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PREFEITURA MUNICIPAL DE SINOP Unidade de Controle Interno Página 1 de 16 Avenida das Embaúbas, 1.386 – CEP: 78.550-206 – Cx. Postal 500 – Sinop/MT Fones: (66) 3517 5215/5234 – E-mail: [email protected] RELATÓRIO DE AUDITORIA 002/2016 Autor: Destinatário: Assunto: Unidade de Controle Interno Prefeito Municipal – Juarez Alves da Costa Secretária Municipal de Educação – Gisele Faria de Oliveira Nutricionista Responsável Técnico pelo PNAE – RosemariaAp. Martins de Aliança Presidente do CAE – Michelly Trivilin de Morais Avaliação dos Controles Internos – Alimentação Escolar. I – INTRODUÇÃO Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço nº 004/2016 apresentamos os resultados das verificações realizadas na Alimentação Escolar. A presente auditoria derivou da proposta do Tribunal de Contas do Estado em conjunto com a Controladoria Geral da União – regional do Mato Grosso, e teve por escopo a avaliação dos controles internos na Alimentação Escolar, visando avaliar a existênciae a eficácia dos controles instituídos nesta atividade. Seguindo as orientações do TCE, para avaliar os controles internos da atividade de Alimentação Escolar, foram utilizados os seguintes instrumentos: Matriz de Riscos e Controle – MRC; Questionário de Avaliação de Controles Internos (QACI); Procedimentos de Auditoria; Roteiro de Verificação -Armazenagem e Cozinha Escolar; Check-list de análise documental (Licitação de Compras, Detecção de Fraudes, Execução do PNAE e Atuação do CAE); e Extrato de Entrevista (Nutricionista, merendeiras e alunos). Foram expedidas as Solicitações de Informações nº 22 à 24/2016, à Secretaria Municipal de Educação, Diretora de Gestão Administrativa (Responsável pelo Departamento de Licitações) e Diretora Adjunta de Administração Contábil (Responsável pela Contabilidade/Departamento Contábil), respectivamente. Analisadas as informações prestadas, e realizadas as verificações “in loco” no Depósito Central da Merenda Escolar (onde ficam armazenados os produtos estocáveis da alimentação escolar), e nas Unidades Escolares selecionadas na amostra (Quadro 01), apresentam-se aseguir as constatações.

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Avenida das Embaúbas, 1.386 – CEP: 78.550-206 – Cx. Postal 500 – Sinop/MT Fones: (66) 3517 5215/5234 – E-mail: [email protected]

RELATÓRIO DE AUDITORIA 002/2016

Autor: Destinatário: Assunto:

Unidade de Controle Interno

Prefeito Municipal – Juarez Alves da Costa Secretária Municipal de Educação – Gisele Faria de Oliveira Nutricionista Responsável Técnico pelo PNAE – RosemariaAp. Martins de Aliança Presidente do CAE – Michelly Trivilin de Morais

Avaliação dos Controles Internos – Alimentação Escolar.

I – INTRODUÇÃO Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço nº 004/2016 apresentamos os resultados das verificações realizadas na Alimentação Escolar.

A presente auditoria derivou da proposta do Tribunal de Contas do Estado em conjunto com a Controladoria Geral da União – regional do Mato Grosso, e teve por escopo a avaliação dos controles internos na Alimentação Escolar, visando avaliar a existênciae a eficácia dos controles instituídos nesta atividade. Seguindo as orientações do TCE, para avaliar os controles internos da atividade de Alimentação Escolar, foram utilizados os seguintes instrumentos:

• Matriz de Riscos e Controle – MRC;

• Questionário de Avaliação de Controles Internos (QACI);

• Procedimentos de Auditoria;

• Roteiro de Verificação -Armazenagem e Cozinha Escolar;

• Check-list de análise documental (Licitação de Compras, Detecção de Fraudes, Execução do PNAE e Atuação do CAE); e

• Extrato de Entrevista (Nutricionista, merendeiras e alunos).

Foram expedidas as Solicitações de Informações nº 22 à 24/2016, à Secretaria Municipal de Educação, Diretora de Gestão Administrativa (Responsável pelo Departamento de Licitações) e Diretora Adjunta de Administração Contábil (Responsável pela Contabilidade/Departamento Contábil), respectivamente. Analisadas as informações prestadas, e realizadas as verificações “in loco” no Depósito Central da Merenda Escolar (onde ficam armazenados os produtos estocáveis da alimentação escolar), e nas Unidades Escolares selecionadas na amostra (Quadro 01), apresentam-se aseguir as constatações.

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Quadro 01.Unidades Educativas visitadas - Período 17.10.2016 à 21.10.2016 Ordem Unidade Educativa Nº de Alunos Amostra Data Período

1 EMEI Pequeno Príncipe 390 0 17/10/2016 Mat2 EMEB Basiliano do Carmo de Jesus 661 17 17/10/2016 Vesp3 C.E. Lindolfo J. Trierweiller 594 25 18/10/2016 Mat4 EMEB Rodrigo Damasceno 1038 27 18/10/2016 Vesp5 EMEB Ana Cristina de Sena 568 27 19/10/2016 Mat6 EMEB José Reinaldo de Oliveira 174 10 19/10/2016 Vesp7 EMEB Sadão Watanabe 817 19 20/10/2016 Mat8 EMEB Jardim Paraíso 470 26 20/10/2016 Vesp9 EMEB Silvana 72 18 21/10/2016 Mat

10 EMEB Lizamara Ap. Oliva de Almeida 441 19 21/10/2016 Vesp1974 188TOTAL GERAL

II - CONSTATAÇÕES

Utilizando o Questionário de Avaliação de Controles Internos (QACI) do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, elaborado e disponibilizado pelo TCE em parceria com a CGU, avaliamos os controles obedecendo a seguinte Escala de Eficácia do Controle:

Escala de Eficácia do Controle

Situação do Controle

0 - Inexistente Ausência completa do controle

1 - Fraco Em desenvolvimento; informal; sem disseminação; sem aplicação efetiva; quase sempre falha;

2 - Mediano Formalizado, conhecido, adotado na prática, funciona na maior parte das vezes; pode ser aprimorado;

3 - Forte Mitiga o risco em todos os aspectos relevantes; sem falhas detectadas; pode ser enquadrado num nível de “melhor prática”

Assim, seguirão relatadas neste documento apenas as deficiências significativas, que tiveram Eficácia de Controle classificada como “inexistente”, “fraco”, ou “mediano”. Essas “deficiências” serão tratadas como “achados de auditoria”, e serão pontuadas detalhadamente, seguidas de recomendações de ações corretivas e/ou melhorias nos controles. Adicionalmente, poderão ser apresentadas recomendações que não derivam necessariamente de “achados de auditoria”, mas que tem sido recomendado pelos Tribunais de Contas como boas práticas na gestão pública. ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

Achado de Auditoria nº 001: Não atendimento ao parâmetro numérico de nutricionistas estabelecido pelo Conselho Federal de Nutrição para o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE

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Evidência: O Município de Sinop possui mais de 13.000 alunos e conta com apenas uma nutricionista responsável pela Alimentação Escolar do Município, contrariando a Resolução CFN 465/2010. Base Legal: Artigo 10, caput e parágrafo único da Resolução CFN nº 465/2010. Recomendação ao Prefeito Municipal/Secretaria Municipal de Educação: Realizar concurso público para adequação do quadro de nutricionistas da Alimentação Escolar do Município, atentando-se para o parâmetro numérico estabelecido na Resolução CFN nº 465/2010, art. 10.

Achado de Auditoria nº 002: Não realização de atividades obrigatórias do Nutricionista vinculadoao Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE

Evidência: Não foram realizadas atividades obrigatórias do nutricionista do PNAE, tais como: a) diagnóstico e acompanhamento do estado nutricional dos alunos; b) elaboração das Fichas Técnicas de Preparo; c) realização de cursos, palestras e treinamentos para alunos, merendeiras, etc; d) realização de testes de aceitabilidade do cardápio; e) mapeamento da produção da agricultura familiar junto a Secretaria de Agriculturaou organizações da agricultura familiar; f) participaçao nos processos de aquisiçao de alimentos para o PNAE (em especial, na fase de habilitaçao de licitantes nos processos licitatorios para a realizaçao de inspeçao de amostras dos alimentos ofertados; especificaçoes, quantitativos, etc); g) realização de visita técnica às escolas; h) Elaboração e implantação do Manual de Boas Práticas para Serviços de Alimentação; i) Elaboração do Plano de Trabalho Anual. Base Legal: Artigo 3º, caput e incisos da Resolução CFN nº 465/2010. Resolução FNDE 26/2013.

Recomendações àNutricionista: 1.Realizar as “atividades obrigatórias do nutricionista

vinculado ao PNAE”, quais sejam: I) Realizar o diagnóstico e o acompanhamento do estado nutricional, calculando os parâmetros nutricionais para atendimento da clientela (educação básica: educação infantil - creche e pré-escola, - ensino fundamental, ensino médio, EJA - educação de jovens adultos) com base no resultado da avaliação nutricional, e em consonância com os parâmetros definidos em normativas do FNDE; II) Estimular a identificação de indivíduos com necessidades nutricionais específicas, para que recebam o atendimento adequado no Programa de Alimentação Escolar; III) Planejar, elaborar, acompanhar e avaliar o cardápio da alimentação escolar, com base no diagnóstico nutricional e nas referências nutricionais, observando: a) adequação às faixas etárias e aos perfis epidemiológicos das populações atendidas, para definir a quantidade e a qualidade dos alimentos; b) respeito aos hábitos alimentares e à cultura alimentar de cada localidade, à sua vocação agrícola e à alimentação saudável e adequada; c) utilização dos produtos da Agricultura Familiar e dos Empreendedores Familiares Rurais, priorizando, sempre que possível, os alimentos orgânicos e/ou agroecológicos; local, regional, territorial, estadual, ou nacional, nesta ordem de prioridade; IV) Propor e realizar ações de educação alimentar e nutricional1 para a comunidade escolar, inclusive promovendo a consciência ecológica e

1 Para fins do PNAE, será considerada Educação Alimentar e Nutricional - EAN o conjunto de ações formativas, de prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional, que objetiva estimular a adoção voluntária de práticas e escolhas alimentares saudáveis que colaborem para a aprendizagem, o estado de saúde do escolar e a qualidade de vida do indivíduo. Art. 13 da Resolução FNDE 26/2013.

