preparação de catalisadores

Upload: kiany-sirley

Post on 05-Jul-2018

221 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    1/108

    1/100

    9. Princípios sobre a Preparação de

    Catalisadores Sólidos

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    2/108

    2/100

    SUMÁRIO (vínculos)

    • 9. Princípios sobre Preparação de Catalisadores Sólidos

    Ø 9.1 – Etapas de Preparação de Catalisadores Sólidos

    Ø 9.2. Formação de precipitados

    • 9.2.1. Formação de sol e gel

    • 9.2.4. Métodos de precipitação

     –   Precipitação contínua

     –  Coprecipitação contínua

    Ø 9.3. O envelhecimento de precipitados

    • 9.3.1. Transformações químicas no envelhecimento

    • 9.3.2. Crescimento de partículas, no envelhecimento

    Ø 9.4. A filtração e lavagem do precursor

    Ø 9.5. Secagem do precursor

    Ø 9.6. Moagem e conformação do precursor

    Ø 9.7. Ativação do precursor• 9.7.1. Tipos de reação na ativação

    • 9.7.2. Análise térmica da ativação

    • 9.7.3. Cinética de ativação

    • 9.7.4. Modificação texturais na ativação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    3/108

    3/100

    1. Um catalisador necessita de propriedades bem definidas:Ø qualidade e quantidade de sítios ativos,Ø  porosidade,Ø resistência mecânica.

    3003009. Princípios sobre Preparação de Catalisadores Sólidos

    2. A preparação de catalisadores sólidos, envolve muitas etapas.

    Ø cada uma possui vários fatores que influenciam nas suas propriedades,Ø incluindo nas propriedades superficiais.

    Portanto, cada etapa pode influir:

    Ø na atividade e na seletividade catalítica.

    Por isso, a preparação:

    Ø exige um controle muito bom das condições de cada etapa.

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    4/108

    4/100

    A preparação envolve áreas bastante diversas:

    Ø Química de precipitados

    Ø Química de colóides

    Ø  Equilíbrio iônico líquido-sólido

    Ø  Lavagem

    Ø SecagemØ  Moagem

    Ø Calcinação

    3013019.1 – Etapas de Preparação de Catalisadores Sólidos

    A preparação pode exigir cuidados especiais:Ø  são sólidos altamente dispersos e, por isso

    Ø termodinamicamente instáveis (meta-estáveis).

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    5/108

    5/100

    Etapas envolvidas são muito diversas e dependem

    Ø Das matérias primas (sais, suportes)

    Ø Do tipo de catalisador (óxidos, metais suportados, zeólitas).

    3023029.1 – Etapas de Preparação de Catalisadores Sólidos

    Grande parte das etapas não envolvem o catalisador,

    mas o seu precursor.

    Catalisador propriamente dito:

    aparece geralmente só nas últimas etapas do processo.

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    6/108

    6/100

    Figura 9.1. Esquema geral da preparação de catalisadores sólidos.

    3033039.1 – Etapas de Preparação de Catalisadores Sólidos

    MATERIAL ETAPACATALISADOR NÃO

    SUPORTADOCATALISADOR 

    SUPORTADO

    DispersãoPrecipitação ou

    Coprecipitação

    Troca

    IônicaImpregnação

    Purificação

    Conformação

    P

    R ECUR SO

    Envelhecimento, Lavagem, Secagem

    Moagem, Empastilhamento

    Preliminar Matéria prima Escolha dos sais e do suporte

    AtivaçãoCatalisador Calcinação Redução

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    7/108

    7/100

    Forma mais comum para se obter um sólido C altamente disperso.

    1 – Partir de um precursor P que já seja altamente disperso

    2 – Que o precursor P libere a maior quantidade de gases na

    calcinação

    P(s) C( ) + gases

    3 – Que se decomponha à menor temperatura possível, evitando asinterização

    304304

    9.1 – Etapas de Preparação de Catalisadores Sólidos

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    8/108

    8/100

    I – Inorgânicos

    Carbonatos: Mg CO3 . 3H2O (s) Mg O(s) + 3H2O(g) + CO2 (g)

    Hidróxidos: 2Al(OH)3 Al2O3(s) + 3H2O(g)

    Hidróxi-carbonatos:

    2AlNH4 CO3 (OH)2(s)

    Al2O3(s)

    + 2CO2(g)

    + NH3(g)

    + H2O (g)

    Nitratos: Ni(NO3)2(s)  NiO(s) + N2O4 (g) +1/2O2 (g)

    305305

    400ºC 200 – 300m2 /g

    500ºC

    500ºC

    200 – 350m2 /g

    400 – 500m2 /g

    10 – 20m2 /g

    9.1 – Etapas de Preparação de Catalisadores Sólidos

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    9/108

    9/100

    I – Inorgânicos

    Carbonatos: Mg CO3 . 3H2O (s) Mg O(s) + 3H2O(g) + CO2 (g)

    Hidróxidos: 2Al(OH)3 Al2O3(s) + 3H2O(g)

    Hidróxi-carbonatos:

    2AlNH4 CO3 (OH)2(s)

    Al2O3(s)

    + 2CO2(g)

    + NH3(g)

    + H2O (g)

    Nitratos: Ni(NO3)2(s)  NiO(s) + N2O4 (g) +1/2O2 (g)

    II – Orgânicos

    Formiatos: Ni (HCOO)2 (s)  Ni(s) + CO2 (g) + H2O (g) + CO (g)

    Oxalatos: Zn (COO)2 (s) ZnO (s) + CO(g) + CO2 (g)

    305305

    400ºC 200 – 300m2 /g

    500ºC

    500ºC

    400ºC

    350ºC

    200 – 350m2 /g

    400 – 500m2 /g

    10 – 20m2 /g

    30 – 40m2 /g

    9.1 – Etapas de Preparação de Catalisadores Sólidos

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    10/108

    10/100

    Se o precursor P é pouco solúvel em H2

    O, o método mais empregado para a sua obtenção é a precipitação, a partir de soluções de outras matérias primas:

    a M + mA MaAm(s)

    Exemplos:

    Al2(SO4)3(aq) + 6 NaOH(aq) 2 Al(OH)3(s) + 3 Na2SO4(aq)

    resumidamente:

    Al + 3OH Al(OH)3(s)

    9.2. Formação de precipitados

    +m

    (aq)

    - a

    (aq)

    +3

    (aq)

    -

    (aq)

    306306

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    11/108

    11/100

    9.2. Formação de precipitados

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    12/108

    12/100

    9.2. Formação de precipitados

    www.public.asu.edu/~jpbirk/qual/qualanal/catprop.html 

    Ba2+(aq) + CO32-

    (aq) BaCO3(s) Hg22+

    (aq) + 2Cl-(aq) Hg2Cl2(s)

    http://www.public.asu.edu/~jpbirk/qual/qualanal/catprop.htmlhttp://www.public.asu.edu/~jpbirk/qual/qualanal/catprop.html

