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Prefeitura Municipal de Rio das Pedras

Estado de São Paulo – Brasil CNPJ: 44.826.840/0001-83

Rua Dr. Mario Tavares n. 436 – CEP 13390-000 – Cx. Postal: 33 – Rio das Pedras – SP

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PROJETO DE LEI Nº 054/2015, DE 04 DE DEZEMBRO DE 2015

(Dispõe sobre o Estatuto e o Plano de Carreiras e Remuneração do

Magistério Público Municipal de Rio das Pedras, estabelece normas de

enquadramento e diretrizes para a avaliação de desempenho, institui tabelas

de salários e dá outras providências)

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. Ficam instituídos o Estatuto e o Plano de Carreiras e Remuneração do Magistério Público Municipal de Rio das Pedras, na forma do art. 67 da Lei Federal n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e do art. 40 da Lei Federal n° 11.494, de 20 de junho de 2007.

Art. 2º. O regime jurídico dos empregados públicos enquadrados no

Plano de Carreiras e Remuneração, instituído nesta Lei, é o celetista.

§ 1°. O disposto nesta Lei aplica-se aos empregados públicos, que

compõem o Quadro do Magistério Público Municipal, definido pelo artigo 14 desta

Lei.

§ 2°. O disposto nesta Lei não se aplica aos contratados por tempo

determinado.

§ 3º. Aos empregados públicos abrangidos por esta lei não se aplica o

disposto na Lei Municipal 2.192/02.

CAPÍTULO II

DOS CONCEITOS ADOTADOS NESTA LEI

Art. 3º. Para os efeitos desta Lei entende-se por:

I. rede municipal de ensino - o conjunto de unidades escolares que realizam atividades de educação sob a direção da Secretaria Municipal de Educação;

II. sistema municipal de ensino – o conjunto de instituições administrativas e pedagógicas que, coordenadas entre si, compõem a organização da educação no município;

III. quadro do magistério público municipal - o conjunto de profissionais, titulares dos empregos públicos de Professor de Ensino Fundamental I e II, Professor de Educação Infantil, Diretor de Escola e Orientador Pedagógico (em extinção), Professor Adjunto, Professor de Educação Básica I, Professor de Educação Básica II, e Professor de Educação Profissional da Educação Pública Municipal, bem como as funções gratificadas de Supervisor de Ensino, Diretor de Escola, Vice Diretor de Escola e Coordenador Pedagógico;




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IV. emprego público - conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades cometido ao empregado público, criado por lei, com denominação própria e com salário a ser pago pelos cofres públicos;

V. empregado público - pessoa física legalmente investida em emprego público de provimento efetivo ou de provimento em comissão;

VI. professor - o titular do emprego da Carreira do Magistério Público Municipal, com atribuições de docência, devidamente habilitado nos termos da legislação vigente;

VII. nível - são graus dos empregos, hierarquizados verticalmente, em carreira que representam as perspectivas de desenvolvimento funcional do empregado público, com vistas a promoção funcional;

VIII. letra – são graus dos empregos, hierarquizados horizontalmente em carreira que representam as perspectivas de desenvolvimento funcional do empregado público, com vistas a progressão funcional;

IX. padrão salarial – é a composição de nível e letra, que define a referência salarial do empregado público;

X. carreira do magistério público - é a estruturação dos empregos em níveis e letras, definidos pela promoção e/ou progressão.

XI. interstício - lapso de tempo estabelecido como o mínimo necessário para que o empregado público do Magistério se habilite à progressão, à promoção e a concessão de licenças para qualificação profissional, dentro da carreira;

XII. atribuições do magistério - correspondem às atividades de docência e de suporte pedagógico direto à docência: aí incluídas as de coordenação pedagógica e direção; planejamento; supervisão e orientação educacional e pedagógica;

XIII. função gratificada - é a vantagem pecuniária, de caráter temporário, criada para remunerar funções de Coordenador Pedagógico, Vice-Diretor, Diretor de Escola e Supervisor de Ensino;

XIV. aula – corresponde ao período decorrido de 1 (uma) hora-aula, seja esta em regência ou em atividade extraclasse.

CAPÍTULO III

DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO MAGISTÉRIO

Art. 4º. O Magistério Público Municipal de Rio das Pedras, reger-se-á

pelos seguintes princípios, diretrizes e valores, definidos na Constituição da

República Federativa do Brasil, na Lei das Diretrizes e Bases da Educação

Nacional e na Lei Orgânica do Município:

I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII. valorização do profissional da educação escolar;

VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;




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IX. garantia de padrão de qualidade;

X. valorização da experiência extraescolar;

XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Art. 5º. A Prefeitura Municipal de Rio das Pedras, promoverá a

permanente valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes nos

termos desta Lei:

I. ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

II. remuneração definida de acordo com a complexidade e a responsabilidade das tarefas e compatível com a de outras ocupações que requeiram nível equivalente de formação;

III. atendimento ao princípio constitucional da irredutibilidade de salários;

IV. desenvolvimento funcional baseado na titulação ou habilitação, na avaliação de desempenho e no tempo de efetivo exercício em funções do magistério, nos termos desta Lei;

V. período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga horária de trabalho;

VI. liberdade de escolha de aplicação dos processos didáticos e das formas de desenvolvimento da relação ensino e aprendizagem, observadas as diretrizes e parâmetros curriculares vigentes;

VII. participação no processo de planejamento das atividades escolares;

VIII. participação em reuniões, grupos de trabalho ou conselhos vinculados às unidades escolares ou ao sistema municipal de ensino;

IX. condições adequadas de trabalho;

X. experiência docente mínima de três anos, como pré-requisito para o exercício profissional de quaisquer outras funções do magistério que não a de docência, adquirida na rede municipal de ensino, cumprido o estágio probatório;

XI. participação em associações de classe, cooperativas e sindicatos relacionados com sua área de atuação.

CAPÍTULO IV

DO PREENCHIMENTO DOS EMPREGOS

Art. 6º. Os empregos do Magistério Público Municipal classificam-se em

empregos de provimento efetivo e funções gratificadas.

§ 1°. Os empregos de provimento efetivo são os definidos nos Anexos I e II

desta Lei.

§ 2º. As funções gratificadas são as constantes do Anexo III desta Lei.

Art. 7º. Os empregos de provimento efetivo do Quadro de Pessoal do

Magistério serão organizados em níveis e letras, observadas a escolaridade

mínima exigida para o exercício do emprego público, nos termos da legislação

vigente.




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Art. 8º. Os empregos de natureza efetiva, constantes do Anexo I desta

Lei, serão providos:

I. pelo enquadramento dos atuais empregados públicos, conforme as normas estabelecidas no Capítulo XXIX desta Lei;

II. por contratação, precedida de concurso público de provas e títulos;

III. pelas demais formas previstas em Lei especifica.

Art. 9º. Para provimento dos empregos efetivos serão rigorosamente

observados os requisitos básicos e os específicos indicados no Anexo I desta Lei,

sob pena de ser o ato de contratação considerado nulo de pleno direito, além de

acarretar responsabilidade a quem lhe der causa.

Art. 10. Os empregos efetivos do Quadro de Pessoal do Magistério que

vierem a vagar, bem como os que forem criados, só poderão ser preenchidos na

forma prevista neste Capítulo ou na Consolidação das Leis do Trabalho.

CAPÍTULO V

DO CONCURSO PÚBLICO

Art. 11. O ingresso no Quadro do Magistério Público Municipal dar-se-á

por concurso público de provas e títulos.

§ 1°. O concurso público terá validade de até dois anos, prorrogável, uma

única vez, por igual período.

§ 2°. O prazo de validade do concurso, os requisitos a serem satisfeitos

pelos candidatos e as condições de sua realização serão estabelecidos em edital

com ampla divulgação.

§ 3°. Não se abrirá novo concurso público enquanto a ocupação do

emprego puder ser feita por empregado público em disponibilidade, ou excedente,

ou por candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não

expirado.

§ 4º. A aprovação em concurso não gera direito à contratação, mas esta,

quando se der, far-se-á em rigorosa ordem de classificação dos candidatos.

§ 5º. Após a contratação, o empregado público deverá submeter-se a

exame médico admissional.

Art. 12. Além das normas gerais e do disposto no artigo 11, desta Lei, os

concursos públicos para funções do magistério público municipal serão regidos

por instruções especiais que farão parte do edital.

Parágrafo único. O edital será publicado, no mínimo, 30 (trinta) dias antes

da data prevista para a realização das provas.




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Art. 13. Na realização do concurso serão aplicadas provas escritas, de

caráter eliminatório e classificatório.

Parágrafo único. As provas para o emprego público de Professor serão

orientadas para as áreas de atuação, estabelecidas no Anexo I desta Lei, de

forma a atender às necessidades do Sistema Municipal de Ensino.

CAPÍTULO VI

DO QUADRO DO MAGISTÉRIO

Art. 14. Para os efeitos desta Lei, entende-se por Pessoal do Quadro do

Magistério Público Municipal aqueles legalmente investidos em emprego público,

de provimento efetivo, a partir de concurso público, emprego este criado por lei e

remunerado pelos cofres públicos, para exercer atividades de docência ou

oferecer suporte pedagógico e multidisciplinar, direto a tais atividades, incluído as

de equipe gestora das unidades escolares, supervisão e orientação educacional

ou pedagógica.

Art. 15. O Quadro de Pessoal do Magistério Público Municipal de Rio das

Pedras é constituído por 3 (três) partes:

I. Parte Permanente, com os respectivos padrões salariais;

II.Parte Suplementar, com os respectivos empregos em extinção na vacância;

III.Parte Provisória, com as funções gratificadas.

§1º. A Parte Permanente do Quadro do Magistério Público Municipal é

constituída pelos empregos de natureza efetiva – Professor Adjunto, Professor de

Educação Básica I, Professor de Educação Básica II, Professor de Educação

Profissional e Professor de Educação Especial, constantes do Anexo I desta Lei, que

serão preenchidos, conforme as necessidades, por empregados públicos legalmente

habilitados e aprovados em concurso público de provas e títulos.

§2º. A parte provisória é formada de funções gratificadas, sendo estas de

Supervisor de Ensino, Diretor de Escola, Vice Diretor de Escola e Coordenador

Pedagógico, regulamentadas por esta Lei, conforme o Anexo III.

§3º. Da Parte Suplementar, fazem parte os empregos em extinção na vacância

de Professor de Ensino Fundamental I, Professor de Educação Infantil, Professor II,

Orientador Pedagógico e Diretor de Escola, constantes do Anexo II desta Lei, sendo-

lhes assegurado, todos os direitos e benefícios estendidos aos demais empregados

públicos da Parte Permanente do Quadro do Magistério Público Municipal.




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CAPÍTULO VII

DA ESTRUTURA DA CARREIRA

Art. 16. As Carreiras do Magistério Público Municipal são integradas pelos

empregos, de provimento efetivo, de Professor Adjunto, Professor de Educação

Básica I, Professor de Educação Básica II, Professor de Educação Profissional e

Professor de Educação Especial, estruturadas em padrões salariais.

Parágrafo único. Os empregos de Professor de Educação Infantil,

Professor de Ensino Fundamental I e Professor II, provido com habilitação distinta

da exigida pela legislação vigente, permanecerão na parte suplementar do Quadro

do Magistério Público Municipal, de Rio das Pedras, conforme o anexo II, em

situação de extinção na vacância.

Art. 17. Os níveis se distinguem pela titulação exigida para o emprego,

enquanto que as letras se distinguem pelo bom desempenho do empregado

público, aferido nas avaliações anuais de desempenho, conforme dispõe o artigo

36, desta Lei.

Art. 18. Os níveis das carreiras do magistério público municipal de Rio

das Pedras, de acordo com a titulação, são:

I. Professor Adjunto:

a) Nível I: Formação de nível médio na modalidade normal.

b) Nível II: Formação em nível superior, em curso de licenciatura plena em Pedagogia ou outra graduação correspondente a áreas específicas do currículo, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente.

c) Nível III: Pós-graduação em nível lato sensu em cursos na área de educação, com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas.

d) Nível IV: Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de mestrado, na área da educação.

e) Nível V: Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de doutorado, na área da educação.

II. Professor I e Professor de Educação Básica I:

a) Nível I: Formação de nível médio na modalidade normal.

b) Nível II: Formação em nível superior, em curso de licenciatura plena em Pedagogia ou outra graduação correspondente a áreas específicas do currículo, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente.

c) Nível III: Pós-graduação em nível lato sensu em cursos na área de educação, com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas.

d) Nível IV: Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de mestrado, na área da educação.

e) Nível V: Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de doutorado, na área da educação.




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III. Professor II, Professor de Educação Básica II, Professor de Educação Especial:

a) Nível I: Formação em nível superior, em curso de licenciatura plena em área específica do currículo, ou outra graduação correspondente, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente.

b) Nível II: Pós-graduação em nível lato sensu, em cursos na área de educação, com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas.

c) Nível III: Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de mestrado, na área da educação.

d) Nível IV: Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de doutorado, na área da educação.

IV. Professor de Educação Profissional:

a) Nível I: Formação em nível superior, com graduação correspondente à área específica de atuação, nos termos da legislação vigente.

b) Nível II: Pós-graduação em nível lato sensu, em cursos na área específica de atuação, com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas.

c) Nível III: Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de mestrado, na área específica de atuação.

d) Nível IV: Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de doutorado, na área específica de atuação.

