primeiro questionário de história do direito
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Questionário para avaliação de História do Direito
Profª Alcione Página 1
1. Conceitue História do Direito e quais as relações ou liames entre a antiguidade e a época atual.
A História do Direito é a adequação entre a ordem normativa e as múltiplas e cambiantes circunstancias espacio-temporais, o seu
sentido não é apenas descrever as regras dos povos do passado, mas a ligação dessas regras com a sociedade do que as produziu
afim de melhor compreender a sociedade do presente. A relação entre o passado e o presente possui aspectos que não mudam e
se apresentam como liartes geralmente claros e inconfundíveis.
2. Qual é o objetivo da História do Direito? Justifique.
O objetivo da História é o homem, isto é, o estudo da historia concentra-se no ser humano e a sucessão temporal de seus atos.
3. No capitulo I do livro de Flávia L. Castro, onde se encontram as principais características gerais dos direitos dos povos
Ágrafos?
As características gerais dos Direitos dos Povos Ágrafos são:
Abstratos: as regras devem ser decoradas e passadas de pessoa para pessoa da forma mais clara possível;
Numerosos: cada comunidade tem seu próprio costume e vive isolada no espaço e no tempo. Os raros contatos entre
grupos vizinhos têm como objetivo a guerra;
Relativamente diversificados: cada comunidade produz mais dessemelhanças do que semelhanças em seus direitos;
Impregnados de religiosidade: fenômenos são explicados, através da religião e também a regra jurídica;
Direitos em nascimento: a diferença entre o que não é jurídico e o que não é muito difícil. Só se torna possível quando o
direito passa do comportamento inconsciente ao comportamento consciente, fruto da reflexão.
4. Segundo a História do Direito a importância do Código de Hammurabi para o Direito atual ocorre de que forma?
Ocorre utilizando-se de toda a legislação precedente. Este teve uma utilização surpreendente e sem paralelos na história. Para
melhorar a utilização do seu direito como ferramenta de controle e também reorganizar a Justiça, em moldes muito próximos ao
que hoje utilizamos.
5. A Sociedade e a Economia da Babilônia refletiam o Código de Hammurabi? Justifique.
Sim, pois a sociedade da época era dividida como os:
Awilum: tanto ricos como pobres, desde que fossem livres;
Muskênum: funcionários públicos, com direitos e deveres específicos;
Escravos: eram prisioneiros de guerra.
A economia era basicamente agrícola e as terras eram de propriedade do Governo. Mas havia comercio, e este era bastante
forte, o Código afirma existirem banqueiros que financiavam expedições. O pequeno comercio varejista estava nas mãos das
mulheres, que vendiam bebidas, gêneros de 1° necessidade. O veículo de pagamento era a cevada ou a prata.
6. Descreva a correlação entre a Pena de Talião do Código de Hammurabi e a Penas de Morte.
Hoje em dia várias sociedades fazem uso do Código de Hammurabi como legislação para repreenderem seus delitos a fim de
impor a ordem. A lei de Talião “olho por olho, dente por dente” está presente na atualidade, nos países que assumiram a pena de
morte como sanção, para aquelas pessoas que cometeram crimes que tiravam a vida de outras.
7. Podemos afirmar sobre o adultério, que há considerações absurdas ou compatíveis com aquela época?
Compatíveis com aquela época, pois as mulheres durante muitos anos foram submissas aos maridos. Por isso que somente a
figura feminina cometia o adultério, o homem quando traía ganhava apenas um título de cúmplice de adúltero, mas se o mesmo
saísse com uma mulher solteira era simplesmente normal.
8. No que tange a defesa do consumidor na Babilônia podemos dizer que era um avanço? E quanto aos escravos?
Sim, pois havia legislações que protegiam os cidadãos do mau pagador de serviços. Os escravos não eram vistos como pessoas e
sim com um bem de consumo.
9. Por que a Grécia é considerada um Pólo Cultural?
Quando se fala em Grécia, pode-se, também, falar até certo ponto de uma unidade cultural, com deuses, dialetos e alguns
hábitos em comum. Portanto, compreender esta “não unidade” que era a Grécia significa buscar a compreensão do que seja
uma Cidade Estado.
10. Como podemos considerar Esparta, como um pólo cultural ou uma cidade militarista? Descreva a sociedade
Espartana (econômica política e cultural).
