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PREVISÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS Capítulo VIII

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PREVISÃO E AVALIAÇÃO DE

IMPACTOS AMBIENTAIS

Capítulo VIII

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PPOORRTTOO IITTAAPPOOÁÁ AACCQQUUAAPPLLAANN

__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1732 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

8. PREVISÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

Quando da elaboração do Estudo de Impacto Ambiental – EIA de determinado

empreendimento, o primeiro passo a ser desenvolvido consiste em definir suas

áreas de influência, conforme preconizam as normas vigentes, em especial a

Resolução CONAMA Nº 01/86. Esta medida reveste-se de fundamental

importância, não apenas para a elaboração de um diagnóstico ambiental mais

representativo, mas também, por permitir uma adequada avaliação dos impactos

ambientais – potenciais ou reais decorrentes da instalação e posterior operação

do empreendimento. As áreas de influência são aquelas afetadas direta ou

indiretamente pelos impactos, positivos ou negativos. Estas áreas normalmente

assumem dimensões diferenciadas, dependendo do meio em que se espera dado

impacto (meio físico, biótico ou socioeconômico).

Para que se possa avaliar os impactos ambientais da ampliação do Porto Itapoá,

e a posterior futura fase de operação, a presente metodologia desenvolve uma

análise comparativa entre os meios físico, biótico e socioeconômico para os

cenários estabelecidos, baseando-se no diagnóstico previamente apresentado no

Estudo de Impacto Ambiental – EIA.

De posse das avaliações dos impactos, após devidamente identificados e

mensurados, determinam-se as medidas preventivas e mitigadoras, e as formas

de acompanhamento e monitoramento necessárias e/ou indicadas. Todavia,

quando estes impactos são irreversíveis, são apresentadas possíveis medidas de

compensação, mediante o atendimento a dispositivos legais, como por exemplo a

Lei Federal № 9985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de

Conservação – SNUC, entre outras formas de compensação ambiental, sejam

elas definidas em lei, ou então, conforme peculiaridades locais, quando o órgão

ambiental licenciador considerar pertinente.

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PPOORRTTOO IITTAAPPOOÁÁ AACCQQUUAAPPLLAANN

__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1733 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

8.1. Metodologia da Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais

A previsão de impactos ambientais deverá considerar as relações e interações

existentes entre os meios físico, biótico e socioeconômico considerando as fases

de instalação e operação do empreendimento. A metodologia para a avaliação

dos impactos ambientais adotada no presente estudo segue às determinações

expressas na legislação federal e estadual, estando baseada em diversas outras

metodologias já testadas em outros estudos ambientais onde a equipe executora

esteve envolvida, e adaptada às considerações realizadas no Termo de

Referência – TR elaborado pelo IBAMA. Esta deve se basear na relação existente

entre o empreendimento (ampliação do Porto Itapoá) e cada uma das atividades

decorrentes de sua instalação e operação, e o ambiente no qual se encontra

inserido, compartimentado em componentes discretos, porém, inter-

relacionados. Tal estratégia metodológica é adotada de forma que se possa

efetivar uma unidade integrada de análise. Esta metodologia utiliza-se de

procedimentos de identificação, caracterização e avaliação dos potenciais

impactos decorrentes da instalação e operação de um determinado

empreendimento, sejam eles positivos ou adversos. Para tanto, são utilizados

artifícios gráficos para facilitar a visualização das relações de causa-efeito

decorrentes do processo analisado para a previsão e identificação dos impactos.

A partir dos resultados desta análise são propostas as medidas visando à

mitigação dos impactos adversos (negativos) e a otimização de impactos

benéficos (positivos), caso possível ou necessário. Propõem-se ainda as medidas

compensatórias, além do planejamento para o gerenciamento dos impactos

ambientais que possam ser levadas a efeito no sentido de viabilizar

ambientalmente a implantação e operação do empreendimento.

O empreendimento é caracterizado pelas várias atividades e obras a serem

desenvolvidas, que, destinados à sua instalação e operação, configuram

intervenções no ambiente no qual se encontra inserido. A partir da

caracterização do empreendimento são definidas as intervenções necessárias.

Por sua vez, o ambiente está dividido em vários compartimentos ambientais,

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1734 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

definidos a partir do diagnóstico ambiental sobre a área de influência do

empreendimento.

Fundamentado no conhecimento e entendimento das implicações e inter-relações

socioeconômicas e ambientais decorrentes das atividades do empreendimento,

são identificados os eventos ambientais delas resultantes. Estes eventos irão

compor uma rede de interações entre a ação causadora (Intervenção Ambiental

– INA), passando pelas alterações dela decorrentes (Alterações Ambientais –

ALA), e os consequentes efeitos esperados ou potenciais impactos (Impactos

Ambientais – IMA). Esta rede de interação é denominada de Fluxo Relacional de

Eventos Ambientais – FREA.

A partir destas representações, cada um dos impactos é então caracterizado e

avaliado, individualmente, considerando-se as relações entre as respectivas

fontes indutoras (alterações ambientais ou mesmo outro impacto), e os

compartimentos ambientais (meios físico, biótico e socioeconômico) ao qual

pertencem. Depois de descritos, os potenciais impactos são avaliados pela

equipe multidisciplinar, baseando-se em critérios de magnitude, importância e

intensidade, resultando na relevância global de um determinado impacto. Tal

etapa é desenvolvida com o auxílio de uma matriz de avaliação, que também é

apresentada de forma a sintetizar as informações contidas na avaliação.

A magnitude de um impacto ambiental pode ser representada pela composição

de uma série de atributos, conforme apresentado na Tabela 270.

Tabela 270. Composição dos atributos utilizados para a determinação da magnitude dos

impactos ambientais identificados.

Atributo Classificação Descrição

Natureza / Sentido

Positivo / Benéfico

Quando sua manifestação

resulta na melhoria da

qualidade ambiental

Negativo / Adverso

Quando sua manifestação

resulta em dano à

qualidade ambiental

Forma de Incidência Direta

Quando resultante de uma

simples relação de causa e

efeito

Indireta Quando resultante de sua

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1735 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Atributo Classificação Descrição

manifestação, ou quando é

parte de uma cadeia de

manifestações

Distributividade / Extensão

Local

Quando sua manifestação

afeta apenas o sítio das

intervenções geradoras ou

sua área de influência

direta

Regional

Quando sua manifestação

afeta toda ou parte de uma

região, ou sua área de

influência indireta

Tempo de Incidência

Imediato

Quando se manifesta no

instante em que se dá a

intervenção

Mediato

Quando se manifesta algum

tempo após a realização da

intervenção (a médio ou

longo prazo)

Prazo de Permanência /

Reversibilidade

Temporário / Reversível

Quando sua manifestação

tem duração determinada,

incluindo-se nesse atributo

a reversibilidade

Permanente / Irreversível

Quando, uma vez

executada a intervenção,

sua manifestação não cessa

ao longo de um horizonte

temporal conhecido,

incluindo-se nesse atributo

a irreversibilidade

Mitigação

Mitigável

Quando podem ser

adotadas medidas onde

suas consequências podem

ser atenuadas e/ou

controladas

Não mitigável

Quando não existem

medidas de atenuação,

cabendo a implantação de

medidas de compensação

Ocorrência

Certa

Quando sua ocorrência é

certa e são consideradas

medidas de controle,

mitigação e/ou

compensação

Incerta / Risco

Quando sua ocorrência é

incerta, sendo apenas um

risco, no qual poderá ser

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1736 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Atributo Classificação Descrição

evitado com as devidas

medidas de controle e

monitoramento instaladas

Intensidade

Muito baixa A força com que o impacto

ambiental deverá se

manifestar sobre

determinado

compartimento ambiental

Baixa

Média

Alta

Muito Alta

Importância

Muito baixa Importância do impacto

ambiental quanto às

condições prevalecentes no

compartimento ambiental

sobre o qual virá a se

manifestar.

Baixa

Média

Alta

Muito Alta

De acordo com a metodologia adotada, é elaborada a planilha de avaliação

ambiental, onde estão listados os impactos ambientais ocorrentes por meio

(físico, biótico e socioeconômico). A planilha é dividida em dois segmentos, quais

sejam: (i) Composição da Magnitude; e, (ii) Atributos dos Impactos Ambientais.

Para a composição da magnitude, tomando-se por base os componentes desta

variável, são atribuídos valores de 1 (um) e 2 (dois) de acordo com seus

aspectos mais relevantes. Assim, por exemplo, seja qual for o sentido de um

determinado impacto, positivo (+) ou negativo (-), tem-se uma forma de

incidência mais relevante caso ela seja direta (valor atribuído 2) do que indireta

(valor atribuído 1). Do mesmo modo, a distributividade regional (2) é mais

relevante do que local, do ponto de vista de impactos. O mesmo critério é

utilizado para os demais atributos, tendo ao final os valores mostrados na Tabela

271.

Tabela 271. Valores para a composição da magnitude

de um dado impacto ambiental.

Atributo Valor Atribuído

2 1

Forma de Incidência Direta Indireta

Distributividade Regional Local

Tempo de Incidência Imediato Mediato

Prazo de Permanência Permanente Temporário

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1737 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Atributo Valor Atribuído

2 1

Mitigação Não Mitigável Mitigável

Ocorrência Certa Risco

A magnitude de cada um dos impactos é então calculada pela soma das

características das variáveis, atribuindo-se a esta soma o sinal de positivo ou

negativo, conforme seu sentido. Deste modo, a magnitude poderá assumir

valores inteiros de 6 (menor valor) a 12 (maior valor), tanto para o sentido

positivo quanto para o sentido negativo.

Para a utilização da magnitude no segundo segmento da planilha, é utilizada

uma tabela de correspondência conforme a Tabela 272.

Tabela 272. Atribuição dos valores de

magnitude de um dado impacto

ambiental.

Magnitude

Primeiro

Segmento

Segundo

Segmento

6 1

7 2

8 3

9 4

10 5

11 6

12 7

Para os valores de Intensidade e Importância, a equipe multidisciplinar

determina seus valores usando critérios de Muito Pequeno (1), Pequeno (2),

Médio (3), Grande (4), e Muito Grande (5).

A partir daí, é obtido um Valor de Relevância Global – VGR, que leva em

consideração a magnitude, a intensidade e a importância de determinado

impacto ambiental, avaliado através dos atributos dos impactos e da percepção

dos técnicos de equipe multidisciplinar que analisaram o meio considerado.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1738 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

O Valor da Relevância Global (VRG) é então determinado pela multiplicação dos

atributos encontrados no segundo segmento da planilha, atribuindo-se o sinal

(positivo ou negativo) determinado pelo sentido no primeiro segmento da

planilha.

Cabe ressaltar que estes valores têm caráter categórico e não numérico, e

servem para reduzir a subjetividade da análise realizada pela equipe

multidisciplinar.

A matriz de avaliação não tem a finalidade de contabilizar aritmeticamente os

valores obtidos para cada um dos impactos identificados. Mas sim, pretende

fornecer subsídios para hierarquizar estes impactos, a fim de orientar os debates

entre a equipe multidisciplinar durante o processo de avaliação ambiental e,

posteriormente, priorizar os planos ambientais, onde se incluem medidas de

mitigação, otimização e compensação, visando à viabilidade ambiental do

empreendimento.

8.2. Previsão dos Impactos Ambientais

Para a previsão/identificação dos possíveis impactos positivos e adversos para os

meios físico, biótico e socioeconômico, decorrentes das obras de ampliação e

posterior operação do Porto Itapoá, incialmente, foram identificadas as principais

intervenções ambientais a serem realizadas. Após, partindo-se das intervenções

ambientais, foram identificadas as consequentes alterações e impactos

ambientais. Desta forma, com o objetivo de facilitar a análise ambiental, os

impactos foram identificados em função do meio (físico, biótico ou

socioeconômico) e sub-agrupados de acordo com a fase que poderá ocorrer,

conforme solicitado pelo Termo de Referência deste estudo.

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8.2.1. Meio Físico

8.2.1.1. Fase de Instalação / Ampliação do Porto Itapoá

Para a fase de ampliação do Porto Itapoá foram identificadas as seguintes

intervenções:

Supressão de Vegetação;

Terraplanagem;

Obras Civis Terrestres;

Obras Civis Aquáticas.

As alterações ambientais, bem como os impactos ambientais sobre o meio físico,

gerados durante as intervenções supracitadas são apresentados nos Fluxos

Relacionais de Eventos Ambientais – FREA’s a seguir (Figura 953, Figura 954,

Figura 955 e Figura 956).

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Figura 953. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Supressão da Vegetação", para os impactos

sobre o meio físico durante as obras de ampliação do Porto Itapoá.

Figura 954. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Terraplanagem", para os impactos sobre o

meio físico durante as obras de ampliação do Porto Itapoá.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1741 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Figura 955. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Obras Civis Terrestres", para os impactos

sobre o meio físico durante as obras de ampliação do Porto Itapoá.

Figura 956. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Obras Civis Aquáticas", para os impactos

sobre o meio físico durante as obras de ampliação do Porto Itapoá.

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8.2.1.2. Fase de Operação após Ampliação do Porto Itapoá

Para a fase de operação após a ampliação do Porto Itapoá foram identificadas as

seguintes intervenções com implicações sobre o meio físico:

Ampliação do Pátio;

Ampliação do Píer.

As alterações ambientais, bem como os impactos ambientais sobre o meio físico,

gerados durante as intervenções supracitadas são apresentados nos Fluxos

Relacionais de Eventos Ambientais – FREA’s a seguir (Figura 957 e Figura 958).

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Figura 957. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Ampliação do Pátio", para os impactos sobre

o meio físico durante as obras de ampliação do Porto Itapoá.

Figura 958. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Ampliação do Píer", para os impactos sobre

o meio físico durante as obras de ampliação do Porto Itapoá.

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8.2.2. Meio Biótico

8.2.2.1. Fase de Instalação / Ampliação do Porto Itapoá

Para a fase de ampliação do Porto Itapoá foram identificadas as seguintes

intervenções:

Supressão de Vegetação;

Terraplanagem;

Obras Civis Terrestres;

Obras Civis Aquáticas.

As alterações ambientais, bem como os impactos ambientais sobre o meio

biótico, gerados durante as intervenções supracitadas são apresentados nos

Fluxos Relacionais de Eventos Ambientais – FREA’s a seguir (Figura 959, Figura

960, Figura 961 e Figura 962).

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1745 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Figura 959. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Supressão da Vegetação", para os impactos

sobre o meio biótico durante as obras de ampliação do Porto Itapoá.

Figura 960. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Terraplanagem", para os impactos sobre o

meio biótico durante as obras de ampliação do Porto Itapoá.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1746 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Figura 961. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Obras Civis Terrestres", para os impactos

sobre o meio biótico durante as obras de ampliação do Porto Itapoá.

Figura 962. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Obras Civis Aquáticas", para os impactos

sobre o meio biótico durante as obras de ampliação do Porto Itapoá.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1747 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

8.2.2.2. Fase de Operação após Ampliação do Porto Itapoá

Para a fase de operação após a ampliação do Porto Itapoá foi identificada a

seguinte intervenção com implicações sobre o meio biótico:

Estruturas em Água.

As alterações ambientais, bem como os impactos ambientais sobre o meio

biótico, gerados durante a intervenção supracitada são apresentadas no Fluxo

Relacional de Eventos Ambientais – FREA’s a seguir (Figura 963).

Figura 963. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a intervenção ambiental

"Estruturas em Água", para os impactos sobre o meio biótico durante as obras de

ampliação do Porto Itapoá.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1748 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

8.2.3. Meio Socioeconômico

8.2.3.1. Fase de Instalação / Ampliação do Porto Itapoá

Para a fase de ampliação do Porto Itapoá foram identificadas as seguintes

intervenções:

Supressão de Vegetação;

Terraplanagem;

Obras Civis Terrestres;

Obras Civis Aquáticas.

As alterações ambientais, bem como os impactos ambientais sobre o meio

socioeconômico, gerados durante as intervenções supracitadas são apresentados

nos Fluxos Relacionais de Eventos Ambientais – FREA’s a seguir (Figura 964,

Figura 965, Figura 966 e Figura 967).

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1749 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Figura 964. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Supressão da Vegetação", para os impactos

sobre o meio socioeconômico durante as obras de ampliação do

Porto Itapoá.

Figura 965. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Terraplanagem", para os impactos sobre o

meio socioeconômico durante as obras de ampliação do Porto

Itapoá.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1750 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Figura 966. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Obras Civis Terrestres", para os impactos

sobre o meio socioeconômico durante as obras de ampliação do

Porto Itapoá.

Figura 967. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Obras Civis Aquáticas", para os impactos

sobre o meio socioeconômico durante as obras de ampliação do

Porto Itapoá.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1751 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

8.2.3.2. Fase de Operação após Ampliação do Porto Itapoá

Para a fase de operação após a ampliação do Porto Itapoá foram identificadas as

seguintes intervenções com implicações sobre o meio socioeconômico:

Estruturas em Água;

Aumento da Oferta de Serviços Portuários;

Aumento da Movimentação de Cargas;

Capacitação do Porto Itapoá para Receber Navios da 5ª Geração.

As alterações ambientais, bem como os impactos ambientais sobre o meio

ocioeconômico, gerados durante as intervenções supracitadas são apresentados

nos Fluxos Relacionais de Eventos Ambientais – FREA’s a seguir (Figura 968,

Figura 969, Figura 970 e Figura 971).

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1752 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Figura 968. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Estruturas em Água", para os impactos

sobre o meio socioeconômico durante as obras de ampliação do

Porto Itapoá.

Figura 969. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Aumento da Oferta de Serviços Portuários",

para os impactos sobre o meio socioeconômico durante as obras de

ampliação do Porto Itapoá.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1753 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Figura 970. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Aumento da Movimentação de Cargas", para

os impactos sobre o meio socioeconômico durante as obras de

ampliação do Porto Itapoá.

Figura 971. Fluxo Relacional de Eventos Ambientais para a

intervenção ambiental "Capacitação do Porto Itapoá para Receber

Navios da 5ª Geração", para os impactos sobre o meio

socioeconômico durante as obras de ampliação do Porto Itapoá.

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8.3. Avaliação dos Impactos Ambientais

Após a identificação e previsão dos impactos ambientais, foi realizada a descrição

destes impactos agrupados em função do meio afetado (físico, biótico e

socioeconômico). Destaca-se que para cada impacto descrito estão associadas

medidas de mitigação e de controle possíveis de serem implementadas.

Também, se relaciona os programas ambientais recomendados, os quais

pretendem acompanhar/mensurar/monitorar os potenciais impactos adversos, ou

então, monitorar a eficiência das medidas de controle e/ou mitigação a serem

adotadas.

8.3.1. Meio Físico

8.3.1.1. Fase de Instalação / Ampliação do Porto Itapoá

Os impactos ambientais considerados pela presente análise, e que deverão

ocorrer na fase de ampliação do Porto Itapoá com implicações sobre o meio

físico, conforme previstos anteriormente e apresentados nos Fluxos Relacionais

de Eventos Ambientais - FREA’s, foram os seguintes:

a) Aumento dos Níveis de Pressão Sonora;

b) Aumento dos Processos Erosivos;

c) Aumento dos Níveis de Turbidez;

d) Redução da Qualidade do Ar;

e) Redução da Recarga do Lençol Freático;

f) Aumento da Velocidade de Escoamento das Águas Superficiais;

g) Redução da Qualidade das Águas Superficiais e Subterrâneas;

h) Aumento de Vibrações do Solo;

i) Aumento dos Ruídos Subaquáticos.

Os impactos identificados para o meio físico são descritos a seguir, sendo

relacionadas as intervenções e alterações geradoras, assim como são sugeridas

as medidas de prevenção, mitigação, controle e monitoramento.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1755 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

a) Aumento dos Níveis de Pressão Sonora

A utilização de equipamentos como motosserra e tratores para a supressão da

vegetação, a movimentação de máquinas, equipamentos e veículos pesados

durante as atividades de terraplanagem, bem como as atividades relacionadas às

obras civis terrestres e em água, como, por exemplo, o estaqueamento para o

preparo das fundações da obra, o funcionamento das pontes rolantes para o

transporte das estruturas da ponte e do cais, acarretarão no aumento dos níveis

de ruído na área das obras e seu entorno. Os níveis de pressão sonora medidos

na área para a elaboração do diagnóstico, de acordo com as médias ponderadas

obtidas durante o período amostral, estiveram entre 47 e 67 dB[A], sendo os

maiores níveis obtidos nas áreas com maior circulação de veículos. Os pontos

amostrais apresentaram-se dentro dos limites aceitáveis, com exceção do ponto

#10, localizado numa área com maior concentração urbana e distante cerca de

1,5 km do Porto Itapoá, que ultrapassou o limite estabelecido conforme a NBR

10.151. Vale destacar que o ponto #10 encontra-se em uma área classificada

como área mista, predominantemente residencial, onde o limite estabelecido é

de 55 dB, ou seja, inferior ao limite da zona onde se encontram os demais

pontos amostrais, localizados na Área Predominantemente Industrial, cujo limite

é de 70 dB.

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Direto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Imediato;

Prazo de Permanência: Temporário;

Mitigação: Mitigável;

Ocorrência: Certa;

Intensidade: Pequena;

Importância: Média.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1756 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

A atividade de supressão vegetacional deverá ser iniciada em pequena

intensidade utilizando-se para tal a técnica de desmate com o uso de

motosserra, para posteriormente ser empregada a técnica de desmate com

equipamentos de maior porte, como tratores;

A supressão da vegetação deverá ser realizada em período diurno, em horário

comercial, devido aos altos níveis de pressão sonora, inerentes à atividade;

Os trabalhadores deverão utilizar equipamentos de proteção individual –

EPI’s, incluindo proteção auricular;

Como medida mitigadora para o impacto do desconforto causado pela

intensificação do tráfego e operação de caminhões, movimentação de

máquinas e equipamentos, sugere-se que as atividades de transporte de

material terrígeno e de terraplenagem sejam executadas em período diurno,

em horário comercial. Os equipamentos envolvidos deverão ser verificados

quanto à integridade dos sistemas de controle de emissões de ruídos

(abafadores e silenciadores) e regulagem das bombas injetoras, através de

manutenções periódicas;

Os equipamentos a serem utilizados nas atividades de estaqueamento, bem

como no transporte de materiais, deverão estar em perfeitas condições, com

revisões frequentes e atualizadas, pois desta forma geram menos ruídos. No

gerenciamento das obras, também se deve respeitar o horário comercial para

a execução de intervenções que são geradoras de altos níveis de pressão

sonora;

Utilizar de outros potenciais atenuadores de ruídos, como a colocação de

algum tipo de tecido resistente no topo das estacas ou na base do “martelo”

pode amortecer o impacto e reduzir o ruído;

Sugere-se também que os veículos pesados trafeguem por rota previamente

estabelecida que evitem áreas residenciais, portanto, que trafeguem através

da SC-417, SC-416, Estrada José Alves e Via de Acesso Portuária B1.

Como programas de controle e monitoramento deste impacto são sugeridos os

seguintes:

Programa de Monitoramento dos Níveis de Pressão Sonora;

Programa Ambiental da Construção – PAC.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1757 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

b) Aumento dos Processos Erosivos; c) Aumento dos Níveis de Turbidez

As intervenções relacionadas às atividades de supressão da vegetação e

terraplanagem deixarão o solo temporariamente exposto, o qual poderá sofrer

pequenas erosões e/ou lixiviamento/carreamento por fatores físicos,

especialmente quando da ocorrência de precipitações mais intensas. O processo

erosivo e de carreamento de material terrígeno na área do empreendimento

poderá, também, acarretar no transporte de sedimentos para os cursos d’água

próximos ao empreendimento que desaguam na baía da Babitonga. Este material

terrígeno poderá ocasionar um aumento da turbidez da água, apesar de que tal

impacto pode ser mitigado ou até mesmo totalmente eliminado com a adoção de

medidas de controle efetivas. Entretanto, é importante ressaltar que nenhum

curso d’água natural encontra-se adjacente à área de intervenção, com exceção

de um pequeno canal de drenagem artificial. O rio Pequeno, que corta a área do

empreendimento, e deságua na baía da Babitonga, terá toda a Área de

Preservação Permanente – APP preservada, o que certamente mitigará os efeitos

deste potencial impacto. Além disso, de acordo com a Carta de Risco Geotécnico

apresentada no diagnóstico deste estudo, a área não apresenta suscetibilidade

geotécnica, ou seja, a suscetibilidade à escorregamentos é nula. Nas áreas com

suscetibilidade nula, o perigo de ocorrência de movimentação gravitacional de

massa é inexistente devido os terrenos serem muito planos, não permitindo o

fluxo rápido de massas de solo pelo efeito da gravidade. Ainda, observa-se, o

solo é constituído predominantemente de areia originária dos processos trans-

regressivos marinhos do passado, o que reduz os efeitos de aumento da turbidez

quando carreados para os cursos d’água. Portanto, com as devidas medidas de

mitigação e controle implantadas na área do terreno, estes impactos podem ser

facilmente evitados.

Desta forma, estes impactos são avaliados como:

Natureza: Negativos;

Forma de Incidência: Direto (b) e Indireto (c);

Distributividade: Locais;

Tempo de Incidência: Imediatos;

Prazo de Permanência: Temporários;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1758 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Mitigação: Mitigáveis;

Ocorrência: Certo (b) e Risco (c);

Intensidade: Pequena (b) e Muito Pequena (c);

Importância: Pequena (b) e Média (c).

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

Como medida mitigadora para o impacto do carreamento de sedimentos para

os corpos hídricos sugere-se que nas áreas de drenagem natural do terreno

sejam instalados, com o próprio material de terraplenagem, taludes e bacias

de contenção para os escoamentos superficiais, reduzindo sua velocidade para

que os sedimentos transportados em suspensão ou por arraste sejam retidos.

Deverão ser utilizadas também telas e mantas de proteção para evitar o

carreamento de sedimento através da ação dos ventos;

Além disso, para recuperar e controlar as áreas que já apresentam indícios de

processos erosivos, as mesmas devem ser revestidas através do plantio de

vegetação ou até mesmo com dissipadores de energia com o material do

próprio terreno ou de concreto, como por exemplo, filtros separadores de

brita, e até mesmo madeira/troncos gerados na supressão da vegetação,

conforme o caso.

Como programas de controle e monitoramento deste impacto são sugeridos os

seguintes:

Programa Ambiental da Construção – PAC;

Programa de Monitoramento da Qualidade dos Cursos D’água.

Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas da Baía da Babitonga.

d) Redução da Qualidade do Ar

O trânsito de caminhões para o transporte de solo tende a gerar, sob a ação do

vento, material fino (poeira), que acaba entrando em suspensão no ar. Outro

aspecto relacionado à deterioração da qualidade atmosférica diz respeito ao

método de funcionamento dos caminhões, máquinas e equipamentos, que por

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1759 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

utilizarem combustíveis fósseis, emanam gases contaminantes acarretando na

redução da qualidade do ar.

Entretanto, é importante considerar que o empreendimento está localizado em

região pouco habitada e que possui acesso direto para possíveis áreas de bota-

fora e jazidas de material terrígeno através das rodovias SC-416 e SC-417.

Segundo apontado no diagnóstico da qualidade do ar elaborado para este

estudo, os valores dos parâmetros analisados nos pontos amostrais durante as

campanhas realizadas mostraram que a qualidade do ar na área do entorno do

Porto Itapoá, atendem aos padrões estabelecidos na legislação brasileira.

Conforme a classificação da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento

Ambiental de São Paulo), a qualidade do ar na área mais próxima ao

empreendimento (ponto amostral #1) é considerada regular devido ao material

particulado. Ainda, observa-se que grande parte da área que compreende a

expansão da retroárea é “revestida” de vegetação, o que certamente mitiga a

dissipação de gases contaminantes. Também, destaca-se a constante presença

de ventos litorâneos na área de estudo, que explicam os baixos valores

encontrados de contaminantes nas medições atmosféricas, já que estes ventos

os dissipam com maior facilidade. Segundo dados do diagnóstico, o Material

Particulado em Suspensão encontrado nas análises do ar é de origem natural

(terrígena), não oferecendo riscos para a saúde pública ou para o meio

ambiente.

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Direto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Imediato;

Prazo de Permanência: Temporário;

Mitigação: Mitigável;

Ocorrência: Certa;

Intensidade: Pequena;

Importância: Média.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1760 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

Todo material terrígeno, ao ser transportado, deverá ser coberto com lonas

especiais para evitar sua suspensão no ar (poeira), bem como seu acúmulo

sobre as vias públicas. Nas avaliações das condições das vias, deverão ser

adotadas medidas para a aspersão de água, especialmente nos dias de maior

insolação e em períodos de estiagem ao longo das vias não pavimentadas,

como forma de promover um abatimento do material pulverulento;

Inspeção e manutenção preventiva nos veículos que operarão nas obras de

ampliação do Porto Itapoá.

Como programas de controle e monitoramento deste impacto são sugeridos os

seguintes:

Programa Ambiental da Construção – PAC;

Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar.

e) Redução da Recarga do Lençol Freático; f) Aumento da Velocidade de

Escoamento das Águas Superficiais

A impermeabilização, bem como a compactação do solo provocará a alteração da

dinâmica de recarga do lençol freático na área diretamente afetada pelo

empreendimento. Além disso, a redução da capacidade de infiltração do solo das

águas pluviais decorrerá num aumento da velocidade de escoamento dessas até

o corpo receptor, podendo ocasionar o aumento da erosão em áreas marginais.

Entretanto, estes impactos podem ser facilmente mitigados através de medidas

como a utilização de pavimentos mais permeáveis em áreas onde não há risco de

vazamento de produtos perigosos, e a instalação de um reservatório de águas

pluviais destinado ao amortecimento de vazões de pico, minimizando assim os

efeitos de aumento de vazão superficial sobre a superfície impermeabilizada. É

importante destacar que, segundo os cálculos realizados pela empresa LPC

Latina para o projeto de dimensionamento do sistema de drenagem, por se

tratar de uma área plana e, consequentemente, com baixas velocidades de

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1761 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

escoamento, não haverá necessidade de utilização de sistemas de

amortecimento das águas.

Desta forma, estes impactos são avaliados como:

Natureza: Negativos;

Forma de Incidência: Diretos;

Distributividade: Locais;

Tempo de Incidência: Imediatos;

Prazo de Permanência: Permanentes;

Mitigação: Mitigáveis;

Ocorrência: Certos;

Intensidade: Pequena;

Importância: Média.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

Com intuito de mitigar a redução da infiltração nos solo das águas pluviais,

reduzindo assim a recarga local do lençol freático, propõe-se que sejam

adotados pavimentos permeáveis nas áreas administrativas, bem como nas

áreas onde não exista risco de contaminação através de vazamento de

produtos perigosos;

Para a mitigação do aumento da velocidade do escoamento das águas

superficiais, o sistema de drenagem do empreendimento deverá conter

galerias e/ou reservatório de águas pluviais destinados ao amortecimento de

vazões de pico, minimizando assim os efeitos de aumento de vazão

superficial.

Como programa de controle e monitoramento deste impacto é sugerido o

seguinte:

Programa de Monitoramento das Águas Subterrâneas, com ênfase no

monitoramento do nível do lençol freático.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1762 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

g) Redução da Qualidade das Águas Superficiais e Subterrâneas

As atividades de instalação do empreendimento, principalmente junto ao canteiro

de obras, serão responsáveis pela geração de resíduos sólidos e efluentes

sanitários. Haverá ainda contribuição de resíduos classificados como perigosos

(p. ex.: efluentes provenientes de oficinas), os quais deverão ter um

procedimento adequado de coleta, armazenamento e destinação. Não havendo o

controle e tratamento adequado destes resíduos e efluentes, considera-se a

possibilidade de ocorrer uma contaminação das águas superficiais na área do

entorno do empreendimento (baía da Babitonga, canal de drenagem, e rio

Pequeno) e das águas subterrâneas. De forma geral, os padrões de qualidade de

água dos recursos hídricos localizados na área de influência direta do Porto

Itapoá, assim como na área diretamente afetada, apresentaram padrão variável,

provavelmente devido as condições ambientais e climáticas locais. Os cursos

d’água analisados para esta caracterização possuem alto conteúdo de matéria

orgânica, baixa dinâmica e estão localizados em locais com pouca ocupação, o

que leva a sugerir que os parâmetros ali analisados não caracterizam aporte

antropogênico. Sobre a qualidade das águas da baía da Babitonga, a maioria dos

parâmetros citados na Resolução CONAMA Nº 357/2005 - Águas Salinas Classe

1, levando em consideração os padrões para corpos de água onde haja pesca ou

cultivo de organismos para fins de consumo intensivo, estiveram dentro dos

limites estabelecidos pela norma legal. Em relação ao diagnóstico da qualidade

das águas subterrâneas, os níveis de alumínio, ferro e manganês foram

superiores aos limites estabelecidos pela Resolução CONAMA No 396/2008 em

todos os poços monitorados.

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Direto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Imediato;

Prazo de Permanência: Reversível;

Mitigação: Mitigável;

Ocorrência: Risco;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1763 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Intensidade: Média;

Importância: Grande.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

Para a destinação dos efluentes sanitários deverá ser instalada

exclusivamente para o canteiro de obras uma estação compacta de

tratamento de esgoto;

Deverão ser adotados procedimentos de manuseio dos resíduos sólidos

através de um Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.

Sugere-se a instalação de uma Central de Resíduos específica para os

resíduos vinculados às obras de ampliação, que deverá possuir sistema de

contenção e controle ambiental;

O empreendedor deverá qualificar previamente prestadores de serviços para

coleta/transporte de resíduos e destinos finais, atentando aos procedimentos

estabelecidos no Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil -

PGRCC, tendo assim uma série de prestadores de serviço previamente

qualificados para cada tipo de resíduo e devidamente licenciados pelos órgãos

ambientais competentes;

Deverá ser adotado sistema de prevenção contra vazamentos de óleos

combustíveis e/ou lubrificantes de máquinas e equipamentos utilizados nas

obras civis junto a margem a região aquática, com adoção de equipamentos e

equipe para atendimento imediato em situação de vazamentos;

Deverão ser instaladas bacias de contenção nos locais onde ocorrerão o

abastecimento de máquinas e equipamentos das obras.

Como programas de controle e monitoramento deste impacto são sugeridos os

seguintes:

Programa Ambiental da Construção - PAC;

Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC;

Programa de Monitoramento da Eficiência da Estação de Tratamento de

Efluentes - ETE;

Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas da Baía da Babitonga;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1764 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Programa de Monitoramento da Qualidade dos Cursos D’Água;

Programa de Monitoramento das Águas Subterrâneas.

h) Aumento de Vibrações do Solo

As técnicas adotadas nas atividades de estaqueamento para o preparo das

fundações da obra são responsáveis muitas vezes pela geração de altos níveis de

vibração do solo, principalmente em decorrência de determinados métodos e

equipamentos utilizados. A variedade de sistemas, equipamentos e,

principalmente, de processos executivos é enorme, restando o desafio de

identificar a maneira mais adequada de acordo com as peculiaridades da obra e

do terreno. Alguns métodos de execução de estacas in loco ou até mesmo

métodos de estaqueamento de estacas pré-moldadas (p. ex.: a prensagem),

evitam a geração de vibrações. Outro aspecto envolvido diz respeito à

necessidade de transporte de insumos inerentes aos processos da construção

civil. Estes insumos são transportados até o local da obra por veículos pesados

(caminhões) que são fontes de vibração que podem danificar as estruturas civis

nas áreas adjacentes às rotas utilizadas. Contudo, os caminhões que se dirigirem

à área deverão trafegar por uma rota que atravessa área com menor ocupação

residencial. Além do incômodo, as vibrações podem causar danos estruturais em

edificações no entorno do local das obras. Ou seja, elas podem propagar-se ao

longo do solo, e chegar nas fundações de construções adjacentes.

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Direto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Imediato;

Prazo de Permanência: Temporário;

Mitigação: Mitigável;

Ocorrência: Certo;

Intensidade: Média;

Importância: Grande.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1765 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

É aconselhável que o empreendedor realize um inventário prévio ao início das

obras, com base em vistorias técnicas nas edificações situadas no entorno da

obra, com registros fotográficos e anotações técnicas da integridade das

estruturas. Esse material permitirá, também, o monitoramento das

edificações, ao longo das obras, principalmente naquelas em que forem

identificados problemas estruturais, portanto, mais suscetíveis às vibrações;

O controle das influências vibratórias deverá ser monitorado durante as

atividades de instalação do empreendimento, de acordo com a norma DIN

4150 parte 3 (1975);

Sugere-se também que os veículos pesados trafeguem por rota previamente

estabelecida evitando áreas residenciais, portanto, que trafeguem através da

SC-417, SC-416, Estrada José Alves e Via de Acesso Portuária B1.

Como programa de controle e monitoramento deste impacto é sugerido o

seguinte:

Programa de Monitoramento das Vibrações e Integridade das Edificações.

i) Aumento dos Ruídos Subaquáticos

As atividades de estaqueamento no ambiente aquático para a ampliação do píer

e cais irão ocasionar o aumento dos níveis de ruídos subaquáticos. Este impacto,

por sua vez, ocasionará outros impactos, como o afugentamento temporário dos

organismos nectônicos (especialmente peixes e crustáceos) e a perturbação

sonora sobre os cetáceos, os quais serão descritos no item relativo aos impactos

sobre o meio biótico.

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Direto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Imediato;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1766 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Prazo de Permanência: Temporário;

Mitigação: Mitigável;

Ocorrência: Certo;

Intensidade: Média;

Importância: Média.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

Recomenda-se, em relação ao aumento dos níveis de pressão sonora

subaquática: (i) procedimento de aumento gradual (soft start ou ramp up),

ou seja, iniciar as atividades com níveis de ruídos mais reduzidos permitindo

que a fauna abandone as áreas temporariamente para evitar o risco de lesões

graves; (ii) utilizar cortinas de bolha ao redor das estacas durante o processo

de cravação das estruturas do píer. As cortinas de bolhas atenuam os níveis

sonoros por atenuação e reflexão, e, consequentemente, permitem uma

maior área potencial de ocupação dos animais do que seria, sem o uso das

cortinas; e, (iii) utilizar de outros potenciais atenuadores de ruídos, como a

colocação de algum tipo de tecido resistente no topo das estacas ou na base

do “martelo” pode amortecer o impacto e reduzir o ruído.

Como programa de controle e monitoramento deste impacto é sugerido o

seguinte:

Programa de Monitoramento dos Ruídos Subaquáticos.

8.3.1.2. Fase de Operação após Ampliação do Porto Itapoá

Os impactos ambientais considerados pela presente análise que deverão ocorrer

na fase de operação após ampliação do Porto Itapoá, com implicações sobre o

meio físico, conforme previstos anteriormente e apresentados nos Fluxos

Relacionais de Eventos Ambientais – FREA’s, foram os seguintes:

a) Aumento dos Níveis de Pressão Sonora;

b) Redução da Qualidade do Ar;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1767 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

c) Aumento dos Processos Erosivos e Deposicionais;

d) Redução da Qualidade das Águas Subterrâneas;

e) Redução da Qualidade das Águas Superficiais;

f) Redução da Qualidade dos Sedimentos da Baía da Babitonga.

a) Aumento dos Níveis de Pressão Sonora; b) Redução da Qualidade do

Ar

A movimentação de cargas, tanto para despacho como para recebimento, é

realizada através de contêineres que são transportados por caminhões com

carretas próprias. O aumento de tráfego destes veículos na operação do Terminal

Portuário irá ocasionar um aumento no fluxo do trânsito implicando no aumento

dos níveis de ruído e nas emissões atmosféricas por onde trafegam estes

caminhões. Entretanto, é importante considerar que o empreendimento possui

uma rota inserida em região pouco habitada, possuindo acesso direto através

das rodovias SC-416 e SC-417, da Estrada José Alves e, posteriormente, a Via

de Acesso Portuária B1. Além disso, como já exposto, os níveis de pressão

sonora medidos na área de influência direta do Porto Itapoá, de acordo com as

médias ponderadas obtidas durante o período amostral, estiveram entre 47 e 67

dB[A], sendo os maiores níveis localizados nas áreas com maior circulação de

veículos. Os pontos amostrais apresentaram-se dentro dos limites aceitáveis,

com exceção do ponto #10, localizado numa área com maior adensamento

urbano e distante cerca de 1,5 km do Porto Itapoá, que ultrapassou o limite

estabelecido conforme a NBR 10.151. Vale destacar que o ponto amostral #10

encontra-se localizado em uma área classificada como zona mista,

predominantemente residencial, onde o limite estabelecido é de 55 dB, ou seja,

inferior ao limite dos demais pontos amostrais, situados em Zona

Predominantemente Industrial, cujo limite é de 70 dB. Em relação à qualidade do

ar, segundo apontado no diagnóstico elaborado para este estudo, os valores dos

parâmetros analisados nos pontos amostrais nas campanhas realizadas

mostraram que a qualidade do ar na área do entorno do Porto Itapoá, atendem

aos padrões estabelecidos na legislação brasileira. Conforme a classificação da

CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo), a

qualidade do ar na área do empreendimento (pontos amostrais #7 e #08) é

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1768 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

considerada regular devido ao material particulado. Ainda, observa-se que

grande parte da área que compreende a expansão da retroárea é “revestida” de

vegetação, o que certamente mitiga a dissipação de gases contaminantes.

Também, destaca-se a constante presença de ventos litorâneos na área de

estudo, que explicam os baixos valores encontrados de contaminantes nas

medições atmosféricas, já que estes ventos os dissipam com maior facilidade.

Desta forma, estes impactos são avaliados como:

Natureza: Negativos;

Forma de Incidência: Diretos;

Distributividade: Locais;

Tempo de Incidência: Imediatos;

Prazo de Permanência: Temporários;

Mitigação: Mitigáveis;

Ocorrência: Certos;

Intensidade: Pequena;

Importância: Média.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

Atender a todas as normas de segurança inerentes à segurança e gestão

ambiental em terminais portuários privativos, com a adoção de um programa

interno de inspeção dos veículos prestadores de serviços e um mecanismo de

notificação/comunicação para a contínua manutenção destes veículos;

Sugere-se também que os veículos pesados trafeguem por rota previamente

estabelecida e que evitem áreas residenciais, portanto, que trafeguem

através da SC-417, SC-416, Estrada José Alves e Via de Acesso Portuária B1.

Como programas de controle e monitoramento deste impacto são sugeridos os

seguintes:

Programa de Monitoramento dos Níveis de Pressão Sonora;

Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1769 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

c) Aumento dos Processos Erosivos e Deposicionais

O estudo desenvolvido para analisar possíveis impactos na hidro-morfodinâmica

decorrentes da ampliação das obras de mar nas instalações do Porto Itapoá,

utilizou a ferramenta da modelagem numérica simulando cenários do píer após

às obras de ampliação. O modelo foi executado para o Cenário Atual (píer atual)

e Cenário Ampliado (com e sem navios atracados), com o objetivo de avaliar os

potenciais impactos gerados pelo empreendimento na hidrodinâmica, na

propagação de ondas e, também, nas mudanças morfológicas da costa. Os

resultados das simulações mostraram que, com a instalação/adequação das

estruturas de mar, as correntes sofrem atenuação máxima de -0,65 m/s e

intensificação máxima de 1,05 m/s, tanto em situação de maré enchente

quanto em maré vazante, sendo a atenuação mais pronunciada observada

durante situação de maré vazante de sizígia, atingindo um máximo de

atenuação de -1,5 m/s e intensificação de 3,00 m/s. Para a propagação de

ondas de NE foi observada uma atenuação máxima de -0,24 m na altura de

onda, para o caso extremo simulado dessa direção (Hs = 3,44 m, Tp = 5,8 s e

Dir = 45°). Para as demais direções simuladas foi observada uma variação

inferior a 0,15 m, variação essa insuficiente para gerar qualquer alteração nos

padrões de transporte de sedimentos ou mudanças morfológicas na região.

Portanto, os estudos demonstram que somente para as ondas provenientes de

nordeste poderá haver uma diminuição na energia de onda devido às novas

estruturas de mar, favorecendo desta forma os processos de deposição de

sedimentos no local. A análise dos potenciais impactos na morfologia litorânea

após um ano de simulação demonstrou a possibilidade de ocorrer uma erosão

máxima -5,00 metros e a deposição máxima de 5,00 metros. Estas variações

morfológicas estão de acordo com as simulações hidrodinâmicas realizadas para

a região de ampliação/adequação das estruturas de mar do Porto Itapoá. Cabe

observar que as variações morfológicas ocorridas pela ampliação da estrutura de

mar não deverão ser maiores do que aquelas observadas para a instalação do

píer atual, como demonstrado pelos estudos de CPE (2010).

Os estudos do Programa de Monitoramento da Evolução e da Morfologia da Linha

de Costa do Porto Itapoá, os quais vêm sendo realizados desde o mês de

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setembro de 2006, em aproximadamente 2 Km de praias adjacentes ao terminal

portuário, através de perfis planialtimétricos praiais e de fotointerpretação de

fotografias aéreas e imagens de satélites históricas (1956, 1978, 1995, 2006,

2007 e 2012), demonstram que esta área apresenta, naturalmente, grande

variabilidade de posição da linha de costa. As comparações por fotointerpretação

das imagens históricas demonstram que tais variações na área de estudo vêm

ocorrendo na ordem de dezenas de metros antes mesmo do início das obras de

instalação do Porto Itapoá, representando, em sua maioria, em saldos de

retração da linha de costa. Cabe ainda destacar que na região costeira adjacente,

mais especificamente na zona de inflexão da baía da Babitonga, as retrações da

linha de costa já alcançaram valores na ordem de centenas de metros.