CAPÍTULO VIII

DAS ATRIBUIÇÕES DO PESSOAL DO MAGISTÉRIO

Art. 19. Aos integrantes de empregos de Professor Adjunto e Professor

de Educação Básica I, compete a docência na educação infantil e/ou séries/anos

iniciais do Ensino Fundamental e da EJA nas séries/anos/termos iniciais do Ensino

Fundamental, com as atribuições de reger turmas, planejar e ministrar aulas com

base nos referenciais curriculares nacionais para a Educação Infantil e em

disciplinas que compõem o currículo das séries/anos iniciais do Ensino

Fundamental, sem prejuízo de outras atividades relacionadas ao ensino e a

aprendizagem.

Art. 20. Os professores da Parte Suplementar, do Quadro do Magistério

Público Municipal, da Educação Infantil e de Ensino Fundamental I, atuarão,

respectivamente, na docência na Educação Infantil e no Ensino Fundamental

regular séries/anos iniciais, como também na EJA séries/anos/termos iniciais.




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Art. 21. Professor Adjunto é o empregado público que exerce atividade de

docência, admitido por concurso público, para ministrar aulas em substituição de

docentes efetivos, que ministram aulas na Educação Infantil ou nas séries/anos

iniciais do Ensino Fundamental e Educação Especial, nos termos da legislação

vigente, em seus impedimentos temporários ou eventuais, não podendo ser

designado para funções gratificadas.

Art. 22. Os ocupantes de empregos de Professor de Educação Básica II,

atuarão em disciplinas específicas do currículo, nas series/anos finais do Ensino

Fundamental ou na EJA em séries/anos/termos finais, também do Ensino

Fundamental.

§ 1º. Excepcionalmente, na falta de Professor de Educação Básica II, na

modalidade de Educação Especial, efetivo e habilitado, nos termos da legislação

vigente, poderá assumir classe de educação especial, em caráter temporário, o

professor efetivo de Educação Infantil, de Ensino Fundamental I, de Educação

Básica I, do Quadro do Magistério Público Municipal, habilitado em curso na área

de educação especial, nos termos da legislação vigente.

Art. 23. Os Professores de Educação Profissional atuarão em atividades

de docência, em disciplinas que compõem o currículo dos cursos

profissionalizantes, oferecidos pela Prefeitura Municipal de Rio das Pedras.

Art. 24. As descrições e atribuições dos empregos de Professor de

Educação Infantil, Professor de Ensino Fundamental I, Professor II, Professor

Adjunto, Professor de Educação Básica I, Professor de Educação Básica II,

Professor de Educação Profissional e Professor de Educação Especial, constam

do Anexo V, desta Lei.

Art. 25. É vedado conferir aos empregados públicos atribuições distintas

de seu emprego, exceto, quando no exercício de funções gratificadas, chefia,

assessoramento ou participação em comissões de trabalho, constituídas por lei ou

por decreto do Chefe do Poder Executivo.

CAPÍTULO IX

DA HABILITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Art. 26. A formação de docentes para atuar na Educação Básica da Rede

Municipal de Ensino far-se-á, em nível superior, em curso de licenciatura de

graduação plena, ou com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente.




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Parágrafo único. A formação mínima exigida para o exercício do

magistério, na Rede Municipal de Ensino, tanto na Educação Infantil como nas

séries/anos/termos iniciais do Ensino Fundamental, para empregados públicos do

Quadro do Magistério Público Municipal será aquela obtida em nível médio, na

modalidade Normal ou Magistério.

Art. 27 Para atuar nas classes de Educação Especial, os docentes

deverão possuir formação nos termos da legislação vigente, com habilitação

específica em Educação Especial, conforme o anexo I.

§ 1º. Na ausência de professor habilitado, poderá assumir a regência de

classe de educação especial o professor do Quadro do Magistério Público

Municipal que possui formação em nível superior, em curso de licenciatura plena

em Pedagogia e/ou Normal Superior, com pós-graduação em nível stricto sensu

na área de Educação Especial; em curso de licenciatura plena em Pedagogia e/ou

Normal Superior, com pós-graduação lato sensu em curso na área de Educação

Especial, com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas.

§ 2º. Excepcionalmente, poderão exercer regência em classes de Educação

Especial os Professores de Ensino Fundamental I e Educação Infantil (cargos em

extinção na vacância) habilitados no Curso de Atualização na Área de Educação

Especial com carga horária de 180 horas, na falta de docentes com habilitação

específica ou conforme descreve o § 1º deste artigo.

Art. 28. Na ausência de docente habilitado na área de Arte para assumir

as aulas do Ensino Fundamental I, elas poderão ser atribuídas aos Professores de

Ensino Fundamental I, Professores de Educação Infantil, Professores de

Educação Básica I ou Professores de Educação Especial, que queiram ampliar a

sua jornada semanal para até 32 aulas semanais em regência de classe e/ou

aulas, seguindo a rigorosa ordem de classificação por pontuação, respeitando as

habilitações específicas.

Parágrafo único. Aos docentes a que se refere o caput deste artigo, vale a

tabela de composição de jornadas, conforme o anexo IV, em que a jornada

semanal será definida a partir do número de aulas em regência, nos termos da

legislação vigente.

CAPÍTULO X

DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 29. Fica instituída, como atividade permanente da Secretaria Municipal de Educação, a qualificação profissional dos empregados públicos do Quadro do Magistério Público Municipal.

Art. 30. A qualificação profissional, para os efeitos desta Lei, objetiva a formação continuada dos profissionais que integram o Quadro do Magistério Público Municipal e seu desenvolvimento na carreira. Tendo como objetivos:




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I. Estimular o desenvolvimento funcional, criando condições próprias para o aperfeiçoamento constante de seus profissionais e a melhoria da qualidade de ensino;

II. Possibilitar o aproveitamento da formação e das experiências anteriores em instituições de ensino e em outras atividades;

III. Propiciar a associação entre teoria e prática;

IV. Criar condições propícias à efetiva qualificação pedagógica de seus profissionais, através de cursos, seminários, conferências, oficinas de trabalho, implementação de projetos e outros instrumentos para possibilitar a definição de novos programas, métodos e estratégias de ensino, adequadas às transformações educacionais;

V. Integrar os objetivos de cada membro do Quadro do Magistério Público Municipal às finalidades da Rede Municipal de Ensino;

VI. Criar e desenvolver hábitos e valores adequados ao digno exercício das atribuições do Quadro do Magistério Público Municipal;

VII. Possibilitar a melhoria do desempenho dos empregados públicos no exercício de atribuições específicas, orientando-os no sentido de obter os resultados esperados pela Secretaria Municipal de Educação;

VIII. Promover a valorização dos Profissionais da Educação.

Art. 31. A qualificação profissional, implementada através de programas

específicos, propiciará a atualização permanente dos profissionais do Quadro do

Magistério Público Municipal, através de cursos de aperfeiçoamento e

capacitação.

Parágrafo Único - A duração mínima dos cursos de aperfeiçoamento e

capacitação, referidos no caput deste artigo, será estabelecida em regulamento

específico.

Art. 32. Compete à Secretaria Municipal de Educação:

I. elaborar, quando necessário, o Programa de Qualificação Profissional para o Quadro do Magistério Público Municipal de Rio das Pedras, identificando as áreas e os profissionais do Magistério que necessitam de qualificação profissional, estabelecendo ações prioritárias;

II. adotar para o Programa de Qualificação Profissional as medidas necessárias, de modo a assegurar a todos os profissionais do Magistério Público Municipal, iguais oportunidades de qualificação;

III. estabelecer para o Programa de Qualificação Profissional:

a) as metas destinadas ao aperfeiçoamento do Magistério Público Municipal;

b) os programas, ações e áreas de formação ou especialização, consideradas prioritárias, para a melhoria da qualidade do processo educativo da Rede Municipal de Ensino;

c) o número de vagas oferecidas, em cursos e programas patrocinados ou incentivados pela Prefeitura Municipal;

d) os critérios para a definição dos profissionais do Quadro do Magistério Público Municipal, que participarão dos programas de formação continuada;

e) a previsão dos recursos humanos, materiais e financeiros necessários à sua execução.




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IV. Planejar junto aos Diretores das unidades escolares, a participação dos profissionais do Quadro do Magistério Público Municipal, em cursos e demais atividades voltadas para qualificação profissional, adotando medidas que não causem prejuízo às atividades pedagógicas das unidades escolares, sempre que houver necessidade de afastamentos de profissionais do Magistério, de suas respectivas atividades pedagógicas;

V. programar os momentos de realização das atividades dos programas de qualificação profissional, bem como o prazo para que os profissionais do Quadro do Magistério Público Municipal, solicitem os devidos afastamentos de suas atividades pedagógicas, para a realização dos cursos;

VI. dar ampla divulgação sobre a relação dos cursos que receberão patrocínio e/ou incentivo da Prefeitura Municipal, seu conteúdo programático, datas de realização, locais e critérios de avaliação a que o empregado público se submeterá;

VII. elaborar relatórios sobre as atividades realizadas, indicando a clientela alcançada, os resultados obtidos, os custos e as medidas que deverão ser adotadas para o constante aprimoramento dos programas de qualificação.

Art. 33. O Programa de Qualificação Profissional será obrigatoriamente realizado com ampla divulgação e comunicação formal, através de protocolo dirigido às unidades escolares e organizacionais da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 34. Os cursos de aperfeiçoamento e capacitação profissional, que

integrarão o Programa de Qualificação Profissional, objetivarão o permanente

processo de formação continuada e avaliação dos profissionais do Quadro do

Magistério Público Municipal, habilitando-os para o seu desenvolvimento na

carreira.

§ 1°. Os cursos de aperfeiçoamento e capacitação serão conduzidos:

I. sempre que possível, diretamente pela Secretaria Municipal de Educação;

II. através de contratação de especialistas ou instituições especializadas, mediante convênios, nos termos da legislação vigente;

III. mediante encaminhamento do empregado público para instituições especializadas, sediadas ou não pelo Município;

IV. através da realização de programas de diferentes formatos, inclusive cursos à distância, oferecidos pela internet e reconhecidos pela Secretaria Municipal de Educação.

§ 2º Os resultados obtidos pelos empregados públicos nos cursos de

aperfeiçoamento e capacitação, a que se refere o caput deste artigo, serão

utilizados para o seu desenvolvimento na carreira.

Art. 35. Os resultados obtidos nas avaliações de desempenho dos

empregados públicos, nortearão o planejamento e a definição de novas ações

para seu constante desenvolvimento, de modo a assegurar a qualidade do ensino,

oferecido pela Rede Municipal de Ensino.




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Art. 36. Os empregados públicos em estágio probatório, poderão

participar de todos os cursos oferecidos, organizados e/ou patrocinados pela

Prefeitura Municipal, da mesma forma que os demais profissionais do Quadro do

Magistério Público Municipal, que já concluíram o estágio probatório.

Art. 37. Além dos programas de aperfeiçoamento promovidos pela Secretaria Municipal de Educação, junto à Prefeitura Municipal, deverá também realizar reuniões para estudo e discussão de assuntos de cunho educacional, promover divulgação de leis, de normas legais e de aspectos técnicos referentes à educação e à orientação educacional, propiciando seu cumprimento e execução.

CAPÍTULO XI DA PROGRESSÃO

Art. 38. Progressão é a passagem do Empregado público do Quadro do

Magistério Público Municipal, de uma letra para outra imediatamente superior,

dentro de um mesmo nível.

§ 1º. O processo necessário para o levantamento e definição dos

Empregados Públicos que fazem jus à progressão dar-se-á uma vez por ano, em

mês a ser fixado em regulamentação específica na forma do disposto no Capítulo

XIII, desta Lei.

§ 2º. A progressão se baseará nos resultados da avaliação de desempenho,

de acordo com os critérios estabelecidos nesta Lei.

§3º. A época de realização da avaliação de desempenho, de que trata o

Capítulo XIII desta Lei, deve anteceder em, pelo menos, três meses a

elaboração da lei do orçamento anual, de forma que os recursos necessários à

aplicação do instituto da progressão sejam assegurados no instrumento legal

próprio.

§ 4º. A efetivação da progressão dependerá sempre da existência de

recursos financeiros, previstos no orçamento da Prefeitura.

Art. 39. Para fazer jus à progressão, o Empregado Público do Quadro do

Magistério Público Municipal enquadrado em 21 (vinte e um) de maio de 2008

(dois mil e oito) deverá, cumulativamente:

I. ter sido aprovado, pela Secretaria Municipal de Educação, no estágio probatório;

II. cumprir interstício de cinco anos de efetivo exercício em funções do magistério no padrão salarial em que se encontra, considerando como termo inicial a data de 21 de maio de 2008;

a) A partir de 21 de maio de 2008, o primeiro interstício a ser cumprido será de cinco anos de efetivo exercício, em funções do magistério no padrão salarial em que se encontre;

b) Cumprido o interstício de 5 anos, a partir de 21 de maio de 2008, os demais interstícios serão de três anos de efetivo exercício em funções do magistério, no padrão salarial em que se encontre.




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III. obter, pelo menos 80% (oitenta por cento) na média aritmética dos resultados referentes às três últimas Avaliações de Desempenho;

IV. estar em efetivo exercício do emprego, de funções do magistério ou de função gratificada na época prevista para progressão.