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ambiental, articulando-se com a direção e com a coordenação pedagógica da escola para o planejamento de atividades com o conteúdo de alimentação e nutrição; V) Elaborar fichas técnicas das preparações que compõem o cardápio; VI) Planejar, orientar e supervisionar as atividades de seleção, compra, armazenamento, produção e distribuição dos alimentos, zelando pela quantidade, qualidade e conservação dos produtos, observadas sempre as boas práticas higiênico-sanitárias; VII) Planejar, coordenar e supervisionar a aplicação de testes de aceitabilidade junto à clientela, sempre que ocorrer no cardápio a introdução de alimento novo ou quaisquer outras alterações inovadoras, no que diz respeito ao preparo, ou para avaliar a aceitação dos cardápios praticados frequentemente; VIII) Interagir com os agricultores familiares e empreendedores familiares rurais e suas organizações, de forma a conhecer a produção local inserindo esses produtos na alimentação escolar; IX) Participar do processo de licitação e da compra direta da agricultura familiar para aquisição de gêneros alimentícios, no que se refere à parte técnica (especificações, quantitativos, entre outros); X) Orientar e supervisionar as atividades de higienização de ambientes, armazenamento de alimentos, veículos de transporte de alimentos, equipamentos e utensílios da instituição; XI) Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas para Serviços de Alimentação de Fabricação e Controle para UAN; XII) Elaborar o Plano Anual de Trabalho, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições; XIII) Assessorar o CAE no

que diz respeito à execução técnica do Programa; 2.Atente-se para que os cardápios,

elaborados a partir de Fichas Técnicas de Preparo, contenham informações sobre o tipo de refeição, o nome da preparação, os ingredientes que a compõe e sua consistência, bem como informações nutricionais de energia, macronutrientes, micronutrientes prioritários (vitaminas A e C, magnésio, ferro, zinco e cálcio) e fibras, e ainda apresentem a identificação (nome e CRN) e a assinatura do nutricionista responsável por sua elaboração, nos termos do

art. 14, § 7º da Resolução FNDE 26/2013; 3. Encaminhe os cardápios ao CAE para

conhecimento, nos termos do §10º do art. 14 da Resolução FNDE 26/2013.

Recomendação à Secretária Municipal de Educação: 4.Por prudência, designe

formalmente nutricionista/equipe técnica para auxiliar a CPL ou pregoeiro na análise da documentação de habilitação e propostas de preços nas licitações para aquisição de gêneros

alimentícios; 5.Com fulcro nos artigos 11 e 15, inc. I da Lei de Licitações (8.666/1993), e no

princípio da Eficiência, realize com auxílio da Nutricionista padronização das especificações técnicas dos gêneros alimentícios da merenda escolar, devendo tal padronização ser realizada através de Decreto do Executivo. GESTÃO E OPERACIONALIZAÇÃO

Achado de Auditoria nº 003: Não aplicação do mínimo de 30% dos recursos financeiros recebidos do FNDE/PNAE na agricultura familiar

Evidência: Análise detida dos recursos financeiro recebidos do FNDE, no período de 01.01.2016 à 30.09.2016 frente ao que foi adquirido e pago nesse mesmo período, resultou em aplicação de apenas 15,33%, do total recebido, na agricultura familiar.

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Quadro 02. Repasses recebidos do FNDE versus Aquisições/Pagamentos da Agricultura Familiar - Período 01.01.2016 à 30.09.2016

R$ %PNAE Fundamental/Médio - 20103080200 373.716,00 33.745,40 12.100,00 45.845,40 12,27 PNAE EJA - 20103080300 10.626,00 - - - - PNAE Pré Escola - 20103080400 260.330,00 66.887,10 15.276,10 82.163,20 31,56 PNAE Creche - 20103080500 193.620,00 - 8.000,00 8.000,00 4,13 PNAE Educação Especial - 20103080600 9.730,00 - - - - PNAE Mais Educação - 020103080700 81.732,00 - 6.522,50 6.522,50 7,98 TOTAL 929.754,00 100.632,50 41.898,60 142.531,10 15,33

Aplicação Agricultura FamiliarTotal Aplicado

Coopernop Selene Recurso/Conta

Recursos Recebidos

FNDE/PNAE

Fonte: por http://www.fnde.gov.br/pls/simad/internet_fnde.liberacoes_result_pc e Razão Analítico dos Credores da Agricultura Familiar Chamada Pública 001/2016 – Período 01.01 à 30.09.2016.

Base Legal: Art. 14, da Lei 11.947/2009 e Acordão TCU nº 11.907/2011 – 2ª Camara. Recomendações à Nutricionista e Secretária Municipal de Educação: 1.Atente-se para aplicação de 30% dos recursos recebidos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/Programa Nacional de Alimentação Escolar na Agricultura Familiar até o final do exercício, a fim de evitar a interrupção do repasse desse recurso; 2.Por prudência, recomenda-se ainda, aplicação sistemática de 30% de cada parcela recebida do FNDE/PNAE na agricultura familiar, a fim de que o limite mínimo seja, seguramente, concretizado no exercício. Achado de Auditoria nº 004: Pagamento de Despesa com Recurso do FNDE/PNAE sem a devida identificação do Convênio na respectiva Nota Fiscal

Evidência: Da amostra analisada, que compõe o Anexo I, verificou-se que as despesas relativas as notas fiscais nºs 2848 e 3536 da Comercial Pamex; 4980 da Delfiol e Delfiol; 15975 Nutri Nature e 1144 da Coopernop, tiveram pagamentos totais ou parciais realizados com recursos recebidos do FNDE sem a devida identificação do Convênio PNAE/FNDE na respectiva nota fiscal. Convém registrar que em todos esses casos, observou-se que embora no carimbo constante das notas fiscais esteja identificado que o pagamento deveria ser realizado com recursos próprios (Prefeitura/Merenda), os documentos relativos ao empenho/solicitação de liquidação de empenho, etc, indicavam as fontes do FNDE/PNAE. Base Legal: Acordão TCU nº 2.576/2009 – Plenário e Parágrafo único do art. 62 da Resolução FNDE nº 26/2013. Recomendações à Secretária Municipal de Educação/Nutricionista e/ou Agente de

Compras: 1.Atente-se para a correta indicação da fonte de pagamento da despesa nas

solicitações de empenho e solicitações de liquidação de empenho, tendo em vista que os serviços de contabilidade e tesouraria obedecem as fontes indicadas em tais documentos;

2.Atente-se para a correta indicação do Convênio FNDE/PNAE nas notas fiscais cujas

despesas tenham sido realizadas/pagas com essa fonte; 3.Atente-se para a consistência das

indicações de fontes tanto na nota fiscal, como nas solicitações de empenho e solicitações de liquidação de empenho.

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Achado de Auditoria nº 005: Ausência de designação de fiscal de Contrato

Evidência: Restou verificado que o Contrato 015/2016, oriundo da Chamada Pública 001/2016 para aquisição de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural, não dispõe de fiscal devidamente designado para atuar em sua fiscalização. Base Legal: Art. 67 da Lei Federal 8.666/1993. Recomendação à Secretaria Municipal de Educação: Seja formalmente designado servidor para acompanhar e fiscalizar a execução do contrato 015/2016, estendendo tal recomendação a todos os demais contratos que ainda não tiverem seus respectivos fiscais designados. Achado de Auditoria nº 006: Ausência de elaboração dos relatórios de acompanhamento dos contratos

Evidência: Verificação realizada junto ao Departamento da Merenda Escolar e ao Departamento de Gestão de Contratos, restou verificado que não foram elaborados relatórios quadrimestrais de acompanhamento dos contratos relativos à aquisição de merenda escolar, portanto também não ocorreu a remessa dos mesmos via sistema APLIC. Base Legal: Lei Federal 8.666/1993, art. 67, §1º . Recomendação à Secretaria Municipal de Educação: Exija dos fiscais de contrato, a elaboração dos relatórios quadrimestrais de acompanhamento dos contratos sob sua fiscalização, cujos relatórios devem obrigatoriamente seguir via sistema APLIC – Auditoria Pública Informatizada de Contas ao TCE/MT. Tal assunto foi objeto da Orientação nº 002/2014 desta UCI, disponível no endereço eletrônico:https://sic.tce.mt.gov.br/41/assunto/listaPublicacao/id_assunto/190/id_assunto_item/4241 Achado de Auditoria nº 007: Ausência de designação formal de servidor/comissão técnica para recebimento dos alimentos

Evidência: Por ocasião das visitas realizadas nas Unidades, presenciou-se por diversas vezes, entrega de perecíveis (pão, carne, leite, iogurte, fruta, verdura, legume), contudo,se verificou que tais produtos não são conferidos por nenhum servidor no ato da entrega, os mesmos são colocados em cima dos balcões/mesas e até diretamentenos freezers e geladeiras (aqueles que necessitam de refrigeração) pelos próprios entregadores, seja ele servidor do município (motoristas do setor de merenda) ou do próprio fornecedor, sem que nenhum responsável/servidor da Unidade os receba/confira. Observou-se ainda que tão pouco é apresentado qualquer documento ao responsável da unidade no ato da entrega desses produtos. Base Legal: Acórdão 1521/2015 – TCU – Plenário (Processo TC 024.643/2014-9).

