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LEVANTAMENTO DAS TAXAS DE PREVALÊNCIA DAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PROLONGADO (A nível nacional e por Direcções Regionais de Educação) Departamento de Educação Básica

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Page 1: Prevalências de cri

LEVANTAMENTO DAS TAXAS DE PREVALÊNCIA DAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DE

NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

DE CARÁTER PROLONGADO

(A nível nacional e por Direcções Regionais de Educação)

Departamento de Educação Básica

Núcleo de Orientação Educativa e Educação Especial

Estudo elaborado por Joaquim Colôa

1 de Outubro de 2001

Page 2: Prevalências de cri

INTRODUÇÃO

O presente levantamento das taxas de prevalência das diferentes tipologias de alunos

com necessidades educativas especiais de carácter prolongado (alunos sujeitos a medidas

especiais de educação), dos diferentes domínios, a nível nacional e por Direcções Regionais

de Educação, foi elaborado na sequência de um pedido da Secretaria de Estado da

Administração Educativa.

O referido levantamento reporta-se aos alunos matriculados em Portugal continental

num período decorrente do ano lectivo de 1997/1998 ao ano lectivo de 2000/2001 (intervalo

de quatro anos), expressando uma proporção por cada mil alunos, tendo em vista,

nomeadamente, a criação dos quadros de zona pedagógica para a educação especial.

Este documento encontra-se organizado em três partes:

Primeira parte: conceitos-chave e metodologia utilizada;

Segunda parte: apresentação dos dados e síntese dos mesmos;

Terceira parte: considerações finais.

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Page 3: Prevalências de cri

PARTE I

1. CONCEITOS-CHAVE

Prevalência - Proporção de pessoas numa população que apresenta uma condição

particular, doença ou “status”(Larson et al., 2001).

Alunos com Necessidades Educativas Especiais - alunos que exigem recursos ou

adaptações especiais no processo de ensino/aprendizagem que não são comuns à

maioria dos alunos da sua idade, por apresentarem dificuldades ou incapacidades que se

reflectem numa ou mais áreas de aprendizagem (Bairrão et al., 1998).

Alunos com problemas de baixa frequência e alta intensidade - Alunos com altas

probabilidades de possuírem uma etiologia biológica, inata ou congénita e que foram (ou

deveriam ter sido) detectados precocemente, exigindo um tratamento significativo e

serviços de reabilitação bem como recursos e meios adicionais para apoiar as suas

necessidades educativas (Siomeonsson, R. J. 1994, cit in Bairrão et al., 1998).

Alunos com necessidades educativas especiais de carácter prolongado: Alunos que

experienciam graves dificuldades no processo de aprendizagem e participação no

contexto escolar, decorrentes da interacção entre factores ambientais (físicos sociais e

atitudinais) e limitações acentuadas ao nível do seu funcionamento num ou mais dos

seguintes domínios:

Sensorial (audição, visão e outros)

Motor;

Cognitivos;

Fala, Linguagem e Comunicação

Emocional/Personalidade

Saúde

(Ante-projecto do Decreto-Lei sobre Apoios Educativos/Setembro 2001)

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Page 4: Prevalências de cri

O conceito de necessidades educativas especiais de carácter prolongado decorre da

intersecção do conceito de necessidades educativas especiais e problemas de baixa

frequência e alta intensidade, sendo estes os casos que necessitam de medidas especiais

de educação conforme estão definidas no ante-projecto de Decreto-Lei sobre apoios

educativos e para os quais, nesta lógica, se enquadra o pedido de levantamento de taxas de

prevalência, tendo em vista, a criação dos quadros de zona pedagógica para a educação

especial.

2. METODOLOGIA

As taxas de prevalência foram calculadas tendo por base o denominado método

administrativo (Larson et al., 2001), considerado o método mais comum para estabelecer

este tipo de taxas. Neste método recorre-se a dados de investigações já efectuadas por

diversos serviços e, ou instituições sendo os resultados obtidos considerados taxas de

prevalência administrativa. Pretende-se, deste modo, obter uma determinada proporção de

pessoas que beneficiam de respostas a necessidades identificadas.

Para a recolha de dados foram consideradas as seguintes fontes:

Relatórios do Observatório dos Apoios Educativos;

Base de dados do Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento;

Levantamento das Instituições Particulares, Cooperativas e IPSS, para efeito da

aplicação do Despacho-Conjunto 46/MF/ME/95, Portarias 1102/97 e 1103/97, ambas de

3 de Novembro.

Os dados (totais da população com necessidades educativas especiais de carácter

prolongado e o total da população escolar, a nível nacional e regional) reportam-se a

Portugal continental, englobando os valores existentes para o Pré-Escolar, Ensino Básico

4

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e Secundário. O intervalo de tempo considerado é o período de quatro anos lectivos (de

1997/1998 a 2000/2001).