Art. 40. Para fazer jus à progressão, o Empregado Público do Quadro do

Magistério Público Municipal com posse posterior à data de 21 (vinte e um) de

maio de 2008 (dois mil e oito), deverá, cumulativamente:


II. cumprir interstício de cinco anos de efetivo exercício em funções do magistério no padrão salarial em que se encontra, a contar da data da posse.

a) A partir da data da posse, o primeiro interstício a ser cumprido será de cinco anos de efetivo exercício, em funções do magistério no padrão salarial em que se encontre;

b) Cumprido o interstício de 5 anos, os demais interstícios serão de três anos de efetivo exercício em funções do magistério, no padrão salarial em que se encontre.

III. obter, pelo menos 80% (oitenta por cento) na média aritmética dos resultados referentes às três últimas Avaliações de Desempenho;

IV. estar em efetivo exercício do emprego, de funções do magistério ou de função gratificada na época prevista para progressão.

Art. 41. Os efeitos financeiros decorrentes da progressão serão pagos ao

Empregado Público no mês subseqüente ao da sua concessão.

Parágrafo Único – A remuneração a que o empregado faz jus será paga

no mês subseqüente ao da sua concessão, retroativa à data de vencimento do

interstício.

Art. 42. Incluem-se entre os Empregados Públicos que fazem jus à progressão, também aqueles que estiverem ocupando as funções de Diretor de Escola, Vice-Diretor, Coordenador Pedagógico e Supervisor de Ensino da Secretaria Municipal de Educação, bem como os empregados públicos ocupantes dos empregos de Orientador Pedagógico e Diretor de Escola, ambos em vacância.

§ 1°. O Empregado Público do Quadro do Magistério Público Municipal

cedido ou permutado a órgãos públicos, não integrantes da estrutura da Prefeitura

Municipal, fará jus à progressão, desde que exercendo funções de docência ou de

apoio à docência.

§ 2°. Caso não alcancem o grau mínimo previsto na média das avaliações

de desempenho, o Empregado Público permanecerá no padrão salarial em que se

encontra, devendo cumprir o interstício exigido nesse padrão, para efeito de nova

apuração de merecimento.




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§ 3º. Enquanto não forem concedidas as progressões de todos que tiverem

direito e que não fizeram jus por falta de recurso financeiro e orçamentário, não

poderá ser efetuado novo processo de progressão por merecimento.

CAPÍTULO XII DA PROMOÇÃO

Art. 43. Promoção é a passagem do Empregado público do Quadro do

Magistério Público Municipal, de um nível para outro imediatamente superior

àquele que pertence, dentro de uma mesma carreira.

§ 1º. O processo necessário para o levantamento e definição dos

Empregados Públicos que fazem jus à promoção dar-se-á 1 (uma) vez por ano, a

ser requerido pelo interessado instruindo o pedido com documentos necessários

e, após o deferimento, a remuneração correspondente processar-se-á e será paga

no mês subseqüente à concessão, retroativamente a data do protocolo.

§ 2º. A Comissão de Desenvolvimento Funcional será responsável pela

análise e emissão de parecer quanto ao pedido mencionado no parágrafo primeiro

e a homologação compete ao chefe do Executivo.

§ 3º. A concessão da promoção dependerá sempre da existência de

recursos financeiros, previstos no orçamento da Prefeitura Municipal.

Art. 44. Para fazer jus à promoção do emprego público o Professor deverá,

cumulativamente:


II. ter obtido a titulação exigida para o ingresso no nível pretendido, devidamente reconhecida em instituição oficial de ensino;

III. estar em efetivo exercício do emprego público.

Art. 45. Incluem-se entre os Empregados Públicos que fazem jus a promoção

também aqueles que estiverem ocupando as funções de Diretor de Escola, Vice-

diretor, Coordenador Pedagógico ou Supervisor de Ensino da Secretaria Municipal de

Educação, bem como os empregados públicos ocupantes dos empregos de

Orientador Pedagógico e Diretor de Escola, ambos em vacância.

Parágrafo único. Os Empregados Públicos do Quadro do Magistério

Público Municipal, cedidos ou permutados a órgãos públicos não integrantes da

estrutura da Prefeitura Municipal, farão jus a promoção desde que estejam

exercendo funções de docência ou de apoio à docência.

Art. 46. Enquanto não forem concedidas as promoções de todos os que

tiverem direito e que não fizeram jus por falta de recurso financeiro e

orçamentário, não poderá ser efetuado novo processo de promoção.




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CAPÍTULO XIII DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 47. A avaliação de desempenho será feita de forma permanente e

apurada anualmente, e em formulário próprio, será analisada e coordenada pela

Comissão de Desenvolvimento Funcional, observados os dados extraídos das

referidas avaliações.

§1°. O Formulário de Avaliação de Desempenho Funcional, ao qual se refere

o caput deste artigo, deverá contemplar, conforme o anexo VI, os seguintes fatores:

I. Qualidade do trabalho: competência para realizar o trabalho mediante a aplicação correta e adequada dos conhecimentos requeridos pela natureza do trabalho;

II. Iniciativa: habilidade e flexibilidade para buscar novas alternativas de trabalho, propondo mudanças capazes de torná-lo mais produtivo;

III. Criatividade: capacidade de pensar e agir de modo eficaz diante de eventuais ausências de normas, orientação ou situações imprevistas, evitando problemas no ambiente de trabalho; habilidade e flexibilidade para buscar novas alternativas de trabalho, propondo mudanças capazes de torná-lo mais produtivo;

IV. Competência Interpessoal: habilidade para interagir de modo cordial com todos os membros do ambiente de trabalho;

V. Responsabilidade com o trabalho: capacidade de cumprir com as rotinas funcionais, de modo a atingir as finalidades previstas no exercício do emprego público; habilidade e cuidado na utilização e operação de equipamentos;

VI. Foco no conteúdo pedagógico: competência para desenvolver conhecimentos técnicos e pedagógicos referentes à sua área de atuação; disposição para participar de programas de capacitação, projetos especiais, cursos de formação continuada Congressos, Simpósios, Seminários, bem como Comissões de estudo e outras consideradas relevantes pela Secretaria Municipal de Educação;

VII. Foco no educando: capacidade de aplicação dos conhecimentos específicos de sua área de atuação, na relação com o educando, favorecendo uma aprendizagem significativa;

VIII. Relações com a comunidade: habilidade de promover integração entre a sociedade e escola;

IX. Assiduidade: atitude de responsabilidade no comparecimento ao local de trabalho, para o exercício de suas atribuições funcionais;

X. Pontualidade: atitude de responsabilidade no cumprimento dos horários de sua jornada diária de trabalho.

Art. 48. O Formulário a que se refere o artigo anterior deverá ser

preenchido pela chefia imediata, bem como pelo Empregado Público e enviado à

Comissão de Desenvolvimento Funcional para análise e deferimento da

progressão, conforme estabelecido pelo capítulo XI, desta Lei.

§1º. Caberá à chefia imediata convocar o empregado para a sua avaliação

de desempenho;




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§2°. O total de pontos utilizados para compor a nota da avaliação de

desempenho do empregado público, será aquela obtida pela média

aritmética entre o total de pontos gerado pela auto-avaliação do empregado,

e o total de pontos gerado pela avaliação da chefia imediata.

Art. 49. Caberá à Secretaria Municipal de Educação informar ao órgão de

recursos humanos da Prefeitura Municipal, as mudanças de padrão salarial de cada

empregado público.

Art. 50. A Comissão de desenvolvimento funcional do Magistério Público

Municipal será constituída de, no mínimo 6 (seis) membros do Quadro do Magistério

Público Municipal, instituída por decreto municipal.

Art. 51. Fica garantido ao empregado público, nos termos da lei vigente, o

direito a recurso em caso de divergência quanto ao resultado de sua avaliação de

desempenho, que deverá ser encaminhado em forma de requerimento à Comissão

de Desenvolvimento Funcional, por meio da Secretaria Municipal de Educação.

CAPÍTULO XIV

DA AVALIAÇÃO DO ENSINO PÚBLICO MUNICIPAL

Art. 52. O(a) Secretário(a) Municipal de Educação, em articulação com o Conselho Municipal de Educação e com órgãos ou entidades representativas dos profissionais da educação pública municipal e da sociedade civil, definirá critérios e metodologias para estabelecer indicadores de qualidade da educação pública municipal.

Parágrafo único. Na avaliação da educação pública municipal deverão ser

considerados, entre outros que venham a ser definidos na forma prevista no caput

deste artigo, aspectos como:

I. cumprimento integral do calendário escolar;

II. índice de freqüência de professores;

III. dias letivos ministrados pelo professor titular de emprego público;

IV. índice de freqüência dos alunos;

V. taxa de evasão escolar;

VI. taxa média de aprovação no ensino fundamental;

VII. idade dos alunos no ensino fundamental;

VIII. índice de alunos na educação especial;

IX. índice de atendimento à população em idade escolar sob responsabilidade do Município.

Art. 53. A avaliação do ensino público municipal far-se-á ao final de cada

ano letivo e caberão aos órgãos mencionados no art. 50, desta Lei, definir os

critérios de avaliação.




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CAPÍTULO XV DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 54. As jornadas de trabalho dos Integrantes do Quadro do Magistério

Público Municipal são as seguintes:

I. PROFESSOR ADJUNTO: Jornada Reduzida composta de, no mínimo, 12 (doze) aulas semanais em regência de classe, observado o cumprimento das respectivas aulas de trabalho pedagógico na unidade escolar, bem como das aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha, descritas no anexo IV;

a. é facultado ao empregado e havendo classe disponível para atribuição, a ampliação de jornada para até 25 aulas, em regência de classe, em caráter de substituição, ao longo do ano letivo, observado o cumprimento das respectivas aulas de trabalho pedagógico na unidade escolar, bem como das aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha, descritas no anexo IV; ou

b. é facultado ao empregado, na ocorrência de licenças ou afastamentos de empregados públicos titulares de classe, superiores a 1 (um) dia, ampliar temporariamente sua jornada para até 25 aulas, em regência de classe, observado o cumprimento das respectivas aulas de trabalho pedagógico na unidade escolar, bem como das aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha, descritas no anexo IV, proporcional ao período trabalhado com a jornada ampliada.

II. PROFESSOR EDUCAÇÃO BASICA I, PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL I (com extinção na vacância), PROFESSOR DE ED. INFANTIL (com extinção na vacância) e PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL: Jornada Básica composta de 25 aulas semanais em regência de classe, 05 aulas de trabalho pedagógico na unidade escolar, sendo 02 aulas de trabalho pedagógico coletivo e 03 aulas de trabalho pedagógico individual, e ainda, 08 aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha, totalizando 38 aulas semanais;

III. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BASICA II, PROFESSOR II (com extinção na vacância) seguirão as seguintes jornadas:

a. Reduzida: composta de 12 a 16 aulas semanais em regência, observado o cumprimento das respectivas aulas de trabalho pedagógico na unidade escolar, bem como das aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha, descritas no anexo IV;

b. Inicial: composta de 17 a 21 aulas semanais em regência, observado o cumprimento das respectivas aulas de trabalho pedagógico na unidade escolar, bem como das aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha, descritas no anexo IV;

c. Básica: composta de 22 a 26 aulas semanais em regência, observado o cumprimento das respectivas aulas de trabalho pedagógico na unidade escolar, bem como das aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha, descritas no anexo IV;

d. Integral: composta de 27 a 32 aulas semanais em regência, observado o cumprimento das respectivas aulas de trabalho pedagógico na unidade escolar, bem como das aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha, descritas no anexo IV.




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IV. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: Jornada variável composta de, no mínimo, 01 aula semanal podendo chegar até o máximo de 20 aulas semanais em regência, observado o cumprimento das respectivas aulas de trabalho pedagógico na unidade escolar a título de preparação de aulas, conforme descrito no Regimento da Escola.

V. ORIENTADOR PEDAGÓGICO: Jornada de 20 horas semanais; SUPERVISOR (função gratificada): Jornada de 40 horas semanais;

VI. DIRETOR DE ESCOLA (com extinção na vacância) e DIRETOR DE ESCOLA (função gratificada): Jornada de 40 horas semanais;

VII. VICE-DIRETOR DE ESCOLA (função gratificada): Jornada de 40 horas semanais;

VIII. COORDENADOR PEDAGÓGICO (função gratificada): Jornada de 40 horas semanais.

Art. 55. É facultado aos docentes do Quadro do Magistério Público Municipal que ainda não completaram o limite de 32 aulas em regência, havendo possibilidade, poderão ampliar sua jornada de trabalho para até este limite, conforme a necessidade da Secretaria Municipal de Educação, a título de substituição de titular afastado temporariamente, resguardando-se sempre a proporção entre as aulas em regência e as aulas de trabalho pedagógico na unidade escolar, bem como as aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha.

§ 1°. Entende-se por Docente Titular afastado ou licenciado, aquele

Docente que tiver solicitado afastamento ou licença, nos termos da legislação

vigente, da unidade escolar na qual está lotado, por um período igual ou superior a

15 dias.

§ 2°. Para os empregos de Professor de Educação Infantil, Professor de

Ensino Fundamental I, Professor de Educação Básica I e Professor de Educação

Especial cuja jornada está constituída em 25 aulas semanais em regência de

classe, poderão ampliar sua jornada de trabalho para até 32 aulas em regência,

conforme necessidade da Secretaria Municipal de Educação, havendo interesse

do empregado, cuja atribuição seguirá rigorosa classificação dos docentes.

