prevenção de riscos ambientais na agricultura
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO 1
ENQUADRAMENTO 3
SINOPSE DO CURSO 4
OBJECTIVOS DO CURSO 6
PÚBLICOS-ALVO 7
COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER 8
OBJECTIVOS DOS MÓDULOS 9
PRÉ-REQUISITOS DOS FORMANDOS 11
DURAÇÃO, ESTRUTURA , CALENDARIZAÇÃO E ACTIVIDADES 12
METODOLOGIA E SISTEMA DE TUTORIA 15
RECURSOS DE APRENDIZAGEM 17
SISTEMA DE AVALIAÇÃO 18
COMPROMISSOS A ASSUMIR 19
INSCRIÇÕES E CUSTOS 20
CORPO DE FORMADORES 21
COORDENAÇÂO E CONTACTOS 22
ANEXOS 23
Prevenção de Riscos Ambientais na Agricultura 1
INTRODUÇÃO
Fundada em 1988, a Universidade Aberta (UAb) é a única instituição de ensino
superior público vocacionada para o ensino a distância. Desde o início, a UAb tem
estado orientada para a educação de grandes massas populacionais geograficamente
dispersas, tendo-se já proporcionado formação de nível
superior a mais de 10 mil estudantes, em 33 países dos
cinco continentes, tendo-se licenciado mais de 9 mil
estudantes, tendo-se concedido mais de um milhar de
graus de mestre e cerca de uma centena de graus de
doutor.
Pioneira no ensino superior a distância em Portugal, a UAb tem promovido acções
relacionadas com a formação superior e a formação contínua, contribuindo igualmente
para a divulgação e a expansão da língua e da cultura portuguesas, com especial
relevo nos países e comunidades lusófonos.
Ao longo dos 21 anos de existência da UAb, os seus docentes e investigadores têm
desenvolvido actividades de investigação científica através da utilização das
tecnologias da informação e da comunicação, concebendo e produzindo materiais
pedagógicos nas áreas da tecnologia do ensino e da formação a distância, e da
comunicação educacional multimédia.
Com mais de 400 títulos editados, de 3500 horas de produções audiovisuais e de 6000
horas de emissões televisivas produzidas nos seus estúdios, a UAb tem procurado
sobretudo incentivar a apropriação e a autoconstrução de saberes, concebendo e
leccionando cursos, formando técnicos e docentes, de acordo com uma filosofia de
prestação de serviço público.
O curso V e r d e s s ã o o s C a m p o s : p r e v e n ç ã o d e r i s c o s a m b i e n t a i s
n a a g r i c u l t u r a integra-se na oferta de acções de Aprendizagem ao Longo da Vida
(ALV) da Universidade Aberta. O curso é suportado na Internet e recorre à plataforma
informática Moodle da UAb sendo desenvolvido em regime de ensino a distância online
na Web (e-learning), com tutoria activa, permanente, através de fóruns de discussão.
O ensino a distância é uma modalidade de ensino/aprendizagem que nasceu no final
do século XIX, e que no seu início se identificou com o ensino por correspondência até
ao aparecimento de formas de intercomunicação mais imediatas. A ligação das
telecomunicações e da informática veio alterar radicalmente o ensino a distância,
Prevenção de Riscos Ambientais na Agricultura 2
acrescentando novas potencialidades de que destacamos a possibilidade de uma
interactividade em tempo real isto é, uma possibilidade de comunicação síncrona entre
formandos e formadores. A actual expansão da Internet e da World
Wide Web (WWW) e o desenvolvimento ainda mais recente dos
programas informáticos de gestão do ensino/aprendizagem,
vieram modificar o panorama do ensino a distância, permitindo a
criação de espaços virtuais de ensino com designações
diversas, centro de ensino virtual, escola virtual, etc., onde a
palavra virtual apenas significa que esses espaços não têm
implantação e realidade físicas palpáveis.
É no espaço virtual de ensino/aprendizagem da UAb (em http://www.moodle.univ-
ab.pt/moodle/) que se vai desenvolver esta acção de aprendizagem ao longo da
vida.
Prevenção de Riscos Ambientais na Agricultura 3
ENQUADRAMENTO
Durante a última metade do séc. XX, a população aumentou para o dobro, isto é, de
menos de 3 000 milhões para 6 000 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo que a
população aumenta a necessidade de alimentos continua a crescer o que nos leva à
necessidade da intensificação da agricultura, o que induz repercussões no meio
ambiente.
A agricultura, que é fundamental para a comunidade rural e para qualquer economia no
mundo ocupa cerca 35% da superfície terrestre - cerca de 11% para culturas directas e
cerca de 24% para pastagens (UNEP, 1992).