Uma vez efectuado o levantamento do número de casos sinalizados em cada domínio

e do número total de alunos matriculados no mesmo local e momento, por Direcção

Regional e a nível nacional, procedeu-se ao cálculo das respectivas taxas de prevalência de

acordo com a seguinte fórmula:

número de casos de necessidades

educativas especiais de carácter prolongadoTaxa de Prevalência = ____________________________________________ X 1000

Número total da população matriculada

Deste modo os resultados obtidos expressam uma proporção de alunos específicos por

cada mil alunos matriculados.

As tipologias tidas em conta no presente levantamento tiveram por base as categorias de

alunos com necessidades educativas especiais utilizadas pelo Ministério da Educação/

Departamento de Educação Básica/Núcleo de Orientação Educativa e Educação Especial,

para fins estatísticos.

Essas categorias foram adaptadas em função dos domínios identificados na definição de

alunos com necessidades educativas especiais de carácter prolongado, constante no Ante-

projecto de Decreto-Lei sobre Apoios Educativos, de modo a se considerarem apenas os

problemas de baixa frequência e alta intensidade.

Assim, considerámos que:

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Surdez (moderada, severa e profunda) insere-se no domínio da audição. Não se inclui a

surdez de grau ligeiro em virtude de se considerar que os alunos incluídos nesta

categoria não necessitam de medidas especiais de educação.

Cegos e Visão Reduzida insere-se no domínio da visão.

A Multideficiência1, as Dificuldades de Aprendizagem Severas2 e os Atrasos Globais

de Desenvolvimento3 incluem-se no domínio cognitivo, uma vez que é comum a estas

três categorias a existência de problemas cognitivos graves.

Os Problemas de Linguagem e Fala4 inserem-se no domínio da Fala, Linguagem e

Comunicação. Embora esta categoria ultrapasse os problemas de baixa frequência e

alta intensidade associados a este domínio específico, optámos por utilizar os dados

mencionados para a mesma, por não dispormos de dados exclusivos dos problemas

específicos da linguagem (oral e escrita) e problemas graves de comunicação que são

aqueles que podem ser enquadrados no âmbito das necessidades educativas especiais

de carácter prolongado.

Os Problemas Graves de Comportamento5 inserem-se no domínio

Emocional/Personalidade.

1 Alunos que apresentam, simultaneamente, pelo menos dois tipos de deficiência: uma deficiência mental de grau severo ou profundo associada a uma deficiência sensorial (auditiva ou visual) ou a uma deficiência motora também de grau severo ou profundo (Bairrão et al., 1998).2 Alunos que apresentam deficiências ou incapacidades de grau severo que não se incluem em nenhuma das categorias existentes (surdez, visual, motora) e que se traduzem em necessidades especiais a nível das aprendizagens (Bairrão et al., 1998).3 Crianças entre os 0 e os 6 anos que demonstram um significativo atraso em relação à sua idade cronológica em todas as áreas: cognitiva; motora, linguagem, autonomia e competências sociais (DEB/NOEEE, 2000/2001)4 Crianças e jovens que apresentam perturbações a nível da articulação, da linguagem, da voz, e/ou da fluência que afectam o seu desempenho escolar (DEB/NOEEE, 2000/2001)5 Alunos que apresentam perturbações a nível da personalidade ou da conduta que comprometem de forma grave a adaptação escolar e as suas aprendizagens (Bairrão et al., 1998).

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PARTE II

3. APRESENTAÇÃO DOS DADOS

Quadro n.º 1 – Taxas de Prevalência de necessidades educativas especiais de carácter prolongado, por domínios e em cada mil alunos matriculados, na Direcção Regional

de Educação do Norte (DREN)

Anos lectivos

DOMÍNIOS Total de alunos

matriculadosaudição visão motor cognitivo Fala,

linguagem e comunicação

Emocional/personalidade

1997/1998 601 416 1 326 4 630 1 000 900 658 0031998/1999 563 343 1 228 4 664 1 148 925 693 2971999/2000 670 327 1 165 4 802 954 964 681 7682000/2001 460 349 1 283 5 118 952 936 680 170

Totais 2 294 1 435 5 002 19 214 4 054 3 725 2 713 238PREVALÊNCIA 0.8 0.5 1.8 7.1 1.5 1.4

Prevalência de alunos com NEE de carácter prolongado 13.2

Quadro n.º 2 – Taxas de Prevalência de necessidades educativas especiais de carácter prolongado, por domínios e em cada mil alunos matriculados, na Direcção Regional

de Educação do Centro (DREC)