§ 3°. As ampliações de jornada de trabalho para os empregos citados, no §

2° deste artigo, poderão ocorrer somente se o empregado possuir uma segunda

licenciatura de graduação plena, que o habilite a ministrar aulas em outra área

específica do currículo, nas séries/anos/termos iniciais e/ou finais do Ensino

Fundamental e Educação Infantil. Deste modo a atribuição das aulas que irão

compor a ampliação de jornada a que se refere este parágrafo, deverá ocorrer na

falta de empregado público do Quadro do Magistério Público Municipal, atuante

nas áreas específicas do currículo, das séries/anos/termos iniciais e/ou finais após

a atribuição dos titulares de emprego público das áreas específicas do currículo.

Art. 56. Para efeito desta Lei, entende-se como aula o tempo de 50

(cinqüenta) minutos no período diurno e 45 (quarenta e cinco) minutos no período

noturno.




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§ 1°. Entende-se como período diurno aquele com início às 7 (sete) horas e

término às 18h59 (dezoito) horas e ( cinquenta e nove) minutos;

§ 2°. Entende-se como período noturno aquele com início às 19 (dezenove)

horas e término às 23 (vinte e três) horas.

Art. 57. O vencimento do Empregado público do Quadro do Magistério

Público Municipal que tiver uma carga horária diferenciada será sempre

proporcional a sua jornada de trabalho.

CAPÍTULO XVI

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 58. Vencimento é a retribuição pecuniária percebida pelo empregado

público pelo exercício de emprego público, com valor fixado em Lei, não inferior a

um salário mínimo, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo,

quando cumprida a jornada mínima de trabalho.

Art. 59. Remuneração é o vencimento percebido pelo empregado público,

acrescido das vantagens pecuniárias, permanentes ou temporárias, estabelecidas

em lei.

Art. 60. Os vencimentos dos ocupantes de empregos públicos do Quadro

do Magistério Público Municipal somente poderão ser fixados ou alterados por lei.

§ 1°. Os vencimentos dos ocupantes de empregos públicos são irredutíveis,

na forma do disposto no art. 37, XV, da Constituição Federal.

§ 2º. A fixação dos padrões salariais e demais componentes do sistema de

remuneração dos empregados públicos do Quadro do Magistério Público

Municipal de Rio das Pedras observará:

I. a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos empregos públicos que compõem seu Quadro;

II. os requisitos de escolaridade e experiência para a investidura nos padrões salariais;

III. as peculiaridades dos empregos públicos.

§ 3º. O piso salarial para os ocupantes de emprego público do Quadro do

Magistério Público Municipal deverá respeitar o estabelecido na Lei Federal nº

11.738/08.

Art. 61. A remuneração dos empregados públicos do Quadro do Magistério

Público Municipal será calculada pelo número total de aulas semanais, composto

pelas aulas em regência de classe ou aulas, bem como pelas aulas de trabalho

pedagógico na unidade escolar e pelas aulas de trabalho pedagógico em local de

livre escolha, que compõem a jornada de trabalho.




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§ 1º. O pagamento far-se-á mensalmente, considerando-se para este efeito

cada mês constituído de cinco semanas, ressalvando o direito do percebimento da

sexta parte das cinco semanas, a título de Descanso Semanal Remunerado.

§ 2º. Serão considerados para efeito de desconto dos vencimentos, os casos

de:

a) faltas nas aulas de trabalho pedagógico na unidade escolar, a que o

empregado não tiver comparecido;

b) faltas justificadas;

c) faltas injustificadas;

§ 3º. Não serão considerados para efeito de desconto dos vencimentos, os

casos de:

a) faltas abonadas;

b) licenças motivadas por gala; luto de cônjuge, pai ou mãe, ou filho(a) não

serão descontadas, no decurso de nove dias;

c) licenças motivadas por luto de irmão(ã), avó ou avô, ou neto(a) não

serão descontadas, no decurso de dois dias;

d) falta motivada por doação voluntária de sangue, não será descontado o

dia em que tiver ocorrido a doação, desde que limitada a uma falta a

cada seis meses;

e) licença maternidade: para mães ou pais biológicos, conforme o disposto

no Art. 392-B, da CLT;

f) licença adoção: para mães ou pais adotivos;

g) licença paternidade;

h) demais licenças e afastamentos previstos nesta Lei ou na CLT –

Consolidação das Leis Trabalhistas;

Art. 62. Os empregos públicos do Quadro do Magistério Público Municipal

estão estruturados em letras, hierarquizados por níveis, que compreendem o padrão

salarial.

§ 1º. Cada letra corresponde a uma faixa salarial com ordenamento horizontal,

que se altera para uma letra subseqüente conforme o disposto no capítulo XI desta

lei, constante do Anexo VII.

§ 2º. Cada nível corresponde a uma faixa salarial com ordenamento vertical,

que se altera para um nível subseqüente conforme o disposto no capítulo XII desta

lei, constante do Anexo VII.

§ 3º Os aumentos gerados pelas mudanças de padrões salariais

respeitarão a estrutura da carreira conforme estabelecida nesta Lei.




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Art. 63. A revisão geral dos salários estabelecidos para os empregos

públicos deverá ser efetuada anualmente, por lei específica, sempre na mesma

data e sem distinção de índices, conforme o disposto no art. 37, inciso X da

Constituição Federal.

Art. 64. O Poder Executivo publicará anualmente os valores da

remuneração dos empregos públicos da Prefeitura Municipal, conforme dispõe o

art. 39, § 6º da Constituição Federal, incluído pela Emenda nº 19, de 1998.

CAPÍTULO XVII

DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS

Art. 65. Os empregados públicos pertencentes ao Quadro do Magistério

Público Municipal de Rio das Pedras, poderão ser designados para exercício de

funções gratificadas de Supervisor de Ensino, Diretor de Escola, Vice-Diretor de

Escola e Coordenador Pedagógico.

Art. 66. Para efeito desta Lei, função gratificada ou função de confiança é

a posição para qual não corresponda emprego, exercida mediante designação

específica, por empregado público, com atribuições temporárias de chefia e

assessoramento que não constam das descritas para os empregos públicos que

ocupam.

§1º. Nos termos do art. 37, V, da Constituição Federal, serão designados para

o exercício de função gratificada empregados públicos do Quadro do Magistério

Público Municipal de Rio das Pedras, mediante Portaria do Executivo.

§2°. É vedada a acumulação de funções gratificadas.

Art. 67. As funções gratificadas da Secretaria Municipal de Educação são

as relacionadas no Anexo III desta Lei, acompanhadas de seus símbolos e

valores.

§1°. As descrições sintéticas e as atribuições típicas dos ocupantes das

funções gratificadas do Magistério são as constantes do Anexo V desta Lei.

§2°. Além da gratificação de função, o empregado público do Quadro do

Magistério Público Municipal designado receberá a diferença entre a jornada de

trabalho do emprego público de origem e a jornada de trabalho estabelecida para

o exercício da função gratificada.

Art. 68. A designação para ocupação das funções gratificadas será feita

pelo Chefe do Executivo, obedecidos aos seguintes requisitos mínimos:




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I. Supervisor de Ensino :

a. apresentação de Certificado de Conclusão do curso de Pedagogia;

ou de acordo com art. 64 da Lei nº.9394 - LDB, apresentação de

Certificado de Conclusão de cursos em nível de pós-graduação em

gestão escolar, reconhecidos oficialmente.

b. comprovação de experiência mínima de três anos como

Coordenador Pedagógico, ou Vice-Diretor, ou Diretor de Escola de

Educação Básica na Rede Municipal de Ensino do município de Rio

das Pedras, ininterrupta ou cumulativa.

II - Diretor de Escola:


ou de acordo com art.64 da Lei 9394 - LDB, apresentação de



b. comprovação de experiência mínima de cinco anos como Professor

de Educação Básica na Rede Municipal de Ensino do município de

Rio das Pedras, ininterrupta ou cumulativa, a contar da data de

admissão em emprego público de professor do Quadro do Magistério

Público Municipal.

III - Vice Diretor:









Público Municipal.

IV - Coordenador Pedagógico:









Público Municipal.




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Art. 69. Não havendo empregados públicos do Quadro do Magistério

Público Municipal de Rio das Pedras que preencham os requisitos estabelecidos

no artigo 68, desta Lei e seus incisos, fica o chefe do Executivo Municipal

autorizado a nomear ocupantes de função gratificada (do Quadro do Magistério

Público Municipal de Rio das Pedras), através de cargo em comissão, conforme

legislação vigente.

Parágrafo Único – O ocupante de cargo em comissão, nomeado nos

termos do “caput” deste artigo, não poderá beneficiar-se das disposições desta

Lei.

Art. 70. Serão assegurados aos ocupantes de funções gratificadas,

pertencentes ao Quadro do Magistério Público Municipal de Rio das Pedras, os

institutos da Progressão e da Promoção, referentes ao seu emprego de origem,

observados os mesmos critérios estabelecidos nesta Lei para os demais

empregados públicos.

CAPÍTULO XVIII

DOS ADICIONAIS

Art. 71. No caso de trabalho em período noturno, o valor da aula será

acrescido de uma gratificação de trabalho em período noturno, equivalente a 20%

(vinte por cento) sobre o valor da aula.

Art. 72. Entende-se por trabalho noturno para efeito desta Lei aquele

realizado entre vinte e duas e às cinco horas.

CAPÍTULO XIX DAS FÉRIAS

Art. 73. Todo empregado do Quadro do Magistério Público Municipal, inclusive o ocupante de emprego em comissão, terá direito, após cada período de 12 (doze) meses de exercício, ao gozo de 1 (um) período de férias, sem prejuízo da remuneração observando o artigo 482 da CLT, nas seguintes condições,

I. Aos docentes em regência de classe, 30 (trinta) dias de férias e 15 (quinze) dias de recesso;

II. 30 (trinta) dias para os demais integrantes do Quadro do Magistério.

Art. 74. A época do gozo das férias do empregado do Quadro do

Magistério Público Municipal será estabelecida de acordo com o calendário

escolar organizado pela Secretaria Municipal de Educação.




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Parágrafo único. No período de recesso, poderá haver convocação para

participação em cursos, congressos ou simpósios, ocasião em que se respeitará a

jornada e o turno de trabalho do professor, bem como para cumprimento do que

dispõe o artigo 24, inciso I, da Lei Federal n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996

(LDB), se necessário.

CAPÍTULO XX DAS FALTAS

Art. 75. As ausências ao trabalho ou faltas dos integrantes do Quadro do

Magistério Municipal são classificadas como:

I. abonada - total de seis ao ano, não ultrapassando uma ao mês; II. justificada - total de 09 ao ano com comprovação; III. injustificada – na ocorrência de 3 faltas injustificadas dentro do período de um mês será aplicado ao empregado público faltante a medida de advertência por escrito, em razão do comprometimento da eficiência ao ensino.

§ 1º No caso de reincidência de faltas injustificadas, conforme descrito no

inciso III, deste artigo, será aplicada medida punitiva de suspensão ao trabalho

com prejuízo de remuneração por ate 3 (três) dias.

§ 2º. No caso de aplicação de duas suspensões ao trabalho por motivo de

faltas injustificadas ou outras situações previstas no artigo 482 da CLT, além

de outros atos que possam causar prejuízo ao Ensino Publico Municipal,

poderá dar início ao processo de exoneração do empregado público por justa

causa na forma da Lei.

§ 3º. Toda falta para ser transformada em abonada ou justificada, deverá ser

comunicada à chefia imediata.

§ 4º. O pedido de abono ou de justificativa deve ser requerido por escrito em

impresso próprio, dirigido ao superior imediato no primeiro dia útil subsequente

ao da falta, sob pena de não ser aceito.

§ 5º. As faltas justificadas e injustificadas, implicarão em prejuízo na pontuação

de avaliação de desempenho.

§ 6º. A ocorrência de 30 (trinta) faltas consecutivas dará inicio ao processo de

exoneração por abandono.

CAPÍTULO XXI DAS LICENÇAS

Art. 76. As licenças e afastamentos não previstos em lei municipal

obedecerão o disposto na CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas.




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CAPÍTULO XXII DOS AFASTAMENTOS

Art. 77. O afastamento do empregado do Quadro do Magistério Público

Municipal de seu emprego ou função poderá ocorrer, mediante prévia autorização da

Secretaria Municipal de Educação, nas hipóteses previstas em Lei especifica, nos

seguintes casos:

I. para integrar comissão especial ou grupo de trabalho, estudo ou pesquisa para desenvolvimento de projetos específicos da área educacional;

II. para participar de congressos, simpósios ou outros eventos similares, desde que referentes à área educacional, e, com autorização prévia da Secretaria Municipal de Educação;

III. para ministrar cursos que atendam à programação do sistema municipal de educação;

IV. para frequentar cursos de pós graduação, nas modalidades lato sensu e stricto sensu, desde que sua natureza assim o exija e atendida a conveniência do ensino municipal, em cumprimento ao artigo 67, inciso II da Lei 9.394/96 que dispõe sobre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Art. 78. Cabe ao Conselho Municipal de Educação, juntamente com a

Comissão de Desenvolvimento Funcional dar parecer sobre a viabilidade dos

afastamentos de empregados públicos do Quadro do Magistério Público Municipal

nos casos previstos neste capitulo e ao Prefeito Municipal, o seu deferimento.