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    13/108

    13/100

    9.2. Formação de precipitados

    • O crescimento de um precipitado cristalino

    ð  

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    14/108

    14/100

    Cristais de água (neve):

    Wilson Bentley (1902)http://en.wikipedia.org/wiki/Wilson_Bentley

    Ø uma estrutura (hexagonal)Ø vários hábitos (formatos)

    9.2. Formação de precipitados

    http://en.wikipedia.org/wiki/Wilson_Bentleyhttp://en.wikipedia.org/wiki/Wilson_Bentley

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    15/108

    15/100

    Schematic illustration a precipitate, a sol and a gel

    Sol

    Gelificação

    Nucleação Decantação

    Decantação

    9.2.1. Formação de sol e gel9.2.1. Formação de sol e gel

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    16/108

    16/100

    M+ + X-

    MX

    Polycondensation Precipitation

    Si-OH + HO-Si

    Si-O-Si+

    H2O

    monomer dimer

    trimer

    tetramer

    particle

    9.2.1. Formação de sol e gel9.2.1. Formação de sol e gel

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    17/108

    17/100

    L iquid Crystals L iquid Crystals 

    9.2.1. Formação de sol e gel9.2.1. Formação de sol e gel

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    18/108

    18/100

    Schematic representation of a

    fully hydroxylated colloidal silica surface

    Lu et al, Nature 1999

    First fully ordered nanospheres

    9.2.1. Formação de sol e gel9.2.1. Formação de sol e gel

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    19/108

    19/100

    Silicate gardens

    Aqueous solutionof Na2SiO3

    Solid FeCl3 Solid Ni(NO3)2

    SolidCuSO4

    9.2.1. Formação de sol e gel9.2.1. Formação de sol e gel

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    20/108

    20/100 A. Poyraz, C. Albayrak, Ö. Dag, Microporous & Mesoporous Materials 115 (2008) 548–555

    9.2.1. Formação de sol e gel9.2.1. Formação de sol e gel

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    21/108

    21/100

    www.pra-world.com/research/workshops/nano/john_hay_presentation.ppt www.minsocam.org/msa/collectors_corner/aam/opal.htm

    TEM of ca. 6 nm amorphous SiO2spheres in a gel

    SEM of ca. 250 nm amorphous SiO2spheres in opal 

    9.2.1. Formação de sol e gel9.2.1. Formação de sol e gel

    http://www.pra-world.com/research/workshops/nano/john_hay_presentation.ppthttp://www.minsocam.org/msa/collectors_corner/aam/opal.htmhttp://www.minsocam.org/msa/collectors_corner/aam/opal.htmhttp://www.pra-world.com/research/workshops/nano/john_hay_presentation.ppt

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    22/108

    22/100

    O.Anunziata, A. Beltramonea, M. Martíneza & L. Belona, J. Colloid & Interface Science, 315, 184-190 (2007)

    SEM microphotograph of SBA-1

    SEM image of SBA-1 mesoporous SiO2

    S. Che, Y. Sakamoto, O. Terasaki, T. Tatsumi, Microporous & Mesoporous Materials

    85, 207-218 (2005)

    9.2.1. Formação de sol e gel

    Os sólidos amorfos podem ter hábitos similares aos cristalinos

    9.2.1. Formação de sol e gel

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    23/108

    23/100

    www.rsc.org/ 

    9.2.1. Formação de sol e gel9.2.1. Formação de sol e gel

    http://www.rsc.org/http://www.rsc.org/

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    24/108

    24/100

    Transition metal alkoxides are highly reactivetoward hydrolysis and condensation

    9.2.1. Formação de sol e gel9.2.1. Formação de sol e gel

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    25/108

    25/100

    Sol Gel Aerogel

    Fiação

    Fibra cerâmica

    Xerofilme

    Membrana

    CalorXerogel

    Cerâmica

    Extração do

    Solvente

    Evaporação dosolvente

    Calcinação

    Polimerização

    9.2.1. Formação de sol e gel9.2.1. Formação de sol e gel

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    26/108

    26/100http://eande.lbl.gov/ECS/aerogels/sa-photos.html 

    Isolamento térmico da sílica gel:permite manter uma flor sobre uma chama

    Prakash et al., Nature 1995 

    9.2.1. Formação de sol e gel9.2.1. Formação de sol e gel

    http://eande.lbl.gov/ECS/aerogels/sa-photos.htmlhttp://eande.lbl.gov/ECS/aerogels/sa-photos.html

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    27/108

    27/100

    A condição necessária para que se forme precipitado é que

    [A-a]m . [M+m]a > Kps

    Kps = [A-a]eqm . [M+m]eq

    a

    Onde [A-a] e [M+m] são concentrações do composto A e M na solução em equilíbrio

    com AmMa sólido.

    O grau de saturação S é:

    Se:

    S < 1 : a solução não está saturada

    S = 1 : a solução está saturada

    S > 1 : a solução supersaturada, meta estável, podendo formar precipitado

    3073079.2. Formação de precipitados

    S =Concentração analítica

    Concentração de saturação =CoCs

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    28/108

    28/100

    308308

    1x10-3M

    3x10-5M

    1x10-9M

    7x10-3M

    8x10-5M

    2x10-5M

    4x10-13

    1x10-14

    1x10-36

    5x10-5

    6x10-9

    4x10-10

    A!(OH)3Zn(OH)2Fe(OH)3MgCO3CaCO3BaCO3

    CsatK psSubstânciaTabela 9.1. Produto de solubilidade de alguns compostos.

    9.2. Formação de precipitados

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    29/108

    29/100

    Se o grau de super saturação S>>1:

    a formação de precipitados se dará por nucleação homogênea ⇒

    Ø Geração de cristalitos do seio da solução:

    Íons isolados (aq) Par de Íons(aq)  Aglomerado de Íons(aq)Cristalitos(s) (d 0,1µ)

    M+ A- M+...

     A- M+ A- ...

    M+ A- M+...

    OM+ A-

     A- M+

    M+ A-O

    H H

    H H

    OH H

    M+... A-

    HH O

    OH H

    M+

     A- HH O

    3083089.2. Formação de precipitados

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    30/108

    30/100

    Como S > > 1 a velocidade de precipitação é muito alta, com

    formação de muitas partículas com pequenas dimensões.

    A energia livre de precipitação por nucleação homogênea é:

     Gg = Gv + Gs

    •  Gg < 0 : energia livre para germinação

    •  Gv < 0 : energia livre para a nucleação dos n íons (volume)

    •  Gs > 0 : energia livre para criação da interface líquido-sólido

    308B308B9.2. Formação de precipitados

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    31/108

    31/100Figura 9.2. Energia livre na formação de um germe de precipitado (45)

    GERME CRÍTICO

    MENOR GERME ESTÁVEL

    G g

    G v

    r E

    G g

    G

    G s

    3093099.2. Formação de precipitados

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    32/108

    32/100

    0,0 0,5 1,0 1,5 2,0-2

    -1

    0

    1

    2

     

       E  n  e  r  g   i  a   d  e   G   i

       b   b  s   (  u .  a .   )

    Dimensão do germen ou partícula, rp (u.a.)