Quanto aos resultados dos estudos planialtimétricos praiais realizados entre 2006

e 2013, embora as evidências sugiram haver uma tendência erosiva para a área

monitorada, constatou-se também a existência de períodos com saldos totais

positivos de balanço sedimentar e largura praial, o que indica certa ciclicidade

dos processos erosivos/deposicionais para a área monitorada, corroborando os

dados históricos existentes para a região (RIOINTERPORT & ACQUAPLAN, 2007).

Cabe destacar que as praias protegidas pelas estruturas da ponte e do píer de

atracação do terminal portuário representaram o segmento costeiro com a maior

estabilidade e/ou progradação da linha de costa, o que também já foi

prognosticado por estudos pretéritos de modelagem numérica (CPE, 2010).

Contextualizando os estudos supracitados, bem como alguns estudos pretéritos,

os processos erosivos/deposicionais da linha de costa podem estar relacionados

tanto a processos naturais, como é o caso de processos hidro/morfodinâmicos

característicos de praias associadas às desembocaduras estuarinas e condições

climatológicas (incidência de fenômenos El Niño/La Niña); quanto também por

ocupação desordenada da orla e das obras de dragagem do canal de acesso da

baía da Babitonga ao Porto de São Francisco do Sul. No entanto, a determinação

do percentual de cada fator não pode ser feita com precisão, uma vez que a

evolução morfodinâmica de ambientes costeiros depende de uma série de

retroalimentações positivas e negativas entre a morfologia e a dinâmica.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1771 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Direto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Mediato;

Prazo de Permanência: Permanente;

Mitigação: Mitigável;

Ocorrência: Certo;

Intensidade: Muito pequena;

Importância: Grande.

Como medida de mitigação sugere-se:

Caso forem observadas, após a ampliação das estruturas de mar do Porto

Itapoá, processos de retração/erosão ao longo da linha de costa, sugere-se

que sejam realizados procedimentos de alimentação artificial de praias, com

sedimentos tenham características granulométricas similares ao sedimento

nativo. Além disso, concomitantemente a este procedimento, indica-se a

recuperação da vegetação fixadora de dunas com intuito de auxiliar a

estabilidade do balanço sedimentar costeiro. De qualquer forma, tais

atividades somente seriam realizadas após um período de monitoramento que

comprove que tal retração é decorrente das novas estruturas e da atividade

operacional, cujos resultados seriam analisados juntamente com a equipe da

COPAH/DILIC/IBAMA.

Como programas de controle e monitoramento deste impacto são sugeridos os

seguintes:

Programa de Monitoramento da Evolução da Linha de Costa e da Morfologia

Praial;

Programa de Monitoramento dos Parâmetros Oceanográficos;

Programa de Monitoramento das Praias.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1772 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

d) Redução da Qualidade das Águas Subterrâneas; e) Redução da

Qualidade das Águas Superficiais; f) Redução da Qualidade dos

Sedimentos

A incorreta disposição e tratamento dos efluentes e resíduos sólidos, pode

acarretar numa possível contaminação das águas subterrâneas, superficiais, bem

como dos sedimentos submersos na área de influência direta do

empreendimento. Além disso, possíveis acidentes com embarcações atracados

no píer, ou equipamentos e veículos na retroárea, podem ocasionar

derramamentos de óleo combustível, lubrificantes hidráulicos e graxas, dentre

outros. Desta forma, os controles constituem-se de práticas preventivas, tais

como o Procedimento de Sistema de Segurança e Prevenção de Acidentes e o

Procedimento de Prevenção e Controle de Vazamento de Óleo ao Mar os quais

deverão estar previstos no Plano de Emergências e Contingências.

Desta forma, estes impactos são avaliados como:

Natureza: Negativos;

Forma de Incidência: Diretos;

Distributividade: Locais;

Tempo de Incidência: Imediatos;

Prazo de Permanência: Reversíveis;

Mitigação: Mitigáveis;

Ocorrência: Riscos;

Intensidade: Média;

Importância: Grande.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

Adoção de Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, dotado

de uma Central de Resíduos Sólidos;

Para a destinação de efluentes sanitários, o terminal possui um sistema de

tratamento de efluentes já em operação, de alta eficácia e com controle de

emissões que é capaz de mitigar os impactos ambientais associados à

geração de efluentes;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1773 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Adotar Procedimento de Sistema de Segurança e Prevenção de Acidentes e

Procedimento de Prevenção e Controle de Vazamento de Óleo ao Mar, os

quais deverão estar previstos no Plano de Emergências e Contingências;

O piso da área do cais e pátio deverá ser totalmente impermeável, possuindo

um sistema de drenagem capaz de cobrir todas as áreas do empreendimento.

Este sistema deverá estar dotado de separadores de água e óleo e caixas de

contenção de sólidos, além de contar com tanques de contenção

dimensionados para os volumes movimentados no empreendimento, de modo

a permitir a remoção e destinação adequada de resíduos oleosos

sobrenadantes e sólidos associados à drenagem.

Como programas de controle e monitoramento deste impacto são sugeridos os

seguintes:

Programa de Monitoramento da Qualidade dos Cursos D’Água;

Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas da Baía da Babitonga;

Programa de Monitoramento da Qualidade dos Sedimentos da Baía da

Babitonga;

Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas Subterrâneas;

Programa de Monitoramento das Águas de Escoamento Superficial (Runoff);

Programa de Monitoramento da Eficiência da Estação de Tratamento de

Efluentes - ETE;

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS;

Plano de Emergência Individual - PEI;

Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;

Plano de Atendimento a Emergências PAE.

8.3.2. Meio Biótico

8.3.2.1. Fase de Instalação / Ampliação do Porto Itapoá

Os impactos ambientais considerados pela presente análise que deverão ocorrer

na fase de ampliação do Porto Itapoá, com implicações sobre o meio biótico,

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1774 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

conforme previstos anteriormente e apresentados no Fluxos Relacionais de

Eventos Ambientais – FREA’s, foram os seguintes:

a) Redução da Abundância de Espécies Vegetais;

b) Evasão da Fauna Terrestre;

c) Redução da Abundância e Diversidade de Espécies da Fauna;

d) Supressão de Organismos Bentônicos;

e) Fuga de Organismos Nectônicos;

f) Perturbação de Pequenos Cetáceos;

g) Redução da Abundância de Organismos Planctônicos;

h) Afugentamento de Espécies da Ictiofauna e Carcinofauna.

a) Redução da Abundância de Espécies Vegetais

A supressão da vegetação acarretará na direta redução da abundância e

diversidade de espécies vegetacionais locais. Na área destinada à ampliação da

retroárea do Porto Itapoá é prevista a supressão de, aproximadamente, 28,5 ha

de vegetação numa área de Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas. A área a

ser suprimida se constitui como um fragmento de vegetação em estágio médio

de regeneração. Os fragmentos florestais analisados estão em fase de

regeneração, conforme dá para se avaliar no diagnóstico da vegetação

apresentado. Vale mencionar que a vegetação foi fortemente antropizada no

passado, por apresentar indivíduos característicos pioneiros heliófitos ainda

jovens, em fase adulta, mortos ou senescentes, e indivíduos secundários

ombrófilos em pequena quantidade e, ainda, reduzido diâmetro. Um forte indício

desta antropização é a presença maciça de indivíduos mortos. Esta fase de

sucessão ecológica se deve pelo fato do abandono das atividades agrícolas a

aproximadamente 25 anos atrás. Esta ocupação foi ilustrada no capítulo relativo

a flora, através de registros das aerofotogrametrias dos anos de 1938, 1957 e

1979. No levantamento da flora realizado para este estudo a única espécie

encontrada e relacionada na Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira

Ameaçadas de Extinção, Instrução Normativa Nº 06 de 23 de setembro de 2008,

é o palmito (Euterpe edulis). Para a área total inventariada, estima-se 77

(setenta e sete) unidades de palmito ou palmiteiro (Euterpe edulis), que deverão

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1775 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

ser cortados. Contudo, o corte destes indivíduos não acarreta em risco ou

ameaça de extinção já que esta espécie possui alto grau de regeneração,

facilidade de introdução com plantio de novos indivíduos, replantio de mudas ou

mesmo semeadura a lanço. Alternativamente, pode-se propor estas condições ao

empreendedor como medida mitigadora e/ou compensatória para introdução e

enriquecimento das áreas remanescentes com o palmito (Euterpe edulis),

inclusive através do replante de mudas nas áreas atingidas pela obra, já que esta

espécie tem alto grau de sobrevivência nestas operações.

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Direto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Imediato;

Prazo de Permanência: Permanente;

Mitigação: Não mitigável, cabe compensação;

Ocorrência: Certo;

Intensidade: Média;

Importância: Muito grande.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

Previamente à supressão vegetacional e, também, concomitantemente ao

inicio das atividades, deverão ser dispostas equipes em campo para coleta de

espécies vegetais de valor ambiental, como por exemplo, bromélias e

orquídeas, e distribuição destas em áreas próximas;

A supressão de vegetação deve ser restrita ao que consta nos documentos do

processo de licenciamento do empreendimento (limites de intervenção

autorizados);

É terminantemente proibido o uso de fogo assim como de equipamentos de

terraplenagem para a derrubada de vegetação;

A equipe responsável pela supressão de vegetação obrigatoriamente deverá

ter consigo uma cópia autenticada da autorização de supressão de vegetação,

inclusive com o mapa dos limites da área de intervenção liberada para a obra;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1776 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

A queda das árvores deverá ser sempre orientada na direção da área já

desmatada e nunca na direção do maciço florestal remanescente;

A presença de cipós, trepadeiras e outras plantas semelhantes serão

verificadas antes da derrubada das árvores. O emaranhado de cipós nas

copas das árvores pode ocasionar a queda não desejada de árvores com

ampliação da área desmatada e ocorrência de acidentes com os

trabalhadores. Os cipós e trepadeiras nestas condições devem ser cortados

previamente à continuidade do desmatamento;

Deve-se dar prioridade à procura de espécies de interesse para projetos de

manejo, visto que já foi comprovada a abundância da diversidade na área de

estudo. Esses projetos podem ser apresentados à comunidade local

juntamente com os projetos de Educação Ambiental (EA) já desenvolvidos

pelo Porto Itapoá, como por exemplo o Projeto Viveiro de Mudas, apresentado

no Diagnóstico Socioambiental Participativo – DSAP, e que já vem sendo

desenvolvido, de forma experimental, no âmbito do atual Programa de

Educação Ambiental do PBA do Porto Itapoá;

Como medida de compensação para o impacto ambiental negativo da redução

da abundância e diversidade de espécies da flora, ocasionada pela supressão

da vegetação, em atenção ao disposto na Lei 11.428/2006, e também,

conforme proposição formulada pelo Porto Itapoá através do Ofício ITP

197/2012, encaminhado ao IBAMA em 07 de novembro de 2012, e

posteriormente, discutido em duas oportunidades em reuniões técnicas com a

Coordenação de Portos, Aeroportos e Hidrovias - COPAH/CGTMO/DILIC, o

empreendimento deverá adquirir uma área preservada com características

semelhantes àquela a ser suprimida, com pelo menos o dobro de seu

tamanho. A proposta é que a compensação ambiental seja realizada em área

próxima ao empreendimento, ainda a ser adquirida, situada na mesma

microbacia hidrográfica, e não adjacente à atual propriedade. Observa-se que

esta área deverá representar o estabelecimento de um corredor entre

remanescentes de vegetação da região, o que permitirá, por sua vez, o livre

trânsito de espécies de fauna entre a zona costeira e a Serra do Mar;

Repassar medidas educativas e de controle dos trabalhadores da obra de

forma a evitar que os trabalhadores contratados não se engajem em

atividades ilícitas de caça e extrativismo nos remanescentes de vegetação

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1777 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

nativa afetados pela obra. Deverá ser determinada aos trabalhadores da obra

a proibição de qualquer atividade de caça ou extrativismo, adotando-se

medidas enérgicas quanto aos infratores.

Como programas de controle e monitoramento deste impacto são sugeridos os

seguintes:

Programa de Acompanhamento da Supressão da Vegetação.

b) Evasão da Fauna Terrestre; c) Redução da Abundância e Diversidade

de Espécies da Fauna

A fauna atualmente residente no sítio previsto para a ampliação do

empreendimento, quando do início da supressão da vegetação, em função das

perturbações ocasionadas, irá certamente se afugentar da área. A fuga dos

espécimes de mamíferos, aves, répteis e anfíbios se dará de forma aleatória, de

acordo com o hábito locomotor de cada espécie e, provavelmente, a maioria

deles seguirá para a porção de vegetação mais próxima para se refugiar e

reestabelecer. Após a finalização da supressão da área, é fato de que a fauna

local evadida não irá mais se estabelecer nos locais onde será instalado o

empreendimento, devendo se proteger em áreas circunvizinhas que mantém as

características naturais, considerando a existência na região de grandes áreas

verdes naturais, especialmente a Floresta Atlântica situada nas morrarias

próximas. A redução da abundância e diversidade de espécies da fauna local é

um impacto decorrente da supressão vegetacional, pois após esta intervenção

haverá a total descaracterização da área suprimida. As espécies da fauna –

herpetofauna, avifauna (ninhos) e mastofauna terrestre – identificadas para o

resgate durante a execução da supressão da vegetação na área de ampliação do

Porto Itapoá são todas aquelas já registradas até o momento durante os estudos

ambientais e nas campanhas de Monitoramento da Diversidade Faunística, bem

como todas as espécies de possível ocorrência para as áreas de influência deste

novo empreendimento. Estas espécies da fauna terrestre, as que serão

evadidas/afugentadas e/ou resgatadas durante a supressão de vegetação, serão

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1778 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

conduzidas/encaminhadas para as áreas de entorno que ainda se encontram

preservadas, como é possível visualizar na Figura 972.

Figura 972. Mapa de localização das unidades amostrais - Programa de Monitoramento

da Diversidade Faunística - Porto Itapoá.

Desta forma, estes impactos são avaliados como:

Natureza: Negativos;

Forma de Incidência: Diretos;

Distributividade: Locais;

Tempo de Incidência: Imediatos;

Prazo de Permanência: Permanentes;

Mitigação: Mitigáveis;

Ocorrência: Certo;

Intensidade: Média;

Importância: Grande.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1779 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Previamente à supressão vegetacional e, também, concomitantemente ao

inicio das atividades, deverão ser dispostas equipes em campo para o resgate

de ninhos, ovos, filhotes, tocas, de representantes da herpetofauna,

mastofauna e avifauna, caso existentes;

A fauna evadida/afugentada deverá ser conduzida através de “corredores”

para as áreas preservadas no entorno da área a ser suprimida;

Deverá ser implantado um Centro de Triagem de Animais Silvestres - CETAS

antes do início das atividades de campo referentes ao manejo de fauna. No

recinto, os animais deverão ficar temporariamente alojados. A durabilidade do

CETAS, bem como tempo de serviço da equipe e dos materiais a serem

utilizados, deverá ser não só na fase de supressão da vegetação, mas

também após o início das obras por eventual retorno dos animais ao local. Os

animais resgatados deverão permanece no Centro de Triagem apenas o

tempo necessário para a identificação, marcação e transporte para as

Instituições ou soltura, evitando desta forma, o risco de contaminação

intra/inter específicas, além de minimizar o estresse de cativeiro.

Como programas de controle e monitoramento deste impacto são sugeridos os

seguintes:

Programa de Acompanhamento da Supressão da Vegetação;

Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre;

Programa de Salvamento, Resgate e Destinação de Fauna Terrestre.

d) Supressão de Organismos Bentônicos

A instalação das estruturas do píer e do cais, em especial as estacas (para as

estruturas rígidas), serão responsáveis pela supressão de áreas do leito marinho

habitadas por organismos bentônicos. Isso ocorre em função da perturbação do

sedimento, que resulta em desestruturação e realocação destes organismos para

áreas vizinhas. Para os organismos sésseis, a suspensão de sedimentos pode

acarretar no entupimento de seus aparelhos alimentares. Entretanto, este

impacto é considerado de pouca relevância, pois a colonização de novos locais

(áreas vizinhas) ocorrerá naturalmente e de maneira gradual. O elevado esforço

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1780 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

amostral utilizado o diagnóstico da macrofauna bêntica, que compreendeu

coletas de 2006 até 2013, mostrou, de forma clara, a existência de variações

interanuais da macrofauna na área de estudo, as quais podem ser mais

importantes que as variações espaciais e/ou sazonais. Tanto nos dados primários

deste estudo, assim como os dados secundários, mostraram tais mudanças na

abundância e diversidade ao longo dos anos. Ficou igualmente evidente que o

número de espécies, densidade e diversidade mostraram fortes oscilações

interanuais, com uma tendência de queda desses descritores nos anos de 2008

e, especialmente, em 2009. Nos anos seguintes, até 2013, observou-se uma

tendência de recuperação da fauna. É certo, portanto, que esta redução do

substrato inconsolidado para a implantação das estacas das estruturas do mar

irá impactar, primeiramente, os organismos bentônicos. Entretanto, conforme já

considerado, a recuperação de tais comunidades se dará naturalmente, para

áreas vizinhas, na mesma área diretamente afetada das estruturas de mar.

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Direto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Imediato;

Prazo de Permanência: Permanente;

Mitigação: Não mitigável;

Ocorrência: Certo;

Intensidade: Muito pequena;

Importância: Pequena.

Não existem medidas de mitigação e controle para este impacto. Como programa

de controle e monitoramento é sugerido o seguinte:

Programa de Monitoramento da Biota Aquática;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1781 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

e) Fuga de Organismos Nectônicos; f) Perturbação de Cetáceos

Os ruídos subaquáticos, conforme já citado nos impactos referentes ao meio

físico, e a movimentação de água, gerados pelas atividades de instalação das

estruturas no ambiente aquático e pelo estaqueamento, causarão um

afugentamento temporário dos organismos nectônicos, especialmente peixes, e a

perturbação de pequenos cetáceos que porventura se aproximem das imediações

do Porto Itapoá. A bibliografia indica que o ruído para cravação de estacas é da

ordem de 120dB, o que poderia causar desconforto acústico, sobretudo, às duas

espécies de cetáceos presentes no estuário da baía da Babitonga (Sotalia

guianensis e Pontoporia blainvillei), caso presentes em áreas próximas. De

acordo com os estudos já desenvolvidos na baía da Babitonga, a Sotalia

guianensis e a Pontoporia blainvillei apresentam uma distribuição restrita e

agregada na porção mais interna deste estuário, sendo raramente observados

nas áreas próximas ao Porto Itapoá. A principal área de concentração observada

ao longo dos anos se localiza entre a praia de Laranjeiras e a Ilha da Rita, região

que contém muitos parcéis e também a maior parte das ilhas da baía de

Babitonga, o que provavelmente cria ambientes favoráveis para os golfinhos

capturarem suas presas. Para a região do Porto Itapoá, conforme os programas

de monitoramento desenvolvidos pelo empreendimento durante sua fase de

instalação e posteriormente na fase de operação, para P. blainvillei não foi

realizado nenhum registro nas áreas adjacentes ao empreendimento. Já para S.

Guinanesis foram realizadas avistagens, no entanto, sua ocorrência na região

pode ser considerada como ocasional, sendo que os animais a utilizam como

área de passagem. Outro estudo que concorda com as observações feitas acima

é o resultado do monitoramento dos pequenos cetáceos realizados pelo Projeto

Toninha/UNIVILLE, que indica que a população de toninhas monitorada na baía

da Babitonga ocupa somente uma área específica da baía – a região central.

Além disso, o estudo desenvolvido por Barreto et al. (2009) de “Caracterização

Acústica da Baía da Babitonga e Monitoramento de Mamíferos Aquáticos na Área

de Influência Direta e Indireto do Terminal Marítimo Mar Azul” também descreve

que há maior concentração dessas espécies na parte mais interior da baía, em

provável relação com o elevado número de parcéis e ilhas, o que provavelmente

cria ambientes favoráveis para os golfinhos capturarem suas presas. No mesmo

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1782 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

monitoramento dos mamíferos aquáticos esses autores puderam acompanhar um

episódio em que se operava o bate-estaca na construção do píer do Porto Itapoá,

em 2009. Naquela oportunidade, foram detectados ruídos típicos da atividade

mensurados com utilização de hidrofones “Cetacean Research Model SQ26-08” a

uma distância de 1.000 m da obra, os quais não puderam ser medidos quando a

embarcação de pesquisa se encontrava a uma distância de 3.000 m. Esta

mensuração das emissões de ruídos subaquáticos sugerem que quando os

indivíduos estão de passagem, não sofrem implicações das obras de

estaqueamento do píer. Essa baixa ocorrência de organismos na zona de

operação do terminal é creditada às características do ambiente local, que por

ser região de um canal natural de entrada à baía, e também, constituída de

fundo arenoso com baixa disponibilidade de alimento e abrigo, acarreta em

escassez de espécies ícticas, e consequentemente, de pequenos cetáceos.

Ressalta-se, portanto, que este é um impacto pontual e que poderá ocorrer

somente durante na fase de cravação das estacas, fazendo com que os

indivíduos nectônicos (peixes, crustáceos, cetáceos, etc) que frequentam e/ou

habitam o local se desloquem para áreas próximas e retornem assim que

finalizada tal atividade.

Desta forma, estes impactos são avaliados como:

Natureza: Negativos;

Forma de Incidência: Indiretos;

Distributividade: Locais;

Tempo de Incidência: Imediatos;

Prazo de Permanência: Temporários;

Mitigação: Mitigáveis;

Ocorrência: Certo (e); Risco (f);

Intensidade: Pequena;

Importância: Pequena.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

Sugere-se que seja realizado o acompanhamento durante as obras por um

técnico observador, e que, no caso de avistagem de qualquer espécie de

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cetáceo próximo à área de intervenção, sejam paralisadas as obras

temporariamente;

Recomenda-se, em relação ao aumento dos níveis de pressão sonora

subaquática: (i) procedimento de aumento gradual (soft start ou ramp up),

ou seja, iniciar as atividades com níveis de ruídos mais reduzidos permitindo

que a fauna abandone as áreas temporariamente para evitar o risco de lesões

graves; (ii) utilizar cortinas de bolha ao redor das estacas durante o processo

de cravação das estruturas do píer. As cortinas de bolhas atenuam os níveis

sonoros por atenuação e reflexão, e, consequentemente, permitem uma

maior área potencial de ocupação dos animais do que seria, sem o uso das

cortinas; e, (iii) utilizar de outros potenciais atenuadores de ruídos, como a

colocação de algum tipo de tecido resistente no topo das estacas ou na base

do “martelo” pode amortecer o impacto e reduzir o ruído.

Como programas de controle e monitoramento são sugeridos os seguintes:

Programa de Monitoramento da Biota Aquática;

Programa de Monitoramento dos Cetáceos.

g) Redução da Abundância de Organismos Planctônicos;

h) Afugentamento de Espécies da Ictiofauna e Carcinofauna

O processo de instalação das obras civis em mar (cais e píer) irá gerar a

ressuspensão de sedimentos decorrendo no aumento dos níveis de turbidez, o

que poderá afetar diretamente as comunidades planctônicas, em especial o

fitoplâncton, base da cadeia trófica, que com a redução da penetração da luz na

coluna d'água, irá reduzir os seus processos fitossintentizantes e,

consequentemente, sua abundância. Tal redução repercutirá na cadeia trófica da

qual o fitoplâncton é a base, levando à redução da abundância de alimentos para

as comunidades da ictiofauna e carcinofauna, que deverão abandonar a área.

Além deste fator, é importante destacar que os organismos das comunidades da

ictiofauna e carcinofauna têm seus processos de trocas gasosas perturbados pelo

aumento dos sedimentos em suspensão, o que poderia implicar na fuga.

Entretanto, a pluma de turbidez gerada pela atividade deverá ter efeito

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localizado, ficando restrita ao local da obra, devido principalmente à

característica sedimentológica local, que apresenta sedimento de diâmetros mais

grosseiros, sendo predominantemente arenoso.

Desta forma, estes impactos são avaliados como:

Natureza: Negativos;

Forma de Incidência: Indiretos;

Distributividade: Locais;

Tempo de Incidência: Imediatos;

Prazo de Permanência: Temporários;

Mitigação: Não Mitigáveis;

Ocorrência: Certo;

Intensidade: Muito pequena;

Importância: Pequena.

Não existem medidas de mitigação e controle para este impacto. Como programa

de controle e monitoramento é sugerido o seguinte:

Programa de Monitoramento da Biota Aquática.

8.3.2.2. Fase de Operação após Ampliação do Porto Itapoá

Os impactos ambientais considerados pela presente análise que deverão ocorrer

na fase de operação após ampliação do Porto Itapoá, com implicações sobre o

meio biótico, conforme previstos anteriormente e apresentados nos Fluxos

Relacionais de Eventos Ambientais – FREA’s, foram os seguintes:

a) Aumento da Diversidade e Abundância de Organismos Bentônicos;

b) Aumento da Diversidade e Abundância de Organismos Nectônicos.

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a) Aumento da Diversidade e Abundância de Organismos Bentônicos;

b) Aumento da Diversidade e Abundância de Organismos Nectônicos

As estruturas rígidas submersas do píer de atracação servirão de substrato para

colonização de diversas espécies bentônicas, incluindo espécies de interesse

comercial, como os moluscos (o mexilhão e a ostra), espécies típicas locais,

assim como uma grande diversidade de espécies associadas a estas. Portanto,

prevê-se um aumento da diversidade e da abundância de organismos bentônicos

e de outras espécimes na área da ampliação do píer. Este impacto pode ser

confirmado através do diagnóstico da macrofauna bentônica de fundos

consolidados realizado nas estruturas do píer atual do Porto Itapoá, onde se

observou grande diversidade e riqueza de organismos. Hidrozoários e Briozoários

foram os organismos incrustantes que ocuparam predominantemente o meio

(mesolitoral) e o fundo (infralitoral) dos pilares, enquanto Cirripedia, o mexilhão

Perna perna e, principalmente, a ostra Crassostrea rizophorae, ocuparam,

predominantemente, a superfície (supralitoral). Além disso, as estruturas rígidas

submersas do píer deverão atrair uma grande diversidade de organismos da

ictiofauna, assim como quelônios, devido ao aumento da oferta de alimento,

decorrente do aumento da fauna incrustante associada às suas estruturas,

conforme supracitado. Além de áreas de alimentação, criam-se áreas de

proteção, repouso e abrigo, desenvolvendo-se uma série de nichos ecológicos.

Dentre as espécimes de peixes que tipicamente buscam essas áreas, se dá

destaque a peixes da família Serranidae, todos de alto valor econômico, assim

como ecológico, com hábitos bentônicos e territorialistas, cujo desenvolvimento

de juvenil e adulto se dá próximo a parcéis, costões rochosos e/ou recifes

artificiais. Ainda, uma série de outras famílias conhecidas com ocorrência na

região deverão utilizar os diversos nichos ecológicos a serem criados nas

estruturas. Considerando a quantidade de estacas necessárias para a instalação

da adequação do píer, e também ao processo de sucessão ecológica que se

seguirá com a associação de uma rica e diversa fauna e flora às estruturas dos

pilares, é bastante provável que toda a área do píer sirva de abrigo e

alimentação para tais espécies, atraindo, também, as tartarugas ocorrentes na

região. A espécie mais comum de tartaruga marinha na baía da Babitonga é a

tartaruga verde (C. mydas), sendo que outras duas espécies (C. caretta e D.

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coriacea) já foram encontradas nas áreas adjacentes ao terminal (CRUZ et al.,

2011). Considerando o fato de que essas espécies se alimentam de plantas

marinhas, como algas, gramíneas, propágulos de mangue e microalgas, o

aumento de fauna e flora incrustante poderá atrair tais indivíduos para utilização

das áreas como abrigo, refúgio ou alimentação.

Desta forma, estes impactos são avaliados como:

Natureza: Positivos;

Forma de Incidência: Indiretos;

Distributividade: Locais;

Tempo de Incidência: Mediatos;

Prazo de Permanência: Permanentes;

Mitigação: Pode ser potencializado através da seleção de materiais mais

propícios para colonização de organismos;

Ocorrência: Certo;

Intensidade: Pequena;

Importância: Média.

Como programa de controle e monitoramento é sugerido o seguinte:

Programa de Monitoramento da Biota Aquática;

Programa de Monitoramento e Avaliação da Colonização das Estruturas da

Ponte e do Píer do Porto Itapoá;

Programa de Monitoramento da Água de Lastro dos Navios que Operam no

Porto Itapoá.

8.3.3. Meio Socioeconômico

8.3.3.1. Fase de Instalação / Ampliação do Porto Itapoá

Os impactos ambientais considerados pela presente análise que deverão ocorrer

na fase de ampliação do Porto Itapoá, com implicações sobre o meio

socioeconômico, conforme previstos anteriormente e apresentados nos Fluxos

Relacionais de Eventos Ambientais – FREA’s, foram os seguintes:

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1787 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

a) Pressão sobre o Sistema Viário Local;

b) Aumento do Risco de Acidentes de Trânsito;

c) Deterioração de Vias Públicas;

d) Conflitos com a Comunidade;

e) Conflitos com a Atividade de Pesca;

f) Redução do Índice de Desemprego;

g) Aumento da Renda;

h) Aumento do Fluxo de Capital.

a) Pressão sobre o Sistema Viário Local; b) Aumento do Risco de

Acidentes de Trânsito; c) Deterioração de Vias Públicas

O aumento no fluxo de veículos e equipamentos decorrentes das obras civis irá

ocasionar uma pressão sobre o sistema viário local, aumentando os riscos de

acidentes de trânsito, causando também a deterioração do pavimento das vias

públicas. Entretanto, considerando a utilização de uma rota previamente

estabelecida para a passagem de veículos pesados e equipamentos. O acesso às

obras de ampliação do Porto Itapoá se dará pela utilização da mesma rota

adotada atualmente pelos caminhões diretamente envolvidos nas atividades

operacionais. Este acesso se dá através da BR-101, adentrando o Município de

Garuva (SC), seguindo em direção à Guaratuba (PR) pela rodovia SC-417, e

convergindo a direita, após 12 km, pela rodovia SC-416, conhecida como Estrada

da Serrinha, que corta a parte rural de Itapoá e que passou por intensa

modernização (alargamento, modernização e pavimentação asfáltica) para dar

suporte ao empreendimento. Após percorrer 27 km, nas proximidades da

entrada da cidade de Itapoá, a SC-416 se encontra com a Estrada José Alves

(Estrada da Jaca), que também passou por obras de modernização, alargamento

e pavimentação em seus 5.640 km. Após, tem-se o acesso final ao Porto Itapoá,

pela Via de Acesso Portuária B1, que liga a Estrada da Jaca (José Alves) com a

Rua 2850, finalizando na Avenida Beira Mar 5, próximo aos portões do terminal,

com uma extensão total de 3.030 metros. Esta via foi especialmente construída

com recursos do Porto Itapoá. Ainda, torna-se importante destacar que o

Governo do Estado de Santa Catarina está construindo o contorno rodoviário de

Garuva, que fará o acesso a SC-417, a partir da BR-101, evitando o tráfego na

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1788 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

área urbana da cidade. Esta obra tem o objetivo primordial de mitigar os

impactos decorrentes da operação portuária na área urbana de Garuva.

Desta forma, estes impactos são avaliados como:

Natureza: Negativos;

Forma de Incidência: Indiretos;

Distributividade: Locais;

Tempo de Incidência: Imediatos;

Prazo de Permanência: Temporários;

Mitigação: Mitigáveis;

Ocorrência: Certo (a e c), Risco (b);

Intensidade: Média;

Importância: Grande.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

Como medida mitigadora para os impactos ambientais associados ao aumento

do fluxo de veículos, sugere-se que sejam instalados equipamentos de

sinalização da área do empreendimento, com atenção ao tráfego de veículos;

Também deverá ser ministrado treinamento e/ou orientação aos motoristas e

operadores de máquinas envolvidos com as obras visando à segurança no

trânsito.

Como programa de controle e monitoramento é sugerido o seguinte:

Programa Ambiental da Construção - PAC;

Programa de Educação Ambiental (Trabalhadores e Comunidade);

Programa de Comunicação Social.

d) Conflitos com a Comunidade

O aumento dos níveis de ruído, emissões atmosféricas, e vibrações no solo,

geradas pelo aumento do tráfego de veículos pesados, bem como a evasão de

fauna durante a supressão de vegetação da área, deverão ser fontes de

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1789 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

prováveis conflitos com a comunidade da área do entorno do empreendimento.

Ainda, é importante destacar que o deslocamento de espécies peçonhentas para

áreas do entorno merece especial atenção, já que essas espécies podem utilizar

lavouras e habitações, próximas ao empreendimento, como locais de abrigo,

aumentando o risco de acidentes (ataques, mordidas, entre outros). Além disso,

durante as entrevistas realizadas para a elaboração do DSAP, alguns

entrevistados relacionaram a instalação do Porto Itapoá com o aumento da

violência e do uso de drogas no município, principalmente na época da

construção, quando não havia a presença dos supervisores responsáveis pelo

Porto Itapoá, facilitando que a má conduta por parte dos trabalhadores não fosse

imediatamente fiscalizada e tomada suas medidas cabíveis. Neste momento,

considerando o fato de que o terminal já se encontra implantado e em operação,

estando devidamente estabelecida uma estrutura administrativa com distintas

atribuições e competências, este risco será enormemente mitigado.

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Indireto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Imediato;

Prazo de Permanência: Temporário;

Mitigação: Mitigável;

Ocorrência: Incerta;

Intensidade: Média;

Importância: Muito grande.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as mesmas já

previstas para os impactos geradores (aumento dos níveis de pressão sonora,

redução da qualidade do ar e supressão da vegetação), além da adoção das

seguintes ações:

Todos os impactos identificados nas obras de ampliação do Porto Itapoá que

possam gerar conflitos a comunidade, deverão ser informados aos grupos

sociais localizados próximos à área de intervenção através de ações

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1790 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

vinculadas ao Programa de Educação Ambiental e ao Programa de

Comunicação Social;

A sugestão de medida de mitigação para o problema indicado de má conduta

por parte dos trabalhadores da obra de ampliação seria a adoção de um

Programa de Educação Ambiental aos trabalhadores;

Recomendar às construtoras a contratação, tanto quanto possível, de mão de

obra no Município de Itapoá e região do entorno.

Como programas de controle e monitoramento para este impacto são sugeridos

os seguintes:

Programa de Educação Ambiental;

Programa de Comunicação Social.

e) Conflitos com a Atividade de Pesca

A fuga de organismos nectônicos decorrente das obras de instalação das

estruturas em água acarretará na redução da captura por parte das atividades

pesqueiras praticadas na região próxima ao empreendimento, fato este que

poderá ocasionar conflitos com a comunidade de pesca artesanal atuante na

região. Sabe-se que os peixes são afugentados somente no período em que

ocorrerem interferências na água quando da realização das obras de mar, de

modo que rapidamente retornam ao local. Este fato pode ser comprovado nos

relatórios do Programa de Monitoramento da Biota Aquática do Porto Itapoá, na

sua fase de instalação, onde os resultados demonstram que, após o impacto

momentâneo das cravações das estacas da Ponte de Acesso n° 1 e do Píer,

ocorreu um aumento na ictiofauna nas estações amostrais próximas do terminal,

assim como aumento da biodiversidade de espécies ícticas nesta região

monitorada (ACQUAPLAN, 2010). Ainda, é importante destacar que, segundo as

entrevistas realizadas para o Diagnóstico Socioambiental Participativo – DSAP,

elaborado para este estudo, todos os pescadores mencionaram que o Porto

Itapoá não diminuiu o estoque pesqueiro da baía da Babitonga. Nas opiniões, há,

atualmente, até mais peixe do que antes, já que as pilastras de sustentação da

ponte e do píer de atracação se tornaram um arrecife artificial. No entanto,

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1791 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

alegam que em detrimento da proibição da pesca nessas áreas e da maior

fiscalização da pesca, em decorrência das limitações impostas pelas Normas da

Autoridade Marítima, atualmente a quantidade de peixes capturada é menor, em

decorrência das áreas de pesca teriam reduzido. Entretanto, dois dos pescadores

entrevistados ponderaram essa situação, alegando que a diminuição do estoque

pesqueiro é um fenômeno mundial, assim como catarinense, decorrente da

maior autonomia de pesca das embarcações e da maior quantidade de petrechos

utilizados, aumentando consequentemente o esforço de pesca, o que implicaria

em sobrepesca dos estoques pesqueiros. Logo, não seria um problema exclusivo

da área em análise: “A quantidade de peixe tá diminuindo mundialmente, na

Baía da Babitonga também diminuiu” (Pescador Vavá). Além disso, é importante

destacar, que nesta fase de ampliação do empreendimento, com as obras de

mar, os conflitos também estarão relacionados à restrição, mesmo que diminuta,

da área de fundeio de embarcações e de prática de pesca, na comunidade da

Figueira e do Pontal, em decorrência do aumento da área de segurança, já na

fase das obras de ampliação do terminal.

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Indireto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Imediato;

Prazo de Permanência: Temporário;

Mitigação: Não mitigável;

Ocorrência: Incerta;

Intensidade: Muito pequena;

Importância: Grande.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

O empreendedor deverá providenciar um sistema de sinalização das áreas

onde ocorrerão as obras de mar atendendo ao disposto na NORMAM-11/DPC

quando do início das obras, em consonância com a Autoridade Marítima.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1792 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Como programas de controle e monitoramento para este impacto são sugeridos

os seguintes:

Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira;

Programa de Educação Ambiental;

Programa de Comunicação Social.

f) Redução do Índice de Desemprego; g) Aumento da Renda; h) Aumento

do Fluxo de Capital.

Para a execução das obras de ampliação do Porto Itapoá será necessária a

contratação de empreiteiras, serviços e equipamentos, assim como aquisição de

insumos. Desta forma, o empreendedor estima para esta etapa, nos períodos de

maior demanda, que o canteiro de obras atingirá um pico de 600 colaboradores,

que, por sua vez, implicará na redução do índice de desemprego e geração de

renda na região. A geração/aumento da renda do trabalhador, assim como a

aquisição de serviços diversos para o desenvolvimento das obras está

diretamente relacionada com aumento do fluxo de capital. Segundo o diagnóstico

socioeconômico deste estudo, o percentual da população economicamente ativa

no Município de Itapoá aumentou de 2000 a 2010, ainda que timidamente,

atingindo quase 60%, entretanto, surpreende o decréscimo do percentual da

população desocupada, a qual menos que dobrou de 2000 para 2010, passando

a se restringir a apenas 5,5% da população, índices superiores a média nacional.

Isso é, é evidente que as atividades de instalação e posterior operação do Porto

Itapoá, ocorridas a partir do início de 2007 e que atingiram o seu ápice com as

atividades operacionais em junho de 2011, implicou em centenas, senão

milhares, de oportunidades de postos de trabalho em atividades direta e

indiretamente vinculadas ao empreendimento. Portanto, tais números e índices

disponibilizados pelo IBGE em 2010 mostram que o índice de desemprego de

Itapoá está em níveis menores do que aqueles apresentados pelo Brasil, e

também, muito menores comparativamente a vários países desenvolvidos.

Desta forma, estes impactos são avaliados como:

Natureza: Positivos;

Forma de Incidência: Diretos (f, g); Indireto (h);

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1793 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Distributividade: Regionais;

Tempo de Incidência: Imediatos;

Prazo de Permanência: Temporários;

Mitigação: Potencializável;

Ocorrência: Certos;

Intensidade: Média;

Importância: Grande.

Como medida potencializadoras destes impactos é sugerida a adoção das

seguintes ações:

Com relação à geração de empregos e renda, recomenda-se prioridade para

contratação de mão de obra local ou dos municípios circunvizinhos, ampliando

o efeito desse impacto positivo;

Conforme sugerido no Diagnóstico Socioambiental Participativo – DSAP, para

potencializar a geração de emprego e renda na região, especialmente para a

população com menor capacitação, podem ser ofertados cursos de atualização

e/ou capacitação profissional diretamente dirigidos à população local, com

preços mais acessíveis.

Como programas de controle e monitoramento para este impacto é sugerido o

seguinte:

Programa de Comunicação Social.

8.3.3.2. Fase de Operação após Ampliação do Porto Itapoá

Os impactos ambientais considerados pela presente análise que deverão ocorrer

na fase de operação após ampliação do Porto Itapoá, com implicações sobre o

meio socioeconômico, conforme previstos anteriormente e apresentados nos

Fluxos Relacionais de Eventos Ambientais – FREA’s, foram os seguintes:

a) Conflito com a Comunidade de Pescadores;

b) Deterioração da Malha Viária;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1794 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

c) Conflitos com a Comunidade do Entorno;

d) Redução do Índice de Desemprego;

e) Aumento da Renda;

f) Aumento do Dinamismo Econômico;

g) Inserção do Porto Itapoá na Rota de Navegação entre Continentes.

a) Conflito com a Comunidade de Pescadores

A estrutura da adequação do píer, após instalada, vai ampliar a área de restrição

do fundeio de embarcações da comunidade da Figueira, aumentando, também, a

área de exclusão da pesca, em atenção as normas da Autoridade Marítima.

Embora os pescadores não utilizem a área onde se encontram as estruturas de

mar do Porto Itapoá para essa atividade em si, é possível que ocorram conflitos

com a comunidade de pescadores artesanais devido ao aumento da área de

segurança em decorrência da aplicação de normas da autoridade marítima como

a NORMAM 03 e da NPCP de Santa Catarina. O DSAP evidenciou que se

caracteriza nas comunidades de pesca localizadas nos bairros Pontal e Figueira

do Pontal a multiterritorialidade, isso é, se observa o estabelecimento de conflito

entre a apropriação natural do espaço pelos pescadores ali instalados, associada

a uma lógica política e identitária, envolvendo territórios, e a apropriação

econômica do Porto Itapoá, sob a lógica do território-rede. Ou seja, a

comunidade pesqueira artesanal tenta reproduzir as relações produtivas e sociais

que exercia anteriormente ao estabelecimento do terminal portuário. Essas

relações ocorriam tanto espaço em terra, lindeiro ao atual Porto Itapoá, para

moradia e para o desenvolvimento de relações sociais. No espaço em água tais

relações também ocorriam, pois a comunidade considerava este espaço como

seu território de fixos e fluxos econômicos. Os fixos econômicos se caracterizam

pela atividade pesqueira realizada na baía da Babitonga, não exclusivamente no

local onde hoje está localizado o Porto, mas em todo o entorno, na baía da

Babitonga, inclusive no canal de acesso. Considerando a segurança da

navegação, a Autoridade Marítima instituiu a longa data leis e normas que

restringem a atividade pesqueira em canais de acesso a áreas portuárias, bacias

de evolução, berços de atracação e áreas de fundeio de navios. Assim, na

prática, com a instalação do Porto Itapoá e consequente aumento do tráfego de

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1795 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

embarcações, os pescadores alegam que ocorreu uma intensificação da

fiscalização por parte da Marinha do Brasil, através da Delegacia da Capitania

dos Portos de São Francisco do Sul. Antes da instalação do Porto Itapoá, a

fiscalização não era realizada de forma tão frequente, visto que o movimento de

navios do Porto de São Francisco do Sul não era tão intenso, comparativamente

ao Porto Itapoá, causando o falso entendimento para a comunidade pesqueira de

que o Porto de Itapoá, diferentemente do Porto de São Francisco do Sul, “proíbe

a pesca” no território que sempre pertenceu ao pescador. Os fluxos econômicos

se caracterizavam pela circulação livre de embarcações, principalmente para

alcance do mar aberto, local de prática da atividade pesqueira por parte da

comunidade. Essa circulação também passou a ser mais restritiva, pelo obstáculo

do Porto Itapoá. Além desses conflitos causados pela presença da estrutura física

do Porto Itapoá, que restringiu, mesmo que em muito pequena área, os locais de

pesca e rota de circulação das embarcações pesqueiras, há outros de caráter

simbólico relacionados a conflitos de poder. Ressalta-se que a atividade

pesqueira não se tornou inviável na baía da Babitonga, mas teria sido restringida

no local onde hoje está situado o Porto Itapoá e no seu entorno direto, de acordo

com normas da Autoridade Marítima. No canal de acesso já não era possível

realizar a pesca desde o estabelecimento do Porto de São Francisco do Sul no

início do século XX e advento da NORMAM específica, mas a fiscalização não era

tão rigorosa, logo, para os pescadores essa restrição também é consequência da

instalação do Porto Itapoá e deverá, portanto, ser agravada após sua ampliação.

