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PREFEITURA MUNICIPAL DE LINHARES SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS - SEMOB PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DO PACOTE DE INFRAESTRUTURA 02 LOCAL 1: Japira – 1,218 km LOCAL 2: São Rafael – 0,382 km DISTRITO: São Rafael EXTENSÃO TOTAL: 1,600 km VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO DEZEMBRO – 2018

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LINHARES

SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS - SEMOB

PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA

OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DO

PACOTE DE INFRAESTRUTURA 02

LOCAL 1: Japira – 1,218 km

LOCAL 2: São Rafael – 0,382 km

DISTRITO: São Rafael

EXTENSÃO TOTAL: 1,600 km

VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO

DEZEMBRO – 2018

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LINHARES

SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS - SEMOB

PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA

OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DO

PACOTE DE INFRAESTRUTURA 02

LOCAL 1: Japira – 1,218 km

LOCAL 2: São Rafael – 0,382 km

DISTRITO: São Rafael

EXTENSÃO TOTAL: 1,600 km

VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO

Elaboração:

Serviços e Projetos de Engenharia LTDA EPP

DEZEMBRO-2018

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1.0 - SUMÁRIO

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1.0 - SUMÁRIO

1.0 -  SUMÁRIO .......................................................................................................................... 1 

2.0 -  APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 3 

3.0 -  PLANTA DE LOCALIZAÇÃO ......................................................................................... 5 

4.0 -  ESTUDOS ........................................................................................................................... 8 

4.1 – ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ....................................................................................... 9 

4.2 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS ....................................................................................... 13 

Boletim de Sondagem ........................................................................................................... 16 

Quadro Resumo dos Ensaios ................................................................................................. 18 

Croqui de Localização dos Materiais .................................................................................... 20 

4.3 – ESTUDOS HIDROLÓGICOS ..................................................................................... 22 

5.0 -  PROJETOS ........................................................................................................................ 26 

5.1 – PROJETO GEOMÉTRICO .......................................................................................... 27 

5.2 – PROJETO DE TERRAPLANAGEM .......................................................................... 30 

5.3 – PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ............................................................................. 35 

Quadro Demonstrativo das Quantidades ............................................................................... 39 

Quadro de Densidades ........................................................................................................... 45 

Quadro das Distâncias de Transporte .................................................................................... 47 

5.4 – PROJETO DE DRENAGEM ....................................................................................... 49 

5.5 – PROJETO DE SINALIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES .......................... 56 

5.6 – PROJETO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA .................................................................. 59 

5.7 – PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO - JAPIRA ........................................ 61 

5.8 – PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – SÃO RAFAEL .......................... 105 

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2.0 - APRESENTAÇÃO

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2.0 - APRESENTAÇÃO

A SERPENGE – Serviços e Projetos de Engenharia Ltda EP, em atendimento às disposições do Contrato nº. 281/2017, firmado com a Prefeitura Municipal de Linhares - PML, conforme processo nº. 4339/2017 apresenta neste Volume os elementos utilizados na elaboração Projeto de Engenharia para Obras de Infraestrutura Viária do Pacote de Infraestrutura 02, que compreende as localidades de Japira e São Rafael, numa extensão total de 1.600,00 metros.

O Projeto Executivo está apresentado em 04 Volumes, a saber:

Volume 1 – Relatório do Projeto; Volume 2 – Projeto de Execução; Volume 3 – Orçamento e Plano de Execução da Obra; Volume 3A – Composições de Serviços.

Neste Volume 1 – Relatório do Projeto estão apresentadas todas as informações referentes aos critérios e definições utilizadas na elaboração dos Estudos e dos Projetos bem como as informações de apresentação dos demais elementos de detalhamento do Projeto.

Os estudos e projetos apresentados neste volume são:

Estudos Topográficos; Estudos Geotécnicos; Estudos Hidrológicos; Projeto Geométrico; Projeto de Terraplenagem; Projeto de Pavimentação; Projeto de Drenagem; Projeto de Sinalização e Obras Complementares; Projeto de Iluminação Pública; Projeto de Esgotamento Sanitário.

Os projetos foram desenvolvidos em conformidade com as Normas e Instruções preconizadas pelos Órgãos Rodoviários no que diz respeito à Geometria, Terraplenagem, Drenagem e Pavimentação e demais normas e instruções que balizam este tipo de trabalho de Engenharia, tais como as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Orientação Técnica do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas – IBRAOP.

A seguir apresentamos os colaboradores da Equipe Técnica para elaboração dos estudos:

Nilton Ferreira Valadão – Engº Civil – CREA N.º RJ - 045889 D Daniel Pereira Silva – Engº Civil – CREA N.º ES - 011430 D Fabrício Soares de Oliveira – Técnico em Estradas – CREA N.º BA – 47355 TD Juveci Alves Junior – Técnico em Agrimensura – CREA N.º BA – 52736 TD Nilton Valério Rosa Valadão – Eng° Civil – CREA N.° ES – 043292 D Homero Jubilado Correia – Eng° Civil – CREA N ° RJ – 035305 D

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3.0 - PLANTA DE LOCALIZAÇÃO

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3.0 – PLANTA DE LOCALIZAÇÃO

JAPIRA

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SÃO RAFAEL

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4.0 - ESTUDOS

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4.1 – ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

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4.1 – ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

4.1.1 - Introdução

Os Estudos Topográficos tiveram como objetivo obter os elementos planialtimétricos e cadastrais da faixa atingida pelo projeto, para o fornecimento de todos os parâmetros necessários à definição métrica, detalhamento e desenhos dos projetos a serem desenvolvidos, bem como, suas quantificações e respectivas notas de serviços para execução das obras. As Notas de Serviços estão referidas ao sistema utilizado e assim também as coordenadas analíticas dos Marcos implantados na área.

Os estudos topográficos foram realizados conforme roteiro preconizado pelas Instruções de Serviços e Normas de Órgãos Rodoviários tais como DNIT e pela IS-205 – Estudos Topográficos para Projetos Executivos de Engenharia do DNIT (2006) e também observadas as instruções normativas da NBR 13133/94 que fixa as condições exigíveis para a execução de levantamento topográfico.

Para consecução dos estudos procedeu-se os seguintes métodos e equipamentos descritos seguir.

4.1.2 – Planejamento para o levantamento

Definida a área de interesse do projeto, para obtenção dos dados topográficos foi escolhida a metodologia e os equipamentos adequados a obtenção dos dados necessários ao projeto.

Pioneiramente foram utilizados neste projeto dois métodos para obtenções dos dados planialtimétricos e plantas topográficas para elaboração dos projetos. Adotou-se tanto o método convencional topográfico com utilização de teodolitos eletrônicos do tipo estação total, quanto o método de levantamento topográfico utilizando-se voo aerofotogramétrico com DRONE, seguido de implantação de pontos de apoio com rastreamento de satélites e processamento de dados para obtenção de Modelo Digital do Terreno em 3D, Ortomosaico e respectivos cadastros, pontos de coordenadas e demais elementos de interesse os quais estão descritos adiante.

Para aqueles locais de interesse aos projetos cuja fotogrametria não alcança dados, tal como: sob vegetação, cadastro de obras existentes, locais de lançamento de drenagem, etc... foi utilizado o método de caminhamento com poligonal de apoio com irradiações para descrição minuciosa da superfície, utilizando-se a Estação Total e Nível de Luneta com seus acessórios (instrumentos auxiliares) complementando o método rastreamento e processamento.

Visando-se futuramente a execução da obra foram implantados estrategicamente ao longo do trecho, marcos de concreto os quais foram georreferenciados, nivelados e contra nivelados.

4.1.3 – Metodologia e equipamentos

A metodologia utilizada nos estudos topográficos realizados pela Serpenge neste projeto, foi aquela baseada na busca da tecnologia para obtenção de rapidez, qualidade e precisão, hoje largamente exigidos nos trabalhos técnicos de engenharia. Assim sendo, utilizando os conhecimentos técnicos de seu pessoal e visando maior rapidez, precisão e atendimentos de prazos, foi utilizado pela empresa a tecnologia de ponta com a utilização dos seguintes equipamentos:

1) – Equipamento de voo multirotor tipo DRONE, marca e modelo Phantom4Pro, devidamente licenciado pelos Órgãos de controle, como ANATEL, ANAC E DECEA, para obtenção de fotos aéreas com superposição fotogramétrica da área de interesse;

2) - Receptores GNSS geodésicos para implantação e posicionamento dos pontos de apoio à fotogrametria e para rastreamento de campo, bem como a implantação de poligonal necessária a

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execução das obras. Para maior rapidez os rastreadores trabalham em conjunto com equipamento tipo Base no método absoluto/estático e Rover em RTK (Real Time Kenematic) com processamento dos dados de Rover em tempo real. Estes equipamentos são da marca JAVAD, modelo Triumph-1e com as seguintes características principais de operação:

- Total de 216 canais com 3 bandas de rastreamento (L1/L2 e L5)

- Precisão modo estático e estático rápido: horizontal = 3mm e vertical = 3,5mm

- Precisão modo RTK: horizontal = 10mm e vertical = 15mm

O processamento dos dados estáticos (Base), foram realizados através do portal de Serviços Para Posicionamento Geodésico disponibilizados através do IBGE no seu site oficial https://www.ibge.gov.br/geociencias, conforme relatório de processamento anexo.

3) - Software para processamento das imagens da marca Agisoft Photoscan Professional Versão 1.4.0 com fornecimento de diversos dados e produtos, assim:

- Ortofoto ou ortomosaico de alta resolução e precisão devidamente ortoretificada;

- Modelo 3D da região com fornecimento do Modelo Digital do Terreno (MDT) e Modelo Digital da Superfície (MDS);

- Nuvem de pontos em 3D com densidade controlada e representando a altimetria do terreno;

4) – Software Global Mapper 19.0 para processamento dos pontos em 3D e adequação para utilização no Software CIVIL 3D;

4) – Software CIVIL 3D da Autodesk para processamento dos pontos em 3D e consequente elaboração e desenhos em CAD e dos demais projetos obtendo-se então os projetos geométricos, de terraplanagem, notas de serviço e demais elementos para todos os projetos;

5) – Processamento dos Dados

Concluídos os levantamentos de dados de campo foram procedidos os processamentos de dados para conversão de Sistemas de Referência Geodésico planimétricos e altimétricos de forma a unificar todos os dados cartograficamente.

O resultado obtido pelo processamento efetuado e utilizados com os parâmetros do IBGE para correção da Base estão apresentados a seguir.

4.1.3 - Poligonais de Apoio

Considerando o método de caminhamento procedeu-se a implantação de duas Poligonais: uma fechada e outra auxiliar, a fim de coletar elementos inacessíveis às ortofotos, apoiadas nos pontos de apoio com coordenadas obtidas previamente através de observação GNSS e nivelamento geométrico. Como elementos inacessíveis podemos citar locais sob densa vegetação, como leito de grotas, locais para lançamentos da drenagem, redes de drenagem existentes, etc..

Todos os vértices das poligonais foram referenciados ao sistema de coordenadas planas retangulares UTM, Datum SIRGAS 2000. Essas Poligonais além de apoiar geometricamente todos os levantamentos topográficos servirão de base para implantação e execução das obras do projeto.

Levantamento de detalhes:

Pelo método de irradiação, foram coletados todos os demais pontos e elementos de cadastro do levantamento topográfico.

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Rede de RN: Diversos pontos de apoio utilizados no rastreamento e nas Poligonais de Apoio foram implantados em Marcos de Concreto, os quais foram nivelados e contranivelados geometricamente, aumentando consideravelmente a precisão das cotas altimétricas, visando sua utilização na fase de obras. Estes marcos estão também listados ao final deste capítulo.

Cálculos e Ajustes:

Após a conclusão dos serviços de campo, progrediu à transferência dos arquivos para microcomputador utilizando o software Data Geosis Office, culminando no cálculo das poligonais e atendida à tolerância ou erro admissível, conforme diretrizes, foram processados os pontos das irradiações.

A precisão mínima adotada para o cadastro dos detalhes referentes aos lançamentos foi 1/20000.

As cadernetas de Nivelamento Geométrico e de Cálculo analítico das poligonais encontram-se a disposição em arquivo digital específico.

Equipamentos:

- Teodolito eletro-eletrônico (tipo estação total, modelo GPT3207) e que dotado de memória interna, permite uma integração com microcomputadores e a utilização de softwares específicos para elaboração de desenhos e projetos rodoviários.

- Rastreadores de satélite (base e rover) e acessórios;

- Acessórios para levantamentos topográficos com Estação Total como Tripé, Bastão e prisma;

- Nível de Luneta e;

- Mira estadimétrica.

4.1.4 - Apresentação

O desenho resultante dos estudos topográficos está apresentado na Planta do Projeto Geométrico no Volume 2 – Projeto de Execução, no seu item específico, na escala de 1: 1000, que uma vez digital pode ser impressa em quaisquer escalas desejadas. Algumas pranchas apresentam escalas diferenciadas e devidamente indicadas no carimbo das mesmas. Também no Volume 2, é apresentado em planta a localização dos Marcos e Pontos de Apoio.

A seguir é apresentado o Quadro de Marcos implantados em ambos os trechos.

PONTO X Y COTA

P3 347625,696 7857782,198 132,920

P2 347652,858 7857757,895 132,784

P1 347773,850 7857761,12 128,700

B1 348341,244 7857564,804 124,208

B2 348297,557 7857512,953 126,077

B4 348332,032 7857498,56 125,099

B5 348389,852 7857579,544 123,920

B6 348362,821 7857603,919 123,487

QUADRO DE MARCOS - SÃO RAFAEL

PONTO X Y COTA

M01 360692,862 7854056,828 85,387

M02 360805,774 7854063,454 74,490

P2A 360874,043 7854097,164 75,614

P2B 360898,575 7854139,968 78,284

M03 360928,500 7854168,935 77,943

M04 360960,917 7854312,532 65,700

M05 361137,862 7854339,372 58,674

QUADRO DE MARCOS - JAPIRA

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4.2 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS

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4.2 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS

4.2.1 – Introdução

Os Estudos Geotécnicos consistiram na pesquisa, verificação da qualidade e características físico-mecânicas dos solos e materiais pétreos que estarão envolvidos nas obras de Infraestrutura do Pacote de Infraestrutura 02, bem como a localização das fontes de fornecimento dos materiais a serem indicados nos projetos e utilizados nas obras de pavimentação, terraplanagem e drenagem.

A qualidade e características dos materiais envolvidos no projeto foram obtidas através de prospecção e inspeção “in situ”, enquanto que, a localização indica a distância de transporte de cada material para a escolha mais racional daquele a ser empregado.

4.2.2 – Estudos do Subleito

Para conhecimento dos solos ocorrentes ao longo do subleito do trecho em projeto, foram realizados furos de sondagem a trado e a pá e picareta e também inspeção visual visando-se determinar as características dos solos que compõem o subleito estradal, bem como seu comportamento geotécnico.