      ∆Gvolume ∆Gsuperfície  ∆GGlobal

    Figura 9.2. Energia livre na formação de um gérmen de precipitado (45)

    9.2. Formação de precipitados9.2. Formação de precipitados

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    33/108

    33/100

    0,0 0,5 1,0 1,5 2,0-2

    -1

    0

    1

    2

     

       E  n  e  r  g   i  a   d  e   G   i

       b   b  s   (  u .  a .   )

    Dimensão do germen ou partícula, rp (u.a.)

      ∆Gvolume ∆Gsuperfície  ∆GGlobal

    Figura 9.2. Energia livre na formação de um gérmen de precipitado (45)

    9.2. Formação de precipitados

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    34/108

    34/100

    0,0 0,5 1,0 1,5 2,0-2

    -1

    0

    1

    2

     

       E  n  e  r  g   i  a   d  e   G   i   b   b  s   (  u .  a .   )

    Dimensão do germen ou partícula, rp (u.a.)

      ∆Gvolume ∆Gsuperfície  ∆GGlobal

    0,0 0,5 1,0 1,5 2,0-2

    -1

    0

    1

    2

     

       E  n  e  r  g   i  a   d  e   G   i   b   b  s   (  u .  a .   )

    Dimensão do germen ou partícula, rp (u.a.)

      ∆Gvolume ∆Gsuperfície  ∆GGlobal

    Figura 9.2. Energia livre na formação de um gérmen de precipitado (45)

    9.2. Formação de precipitados

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    35/108

    35/100

    0,0 0,5 1,0 1,5 2,0-2

    -1

    0

    1

    2

     

       E  n  e  r  g   i  a   d  e   G   i   b   b  s   (  u .  a .   )

    Dimensão do germen ou partícula, rp (u.a.)

      ∆Gvolume ∆Gsuperfície  ∆GGlobal

    menorgérmen estável

    rErC

    gérmencrítico

    estabilidade

    Ggerminação

    Figura 9.2. Energia livre na formação de um gérmen de precipitado (45)

    9.2. Formação de precipitados

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    36/108

    36/100

    Figura 9.3. Velocidade de germinação de precipitados em função do grau de supersaturação (45)

    310310

    vg =ko Co

    e (k’T3 / ln2S)

    0,95 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25

    0,0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1,0

     

       V  e   l  o  c   i   d  a   d  e  r  e   l  a   t   i  v  a   d  e  g

      e  r  m   i  n  a  ç   ã  o ,  v  g

       /   k

      o   C

      o

    Grau de saturação, s

      20oC

     

    9.2.1. Velocidade de nucleação homogênea

    1e (k’T3 / ln2S)=

    vgk

    o.C

    o

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    37/108

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    38/108

    38/100

    Figura 9.3. Velocidade de germinação de precipitados em função do grau de supersaturação (45)

    3103109.2.1. Velocidade de nucleação homogênea

    0,95 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25

    0,0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1,0

     

       V  e   l  o  c   i   d  a   d  e  r  e   l  a   t   i  v  a   d  e  g  e  r  m   i  n  a  ç   ã  o ,  v  g

       /   k

      o   C

      o

    Grau de saturação, s

      20oC

     s*

    1e (k’T3 / ln2S)=

    vgk

    o.C

    o

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    39/108

    39/100

    0,95 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,250

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    0,95 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25

    Grau de saturação, s

     

       D  e  r   i  v  a   d  a   d  a  v  e   l  o  c   i   d  a   d  e  r  e   l  a

       t   i  v  a   d  e  g  e  r  m   i  n  a  ç   ã  o

    9.2.1. Velocidade de nucleação homogênea

    1e (k’T3 / ln2S)=

    vgk

    o.C

    o

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    40/108

    40/100

    Figura 9.3. Velocidade de germinação de precipitados em função do grau de supersaturação (45)

    3103109.2.1. Velocidade de nucleação homogênea

    0,95 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25

    0,0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1,0

     

       V  e   l  o  c   i   d  a   d  e  r  e   l  a   t   i  v  a   d  e  g  e  r  m   i  n  a  ç   ã  o ,  v  g

       /   k

      o   C

      o

    Grau de saturação, s

      20oC

     100oC

    1e (k’T3 / ln2S)=

    vgk

    o.C

    o

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    41/108

    41/100

    0,95 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25

    0,0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1,0

     

       V  e   l  o  c   i   d  a   d  e  r  e   l  a   t   i  v  a   d  e  g  e  r  m   i  n  a  ç   ã  o ,  v  g

       /   k

      o   C

      o

    Grau de saturação, s

      20oC

     100oC

    1e (k’T3 / ln2S)=

    vgk

    o.C

    o

    9.2.1. Velocidade de nucleação homogênea

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    42/108

    42/100

    A velocidade de nucleação heterogênea vc é função da diferença de concentração analítica, Co e de saturação, Csat:

    vc = k (Co – Csat)α

    Mas como logo Co = SCsat "

    vc = k (SCsat – Csat)α ∴ vc = k C

    αsat (S – 1)

    α " vc = k’ (S – 1)α (25)

    O expoenteα depende do grau de supersaturação S, α = f(s) da seguinte maneira:

    α # 2 se 1 < S < S*

    α # 1 se S >> S *

    CoCsat

    = S

    α

    1

    2

    3

    1 S* SupersaturaçãoS

    3123129.2.2. Velocidade de nucleação heterogênea

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    43/108

    43/100

    Se 1 < S < S*, a velocidade de germinação é muito lenta, mas se na soluçãocolocarmos cristalitos do precipitado ou outras impurezas que induzam a

    formação de aglomerados, ocorrerá precipitação do soluto em excesso

    sobre esses centros, ou seja, uma nucleação heterogênea.

    Portanto:

    a) A nucleação heterogênea não dá origem a novas partículas de

     precipitado, como a homogênea.

     b) Como não há aumento do número de partículas durante a nucleaçãoheterogênea, esta se dá pelo aumento do tamanho das partículas do

     precipitado.

    3113119.2.2. Velocidade de nucleação heterogênea

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    44/108

    44/100

    Se 1 < S < S* a precipitação será lenta e predominantemente heterogênea.Se S > S* a precipitação será rápida e homogênea. No primeiro caso, haverá crescimento e no segundo geração de partículas.