As áreas afectas à agricultura e a utilização das modernas tecnologias para intensificar
os resultados da produção induzem as seguintes quatro características (OCDE, 1997):
Ø A viabilidade económica da agricultura é muito influenciada pelo meio
ambiente - A produtividade depende de factores como o clima, fertilidade do solo
e reservas de água;
Ø As actividades agrícolas afectam a qualidade do ambiente: a lavoura e a
pecuária são parte do ecossistema agrário, e utilizam recursos naturais para se
realizarem mas, podem afectar o meio ambiente e podem, igualmente, induzir
custos como, por exemplo, a deterioração do solo, da água e da qualidade do ar
ou da perda de importantes habitats naturais;
Ø A relação entre a actividade agrícola e o meio ambiente é complexa e
específica para cada local - os factores de interacção incluem os atributos
físicos, químicos e biológicos do ambiente local, a diversidade de grandes
quintas, as práticas de gestão, e a adopção de tecnologias de produção;
Ø As influências culturais e políticas afectam o impacto da agricultura no meio
ambiente - a maior parte dos países desenvolvidos suporta a produção de
alimentos através de subsídios e da intervenção governamental (OCDE, 1996).
Tais medidas afectam inevitavelmente o nível de produção de alimentos, a sua
localização e a própria gestão.
Prevenção de Riscos Ambientais na Agricultura 4
SINOPSE DO CURSO
O curso Prevenção dos Riscos Ambientais na Agricultura engloba matérias de natureza
pluridisciplinar que devem integrar os princípios de desenvolvimento organizacional,
visando o aumento da qualidade do ambiente, pela alteração de algumas metodologias
utilizadas na agricultura.
Este curso aborda matérias muito diversas que interessam a todas as actividades
agrícolas e, indirectamente, às actividades comerciais correlatas com os produtos
produzidos.
Os conteúdos do curso estão estruturados em Módulos, tendo cada Módulo um ou mais
Temas.
Cada Módulo está organizado, de acordo com os Temas que versa, em Unidades
Didácticas, com os seus objectivos próprios, conteúdos, actividades, glossário, auto-
avaliação e avaliação (formativa) final do tema. Assim teremos:
• Módulo 1- Revisão de Conceitos;
• Módulo 2- Práticas Agrícolas e Conservação do Solo
• Módulo 3 - G Práticas Agrícolas e Conservação da Água
• Módulo 4 – Poluição Atmosférica
• Módulo 5 – Agricultura Biológica
• No Módulo 1 dão-se a conhecer, relativamente ao solo:
• Formação e perfil do solo;
• Composição do solo;
• No Módulo 2 apresentam-se as Práticas Agrícolas e Conservação do Solo, no
respeitante a :
• Fertilizantes;
• Enriquecimento do Solo em Matéria Orgânica;
• Defesa do solo contra a erosão;
• Pesticidas.
Prevenção de Riscos Ambientais na Agricultura 5
• O Módulo 3 trata do tema Práticas Agrícolas e Conservação da Água, no que se
reporta:
• Utilização racional da água da rega;
• Protecção da qualidade da água relativamente à poluição de
fertilizantes
• Protecção da qualidade da água relativamente à poluição de
fitofarmacêuticos;
• Protecção dos rios e ribeiras
• No Módulo 4 analisam-se algumas fontes na agricultura emissoras de gases
poluentes e indicam-se algumas medidas para evitar ou minimizar as mesmas:
• Amónia e Óxido nitroso;
• Dióxido de Carbono.
• O Módulo 5 dá-se a conhecer um outro tipo de agricultura, mais preocupada com o
meio ambiente e que utiliza outras técnicas:
• O húmus e a fertilidade do solo;
• A Composição;
• Rotações, Siderações e Alfombra;
• Policultura e plantas associadas;
• Luta contra insectos nocivos;
• Ervas daninhas;
• Animais.
Prevenção de Riscos Ambientais na Agricultura 6
OBJECTIVOS DO CURSO
Consideram-se como objectivos gerais deste curso de prevenção de riscos ambientais
na agricultura:
• Alertar os participantes para a importância económica e social da prevenção dos
riscos para o ambiente de algumas técnicas agrícolas;
• Consciencializar os participantes para a necessidade de praticar uma agricultura
sustentável;
• Proporcionar aos participantes conhecimentos sobre assuntos gerais e específicos
de técnicas agrícolas que põe em risco o ambiente, que lhes permitam desenvolver
competências para:
• Realizar acções de sensibilização/formação no campo da agricultura
sustentável;
• Intervir na concepção e adaptação de técnicas agrícolas com a finalidade
de causar o mínimo de danos para o ambiente;
• Avaliar situações no âmbito da agricultura que possam colocar em risco o
solo, ar e/ou água.