As sondagens foram programadas de acordo com a variação da ocorrência dos materiais ao longo do trecho, bem com o espaçamento sugerido nas Especificações pertinentes às características do projeto.

Em cada prospecção coletou-se amostra de solos em quantidade suficiente para elaboração dos seguintes ensaios:

- Limite de Liquidez;

- Limite de Plasticidade;

- Análise Granulométrica sem Sedimentação (peneiramento);

- Compactação (energia do proctor normal);

- Índice de Suporte Califórnia (CBR).

Além destes foram executados ensaios de densidade “in situ” e umidade natural, buscando colher subsídios para o projeto de terraplenagem, de forma complementar estes trabalhos.

O material coletado ao longo do subleito foi classificado de forma expedita, tendo-se constatado a grande predominância de solos do grupo A-7-5.

O Quadro de Resumo apresentado ao final deste capítulo mostra o resultado dos ensaios efetuados com o material do subleito ao longo do trecho cujos valores, após tratamento estatístico, forneceram os parâmetros representativos para o cálculo da estrutura do pavimento.

Após tratamento estatístico o valor encontrado na representação do Índice de Suporte de Projeto para o subleito e dimensionamento do pavimento foi de ISP = 6,33 %.

No tratamento estatístico foram utilizados os cálculos da média (x), o desvio padrão e para garantir um limite de confiança de 80% foi calculado para os valores do CBR um intervalo de confiabilidade através das fórmulas a seguir:

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𝜇 �̅� , ∙

√ 𝜇 á �̅�

, ∙

𝐶𝐵𝑅 �̅� 1,29 ∙ 𝜎

√𝑛0,68 ∙ 𝜎

𝐶𝐵𝑅 á �̅� , ∙

√0,68 ∙ 𝜎

Depois de selecionados os valores confiáveis do CBR, foi calculada um novo 𝜇 , que foi aquele adotado como Índice de Suporte do Projeto.

4.2.3 – Ocorrência de Materiais

Com objetivo de selecionarem-se materiais a serem empregados na estrutura do pavimento e nas obras de uma maneira geral foram pesquisadas e estudadas ocorrências de materiais disponíveis na região tanto de fontes comerciais como “in natura” e estão descritas a seguir:

Foi constatada a ausência de materiais granulares disponíveis “in natura” na região e sendo notórias as dificuldades ambientais para exploração dessas eventuais jazidas, quando ocorrem, as fontes encontradas e indicadas para as obras são de origem comercial e encontram-se devidamente licenciadas ambientalmente.

Foi estudada uma mistura de solo de subleito com adição de bica corrida e cimento em diferentes proporções para utilização como sub-base e base, conforme será abordado no capítulo do projeto de pavimentação.

As fontes de materiais indicadas e computadas nos preços são as seguintes:

– Pedreira

O material pétreo foi indicado para a pavimentação e para as obras de drenagem em concreto de cimento, tais como: bueiros, sarjetas, valetas, meio-fio, calçadas, etc.

As pedreiras indicadas são de exploração comercial e estão localizadas nas regiões de Sooretama e João Neiva, sendo o material de constituição granito-gnaisse de boa qualidade e têm sido utilizados em diversas obras rodoviárias da região.

– Areal

As fontes comerciais de fornecimento de areia para as obras são de areais locais, indicados nas obras da região. Nos Croquis dos Materiais são apresentadas as localizações dos areais indicados.

4.2.4 - Apresentação

A seguir são apresentados os resultados dos Estudos Geotécnicos, assim:

Boletim de Sondagem do Subleito;

Quadro Resumo dos Ensaios;

Croquis de Localização dos materiais.

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Boletim de Sondagem

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Boletim de Sondagem

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Quadro Resumo dos Ensaios

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Quadro Resumo dos Ensaios

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Croqui de Localização dos Materiais

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Croqui de Localização dos Materiais

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4.3 – ESTUDOS HIDROLÓGICOS

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4.3 – ESTUDOS HIDROLÓGICOS

4.3.1 – Introdução

Os estudos hidrológicos foram desenvolvidos objetivando determinar os parâmetros necessários para a determinação das vazões a serem comportadas pelos dispositivos de drenagem projetados ao longo das vias das Comunidades de Japira e São Rafael. Tais determinações deverão permitir o dimensionamento seguro dos dispositivos, eliminando o perigo de futuras inundações. Perseguindo tal intento, os estudos a desenvolver devem abordar alguns parâmetros descritos a seguir:

4.3.2 – Dados Utilizados

Em apoio aos Estudos Hidrológicos foram também utilizados os dados fornecidos pelo levantamento topográfico da região, assim como das visitas “in loco”.

As bacias de contribuição foram traçadas em função do plano de escoamento das vias e do estacionamento e dos lotes adjacentes.

4.3.3 – Dados de Chuvas

Os parâmetros relativos ao regime hidrológico das chuvas adotadas no projeto foram obtidos tomando-se como base o Software Plúvio 2.1, do Grupo de Pesquisa em Recursos Hídricos – GPRH, disponível no site da Universidade Federal de Viçosa. Os parâmetros serviram para a obtenção da equação IDF intensidade – duração – frequência, para a Cidade de Linhares, conforme apresentado a seguir:

Io = KTa / (t + b)c

Onde:

Io = Intensidade da chuva em mm/hora

Tr = Período de recorrência em anos

t = Duração da chuva em minutos (tempo de concentração)

K, a, b, c = parâmetros da equação de chuva, de acordo com as características da região

Logo a equação IDF resultante é:

Io = 3647,235 x Tr 0,223 / (t + 20,665 ) 1,00

4.3.4 – Tempo de Recorrência

O tempo de recorrência é o período de tempo médio em que um determinado evento hidrológico é igualado ou superado pelo menos uma vez.

Os tempos de recorrência adotados para os cálculos das descargas são descritos abaixo conforme estudos hidrológicos.

Drenagem Superficial – 5 anos

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Coletoras e Locais urbana (bueiros) – 10 anos

4.3.5 – Coeficiente de Escoamento Superficial

Considerando as características do padrão urbano da região do projeto, calculou-se o coeficiente de escoamento superficial médio das sub-bacias, tendo em vista a heterogeneidade das respectivas áreas que compõem a bacia de acordo com a seguinte expressão:

Cm = C1 x A1 + C2 x A2 + C3 x A3 + C4 x A4

A1 + A2 + A3 + A4

Sendo:

Ci = o coeficiente de escoamento superficial da área correspondente

Ai = parcela da área

Nas áreas pavimentadas foram adotados o coeficiente de escoamento superficial de 0,90 e nas áreas adjacentes foram considerados um coeficiente de escoamento superficial de 0,50.

4.3.6 – Tempo de Concentração

O tempo de concentração em bacias urbanas é determinado pela soma dos tempos de concentração dos diferentes trechos. Foram considerados o tempo de concentração superficial e o tempo de concentração dentro da galeria em estudo obtendo assim a equação:

Tc = Ti + Tp

Onde:

Ti = tempo de escoamento superficial ou de entrada ( "inlet-time"), em min.

Tp = tempo de percurso dentro da galeria, em min.

Nas cabeceiras da rede, adota-se o tempo de concentração inicial “Ti” de 6 min.

4.3.7 – Intensidade de Chuva

A intensidade de chuva de projeto para determinação do deflúvio superficial, foi definida com o tempo de concentração determinado, e a altura de chuva aquela correspondente ao Tempo de Recorrência, na equação retro mencionada.

4.3.8 – Cálculo das Descargas de Projeto

O cálculo das descargas pluviométricas foi elaborado com base na metodologia utilizada para bacias até 4,0 Km², indicado também para dispositivos de drenagem superficial onde os valores são obtidos pela fórmula do Método Racional, a seguir:

Qc = 0,278 C . I . A, onde;

Qc = descarga de projeto, em m³/s;

C = coeficiente adimensional de escoamento superficial (run-off), classificado em função do tipo de solo, da cobertura vegetal, da declividade média da bacia, etc...

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I = intensidade média da precipitação sobre toda área drenada obtido pela equação geral, em mm/h, onde o tempo de duração é igual ao tempo de concentração, tendo-se adotado o valor mínimo de 10 minutos;

A = área da bacia drenada, em Km²; as áreas contribuintes a cada trecho da rede são determinadas através da planta topográfica juntamente com o projeto. As áreas de contribuição são somadas a medida que a rede se estende a jusante.

0,278 = fator de conversão de unidades.

4.3.9 – Cálculo de Capacidade dos Dispositivos

Para os dispositivos de drenagem superficial utilizado no projeto em questão, as vazões de projeto são igualadas a capacidade hidráulica do dispositivo que é função das dimensões, declividade de instalação, rugosidade das paredes, etc, definindo-se, então o comprimento crítico de cada um, analisando-se e promovendo o devido deságue.

O dimensionamento da seção dos canais circular consiste na determinação da seção mínima que atenda as vazões requeridas em função da declividade de instalação dos dutos, rugosidade das paredes e verificação da velocidade e alturas de lâmina d’água que atendam os limites especificados.

Para o dimensionamento são adotados, então, a fórmula de Manning associada a equação da continuidade, conforme expressões mostradas a seguir:

Q = (AR 2/3 x I 1/2 ) / n , e Q = AxV

4.3.10 – Apresentação

A planta de drenagem está apresentada no Volume II.

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5.0 - PROJETOS

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5.1 – PROJETO GEOMÉTRICO

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5.1 – PROJETO GEOMÉTRICO

5.1.1 – Introdução

O projeto geométrico teve por objetivo a definição dos elementos geométricos das vias, detalhando-as horizontal, vertical e transversalmente adequando ao sistema viário do loteamento existente.

De uma maneira geral, para facilitar as soluções de projeto e identificação das intervenções, as vias da Comunidade de Japira e São Rafael foram divididas em Ramos, nomeados no Japira a partir do Ramo 100 até o Ramo 800 e da Comunidade de São Rafael a partir do Ramo 100 até o Ramo 400.

5.1.2 – Geometria Horizontal

O projeto em planta foi elaborado sobre o levantamento topográfico citado nos Estudos Topográficos e por se tratar de vias urbanas já implantadas, ocorreram poucas alterações e apenas ajustes foram feitos, tendo-se o cuidado de ajustar a geometria de projeto às condições locais com o mínimo de interferência possível com a situação atual. De uma maneira geral a geometria horizontal foi mantida dentro do alinhamento já existente adequando-se os espaços disponíveis.

Definida a geometria horizontal das vias, foram calculados os elementos analíticos de cada uma e então a partir dos Marcos foram locados no campo os eixos das ruas.

Os elementos analíticos do eixo dos projetos das Vias estão apresentados nas respectivas plantas e quadros apresentados no Volume 2 – Projeto de Execução.

5.1.3 – Geometria Vertical

Definida a diretriz em planta e obtido o perfil de cada Rua e utilizando-se software específico, foram compatibilizados então os greides com as interferências e imposições verticais de cotas dos vários dispositivos existentes, como soleiras, pistas, acessos, etc.

A Geometria Vertical se manterá igual a existente, com alguns ajustes pontuais em função do Projeto de Drenagem previsto.

5.1.4 – Geometria Transversal

A geometria transversal das vias foi definida em função da largura disponível entre cerca a cerca ou muro a muro adequando-se a todos os dispositivos necessários ao trânsito de veículos e pedestres. De uma maneira geral, as ruas ficaram com 4,00m de pista de rolamento e o restante do espaço disponível ficou destinado ao passeio para pedestres.

O caimento transversal das pistas é de 2% para o eixo, em função da solução da drenagem das águas pluviais com coleta central na Comunidade de Japira, já em São Rafael o caimento é para um dos lados, conforme será melhor abordado no Projeto de Drenagem.

Os passeios foram previstos em concreto e com duas faixas com dispositivos podo-táteis, nos extremos da largura do passeio e o caimento adotado de 0,5%.

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5.1.5 – Apresentação

O projeto geométrico e seus principais elementos foram desenhados digitalmente com auxílio de software CAD, em formato A-1 e A-3 que está apresentado nos desenhos no Volume – 2 Projetos de Execução.

Também no Volume 2 são apresentadas as seções geométricas contendo as larguras de pista e passeios para cada rua.

Os elementos analíticos obtidos na elaboração do Projeto Geométrico são apresentados nos desenhos e de uma forma completa em planilhas de Notas de Serviço assim:

- Coordenadas e elementos da geometria horizontal por estacas do eixo das vias;

- Cotas e elementos das estacas da geometria vertical do eixo das vias.

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5.2 – PROJETO DE TERRAPLANAGEM

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5.2 – PROJETO DE TERRAPLANAGEM

5.2.1 - Introdução

O projeto de terraplanagem foi elaborado de acordo com os parâmetros definidos no projeto geométrico, nos estudos efetuados, nas observações e resultados geotécnicos, visando obterem-se principalmente os volumes de terrapleno a movimentar e suas respectivas distâncias de transporte.

5.2.2 - Serviços Preliminares

Conforme abordado nos Estudos Geotécnicos, foi feito através de sondagens, a investigação do material existente no subleito e suas características físico-mecânicas quanto a resistência a escavação e suas qualidades na utilização do substrato de camadas de sistema viário.

Além dessas características dos materiais foram anotados outros serviços necessários a execução da terraplanagem.

Limpezas e demais itens preliminares, foram considerados nos seus respectivos itens e serviços.

5.2.3 – Cálculo de Volumes

Basicamente, os serviços de terraplanagem se resumiram em cortes para aberturas de caixas para o pavimento proporcionando excesso de material de 1ª categoria.

A determinação dos volumes de terrapleno a movimentar e demais serviços foram obtidos a partir dos levantamentos topográficos destes locais, em forma de seções transversais, e dos elementos geométricos projetados.

O resumo dos serviços de terraplanagem pode ser assim apresentado:

JAPIRA

- Área de limpeza = 1.218,00 x 3,00 = 3.654,00 m2

- Escavação de material de 1ª categoria = 1.691,86 m3

- Compactação de aterros 100% PI = 274,79 m³

- Material de 1ª categoria para bota fora = 1.531,07 m³

SÃO RAFAEL

- Área de limpeza = 382,00 x 3,00 = 1.146,00 m2

- Escavação de material de 1ª categoria = 421,73 m3

- Compactação de aterros 100% PI = 99,10 m³

- Material de 1ª categoria para bota fora = 355,15 m³

5.2.4 – Orientação e Distâncias de Transporte

Após o cálculo e análise dos volumes obtidos foi determinada a orientação de movimentação das massas quanto a origem e destino dos materiais e suas respectivas distâncias de transporte.

De uma maneira geral as restrições impostas pelas características urbanas dos projetos não foi possível obter-se em equilíbrio entre as massas de terra a movimentar pela simples compensação longitudinal dos greides.

Para Bota-fora do material de 1ª categoria em excesso da obra foi estimada uma distância de transporte de 10,00 km, localizado na região.

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5.2.5 – Notas de Serviço de Terraplanagem

As Notas de Serviço para execução da terraplanagem foram elaboradas de forma a obter-se na superfície da camada final de terrapleno, todos os elementos contidos nas seções transversais geométricas, pistas, calçadas, caimentos, etc... e receber a estrutura da pavimentação.