Recomendações a Secretária Municipal de Educação:1. Designar formalmente os

servidores responsáveis pelo recebimento dos alimentos nas unidades e também no depósito central, bem como seus respectivos substitutos; Recomendações a Nutricionista/Responsável pelo Almoxarifado da Merenda Escolar:

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2.Estabeleça na rotina de entregade produtos, por fornecedores,direto nas unidades (escolas

e creches) que,quando não acompanharem a respectiva nota fiscal,sejam realizadas mediante “guias de remessa”, emitidas em duas vias, devendo indicar, no mínimo, as seguintes informações: nome da Escola/Creche, descrição do item que será entregue, a quantidade, a data da entrega, o período a que se refere, e ter espaço reservado para data do recebimento, identificação e assinatura do responsável pelo recebimento, devendo uma via ficar na

Unidade e a outra retornar com o entregador;3.Para entrega de produtos oriundos do

almoxarifado central, atente-se para a Recomendação 3 do Achado 010; 4.As “guias de

remessa” dos produtos recebidos nas unidades, devidamente assinadas, sejam

organizadamente arquivadas em arquivo próprio da Unidade Escolar; 5.Oriente a empresa

para que sejam juntadas às “guias de remessa”, devidamente assinada pelo responsável pelo recebimento no ato da entrega na unidade, à respectiva nota fiscal da despesa, para posterior

encaminhamentos de liquidação e pagamento; 6.Oportunamente, recomenda-se que se faça

constar dos relatórios que seguem anexados as notas fiscais para liquidação e pagamento da despesa, o período relativo ao consumo da despesa.

Achado de Auditoria nº 008: Não conformidades do Depósito Central

Evidência: Em visita realizada em 13/10 ao depósito central da merenda escolar, restou verificado não conformidades relacionadas à adequação do local utilizado para armazenagem dos gêneros alimentícios, quais sejam: a) os produtos estocados não se encontram separados em pilhas e lotes afastados das paredes, com corredores internos, permitindo a ventilação dos mesmos, e dificultando a limpeza do local; b) o local não dispõem de telas milimétricas nas janelas e proteção nas portas de acesso contra entrada de insetos, roedores e aves; c) as paredes internas apresentam bolor e/ou infiltração; d) o depósito não dispõe de adequado controle de temperatura; e) a área imediatamente externa ao depósito encontra-se com mato e com paletes empilhados; f) não é realizado controle preventivo e periódico de pragas, roedores e animais, nas áreas internas e externas do depósito. O Anexo II – Relatório Fotográfico de não conformidades no Depósito Central confirmam as constatações apresentadas neste achado. Base Legal: Resolução RDC 216/2004 – ANVISA. Recomendação à Secretária Municipal de Educação: Requer junto ao locatário e/ou promover adequações dolocal destinado ao depósito de Gêneros Alimentícios às regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, nos termos da Resolução RDC 216/2004.

Achado de Auditoria nº 009: Produtos entregues diferentes dos registrados

Evidência: Em visita realizada em 13/10 ao depósito central da merenda escolar, verificou-se produtos estocados diferentes dos registrados nas Atas, resultantes do Pregão 001/2016, quais sejam: a) Extrato de Tomate da marca Quero, quando o registrado era da marca “Xavante”; b)Arroz marca “POP”, quando o registrado era “5 Estrelas”; c)Óleo de soja marca Soya, Liza e concórdia, quando o registrado era somente “Liza”; ed) Margarinas marca Delícia e Doriana, quando o registrado era apenas “Doriana”.Tais evidências encontram-se

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demonstradas noAnexo III – Produtos entregues diferentes dos registrados. Base Legal:Arts. 3º, 54, 66 e 69 da Lei 8.666/1993. Recomendação ao(s) responsável(eis) pelo recebimento(s) de gêneros/Fiscais de Contrato:Abstenha-se de receber produtos diferentes dos registrados, sob pena de ser responsabilizado por fazê-lo.

Achado de Auditoria nº 010: Ineficiência no Controle de estoques do Depósito Central da Merenda Escolar

Evidência:A ineficiência do controle de estoques restou constatada através da conferência dos saldos de 16 itens da merenda escolar, registrados no software locado para o controle de estoque (Estoquenet - Relatório Consulta de Estoque), com o saldo físico, cuja contagem foi realizada em 13/10/2016, restou constatado que apenas 4 tiveram o saldo do relatório/sistema igual ao saldo físico/contagem. Cabe registrar ainda, que esses 4 itens, cujos saldos conferiram, são itens que os lançamentos no sistema se dão na “modalidade de aplicação direta”, e que portanto se apresentavam zerados tanto no sistema como fisicamente no depósito central. O quadro abaixo demonstra a situação relatada: Quadro 03. Conferência física de estoques x registros no sistema – em 13/10/2016:

Saldo SaldoSistema Físico

1 Leite em Pó Sabor Morango Nestle Lata 380 Gr 701 4942 Achocolatado em Pó Instantâneo Marata Lata 400 Gr 838 03 Extrato de Tomate em Lata 350G Xavante Lata 350 gr 1532 12724 Macarrão Parafuso de Semola Santa Felicidade Pacte 500 gr 1520 11405 Farinha Láctea Nestle Lata 400 gr 62 176 Arroz Agulinha 5 Estrelas Pcte 5 kg 916 2737 Coxa e Sobrecoxa de Frango Anhambi Cx 17 ou 18kg 0,27 38 Polpa de Fruta Cong. Uva Terra Nossa 1 kg 0 09 Pao de Leite 50G Flor de Trigo 0 0

10 Bolinho Individual 40G sabores laranja, baunilha e cocoRenata Unid. 0 72011 Leite em Pó Integral Ninho Nestle Lata 400 gr 768 108912 Cereal Infantil Mucilon Nestle Lata 400 gr 83 7913 Carne Bovina Moída Musculo Frigobon Pcte 2 kg 0 414 Carne Bovina com Osso - costela magra Frigobon Pcte 3 kg 0 215 Bolacha de Aveia e Leite Condensado Nutri Nature Pcte 400g gr 0 016 Palitos de Soja Assado Integral Nutri Nature Pcte 20g 0 0

Descrição do ProdutoOrd. Marca Unid Forn

Fonte: Relatório Consulta de Estoque de 13/10/2016 versus Contagem física realizada na mesma data/Elaboração UCI. Base Legal:Instrução Normativa 013/2008, aprovada pelo Decreto Municipal nº 130/2008.

Recomendações ao Responsável pelo Controle de Estoques: 1.Realizar o registro de

entrada de itens no software Estoquenet, imediatamente, após conferencia e recebimento dos

itens;2.Que as retiradas físicas de itens do estoque, para atender as Unidades Educativas,

sejam realizadas mediante as “retiradas de materiais”2 que devem ser previamente expedidas pelo responsável pelo controle de estoques, em duas vias,para a correta separação e envio do

2 “Retiradas de Materiais” é o nome do documento expedido pelo software Estoquenet, após realizada a baixa de itens do estoque.

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material; 3. Que as entregas dos produtos às Unidades sejam realizadas mediante

apresentação das duas vias do documento “retirada de materiais”, de modo que uma via possa ficar na Unidade que ora recebe os produtos e a outra possa voltar para o Almoxarifado da Merenda, devidamente assinada e datada pelo responsável pelo recebimento na

Unidade;4.Que as “retiradas de materiais” entregues nas Unidades Educativas sejam

organizadamente arquivadas tanto na Unidade Escolar como no Almoxarifado Central da

Merenda Escolar; 5. Instituir o controle de estoque mínimopor item, via sistema Estoquenet,

de modo que o sistema possa avisar o responsável quando o item atinge o estoque mínimo

tornando necessário nova compra para que não haja falta do item; 6.Instituir o controle de

validade dos alimentos,via sistema, de modo a controlar os vencimentos dos produtos estocados. Achado de Auditoria nº 011: Ausência de Controle de Estoques nas Unidades Educativas (Escolas/Creches)

Evidência: Através das visitas realizadas em 10 Escolas/Creches restou constatado que nenhuma delas realizam controles dos estoques, por conseqüência constatou-se também aexistência de produtos vencidos nas Unidades, conforme apresentamos no Anexo IV – Relatório Fotográfico de Produtos Vencidos. Base Legal:Instrução Normativa 013/2008, aprovada pelo Decreto Municipal nº 130/2008.Acórdão 1521/2015 – TCU – Plenário (Processo TC 024.643/2014-9).

Recomendação á Secretária Municipal de Educação: 1.Implementarcontrole de estoque

nas Unidades (escolas/creches), com a devida utilização da ficha de prateleira, baseada na

metodologia PEPS - Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai; 2. Exija do responsável pela

alteração de dias letivos3do calendário escolar, quecomunique, com a devida antecedência, o Departamento de Merenda Escolar dos dias que não terão aula, tendo em vista que as escolas não dispõem de espaço físico (principalmente refrigerado) para armazenagem dos perecíveis (carnes, frutas, verduras e legumes) que não serão consumidos por conta da alteração de dias letivos. Achado de Auditoria nº 012: Não conformidades nas Unidades Educativas

Evidência: Das visitas realizadas em 10 unidades educativas (vide Quadro 01) foram constatadas não conformidades relacionadas a adequação das instalações relacionadas a alimentação escolar, sobretudo a área de preparo de alimentos, quais sejam: a) Cozinhas totalmente abertas, expostas à vetores e pragas nas EMEB´sJardim Paraíso e Lizamara A. Oliva de Almeida, contrariando o item 4.1.4. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA; b) Botijão de gás de cozinha abrigados dentro das cozinhas (EMEB Lizamara A. Oliva de Almeida, Centro Educ. Lindolfo José Trierweiller, Ana Cristina de Senna, José Reinaldo de Oliveira, Sadao Watanabe; Jardim Paraíso, Silvana, Lizamara A. Oliva de Almeida), contrariando a NBR 13523; c) Ausência ou insuficiência de refeitórios nas Escolas Ana

3Feriados e pontos facultativos.

