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- 108 UNtT - DNIT PROTOCOLO Em. 2 I. AGO 2005 limo Sr c ," r','A Presidente da Comissão de Licitação / r r Assessoria de Cadastro e Licitações - ACL/DG/DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes Ministério dos Transportes Brasília(DF) I"tt'V'\ s 16 50610.001493/1."" - Ret.: Concorrência nO 152/2005 Edita! nO 0152/2005-00 .C'oncorrfncia para a ~ecução áe o6ras Ú feÇu.pe~1 m4n.UWIfão e conservação áe rorfovias ... 'Pmgnutr4 MteSnzáo áe rm.ta6.0:afào - <Pl~ IV - em rodqr,'Í/ls feáerais ". CONSÓRCIO TONIOLO, BUSNELLO/BRASÍUA GUAÍBA, na qualidade de licitante participante do certame em epígrafe, neste ato, por sua empresa líder Toniolo, Busnello S.A. - Túneis, Terraplenagense Pavimentações, representada por seu Diretor infra-assinado e, na forma do Termo de Compromissode Constituição de Consórcio, celebrado em 8 de julho de 2005, que integra os "Documentos de Habilitação" já apresentados, vem, com fulcro no artigo 50, incisos XXXIV, ~an e LV, da Constituição Federal e, no artigo 109 da Lei Federal nO8.666/93 e suas posteriores alterações, bem como no item "E", no 19, item 19.3, do Edital, apresentar, tempestlvamente, RECURSO ADMINISTRATIVO f~ SEDE: Av. dO6 Estados, 240~. 3' andar. CEP 90200.001. PORTO ALEGRE - RS - CNPJ 89713177/0001-40 Tv! (5113311 1299 Fax (51) 3371.1962 . E-lflaK: tb"(5>'bJacorn~

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Page 1: Presidente , r','A r - DNIT · de julho de 2005, data esta que restou adiada para 22 de julho de 2005, o que remete a sua validade para o dia 9 de novembro de 2005. 1:"'~f8~ xx ON1T

-

108 UNtT - DNIT

PROTOCOLO

Em. 2 I. AGO 2005

limo Sr c ," r','APresidente da Comissão de Licitação / r rAssessoria de Cadastro e Licitações - ACL/DG/DNITDepartamento Nacional de Infra-Estrutura de TransportesMinistério dos TransportesBrasília(DF) I"tt'V'\

s 1650610.001493/1."" -

Ret.: Concorrência nO 152/2005Edita! nO 0152/2005-00

.C'oncorrfncia para a ~ecução áe o6ras ÚfeÇu.pe~1 m4n.UWIfão e conservação áe rorfovias ...'Pmgnutr4 MteSnzáo áe rm.ta6.0:afào - <Pl~ IV - emrodqr,'Í/ls feáerais ".

CONSÓRCIO TONIOLO, BUSNELLO/BRASÍUAGUAÍBA, na qualidade de licitante participante do certame emepígrafe, neste ato, por sua empresa líder Toniolo, Busnello S.A.- Túneis, Terraplenagens e Pavimentações, representada por seuDiretor infra-assinado e, na forma do Termo de Compromisso deConstituição de Consórcio, celebrado em 8 de julho de 2005,que integra os "Documentos de Habilitação" já apresentados,vem, com fulcro no artigo 50, incisos XXXIV, ~an e LV, daConstituição Federal e, no artigo 109 da Lei Federal nO 8.666/93e suas posteriores alterações, bem como no item "E", no 19,item 19.3, do Edital, apresentar, tempestlvamente,

RECURSOADMINISTRATIVO

f~

SEDE: Av. dO6 Estados, 240~. 3' andar. CEP 90200.001 . PORTO ALEGRE - RS - CNPJ 89713177/0001-40Tv! (5113311 1299 Fax (51) 3371.1962 . E-lflaK: tb"(5>'bJacorn~

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Termos em quePede e Espera Deferimento.

Porto Alegre(RS), 24 de agosto de 2005

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CONSÓRCIO TONIOlO, BUSNEllO/BRASÍUA GUAtBATONIOlO, BUSNELlO S.A.Amo Mansueto BusneJlo

Diretor

('~T»~.. ~~.- .WlOOS ~Z~'l

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RAZÕES DE RECURSO

PeJo RecorrenteConsórcio Toniolo, BusnelJo/Brasilia Guaiba

Concorrência n° 152/2005Assessoria de Cadastro e Licitações - ACl/DG/DNITDepartamento Nacional de Infra-Estrutura de TransportesMinistério dos Transportes

Com a devida vênia, está a merecer reforma arespeitável decisão proferida pela douta Comissão de Lidtaçãono procedimento licitatório em epígrafe, como, a seguir, restarádemonstrado.