5.2.6 - Apresentação

Os elementos que constituem o Projeto de Terraplanagem são apresentados no Volume 2 - Desenho das Seções Tipo com os elementos de nota de serviço e Planilha com os Cálculos dos Volumes de Terraplanagem.

A seguir é apresentada a planilha com o Resumo da Terraplanagem de cada localidade.

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5.3 – PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

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5.3 – PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

5.3.1 - Introdução

O projeto de pavimentação tem por finalidade a definição do tipo de material e espessuras das camadas constituintes do pavimento a executar, de forma a resistir no período definido como de projeto, as cargas exercidas pela ação dos eixos dos veículos que trafegarão nas vias.

As variáveis envolvidas no cálculo estrutural do pavimento são:

- A carga por roda dos veículos mais frequentes que utilizam a via ou então quando representada pela somatório das diversas repetições de eixos, de vários tipos de veículos, que ocorrerão ao longo da vida útil projetada para cada via, denominado número “ N ” de operações do eixo padrão adotado de 8,2 ton. e,

- A resistência do solo de fundação (subleito), denominado Índice Suporte Califórnia.

O projeto de pavimentação baseou-se nas observações e avaliações procedidas “in loco” e nos parâmetros obtidos nos estudos direcionados para avaliação estrutural e funcional das camadas projetadas.

Na análise final procurou-se racionalizar e viabilizar técnico-economicamente a estrutura do pavimento adotada de forma construtiva e indicada as melhores soluções a serem adotadas para cada via.

As áreas, larguras e extensões obtidas para quantificação dos serviços foram obtidas através do Projeto Geométrico.

5.3.2 - Dimensionamento de Pavimento

Para dimensionamento da estrutura do pavimento a ser projetado, foram adotadas premissas básicas na obtenção dos parâmetros.

O método de dimensionamento da estrutura do pavimento utilizado foi através da fórmula de Raymond Peltier onde a espessura total da estrutura é obtida em função da carga atuante por roda e pela reação do subleito, representado pelo valor do CBR que é um índice de resistência dos solos ao puncionamento. Pelo modelo de Boussinesq o puncionamento a várias profundidades é proporcional às tensões a esta profundidade.

Na fórmula de Peltier:

Ht = 100+150 x P ½ onde:

CBR + 5

Ht é a espessura total do pavimento;

P é a carga por roda adotada e;

ISP é o Índice Suporte Califórnia do material subjacente.

Para as cargas de roda utilizou-se:

P = 4,0 toneladas;

Dos estudos geotécnicos foram utilizados os seguintes parâmetros, materiais e respectivos coeficientes estruturais:

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ISP adotado = 6,33%.

O tipo de revestimento indicado e entendido com a SEMOB é o de Blocos de Concreto assentados sobre colchão de pó de pedra para as todas ruas. Para revestimento em blocos de concreto em vias faz-se necessário seguir as instruções e recomendações da ABCP quanto as cargas ou ao tipo de tráfego a qual será submetida a via. Para o dimensionamento da estrutura do pavimento das vias foi seguida as recomendações contidas no Boletim – 27 da ABCP onde o critério de carga de roda e a resistência do CBR do subleito são os parâmetros principais para determinação das espessuras das camadas do pavimento bem como o tipo de material de cada camada.

5.3.3 – Estrutura Adotada do Pavimento

De acordo com o perfil de tráfego observado para as vias em projeto admitiu-se uma carga de roda de 4,0 toneladas.

Com os parâmetros considerados e já expostos e utilizando-se o método de Peltier a espessura teórica calculada para o pavimento das vias foi:

A espessura teórica total obtida seria de 35,30 cm.

Os coeficientes estruturais adotados são apresentados a seguir:

- KSb = 0,80 (Camada de Solo com material britado);

- KB = 1,00 (Material britado);

- KBcim = 1,20 (Base cimentada);

- KBLOCOS = 2,00 (Blocos).

Desta forma, com os coeficientes estruturais adotados, o dimensionamento pré-estabelecido e levando em conta as questões executivas definidas nas especificações de serviço as camadas do pavimento se resumem assim:

- 20,0 cm para camada de sub-base cimentada;

- 5,00 cm para camada de assentamento com pó de pedra; (não contabilizada estruturalmente)

- 8,00 cm para o revestimento em Blocos de Concreto.

TOTAL: 40,0 cm

Portanto, com as espessuras totais apresentadas, é atendido o dimensionamento proposto.

Para proteção das camadas do pavimento, as recomendações ainda indicam a utilização de uma camada de imprimação sobre a base regularizada e compactada. O procedimento é indicado para criar uma barreira de umidade, visando a impermeabilização da superfície da base.

5.3.4 – Tipos de Materiais Adotados para o Pavimento

Seguindo as recomendações de boletins e manuais de pavimentação, indicou-se a utilização de uma camada semi-rígida para as vias em blocos.

Estudou-se a utilização do material de subleito com adições de bica corrida e cimento para compor as camadas de sub-base. Foi indicada a mistura de material de subleito com adição de 50% de bica corrida e 3% de cimento para sub-base.

Portanto os materiais previstos para execução das camadas do pavimento são os seguintes:

BLOCOS:

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- Sub-base: Regularização do Subleito com adição de 50% de Bica Corrida e 3% cimento – 20,00 cm;

- Imprimação em CM-30;

- Colchão de Pó de Pedra – 5,00 cm;

- Revestimento: Blocos de Concreto - 8,00 cm.

5.3.5 – Origem dos Materiais Adotados

Os materiais a serem utilizados na pavimentação são de fontes comerciais da região e com características satisfatórias e uso corrente em obras viárias da região.

Os demais materiais têm origem na região de Linhares e são aqueles descritos nos Estudos Geotécnicos cujas localizações das fontes estão detalhadas no croqui de materiais.

5.3.6 – Blocos Existentes e Reutilização

Algumas vias contempladas no Projeto de Infraestrutura de do Pacote de Infraestrutura 02, possuem uma pavimentação em blocos existentes. Nestas vias foram previstas remoções e estocamento dos blocos para posterior utilização. Dessa forma, a consultora então indicou a remoção dos blocos existentes e posterior estocagem em áreas adjacentes para reassentamento dos mesmos nas demais ruas do bairro. No processo de remoção, existe uma boa chance de haver danos aos blocos, em função disso, estima-se uma perda de 20% dos blocos no Japira e 50% no São Rafael.

Nas seções de pavimentação apresentadas no Volume 2 – Projeto de Execução e no Quadro Demonstrativo da Pavimentação apresentado a seguir são demonstrados que os blocos reaproveitados serão utilizados na pavimentação do Ramo 100, Ramo 200, Ramo 300 e Ramo 400 no Japira e no Ramo 300 no São Rafael.

Vale ressaltar que serão executadas as mesmas camadas de sub-base, imprimação e colchão de pó de pedra nas áreas em que os blocos serão reassentados.

5.3.7 –Travessão de Travamento

No limite final da pavimentação em blocos e de 10 e 10m no Ramo 700 do Japira, é previsto a utilização de travessões de travamento a fim de travar os blocos, foram indicados travessões com meio-fio enterrado transversalmente ao sentido do estaqueamento. Os detalhes estão também apresentados no Volume 2 – Projeto de Execução.

5.3.8 – Apresentação

A seguir são apresentados, da seguinte forma:

- Quadros Demonstrativo das Quantidades da Pavimentação; - Quadro de Densidades; - Quadro das distâncias de transporte;

Os croquis de materiais estão apresentados no capítulo de Estudos Geotécnicos do presente Volume. No Volume 2 – Projeto de Execução, são apresentados os desenhos com detalhes das Seções-Tipo com as soluções adotadas e detalhamentos gerais e também os Croquis das Fontes de Materiais a serem utilizados na pavimentação, juntamente com os detalhes executivos dos travessões de travamento do pavimento.

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Quadro Demonstrativo das Quantidades

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Resumo

UNIDADE QUANTIDADE

m² 3.070,00

m² 285,00

m³ 1.386,07

m² 6.600,31

m² 2.456,00

m² 4.144,31

ÁREA (m²)ESPESSURA

(m)

PESO ESPEC. (t/m³)

MASSA (t)

3.070,00 0,08 2,50 614,00

285,00 0,04 2,00 22,80

VOLUME (m³) TRAÇOPESO

ESPEC.MASSA (t)

1.386,07 100,00% 2,10 t/m³ 2.910,74

50,00% 2,10 t/m³ 1.455,37

50,00% 2,10 t/m³ 1.455,37

3,00% 2,10 t/m³ 87,32

QUANTIDADE (t)

7,29

ÁREA ESPESSURA

(m)

PESO ESPEC. (t/m³)

MASSA (t)

2.456,00 0,05 1,70 208,76

4.144,31 0,08 2,50 828,86

4.144,31 0,05 1,70 352,27

MASSA (t)PESO

ESPECÍFICOUNIDADE QUANTIDADE

1.455,37 1,50 t/m³ m³ 970,25

87,32 - kg 87.322,13

561,03 1,50 t/m³ m³ 374,02

XP XR

0,00 1,00 614,00

55,50 16,40 1.455,37

45,80 0,80 87,32

709,80 0,80 7,29

55,50 16,40 561,03

43,00 0,80 828,86

0,92 t/m³ ; 1,20 L/m²

DISCRIMINAÇÃO

CM-30 para imprimação

Colchão de Pó de Pedra para Reassentamento de Blocos

DISCRIMINAÇÃO

Reg. do Subleito c/ adição de 50% de b. corrida e 3% cimento

AQUISIÇÃO E FORNECIMENTO DE MATERIAIS

DISCRIMINAÇÃO

BETUMINOSOS

DENSIDADE - TAXA DE APL.

REMOÇÕES

MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO EM BLOCOS

MATERIAIS DE SUB-BASE E BASE

Blocos de Concreto

DISCRIMINAÇÃO

Colchão de Pó de Pedra

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO - JAPIRA

DISCRIMINAÇÃO

Imprimação em CM-30

Pavimentação em Blocos

Bica Corrida

Material de Subleito

RESUMO GERAL DO PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

Remoções e Estocagem de Blocos

Reassentamento de Blocos Existentes Disponíveis

Remoção de Pavimento Asfáltico

Pó de Pedra dos Blocos (t)

Fornecimento dos Blocos (t)

Bica Corrida para sub-base

Pó de Pedra para Blocos

Bica Corrida (t)

CM-30 (t)

Cimento (t)

Cimento

Remoção e Estocagem dos Blocos Existentes (t)

RESUMO DOS TRANSPORTES

QUANTIDADEDMT (km)

DISCRIMINAÇÃO

Remoção e Estocagem de Blocos de Concreto

DISCRIMINAÇÃO

ÁREA (m²)

6.600,31

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento

Cimento

Remoção de Pavimento Asfáltico

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UNIDADE QUANTIDADE

m² 540,00

m³ 420,61

m² 2.013,00

m² 270,00

m² 1.743,00

ÁREA (m²)ESPESSURA

(m)

PESO ESPEC. (t/m³)

MASSA (t)

540,00 0,08 2,50 108,00

VOLUME (m³) TRAÇOPESO

ESPEC.MASSA (t)

420,61 100,00% 2,10 t/m³ 883,28

50,00% 2,10 t/m³ 441,64

50,00% 2,10 t/m³ 441,64

3,00% 2,10 t/m³ 26,50

QUANTIDADE (t)

2,22

ÁREA ESPESSURA

(m)

PESO ESPEC. (t/m³)

MASSA (t)

270,00 0,05 1,70 22,95

1.743,00 0,08 2,50 348,60

1.743,00 0,05 1,70 148,16

MASSA (t)PESO

ESPECÍFICOUNIDADE QUANTIDADE

441,64 1,50 t/m³ m³ 294,43

26,50 - kg 26.498,43

171,11 1,50 t/m³ m³ 114,07

XP XR

0,00 1,00 108,00

55,50 16,40 441,64

45,80 0,80 26,50

709,80 0,80 2,22

55,50 16,40 171,11

43,00 0,80 348,60

DISCRIMINAÇÃO

CM-30 para imprimação

Colchão de Pó de Pedra para Reassentamento de Blocos

DISCRIMINAÇÃO

Reg. do Subleito c/ adição de 50% de b. corrida e 3% cimento

DISCRIMINAÇÃO

BETUMINOSOS

DENSIDADE - TAXA DE APL.

REMOÇÕES

MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO EM BLOCOS

MATERIAIS DE SUB-BASE E BASE

Blocos de Concreto

DISCRIMINAÇÃO

Colchão de Pó de Pedra

0,92 t/m³ ; 1,20 L/m²

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO - SÃO RAFAEL

DISCRIMINAÇÃO

Imprimação em CM-30

Pavimentação em Blocos

Bica Corrida

Material de Subleito

RESUMO GERAL DO PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

Remoções e Estocagem de Blocos

Reassentamento de Blocos Existentes Disponíveis

Pó de Pedra dos Blocos (t)

Fornecimento dos Blocos (t)

Bica Corrida para sub-base

Pó de Pedra para Blocos

Bica Corrida (t)

CM-30 (t)

Cimento (t)

Cimento

Remoção e Estocagem dos Blocos Existentes (t)

RESUMO DOS TRANSPORTES

QUANTIDADEDMT (km)

DISCRIMINAÇÃO

Remoção e Estocagem de Blocos de Concreto

DISCRIMINAÇÃO

ÁREA (m²)

2.013,00

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento

Cimento

AQUISIÇÃO E FORNECIMENTO DE MATERIAIS

Page 44: PREFEITURA MUNICIPAL DE LINHARES€¦ · normativas da NBR 13133/94 que fixa as condições exigíveis para a execução de levantamento topográfico. Para consecução dos estudos

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Quadro Demonstrativo

DiscriminaçãoExtensão

(m)Larg. (m)

Esp. (m)

Área (m²)Volume

(m³)

Peso Específico

(t/m³)Unid Qtde

RAMO 100 - 100+0,00 - 108+1,00

RAMO 200 - 200+0,00 - 207+4,337

RAMO 300 - 300+0,00 - 304+1,62

RAMO 400 - 402+0,00 - 403+2,58

ÁREA: 3070,00 m²

Remoção e Estocagem de Blocos de Concreto VAR VAR 3.070,00 m² 3.070,00

m² 3.070,00

m² 2.456,00

RAMO 100 - 100+0,00 - 108+1,00

RAMO 200 - 200+0,00 - 207+4,337

RAMO 300 - 300+0,00 - 304+1,62

RAMO 400 - 402+0,00 - 403+2,58

ÁREA: 3070,00 m²

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento VAR VAR 0,20 3.223,50 644,70 2,10 m³ 644,70

Imprimação em CM-30 VAR VAR 3.070,00 m² 3.070,00

Reassentamento de Blocos Existentes Disponíveis VAR VAR 0,08 2.456,00 m² 2.456,00