Diante disso, conforme foi exposto no Diagnóstico Socioambiental Participativo –

DSAP, com base nos relatos e orientações dos próprios pescadores e

fundamentada na metodologia de mapas mentais e de levantamentos in loco,

foram especializadas as áreas de pesca e de fundeio de embarcações. A Figura

973 ilustra essas espacializações e indica que o maior impacto à comunidade foi

causado com a instalação do Porto Itapoá e não será causado com sua

ampliação. Isso porque todos os pescadores entrevistados mencionaram que

antes da construção do terminal portuário a área se caracterizava como um

importante pesqueiro para o exercício das artes de lanço (arrastão de praia),

redes de emalhe, gerival e tarrafa; além disso, permitia a fácil conexão entre as

comunidades de Figueira e Pontal, uma vez que as redes de caceio eram

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1796 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

lançadas no Pontal e arrastadas até a Figueira, sem obstáculos. Somado a isso,

conforme ainda explanado no DSAP pelos pescadores, essa área passou a não

ser mais frequentada somente pelos pescadores, mas também por outros atores

sociais que entraram em conflito com os primeiros. Conforme já exposto, o poder

imperante sobre o espaço não é mais exclusivo da comunidade pesqueira. A

fiscalização do cumprimento da legislação da autoridade marítima se tornou mais

rígida pelo aumento do fluxo de embarcações na baía da Babitonga. Logo,

ressalta-se que a ampliação não causará interferências significativas. Conforme

Figura 973, caso a regra de proteção de 200m dos píers de atracação seja

seguida na íntegra, haverá uma área aproximada de exclusão de pesca e trânsito

de embarcações de 692.784 m² (0,69 km²) (ilustrada pelo polígono amarelo

vazado da Figura 973). Essa área será cerca de 34,6% maior que a atual área de

exclusão. Em decorrência dela, uma outra área de cerca de 9.160 m² (ilustrada

pelo polígono amarelo com pontos vermelhos da Figura 973), utilizada para

fundeio das embarcações somente da comunidade da Figueira, será prejudicada;

ela correspondente a 11% da área total utilizada para esse fim por essa

comunidade. Já em relação às áreas de pesca, de acordo com depoimentos dos

pescadores quando do DSAP, somente uma área aproximada de 115.892m²

utilizada com a arte de caceio de fundo, realizada em frente à comunidade da

Figueira, será parcialmente restringida (polígono hachurado com linhas pretas no

mapa da Figura 973).

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__________________________________________________

Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1797 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Figura 973. Mapa das áreas de pesca das comunidades da Figueira e do Pontal.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1798 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Indireto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Imediato;

Prazo de Permanência: Permanente;

Mitigação: Não mitigável, cabe compensação;

Ocorrência: Certa;

Intensidade: Média;

Importância: Muito grande.

As medidas de mitigação e controle para este impacto são as seguintes:

O empreendedor deverá providenciar um sistema de sinalização das áreas

onde ocorrerão as obras de mar atendendo ao disposto na NORMAM-11/DPC

quando do início das obras, em consonância com a Autoridade Marítima;

As medidas de compensação solicitadas pela comunidade durante as reuniões

realizadas para o DSAP foram as seguintes: (i) Melhoria da sinalização

náutica; (ii) Acordo com a Capitania dos Portos de Santa Catarina para

liberação de áreas de pesca no entorno do píer; (iii) Cultivo de peixes e

camarão em tanques rede; (iv) Projeto para criação de uma Cooperativa para

viabilizar a aquisição de barcos de poder de pesca em alto mar,

beneficiamento do pescado e melhorias nas condições de trabalho e na

qualidade do pescado; (v) Eventos e oficinas para resgatar e valorizar a

cultura pesqueira; e (vi) Acordo com a Capitania dos Portos de Santa Catarina

para permanência das embarcações na área atual de fundeio da comunidade

da Figueira.

Como programas de controle e monitoramento para este impacto são sugeridos

os seguintes:

Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira;

Programa de Educação Ambiental;

Programa de Comunicação Social.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1799 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

b) Deterioração da Malha Viária

Com o aumento da movimentação de cargas após a ampliação do Porto Itapoá

haverá um acréscimo de caminhões trafegando nas rotas já estabelecidas para a

operação atual do Porto Itapoá. A deterioração da malha viária é decorrência,

também, da movimentação destes veículos (caminhões). Entretanto, considera-

se o fato de que as vias públicas são estruturadas de modo a suportar a pressão

imposta, bem como o governo municipal, assim como estadual, através da

cobrança de tributos, são responsáveis pela manutenção das vias. Ainda, cabe

ressaltar, que recentemente, as vias de acesso sofreram uma reestruturação

para suportar a movimentação portuária. Além disso, o Porto Itapoá investiu

mais de 7 milhões de reais na pavimentação, manutenção e adequação do

percurso desde a Avenida Cornelsen até o Trevo do Barreiro. A responsabilidade

do Porto Itapoá foi promover o melhoramento dessas vias, cerca de 8 km, com

adequação dos trechos asfaltados – como a construção de ciclovias ao longo da

Av. Celso Ramos – e pavimentação de todo o trajeto que ainda não possuía

camada asfáltica. Vale destacar ainda, que toda a extensão da Estrada José

Alves (Estrada da Jaca) e o acesso ao terminal através da Vila dos Pescadores da

Figueira do Pontal/Jaca, também foram beneficiados com as obras de

pavimentação asfáltica realizadas pelo Porto. Ainda, por fim, o Porto Itapoá foi o

responsável financeiro pela construção da Via de Acesso Portuária B1. É

importante destacar que durante as operações diárias de movimentação e

armazenagem de contêineres, conforme dados disponibilizados desde outubro de

2011 até setembro de 2013, o Porto Itapoá atende, em média,

aproximadamente 410 caminhões/dia, o que dá um número de

aproximadamente 7565 caminhões/mês. Após a ampliação do empreendimento,

a movimentação de caminhões durante as operações está estimada em 1.500 e

2.500 caminhões por dia.

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Indireto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Mediato;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1800 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Prazo de Permanência: Reversível;

Mitigação: Não mitigável;

Ocorrência: Certa;

Intensidade: Pequena;

Importância: Média.

Como medida de mitigação e controle para este impacto sugere-se o seguinte:

Sugere-se que os veículos pesados trafeguem pela rota previamente

estabelecida, e já utilizada para a atual operação do Porto Itapoá, através da

rodovia SC-416, Estrada José Alves e Via de Acesso Portuária B1;

Inspeção nos veículos que prestarem serviço ao Terminal Portuário, com o

controle do peso dos veículos carregados.

Como programas de controle e monitoramento para este impacto são sugeridos

os seguintes:

Programa de Educação Ambiental;

Programa de Comunicação Social.

c) Conflitos com a Comunidade do Entorno

O aumento dos níveis de ruído, as emissões atmosféricas, as vibrações no solo e

a deterioração da malha viária com o aumento do tráfego de caminhões e

veículos são fontes de prováveis conflitos com a comunidade da área do entorno

do empreendimento. Segundo as entrevistas realizadas para elaboração do

DSAP, a proximidade da Escola João Monteiro Cabral com o Porto Itapoá é um

dos conflitos diretos. Conforme relato da diretora, a escola está à mercê do

barulho proveniente da movimentação portuária. A geração de ruídos foi uma

reclamação recorrente de todas as moradias próximas ao empreendimento, com

ênfase à Vila Gonçalves, a Escola Municipal e algumas residências do Pontal, mas

principalmente da Figueira. Os moradores da Vila Gonçalves e os responsáveis

pela Escola Municipal demonstraram interesse em serem realocados. O tráfego

de veículos pesados em frente à comunidade da Figueira, no ano de 2011,

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1801 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

também foi considerado um impacto significativo, atualmente contornado pela

construção de uma nova rodovia de acesso que retirou o tráfego desses veículos

da rua em frente à comunidade dos pescadores. Por outro lado, na percepção de

alguns moradores do Pontal, o Porto Itapoá destaca-se como uma nova atração

turística para o bairro, contribuindo para o aumento do fluxo de pessoas e

veículos na região, além da movimentação do comércio local. No entanto, de

acordo com relatos dos moradores, os turistas apenas passam pelo bairro e não

permanecem devido à ausência de infraestrutura e serviços voltados ao

atendimento ao turista. A Diretora da Escola Municipal João Monteiro Cabral

ressaltou que as crianças não estavam habituadas a conviver com a realidade do

tráfego viário gerado pelo empreendimento. Em concordância com o depoimento

da Diretora da Escola, os moradores da localidade da Jaca, apesar de se

mostrarem a favor do empreendimento, relataram incômodo em relação ao

tráfego de caminhões pela velocidade permitida, de 40km/h, não ser respeitada

por muitos motoristas. As questões abordadas no que se refere às mudanças

ocorridas no modo de vida das comunidades da Figueira e do Pontal também

foram citadas pelos entrevistados. Além da perda da cultura pesqueira, a

população sente também a dificuldade de continuar andando a pé e de bicicleta,

e alega que as festas e hábitos outrora comuns estão se perdendo, a exemplo de

conversas na casa de amigos e parentes e na beira da baía da Babitonga.

Desta forma, este impacto é avaliado como:

Natureza: Negativo;

Forma de Incidência: Indireto;

Distributividade: Local;

Tempo de Incidência: Imediato;

Prazo de Permanência: Temporário;

Mitigação: Mitigável;

Ocorrência: Certa;

Intensidade: Média;

Importância: Muito grande.

As medidas de mitigação e controle para este impacto, sugeridas nas entrevistas

realizadas para o DSAP, são as seguintes:

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1802 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Para amenizar algumas dessas situações acima arroladas, a população local

sugeriu a realização de reuniões com representantes do Porto Itapoá para

estabelecer um canal de comunicação e possibilitar o estreitamento do

relacionamento, a fim de que os interesses de ambos sejam considerados nas

decisões a serem tomadas;

A sugestão de medida de mitigação para o problema indicado de má conduta

por parte dos caminhoneiros seria o estabelecimento de um Programa de

Educação Ambiental aos trabalhadores;

Construção do Centro de Vivência através da reforma na ACOPOF para

abrigar oficinas de resgate da cultura e elaboração de um plano com produtos

e serviços voltados para o turismo cultural e natural;

Tombamento do trapiche da Figueira e reforma para o mesmo possa

continuar sendo de uso público, de forma semelhante como o Porto Itapoá

realizou no trapiche em frente ao empreendimento;

Tombamento do Farol do Pontal;

Finalização do Plano Diretor Municipal;

Intensificar a sinalização do trânsito, implantar ciclovias e travessias para

pedestres.

Como programas de controle e monitoramento para este impacto são sugeridos

os seguintes:

Programa de Educação Ambiental;

Programa de Comunicação Social.

d) Redução do Índice de Desemprego; e) Aumento da Renda

A ampliação do Porto Itapoá implicará certamente no aumento na geração de

empregos diretos e indiretos, com consequente redução do índice de

desemprego no Município de Itapoá e região. Também, irá gerar o aumento da

renda per capita. A operação do Porto Itapoá, após a ampliação, será conduzida

pela equipe de colaboradores atualmente já estabelecida, havendo ainda a

necessidade de serem incorporados ao quadro cerca de 400 colaboradores

diretos em médio prazo. Atualmente o Porto Itapoá gera 584 empregos diretos.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1803 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Desses, 19,7% (115) é originário de Itapoá, o restante constitui mão de obra

externa, 30 pessoas do próprio Estado de Santa Catarina, um percentual maior

do Paraná (precisamente 160 pessoas) e de São Paulo (80). Porém, cabe

ressaltar que ainda que um percentual maior dos colaboradores seja de outras

regiões ou estado, 66% (310 pessoas) deles estão residindo em Itapoá, alguns

inclusive já trouxeram suas famílias, alugam ou compraram casas no município

e, portanto, estão gerando renda para o local. Uma vez que a população atual de

Itapoá é bastante reduzida, conforme visto, o último censo do IBGE contabilizou

uma população total de 14.763 habitantes, associado ao fato da taxa de

desemprego de 2010 estimada ser relativamente baixa, entre 5 e 10%47, estima-

se que os empregos a serem gerados sejam absorvidos, fundamentalmente, por

imigrantes. Fundamentado na estimativa de geração de emprego pelo Porto

Itapoá (1), no número de empregos indiretos (2), no efeito renda da atividade

(com base nas análises do BNDES) (3) e num número estimado de familiares

acompanhantes de imigrantes (4), foi realizada uma projeção de incremento

populacional ao Município de Itapoá até 2042 – a descrição detalhada consta no

capítulo “Projeção Populacional”. Diante disso, prevê-se que a população fixa de

Itapoá dobraria em, aproximadamente, 20 anos, e triplicaria até 2042. Ressalta-

se que essa projeção não contemplou os trabalhadores contratados para a fase

de construção da ampliação do Porto Itapoá, isso porque se considera que eles

não fixarão residência no Município, ficarão apenas no período de obras. Para

absorção tanto da população de imigrantes que fixarão residência como aqueles

temporários, o Município, em 2010, dispunha de 1.320 domicílios particulares

vagos e 9.373 domiílios de uso ocasional, relacionados à residências de

veranistas (censo demográfico de 2010 do IBGE). Ambos os tipos poderiam ser

alugados para esses imigrantes. Além disso, está em fase de licenciamento junto

à Fundação de Meio Ambiente – FATMA o Loteamento Riviera Santa Maria no

Município, o qual prevê a implantação de até 800 moradias em três anos e, num

prazo de trinta anos, de 6.000 a 8.000 moradias.

Com relação ao aumento da renda, o levantamento do Cadastro Central de

Empresas do IBGE aponta um aumento da média dos salários pagos pelas

47 Conforme apontado no capítulo correspondente, o IBGE estima em 5,5% a população

desocupada, mas, normalmente, os indicadores do DIEESE costumam ser até 100% mais

altos.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1804 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

empresas registradas em Itapoá, o qual passou de 2,6 salários, em 2006, para

3,2 salários, em 2009. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados (CAGED), a renda média por atividades dos empregos formais

em 31 de dezembro de 2010 aponta que os maiores salários eram na

administração pública, já os menores na agropecuária. Em média, em Itapoá, um

trabalhador com carteira assinada ganhava, em 2010, R$ 1.500. Por outro lado,

as atividades com maiores salários médios de admissão foram as de operador de

empilhadeira (R$ 3.215) e de analista de transporte (R$ 2.226), ambas as

atividades requeridas pelo Porto Itapoá. Ainda, conforme já discutido, o

percentual da população economicamente ativa no Município de Itapoá aumentou

de 2000 a 2010, ainda que timidamente, atingindo quase 60%, entretanto,

surpreende o decréscimo do percentual da população desocupada, a qual menos

que dobrou de 2000 para 2010, passando a se restringir a apenas 5,5% da

população, índices superiores a média nacional. Isso é, é evidente que as

atividades de instalação e posterior operação do Porto Itapoá, ocorridas a partir

do início de 2007 e que atingiram o seu ápice com as atividades operacionais em

junho de 2011, implicou em centenas, senão milhares, de oportunidades de

postos de trabalho em atividades direta e indiretamente vinculadas ao

empreendimento. Portanto, tais números e índices disponibilizados pelo IBGE em

2010 mostram que o índice de desemprego de Itapoá está em níveis menores do

que aqueles apresentados pelo Brasil.

Desta forma, estes impactos são avaliados como:

Natureza: Positivos;

Forma de Incidência: Diretos;

Distributividade: Regionais;

Tempo de Incidência: Imediatos;

Prazo de Permanência: Permanentes;

Mitigação: Pode ser potencializado através da contratação de mão de obra

preferencialmente local;

Ocorrência: Certo;

Intensidade: Grande;

Importância: Muito grande.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1805 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Como medidas de potencialização destes impactos, sugerem-se as seguintes

ações:

A mão de obra deve ser contratada, preferencialmente, no Município de

Itapoá, e nos demais municípios da região, no Estado de Santa Catarina;

Incentivar o empreendedorismo através de ações que estimulem a criação de

novas empresas gerando empregos e renda nos diversos segmentos nos

municípios da região, sobretudo comércio e serviços que possam atender às

demandas do empreendimento e seu funcionário;

Oferta de cursos de atualização e capacitação profissional com valores mais

acessíveis á população local.

Como programa de controle e monitoramento é sugerido o seguinte:

Programa de Comunicação Social.

f) Aumento do Dinamismo Econômico

O aumento da capacidade de escoamento de insumos e produtos industrializados

implicará no aumento do dinamismo econômico local e regional uma vez que

reduzirá os custos de transporte e aumentará a eficiência da indústria, gerando

consequências diretas sobre a geração de emprego e renda, arrecadação

tributária, aumento do PIB entre outros indicadores econômicos de

desenvolvimento. A série histórica do IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento

Municipal) do Município de Itapoá, precisamente de 2005 a 2010, aponta

flutuações entre 0,6 e 0,8, o que demonstra um desenvolvimento médio

municipal, moderado. Em 2010 o IFDM de Itapoá foi de 0,7684, levando-o a 56º

posição no ranking estadual, um pouco abaixo da média estadual de 0,8261. Os

valores mais baixos estão relacionados ao índice de emprego e renda menos

elevado, o que demonstra ser o ponto fraco do município. Em 2006 e 2007 esse

indicador era regular, tendo obtido crescimentos nos anos subsequentes, o que o

levou à categoria moderado; no entanto, das divisões é o que apresenta valores

mais baixos, já que os índices de saúde e educação são de alto desenvolvimento,

acima de 0,8. Entre 2000 e 2010 o PIB de Itapoá teve um aumento de 346%,

passando de R$ 38.521 milhões reais para R$ 171.879 milhões reais. O maior

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1806 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

crescimento foi percebido de 2009 para 2010, quando ocorreu um aumento de

25%. Cabe ressaltar que 2006 foi o início das obras de instalação do Porto

Itapoá. No entanto, esses aumentos não representaram uma maior participação

no PIB da microrregião de Joinville, o qual permaneceu com percentuais em

torno de 0,5 e tampouco ao PIB de Santa Catarina. Ou seja, o PIB de Itapoá

permanece insignificante se comparado ao PIB de Joinville, que em 2009 foi de

R$ 13.345.175 bilhões, e de São Francisco de Sul, R$ 3.321.852 bilhões,

representando 55% e 13,7%, respectivamente, do PIB da microrregião. Chama

atenção que entre 2006 e 2009, houve um aumento considerável no número

total de empresas registradas no município, as quais passaram de 415 para 622,

e também em todas as categorias da classificação nacional de atividades

econômicas (CNAE), o que justifica o aumento do PIB de Itapoá. Isso demonstra

que a economia do município está bastante aquecida. Em Itapoá, o setor de

maior contribuição ao PIB foi o de serviços, em torno de 75% desde 2000; foi o

setor que obteve crescimentos proporcionais ao PIB total. Justifica-se esse fato à

principal vocação do município até a implantação e funcionamento do Porto

Itapoá, ser a turística, e com o Porto a comercialização de mercadorias. O Porto

e as empresas associadas a ele de transporte e armazenamento de contêineres

também são categorizadas como do setor terciário, por envolverem comércio de

mercadorias, o que justifica o grande número e percentual de empresas dessa

classificação. Não há estatísticas oficiais do aumento do PIB desde o início do

funcionamento do Porto Itapoá em junho de 2011, mas, conforme informado

pela empresa, a estimativa de aumento da contribuição de ISS (Impostos Sobre

Serviços) ao município deve incrementar o PIB municipal. No ano de 2012 a

contribuição de ISS do Porto Itapoá foi de R$ 2.382.556,52, soma esta já

ultrapassada em 2013 até o mês de julho, com R$ 2.438.036,05. Merece

destaque que entre os anos de 2012 e 2013 o Porto de Itapoá contribuiu com

59% do ISS no Município de Itapoá, o que deverá ser grandemente aumentado

com a ampliação prevista do terminal.

Desta forma, este impacto é considerado como:

Natureza: Positivo;

Forma de Incidência: Indireto;

Distributividade: Regional;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1807 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Tempo de Incidência: Mediato;

Prazo de Permanência: Permanente;

Mitigação: Não cabe;

Ocorrência: Certo;

Intensidade: Grande;

Importância: Grande.

g) Inserção do Porto Itapoá na Rota de Navegação entre Continentes

Por meio da modernização e adequação do terminal às novas tendências do

transporte marítimo mundial, o Porto Itapoá poderá ser inserido na rota de

navegação transcontinental. É importante ressaltar que a partir dessa adequação

o Porto estará apto ao recebimento de navios da 5ª e 6ª Geração, o Pós

Panamax Plus, os quais possuem aproximadamente 335 metros de comprimento,

calado de 13-14 metros e capacidade máxima em torno de 10.500 TEU’s, e, 400

metros de comprimento e 15.000 TEU’s, respectivamente. Ressalta-se,

entretanto, que essa inserção na rota comercial pode levar cerca de um ano, pois

é um processo que depende do fechamento dos contratos com tais operadoras.

Desta forma, este impacto é considerado como:

Natureza: Positivo;

Forma de Incidência: Indireto;

Distributividade: Regional;

Tempo de Incidência: Mediato;

Prazo de Permanência: Temporário, conforme as demandas do mercado;

Mitigação: Não cabe;

Ocorrência: Certo;

Intensidade: Grande;

Importância: Muito grande.

A Tabela 273 apresenta a matriz dos impactos ambientais identificados para os

meios físico, biótico e socioeconômico durante as fases de ampliação e operação

do Porto Itapoá.

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Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8–1808 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Tabela 273. Matriz da Avaliação dos Impactos Ambientais PARA OS meios físico, biótico e socioeconômico, durantes as fases de ampliação e operação do Porto Itapoá após a ampliação.

Impactos Ambientais

COMPOSIÇÃO DA MAGNITUDE ATRIBUTOS DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Sentido Forma de Incidência

Distributividade Tempo de Incidência

Prazo de Permanência Mitigação Ocorrência Magnitude

(1 a 7) Intensidade

(1 a 5) Importância

(1 a 5) VRG

(1 a 175) positivo negativo direta indireta local regional imediato mediato permanente temporário Mitigável

Não Mitigável

Certo Risco

Fase d

e A

mp

liação

Meio Físico

a)Aumento dos Níveis de Pressão Sonora; X X X X X X X -4 2 3 -24

b)Aumento dos Processos Erosivos; X X X X X X X -4 2 1 -8

c)Aumento dos Níveis de Turbidez; X X X X X X X -2 2 3 -12

d)Redução da Qualidade do Ar; X X X X X X X -4 2 3 -24

e)Redução da Recarga do Lençol Freático; X X X X X X X -5 2 3 -30

f) Aumento da Velocidade de Escoamento das Águas Superficiais;

X X X X X X X -5 2 3 -30

g) Redução da Qualidade das Águas Superficiais e Subterrâneas;

X X X X X X X -3 3 4 -36

h) Aumento de Vibrações do Solo; X X X X X X X -4 3 4 -48

i) Aumento dos Ruídos Subaquáticos. X X X X X X X -4 3 3 -36

Meio Biótico -

a) Redução da Abundância de Espécies Vegetais;

X X X X X X X -6 3 5 -90

b) Evasão da Fauna Terrestre; X X X X X X X -5 3 4 -60

c) Redução da Abundância e Diversidade de Espécies da Fauna;

X X X X X X X -5 3 4 -60

d) Supressão de Organismos Bentônicos; X X X X X X X -6 1 2 -12

e) Fuga de Organismos Nectônicos; X X X X X X X -3 2 2 -12

f) Perturbação de Pequenos Cetáceos; X X X X X X

X -3 2 2 -8

g) Redução da Abundância de Organismos Planctônicos;

X X X X X X X -4 1 2 -8

h) Afugentamento de Espécies da Ictiofauna e Carcinofauna.

X X X X X X X -4 1 2 -8

Meio Socioeconômico

a) Pressão sobre o Sistema Viário Local; X X X X X X X -3 3 4 -36

b) Aumento do Risco de Acidentes de Trânsito;

X X X X X X X -2 3 4 -24

c) Deterioração de Vias Públicas; X X X X X X X -3 3 4 -36

d) Conflitos com a Comunidade; X X X X X X X -2 3 5 -30

e) Conflitos com a Atividade de Pesca; X X X X X X X -3 1 4 -12

f) Redução do Índice de Desemprego; X X X X X X X 6 3 4 72

g) Aumento da Renda; X X X X X X X 6 3 4 72

h) Aumento do Fluxo de Capital. X X X X X X X 5 3 4 60

VGR - FASE DE INSTALAÇÃO +30

Fase d

e O

pera

ção

Meio Físico

a) Aumento dos Níveis de Pressão Sonora;

X X X X X X X -4 2 3 -24

b) Redução da Qualidade do Ar; X X X X X X X -4 2 3 -24

c) Aumento dos Processos Erosivos e Deposicionais;

X X X X X X

X -4 1 4 -16

d) Redução da Qualidade das Águas Subterrâneas;

X X X X X X X -3 3 4 -36

e) Redução da Qualidade das Águas Superficiais;

X X X X X X X -3 3 4 -36

f) Redução da Qualidade dos Sedimentos da Baia da Babitonga.

X X X X X X X -3 3 4 -36

Meio Biótico

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__________________________________________________

Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8–1809 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos

Impactos Ambientais

COMPOSIÇÃO DA MAGNITUDE ATRIBUTOS DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Sentido Forma de Incidência

Distributividade Tempo de Incidência

Prazo de Permanência Mitigação Ocorrência Magnitude

(1 a 7) Intensidade

(1 a 5) Importância

(1 a 5) VRG

(1 a 175) positivo negativo direta indireta local regional imediato mediato permanente temporário Mitigável

Não Mitigável

Certo Risco

a) Aumento da Diversidade e Abundância de Organismos Bentônicos;

X X X X X X X 4 2 3 24

b) Aumento da Diversidade e Abundância de Organismos Nectônicos.

X X X X X X X 4 2 3 24

Meio Socioeconômico

a) Conflito com a Comunidade de Pescadores;

X X X X X X X -5 3 5 -75

b) Deterioração da Malha Viária; X X X X X X X -3 2 3 -18

c) Conflitos com a Comunidade do Entorno;

X X X X X X X -3 3 5 -45

d) Redução do Índice de Desemprego; X X X X X X X 7 4 5 140

e) Aumento da Renda; X X X X X X X 7 4 5 140

f) Aumento do Dinamismo Econômico; X X X X X X X 4 4 4 64

g) Inserção do Porto Itapoá na Rota de Navegação entre Continentes.

X X X X X X X 3 4 5 60

VGR - FASE DE OPERAÇÃO 142

VGR TOTAL +172

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1810 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais

8.4. Análise Integrada da Avaliação dos Impactos Ambientais

Através de uma análise integrada a partir dos Fluxos Relacionais de Eventos

Ambientais – FREA’s, e, com o auxílio de uma matriz de avaliação baseada em

critérios de magnitude, importância e intensidade, foi possível comparar as duas

fases consideradas neste estudo, e listar os impactos mais expressivos e o meio

mais afetado.

Levando em consideração o Valor de Relevância Global – VGR das fases

avaliadas pode-se considerar a fase de ampliação do Porto Itapoá mais

impactante comparativamente com sua fase de operação, tendo estas fases um

VGR Total de +30 e +138, respectivamente. Nota-se que a fase de operação do

empreendimento irá trazer diversos impactos positivos, tanto em escala local

quanto regional, e com alta magnitude e intensidade.

Avaliando separadamente cada meio afetado, observa-se que o meio físico é o

mais afetado pelos impactos adversos, em ambas as fases do empreendimento.

Recomenda-se desta forma, especial atenção às medidas mitigadoras e

programas de controle e monitoramento relacionados a estes impactos.

O meio socioeconômico foi o que teve maior VGR positivo, tanto na fase de

ampliação como de operação do empreendimento, indicando que existem mais

impactos positivos relacionados a este meio, afirmando a relevância desta obra

para o Município de Itapoá e região. Entretanto, deve-se dar especial atenção

aos impactos negativos ocorrentes neste meio, como por exemplo, o conflito com

as comunidades de entorno e com os pescadores locais, que possuem grande

relevância, e devem ser priorizados com a implantação de medidas mitigadoras e

compensatórias, bem como monitoradas através de programas de controle e

monitoramento.

De forma geral, considerando que o VGR varia numa escala de 1 a 175, os

impactos negativos que podem vir a ser mais expressivos estiveram associados

às fases de ampliação e operação, e foram os seguintes, respectivamente:

Redução da Abundância de Espécies Vegetais (VGR, -90) e, Conflito com a

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1811 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais

Comunidade de Pescadores (VGR, -75). Os impactos positivos considerados mais

expressivos estiveram associados à fase de operação do empreendimento,

sendo: Redução do Índice de Desemprego e Aumento da Renda, com VGR +140.

Ressalta-se que o empreendimento objeto deste estudo faz parte da ampliação

de um terminal portuário já licenciado e em operação, assim, a identificação e

avaliação dos impactos foi elaborada considerando a sinergia dos

empreendimentos de modo a prever os efeitos cumulativos e sinérgicos dos

possíveis impactos.

8.5. Análise de Riscos

O presente item refere-se a uma análise prévia dos riscos que envolvem a

ampliação e operação do Porto Itapoá. Esta análise será realizada com base no

Plano de Emergência Individual – PEI e Plano de Gerenciamento de Riscos – PGR

do Porto Itapoá, ambos aprovados pelo órgão licenciador IBAMA.

É importante destacar que, atualmente e, conforme projeto de ampliação do

Porto Itapoá, não existem tanques e dutos, destinados a receber produtos

derivados de petróleo seja por terra ou água. Não haverá também atividades de

abastecimento de óleo bunker, diesel e/ou lubrificantes das embarcações.

Entretanto, a atividade de atracação/desatracação dos navios no terminal e até

mesmo a operação das máquinas envolvidas nas suas atividades, bem como nas

obras de ampliação, geram potencial risco de acidente, e, desta forma, serão

contempladas nesta avaliação.

8.5.1. Descrição das Instalações

Como já descrito em diversos capítulos deste estudo de impacto ambiental, o

Porto Itapoá está estabelecido no Município de Itapoá, localizado no litoral norte

do Estado de Santa Catarina. O empreendimento está situado na margem

noroeste da baía da Babitonga, na Avenida Beira Mar 05 n° 2900, Bairro Figueira

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1812 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais

do Pontal, entre as coordenadas geográficas 26º10’53” S e 48º36’22” O (Datum

WGS-84).

A localização do empreendimento, com acesso marítimo pela baía, está

estrategicamente localizada entre as regiões de maior movimentação econômica

do Brasil – o Sul e o Sudeste – e alguns dos principais mercados da América do

Sul. O Porto Itapoá possui, atualmente, uma área total de 177.167,10 m2. O

terminal foi dimensionado para profundidade máxima de 17 metros, contando

com instalações administrativas, pátio de contêineres e ponte de acesso e píer de

atracação. Uma visão geral da disposição das instalações atuais é apresentada

na Figura 974.

Figura 974. Visão aérea geral das atuais instalações do Porto Itapoá, Santa Catarina.

De maneira geral, a área física a ser ampliada pode ser dividida em duas áreas

com características distintas:

(1) área aquática, onde se pretende licenciar as obras de extensão e

alargamento do píer, bem como as obras de instalação da segunda ponte

de acesso e do cais interno, já contempladas na Licença de Instalação – LI

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1813 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais

N° 730/2010. A área aquática referente à ponte de acesso ao píer e cais

de atracação externo possui atualmente 30.774,73m². Após a instalação

do cais interno, da nova ponte de acesso, e o aumento da extensão do píer

em quase 580 metros, passando dos atuais 630m para 1.209,38m, a área

passará a ter 85.834,63m² (Figura 975).

(2) área terrestre, onde se pretende ampliar a retroárea portuária,

conforme é possível visualizar na Figura 975. Esta Destinada à

armazenagem e movimentação de cargas, esta área possui atualmente

146.392,37m², passando a ter, após a ampliação, uma área total de

455.289,57m2.

A área total do Porto Itapoá a ser ampliada, ou seja, a incorporação de área nas

estruturas de píer, ponte e retroárea, totaliza 363.956,90m², contemplando

inclusive as áreas já licenciadas pela Licença de Instalação – LI N° 730/2010.

Figura 975. Mapa de localização do Porto Itapoá (em vermelho), observando-se nas

áreas em verde e amarelo as áreas de ampliação, estando a área em amarelo já

licenciada.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1814 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais

As características das instalações atuais e futuras do Porto Itapoá, bem como das

instalações do canteiro de obras são descritas no capítulo 5 deste estudo.

8.5.2. Análise Histórica de Acidentes Ambientais

O Porto Itapoá não possui histórico de acidentes ambientais.

8.5.3. Identificação de Eventos Perigosos

Para identificação dos perigos presentes nas atividades de ampliação e

operacionais do Porto Itapoá utilizou-se a técnica de análise de riscos

denominada Análise Preliminar de Riscos/Perigos (APR ou APP).

Este método classifica o Risco/Perigo através do cruzamento das avaliações da

provável frequência de ocorrência do evento (Tabela 274) com a severidade da

sua consequência (Tabela 275). A classificação é definida segundo a matriz

apresentada na (Tabela 276).

Tabela 274. Categorias de frequência pelo método de APP.

Categoria Denominação Descrição

A Muito

Improvável

Cenários que dependam de falhas múltiplas de sistemas de

proteção ou ruptura por falha mecânica de vasos de pressão.

Conceitualmente possível, mas extremamente improvável de

ocorrer durante a vida útil da instalação.

B Improvável

Falhas múltiplas no sistema (humanas e/ou equipamentos)

ou rupturas de equipamentos de grande porte. Não esperado

ocorrer durante a vida útil da instalação. Sem registro de

ocorrência prévia na instalação.

C Ocasional

A ocorrência do cenário depende de uma única falha

(humana ou equipamento). Pouco provável de ocorrer

durante a vida útil da instalação.

D Provável Esperado uma ocorrência durante a vida útil do sistema.

E Frequente

Pelo menos uma ocorrência do cenário já registrada no

próprio sistema. Esperado de ocorrer várias vezes durante a

vida útil da instalação.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1815 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais

Tabela 275. Categorias de severidade pelo método de APP.

Categoria Denominação Descrição/Características

I Desprezível

Incidentes operacionais que podem causar indisposição ou

mal-estar ao pessoal e danos insignificantes ao meio

ambiente e equipamentos (facilmente reparáveis e de baixo

custo). Sem impactos ambientais.

II Marginal

Com potencial para causar ferimentos leves ao pessoal,

pequenos danos ao meio ambiente ou

equipamentos/instrumentos. Redução significativa da

produção. Impactos ambientais restritos ao local da

instalação, controlável.

III Crítica

Com potencial para causar ferimentos de gravidade

moderada ao pessoal, danos severos ao meio ambiente ou

equipamentos/instrumentos. Parada ordenada da unidade

de produção. Impactos ambientais fora da instalação.

IV Catastrófica

Com potencial para causar várias vítimas fatais. Danos

irreparáveis às instalações e ao meio ambiente, levando à

parada desordenada da unidade (reparação lenta ou

impossível).

Tabela 276. Matriz de classificação de risco pelo método de APP.

Freq

uên

cia

Severidade

I II III IV

E 3 4 5 5

D 2 3 4 5

C 1 2 3 4

B 1 1 2 3

A 1 1 1 2

Critério utilizado para

frequência:

A= muito improvável

B= improvável

C= ocasional

D= provável

E= frequente

Critério utilizado para

severidade:

I= desprezível

II= marginal

III= crítica

IV= catastrófica

Critério utilizado para risco:

1= desprezível

2= pequeno

3= moderado

4= sério

5= crítico

Fonte: Modificado de FEPAM – Órgão Ambiental do Estado do Rio Grande do Sul.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1816 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais

A partir da identificação dos perigos para as obras de ampliação e posterior

operação do Porto Itapoá (Planilha APP - Tabela 277 e Tabela 278), são descritos

os prováveis cenários, indicando medidas preventivas e corretivas, que serão

referência para a elaboração do plano de atendimento a emergências.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1817 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais

Tabela 277. Análise Preliminar de Perigos - APP – para as Obras de Ampliação do Porto Itapoá.

Perigo Causa Efeito

Categoria

de

Severidade

Categoria

de

Frequência Risco

Vazamento de óleo

e/ou outros produtos

perigosos na baía da

Babitonga

Acidente com balsa ou equipamentos

utilizados para as obras civis aquáticas

Contaminação da baía da Babitonga e

Áreas Costeiras Adjacentes. III B 2

Vazamento de óleo

e/ou outros produtos

perigosos no

canteiro de obras ou

área terrestre a ser

ampliada

Falha operacional ou durante operações

de manutenção de equipamentos.

Contaminação do solo com possível

infiltração atingindo o lençol freático. II B 1

Incêndio no Canteiro

de Obras

Derrame de produto inflamável

associado a agentes de ignição em

geral.

Contaminação do ar por gases tóxicos,

material particulado e fumaça, e/ou

fatalidades com público interno e,

possivelmente, externo.

III B 2

Explosão no Canteiro

de Obras

Vazamento de produto explosivo

associado a agentes de ignição em

geral.

Contaminação do ar por gases tóxicos,

material particulado e fumaça, e/ou

fatalidades com público interno e,

possivelmente, externo.

IV B 3

Queda de

Equipamentos nas

Obras Civis

Aquáticas

Falha operacional e/ou no

equipamento.

Contaminação da Baía da Babitonga,

no caso de vazamento de produto

perigoso, e/ou fatalidades com público

interno.

II C 2

Queda de

Equipamentos nas

Obras Civis

Terrestres

Falha operacional e/ou no

equipamento.

Contaminação do solo e/ou águas

subterrâneas e superficiais, no caso de

vazamento de produto perigoso.

II C 2

Emergência (mau

súbito ou acidente)

Queda de local com diferença de nível,

queda ao mar, queda de objeto sobre

vítima, batidas por objetos em geral,

contusões, queimaduras e intoxicação.

Fatalidades com público interno. III C 3

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1818 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais

Perigo Causa Efeito

Categoria

de

Severidade

Categoria

de

Frequência Risco

Fenômenos

meteorológicos

adversos

Raios, rajadas de vento, chuva de

granizo, chuva intensa, etc.

Danos na estrutura física acarretando

em possíveis contaminações no solo,

águas subterrâneas e superficiais, bem

como com público interno.

II D 3

Tabela 278. Análise Preliminar de Perigos - APP – para Operação do Porto Itapoá (PEI PORTO ITAPOÁ, 2011).

Perigo Causa Efeito

Categoria

de

Severidade

Categoria

de

Frequência Risco

Vazamento de óleo

na Baía da

Babitonga

Abalroamento de embarcações ou de

embarcação com obstáculo.

Contaminação da Baía da Babitonga e

Áreas Costeiras Adjacentes. IV C 4

Vazamento de óleo

na Baía da

Babitonga

Abalroamento de embarcações ou de

embarcação com obstáculo.

Contaminação do público interno e,

possivelmente, externo. III C 3

Vazamento de óleo

na Baía da

Babitonga

Abalroamento de embarcações ou de

embarcação com obstáculo.

Danos na estrutura física e/ou

operacional do Terminal. III C 3

Vazamento de óleo

na Baía da

Babitonga

Afundamento/emborcarmento de

embarcação.

Contaminação da Baía da Babitonga e

Áreas Costeiras Adjacentes. IV C 4

Vazamento de óleo

na Baía da

Babitonga

Afundamento/emborcarmento de

embarcação.

Contaminação do público interno e,

possivelmente, externo. III C 3

Vazamento de óleo

dentro das

instalações

Falha operacional no transporte ou

durante operações de manutenção de

equipamentos.

Contaminação do solo com possível

infiltração atingindo o lençol freático. II C 2

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1819 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais

Perigo Causa Efeito

Categoria

de

Severidade

Categoria

de

Frequência Risco

Vazamento de óleo

dentro das

instalações

Falha no transporte ou durante

operações de manutenção de

equipamentos.

Contaminação do público interno. II C 2

Incêndio a bordo

Derrame de produto inflamável (óleo

diesel) em porões e decks associado a

agentes de ignição em geral.

Contaminação do ar por gases tóxicos,

material particulado e fumaça. III B 2

Incêndio a bordo

Derrame de produto inflamável (óleo

diesel) em porões e decks associado a

agentes de ignição em geral.

Fatalidades com público interno e,

possivelmente, externo. IV B 2

Incêndio nas

instalações

Falha nos procedimentos de transporte

e manutenção de equipamentos

associados a agentes de ignição em

geral.

Contaminação do ar por gases tóxicos,

material particulado e fumaça. III B 2

Incêndio nas

instalações

Falha nos procedimentos de transporte

e manutenção de equipamentos

associados a agentes de ignição em

geral.

Fatalidades com público interno e,

possivelmente, externo. IV B 3

Explosão a bordo

Derrame de produto inflamável (óleo

diesel) em porões e decks associado a

agentes de ignição em geral.

Contaminação do ar por gases tóxicos,

material particulado e fumaça. III B 2

Explosão a bordo Derrame de produto inflamável (óleo

diesel) em porões e decks associado a

agentes de ignição em geral.

Fatalidades com público interno e,

possivelmente, externo. IV B 3

Explosão nas

instalações

Falha nos procedimentos de transporte

e manutenção de equipamentos

associados a agentes de ignição em

geral.

Contaminação do ar por gases tóxicos,

material particulado e fumaça. III B 2

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1820 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais

Perigo Causa Efeito

Categoria

de

Severidade

Categoria

de

Frequência Risco

Explosão nas

instalações

Falha nos procedimentos de transporte

e manutenção de equipamentos

associados a agentes de ignição em

geral.

Fatalidades com público interno e,

possivelmente, externo. IV B 3

Queda de

contêineres

Falha operacional e/ou no

equipamento.

Contaminação da Baía da Babitonga,

no caso de contêiner carregado com

produto perigoso.

III C 3

Queda de

contêineres

Falha operacional e/ou no

equipamento. Fatalidades com público interno. IV C 4

Emergência (mau

súbito ou acidente)

Queda de local com diferença de nível,

queda de objeto sobre vítima, batidas

por objetos em geral, contusões,

queimaduras e intoxicação.

Fatalidades com público interno. IV C 4

Fenômenos

meteorológicos

adversos

Raios, rajadas de vento, chuva de

granizo, chuva intensa, etc.

Danos na estrutura física e/ou

operacional do Terminal. II D 3

Fenômenos

meteorológicos

adversos

Raios, rajadas de vento, chuva de

granizo, chuva intensa, etc. Fatalidades com público interno. II D 3

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1821 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

8.5.4. Classificação e Gerenciamento de Riscos

No item anterior foram identificados os perigos expressivos inerentes às

atividades de ampliação e operação do Porto Itapoá, a partir dos quais serão

avaliados os riscos para cada cenário identificado.

Os cenários são as descrições dos perigos identificados, relacionando-se às

possíveis causas e prováveis consequências. Para cada cenário descrito haverá

recomendações, sendo algumas de forma preventiva e outras, corretiva.

8.5.4.1. Cenários Identificados para as Obras de Ampliação do Porto Itapoá

Cenário I – Vazamento de Óleo Atingindo a Baía da Babitonga, Áreas

Costeiras Adjacentes e às Instalações do Empreendimento

Procedimentos inadequados nas operações de máquinas, equipamentos e

veículos durante as obras civis terrestres e aquáticas, podem levar ao

abalroamento destes com obstáculo, podendo resultar em derramamentos de

óleo e/ou produtos perigosos nas áreas do canteiro de obras, ou até mesmo nas

águas da baía da Babitonga e área costeira adjacente. Dentro das instalações do

canteiro de obras, tais vazamentos podem ser decorrentes de falhas operacionais

no transporte, falhas de manutenção de equipamentos e máquinas ou durante

operações de manutenção e abastecimento dos equipamentos e veículos.

O vazamento de óleos na baía da Babitonga pode acarretar em contaminação de

suas águas, sedimentos, biota, tanto na baía quanto nas áreas costeiras e

marginais adjacente, e do público interno e, possivelmente, externo. No caso de

ocorrer vazamento dentro das instalações, o óleo pode se deslocar até o solo e,

dependendo do volume, infiltrar atingindo o lençol freático, e posteriormente, as

águas da Baia da Babitonga.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1822 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

Recomendações

As principais recomendações voltadas à redução dos riscos a fim de evitar

vazamentos ou eventuais acidentes, são:

Adoção de procedimentos operacionais durante as obras civis aquáticas sob

condições meteorológicas e/ou oceanográficas adequadas, evitando manobras

sob situações adversas;

Treinamento periódico com simulações do pessoal envolvido nas operações

em questão, tendo como área de operações o canteiro de obras do Porto

Itapoá e a baía da Babitonga, desde a localização do canal de acesso externo,

na região marinha próxima;

Internalização do Plano de Emergência aos colaboradores do Porto Itapoá

com simulados periódicos e treinamentos quanto a evacuação do terminal,

caso necessário;

Vistoria e manutenção periódica dos equipamentos e fiscalização dos

procedimentos das empresas prestadoras de serviço;

Utilização de equipamentos adequados, testados e aprovados por órgãos

competentes;

Vistoria periódica dos equipamentos das instalações.

Para mitigação das consequências do sinistro seguem as seguintes sugestões:

Comunicação imediata do ocorrido ao IBAMA e FATMA;

Identificação dos produtos vazados;

Isolamento da área, proporcionalmente ao tamanho do sinistro, de modo a

garantir a segurança dos bens materiais e ambientais e da saúde humana;

Convocação do Coordenador de Combate de Emergências indicado no PEI do

Porto Itapoá;

Acionamento do Plano de Emergência Individual do Porto Itapoá;

Evacuação do pessoal de toda a Área Primária;

Direcionamento para o local do sinistro, de todos os equipamentos e recursos

aplicáveis à situação;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1823 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

Contenção e/ou recuperação do produto vazado, em embalagens ou

compartimentos adequados;

Uso de procedimentos, substâncias e equipamentos que façam cessar o

vazamento;

Mobilização das empresas de coleta de resíduos, caso o volume seja superior

à capacidade de armazenamento na Central de Resíduos do Terminal;

Levantamento da área total atingida.