§ 1º. O afastamento do empregado do Quadro do Magistério Público

Municipal para frequentar cursos, na forma prevista no art. 75, desta Lei, somente

será autorizado quando para atender a Lei 9.394/96 que dispõe sobre as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional e de real interesse para o ensino

municipal, ficando-lhe assegurados o salário integral, os direitos e as vantagens

garantidos para todos os fins.

§ 2º. Não se incluem nas vantagens previstas no § 1º, deste artigo, no caso

de afastamento superior a 30 (trinta) dias, as gratificações e demais vantagens de

natureza provisória.

§ 3º O afastamento do empregado do Quadro do Magistério Público

Municipal de que trata o artigo 75 desta Lei que exceder a 90 dias implicará ao

requerente um interstício de 2 (dois) anos para solicitação de um novo

afastamento.




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CAPÍTULO XXIII DO DIMENSIONAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO E DA LOTAÇÃO

Art. 79. A lotação representa a força de trabalho, em seus aspectos

quantitativos e qualitativos, necessária para o funcionamento dos diversos órgãos

e unidades responsáveis pelo desempenho das atividades do Magistério Público

Municipal de Rio das Pedras.

§1º. Caberá a Secretaria Municipal de Educação estabelecer normas, através

de portaria especifica relacionada à lotação e exercícios nas unidades escolares.

§ 2º. A lotação de professores ocupantes de emprego público deverá

respeitar a escolha feita pelo próprio candidato, conforme classificação em

concurso público ou através do resultado do processo anual de atribuição de

aulas.

§3º. Caberá aos Diretores de Unidades Escolares, atendendo portaria

específica da Secretaria Municipal de Educação, organizar e compatibilizar

horários das classes e turnos de funcionamento de suas respectivas unidades.

Art. 80. É vedada a designação de empregado do Quadro do Magistério

Público Municipal para o exercício de funções alheias à área educacional, salvo

nos casos previstos nesta Lei.

Art. 81. Caberá ao titular da Secretaria Municipal de Educação baixar

normas complementares para o procedimento de distribuição da força de trabalho

nos órgãos e unidades da rede de ensino público municipal.

CAPÍTULO XXIV

DO EMPREGADO PÚBLICO EM SITUAÇÃO EXCEDENTE

Art. 82. Fica caracterizada a excedência do professor quando ocorrer as

seguintes hipóteses:

I. inexistência de classe relativa à sua área de atuação;

II. insuficiência de aulas para compor o bloco de seu componente curricular, ou afim, ou ainda de outras disciplinas, para as quais esteja legalmente habilitado.

Art. 83. Ocorrendo a excedência do empregado público do Quadro do

Magistério Público Municipal, a Secretaria Municipal de Educação lhe atribuirá:

I. classe ou vaga de titular em impedimento legal;

II. aulas de seu componente curricular ou de componente afim, ou ainda de outras disciplinas, para as quais esteja legalmente habilitado e em unidades de ensino que tenham déficit de profissionais.




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Parágrafo único. Para atendimento do que dispõe o presente artigo, a Secretaria

Municipal de Educação incluirá as vagas mencionadas nos incisos I e II no processo

de remanejamento, do qual deverão participar os empregados públicos em situação

de excedentes, juntamente com os interessados inscritos, escolhendo de acordo com

a ordem de classificação obtida.

Art. 84. São atribuições do empregado público do Quadro do Magistério

Público Municipal excedente, enquanto perdurar esta situação:

I. participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades escolares;

II. atuar nas atividades de apoio curricular;

III. participar do processo de avaliação, adaptação e recuperação de alunos de aproveitamento insuficiente;

IV. colaborar no processo de integração escola-comunidade;

V. exercer toda substituição de empregos da classe a que pertence que lhe for atribuída; e

VI. demais atribuições inerentes à função docente.

§ 1º. O empregado público do Quadro do Magistério Público Municipal

excedente deverá cumprir o calendário escolar da Secretaria Municipal de Educação,

exercendo a jornada de trabalho na qual está incluído, no horário normal das

atividades escolares, no turno de classificação de seu emprego.

§ 2º. Poderá ser cumprido, pelo empregado público do Quadro do

Magistério Público Municipal excedente, com a devida anuência da Secretaria

Municipal de Educação, horário de trabalho diferente daquele que exerceria se

estivesse no exercício pleno de seu emprego.

§ 3º. O tempo em que o empregado público do Quadro do Magistério

Público Municipal permanecer como excedente, será considerado de efetivo

exercício do emprego original, conservando todos os seus direitos e vantagens.

CAPÍTULO XXV DA READAPTAÇÃO

Art. 85. Readaptação é o aproveitamento do empregado público do

Quadro do Magistério Público Municipal em emprego, com atribuições afins,

dentro do Quadro de Pessoal da Secretaria Municipal de Educação e

responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua

capacidade física ou mental, verificada e atestada em inspeção médica municipal

ou outra indicada pelo Município.

§1º. Caberá ao empregado público do Quadro do Magistério Público

Municipal solicitar à Secretaria Municipal de Educação, em requerimento próprio, o

início do processo de readaptação.




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


§2º Caberá à Secretaria Municipal de Educação, amparada pela Comissão de

Desenvolvimento Funcional, estabelecer normas, através de portaria especifica, que

instruam o processo de readaptação.

§3º. A readaptação observará a exigência mínima de escolaridade para o

novo emprego, e em nenhuma hipótese poderá acarretar aumento ou redução dos

vencimentos do empregado público readaptado.

§4º. O empregado público readaptado exercerá suas novas atribuições com

carga horária equivalente ao número de horas previsto para seu emprego de

origem.

§5º. Se julgado incapaz para o serviço público, garantido total oportunidade

de recursos e defesa, o empregado público readaptado será aposentado por

invalidez, nos termos da Lei.

§6º. A classe e/ou aulas do empregado público readaptado definitivamente

será atribuída a outro empregado do Quadro do Magistério Público Municipal,

respeitando-se os trâmites desta Lei.

CAPÍTULO XXVI

DA ATRIBUIÇÀO DE AULAS

Art. 86. A Atribuição de classes e aulas objetiva:

I. acomodação dos docentes nas unidades escolares municipais; II. a fixação da forma de cumprimento da jornada de trabalho; e

III. a definição do horário de trabalho e período correspondente.

§ 1º A atribuição a que se refere o caput deste artigo será realizada

anualmente, ao final de cada ano letivo, findo o período destinado a matrículas.

§ 2º. O processo de atribuição de aulas ocorrerá em fases, sendo que a 1ª.

fase obrigatoriamente atenderá aos docentes de cargos em extinção na

vacância de, acordo com sua área de exercício. O cronograma das fases da

atribuição deverá ser regulamentado pela Secretaria Municipal de Educação por

meio de resolução específica.

§ 3º. Havendo interesse do empregado público titular de cargo em

extinção, em reger classe em área diferente daquela estabelecida pelo concurso

público de sua efetivação, poderá participar da 3ª fase do processo de atribuição e

escolher classes de educação infantil e ou ensino fundamental até o 5º ano.

Art. 87. Os critérios de pontuação para classificação dos docentes para a

atribuição de classes e/ou aulas, serão estabelecidos em edital específico, expedido

pela Secretaria Municipal de Educação, ao final do ano letivo, atendidos os seguintes

critérios:

I. tempo de exercício público na rede municipal de ensino em Rio das Pedras – 0,03 pontos por dia corrido;

II. títulos de formação e capacitação profissional, sendo:




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


a) Certificado de Licenciatura Plena na área de Educação: 2,0 pontos.

b) Certificado de pós-graduação em nível de Especialização com carga mínima de 360 horas: 1,00 pontos;

c) Certificado de Conclusão de Mestrado em área da Educação : 3,00 pontos;

d) Certificado de Conclusão de Doutorado em área de Educação – 6,00 pontos;

e) Licenciatura na área de educação não exigida para o exercício do emprego: 2,00 pontos;

f) Cursos sequenciais, de aperfeiçoamento, especialização ou capacitação na área de educação, com carga horária mínima de 150 horas 0,5 ponto;

g) Certificado de participação nos cursos de formação continuada oferecidos pela Secretaria de Educação – 1,00 ponto com 100% de frequência.

h) Cursos sequenciais, de aperfeiçoamento, especialização ou capacitação na área de Educação (EAD), oferecidos pela Secretaria Municipal de Educação com carga horária mínima de 150 horas: 0,5 ponto;

i) Cursos sequenciais, de aperfeiçoamento, especialização ou capacitação na área de Educação (EAD) reconhecidos pelo MEC ou pela Secretaria Municipal de Educação, com carga horária mínima de 150 horas: 0,25 ponto;

III. Os cursos a que se refere o inciso II, alíneas f, g, h e i terão validade

somente a partir da data de admissão do empregado público no Quadro do

Magistério Público Municipal de Rio das Pedras.

IV. A atribuição de classes e / ou aulas será realizada em fases subsequentes

na Secretaria Municipal de Educação, sendo em fases de primeira instância

para todos os docentes efetivos da Rede Municipal e em segunda instância

para professores efetivos excedentes ou que não completaram sua jornada.

V. Os docentes atendidos pela Emenda à Lei Orgânica Municipal Nº 002/2002,

que trata da redução de jornada deverão cumprir a jornada diária de trabalho

definida, conforme necessidade do Ensino Municipal, em sua respectiva

unidade escolar, sendo limitada a 01(um) docente por unidade, para melhor

adequação e distribuição, pela Secretaria Municipal de Educação, da força de

trabalho do Quadro do Magistério Público Municipal, conforme dispõe o

capítulo XXIII desta Lei.

VI. Após o processo de atribuição, não tendo o professor completado sua

jornada, o mesmo ficará à disposição da Secretaria Municipal de Educação.

VII. A realização do Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), será

organizado de acordo com as necessidades da Secretaria Municipal de

Educação, resguardando, sempre que possível, o direito peticionário dos

empregados públicos quanto à disponibilidade de horários para acúmulo de

emprego, conforme previsto pela Constituição Federal em seu artigo 37, inciso

XVI, alínea a.




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


VIII. O horário a ser cumprido pelos profissionais do Magistério Público

Municipal da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, a título de HTPC

deverá ser realizado de acordo com as necessidades da Secretaria Municipal

de Educação, podendo ser realizado nas horas das aulas diversificadas da

grade curricular ( Arte, Inglês) e Educação Física.

IX. O horário a ser cumprido pelos profissionais do Magistério Público

Municipal da Educação Especial e do Ensino Fundamental II, a título de HTPC

deverá ser realizado de acordo com as necessidades da Secretaria Municipal

de Educação, podendo haver mais de um horário para melhor adequar o

cumprimento desta atividade pedagógica.

X. A ausência do empregado público do Quadro do Magistério Público

Municipal nas horas de trabalho pedagógico coletivo ou individual acarretará

desconto em sua remuneração, correspondente a sua carga horária por falta,

não podendo acumular horas aula para computar como falta abonada.

CAPÍTULO XXVII

DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 88. A substituição de empregados do Quadro do Magistério Público

de Rio das Pedras, durante seus impedimentos legais e temporários, será

exercida, preferencialmente, por empregados do referido Quadro com a devida

habilitação requerida para o emprego.

§ 1º. A Secretaria Municipal de Educação manterá cadastro atualizado de

empregados do Quadro do Magistério Público Municipal, com disponibilidade para

exercer a substituição e implantará os procedimentos necessários para que não

faltem professores em sala de aula.

§ 2º. A substituição mencionada no caput deste artigo será remunerada

com pagamento de horas adicionais ao docente substituto, caracterizada pela

nomenclatura Extensão de Jornada, até o limite de 32 aulas em regência, desde

que a substituição implique em aumento de sua jornada normal de trabalho,

resguardando-se sempre a proporção entre as aulas em regência e as aulas de

trabalho pedagógico na unidade escolar, bem como as aulas de trabalho

pedagógico em local de livre escolha.

§ 3º. A direção da unidade escolar, onde ocorreu a substituição, atestará o

número de horas adicionais trabalhadas pelo docente substituto.

§ 4º. Os efeitos financeiros decorrentes da substituição deverão ser

autorizados pelo (a) Prefeito (a) Municipal.




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


Art. 89. Havendo excepcional interesse público e na inexistência de

empregados do Quadro do Magistério Público Municipal capazes de atender à

necessidade temporária de substituição de empregado público, a Prefeitura

Municipal de Rio das Pedras, poderá contratar pessoal por tempo determinado, de

acordo com Art. 37, IX da Constituição Federal.

§ 1º. Os profissionais contratados para exercer a substituição de

empregado do Quadro do Magistério Público Municipal serão remunerados com o

salário equivalente aos empregados da carreira correspondente ao emprego para

o qual foram contratados, distinguindo para seu enquadramento, ainda que

temporário, sua formação e habilitação específicas.

§ 2º. Os profissionais contratados por tempo determinado não terão os

direitos e vantagens concedidos aos empregados públicos abrangidos por esta

Lei, exceto o de ser enquadrado segundo sua formação e habilitação específicas.

Art. 90. Para assegurar a qualidade do ensino público municipal, as

contratações temporárias, de que trata o artigo 87 desta Lei, serão realizadas

através de Processo Público Seletivo.