Pavimentação em Blocos VAR VAR 0,08 614,00 m² 614,00

m² 2.456,00

m² 2.456,00

EST.: 108 + 1,00 122 + 8,20

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 108 + 1,00 122 + 8,20 287,20 4,20 0,20 1.206,24 241,25 2,10 m³ 241,25

Imprimação em CM-30 108 + 1,00 122 + 8,20 287,20 4,00 1.148,80 m² 1.148,80

Pavimentação em Blocos 108 + 1,00 122 + 8,20 287,20 4,00 0,08 1.148,80 91,90 m² 1.148,80

EST.: 122 + 8,20 123 + 0,00

ÁREA 68,00 m²

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 122 + 8,20 123 + 0,00 VAR VAR 0,20 71,40 14,28 2,10 m³ 14,28

Imprimação em CM-30 122 + 8,20 123 + 0,00 VAR VAR 68,00 m² 68,00

Pavimentação em Blocos 122 + 8,20 123 + 0,00 VAR VAR 0,08 68,00 5,44 m² 68,00

LIMPA-RODAS - EST.: 102 + 10,00 102 + 10,00

ÁREA 50,00 m²

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 102 + 10,00 102 + 10,00 VAR VAR 0,20 52,50 10,50 2,10 m³ 10,50

Imprimação em CM-30 102 + 10,00 102 + 10,00 VAR VAR 50,00 m² 50,00

Pavimentação em Blocos 102 + 10,00 102 + 10,00 VAR VAR 0,08 50,00 4,00 m² 50,00

EST.: 400 + 0,00 402 + 0,00

ÁREA 285,00 m²

Remoção de Pavimento Asfáltico 400 + 0,00 402 + 0,00 VAR VAR 285,00 m² 285,00

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 400 + 0,00 402 + 0,00 VAR VAR 0,20 299,25 59,85 2,10 m³ 59,85

Imprimação em CM-30 400 + 0,00 402 + 0,00 VAR VAR 285,00 m² 285,00

Pavimentação em Blocos 400 + 0,00 402 + 0,00 VAR VAR 0,08 285,00 22,80 m² 285,00

EST.: 500 + 5,00 502 + 3,00

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 500 + 5,00 502 + 3,00 38,00 4,20 0,20 159,60 31,92 2,10 m³ 31,92

Imprimação em CM-30 500 + 5,00 502 + 3,00 38,00 4,00 152,00 m² 152,00

Pavimentação em Blocos 500 + 5,00 502 + 3,00 38,00 4,00 0,08 152,00 12,16 m² 152,00

EST.: 502 + 3,00 502 + 17,38

ÁREA 66,00 m²

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 502 + 3,00 502 + 17,38 VAR VAR 0,20 69,30 13,86 2,10 m³ 13,86

Imprimação em CM-30 502 + 3,00 502 + 17,38 VAR VAR 66,00 m² 66,00

Pavimentação em Blocos 502 + 3,00 502 + 17,38 VAR VAR 0,08 66,00 5,28 m² 66,00

RAMO 100

RAMO 400

RAMO 500

DIVERSAS VIAS

DIVERSAS VIAS

DIVERSAS VIAS

FINAL DOS BLOCOS EXISTENTES REASSENTADOS

Blocos Disponíveis para Reassentamento

Total reassentado

REMOÇÕES DE BLOCOS PARA ESTOCAGEM E REASSENTAMENTO

Remoção e Estocagem de Blocos de Concreto

Total de Blocos Disponíveis para Reassentamento (20% de perda das remoções de blocos)

RAMO 100 - RAMO 200 - RAMO 300 - RAMO 400

DIVERSAS VIAS

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO - JAPIRA

Estaca Inicial Estaca Final

PAVIMENTAÇÃO - JAPIRA

REMOÇÃO E ESTOCAGEM DE BLOCOS AO LONGO DOS RAMO 100, 200, 300 E 400

DIVERSAS VIAS

Page 45: PREFEITURA MUNICIPAL DE LINHARES€¦ · normativas da NBR 13133/94 que fixa as condições exigíveis para a execução de levantamento topográfico. Para consecução dos estudos

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DiscriminaçãoExtensão

(m)Larg. (m)

Esp. (m)

Área (m²)Volume

(m³)

Peso Específico

(t/m³)Unid Qtde

EST.: 600 + 2,00 600 + 14,30

ÁREA 82,00 m²

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 600 + 2,00 600 + 14,30 VAR VAR 0,20 86,10 17,22 2,10 m³ 17,22

Imprimação em CM-30 600 + 2,00 600 + 14,30 VAR VAR 82,00 m² 82,00

Pavimentação em Blocos 600 + 2,00 600 + 14,30 VAR VAR 0,08 82,00 6,56 m² 82,00

EST.: 600 + 14,30 603 + 3,13

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 600 + 14,30 603 + 3,13 48,83 4,20 0,20 205,08 41,02 2,10 m³ 41,02

Imprimação em CM-30 600 + 14,30 603 + 3,13 48,83 4,00 195,31 m² 195,31

Pavimentação em Blocos 600 + 14,30 603 + 3,13 48,83 4,00 0,08 195,31 15,62 m² 195,31

EST.: 700 + 2,00 700 + 2,00

ÁREA 18,00 m²

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 700 + 2,00 700 + 2,00 VAR VAR 0,20 18,90 3,78 2,10 m³ 3,78

Imprimação em CM-30 700 + 2,00 700 + 2,00 VAR VAR 18,00 m² 18,00

Pavimentação em Blocos 700 + 2,00 700 + 2,00 VAR VAR 0,08 18,00 1,44 m² 18,00

EST.: 700 + 2,00 708 + 11,00

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 700 + 2,00 708 + 11,00 169,00 4,20 0,20 709,80 141,96 2,10 m³ 141,96

Imprimação em CM-30 700 + 2,00 708 + 11,00 169,00 4,00 676,00 m² 676,00

Pavimentação em Blocos 700 + 2,00 708 + 11,00 169,00 4,00 0,08 676,00 54,08 m² 676,00

EST.: 708 + 11,00 710 + 18,30

ÁREA 270,00 m²

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 708 + 11,00 710 + 18,30 VAR VAR 0,20 283,50 56,70 2,10 m³ 56,70

Imprimação em CM-30 708 + 11,00 710 + 18,30 VAR VAR 270,00 m² 270,00

Pavimentação em Blocos 708 + 11,00 710 + 18,30 VAR VAR 0,08 270,00 21,60 m² 270,00

EST.: 710 + 18,30 711 + 16,10

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 710 + 18,30 711 + 16,10 17,80 4,20 0,20 74,76 14,95 2,10 m³ 14,95

Imprimação em CM-30 710 + 18,30 711 + 16,10 17,80 4,00 71,20 m² 71,20

Pavimentação em Blocos 710 + 18,30 711 + 16,10 17,80 4,00 0,08 71,20 5,70 m² 71,20

EST.: 711 + 16,10 712 + 19,20

ÁREA 81,00 m²

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 711 + 16,10 712 + 19,20 VAR VAR 0,20 85,05 17,01 2,10 m³ 17,01

Imprimação em CM-30 711 + 16,10 712 + 19,20 VAR VAR 81,00 m² 81,00

Pavimentação em Blocos 711 + 16,10 712 + 19,20 VAR VAR 0,08 81,00 6,48 m² 81,00

EST.: 800 + 0,00 804 + 0,00

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 800 + 0,00 804 + 0,00 80,00 4,20 0,20 336,00 67,20 2,10 m³ 67,20

Imprimação em CM-30 800 + 0,00 804 + 0,00 80,00 4,00 320,00 m² 320,00

Pavimentação em Blocos 800 + 0,00 804 + 0,00 80,00 4,00 0,08 320,00 25,60 m² 320,00

EST.: 800 + 0,00 800 + 0,00

LIMPA-RODAS - ÁREA 47,00 m²

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 800 + 0,00 800 + 0,00 VAR VAR 0,20 49,35 9,87 2,10 m³ 9,87

Imprimação em CM-30 800 + 0,00 800 + 0,00 VAR VAR 47,00 m² 47,00

Pavimentação em Blocos 800 + 0,00 800 + 0,00 VAR VAR 0,08 47,00 3,76 m² 47,00

RAMO 800

RAMO 600

RAMO 700

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO - JAPIRA

Estaca Inicial Estaca Final

PAVIMENTAÇÃO - JAPIRA

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DiscriminaçãoExtensão

(m)Larg. (m)

Esp. (m)

Área (m²)Volume

(m³)

Peso Específico

(t/m³)Unid Qtde

RAMO 300 - 300+4,00 - 304+7,00

ÁREA: 540,00 m²

Remoção e Estocagem de Blocos de Concreto VAR VAR 540,00 m² 540,00

m² 540,00

m² 270,00

RAMO 300 - 300+4,00 - 304+7,00

ÁREA: 540,00 m²

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento VAR VAR 0,20 567,00 113,40 2,10 m³ 113,40

Imprimação em CM-30 VAR VAR 540,00 m² 540,00

Reassentamento de Blocos Existentes Disponíveis VAR VAR 0,08 270,00 m² 270,00

Pavimentação em Blocos VAR VAR 0,08 270,00 m² 270,00

m² 270,00

m² 270,00

EST.: 100 + 0,00 105 + 6,00

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 100 + 0,00 105 + 6,00 106,00 6,20 0,20 657,20 131,44 2,10 m³ 131,44

Imprimação em CM-30 100 + 0,00 105 + 6,00 106,00 6,00 636,00 m² 636,00

Pavimentação em Blocos 100 + 0,00 105 + 6,00 106,00 6,00 0,08 636,00 50,88 m² 636,00

EST.: 200 + 3,00 203 + 0,00

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 200 + 3,00 203 + 0,00 57,00 4,20 0,20 239,40 47,88 2,10 m³ 47,88

Imprimação em CM-30 200 + 3,00 203 + 0,00 57,00 4,00 228,00 m² 228,00

Pavimentação em Blocos 200 + 3,00 203 + 0,00 57,00 4,00 0,08 228,00 18,24 m² 228,00

EST.: 304 + 7,00 305 + 8,00

ÁREA 225,00 m²

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 304 + 7,00 305 + 8,00 VAR VAR 0,20 236,25 47,25 2,10 m³ 47,25

Imprimação em CM-30 304 + 7,00 305 + 8,00 VAR VAR 225,00 m² 225,00

Pavimentação em Blocos 304 + 7,00 305 + 8,00 VAR VAR 0,08 225,00 18,00 m² 225,00

EST.: 400 + 4,00 405 + 0,00

Reg. do Subleito c/ add de 50% de b. corrida e 3% cimento 400 + 4,00 405 + 0,00 96,00 4,20 0,20 403,20 80,64 2,10 m³ 80,64

Imprimação em CM-30 400 + 4,00 405 + 0,00 96,00 4,00 384,00 m² 384,00

Pavimentação em Blocos 400 + 4,00 405 + 0,00 96,00 4,00 0,08 384,00 30,72 m² 384,00

RAMO 100

RAMO 200

RAMO 300

RAMO 400

300+4,00 - 304+7,00

300+4,00 - 304+7,00

300+4,00 - 304+7,00

FINAL DOS BLOCOS EXISTENTES REASSENTADOS

Blocos Disponíveis para Reassentamento

Total reassentado

REMOÇÕES DE BLOCOS PARA ESTOCAGEM E REASSENTAMENTO

Remoção e Estocagem de Blocos de Concreto

Total de Blocos Disponíveis para Reassentamento (50% de perda das remoções de blocos)

RAMO 300

300+4,00 - 304+7,00

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO - SÃO RAFAEL

Estaca Inicial Estaca Final

PAVIMENTAÇÃO - SÃO RAFAEL

REMOÇÃO E ESTOCAGEM DE BLOCOS AO LONGO DOS RAMO 300

DIVERSAS VIAS

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Quadro de Densidades

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Quadro de Densidades

MATERIAL UNIDPESO

ESPECÍFICO

BRITA 0 SOLTA t/m³ 1,50

BRITA 1 SOLTA t/m³ 1,50

PÓ DE PEDRA SOLTO t/m³ 1,50

BRITA GRADUADA SOLTA t/m³ 1,50

BICA CORRIDA SOLTA t/m³ 1,50

ARGILA SOLTA t/m³ 1,50

AREIA SOLTA t/m³ 1,50

REG. SUB COM ADIÇÕES CIMENTO E BICA t/m³ 2,10

REG. SUB COM ADIÇÕES DE BICA CORRIDA t/m³ 2,00

BASE DE BRITA GRADUADA t/m³ 2,10

REMOÇÃO DE PAVIMENTO INC. REVEST t/m³ 2,00

CBUQ FX 'C' t/m³ 2,40

COLCHÃO DE AREIA t/m³ 1,70

BLOCOS DE CONCRETO t/m³ 2,50

CM-30 t/m³ 0,92

IMPRIMAÇÃO (CM-30) l/m² 1,20

TAXAS DE APLICAÇÃO

QUADRO DE DENSIDADE DOS MATERIAIS

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Quadro das Distâncias de Transporte

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Quadro das Distâncias de Transporte

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5.4 – PROJETO DE DRENAGEM

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5.4 – PROJETO DE DRENAGEM

5.4.1 – Introdução

O projeto de drenagem tem por objetivo dimensionar os dispositivos que irão resguardar todas as estruturas da obra das descargas líquidas que venham a incidir sobre a área.

Basicamente os dispositivos são dimensionados de forma a proporcionar a coleta e condução das águas, até local seguro de deságue e seu dimensionamento consiste em compatibilizar-se a capacidade hidráulica de cada dispositivo às vazões de demanda.

Os dispositivos utilizados no projeto são aqueles padronizados pelos Órgãos, visando-se tanto o aspecto técnico quanto de quantificação dos mesmos.

Para os dispositivos de drenagem foram utilizados:

- Meio fio de concreto pré-moldado; - Valetas de Proteção; - Poços de visita acoplados com caixa ralo; - Bueiro tubular de concreto; - Caixas Coletas.

Sendo que a condução subterrânea e armazenamento dos deflúvios foram utilizadas galerias tubulares de seção variada de acordo com as vazões de projeto.

5.4.2 – Critérios de Projeto

Primeiramente foi identificado toda a conjuntura da região do projeto de infraestrutura da comunidade de Japira e São Rafael para que, em seguida, identificar os possíveis pontos críticos, de deságue e de condução dos implúvios. Na sequência foram delimitadas as sub-bacias de contribuição para cada seguimento, tomando como base as características da região do projeto e imposições das soleiras existentes.

O sistema de drenagem proposto compõe-se de dispositivos de captação das águas na plataforma da pista e lançamentos construídos transversalmente às pistas em rede tubulares.

A concepção consiste em rede coletora subterrânea, com captação e coleta central na pista através do caimento transversal invertido A seguir é apresentado os esquemas-exemplos dos sistemas de drenagem propostos:

A planta do Projeto de Drenagem explicita melhor o sistema proposto.