Cenário II – Incêndio no Canteiro de Obras

No canteiro de obras, podem ocorrer incêndios devido a derrames/vazamentos

de produtos inflamáveis associados a agente de ignição em geral. Os incêndios

também podem ocorrer devido à falha nos procedimentos operacionais e

manutenção de equipamentos, associados a agente de ignição em geral.

Contaminação do ar por gases tóxicos, material particulado e fumaça e fatalidades com

público interno e possivelmente externo, são consequências prováveis de um incêndio no

canteiro de obras.

Recomendações

Treinamento periódico dos colaboradores, contemplando práticas seguras em

operações que apresentem riscos;

Internalização do Plano de Emergência aos colaboradores das obras de

ampliação do Porto Itapoá com simulados periódicos e treinamentos quanto a

evacuação da área, caso necessário;

Fiscalização periódica dos equipamentos e das empresas prestadoras de

serviço, através da implementação de procedimentos internos de avaliação de

conformidade;

Utilização de equipamentos adequados às operações desenvolvidas;

Vistoria dos equipamentos das instalações, visando à integridade e o bom

funcionamento de tais;

Revisão periódica das condições de operação da infraestrutura física e

operacional do canteiro de obras.

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PPOORRTTOO IITTAAPPOOÁÁ AACCQQUUAAPPLLAANN

__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1824 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

Como medidas mitigadoras seguem:

Comunicação imediata do ocorrido ao IBAMA e FATMA;

Isolamento da área, proporcionalmente ao tamanho do sinistro, de modo a

garantir a segurança dos trabalhadores, dos bens materiais e ambientais;

Mobilização da equipe de combate a incêndios;

Convocação do Coordenador de Combate de Emergências;

Se necessário, acionar o Plano de Emergência Individual – PEI do Porto

Itapoá;

Evacuação do pessoal de toda a Área Primária;

Convocação do Corpo de Bombeiros;

Direcionamento para o local do sinistro, de todos os equipamentos e recursos

aplicáveis à situação;

Se possível, extinguir o fornecimento de material combustível, além de

extinguir ou reduzir o fornecimento de oxigênio;

Uso de substâncias e equipamentos que façam cessar o fogo;

Mobilização das empresas de coleta de resíduos, caso o volume seja superior

à capacidade de armazenamento na Central de Resíduos do Terminal.

Cenário III – Explosão no Canteiro de Obras

As explosões podem acontecer devido a derrames/vazamentos de produtos

explosivos associados a agente de ignição em geral. Contaminação do ar por

gases tóxicos, material particulado e fumaça e fatalidades com público interno e,

possivelmente, externo, são consequências prováveis de uma explosão no

canteiro de obras.

Recomendações

Adotar medidas e procedimentos que evitem acidentes no transporte e na

movimentação de combustíveis, além de evitar a ocorrência da combustão;

Treinamento periódico do pessoal envolvido nas obras em questão;

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PPOORRTTOO IITTAAPPOOÁÁ AACCQQUUAAPPLLAANN

__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1825 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

Internalização do Plano de Emergência aos colaboradores das obras de

ampliação do Porto Itapoá com simulados periódicos e treinamentos para a

evacuação da área, caso necessário;

Fiscalização dos procedimentos operacionais;

Utilização de equipamentos adequados;

Vistoria dos equipamentos;

Fiscalização periódica dos equipamentos e procedimentos das empresas

prestadoras de serviço.

Como medidas de mitigação do pós-sinistro seguem as seguintes

recomendações:

Comunicação imediata do ocorrido ao IBAMA e FATMA;

Isolamento da área, proporcionalmente ao tamanho do sinistro, de modo a

garantir a segurança dos trabalhadores e dos bens materiais;

Mobilização da equipe de combate a incêndios;

Evacuação do pessoal de toda a Área Primária;

Convocação do Coordenador de Combate de Emergências;

Se necessário, acionamento do PEI do Porto Itapoá;

Direcionamento para o local do sinistro de todos os equipamentos e recursos

aplicáveis à situação;

Extinção do fornecimento de material combustível, quando na sequência

houver ocorrência de incêndio. Se assim ocorrer, extinguir ou reduzir o

fornecimento de oxigênio;

Convocação do Corpo de Bombeiros;

Uso de procedimentos, substâncias e equipamentos que façam cessar o fogo;

Retirada do material envolvido no acidente, para área segura;

Mobilização das empresas de coleta de resíduos, caso o volume seja superior

à capacidade de armazenamento na Central de Resíduos do Terminal.

Cenário IV – Queda de Equipamentos nas Obras Civis

A queda de equipamentos pode ser causada por uma grande diversidade de

situações, tais como: falha humana na operação de máquinas, como na operação

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1826 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

do guindaste, decorrido de mal súbito ou imperícia do operador; rompimento dos

cabos de aço, fadiga dos equipamentos, dentre outros. Nestes cenários, as

consequências geradas são fatalidades que podem atingir o público interno, e no

caso do equipamento conter produtos perigosos, pode acarretar em

contaminação dos solos e/ou águas subterrâneas e superficiais.

Recomendações

São ações e procedimentos adequados para redução dos riscos envolvidos neste

tipo de operação:

Efetuar a verificação e manutenção periódica dos equipamentos utilizados na

operação;

Prestar cursos de capacitação e de segurança no trabalho para o pessoal que

opera com equipamentos e máquinas;

Internalização do Plano de Emergência aos colaboradores das obras de

ampliação do Porto Itapoá com simulados periódicos e treinamentos;

Fiscalizar o cumprimento das normas de segurança do trabalho;

Realizar exames médicos (check–up) periódicos com os operadores de

guindastes e de outros equipamentos que possam ocasionar acidentes.

Após o sinistro, recomenda-se:

Mobilizar o grupo de atendimento médico do Terminal, caso haja feridos;

Isolar a área;

A equipe médica deverá avaliar a situação para decidir a respeito da remoção

da(s) vítima(s);

Caso a equipe médica conclua que há necessidade de auxílio externo, deverá

ser acionado imediatamente ambulância e hospital.

Cenário V – Emergência (mal súbito ou acidente)

Queda de locais com diferença de nível, queda de homem ao mar, queda de

objeto sobre vítima, colisão por objetos em geral, contusões, queimaduras e

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1827 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

intoxicação, são acidentes que podem ocorrer durante as obras de ampliação

do Porto Itapoá. O mal súbito, dependendo da atividade desenvolvida pelo

funcionário no momento, pode provocar acidentes, colocando em risco a vida

humana e ao meio ambiente. Como exemplo um operador de uma máquina,

que ao transportar um produto perigoso sofra uma parada cardiorrespiratória,

podendo vir a tombar o produto transportado e atingir funcionários e/ou

contaminar o meio.

Recomendações

Para evitar este cenário, recomenda-se:

Utilização de equipamento de proteção individual (EPI);

Adoção de medidas de segurança que possibilitem melhores condições de

trabalho aos colaboradores, e exames médicos periódicos a fim de avaliar

suas condições e aptidões a determinados serviços que representem riscos;

Internalização do Plano de Emergência aos colaboradores das obras de

ampliação do Porto Itapoá com simulados periódicos e treinamentos.

Após o sinistro, recomenda-se:

Isolar a área;

Mobilizar o atendimento médico;

A equipe de atendimento médico deverá avaliar a situação para decidir sobre

a remoção da vítima;

Caso a equipe médica conclua que há necessidade de auxílio externo, deverá

haver comunicação imediata de ambulância e hospital.

Cenário VI – Fenômenos Meteorológicos e Oceanográficos Adversos

Dentre os fenômenos meteorológicos e oceanográficos que podem implicar em

situações de risco as obras de ampliação do Porto Itapoá, citam-se: raios,

rajadas de vento, chuva de granizo, chuva intensa que gere pluviosidade acima

da média, provocando cheias nas áreas marginais ao porto, assim como corrente

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1828 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

de vazão extrema, e ressacas atingindo a área costeira. Esses eventos adversos

podem provocar danos tanto à estrutura física e/ou operacional do canteiro de

obras, podendo, consequentemente, trazer risco à vida humana e ao meio

ambiente.

Recomendações

Cabem as seguintes ações visando reduzir os eventuais riscos causados por

condições meteorológicas adversas:

Instalação de equipamentos como para-raios;

Sistema de calhas para escoamento da água;

Não realizar obras civis aquáticas em situações meteorológicas e

oceanográficas adversas;

Implantar um sistema de monitoramento meteorológico e oceanográfico,

visando estabelecer procedimento de alerta às operações frente a eventos

adversos;

Internalização do Plano de Emergência aos colaboradores das obras de

ampliação do Porto Itapoá com simulados periódicos e treinamentos.

Para a mitigação das consequências do sinistro, sugere-se:

Contatar o Coordenador de Combate a Emergências;

Mobilizar o grupo de combate e o grupo de atendimento médico, caso haja

feridos;

Mobilizar o Corpo de Bombeiros.

8.5.4.2. Cenários Identificados para Operação do Porto Itapoá

Cenário I – Vazamento de Óleo Atingindo a Baía da Babitonga, Áreas

Costeiras Adjacentes e às Instalações do Empreendimento

Procedimentos inadequados nas operações de navegação, abalroamento de

embarcações e/ou de embarcação com obstáculo, como o cais,

afundamento/emborcamento da embarcação, podem resultar em

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1829 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

derramamentos de óleo combustível e lubrificante nas áreas de porões, decks,

ou outras dependências da embarcação, ou até mesmo nas águas da Baía da

Babitonga e área costeira adjacente. Dentro das instalações do Porto Itapoá, tais

vazamentos podem ser decorrentes de falhas operacionais no transporte, falhas

de manutenção de equipamentos e máquinas ou durante operações de

manutenção e abastecimento dos equipamentos e veículos.

O vazamento de óleos na Baia da Babitonga pode acarretar em contaminação de

suas águas, sedimentos, biota, tanto na Baia quanto nas áreas costeiras e

marginais adjacente, e do público interno e, possivelmente, externo. No caso de

ocorrer vazamento dentro das instalações, o óleo pode se deslocar até o solo e,

dependendo do volume, infiltrar atingindo o lençol freático, e posteriormente, as

águas da Baia da Babitonga. Outra consequência possível são os danos causados

na estrutura física e/ou operacional do Porto.

Recomendações

As principais recomendações voltadas à redução dos riscos a fim de evitar

vazamentos ou eventuais acidentes, são:

Adoção de procedimentos de navegação em acordo com as condições

meteorológicas e/ou oceanográficas, evitando manobras sob situações

adversas;

Treinamento periódico com simulações do pessoal envolvido nas operações

em questão, tendo como área de operações a o Porto Itapoá e a baía da

Babitonga, desde a localização do canal de acesso externo, na região marinha

próxima;

Internalização do Plano de Emergência aos colaboradores do Porto Itapoá

com simulados periódicos e treinamentos quanto a evacuação do terminal,

caso necessário;

Vistoria e manutenção periódica dos equipamentos e fiscalização dos

procedimentos das empresas prestadoras de serviço;

Utilização de equipamentos adequados, testados e aprovados por órgãos

competentes;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1830 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

Vistoria periódica dos equipamentos das instalações.

Para mitigação das consequências do sinistro seguem as seguintes sugestões:

Comunicação imediata do ocorrido ao IBAMA e FATMA;

Identificação dos produtos vazados;

Isolamento da área, proporcionalmente ao tamanho do sinistro, de modo a

garantir a segurança dos bens materiais e ambientais e da saúde humana;

Convocação do Coordenador de Combate de Emergências;

Convocação da empresa terceirizada OCEANPACT;

Mobilização das equipes direta e de apoio;

Evacuação do pessoal de toda a Área Primária;

Direcionamento para o local do sinistro, de todos os equipamentos e recursos

aplicáveis à situação;

Contenção e/ou recuperação do produto vazado, em embalagens ou

compartimentos adequados;

Uso de procedimentos, substâncias e equipamentos que façam cessar o

vazamento;

Mobilização das empresas de coleta de resíduos, caso o volume seja superior

à capacidade de armazenamento na Central de Resíduos do Terminal;

Levantamento da área total atingida.

Cenário II – Incêndio a Bordo ou Dentro das Instalações

Nas embarcações, podem ocorrer incêndios devido a derrames/vazamentos de

produtos inflamáveis em porões e decks associado a agente de ignição em geral.

Nas instalações, os incêndios podem ocorrer devido à falha nos procedimentos

de transporte e manutenção de equipamentos, associados a agente de ignição

em geral.

Contaminação do ar por gases tóxicos, material particulado e fumaça e

fatalidades com público interno e possivelmente externo, são consequências

prováveis de um incêndio a bordo ou dentro das instalações.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1831 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

Recomendações

Adoção de procedimentos de navegação, evitando manobras sob situações

climáticas adversas;

Treinamento periódico dos colaboradores, contemplando práticas seguras em

operações que apresentem riscos;

Internalização do Plano de Emergência aos colaboradores do Porto Itapoá

com simulados periódicos e treinamentos quanto a evacuação do terminal,

caso necessário;

Fiscalização periódica dos equipamentos e das empresas prestadoras de

serviço, através da implementação de procedimentos internos de avaliação de

conformidade;

Utilização de equipamentos adequados às operações desenvolvidas;

Vistoria dos equipamentos das instalações, visando à integridade e o bom

funcionamento de tais;

Revisão periódica das condições de operação da infraestrutura física e

operacional.

Como medidas mitigadoras seguem:

Comunicação imediata do ocorrido ao IBAMA e FATMA;

Isolamento da área, proporcionalmente ao tamanho do sinistro, de modo a

garantir a segurança dos trabalhadores, dos bens materiais e ambientais;

Mobilização da equipe de combate a incêndios;

Convocação do Coordenador de Combate de Emergências;

Convocação da empresa terceirizada OCEANPACT;

Mobilização das equipes direta e de apoio;

Evacuação do pessoal de toda a Área Primária;

Convocação do Corpo de Bombeiros;

Direcionamento para o local do sinistro, de todos os equipamentos e recursos

aplicáveis à situação;

Se possível, extinguir o fornecimento de material combustível, além de

extinguir ou reduzir o fornecimento de oxigênio;

Uso de substâncias e equipamentos que façam cessar o fogo;

Page 102: PREVISÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS · Lei Federal № 9985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, entre outras formas de compensação

PPOORRTTOO IITTAAPPOOÁÁ AACCQQUUAAPPLLAANN

__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1832 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

Mobilização das empresas de coleta de resíduos, caso o volume seja superior

à capacidade de armazenamento na Central de Resíduos do Terminal.

Cenário III – Explosão a Bordo ou Dentro das Instalações

Nas embarcações, as explosões podem acontecer devido a derrames/vazamentos

de produtos inflamáveis em porões e decks associado a agentes de ignição em

geral.

Nas instalações, podem ocorrer devido à falha nos procedimentos de transporte

e manutenção de equipamentos, associados a agente de ignição em geral.

Contaminação do ar por gases tóxicos, material particulado e fumaça e

fatalidades com público interno e, possivelmente, externo, são consequências

prováveis de uma explosão a bordo ou dentro das instalações.

Recomendações

Adotar medidas e procedimentos que evitem acidentes no transporte e na

movimentação de combustíveis, além de evitar a ocorrência da combustão;

Treinamento periódico do pessoal envolvido nas operações em questão;

Internalização do Plano de Emergência aos colaboradores do Porto Itapoá

com simulados periódicos e treinamentos para a evacuação do terminal, caso

necessário;

Fiscalização dos procedimentos operacionais;

Utilização de equipamentos adequados;

Vistoria dos equipamentos;

Fiscalização periódica dos equipamentos e procedimentos das empresas

prestadoras de serviço.

Como medidas de mitigação do pós-sinistro seguem as seguintes

recomendações:

Comunicação imediata do ocorrido ao IBAMA e FATMA;

Page 103: PREVISÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS · Lei Federal № 9985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, entre outras formas de compensação

PPOORRTTOO IITTAAPPOOÁÁ AACCQQUUAAPPLLAANN

__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1833 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

Isolamento da área, proporcionalmente ao tamanho do sinistro, de modo a

garantir a segurança dos trabalhadores e dos bens materiais;

Mobilização da equipe de combate a incêndios;

Evacuação do pessoal de toda a Área Primária;

Convocação do Coordenador de Combate de Emergências;

Convocação da empresa terceirizada OCEANPACT;

Mobilização das equipes direta e de apoio;

Direcionamento para o local do sinistro de todos os equipamentos e recursos

aplicáveis à situação;

Extinção do fornecimento de material combustível, quando na sequência

houver ocorrência de incêndio. Se assim ocorrer, extinguir ou reduzir o

fornecimento de oxigênio;

Convocação do Corpo de Bombeiros;

Uso de procedimentos, substâncias e equipamentos que façam cessar o fogo;

Retirada do material envolvido no acidente, para área segura;

Mobilização das empresas de coleta de resíduos, caso o volume seja superior

à capacidade de armazenamento na Central de Resíduos do Terminal.

Cenário IV – Queda de Contêineres

A queda de contêineres pode ser causada por uma grande diversidade de

situações, tais como: falha humana na operação de máquinas, como na operação

do guindaste, decorrido de mal súbito ou imperícia do operador; rompimento dos

cabos de aço, fadiga dos equipamentos, dentre outros. Nestes cenários, as

consequências geradas são fatalidades que podem atingir o público interno, e no

caso do contêiner armazenar produtos tóxicos, pode acarretar em contaminação

na Baía da Babitonga.

Recomendações

São ações e procedimentos adequados para redução dos riscos envolvidos neste

tipo de operação:

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1834 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

Efetuar a verificação e manutenção periódica dos equipamentos utilizados na

operação;

Prestar cursos de capacitação e de segurança no trabalho para o pessoal que

opera neste setor;

Internalização do Plano de Emergência aos colaboradores do Porto Itapoá

com simulados periódicos e treinamentos;

Fiscalizar o cumprimento das normas de segurança do trabalho;

Realizar exames médicos (check–up) periódicos com os operadores de

guindastes e de outros equipamentos que possam ocasionar acidentes.

Após o sinistro, recomenda-se:

Mobilizar o grupo de atendimento médico do Terminal, caso haja feridos;

Isolar a área;

A equipe médica deverá avaliar a situação para decidir a respeito da remoção

da(s) vítima(s);

Caso a equipe médica conclua que há necessidade de auxílio externo, deverá

ser acionado imediatamente ambulância e hospital.

Cenário V – Emergência (mal súbito ou acidente)

Queda de locais com diferença de nível, queda de objeto sobre vítima, colisão

por objetos em geral, contusões, queimaduras e intoxicação, são acidentes que

podem ocorrer na área do Terminal durante as atividades de operação. O mal

súbito, dependendo da atividade desenvolvida pelo funcionário no momento,

pode provocar acidentes, colocando em risco a vida humana e ao meio ambiente.

Como exemplo um operador de uma empilhadeira, que ao transportar um

produto perigoso sofra uma parada cardiorrespiratória, podendo vir a tombar o

produto transportado e atingir funcionários e/ou contaminar o meio.

Recomendações

Para evitar este cenário, recomenda-se:

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1835 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

Utilização de equipamento de proteção individual (EPI);

Adoção de medidas de segurança que possibilitem melhores condições de

trabalho aos colaboradores, e exames médicos periódicos a fim de avaliar

suas condições e aptidões a determinados serviços que representem riscos;

Internalização do Plano de Emergência aos colaboradores do Porto Itapoá

com simulados periódicos e treinamentos.

Após o sinistro, recomenda-se:

Isolar a área;

Mobilizar o atendimento médico;

A equipe de atendimento médico deverá avaliar a situação para decidir sobre

a remoção da vítima;

Caso a equipe médica conclua que há necessidade de auxílio externo, deverá

haver comunicação imediata de ambulância e hospital.

Cenário VI – Fenômenos Meteorológicos e Oceanográficos Adversos

Dentre os fenômenos meteorológicos e oceanográficos que podem implicar em

situações de risco as operações do Terminal, citam-se: raios, rajadas de vento,

chuva de granizo, chuva intensa que gere pluviosidade acima da média,

provando cheias nas áreas marginais ao porto, assim como corrente de vazão

extrema, e ressacas atingindo a área costeira. Esses eventos adversos podem

provocar danos tanto à estrutura física e/ou operacional do Terminal, incluindo

as embarcações operantes, podendo, consequentemente, trazer risco à vida

humana e ao meio ambiente.

Recomendações

Cabem as seguintes ações visando reduzir os eventuais riscos causados por

condições meteorológicas adversas:

Instalação de equipamentos como para-raios;

Sistema de calhas para escoamento da água;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 8-1836 - Capítulo VIII – Previsão e Avaliação dos Impactos Ambientais

Não operar as embarcações em direção ao Terminal em situações

meteorológicas e oceanográficas adversas;

Implantar um sistema de monitoramento meteorológico e oceanográfico,

visando estabelecer procedimento de alerta às operações frente a eventos

adversos;

Internalização do Plano de Emergência aos colaboradores do Porto Itapoá

com simulados periódicos e treinamentos.

Para a mitigação das consequências do sinistro, sugere-se:

Contatar o Coordenador de Combate a Emergências;

Mobilizar o grupo de combate e o grupo de atendimento médico, caso haja

feridos;

Mobilizar o Corpo de Bombeiros.

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MEDIDAS MITIGADORAS,

COMPENSATÓRIAS E

PROGRAMAS DE CONTROLE E

MONITORAMENTO

Capítulo IX

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1838 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

9. MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATÓRIAS E PROGRAMAS DE

CONTROLE E MONITORAMENTO

9.1. Medidas Mitigadoras e Compensatórias

As medidas mitigadoras constituem-se de ações a serem adotadas visando à

redução ou, em alguns casos, a eliminação total dos impactos ambientais

negativos/adversos passíveis de ocorrerem para a instalação e/ou operação de

um empreendimento. As medidas compensatórias são propostas quando os

impactos não podem ser mitigados. Desta maneira, considerando as

características e dimensões do empreendimento em questão, são apresentadas a

seguir, de acordo com os potenciais impactos negativos identificados nos meios

físico, biótico e socioeconômico, através da avaliação deste estudo de impacto

ambiental, passíveis de serem mitigados e/ou compensados.

9.1.1. Meio Físico

9.1.1.1. Fase de Instalação / Ampliação do Porto Itapoá

a) Aumento dos Níveis de Pressão Sonora

A atividade de supressão vegetacional deverá ser iniciada em pequena

intensidade utilizando-se para tal a técnica de desmate com o uso de

motosserra, para posteriormente ser empregada a técnica de desmate com

equipamentos de maior porte, como tratores;

A supressão da vegetação deverá ser realizada em período diurno, em horário

comercial, devido aos altos níveis de pressão sonora, inerentes à atividade;

Os trabalhadores deverão utilizar equipamentos de proteção individual –

EPI’s, incluindo proteção auricular;

Como medida mitigadora para o impacto do desconforto causado pela

intensificação do tráfego e operação de caminhões, movimentação de

máquinas e equipamentos, sugere-se que as atividades de transporte de

material terrígeno e de terraplenagem sejam executadas em período diurno,

em horário comercial. Os equipamentos envolvidos deverão ser verificados

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1839 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

quanto à integridade dos sistemas de controle de emissões de ruídos

(abafadores e silenciadores) e regulagem das bombas injetoras, através de

manutenções periódicas;

Os equipamentos a serem utilizados nas atividades de estaqueamento, bem

como no transporte de materiais, deverão estar em perfeitas condições, com

revisões frequentes e atualizadas, pois desta forma geram menos ruídos. No

gerenciamento das obras, também se deve respeitar o horário comercial para

a execução de intervenções que são geradoras de altos níveis de pressão

sonora;

Utilizar de outros potenciais atenuadores de ruídos, como a colocação de

algum tipo de tecido resistente no topo das estacas ou na base do “martelo”

pode amortecer o impacto e reduzir o ruído;

Sugere-se também que os veículos pesados trafeguem por rota previamente

estabelecida que evitem áreas residenciais, através da SC-417, SC-416,

Estrada José Alves e Via de Acesso Portuária B1.

b) Aumento dos Processos Erosivos; c) Aumento dos Níveis de Turbidez

Como medida mitigadora para o impacto do carreamento de sedimentos para

os corpos hídricos sugere-se que nas áreas de drenagem natural do terreno

sejam instalados, com o próprio material de terraplenagem, taludes e bacias

de contenção para os escoamentos superficiais, reduzindo sua velocidade para

que os sedimentos transportados em suspensão ou por arraste sejam retidos.

Deverão ser utilizadas também telas e mantas de proteção para evitar o

carreamento de sedimento através da ação dos ventos;

Além disso, para recuperar e controlar as áreas que já apresentam indícios de

processos erosivos, as mesmas devem ser revestidas através do plantio de

vegetação ou até mesmo com dissipadores de energia com o material do

próprio terreno ou de concreto, como por exemplo, filtros separadores de

brita, e até mesmo madeira/troncos gerados na supressão da vegetação,

conforme o caso.

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d) Redução da Qualidade do Ar

Todo material terrígeno, ao ser transportado, deverá ser coberto com lonas

especiais para evitar sua suspensão no ar (poeira), bem como seu acúmulo

sobre as vias públicas. Nas avaliações das condições das vias, deverão ser

adotadas medidas para a aspersão de água, especialmente nos dias de maior

insolação e em períodos de estiagem ao longo das vias não pavimentadas,

como forma de promover um abatimento do material pulverulento;

Inspeção e manutenção preventiva nos veículos que operarão nas obras de

ampliação do Porto Itapoá.

e) Redução da Recarga do Lençol Freático; f) Aumento da Velocidade de

Escoamento das Águas Superficiais

Com intuito de mitigar a redução da infiltração nos solo das águas pluviais,

reduzindo assim a recarga local do lençol freático, propõem-se que sejam

adotados pavimentos permeáveis nas áreas administrativas, bem como nas

áreas onde não exista risco de contaminação através de vazamento de

produtos perigosos;

Para a mitigação do aumento da velocidade do escoamento das águas

superficiais, o sistema de drenagem do empreendimento deverá conter

galerias e/ou reservatório de águas pluviais destinados ao amortecimento de

vazões de pico, minimizando assim os efeitos de aumento de vazão

superficial.

g) Redução da Qualidade das Águas Superficiais e Subterrâneas

Para a destinação dos efluentes sanitários deverá ser instalada

exclusivamente para o canteiro de obras uma estação compacta de

tratamento de esgoto;

Deverão ser adotados procedimentos de manuseio dos resíduos sólidos

através de um Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.

Sugere-se a instalação de uma Central de Resíduos específica para os

resíduos vinculados às obras de ampliação, que deverá possuir sistema de

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contenção e controle ambiental;

O empreendedor deverá qualificar previamente prestadores de serviços para

coleta/transporte de resíduos e destinos finais, atentando aos procedimentos

estabelecidos no Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil -

PGRCC, tendo assim uma série de prestadores de serviço previamente

qualificados para cada tipo de resíduo e devidamente licenciados pelos órgãos

ambientais competentes;

Deverá ser adotado sistema de prevenção contra vazamentos de óleos

combustíveis e/ou lubrificantes de máquinas e equipamentos utilizados nas

obras civis junto a margem a região aquática, com adoção de equipamentos e

equipe para atendimento imediato em situação de vazamentos;

Deverão ser instaladas bacias de contenção nos locais onde ocorrerão o

abastecimento de máquinas e equipamentos das obras.

h) Aumento de Vibrações do Solo

É aconselhável que o empreendedor realize um inventário prévio ao início das

obras, com base em vistorias técnicas nas edificações situadas no entorno da

obra, com registros fotográficos e anotações técnicas da integridade das

estruturas. Esse material permitirá, também, o monitoramento das

edificações, ao longo das obras, principalmente naquelas em que forem

identificados problemas estruturais, portanto, mais suscetíveis às vibrações;

O controle das influências vibratórias deverá ser monitorado durante as

atividades de instalação do empreendimento, de acordo com a norma DIN

4150 parte 3 (1975);

Sugere-se também que os veículos pesados trafeguem por rota previamente

estabelecida evitando áreas residenciais, através da SC-417, SC-416, Estrada

José Alves e Via de Acesso Portuária B1.

i) Aumento dos Ruídos Subaquáticos

Recomenda-se, em relação ao aumento dos níveis de pressão sonora

subaquática: (i) procedimento de aumento gradual (soft start ou ramp up),

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1842 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

ou seja, iniciar as atividades com níveis de ruídos mais reduzidos permitindo

que a fauna abandone as áreas temporariamente para evitar o risco de lesões

graves; (ii) utilizar cortinas de bolha ao redor das estacas durante o processo

de cravação das estruturas do píer. As cortinas de bolhas atenuam os níveis

sonoros por atenuação e reflexão, e, consequentemente, permitem uma

maior área potencial de ocupação dos animais do que seria, sem o uso das

cortinas; e, (iii) utilizar de outros potenciais atenuadores de ruídos, como a

colocação de algum tipo de tecido resistente no topo das estacas ou na base

do “martelo” pode amortecer o impacto e reduzir o ruído.

9.1.1.2. Fase de Operação após Ampliação do Porto Itapoá

a) Aumento dos Níveis de Pressão Sonora; b) Redução da Qualidade do

Ar

Atender a todas as normas de segurança inerentes à segurança e gestão

ambiental em terminais portuários privativos, com a adoção de um programa

interno de inspeção dos veículos prestadores de serviços e um mecanismo de

notificação/comunicação para a contínua manutenção destes veículos;

Sugere-se também que os veículos pesados trafeguem por rota previamente

estabelecida e que evitem áreas residenciais, através da SC-417, SC-416,

Estrada José Alves e Via de Acesso Portuária B1.

c) Aumento dos Processos Erosivos e Deposicionais

Caso forem observadas, após a ampliação do píer do Porto Itapoá, processos

de retração/erosão ao longo da linha de costa, sugere-se que sejam

realizados procedimentos de alimentação artificial de praias, com sedimentos

tenham características granulométricas similares ao sedimento nativo. Além

disso, concomitantemente a este procedimento, indica-se a recuperação da

vegetação fixadora de dunas com intuito de auxiliar a estabilidade do balanço

sedimentar costeiro. De qualquer forma, tais atividades somente seriam

realizadas após um período de monitoramento que comprovasse que tal

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1843 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

retração é decorrente das novas estruturas e da atividade operacional, cujos

resultados seriam analisados juntamente com a equipe da COPAH.

d) Redução da Qualidade das Águas Subterrâneas; e) Redução da

Qualidade das Águas Superficiais; f) Redução da Qualidade dos

Sedimentos

Adoção de Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, dotado

de uma Central de Resíduos Sólidos;

Para a destinação de efluentes sanitários, o terminal possui um sistema de

tratamento de efluentes já em operação, de alta eficácia e com controle de

emissões que é capaz de mitigar os impactos ambientais associados à

geração de efluentes;

Adotar Procedimento de Sistema de Segurança e Prevenção de Acidentes e

Procedimento de Prevenção e Controle de Vazamento de Óleo ao Mar, os

quais deverão estar previstos no Plano de Emergências e Contingências;

O piso da área do cais e pátio deverá ser totalmente impermeável, possuindo

um sistema de drenagem capaz de cobrir todas as áreas do empreendimento.

Este sistema deverá estar dotado de separadores de água e óleo e caixas de

contenção de sólidos, além de contar com tanques de contenção

dimensionados para os volumes movimentados no empreendimento, de modo

a permitir a remoção e destinação adequada de resíduos oleosos

sobrenadantes e sólidos associados à drenagem.

9.1.2. Meio Biótico

9.1.2.1. Fase de Instalação / Ampliação do Porto Itapoá

a) Redução da Abundância de Espécies Vegetais

Previamente à supressão vegetacional e, também, concomitantemente ao

inicio das atividades, deverão ser dispostas equipes em campo para coleta de

espécies vegetais de valor ambiental, como por exemplo, bromélias e

orquídeas, e distribuição destas em áreas próximas;

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Deve-se dar prioridade à procura de espécies de interesse para projetos de

manejo, visto que já foi comprovada a abundância da diversidade na área de

estudo. Esses projetos podem ser apresentados à comunidade local

juntamente com os projetos de Educação Ambiental (EA) já desenvolvidos

pelo Porto Itapoá, como por exemplo o Projeto Viveiro de Mudas, apresentado

no Diagnóstico Socioambiental Participativo – DSAP, e que já vem sendo

desenvolvido, de forma experimental, no âmbito do atual Programa de

Educação Ambiental do PBA do Porto Itapoá;

Como medida de compensação para o impacto ambiental negativo da redução

da abundância e diversidade de espécies da flora, ocasionada pela supressão

da vegetação, em atenção ao disposto na Lei 11.428/2006, e também,

conforme proposição formulada pelo Porto Itapoá através do Ofício ITP

197/2012, encaminhado ao IBAMA em 07 de novembro de 2012, e

posteriormente, discutido em duas oportunidades em reuniões técnicas com a

Coordenação de Portos, Aeroportos e Hidrovias - COPAH/CGTMO/DILIC, o

empreendimento deverá adquirir uma área preservada com características

semelhantes àquela a ser suprimida, com pelo menos o dobro de seu

tamanho. A proposta é que a compensação ambiental seja realizada em área

próxima ao empreendimento, ainda a ser adquirida, situada na mesma

microbacia hidrográfica, e não adjacente à atual propriedade. Observa-se que

esta área deverá representar o estabelecimento de um corredor entre

remanescentes de vegetação da região, o que permitirá, por sua vez, o livre

trânsito de espécies de fauna entre a zona costeira e a Serra do Mar.

b) Evasão da Fauna Terrestre; c) Redução da Abundância e Diversidade

de Espécies da Fauna

Previamente à supressão vegetacional e, também, concomitantemente ao

inicio das atividades, deverão ser dispostas equipes em campo para o resgate

de ninhos, ovos, filhotes, tocas, de representantes da herpetofauna,

mastofauna e avifauna, caso existentes;

A fauna evadida/afugentada deverá ser conduzida através de “corredores”

para as áreas preservadas no entorno da área a ser suprimida;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1845 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

Deverá ser implantado um Centro de Triagem de Animais Silvestres - CETAS

antes do início das atividades de campo referentes ao manejo de fauna. No

recinto, os animais deverão ficar temporariamente alojados. A durabilidade do

CETAS, bem como tempo de serviço da equipe e dos materiais a serem

utilizados, deverá ser não só na fase de supressão da vegetação, mas

também após o início das obras por eventual retorno dos animais ao local. Os

animais resgatados deverão permanece no Centro de Triagem apenas o

tempo necessário para a identificação, marcação e transporte para as

Instituições ou soltura, evitando desta forma, o risco de contaminação

intra/inter específicas, além de minimizar o estresse de cativeiro.

d) Supressão de Organismos Bentônicos

Não existem medidas de mitigação e controle para este impacto.

e) Fuga de Organismos Nectônicos; f) Perturbação de Cetáceos

Sugere-se que seja realizado o acompanhamento durante as obras por um

técnico observador, e que, no caso de avistagem de qualquer espécie de

cetáceo próximo à área de intervenção, sejam paralisadas as obras

temporariamente;

Recomenda-se, em relação ao aumento dos níveis de pressão sonora

subaquática: (i) procedimento de aumento gradual (soft start ou ramp up),

ou seja, iniciar as atividades com níveis de ruídos mais reduzidos permitindo

que a fauna abandone as áreas temporariamente para evitar o risco de lesões

graves; (ii) utilizar cortinas de bolha ao redor das estacas durante o processo

de cravação das estruturas do píer. As cortinas de bolhas atenuam os níveis

sonoros por atenuação e reflexão, e, consequentemente, permitem uma

maior área potencial de ocupação dos animais do que seria, sem o uso das

cortinas; e, (iii) utilizar de outros potenciais atenuadores de ruídos, como a

colocação de algum tipo de tecido resistente no topo das estacas ou na base

do “martelo” pode amortecer o impacto e reduzir o ruído.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1846 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

g) Redução da Abundância de Organismos Planctônicos; e h)

Afugentamento de Espécies da Ictiofauna e Carcinofauna

Não existem medidas de mitigação e controle para estes impactos.

9.1.2.2. Fase de Operação após Ampliação do Porto Itapoá

Não foram identificados impactos adversos para esta fase.

9.1.3. Meio Socioeconômico

9.1.3.1. Fase de Instalação / Ampliação do Porto Itapoá

a) Pressão sobre o Sistema Viário Local; b) Aumento do Risco de

Acidentes de Trânsito; c) Deterioração de Vias Públicas

Como medida mitigadora para os impactos ambientais associados ao aumento

do fluxo de veículos, sugere-se que sejam instalados equipamentos de

sinalização da área do empreendimento, com atenção ao tráfego de veículos;

Também deverá ser ministrado treinamento e/ou orientação aos motoristas e

operadores de máquinas envolvidos com as obras visando à segurança no

trânsito.

d) Conflitos com a Comunidade

Todos os impactos identificados nas obras de ampliação do Porto Itapoá que

possam gerar conflitos a comunidade, deverão ser informados aos grupos

sociais localizados próximos à área de intervenção através de ações

vinculadas ao Programa de Educação Ambiental e ao Programa de

Comunicação Social;

A sugestão de medida de mitigação para o problema indicado de má conduta

por parte dos trabalhadores da obra de ampliação seria a adoção de um

Programa de Educação Ambiental aos trabalhadores;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1847 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

Recomendar às construtoras a contratação, tanto quanto possível, de mão de

obra no Município de Itapoá e região do entorno.

e) Conflitos com a Atividade de Pesca

O empreendedor deverá providenciar um sistema de sinalização das áreas

onde ocorrerão as obras de mar atendendo ao disposto na NORMAM-11/DPC

quando do início das obras, em consonância com a Autoridade Marítima.

9.1.3.2. Fase de Operação após Ampliação do Porto Itapoá

a) Conflito com a Comunidade de Pescadores

O empreendedor deverá providenciar um sistema de sinalização das áreas

onde ocorrerão as obras de mar atendendo ao disposto na NORMAM-11/DPC

quando do início das obras, em consonância com a Autoridade Marítima;

As medidas de compensação solicitadas pela comunidade durante as reuniões

realizadas para o DSAP foram as seguintes: (i) Melhoria da sinalização

náutica; (ii) Acordo com a Capitania dos Portos de Santa Catarina para

liberação de áreas de pesca no entorno do píer; (iii) Cultivo de peixes e

camarão em tanques rede; (iv) Projeto para criação de uma Cooperativa para

viabilizar a aquisição de barcos de poder de pesca em alto mar,

beneficiamento do pescado e melhorias nas condições de trabalho e na

qualidade do pescado; (v) Eventos e oficinas para resgatar e valorizar a

cultura pesqueira; e (vi) Acordo com a Capitania dos Portos de Santa Catarina

para permanência das embarcações na área atual de fundeio da comunidade

da Figueira.

b) Deterioração da Malha Viária

Sugere-se que os veículos pesados trafeguem pela rota previamente

estabelecida, e já utilizada para a atual operação do Porto Itapoá, através da

rodovia SC-416, Estrada José Alves e Via de Acesso Portuária B1;

Inspeção nos veículos que prestarem serviço ao Terminal Portuário, com o

controle do peso dos veículos carregados.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1848 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

c) Conflitos com a Comunidade do Entorno

Para amenizar algumas dessas situações acima arroladas, a população local

sugeriu a realização de reuniões com representantes do Porto Itapoá para

estabelecer um canal de comunicação e possibilitar o estreitamento do

relacionamento, a fim de que os interesses de ambos sejam considerados nas

decisões a serem tomadas;

A sugestão de medida de mitigação para o problema indicado de má conduta

por parte dos caminhoneiros seria o estabelecimento de um Programa de

Educação Ambiental aos trabalhadores;

Construção do Centro de Vivência através da reforma na ACOPOF para

abrigar oficinas de resgate da cultura e elaboração de um plano com produtos

e serviços voltados para o turismo cultural e natural;

Tombamento do trapiche da Figueira e reforma para o mesmo possa

continuar sendo de uso público, de forma semelhante como o Porto Itapoá

realizou no trapiche em frente ao empreendimento;

Tombamento do Farol do Pontal;

Finalização do Plano Diretor Municipal;

Intensificar a sinalização do trânsito, implantar ciclovias e travessias para

pedestres.

9.2. Programas de Controle e Monitoramento

Com o intuito de acompanhar as atividades decorrentes das obras de ampliação

do Porto Itapoá e, também, da sua operação após ampliação, sugere-se a

realização de alguns programas ambientais, conforme sumarizado abaixo.

Entretanto, é importante destacar que parte destes programas ambientais

tiveram início previamente às atividades de instalação do empreendimento, já

em agosto de 2006, conforme demandado pelo então Plano Básico Ambiental –

PBA, e requerido pela Licença de Instalação – LI N° 228/2003. A medida que as

obras de instalação do empreendimento foram sendo desenvolvidas, novas

adequações ao PBA foram incorporadas, e depois, após o início da operação do

empreendimento, mediante a emissão da Licença de Operação – LO N°

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1849 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

1030/2011, alguns programas foram concluídos e/ou adequados, e outros novos,

incorporados.

Observa-se também, que os programas de controle e de monitoramento aqui

apresentados, em sua grande maioria, objetivam, numa primeira análise,

potencializar a eficiência dos programas atualmente adotados no PBA para a fase

de operação. Ainda, a estratégia metodológica e o plano amostral, na medida do

possível, deverão acompanhar àqueles definidos quando da fase de instalação do

empreendimento, a fim de possibitar uma eficiente análise comparativa dos

dados/parâmetros ambientais a serem gerados, com aqueles obtidos em período

pretérito.

Portanto, os programas aqui apresentados objetivam controlar e/ou monitorar as

atividades diretamente associadas às obras de ampliação do empreendimento,

assim como àquelas diretamente vinculadas a sua operação, visto que o Porto

Itapoá continuará operando com a sua estrutura atualmente instalada.

Pretendem também acompanhar, através da análise de indicadores e parâmetros

ambientais, a potencial ocorrência de alguma alteração ambiental, caso

verificadas, frente as quais se estabelecerão mecanismos de prevenção ou

mitigação. Com isso, criam-se mecanismos estratégicos para a minimização dos

impactos ambientais adversos potencialmente decorrentes das obras de

ampliação, bem como associados às atividades operacionais.

9.2.1. Programa Ambiental de Construção – PAC

Este programa visa determinar as medidas e formas de atuação que possam

contribuir para a redução do desconforto provocado pelas diversas atividades

inerentes à obra, e pelos potenciais acidentes que possam envolver veículos e

pessoas durante o período de construção do empreendimento, em sua fase de

ampliação. Ainda, objetiva proporcionar o conhecimento e a aplicação das

diretrizes e orientações a serem seguidas pelo empreendedor e seus

contratados, com vistas à preservação da qualidade ambiental - meios físico,

biótico e socioeconômico - das áreas que deverão sofrer algum tipo de

perturbação em decorrência das obras. Com isso, espera-se minimizar, tanto

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quanto possível, quaisquer impactos que possam alcançar os elementos

socioambientais inseridos no contexto do projeto.

Deverão ser especialmente abordados, sem prejuízo de outras ações que possam

surgir no decorrer do processo, os seguintes tópicos no PAC:

a) Procedimentos preventivos a serem adotados, em consonância com as

condições estabelecidas nos estudos técnicos desenvolvidos, na Licença

Ambiental emitida, assim como no parecer técnico elaborado pelo IBAMA;

b) Avaliação da estabilidade dos solos nas frentes de trabalho, bem como dos

avanços para além das áreas limítrofes do empreendimento, dando especial

atenção às áreas sensíveis no entorno;

c) Avaliação da conformidade dos serviços que interferem sobre os corpos

hídricos;

d) Estabelecimento de procedimentos a serem adotados em áreas que exijam

obras/serviços de estabilização e instalação de dispositivos de controle de

processos erosivos e de carreamento de sedimentos;

e) Inspeções das obras civis a serem executadas, bem como das não

conformidades que eventualmente delas decorram;

f) Determinação de procedimentos para regularização imediata de não

conformidades identificadas;

g) Verificação da segurança dos trabalhadores na obra, principalmente em

relação ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s;

h) Fiscalização dos veículos, máquinas e equipamentos, quanto à periodicidade

das manutenções e adequação às normas pertinentes. As avaliações dos

veículos deverão ser realizadas em atenção aos procedimentos definidos nas

normas técnicas ABNT NBR 6016:1986 e ABNT NBR 7027:2001 da

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;

i) Controle, em caráter permanente, da regularidade e vigência de licenças

ambientais e/ou autorizações dos prestadores de serviços e fornecedores,

inerentes à execução das obras e atividades;

j) A elaboração dos registros do andamento das atividades ambientais de obra,

as consolidações pertinentes – bem como a elaboração e emissão dos

Relatórios de Acompanhamento.

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k) Assegurar que as obras se desenvolvam em condições de plena segurança,

através da adoção pela empreiteira contratada, de procedimentos que

apresentem o menor nível de interferência ambiental possível, bem como o

controle de todas as atividades que possam desencadear processos de

degradação ou redução da qualidade ambiental; e,

l) Verificar a utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s e

coletivos – EPC’s por parte dos funcionários das empresas contratadas para a

execução das obras e serviços complementares, com base na legislação

aplicável, especialmente nas Normas Regulamentadoras do Ministério do

Trabalho.