§1º. A normatização para substituir eventuais afastamentos e suprir as

necessidades temporárias das funções de magistério deverá constar do Edital do

Processo Público Seletivo, dispondo sobre a forma e critérios a serem adotados

na seleção e os requisitos mínimos indispensáveis ao profissional do magistério a

ser contratado.

§ 2º. Ficam expressamente vedadas as substituições e contratações que se

realizarem em desacordo com a regulamentação prevista neste artigo,

respondendo, quem lhe der causa, às penalidades previstas em Lei.

Art. 91. A substituição remunerada ocorrerá, também, nos impedimentos

legais e temporários, definidos nesta Lei, em Lei especifica e também nos

afastamentos superiores a 30 (trinta) dias dos empregados públicos que se

encontrem nas seguintes situações:

I. investidos em funções gratificadas nas unidades escolares ou na Secretaria Municipal de Educação;

II. ocupantes de empregos em comissão da estrutura organizacional da Prefeitura Municipal de Rio das Pedras.

Parágrafo único. As substituições a que se refere este artigo deverão ser

autorizadas pelo Prefeito Municipal.




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


CAPÍTULO XXVIII DA CESSÃO

Art. 92. Cessão é o ato pelo qual o empregado público ocupante de

emprego efetivo do Quadro do Magistério Público de Rio das Pedras, é posto por

prazo determinado, à disposição de órgão não integrante da estrutura da

Prefeitura Municipal de Rio das Pedras.

Parágrafo único. O empregado público cedido terá suspensa a contagem

do interstício necessário para fazer jus à progressão e a promoção nos termos

desta Lei, desde que não esteja no exercício de funções de docência ou de apoio

à docência.

CAPÍTULO XXIX

DAS NORMAS GERAIS DE ENQUADRAMENTO

Art. 93 Os empregados públicos ocupantes dos empregos que integram o

Quadro do Magistério Público Municipal, enquadrados automaticamente por efeito

da Lei 2.441, de 03 de janeiro de 2008, mantém assegurados todos os direitos

originados pelo referido enquadramento.

Parágrafo único. São considerados efetivos, os empregados públicos

celetistas nomeados para o exercício de emprego público, nas formas previstas

em Lei especifica, e estáveis de acordo com o disposto na Constituição Federal

em seu artigo 41.

Art. 94. No processo de enquadramento que se dá a cada nomeação,

investidura e posse do empregado público serão considerados os seguintes

fatores:

I. o emprego ocupado pelo empregado na estrutura de empregos do Quadro do Magistério Público Municipal, preenchido após sua aprovação em concurso público;

II. salário do emprego ocupado pelo empregado;

III. grau de escolaridade, de acordo com a habilitação mínima exigida para o preenchimento do emprego, constante do Anexo I desta Lei;

IV. situação legal do empregado público.

Art. 95. Do enquadramento não poderá resultar redução salarial,

ressalvadas as hipóteses previstas no art. 37, inciso XV da Constituição Federal.

§1º. Do enquadramento não poderá resultar diferença salarial entre

empregados enquadrados no mesmo padrão salarial.

§2º. Nenhum empregado público será enquadrado com base em emprego

que ocupa em substituição.

Art. 96. O enquadramento dos empregados do Quadro do Magistério

Público Municipal será sempre objeto da Comissão de Desenvolvimento

Funcional.




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


Art. 97. O empregado do Quadro do Magistério Público Municipal cujo

enquadramento tenha sido feito em desacordo com as normas desta Lei poderá,

no prazo de 30 (trinta) dias úteis da data de publicação de seu enquadramento,

dirigir ao Prefeito Municipal petição de revisão de enquadramento, devidamente

fundamentada e protocolada.

§1°. O Prefeito Municipal após consulta à Comissão de Desenvolvimento

Funcional a que se refere o artigo 94 desta Lei, deverá decidir sobre o referido, até

30 (trinta) dias úteis, da data de recebimento da petição, ao fim dos quais será

dada ao empregado público ciência do despacho.

§2°. Em caso de indeferimento do pedido, o responsável pelo

departamento de pessoal dará ao empregado público conhecimento dos motivos

do indeferimento, assegurado o direito de recurso nas formas da Lei.

§3º. Sendo o pedido deferido, a ementa da decisão do Prefeito deverá ser

publicada ate 30 (trinta) dias a contar do término do prazo fixado no §1° deste

artigo e os efeitos decorrentes da revisão do enquadramento serão retroativos a

data de publicação do primeiro enquadramento.

Art. 96. Os empregos públicos vagos existentes no Quadro do Magistério

Público Municipal antes da data de vigência desta Lei e que forem vagando em

razão do enquadramento ficarão automaticamente extintos.

CAPÍTULO XXX

DO ACÚMULO DE EMPREGO

Art. 98. Acúmulo de empregos é a situação do empregado público que

ocupa mais de um emprego, ou função pública na forma como está definida pela

Constituição Federal no artigo 37, inciso XVI, alínea a.

Parágrafo único. São considerados empregos, ou funções públicas

todos aqueles exercidos na administração direta, em autarquias públicas,

sociedade de economia mista ou fundacionais mantidas pelo Poder Público.

Art. 99. A declaração de acúmulo de empregos é de responsabilidade do

empregado público que acumula; devendo conter dados que correspondam à

realidade, podendo incorrer em crime de falsidade ideológica o empregado que

fraudar informações ou omiti-las para obter vantagens.

§ 1º. Caberá ao empregado público informar anualmente sua chefia

imediata sobre sua situação de acúmulo de empregos através do preenchimento

de formulário próprio de declaração de acúmulo de empregos.

§ 2º. A declaração de acúmulo além de assinada pelo próprio interessado,

deverá conter assinatura e carimbo da chefia imediata de cada local de trabalho.

§ 3º. Caberá ao responsável pela Secretaria Municipal de Educação e

posteriormente ao órgão da Administração Municipal o deferimento ou

indeferimento final das acumulações.




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


§ 4º. A acumulação de empregos será considerada lícita quando houver

comprovada compatibilidade de horários entre os exercícios dos dois empregos,

inclusive com o cumprimento de horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC)

ou demais funções, sem o prejuízo do número regulamentar de horas de trabalho

de cada um.

§ 5º. O acúmulo de emprego será permitido respeitando-se o limite máximo

de 64 horas semanais, somados os dois empregos.

CAPÍTULO XXXI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 100. A presente Lei será avaliada em sua aplicabilidade pelas

autoridades da Secretaria Municipal de Educação, as quais poderão, sempre que

necessário, apresentar relatório ao Executivo Municipal solicitando introdução de

alterações ou retificações.

Parágrafo único. As alterações e ou retificações referidas no caput deste

artigo que representarem mudanças significativas e fundamentais, seja na

quantidade, seja na qualidade, para o exercício profissional dos empregados

públicos do Quadro do Magistério Público Municipal deverão ser compartilhadas

com a Comissão de Desenvolvimento Funcional, com o Conselho Municipal de

Educação e com os empregados públicos interessados, através de entidades que

os representem.

Art. 101. Os ocupantes de empregos públicos do Quadro de Pessoal do

Magistério serão aposentados conforme o disposto na legislação federal

reguladora.

Art. 102. As despesas decorrentes da implantação do presente Estatuto e

Plano de Empregos, Carreiras e Remuneração do Magistério Público Municipal de

Rio das Pedras, correrão à conta de dotação própria do orçamento vigente e

futuros, suplementadas, se necessário.

Art. 103. São partes integrantes da presente Lei os Anexos I, II, III, IV, V,

VI e VII que a acompanham.

Art. 104. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

Leis Nº 2441, de 03 de janeiro de 2008, alterada parcialmente pela lei 2694, de 22

de novembro de 2011.

Rio das Pedras, 04 de dezembro de 2015.

JÚLIO CÉSAR BARROS AYRES

Prefeito Municipal




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


Rio das Pedras, 04 de dezembro de 2015.

Exposição Justificativa

Exmo. Sr. Presidente

Exmos. Srs. Vereadores

Exmas. Sras. Vereadoras

Temos a honra de encaminhar para apreciação e

estudos dessa Colenda Câmara Municipal, o Projeto de Lei nº 054/2015, que

dispõe sobre o Estatuto e o Plano de Carreiras e Remuneração do Magistério

Público Municipal de Rio das Pedras, estabelece normas de enquadramento e

diretrizes para a avaliação de desempenho, institui tabelas de salários e dá outras

providências.

Contando uma vez mais com a colaboração dos nobres

vereadores e vereadora, aguarda o Executivo a aprovação do presente Projeto de

Lei.

Antecipando nossos agradecimentos, reiteramos

protestos de estima e consideração.

JÚLIO CESAR BARROS AYRES

Prefeito Municipal

Exmo. Sr.

Trudpert Allan Leite Riesterer

DD. Presidente da Câmara Municipal

Rio das Pedras/SP




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


ANEXO I

EMPREGOS DA PARTE PERMANENTE DO QUADRO DE PESSOAL DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL DE RIO DAS PEDRAS

Empregos Área de Atuação Carga

Horária Nível

Habilitação Mínima para cada nível da carreira

Professor Adjunto

Educação Infantil

Séries/anos iniciais do Ensino Fundamental

Educação de Jovens e Adultos – Séries/anos/termos iniciais do Ensino Fundamental

Oficinas curriculares em escola de tempo integral

Conforme artigo 52 desta Lei

I Formação de nível médio na modalidade normal.

II

Formação em nível superior, em curso de licenciatura plena em Pedagogia ou outra graduação correspondente a áreas específicas do currículo, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente.

III

Pós-graduação em nível lato sensu em cursos na área de educação, com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas.

IV Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de mestrado, na área da educação.

V Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de doutorado, na área da educação.

Professor de Educação Básica I

Educação Infantil


Educação de Jovens e Adultos – Séries/anos/termos iniciais do Ensino Fundamental




II


III







Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


Professor de Educação Básica II

Séries/anos finais do Ensino Fundamental

Educação de Jovens e Adultos – Séries/anos/termos finais

Educação Especial



I

Formação em nível superior, em curso de licenciatura plena na área específica do currículo, ou outra graduação correspondente, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente.

II


III Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de mestrado, na área da educação.

IV Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de doutorado, na área da educação.

Professor de Educação Especial

Educação Infantil



Educação de Jovens e Adultos – Séries/anos/termos iniciais e finais

Centro de Educacional de Assistência ao Deficiente

Salas multifuncionais

Itinerância



I

Formação em nível superior, em curso de licenciatura plena em Pedagogia, com habilitação específica na área da deficiência.

II

Formação em nível superior, em curso de licenciatura plena em Pedagogia, com Pós-graduação em nível lato sensu em curso na área de Educação Especial, com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas; ou Pós-graduação em nível lato sensu em cursos na área da educação, com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas para docentes com formação em nível superior em curso de licenciatura plena em Pedagogia, com habilitação específica na área da deficiência.






Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


ANEXO II

PARTE SUPLEMENTAR

CARGOS EM EXTINÇÃO NA VACÂNCIA

Professor de Educação

Profissional

Nas modalidades de sua habilitação específica

Em Oficinas curriculares em escola de tempo integral (desde que esteja em disponibilidade/ex-cedente)

De 01 a 20 aulas

semanais de acordo com o regimento da

Escola

I

Formação em nível superior, com graduação correspondente à área específica de atuação, nos termos da legislação vigente.

II

Pós-graduação em nível lato sensu em cursos na área específica de atuação, com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas.

III Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de mestrado, na área específica de atuação.

IV

Pós-graduação em nível stricto sensu na modalidade de doutorado, na área específica de atuação.

Cargo em Extinção

Área de Atuação Carga

Horária semanal

Nível Habilitação Mínima para cada nível da

carreira

Professor de Ensino

Fundamental I


Educação de Jovens e Adultos – Séries/anos/termos iniciais




II


III







Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


Professor de

Educação Infantil

Educação Infantil




II

Formação em nível superior, em curso de licenciatura plena em Pedagogia ou outra graduação correspondente à área específica do currículo, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente.

III




Professor II


Educação de Jovens e Adultos – Séries/anos/termos finais

Educação Especial



I

Formação em nível superior, em curso de licenciatura curta na área específica de atuação, ou licenciatura não correspondente à área específica de atuação.

II




Orientador Pedagógico

Educação Infantil

Ensino Fundamental I e II

Educação Especial

Itinerância

Educação de Jovens e Adultos – Séries/anos/termos iniciais e finais

20 horas

I

Formação em nível superior, em curso de licenciatura plena em Pedagogia, ou outra graduação correspondente à área específica do currículo, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente.

II







Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


ANEXO III

PARTE PROVISORIA

FUNÇÕES GRATIFICADAS

FUNÇÕES

GRATIFICADAS

VALOR

SÍMBOLO

CARGA

HORARIA

Supervisor de Ensino R$ 1700,00 SE 40 HORAS

Diretor de Escola R$ 1400,00 DE 40 HORAS

Vice-Diretor de Escola R$ 900,00 VD 40 HORAS

Coordenador Pedagógico R$ 1000,00 CP 40 HORAS

ANEXO IV

TABELA DE CONVERSÃO PARA COMPOSIÇÃO DE JORNADA

CARGA HORÁRIA DO PROFESSOR

JORNADA Nº HORA / AULA HTPC HTPI HTPL TOTAL

Reduzida

12 02 00 04 18

13 02 00 05 20

14 02 00 05 21

Diretor de Escola

Educação Infantil

40 horas

I

Formação em nível superior, em curso de licenciatura plena em Pedagogia, ou outra graduação correspondente à área específica do currículo, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente.