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5.4.3 – Projeto de Drenagem Superficial

Pela padronização das dimensões dos dispositivos de drenagem superficial, a metodologia do projeto consistiu na determinação dos comprimentos críticos obtidos pela equivalência hidráulica de Vazão do Condutor e aquela decorrente das precipitações pluviais na área de “impluvium” drenada pelo dispositivo, promovendo um deságue ou aumento de capacidade do dispositivo.

Assim teremos:

5.4.3.1 – Descargas hidrológicas

Os parâmetros relativos ao regime hidrológico das chuvas adotadas no projeto foram obtidos tomando-se como base o Software Plúvio 2.1, do Grupo de Pesquisa em Recursos Hídricos – GPRH, disponível no site da Universidade Federal de Viçosa. No capítulo dos Estudos Hidrológicos apresentado neste Volume, é demonstrado o cálculo da equação.

A vazão de projeto foi calculada através do Método Racional:

𝑄 0,278 ∙ 𝐶 ∙ 𝐼 ∙ 𝐴

𝐴 𝐸 ∙ 𝐿

Onde:

𝑄 : a descarga de projeto, em m³/s; 𝐶: coeficiente adimensional de escoamento superficial (runoff), classificada em função do

tipo de solo, da cobertura vegetal da declividade média da bacia, etc. considerado assim: Superfícies pavimentadas = 0,90

𝐼: intensidade média da precipitação sobre toda a área. O tempo de duração foi tomado igual ao tempo de concentração, o qual, para estas bacias adotou-se o mínimo de 10 minutos. É expresso em mm/h;

𝐴: área de bacia drenada, em km²; E: largura do implúvio, que no caso é a largura da pista, acostamento, taludes (corte),

largura da sarjeta, e L: comprimento ou extensão da bacia de contribuição. 0,278: fator de conversão de unidades.

5.4.3.2 – Capacidade hidráulica

O dimensionamento hidráulico da seção de vazão do dispositivo é obtido aplicando-se a equação da Manning associado à equação da continuidade, ou seja:

𝑣 / ∙ / e 𝑄 𝐴 ∙ 𝑣

Onde,

𝑣: É a velocidade de escoamento da água dentro do dispositivo; 𝑅: Raio Hidráulico; 𝑛: Coeficiente de rugosidade Manning; 𝐴: Área molhada 𝑄: Vazão

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Igualando-se a vazão hidrológica à capacidade hidráulica do dispositivo, obtém-se o comprimento crítico do dispositivo ou então tabelas em função da declividade de instalação ou qualquer outra variável.

5.4.3.3 – Dispositivos de Captação

Conforme abordado anteriormente, no Projeto Geométrico adotou-se o abaulamento para o eixo da via, sendo assim, o dispositivo de coleta situa-se também ao eixo da via. Serão utilizados poços de visitas acoplados com caixas ralo com grelha de FFA. Os detalhes do dispositivo são apresentados no Volume 2 – Projeto de Execução.

O dimensionamento destes dispositivos, fora utilizado como a grelha funcionando como um vertedor de soleira livre, conforme equação abaixo:

Q = 2,91.A.y1/2

Onde:

Q = vazão em m³/s;

A = área da grade excluídas as áreas ocupadas pelas barras em m²;

y = altura da água na sarjeta sobre a grelha.

5.4.3.4 – Tubos de Conexão

Os tubos de conexão entre as caixas ralo e as redes de condução, são BSTCs de diâmetro 0,40m e as declividades mínimas deverão ser de 1%, conforme recomendado.

5.4.4 – Bueiros e Galerias

5.4.4.1 – Dimensionamento

A determinação da dimensão dos canais circulares é basicamente em função da vazão (Q) de projeto e da declividade de instalação dos mesmos. Utilizou-se, também, para estes dispositivos a fórmula de Manning associada à equação da Continuidade, traduzidas na seguinte expressão:

𝑣 / ∙ /

e 𝑄 𝐴 ∙ 𝑣

O dimensionamento dos bueiros levou em consideração as condições atuais dos dispositivos e a capacidade hidráulica. O diâmetro mínimo adotado foi de 0,60 m para galerias, visando facilitar as operações de limpeza e manutenção.

Diferentemente dos dispositivos de drenagens superficial, no dimensionamento das galerias, buscam-se dispositivos com dimensões suficientes para atender as vazões de demanda, obtidos nos Estudos hidrológicos, analisando-se e verificando-se os parâmetros de Velocidade Crítica e Subcrítica, Tempo de Recorrência em situações de funcionamento hidráulico da obra como canais.

Em função da topografia do bairro e da região, optou-se pela utilização de bueiros com armadura classe CA-4, em função do baixo recobrimento possível para implantação das galerias.

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5.4.5- Métodos Executivos dos Bueiros e Galerias

As redes de tubos de concreto para drenagem pluvial serão executadas em valas, devendo em qualquer caso ter a preocupação de apoiar uniformemente todo o corpo cilíndrico do tubo, criando nichos para acomodação das bolsas, evitando-se a concentração de tensões nas tubulações.

As valas serão executadas de acordo com as larguras dos respectivos diâmetros acrescidos de no máximo 0,20m para cada lado. Conforme os estudos geotécnicos, o solo local é caracterizado com boa resistência e firmeza, portanto nas valas com profundidade superior a 1,80m foi previsto o escoramento da vala. O assentamento dos tubos deverá seguir paralelamente à abertura da vala, de jusante para montante, com bolsa voltada para montante sobre berço de concreto.

O reaterro das valas deverá ser executado e lançado em camadas de no máximo 0,20m, com compactação com equipamento auto-propelido. Do fundo do berço até a cota de geratriz superior do tubo acrescida de 0,20m, foi considerado o reaterro utilizando areia com adensamento hidráulico, conforme o esquema abaixo:

Todas as escavações necessárias para execução dos dispositivos foram calculadas a parte, bem como o material excedente que tem como destino um bota-fora local, mencionado no Projeto de Terraplanagem.

Os serviços deverão ser executados de acordo com as normas pertinentes, instruções de serviços, especificações e medidas de proteção e sinalização de obras.

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5.4.6 – Apresentação

O Projeto de Drenagem está apresentado da seguinte forma:

No Volume 2 – Projeto de Execução são apresentados as plantas com a drenagem projetada e os detalhes executivos de todos os dispositivos;

A seguir é apresentado o Quadro de cálculo das redes coletoras.

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0,80 0,85 0,35 198,00 mm/h

cobert. pavim. z.veg.

(mm) (m) (%) (m³/s) (m²) (m²) (m²) (m³/s) (%) (mm) (m/s) (m³/s)

101 102 600 29,0 13,00% 0,00 424,4 205,0 636,6 0,04 0,013 9,50% 57 3,04 0,04

201 102 600 14,0 11,00% 0,00 54,8 348,0 82,2 0,02 0,013 7,50% 45 2,40 0,02

102 202 600 32,0 11,00% 0,06 410,0 795,0 615,0 0,13 0,013 17,30% 104 4,06 0,13

202 203 600 14,0 12,00% 0,13 0,0 0,0 0,0 0,13 0,013 17,00% 102 4,20 0,13

203 204 600 50,0 7,00% 0,13 0,0 0,0 0,0 0,13 0,013 19,30% 116 3,46 0,13

204 301 600 10,0 1,00% 0,13 412,0 885,0 618,0 0,20 0,013 39,70% 238 1,95 0,20

301 302 600 17,0 8,00% 0,20 0,0 0,0 0,0 0,20 0,013 23,15% 139 4,12 0,20

302 303 600 42,0 10,00% 0,20 242,0 825,0 363,0 0,26 0,013 24,80% 149 4,79 0,26

303 BO 600 12,0 1,00% 0,26 542,8 188,0 814,2 0,30 0,013 49,81% 299 2,17 0,30

103 104 600 30,0 6,00% 0,00 280,0 450,0 420,0 0,04 0,013 11,50% 69 2,33 0,04

104 401 600 30,0 1,00% 0,04 316,0 210,0 474,0 0,07 0,013 23,50% 141 1,47 0,07

401 402 600 20,0 9,00% 0,07 348,0 230,0 522,0 0,11 0,013 16,70% 100 3,60 0,11

402 BO 600 15,0 1,00% 0,11 144,0 840,0 216,0 0,16 0,013 35,00% 210 1,83 0,16

105 106 600 47,0 4,00% 0,00 320,0 400,0 480,0 0,04 0,013 13,00% 78 2,05 0,04

106 107 600 51,0 9,00% 0,04 226,0 285,0 339,0 0,07 0,013 13,50% 81 3,15 0,07

107 502 600 20,0 8,00% 0,07 280,0 350,0 420,0 0,11 0,013 17,00% 102 3,43 0,11

501 502 600 25,0 11,00% 0,00 820,0 3100,0 1230,0 0,20 0,013 21,45% 129 4,62 0,21

502 601 600 23,0 9,00% 0,31 84,8 494,9 127,3 0,34 0,013 29,30% 176 4,99 0,34

601 602 600 40,0 6,00% 0,34 96,0 230,0 144,0 0,36 0,013 33,50% 201 4,38 0,36

602 603 600 20,0 8,00% 0,36 104,0 260,0 156,0 0,38 0,013 31,90% 191 4,93 0,38

603 BO 600 6,0 1,00% 0,38 58,0 145,0 87,0 0,39 0,013 58,30% 350 2,31 0,39

701 702 600 8,0 0,50% 0,00 0,0 1288,3 2576,7 0,11 0,013 35,00% 210 1,29 0,11

702 703 600 14,0 0,50% 0,11 0,0 0,0 0,0 0,11 0,013 35,00% 210 1,29 0,11

703 BO 600 28,0 0,50% 0,11 0,0 0,0 0,0 0,11 0,013 35,00% 210 1,29 0,11

801 802 600 40,0 10,00% 0,00 566,0 945,0 849,0 0,09 0,013 15,00% 90 3,55 0,09

802 BO 600 11,0 5,00% 0,09 194,0 730,0 291,0 0,13 0,013 21,10% 127 3,08 0,13

VELOCIDADE ESCOAMENTO

Diam. Comp. InclinTAXA

UTILIZ. TUBO

JAPIRA

Zonas de Vegetação: Int. de Precipitação:

OBRA:QUADRO - CÁLCULO HIDRÁULICO DAS GALERIAS

Pavimentos:Coberturas:

TRECHO 5 (RAMO 800)

TRECHO 1.2 (RAMO 100, 200 e 300)

Área Drenada VAZÃO DE CÁLCULO

VA

O

MO

NT

AN

TE

CO

EF

IC.

MA

NN

ING

TRECHO 3.2 (RAMO 500 e 600)

TRECHO 4 (RAMO 700)

TRECHO 1.1 (RAMO 100)

Alt

. Lâm

. L

ÍQU

IDA

TRECHO

TRECHO 2 (RAMO 100 e 400)

TRECHO 3.1 (RAMO 100 e 500)

VAZÃO HIDRAÚLICA

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5.5 – PROJETO DE SINALIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

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5.5 – PROJETO DE SINALIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

5.5.1 – Introdução

O Projeto de Sinalização buscou indicar a disposição adequada dos dispositivos empregados para disciplinar, orientar e regulamentar o trânsito e movimento de veículos de forma a orientar quanto à maneira correta e segura de circulação nas vias a fim de evitar ou minimizar os acidentes e demoras desnecessárias. Foram obedecidas às recomendações do Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT (2010), e os Volumes I e II – Sinalização Horizontal do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN.

A sinalização e compreendida da seguinte forma:

Sinalização Vertical;

Sinalização Horizontal.

Sinalização de Obras.

O Projeto de Obras Complementares consistiu na implantação de calçada cidadã com dispositivos de acessibilidade e na remoção e remanejamento de cercas.

5.5.2 – Sinalização de Obras

Durante a fase de obras recomendam-se a instalação de dispositivos específicos adaptados a cada circunstância executiva, de acordo com os Manuais, envolvendo placas com suporte, sem suporte, delineadores direcionais, cones de plástico, gambiarras luminosas com lâmpadas protegidas, etc... Recomenda-se a instalação de placas informativas das obras em todos os sentidos de aproximação e quando for o caso execução de sinalização horizontal provisória.

5.5.3 – Sinalização Vertical

A Sinalização Vertical, cuja finalidade é transmitir instruções ao usuário sobre obrigações, limitações, proibições ou restrições que regulamentam o uso da via, além de indicar mudanças que possam afetar a segurança, direção de localidades e o posicionamento na de tráfego para conduzir a direção desejada, mediante símbolos ou legendas, colocadas em placa vertical ao lado da via ou suspensa sobre ela. Os dispositivos projetados estão apresentados na Planta de Sinalização no Volume 2, bem como seus detalhes executivos.

5.5.4 – Sinalização Horizontal

A sinalização Horizontal tem por finalidade, orientar, canalizar, restringir, proibir e regulamentar o uso da via, sendo constituída basicamente por linhas e faixas (interrompidas ou contínuas), sinais de canalização de fluxos, setas, símbolos, demarcação de estacionamentos e legendas aplicadas ao pavimento resumida e codificada:

Linha Demarcadora de Fluxos Opostos Contínua (LFO-1) Linha Demarcadora de Fluxos Opostos Descontínua (LFO-2) Linha de Retenção (LRE) Faixa de Pedestre (FTP) Legenda de "PARE" no Pavimento

O material a ser utilizado na sinalização horizontal é em material termoplástico, vida útil 3 anos, taxa=3,0 kg/m².

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No Quadro Resumo da Sinalização apresentado no Volume 2 – Projeto de Execução, são apresentados nos quantitativos referente a cada tipo de sinalização horizontal referida.

5.5.5 – Projeto de Obras Complementares

O Projeto de Obras Complementares abrange a indicação de dispositivos de segurança fundamentais para proteção das vias, dos residentes e usuários. São consideradas obras complementares, os seguintes serviços:

Implantação de calçada cidadã;

Implantação de ladrilhos podotáteis;

Implantação e Remanejamento de Cercas.

Foram previstos passeios ao longo de toda as extensões em projeto, visando o tráfego de pedestres e também proteção ao bordo da pavimentação. O revestimento do passeio será de concreto, sendo que na faixa de 40,0cm junto ao meio-fio do bordo. No outro extremo do passeio, é previsto um meio-fio pré-moldado para contenção da estrutura do passeio. Os detalhes construtivos do passeio são apresentados no Volume 2 – Projeto de Execução.

Junto aos obstáculos presentes na calçada, como árvores, placas de sinalização, equipamentos públicos, etc., deverão estar devidamente implantados os ladrilhos podotáteis ao entorno dos mesmos para acessibilidade.

Cercas que venham interferir nas obras serão remanejadas ou demolidas, podendo ser implantadas novamente.

Os dispositivos projetados estão em detalhes no capítulo de Obras Complementares do Volume 2.

5.5.6 – Apresentação

As plantas de sinalização, o quadro com o Resumo dos quantitativos do Projeto de Sinalização, os dispositivos e projetos tipo de sinalização e obras complementares estão apresentados no Volume 02 – Projeto de Execução.