O regime de funcionamento online permitirá ainda alcançar o seguinte objectivo,
secundário em relação ao âmbito geral do curso mas de extrema
Importância na vida actual:
• Proporcionar aos formandos competências no domínio das TIC
que lhes permitam no futuro:
• Uma mais fácil pesquisa de informações técnicas de que necessitem
para o seu trabalho;
• Mais rápido e fácil contacto com os seus pares nacionais e internacionais;
• Facilidades na frequência de outras acções de formação a distância na
modalidade de e-learning para sua valorização pessoal e profissional.
Prevenção de Riscos Ambientais na Agricultura 7
PÚBLICOS-ALVO
Considera-se como público-alvo prioritário deste curso (1) os empregadores e os
trabalhadores designados das micro-explorações agrícolas (art.º 100º da Lei nº 7/2009,
de 12 de Fevereiro) e representantes dos empregadores, que façam a articulação
com os prestadores de serviço de SHT ou com os serviços interempresas de SHT,
(2) os pequenos e médios empregadores e (3) os seus representantes designados
como responsáveis pela estrutura interna de SHST da exploração.
Admite-se no entanto que o curso possa interessar a um outros tipos de públicos-alvo
constituídos por:
• Empresários agrícolas em geral, preocupados com os riscos
ambientais;
• Quadros técnicos de pequenas, médias ou grandes explorações e, de um
modo geral, todos quantos nos seus locais de trabalho, tenham alguma capacidade de
influenciar as condições do trabalho e os riscos que comportam para o ambiente;
• Todas as pessoas interessadas nos temas tratados no curso.
Prevenção de Riscos Ambientais na Agricultura 8
COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
No final da acção de formação os aprendentes devem ter adquirido conhecimentos e
desenvolvido capacidades que lhes permitam:
• Identificar e avaliar riscos ambientais na agricultura;
• Elaborar propostas de medidas de prevenção e de medidas de protecção
para a eliminação, ou minimização, de riscos ambientais;
• Inter-comunicar online de forma assíncrona e síncrona e utilizar de forma
eficaz todas as ferramentas da plataforma informática com que trabalharam
(Moodle);
• Pesquisar informação na Web com finalidades específicas.
Prevenção de Riscos Ambientais na Agricultura 9
OBJECTIVOS DOS MÓDULOS
O curso está estruturado em 5 Módulos precedidos de um módulo 0, com os
objectivos específicos que se listam.
Módulo 0 – Integração e Ambientação ao Contexto do E-learning
Este módulo tem por objectivos a socialização dos
participantes e a criação de “um grupo” de trabalho, a
familiarização com a utilização do software de gestão
do curso (o Learning Management System Moodle, em
www.moodle.univ-ab.pt), por forma a adquirirem as competências necessárias à
exploração eficaz de todas as suas funcionalidades de intercomunicação, em especial
as assíncronas, necessárias à frequência do curso.
Durante o Módulo 0 será explicada e treinada a forma como pesquisar “depressa e
bem” informação na Web e será pedido aos participantes a procura (na Web) de
informação relevante sobre os temas que constituem as matérias do curso.
Módulo 1 – Revisão de Conceitos: O solo
Este Módulo tem como objectivos:
• Descrever os processos de formação do solo;
• Conhecer um perfil do solo;
• Compreender que o solo não é um recurso ilimitado, sendo necessária a sua
preservação.
Módulo 2 – Práticas Agrícolas e Conservação do Solo • Entender a necessidade que leva à utilização de fertilizantes na Agricultura;
• Distinguir adubo de correctivos;
• Classificar os adubos de acordo com a sua origem;
• Compreender a função dos correctivos;
• Entender o que é a fertilidade física, química e biótica;
• Saber o que é necessário para se elaborar um plano de fertilização;
• Compreender a importância da matéria orgânica no solo;
• Ser capaz de identificar e prevenir factores que possam provocar a erosão do solo;
• Compreender o que é um produto fitofarmacêutico;
• Conhecer como actua um produto fitofarmacêutico;
• Saber o que se deve ter em conta na escolha de um produto fitofarmacêutico;
Prevenção de Riscos Ambientais na Agricultura 10
• Ter noção dos cuidados que se deve ter na aplicação/armazenamento dos produtos
fitofarmacêuticos.
Módulo 3 – Práticas Agrícolas e Conservação da Água
• Ser capaz utilizar racionalmente a água;
• Compreender o processo de contaminação da água devida à utilização de
fertilizantes;
• Saber escolher a época e as técnicas para aplicação de adubos azotados;
• Ter noção dos cuidados que se deve ter no manuseamento/armazenamento dos
adubos;
• Compreender como utilizar racionalmente os efluentes da pecuária; • Aprender a armazenar correctamente os efluentes da pecuária;
• Proteger a água da poluição por produtos fitofarmacêuticos;
• Saber como proceder para conservar os rios e as ribeiras.