II







Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


15 02 01 05 23

16 02 01 05 24

Inicial

17 02 01 06 26

18 02 01 06 27

19 02 02 06 29

20 02 02 06 30

21 02 02 07 32

Básica

22 02 02 07 33

23 02 03 07 35

24 02 03 07 36

25 02 03 08 38

26 02 03 08 39

Integral

27 02 04 08 41

28 02 04 08 42

29 02 04 09 44

30 02 04 09 45

31 02 05 09 47

32 02 05 09 48




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


ANEXO V

DESCRIÇÃO DOS EMPREGOS DO QUADRO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL DE RIO DAS PEDRAS

1. Emprego: PROFESSOR ADJUNTO

1.1 Descrição sintética: compreende o emprego público que se destina à

regência de classe na educação infantil, no ensino fundamental séries/anos

iniciais, na educação especial, na Educação de Jovens e Adultos

séries/anos/termos iniciais ou em oficinas curriculares em escolas de tempo

integral, bem como à execução de trabalhos relativos às grades curriculares

específicas, nos termos da legislação vigente, adequadas às peculiaridades do

Sistema Municipal de Ensino.

1.2 Atribuições típicas:

Participar da elaboração do projeto pedagógico da unidade escolar em que atua;

Orientar o plano de ensino, segundo o projeto pedagógico da unidade escolar em que atuar;

Elaborar planos de aula, relacionando e confeccionando material didático a ser utilizado, em articulação com a coordenação pedagógica;

Ministrar aulas, desenvolvendo com os estudantes os conteúdos definidos nos planos de aula;

Atuar sempre que necessário na mediação de conflitos em sala de aula;

Orientar os alunos na formulação e implementação de projetos de pesquisa, quanto ao seu formato, à seleção, leitura e utilização de textos literários e didáticos indispensáveis ao seu desenvolvimento;

Elaborar e aplicar testes, provas, trabalhos em grupo ou individuais, sem prejuízo de outros instrumentos de avaliação conforme dispuser o plano de ensino do docente, para observação do aproveitamento dos alunos e da eficácia da metodologia utilizada na aprendizagem;

Avaliar a aprendizagem escolar dos alunos, bem como controlar seus rendimentos;

Estabelecer estratégias de recuperação para alunos com baixo rendimento;

Apresentar em cada bimestre o resumo das atividades desenvolvidas constantes no diário de classe, bem como a síntese de notas e faltas ao Diretor da Unidade Escolar em que estiver lotado;

Colaborar na organização das atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

Conduzir as reuniões de pais (ou responsáveis) e mestres, contando com a presença, desde que necessário, de outros profissionais da Unidade Escolar;

Participar de reuniões e programas de aperfeiçoamento ou outros eventos, quando solicitado;




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


Participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento e à avaliação do processo de ensino e aprendizagem, bem como ao seu desenvolvimento profissional;

Participar de projetos de inclusão escolar e de recuperação e reforço da aprendizagem;

Participar de projetos de conscientização das famílias quanto a necessidade de matrícula e freqüência escolar dos estudantes, sempre que possível;

Colaborar com o censo escolar e com a divulgação das matrículas escolares, na rede municipal de ensino;

Realizar pesquisas na área de educação, sempre que possível;

Reger classes e ministrar aulas, cujo número reduzido não justifique o provimento de empregos.

Reger classes e ministrar aulas atribuídas a ocupantes de empregos com afastamentos estabelecidos pela legislação vigente, em caráter de substituição temporária ou permanente durante todo o ano letivo;

Reger classes e ministrar aulas, conforme sua área de atuação, provenientes de empregos vagos até que estes sejam ocupados por profissionais concursados;

Executar outras atribuições afins.

2. Emprego: PROFESSOR EDUCAÇÃO BASICA I, PROFESSOR DE ENSINO

FUNDAMENTAL I (c. ex.) e PROFESSOR DE ED. INFANTIL (c. ex.)

2.1 Descrição sintética:

2.1.1 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL: compreende o emprego público

que se destina à regência de classe na educação infantil, bem como à execução

de trabalhos relativos às grades curriculares específicas da Educação Infantil, nos

termos da legislação vigente, adequadas às peculiaridades do Sistema Municipal

de Ensino.

2.1.2 PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL I: compreende o emprego

público que se destina à regência de classe no ensino fundamental séries/anos

iniciais e na EJA séries/anos/termos iniciais ou em oficinas curriculares em

escolas de tempo integral, bem como à execução de trabalhos relativos às grades

curriculares específicas do Ensino Fundamental séries/anos/termos iniciais, nos

termos da legislação vigente, adequadas às peculiaridades do Sistema Municipal

de Ensino.

2.1.3 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA I: compreende o emprego público

que se destina à regência de classe na educação infantil, no ensino fundamental

séries/anos iniciais, na educação especial, na EJA séries/anos/termos iniciais ou

em oficinas curriculares em escolas de tempo integral, bem como à execução de

trabalhos relativos às grades curriculares específicas de acordo com a modalidade

de ensino em que atuar, nos termos da legislação vigente, adequadas às

peculiaridades do Sistema Municipal de Ensino.




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.



2.2.1 Professor de Educação Infantil:

Estimular o desenvolvimento da cognição a partir de fases da escrita, da

identificação dos numerais, bem como do esquema corporal;

Participar da elaboração do projeto pedagógico da unidade escolar em que atuar;



Elaborar e confeccionar em articulação com a Coordenação Pedagógica, materiais destinados à divulgação do pensamento, da arte e do saber, nos termos da Constituição Federal, Art. 206, inciso II, sempre que possível;

Elaborar e confeccionar, em articulação com a Coordenação Pedagógica, material destinado à conscientização dos estudantes para a preservação do patrimônio artístico, histórico, cultural e ambiental do país, estado e município;

Reger classe, desenvolvendo com os estudantes os conteúdos definidos nos planos de aula;


Elaborar situações de aprendizagem capazes de sondar o desenvolvimento cognitivo e afetivo dos alunos;


Trabalhar com conteúdos que abrangem cuidados básicos essenciais;

Trabalhar com conteúdos de conhecimentos específicos provenientes das

diversas áreas do conhecimento;

Manter um diálogo permanente com seus pares, famílias e a comunidade

buscando informações necessárias para o trabalho que desenvolver;

Utilizar instrumentos essenciais para sua prática como a observação, o

registro, o planejamento e a avaliação em todas as suas atividades;

Promover ações planejadas e compartilhadas com seus pares e outros

profissionais da instituição, envolvidos diretamente da relação de

aprendizagem;

Desenvolver uma prática educacional que atenda as questões específicas,

relativas aos cuidados e aprendizagens infantis;


Participar e/ou organizar reuniões, cursos, debates, seminários e grupos de trabalho buscando o aperfeiçoamento, atualização e a capacitação profissional bem como a qualidade do ensino, no âmbito de sua atuação, sempre que solicitado;




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.



Participar de projetos de inclusão escolar dos alunos da rede municipal de ensino;




Participar e/ou organizar festividades, feiras, eventos destinados às datas comemorativas e outros eventos destinados a divulgar a arte, a ciência e a cultura local e nacional, no âmbito de sua atuação;

Participar de reuniões, grupos de trabalho e estudo e/ou outras ações destinadas a assegurar o pleno desenvolvimento da criança, a proteção integral aos seus direitos e o seu preparo para o exercício da cidadania;

Colaborar quando solicitado com os órgãos encarregados do cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente;


2.2.2 Professor de Ensino Fundamental I:








Orientar os alunos na formulação e implementação de projetos de pesquisa quanto ao seu formato e à seleção, leitura e utilização de textos literários e didáticos indispensáveis ao seu desenvolvimento;





Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.














Participar de reuniões, grupos de trabalho e/ou outras ações destinadas a assegurar o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente, a proteção integral aos seus direitos, o seu preparo para o exercício da cidadania;



2.2.3 Professor de Educação Básica I: compreende as mesmas atribuições

típicas dos empregos públicos de Professor de Educação Infantil e Professor de

Ensino Fundamental I, conforme descrito nos itens 2.2.1 e/ou 2.2.2, visto que o

professor pode atuar nas modalidades de Educação Infantil e/ou séries/anos

iniciais do Ensino Fundamental I e/ou séries/anos/termos iniciais da Educação de

Jovens e adultos.

3. Emprego: PROFESSOR EDUCAÇÃO BASICA II, PROFESSOR II (c. ex.)




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


3.1 Descrição sintética: compreende os empregos públicos que se destinam à

docência nas séries/anos finais do ensino fundamental, nas áreas específicas de

atuação, nos termos da legislação vigente, atendendo a grade curricular definida

pelo Sistema Municipal de Ensino.









Orientar os alunos na formulação e implementação de projetos de pesquisa quanto ao seu formato e à seleção, leitura e utilização de textos literários e didáticos indispensáveis ao seu desenvolvimento;













Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.









4. Emprego: PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

4.1 Descrição sintética: compreende o emprego público de nível superior, que se

destina à regência de classes de Educação Especial, tanto no Centro de

Educacional de Assistência ao Deficiente, como também exercendo apoio

pedagógico aos professores da educação infantil e do ensino fundamental, a partir

do desenvolvimento de atividades em salas de recursos multifuncionais e/ou

itinerantes.









Avaliar a aprendizagem escolar com base nos objetivos individuais estabelecidos para cada estudante, bem como controlar seus rendimentos;

Estabelecer estratégias de recuperação, conforme objetivos traçados pelos professores dos diversos componentes curriculares, para cada um dos alunos com baixo rendimento;




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


Apresentar em cada bimestre o resumo das atividades desenvolvidas constantes no diário de classe, bem como a síntese dos rendimentos ao Diretor da Unidade Escolar em que estiver lotado;

Orientar docentes e familiares sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelos alunos, colaborando com a organização das atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;









Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, bem como recursos pedagógicos e de acessibilidade, e estratégias de ensino considerando as necessidades específicas de cada um dos alunos da educação especial;

Elaborar e executar plano de atendimento educacional especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos, bem como os recursos de acessibilidade;

Organizar a forma de atendimento e quantidade de alunos atendidos nas salas de recursos multifuncionais, assegurando padrão de qualidade;

Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula do ensino regular, bem como em outros ambientes da unidade escolar;

Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias da informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a informática acessível, o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares específicos, os códigos e linguagens, as atividades de orientação e mobilidade entre outros; de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia, atividade e participação;

Promover atividades e espaços de participação da família e a interface com os serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros;





Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


5. Emprego: PROFESSOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

5.1 Descrição sintética: compreende os empregos de nível superior, que se

destinam à docência nos cursos profissionalizantes e/ou técnicos, com atuação

nas áreas profissionais específicas de sua habilitação, nos termos da legislação

vigente.

5.2 Atribuições típicas: De acordo com o REGIMENTO DA ESCOLA.

7. Emprego: ORIENTADOR PEDAGÓGICO com extinção na vacância

7.1 Descrição Sintética: compreende o emprego público de nível superior com extinção na vacância, que se destina a orientar os profissionais do Quadro do Magistério Público Municipal, quanto a importância de se promover a equidade nas unidades escolares, atuando, sobretudo, como responsável pelos Professores de Educação Básica II de Educação Especial, da Rede Municipal de Ensino.


Detectar problemas quanto as necessidades educacionais especiais apresentados pelas unidades escolares, no decorrer do ano letivo, oferecendo subsídios pedagógicos;

Colaborar com a elaboração do projeto político pedagógico das unidades

escolares;

Auxiliar no funcionamento das unidades escolares, zelando pelo cumprimento

da equidade no atendimento de portadores de necessidades educacionais

especiais, nos termos da legislação vigente;

Sugerir medidas para a melhoria da aprendizagem;

Promover eventos que possibilitem a formação continuada dos profissionais do

Quadro do Magistério Público Municipal, quando solicitada;

Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais do Poder Público Municipal na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;


8. Emprego com extinção na vacância de DIRETOR DE ESCOLA e Função

Gratificada de DIRETOR DE ESCOLA

8.1 Emprego: DIRETOR DE ESCOLA com extinção na vacância




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


8.1.1 Descrição sintética: compreende os empregos públicos de nível superior

com extinção na vacância, destinados à gestão de instituições de ensino de

Educação Infantil.

8.1.2 Atribuições típicas:

Assegurar condições para o bom desenvolvimento dos cuidados essenciais da

criança, garantindo sua integridade, nos termos da legislação vigente, bem

como os meios para o seu bom desenvolvimento cognitivo, psicológico, social

e motor;

Elaborar juntamente com a equipe escolar o Projeto Político Pedagógico da

unidade, observando as deliberações do Conselho de Escola e as diretrizes da

Secretaria Municipal de Educação;

Responder pela divulgação e cumprimento das portarias expedidas pela


Assegurar ampla divulgação quanto as normas que regulamentam a matrícula

na Rede Municipal de Ensino;

Acompanhar a demanda escolar da região, propondo acréscimo ou redução do

número de classes, quando necessário;

Responsabilizar-se legalmente pela rotina administrativa da unidade escolar,

no que se refere a expedição e encaminhamentos de documentos oficiais, nos

termos da legislação vigente.