    Figura 9.4. Velocidade de germinação e nucleação heterogênea em função do grau desupersaturação (45)

    313313

    1 SS

       V   E   L   O

       C   I   D   A   D   E   D   E   P   R   E   C   I   P   I

       T   A   Ç    Ã   O

    POUCAS EGRANDES

    PARTÍCULAS

    MUITAS E PEQUENASPARTÍCULAS

    vg

    vc

    ( I ) ( I I )

    9.2.3. Supersaturação e tamanho das partículas

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    45/108

    45/100

    1,00 1,05 1,10

    0,00

    0,02

    0,04

    0,06

    0,08

    0,10

    0,5

    1,0

     

      s  o   l  u  ç   ã  o   d   i   l  u   í   d  a

    vc

    Grau de supersaturação, s 

       V  e   l  o  c   i   d  a   d  e  r  e   l  a   t   i  v  a   d  e  p  r  e  c   i  p   i   t  a  ç   ã  o   (  a   d   i  m  e  n  s   i  o  n  a   l   )

     

    Tipo de precipitação homogênea

      (germinação)

     heterogênea  (crescimento)

    vg

    9.2.3. Supersaturação e tamanho das partículas

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    46/108

    46/100

    A diminuição do tamanho das partículas quando S > S* está dada pela expressão:

    1 ! " ! 2

    $ varia conforme o tipo de substância e l* é o tamanho médio formado quando S = S*Nota-se na figura que l decresce com a solubilidade do precipitado.

    Figura 9.5. Tamanho das partículas de carbonatos alcalino terrosos a diferentes concentrações (37)

    314314

    l*Co

    "l =

    l (µ)

    Co CO3Sr CO3Bo CO3

    Co (10-3M)

    25

    20

    15

    10

    5

    30

    0,5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    C*

    Mg CO3(Co x 10)

    9.2.3. Supersaturação e tamanho das partículas

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    47/108

    47/100

    Existem duas formas de se colocar em contato os dois íons (cátion e anion) que darão

    origem ao precipitado:

    A)A) Por geraPor geraçção interna de um dos componentes.ão interna de um dos componentes.

     Neste método, um dos componentes do precipitado está desde o início na solução, e o

    outro vai sendo formado gradativamente, no interior da própria solução.

    Como a concentração do 2º componente, inicialmente é baixa, o precipitado demora

    um certo tempo para se formar, simultaneamente, em todo o volume da solução.

    Por isso, esta precipitação é chamada de homogênea, embora ocorra principalmente por

    nucleação heterogênea.

    3153159.2.4. Métodos de precipitação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    48/108

    48/100

    O precipitado formado por geração interna geralmente é formado por partículas de

    tamanho relativamente grande e bem formadas.

    Reagentes usados na geração interna de ânions:

    (NH2)2 CO(aq) + 3H2O ! 2 OH + 2NH + CO2(g)

    2NH4 HCO3(aq) ! CO + HO + CO2(g) + 2NH

     Ambas hidrólises são reversíveis, mas consomem grande parte do reagente à

    medida que o OH  – e CO3 – 2 reagem com o cátion metálico:

    Ni + 2OH Ni(OH)2(s)

    Mg + CO + 3H2O Mg CO3 . 3H2O(s)

    316316

     –(aq)

     –23(aq)

    +4(aq)

    +2(aq)

     –(aq)

    +2(aq)

     –23(aq)

    9.2.4. Métodos de precipitação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    49/108

    49/100

    B)B) Por mistura de dois componentesPor mistura de dois componentes

    É o método mais comum de realizar precipitação.

    Cada solução contém um componente do precipitado e a precipitação, em geral, ocorre

    instantaneamente, durante a mistura.

    O grau de supersaturação S > > S* e por isso, a nucleação predominante é homogênea.

    Consequentemente o tamanho médio das partículas é relativamente pequeno.

    A mistura é feita com forte agitação, para melhor homogeneização, e pode ser realizada de três

    formas:

    a) Semicontínua ( I e II )

     b) Continua ( III )

    3173179.2.4. Métodos de precipitação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    50/108

    50/100

    Precipitação semicontínua I e I I

    É o método mais usado nas precipitações porque é mais simples, porém apresentainconvenientes especialmente no de tipo I, onde a concentração do reagente B, CB,

    varia ao longo da precipitação.

    Portanto, o grau de supersaturação S também varia, dando origem a precipitados finos

    no início (S > > S*) e de tamanho maior no fim da precipitação (S < S*).

    A variação do grau de supersaturação S durante a precipitação em reator do tipo I podeser analisada se fizermos algumas hipóteses:

    1º) que a formação do precipitado, após a adição do segundo reagente, seja instantânea.

    2º) que a solubilidade do precipitado seja despresível (Kps # 0).

    318318

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    51/108

    51/100

     Nessas condições temos:

    A + M MA(s)

    Se a concentração de A = CAo volume e concentração inicial de M: Vmo e Cmo

    XM = fração de moles de M precipitados

    Como a estequiometria A: M = 1:1, a cada adição de um volume VA, sãoadicionados nA = CAoVA e são precipitados nMA = nM = nA = CAoVA

    A concentração de M após a adição de VA será:

    319319

    XM =número de moles de M precipitados

    número de moles de M iniciais

    XM =nMAnMo

    nMACMOVMO

    =

    moles não reagidosvolume final

    = CM =nMO – nMAV

    MO+ V

     A

     –(aq)

    +(aq)

    Precipitação semicontínua I e II

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    52/108

    52/100

    320320

    CM =1 – (nMA / nMO)V

    MO+ V

     AnMO nMO

    $

    CM =1 – XM

    1 + XMCMO C AO

    x CMO

    CM = CMO1 – XM

    1 + CMO XMC AO

    CMCMO

    =1 – XM

    1 + CMO XMC AO

    9.2.4. Métodos de precipitação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    53/108

    53/100

    Da figura nota-se que se ou seja CAO > > CMO temos uma queda

    linear da supersaturação como grau de conversão XM.

    Figura 9.7. Variação da concentração de um dos reagentes, em função do graude conversão, em reator semicontínuo.

    321321

    CMCMO

    =1 – XM

    1 + CMO XMC AO

    CMCMO

    # o

    0,2 0,4 0,6 0,8 10 XB

    0,8

    0,6

    0,4

    0,2

    1

    c

    b

    a

    CB/CBO

    a: CBO/C Ao = 0b: CBO/C Ao = 1c: CBO/C Ao = 1o

    9.2.4. Métodos de precipitação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    54/108

    54/100

    322322

    Mistura (contínuo)Constante

    Constante

    Constante

    Constante

    Constante

    Constante

    Constante

    SemicontínuoConstante

    Constante

    Constante

    Variável

    Variável

    Variável

    Variável

    SemicontínuoConstante

    Variável

    Variável

    Variável

    Variável

    Variável

    Variável

    TipoTemperatura

    CA / CB pH

    CA e CBVolume

    Grau de supersaturação

    Tempo médio de residência

    IIIIIIReator

    Tabela 9.3. Características dos reatores de precipitação

    Figura 9.6. Reatores utilizados em precipitação de sólidos(39)

     A

    B

    F A, C Ao

    I

     A B

    F A, C Ao CBO, FB

    I I

     A B

    F A, C Ao CBO, FB

    I I I

    9.2.4. Métodos de precipitação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    55/108

    55/100

    Precipitação contínua - III

    A maior desvantagem dos reatores semi-contínuos está na

     precipitação de dois ou mais íons metálicos (co-precipitação)

     pois em geral estes possuem Kps diferentes.

    A co-precipitação em reator semi-contínuo produz partículas decomposição muito diferentes:

    • No início da co-precipitação as partículas são ricas no

    composto menos solúvel.