Anos lectivos

DOMÍNOS Total de alunos

matriculadosaudição visão motor cognitivo Fala,

linguagem e comunicação

Emocional/personalidade

1997/1998 350 272 494 2 906 777 752 245 1911998/1999 356 228 467 3 488 835 702 325 4031999/2000 374 280 513 4 422 782 740 318 3602000/2001 361 278 497 4257 845 735 311 919

Totais 1 441 1 058 1 971 15 073 3 239 2 929 1 200 873PREVALÊNCIA 1.2 0.9 1.6 12.5 2.7 2.4

Prevalência de alunos com NEE de carácter prolongado 21.4

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Page 8: Prevalências de cri

Quadro n.º 3 – Taxas de Prevalência de necessidades educativas especiais de carácter prolongado, por domínios e em cada mil alunos matriculados, na Direcção Regional

de Educação de Lisboa (DREL)

Anos lectivos

DOMÍNIOS Total de alunos

matriculadosaudição visão motor cognitivo Fala,

linguagem e comunicação

Emocional/personalidade

1997/1998 574 404 539 5 754 1 622 1 896 580 9941998/1999 643 398 969 6 814 3 806 2 734 608 1431999/2000 518 412 924 5 199 2 126 2 897 598 4182000/2001 592 390 954 7 137 2 278 3 237 590 543

Totais 2 327 1 604 3 386 24 904 9 832 10 764 2 378 098PREVALÊNCIA 1.0 0.7 1.4 10.4 4.1 4.5

Prevalência de alunos com NEE de carácter prolongado 22.2

Quadro n.º 4 – Taxas de Prevalência de necessidades educativas especiais de carácter prolongado, por domínios e em cada mil alunos matriculados, na Direcção Regional

de Educação do Alentejo (DREA)

Anos lectivos

DOMÍNIOS Total de alunos

matriculadosaudição visão motor cognitivo Fala,

linguagem e comunicação

Emocional/personalidade

1997/1998 85 58 117 781 214 181 93 0131998/1999 94 76 108 771 345 188 92 6801999/2000 94 49 92 748 341 262 93 5812000/2001 96 54 124 889 383 326 90 028

Totais 369 237 441 3 189 1 283 957 369 302PREVALÊNCIA 1.0 0.6 1.2 8.7 3.5 2.6

Prevalência de alunos com NEE de carácter prolongado 17.5

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Page 9: Prevalências de cri

Quadro n.º 5 – Taxas de Prevalência de necessidades educativas especiais de carácter prolongado, por domínios e em cada mil alunos matriculados, na Direcção Regional

de Educação do Algarve (DREAlg)

Anos lectivos

DOMÍNIOS Total de alunos

matriculadosaudição visão motor cognitivo Fala,

linguagem e comunicação

Emocional/personalidade

1997/1998 80 44 91 447 86 122 69 9151998/1999 62 37 88 522 92 148 69 0951999/2000 71 45 115 615 111 174 68 8272000/2001 60 33 107 543 99 106 70 008

Totais 273 159 401 2 127 388 550 277 845PREVALÊNCIA 1.0 0.6 1.4 7.6 1.4 2.0

Prevalência de alunos com NEE de carácter prolongado 14.0

Quadro n.º 6 – Taxas de Prevalência de necessidades educativas especiais de carácter prolongado, por domínios e em cada mil alunos matriculados, a nível nacional

Anos lectivos

DOMÍNIOS Total de alunos

matriculadosaudição visão motor cognitivo Fala,

linguagem e comunicação

Emocional/personalidade

1997/1998 1 690 1 194 2 567 14 518 3 699 3 851 1 647 1161998/1999 1 718 1 082 2 860 16 259 6 226 4 697 1 788 6181999/2000 1 727 1 113 2 809 15 786 4 314 5 037 1 760 9542000/2001 1 569 1 104 2 965 17 944 4 557 5 340 1 742 668

Totais 6 704 4 493 11 201 64 507 18 796 18 925 6 939 356PREVALÊNCIA 1.0 0.6 1.6 9.3 2.7 2.7

Prevalência de alunos com NEE de carácter prolongado 18.0

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Page 10: Prevalências de cri

4. SÍNTESE DOS DADOS

Da leitura dos quadros constata-se que é o domínio cognitivo que apresenta maiores

taxas de prevalência, por cada mil alunos matriculados, em todas as Direcções Regionais

de Educação (12.5 – DREC, 10.4 – DREL, 8.7 – DREA, 8.0 – DREAlg e 7.0 - DREN).

No domínio audição as taxas de prevalência, por cada mil alunos matriculados,

variam entre 0.8 (DREN e DREAlg) e 1.1 (DREC) sendo as prevalência da DREL e DREA de

1.0.

As taxas de prevalência respeitantes ao domínio visão, tendo em conta cada mil

alunos matriculados, varia entre os 0.5 (DREN) e os 0.8 (DREC), na DREAlg a prevalência é

de 0.6 observando-se nas restantes Direcções Regionais de Educação uma taxa de

prevalência de 0.7.