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Cristina de Senna, Sadão Watanabe, José Reinaldo de Oliveira, Lizamara A. Oliva de Almeida, contrariando o item 4.1.10. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA; d) Ausência de telas milimétricas nas portas e janelas das cozinhas (todas unidades visitadas), contrariando o 4.1.4. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA; e)Ralos não dotados de dispositivo que permitam seu fechamento (Centro Educacional Lindolfo), em discordância ao item 4.1.5. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA; f) Pisos, paredes e tetos apresentando rachaduras, descascamentos e/ou sujeira (EMEB Lizamara A. Oliva de Almeida, Rodrigo Damasceno, Ana Cristina de Senna, Silvana, Sadão Watanabe), contrariando a Resolução RDC 216/2004 da ANVISA, em seu item 4.1.3.O Anexo V – Relatório Fotográfico das Cozinhas Escolares, apresenta imagens de algumas das constatações. Base Legal:Resolução RDC 216/2004 da ANVISA. NBR 13523. Recomendação à Secretária Municipal de Educação: Sejam priorizadas ações que visem adequar as cozinhas/depósitos escolares, de forma à atender o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços deAlimentação, contido da Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária nº 216/2004. Achado de Auditoria nº 013: Inobservância aos cardápios elaborados

Evidência: Das visitas realizadas restou constatado descumprimento do cardápio elaborado pela Nutricionista, ora porque o produto contido do cardápio não chegou a tempo do preparo, ora porque chegou produto perecível que não continha no cardápio (tipo frutas e verduras) e por ser perecível são preparados para não perder, outrora simplesmente porque não são preparados, como é o caso do suco e do feijão, verificado repetidas vezes.As evidências que levam ao achado são as que seguem: 1.CMEI Pequeno Príncipe (visita em 17/10/16 matutino) deixou de preparar o feijão e o suco que se encontravam estocados na unidade;2.EMEB Basiliano do Carmo (visita em 17/10/16 vespertino) deixou de preparar o suco que segundo a merendeira a polpa não chegou;3.No Centro Educacional Lindolfo foi acrescentado ao cardápio salada de alface, porque mesmo não tendo previsão de salada para a semana a verdura foi entregue (visita em 18/10/16 matutino); 4. No EMEB Rodrigo Damasceno (visita em 18/10/16 vespertino) o cardápio era arroz e frango refogado ao molho, e foi servido arroz com frango e salada de rúcula4;5.EMEB Ana Cristina de Senna foi servido arroz e carne moída com batata. Também foi distribuída laranja parasos alunos, muito embora não tivesse previsão no cardápio. O feijão que continha no cardápio não foi preparado/servido.6. José Reinaldo de Oliveira não foi servido o feijão previsto no cardápio, apenas o arroz e a carne moída com batata. Também foi servida a laranja entregue pelo depósito, muito embora não estivesse previsto no cardápio; 7. A EMEB Jardim Paraíso substituiu a canjica pelo macarrão com carne moída (visita em 20/10/16 vespertino); 8. A EMEB Lizamara A. Oliva de Almeida substituiu o risoto de frango por arroz com lingüiça de frango. O Anexo VI – Relatório Fotográfico da Merenda Preparada demonstra as evidencias apresentadas acima. Base Legal:Lei Federal 11.947/2009.

4 Não se verificou rúcula licitada na chamada pública, somente alface, de modo que se faz constar mais um produto entregue diferente do licitado.

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Recomendação à Nutricionista/Responsável pelo Depósito da Merenda:1.Seja alinhada

a entrega dos produtos ao cardápio elaborado, visando possibilitar o fiel cumprimento do

mesmo; 2. Adicionalmente, recomenda-se ainda elaboração de um cronograma de entrega de

produtos nas escolas, definindo prazo máximo para cada unidade requisitar os produtos junto ao depósito da merenda, bem como o prazo de entrega desses produtos pelo Depósito Central. Sugere-se que em tal cronograma conste o nome de todas as unidades (escolas e

creches), e contemple os perecíveis e os não perecíveis;3. Estabeleça mecanismos que visem

avaliação do cumprimento do cardápio elaborado, de modo que o mesmo tenha efetividade, evitando assim as substituições constatadas, bem como os não preparos. Achado de Auditoria nº 014: Veículos inadequados ao transporte de alguns alimentos da merenda escolar

Evidência:Os veículos “Kombi” que realizam o transporte da merenda escolar do município são inadequados à alguns gêneros alimentícios, tais como carne bovina, frango, verduras, etc, porque não possuem refrigeração. Base Legal:Resolução FNDE nº 26/2013, art. 33, §4º . Recomendação à Secretária Municipal de Educação: Priorizar ações que visem adquirir “veículos refrigerados” para o adequado transporte da merenda escolar, especialmente para os gêneros que necessitem de refrigeração, ou na impossibilidade, exija dos licitantes a entrega desses alimentos, em meios de transportes adequados, visando evitar que os alimentos estraguem por ocasião da distribuição àsunidades. Achado de Auditoria nº 015: Ausência de realização de inventários periódicos dos gêneros alimentícios da Alimentação Escolar

Evidência: No exercício de 2016, não foi realizado inventário dos gêneros alimentícios estocados no depósito central, tão pouco nas unidades, quando no mínimo, o rotativo deveria ter sido realizado, bimestralmente. Base Legal: Item 8 dos procedimentos (VI) da Instrução Normativa nº 13/2008, aprovada pelo Decreto Municipal nº 130/2008.

Recomendação ao Responsável pelo Estoque da Merenda Escolar: 1.Observe a IN supra

que trata do controle de estoques no âmbito do município, especialmente no que se refere aos

inventários, realizando-os nos estoques dos gêneros alimentícios da merenda escolar;2. Por

prudência, convém recomendar atenção para elaboração do inventário anual cuja elaboração deverá ocorrer até o final do exercício. CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR Achado de Auditoria nº 016: Inconsistência de informações constantes no Plano de Ação do CAE versus informações prestadas pela Nutricionista

Evidência: Segundo o Plano de Ação do Conselho de Alimentação Escolar – 2016, atualizado

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até outubro/2016, a “ação 4” que trata da aplicação de testes de aceitabilidade, apresenta o status “Ok. Teste de aceitabilidade realizado pela nutricionista da rede., por amostragem e na

inserção de alimentos novos como foi com a introdução da carne de porco.” Sobretudo, não reflete a realidade, tendo em vista que em entrevista realizada com a nutricionista a mesma respondeu não ter realizado nenhum teste de aceitabilidade em 2016. A “ação 8” também se apresenta inconsistente em relação a informação prestada pela nutricionista. A ação visa detectar e atender alunos com necessidades de alimentação diferenciada, cujo prazo para realização era março, e apresenta o status “Foi verificado junto a nutricionista a qual informou

que esta ação esta sendo executada a cada inserção de alimento novo”. Dois pontos são divergentes no status dessa ação: 1.Em entrevista realizada com a nutricionista a mesma alega apenas ter conhecimento de alunos com portadores de patologias ligadas à nutrição, sabe que tem celíacos, diabéticos e obesos, anêmicos e hipertensos não sabe se tem;informou ainda que não elabora cardápios diferenciados para esses alunos, somente adquire produtos diferenciados para essas necessidades, e que a responsabilidade de atender tais alunos com esses produtos é da escola; 2. não foi realizada nenhuma ação que visasse verificar o efetivo atendimento desses alunos, ainda que a responsabilidade de atendimento, seja da escola. Apenas se verifica que “alguns produtos diferenciados” estão sendo adquiridos. Base Legal:Art. 35, VIII da Resolução FNDE nº 26/2013 c/c art. 19 da Lei 11.947/2009.

Recomendação ao CAE:1.Estabeleça mecanismo que vise melhor avaliação do cumprimento

das ações propostas no Plano de Ação elaborado para o exercício. Face a leitura das Atas do Conselho de Alimentação Escolar, oportunamente, aproveita-se para recomendar ao CAE, com fundamento no Ácórdão nº 3271/2010 do TCU Plenário

(Processo nº TC 014.686/2008-5): 2.Atente-se, quando da análise da prestação de contas do

PNAE, para que haja participação efetiva de todos os segmentos representados, fazendo constar em ata de reunião específica para esse fim, a deliberação e manifestação dos conselheiros sobre as contas do exercício, dando conhecimento a todos do parecer conclusivo

emitido e encaminhado ao FNDE; 3.Dê conhecimento a todos os conselheiros das ocorrências

havidas no presente processo, registrando em ata a comunicação aludida. LICITAÇÃO No contexto da licitação foi analisado o processo licitatório do Pregão Presencial nº 001/2016, realizado para aquisição da merenda escolar do ano letivo de 2016, assim as constatações a seguir derivam da análise desse pregão.

Achado de Auditoria nº 017: Previsão Orçamentária Inadequada

Evidência: As Solicitações5 nºs 22 e 23, sito as páginas 27 a 67 do volume I do Pregão Presencial 001/2016, totalizam R$ 7.129.317,98 quando o orçamento previsto para as despesas com Merenda Escolar do ano de 2016 era de apenas R$ 4.920.700,00 (quatro milhões, novecentos e vinte mil e setecentos reais) distribuídos entre ensino fundamental,

5 Recibo de Solicitação para Registro de Preços.

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educação infantil e EJA. Tão inadequada foi a previsão orçamentária inicial que durante o exercício já ocorreram suplementações de mais de R$ 1.800,000,00 (um milhão e oitocentos mil reais). Base Legal: Art. 167, § 1º da CF. Art. 7º, §2º, III da Lei Federal 8.666/1993. Acórdão do TCU 1505/2009 Plenário. Art. 16 da LRF. Recomendação à Secretaria Municipal de Educação:Priorize as ações da merenda escolar, destinando previsão de recursos orçamentários suficientes para as despesas previstas no exercício financeiro, a fim de evitar eventual interrupção no fornecimento por falta de orçamento.