Esparta foi umas das cidades Estado que surgiu na Grécia, fundada no século IX a.C.. O nome da cidade deriva de uma planta da
região. Para melhor compreensão do papel do esparciata, convém descrever sua educação, que é indicada como um adjetivo,
significando rigidez externa. O esparciata era educado para viver para o Estado. A economia de Esparta surgiu com uma vasta
propriedade estatal no lugar das antigas propriedades coletivas. O Estado detinha a posse legal e o cidadão, o usufruto. Para o
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trabalho nas terras o Estado emprestava seis escravos por lote. A política espartana também se tornou extremamente
conservadora e o poder passou a ser monopolizado. A sociedade espartana apresentava três camadas sociais:
Os espartíatas: eram os dórios, guerreiros que recebiam educação militar especial;
Os periecos: eram os aqueus, tinham boas condições materiais de vida, mas nenhum direito político;
Os hilotas: eram escravos de propriedade do Estado, não tinham proteção da lei e sua condição humana era uma das
mais insuportáveis de todo o mundo antigo.
11. Qual a importância do Direito Romano em nossa sociedade?
Somos romanos, principalmente quando falamos em direito. Quando fundamos nossa sociedade em Estado de Direito, direito
este sistematizado pelos ramos antigos. A importância do estudo do Direito Romano é obvia quando comparamos o Direito
Romano com o nosso Direito Civil, 80% dos artigos existentes no nosso Código Civil, baseia-se direta ou indiretamente nas fontes
jurídicas romanas.
12. Como se realizava a República e suas instituições políticas?
Quando da fundação da republica os romanos optaram por diluir o poder executivo para as mãos de muitos com mandatos
curtos. Um ano na maior parte dos casos evitando que alguém tivesse um poder exagerado nas mãos. O senado era vitalício,
durante este período (República) sua função primordial era cuidar de questões externas, devido ao caráter vitalício do senado
que possuía autoridade permanente, sendo o centro do Governo.
13. Existia em Roma uma escala de Cargos? Quais eram estes cargos?
Sim. O Cursus Honorum, ou caminho da Honra, era uma escala de cargos que deviam ser alcançados sucessivamente, a saber: 1°
devia-se alcançar a questura, depois a idilidade, a pretura e o consulado.
14. Descreva as principais características do Direito Romano.
Podemos identificar três períodos de evolução no Direito Romano, cada uma tem características próprias:
Período Arcaico: fundação de Roma, séc VIII a.C., até séc II a.C., caracterizando pelo formalismo, rigidez e ritualidade. A
família era o centro de tudo, os cidadãos mais do que indivíduos, eram membros de uma unidade familiar. O Estado
tinha funções limitadas a questões essenciais para a sua sobrevivência. O mais importante marco deste período é a Lei
das XII Tábuas.
Período Clássico: séc II a.C. até o séc III d.C., o auge do Direito Romano. O poder do Estado foi centralizado e pretores e
jurisconsultos adquiriram maior poder de modificar as regras existentes.
Período Pós-Classico: séc III até o séc VI, o Direito Romano vivia no regrado da fase áurea, para acompanhar as novas
situações, o Direito sentiu a necessidade de fixar regras por meio de codificação.
15. Qual era o papel dos pretores em Roma?
Era de iniciar seus mandatos, publicavam os ideais para tornar publico a maneira pela qual administram a justiça durante seus
anos.
16. Cite as Constituições Imperiais.
Edicta: deliberações de ordem geral, duração indefinida;
Mandata: instruções do imperador a funcionários imperiais e governadores de províncias;
Decreto: decisões do Imperador proferidas em um processo;
Rescrípta: respostas solicitadas ao Imperador a respeito de casos jurídicos.
17. Em que constitui o “Status Familiar”?
Determinava como os grupos familiares se refeririam inteiramente ao chefe de cada família.
18. Quais as espécies de casamento existentes em Roma?
O casamento cum mano e o cine mano. No cum mano a mulher saia da dependência de seu próprio pater família para entrar na
dependência do marido. No cine mano não existia a possibilidade de sujeição ao marido, e podia continuar sobre o poder de seu
próprio pater família.
19. Cite três Direitos Romanos.
Direito a adoção, Direito ao divórcio e Direito a posse e propriedade.