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5.6 – PROJETO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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5.6 – PROJETO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

5.6.1 – Introdução

O projeto de iluminação pública apresenta as especificações de serviço para execução das obras das principais ruas do sistema viário da localidade de Japira, no distrito de São Rafael, no Município de Linhares-ES, numa extensão total de 1.218,00 metros.

5.6.2 – Normas

Na elaboração do projeto, foram utilizadas as seguintes normas:

-PT.PN.03.13.0003 – Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Convencionais

-NBR 5101 – Iluminação Pública;

-INS-CON11 – Iluminação Pública EDP/ESCELSA.

5.6.3 – Projeto

Este projeto trata-se da implantação de novos postes e luminárias, extensão de rede elétrica para a alimentação destes novos postes e da Estação de Tratamento de Esgoto da região e a substituição de luminárias (visando um melhor iluminamento do bairro) da localidade.

Nos trechos onde foi observado a utilização de postes com braços ou luminárias deterioradas, fora do padrão ou luminária utilizando lâmpadas de vapor de sódio, foram indicados a remoção destes braços para a instalação de braços, conforme padrão, e a troca destas luminárias por luminárias com lâmpadas de vapor metálico, visando a revitalização da iluminação e a padronização.

Nos segmentos onde haviam distâncias consideráveis entre postes, foram indicados a instalação de novos postes de concreto para atender a iluminação das vias e evitar trechos com ofuscamento ou ausência de iluminação. O lance médio dos postes de aço é de 35m em todos os postes de concreto projetados. As alturas entre os postes projetados variam entre 9 e 12m, indicados no projeto.

A rede secundária projetada para alimentar os novos postes será trifásica a 04 condutores para alguns postes e bifásica a 03 condutores para outros, conforme mostrado em projeto, e será fixado por meio de isoladores roldanas. Os condutores projetados para a rede secundária serão multiplexados triplex ou quadruplex, nas bitolas de 35 e 70mm², e para a rede primária, os cabos serão protegidos, com seção de 50mm².

Os conjuntos de iluminação a serem instalados serão compostos por luminária fechada com equipamentos auxiliares (reator, ignitor, relé fotoelétrico), lâmpada vapor metálico de 250W, braço curvo de aço galvanizado fixado no poste, alimentados com cabos conectados à rede através de conectores perfurantes, com bitola mínima de 1,5mm2, e as luminárias terão o acionamento individual por relé fotoelétrico.

5.6.4 – Apresentação

No Volume 2 – Projeto de Execução é apresentado a Planta do Projeto de Iluminação Pública e a seguir são apresentados os detalhes luminotécnicos e das lâmpadas.

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5.7 – PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO - JAPIRA

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5.7 – PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO - JAPIRA

5.7.1 – Introdução

O presente volume apresenta os elementos utilizados para elaboração do Projeto Executivo do Sistema de Esgotamento Sanitário no bairro Japira do município de Linhares/ES.

O Distrito é composto por arruamentos sem calçamento, apresentando um terreno plano com um solo argilo-arenoso com área aproximada de 10,25 ha.

O vilarejo apresenta atualmente uma população aproximada de 520 habitantes produzindo uma vazão aproximada de 2 l/s de esgoto, o sistema proposto contempla a implantação de caixas de esgoto residenciais, 2.430m de rede coletora e a construção de uma estação de tratamento de esgoto (ETE) com capacidade de 2 l/s, assim aumenta-se a qualidade de vida e diminui o impacto no meio ambiente.

Os projetos foram desenvolvidos em conformidade com as Normas e Instruções preconizadas pelos Órgãos referentes ao esgotamento sanitário e demais normas e instruções que fomentam este tipo de trabalho de engenharia.

5.7.2 – População atendida

O estudo populacional versa prever o desenvolvimento população contribuinte do sistema de esgotamento sanitário durante o período projetado de 20 anos (2018-2038).

O estudo populacional para o bairro de Japira foi desenvolvido com base em métodos estatísticos usuais, utilização de parâmetros recomendados pela literatura técnica e dados populacionais obtidos, o crescimento demográfico da região em estudo

Os dados utilizados para a realização deste estudo foram obtidos no Censo do IBGE dos anos de 2010 e 2017 para o município de Linhares e de informações sobre o quantitativo de ligações a rede de esgoto de Povoação nos anos de 2000 e 2018, disponibilizados pelo SAAE.

Japira possui atualmente 104 residências segundo levantamento realizado e fornecido pelo SAAE, considerando 5 habitantes por residência temos que a população atual atendida pelo projeto é de aproximadamente 520 habitantes.

Para a determinação da população futura foi utilizado o método da projeção geométrica, sendo:

Equação (1). )t(t

0t 0i).(1PP

Considerando um horizonte de projeto de 20 anos e uma taxa de crescimento de 1,3% ao ano, a população dimensionada para final de plano, de acordo com a projeção apresentada acima será de aproximadamente 674 hab.

5.7.3 – Detalhamento da Obra Projetada

O Sistema de Esgotamento Sanitário da localidade é de pequeno porte e, portanto, as tecnologias de tratamento empregadas deverão ser de baixa complexidade, baixos custo de operação e manutenção e simplicidade operacional.

O sistema coletor proposto está apresentado na Figura 1, a seguir e conduz todo esgoto coletado para uma área localizada na parte norte, próximo ao lançamento no corpo receptor.

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Figura 1. Sistema coletor proposto para Japira. (Fonte: Google Earth)

Como tratamento foram analisadas diversas tecnologias que atendessem a qualidade desejada e a área disponível para a implantação da ETE. Um fator limitante foi a disponibilidade área, o que levou a escolha de uma ETE do tipo compacta.

Foram avaliadas diversas propostas do mercado em relação a tamanho da ETE, tecnologia, eficiência, material utilizado e garantia operacional. Optou-se pela tecnologia de oxidação avançada.

Trata-se de um sistema composto por: unidade de absorção do ar atmosférico, unidade de mistura de fluídos sob pressão, e unidade de dispersão do fluído oxigenado. O Indutor faz com que um alto volume de oxigênio seja misturado e injetado em alta pressão, gerando diversos efeitos e subprodutos, como:

Gerar micro e nano-bolhas, promovendo efeito flotador; Coagular sólidos suspensos e dissolvidos, atuando na turbidez; Oxidar bactérias nocivas, eliminando-as; Oxidar metais, melhorando a coloração; Desestabilizar emulsões, retirada de óleos e graxas; Adicionar oxigênio dissolvido, retirando contaminantes orgânicos;

Esse tratamento proporciona uma eficiência de 90-99% de redução na carga orgânica mensurada por DBO (Demanda Biológica de Oxigênio). É um processo de excelente custo benefício, de simplicidade operacional, além de baixo custo de operação.

Ao longo do processo de tratamento, a geração de lodo é baixíssima, cerca de 70 a 90% menor do que em sistema do tipo biológico, sendo necessário descarte de lodo flotado, em aterro sanitário, a cada 6 meses a 1 ano.

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Não necessita de operador durante todo o dia, devido a simplicidade operacional e é capaz de tratar efluentes com altíssima carga orgânica como, por exemplo, valores na ordem de 10.000mgDBO/L;

Não necessita de adição de produtos químicos, diminuindo custos operacionais e não tem geração de odor, devido à alta oxirredução dos compostos responsáveis pelo odor fétido.

O tempo de implantação é 30% menor em relação as ETEs compactas e o polimento final pode ser por decantação ou por filtros (que exigem menos área ainda).

A área considerada em projeto se localiza no lado norte da localidade e próxima ao corpo receptor que receberá o lançamento.

A Figura 2 apresenta a localização da área da ETE considerada no projeto.

Figura 2. Localização da Estação de Tratamento de Esgoto projetada.

5.7.4 – Redes Coletoras

A rede coletora do tipo convencional projetada perfaz uma extensão total de 2.430 metros de PVC DN 150 mm para esgoto, dimensionada seguindo os parâmetros e critérios exigidos pelas normas vigentes no país.

O Sistema de Esgotamento Sanitário da localidade é de pequeno porte e, portanto, as tecnologias de tratamento empregadas deverão ser de baixa complexidade, baixos custo de operação e manutenção e simplicidade operacional.

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5.7.5 – Abastecimento de Água

ESTUDO DE CONCEPÇÃO

Através de dados fornecidos pelo SAAE verificou-se que a comunidade de Japira não possui rede de abastecimento de água que atenda toda sua população, desta maneira o projeto em questão visa o atendimento ao local que não possui alimentação.

Para suprimento da área em estudo, o sistema distribuirá a vazão para o Ramo 100 da comunidade de Japira a partir de uma área de captação existente. A rede de distribuição foi dimensionada para atender o dia de maior consumo e possui sistema de descarga nas pontas, para drenagem e manutenção, através de registros de gaveta. Os materiais das tubulações e das conexões a serem utilizados na rede foram concebidos e dimensionado em PVC, visto que o custo/benefício é o que melhor atende à necessidade. Pressupõe-se a existência de reservatório domiciliar em cada ligação, que tem a função de amortecimento das vazões de pico, nas horas de maior consumo.

DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE

A captação é realizada através de um poço do SAAE que conduz a água até o reservatório localizado próximo ao campo de futebol, onde se inicia a rede de distribuição.

A rede de distribuição existente possui dimensões que variam de 50mm a 75mm em pead e pvc.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

O material usado no transporte de água potável é PVC JEI PBA para água fria com diâmetro DN 50 mm. O recobrimento mínimo da tubulação indicado é de 0,75m no passeio e 1,00m no asfalto.

SETORES DE MANOBRA E REGISTRO

Os setores de manobra foram considerados de forma a possibilitar o isolamento da rede de distribuição em segmentos no caso de manutenção.

LIGAÇÕES DOMICILIARES

Através da ligação na rede de distribuição, a ser executada conforme projeto, defronte ao lote a ser atendido será instalado colar de tomada com saída em ¾’’ e assentado conforme especificações do projeto até o cavalete com hidrômetro.

5.7.6 – Estação elevatória de Esgoto Bruto

O projeto hidráulico das estações elevatórias foi realizado aplicando-se a norma técnica NBR 12.208/92. As estações elevatórias foram concebidas com conjunto moto-bomba. Para o projeto em questão foram necessárias duas EEEB’s, sendo apresentadas a seguir suas respectivas características.

Estação Elevatória de Esgoto Bruto – EEEB-01

Está localizada na encosta, próximo à estaca 300+10,00, a estação elevatória 01 será do tipo compacta que é implantada sob o pavimento atuando como um poço de visita, assim não há a necessidade da implantação em uma área isolada.

A estação elevatória projetada receberá toda a contribuição de esgoto da própria rua com capacidade de bombeamento de 2,0 l/s, percorrendo 239m através de um tubo DeFoFo com diâmetro de 80mm até o lançamento no PVE-1A localizado na encosta próximo à estaca 11+0.

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Estação Elevatória de Esgoto Bruto – EEEB-02

Está localizada no entroncamento no início do Ramo 800, próximo à estaca 800+000, a estação elevatória 01 será do tipo compacta que é implantada sob o pavimento atuando como um poço de visita, assim não há a necessidade da implantação em uma área isolada.

A estação elevatória projetada receberá toda a contribuição de esgoto da própria rua com capacidade de bombeamento de 2,0 l/s, percorrendo 124m através de um tubo DeFoFo com diâmetro de 80mm até o lançamento no PVE-09 da Rua principal de Japira.

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Estação Elevatória de Esgoto Bruto – EEEB-03

Está localizada no entroncamento na encosta próximo a plantação de café, a estação elevatória 01 será do tipo compacta que é implantada sob o pavimento atuando como um poço de visita, assim não há a necessidade da implantação em uma área isolada.

A estação elevatória projetada receberá toda a contribuição de esgoto da própria rua com capacidade de bombeamento de 2,0 l/s, percorrendo 124m através de um tubo DeFoFo com diâmetro de 80mm até o lançamento no PVE-600.3 do Ramo 600 localizado próximo à estaca 602+8,00

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Rede de Recalque

Devido a existência de rede de recalque no loteamento, fez-se a verificações das condições de funcionamento de acordo com as especificações expressas neste presente memorial. A verificação está relacionada com diâmetros existentes das tubulações, para que a velocidade do fluido esteja entre 0,60m/s e 3,00m/s. Para a verificação, foi utilizada a fórmula de Bresse, expressa da seguinte maneira:

1000

.1200D máxfQ

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Sendo,

D: diâmetro interno existente (mm);

Qmáxf: vazão máxima de final de plano-afluente a EEEB (l/s).

Posteriormente averiguação, verifica-se as velocidades não podendo ser inferior a 0,60 m/s e nem superior a 3,00 m/s.

5.7.7 – Projeto da Estação de Tratamento de Esgoto

A ETE de Japira funcionará com a tecnologia da oxidação avançada que vem se destacando pela sua eficiência e custo benefício.

O processo de Oxidação é uma forma eficiente de transferir massa de oxigênio para o meio líquido, ao mesmo tempo em que provoca reações de oxidação de elementos complexos. O Indutor faz com que um alto volume de oxigênio seja misturado e injetado em alta pressão, gerando diversos efeitos e subprodutos.

As substâncias remanescentes desse processo, em carga menor, podem facilmente serem biodegradadas através das bactérias fixadas nas mídias bem como das bactérias em suspensão no meio líquido.

O processo de funcionamento da ETE será composto por:

Estação Elevatória de Esgoto Bruto – EEEB Sistema de Pré-tratamento (gradeamento, caixa de areia e caixa de gordura); Reatores Aeróbios Decantador lamelar com recirculação (secundário) Sistema de desinfecção Tanque de contato

Figura 3. Fluxograma de funcionamento da ETE

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O terreno que será implantado a ETE tem 475m² com dimensões em metros: 19x25, a área terá urbanização, iluminação, sistema de drenagem, além de abrigar toda estrutura da ETE.

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE RECIRCULAÇÃO

A elevatória foi dimensionada para atender uma vazão máxima total de 3,6 l/s com implantação em Etapa Única, constituída por dois conjuntos moto-bombas submersíveis, com funcionamento em rodízio, mantendo um conjunto em operação e outro em reserva

O projeto hidráulico das estações elevatórias foi realizado aplicando-se a norma técnica NBR 12.208/92. As estações elevatórias foram concebidas com conjunto moto-bomba. A estação elevatória projetada receberá toda a contribuição de esgoto oriundo da vila de Japira com capacidade de bombeamento de 2,0 l/s e sua curva de operação é apresentada na figura 4.

Figura 4. Curva de funcionamento do conjunto moto-bomba

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SISTEMA DE PRÉ TRATAMENTO

Gradeamento: Os sólidos grosseiros lançados indevidamente no esgoto podem danificar os equipamentos das etapas subsequentes, provocarem obstruções, bem como interferir nos processos de depuração provocando odores indesejáveis. A remoção desses sólidos grosseiros normalmente é realizada através de gradeamento, por unidades de grades de barras.