Módulo 4 – Poluição Atmosférica
• Ter noção de quais os principais gases poluentes provenientes da agricultura;
• Saber como minimizar as suas emissões.
Módulo 5 – Agricultura Biológica
• Conhecer a filosofia da agricultura biológica;
• Aprender o que é e como se utiliza um composto;
• Definir rotação, sideração e alfombra;
• Compreender os benefícios em associar várias culturas;
• Conhecer métodos naturais para combater insectos indesejados;
• Avaliar as características do solo com base nas ervas daninhas que nele crescem.
Prevenção de Riscos Ambientais na Agricultura 11
PRÉ-REQUISITOS DOS FORMANDOS
Considera-se como factor do seu sucesso neste curso a motivação dos formandos e a
sua disponibilidade total para interagirem com os formadores na colocação de
questões ou dúvidas sobre a matéria e disponibilidade de tempo para estudarem os
conteúdos, elaborarem todas as actividades sugeridas, as auto-avaliações propostas e
o projecto final.
Cumulativamente, os formandos devem possuir:
• Habilitações ao nível do 12º ano (ou equivalente) ou experiência profissional
considerada relevante;
• Conhecimentos e prática de informática como utilizadores, em ambiente Windows;
• Prática de utilização de browsers de navegação na WWW,
muito em especial do Internet Explorer (IE) da Microsoft;
• Conta de correio electrónico activa e alguma prática na sua
utilização;
• Disponibilidade de (mais ou menos) 10 horas por semana para:
? participação nos fora de discussão e nos chats;
? realização do auto-estudo dos conteúdos disponibilizados online;
? cumprimento das tarefas determinadas e
? elaboração das auto-avaliações e avaliações formativas e sumativas.
Prevenção de Riscos Ambientais na Agricultura 12
DURAÇÃO, ESTRUTURA , CALENDARIZAÇÃO E ACTIVIDADES
O curso tem uma duração de 22 horas a que correspondem 2 ECTS1 de carga de
trabalho dos formandos.
O curso está estruturado em 5 partes sequenciais, precedidas de um período inicial de
adaptação, integração e ambientação online dos formandos.
Módulo 0 1 semana
10 h
Módulo 1 1 semana
10 h
e-Actividade
1
Módulo 2 2 semanas
20 h
e-Actividade 2
Módulo 3 1 semana
10 h
e-Actividade 3
Módulo 4 1 dia 2 h
e-Actividade
4
Módulo 5 1 semana
10 h
e-Actividade 5
62 horas
5 semanas
1 O ECTS (Sistema Europeu de Transferência de Créditos) f oi desenv olv ido pela Comissão Europeia. Os créditos ECTS representam o v olume de trabalho que o estudante/formando dev e produzir. Na UAb 1 ECTS equivale a 26 horas de trabalho
62 horas/2 ECTS
6 semanas
Módulos/Temas
Calendarização
Módulo 0 Socialização online; familiarização com a Plataforma Moodle e com o ambiente online Treino com as diversas ferramentas de comunicação do Moodle Integração dos participantes Pesquisa de informação na Web
A anunciar no site da UAb e em Aprendizagem ao
Longo da Vida
Módulo 1 Formação do solo e o seu perfil Composição do solo Actividade agrícola e a qualidade do ambiente
Imediatamente a seguir ao módulo anterior
Módulo 2 Fertilizantes Enriquecer o solo com matéria orgânica Defender o solo contra a erosão Pesticidas
Imediatamente a seguir ao módulo anterior
Módulo 3 Utilizar racionalmente a água da rega Proteger a qualidade da água da poluição com fertilizantes Utilizar racionalmente os efluentes da pecuária Proteger a qualidade da água da poluição com produtos fitofarmacêuticos Proteger rios e ribeiras
Imediatamente a seguir ao módulo anterior
Módulo 4 Amónia e Óxido nitroso Metano Dióxido de carbono
Imediatamente a seguir ao módulo anterior
Módulo 5 O húmus e a fertilidade do solo A composição Rotações, siderações e alfombra Luta contra insectos nocivos Ervas daninhas Animais
Imediatamente a seguir ao módulo anterior
MÓDULOS
ACTIVIDADES DOS FORMANDOS
Módulo 0 - (Modulo de integração) Familiarização com a Plataforma Moodle e socialização com o ambiente online
Consultar o Guia do Curso Consultar o Guia do Formando Online Consultar o tutorial sobre a Plataforma Inscrição na Plataforma Moodle e no curso Editar o seu perfil e colocar uma fotografia Efectuar a apresentação individual na Plataforma Moodle e no curso Executar as pesquisas de informação pedidas e colocar os resultados no Fórum de Discussão Participar no fórum de discussão e no chat