I Ao entendimento da douta Comissão delicitação a ora recorrente foi considerada inabilitada para o Lote2 "por ter apresentado guia de recolhimento de garantia depaltidpação na licitação onde indica, daramente, que o

vendmento da garantia se dará no dia 09/11/20051 portanto,com prazo infer;or ao estipulado na alínea "h.4" do subitem 14.5

do Editar.

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II

que trata da

dispõe (grifamos):

"h.4- A garantía aqui tratada, deverá ter vaJidadede no mínimo

120 (cento e vinte) días consecutivos, a partir da d4ta indicadano item "2" deste edita/. Co1so o prazo de validade da prOposta

seja prorrot}8do pela licitante,. o prazo de valídade da garantia

dever8 ser prorrogado pelo mesmo perÍOdo" (grifamos).

111.1 Diz a alínea ~h.4", do item 14.5, do Edital, quea garantia prestada deve, no minimo, ter validade por 120 dias

contados da data indicada no item "2", do Edital, qual seja, 12

de julho de 2005, data esta que restou adiada para 22 de julhode 2005, o que remete a sua validade para o dia 9 de novembro

de 2005.

~1:"'~f8~ xx ON1TC:O-t...,./IO lS2nOC~

~.ÓI;4

a ara recorrente demonstrou, com clareza, o cumpriment:o da

exigência editalícia. Objetivamente há dizer que o prazo devalidade da proposta não restou prorrogado pela licitante, comobem se vê da documentação de habilitação apresentada pelo ora

recorrente bem como os demais documentos pertinentes/ senão

vejamos

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V A razoabilidade deve ser aferida segundo

os "valores do homem médio", como fala lucia Valle Figueiredo,

em congruência com as posturas normais ou já adotadas pela

Administração Pública (UICII Val~ FtgUeW"edo, Curso d~ Direlro Admínlstr;,tivo, 21 ed.,

Malh8iros EditOres, 1~. p. 046). Assim, não é conforme à ordem jurídica aconduta do administrador . critérios

personalíssimos . --ae seus

personalissimos ou ae seus i pessoais Que, nao

obstante apresentar legalidade, acabe, por falta daquelarazoabllidade média, contrariando a finalidade ou a própria razão

decorrente

standardspersonalissimos

de ser da norma em que se apoiou.

VI A lei

razoabilidadedaprincípios e

determina nos processos administrativos a observância do

critério de "adequação entre os meios e fins", cerne da

razoabilidade, e veda "imposição de obrigações, restrições e

sanções em medida superior àquelas estritamente

necessárias ao atendimento do interesse público" (9"famos),

traduzindo aí o núcleo da noção da proporcional idade (d. art. 2°,

parágrafo único, VI}." É o que nos ensina Hely lopes Meirelles (In

Direito Administrativo Brasileiro, 254 ed., Malherros Editores, 2000, pp. 86/87).

VII É necessário ponderar os interesses existentes

e evitar resultados que, a pretexto de tutelar o interesse público

de cumprir o edital, produza-se a eliminação de propostas

vantajosas para os cofres públicos.

VIII Ainda que eventualmente possa aqui ser

caracterizada a descoincidênda com exigência do edital, o que

se admite apenas a título de argumentação, há dizer que a

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AsSim, repita-se, embora de forma eventuarpossa não coincidir com a regra do Editar, está juntado o

respectivo documento exigido e que demonstra idoneidade

(qualjficação) financeira do ora recorrente, o que, com certeza,propícia a sua habiritação ao presente certame, participando,

também, do Lote 2, descabendo-rhe seja ímPOSta a pena de

desqualífjcação.

IX "A orientação correta nas licitações é a dispensa de

rigorismos inúteis e a não exigência de formalidades e

documentos desnecessários à qualificação dos

interessados em licitar. ( ) Ê verdadeiro estrabismo

público, que as autoridades Superiores precisam

cOrrigir, para que os burocratas não persistam nassuas distorções rotineiras de coR1plicar aquilo que a

legislação já simplificou. ( ) Com muita propriedade,decidiu o TJRS que: "Visa a Concorrência a fazer com

que o maior número de licitantes se habilitem para o

objetivo de facilitar aos órgãos públicos a obtenção decoisas e serviços mais convenientes a seus interesses.Em razão desse escopo, exigêndas demasiadas e

rigorismos inconsentâneos com a boa exegese da leidevem ser arredados. Não deve haver nos trabalhos

nenhum rigorismo e na primeira fase de habilitaçãodeve ser de absoluta singeleza o procedimento

