primeiro reinado cap. 52 – história / prof. lisi
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Primeiro ReinadoCap. 52 – História / Prof. Lisi
A consolidação da Independência• A classe dominante agrária
conseguiu a separação política do Brasil. Passou a ocupar quase todos os cargos políticos, administrativos, judiciários e policiais.
A consolidação da Independência• Política externa: manter comércio com os
maiores compradores, os ingleses.• Política interna: necessário conservar sistema
colonial.
A consolidação da IndependênciaConflitos Internos
• As províncias do Pará, Maranhão, Piauí, Bahia e Cisplatina iam contra a independência do Brasil, dando início a Guerra de Independência.
• A crise no setor econômico causou sérias dificuldades financeiras para o governo imperial.
• Ação de tropas militares brasileiras e de tropas mercenárias inglesas;
• Decisiva atuação de forças populares;
A consolidação da IndependênciaReconhecimento internacional
• 1824: Estados Unidos (primeiro país devido à Doutrina Monroe)
• 1825: Em Londres, os britânicos mediam o encontro entre os diplomatas brasileiros e portugueses. Portugal reconhece com a indenização brasileira de 2 milhões de libras esterlinas;
• Posteriormente são os ingleses que reconhecem a independência do Brasil.
A Assembleia Constituinte• Defesa de dois projetos na Assembleia Constituinte
de 1823:• Um defendia que os deputados eleitos deveriam
representar a soberania do país.• O outro, que essa soberania deveria ser partilhada
entre o imperador e a Assembleia eleita pela população.
A Assembleia Constituinte• O anteprojeto de Constituição, de cunho elitista,
pretendia limitar o poder do imperador e manter o voto censitário.
• D. Pedro I dissolveu a Constituinte e formou um Conselho de Estado para formular a Carta → a primeira Constituição do Brasil foi outorgada em 25 de março de 1824.
A Assembleia Constituinte
A Assembleia ConstituinteGrupos políticos
• Partido português: favoráveis à recolonização brasileira;
• Partido brasileiro: favoráveis ao liberalismo econômico e à autonomia administrativa;
• Liberais radicais (democratas): republicanos, defensores de transformações socioeconômicas;
A Assembleia Constituinte
A Assembleia Constituinte
A Confederação do Equador• Em Pernambuco, radicais liberais apoiados na
aristocracia rural questionavam o autoritarismo de d. Pedro I.
• Organizaram um movimento que pretendia implementar uma república liberal no Nordeste.
• As ideias do movimento se espalharam por meio da imprensa, que divulgava o pensamento dos rebeldes.
A Confederação do Equador• A adesão popular e a proibição
do tráfico negreiro em Pernambuco levou as elites a se retirarem do movimento, enfraquecendo-o.
• Foram derrotados pelas tropas imperiais, e os líderes, julgados e condenados.
Frei Caneca, um dos principais líderes da Confederação do Equador, foi executado por
fuzilamento.
A abdicação de D. Pedro I• Fatores que desgastaram a imagem de d. Pedro I,
tornando-o cada vez mais impopular: Autoritarismo e repressão aos opositores.Derrota na Guerra da Cisplatina (1825-1828).Crise econômica e aumento do custo de vida.Sua ligação cada vez mais estreita com membros
do partido português.
A abdicação de D. Pedro I• D. João VI faleceu e a Coroa
passou a pertencer a D. Pedro I, que tornou-se simultaneamente rei de Portugal e imperador do Brasil.
• As elites brasileiras temeram, pois esse fato comprometeria a independência brasileira.
A abdicação de D. Pedro I• O trono passou para Maria da Glória, filha de D.
Pedro que, por ser menor de idade não podia governar. Casou-se com seu tio D.Miguel, que se tornou príncipe regente de Portugal.
• Em 1828 D. Miguel deu um golpe e se proclamou rei de Portugal.
• D. Pedro se envolveu diretamente na Guerra Civil portuguesa pelo trono.
A abdicação de D. Pedro I• Manifestações populares contra o monarca após a
morte de Líbero Badaró (jornalista liberal de São Paulo) por pessoas ligadas a D. Pedro;
• Nesse cenário, d. Pedro I viajou para Minas Gerais, onde foi recebido com hostilidades.
• Na sua volta ao Rio de Janeiro, ocorreu a Noite das Garrafadas, confronto entre membros dos partidos brasileiro e português.
A abdicação de D. Pedro I• Enfraquecido politicamente e com possibilidades de
assumir o trono português, d. Pedro I abdicou do trono brasileiro em 7 de abril de 1831.
Abdicação do imperador d. Pedro I do Brasil, pintura de Aurélio de Figueiredo, 1831.
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Período RegencialCap. 53
O novo contexto políticoFormaram-se grupos políticos interessados nas disputas
pelo poder regencial:
A Regência Trina (1831-1835)• Foi dominada pelos liberais moderados.• Período marcado por medidas descentralizadoras:Criação da Guarda Nacional (1831): controlada por aristocratas e
burocratas que buscavam manter a ordem escravista nas províncias.
Aprovação do Código de Processo Criminal (1832), que deu autonomia ao juiz de paz de cada local.
Ato Adicional de 1834: de caráter descentralizador, atribuiu poderes crescentes às províncias.
A Regência Trina (1831-1835)• Essas medidas fortaleceram o poder da aristocracia
agrária, que controlava as armas (Guarda Nacional) e a justiça (juízes de paz) locais.
• Com o Ato Adicional, as elites políticas do Brasil se dividiram em duas correntes:
Progressistas: apoiavam as medidas descentralizadoras.Regressistas: defendiam a centralização política e o fim do Ato
Adicional.
A Regência Una (1835-1840)• O Ato Adicional criou a Regência Una → o padre
Diogo Feijó foi eleito regente em 1835, defendendo a descentralização.
• A forte oposição dos regressistas levou Feijó a renunciar em 1837.
• Um novo governo se formou em torno do regressista Araújo Lima → defensor da centralização política.
A Regência Una (1835-1840)• Em 1840 foi publicada a Lei de Interpretação do Ato
Adicional → revogou a maioria das medidas descentralizadoras de 1834.
• Nesse momento ficou mais clara a atuação dos partidos Liberal e Conservador: o primeiro defendia maior autonomia para as províncias; e o segundo, a centralização política.
• Apesar das divergências políticas, os dois partidos se uniam na defesa dos interesses da elite nacional.
Atividades em grupos:Organizar um quadro-resumo com as principais
revoltas do período regencial (p. 370-372):Cabanagem
Guerra dos FarraposSabinadaBalaiada
ENTREGAR NA PRÓXIMA AULA = 16/09