Módulo 1 Revisão de conceitos: o Solo
Estudar as matérias do Tema/Módulo colocadas online e/ou no CD-ROM Interagir com o formador-tutor Resolver as actividades do Módulo Fazer as auto-avaliações das Unidades Didácticas Fazer a avaliação final do Módulo e enviá-la ao formador- tutor Fazer a e-actividade 1, para avaliação
Módulo 2 Práticas Agrícolas e Conservação do Solo
Estudar as matérias do Módulo colocada online e no CD- ROM Interagir com o formador-tutor Resolver as actividades do Módulo Fazer a e-actividade 2, para avaliação
Módulo 3 Práticas Agrícolas e Conservação da Água
Estudar a matéria dos Módulos colocada online e no CD- ROM Interagir com o formador-tutor Resolver as actividades dos Módulos Fazer a e-actividade 3, para avaliação
Módulo 4 Poluição Atmosférica
Estudar a matéria dos Módulos colocada online e no CD- ROM Interagir com o formador-tutor Fazer a e-actividade 4 para avaliação
Módulo 5 Agricultura Biológica
Estudar a matéria dos Módulos colocada online e no CD- ROM Interagir com o formador-tutor Fazer a e-actividade 5 para avaliação
METODOLOGIA E SISTEMA DE TUTORIA
A metodologia seguida neste curso é a estabelecida no Modelo Pedagógico Virtual da
UAb para acções de aprendizagem ao longo da vida a
desenvolver em regime de e-learning. O curso segue um
modelo no qual é a organização que define os objectivos,
conteúdos, percursos de aprendizagem e meios e métodos de
avaliação. Este modelo pressupõe a existência de canais de
comunicação fáceis e sempre disponíveis, entre a instituição e
os formandos, e entre estes e os professor(es)-tutor(es), canais esses integrados ma
plataforma Moodle.
A forma de trabalho utilizada neste curso compreende (1) a leitura individuais dos
conteúdos disponibilizados ou de outros sobre os mesmos temas obtidos pelos
formandos e reflexão sobre os mesmos (2) a partilha da reflexão e do estudo com os
colegas, (3) o esclarecimento de dúvidas nos fóruns moderados pelos formadores-
tutores e a (4) realização das actividades propostas.
A leitura e a reflexão individuais devem acontecer ao longo de todo o processo de
aprendizagem. Sem a leitura e a reflexão individual, o formando ficaria muito limitado
na sua participação nos fóruns previstos, assim como também dificilmente poderá
realizar com sucesso as actividades programadas.
A aprendizagem está estruturada por Tópicos. Em cada Tópico será criado um fórum
moderado pelo formador e que permanecerá aberto ao longo de todo o curso,
para esclarecimento das dúvidas e das dificuldades sentidas e apresentadas pelos
formandos, proporcionando assim uma possibilidade de interacção permanente dos
formandos entre si e com o formador.
Integram a leitura e a reflexão individuais (1) um conjunto de actividades (formativas)
incluídas nos manuais de conteúdos de apoio ao curso e (2) testes de auto-
avaliação igualmente incluídos nos manuais.
Em 4 momentos do curso (ver Calendário), o formador envia aos formandos e-
actividades que os formandos devem realizar no prazo previsto e enviar ao formador.
Dada a natureza do tipo de trabalho a realizar pelos participantes, o acompanhamento
dos mesmos exige grande disponibilidade por parte dos formadores-tutores, pelo que
cada turma virtual não deve ter mais de 25 a 30 e-formandos por turma.
Nesta acção de formação os formandos terão,
sequencialmente, acesso aos conteúdos dos
diversos módulos, para o seu estudo e para a
execução das actividades solicitadas, em situações
on e offline. O acesso offline possibilita o acesso aos
conteúdos dos módulos por parte dos formandos sem
necessidade de ligação à Internet.
A tutoria a prestar pelos e-formadores será activa e permanente e far-se-á
preferencialmente através dos fora de discussão abertos nos diversos tópicos
(módulos) na plataforma Moodle.
Realizam-se sessões síncronas de discussão online (chats), em datas e horários e
locais (Tópicos da Moodle) a comunicar pelo professor.