O gerenciamento ambiental das obras compreenderá os procedimentos de

ampliação do Porto Itapoá. Assim, tem seu escopo vinculado ao conjunto de

ações e elementos que serão envolvidos durante a condução das obras:

Ações estruturais (obras propriamente ditas);

Estocagem de produtos e materiais;

Manutenção de equipamentos e máquinas;

Resíduos sólidos;

Efluentes;

Emissões atmosféricas;

Emissões sonoras;

Desmobilização das obras; e

Desmobilização do canteiro de obras.

Sua abrangência, em termos de unidades envolvidas, compreende os seguintes

elementos previstos no Projeto Executivo:

Canteiro de obras;

Refeitório;

Administração;

Almoxarifado;

Estacionamento;

Oficina;

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Área de segregação e estocagem de resíduos; e

Banheiros químicos na obra.

Em termos de pessoal, devem ser envolvidos:

Profissionais da área ambiental;

Engenheiros civis;

Encarregados de obras;

Colaboradores administrativos;

Operadores de veículos, máquinas e equipamentos;

Oficiais (pedreiros/carpinteiros/armadores); e

Serventes.

São resultados esperados para o Programa Ambiental de Construção – PAC:

Que sejam determinadas ações que permitam o efetivo monitoramento do

desempenho ambiental das obras de ampliação do Porto Itapoá, permitindo

a estruturação/revisão de Planos e Programas Ambientais para a fase de

operação do empreendimento;

Que a geração de resíduos e efluentes possa ser minimizada, e que a

disposição dos volumes ainda gerados possam se dar dentro das melhores

condições do ponto de vista ambiental, respeitando as normas e a

legislação vigente; e,

Que as medidas propostas contribuam para minimizar a ocorrência de

emissões sonoras e atmosféricas provocando o mínimo de perturbação na

área do Porto Itapoá e em seu entorno.

Início do programa: concomitante ao início das obras.

Duração mínima do programa: durante todo o período de instalação do

empreendimento.

Frequência amostral: diária.

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9.2.2. Programa de Acompanhamento da Supressão da Vegetação

No que se refere às atividades de supressão de vegetação, é necessária a

execução de trabalhos de resgate de fauna e flora, assim como a orientação de

conduta das empreiteiras durante a intervenção em ambientes naturais.

O Programa de Acompanhamento da Supressão da Vegetação pretende

monitorar todo processo de supressão, com o objetivo de:

Demarcar os limites da área de supressão, divulgando entre os

trabalhadores envolvidos a importância de limitar a retirada da vegetação

às áreas efetivamente necessárias para a implantação do

empreendimento;

Conduzir a identificação de espécies vegetais nativas adequadas (menor

porte) ou de maior interesse ambiental/paisagístico para que, sempre que

possível, sejam utilizadas em áreas de recomposição vegetal;

Verificar constantemente se as áreas suprimidas estão contempladas na

autorização de corte.

Fiscalizar o procedimento de corte gradual da vegetação, minimizando os

impactos sobre a fauna e evitando processos erosivos no solo;

Definir procedimentos para o salvamento de espécimes da fauna, caso

necessário, e minimizar os impactos adversos da supressão da vegetação

da área do empreendimento sobre a fauna terrestre e sobre a avifauna;

Resgatar, caso necessário, os espécimes faunais ameaçados pela

supressão da vegetação e reintroduzi-los em áreas apropriadas.

Após os limites da área prevista para o corte serem estabelecidos e demarcados,

irá ser realizado o salvamento da comunidade de bromélias terrícolas das áreas

que forem suprimidas, e a reintrodução nas áreas indiretamente afetadas. Em

seguida, deverá ser feita a supressão do extrato herbáceo-arbustivo e sub-

bosque por capina manual.

O corte gradual de árvores e arvoretas, realizado através do uso de moto-serra,

deverá ter o tombamento direcionado para as áreas nas quais a vegetação já

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tiver sido suprimida. Nestas ocasiões, a lenha resultante do corte deve ser

armazenada em pilhas.

Assim, com relação à estimativa do volume de material vegetal lenhoso

suprimido, esta será realizada através da adoção das dimensões (altura, largura

e comprimento) das pilhas edificadas com o material lenhoso cortado em toras.

Por fim, sugere-se a doação de diálogos ambientais com os trabalhadores

encarregados das atividades de supressão, para orientação sobre a adoção de

procedimento de corte gradual da vegetação, o resgate de flora e fauna, bem

como o ajuste de conduta dos operários ao Programa de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos.

9.2.2.1. Sub-Programa de Salvamento, Resgate e Destinação de Fauna Terrestre

No que se refere às atividades de supressão de vegetação, é necessária a

execução de trabalhos de resgate de fauna, assim como a orientação de conduta

das empreiteiras contratadas durante a intervenção em ambientes naturais.

Neste sentido, a translocação é uma importante ferramenta de manejo de vida

silvestre em programas de resgate de fauna. De forma geral, este procedimento

permite a movimentação de organismos vivos de uma área para outra, com

soltura nesta última. Nos casos de reintrodução, animais são resgatados de

áreas a serem destruídas, e soltos intencionalmente em locais apropriados ou

desejados.

Assim, o presente Programa de Salvamento, Resgate e Destinação de Fauna

Terrestre tem como objetivo estabelecer estratégias e metodologias para manejo

de fauna na Área Diretamente Afetada – ADA do referido empreendimento.

Ainda neste contexto, o presente programa tem como objetivos específicos os

seguintes itens:

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Identificar as espécies de animais vertebrados terrestres que ocorrem nas

áreas diretamente afetadas e aquelas de influência indireta dos referidos

empreendimentos;

Realizar a translocação de animais vertebrados terrestres de áreas a

serem destruídas;

Identificar habitats apropriados nas áreas indiretamente afetadas pelos

empreendimentos para a reintrodução da fauna e flora, conforme os

requisitos ecológicos de cada grupo taxonômico.

A metodologia a ser empregada consiste em utilizar técnicas específicas para

captura e destinação de fauna. As áreas de intervenção, nas quais há previsão

de supressão de vegetação, devem ser percorridas anteriormente ao início das

atividades de corte para viabilizar a proteção e salvamento da fauna. Assim,

nestes locais será conduzida uma investigação quanto à presença de animais

vertebrados terrestres (aves, mamíferos, anfíbios e répteis) através de

visualização direta ou pelos seus rastros e vestígios típicos (constatação de

pegadas, fezes, ninhos, tocas, odores e vocalizações). Ainda, visando

complementar a busca, ocorrerá o acompanhamento das atividades da

empreiteira desde a supressão de vegetação propriamente dita até a retirada de

troncos e galhos da faixa de servidão no intuito de avaliar a presença de

espécies que poderão utilizar estes materiais como locais de abrigo. Ainda, o tipo

de armazenamento e transporte dos mesmos seguiu especificações técnicas para

cada táxon.

Início do programa: no mínimo, 30 dias antes do início das obras de supressão

da vegetação.

Duração mínima do programa: todo período de supressão de vegetação.

Frequência amostral: diária.

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9.2.3. Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre

Este programa já vem sendo desenvolvido no âmbito do PBA da fase de

operação do empreendimento, devendo, portanto, ser adequado para a nova

situação operacional. Assim, entende-se ser de suma importância a adequação

da malha amostral.

Este programa pretende contribuir para o conhecimento da fauna terrestre local

(mastofauna, herpetofauna e avifauna), bem como identificar e avaliar o papel

destas espécies no ambiente local. Os resultados obtidos podem servir como

referência na elaboração de medidas para a preservação das espécies

ocorrentes, associados ao desenvolvimento de ações de planejamento e gestão

da área de estudo e seu entorno. Da mesma forma, futuras ações de

educação/sensibilização ambiental, como forma de proteção da qualidade e

conservação dos ecossistemas e de seus recursos, com especial destaque às

espécies citadas no documento intitulado “Lista Nacional das Espécies da Fauna

Brasileira Ameaçadas de Extinção”, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA.

O programa objetiva descrever os métodos aplicados na amostragem dos grupos

da fauna - herpetofauna, avifauna e mastofauna - apontados detalhadamente

neste EIA, discutir profundamente os resultados já encontrados no programa de

monitoramento ora executado, e analisar os dados referentes à biota terrestre

durante o desenvolvimento deste Programa de Monitoramento, a ser realizado

nas áreas de influência do Porto Itapoá.

A eficiência na amostragem da fauna é altamente dependente dos métodos

empregados, uma vez que a intensidade da amostragem pode refletir nos

parâmetros a serem estimados. Por isso, o tipo de amostragem deve ser

determinado de acordo com a natureza dos organismos a serem investigados.

O tamanho mínimo de uma unidade amostral deve ser aquele que reflita a

estrutura da comunidade, e a amostragem deve ser suficientemente grande para

representar adequadamente a diversidade da área estudada. Para isso, as

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unidades amostrais devem conter as variações naturais da fisionomia, áreas

mais fechadas, mais abertas, de modo que a variância entre as unidades seja

minimizada.

Para as amostragens do grupo dos anfíbios e répteis levar-se-á em consideração

os aspectos da estrutura dos habitats presentes nas áreas inseridas nos limites

da área de influência direta do Porto de Itapoá, assim como o registro

oportunista de espécies reconhecidas na área de influência indireta desse

empreendimento. As amostragens serão realizadas através de trilhas ou

transectos e armadilhas, para herpetofuna, de acordo com a relevância na

contribuição para o entendimento da ocorrência ou potenciais ocorrências das

principais espécies que representam cada grupo.

Para amostrar a população de mamíferos que habitam as áreas cobertas pelo

Programa de Monitoramento, inseridas nas unidades territoriais propostas, serão

utilizados uma série de métodos para os diferentes grupos de mamíferos:

Armadilhas não letais para pequenos mamíferos;

Trilhas diurnas e noturnas para observação direta e de

vestígios/atropelamentos;

Armadilhas fotográficas;

Pitfalls;

Observação de pegadas.

Com relação aos quirópteros (mastofauna voadora), o levantamento será

realizado através de redes instaladas em ambientes pré-estabelecidos dentro das

unidades territoriais sorteadas durante noites consecutivas.

Para o estudo da avifauna serão considerados registros auditivos, visualização

direta das aves e informações bibliográficas para se formar uma lista prévia das

espécies da região.

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Início do programa: 30 dias antes do início das obras de ampliação do

empreendimento.

Duração mínima do programa: 24 meses após o início da fase de operação do

empreendimento.

Frequência amostral: bimestral.

9.2.4. Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – PGRCC

e Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos visa estabelecer práticas e

procedimentos a serem adotados com o intuito de minimizar os impactos

ambientais negativos e atender aos requisitos legais e normativos relacionados

às obras de ampliação e à operação da futura configuração do empreendimento.

O programa deve proporcionar o conhecimento e aplicação das diretrizes e

orientações a serem seguidas pelo empreendedor e seus contratados durante o

desenvolvimento das obras e operação do empreendimento, com vistas à correta

gestão de todos os resíduos sólidos oriundos das atividades humanas. Desta

forma, poderá assegurar a proteção das áreas diretamente afetadas pelas obras,

considerando tanto os elementos ambientais quanto a população do entorno e os

próprios trabalhadores.

Para assegurar sua eficiência e eficácia, este Programa deverá estar pautado no

atendimento aos requisitos legais, visando às melhores práticas de minimização

da geração, de coleta e correta destinação dos resíduos.

O PGRS tem o objetivo de minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar a

segregação, controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto

manuseio e disposição final, em conformidade com a legislação vigente,

atendidas as determinações da Lei Nº 12.305, de agosto de 201048. Desta forma,

estimula a redução do consumo de recursos naturais, e coaduna-se com a

48

Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que reúne o conjunto de princípios, objetivos,

instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares, com vistas à

gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos (Art.4º).

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formação do senso crítico de funcionários próprios e terceirizados, incentivando a

reutilização e/ou a recuperação de materiais recicláveis e melhorando as

condições do ambiente de trabalho. O Porto Itapoá, na sua atual fase de

operação, já conta com PGRS aprovado pelo IBAMA, com seus resultados

apresentados em relatórios semestrais. Assim, as áreas ampliadas serão

integradas ao PGRS existente.

Para a fase de obras de ampliação, em face da natureza das ações previstas,

deverá ser adotado um Plano de Gerenciamento dos Resíduos da Construção

Civil – PGRCC, ajustado à realidade das obras, tanto em terra quanto no

ambiente aquático. Este deve estabelecer procedimentos necessários para o

correto manejo e destinação ambientalmente adequados dos resíduos sólidos

gerados durante a fase de implantação, que serão provenientes, principalmente,

do canteiro e que, assim, caracterizam-se como resíduos de construção civil, nos

termos da Resolução CONAMA Nº 307/2002.

Início do programa: concomitante ao início das obras.

Duração mínima do programa: inicia imediatamente com as obras e terá um

caráter permanente. A gestão dos resíduos sólidos da construção civil será

finalizado assim que o empreendimento obtiver a sua Licença Ambiental de

Operação, quando inicia a fase de Gerenciamento de Resíduos Sólidos,

permanente durante toda a operação do empreendimento. Observa-se,

entretanto, que o Porto Itapoá já se encontra em operação, ambos os

Programas, PGRCC e PGRS, serão desenvolvidos simultaneamente.

Frequência amostral: diária.

9.2.5. Programa de Monitoramento da Qualidade dos Cursos D’água

Um dos maiores reflexos dos problemas causados pelo crescimento demográfico

e o atual padrão de desenvolvimento urbano, industrial e agrícola está

intimamente relacionado à escassez dos recursos hídricos, tanto em quantidade

como em qualidade, provocada pelas crescentes demandas dos usos da água e

pela poluição. Consequentemente, o surgimento de focos de conflitos entre

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usuários de recursos hídricos exige, por parte dos governos estaduais e federal,

medidas para o controle de seu uso e de sua qualidade.

Considerando que alguns cursos d’água já vem sendo monitorados através do

Programa de Monitoramento da Qualidade dos Recursos Hídricos da implantação

da Via de Acesso B1, empreendimento que se instalou nas áreas lindeiras ao sítio

onde se pretende instalar as obras de ampliação da retroárea do Porto Itapoá,

sugere-se a continuidade do monitoramento na mesma malha amostral, sendo

este realizado em seis pontos amostrais, assim distribuídos: córregos Jaguaruna

e Inferninho, rio Pequeno, e canal de drenagem B1, sendo que os dois últimos

possuem pontos amostrais localizados a montante e a jusante da via de acesso,

lindeira à área de expansão da retroárea (Figura 976).

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Programas de Controle e Monitoramento

Figura 976. Estações amostrais nos rios e córregos situados na área de influência direta das obras de ampliação do

Porto Itapoá.

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Esta avaliação será realizada através de análises periódicas de parâmetros físico-

químicos e microbiológicos das águas, sendo este executado durante o processo

de ampliação e operação do empreendimento. Desta forma, este Programa passa

a ser uma importante ferramenta para a identificação das potenciais alterações

geradas por tais processos que, por vezes, podem apresentar impactos adversos

ao ambiente.

As amostras de água coletadas deverão ser analisadas em laboratório, levando

em consideração os parâmetros contidos na Tabela 279, sendo que a

determinação da concentração dos parâmetros analisados deverá ser realizada

atendendo ao disposto na Resolução CONAMA N 357/05.

Tabela 279. Parâmetros que deverão ser

analisados em laboratório.

Parâmetros Analisados em Laboratório

Coliformes Termotolerantes

Fosfato total

Nitrato

Nitrito

Nitrogênio Amoniacal Total

Óleos e Graxas Mineral

Óleos e Graxas Animal/Vegetal

DBO

DQO

HPA's

Início do programa: anteriormente ao início das obras.

Duração mínima do programa: durante todo o período de ampliação e após

36 meses da operação do empreendimento.

Frequência amostral: bimestral.

9.2.6. Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas da Baía da

Babitonga

Este Programa visa monitorar os parâmetros físico-químicos das águas da área

de influência direta das obras de ampliação e da operação das estruturas de mar

do Porto Itapoá. O Programa visa ainda acompanhar e monitorar os parâmetros

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físico-químicos das águas da baía da Babitonga, de acordo com os padrões

estabelecidos pela Resolução CONAMA N° 357/2005 (Águas Salinas, Classe 1).

O programa, que já vem sendo desenvolvido desde a fase de implantação do

empreendimento, caracteriza-se como uma importante ferramenta para a

identificação das potenciais alterações geradas pelas atividades associadas às

obras de instalação e pelas atividades operacionais do empreendimento, que, por

vezes, podem representar impactos adversos ao ambiente onde este se encontra

inserido. Tais controles visam possibilitar uma gestão ambiental efetiva, sob o

aspecto de possíveis contaminações, devendo partir de uma situação original,

anterior às obras de implantação. Estes dados irão permitir análises

comparativas e servirão de referência para o monitoramento dos eventuais

impactos identificados nos estudos ambientais que integram o presente Estudo.

Importante notar que o monitoramento da operação das atividades do Porto

Itapoá já conta com um programa de monitoramento da qualidade das águas

realizado, atualmente, trimestralmente em 7 pontos de coleta (Figura 977), com

coleta de superfície e fundo. Esta metodologia e redes de amostragem, bem

como os parâmetros analisados foram aprovadas pelo IBAMA.

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Figura 977. Localização das estações amostrais do Programa de Monitoramento das Águas Superficiais.

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Recomenda-se que os parâmetros monitorados para o controle da qualidade das

águas da baía da Babitonga, também na fase de ampliação, sigam os mesmos

que vem sido monitorados da atividade de operação, conforme Tabela 280. Os

parâmetros físico-químicos in situ deverão ser medidos com auxílio de uma

sonda multiparamétrica.

Tabela 280. Parâmetros analisados nas águas superficiais e de fundo do programa de

monitoramento do Porto Itapoá.

Parâmetros Analisados in situ Parâmetros Analisados em Laboratório

Oxigênio dissolvido Polifosfatos

pH Nitrato

Temperatura da Água Sulfeto

Salinidade Surfactantes

Turbidez Metais pesados (As, Bo, Cu, Fe, Hg, Ni, Ag)

Transparência (Disco de Secchi) Hidrocarbonetos (HPA’s)

Início do programa: já vem sendo desenvolvido.

Duração mínima do programa: durante toda a fase de ampliação e, no

mínimo, 36 meses após início da nova fase de operação.

Frequência amostral: considerando a densa base de dados existentes, a

frequência trimestral atenderia os objetivos do programa.

9.2.7. Programa de Monitoramento da Qualidade dos Sedimentos da

Baía da Babitonga

Este programa visa monitorar os parâmetros físico-químicos dos sedimentos da

área de influência direta das obras de ampliação e da operação do Porto Itapoá

de acordo com a Resolução CONAMA N° 454/2012. Da mesma forma que o

programa de monitoramento da qualidade das águas da baía da Babitonga, este

programa se constitui em uma importante ferramenta para a identificação das

potenciais alterações geradas pelas atividades associadas às obras de ampliação

e pelas atividades operacionais do empreendimento, que, por vezes, podem

representar impactos adversos. Observa-se que este programa vem sendo

desenvolvido desde o início da instalação do empreendimento, em 2006,

devendo, portanto, ter a devida continuidade.

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Os pontos de monitoramento da qualidade dos sedimentos devem ser os

mesmos atualmente adotados para o monitoramento da qualidade das águas

superficiais (Figura 977). As coletas do material sedimentar devem ser realizadas

com um busca-fundo do tipo van Veen ou similar, confeccionado em aço

inoxidável com volume conhecido. Após a coleta, as amostras devem ser

acondicionadas em frascos plásticos e devidamente identificadas de acordo com

o parâmetro a ser determinado e armazenadas em caixa térmica com gelo. Com

relação aos parâmetros a serem monitorados, sugere-se a continuidade do

programa de monitoramento da qualidade dos sedimentos atual (Tabela 281).

Destaca-se que estes parâmetros analisados são os indicados pelo IBAMA.

Tabela 281. Parâmetros determinados em laboratório das

amostras de sedimentos, conforme Resolução CONAMA N°

454/2012.

Sedimentos - Parâmetros Analisados em Laboratório

Metais pesados (Ar, Hg, Ni)

Granulometria

Matéria Orgânica

Carbonatos

Início do programa: já vem sendo desenvolvido.

Duração mínima do programa: no mínimo, 36 meses após à conclusão das

obras de ampliação do empreendimento.

Frequência amostral: considerando a densa base de dados existentes, a

frequência trimestral atenderia os objetivos do programa.

9.2.8. Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas

Subterrâneas

Este programa visa monitorar os parâmetros físico-químicos das águas

subterrâneas da área diretamente afetada pelas obras de ampliação e operação

do Porto Itapoá. O programa caracteriza-se como uma importante ferramenta

para a identificação das potenciais alterações geradas pelas atividades

associadas ao empreendimento que, por vezes, podem representar impactos

adversos ao ambiente onde se desenvolve.

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Os poços de monitoramento são utilizados em diversas circunstâncias com

objetivo de monitorar os parâmetros físico-químicos das águas subterrâneas do

aquífero livre na área do empreendimento. Objetivam assim caracterizar e

identificar as potenciais alterações geradas pelas atividades associadas à

operação do empreendimento que, por vezes, podem representar impactos

adversos ao ambiente.

Para efeitos de possível contaminação, a Resolução CONAMA No 420, de 28 de

dezembro de 2009, dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do

solo quanto à presença de substâncias químicas. Esta resolução também

estabelece as diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas

em decorrência de atividades antrópicas; considerando a necessidade de

prevenção da contaminação do solo visando à manutenção de sua funcionalidade

e a proteção da qualidade das águas superficiais e subterrâneas.

A área do Porto Itapoá possui instalados cinco poços de monitoramento

ambiental do aquífero livre, distribuídos na área interna do empreendimento.

Entretanto, considerando o fato de que as obras de movimentação do solo nas

áreas de ampliação poderão inviabilizar o monitoramento de alguns poços

instalados para a obtenção de dados para a elaboração do diagnóstico ambiental,

se deverá, em um primeiro momento, monitorar o único poço instalado na atual

área de pátio, conforme apresentado na Figura 978.

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Figura 978. Localização dos poços de monitoramento realizados para a geração de dados para o diagnóstico ambiental da

qualidade das águas subterrâneas.

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A coleta das amostras das águas subterrâneas para a realização das análises

deve ser realizada seguindo os procedimentos da NBR 13895/1997. Inicialmente,

deve ser feita a mensuração do nível hidrostático, e posteriormente a medição

dos parâmetros in situ através de sonda multiparâmetros dos seguintes

parâmetros: Temperatura, Potencial Hidrogeniônico (pH), Salinidade, Oxigênio

Dissolvido (OD) e Turbidez, Condutividade, Sólidos Dissolvidos Totais e ORP.

As amostras de água subterrânea devem ser coletadas com a utilização de

amostradores do tipo bailer, sendo que para cada poço de monitoramento

utilizou-se um amostrador distinto, evitando assim a contaminação cruzada.

Início do programa: um mês anterior ao início das atividades de ampliação.

Duração mínima do programa: durante as atividades de ampliação e

operacionais do empreendimento.

Frequência amostral: trimestral durante a fase de instalação e semestral

durante a fase de operação do empreendimento.

9.2.9. Programa de Monitoramento da Biota Aquática Marinha

Este programa tem como objetivo o monitoramento da biota aquática da área de

influência direta do Porto Itapoá, a fim de verificar e dimensionar as eventuais

alterações ambientais decorrentes das obras de instalação e operação do

empreendimento. Tal programa pretende verificar e dimensionar, caso existente,

as eventuais alterações ambientais na biota, viabilizando assim a adoção de

medidas que possam eliminar ou mitigar eventuais impactos negativos no meio

biótico decorrentes das atividades.

Observa-se que o presente programa que já vem sendo desenvolvido desde as

obras de instalação do empreendimento, onde monitora os diversos

compartimentos da biota aquática, quais sejam: (a) fitoplâncton; (b)

zooplâncton; (c) ictioplâncton; (d) ictiofauna; (e) carcinofauna; e (f) macrofauna

bentônica, em 7 pontos amostrais. Estes pontos são os mesmos utilizados para o

monitoramento da qualidade das águas e dos sedimentos (Figura 979).

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1870 -

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Figura 979. Localização dos pontos amostrais de biota aquática do Programa de Monitoramento da Biota Aquática.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1871 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e

Programas de Controle e Monitoramento

Durante as coletas, os parâmetros físico-químicos da água deverão ser

mensurados in situ, conforme já apresentado no programa de monitoramento da

qualidade das águas superficiais.

As amostras para análise qualitativa de fitoplâncton serão obtidas através de

arrastos horizontais de 2 minutos de duração realizados com rede (20 micra de

abertura de malha) cônica com 0,42 m de altura e 0,30 m de abertura de boca.

O material concentrado no copo da rede será diluído em 170 ml de água do

ambiente e fixado com 170 ml de solução de Transeau (formol: etanol: água,

respectivamente, 1:3:6). Já as amostras para análise quantitativa deverão ser

coletadas diretamente da superfície da água em garrafa de vidro âmbar de 1 litro

de volume, sendo a amostra fixada com 15 gotas de lugol. Parâmetros físico-

químicos foram coletados “in situ”.

As amostras de zooplâncton serão obtidas por arrastos oblíquos, integrando da

superfície ao fundo utilizando uma rede tipo WP-2 cilindro-cônica de 200 µm de

tamanho de malha, 30 cm de diâmetro de boca e equipada com fluxômetro. As

amostras assim obtidas serão imediatamente fixadas em solução de formoldeído

a 4% neutralizado para posterior análise em laboratório.

As amostras, destinadas à análise dos ovos e larvas de peixes (ictioplâncton),

serão coletadas através de arrastos oblíquos na coluna de água com duração de

dois minutos. Para isso, será utilizada uma rede tipo WP-2 (cilindro-cônica), com

30 cm de diâmetro de boca e malha de 200 m, equipada com fluxômetro para

medir o volume de água filtrado. Todas as amostras serão fixadas em solução de

formol em água do mar a 4%, imediatamente após o arrasto, acondicionadas em

garrafas plásticas de um litro.

Para a amostragem de macrofauna bentônica deverá ser utilizado um busca-

fundo do tipo van Veen ou similar, com de área amostral conhecida, para

possibilitar o cálculo posterior da abundância de organismos. As amostras

deverão ser imediatamente fixadas com formalina 10%, etiquetadas e

armazenadas.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1872 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e

Programas de Controle e Monitoramento

Início do programa: já vem sendo desenvolvido.

Duração mínima do programa: no mínimo, 24 meses após à conclusão das

obras de ampliação do empreendimento.

Frequência amostral: considerando a densa base de dados existentes, a

frequência trimestral atenderia os objetivos do programa.

9.2.10. Programa de Monitoramento e Avaliação da Colonização das

Estruturas da Ponte e do Píer do Porto Itapoá

Este programa foi desenvolvido com o intuito de acompanhar da sucessão de

espécies bentônicas e nectônicas que, direta ou indiretamente, colonizam as

estruturas artificiais do Porto Itapoá, que proporcionam sombreamento,

possibilidades de predação, refúgio anti-predatório, estímulos tróficos, ou até

mesmo, adequação a episódios reprodutivos.

As estruturas atuais do píer e da ponte de acesso começaram a ser instaladas no

final do segundo semestre de 2008 e foram finalizadas no ano de 2010. A ponte

de acesso possui as dimensões de 240 X 14,40 metros e sustentada por 42

estacas. O píer, com dimensões de 630 X 43 metros, é sustentado por 724

estacas. Já para a obra de instalação, a área do píer será ampliada, portanto,

disponibilizará maiores áreas para possibilidade, predação, etc.

A metodologia consiste em coleta de amostras, em uma frequência trimestral,

das comunidades bentônicas associadas às estacas do Porto Itapoá. A malha

amostral contempla três pontos de coleta, conforme apresenta a Figura 980. Em

cada ponto amostral deverão ser determinados três estratos de profundidade,

sendo um estrato superficial (supra), na linha d’água; um estrato em meia

profundidade (meso), 7,5 m de profundidade; e um estrato próximo ao fundo

(infra), aproximadamente 15,5 m de profundidade.

A coleta da macrofauna bentônica associada ao substrato consolidado é realizada

seguindo o método de Raspagem Total (RT) descrito por Sabino & Villaça (1999).

O método de Raspagem Total (RT) consiste na remoção de todos os organismos

contidos dentro de um limite de área de 0,01 m2 (quadrat). A remoção dos

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1873 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e

Programas de Controle e Monitoramento

organismos deve ser realizada através de raspagens efetuadas com auxílio

espátulas metálicas.

Todo o material coletado deve ser encaminhado para análise laboratorial e

tratamento estatístico.

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Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1874 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

Figura 980. Localização das estações amostrais da macrofauna bêntica associada às estruturas do píer do Porto Itapoá.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1875 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

Início do programa: anteriormente ao início das obras, visando estabelecer um

parâmetro inicial de comparação para as mudanças morfológicas que poderão

durante as atividades de instalação (estaqueamento).

Duração mínima do programa: 24 meses após a instalação das obras de mar.

Frequência amostral: trimestral.

9.2.11. Programa de Monitoramento de Cetáceos e Quelônios

Este programa tem como objetivo o monitoramento de cetáceos e quelônios

marinhos ocorrentes na área de influência direta do Porto Itapoá. Pretende-se

assim conhecer de maneira mais profunda as populações que ali habitam, além

de identificar eventuais alterações ambientais intimamente relacionadas com

estes animais, decorrentes das obras de instalação e das atividades operacionais

do empreendimento.

A baía da Babitonga abriga a população de dois grupos de pequenos cetáceos, no

caso, a toninha Pontoporia blainvillei, e o boto Sotalia guianensis. Neste sentido,

é considerada como sendo uma das áreas prioritárias para a conservação da

biodiversidade dos mamíferos. Diante desta constatação, são importantes as

pesquisas sobre os impactos das alterações antropogênicas, especialmente as

atividades pesqueiras e os efeitos da degradação do habitat, sobre as populações

de algumas espécies, possibilitando a implantação de medidas que permitam

minimizá-las (MMA, 2002). Ocorrem no referido estuário, além das espécies de

mamíferos acima referidas, a tartaruga-verde (Chelonia mydas), a tartaruga-

cabeçuda (Caretta caretta) e a tartaruga-de-couro (Dermochelys coriácea).

Tendo em vista as operações do Porto Itapoá se considera importante o

monitoramento da comunidade de cetáceos e quelônios da região próxima ao

empreendimento, possibilitando evidenciar alguns possíveis impactos ambientais,

com os seguintes objetivos:

Realizar o monitoramento de encalhes de cetáceos e quelônios das praias

de Itapoá;

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Realizar o monitoramento e avistagens de cetáceos e quelônios na praia

da Figueira do Pontal, a partir de um ou mais pontos fixos no Porto Itapoá

e/ou respectiva região costeira;

Atuar em parceria com (i) Programa de Monitoramento das Praias de

Itapoá, com o Programa de Educação Ambiental (ii) e com o (iii) Programa

de Comunicação Social.

A metodologia deste programa, que já vem sendo atualmente executada, segue

conforme recomendações emitidas pelo IBAMA através de pareceres técnicos. O

programa deverá ser desenvolvido em consonância com as atividades

atualmente desenvolvidas, através de pesquisas distintas:

Monitoramento da Área Marítima Através do Uso de Pontos Fixos de

Observação – estudo elaborado para avaliar a ocorrência, distribuição e o

comportamento de cetáceos e tartarugas marinhas dentro da área de

influência direta do empreendimento;

Monitoramento da Linha de Costa – empregada para verificar a ocorrência

de cetáceos e tartarugas marinhas através de animais encontrados

encalhados, vivos ou mortos, nas praias adjacentes ao Porto Itapoá.

As informações sobre o comportamento dos animais serão coletadas seguindo a

metodologia de scan sampling associado ao focal group sampling (MANN, 2000).

O comportamento dos animais será registrado pela técnica de amostragem de

todas as ocorrências (all occurrence sampling) (DEL-CLARO, 2004), as categorias

comportamentais utilizadas foram adaptadas de Karczmasrski et al. (2000) e

Barreto et al. (2005). Os comportamentos serão considerados como ocorrentes

quando a maioria dos animais do grupo o exibia, e definem-se como:

Pesca: os animais realizam movimentos bruscos, em várias direções, mas

mantendo-se na mesma área geral. Mergulhos de maior duração, muitas

vezes curvando mais o dorso na superfície para aumentar a velocidade de

descida e, eventualmente, com presença de peixes na superfície;

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1877 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

Descanso: a maioria dos animais realiza mergulhos de curta duração,

permanecendo grande parte do tempo na superfície ou próximas dela. Não

apresentam movimentos bruscos de natação;

Deslocamento simples: todos os animais deslocam-se em uma mesma

direção a uma velocidade baixa, realizando mergulhos em intervalos

relativamente constantes;

Deslocamento rápido: todos os animais deslocam-se em uma mesma

direção a uma velocidade relativamente alta;

Socialização: os animais podem apresentar diversas características de

socialização, como contato corporal, deslocamentos curtos realizados em

grupos pequenos, e mergulhos que se realizam em intervalos de tempo

que variam bastante.

Com relação ao monitoramento de encalhes e de animais mortos nas praias de

Itapoá, a execução desta etapa do presente Programa se dá de forma

concomitante ao Programa de Monitoramento de Praias. Diante do proposto,

para a linha de costa das praias estuarinas, adjacentes ao terminal portuário, é

realizado o caminhamento semanal em um trecho de 8,0 km de extensão, desde

o manguezal do rio Pequeno até a praia do Pontal da Figueira.

Início do programa: já vem sendo desenvolvido.

Duração mínima do programa: no mínimo, 36 meses após a conclusão das

obras de ampliação do empreendimento.

Frequência amostral: o monitoramento de ponto fixo deverá ser executado

duas vezes por semana, enquanto que o monitoramento da linha de costa deverá

ser executado semanalmente, em ambas as fases: de ampliação e de operação.

9.2.12. Programa de Monitoramento dos Parâmetros Oceanográficos

O presente monitoramento sugere que o projeto de ampliação das obras de mar

do Porto Itapoá poderá implicar em modificações na hidrodinâmica da região de

influência direta deste, mesmo que de pequena intensidade e/ou mais

localizados. Desta maneira, o estudo dos processos oceanográficos é de extrema

importância para se compreender o comportamento no espaço e tempo de uma

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1878 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

determinada região costeira permitindo, assim, identificar e avaliar as causas e

consequências de processos naturais ou possíveis impactos antrópicos que

estejam atuando nesta área.

Considerando esses fatores em decorrência da ampliação do Porto Itapoá na

zona litorânea do Município de Itapoá, o presente programa é proposto para

monitorar a área de influência do empreendimento e na baía da Babitonga e

região adjacente, no que se refere a avaliar alguma alteração hidrodinâmica.

Para isso, este programa tem como principais atividades:

Gerar dados de correntometria na área de estudo;

Levantar os campos de corrente e ondas próximas do empreendimento,

antes e após a sua instalação, ou seja, também na fase de operação do

terminal;

Determinar as interferências do empreendimento e de seus apêndices

operacionais no padrão de circulação das correntes marítimas da região de

influência do terminal;

Estruturar um banco de dados com as informações obtidas, possibilitando

sua utilização no emprego de modelagens numéricas hidrodinâmicas.

Início do programa: anteriormente ao início das obras.

Duração mínima do programa: uma amostragem, com fundeio de um ADCP,

no período mínimo de 30 dias, anteriormente ao início das obras, e, após

concluídas as obras de mar, duas campanhas de 30 dias, com instalação de

ADCP, sendo uma no verão e uma segunda, no inverno.

9.2.13. Programa de Monitoramento da Evolução da Linha de Costa e da

Morfologia Praial

O Município de Itapoá, que vem vivenciando um intenso processo de variação da

sua linha de costa há alguns anos, fato relatado por diversos estudos

desenvolvidos na região (SOUZA, 1999; SOUZA & ANGULO, 2003; ANGULO et

al., 2004; ACQUAPLAN, 2007; MENEZES & DIEHL, 2008; DIEHL et al., 2010;

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CRUZ, 2010; ACQUAPLAN, 2010; ACQUAPLAN, 2011; CRUZ al et., 2011; CRUZ &

DIEHL, 2012). Especialmente na área de influência da desembocadura da baía de

Babitonga, as variações negativas e positivas de linha de costa já ocorreram na

ordem de centenas de metros. Segundo Souza (1999) e Angulo & Souza (2003),

estes processos podem ser causados desde processos naturais e climáticos

quanto a partir da interferência humana, como a dragagem do canal de acesso

para o Porto de São Francisco do Sul e uso/ocupação indevida da zona costeira.

Este monitoramento, que já vem sendo desenvolvido desde o início das obras de

instalação do empreendimento, em 2006, é fundamentado no pressuposto de

que obras e, posteriormente, atividades ligadas às operações do

empreendimento, tendem a modificar o padrão hidrodinâmico nestes ambientes,

implicando em alterações nos processos erosivos e deposicionais (evolução da

linha de costa). Assim, tornou-se necessário realizar um amplo programa de

monitoramento a fim de se avaliar a ocorrência ou não de tais processos erosivo-

deposicionais na área. Este objetiva realizar uma análise da evolução histórica da

linha de costa na praia do Pontal da Figueira e seu entorno, com especial

destaque às áreas adjacentes ao Terminal Portuário, através de um

monitoramento de variação de posição de linha de costa desta referida região.

Este programa caracteriza-se como uma importante ferramenta para o

monitoramento das alterações morfodinâmicas ao longo da linha de costa,

visando o acompanhamento sistemático das alterações ocorridas no perfil praial.

Desta maneira, este monitoramento se dá por meio de levantamentos

topográficos de perfil praial, distribuídos através de 17 pontos localizados ao

longo de uma área de dois quilômetros de extensão da linha da praia, nas

adjacências da área de instalação do Porto Itapoá (Figura 981). As medições

devem ser realizadas trimestralmente.

Esses perfis, instalados e georeferenciados desde o início do monitoramento

iniciado em 2006, foram utilizados ao longo de todos os levantamentos

realizados neste programa, sendo os níveis de referência (RN) transportados e

corrigidos.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1880 -

Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

Figura 981. Mapa de localização dos perfis topográficos utilizados neste monitoramento, Município de Itapoá (SC).

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A morfologia praial é obtida através do Método da Estádia (BIRKEMEIER, 1981),

que consiste de um levantamento topográfico sistemático de perfis

planialtimétricos perpendiculares à linha de costa (Perfis de Praia). Os perfis

consecutivos para cada levantamento devem ser relacionados com base em um

nível referencial da Diretoria de Hidrografia e Navegação - DHN.

Já para a interpretação de fotografias aéreas, deverão ser utilizadas fotografias

em formato digital da área de estudo. Este método consiste no

georreferenciamento das imagens e posterior extração da linha de costa dos

anos a serem estudados, e posterior comparação entre os anos.

Por fim, espera-se que sejam efetuadas a comparação entre os levantamentos

de campo já realizados para a análise da variação da linha de costa e morfologia

praial da área estudada, além de um estudo de interpretação de variação de

linha de costa por fotografia aérea, que compreende mais de dois mil metros de

linha de costa.

Início do programa: anteriormente ao início das obras, visando estabelecer um

parâmetro inicial de comparação para as mudanças morfológicas que poderão

ocorrer no perfil praial.

Duração mínima do programa: 24 meses após a ampliação do

empreendimento.

Frequência amostral: trimestral (perfil praial) e trienal (obtenção de imagens

aéreas e fotointerpretação da linha de costa).

9.2.14. Programa de Monitoramento das Praias

O monitoramento das praias do Município de Itapoá é de grande valia no que se

refere ao diagnóstico dos distintos impactos inferidos, tanto naturalmente,

quanto a partir de obras de urbanização, da instalação e da operação do Porto

Itapoá.

O Programa de Monitoramento das Praias atua com o objetivo de identificar,

catalogar e classificar os impactos “sofridos” pelo ambiente praial adjacente ao

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terminal portuário. Dentre os aspectos a serem monitorados estão: arribamento

de manchas de óleo; presença de animais mortos ou encalhes; pontos de

erosão; dentre outras possíveis alterações (degradações ambientais).

O monitoramento é realizado por caminhamentos ao longo do segmento praial

que considera uma extensão de 20% a partir do Porto Itapoá que, no pior caso

de um derrame de óleo, poderia vir a ser atingida por tal impacto, o que

representa um percurso de orla de aproximadamente 8 km de extensão (Figura

982). Cabe ainda destacar que a definição da referida área de monitoramento foi

recomendado pelo órgão ambiental IBAMA, conforme o Parecer Técnico No

017/2011 e o Parecer Técnico No 043/2011, que subsidiaram a emissão da

Licença de Operação – LO No 1030/2011. Durante o monitoramento é realizado o

registro fotográfico e a coleta das principais características ambientais locais,

quanto à:

Caracterização da linha de costa quanto ao grau de preservação;

Presença/ausência de dunas e respectiva vegetação;

Ocupação antrópica (grau e tipo);

Presença de obras de infraestrutura, como: canais de drenagem pluvial

e/ou natural, descarga de rede de esgoto.

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Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1883 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e

Programas de Controle e Monitoramento

Figura 982. Área de estudo monitorada, referente aos 20% da linha de costa potencialmente a ser atingida em pior

caso de vazamento de óleo.

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Paralelamente aos procedimentos metodológicos citados, o presente Programa

ainda promove e envolve a comunidade local quanto à observação dos aspectos

já citados. Para isso, aplica-se a metodologia do Monitoramento Ambiental

Voluntário – MAV (BONILHA et al., 1999), que objetiva instruir a população local

(na realidade, observadores) a fornecer dados referentes a parâmetros

ambientais costeiros, assim como ocorrência de “não conformidades”. Assim,

membros da comunidade, principalmente aqueles já inseridos na realidade local,

como pescadores, salva-vidas e proprietários de quiosques, são instruídos a

informarem o avistagem de quaisquer não conformidades nas praias apontadas

neste Programa. As informações são coletadas durante o monitoramento das

praias ou através do atendimento ao Canal de Comunicação do Porto Itapoá,

inserido no Programa de Comunicação Social deste Plano Básico Ambiental -

PBA. Os procedimentos a serem adotados para os respectivos casos de “não

conformidades” também são apresentados através de cartazes distribuídos nas

praias e nas comunidades próximas da área de monitoramento.

Início do programa: já vem sendo desenvolvido.

Duração mínima do programa: 36 meses após o início da operação, da nova

fase, ampliada.

Frequência amostral: atualmente realiza-se diariamente, porém propõe-se

uma frequência semanal.

9.2.15. Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar

As obras de ampliação de empreendimentos desta natureza exigem a

movimentação de máquinas e veículos pesados, circulando em uma área

relativamente restrita. Além de estabelecer um cenário de tráfego intenso em

alguns momentos ao longo do dia, a movimentação destes veículos implica em

emissão de gases com potencial poluidor, conforme regulamenta a legislação

brasileira. Tais emissões, notoriamente, podem provocar alterações nas

condições ambientais, interferindo em padrões naturais e provocando

perturbações nos mais variados meios, em distintas escalas espaciais e de

intensidade. Aliado a isso, pode-se dizer que regiões portuárias são sinônimo de

tráfego intenso de veículos pesados. Neste sentido, segundo a OECD (2011), as

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emissões liberadas por motores de combustão diretamente vinculadas às

atividades portuárias e retroportuárias estão entre as que devem ser

monitoradas, pois além dos caminhões, muitos navios possuem várias máquinas

de combustão à Diesel, inclusive os geradores de eletricidade da embarcação.

Este Programa será baseado em procedimentos de coleta e quantificação dos

parâmetros atmosféricos correlatos, na área do entorno do empreendimento.

Para todas as estações serão monitorados os seguintes parâmetros:

Material Particulado: Partículas Totais em Suspensão, Partículas Inaláveis e

Fumaça;

Dióxido de enxofre – SO2;

Monóxido de carbono – CO;

Ozônio – O3; e,

Dióxido de nitrogênio – NO2.

Para a execução do monitoramento de qualidade do ar, deverá ser empregado

um amostrador de gás associado a um sistema de frascos para captura de gases.

O MPS foi coletado com um amostrador de poeira, com utilização da metodologia

da ABNT. Os pontos de amostragem para monitoramento estão apresentados na

Figura 983.

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Figura 983. Localização dos pontos amostrais do Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar.

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As avaliações da qualidade do ar serão comparadas com valores de base, obtidos

na área interna do empreendimento previamente ao início das obras de

instalação. Este acompanhamento deverá manter-se durante toda a fase de

instalação e operação, gerando uma série de dados que permitam compará-los

com as exigências legais, com destaque à Resolução CONAMA N° 003/1990.

9.2.15.1. Monitoramento das Fontes Móveis

A avaliação das emissões de fontes móveis deverá ser baseada na metodologia

colorimétrica do Anel de Ringelmann, preconizada pela norma ABNT NBR

6.016/1986. De acordo com o artigo 4° da Portaria IBAMA 85/1996, “os limites

de emissão de fumaça preta a serem cumpridos por veículos movidos a óleo

Diesel, em qualquer regime são: a) menor ou igual ao padrão n° 2 da Escala

Ringelmann, quando medidos em localidades situadas até 500 (quinhentos)

metros de altitude”. A metodologia do Anel de Ringelmann consiste em uma

escala de tons de cinza: posicionando-se um anteparo branco por detrás da

emissão, um observador compara a fumaça que sai do escapamento do veículo

com os tons da escala, que varia do n° 1 (baixa densidade, inferior a 20%) até

n° 5 (alta densidade ou 100%).