Achado de Auditoria nº 018: Ausência de comprovação da necessidade da quantidade licitada versus a demanda estimada

Evidência: Não consta do processo licitatório (PP 01/2016) comprovação da necessidade da quantidade licitada dos gêneros alimentícios da merenda escolar. Base Legal: Lei Federal 8.666/1993, art. 15, §7º, II. Acórdãos 646/2007, 740/2004 e 2387/2007 TCU Plenário. Recomendação à Nutricionista/Secretaria Municipal de Educação: Faça constar dos processos administrativos para licitação de bens e serviços os estudos/levantamentos que fundamentem a fixação dos quantitativos a serem contratados.

Achado de Auditoria nº 019: Ausência de Justificativa para não adoção de Pregão Eletrônico que envolveurecurso federal (FNDE/PNAE)

Evidência:O Pregão realizado para a aquisição da merenda escolar para o ano letivo de 2016 foi realizado na forma presencial, sem apresentação de justificativa por não realizá-lo na forma eletrônica, tendo em vista que envolve recursos do FNDE. Sobretudo, convém registrar que tanto o Ofício 027/SME/CAD/2016 que requereu a licitação, quanto as Solicitações nº 22 e 23, indicam que as despesas oriundas desse pregão somente seriam pagas com recursos próprios (fonte 0100000000). Contudo verifica-se através de extratos dos credores vencedores que ocorreram pagamentos com as fontes do convênio do PNAE/FNDE.Oportunamente, convém registrar que a dotação orçamentária do EJA, cuja ação encontra-se registrada sob o número 2061 – Educação de Jovens e Adultos não foi incluída no Pregão Presencial 001/2016, tão pouco na Chamada Pública 001/2016. Base Legal: Acórdão do TCU 1700/2007 Plenário. Decreto Federal

5.504/2005.Recomendaçãoà Secretária Municipal de Administração/Pregoeiro: 1.Nas

licitações realizadas com a utilização de recursos federais, priorize o pregão eletrônico, sendo inviável fazê-lo na forma eletrônica, junte ao procedimento justificativa do dirigente ou autoridade competente; Recomendações à Secretária Municipal de

Administração/Agente de Compras e/ou Nutricionista:2. Informe expressamente no

Ofício de requerimento de processo licitatório quando a licitação que ora se requer envolver

recursos federais;3. Identifique corretamente tanto no Ofício quanto nas Solicitações todas as

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dotações orçamentárias cujas despesas serão realizadas, até o nível de fonte, incluindo as próprias e as de convênio. Achado de Auditoria nº 020: Parecer Jurídico Genérico

Evidência: Observa-se que o parecer jurídico, sito as folhas 186 á 191 do volume I do PP 01/2016, apenas declara que a minuta do edital e a ata de registro de preços encontram-se, formalmente adequadas, sem demonstração da efetiva análise do edital e dos anexos. Tal procedimento contraria o ordenamento contido no art. 38 da Lei 8.666/1993, além das jurisprudências do TCU Acórdãos 3.014/2010, 748/2011 e 1.896/2014, todos do Plenário. Base Legal: Lei Federal 8.666/1993, art. 38, parágrafo único. Acórdãos 3.014/2010, 748/2011 e 1.896/2014 TCU Plenário. Recomendação à Procuradoria Jurídica: Realizar análise concreta do edital e seus anexos, de forma a evitar, ou ao menos reduzir, eventuais questionamentos ou constatação posterior de vícios que comprometam o atendimento da necessidade da Administração. Os pareceres jurídicos exigidos pelo art. 38 da Lei nº 8.666/93 integram a motivação dos atos administrativos, razão pela qual devem apresentar abrangência suficiente para tanto, evidenciando a avaliação integral dos documentos submetidos a exame da assessoria jurídica da Administração.

Achado de Auditoria nº 021: Ausência de motivação à vedação da participação de consórcio

Evidência: O item 4.4.2 do Edital do PP 001/2016 veda a participação de consórcio de empresa, qualquer que seja sua forma de constituição em consórcio, sem apresentação de justificativa à tal vedação. Base Legal: Lei Federal 8.666/1993, art. 33. Acórdãos 1636/2007 Plenário e 1316/2010 1ª Câmara. Recomendação ao Pregoeiro: Caso seja feita a opção por não permitir, no edital do certame, a participação de empresas na forma de consórcios, considerando a faculdade constante do art. 33, caput, da Lei nº 8.666/1993, justifique formalmente tal escolha no respectivo processo administrativo da licitação(Acórdão 1316/2010-1ª).

Achado de Auditoria nº 022: Exigência de certificado de qualidade não obrigatório por lei

Evidência:No item 58 do Termo de Referência (café), sito a página 223 do processo licitatório, foi exigido selo de pureza ABIC. A jurisprudência do TCU tem considerado ilegal a exigência de apresentação de certificação de qualidade (a exemplo de certificados selo ABIC, ISO e PBQPH - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat), como requisito de habilitação em procedimentos licitatórios, já que não integram o rol da documentação exigida por lei para comprovação de capacidade técnica. Base Legal: Lei Federal 8666/1993, art. 30, II c/c §1º e Acórdãos 1.107/2006, 1.291/2007, 2.656/2007, 608/2008, 2.215/2008 e 381/2009, todos do Plenário. Recomendação à Secretária Municipal de Educação: 1.Não exija como requisito para habilitação das licitantes, a apresentação de certificados de qualidade e outros documentos que não integrem o rol da documentação exigida por lei para comprovação de capacidade técnica, nos termos do inciso II c/c o § 1º, ambos do art. 30 da Lei nº 8.666/93;2. Avalie a

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necessidade de manter tal item (café) na relação de gêneros alimentícios destinados a merenda escolar.

Achado de Auditoria nº 023: Preços de Referência acima do Preço de Mercado

Evidência: Comparação de preçosrealizada pela UCI demonstrou que os preços estimados no Termo de Referência do Pregão Presencial 001/2016 se encontravam superioresaos preços praticados em outros municípios do estado, cerca de 30%. Tal constatação segue evidenciada no Anexo VII – Comparativo de Preços de Mercado x Preços de Referência. Base Legal: Acórdão TCU 3016/2012, 1437/2007 e 65/2010, todos do Plenário e 1861/2008 - 1ª C. Recomendação à Secretária Municipal de Educação/Nutricionista: Adote as rotinas disciplinadas no Decreto 062/2016 para pesquisa de preços e conseqüente composição dos preços de referência dos produtos a serem licitados no âmbito do Município. Achado de Auditoria nº 024: Ausência de rotinas que visem prevenir fraudes e conluios por parte das empresas

Evidência: Em resposta a Solicitação de Informações nº 026/2016, a Diretora de Gestão Administrativa, Sra. Marisa Nunes, informou a UCI, através do Ofício nº 468/2016/DLC, que seguem “o que determina as Leis, Decretos e Normativas de Licitações”, não apresentou rotinas que tenham a finalidade de prevenir fraudes e conluios por parte das empresas. Base Legal: Diretrizes para combater conluios – OCDE, Acórdãos TCU 888/2011, Plenário e RE 68.006-MG do STF.

Recomendaçãoao Responsável pelo Departamento de Licitação: 1.Estabeleça rotina a

ser adotada nas licitações, a fim de regulamentar os procedimentos, tais como analise dos endereços das empresas, quadro societário, data de constituição da empresa, análise das propostas em relação ao formato, análise das propostas durante a realização do certame para verificar a ocorrência de registro de penalidades que impedem as empresas de licitar e contratar, tais como CEIS, CNJ e Lista de Inidôneos do TCU, empresas de servidores da prefeitura, dentre outras.

2.Com fulcro nos artigos 11 e 15, inc. I da Lei de Licitações (8.666/1993), e no princípio da

Eficiência, recomenda-seao departamento de licitaçãoa adoção de edital-padrão nas licitações de gêneros alimentícios. III – CONCLUSÃO A avaliação realizada abrangeu aspectos essenciais da atividade de alimentação escolar, e demonstrou a necessidade de melhoria/implementação de diversos controles inerentes a atividade avaliada.

Dessa forma, foram propostas recomendações contendo medidas corretivas ou de

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implementação de controles que devem ser adotadas a fim de elidirem os achados ressaltados neste relatório. IV – PLANO DE PROVIDÊNCIAS.

Adicionalmente a este Relatório de Auditoria, encontra-se o Plano de Providências, no qual apresentamos as irregularidades verificadas. O Plano de Providências é endereçado aos gestores, os quais deverão apresentar, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, as providências que adotarão para o saneamento das irregularidades verificadas, estabelecendo o responsável e o prazo para realizá-las.

Findo os prazos estabelecidos nos Planos de Providências, as providências propostas pelos responsáveis serão avaliadas face às constatações e recomendações, sendo que aquelas que se mantiverem serão levadas ao conhecimento do Tribunal de Contas do Estado, mediante Representação Externa.

Atenciosamente,

Sinop, 14 de Dezembro de 2016.