RECURSOS DE APRENDIZAGEM
Os recursos técnico-pedagógicos a utilizar no curso são:
• Texto base (Manual) colocados online na plataforma Moodle e no espaço do curso;
• Tutorial sobre a forma de utilizar a plataforma Moodle na situação de formando;
• Guia do curso;
• Guia orientador da actuação dos formandos em situações de formação online.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação em formação online tem uma importância acrescida em relação à
avaliação em regime presencial em virtude da natureza do contexto de ensino-
aprendizagem. Por isso todos os aspectos da avaliação devem ser muito claros e
explícitos. A avaliação deve ser definida e planeada a par com o percurso formativo
que se deseja e estar intimamente relacionada com os objectivos a atingir.
Assim, a avaliação do curso (feita igualmente em regime de e-learning) assenta numa
componente de avaliação contínua, realizada ao longo do curso e baseada na
pertinência e relevância da participação de cada formando nos fóruns de
discussão (20%) e na realização das e-actividades propostas (80%).
Consideram-se com aproveitamento no curso os formandos que obtiverem a
classificação de 10 valores numa escala de 0 a 20.
COMPROMISSOS A ASSUMIR
Pelos Formadores
Os professor do curso assumem o compromisso de:
• Estar à disposição dos formandos para acompanhamento e apoio durante todo o
curso;
• Aceder à plataforma informática que suporta o curso no mínimo 2 vezes por dia, para
responder às mensagens que lhes são enviadas pelos formandos ou, por iniciativa
própria, para colocar questões e/ou dar informações aos mesmos formandos;
• Exercer uma tutoria assíncrona pró-activa e permanente, através dos fora de
discussão e do correio electrónico;
• Dar resposta às questões ou dúvidas apresentadas pelos formandos em 24 horas;
Pelos Formandos
Para que o curso atinja os níveis de eficácia e de eficiência pretendidos, é necessário
que os formandos assumam os seguintes compromissos:
• Conseguir uma disponibilidade (on e offline) para o curso
de 10 horas por semana;
• Aceder à plataforma onde decorre o curso pelo menos 2
a 3 vezes por semana e participar em todos os chats e
fóruns de discussão enviando, no mínimo, 1 mensagem
por tema;
• Executar as tarefas pedidas ao longo dos módulos e outras que os venha a indicar;
• Fazer os testes de avaliação final dos módulos;
• Colaborar activamente em todas as tarefas de grupo ou individuais que lhes forem
propostas.
INSCRIÇÕES E CUSTOS
As inscrições para este curso decorrem no período a divulgar no site da UAb em
Aprendizagem ao Longo da Vida (http://www.uab.pt/web/guest/estudar-na-uab/oferta-
pedagogica/alv/programas/shst ) e deverão ser efectuadas através do preenchimento
de um formulário.
O custo do curso é de 300 €.
CORPO DE FORMADORES
Cândido Dias Gaspar licenciou-se em Engenharia Electrotécnica (ramo
telecomunicações e electrónica) e em Ciências Militares para a Arma de Transmissões
(Instituto Superior Técnico/Academia Militar-1970) e concluiu a pós-graduação de
Comando e Direcção no Instituto de Altos Estudos Militares em 1980. Realizou diversos
cursos relacionados com telecomunicações e electrónica, segurança, higiene e saúde no
trabalho, formação pedagógica online, formação em e-learning, gestão global e auditoria
da formação profissional. É autor de obras nas áreas da Segurança, Higiene e Saúde no
Trabalho, das Telecomunicações, das Máquinas Eléctricas, da Iluminação, da
Climatização e da Manutenção Eléctrico-Electrónica. Foi/é professor nos Departamentos
de Engenharia Electrotécnica e de Engenharia Mecânica da Universidade de Luanda,
Instituto Tecnológico de Luanda, Academia Militar, Universidade Aberta e Faculdade de
Medicina Dentária de Lisboa e formador, em regimes presencial e a distância (e-
learning), em diversas organizações públicas e privadas. Possui o Certificado de Aptidão
Profissional (CAP) de formador emitido pelo IEFP, válido até 2013.
Joana Névoa Tadeu Fernandes licenciou-se em Engenharia Agro-Industrial
(Alimentar) no Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa.
Estagiou no INETI no Departamento de Biotecnologia em investigação sobre a
valorização de resíduos lenhocelulósicos para a produção de compostos de elevado
valor acrescentado. Possui formação em Higiene e Segurança do Trabalho e em
Auditoria Interna Normas ISO 9001:2000 e experiência profissional em implementação
de sistemas de gestão da qualidade e em higienização industrial. Está inscrita na
Ordem dos Engenheiros. Possui o curso de Formação Pedagógica de Formadores.
COORDENAÇÃO E CONTACTOS
A coordenação do curso fica a cargo do Eng.º C. Dias Gaspar.