Desarenador: Após o gradeamento o efluente passa por uma caixa de areia ou desarenador. Nessa fase é removida a matéria sólida de natureza inorgânica, em geral, partículas de areia, silte e cascalho, carreadas pelas águas pluviais. A não remoção da areia pode causar desgastes nos equipamentos e tubulações a jusante, obstrução de tubulações e outras unidades da ETE, além de dificultar o transporte e manuseio das fases líquida e sólida. O objetivo do desarenador é, portanto, evitar o acúmulo de material inerte nas unidades subsequentes. Na saída da unidade desarenadora, será instalada a Calha Parshall com o objetivo de controlar o nível d’água.

Caixa de gordura: Os óleos e graxas são substâncias orgânicas de origem mineral, vegetal ou animal. Estas substâncias geralmente são hidrocarbonetos, gorduras, ésteres, entre outros. Quando em excesso, há dificuldade de degradação em processos biológicos devido a sua baixa solubilidade, formando filme e impedindo a transferência de oxigênio do ar para a água, e consequentemente, aumentando a carga orgânica em corpos d’água – poluição difusa. Para o tratamento biológico em reatores aeróbios e anaeróbios, concentrações elevadas de óleos e graxas inibem o crescimento biológico. Isso acontece, pois, o óleo adere ao floco de lodo, inibindo as trocas gasosas e de nutrientes. Nos reatores anaeróbios, a presença de óleo impede a fase metanogênica e libera muito ácido volátil, causando odor.

A formação e acúmulo de escuma no reator, tanto no interior do coletor de gases quanto no decantador, também é outra consequência negativa da presença de óleos e graxas em concentrações elevadas. Sendo assim, as caixas de gordura são importantíssimas para impedir que a gordura entre nos sistemas aeróbios e anaeróbios, afim de não provocar entupimento e colapso no tratamento. Ela deve apresentar condições de tranquilidade suficiente para permitir a flutuação da gordura.

TRATAMENTO SECUNDÁRIO

Reator Aeróbio: o efluente pré tratado segue para os reatores aeróbios onde ocorre a oxidação de matéria orgânica e outras substâncias. O principal fenômeno que ocorre nessa etapa é a oxidação através do radical hidroxila (OH-), gerado nesse sistema, como oxidante potente assim como o ozônio (O3) e o peróxido de hidrogênio (H2O2). É altamente indicado para o tratamento de efluentes por não gerar subprodutos. Como a hidroxila é instável, ela reage instantaneamente devido a seu elevado potencial de oxidação e é capaz de oxidar completamente qualquer molécula orgânica ou inorgânica presente no efluente produzindo gás carbônico e água (CO2 e H2O). Nesse processo de oxidação, os elétrons são transferidos de uma substância para outra e este movimento se traduz num potencial elétrico. Assim, quanto maior o potencial, maior a capacidade da substância subtrair elétrons das outras, oxidando-as, e dessa maneira, promove o tratamento do efluente.

Decantador secundário: O Decantador Secundário é a unidade em que o efluente tratado é introduzido sob as lâminas paralelas inclinadas que ao escoar entre elas ocorrerá à sedimentação do lodo. O esgoto decantado sai pela parte de cima do decantador, após ser escoado pelas lâminas e é coletado por calhas coletoras.

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Essa inclinação assegura a autolimpeza dos módulos, ou seja, à medida que os lodos vão se sedimentando em seu interior, e aglutinando-se uns aos outros, as maiores massas de lodo que vão se formando, adquirem peso suficiente para se soltarem dos módulos e se arrastarem em direção ao fundo. O material depositado no fundo será recirculado para o início do tratamento, ou seja, para a elevatória através de bombeamento automático e controlado por temporizador.

SISTEMA DE DESINFECÇÃO

O principal objetivo da cloração dos esgotos sanitários é a prevenção da disseminação das doenças de veiculação hídrica.

A desinfecção é um processo projetado para eliminar os organismos patogênicos, sem, no entanto, produzir uma água esterilizada. Dois fatores são extremamente importantes no processo de desinfecção: o tempo de contato e a concentração do agente desinfetante. Para tempos de contato elevados, pequenas concentrações de desinfetante são requeridas. Ao contrário, tempos de contato reduzidos requerem elevadas concentrações de desinfetante, para se atingir uma desinfecção equivalente.

Os principais compostos a base de cloro utilizados na desinfecção de esgotos são o cloro, nas suas formas: gasosa e de hipoclorito, e o dióxido de cloro. Os mecanismos fundamentais de atuação do cloro e os problemas advindos de sua utilização na desinfecção de esgotos podem estar relacionados, em muitos casos, às propriedades físicas do agente desinfetante e às reações químicas com outros constituintes que eventualmente estejam presentes nos esgotos.

EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO

A eficiência do tratamento depende da qualidade do efluente e saída da ETE e do Corpo Receptor. No caso de Japira o corpo receptor será o córrego Japira e a eficiência da estação deve ser em relação a matéria orgânica e desinfecção. Uma remoção acima de 90% da matéria orgânica já atenderia.

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DESIDRATAÇÃO DO LODO

As principais etapas do gerenciamento do lodo e os principais processos utilizados são: digestão, adensamento, estabilização, condicionamento, desaguamento, higienização e disposição final. Em estações cujo tratamento é a oxidação avançada o lodo gerado pode ser encaminhado diretamente para o desaguamento. Nesse projeto o desaguamento será realizado através de leitos de secagem.

CARACTERÍSTICAS DO EFLUENTE FINAL

O efluente final produzido pelo sistema de oxidação avançada na ETE de Japira atende ao padrão secundário de tratamento e apresenta as seguintes características:

DBO5 < 40 mg/L DQO < 80 mg/L FÓSFORO < 4mg/L

A ETE será composta pelas seguintes unidades:

Unidades Componentes

Pré-tratamento e recalque: um Sistema de Gradeamento conjugado com

Sistema Desarenador e um Sistema de Retenção de

Gordura, montados conjuntamente. Uma Estação

Elevatória de Esgoto Bruto (EEEB), equipada com

dois conjuntos de bombas.

Tratamento primário e

secundário:

dois Reatores Aeróbios

um Decantador Secundário (DS);

Desidratação do lodo: um Leito de Secagem.

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5.7.8 – Dados e Parâmetros

Os projetos foram desenvolvidos em conformidade com as Normas e Instruções preconizadas pelos Órgãos de Saneamento, sobretudo do SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Linhares. Além disso, os projetos seguiram as normas e instruções que balizam este tipo de trabalho de Engenharia, tais como as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Orientação Técnica do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas – IBRAOP, para efeito de cálculos de averiguação, redimensionamento e dimensionamento do sistema, foram consideradas as recomendações das normas NBR 9649/86, NBR 12208, da literatura e diretrizes definidas pelo SAAE. Os critérios adotados seguem abaixo:

Rede Coletora, Rede de Recalque e Emissário

- Vazão mínima em qualquer trecho da rede coletora = 1,5 L/s; - Diâmetro mínimo adotado = DN 150; - Declividade mínima da rede = 0,0050 m/m (0,50%); - Lâmina d’água máxima = 75% do diâmetro do coletor; - Velocidade mínima = 0,5 m/s; - Velocidade máxima = 5,0 m/s; - Tensão trativa mínima = 1,0 Pa - Coeficiente de Manning = 0,013 - Recobrimento mínimo = 0,9 m (para coletado assentado em via de tráfego) e 0,65 m (para

coletor assentado no passeio). - Consumo per capita (cpq) de água = 170 L/hab.dia - Coeficiente de máxima vazão diária (k1) = 1,2 - Coeficiente de máxima vazão horária (k2) = 1,5 - Coeficiente de mínima vazão (k3) = 0,5 - Coeficiente de retorno (C) = 0,80 - Taxa de infiltração = 0,0001 L/s.m - Taxa de ocupação = 5 hab/lote

Vazão de Projeto

As vazões de contribuição, na área de projeto, são constituídas das vazões de esgoto doméstico e das contribuições de infiltração. Não foi considerada nenhuma vazão industrial.

Vazão média:

Qméd = (pop. x qpc x c) + (L x i)

86400

Vazão máxima diária:

Qmáxd = (pop. x qpc x K1)+(L x i)

86400

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75

Vazão máxima diária:

Qmáxh = (pop. x qpc x K1 x K2)+(L x i)

86400

Vazão mínima:

Qmín = (pop. x qpc x c x K3)+ (L x i)

86400

Onde:

pop. = população atendida, hab. qpc = consumo per capita médio de água, L/hab. x dia: adotado 170 L/hab. x dia; c = coeficiente de retorno: 0,80; L = extensão da rede coletora, km; i = coeficiente de infiltração, L/s x km: 0,05;

As vazões adotadas no projeto foram:

Qmín= 1,00 l/s

Qméd= 2,00 l/s

Q máx diária 2,40 l/s

Q máx horária 3,60 l/s

5.7.9 – Dimensionamento da Rede Coletora

Os projetos foram desenvolvidos em conformidade com as Normas e Instruções preconizadas pelos Órgãos de Saneamento, sobretudo do SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Linhares. Além disso, os projetos seguiram as normas e instruções que balizam este tipo de trabalho de Engenharia, tais como as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Orientação Técnica do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas – IBRAOP, para efeito de cálculos de averiguação, redimensionamento e dimensionamento do sistema, foram consideradas as recomendações das normas NBR 9649/86, NBR 12208, da literatura e diretrizes definidas pelo SAAE. Os critérios adotados seguem abaixo:

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Dimensionamento da Rede coletora

374,08 121,55 246,64600 COMPRIMENTO TOTAL (m) 333,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 1173,16500.3 59,511 58,475 1,04

FALSO 22,32 10,87 10,88400.6 - 500.3 150 32,00 2,00% 0,55 1,27400.6 60,624 59,124 1,50 1000

0,55 1,63 214,90 59,10 22,43 35,501000 400.5 - 400.6 150 66,00 2,50%400.5 62,825 61,069 1,76

369,20 119,99 32,39 86,19400.4 - 400.5 150 80,00 5,00% 0,65 2,31400.4 67,943 65,084 2,86 1200

0,65 2,18 213,59 69,42 19,84 48,711000 400.3 - 400.4 150 49,00 0,50%400.3 66,831 65,331 1,50

280,00 77,00 27,19 48,40400.2 - 400.3 150 80,00 2,50% 0,55 1,75400.2 68,309 66,309 2,00 1000

0,55 1,84 95,47 26,25 8,84 16,961000 400.1 - 400.2 150 26,00 0,00%400.1 70,355 68,683 1,67

68,41 23,44 43,84600 COMPRIMENTO TOTAL (m) 64,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 228,90300.3 67,602 66,552 1,05

119,70 32,92 12,91 19,33300.2 - 300.3 150 38,00 9,00% 0,55 1,58300.2 72,033 69,933 2,10 1000

0,65 2,10 109,20 35,49 10,53 24,501000 300.1 - 300.2 150 26,00 0,00%300.1 74,365 72,265 2,10

140,25 43,55 94,691000 COMPRIMENTO TOTAL (m) 114,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 451,73300.1 74,365 72,265 2,10

320,49 104,16 29,96 72,90200.3 - 300.1 150 74,00 6,00% 0,65 2,17200.3 79,322 77,091 2,23 1000

0,55 1,64 131,24 36,09 13,59 21,79600 200.2 - 200.3 150 40,00 0,50%200.2 78,34 77,29 1,05

18,70

0

COMPRIMENTO TOTAL (m) 34,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 112,20 30,86 11,55100.2 82,338 80,538 1,80 1000

0,55 1,65 112,20 30,86 11,55 18,701000 200.1 - 100.2 150 34,00 13,00%200.1 86,641 85,141 1,50

97,11COMPRIMENTO TOTAL (m) 177,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 421,06 160,39 60,15500.2 63,863 61,563 2,30 1000

0,55 1,67 40,16 11,05 4,08 6,76600 100.12 - 500.2 150 12,00 0,50%100.12 64,33 63,283 1,05

FALSO 15,45 8,50 6,51100.11 - 100.12 150 25,00 2,00% 0,55 1,12100.11 65,114 63,914 1,20 1000

0,55 1,78 142,76 39,26 13,59 24,961000 100.10 - 100.11 150 40,00 5,00%100.10 68,605 66,236 2,37

238,14 65,49 20,39 44,04100.9 - 100.10 150 60,00 8,00% 0,55 1,98100.9 72,63 71,03 1,60 1000

0,55 1,33 FALSO 29,15 13,59 14,85600 100.8 - 100.9 150 40,00 5,00%100.8 75,925 74,875 1,05

56,22

0

COMPRIMENTO TOTAL (m) 138,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 156,40 105,55 46,90400.1 70,355 68,683 1,67 1000

0,55 1,70 156,40 43,01 15,63 26,571000 100.6 - 400.1 150 46,00 2,00%100.6 71,956 70,256 1,70

FALSO 23,34 10,87 11,90100.7 - 100.6 150 32,00 5,00% 0,55 1,33100.7 73,705 72,379 1,33 1000

0,55 1,19 FALSO 39,20 20,39 17,75600 100.8 - 100.7 150 60,00 0,50%100.8 75,925 74,875 1,05

0

166,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 208,75 135,55 56,41 76,20400.1 70,355 68,683 1,67 1000 COMPRIMENTO TOTAL (m)

1,00 FALSO 3,85 2,38 1,35600 100.5 - 400.1 150 7,00 5,00% 0,55

5,23

100.5 70,203 69,203 1,00

5,00% 0,55 1,13 FALSO 12,38 6,801000 100.4 - 100.5 150 20,00

31,28 11,89 18,77

100.4 73,484 72,234 1,25

150 35,00 14,00% 0,55 1,63 113,75100.3 79,314 77,314 2,00 1000 100.3 - 100.4

1,90 95,00 26,13 8,50 17,191000 100.2 - 100.3 150 25,00 10,00% 0,55

33,67

100.2 82,338 80,538 1,80

10,00% 0,55 1,43 FALSO 61,92 26,85600 100.1 - 100.2 150 79,00

Volume de reaterro com areia (m³)

Volume de reaterro com solo (m³)

RAMO 10

100.1 90,006 88,956 1,05

L (m) iLargura da

vala (m)Altura média de

escavaçãoEscoramento (m²)

Volume de Escavação (m³)

QUADRO DE QUANTITATIVO E LOCAÇÃO DA REDE

Nº PV CT (m) CF (m) H (m) Ø PV Trecho Ø Tubo de saida

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77

8,50 4,08 4,21600 COMPRIMENTO TOTAL (m) 12,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 0,004A 62,125 61,025 1,10