Silvani A. Zulli Bulhões Cristiane Maria da Silva Controladora Interna Controladora Interna CRE/MT 1762 CRC/MT 01173/O-8 De acordo, encaminhe-se. Rodrigo de Souza Martinelli Controlador Geral OAB/MT 9.936-B

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PROCESSONº EMISSÃO VALOR TOTAL LICITATÓRIO

12/02/16 PNAE/CRECHE 4479 28/11/15 23.395,00 DELFIOL E DELFIOL PREGÃO 06/201512/02/16 PNAE/CRECHE 1298 04/12/15 9.121,70 DEBIASE E MELO PREGÃO 06/201526/01/16 PNAE/CRECHE 4529 14/12/15 17.487,20 DELFIOL E DELFIOL PREGÃO 06/201526/01/16 PNAE/CRECHE 16961 21/12/15 7.020,00 SELENE CH PUBL 7/201517/05/16 PNAE/CRECHE 2760 23/04/16 166,80 COML. PAMEX PP 001/201613/05/16 PNAE/CRECHE 4803 27/04/16 6.441,84 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201613/05/16 PNAE/CRECHE 4806 27/04/16 2.780,00 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201617/05/16 PNAE/CRECHE 2849 30/04/16 1.251,00 COML. PAMEX PP 001/201612/05/16 PNAE/CRECHE 1424 02/05/16 19.590,30 DEBIASE E MELO PP 001/201601/06/16 PNAE/CRECHE 2892 07/05/16 1.251,00 COML. PAMEX PP 001/201601/06/16 PNAE/CRECHE 3018 21/05/16 667,20 COML. PAMEX PP 001/201615/06/16 PNAE/CRECHE 15975 25/05/16 5.346,60 NUTRI NATURE PP 001/201615/06/16 PNAE/CRECHE 3048 28/05/16 3.502,80 COML. PAMEX PP 001/201628/06/16 PNAE/CRECHE 18102 08/06/16 8.000,00 SELENE CH PUBL 01/201628/06/16 PNAE/CRECHE 3128 08/06/16 834,00 COML. PAMEX PP 001/201621/06/16 PNAE/CRECHE 1455 10/06/16 16.453,10 DEBIASE E MELO PP 001/201628/06/16 PNAE/CRECHE 3199 13/06/16 998,40 COML. PAMEX PP 001/201607/07/16 PNAE/CRECHE 703 17/06/16 273,60 ATIVA PP 001/201628/06/16 PNAE/CRECHE 3223 18/06/16 4.286,72 COML. PAMEX PP 001/201628/06/16 PNAE/CRECHE 3226 18/06/16 998,40 COML. PAMEX PP 001/201613/07/16 PNAE/CRECHE 3307 25/06/16 3.081,08 COML. PAMEX PP 001/201621/07/16 PNAE/CRECHE 3308 25/06/16 998,40 COML. PAMEX PP 001/201613/07/16 PNAE/CRECHE 1471 01/07/16 17.043,00 DEBIASE E MELO PP 001/201613/07/16 PNAE/CRECHE 3368 04/07/16 3.884,84 COML. PAMEX PP 001/201613/07/16 PNAE/CRECHE 3375 04/07/16 998,40 COML. PAMEX PP 001/201603/08/16 PNAE/CRECHE 3401 09/07/16 582,40 COML. PAMEX PP 001/201615/08/16 PNAE/CRECHE 831 02/08/16 3.007,60 ATIVA PP 001/201617/08/16 PNAE/CRECHE 1502 10/08/16 16.507,66 DEBIASE E MELO PP 001/201630/08/16 PNAE/CRECHE 3730 16/08/16 998,40 COML. PAMEX PP 001/201606/09/16 PNAE/CRECHE 887 17/08/16 1.795,20 ATIVA PP 001/201612/09/16 PNAE/CRECHE 3843 23/08/16 6.223,80 COML. PAMEX PP 001/201612/09/16 PNAE/CRECHE 3891 27/08/16 998,40 COML. PAMEX PP 001/201619/09/16 PNAE/CRECHE 4057 06/09/16 998,40 COML. PAMEX PP 001/201619/09/16 PNAE/CRECHE 1525 08/09/16 16.453,10 DEBIASE E MELO PP 001/201626/01/16 PNAE/EDUC ESPECIAL 16956 21/12/15 5.168,10 SELENE CH PUBL 7/201526/01/16 PNAE/EJA 16958 21/12/15 7.909,20 SELENE CH PUBL 7/201513/07/16 PNAE/EJA 4825 04/05/16 1.028,60 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201608/03/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 1144 07/12/15 59.216,50 COOPERNOP CH PUBL 7/201526/01/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 16957 21/12/15 9.617,40 SELENE CH PUBL 7/201512/05/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4760 14/04/16 3.037,50 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201613/05/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4802 27/04/16 5.464,80 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201613/05/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4801 27/04/16 8.756,10 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201606/05/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4807 27/04/16 12.510,00 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201613/05/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4813 02/05/16 10.957,20 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201612/05/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 1422 02/05/16 39.064,96 DEBIASE E MELO PP 001/201612/05/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 1423 02/05/16 38.389,00 DEBIASE E MELO PP 001/201617/06/06 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4889 18/05/16 5.761,91 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201609/06/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4914 24/05/16 5.524,14 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201609/06/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4915 25/05/16 5.544,29 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201621/06/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 1267 03/06/16 33.745,40 COOPERNOP CH PUBL 01/201615/06/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4944 03/06/16 3.000,00 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201617/06/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 1449 08/06/16 35.027,52 DEBIASE E MELO PP 001/201623/06/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4960 08/06/16 4.946,21 DELFIOL E DELFIOL PP 001/2016

ANEXO IDESPESAS PAGAS COM RECURSOS DO PNAE - 01.01.16 À 30.09.2016

CONVÊNIO NFPGTO CREDOR

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23/06/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4961 08/06/16 8.509,47 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201613/07/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 18099 08/06/16 12.100,00 SELENE CH PUBL 01/201621/07/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4980 16/06/16 2.463,16 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201611/07/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 5007 23/06/16 3.645,00 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201611/07/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 4997 23/06/16 1.047,56 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201612/07/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 5000 23/06/16 6.894,76 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201621/07/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 5035 05/07/16 3.150,00 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201615/08/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 3536 29/07/16 2.663,80 COML. PAMEX PP 001/201615/07/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 3606 03/08/16 7.741,80 COML. PAMEX PP 001/201619/09/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 5146 09/08/16 2.936,25 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201617/08/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 1507 10/08/16 34.100,00 DEBIASE E MELO PP 001/201622/08/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 1506 10/08/16 6.829,96 DEBIASE E MELO PP 001/201619/09/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 5181 19/08/16 1.200,00 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201612/02/16 PNAE/FUNDAM MÉDIO 1265 13/11/16 15.155,21 DEBIASE E MELO PREGÃO 06/201521/01/16 PNAE/MAIS EDUCAÇÃO 16786 03/12/15 17.112,60 SELENE CH PUBL 7/201521/01/16 PNAE/MAIS EDUCAÇÃO 16785 03/12/15 11.844,30 SELENE CH PUBL 7/201526/01/16 PNAE/MAIS EDUCAÇÃO 16959 21/12/15 7.504,20 SELENE CH PUBL 7/201513/07/16 PNAE/MAIS EDUCAÇÃO 1474 01/07/16 34.297,00 DEBIASE E MELO PP 001/201621/07/16 PNAE/MAIS EDUCAÇÃO 18322 06/07/16 6.522,50 SELENE CH PUBL 01/201622/08/16 PNAE/MAIS EDUCAÇÃO 1506 10/08/16 15.911,40 DEBIASE E MELO PP 001/201612/02/16 PNAE/PRE ESCOLA 1264 13/11/15 9.814,07 DEBIASE E MELO PREGÃO 06/201512/02/16 PNAE/PRE ESCOLA 1299 04/12/15 9.341,50 DEBIASE E MELO PREGÃO 06/201526/01/16 PNAE/PRE ESCOLA 4530 14/12/15 24.320,00 DELFIOL E DELFIOL PREGÃO 06/201526/01/16 PNAE/PRE ESCOLA 16960 21/12/15 18.157,20 SELENE CH PUBL 7/201513/05/16 PNAE/PRE ESCOLA 4805 27/04/16 5.560,00 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201617/05/16 PNAE/PRE ESCOLA 2848 30/04/16 7.096,65 COML. PAMEX PP 001/201613/05/16 PNAE/PRE ESCOLA 4814 02/05/16 6.572,80 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201612/05/16 PNAE/PRE ESCOLA 1425 02/05/16 22.724,00 DEBIASE E MELO CH PUBL 01/201617/06/16 PNAE/PRE ESCOLA 15972 25/05/16 2.814,00 NUTRI NATURE PP 001/201621/06/16 PNAE/PRE ESCOLA 1268 03/06/16 26.093,60 COOPERNOP CH PUBL 01/201628/06/16 PNAE/PRE ESCOLA 4947 03/06/16 5.491,02 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201623/06/16 PNAE/PRE ESCOLA 3133 08/06/16 104,44 COML. PAMEX PP 001/201617/06/16 PNAE/PRE ESCOLA 1451 08/06/16 20.292,70 DEBIASE E MELO PP 001/201605/07/16 PNAE/PRE ESCOLA 1273 16/06/16 14.575,00 COOPERNOP CH PUBL 01/201607/07/16 PNAE/PRE ESCOLA 702 17/06/16 273,60 ATIVA PP 001/201628/06/16 PNAE/PRE ESCOLA 3230 18/06/16 250,51 COML. PAMEX PP 001/201628/06/16 PNAE/PRE ESCOLA 3224 18/06/16 7.526,75 COML. PAMEX PP 001/201607/07/16 PNAE/PRE ESCOLA 3253 22/06/16 937,72 COML. PAMEX PP 001/201607/07/16 PNAE/PRE ESCOLA 3252 22/06/16 99,84 COML. PAMEX PP 001/201621/07/16 PNAE/PRE ESCOLA 3310 25/06/16 3.804,80 COML. PAMEX PP 001/201621/07/16 PNAE/PRE ESCOLA 3306 25/06/16 1.473,56 COML. PAMEX PP 001/201613/07/16 PNAE/PRE ESCOLA 1470 01/07/16 18.407,00 DEBIASE E MELO PP 001/201621/07/16 PNAE/PRE ESCOLA 18320 06/07/16 15.276,10 SELENE CH PUBL 01/201621/07/16 PNAE/PRE ESCOLA 3396 08/07/16 430,10 COML. PAMEX PP 001/201603/08/16 PNAE/PRE ESCOLA 3402 09/07/16 1.189,76 COML. PAMEX PP 001/201622/07/16 PNAE/PRE ESCOLA 1292 11/07/16 26.218,50 COOPERNOP CH PUBL 01/201615/08/16 PNAE/PRE ESCOLA 5057 11/07/16 377,02 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201612/05/16 PNAE/PRE ESCOLA 4756 13/07/16 5.562,00 DELFIOL E DELFIOL PP 001/201615/08/16 PNAE/PRE ESCOLA 832 02/08/16 360,40 ATIVA PP 001/201617/08/16 PNAE/PRE ESCOLA 1508 10/08/16 19.031,06 DEBIASE E MELO PP 001/201622/08/16 PNAE/PRE ESCOLA 1506 10/08/16 16.601,04 DEBIASE E MELO PP 001/201630/08/16 PNAE/PRE ESCOLA 3731 16/08/16 1.939,34 COML. PAMEX PP 001/201606/09/16 PNAE/PRE ESCOLA 888 17/08/16 1.920,00 ATIVA PP 001/201619/09/16 PNAE/PRE ESCOLA 1524 08/09/16 18.976,50 DEBIASE E MELO PP 001/2016Fonte: Processos das despesa pagas no período de 01.01 à 30.09.2016 com recursos do PNAE/Relatório OR 4331.