Desta forma, coaduna-se com os preceitos da legislação vigente, especialmente

da Portaria IBAMA N° 85/1996, que determina a criação do Programa Interno de

Autofiscalização da Correta Manutenção da Frota quanto à Emissão de Fumaça

Preta.

Os monitoramentos serão realizados em pontos de controle posicionados na área

de ingresso do canteiro de obras e nos gates principais. Serão tomados

aleatoriamente veículos neste ponto, com apoio do controle da guarita portuária.

Para a definição do tamanho da amostra (n), como o tamanho da população (N)

é perfeitamente mensurável e conhecido, aplica-se a fórmula de amostragem

probabilística aleatória simples:

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Onde:

n0 = primeira aproximação do tamanho da amostra

E0 = erro amostral tolerável (adotado 5%)

A fim de definir uma ordem de grandeza para estimar o que representará o

número amostral do Subprograma, será tomada a média diária de veículos que

ingressou na área do canteiro de obras na semana imediatamente anterior à

execução do monitoramento. De posse deste número, será aplicada a fórmula

para a definição do n amostral de cada campanha:

Assim, respeitará as externalidades que provocam oscilações na movimentação

das obras.

Início do programa: um mês antes do início das obras.

Duração mínima do programa: durante toda a fase de ampliação e, também,

durante a operação, por 24 meses.

Frequência amostral: mensal na fase de ampliação e bimestral na fase de

operação.

9.2.16. Programa de Monitoramento dos Níveis de Pressão Sonora

Este programa visa caracterizar e monitorar o Nível de Pressão Sonora

Equivalente (Leq dB[A]) e/ou – caso necessário – o Nível de Pressão Sonora

Corrigida (Lc dB[A]) na área do empreendimento e em seu entorno, através da

medição dos Níveis de Pressão Sonora Instantânea (Li). Desta forma, deve-se

acompanhar a evolução dos níveis sonoros gerados pelas obras de ampliação e,

também, naqueles gerados pela atual fase, assim como futura, de operação do

Porto Itapoá junto ao empreendimento e às áreas residenciais mais próximas.

Estes resultados obtidos devem ser comparados com os limites estabelecidos

pela Resolução CONAMA N° 001, de 8 de março de 1990, através das condições

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1889 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades e

metodologia fixada pela NBR 10.151 de 2000.

As coletas dos níveis de pressão sonora na área de influência dos processos

relacionados às obras e em seu entorno deverão ser realizadas nos pontos

amostrais apresentados na Figura 984. Este monitoramento será realizado

utilizando um medidor de níveis de pressão sonora – decibelímetro -

devidamente calibrado

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__________________________________________________

Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1890 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e

Programas de Controle e Monitoramento

Figura 984. Localização dos pontos amostrais do Programa de Monitoramento das Emissões Sonoras.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1891 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

Durante as medições deverão ser registradas em planilha de campo todas as

observações relativas às distintas fontes emissoras de ruídos do entorno, que

possam vir a interferir nas medições realizadas, possibilitando assim uma

posterior análise correlativa entre as observações em campo e os registros

instantâneos de pressão sonora.

A avaliação dos resultados do monitoramento dos níveis de pressão sonora

deverá ser realizada considerando os Níveis de Critério de Avaliação – NCA’s

estabelecidos na NBR 10151 (2000), considerando as ocupações do entorno dos

pontos de monitoramento e o zoneamento arbitrado pelo Plano Diretor do

Município de Itapoá.

Início do programa: anteriormente ao início das obras de ampliação.

Duração mínima do programa: durante as obras de ampliação do

empreendimento e durante a operação, por 12 meses.

Frequência amostral: mensal na fase de ampliação e bimestral na fase de

operação.

9.2.17. Programa de Monitoramento das Vibrações e Integridade das

Edificações

A energia vibratória gerada por tráfego de veículos leves e pesados e por obras

de instalação de edificações são uma fonte de poluição ambiental pouco

estudada no Brasil. O crescente desenvolvimento de distintas atividades

industriais, comerciais e logísticas vem aproximando as principais fontes de

vibração às áreas residenciais. O efeito da energia vibratória nas edificações

varia de acordo com o tipo de estrutura e fundação, sua altura e o tipo de solo.

As construções que possuem estrutura em aço ou concreto armado tendem a

receber melhor os efeitos da vibração. Em contrapartida, patrimônios históricos e

construções antigas, como as residências instaladas próximas ao Porto Itapoá,

edificadas com materiais menos resistentes, em algumas situações mal

conservadas, podem sofrer desde trincas estéticas até danos estruturais

irreversíveis quando expostas a elevados níveis de vibração.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1892 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

Neste contexto, o presente Programa de Monitoramento das Vibrações e

Integridades das Edificações tem como objetivo avaliar a incomodidade e os

possíveis danos estruturais a serem gerados pela energia vibratória induzida

pelas obras de ampliação do Porto Itapoá (como aquelas geradas por eatividade

de staqueamento) em edificações das comunidades próximas ao

empreendimento.

Os procedimentos para realização de medições seguirão os padrões normativos

vigentes (DIN 4150-3, 1999; ISO 4866, 1990). Para isto serão instalados

acelerômetros de alta sensibilidade (em torno de 1 V/g) conectados a um

equipamento de aquisição de dados, que, por vez, é conectado a um computador

portátil. Após procedimentos analíticos específicos, serão determinados os

valores máximos de velocidade de partícula (PPV), os quais devem ser

comparados com os respectivos valores limites admitidos pelas normas vigentes,

na faixa de frequência verificada, sendo àqueles medidos dentro da faixa de

domínio adotada pela empreitera contratada pelas obras de ampliação do porto.

Visitas técnicas conduzidas por um engenheiro civil também serão realizadas nas

residências localizadas num raio de 2 km da área fonte das vibrações, antes,

durante e após o início das obras de ampliação do terminal, com a finalidade de

registrar mudanças estéticas e/ou estruturais de tais edificações.

Início do programa: anteriormente ao início das obras de ampliação do Porto

Itapoá.

Duração do programa: durante as obras de ampliação das estruturas

terrestres do Terminal.

Frequência amostral: bimestral.

9.2.18. Programa de Monitoramento de Ruídos Subaquáticos

Os cetáceos possuem um repertorio acústico muito variado, utilizando os sons

tanto para comunicação como percepção do ambiente. Os ruídos antropogênicos

subaquáticos podem gerar três efeitos principais sobre este grupo: (a)

mascaramento; (b) mudanças comportamentais; e (c) perda temporária ou

permanente da audição (RYCYK, 2007). O primeiro efeito acontece quando o

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1893 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

ruído é de uma intensidade que impede os animais de se comunicarem

eficientemente. A segunda é quando os animais se comportam de um modo

diferente do que se comportariam quando o ruído não está presente. E a última é

quando os níveis sonoros são de tal intensidade que geram efeitos fisiológicos,

alterando a capacidade do animal de perceber sons. Quando estas mudanças são

reversíveis, os efeitos tendem a desaparecer após a remoção da fonte sonora, e

quando são irreversíveis, as alterações são permanentes.

Para que se possa avaliar o real impacto de qualquer atividade geradora de

ruídos sobre as populações de cetáceos, é necessário que se faça um

levantamento dos níveis sonoros antes, durante e depois da atividade de

instalação do empreendimento. Somente assim será possível avaliar se os ruídos

gerados pelas atividades de instalação e operação do terminal estão acima ou

não dos níveis de ruído de fundo, tendo potencial para alterar o comportamento

ou a distribuição da fauna aquática, no caso específico, de pequenos cetáceos.

Neste sentido, o presente Programa visa monitorar os ruídos subaquáticos

gerados a partir das obras de ampliação das estruturas de mar do Porto Itapoá,

mais especificamente da segunda ponte de ligação ao píer de atracação do

empreendimento, bem como do prolongamento da extenção deste píer, em

direção oposta de suas duas extremidades.

Para a execução do referido monitorameto, os níveis de ruído ambiental e

antropogênico serão registrados em pontos a serem definidos, mas que estarão

distribuídos na área de entorno das obras de ampliação do Porto Itapoá, na Baia

da Babitonga. Os sons serão monitorados com equipamentos específicos, mais

especificamente através de um hidrofone de alta sensibilidade, que ficará

suspenso na coluna d’água a 2 m de profundidade e conectado a um gravador

digital portátil. Para cada ponto de coleta serão registradas informações

adicionais, como o horário, a distância do ponto de terra mais próximo no início

da amostragem, o estado do mar, a presença de outras embarcações e

atividades humanas ao redor do ponto amostral.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1894 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

Início do programa: anteriormente ao início das obras de ampliação do Porto

Itapoá.

Duração do programa: durante as obras de ampliação das estruturas aquáticas

do Terminal.

Frequência amostral: semanal.

9.2.19. Programa de Monitoramento da Eficiência da Estação de

Tratamento de Efluentes – ETE

Este programa de monitoramento visa avaliar a eficiência do sistema de

tratamento dos efluentes gerados na fase de ampliação e na atual fase de

operação do empreendimento.

Atualmente, para o tratamento de efluentes das instalações do Porto Itapoá, é

utilizado um Reator Anaeróbio de Manta de Lodo e Fluxo Ascendente – UASB

(Upflow Anaerobic Sludge Blanket). O reator anaeróbio é a etapa inicial do

processo de tratamento, sendo sua principal função a de digerir a matéria

orgânica presente no esgoto sanitário, e também como, decantador primário,

reter grande parte dos sólidos não digeríveis pelos microorganismos.

A eficiência dessa etapa do tratamento é de até 60% da remoção da DBO

(Demanda Bioquímica de Oxigênio). O reator aeróbio é responsável pela

oxidação do restante da matéria orgânica proveniente do reator anaeróbio.

Nessa etapa existem difusores de ar responsáveis pela formação de micro bolhas

necessárias para a manutenção da colônia de microorganismos aeróbios. A

eficiência dessa etapa do tratamento é superior a 75% da remoção da DBO

(Demanda Bioquímica de Oxigênio).

Neste programa, atualmente são coletadas amostras em 5 pontos, sendo: 2

amostras na estação de tratamento (amostragem de efluente bruto e tratado) e

3 amostras no corpo receptor (a montante, a jusante e no ponto de descarte do

efluente).

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1895 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

Para a fase de ampliação, objeto deste EIA, será instalada uma ETE provisória

para atender ao canteiro de obras. Assim, sugere-se que esta ETE provisória seja

monitorada, da mesma forma que a atualmente adotada na ETE da planta atual

do Porto Itapoá.

Este contínuo monitoramento deverá adotar como padrão de avaliação as

referências legais das Resoluções CONAMA Nº 357/2005 e Nº 430/2011.

Início do programa: assim que a ETE provisória para atender ao canteiro de

obras for acionada.

Duração mínima do programa: durante toda a fase de ampliação e durante

toda a fase de operação do empreendimento.

Frequência amostral: quinzenal.

9.2.20. Programa de Monitoramento das Águas de Escoamento

Superficial (Runoff)

A ação antrópica pode alterar a qualidade da água de rios e seus afluentes e,

inclusive, do lençol freático. Nas atividades de instalação e operação de um

terminal portuário transitam vários tipos de veículos e equipamentos que,

eventualmente, geram vazamento de algum tipo de óleo e/ou graxas. Após o

escorrimento das águas sobre as áreas do pavimento do pátio, podem chegar até

as águas costeiras e/ou águas interiores, causando uma série de impactos

ambientais. Nesta perspectiva, o processo de monitoramento e controle do runoff

(escoamento superficial de água) é considerado prioritário. Desta forma, o

presente monitoramento tem como principais objetivos:

Determinar a composição físico-química das águas de escoamento

superficial na área do empreendimento;

Verificar se as águas de escoamento superficial da área do

empreendimento necessitam de tratamento especial ou se podem ser

despejadas diretamente no sistema de drenagem pluvial.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1896 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

O plano de monitoramento das águas superficiais (de escorrimento) deverá

incluir, no mínimo, as seguintes análises físico-químicas:

pH – Potencial Hidrogeniônico;

DBO5 - Demanda Bioquímica de Oxigênio;

DQO - Demanda Química de Oxigênio;

Sólidos Dissolvidos Totais – SDT e Sólidos Suspensos Totais - SST;

Turbidez;

Óleos e Graxas.

Deverão ser identificados locais a serem instalados pontos de monitoramento,

sendo que os mesmos serão gradualmente adcionadas ao decorrer do avanço

das obras de ampliação sobre o perímetro da respectiva área do

empreendimento, especialmente no que diz respeito à retroárea do Porto Itapoá.

Cabe ainda destacar que as águas pluviais incidentes sobre a área do canteiro de

obras do empreendimento poderão entrar em contato com possíveis vazamentos

de óleos e graxas decorrentes da presença de veículos e equipamentos.

Portanto, é preciso implantar dispositivos capazes de realizar o recolhimento e o

direcionamento das águas pluviais e sistema de tratamento adequado para

posterior descarte, que deverá incluir, no mínimo, a sedimentação de materiais

carreados e a flotação de óleos e graxas (caixa separadora de água e óleo).

Início do programa: assim que iniciarem as obras de ampliação do

empreendimento.

Duração do programa: durante toda a fase de operação do empreendimento.

Frequência amostral: bimestral.

9.2.21. Programa de Monitoramento da Água de Lastro dos Navios que

Operam no Porto Itapoá

Atualmente, o crescimento das operações comerciais em escala global tem

estimulado um crescimento exponencial nas navegações de longo curso.

Contudo, fatores como a eficiência no deslocamento das embarcações, o

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1897 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

aumento da capacidade de carga – e consequentemente, do volume de água de

lastro necessária para manter a segurança da navegação – e a gestão ineficiente

ou inexistente destes recursos, favorecem a sobrevivência de organismos os

mais diversos, que são transportados por longas distâncias imersos na água no

interior de tanques de lastro. Eventualmente, estes organismos acabam

encontrando condições favoráveis para se fixarem em outras regiões, onde

interagem com a cadeia trófica e acabam gerando problemas não apenas

ambientais, mas também econômicos.

O presente Programa objetiva avaliar quali-quantitativamente as espécies fito e

zooplanctônicas identificadas na água de lastro de navios que operam no cais do

Porto Itapoá, buscando identificar a ocorrência de espécies exógenas,

estabelecendo sempre que possível a biorregião de origem. Paralelamente,

também tem por objetivo compor uma análise de risco sobre a introdução de

espécies invasoras a partir das águas de lastro e permitir que estes resultados

forneçam subsídios para a criação de um monitoramento focado em regiões da

baía da Babitonga potencialmente suscetíveis às bioinvasões.

Para a avaliação proposta neste Programa, tem-se como meta a seleção

aleatória de dois navios por mês e, de cada um, serão colhidas duas amostras:

uma para análise do fitoplâncton e outra para análise do zooplâncton.

A seleção dos navios observará a escala de atracação programada para terminal

sendo necessária autorização para acesso ao navio. Tal autorização de acesso

contemplará os seguintes atores:

i. Armador;

ii. Agenciador Marítimo;

iii. Receita Federal;

iv. Polícia Federal;

v. Autoridade Marítima (Capitania dos Portos do Estado de Santa Catarina);

vi. Agente Sanitário (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1898 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

É fundamental que haja autorização dos atores, em especial os competentes

legalmente por permitir o acesso as embarcações, assim como deverá haver

permissão do comando/capitão do navio.

Após a coleta e acondicionamento, as amostras serão encaminhadas para análise

visando a produção de um relatório quali-quantitativo dos organismos. As

espécies serão classificadas ao nível de gênero e, quando possível, ao nível de

espécie. O relatório deverá ainda apontar as regiões de procedência conhecidas

para cada organismo, indicando quando se tratarem de espécies cosmopolitas ou

de registro restrito para dada região.

Para esta projeção, também está sendo desconsiderado o calado das

embarcações, fator que exigiria a identificação das curvas de toneladas por

centímetro de imersão por faixa de calado, informação que é exclusiva de cada

embarcação em função do projeto. A desconsideração deste elemento se deve à

dificuldade de obtenção desta informação, que nem sempre está disponível.

A Análise de Risco de introdução de espécies invasoras e o cálculo do

deslastro/lastro estimado assumirão como pressupostos iniciais os formulários

sobre o gerenciamento de água de lastro definidos pela Instrução NORMAM 20

da Marinha do Brasil e na movimentação de carga e descarga realizada pelos

navios em sua atracação nas dependências do Porto Itapoá.

Início do programa: concomitante ao início da fase de ampliação.

Duração do programa: durante toda a fase de operação do empreendimento.

Frequência amostral: trimestral.

9.2.22. Programa de Comunicação Social

O Programa de Comunicação Social irá atuar sempre em parceria com os demais

programas ambientais vigentes, com especial destaque de sinergia com o

Programa de Educação Ambiental, de forma que as ações e resultados destes

possam ser discutidos com as equipes técnicas envolvidas, permitindo um pronto

atendimento das dúvidas e anseios da população.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1899 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

O objetivo do presente programa é desenvolver um Programa de Comunicação

Social, objetivando o estabelecimento de um canal contínuo de comunicação

entre o empreendedor e a sociedade, em especial a comunidade afetada pelo

empreendimento. Dentre os objetivos do Programa, citam-se:

Informar a comunidade sobre as características e os objetivos do

empreendimento;

Informar a comunidade sobre a importância da ampliação do Terminal

Portuário, sua localização, forma de construção, bem como sua operação

futura;

Orientar a sociedade acerca dos impactos adversos;

Disponibilizar informações sobre os programas ambientais exigidos como

condicionantes de licença;

Promover estratégias que permitam a aproximação da sociedade às ações

do Porto Itapoá.

Para a execução do presente Programa de Comunicação Social, atualmente a

empresa responsável faz uso de uma série de meios de comunicação (reuniões,

distribuição de material informativo, rádio, abordagem direta, campanhas, site

na internet, entre outros). Quando possível, empregou-se a metodologia da

Educomunicação (MMA, 2008), conceituada como "educação ambiental para a

comunicação" e de "comunicação para a educação ambiental", visto a

semelhança e a possibilidade de inter-relação entre essas duas áreas do saber

(Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social). Portanto, além das

estratégias de comunicação adotadas pelo Porto Itapoá através de sua

Assessoria de Imprensa, também são desenvolvidas ações estreitamente

vinculadas ao Programa de Educação Ambiental e do Programa de

Monitoramento das Praias, também vinculados ao PBA. Sugere-se que esta

metodologia seja mantida durante a durante da fase de ampliação, e que seja

continuada durante a fase de operação.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1900 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

Início do programa: já vem sendo desenvolvido.

Duração mínima do programa: durante o desenvolvimento das obras de

ampliação, e após a sua conclusão, 24 meses após o início da nova fase de

operação.

Frequência amostral: mensal.

9.2.23. Programa de Educação Ambiental

As obras de instalação, assim como a operação do Porto Itapoá, irão implicar em

alterações ambientais sobre os ecossistemas existentes e sobre elementos

sociais na sua área de influência direta do empreendimento. Dentre as

alternativas de mitigação destas possíveis alterações, o presente Programa tem

sido desenvolvido, que tem por finalidade levar conhecimento e desenvolver o

senso crítico dos trabalhadores envolvidos na obra e da população em geral, à

respeito das questões envolvidas no projeto e das peculiaridades ambientais da

área de estudo.

As atividades operacionais do Porto Itapoá implicam em transformações no

ambiente e nas comunidades da região onde está inserido. Portanto, torna-se

importante à elaboração de mecanismos de discussão e avaliação dos impactos

socioambientais gerados, de maneira a permitir a participação qualificada das

comunidades afetadas no processo de gestão ambiental da região. Para isso, foi

elaborado o Diagnóstico Ambiental Socioparticipativo (DSAP) realizado para o

projeto de ampliação do Porto Itapoá. Este demonstrou que, quanto ao potencial

público externo deste programa, os moradores das comunidades locais (Pontal e

Figueira), jovens, artesãs e turistas, além de estudantes e outros com

responsabilidade e interesse em participar são os sujeitos a serem priorizados

nas ações educativas e/ou em medidas de mitigações e compensação. Sob outro

ponto de vista, o DSAP sinaliza que, do público interno, os funcionários da obra

de ampliação, os funcionários da operação portuária e os tripulantes e

comandantes dos navios serão os sujeitos prioritários das ações educativas.

Assim, no item Sugestões Para o Programa de Educação Ambiental do DSAP,

este apresentou uma tabela que itemiza todas as ações propostas para os

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1901 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

enfrentamentos dos principais problemas, a partir do Programa de Educação

Ambiental, que devem ser as informações que irão nortear as próximas ações do

Programa de Educação Ambiental.

Este programa deverá ser dividido em dois subprogramas, conforme o público a

ser atingido, quais sejam: Programa de Educação Ambiental para os

Trabalhadores; e Programa de Educação Ambiental para a Comunidade do

Entorno.

Início do programa: concomitante ao início das obras de ampliação.

Duração mínima do programa: desde a fase de ampliação do

empreendimento, e, na fase de operação, por um período de 36 meses.

Frequência amostral: mensal.

9.2.24. Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira

Sem a existência de um programa de coleta de dados sobre a pesca não é

possível pretender qualquer ingerência racional no setor. Por isso, a coleta

sistemática de informações pesqueiras não é um fim em si mesmo, mas uma

etapa indispensável para a tomada de decisões políticas por parte do governo ou

do setor produtivo.

O monitoramento participativo é uma metodologia que tem o potencial de

compatibilizar custos de coleta com níveis aceitáveis de confiabilidade de dados.

O método de coleta de informações pode ser aplicado em situações complexas

com grande diversidade de pescarias e dispersão dos locais de desembarques.

Esta metodologia possibilita gerar informações estatísticas sobre a atividade

pesqueira com vistas a subsidiar estudos sobre o desempenho desta atividade,

avaliar estoques em explotação, identificar os potenciais pesqueiros alternativos

e realizar análises setoriais diversas, voltadas para a gestão da pesca em

determinada região.

Na busca de informações com maior grau de exatidão quanto à atividade de

pesca praticada na área destinada à ampliação, e também, à operação do Porto

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1902 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

Itapoá, propõe-se o Programa de Monitoramento da Atividade de Pequeira, que

visará à obtenção de informações da produção e do esforço de pesca.

Início do programa: anteriormente ao início das obras.

Duração mínima do programa: 24 meses após a nova fase operacional.

Frequência amostral: mensal na fase de ampliação e trimestral na fase de

operação do empreendimento.

9.2.25. Plano de Emergência Individual – PEI, Plano de Gerenciamento

de Riscos – PGR e Plano de Atendimento à Emergências – PAE

O Plano de Emergência Individual – PEI constitui-se num instrumento de grande

importância para o reconhecimento dos riscos e estabelecimento de mecanismos

voltados à prevenção de acidentes e sinistros decorrentes do lançamento de

óleos e substâncias deletérias no ambiente. Conforme preconiza a Lei Federal Nº

9.966/00, tais medidas devem sempre acompanhar a gestão de

empreendimentos que, de alguma forma, promovam a “movimentação de óleo e

outras substâncias nocivas ou perigosas em portos organizados, instalações

portuárias, plataformas e navios em águas sob jurisdição nacional”.

Neste sentido, o Porto Itapoá conta com um Plano de Emergência Individual –

PEI, que, no entanto, deve ser atualizado em função do seu projeto de

ampliação, cujo escopo incluirá todos os elementos em que seja identificado

algum risco de ocorrência de sinistros desta natureza.

O Plano Gerenciamento de Riscos consiste na aplicação sistemática de políticas,

procedimentos e práticas voltadas para a eliminação, a redução, o controle e a

monitoração dos riscos, impostos por instalações ou atividades perigosas, para

as pessoas, para o patrimônio, público ou privado e para o meio ambiente. Da

mesma forma que o PEI, o PGR atual do Porto Itapoá deve ser atualizado, de

modo que compreenda as novas áreas e instalações do empreendimento.

O Plano de Ação de Emergência – PAE estabelece as diretrizes necessárias para

atuação em situações emergenciais que tenham potencial para causar

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 9-1903 - Capítulo IX – Medidas Mitigadoras, Compensatórias e Programas de Controle e Monitoramento

repercussões internas e externas ao empreendimento. O PAE apresenta os

procedimentos de resposta às situações emergenciais que eventualmente

possam vir a ocorrer nas instalações do Porto Itapoá, além de definir as

atribuições e responsabilidades dos envolvidos, de forma a propiciar as condições

necessárias para o pronto atendimento às emergências, por meio do

desencadeamento de ações rápidas e seguras. Assim como citado anteriormente,

o PAE do Porto Itapoá deve ser atualizado.

Início do programa: assim que tiver suas novas atividades operacionais

iniciadas.

Duração mínima do plano: permanentemente, durante toda a operação do

empreendimento.

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COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

Capítulo X

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 10-1905 - Capítulo X – Compensação Ambiental

10. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

Considerando que alguns dos impactos ambientais identificados e avaliados no

presente Estudo de Impacto Ambiental – EIA são inerentes à própria atividade de

instalação e operação da obra prevista e, portanto, não são passíveis de

mitigação, cabe à proponente acatar o que preconiza o artigo 36 da Lei Federal

№ 9.985/2000.

A Instrução Normativa IBAMA N° 08, de 14 de julho de 2011, no Art. 5°, trata

que por ocasião do EIA/RIMA, deverá ser apresentado um Plano de

Compensação Ambiental, no qual deverão constar informações necessárias para

o Cálculo do Grau de Impacto - GI, conforme o Decreto N° 4.340/2002, e

indicação da proposta de Unidades de Conservação a serem beneficiadas com os

recursos da Compensação Ambiental, podendo incluir proposta de criação de

novas Unidades de Conservação.

Neste sentido, as compensações, definidas segundo a metodologia de cálculo do

grau de impacto ambiental estabelecida no Decreto Nº 6.848, de 14 de maio de

2009, deverão ser aplicadas em uma Unidade de Conservação vinculada ao

Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC. O mesmo decreto,

alterando o Decreto Federal Nº 4.340/02, determina que compete ao órgão

ambiental realizar o cálculo para valoração da compensação ambiental. Portanto,

indica-se que os recursos relativos à Compensação Ambiental das obras de

ampliação do Porto Itapoá sejam destinados à Unidade de Conservação de

Proteção Integral recentemente criada no Município de Itapoá, o Parque Natural

Municipal Carijós, conforme apresentado no capítulo 7.2.5 – Unidades de

Conservação (Figura 824).

Além disso, seguem abaixo as informações necessárias para o cálculo de Grau de

Impacto – GI conforme metodologia estabelecida pelo Decreto Nº 6.848, de 14

de maio de 2009, e conforme solicitado no Termo de Referência emitido pelo

IBAMA.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 10-1906 - Capítulo X – Compensação Ambiental

10.1. Plano de Compensação Ambiental

10.1.1. Índices para Cálculo do Grau de Impacto – GI

10.1.1.1. Índice de Magnitude - IM

Para o Cálculo do Índice de Magnitude, que varia de 0 a 3, deve ser avaliada a

existência e a relevância dos impactos ambientais concomitantemente

significativos negativos sobre os diversos aspectos ambientais associados ao

empreendimento, analisados de forma integrada (Tabela 282).

Tabela 282. Valores e Atributos para Cálculo do Índice de Magnitude - IM.

VALOR ATRIBUTO

0 ausência de impacto ambiental significativo negativo

1 pequena magnitude do impacto ambiental negativo em relação ao

comprometimento dos recursos ambientais

2 média magnitude do impacto ambiental negativo em relação ao

comprometimento dos recursos ambientais

3 alta magnitude do impacto ambiental negativo

As informações necessárias para a atribuição deste índice, no âmbito deste EIA,

encontram-se no capítulo 8 – Previsão e Avaliação de Impactos Ambientais.

Através da metodologia utilizada neste estudo, os impactos negativos com maior

magnitude tiveram o valor "-6", ou seja, alta magnitude. Desta forma, para o

Índice de Magnitude, considera-se o atributo "alta magnitude do impacto

ambiental negativo", com valor igual a "3".

10.1.1.2. Índice de Biodiversidade - IB

Para o Índice de Biodiversidade, que varia de 0 a 3, deve-se avaliar o estado da

biodiversidade nas áreas de influência previamente à implantação do

empreendimento (Tabela 283).

Tabela 283. Valores e Atributos para Cálculo do Índice de Biodiversidade - IB.

VALOR ATRIBUTO

0 Biodiversidade se encontra muito comprometida

1 Biodiversidade se encontra medianamente comprometida

2 Biodiversidade se encontra pouco comprometida

3 Área de trânsito ou reprodução de espécies consideradas endêmicas

ou ameaçadas de extinção

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 10-1907 - Capítulo X – Compensação Ambiental

As informações que darão base para a atribuição deste índice encontram-se no

capítulo 7.2.1 – Flora e 7.2.2 – Fauna Terrestre. Conforme o levantamento

florístico realizado, atualmente, o Município de Itapoá está inserido em um

grande e bem conservado fragmento de Floresta Ombrófila Densa de Terras

Baixas, representada por diversos tamanhos e diferentes estágios sucessionais.

A Área Diretamente Afetada – ADA do empreendimento se constitui como um

fragmento de vegetação em estágios médio e avançado de regeneração. Vale

mencionar que em um único fragmento é possível encontrar mais de um estágio

sucessional. Entretanto, o estudo fitossociológico nas parcelas delimitadas

apresentou uma característica predominante de uma floresta em estágio médio

de regeneração natural. A supressão da vegetação para a ampliação do Porto

Itapoá causará mais uma perda em termos de Floresta Ombrófila Densa no

município de Itapoá e Estado de Santa Catarina. Pode ser insignificante em área

e perda da biodiversidade local no momento, mas medidas compensatórias

devem ser tomadas já à prevenção da perda total das florestas da Mata

Atlântica.

Além disso, a região de Itapoá, e principalmente as áreas de influência direta e

diretamente afetada (AID e ADA) é rica em bromélias. Essas bromélias,

conhecidas como fitotelmatas, se mostram importantes locais para o

levantamento da fauna associada devido ao seu expressivo valor ecológico, alto

grau de endemismo e, principalmente, por sua interação com os pequenos

vertebrados e insetos. Entre os dados levantados, espécies de anfíbios e répteis

importantes para conservação sempre despertam interesse no que se refere a

aspectos de conservação. Entre os anfíbios, a única espécie com algum grau de

ameaça identificada, Aplastodiscus ehrhardti, vulnerável, segundo CONSEMA/SC

(2011), é uma perereca endêmica da Mata Atlântica e que ocorre

especificamente no Norte de Santa Catarina, no entanto, ainda não foi registrada

na área de estudo. Das espécies de avifauna registradas, deve-se dar atenção a

40 dessas, pois representam algum grau de ameaça, como por exemplo, duas na

categoria “Em Perigo” pelo MMA (2008) (Penelope superciliaris, Stymphalornis

acutirostris), seis “Vulneraveis” pelo MMA (Crypturellus noctivagus, Conopophaga

melanops, Conopophaga lineata, Xiphorhynchus fuscus, Xenops minutus e

Phylloscartes kronei), cinco “Em Perigo” no Estado de Santa Catarina (Trogon

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 10-1908 - Capítulo X – Compensação Ambiental

viridis, Drymophila squamata, Tachyphonus cristatus e Tangara peruviana), cinco

“Vulneráveis” no Estado de Santa Catarina (Tinamus solitarius, Notharchus

swainsoni, Dryocopus galeatus, Piculus flavigula e Ramphocelus bresilius) e uma

criticamente ameaçada no Estado de Santa Catarina (Sporophila plumbea). Até o

momento foram registradas 27 espécies de mamíferos terrestres na ADA e AID

do empreendimento, aproximadamente 35% das espécies estudadas e

nomeadas como de possível ocorrência para o Estado de Santa Catarina.

Analisando-se esse dado pode-se considerar as áreas de influência da ampliação

do Porto Itapoá, em Itapoá, como um ponto de significativa importância para a

diversidade mastofaunística.

Desta forma, considera-se para o Índice de Biodiversidade o valor "3".

10.1.1.3. Índice de Abrangência - IA

Para o Índice de Abrangência, que varia de 1 a 4, é avaliada a extensão espacial

de impactos negativos sobre os recursos ambientais (Tabela 284). Para isso,

considerando o tipo de obra pretendida, especialmente avaliando que o

empreendimento já se encontra instalado, com medidas mitigadoras e de

controle já implementadas, e conforme apresentado no capítulo 6 – Áreas de

Influência (Figura 76), a Área de Influência Direta – AID compreende um

fragmento bem preservado de Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas,

delimitada pela Estrada Geral Saí-Mirim, ao Norte, pela Rodovia Estadual SC-

416, a Oeste e Sul, e pela zona urbana de Itapoá, a Leste. A paisagem nesse

fragmento é composta por um mosaico heterogêneo de relações entre forças

físicas, biológicas, políticas, econômicas e sociais, caracterizando uma estrutura

composta por usos distintos. A área aquática compreende toda a região no

entorno do Porto Itapoá numa área com cerca de 1.500 ha, que compreende o

canal de acesso do Porto Organizado de São Francisco do Sul, que já vem

operando desde meados do século passado, bem como a área de influência do

parque industrial da maior cidade do Estado de Santa Catarina, Joinville Partindo

dessas informações, considera-se então, que o IA – Índice de Abrangência tenha

um valor igual a "2".

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 10-1909 - Capítulo X – Compensação Ambiental

Tabela 284. Valores e Atributos para Cálculo do Índice

de Abrangência - IA.

VALOR ATRIBUTOS49

1 Impactos limitados a um raio de 5km

2 Impactos limitados a um raio de 10km

3 Impactos limitados a um raio de 50km

4 Impactos que ultrapassem o raio de 50km

10.1.1.4. Índice de Temporalidade - IT

O Índice de Temporalidade que varia de 1 a 4 e se refere à resiliência do

ambiente ou bioma em que se insere o empreendimento, é avaliado pela

persistência dos impactos negativos (Tabela 285).

Tabela 285. Valores e Atributos para Cálculo do Índice de Temporalidade

- IT.

VALOR ATRIBUTO

1 Imediata: até 5 anos após a instalação do

empreendimento.

2 Curta: superior a 5 e até 15 anos após a instalação do

empreendimento.

3 Média: superior a 15 e até 30 anos após a instalação do

empreendimento.

4 Longa: superior a 30 anos após a instalação do

empreendimento.

Para tanto, considerando os impactos negativos sobre o meio biótico e o tempo

de incidência dos impactos considerados na avaliação de impactos ambientais

deste mesmo estudo, o Índice de Temporalidade é classificado como sendo

Imediato, com valor "2".

10.1.1.5. Índice Comprometimento de Áreas Prioritárias - ICAP

O Índice Comprometimento de Áreas Prioritárias varia de 0 a 3, avaliando o

comprometimento sobre a integridade de fração significativa da área prioritária

impactada pela implantação do empreendimento, conforme mapeamento oficial

de áreas prioritárias aprovado mediante ato do Ministro de Estado do Meio

Ambiente.

49 Atributos para empreendimentos marítimos ou localizados concomitantemente nas

faixas terrestre e marítima da Zona Costeira.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 10-1910 - Capítulo X – Compensação Ambiental

Tabela 286. Valores e Atributos para Cálculo do Índice de Comprometimento de

Áreas Prioritárias - ICAP.

VALOR ATRIBUTO

0 Inexistência de impactos sobre áreas prioritárias ou impactos em

áreas prioritárias totalmente sobrepostas a unidades de conservação.

1 Impactos que afetem áreas de importância biológica alta.

2 Impactos que afetem áreas de importância biológica muito alta.

3 Impactos que afetem áreas de importância biológica extremamente

alta ou classificadas como insuficientemente conhecidas.

O empreendimento não se encontra dentro de duas áreas prioritárias para a

conservação da biodiversidade que possuem importância extremamente alta.

Desta forma, o valor atribuído ao ICAP é igual a "3".

10.1.1.6. Influência em Unidade de Conservação - IUC

A Influência sobre as Unidades de Conservação varia de 0 a 0,15%, avaliando a

influência do empreendimento sobre as unidades de conservação ou suas zonas

de amortecimento. Estes valores podem ser considerados cumulativamente até o

valor máximo de 0,15%. A IUC será diferente de 0 quando for constatada a

incidência de impactos em unidades de conservação ou suas zonas de

amortecimento, de acordo com os seguintes valores:

G1: parque (nacional, estadual e municipal), reserva biológica, estação

ecológica, refúgio de vida silvestre e monumento natural = 0,15%;

G2: florestas (nacionais e estaduais) e reserva de fauna = 0,10%;

G3: reserva extrativista e reserva de desenvolvimento sustentável =

0,10%;

G4: área de proteção ambiental, área de relevante interesse ecológico e

reservas particulares do patrimônio natural = 0,10%; e,

G5: zonas de amortecimento de unidades de conservação = 0,05%.

Considerando que o empreendimento analisado pelo presente Estudo de Impacto

Ambiental encontra-se fora dos limites das Unidades de Conservação

identificadas, a IUC é igual a 0.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 10-1911 - Capítulo X – Compensação Ambiental

10.2. Compensação Ambiental – Lei da Mata Atlântica

Como medida de compensação ambiental devido à supressão da vegetação, em

atenção ao disposto na Lei Nº 11.428/2006, e de acordo com proposição

formulada através do Ofício ITP 197/2012, encaminhado ao IBAMA em 07 de

novembro de 2012, e posteriormente, discutido em duas oportunidades em

reuniões técnicas com a Coordenação de Portos, Aeroportos e Hidrovias -

COPAH/CGTMO/DILIC (Anexo 18), o empreendimento deverá adquirir uma área

preservada com características semelhantes àquela a ser suprimida, com pelo

menos o dobro de seu tamanho. A proposta é que a compensação ambiental seja

realizada em área próxima ao empreendimento, ainda a ser adquirida, situada na

mesma microbacia hidrográfica, e não adjacente à atual propriedade. Observa-se

que esta área deverá representar o estabelecimento de um corredor entre

remanescentes de vegetação da região, o que permitirá, por sua vez, o livre

trânsito de espécies de fauna entre a zona costeira e a Serra do Mar.

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CONCLUSÕES

Capítulo XI

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 11-1913 - Capítulo XI – Conclusões

11. CONCLUSÕES

O presente Estudo de Impacto Ambiental – EIA apresentou uma ampla análise do

projeto (e sua implantação) que pretende ampliar a capacidade operacional do

Porto Itapoá, que deverá ser dotado de características técnicas para atender

navios de maior porte, e claro, estar apto a atender a crescente demanda da

movimentação de cargas na região de influência. Objetiva também atender

navios com medidas crescentes (acima de 350m de comprimento) e que

apresentam maior capacidade de carga, e assim, colocar à disposição no sistema

portuário brasileiro um terminal capaz de operar com navios da 5ª e 6ª geração,

para se tornar referência nacional e internacional. O projeto acompanha a nova

tendência mundial, de atrair novas linhas de navegação, reduzir os custos dos

fretes através de ganhos em eficiência operacional e, também, reduzir o tempo

de trânsito internacional para a distribuição de cargas.

Essa ampliação é prevista desde o início do projeto, ocorrido no ano de 1997, e

continuado com as obras de instalação em 2007, que culminaram com o início

das atividades operacionais, em junho de 2011. As obras de ampliação do pátio

estão previstas em fases e, em uma área de propriedade da empresa, aspecto

importante para a viabilidade econômica do empreendimento, enquanto que as

obras de mar também são contíguas à atual infraestrutura de píer e cais de

atracação.

Assim, foi definido o projeto de ampliação do Porto Itapoá, em complementação

ao projeto de instalação do terminal já aprovado pelos Órgãos Governamentais,

cujas informações técnicas se encontram no presente Estudo de Impacto

Ambiental - EIA.

O EIA identificou e analisou a íntima relação existente entre o Município de

Itapoá com a baía da Babitonga, e também, o potencial de desenvolvimento

socioeconômico do município com a operação do Porto Itapoá. É inequívoco que

a baía da Babitonga constitui-se no maior porto natural de Santa Catarina, onde

a atividade portuária tem grande estímulo. Entretanto, destaca-se, o

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 11-1914 - Capítulo XI – Conclusões

desenvolvimento econômico e cultural de Itapoá tem estreito vínculo com o mar,

sendo uma tradição histórica na região a prática da pesca artesanal.

Desta maneira, com a ampliação do terminal, o Município de Itapoá certamente

ficará mais consolidado economicamente sobre a matriz das operações

portuárias, passando a representar importante parte da arrecadação tributária

municipal, assim como deverá gerar centenas de empregos diretos e indiretos.

Observa-se que esta ampliação possibilitará ao empreendimento contribuir

diretamente para o crescimento econômico local e regional, atendendo, também,

aos anseios do mercado exportador, e contribuindo sobremaneira para o

dinamismo econômico estadual e nacional.

Contudo, é fato que haverão diversos impactos positivos e adversos decorrentes,

tanto das atividades de ampliação como a futura operação considerando a nova

configuração do terminal. Assim, o EIA apresenta os mecanismos a serem

adotados pelo empreendedor para minimizar ao máximo os impactos negativos e

potencializar os impactos positivos, subsidiando assim a tomada de decisão por

parte do órgão ambiental licenciador.

Ressalta-se ainda que o empreendimento objeto deste estudo faz parte da

ampliação de um terminal portuário já licenciado e em operação, assim, a

identificação e avaliação dos impactos foi elaborada considerando a sinergia dos

empreendimentos de modo a prever os efeitos cumulativos e sinérgicos dos

possíveis impactos.

Destaca-se, assim, que é de fundamental importância a adoção de medidas

mitigadoras, bem como a execução de planos e programas ambientais que

visem, além de reduzir a magnitude dos impactos negativos, monitorar as

alterações ambientais com o objetivo de identificar os possíveis efeitos adversos,

possibilitando assim, a adoção de ações eficientes na conservação da biota local,

bem como respostas rápidas às alterações das características físicas da região.

Tais ações certamente irão reduzir possíveis prejuízos financeiros e,

principalmente, irão manter o equilíbrio das características ambientais da região

direta e indiretamente afetada.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 11-1915 - Capítulo XI – Conclusões

O Estudo de Impacto Ambiental – EIA visa, portanto, subsidiar o órgão ambiental

licenciador na tomada de decisão quanto ao licenciamento ambiental do

empreendimento, apresentando as informações e dados relevantes sobre o

empreendimento, as características do ambiente onde ele se insere, os impactos

ambientais identificados, sejam positivos e adversos, bem como as medidas a

serem adotadas para mitigar e compensar os impactos ambientais identificados.

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REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

Capítulo XII

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 12-1917 - Capítulo XII – Referências Bibliográficas

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade –

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Determinação da concentração de dióxido de enxofre pelo método do peróxido

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 12-1920 - Capítulo XII – Referências Bibliográficas

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 12-1996 - Capítulo XII – Referências Bibliográficas

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GLOSSÁRIO

Capítulo XIII

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-1998 - Capítulo XIII – Glossário

13. GLOSSÁRIO

Abiótico. Onde não se pode viver, contrário à vida.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Abrangência. Informa a capacidade ou dimensão, área, da interferência

provocada.

Abrasão. Processo em que as superfícies terrestres são erodidas pelos materiais

em trânsito nas ondas e correntes marinhas (abrasão marinha), geleiras

(abrasão glacial) e ventos (abrasão eólica).

Abundância. Em ecologia, o número relativo de indivíduos de cada espécie.

ADCP (Acoustic Doppler Current Profiler). Perfilador acústico de correntes

por efeito Doppler. É um instrumento de medição da velocidade e direção das

correntes, que funciona a partir da emissão e recepção de ondas sonoras em

diferentes ângulos.

Afloramento. Parte de um maciço ou camada de rocha, ou de minério, que

chega a superfície do solo, quer por interrupção (invasão súbita), quer pelo

desnudamento dum capeamento preexistente.

Afluente. Curso d’água, que deságua em outro curso d’água, considerado

principal, ou em um lago contribuindo para lhes aumentar o volume; tributário.

Água de rolamento (Runoff). Água de precipitação pluviométrica que corre

sobre a superfície, que desemboca em um corpo hídrico.

Altimetria. Processo de medida de altitude por métodos geométricos,

barométrico, geodésicos etc. Técnica que utiliza satélites para determinação da

topografia dinâmica dos oceanos.

Altitude. Corresponde à distância, em metros, medida na vertical, entre o nível

médio das águas do mar e um dado lugar. Dependendo da posição do lugar em

relação ao nível do mar, a sua altitude pode ser positiva (acima do nível do mar)

ou negativa (abaixo do nível do mar).

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-1999 - Capítulo XIII – Glossário

Aluviais. (1) Grupo de solos sazonais, formada à custa de materiais de

transporte e de depósito relativamente recente (aluvião), caracterizado por

ligeira modificação (ou nenhuma) do material originário, devido aos processos de

formação do solo. Também se diz aluvião e alúvio. (2) Depósitos fluviais

detríticos de idade bem recente (Quaternário), que podem ser litificados com o

tempo e transformarem-se em aluviões antigos.