Instituir ou dar prosseguimento à A.P.M.;

Supervisionar a aula de trabalho pedagógico individual e coletiva;

Participar de programas de estudo relacionados à qualidade do processo

educativo, assegurando o cumprimento das deliberações da Secretaria

Municipal de Educação, no que diz respeito aos programas de estudos

realizados;

Delegar competências e atribuições aos empregados públicos da escola

acompanhando e orientando o desempenho das mesmas;

Elaborar, implementar, acompanhar e avaliar planos, programas e projetos

voltados para o desenvolvimento da escola, contribuindo para o

desenvolvimento do Sistema Municipal de Ensino, em relação aos aspectos

pedagógicos, administrativos, financeiros, de pessoal e de recursos materiais;

Coordenar e subsidiar as atividades de planejamento da Unidade Escolar;

Elaborar o Relatório anual da Unidade Escolar;

Assegurar, nos termos da legislação vigente, o cumprimento de diretrizes e

normas oriundas da Secretaria Municipal de Educação;

Zelar pelos bens patrimoniais, quanto a sua manutenção e conservação;




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


Articular continuamente o aperfeiçoamento de recursos humanos, físicos e

materiais da Unidade Escolar;

Assegurar plenamente a disciplina de funcionamento da Unidade Escolar em todos os níveis e aspectos que a compõem, inclusive a mediação de conflitos no ambiente escolar, quando necessário;

Encaminhar ao Conselho Tutelar toda criança que cometer ato infracional, nos termos da legislação vigente;

Fomentar ações que integrem a família e a comunidade com a Unidade

Escolar;

Orientar, quando necessário, a família ou os responsáveis, quanto à procura

de serviços de proteção social;

Instituir e coordenar ações de natureza assistencialista, que garantam o

acesso e a permanência dos estudantes na escola;

Desenvolver condições para o aprimoramento do processo educativo,

assegurando a articulação entre o saber e as experiências individuais e

coletivas.


8.2 Função Gratificada: DIRETOR DE ESCOLA

8.2.1 Descrição sintética: compreende a função gratificada de nível superior, de

natureza provisória, destinada à gestão de instituições de Ensino Fundamental.

8.2.2 Atribuições típicas:

Assegurar condições para o bom desenvolvimento da criança e do

adolescente, garantindo sua integridade, nos termos da legislação vigente,

bem como para o seu bom desenvolvimento cognitivo, psicológico, social e

motor;

Elaborar juntamente com a equipe escolar o Projeto Político Pedagógico da

unidade, observando as deliberações do Conselho de Escola e as diretrizes da


Participar junto ao Coordenador e ao Vice-Diretor, quando houver, da

elaboração das atividades de planejamento previstas no calendário escolar;

Responder pela divulgação e cumprimento das portarias expedidas pela


Assegurar ampla divulgação quanto às normas que regulamentam a matrícula

na Rede Municipal de Ensino;

Acompanhar a demanda escolar da região, propondo acréscimo ou redução do

número de classes, quando necessário;




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


Responsabilizar-se legalmente pela rotina administrativa da unidade escolar,

no que se refere a expedição e encaminhamentos de documentos oficiais, nos

termos da legislação vigente.

Instituir ou dar prosseguimento à A.P.M.;

Supervisionar a aula de trabalho pedagógico individual e coletiva;

Participar de programas de estudo relacionados à qualidade do processo

educativo, assegurando o cumprimento das deliberações da Secretaria

Municipal de Educação, no que diz respeito aos programas de estudos

realizados;

Delegar competências e atribuições aos empregados públicos da escola

acompanhando e orientando o desempenho das mesmas;

Elaborar, implementar, acompanhar e avaliar planos, programas e projetos

voltados para o desenvolvimento da escola, contribuindo para o

desenvolvimento do Sistema Municipal de Ensino, em relação aos aspectos

pedagógicos, administrativos, financeiros, de pessoal e de recursos materiais;

Coordenar e subsidiar as atividades de planejamento da Unidade Escolar;

Elaborar o Relatório anual da Unidade Escolar;

Assegurar, nos termos da legislação vigente, o cumprimento de diretrizes e

normas oriundas da Secretaria Municipal de Educação;

Zelar pelos bens patrimoniais, quanto a sua manutenção e conservação;

Articular continuamente o aperfeiçoamento de recursos humanos, físicos e

materiais da Unidade Escolar;

Assegurar plenamente a disciplina de funcionamento da Unidade Escolar em todos os níveis e aspectos que a compõem, inclusive à mediação de conflitos no ambiente escolar, quando necessário;

Encaminhar ao Conselho Tutelar toda criança que cometer ato infracional, nos termos da legislação vigente;

Registrar Boletim de Ocorrência junto à Delegacia de Polícia, quando o ato infracional for cometido por adolescente, nos termos da legislação vigente;

Fomentar ações que integrem a família e a comunidade com a Unidade

Escolar;

Orientar, quando necessário, a família ou os responsáveis, quanto à procura

de serviços de proteção social;

Instituir e coordenar ações de natureza assistencialista, que garantam o

acesso e a permanência dos estudantes na escola;

Desenvolver condições para o aprimoramento do processo educativo,

assegurando a articulação entre o saber e as experiências individuais e

coletivas





Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


9. Função Gratificada: VICE-DIRETOR DE ESCOLA

9.1 Descrição sintética: compreende a função gratificada de nível superior, de

natureza provisória, destinada à substituição do Diretor de Escola em sua

ausência ou a assistência do Diretor, quando solicitado.


Assumir a Direção da Escola nos períodos em que o Diretor ausentar-se;

Assistir o Diretor da Escola no exercício de suas atribuições;

Participar juntamente com o Diretor da escola e a equipe escolar da

elaboração do Projeto Político Pedagógico da unidade, observando as

deliberações do Conselho de Escola e as diretrizes da Secretaria Municipal de

Educação;

Atuar sempre que solicitado na mediação de conflitos na unidade escolar.


10. Função Gratificada: COORDENADOR PEDAGÓGICO


natureza provisória, destinada à supervisão direta da ação docente, articulando as

atividades didáticas e pedagógicas do processo educativo.


Assegurar condições para o bom desenvolvimento cognitivo, psicológico, social

e motor da criança e/ou do adolescente, nos termos da legislação vigente;

Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico da unidade,

observando as deliberações do Conselho de Escola e as diretrizes da

Secretaria Municipal de Educação, articulando-as com as atividades de

planejamento curricular desenvolvidas junto ao corpo docente;

Participar junto ao Diretor e ao Vice-Diretor, quando houver, da elaboração das

atividades de planejamento previstas no calendário escolar;

Elaborar e confeccionar, em articulação com o corpo docente, material

destinado à conscientização dos estudantes para a preservação do patrimônio

artístico, histórico, cultural e ambiental do país, estado e município;

Elaborar planejamento de suas atividades, inclusive do período destinado ao

trabalho pedagógico individual e coletivo dos docentes, assegurando o bom

andamento do processo educativo;

Supervisionar a ação docente em relação ao desenvolvimento do currículo,

assegurando conteúdos mínimos quanto aos aspectos conceituais,

procedimentais e atitudinais;




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


Elaborar os documentos da área pedagógica, mantendo um acervo mínimo

dos registros das ações desenvolvidas;

Assegurar o planejamento do arranjo físico e o uso racional dos ambientes

especiais;

Fomentar atividades de formação continuada de professores;

Assessorar o diretor quanto às decisões relativas à matrícula, transferência,

agrupamento de alunos, organização de horários de aula e utilização de

recursos didáticos da escola, sempre que possível;

Preparar junto ao Diretor e ao Vice-Diretor, quando houver, a pauta das

reuniões de pais e mestres, e assessorar os docentes na sua condução.

11. Função Gratificada: SUPERVISOR DE ENSINO


natureza provisória, destinada a organizar as atividades administrativas e

pedagógicas do Sistema Municipal de Ensino, bem como delegar

responsabilidades aos profissionais do Quadro do Magistério Público Municipal,

subordinados à sua autoridade.


Supervisionar o funcionamento das unidades escolares, assegurando o

cumprimento da legislação vigente e o padrão de qualidade do processo

educativo, favorecendo a autonomia de gestão intra escolar;

Implementar a política educacional da Secretaria Municipal de Educação;

Estimular e promover a colaboração, a solidariedade, o respeito mútuo e o

respeito às diferenças com base nos princípios éticos nas relações

interpessoais das unidades escolares.

Acompanhar e assistir programas de integração entre a escola e a

comunidade;

Detectar as necessidades das unidades escolares no decorrer do ano letivo,

oferecendo subsídios administrativos e pedagógicos;

Analisar, acompanhar e aprovar o Projeto Político Pedagógico, os Projetos

Especiais e o Calendário Escolar;

Elaborar o programa de qualificação profissional do Quadro do Magistério

Público Municipal, adotando medidas que assegurem a todos iguais

oportunidades de participação no programa;

Realizar ações referentes aos processos de autorização e funcionamento das

Escolas Particulares de Educação Infantil, nos termos da legislação vigente;




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


Elaborar o edital referente ao processo de atribuições de classes e aulas, com

base em portaria sancionada pelo Poder Executivo, executando-o nos termos

da legislação vigente;

Expedir documentos referentes aos atos legais e/ou administrativos da


Redigir portarias no âmbito de sua competência;

Acompanhar as demandas das unidades escolares, referentes aos atos

infracionais praticados pela criança ou adolescente.

Executar outras atribuições.

ANEXO VI

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

(Fatores e critérios que devem constar dos formulários)

FATORES CRITÉRIOS

QUALIDADE DO TRABALHO PESO 1

(grau um)

O

desempenho

do empregado

público é

abaixo do

desejado e

insuficiente

para que

possa realizar

as atribuições

do emprego

que ocupa.

PESO 2

(grau dois)

O

desempenh

o do

empregado

público na

realização

do trabalho

é regular e,

algumas

vezes,

abaixo da

média

desejada.

PESO 3

(grau três)

O

desempenho

do

empregado

público na

realização do

trabalho é

bom,

atendendo as

expectativas.

PESO 4

(grau

quatro)

O

desempenh

o do

empregado

público na

realização

do trabalho

é excelente,

sempre

acima do

esperado.

INICIATIVA

CRIATIVIDADE

COMPETENCIA INTERPESSOAL

RESPONSABILIDADE COM O

TRABALHO

FOCO NO CONTEÚDO

PEDAGÓGICO

FOCO NO EDUCANDO

RELAÇÕES COM A

COMUNIDADE

ASSIDUIDADE

PONTUALIDADE




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


ANEXO VII

TABELA DE VENCIMENTOS TABELA SALARIAL

1º. Parte Permanente Professor Adjunto, Professor de Educação Básica I

1,50% A B C D E F G H I J

Nível I 10,54 10,68 10,83 10,98 11,17 11,32 11,49 11,66 11,83 12,01

Nível II 12,18 12,34 12,49 12,71 12,91 13,10 13,30 13,50 13,70 13,90

Nível III 13,96 14,16 14,38 14,58 14,81 15,04 15,25 15,48 15,72 15,95

Nível IV 16,05 16,29 16,53 16,79 17,04 17,29 17,55 17,82 18,08 18,35

Nível V 18,46 18,74 19,01 19,30 19,59 19,90 20,18 20,68 20,80 21,11

Professor de Educação Básica II, Professor de Educação Especial e Professor de Educação Profissional.


Nível I 12,18 12,34 12,49 12,71 12,91 13,10 13,30 13,50 13,70 13,90

Nível II 13,96 14,16 14,38 14,58 14,81 15,04 15,25 15,48 15,72 15,95

Nível III 16,05 16,29 16,53 16,79 17,04 17,29 17,55 17,82 18,08 18,35

Nível IV 18,46 18,74 19,01 19,30 19,59 19,90 20,18 20,68 20,80 21,11

2º. Parte Suplementar – cargos em extinção na vacância

PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL I e PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL


Nível I 10,54 10,68 10,83 10,98 11,17 11,32 11,49 11,66 11,83 12,01

Nível II 12,18 12,34 12,49 12,71 12,91 13,10 13,30 13,50 13,70 13,90

Nível III 13,96 14,16 14,38 14,58 14,81 15,04 15,25 15,48 15,72 15,95

Nível VI 16,05 16,29 16,53 16,79 17,04 17,29 17,55 17,82 18,08 18,35

Nível V 18,46 18,74 19,01 19,30 19,59 19,90 20,18 20,68 20,80 21,11




Fones (19) 3493.9490 - Fax (19) 3493-9499.


PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II

ORIENTADOR PEDAGÓGICO (um cargo em extinção na vacância - início de

exercício em 12/03/98)

Enquadrado no nível I E, com o salário de R$ 2.376,50


Nível I

Nível II

Nível III

Nível IV

DIRETOR DE ESCOLA (dois cargos com extinção na vacância - dois cargos com

inicio de exercício em 2001)

Enquadrado no nível IE, com o salário de R$ 3.350,99


Nível I

Nível II

Nível III

Nível IV


Nível I 12,18 12,34 12,49 12,71 12,91 13,10 13,30 13,50 13,70 13,90

Nível II 13,96 14,16 14,38 14,58 14,81 15,04 15,25 15,48 15,72 15,95

Nível III 16,05 16,29 16,53 16,79 17,04 17,29 17,55 17,82 18,08 18,35

Nível IV 18,46 18,74 19,01 19,30 19,59 19,90 20,18 20,68 20,80 21,11

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