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ANEXO II – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DE NÃO CONFORMIDADES NO

DEPÓSITO CENTRAL – VISITA REALIZADA EM 13.10.2016

Foto 01 – Produtos Estocados encostados nas paredes, sem espaçamento mínimo necessário para garantir adequada ventilação, limpeza e desinfecção do local.

Resolução RDC 216/2004 ANVISA, item 4.7.6.

Foto 02 – Portão de acesso ao depósito possibilita entrada de insetos e roedores pela parte inferior.

Resolução RDC 216/2004 ANVISA, item 4.1.4.

Foto 03 – Ausência de telas milimétricas nas janelas.

Resolução RDC 216/2004 ANVISA, item 4.1.4.

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Foto 04 – Área imediatamente externa ao depósito encontra-se com mato, propiciando o alojamento de pragas e roedores que tragam risco de infecção ou contaminação aos alimentos armazenados.

Resolução RDC 216/2004 ANVISA, item 4.1.7.

Foto 05 – Parede interna do Depósito Central apresenta infiltração/bolor.

Resolução RDC 216/2004 ANVISA, item 4.1.3.

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ANEXO III – PRODUTOS ENTREGUES DIFERENTES DOS REGISTRADOS –

VISITA REALIZADA EM 13.10.2016

Foto 01 – Extrato de Tomate entregue marca “Quero” - Estocado no Depósito Central em 13.10.2016.

Foto 02 – Ata de Registro de Preços 025/2016, item 25. Extrato de Tomate marca “Xavante”

Foto 03 – Arroz entregue marca “POP” – Estocado no Depósito Central em 13.10.2016.

Foto 04 – Ata de Registro de Preços Nº 027/2016, item 6. Arroz Agulhinha marca “5 Estrelas”.

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Foto 05 – Óleo de Soja entregue marcas “Soya, Concórdia e Liza” - Estocado no Depósito Central em 13.10.2016

Foto 06 – Ata de Registro de Preços Nº 027/2016, item 40. Óleo de Soja marca “Lisa”.

Foto 07 – Margarina entregue marcas “Delícia e Doriana” - Estocado no Depósito Central em 13.10.2016

Foto 08 – Ata de Registro de Preços Nº 027/2016, item 22. Margarina marca “Doriana”.

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ANEXO IV – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DE PRODUTOS VENCIDOS

Foto 01 – Leite Vencido (04 litros)

Visita realizada em 17/10/16, EMEB Basiliano do Carmo.

Foto 02 – Leite Vencido (14 litros)

Visita realizada em 18/10/16, Centro Educ. Lindolfo.

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Foto 03 – Doce de Goiaba e Banana Vencidos

Visita realizada em 21/10/16, EMEB Silvana.

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ANEXO V – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DAS COZINHAS ESCOLARES

Foto 01 – Cozinha da EMEB Jardim Paraíso, totalmente aberta, propícia ao acesso de

vetores e pragas urbanas, contrariando o item 4.1.4. da Resolução RDC 216/2004 da

ANVISA.

Foto 02 – Cozinha da EMEB Lizamara A. Oliva de Almeida, totalmente aberta, propícia

ao acesso de vetores e pragas urbanas, contrariando o item 4.1.4. da Resolução RDC

216/2004 da ANVISA.

Foto 03 – Botijão de gás sem abrigo na parte exterior, contrariando a NBR 13523.

EMEB Lizamara A. Oliva de Almeida.

Foto 04 – EMEB Lizamara A. Oliva de Almeida não dispõe de refeitório, contrariando o

item 4.1.10. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA.

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Foto 05 – Parede danificada da cozinha/depósito da EMEB Lizamara A. Oliva de

Almeida, contrariando o item 4.1.3. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA.

Foto 06 – Janelas abertas sem tela de proteção, possibilitando a entrada de insetos e

roedores, contrariando o 4.1.4. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA. CMEI Pequeno

Príncipe.

Foto 07 – Janela aberta sem tela de proteção, possibilitando a entrada de insetos e

roedores, contrariando o 4.1.4. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA. EMEB

Basiliano do Carmo de Jesus.

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Foto 08 – Janelas aberta sem tela de proteção, possibilitando a entrada de insetos e

roedores, contrariando o 4.1.4. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA. Centro

Educacional Lindolfo J. Trierweiller.

Foto 09 – Tubulação totalmente aberta (ralo), embaixo do fogão da Cozinha do Centro

Educacional Lindolfo José Trierweiller, contrariando o 4.1.5. da Resolução RDC

216/2004 da ANVISA.

Foto 10 – Telhado danificado (rachado) do depósito de alimentos da EMEB Rodrigo

Damasceno, contrariando o 4.1.3. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA.

Foto 11 – EMEB Ana Cristina de Senna não dispõe de refeitório, contrariando o item

4.1.10. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA.

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Foto 12 – Janelas abertas sem tela de proteção, possibilitando a entrada de insetos e

roedores, contrariando o 4.1.4. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA. EMEB José

Reinaldo de Oliveira.

Foto 13 – EMEB Sadão Watanabe não dispõe de refeitório, contrariando o item 4.1.10.

da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA.

Foto 14 – Piso danificado, apresentando sujidades na EMEB Ana Cristina de Senna,

contrariando o item 4.1.3. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA, além das frutas

depositadas diretamente no chão.

Foto 15 – Parede descascando na EMEB Sadão Watanabe, contrariando o item 4.1.3. da

Resolução RDC 216/2004 da ANVISA.

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Foto 16 – Presença de sujeira na cozinha da EMEB Silvana, contrariando o item 4.1.3.

da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA.

Foto 17 – Presença de sujeira no piso da Cozinha da EMEB Rodrigo Damasceno,

contrariando o item 4.1.3. da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA.

Foto 18 – Tanque inadequado na EMEB Rodrigo Damasceno, contrariando o item 4.1.3.

da Resolução RDC 216/2004 da ANVISA.

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ANEXO VI – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DA MERENDA PREPARADA

Foto 01 – Cardápio elaborado para Pré Escola.

Foto 02 – Arroz com lingüiça de Frango. O Feijão e o suco não foram servidos.

Visita à CMEI Pequeno Príncipe em 17.10.16 Matutino.

Foto 03 – Cardápio elaborado para as Escolas.

Foto 04 –Arroz e lingüiça de Frango. O suco não foi servido.

Visita à EMEB Basiliano do Carmo de Jesus em 17.10.16 Vespertino.

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Foto 05 – Verdura entregue no Centro Educacional Lindolfo J. Trierweiller em 18.10.16

Matutino. Alimentação servida: arroz, frango ao molho e salada.

Foto 06 – Arroz com Frango e salada de rúcula.

Visita à EMEB Rodrigo Damasceno em 18.10.16 Vespertino.

Foto 07 – Arroz e carne moída com batata. Não foi servido o feijão que constava do

cardápio. Foi servido laranja, embora não estivesse previsto no cardápio.

Visita à EMEB Ana Cristina de Senna em 19.10.16 Matutino. Foto 08 - Arroz e carne moída com batata. Foi servido laranja, embora não estivesse

previsto no cardápio. O feijão que constava do cardápio não foi servido.

Visita à EMEB José Reinaldo de Oliveira em 19.10.16 Vespertino.

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Foto 09 – Cardápio previa canjica e foi preparado macarrão com carne moída.

Visita à EMEB Jardim Paraíso em 20.10.16 Vespertino.

Foto 10 – Arroz com lingüiça de frango.

EMEB Lizamara A. Oliva de Almeida, visitada em 21/10/16 vespertino.

