preparações parenterais e líquido estéreis joão francisco maciel kátia andressa rodrigues...

35
Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

116 views

Category:

Documents


6 download

TRANSCRIPT

Page 1: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Preparações Parenterais e Líquido Estéreis

João Francisco Maciel

Kátia Andressa Rodrigues Maciel

Roselei Morilha Rodrigues Maciel

Sabrina Gonçalves Souza

Page 2: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Preparações ParenteraisA administração parenteral oferece uma

alternativa quando:

O paciente é incapaz de tomar o medicamento

por via oral.

Quando há inativação do fármaco no trato

gastrintestinal.

Requisição de ação imediata.

Page 3: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

• Em alguns casos, um fármaco deve ser injetado porque sua administração deve ser feita diretamente em um órgão, uma lesão, um músculo ou um nervo.

• Depósitos de fármacos, nos sistemas de prolongamento de ação, injetados na massa muscular podem oferecer vantagens terapêuticas e conveniência.

Page 4: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Desvantagens da terapia parenteral

• Produção mais difícil

• Custo mais elevado.

• É necessária uma equipe especialmente treinada.

• Problemas com doses ou efeito adversos podem ser de difícil ou impossível reversão.

• Pode haver dor e dano tecidual associados à administração.

Page 5: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Vias de Administração

• Via Intravenosa

• Via Intramuscular

• Via Subcutânea

• Via Intradérmica

Page 6: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Tipos Oficiais de injetáveis

• Injeção

• Para Injeção

• Emulsão injetáveis

• Suspensão injetáveis

• Para suspensão injetáveis

Page 7: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Água para Injeção Água Estéril para Injeção

Água Bacteriostática

para Injeção

Sem pirogênios, mas não necessariamente estéril

Estéril e sem pirogênios

Estéril, com um ou mais conservantes

Utilizada em produtos que serão esterilizados posteriormente.

Utilizada em medicamentos injetáveis já acondicionados e esterilizados.

Utilizada na preparação de injetáveis de pequeno volume, que é administrado em varias doses.

Solvente e veículos injetáveis

Page 8: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

8

Água para Injeção (API)Processos Aceitos

• Osmose Reversa Duplo Passo

• Osmose Reversa com ultra filtração

• Ultra filtração

• Destilação

Page 9: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

• Veículos não-aquoso Estabilidade física e química pH Viscosidade Fluidez Ponto de ebulição Miscibilidade Baixa pressão de vapor Pureza constante

Page 10: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

• Adição de adjuvantes

Aumentar estabilidade do ativo

Atóxicos na quantidade administrada

Não interferir com eficácia terapêutica e

doseamento.

Algumas dessas substancias: solubilizantes,

antioxidantes, conservantes, tampões,e outros.

Corantes não são permitidos

Page 11: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Preparação industrial

• Procedimentos assépticos rígidos.

• Área de fabricação

Page 12: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza
Page 13: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Métodos de esterilização

Processos físicos.

• Métodos térmicos. Calor seco. Por vapor.

• Métodos não-térmicos. Radiação ionizante. Filtração.

Processos químicos.

• Esterilização por gases.

Page 14: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Vapor

• Autoclaves e emprega vapor sobre pressão.

• Método de escolha da maioria das opções.

• Desnaturação e coagulação de proteína fundamental.

• Aplicável a matérias e preparações que podem suportar

as temperaturas e não afetas pela umidade.

• Não é útil: óleos, gorduras, preparações não penetradas

pela umidade.

Page 15: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Autoclaves

Page 16: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Calor seco

• Menos eficaz que o calor úmido.

• Para substâncias que resistem à degradação acima de 140°C.

• Desidratação da célula microbiana

• Sao utilizados paraOléos GlicerinasDerivados de petróleoPós estáveis ao calor

Page 17: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Filtração

• Remoção física de microorganismos por absorção sobre um meio filtrante.

• Os filtros tem especificações quanto ao tamanho dos poros.

• Vantagens:Baixo custoUtilizáveis para materiais termolábeis Remoção completa de microorganismos vivos ou

mortos Remoção de matérias particulados

Page 18: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Gás

• Oxido de etileno ou oxido de propileno.

• Interfere no metabolismo das células bacterianas.

• Exige de 4 a 16 horas.

• Utilizado para preparações enzimáticas termolábeis, certos antibióticos e outros medicamentos.

Deve-se realizar teste para garantir ausência de reações químicas.