Aluvião. (1) Acréscimos que sucessiva e imperdivelmente se formaram para

parte do mar e das correntes, aquém do ponto a que chega a preamar média, ou

do ponto médio das enchentes ordinárias, bem como parte do álveo que se

descobrir pelo afastamento das águas. Os acréscimos que por aluvião, ou

artificialmente, se produzirem nas águas públicas ou dominicais, são públicos

dominicais, se não estiverem destinados ao uso comum, ou se por algum título

legítimo não forem do domínio particular. A esses acréscimos, com referência

aos terrenos reservados, será tolerado o uso desses terrenos pelos ribeirinhos,

principalmente os pequenos proprietários, que os cultivem, sempre que o mesmo

não colidir por qualquer forma com o interesse público (Decreto 24.643/34). (2)

Solo de encostas dos morros, na forma de partículas e agregados, que se

acumulam nas partes mais baixas do relevo; acréscimo de área em um imóvel

por acessão, isto é, pela sedimentação de material geológico causado por

aterramento ou desvio do leito de um curso d´água por ação da natureza

(Autores). (3) Material sedimentar de composição variada depositado pelos

cursos d’água.

Amônia. Solução aquosa do amoníaco, sintetizada a partir do nitrogênio e do

hidrogênio, incolor, básica baixa, não causa nenhum dano fisiológico aos seres

humanos e animais. Grandes quantidades de amônia podem causar sufocamento

de peixes.

Amostrador de fundo. Equipamento de amostragem de sedimentos de fundos

subaquosos. Existem vários tipos, que podem ser agrupados em três grupos

básicos: draga, pegador de fundo e testemunhador.

Amplitude de maré. Variação da altura da maré medida entre o ponto de maré

baixa até a maré alta.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2000 - Capítulo XIII – Glossário

Amplitude de onda. Metade da altura de onda.

Amplitude. Representa a magnitude do deslocamento de uma onda em relação

ao valor médio. A amplitude é determinada pela metade da distância entre a

crista e a cava, ou seja, metade da altura.

Análise granulométrica. Análise aplicada, principalmente, aos depósitos

detríticos, que consiste na medida de tamanho dos fragmentos minerais

componentes. Essa análise, além de possibilitar uma descrição padronizada

desses sedimentos, pode permitir a interpretação dos processos de transporte e

dos ambientes deposicionais.

Ancoradouro. O mesmo que fundeadouro.

Anticiclone. Massa de ar de alta pressão. No hemisfério norte, os ventos

circulam no sentido horário em torno dos centros de alta pressão dessas massas

de ar; no hemisfério sul, a circulação dá-se no sentido anti-horário. Geralmente,

os anticiclones viajam lentamente e estão associados ao clima calmo.

Antrópico. (1) Relativo à humanidade, à sociedade humana, à ação do homem.

Termo de criação recente, empregado por alguns autores para a qualificar: um

dos setores do meio ambiente, o meio antrópico, compreendendo os fatores

sociais, econômicos e culturais; um dos subsistemas do sistema ambiental, o

subsistema antrópico. (2) Relativo à ação humana (Resolução CONAMA 012/94).

(3) Referente ao período geológico em que se registra a presença dos humanos

na Terra. (4) Refere-se à ação humana sobre a natureza.

Antropogênico. (1) Em sentido restrito, diz-se dos impactos no meio ambiente

gerados por ações do homem. (2) Provocado por ação humana.

APP. Área de Preservação Permanente.

Área de Despejo de Material Dragado. Local onde os sedimentos dragados

são depositados. Podem estar situados em áreas continentais, entre-marés e

submersas.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2001 - Capítulo XIII – Glossário

Área de Influência. Área externa de um dado território, sobre o qual exerce

influência de ordem ecológica e/ou socioeconômica, podendo trazer alterações

nos processos ecossistêmicos.

Área de Influência Direta. Área sujeita aos impactos diretos da implantação e

operação de um empreendimento. A sua delimitação deverá ser em função das

características sociais, econômicas, físicas e biológicas dos sistemas a serem

estudados e das particularidades do empreendimento, considerando-se para o

caso deste empreendimento, no tocante aos meios físico e biótico, a área sujeita

às intervenções físicas (obras e serviços operacionais). Para os estudos sócio-

econômicos, será considerada como AID a extensão territorial do município em

que desenvolve o projeto.

Área de Influência Indireta. Área real ou potencialmente ameaçada pelos

impactos indiretos da implantação e operação da atividade, abrangendo os

ecossistemas e o sistema sócioeconômico que podem ser impactados por

alterações ocorridas na AID.

Área Diretamente Afetada. Área que sofre diretamente as intervenções de

implantação e operação de uma atividade, considerando alterações físicas,

biológicas, socioeconômicas e das particularidades da atividade.

Área Prioritária para Conservação. Corresponde a áreas que concentram

grande diversidade e importância biológica no Brasil, assim definidas com base

em critérios técnicos e científicos pelo Ministério do Meio Ambiente – MMA.

Areia. (1) Grãos de quartzo que derivam da desagregação ou da decomposição

das rochas ricas em sílica. (2) Sedimento detrítico não consolidado, composto

essencialmente de partículas minerais de diâmetros variáveis entre 0,062 e 2

mm. O mineral mais freqüente é o quartzo, porém há situações especiais em que

predominam outros tipos de fragmentos minerais, tais como calcita e gipsita.

Arênico. Utilizado para designar solos com textura arenosa desde a superfície do

solo até uma profundidade superior a 100 cm.

Argila. Sedimento detrítico não consolidado, composto essencialmente por

partículas minerais de diâmetros inferiores a 0,004 mm.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2002 - Capítulo XIII – Glossário

Argila orgânica. Sedimento de granulação fina (alguns mícrons de diâmetro),

composto principalmente de quartzo e argilominerais, contendo matéria orgânica

carbonosa e, em conseqüência, exibindo cores cinza ou preta. Em geral, indica

deposição em águas calmas, como fundos de lagunas, lagos, baías etc., que

frequentemente apresentam condições redutoras.

Arqueologia. Ciência que estuda monumentos e vestígios de civilizações

antigas.

Arrasto. Modalidade de pesca em que a rede é lançada e arrastada com o barco

em movimento.

Arrebentação. Esboroamento da onda, por instabilidade própria ou por

encontrar obstáculo ao seu deslocamento (costa ou fundo raso).

Assoreamento. Processo natural ou provocado pelo homem que provoca a

diminuição da profundidade em rios, baías e outros corpos aquosos.

Atracadouro. Um atracadouro ou amarradouro é uma estrutura, ou ainda, um

local, usado para atracar barcos na costa de um corpo de água. É normalmente

formado por uma passarela, seja de pedras ou madeiras sobre vigas dispostas na

horizontal e vertical, que se fixam no fundo do leito do rio, lago ou mar.

Audiência Pública. É a forma de consulta pública usual no processo de

licenciamento ambiental e tem por objetivo a divulgação para a sociedade das

informações sobre o projeto e a discussão do RIMA – Relatório de Impacto

Ambiental, que reflete as conclusões do EIA – Estudo de Impacto Ambiental. O

processo de avaliação de impacto ambiental é revestido de caráter público, e

nesse sentido, incorpora a participação social por meio das consultas públicas.

Autóctone. Formado no próprio local de origem; originário do próprio lugar

onde habita.

Avifauna. (1) O conjunto das aves de uma região, a fauna ornitológica de uma

região. (2) Conjunto das espécies de aves encontradas em uma determinada

área.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2003 - Capítulo XIII – Glossário

Bacia de Evolução. Área de manobras de um porto, onde os navios podem

girar para atracar e desatracar com segurança, localizada, geralmente,

frontalmente ao cais de atracação, tendo suas dimensões e profundidades com o

navio de projeto que frequenta aquela instalação portuária. Normalmente seu

perímetro é sinalizado por boias que indicam seus limites.

Bacia Hidrográfica. Área total de superfície de terreno de uma região na qual

um aquífero ou um sistema fluvial recolhe suas águas; conjunto de terras

drenadas por um rio e por seus afluentes.

Bacia Sedimentar. Local de deposição dos sedimentos.

Bacterioplâncton. Categoria ecológica que envolve coletivamente os

organismos bacterianos heterotróficos e autotróficos que habitam a coluna

d’água.

Baía. Reentrância da costa, porém, menor do que um golfo, pela qual um mar

penetra no interior das terras. A porção do mar que avança dentro desta

reentrância da costa é menor do que as observadas nos golfos e, além do mais,

existe um estreitamento na entrada da baía.

Baixamar. Nível mínimo da curva de maré; maré baixa; maré vazia.

Banhado. Termo derivado do espanhol "bañado", usado no sul do Brasil para as

extensões de terras inundadas pelos rios. Constituem terras boas para a

agricultura, ao contrário dos pântanos.

Batimetria. Ato de medição ou informações derivadas das medidas de

profundidade da água em oceanos, mares ou lagos. Expressa cartograficamente

por curvas batimétricas que unem pontos da mesma profundidade com

equidistâncias verticais, à semelhança das curvas de nível topográfico.

Bentônico. (1) Relativo ao fundo do mar ou de qualquer corpo de água

estacionário. (2) Pertencente aos bentos. Alguns dos muitos vegetais e animais

bentônicos marinhos: algas, foraminíferos, corais, vermes. Sinônimo: bêntico.

Bentos. (1) Conjunto de seres do bioma aquático que vivem em relação com o

fundo submerso. (2) Que vivem no fundo de um corpo de água. Organismos

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2004 - Capítulo XIII – Glossário

aquáticos, fixados ao fundo, que permanecem nele, ou que vivem nos

sedimentos do fundo. Fauna e flora de profundidade, encontrada no fundo de

mares, rios e lagos, distinguindo-se dos que vivem no fundo dos oceanos

(abissais) e também dos plânctons, que são superficiais e necessitam da luz. O

benthos, conjunto desses seres, chegam a constituir verdadeiro ecossitema;

fala-se de "comunidades bentônicas". Vivem dos restos de animais e vegetais

encontrados nas águas. Apresentam rica biodiversidade.

Berço. Extensão do cais de acostagem destinado a atracação de um navio.

Berma. Em geologia, terraço formado na zona de pós-praia, acima do limite

superior da ação de espraiamento de maré mais alta.

Biodiversidade. Referente à variedade de seres vivos existentes em um

determinado local.

Bioma. É uma unidade de comunidade biótica, facilmente identificável,

produzida pela atuação recíproca dos climas regionais com a biota e o substrato,

na qual a forma de vida da vegetação climática clímax é uniforme. O bioma inclui

não somente a vegetação climática clímax, como também o clímax edáfico e as

etapas de desenvolvimento, os quais estão dominados, em muitos casos, por

outras formas de vida.

Biomassa. Quantidade de matéria orgânica de origem biológica presente, num

dado momento, em uma determinada região, expressa em massa (g, Kg, etc.)

por volume (m³) ou por área (m²).

Bionomia. Ciência das relações dos seres vivos entre si e com seus ambientes.

São objetos da bionomia o parasitismo, a simbiose, a adaptação etc.

Biota. (1) Fauna e flora de uma região consideradas em conjuntos, como um

todo. (2) Conjunto dos componentes vivos de um ecossistema. Todas as

espécies de plantas e animais existentes dentro de uma determinada área.

Biótico. Que se refere à vida.

Bota-Fora. Área de disposição de material sedimentar proveniente de

dragagem.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2005 - Capítulo XIII – Glossário

Cadeia Trófica. O mesmo que cadeia alimentar. Corresponde a sequência de

transferência de energia entre organismos, onde cada elo da cadeia alimenta-se

do organismo precedente, e por sua vez, sustenta o próximo organismo.

Cais. Estrutura costeira preenchida, de construção artificial, paralela à praia de

um porto ou às margens de um rio ou canal, usada para amarração ou para

carga e descarga de mercadorias ou passageiros de barcos. Na porção posterior

do cais, podem existir depósitos, áreas industriais, estradas de rodagem ou de

ferro.

Calado. É a designação dada à profundidade a que se encontra o ponto mais

baixo da quilha de uma embarcação. O calado mede-se verticalmente a partir de

um ponto na superfície externa da quilha.

Calibração. Procedimento realizado em equipamentos para averiguar a exatidão

da relação entre a resposta analítica e a concentração do analito de interesse,

utilizando padrões químicos para determinação de valores aceitos como

verdadeiros.

Calibração do Modelo. A calibração do modelo ocorre quando os dados gerados

pelo modelo numérico (ou matemático) são coerentes com os dados coletados

em campo.

Canal de navegação. Obra de engenharia para a comunicação de mares, rios,

lagos etc, com vista a servir à navegação.

Canal extravasor. Canal usado para escoar o excesso de água do canal

principal ou de uma represa.

Canteiro de obras. Corresponde a uma área de trabalho fixa e temporária,

onde se desenvolvem as operações de apoio e execução de determinadas obras

de instalação de um empreendimento.

CASAN. Companhia Catarinense de Água e Saneamento.

CELESC. Centrais Elétricas de Santa Catarina S/A.

CETESB. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2006 - Capítulo XIII – Glossário

Cenário. (1) Modelo científico que permite aos pesquisadores considerar

elementos de um sistema ambiental como se realmente funcionassem da

maneira descrita, não testando as hipóteses, mas permitindo o exame dos

possíveis resultados, caso as hipóteses fossem verdadeiras. (2) Construção

teórica ou experimental, simulando eventos ou situações reais, de modo a

estudas seu desenvolvimento e consequências, especular sobre suas

possibilidades e avalias os possíveis impactos ambientais. Um cenário é uma

situação com limites e condições estabelecidas.

Cenozóico. Era geológica que compreende o intervalo de tempo que vai de 65

milhões de anos atrás até os dias atuais, estando constituída por três períodos

geológicos conhecidos como Quaternário, Neógeno, Paleógeno.

CHN. Centro de Hidrografia da Marinha.

Cianobactérias. Também chamadas de cianofíceas (Cyanophyceae) ou algas

verde-azuladas. São bactérias fotossintetizantes, aeróbicas, com coloração verde

azulada, acastanhada, vermelha.

Ciclone. Sistema atmosférico de baixa pressão com ventos que giram no sentido

anti-horário em volta do seu eixo (no hemisfério norte; no hemisfério sul, a

direção é no sentido horário). Os ciclones estão associados ao clima inclemente.

Ciperáceas. Família de plantas monocotiledôneas, semelhantes às gramíneas,

porém dotadas de caule trígono e folhas com bainhas fechadas. Flores com

espiguetas reunidas em inflorescências compostas, minutíssimas; fruto aquênio.

Há umas 3.000 espécies distribuídas pelo orbe, sendo o Brasil riquíssimo em

representantes, sobretudo em habitat úmido.

Cisalhamento. Atrito entre um fluido e as paredes de um reservatório, entre

fluidos diferentes, ou até no mesmo fluido em diferentes camadas, devido à

viscosidade.

Cloretos. Os cloretos (Cl-) são advindos da dissolução de sais nas águas.

Possuem como origem natural a dissolução de sais e intrusão de águas salinas, e

como origem antropogênica os despejos domésticos, industriais e águas

utilizadas na irrigação.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2007 - Capítulo XIII – Glossário

Clorofícea (Chlorophyceae). Classe de algas bentônicas ou planctônicas

geralmente flageladas com colocação verde devido a presença de clorofila-α e

clorofila-β. São vulgarmente conhecidas como algas verdes.

Clorofila. Pigmento verde encontrado nas folhas e em outras partes verdes da

maior parte das plantas. A clorofila ocorre em várias formas diferentes, embora

uma delas – a clorofila-α – seja predominante; todas são estruturalmente

semelhantes à hemoglobina. As moléculas de clorofila absorvem a luz para

fotossíntese e são, portanto, essenciais às plantas na produção de carboidratos a

partir do dióxido de carbono e água.

Coliformes Fecais. São microorganismos que aparecem exclusivamente no

trato intestinal de animais de sangue quente. Sua identificação na água permite

afirmar que houve presença de matéria fecal, traduzindo-se como “risco

potencial” para encontro nas águas dos agentes biológicos, ou seja, as bactérias,

vírus, protozoários e vermes.

Coliformes Totais. Grupo constituído por bactérias que têm sido isoladas de

amostras de água e solos poluídos e não poluídos, bem como as fezes de seres

humanos e outros animais de sangue quente.

Colmatados. Que receberam depósitos ou sobreposição de terras.

Sedimentação.

Colóide. Mistura com propriedades entre uma solução e uma fina suspensão.

Colúvio. Material transportado de um lugar para outro, principalmente por efeito

da gravidade. O material coluvial só aparece no sopé de vertentes ou em lugares

pouco afastados de declives que lhe estão acima.

Cômoro. Acumulação sedimentar elevada que pode alcançar 100m de altura,

colinosa, composta normalmente de areia média quartzosa e bem classificada,

que se desenvolve pela ação do vento (eólica) em regiões como os desertos e

regiões costeiras. Dunas.

Compartimento. Congrega três grandes grupamentos de componentes,

representados pelos fatores físicos, bióticos e antrópicos.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2008 - Capítulo XIII – Glossário

Componentes. Conjunto de aspectos de determinado meio que serão

diretamente afetados pelos impactos.

Composição faunística. O conjunto de animais próprios de uma região ou de

um período geológico.

CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, foi criado em 1981

pela Lei 6.938/81/ É o órgão brasileiro responsável pela deliberação e consulta

de toda política nacional do meio ambiente.

Condutividade. Expressão numérica da capacidade de uma água conduzir

corrente elétrica.

Contaminante. Substância ou elemento presente em concentrações anômalas.

São classificadas como poluentes as substâncias que causam algum efeito

deletério ao ambiental natural.

Contêiner. Recipiente de metal ou madeira, geralmente de grandes dimensões,

destinado ao acondicionamento e transporte de carga em navios, trens etc.

Continentalidade. Em climatologia, o grau com o qual um ponto da superfície

da Terra está, sob todos os aspectos, sujeito às influências terrestres.

Coordenadas Geográficas. Sistema de coordenadas em que valores de latitude

(distância angular entre um ponto qualquer da superfície terrestre e a linha do

Equador) e longitude (distância angular entre um ponto qualquer da superfície

terrestre e o meridiano inicial ou de origem) definem a posição de um ponto da

superfície da Terra, em relação a um elipsóide de referência (sólido gerado pela

rotação de uma elipse em torno do eixo dos pólos). Também são chamadas de

coordenadas geodésicas ou coordenadas terrestres.

Cordão litorâneo. Acumulação alongada de sedimentos, de composição

arenosa, cascalhosa ou conchífera, dispostas paralelamente a linha de costa

poração de agentes marinhos.

Corrente costeira. Corrente paralela à costa que ocorre em águas adjacentes à

zona de arrebentação. As correntes costeiras podem sofrer influência de marés,

ventos, ondas e/ou das características geológicas da área.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2009 - Capítulo XIII – Glossário

Corrente oceânica. Movimento de massa d´água oceânica, que apresenta duas

componentes: uma superficial (circulação superficial) que afeta as primeiras

centenas de metros, e outra profunda, que percorre as bacias oceânicas. É

originada principalmente devido a fatores como energia solar, vento e densidade

das águas. No entanto, a rotação da Terra, a fisionomia dos continentes e o

próprio fundo marinho influenciam seu sentido.

Correntógrafo. Equipamento utilizado para medição de correntes.

Costa de escarpas. Atendendo à forma de corte transversal, as costas dos

continentes classificam-se em “costas planas, de escarpas e alcantiladas”.

Dizem-se escarpadas, as de grande declive, altas, por vezes em teclado, pela

ação do mar, difíceis de abordar e cujos acidentes característicos.

Costa. Faixa de terra de origem sedimentar que se estende desde a linha de

praia para o interior do continente construída pela ação marinha.

CREA. Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Cronológica. Divisões do tempo geológico – Era, Período, Época.

Crustáceos. Classe de animais artrópodes, predominantemente aquáticos e de

respiração branquial, com exoesqueleto calcário, cabeça e tórax fundidos numa

só peça (cefalotórax), dois pares de antenas e apêndices birremes. Ex.:

caranguejo, camarão, lagosta, craca, tatuíra, etc.

Dársena. Compreende a área de água defronte à marina, ou área de um

estaleiro ou porto, onde são realizadas as diversas manobras de tráfego: entrada

e saída, atracação e fundeio e onde se localizam as boias/poitas.

Decantação. Separação, pela ação da gravidade, das matérias em suspensão

em um líquido de menor densidade. A velocidade de decantação depende da

concentração (ela é favorecida pela diluição) e da dimensão das partículas ou dos

aglomerados obtidos por coagulação ou floculação. A decantação se aplica à

depuração das águas residuárias, através do emprego de tanques retangulares

ou de decantadores circulares que funcionam de modo contínuo.

Declividade. Inclinação do relevo em relação ao plano horizontal.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2010 - Capítulo XIII – Glossário

Deflação. Remoção do solo ou de fragmentos de rochas soltos, pelo efeito do

vento.

Degradação Ambiental. Termo usado para qualificar os processos resultantes

dos danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de

suas propriedades, tais como a qualidade ou a capacidade produtiva dos recursos

ambientais.

Delta. Feição geológica que ocorre em desembocaduras de rios, onde a corrente

fluvial encontra as águas do mar, do lago ou de lagoa o que provoca a deposição

dos sedimentos transportados, formando um deposito sedimentar complexo que

tem a forma triangular da letra delta, com camadas de fundo, de frente e de

topo deltaico. Essas planícies deltaicas podem ter grandes extensões, como o

delta da foz do rio Nilo.

Demersal. Diz-se dos animais bênticos ou dos peixes com capacidade de

deslocamento ativo entre o fundo e a coluna d’ água.

Deposicional. Relativo à deposição de material.

Depósitos aluviais. Depósitos detríticos resultantes da sedimentação através

de rios atuais, incluindo depósitos de canais, planícies de inundação, lagos e

leques aluviais.

Depósitos biogênicos. Sedimentos resultantes da atividade fisiológica de

organismos, tais como algas e corais. Os sedimentos assim formados são

chamados de biolititose são caracterizados por exibirem um arcabouço orgânico.

Exemplos: recifes de corais e algas.

Depósitos clásticos. Depósitos sedimentares formados por fragmentos

minerais derivados de rochas ígneas, sedimentares ou metamórficas

preexistentes. Sinônimo: sedimentos clásticos.

Depósitos eólicos. Depósitos sedimentares clásticos de granulação entre silte e

areia fina transportados e sedimentados pelo vento. Apresentam boa seleção

granulométrica, pronunciado arredondamento e freqüentebimodalidade de

tamanho dos grãos. Entre os principais depósitos eólicos têm-se as dunas

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2011 - Capítulo XIII – Glossário

(costeiras, fluviais e desérticas) e os depósitos de loess (periglaciais). Sinônimo:

sedimentos eólicos.

Depósitos flúvio-marinhos. Depósitos sedimentares originados pela ação

combinada de processos fluviais e marinhos (litorâneos). Em geral, são

encontrados em planícies costeiras e em deltas marinhos. Sinônimo: sedimentos

flúvio marinhos.

Depósitos litorâneos. Sedimentos ligados à deriva litorânea, situados entre os

níveis de preamar e baixa-mar. Em zonas litorâneas abertas, são relativamente

comuns os sedimentos arenosos e cascalhos, enquanto que em zonas litorâneas

protegidas predominam depósitos arenosos finos e síltico-argilosos. Depósitos

litorâneos pleistocênicos, correspondentes a níveis marinhos mais baixos do que

o atual, são abundantes sobre a plataforma continental.

Depósitos marinhos. Materiais compostos, em geral, de minerais resultantes

do acúmulo pela ação marinha, em regiões litorâneas ou de mares profundos.

Frequentemente esses depósitos aparecem acima do nível atual dos mares em

virtude de flutuações de níveis relativos das áreas continentais e oceânicas.

Depósitos paludiais. Depósitos de pântanos de água doce ou salobra, de

manguezais, que são comuns em regiões de topografia baixa e irregular ao longo

de zonas litorâneas ou nas margens de rios e lagos. Esses depósitos são

compostos predominantemente de lamas ricas em matéria orgânica, contendo

óxidos de ferro e carbonatos e localmente areia e marga, passando lateralmente

para depósitos marinhos ou lacustres.

Deriva litorânea. Transporte de material sedimentar na zona de surfe (zona de

arrebentação da onda), por ação de ondas e correntes. Também é termo que

designa as correntes que ocorrem paralelas à costa no interior da zona litorânea,

que vai desde a praia até a profundidade a partir da qual as ondas começam a

sofrer atenuação por atrito com o fundo (profundidade de fechamento). São

formadas pela incidência oblíqua de trens de onda em relação à costa e/ou por

variações laterais na altura das ondas.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2012 - Capítulo XIII – Glossário

Derrocagem. Processo de desmonte de rochas, tanto continentais como

submersas.

Desembocadura. É a denominação do local onde uma corrente de água, como

um rio, uma baía, deságua. O encontro de um rio com o oceano.

Deslizamento. Escorregamento ao longo de encostas inclinadas, de diferentes

tipos de materiais, compreendendo tanto os consolidados (maciços rochosos

fraturados) quanto os inconsolidados (mantos de intemperismo, sedimentos

recém-depositados).

Detritívoros. São organismos que se alimentam de organismos mortos ou

matéria orgânica parcialmente em decomposição, e são de fundamental

importância, pois promovem a degradação da matéria orgânica, facilitando o

trabalho de fungos e bactérias.

DHN. Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil.

Diabásio. Tipo de rocha magmática intrusiva, de coloração preta ou esverdeada,

que tem em sua constituição feldspatos e piroxênios.

Diagnóstico ambiental. (1) De um modo geral, as diversas legislações

nacionais de proteção ambiental e seus procedimentos determinam a realização

de estudos sobre as condições ambientais da área a ser afetada por um projeto

ou ação, como parte do relatório de impacto ambiental, definindo sua

abrangência de acordo com o conceito de meio ambiente estabelecido por lei - A

legislação brasileira oficializou a expressão "diagnóstico ambiental da área" para

designar esses estudos, no item correspondente ao conteúdo mínimo do

Relatório de Impacto Ambiental - RIMA (art. 17, § 1º, a, Decreto 99.274/90). (2)

Interpretação da situação de qualidade de um sistema ambiental ou de uma

área, a partir do estudo das interações e da dinâmica de seus componentes, quer

relacionados aos elementos físicos e biológicos, quer aos fatores sócio-culturais.

Difusão. Espalhamento ou dispersão da matéria sob a influência de um

gradiente de concentração, com movimento da solução mais concentrada para a

mais diluída.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2013 - Capítulo XIII – Glossário

Dinoflagelado (Dinophyceae). Classe de microalgas planctônicas ou

bentônicas flageladas que apresentam os pigmentos clorofila-α, clorofila-c e

piridina, amido com produto de reserva e geralmente uma carapaça de celulose.

Alguns são produtores de poderosas toxinas.

Distrófico. Solos com saturação por bases inferior a 50% na maior parte dos

primeiros 100 cm.

Diversidade. Usado atualmente em vários sentidos. (1) Número de espécies

que ocorrem em uma amostra tirada em uma unidade de área, volume de água,

certo número de indivíduos, etc; ou que são apanhados por um certo tipo de

armadilha em uma unidade de tempo ("diversidade alfa"). (2) O grau de

rotatividade (mudança) em espécies ao longo de um gradiente ecológico

("diversidade beta"). (3) O número total de espécies em uma paisagem contendo

um ou mais gradientes ecológicos ("diversidade gama"). (4) Índice que

representa o aumento de espécies com aumento do tamanho da amostra. (5)

Alguma função combinando riqueza de espécies com equitabilidade.

Dióxido de Enxofre (SO2). Gás incolor que provém, principalmente, da queima

de combustíveis fósseis, que contém enxofre, e que na combustão se transforma

em óxido de enxofre. A permanência no ar por um período grande de tempo faz

com que o SO2 e seus derivados (aerossóis ácidos) sejam transportados para

regiões distantes das fontes primárias de emissão, aumentando a área de

atuação destes poluentes.

Dióxido de Nitrogênio (NO2). Gás cuja fonte principal de emissão é a

combustão, onde o nitrogênio do combustível se associa ao oxigênio do ar nas

altas temperaturas da câmara de combustão.

Draga de sucção e recalque. É a forma mais simples de draga hifráulica. Seu

esquema operacional dispõe de desagregador, o seu uso fica limitado a escavar

materiais móveis e fluidos em áreas localizadas, podendo dispor de sistema de

jatos d’água de alta velocidade para facilitar a retirada de material.

Draga. (1) Equipamento que serve para retirar (dragar) sedimentos do fundo de

rios, lagos, mar. (2) Equipamento utilizado para operações de dragagem.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2014 - Capítulo XIII – Glossário

Dragagem. Método de amostragem, de exploração de recursos minerais, de

aprofundamento de vias de navegação (rios, baías, estuários, etc.) ou dragagem

de zonas pantanosas, por escavação e remoção de materiais sólidos de fundos

subaquosos. Naturalmente, cada tipo de operação de dragagem requer

equipamentos adequados. Remoção de material sólido do fundo de um ambiente

aquático tem a ver com o desassoreamento e remoção de sedimentos

depositados.

Drenagem. (1) Coleta do excesso de água do solo e sua condução para rios ou

lagoas, através de canais fechados ou abertos. (2) Remoção da água superficial

ou subterrânea de um área determinada, por bombeamento ou gravidade.

Duna. Acumulação de areia provocada por ação eólica.

Ecobatímetro. Aparelho de sondagem cujo funcionamento se baseia na medição

do tempo decorrido entre a emissão de pulso sonoro (de frequência sônica ou

ultra-sônica) e a recepção do eco refletido pelo fundo do mar. Utilizado para

medir a profundidade de dada região aquática.

Ecologia. Define-se como o estudo das relações dos organismos, ou grupos de

organismos, com seu meio (...) Está em maior consonância com a conceituação

moderna definir Ecologia como estudo da estrutura e da função da natureza,

entendendo-se que o homem dela faz parte

Ecossistema. Qualquer unidade que inclua todos os organismos em uma

determinada área, interagindo com o ambiente físico, de tal forma que um fluxo

de energia leve a uma estrutura trófica definida, diversidade biológica e

reciclagem de materiais (troca de materiais entre componentes vivos). O

ecossistema é a unidade básica de estudo da ecologia.

Ecossonda. Equipamento acústico utilizado para a coleta indireta de dados ao

longo da coluna d’água e do fundo. Por exemplo, mapeamento de cardumes ou

batimetria. Baseia-se na medição de tempo decorrido entre a emissão do pulso

sonoro e sua recepção.

Ecótono. Zona de transição entre duas comunidades e que contém espécies

características de cada uma delas.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2015 - Capítulo XIII – Glossário

Edáfica. Pertencente ou relativo ao solo.

Educação Ambiental. Entende-se por educação ambiental os processos por

meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,

conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a

conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia

qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Efluente. Qualquer tipo de água, ou líquido, que flui de um sistema de coleta,

de transporte, como tubulações, canais, reservatórios, elevatórias ou de um

sistema de tratamento ou disposição final, com estações de tratamento e corpos

de água.

EIA/RIMA. Sigla de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de

Impacto Ambiental.

Empolamento. Também conhecido como empinamento, pode ser caracterizado

como um processo o qual, segundo o princípio de conservação do fluxo de

energia, a diminuição da velocidade de propagação (celeridade) das ondas,

consequente da diminuição da profundidade, provoca um aumento da energia de

onda, expresso fisicamente através de seu crescimento em altura.

Endemismo. Isolamento de uma ou mais espécies em um espaço geográfico,

após uma evolução genética diferente daquela ocorrida em outras regiões.

Enrocamento. Maciço de pedras arrumadas ou jogadas, destinado a proteger

aterros ou estruturas dos efeitos de erosão.

Entremarés (ou baixios de maré). Em geologia, áreas baixas, planas, situadas

ao longo da costa ou em estuários e baías, constantemente sob o efeito das

marés.

Eólico. Processo, depósito sedimentar ou feição/estrutura que tem o vento como

agente geológico.

Epifauna bentônica. Microrganismos que habitam o fundo dos corpos hídricos

bem como a superfície de objetos localizados nos corpos hídricos.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2016 - Capítulo XIII – Glossário

Epifitismo. Modo de vida de vegetais que vivem um sobre o outro sem retirar

nutrientes, apenas apoiando-se nele.

Erosão. Processo de remoção de sedimentos, tanto em áreas continentais como

submersas, por ação da chuva, ondas, correntes e/ou vento.

Escala granulométrica. Escala para classificação de sedimentos clásticos (ou

detríticos). Entre as várias escalas propostas para estudos sedimentológicos, no

Brasil utiliza-se principalmente a de Wentworth (1922). Os principais limites de

classes desta escala são matacão (> 256 mm), calhau (256-64 mm), seixo (64-4

mm), grânulo (4-2 mm), areia (2-0,062 mm), silte (0,062 - 0,004 mm) e argila

(< 0,004 mm).

Escarpa marginal. Escarpas das costas marítimas, que só são atingidas pelas

águas oceânicas durante as marés de equinócio ou por ocasião de grandes

tempestades, sendo defendida por quebra-mares naturais ou artificiais.

Escorregamento subaquático. Movimento de massas que ocorre em áreas

subaquáticas, pela instabilidade do talude.

Espécie. (1) Unidade básica de classificação dos seres vivos. Antigamente tida

como a unidade de evolução dos organismos, a espécie cedeu este lugar para a

população local. (2) A menor população natural considerada suficientemente

diferente de todas as outras para merecer um nome científico, sendo assumido

ou provado que permanecerá diferente de outras, ainda que possam ocorrer

eventuais intercruzamentos com espécies próximas. (3) Unidade biológica

fundamental; população que se entrecruza e tem um conjunto de características

muito semelhantes entre si e a seus ancestrais; a classificação por espécies está

associada à capacidade de reprodução: dois indivíduos de espécies pode ter

várias subespécies; não usar como sinônimo de gênero ou família: uma família

pode ter vários gêneros e um gênero pode ter várias espécies. (4) Conjunto de

indivíduos semelhantes, capazes de se cruzar, produzindo descendentes férteis.

É uma categoria da classificação biológica subordinada imediatamente ao gênero

ou sub gênero.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2017 - Capítulo XIII – Glossário

Espécie endêmica. (1) Espécie com distribuição geográfica restrita a uma

determinada área. (2) Diz-se de uma espécie cuja distribuição esteja limitada a

uma zona geográfica definida. (3) Espécies que tem uma limitada distribuição na

face da Terra; em geral encontradas nas regiões de origem. (4) a. Espécie cuja

área de distribuição é restrita a uma região geográfica limitada e usualmente

bem definida. b. Para certos autores, sinônimo de espécie nativas. (5) Que tem

área de distribuição restrita a uma região geográfica limitada e usualmente bem

definida.

Espectrofotômetro. Instrumento de laboratório que produz e analisa espectros

de luz. Instrumento utilizado para medida de absorbância ou transmitância de

feixe de luz.

Espodossolo. Solo constituído por material mineral com horizonte B espódico

subjacente a horizonte eluvial (E – álbico ou não), sobrejacente a qualquer tipo

de horizonte A inclusive horizonte hístico com espessura insuficiente para ser

classificado como Organossolo. A textura é predominantemente arenosa. A

drenagem ou condutividade hidráulica é bastante variável, havendo estreita

relação entre profundidade e grau de endurecimento do horizonte espódico. São

geralmente distróficos, e com saturação por base (v%) baixo.

Esporão. Feição deposicional em geral arenosa, mas podendo conter cascalhos,

formada por uma série de cristas praiais conectadas ao continente ou a uma ilha

por uma das extremidades. A extremidade livre projeta-se para dentro de um

corpo aquoso (baía, laguna etc). Sua formação deve-se a ação de correntes

litorâneas e ondas.

Estação de coleta. Local onde amostras de água ou parâmetros físico-químicos

são coletados para posterior análise.

Estação total. É um equipamento topográfico utilizado na medida de ângulos e

distâncias. É um equipamento que faz medições de ângulos verticais e

horizontais, bem como calcula distâncias lineares, sendo inclusive capaz de

armazenar os dados recolhidos e executar os cálculos mesmo em campo. Com o

auxílio de trigonometria, os ângulos e distâncias podem ser usados para calcular

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2018 - Capítulo XIII – Glossário

as coordenadas das posições atuais (X, Y e Z) dos pontos examinados, ou a

posição do instrumentos com relação a pontos conhecidos, em termos absolutos.

Estirâncio (ou intermarés ou antepraia). Em geologia, porção da praia

suavemente inclinada para o mar, exposta na maré baixa e que, na faixa de

alguns metros próxima à água, acha-se permanente úmida.

Estratificação. Em oceanografia, descreve o estado de um fluido constituído de

duas ou mais camadas horizontais, dispostas de acordo com sua densidade,

estando a camada menos densa sempre acima da mais densa.

Estruturas de contenção das margens. Corresponde às técnicas de proteção

utilizadas em margens de cursos d’água ou ambientes aquáticos para

estabilização e proteção, buscando manter a estabilidade da seção do curso

d’água e dentro dos limites de uso estabelecidos, como por exemplo, a proteção

de portos, ancoradouros e acesso a eclusas. Os elementos que constituem as

estruturas de proteção possuem a finalidade de sustentar o talude e absorver as

cargas transmitidas ao leito sem permitir o deslizamento da margem, e o

revestimento de proteção que evita a ação erosiva dos agentes hidráulicos e

impede o fluxo excessivo do lençol freático.

Estuário. Corpo de água costeiro, semi-fechado, que possui conexão livre com o

mar aberto, no interior do qual a água do mar é mensuravelmente diluída pela

água oriunda da drenagem continental.

Estudo de Impacto Ambiental. (1) EIA - Um dos elementos do processo de

avaliação de impacto ambiental. Trata-se da execução, por equipe

multidisciplinar, das tarefas técnicas e científicas destinadas a analisar,

sistematicamente, as conseqüências da implantação de um projeto no meio

ambiente, por meio de métodos de AIA e técnicas de previsão dos impactos

ambientais. O estudo realiza-se sob a orientação da autoridade ambiental

responsável pelo licenciamento do projeto em questão, que, por meio de

instruções técnicas específicas, ou termos de referência, indica a abrangência do

estudo e os fatores ambientais a serem considerados detalhadamente. O estudo

de impacto ambiental compreende, no mínimo: a descrição do projeto e suas

alternativas, nas etapas de planejamento, construção, operação e, quando for o

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2019 - Capítulo XIII – Glossário

caso; a desativação; a delimitação e o diagnóstico ambiental da área de

influência; a identificação, a medição e a valoração dos impactos; a comparação

das alternativas e a previsão de situação ambiental futura, nos casos de adoção

de cada uma das alternativas, inclusive no caso de não se executar o projeto; a

identificação das medidas mitigadoras e do programa de monitoragem dos

impactos; a preparação do relatório de impacto ambiental - RIMA. (2)

Mecanismo administrativo preventivo e obrigatório de planejamento visando à

preservação da qualidade ambiental; exigido como condição de licenciamento em

obras, atividades ou empreendimentos potencialmente causadores de

significativa degradação ambiental; deve ser executado por equipe

multidisciplinar e apresentado à população afetada ou interessada, mediante

audiência pública; previsto na Constituição Federal, na Lei n.° 6.938/81 (Política

Nacional do Meio Ambiente) e regulamentado pela Resolução CONAMA 001/86.

ETE. Estação de Tratamento de Efluentes.

Euhalino. Com valores de salinidade superiores a 30.

Eutrófico. Diz-se de solo com alta fertilidade, ou de corpos de água ricos em

nutrientes.

Eutrofização. Processo através do qual as águas de um rio, um lago ou de uma

baía, ou do ambiente marinho, se enriquecem de nutrientes minerais e

orgânicos, provocando excesso de vida vegetal e, por falta de oxigênio,

dificultando a vida animal.

Exótico. Diz-se dos animais ou plantas que não são naturais dos climas para

onde foram transportadas.

FATMA. Órgão ambiental da esfera estadual do Governo de Santa Catarina –

Fundação de Meio Ambiente.

Fauna. (1) Conjunto das espécies animais de um país, região, distrito, estação

ou, ainda, período geológico. (2) Conjunto dos animais que vivem em um

determinado ambiente, região ou época.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2020 - Capítulo XIII – Glossário

Feldspato. Mineral que constitui uma família de minerais alumossilicatos de

potássio (k-feldspatos como ortoclásio, sanidina), sódio e cálcio (grupo dos

plagioclásios), principalmente.

Ferro Total. Propriedade das águas que contêm o elemento ferro, e que se

evidencia pela cor e sabor na água, provocando manchas em roupas e utensílios

sanitários, depósitos em canalizações e de ferro-bactérias, provocando a

contaminação biológica da água na própria rede de distribuição.

Fisiografia. O mesmo que geomorfologia.

Fito. Prefixo que significa planta.

Fitocenoses. Comunidades vegetais no concernente à origem, estrutura,

classificação e relações com o meio.

Fitoflagelados. Nome genérico para um grupo de organismos flagelados, de

pequeno tamanho, fotossintetizantes. São principalmente das classes

Cryptophyceae, Prasinophyceae, Raphidiophyceae.

Fitoplâncton. (1) Plâncton autotrófico. (2) É o termo utilizado para se referir à

comunidade vegetal, microscópica, que flutua livremente nas diversas camadas

de água, estando sua distribuição vertical restrita ao interior da zona eutrófica,

onde, graças à presença da energia luminosa, promove o processo fotossintético,

responsável pela base da cadeia alimentar do meio aquático. (3) Plantas

aquáticas muito pequenas, geralmente microscópicas.

Fitossociologia. Estudo das características, classificações, relações e

distribuição de comunidades vegetais naturais de uma dada região.

Flora fanerogâmica. Vegetais cujos órgãos reprodutivos são bem evidentes.

Fluvial. Adjetivo que se refere a águas de qualquer rio.

Foz. Porção final de um rio.

Fumaça (FMC). Está associada ao material particulado suspenso na atmosfera

proveniente dos processos de combustão. O método de determinação da fumaça

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é baseado na medida de refletância da luz que incide na poeira (coletada em um

filtro), o que confere a este parâmetro a característica de estar diretamente

relacionado ao teor de fuligem na atmosfera. Um método alternativo para medir

a Fumaça faz uso da escala de Ringelmann, muito usada no Brasil.

Eluvião. Depósito residual de qualquer natureza, com muito pouco ou nenhum

transporte, distinguindo-se de solo autóctone pela saída significativa de parte do

solo.

Forma de Incidência. Trata da maneira como a ação interveniente poderá

impactar o componente, ou seja, direta ou indiretamente.

Fotossíntese. Processo biológico ou bioquímico de síntese de material orgânico

a partir de dióxido de carbono (CO2), água e nutrientes inorgânicos dissolvidos,

medido pelas moléculas de clorofila na presença de luz como fonte primária de

energia e com liberação de oxigênio como subproduto.

Fundeadouro. Lugar onde as embarcações fundeiam, ancoram; ancoradouro.

Gate. Portão principal, de entrada e saída da carga de um terminal, seja

portuário ou retro-portuário, ou até mesmo, de terminal de cargas de centro de

logística.

Geologia. Ciência que estuda a história da Terra utilizando as rochas como

ferramenta.

Geomorfologia. Disciplina da geologia que estuda as formas da superfície

terrestre e sua gênese. Para isso tende a descrever tais formas (relevos) e

explicar os processos e estruturas que as determinaram, principalmente pela

litologia, clima, drenagem e tectonismo.

Georreferenciamento. Processo em que uma entidade geográfica (qualquer

dado ou informação que possa ser especializada) é referenciada espacialmente

ao terreno e por meio de seus atributos de localização, utilizando-se para tal um

sistema de coordenadas conhecido.

Gleissolo. Compreende solos hidromórficos, constituídos por material mineral

que apresentam horizonte glei dentro 150 cm da superfície do solo,

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2022 - Capítulo XIII – Glossário

imediatamente abaixo de horizontes A ou E, ou horizonte hístico com espessura

insuficiente para classifica-lo como Organossolo. Não apresenta textura

exclusivamente areia ou areia franca em todos os horizontes dentro dos

primeiros 150 cm da superfície.

GPS. Sigla em inglês para Global Positioning System, no português Sistema de

Posicionamento Global. É utilizado em levantamentos geodésicos, composto por

uma constelação de satélites NAVSTAR, originalmente desenvolvidos pelo

Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América - EUA. Os satélites

transmitem sinais que podem ser codificados por receptores especialmente

projetados para determinar, com precisão, posições sobre a superfície da Terra.

Gradiente. Medida da variação de determinada característica de um meio (tais

como temperatura, vegetação, pressão atmosférica) de um ponto para outro

desse meio.

Grânulos. Fragmentos de minerais ou de rochas, maiores do que seixos e

menores do que areia grossa, e que na Escala de Wentworth, de uso principal de

sedimentologia, corresponde a diâmetro maior do que 2 mm e menor do que 4

mm.

Granulometria. Medição das dimensões dos componentes clásticos de um

sedimento ou de um solo. Por extensão, composição de um sedimento quanto ao

tamanho dos seus grãos. As medidas se expressam estatisticamente por meio de

curvas de frequência, histogramas e curvas cumulativas. O estudo estatístico da

distribuição baseia-se numa escala granulométrica.

Habitat. Conjunto de condições geofísicas de um lugar específico onde se

desenrola a vida de uma espécie ou de uma comunidade animal ou vegetal.

Herbácea. Planta que tem a consistência e o porte de erva.

Herborização. Colher e/ou colecionar plantas para estudo ou para uso

medicinal.

Hidráulico. Que se refere à água. Que funciona por meio de um líquido

qualquer. Ex.: freio hidráulico. Que é relativo à hidráulica: engenheiro hidráulico.

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Prensa hidráulica, prensa em que a pressão é obtida por intermédio de um

líquido.