    • No final da co-precipitação as partículas são ricas do composto

    mais solúvel.

    323323

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    56/108

    56/100

    A obtenção de composto co-precipitados, com composição química constante só é possível em reator contínuo.

     Neste, as concentrações, pH, temperatura, etc, ficam constantes durante o processo de precipitação

    Figura 9.8. Precipitação seqüencial de carbonatos em reator semi-contínuo (39) Catalisador para MetanolCatalisador para Metanol CuOCuO:: ZnO ZnO: Al : Al 22OO33

    324324Coprecipitação contínua

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    57/108

    57/100

     Nos reatores contínuos, e para a reação, por exemplo:

    A + B+ AB(s) Kps1

    A + C AC (s) Kps2

    A composição da fase sólida está dada pela relação de Doermer-Hoskins:

    O coeficiente λ depende muito da velocidade de precipitação, ou seja, dos graus de supersaturação S B e SC.

    Se as saturações não forem altas (1 < S < S*) o coeficiente λ tende a ser igual à relação dos Kps

    325325

    k1

    k2

    CBsCcs

    CBlCcl

    = λ

    Co-precipitação seletiva

    e

    B

    C

    λ =Kps1Kps2 B

    C CBsCcs

    =Kps1 . CBlKps2 . Ccl

    B

    C

     –(aq)

     –(aq)

    +(aq)

    Coprecipitação contínua

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    58/108

    58/100

    Se a saturação for S > S* as velocidades de precipitação de B+ e C+ serão tão altas que a formação

    do precipitado fica limitada pela velocidade de difusão dos íons B+ e C+ em direção à

    superfície do precipitado.

     Nessas condições:

    k’1 # k’2 = coeficientes de difusão dos íons B+ e C+

    326326

    λ = # 1 $  k’1k’2

    CBSCCS

    CBlCCl

    Coprecipitação contínua

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    59/108

    59/100

    O envelhecimento pode propiciar dois tipos de mudanças no precipitado:

    1. Transformações químicas

    2. Crescimento das partículas

    9.3.1. Transformações químicas no envelhecimento

    Diversos sistemas químicos que visam a precipitação de um determinado composto

    químico permitem que se formem também outros tipos de sólidos que portanto

    são meta estáveis.

    Exemplo: se adicionarmos uma fase a uma solução de sulfato de alumínio,

    esquematicamente ocorre a seguinte reação:

    Al + n OH %  precipitado P

    328328

    +3(aq)

     –(aq)

    9.3. O envelhecimento de precipitados

    329

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    60/108

    60/100

    Dependendo das condições da precipitação a saber:  pH, temperatura,

    concentração dos íons, poderão se formar os seguintes compostos, em

    ordem crescente de estabilidade:

    • Sulfato básico de alumínio Al(SO4)n (OH)3 – 2n n  1,5 

    • Boehmita microcristalina AlOOH . mH2O

    • Bayerita

    • Hidrargilita

    • Boehmita Al O(OH)

    Quando se adiciona uma base à solução de sulfato de alumínio, forma-se

    inicialmente o sulfato básico de alumínio, o qual, dependendo do pH etemperatura, vai transforma-se nos outros sólidos:

    329329

    Al (OH)3

    9.3.1. Transformações químicas no envelhecimento

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    61/108

    61/100

    Al+3 + (3 – 2n) OH –  + nSO4 = Al(SO4)n (OH)3 – 2n 1,5 > n > o

    O valor de n depende do pH, e do tempo de envelhecimento, para uma mesmatemperatura.

    Figura 9.9. Teor de íon sulfato nos precipitados obtidos a diferentes valores de pH e tempo de envelhecimento,a 30ºC (51)

    330330

    pH = 8

    pH = 9

    pH = 10

    TEMPO(h)

    10 20 30 40 50

    % SO4 = noPRECIPITADO

    2,5

    5,0

    7,5

    10

    12,5

    15

    17,5

    9.3.1. Transformações químicas no envelhecimento

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    62/108

    62/100

    Paralelamente à queda no teor de íons sulfato, o sólido sofre outras transformações,como por exemplo, na sua área específica.

    Figura 9.10. Área específica de hidróxidos de alumínio obtidos entre pH 8 e 10, a diferentes tempos deenvelhecimento a 30ºC (51)

    pH = 8

    pH = 9

    pH = 10

    TEMPO(h)

    20 40 60 80

    S (m2

    /g)

    100

    200

    300

    3313319.3.1. Transformações químicas no envelhecimento

    9 3 1 f õ í i i

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    63/108

    63/100

    A estrutura química dos sólidos também muda com o tempo de envelhecimento e como pH:

    P = Boehmita microcristalinaB = Bayerita

    H = Hidrargilita

    Figura 9.11. Difratograma de precipitados descritos nas figuras 9.9 e 9.10 (51)

    3323329.3.1. Transformações químicas no envelhecimento

    9 3 1 T f õ í i lh i

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    64/108

    64/100

    Se acompanharmos a evolução dos compostos durante o envelhecimento temos:

    Figura 9.12. Transformação da boehmita microcristalina em bayerita a pH = 10,7

    Assim sendo, o mecanismo provável seja um conjunto de reações em série paralela.

     boehmita microcristalinaAl+3 + OH  –  Sulfato básico

     bayerita hidrargilita

    333333

    pH > 49 < pH < 10

    10 < pH < 11pH > 11

    TEMPO(h)

    5 10 15

    %

    10

    20

    30

    40

    50

    BAYERITAMICROCRISTALINA

    BOEHMITA

    material amorfohidrargilita

    9.3.1. Transformações químicas no envelhecimento

    9 3 2 C i t d tí l lh i t 339

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    65/108

    65/100

    9.3.2. Crescimento de partículas, no envelhecimento

    Se deixarmos um sólido disperso em um líquido o tempo

    suficiente, observa-se que a tendência é haver um aumento do

    tamanho médio das partículas.

    Esse comportamento foi explicado por GIBBS (1878) no sentido

    de que as partículas tendem a satisfazer a condição de um

    mínimo de energia, e as menores tem mais energia em relação

    as maiores. Se houver um líquido onde o sólido possa se

    dissolver (ainda que com baixo Kps), as partículas menorestendem a se dissolver e se despontar nas partículas maiores.

    339339

    3403409 3 2 C i t d tí l lh i t

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    66/108

    66/100

    Quantitativamente:

     Gr = RT ln =

    Onde:

    Gr = energia livre de uma partícula de dimensão r 

    Cr, COO = solubilidade da partícula de dimensão r e infinita

    γ = tensão superficial partícula/líquido

    r = dimensão da partícula

    Ou seja:

    340340

    Cr COO

    2 γ VMr 

    Cr COO

    > 1

    Cr COO

    = l = lBr 

    (2 γ VM / r RT)

    B =2 γ VM

    RT > 0 "

    9.3.2. Crescimento de partículas, no envelhecimento

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    67/108

    3413419 3 2 C i t d tí l lh i t

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    68/108

    68/100

    Se h for a dimensão característica da partícula, a e b, os fatores de forma bi e tri-dimensionais.