Page 19: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Radiação Ionizante

• Aplicação limitada. Equipamentos altamente específicos Efeitos da radiação

• Mecanismo exato sujeito a investigação.

• Provavelmente uma combinação de efeitos da radiação que causa a destruição celular completa e irreversível.

Page 20: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Validação dos metodos

• Testes de esterilidade para confirmar a ausência de microorganismos.

• A USP contém monografias e padrões biológicos dos processos de esterilização

Page 21: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Acondicionamento, rotulagem e armazenamento de injetáveis.

• Escolha do recipiente

• Limpidez extrema

Page 22: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

22

Ampolas e Frascos Fechamento

Page 23: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

23

Automática X manual

Page 24: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Líquido Estéreis Preparações Oftálmicas

Exigências Farmacêuticas

•Esterilidade e conservação

•Isotonicidade

•Tamponamento

•Viscosidade e agentes espessantes

Page 25: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Isotonicidade• Se uma solução for colocada junto de uma

membrana permeável somente as moléculas do solvente, e não as moléculas do soluto, ocorre o fenômeno de osmose, visto que as moléculas do solvente atravessam a membrana.

• Se uma membrana contento uma solução for colocada em uma solução apresentando concentração maior de soluto, o solvente, que tem livre passagem em ambas as direções, passa para a solução mais concentrada ate que o equilíbrio seja estabelecido e concentrações iguais de soluto existam em ambos os lados da membrana.

Page 26: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Tamponamento• O ph de uma preparação oftálmica pode ser

ajustado e tamponado por uma ou mais das seguintes razoes:

• Maior conforto para o olho,

• Tornar a solução mais estável,

• Aumentar a solubilidade aquosa do fármaco melhorar a biodisponibilidade

• Maximizar a eficácia do conservante.

• A lagrima tem alguma capacidade tamponante.

Page 27: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

• A introdução de alguma solução medicamentosa nos olhos estimula o fluxo de lagrima, na tentativa ,de neutralizar qualquer excesso de íons hidrogênios ou hidroxilas introduzidos com solução. A maioria dos fármacos de uso oftálmico é fracamente acida e tem fraca capacidade tamponante. Normalmente a ação tamponante das lacrimas neutraliza a soluções oftálmicas, prevenindo o desconforto acentuado.

Page 28: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Viscosidade e agente espessaste

• Viscosidade é a propriedade dos líquidos relacionados a resistência ao fluxo.

• Especificar a temperatura é importante pois a viscosidade é alterada em função da mesma : em geral, a viscosidade de um liquido diminui com o aumento da temperatura.

Page 29: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Classe Terapêutica Oftálmica

Page 30: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Técnica de preparação oftálmica

• Conferir cuidadosamente a dose/ concentração da substancia ativa.

• Quantidade de solução a preparar

• Preparação e embalagem:

1. Ler atentamente as informações do boletim de Assistência técnica da ASPH.

2. O acondicionamento deve ser realizado em recipiente estéreis, disponíveis por meio de fornecedores especializados.

Page 31: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Exemplo Preparação

• Pesar 0,147g de nitrato do sódio e transferir para um Becker.

• Medir 14 ml se solução – estoque acida de Sorensen e 6 ml de solução-estoque básica de Sorensen e adicionar ao nitrato de sódio.

• Agitar ate completa dissolução. Pesar 0,4 de nitrato de pilocarpina e transferir para uma proveta estéril.

• Medir 8 ml da solução de NFM 1:10.000 em um cálice de 10 ml estéril e adicionar ‘a proveta. Agitar ate completa dissolução.

Page 32: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

• Medir 2,3 ml de água com uma seringa de 3 cc e adicionar a solução de nitrato pilocarpina.

• Agitar ate completa dissolução. Usar a solução – tampão previamente preparada para completar o volume da solução de nitrato de pilocrpina para 20ml. Agitar ate completa dissolução.

• Verificar a ocorrência de precipitação. Transferir a solução para uma seringa 30ml, adaptar um filtro esterilizante e filtrar a solução para um frasco conta –gotas de 15ml.

• Fechar o frasco hermeticamente, etiquetar e dispensar.

Page 33: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Preparações Nasais

• Contêm agente adrenérgicos

• Empregados por sua ação descongestionante.

• Encontrada como gotas e spray

Soluções descongestionante

Solução para inalação

Page 34: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Preparações Otológicas

• Removedoras de cerume

• Antiinfecciosas

• Antiinflamatórias

• Analgésicas

Page 35: Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Bibliografia

• Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos - Lloyd V. Allen Jr

• http://www.injectaveis.com