Unidade para a Aprendizagem ao Longo da Vida (UALV)
Rua da Escola Politécnica, n.º 147
1269-001 Lisboa
Portugal
Telefones: (00351) 213 916 447/50/51
Atendimento telefónico de 2ª a 6ª-feira, das 09h00 às 16h30
E-mail: [email protected]
Cândido Gaspar
UALV
Telefone: (00351) 213 916 447
E-mail: [email protected]
Para mais informações sobre os Cursos/ Acções de formação, consulte a página Web
da Unidade para a Aprendizagem ao Longo da Vida em
http://www.uab.pt/web/guest/estudar-na-uab/oferta-pedagogica/alv
ANEXO 1
ROTEIRO DE CONTEÚ D O S
Os conteúdos programáticos deste curso, organizados em módulos e temas, são os
seguintes:
Módulo 0
Este módulo preparatório e de integração dos formandos no sistema de ensino em
regime de e-learning da UAb, deverá ser seguido por todos os participantes, sejam
eles formandos ou formadores-tutores.
Os assuntos a abordar são:
1. As plataformas informáticas (PI) para e-learning
2. A plataforma Moodle
3. Recursos para o ensino online
• O que as PI de gestão do ensino/aprendizagem;
• Características gerais das PI;
• Ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona das PI;
• Familiarização com o ambiente de trabalho online;
• Acesso à Universidade Aberta Virtual;
• Exploração sistemática das funcionalidades da PI Moodle como e-estudante e
treino com as diversas ferramentas de intercomunicação.
Módulo 1 Revisão de Conceitos: o Solo
• Formação e perfil do solo;
• Composição do solo.
Módulo 2 Práticas Agrícolas e Conservação do Solo
• Fertilizantes;
• Enriquecimento do Solo em Matéria Orgânica;
• Defesa do solo contra a erosão;
• Pesticidas.
Módulo 3 Práticas Agrícolas e Conservação da Água
• Utilização racional da água da rega;
• Protecção da qualidade da água relativamente à poluição de fertilizantes
• Protecção da qualidade da água relativamente à poluição de fitofarmacêuticos;
• Protecção dos rios e ribeiras.
Módulo 4 Poluição Atmosférica
• Amónia e Óxido nitroso; • Dióxido de Carbono.
Módulo 5 Agricultura Biológica
• O húmus e a fertilidade do solo; • A composição; • Rotações, siderações e alfombra; • Policultura e plantas associadas; • Luta contra insectos nocivos; • Ervas daninhas; • Animais.
ANEXO 2
E-ACTIVIDADES
Designam-se e-actividades as tarefas ou actividades a realizar pelos formandos de cursos
desenvolvidos em regime online. Este termo provém da analogia com e termo inglês de e-tivities
enunciado por Gilly Salmon. Segundo Gilly Salmon as e-actividades devem incluir um conjunto de sete
caracterís ticas:
1. Possuir um título “apelativo” e motivador. Salmon defende que os títulos que os formadores online
dão às e-actividades são muito importantes; os títulos devem dar informação, mobilizar os formandos e
distinguir as várias actividades.
2. Ter um elemento (faísca) que espolete a actividade e motive o envolvimento dos participantes. Esta
“faísca” pode ser um estímulo, um desafio, uma informação.
3. Ter um conjunto de objectivos (e de competências) que os participantes podem esperar adquirir ou
desenvolver com a actividade. Os objectivos e competências são desenvolvidos de modo diferente pelo
tipo de actividade que foi concebida. O desenho e concepção da actividade pelo formador deve
considerar esse aspecto.
4. Instruções que descrevem como o formando deve participar: por exemplo, explicitar que se espera
que o estudante participe com, pelo menos, uma contribuição para a discussão e responda, pelo
menos, a uma contribuição feita por um colega.
5. A lista de leituras bibliográficas ou de outros recursos relevantes para a sua resolução.
6. Instruções sobre o que os participantes devem fazer. De acordo com a autora, é difícil criar instruções
claras e concisas, e esta competência desenvolve-se apenas com a prática e com o feedback de outros.
Normalmente, as instruções criadas são ambíguas e incompletas, podendo gerar grandes dificuldades
aos formandos (pois não incluem todas as acções necessárias para a sua realização).
De acordo com o Modelo Pedagógico Virtual da UAb as e-actividades podem adquirir variadas formas
designadamente: pesquisas orientadas, projectos, sínteses, relatórios, testes, etc.
ANEXO 3
A PLATAFORMA MOODLE E AS SUAS FUN CION ALID ADES
Martin Dougiamas, graduado em informática e mais tarde também em educação, após vários anos
ligado à gestão informática do CMS comercial WebCT, na Universidade de Perth (Austrália), iniciou o
desenvolvimento de software mais prático e eficaz para utilização em ambiente educativo e colaborativo
online.