    A = a h2 área da partícula

    V = b h3 volume da partícula

    A área específica deve cair com aumento da dimensão da partícula.

    Figura 9.16. Solubilidade relativa de precipitado em função do tamanho das partículas (6)

    341341

    S = AV . ρ

    =a 1bρ r 

    . " S =kr 

    h (µ)0,1 0,5 1,0

    1

    2

    3

    4

    5

    6ChCO

    BaSO4

     AgCl

    9.3.2. Crescimento de partículas, no envelhecimento

    341B341B9 3 2 Crescimento de partíc las no en elhecimento

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    69/108

    69/100

    341B341B

    T (horas)100 200

    20

    40

    60

    80

    100

    90ºC

    70ºC

    h (µ)

    50ºC

    pH = 10

    Figura 9.17. Crescimento das partículas de boehmita microcristalina (38)

    9.3.2. Crescimento de partículas, no envelhecimento

    3423429 3 2 Crescimento de partículas no envelhecimento

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    70/108

    70/100

    342342

    Figura 9.18. Área específica da boehmita microcristalina descrita na figura 9.17 (38)

    T (horas)100 150

    50

    100

    150

    200

    25030ºC

    70ºC

    S (m2 / g)

    90ºC

    50

    300

    350

    9.3.2. Crescimento de partículas, no envelhecimento

    9 5 Secagem do precursor 200200

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    71/108

    71/100

    9.5. Secagem do precursor

    Objetivo: Eliminar o solvente usado na lavagem do precursor. Dependendo da porosidade do precursor, até 90% de seu peso pode ser de líquido (silica-gel, por exemplo)

    PS = pressão de vapor do solvente contido no sólido, à temperatura desecagem, tS

    Pg = pressão do solvente no gás de secagem.A secagem ocorre quando PA secagem ocorre quando PSS >> PPgg

    200200

    Solvente Camada limite

    PS

    convecção

    Pg tSgás

    9 4 A filtração e lavagem do precursor

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    72/108

    72/100

    9.4. A filtração e lavagem do precursor

    2012019 5 1 Secagem de sólido macroporoso

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    73/108

    73/100

    O comportamento da secagem é diferente quando o sólido é macroporoso ou

    microporoso.

    9.5.1. Secagem de sólido macroporoso

    Macroporoso para secagem de água # r p > 500

    Como o diâmetro em poros é relativamente grande a velocidade de

    secagem é determinada pela convecção do vapor do solvente:

    a = área de contato (externa) líquido-gás

    kv = coeficiente de transporte do vapor do líquido

    201201

    dmdt

    = a kV (PS – Pg)massa solvente

    tempo

    9.5.1. Secagem de sólido macroporoso

    2022029 5 1 Secagem de sólido macroporoso

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    74/108

    74/100

    Durante a secagem, a temperatura do sólido TS, também varia, pois a secagem

    é um processo endotérmico.

    A velocidade de transferência de calor é proporcional à de massa:

    cv = calor de vaporização do solvente

    As condições de secagem variam da seguinte forma:

    202202

    dq

    dt = cvdmdt

    calorias

    tempo

    9.5.1. Secagem de sólido macroporoso

    203203Temperatura do9 5 1 Secagem de sólido macroporoso

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    75/108

    75/100

    AB: aquecimento da torta, de To a Ts. A velocidade de secagem aumenta devido ao aumento da pressão de vapor.

    BC: equilíbrio da velocidade de secagem e de aquecimento. A superfície continua úmida, e a secagem limitada pelaconvecção.

    CD: retração da superfície do líquido para o interior do sólido & menor área de contato a. Velocidade desecagem limitada pela difusão: - D AB = difusividade

    203203

    =  – DABdmdt

    d PAdx

    Figura 9.21. Secagem de sólidos macroporosos: evolução da velocidade de secagem e temperaturado sólido (30)

    To

    Te

    Tg

    Temperatura dosólido

    D

     A

    B C

    B

       V   E   L   O   C   I   D   A

       D   E   (  g   /   h   )

    C D E TEMPO

    9.5.1. Secagem de sólido macroporoso

    2042049 5 1 Secagem de sólido macroporoso

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    76/108

    76/100

    204204 A velocidade de retração da superfície do líquido não é uniforme, masdepende do raio do poro, rp, pois a altura do capilar será:

    2 γ ρ g rph = e h

    1h2

    = r 2r 1

     As impurezas se concentram nos poros de menor tamanho. Em impregnaçãocontorna-se esse comportamento pela diminuição de p e aumento de %.Nestas condições a secagem não depende do fluxo do gás de secagem.

    Figura 9.22. Avanço do menisco do líquido contido nos poros durante a secagem (53)

    9.5.1. Secagem de sólido macroporoso

    9 5 2 Secagem de sólido meso e microporoso 205205

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    77/108

    77/100

    9.5.2. Secagem de sólido meso e microporoso

    ABC: comportamento semelhante ao aos macroporos;

    CD: a velocidade de secagem cai bruscamente devido à limitação por difusão nos mesoe microporos. A temperatura do sólido se aproxima rapidamente à do gás.

    205205

    Figura 9.23. Secagem de um gel: evolução da velocidade de secagem, temperatura e volume do gel (52)

    vo

    vf 

    To

    II

    Ti

    Tg

    Temperatura do gel

    D A

    B C

    E

       V   O   L   U   M   E   D   O    G

       E   L

       V   E   L   O   C   I   D   A   D   E   (  g   /   h   )

    2062069.5.1. Secagem de sólido macroporoso

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    78/108

    78/100

    Se o sólido tiver microporos (rp < 100Å para a água) a secagem também fica mais lentedevido à diminuição da pressão de vapor PS (equação de Kelvin), pois:

    Figura 9.24. Pressão parcial da água adsorvida em sólidos microporosos.

    206206

    ln PS/PO =  – 2γ VmRT ρ rp # – 11

    rp

    =  – D AB dP Adx

    dmAdt

    e

    (27ºC)

    r (Å)300 1000

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1,0

    I = 27ºCII = 100ºC

    I

    II

    P (Atm)PS

    PO

    10030

    50

    100

    150

    200

    250

    9.5.1. Secagem de sólido macroporoso

    2072079 5 1 Secagem de sólido macroporoso

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    79/108

    79/100

    Se o sólido micro ou mesoporoso tiver alta plasticidade, (silica-gel, boehmitamicrocristalina, etc) a secagem poderá ser acompanhada de grandediminuição de volume do sólido (até ' 80%), pois a pressão aplicada pela

    tensão superficial será: P = 2γ / rp

    Pode-se diminuir esse efeito com solventes de alta pressão de vapor (acetona)ou baixa tensão superficial (tenso-ativos)

    207207

    TENSÃO SUPERFICIAL

    SECAGEM SECAGEM

    GEL INICIAL

    GEL SECOOU

    XEROGEL

    Figura 9.25. Contração de um gel durante a secagem (3)