Hídrico. Que diz respeito à água.

Hidrocarbonetos minerais. Substâncias minerais de origem orgânica em cuja

composição dominam amplamente o hidrogênio e o carbono. Geralmente

apresentam-se em forma de misturas de numerosos hidrocarbonetos que, se são

líquidas, costumam se denominar petróleo ou petróleo cru, se são gasosas, gás

natural e, se são sólidas, xisto, asfalto ou betumem.

Hidrodinâmica. Refere-se à movimentação da massa de água, em um corpo

aquoso, seja lago, rio ou ambiente marinho.

Hidrogeologia. Ciências que estuda as águas subterrâneas quanto ao seu

movimento, volume, distribuição e qualidade.

Hidromórfico. Relativo a um solo caracterizado pela alta umidade, com

presença de lençol freático elevado durante grande parte do ano, considerados

imperfeitamente ou mal drenados.

Higrófitas. Diz-se das plantas que só vegetam em lugares úmidos e que se

caracterizam por grandes folhas delgadas, moles, terminadas em ponta afilada;

hidrófilas.

Hipsometria. Técnica utilizada para representar as diferentes elevações de uma

área através das cores.

Histograma. Gráfico de barra vertical que representa a distribuição de

frequência de uma variável. As quantias são delineadas no eixo X, com uma

escala de freqüência como o eixo Y.

Holoplâncton. Organismos que possuem o ciclo de vida completo no estado de

flutuabilidade.

Horizonte A húmico. É um horizonte superficial do solo com saturação por base

(v%) inferior a 65%. Apresentam espessura mínima de 10 cm.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2024 - Capítulo XIII – Glossário

Horizonte A moderado. É um horizonte superficial do solo que não se

enquadra nas demais classificações de horizontes A. É diferente dos demais pela

espessura, cor, teor de carbono e não apresentam características de horizonte

hístico.

IBAMA. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis, é um órgão executivo da PNMA – Política Nacional do Meio

Ambiente, sob forma de uma autarquia federal. Criado pela Lei Federal Nº

7.735/89, de 22 de fevereiro de 1989. Órgão ambiental do Governo Federal.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Ictiofauna. (1) Fauna de peixes de uma determinada região. (2) Totalidade das

espécies de peixes de uma dada região. Pode-se falar também de um

determinado meio (lago, rio, mar etc).

Ictiofauna Demersal. Espécies de peixes que possuem associação com o

fundo, seja do mar, rio ou lago.

Ictiofauna Pelágica. Espécies de peixes distribuídas ao longo da coluna d’água.

Ictioplâncton. Termo genérico que se refere a ovos e larvas de peixes que

fazem parte do plâncton temporariamente.

IDH. Índice de Desenvolvimento Humano.

Ilha Barreira. Ilha arenosa que se forma por acumulação continuada de

material numa barra que fica emersa e por vezes até com fixação de vegetação.

As ilhas barreira têm normalmente uma forma alongada e paralela à costa, com

uma laguna fazendo a separação. Estas ilhas têm, frequentemente, aberturas

por onde se dá a passagem das correntes

Impacto ambiental. Mudança induzida pelo homem no ambiente natural.

Impactos. Resultados previstos ou previsíveis, decorrentes dos processos

envolvidos na implantação e operação do empreendimento.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2025 - Capítulo XIII – Glossário

In situ. Expressão do latim que significa no lugar, estando relacionada ao estudo

de um fenômeno no local onde ele acontece.

Influência antrópica. Designa a interferência do homem sobre o meio

ambiente.

Instalação Portuária ou Terminal Marítimo. Instalação explorada por pessoa

jurídica de direito público ou privado, dentro ou fora da área do porto

organizado, utilizada na movimentação e armazenagem de mercadorias

destinadas ou provenientes de transporte aquaviário.

Intemperismo. Conjunto de processos de natureza física, química e/ou

biológica que atuam sobre as rochas produzindo sua quebra,

desagregação/decomposição, ou ambas.

Interface. Transição entre dois sistemas ambientais.

IPHAN. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Isóbata. Nome utilizado na cartografia para linhas que representam a mesma

profundidade.

Jusante. (1) Área posterior a outra, tomando-se por base a direção da corrente

fluvial pela qual é banhada. (2) Denomina-se a uma área que fica abaixo da

outra, ao se considerar a corrente fluvial pela qual é banhada. Costuma-se

também empregar a expressão relevo de jusante ao se descrever uma região

que está numa posição mais baixa em relação ao ponto considerado.

Laguna. Extensão de água salobra, formada nas costas baixas de mares pouco

profundos, separada do mar por uma barreira.

Lagunar. Referente a formação de lagunas, corpos de água lênticos (de água

parada) semelhantes aos lagos, porém, com comunicação com o mar.

Lama. Designação genérica de mistura de diferentes proporções de silte e argila.

Solo ou material terrígeno composto pela mistura de silte e argila.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2026 - Capítulo XIII – Glossário

Latitude. Medida angular, em graus, entre o plano do Equador e a normal, a um

ponto qualquer sobre a superfície elipsoidal de referência. É com frequência

representada graficamente por linhas que se distribuem paralelamente ao

Equador, em direção aos pólos norte e sul, localizados a 90°, em relação ao

Equador.

Lençol freático. Corpo d’água subterrâneo que se forma em pouca profunidade.

Licença Ambiental de Instalação (LAI). Autoriza a instalação do

empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos

planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle

ambiental e demais condicionantes da qual constituem motivo determinante.

Licença Ambiental de Operação (LAO). Autoriza a operação da atividade ou

empreendimento após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das

licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes

determinados para a operação.

Licença Ambiental Prévia (LAP). Concedida na fase preliminar do

planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e

concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecido os requisitos básicos

e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.

Licenciamento ambiental. (1) Procedimento administrativo pelo qual o órgão

ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação

de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais,

consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob

qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as

disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso

(Resolução CONAMA No 237/97). (2) Procedimento administrativo que licencia a

localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades

utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente

poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação e/ou

modificação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as

normas técnicas aplicáveis ao caso.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2027 - Capítulo XIII – Glossário

Limnético. Que diz respeito aos lagos e pântanos.

Lineamento. Feição que se apresenta na superfície das rochas sob a forma de

linhas, as quais são penetrativas e matem uma orientação preferencial.

Litologia. Parte da geologia que tem por objeto o estudo das rochas.

Lixiviação. Processo que sofrem as rochas e solos, ao serem lavados pelas

águas das chuvas. Nas regiões equatoriais e nas áreas de clima úmido verifica-se

com maior facilidade os efeitos da lixiviação.

Logística. É a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e

informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.

Longitude. Medida angular, em graus, entre o plano de um meridiano de

referência e o plano meridiano que passa por um ponto qualquer sobre uma

superfície elipsoidal de referência. É representada graficamente por linhas

perpenficulares ao Equador, que circundam o Planeta, passando pelos pólos

norte e sul.

Macrobentos. Nome dado convencionalmente aos organismos bênticos retidos

por uma peneira de triagem de 0,5 mm entre nós.

Macrófitas. Planta geralmente de espécie aquática (ex.: aguapé) de tamanho

macroscópico.

Magnitude. Atributo que estabelece quantitativamente o grau de interferência

no impacto, seja ele positivo ou negativo.

Manancial. Nascente de água, olho-d’água, fonte.

Manganês. Elemento de número atômico 25 e massa atômica 54,94, metálico,

cinzento e mole. Na água se manifesta através de manchas negras ou depósitos

de seu oxido nos sistemas de abastecimento de água.

Mangue. Termo coletivo usado para gêneros de plantas halófitas que se

instalam em planícies de maré de regiões costeiras tropicais ou subtropicais.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2028 - Capítulo XIII – Glossário

Manguezais. Comunidade dominada por árvores dos gêneros Rhizophora,

Laguncularia, Aviccenia, que se localiza, nos trópicos, em áreas justamarítimas

sujeitas à variação das marés. O solo é uma espécie de lama escura e mole.

Mangue Branco. Nome popular utilizado para designar o mangue do gênero

Rhizophora.

Mangue Vermelho. Nome popular utilizado para designar o mangue do gênero

Aviccenia.

Mangue Preto. Nome popular utilizado para designar o mangue do gênero

Laguncularia.

Mapa base. Mapa de uma região que tem por objetivo definir e limitar a região

de interesse.

Mapa potenciométrico. Mapa que indica o fluxo (caminho) de água

subterrânea.

Maré. Movimento periódico de subida e descida do nível do mar e de outros

corpos d’água ligados aos oceanos, causados principalmente pela força de

atração gravitacional da Terra e da Lua, pela força centrífuga originária do

movimento de rotação do Sistema Terra-Lua e pela rotação da Terra.

Maré astronômica. Elevação do nível do mar devido à atração do sol e da lua

sobre a terra.

Maré de quadratura. Maré de pequena amplitude, maré que se segue ao dia de

quarto crescente ou minguante.

Maré de sizígia. Nas luas nova e cheia, as marés lunares e solares reforçam

uma a outra, produzindo maiores marés altas e menores marés baixas. O mesmo

que “maré de lua”.

Maré enchente. Fase da subida do nível marinho e de outros corpos d’água

ligados ao oceano pelo efeito da maré.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2029 - Capítulo XIII – Glossário

Maré meteorológica. Elevação do nível do mar por ação da pressão

atmosférica e dos ventos sobre a superfície marinha.

Maré mista. Maré intermediária entre o tipo predominantemente diurno e

predominantemente semi-diurno.

Maré vazante. Fase da descida do nível marinho e de outros corpos d’água

ligados ao oceano pelo efeito da maré.

Maré vazante de sizígia. O valor mais baixo em relação ao nível médio do mar

da amplitude da maré de sizígia.

Marismas. São comunidades de plantas dominadas principalmente por

vegetação herbácea perene ou “anual”, podendo estar ainda associada a alguns

arbustos, contrastando com o manguezal, que é dominado por espécies vegetais

arbóreas.

Massa d’água. Corpo aquoso praticamente homogêneo, formado em regiões

particulares nos oceanos. É quase sempre identificada pelos valores de

temperatura, salinidade e densidade, ou pela sua composição química.

Mata ciliar. Vegetação que margeia os cursos d’água, caracterizada por

espécies bem adaptadas à abundância de água e às freqüentes inundações. São

importantes na proteção das margens contra a erosão e na manutenção da

fauna.

Matacões. Pedras soltas, muito grandes e arredondadas.

Matéria inorgânica. Substância química de origem mineral, ou mais

corretamente, de estrutura não basicamente carbônica.

Matéria orgânica. Substância química de origem animal ou vegetal, ou mais

genericamente, substancia que possui estrutura basicamente carbônica.

Material Particulado (MP). Conjunto de poluentes constituídos de poeiras,

fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na

atmosfera por causa de seu pequeno tamanho. As principais fontes de emissão

de particulado para a atmosfera são: veículos automotores, processos

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2030 - Capítulo XIII – Glossário

industriais, queima de biomassa, ressuspensão de poeira do solo, entre outros. O

material particulado pode também se formar na atmosfera a partir de gases

como dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos

orgânicos voláteis (COV’s), que são emitidos principalmente em atividades de

combustão, transformando-se em partículas como resultado de reações químicas

no ar.

Material em suspensão (Sólidos Totais Suspensos). Partículas sólidas

(orgânicas e inorgânicas) presentes ao longo da coluna d’água. A quantidade é

expressa em g/l de solução aquosa.

Meandro. Curva por vezes bastante apertada de um rio, produzida pela

oscilação de um lado para o outro de uma corrente de água, devido a qualquer

tipo de obstáculo. A corrente provoca erosão no lado côncavo e deposição na

margem convexa.

Média. É um parâmetro estatístico, também chamado de média aritmética.

Medidas compensatórias. Medidas tomadas pelos responsáveis pela execução

de um projeto, destinadas a compensar impactos ambientais negativos,

notadamente alguns custos sociais que não podem ser evitados ou uso de

recursos ambientais não renováveis.

Medidas mitigadoras. São aquelas destinadas a prevenir impactos negativos

ou reduzir sua magnitude. É preferível usar a expressão "medida mitigadora"

em vez de "medida corretiva", uma vez que a maioria dos danos ao meio

ambiente, quando não pode ser evitada, pode apenas ser mitigada ou

compensada.

Medidas de controle ambiental. Correspondem às medidas para mitigar,

compensar ou monitorar os impactos ambientais decorrentes de atividades de

certo empreendimento, visando o controle ambiental proveniente da atividade

praticada. São as medidas de mitigação, medidas compensatórias e medidas de

monitoramento.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2031 - Capítulo XIII – Glossário

Meroplâncton. Plâncton que se encontra flutuando à superfície da água,

principalmente as formas de desenvolvimento (ovos e larvas) de bentos e

necton.

Mesohalina. Com valores intermediários de salinidade, entre 5 e 20.

Mesopelágico. Parte da província oceânica situada entre 200 a 1.000 metros.

Metais pesados. Metais que podem ser precipitados por gás sulfídrico em

solução ácida; por exemplo: chumbo, prata, ouro, mercúrio, bismuto, zinco e

cobre.

Metamorfismo. Transformação sofrida por uma rocha sob a ação da

temperatura, pressão, gases e vapor d’água, marcada por recristalização total ou

parcial, novas texturas ou novas estruturas, ou pelo seu conjunto.

Meteoceanográficos. Dados/condições atmosféricas e oceanográficas.

Método de Avaliação de Impacto Ambiental (Métodos de AIA). (1)

Mecanismo estruturado para coletar, analisar, comparar e organizar informações

e dados sobre os impactos ambientais de uma proposta, incluindo os meios para

apresentação escrita e visual dessas informações ao público e aos responsáveis

pela tomada de decisão. (2) Sequência de passos recomendados para colecionar

e analisar os efeitos de uma ação sobre a qualidade ambiental e a produtividade

do sistema natural, e avaliar seus impactos nos receptores natural,

socioeconômico e humano.

Microfitobentos. Flora constituída por vegetais microscópicos, como, por

exemplo, certas algas.

MMA. Ministério do Meio Ambiente.

Modelagem ambiental. Ramo da modelagem matemática que visa prever

eventos ou fenômenos ambientais, aplicada a situações relativas ao meio natural

ou a situações criadas pelo homem ao alterar o meio ambiente.

Modelagem computacional. É a área da ciência que trata da simulação de

soluções para problemas científicos, analisando os fenômenos, desenvolvendo

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2032 - Capítulo XIII – Glossário

modelos matemáticos para sua descrição, e elaborando códigos computacionais

para obtenção daquelas soluções.

Modelagem hidro-morfodinâmica. Modelo matemático que leva em

consideração a interação de dados hidrodinâmicos (movimentação das massas

de água) e dados morfodinâmicos (variação do terraço sedimentar e seus

agentes atuantes).

Modelo numérico. Conjunto de fórmulas, equações e representações gráficas

que expressam numericamente situações ideais que simulam as condições

naturais.

Molhes. É uma obra marítima de engenharia hidráulica que consiste numa

estrutura costeira semelhante a um pontão, ou estrutura alongada que é

introduzida nos mares ou oceanos, fixada no leito aquático pelo peso das pedras

ou dos blocos de concreto, emergindo da superfície aquática.

Moluscos. Filo de enterozoários de simetria bilateral (vísceras e concha

espiraladas em algumas espécies), de corpo mole e mucoso, com carapaça ou

concha calcária de uma, duas ou oito peças. Não tem segmentação perceptível

nem apêndices articulados, e respiram através de brânquias ou pulmões; são

marinhos, terrestres ou de água doce.

Monitoramento ambiental. (1) Medição repetitiva, discreta ou contínua, ou

observação sistemática da qualidade ambiental - água, ar ou solo. (2)

Observação e avaliação contínua de certos parâmetros ambientais ou

populacionais, indicadores do funcionamento e da dinâmica de um ecossistema.

(3) Acompanhamento, através de análises qualitativas e quantitativas, de um

recurso natural, com vista ao conhecimento das suas condições ao longo do

tempo. É um instrumento básico no controle e preservação ambiental.

Monóxido de Carbono (CO): Gás incolor, inodoro e insípido, é considerado

poluente característico dos grandes centros urbanos. Sua principal fonte são os

veículos automotores, mas estão presentes em qualquer combustão (em maior

ou menor quantidade), dependendo de sua qualidade.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2033 - Capítulo XIII – Glossário

Montante. Sentido de onde correm as águas de uma corrente fluvial (nascente).

É todo ponto referencial ou seção de rio que se situa antes de um ponto

referencial qualquer de um curso de água. Sendo assim, a nascente é o seu

ponto mais a montante do rio.

Morfodinâmica. Termo que trata de inter-relação entre a variação da forma de

um terraço sedimentar e a atuação de agentes dinâmicos.

Morfologia. Estudo da forma e seu desenvolvimento.

Navegação de cabotagem. Navegação costeira, entre portos do mesmo

continente. No caso brasileiro, navegação marítima, entre portos nacionais.

Navios de 5ª geração. São navios concebidos entre os anos de 2000 e 2005.

Possuem aproximadamente 335 metros de comprimento, calado de 13-14

metros e capacidade máxima em torno de 10.500 contêineres de 20 pés por

navio.

Navios de 6ª geração. São navios concebidos a partir de 2006 até os dias

atuais. Possuem aproximadamente a 397 metros de comprimento, calado de

15,5 metros e capacidade máxima em torno de 11.000 a 14.500 contêineres de

20 pés por navio.

Nécton. Conjunto de organismos aquáticos que se deslocam no corpo aquoso

apenas graças aos próprios movimentos: peixes, moluscos, cetáceos.

Nerítico. Diz-se a primeira camada do mar que não vai além dos 200 metros.

Nicho. Conjunto particular de condições ambientais e bióticas requerido por

qualquer organismo e que torna possível a sua sobrevivência.

Nitrato (NO3). Qualquer sal derivado do ácido nítrico, utilizado em fertilizantes.

Nitrito (NO2). Qualquer sal ou éster nitroso que contém o íon nitrito.

Diferentemente do nitrato, usado nos fertilizantes, o nitrito em grandes

concentrações é tóxico para as plantas. As bactérias do solo formam nitritos

como uma fase na conversão do nitrogênio (amoníaco) em nitratos utilizáveis.

Os nitritos, como o nitrito de sódio, são acrescentados como preservativos em

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2034 - Capítulo XIII – Glossário

alimentos, especialmente para reter a cor das carnes e para prevenir o

botulismo.

Nitrogênio (N). Elemento de número atômico 7 e massa atômica 14,01. Em

sua forma elementar existe como molécula diatômica, N2. Forma quase 80% do

volume da atmosfera da terra e é encontrado em todos os tecidos vegetais e

animais.

Nível freático. Refere-se à profundidade em que se encontra a água de

subsuperfície, ou a zona de saturação e/ou água subterrânea, ou ainda, do lençol

freático.

Nível médio do mar. Média para a altura da superfície do mar para um dado

período.

Nutriente. Elemento químico necessário para a sobrevivência, desenvolvimento

e reprodução dos seres vivos.

Nutrientes inorgânicos. Sais dissolvidos que juntamente com a luz permitem a

produção autotrófica das plantas.

Oligohalino. Com valores de salinidade inferiores a 5.

OMM. Organização Mundial de Meteorologia.

Ondógrafo. Equipamento utilizado para registrar continuamente uma ou mais

características das ondulações (altura, período e/ou direção).

Organoclorados. Compostos de estrutura cíclica, bastantes lipofilicos e

altamente resistentes aos mecanismos de decomposição dos sistemas biológicos.

Organossolo. Compreende solos poucos evoluídos com predominância de

material orgânico, de coloração que vai de preta a cinzento muito escuro,

resultantes da acumulação de restos vegetais, em graus variáveis de

decomposição, em condições de drenagem restrita (ambiente mal a muito mal

drenados) ou em ambientes úmidos de altitudes elevadas, saturados com água

por apenas poucos dias durante período chuvoso.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2035 - Capítulo XIII – Glossário

Orla. Borda, beira, margem. Seja de um rio, lago ou mar. São as linhas traçadas

em planta, definidoras das margens de um curso d´água, lagoa ou área marinha,

das respectivas faixas marginais de servidão, determinadas nos Projetos de

Alinhamento de Rio (PAR), Projetos de Alinhamento de Lagoa (PAL) e Faixas

Marginais de Proteção (FMP).

Ozônio (O3). Gás com odor característico e altamente tóxico com alto poder de

oxidação. Os oxidantes fotoquímicos resultam de uma séria de reações químicas

complexas que ocorrem na atmosfera, envolvendo, principalmente,

hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio sob a ação de luz solar e em condições

meteorológicas propícias (calmaria e inversão térmica). O O3 faz parte dos

oxidantes presentes no ar, constituídos principalmente de Ozônio (maior

quantidade) e aldeídos.

Oxigênio dissolvido. Quantidade de oxigênio presente na água na forma

dissolvida, ou seja, disponível para os organismos. É medida normalmente em

mg/l de solução aquosa.

Paludosas. Em que há paludes (pântanos) ou lagoas.

Parâmetros meteorológicos. Relativo a fenômenos atmosféricos, e cujas

observações possibilitam a previsão do tempo.

Partículas Inaláveis (MP10). Podem ser definidas de maneira simplificada

como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 10 µm. As partículas

inaláveis podem ainda ser classificadas como partículas inaláveis finas –

MP2,5 (<2,5 µm) e partículas inaláveis grossas (2,5 a 10 µm). As partículas finas,

devido ao seu tamanho diminuto, podem atingir os alvéolos pulmonares, já as

grossas ficam retidas na parte superior do sistema respiratório.

Partículas Totais em Suspensão (PTS). Podem ser definidas de maneira

simplificada como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 50 µm. Uma

parte destas partículas é inalável e pode causar problemas à saúde, outra parte

pode afetar desfavoravelmente a qualidade de vida da população, interferindo

nas condições estéticas do ambiente e prejudicando as atividades normais da

comunidade.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2036 - Capítulo XIII – Glossário

Pedologia. Ciência que estuda os solos.

Peixes adultos. Exemplares que apresentam tamanhos e desenvolvimento

gonadal completo; com capacidade reprodutiva.

Peixes juvenis. Exemplares de peixes de pequeno tamanho, que ainda não

apresentam desenvolvimento gonadal completo; peixes imaturos.

Pelágico. Referente aos organismos que vivem na coluna d’água.

Permeabilidade. Capacidade do solo ou rocha de permitir a passagem de um

fluido qualquer pelos seus espaços vazios ou interstícios. O coeficiente de

permeabilidade (K) é sempre determinado em meios saturados, sendo dado em

cm/s ou m/s.

Perturbação. Qualquer evento de natureza físico-químico ou biológico capaz de

afetar organismos ou sua base de recursos.

Petrechos. Quaisquer objetos necessários à execução de algo.

pH. Potencial Hidrogeniônico, significa o grau de acidez ou alcalinidade em um

meio químico. O valor 7 indica um valor neutro, valores superiores correspondem

a meio alcalino e inferiores a meio ácido.

pH-metro. Equipamento utilizado para efetuar medições de pH de uma solução

aquosa.

PIB Per Capita. Produto Interno Bruto dividido pelo número de habitantes de

determinada área: município, estado, país.

PIB. Composição do Produto Interno Bruto para os setores econômicos básicos:

agropecuárias, indústria e serviços.

Píer. Espécie de infraestrutura portuária que se projeta para dentro do mar e

oferece atracação para os navios, em suas laterais.

Plâncton. (1) Conjunto de pequenos seres. Conjunto de seres vivos (vegetais e

animais) que flutuam passivamente na superfície de lagos ou oceanos. As

espécies vegetais são chamadas de fitoplâncton e as animais recebem o nome de

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2037 - Capítulo XIII – Glossário

zooplâncton. O plâncton constitui a base das cadeias alimentares dos oceanos.

(2) Organismos comumente microscópicos: os vegetais (fitoplâncton, por

exemplo, algas e bactérias) ou animais (zooplâncton, por exemplo, Crustáceos,

Rotatórios) que flutuam na zona superficial iluminada da água marinha ou

lacustre, fonte principal de alimento dos animais marinhos. (3) Conjunto de

organismos que vivem na água e que, apesar de possuírem movimentos

próprios, são incapazes de vencer correntezas, sendo arrastados passivamente.

(4) Conjunto de organismos e diminutos seres vivos (algas unicelulares,

protozoários, larvas e outros), que vivem na água e que, apesar de possuírem

movimentos próprios, são incapazes de vencer correntezas, sendo arrastados

passivamente. Há os fitoplâncton (vegetais) e zooplâncton (animais). (5)

Conjunto de pequenos animais (zooplâncton) e vegetais (fitoplâncton) que vivem

em suspensão na água. O fitoplâncton que, por sua vez, é importante fonte de

alimentação de numerosos animais aquáticos.

Planialtimetria. Descreve a elevação de um terreno em relação ao nível do

mar.

Planície costeira. Região que se estende desde a linha de praia em direção ao

continente, constituída por um conjunto de feições geomorfológicas construídas

por processos marinhos, eólicos, lagunares e fluviais.

Planície de maré. Área pantanosa ou lamacenta, de baixo gradiente, coberta

pelas águas durante as marés enchente e descoberta durante as marés

vazantes.

Planície fluvial. Ambiente resultante da deposição de sedimentos decorrente de

ação fluvial.

Planície litorânea. Ambiente constituído por feições morfológicas, tais como:

praia, pós-praia, campo de dunas e planície fluviomarinha.

Plataforma continental. Área da margem continental que declina suavemente

da extremidade da terra de um continente para o topo do talude continental.

Pluvial. Relativo à chuva. Proveniente da chuva.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2038 - Capítulo XIII – Glossário

PNUD. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Polígono. Linha poligonal fechada e simples.

Polihalino. Com valores de salinidade entre 20 e 30.

Poluente. Qualquer forma de matéria ou energia que interfira prejudicialmente

aos usos preponderantes das águas, do ar e do solo, previamente definidos.

Poluição ambiental. É a adição ou o lançamento de qualquer substância ou

forma de energia (luz, calor, som) ao meio ambiente em quantidades que

resultem em concentrações maiores que as naturalmente encontradas. Os tipos

de poluição são, em geral, classificados em relação ao componente ambiental

afetado (poluição do ar, da água, do solo), pela natureza do poluente lançado

(poluição química, térmica, sonora, radioativa etc.) ou pelo tipo de atividade

poluidora (poluição industrial, agrícola etc.). Encontram-se diversas definições do

termo poluição e de seus tipos, tanto acadêmicas quanto legais.

Poluição da água. Corresponde a poluição dos recursos hídricos, podendo ser

tanto das águas superficiais como as águas subterrâneas. Esta poluição pode

ocorrer através de diversas formas, como o lançamento de esgotos domésticos

ou industriais nas águas, infiltração de esgoto no solo, até alcançar a água

subterrânea, precipitação de poluentes atmosféricos, lançamento e infiltração de

águas pluviais, dentre outros.

Poluição do ar. Ocorre através do lançamento de gases e pequenas partículas

na atmosfera, podendo alterar sensivelmente a qualidade do ar. Além da

quantidade e do teor dos poluentes lançados na atmosfera, alguns fatores

ambientais podem influir no processo desta poluição, como as características

climáticas do ambiente e condições topográficas do meio.

Poluição do solo. Ocorre através do lançamento de produtos químicos ou

resíduos no solo, resultando na poluição do solo. As principais fontes deste tipo

de poluição são atribuídas à aplicação de defensivos agrícolas ou de fertilizantes,

despejos de resíduos sólidos, o lançamento de esgotos domésticos ou industriais

e dejetos de animais.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2039 - Capítulo XIII – Glossário

Ponteira. Haste perfurada, com terminação cônica, que é cravada no terreno, e

através da qual se pode retirar água com bomba de sucção.

População Economicamente Ativa (PEA). Compreende o potencial de mão

de obra com que pode contar o setor produtivo, isto é, a população ocupada e a

população desocupada. A população ocupada são aquelas pessoas que

trabalham, incluindo: (i) Empregados; (ii) Conta Própria; (iii) Empregadores; (iv)

Não Remunerados.

População Não Economicamente Ativa (PNEA). São as pessoas não

classificadas como ocupadas ou desocupadas, ou seja, pessoas incapacitadas

para o trabalho ou que desistiram de buscar trabalho ou não querem mesmo

trabalhar.

Porosidade efetiva. É a razão entre o volume de água efetivamente liberado de

uma amostra de rocha porosa saturada e o volume total.

Potabilidade. Qualidade de água própria para o consumo humano.

Praia. Zona composta de material inconsolidado, em geral arenoso que se

estende desde o nível de baixa-mar média até a linha de vegetação permanente

ou onde há mudanças fisiográficas da linha de costa, como dunas, uma escarpa

ou falésia.

Projeto Orla. Uma ação conjunta entre o Ministério do Meio Ambiente e a

Secretaria do Patrimônio da União, do Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão, que busca o ordenamento dos espaços litorâneos sob domínio da União,

aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com ampla articulação entre

as três esferas de governo e a sociedade.

Portêineres. Guindastes especializados na movimentação de contêineres.

Preamar. Maré alta.

Produtividade primária. Quantidade de matéria orgânica produzida por

organismos autótrofos, a partir de substâncias inorgânicas, durante certo

intervalo de tempo, em uma determinada área ou volume. É denominada bruta

quando incluir os gastos com a respiração e, líquida, quando excluir estes gastos.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2040 - Capítulo XIII – Glossário

Profundidade de Secchi. Profundidade estimada para a determinação da

transparência da água. Secchi é o disco de metal com maisou menos 30 cm de

diâmetro, pintado de branco. A técnica consiste em baixá-lo na água através de

um cabo graduado, anotando as profundidades de desaparecimento (descida) e

reaparecimento (subida). A média dessas profundidades representa a

transparência da água.

Quartzo. Uma forma do dióxido de silício; é o componente inorgânico mais

comum nos sedimentos marinhos.

Quebra-mar. Ou talha-mar, é uma estrutura costeira que tem por finalidade

principal proteger a costa ou um porto ou atracadouro da ação das ondas do mar

e do clima.

Regressão marinha. Recuo dos mares em relação às terras, devido ao

rebaixamento do nível do mar.

Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). O relatório de impacto ambiental é

o documento que apresenta os resultados técnicos e científicos de avaliação de

impacto ambiental. Constitui um documento do processo de avaliação de impacto

ambiental e deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo, de

modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados

e por todas as instituições envolvidas na tomada de decisão. O RIMA tornou-se

documento essencial para exame dos Conselhos de Meio Ambiente, assim como

para a tomada de decisão das autoridades ambientais.

Relevância. Representa um somatório teórico das pontuações concedidas a

cada um dos atributos anteriores, de modo a classificar os impactos previstos,

em uma escala que possibilite a compreensão do grau de interferência de cada

ação.

Relevo. Designação dos vários acidentes de terreno. Distinção, evidência,

realce. Ação ou efeito de relevar. Aresta, saliência, ressalto. Trabalho

arquitetônico ou lavor que sobressai. Obra de escultura ou pintura, em que os

objetos ressaltam da superfície da construção ou da tela.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2041 - Capítulo XIII – Glossário

Retroárea. Espaço operacional de um porto a ré do cais de atracação, sendo

usualmente alfandegada e contendo pátios e armazéns, além de outras

instalações portuárias.

Retroporto. É a chamada zona de apoio logístico do porto, usualmente fora da

fronteira de alfandegamento do porto, mas diretamente ligado às operações de

logística daquele porto.

Resiliência. Capacidade de um ecossistema ou de outro sistema natural de

voltar as condições originais ou ao estado estável depois de uma turbulência.

Ressuspensão. Processo onde o material já depositado no fundo de corpos de

água é novamente posto em suspensão no meio líquido por algum tipo de força

(hidrológica, biológica, geológica, etc.).

Restinga. Termo de origem espanhola registrado no século XV, referindo-se à

barra (bar) ou barreira (barrier) de natureza arenosa, especialmente quando

essas feições fecham lagunas costeiras (coastallagoons). Neste caso, a restinga é

normalmente interrompida por braços de maré (tidalinlets) que estabelecem uma

ligação parcial entre as águas da laguna e do oceano aberto (open ocean)

(LARRAS, 1964). No Brasil, esta palavra tem sido utilizada indiscriminadamente

referindo-se a todos os tipos de depósitos arenosos litorâneos que, na realidade,

constituem variadas feições deposicionais, conforme demonstrado por Suguio &

Tessler em 1984 (Kenitiro Suguio, 1992. Dicionário de Geologia Marinha. Pág:

104). Conforme Resolução CONAMA Nº 303/02: depósito arenoso paralelo à

linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de

sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem

influência marinha, também consideradas comunidades edáficas por dependerem

mais da natureza do substrato do que do clima. A cobertura vegetal nas

restingas ocorre em mosaico, e encontra-se em praias, cordões arenosos, dunas

e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato

herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado.

Reversibilidade. Para cada impacto listado, determina qual a possibilidade de

reversão dos efeitos negativos observados. Quando forem previstos impactos

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2042 - Capítulo XIII – Glossário

positivos, não há porque se supor intenção de reversão dos resultados, seja por

parte do empreendedor, seja por parte de terceiros.

Rocha. Agrupamento diversificado de minerais, com ou sem matéria orgânica,

fundamental na formação da crosta. Subdivide-se em: rocha ígnea, magmática e

metamórfica.

Salinidade. Medida da quantidade de sais dissolvidos na água do mar. Foi

definida como o total de sólidos dissolvidos na água do mar, em partes por mil

(‰) em peso. A salinidade não é determinada diretamente, evaporando a água

mas sim pela clorinidade, índice de refração ou pela condutividade elétrica.

Salobra. Ecossistemas em que se misturam as águas doces e salgadas, em

quantidades variáveis. Influem na taxa de salinidade as chuvas, as marés ou a

afluência dos rios. De uma hora para outra, a água salobra pode ficar

hipersalgada com relação aos oceanos. Esse fenômeno pode matar algumas

espécies e causar pululação (proliferação excessiva) de outras espécies mais

adaptadas. Um pequeno crustáceo reage singularmente a esse processo: diminui

a sua superfície corporal. Outro entra em hibernação nos períodos de alta

salinidade.

Sambaqui. Agrupamento de conchas e fragmentos de ostras reunidos por tribos

indígenas brasileiras que residiam na zona litorânea, durante a pré-história

Saneamento. Controle de todos os fatores do meio físico do homem que

exercem ou podem exercer efeito deletério, sobre seu bem-estar físico, mental

ou social (Organização Mundial da Saúde). Obtenção e manutenção de um

estado de controle sobre as forças naturais, ou criadas pelo progresso material,

adversas ou contrárias à constituição biológica humana, respeitando os

ecossistemas naturais e que são necessários ao equilíbrio ecológico.

Sangradouro. Canal natural que liga duas lagoas, um rio e uma lagoa ou dois

rios, ou ainda, uma laguna com o mar.

Sáprico. Refere-se ao grau de decomposição da matéria orgânica, tratando-se

de material orgânico em estágio avançado de decomposição. Normalmente, tem

o menor teor de fibras, a mais alta densidade e a mais baixa capacidade de

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2043 - Capítulo XIII – Glossário

retenção de água no estado de saturação, dentre os três tipos de materiais

orgânicos. É muito estável, física e quimicamente, alterando-se muito pouco no

decorrer do tempo, a menos que drenado.

Saturação por alumínio (m%). É o percentual da CTC (Capacidade de Troca

de Cátions) do solo que está ocupada por Al trocável, ou seja, reflete a

percentagem de cargas negativas do solo, próximo ao pH natural, que está

ocupada por Al trocável.

Saturação por bases (V%). É a quantidade de cátions básicos trocáveis (Ca,

Mg, K, Na) em relação a capacidade de troca catiônica (CTC).

Sazonal. Relativo a estação do ano, à sazão.

Sazonalidade. Relativo a sazão ou estação.

Scanners. Equipamento para a leitura ótica utilizado em área portuária para

inspecionar as cargas no interior dos contêineres e o reconhecimento de seus

volumes.

Sedentário. Que se mantém parado em determinado local.

Sedimento. Termo genérico para qualquer material particulado depositado por

agente natural de transporte, como vento ou água.

Sedimento de fundo. Termo técnico utilizado na sedimentologia para designar

os sedimentos que ocorrem nos fundos dos rios, baías, lagos, plataforma

continental ou qualquer outro corpo aquoso.

Séssil. Diz-se dos organismos bentônicos fixos a substratos.

Seston. Particulados suspensos na água, inclusive partículas muito finas de silte,

bem como detritos orgânicos.

Silicato. Qualquer membro de um grupo mineral no qual os tetraedros de silício

(Si4+O2) formam a unidade estrutural fundamental do cristal.

Silte. Chama-se silte todo e qualquer fragmento de mineral ou rocha menor do

que areia fina e maior do que argila e que na escala de Wentworth, de amplo uso

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2044 - Capítulo XIII – Glossário

em geologia, corresponde a diâmetro > 4 µm e < 64 µm (1/256 = 0,004 a 1/16

= 0,064 mm).

Sinantropia. Capacidade dos animais utilizarem condições ecológicas favoráveis

criadas pelo homem.

SISNAMA. Sistema Nacional do Meio Ambiente.

Sítio de despejo. É o mesmo que área de despejo do material dragado, bota-

fora.

Solos. São materiais, constituintes essenciais da crosta terrestre, provenientes

da decomposição in situ das rochas pelos diversos agentes geológicos, ou pela

sedimentação não consolidada dos grãos elementares provenientes das rochas

alteradas, com adição de partículas fibrosas de matérias carbonoso e matéria

orgânica no estado coloidal.

Sondagem. Consiste na abertura do furo do solo por meio de trados e/ou por

lavagem, com execução de ensaio de penetração de amostrador padrão para

investigação geológica-geotécnica de solos.

Sublitoral. Diz-se dos fundos rasos, com profundidades inferiores a 20 metros,

permanentemente submersos.

Substrato. Qualquer objeto, ou material, sobre o qual um organismo cresce, ou

ao qual está fixado – substância, ou estrato, subjacente a esse organismo;

nutriente que serve de base para o desenvolvimento de um organismo.

Sulfato. Qualquer sal do ácido sulfúrico. Pode ser utilizado na agricultura como

fertilizante.

Supressão vegetal. Extinção, eliminação, desaparição da cobertura vegetal.

Suscetibilidade geotécnica. Riscos geotécnicos vinculados a processos de

movimentação de massa (deslizamento/escorregamento) dos solos, responsáveis

por alterar a configuração da paisagem.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2045 - Capítulo XIII – Glossário

Sustentabilidade ambiental. A sustentabilidade ambiental define-se por duas

funções fundamentais do meio ambiente - fonte e receptor - que se devem

manter inalteradas durante o período em que se requer a sustentabilidade.

Assim, a sustentabilidade ambiental é um conjunto de restrições de quatro

atividades fundamentais que regulam a escala do subsistema econômico do

homem: a assimilação da poluição e dos resíduos, no que se refere à função

"receptor", e o uso dos recursos renováveis e dos não renováveis, no que se

refere à função "fonte".

Sustentabilidade. Diz-se que uma sociedade ou um processo de

desenvolvimento possui sustentabilidade quando por ele se consegue a

satisfação das necessidades, sem comprometer o capital natural e sem lesar o

direito das gerações futuras de serem atendidas também as suas necessidades e

de poderem herdar um planeta sadio com seus ecossistemas preservados.

Talude continental. Porção da margem continental delimitada entre a porção

externa da plataforma continental e o sopé continental.

Talvegue. Linha que resulta da união de todos os pontos que representam as

maiores profundidades em um braço de maré ou em um canal ou em um leito.

Táxon. Termo genérico para qualquer categoria taxonômica. O mesmo que

Taxa.

Taxonomia. Classificação científica de determinado organismo, vegetal ou

animal; taxonomia botânica, por exemplo.

Tempo de residência da água. Tempo total que demora para ocorrer a

renovação da água.

TEU’s. Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente de

transporte. Esta unidade de transporte possui um tamanho padrão de contêiner

intermodal de 20 pés, tratando-se da medida padrão para medir capacidade de

contêineres em navios, trens etc. Equivalente a um contêiner padrão:

comprimento de 6,10 m X largura 2,44 m X altura 2,59 m ou aproximadamente

39 m³.

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2046 - Capítulo XIII – Glossário

Terminal de contêiner. É um empreendimento industrial onde uma grande

variedade de atividades acontece ao mesmo tempo. Grandes máquinas

movimentando-se em todas as direções, equipamentos levantando e

movimentando cargas, navios e veículos chegando e partindo. O principal

propósito de toda esta atividade é transferir mercadorias em contêineres, o mais

rápido e eficientemente possível, entre o interior e o transporte marítimo.

TDW. Tonelada de Dead Weight, ou tonelada de porte bruto, que significa a

capacidade de carga de uma embarcação. Inclui a carga comercial e os

consumíveis, como o óleo combustível.

Topografia. Ciência que estuda todos os acidentes geográficos definindo sua

situação e a localização.

Transgressão marinha. Avanço dos mares sobre as terras emersas, gerando

elevação do nível do mar.

Trófico. Relativo ao processo de alimentação.

Turbidez. Medida do grau de extinção da luz em uma solução aquosa,

habitualmente decorrente da presença de sólidos em suspensão.

Turfa. Depósito recente de carvões, formado principalmente em regiões de clima

frio ou temperado, onde os vegetais antes do apodrecimento são carbonizados.

Estas transformações exigem que a água seja límpida e o local não muito

profundo. A turfa é uma matéria lenhosa, que perdeu parte de seu oxigênio por

ocasião de carbonização, assim transformando-se em carvão, cujo valor

econômico como combustível é, no entanto, pequeno.

Unidade de Conservação. É um espaço de território com características

naturais importantes e tem limites definidos, instituído pelo Poder Público para

garantir a proteção e conservação dessas características naturais.

UTM. Universal Transversa de Mercator. Sistema de coordenadas planas utilizado

em cartas de grande escala.

Viscosidade. Resistência ao movimento relativo das partes de um fluido,

oferecida pelas moléculas devido às interações intermoleculares. Portanto,

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 13-2047 - Capítulo XIII – Glossário

quanto maior a viscosidade, menor será a velocidade em que o fluido

movimenta-se.

Vertebrados. Constituem um subfilo de animais cordados que se caracterizam

pela presença de coluna vertebral segmentada e de crânio que lhes protege o

cérebro, compreendendo os peixos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

Zona Costeira. O espaço geográfico de interação do ar, mar e terra, incluindo

seus recursos renováveis ou não, abrangendo uma faixa marítima e outra

terrestre (Lei nº 7.661/88).

Zona epipelágica. O mesmo que zona fótica (porção dos oceanos dotada de

intensidade de luz suficiente para viabilizar o processo de fotossíntese e

crescimento de produtores primários).

Zoneamento Ecológico Econômico. É um instrumento de gestão territorial e

ambiental com a pretensão de integrar aspectos naturais e sociais na gestão do

território. Busca planejar e ordenar o território brasileiro, harmonizando as

relações econômicas, sociais e ambientais que nele acontecem, demandando

efetivo esforço de compartilhamento institucional, voltado para a integração das

ações e políticas públicas territoriais, bem como articulação com a sociedade

civil, congregando seus interesses em torno de um pacto pela gestão do

território.

Zooplâncton. (1) Conjunto de animais do plâncton. (2) É o conjunto de animais

suspensos ou que nadam na coluna de água, incapazes de sobrepujar o

transporte pelas correntes, devido ao seu pequeno tamanho ou à sua pequena

capacidade de locomoção.

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ANEXOS

Capítulo XIV

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__________________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental – EIA - 14-2049 - Capítulo XIV – Anexos

14. ANEXOS

Anexo 1. Registro e Certificado de Regularidade do CTF IBAMA do Itapoá

Terminais Portuários S/A.

Anexo 2. Registro e Certificado de Regularidade do CTF IBAMA da Acquaplan

Teconologia e Consultoria Ambiental Ltda.

Anexo 3. Ofício Nº 154/DelSFSul – MB, alterando os parâmetros para a operação

de navios no Porto Itapoá.

Anexo 4. Projeto Básico de Engenharia (Projetos arquitetônico, terraplanagem,

drenagem e canteiro de obras, Memorial Descritivo e ART’s) elaborado pela LPC

– Latina.

Anexo 5. Cronograma Físico-Financeiro da Instalação do Porto Itapoá.

Anexo 6. Títulos Minerários disponibilizados pelo Departamento Nacional de

Produção Mineral – DNPM.

Anexo 7. Levantamento Planialtimétrico.

Anexo 8. Relatório de Sondagem.

Anexo 9. Levantamento Potenciométrico Realizado pela empresa Marcos Trojan

Geologia e Engenharia.

Anexo 10. Tabela de Dados Brutos do Levantamento de Fitoplâncton na Baía da

Babitonga entre os anos de 2006 e 2013.

Anexo 11. Tabela de Dados Brutos do Levantamento de Zooplâncton na Baía da

Babitonga.

Anexo 12. Tabela de Dados Brutos do Levantamento de Ictioplâncton na Baía da

Babitonga.

Anexo 13. Tabela de Dados Brutos do Levantamento de Macrofauna Bentônica de

Fundos Inconsolidados na Baía da Babitonga.

Anexo 14. Tabela de Dados Brutos do Levantamento da Ictiofauna e

Carcinofauna na Baía da Babitonga.

Anexo 15. Planilha de Dados do Levantamento de Cetáceos e Quelônios na Baía

da Babitonga.