Em 1999, lançou a primeira versão do Moodle (modular object-oriented dynamic
learning environment) cuja base pedagógica é a abordagem social-
construccionista da educação. Outras premissas do desenvolvimento deste
software são o desenho modular, permitindo a evolução rápida das
funcionalidades, e ainda uma filosofia open source na distribuição e
desenvolvimento. O conceito fundamental consiste numa página, onde professores disponibilizam
recursos e desenvolvem actividades com e para os alunos. Uma eventual metáfora para a página
Moodle poderia ser a sala de aula ubíqua. A cada utilizador registado está associado um perfil e uma
fotografia podendo comunicar com qualquer outro, reforçando a componente social desta plataforma.
Actualmente, na versão 9, com milhares de utilizadores e developers, e traduzido para mais de 73
línguas, o Moodle tem-se revelado um importante Learning Managemt System devido à flexibilidade,
valor educativo e facilidade de utilização graças à interface simples e amigável, mesmo para os
utilizadores menos experientes.
O Moodle como sistema de gestão de ensino e aprendizagem apresenta funcionalidades com forte
componente de participação, comunicação e colaboração entre formandos, formadores e pares.
Enquanto software educativo, a componente de avaliação (assessment and inquiry) não poderia ser
esquecida. São oferecidas ferramentas de avaliação específicas de diversas actividades, como a
possibilidade de classificar (pelos formadores ou pares), através de escala elaborada para o efeito,
discussões de fórum, trabalhos enviados ou realizados online, lições com questões, entradas de
glossário, etc.
As principais funcionalidades são:
Fórum – é uma ferramenta de discussão por natureza, mas pode ter outro tipo de uso, como por
exemplo uma mailing list, um blogue, um wiki ou mesmo um espaço de reflexão sobre um determinado
conteúdo. Os fóruns do Moodle podem ser estruturados de diversas maneiras (discussão geral, uma
única discussão, sem respostas, etc.) e podem permitir classificação de cada mensagem,
(inclusivamente pelos alunos). As mensagens podem incluir anexos (imagem, pdf, doc, vídeo, áudio,
zip).
Trabalho - os trabalhos permitem ao professor classificar e comentar na página Moodle materiais
submetidos pelos alunos, ou actividades offline como por exemplo apresentações (texto, powerpoint,
gráficos/desenhos, etc.). As notas são do conhecimento do próprio aluno e o professor pode exportar os
resultados para uma folha em Excel.
Chat – facilita a comunicação síncrona, através de pequenas mensagens, entre formadores e
formandos. Pode ser útil como espaço de esclarecimento de dúvidas, mas pode ter outros usos. A
sessão de chat pode ser agendada, com repetição.
Referendo - pode ser usado de diversas formas, como recolha de opinião ou inscrição numa
determinada actividade, sendo dado aos formandos a escolher de uma lista de opções definida pelo
formador.
Diálogo – permite a comunicação privada entre dois participantes da disciplina. O formador pode abrir
um diálogo com um formando, o formando pode abrir um diálogo com o formador, e podem existir
diálogos entre dois formandos.
Glossário - possibilita aos participantes da disciplina criar dicionários de termos relacionados com a
disciplina, bases de dados documentais ou de ficheiros, galerias de imagens ou mesmo links que
podem ser facilmente pesquisados. Cada entrada permite comentários e avaliação.
Lição - associa a uma lógica de delivery uma componente interactiva e de avaliação. Consiste num
número de páginas ou diapositivos, que podem ter questões intercaladas com classificação e em que o
prosseguimento do aluno está dependente das suas respostas. Um conceito baseado na
“aprendizagem programada de Skinner”.
Teste - o formador pode construir uma base de dados de perguntas e respostas. Os testes podem ter
diferentes formatos de resposta (verdadeiro ou falso, escolha múltipla, resposta curta ou numérica,
correspondência, etc.) e é possível escolher perguntas aleatoriamente, corrigir respostas
automaticamente e exportar os dados para Excel.
Questionário - permite construir inquéritos quer a participantes de uma página, quer a participantes do
Moodle. É possível manter o anonimato dos inquiridos, e os resultados podem ser exportados para
Excel.
Wiki - torna possível a construção de um texto (com elementos multimédia) por vários participantes,
onde cada um dá o seu contributo e/ou revê o texto. É possível aceder às várias versões do documento
e verificar diferenças entre versões. Quem não conhece a Wikipedia® (http://pt.wikipedia.org/)?
(in O Moodle e as comunidades virtuais de aprendizagem, por Paulo Legoinha, João Pais & João Fernandes)