    9.5.1. Secagem de sólido macroporoso

    9 6 Moagem e conformação do precursor 208208

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    80/108

    80/100

    9.6. Moagem e conformação do precursor

    Moagem:Moagem: operação unitárias

    ConformaConformaçção:ão: prensagem % (cilindros)aglomeração % (esferas)

    Prensagem: influência de pressão• Aumento da resistência mecânica• Diminuição da quantidade de macroporos % menor transporte de reagentes

    e produtos

    208208

    102 103 104 105r p (Å)

    P1 > P2dvd log r 

    20Å 250Å 10.000ÅMACROPOROS

    9.6. Moagem e conformação do precursor

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    81/108

    81/100

    www.asia.ru/Catalog/?page=5&category_id=14772 

    Esferas de α-alumina

    9.6. Moagem e conformação do precursor

    http://www.asia.ru/Catalog/?page=5&category_id=14772http://www.asia.ru/Catalog/?page=5&category_id=14772

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    82/108

    9.6. Moagem e conformação do precursor

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    83/108

    83/100www.sud-chemie-jp.com/ja/mind.shtml    www.ysmetal.kr/eng/html/business/business_011.htm

    g ç p

    2092099.7. Ativação do precursor

    http://www.sud-chemie-jp.com/ja/mind.shtmlhttp://www.ysmetal.kr/eng/html/business/business_011.htmhttp://www.ysmetal.kr/eng/html/business/business_011.htmhttp://www.sud-chemie-jp.com/ja/mind.shtml

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    84/108

    84/100

    Ativação: tratamento térmico para obtenção do catalisador final

    Objetivo:

     Æ Formação dos sítios

     Æ Criação ou aumento da porosidade e área específica

     Æ Formação de estrutura estável quimicamente Æ Aumento da resistência mecânica

    9.7. Ativação do precursor

    9.7. Ativação do precursor

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    85/108

    85/100

    9.7. Ativação do precursor

    9.7. Ativação do precursor

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    86/108

    86/100

    9.7. Ativação do precursor

    2102109.7.1. Tipos de reação na ativação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    87/108

    87/100

    11ºº ) Calcina) Calcinaçção (ão (TermTermóóliselise ou Decomposiou Decomposiçção)ão)

    P(s) % C(s) + gases

    2Al(OH)3(s) % Al2O3 (s) + 3H2O

     NH Y % H+ Y + NH3 (g) Ni(HCOO)

    2(s) % Ni

    (s)+ CO

    (g)+ CO

    2(g)+ H

    2O

    (g)

    22ºº ) Rea) Reaçções do precursor com gasesões do precursor com gases

    P(s) + gas1 % C(s) + B(g,s)

     NiO(s) + H2(g) %  Ni(s) + H2O(g)

    MoO2(s) + 2H2S % MoS2(s) + 2H2O(g)

    HY(s) + 3H2O(g) % HY + Al2O3(s)

     

     

     

     

     

     

     

    +4

    -(s)

    -(s)

    ’(s)

    p ç ç

    9.7. Ativação do precursor

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    88/108

    88/100

    Cal cinação :Aquecimento para obtenção da cal 

    Símbolo do fogo, na Alquimia,um dos 4 elementos fundamentais

    www.alchemylab.com/AJ2-1.htm

    ou...“a transformação de um corpo em sua essência”,

    ð

    ç p

    9.7. Ativação do precursor

    http://www.alchemylab.com/AJ2-1.htmhttp://www.alchemylab.com/AJ2-1.htm

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    89/108

    89/100www.physorg.com/news122897190.html 

    ç pO exemplo do Al(OH)3

    9.7. Ativação do precursor

    http://www.physorg.com/news122897190.htmlhttp://www.physorg.com/news122897190.html

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    90/108

    90/100http://www.sciencedaily.com/releases/2008/02/080222095427.htm

    ç p

    9.7. Ativação do precursor

    http://www.sciencedaily.com/releases/2008/02/080222095427.htmhttp://www.sciencedaily.com/releases/2008/02/080222095427.htm

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    91/108

    91/100

    ç p

    9.6. Moagem e conformação do precursor

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    92/108

    92/100

    Electron micrograph of a supported metalcatalyst, Rh/SiO2. The metal crystallitesare present on the surfaces of primaryparticles of SiO2

    www.chemeng.queensu.ca/courses/CHEE323/lectures/ 

    Microscopia Eletrônica de Transmissãode catalisador de Pd/TiO2

    www.cardiff.ac.uk/chemy/contactsandpeople/academicstaff/taylor.html 

    2112119.7.1. Tipos de reação na ativação

    http://www.chemeng.queensu.ca/courses/CHEE323/lectures/http://www.cardiff.ac.uk/chemy/contactsandpeople/academicstaff/taylor.htmlhttp://www.cardiff.ac.uk/chemy/contactsandpeople/academicstaff/taylor.htmlhttp://www.chemeng.queensu.ca/courses/CHEE323/lectures/

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    93/108

    93/100

    33ºº ) Transforma) Transformaçções de faseões de fase

    P(S) + (B)(s) % C(s)

    γ - Al2O3(s) % ( - Al2O3(s %  ∝ - Al2O3(s)

    MoO2(s)

    + CoO(s) % Co MoO3(s)

    Zn O(s) + Al2O3(s) % Zn Al2O4(s)

    Observação: há casos em que a

    ativação rápida pode melhorar

    as propriedades do catalisador 

    9.7.2. Análise térmica da ativação 212212

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    94/108

    94/100

    ç

    Determinação das condições para ativação:

    Figura 9.26. Análise térmica diferencial do hidróxido de magnésio (41)

    CONTRAPESO

    FORNOTERMOPARES

    ENDOTÉRMICA

    100 200 300 400 500 600 700 800 900T (ºC)mf 

    mo

    Ti-TP

    Mg(OH)2(s) & MgO(s)+ H2O(g)

    9.7.2. Análise térmica da ativação 212212

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    95/108

    95/100

    ç

    Determinação das condições para ativação:

    Figura 9.26. Análise térmica diferencial do hidróxido de magnésio (41)

    CONTRAPESO

    FORNOTERMOPARES

    100 200 300 400 500 600 700 800 900

    EXOTÉRMICA

    T (ºC)mf 

    mo

    Ti-TPENDOTÉRMICA

    Mg(OH)2(s) & MgO(s)+ H2O(g)

    Sinterização

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    96/108

    96/100

    Fig. 8: 2D reconstructions (virtual slices) perpendicular to the cylindrical axis showingCu particles at different stages of the sintering process: (a) before sintering,

    (b) after sintering at 1000°C, and (c) after sintering at 1050°C.Identical regions (inside the rectangle of (a)) are shown at a higher magnification below

    http://www.esrf.eu/UsersAndScience/Publications/Highlights/2002/Materials/MAT3

    212B212B9.7.3. Cinética de ativação

    http://www.esrf.eu/UsersAndScience/Publications/Highlights/2002/Materials/MAT3http://www.esrf.eu/UsersAndScience/Publications/Highlights/2002/Materials/MAT3