As taxas de prevalência encontradas para o domínio motor apresenta, nas várias

Direcções Regionais de Educação, em relação a cada mil alunos matriculados, valores com

pouca variação (1.8 – DREN, 1.7 DREC, 1.4 DREL e DREAlg e 1.1 DREA).

Quanto ao domínio fala, linguagem e comunicação as taxas de prevalência mais

elevadas, em cada mil alunos matriculados, verificam-se na DREL (4.1) e na DREA (3.4). A

taxa de prevalência mais baixa verifica-se na DREAlg (1.3), sendo a taxa de prevalência na

DREN e na DREC de 1.4 e 2.7 respectivamente.

Para o domínio emocional/personalidade a maior taxa de prevalência situa-se na

DREL, (4.5) observando-se a menor taxa de prevalência na DREN (1.3). Nas restantes

Direcções Regionais as taxas de prevalência, por cada mil alunos matriculados, variam

entre os 2.0 (DREAlg) e os 2.5 (DREA), sendo de 2.4 a taxa de prevalência encontrada na

DREC.

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Page 11: Prevalências de cri

Apurado o somatório dos vários domínios, constatamos que a taxa de prevalência de

alunos com necessidades educativas especiais de carácter prolongado, em cada mil alunos

matriculados, é mais elevada na DREL e DREC (22.2 e 21.4 respectivamente) e menor na

DREAlg e DREN (14.0 e 13.2 respectivamente). Na DREA observamos uma taxa de

prevalência de 17.5 por cada mil alunos matriculados.

A nível nacional, após o somatório dos vários domínios, verifica-se que, em cada mil

alunos matriculados, existe uma taxa de prevalência de 18.0 alunos com necessidades

educativas especiais de caracter prolongado. É no domínio cognitivo que se verifica a maior

taxa de prevalência (9.3), observando-se no domínio fala, linguagem e comunicação e

emocional/personalidade uma taxa de prevalência igual (2.7), seguindo-se o domínio motor

com uma taxa de prevalência de 1.6, o domínio audição com uma taxa de prevalência de 1.0

e o domínio visão com uma taxa de prevalência de 0.6.

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Page 12: Prevalências de cri

PARTE III

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerámos que sendo um dos objectivos deste levantamento a afectação de

recursos, nomeadamente, no âmbito da criação de quadros de zona pedagógica para a

educação especial, a concretizar em função da publicação do Decreto-Lei dos apoios

educativos, seria conveniente utilizar o conceito de necessidades educativas especiais de

carácter prolongado e os vários domínios a ele associados que constam no Ante-projecto do

referido Decreto-Lei (Setembro/2001).

No entanto, e uma vez que os únicos dados de que dispomos se referem a categorias de

necessidades educativas especiais, houve necessidade de se estabelecer uma relação entre

estas duas realidades. Corremos deste modo alguns riscos como, por exemplo, o de

estarmos a considerar casos cuja necessidade de medidas especiais de educação nem

sempre seja clara.

Deste modo, ao utilizarmos um método administrativo baseado num levantamento

transversal, os resultados podem ser ampliados a casos não elegíveis para medidas

especiais de educação. Por este motivo, parece-nos ser de toda a conveniência que este

levantamento venha a ser no futuro complementado por outros que recorram a métodos

prospectivos como são os normalmente utilizados nos estudos em profundidade.

Pensámos, no entanto, que estas taxas de prevalência se adequam aos objectivos a

que se destinam, já que o denominado método administrativo é defendido como o mais

utilizado quando está em causa a afectação de recursos humanos e, ou materiais.

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Page 13: Prevalências de cri

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAIRRÃO, Joaquim (coord.); Isabel Felgueiras; Patricia Fontes; Filomena Pereira e Carla

Vilhena (1998). Os Alunos com Necessidades Educativas Especiais: Subsídios para o

Sistema de Educação. Lisboa: CNE – Editorial do Ministério da Educação.

LARSON, Sheryl A.; K. Charlie Lakin; Lynda Anderson; Nohoon Kwak; Jeoung Hak Lee e

Deborah Anderson (2001). Prevalence of Mental Retardation and Developmental disabilities:

Estimates from the 1994/1995 National Health Interview Survey Disability Supplements, in

American Journal on Mental Retardation, vol. 106, nº 3, 231-252.

RELATÓRIOS DO OBSERVATÓRIO DOS APOIOS EDUCATIVOS (anos lectivos de

1997/1998, 1998/1999, 1999/2000, 2000/2001) ME, DEB, NOEEE.

http://www.datasus.gov.br/cgi/idb98/d09.htm

http://www.inca.org.br/epidemiologia/conceitos_e_def.html

http://www.terra.com.br/virtualbooks/saude

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