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Iicitat6rio" (RDP 14/240)." (Hely lopes Me/relles, liclt"açao e

Contrato Admlf!lstr~tivo, lza edlç30. p, 121, MaJheiros E4it0res)

x \\ Não por acaso, aos prindpios já previstos na redação

Original do artigo 37 foi acrescentado expressamente o

principiO da eficiência. É óbvio que esse prind'pio já estava

implícito. Ao torná-ro explícito, ao afirmá-'o exPressamente,. oque se Pretendeu foi demonstrar a redobrada importância

que ele paSSOu a ter. Em termos práticos, deve-se considerar

que, quando mera formalidade burocrática fOr um empecilhoà realização do interesse público, o formalismo deve Ceder

diante da eficiência.

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proponentes, porque, quanto maior a concorrência, maior

será a possibilidade de enoontTar condições vantajosas.

Portanto, exjstem claras manifestações doubinárias e já hájurisprudência no sentido de que, na fase de habilitação, não

deve haver rigidez excessiva, deve-se procurar a finalidade da

fase de. habilitação, deve-se verificar se o proponente tem

concretamente idoneidade. Se houver um defeito mínimo,irrelevante para essa comprovação, isso ~o pode sercolocado como excludente do licitante. Deve haver uma certa

elasticidade em função do objetivo, da razão de ser da fase de

habilitação; convém ao interesse público Que haja o maior

número possível de participantes." (~ Abreu DaI1an, .AspectOS

Junt1ICOS da lKJti)Ç30", S. Míç30, Editora $al'aN3, pcI, 35 e 116)

Importa dizer ainda que já está consagrado oXIprincípio de que a habilitação não pode ser condidonada ao

pagamento de valores ou cauções etc. Este princípio foi alçado a

nível constitucional. A exigênda de "garantias para participaçãoem licitação é incompatível com o disposto no art. 37, inc. XXI,

da Constituição Federal de 1988, que assim dispõe:

"ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,

serviços, compras e alienações serão contratados mediante

processo de licitação pública que assegure ioualdade de condições

a tOdos os concorrentes, com dáusulas Que estabeleçam

obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da

proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as

exigências de Qualificação técnica e econômica indispensáveis à

garantia do cumprimento das obrigações".

XI.l Frise-se, também, que "nAo se exigirá, para a

habilitação de que trata este artigo, prévio recolhimento de taxas

ou emolumentos, salvo os referentes a fornedmento do edital,

quando solidtado, com os seus elementosconstitutivos,13

~~ u ~c.oncon.-~ nO 1~

,...,..

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limitados ao valor do custo efetivo de reprodução gráfica da

documentação fornecida" (parágrafo 5°, alt. 32, da Lei no 8.666/93).

xn Disso Que está dito e, de bom senso, pode-se

inferir que pressupostos defeitos não podem acarretar a

deSQualificação da ora recorrente, no que tange ao Lote 2. Há

Que se superar o rigor extremado assegurando a realização

efetiva do interesse público, interpretando-se a regra do edital

com atenuação.

XIII Assim, patente é a idoneidade financeira

desta empresa, ora recorrente, no que tange à sua capacidadepara satisfazer os encargos econômicos decorrentes de umfuturo contrato, aferida pela boa situação financeira conformeseguramente se depara da documentação de habilitação.

XIV Destarte, pelo contexto, é de se entender Que o

ocorrido não deve ser caracterizado como sendo erro

substandal, cuja força possa anular o ato feito prejudicando a

sua própria substânda.

xv Em assim sendo e, ressaltando que a

Administração deverá sempre buscar a maior qualidade com o

menor desembolso possível, entende o ora recorrente que razão

lhe assiste no presente, vez que, com a devida vênia, irregular a

fundamentação da douta Comissão de Licitação que o considerou

não Qualificada ao Lote 2, não restando, venia concessa, outra

medida senão a de dar provimento ao presente recurso, para,

assim, considerar devidamente habilitada o ora recorrente.

DIANTE DO EXPOSTO, ~c~ ~ o c..fTCaI((,o1~ n~ 1~/200s

pq.. 10 t1t 10

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JUSTIÇA.

Termos em quePede e Espera Deferimento.

:7 11 ,,- - ') ~/"/' ~ '---r./ ..,.L-~/' ..

CONSÓRCIO TONIOlO, BUSNELlO/BRAStlIA GUAÍBA

TONI0l0, BUSNELlO S.A.Arno Mansueto BusneJlo

Diretor

~J8.~ ~ ~Tç~OfT6'ICIa ". (521200$

PjgI\8 11 . 11