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    97/108

    97/100

    A análise térmica tem sentido indicativo por ser processo dinâmico T = f (t)

    A decomposição do Mg(OH)2 pode ocorrer a partir de 250ºC

    Figura 9.27. Grau de desidratação do hidróxido de magnésio (32)

    ti = tempo de induçãoke = velocidade máxima de transformação = (d∝ / dt) max

    ∝ = moles (massa) do sólido transformadomoles (massa) iniciais do sólido

    1 2 3 4TEMPO (h)

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1,0

    ti

    I (300ºC) II (250ºC)

    0 5 10 15 20 25 30

    0,0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1,0

     k  p = 0,1

     k s = 0,03

      A  P  S

       C  o  n  c  e  n   t  r  a  ç   ã  o

    Tempo

    A  P  S

    Similar a reações irreversíveis em série

    2132139.7.3. Cinética de ativação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    98/108

    98/100

    = f () passa por um máximo, como se fosse a velocidade de formação de um produto B em reação emsérie: A % B % C

    Explicação: existência de três velocidades durante a transformação.

    vg = velocidade de germinação

    vi = velocidade da reação na interface

    va = velocidade de assimilação

    d∝dt

    Figura 9.28. Velocidade de transformação de um sólido em função do grau de conversão (32)

    0,2 0,4 0,6 0,8 1,0   ∝

    d∝dt

    ke

     A

    I

    II

    III

     A’

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    99/108

    2152159.7.3. Cinética de ativação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    100/108

    100/100

    1 2

     potencial

     potencial

    vg

     potencial

     potencial

    vg

     potencial

    vgvi

     potencial

    vgva

    vgviva

    vgvivi

    t1t2t3

    654321

    Situação do sítio número

    Tempo

    Tabela 9.5. Evolução dos sítios do sólido da figura 9.29.

    vg = germinação; vi = crescimento; va = assimilação

    Figura 9.29. Germinação, crescimento e assimilação da interface de reação em um sólido (32)

    1 2 5 6

    3 4

    t1(I)

    t2

    (II)

    t3(III)

    3 4

    1 2

    2162169.7.3. Cinética de ativação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    101/108

    101/100

    Se ZO = número de sítios potenciais para germinação

    Z = número de sítios que germinaram num instante t

    vg = = kg (ZO – Z) " integrando

    vg = kg ZO e –kgt

    Casos extremos:

    • Germinação instantânea:Sítios ZO com grande excesso de energia (por ex.: pólvora) kg > > 0 (curva I)

    • Germinação constante:

    Sítios com baixo excesso de energia kg  0 vg = kg ZO (curva (II)

    dzdt

    217217(II)(I)

    9.7.3. Cinética de ativação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    102/108

    102/100

    Figura 9.30. Evolução da interface de reação com germinação constante (I),germinação instantânea em partícula esférica (II), cristal isotrópico (III) e nãoisotrópico (IV).

    Velocidade global de transformação, v v = vg + vi – vaCasos extremos: germinação instantânea∝i = 1 – exp [ - Bi (26

    3 – 3 64)]4

    Bi = Zo / r re = raio da partículaC = kt / re

    2e

    vik

    viy(III)

    viz

    vix

    (IV)

    (II)(I)

    vivi

    2182189.7.3. Cinética de ativação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    103/108

    103/100

    ∝i = te se i > 2

    Figura 9.31. Influência da densidade de sítios na transformação de sólidos com germinação instantânea (32)

    ∝c = 1 – exp[ - Bc (τ4 - τ5) ∝ ) τ )

    8 80

    Figura 9.32. Influência da constante de velocidade na conversão de sólidos com germinação constante (32)

    218218

    1 2 3....

    0,5

    ∝i

    1,0

    *1

    0,4

    0,2

    0,1

    0,02

    1 2 3....

    0,5

    ∝i

    1,0

    * 100 4

    1

    0,4

    0,1

    2192199.7.4. Modificação texturais na ativação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    104/108

    104/100

    A ativação térmica, além de transformar quimicamente o precursor pode provocaralterações em sua textura (diâmetro dos poros, porosidade, área específica).

    Motivos:

    • As tensões internas do sólido, ou a formação de gases pode provocar afragmentação das partículas.

    • Temperaturas muito altas de ativação podem provocar sinterização das partículas.

    11ºº) Fragmenta) FragmentaççãoãoSp = área específica do precursor 

    Sc = área específica do catalisador 

    Se não houver sinterização

    S’p = Sp (1 – ∝) S’c = Sc∝ "ST = S’p + S’c ST = (Sc – Sp)∝ + Sp

    220220S(m2 / g) Sc

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    105/108

    105/100

    Figura 9.33. Área específica e grau de desidratação do hidróxido de cálcio a 350º, sob vácuo (36)

    22ºº) Sinteriza) Sinterizaçção do são do sóólidolidoOcorre por três processos:

    a) Adesão das partículas Ta # 0,2 TF (k)(formação de pontes de contato entre as partículas)

    b) Difusão superficial Td # 0,35 TF (k)

    (arredondamento das arestas)

    c) Crescimento das partículas Tc = TT " 0,5 TF

    (transporte do sólido fluído) provoca diminuição do volume dos poros

    Ta

    Td

    Tc

    Eq. 937

    c

    ST = (Sc – Sp)∝ + Sp

    100

    80

    60

    40

    20

    Sp

    0,2 0,4 0,6 0,8 1,0   ∝

    2212219.7.4. Modificação texturais na ativação

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    106/108

    106/100

    Figura 9.34. Desidratação do hidróxido de magnésio por 24 horas, em função da temperatura, (I) área específica, (II) grau de desidratação (41)

    221221Fragmentação Sinterização

    (II)

    (I)

    100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

    50

    100

    150

    200

    300

    S(m2 / g)

    0,20

    0,40

    0,60

    0,80

    1,00

    TEMPERATURA (ºc)

    222222Ta = adesão Td = arredondamento TT = crescimento

    Tabela 9 6 Temperatura de sinterização de óxidos

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    107/108

    107/100

    530

    645665

    855

    900

    1165

    1290

    290

    370380

    515

    550

    730

    820

    50

    95100

    180

    195

    300

    350

    1330

    15601600

    1980

    2070

    2600

    2850

    CuO

    Fe2O3SiO2ZnO

    Al2O3CaO

    MgO

    TT (ºC)Td (ºC)Ta (ºC)TF (ºC)Óxido

    Tabela 9.6. Temperatura de sinterização de óxidos

    Temperatura são indicativas: não informam sobre a cinética de cada etapa

    Figura 9.35. Distribuição do volume dos poros durante a ativação. A%B: raio médio dos poros constante; A%C: volume dos poros constante (3)

    Nos dois casos:So > S pois

    1 => Vo > V, r =cte

    2 => ro < r, V = cte

    S =2v

    Sinterização por adesão Sinterização por difusão

     A C

    B

    1 2

    d log Vdr 

  • 8/15/2019 Preparação de Catalisadores

    108/108

    ---///\\\---