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Item Descrição UN Quantidade Vl. Unit. Vl. Total Vl. Unit. Vl. Unit. Vl. Unit. Vl. Unit. Vl. Unit. Vl. Unit. Vl. Unit. Vl. Unit. Vl. Unit. Vl. Unit. Em R$ Em %65 CARNE BOVINA MOIDA MUSCULO, CONGELADA, CONTENDO NO MAXIMO 10% DE GORDURA, 3% DE AGUA

E INSENTA DE CARTILAGENS E OSSOS, MANIPULADA EM BOAS CONDICOES HIGIENICAS, PROVENIENTES DE ANIMAIS EM BOAS CONDICOES DE SAUDE, ABATIDOSOB I KG 52.000,00 14,13 734.760,00 10% 9,6 11,6 9,69 12,4 9,89 11,9 10,75 3,39 132%

1 PAO DE LEITE 50G, PRODUTO OBTIDO PELA COCÇAO, EM CONDIÇOES TECNICAS ADEQUADAS, DA MASSA PREPARADA COM FARINHA DE TRIGO, FERMENTO BIOLOGICO, AGUA, SAL E GORDURA HIDROGENADA, PODENDO CONTER OUTRAS SUBSTÂNCIAS ALIMENTICIAS IDE UN 45.000,00 15,50 697.500,00 10% 10,8 9,2 15,4 11 10,90 4,60 142%

2 COXA E SOBRECOXA DE FRANGO, CONGELADA, ASPECTO PRÓPRIO DA ESPÉCIE, NÃO AMOLECIDA E NEM PEGAJOSA. COR PRÓPRIA SEM MANCHAS ESVERDEADAS. CHEIRO E SABOR PRÓPRIOS DA ESPÉCIE, EMBALADA EM SACO PLÁSTICO ATÓXICO, ENVELOPE, CONTENDO SIF, NOM KG 75.000,00 9,19 689.250,00 10% 6,5 5,9 6,4 8,49 6,77 11,2 7,45 6,77 2,42 136%

3 CARNE BOVINA, COM OSSO. CORTE BOVINO COSTELA MAGRA, RESFRIADA E NO MAXIMO 10% DE GORDURA. CHEIRO E SABOR PROPRIOS. TIRAS COM OSSO DE APROXIMADAMENTE 5CM, EMBALADAS EM SACOS PLASTICOS TRANSPARENTES, DEVIDAMENTE FECHADO, HIGIENIZAD KG 35.000,00 14,26 499.100,00 7% 7,9 10,5 10,89 10,50 3,76 136%

59 PAO DE LEITE 70 G PRODUTO OBTIDO PELA COCÇÃO, EM CONDIÇÕES TÉCNICAS ADEQUADAS, DA MASSA PREPARADA COM FARINHA DE TRIGO, FERMENTO BIOLÓGICO, ÁGUA, SAL E GORDURA HIDROGENADA PODENDO CONTER OUTRAS SUBSTÂNCIAS ALIMENTÍCIAS. CO KG 32.000,00 15,50 496.000,00 7% 10,8 9,2 15,4 11 10,90 4,60 142%

89 LINGUIÇA DE FRANGO - SEM PIMENTA, CONGELADA, PACOTE DE 3KG, COM DATA DE VALIDADE E DEMAIS ESPECIFICAÇÕES EXIGIDAS PELA LEI DE ROTULAGEM ANVISA KG 13.000,00 15,46 200.980,00 3% 13,8 16,3 17,97 16,30 -0,84 95%

4 PAO DE LEITE, DOCE COM CREME, 70G, PRODUTO OBTIDO PELA COCÇAO, EM CONDIÇOES TECNICAS ADEQUADAS, DA MASSA PREPARADA COM FARINHA DE TRIGO, FERMENTO BIOLOGICO, AGUA, SAL E GORDURA HIDROGENADA, PODENDO CONTER OUTRAS SUBSTANCIAS ALIMEN KG 12.000,00 16,46 197.520,00 3% 9,98 10,2 11 14,5 10,60 5,86 155%

5 LEITE EM PÓ INTEGRAL, INSTANTÂNEO, CAIXA COM 24 LATAS DE 400G, CONFORME A SEGUINTE COMPOSIÇÃO: VIT A, VIT D, VIT B2 E VIT B12, PANTOTENATO DE CÁLCIO, EMULSIFICANTE LECITINA DE SOJA. COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL POR PORÇÃO DE 26G: CAL. 130KC CX 500,00 16,04 192.500,00 3% 12,09 8,4 8,18 8,40 7,64 191%

6 MAÇA NACIONAL MIÚDA (CX C/ 140 UND EM MÉDIA), INTACTA, COM TODAS AS PARTES COMESTÍVEIS APROVEITÁVEIS. BOM ASPÉCTO, COR E SABOR CARACTERÍSTICOS. KG 28.000,00 6,38 178.640,00 3% 3,02 3,59 5,4 4,49 3,65 4,49 4,6 6,47 4,49 1,89 142%

7 ARROZ AGULHINHA LONGO FINO TIPO 1, SEM GLÚTEM, CONTENDO NO MÍNIMO 90% DE GRÃOS INTEIRO COM NO MÁXIMO 14% DE UMIDADE E COM VALOR NUTRICIONAL NA PORÇÃO DE 50G CONTENDO NO MÍNIMO: 37G DE CARBOIDRATOS, 4G DE PROTEÍNAS E 0G DE GORDURAS TO UN 13.020,00 13,16 171.343,20 2% 9,85 8,9 11,6 10,3 10,52 9,69 10,95 10,48 10,39 2,77 127%

73 PAO DE LEITE 100 G PRODUTO OBTIDO PELA COCÇÃO, EM CONDIÇÕES TÉCNICAS ADEQUADAS, DA MASSA PREPARADA COM FARINHA DE TRIGO, FERMENTO BIOLÓGICO, ÁGUA, SAL E GORDURA HIDROGENADA PODENDO CONTER OUTRAS SUBSTÂNCIAS ALIMENTÍCIAS. CO KG 10.000,00 15,50 155.000,00 2% 10,8 9,2 15,4 11 10,90 4,60 142%

61 PÃO DE LEITE 50G, PRODUTO OBTIDO PELA COCÇÃO, EM CONDIÇÕES TÉCNICAS ADEQUADAS, DA MASSA PREPARADA COM FARINHA DE TRIGO, FERMENTO BIOLÓGICO, ÁGUA, SAL E GORDURA HIDROGENADA, PODENDO CONTER OUTRAS SUBSTÂNCIAS ALIMENTÍCIAS IDE KG 10.000,00 15,50 155.000,00 2% 10,8 9,2 15,4 11 10,90 4,60 142%

8 LINGUIÇA TIPO CALABRESA, COZIDA E DEFUMADA, EMBALAGEM À VÁCUO, 3 KG, COM DATA DE VALIDADE E DEMAIS ESPECIFICAÇÕES EXIGIDAS PELA LEI DE ROTULAGEM DA ANVISA. KG 10.000,00 14,23 142.300,00 2% 10 16,9 17,97 16,90 -2,67 84%

9 QUEIJO TIPO MUSSARELA, REGISTRO NO SIF, SISE/MT OU SIM. PRODUTO ELABORADO UNICAMENTE COM LEITE DE VACA, COM ASPECTO DE MASSA SEMI-DURA, COR BRANCO CREME HOMOGÊNEA, CHEIRO PRÓPRIO, SABOR SUAVE, LEVEMENTE SALGADO E RESFRIADO. QUANDO KG 5.000,00 26,67 133.350,00 2% 21,22 20,79 20,49 21,16 12,19 20,79 5,88 128%

10 PÃO DE LEITE 30G, PRODUTO OBTIDO PELA COCÇÃO, EM CONDIÇÕES TÉCNICAS ADEQUADAS, DA MASSA PREPARADA COM FARINHA DE TRIGO, FERMENTO BIOLÓGICO, ÁGUA, SAL E GORDURA HIDROGENADA, PODENDO CONTER OUTRAS SUBSTÂNCIAS ALIMENTICIAS IDE KG 8.500,00 15,50 131.750,00 2% 10,8 9,2 15,4 11 10,90 4,60 142%

11 BOLINHO INDIVIDUAL NOS SABORE: LARANJA, BAUNILHA, COCO. FARINHA DE TRIGO ENRIQUECIDA COM FERRO E ACIDO FOLICO, FECULA OU AMIDO, FERMENTO QUIMICO, AÇUCAR, OVO, GORDURA VEGETAL (PREFERENCIALMENTE LIVRE DE GORDURAS TRANS) OU OLEO VEGETAL INSE UN 65.000,00 2,00 130.000,00 2% 2,00 #DIV/0!

12 BISCOITO DOCE, TIPO ROSQUINHA DE COCO, INGREDIENTES: FARINHA DE TRIGO FORTIFICADA COM FERRO E ÁCIDO FÓLICO, AÇÚCAR, GORDURA VEGETAL, AMIDO, AÇÚCAR INVERTIDO, SAL, FERMENTOS QUÍMICOS: BICARBONATO DE AMÔNIO, BICARBONATO DE SÓDIO E PIROF UN 22.000,00 4,83 106.260,00 1% 4,89 4,99 6,2 4,99 -0,16 97%

TOTAL ESTIMADO PARA LICITAÇÃO 7.129.281,98 70%

• Os preços de mercado (colunas g até q) foram extraídos do Portal do Tribunal de Contas do Estado, no endereço eletrônico: http://cidadao.tce.mt.gov.br/licitacao.• Considerando que o Pregão Presencial nº 001/2016 iniciou-se em janeiro de 2016, consideramos como referencia os preços praticados em outros municípios com data anterior a elaboração do Termo de Referencia do PP 001/2016.

TERMO REF. X MERCADO

COMPARATIVO SORRISO -

PP 120/2015

LUCAS DO RIO VERDE - PP 114/2015

NOVA MUTUM - PP

136/2015

PREÇOS DO MERCADO

ANEXO VII - COMPARATIVO DE PREÇOS DE MERCADO X PREÇO DE REFERÊNCIA

TERMO DE REFERENCIA PP 001/2016ITENS DE MAIOR RELEVANCIA - ACIMA DE 100.000,00 (SOMAM 70% DO VALOR A SER LICITADO)

PP 001/2016

MEDIANA MERCADO

RELE

VAN

CIA

ALTA FLORESTA - PP 02/2015

VARZEA GRANDE - PE

32/2015

ROSARIO OESTE - PP

02/2015

SAPEZAL - PP

08/2015

CAMPINAPOLIS - PP 07/2015

COLIDER - PP 41/2015