FALSO 4,29 2,04 2,155A - 4A 150 6,00 13,00% 0,55 1,305A 65,715 64,215 1,50 1000

0,55 1,28 FALSO 4,21 2,04 2,06600 300.3 - 5A 150 6,00 0,00%300.3 67,602 66,552 1,05

174,75 61,62 109,95

PLEMENTA

1200 COMPRIMENTO TOTAL (m) 180,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 539,64800.1 58,318 55,555 2,76

36,14 11,75 2,83 8,796 - 800.1 150 7,00 0,50% 0,65 2,586 58,268 55,868 2,40 1000

0,55 1,90 106,40 29,26 9,52 19,251000 5 - 6 150 28,00 0,50%5 57,702 56,302 1,40

304,00 83,60 27,19 55,004 - 5 150 80,00 1,50% 0,55 1,904 59,968 57,568 2,40 1000

0,55 1,72 93,10 25,60 9,18 15,95600 3 - 4 150 27,00 9,00%3 61,066 60,018 1,05

FALSO 14,85 7,82 6,632 - 3 150 23,00 11,00% 0,55 1,172 63,862 62,562 1,30 1000

0,55 1,18 FALSO 9,69 5,10 4,33600 1 - 2 150 15,00 13,00%1 65,66 64,61 1,05

55,14 30,92 22,61

0

1000 COMPRIMENTO TOTAL (m) 91,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 0,009 59,306 57,864 1,44

FALSO 16,45 8,16 7,878 - 9 150 24,00 6,00% 0,55 1,258 60,749 59,699 1,05 600

0,55 1,05 FALSO 38,69 22,77 14,74600 7 - 8 150 67,00 1,00%7 61,642 60,592 1,05

60,40 23,45 35,741000 COMPRIMENTO TOTAL (m) 69,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 219,65900.4 50,667 49,263 1,40

166,87 45,89 17,67 27,30900.5 - 900.4 150 52,00 5,00% 0,55 1,60900.5 53,708 51,903 1,81 1000

0,55 1,55 52,78 14,52 5,78 8,441000 600.3 - 900.5 150 17,00 0,50%600.3 58,358 57,058 1,30

88,30 38,06 48,26

0

1000 COMPRIMENTO TOTAL (m) 112,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 112,92900.4 50,667 49,263 1,40

FALSO 16,36 7,48 8,49900.3 - 900.4 150 22,00 1,00% 0,55 1,35900.3 50,698 49,398 1,30 1000

0,55 1,40 FALSO 40,88 18,01 21,941000 900.2 - 900.3 150 53,00 15,00%900.2 58,771 57,266 1,51

52,46 14,43 5,78 8,35900.1 - 900.2 150 17,00 0,50% 0,55 1,54900.1 59,4 57,819 1,58 1000

0,55 1,51 60,46 16,63 6,80 9,481000 9 - 900.1 150 20,00 0,70%9 59,306 57,864 1,44

38,02COMPRIMENTO TOTAL (m) 107,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 0,00 76,27 36,369 59,306 57,864 1,44 1000

0,55 1,30 FALSO 76,27 36,36 38,02600 EEEB-02 - 9 150 107,00 4,50%EEEB-02 49,26 48,11 1,15

58,57

0

COMPRIMENTO TOTAL (m) 101,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 144,59 96,89 36,53800.3 49,26 48,11 1,15 600

0,55 1,35 FALSO 49,89 22,77 25,941000 800.2 - 800.3 150 67,00 11,00%800.2 57,049 55,491 1,56

60,49 19,66 5,67 13,75800.1 - 800.2 150 14,00 0,50% 0,65 2,16800.1 58,318 55,555 2,76 1200

0,65 2,10 84,10 27,33 8,10 18,881000 9 - 800.1 150 20,00 0,70%9 59,306 57,864 1,44

134,02COMPRIMENTO TOTAL (m) 193,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 674,79 206,91 69,49ETE 25,5 24,6 0,90 600

0,55 0,85 FALSO 3,27 2,38 0,77600 700.6 - ETE 150 7,00 0,50%700.6 25,512 24,712 0,80

FALSO 5,17 3,40 1,60700.5 - 700.6 150 10,00 2,50% 0,55 0,94700.5 26,129 25,048 1,08 600

0,55 1,69 118,34 32,54 11,89 20,031000 700.4 - 700.5 150 35,00 12,50%700.4 31,862 29,562 2,30

258,00 83,85 24,29 58,50700.3 - 700.4 150 60,00 19,00% 0,65 2,15700.3 43,23 41,23 2,00 1000

0,55 2,00 120,00 33,00 10,19 22,281000 700.2 - 700.3 150 30,00 18,00%700.2 48,934 46,934 2,00

95,13 26,16 8,50 17,22700.1 - 700.2 150 25,00 17,50% 0,55 1,90700.1 53,661 51,856 1,81 1000

0,55 1,60 83,33 22,92 8,84 13,621000 600.2 - 700.1 150 26,00 0,00%600.2 58,304 56,904 1,40

6,54COMPRIMENTO TOTAL (m) 17,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 0,00 12,62 5,78600.2 58,304 56,904 1,40 1000

0,55 1,35 FALSO 12,62 5,78 6,541000 600.3 - 600.2 150 17,00 0,50%600.3 58,358 57,058 1,30

7,19

0

COMPRIMENTO TOTAL (m) 18,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 0,00 13,63 6,12600.2 58,304 56,904 1,40 1000

0,55 1,38 FALSO 13,63 6,12 7,191000 600.1 - 600.2 150 18,00 0,00%600.1 59,059 57,706 1,35

13,31

RAMO 600

COMPRIMENTO TOTAL (m) 24,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 79,61 21,89 8,16600.1 59,059 57,706 1,35 1000

0,55 1,19 FALSO 0,00 0,00 0,00600 500.3 - 600.1 150 0,00 0,00%500.3 59,511 58,475 1,04

0,00 0,00 0,00 0,00500.2 - 500.3 150 0,00 0,00% 0,55 1,67500.2 63,863 61,563 2,30 1000

0,55 1,66 79,61 21,89 8,16 13,31600 500.1 - 500.2 150 24,00 12,00%500.1 65,796 64,779 1,02

Volume de reaterro com areia (m³)

Volume de reaterro com solo (m³)

L (m) iLargura da

vala (m)Altura média de

escavaçãoEscoramento (m²)

Volume de Escavação (m³)

QUADRO DE QUANTITATIVO E LOCAÇÃO DA REDE

Nº PV CT (m) CF (m) H (m) Ø PV Trecho Ø Tubo de saida

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DADOS E PARÂMETROS

- Número de habitantes ............................................... 520 hab.

- Quota per-capta ....................................................... 170 l/hab. x dia

- Coeficiente diário de maior consumo ........................... 1,2

- Coeficiente horário de maior consumo ........................... 1,5

- Taxa de retorno ......................................................... 80 %

- Carga orgânica per-capta ............................................ 0,54 gr. DBO / hab. x dia

- Taxa de infiltração adotada............................................ 0,01 l/s x km

- Comprimento da rede coletora ....................................... 2.430 m

Na área da ETE, serão dimensionadas as seguintes unidades:

- Estação elevatória de esgoto bruto;

- Gradeamento;

- Caixa de areia;

- Calha parshall;

- Caixa de gordura;

- Biofiltro;

- Tanque de contato para desinfecção;

- Leitos de Secagem.

O Tratamento secundário será compacto e deverá ser dimensionado pelo fabricante considerando as características citadas neste relatório

327,34 122,00 199,00600 COMPRIMENTO TOTAL (m) 359,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 69,71800.3 49,26 48,11 1,15

2,89 33,26 16,65 15,7410A - 800.3 150 49,00 3,50% 0,55 1,2310A 50,94 49,622 1,32 1000

0,55 1,64 20,63 46,00 17,33 27,771000 9A - 10A 150 51,00 25,00%9A 56,962 55 1,96

20,63 83,60 26,85 55,368A - 9A 150 79,00 25,00% 0,55 1,928A 64,386 62,5 1,89 1000

0,55 1,75 4,13 84,92 29,90 53,461000 7A - 8A 150 88,00 5,00%7A 69,073 67,45 1,62

20,63 29,20 11,55 17,056A - 7A 150 34,00 25,00% 0,55 1,566A 72,216 70,716 1,50 1000

0,55 1,58 0,83 50,37 19,71 29,641000 1A - 6A 150 58,00 1,00%1A 74,588 72,93 1,66

80,98

0

COMPRIMENTO TOTAL (m) 233,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 14,03 164,28 79,184A 62,125 61,025 1,10 600

0,55 1,30 3,30 40,76 19,37 20,381000 3A - 4A 150 57,00 4,00%3A 64,748 63,248 1,50

9,90 81,13 40,10 38,942A - 3A 150 118,00 12,00% 0,55 1,252A 73,44 72,44 1,00 600

0,55 1,33 0,83 42,40 19,71 21,661000 1A - 2A 150 58,00 1,00%1A 74,588 72,93 1,66

Volume de reaterro com areia (m³)

Volume de reaterro com solo (m³)

L (m) iLargura da

vala (m)Altura média de

escavaçãoEscoramento (m²)

Volume de Escavação (m³)

QUADRO DE QUANTITATIVO E LOCAÇÃO DA REDE

Nº PV CT (m) CF (m) H (m) Ø PV Trecho Ø Tubo de saida

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CÁLCULO DA VAZÃO DE PROJETO

O dimensionamento considerou as seguintes vazões do esgoto bruto afluente:

Qmín = 1,00 l/s

Qméd = 2,00 l/s

Qmáx diária = 2,40 l/s

Q máx horária = 3,60 l/s

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO

Para cálculo do poço de sucção, temos os seguintes dados:

Q máx. horária = 3,6 l/s;

Qb = 3,7 l/s = 0,222 m³/min

A vazão da bomba (Qb) foi adotada conforme dados de fornecedor específico e poderá sofrer pequenos ajustes na ocasião de escolha e compra da bomba.

Vmin = 1,25 Qb

Vmin = 0,277 m³

Foi adotado um poço com 1,5m de diâmetro e 0,71 m de altura útil. Logo, o volume do poço é de:

V = 1,25 m³

Verificação do tempo de detenção:

T = Vd / Qmin;

Vd = A x H;

Onde:

A = área do poço (foi considerado um poço com 1,5 m de diâmetro) = 1,77 m²;

H = distância vertical entre o NA médio e o fundo do poço. Admite-se que o NA médio corresponde a um nível equidistante entre o NA máx. e o NA min.

A distância entre o NA méd. e o fundo do poço é de 0,75m.

Para verificação do tempo de detenção, será adotado:

Qmin = vazão média de início de plano sem infiltração = 0,92 l/s = 0,06 m³/min;

T = Vd / Qmin = 24,13 minutos; < 30 minutos → Ok!

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LINHA DE RECALQUE – LR- EEB-01

A verificação do diâmetro econômico de recalque foi feita utilizando a Fórmula de Bresser, conforme dados a seguir.

• Barrilete e Linha de Recalque da EEB-1

D = K * Q1/2, K = 1,1 e Qb = 3,60 l/s

D calculado = 0,067m

Velocidade = 0,74 m/s

DN adotado = 80 mm

O diâmetro adotado para o barrilete da EEB e linha de recalque LR será de DN = 80 mm.

CURVA CARACTERÍSTICA DO SISTEMA

A Tabela 1 a seguir apresenta o cálculo do coeficiente K para determinação da perda de carga

localizada no sistema devido às peças do barrilete e da linha de recalque da elevatória. Os valores

de K para cada singularidade foram extraídos do livro Manual de Hidráulica de Azevedo Netto.

Tabela 1 - Coeficiente K total – Barrilete da EEB e LR

Para seleção dos conjuntos moto-bombas deverão ser atendidas as características apresentadas na

Tabela 2 a seguir.

Peças  DN Quant. K K Total

Curva 90° 80 1 0,4 0,4

Curva 45° 80 2 0,2 0,4

Válvula de 

Retenção80 1 2,5 2,5

Válvula 

Gaveta80 1 0,2 0,2

Tê Saída 

Lateral80 1 1,3 1,3

Tê Passagem 

Direta80 2 0,6 1,2

Total 6

Barrilete

Curva 90° 80 3 0,4 1,2

Curva 45° 80 1 0,2 0,2

Saída 

canalização80 1 1 1

2,4

Linha de Recalque

Total

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Tabela 2 - Características consideradas na seleção do conjunto moto-bomba

CARACTERÍSTICA  VALOR  UNIDADE 

Diâmetro da Tubulação  80  milímetros 

Extensão da Linha de Recalque  13,8  metros 

N.A. Mínimo na Sucção  17,810  metros 

Cota mais elevada do trajeto   28,82  metros 

Desnível Geométrico de Recalque (Hg)  11,02  metros 

Perda de carga distribuída   0,15  metros 

Perda de carga localizada  0,22  metros 

Hman   11,4  mca 

Os pontos de trabalho apontados pela curva do sistema são:

Q = 3,6 l/s

Hman = 11,40 mca

02 conjuntos moto-bomba: 1+1 (operando e reserva)

5.7.10 – Dimensionamento do Gradeamento – Pré tratamento

Para estações de pequeno porte, recomenda-se a utilização de grade média (espaçamento entre 20 e 40 mm), seguida de grades finas (espaçamento entre 10 e 15 mm).

Foram adotados dois gradeamentos:

Gradeamento médio de limpeza manual, com as seguintes características:

Espaçamento entre barras (a) = 20 mm Espessura da barra (t) = 10 mm Inclinação da barra em relação a horizontal = 60°

Gradeamento fino de limpeza manual, com as seguintes características:

Espaçamento entre barras (a) = 10 mm Espessura da barra (t) = 6 mm Inclinação da barra em relação a horizontal = 60°

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Cálculo da área útil da grade:

A área útil é determinada a partir da velocidade adotada entre as barras da grade. Nesse cálculo foi

adotada uma velocidade através de grade igual a 0,9 m/s. Assim:

𝐴 á , onde:

A : área útil (m²);

Q á : vazão máxima afluente (m²/s);

v: velocidade através da grade (m/s).

Eficiência da grade:

𝐸 , onde:

E: eficiência da grade;

a: abertura da grade (mm);

t: espessura da barra da grade (mm).

Área total:

𝐴 , onde:

- A: área total (m²);

- Au: área útil (m²);

- E: eficiência da grade.

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Altura da lâmina d’água antes do rebaixo:

ℎ á 𝐻 á 𝑍, onde:

hmáx: altura máxima da lâmina d’água antes do rebaixo (m);

Hmáx: altura máxima da lâmina d’água (m);

Z: altura do rebaixo antes do medidor Parshall (m).

Largura do canal:

, onde:

b: largura do canal (m);

A: área total (m²);

hmáx: altura máxima da lâmina d’água antes do rebaixo (m).

Em virtude da dificuldade de limpeza e manutenção para a largura calculada, foi indicada a adoção

da largura do canal de 0,25 m para ambas as grades.

Verificação das velocidades

Segundo a ABNT NBR 12209:2011, a velocidade máxima através da grade para a vazão final é

de 1,20 m/s. A norma afirma ainda que os canais afluente e efluente dos dispositivos de remoção

de sólidos grosseiros devem garantir, pelo menos uma vez ao dia, uma velocidade igual ou superior

a 0,40 m/s.

As velocidades calculadas na grade média e grade fina estão apresentadas nos Quadro 1 e Quadro

2 respectivamente.

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Quadro 1. Cálculo da velocidade através da grade média

Quadro 2. Cálculo da velocidade através da grade fina

A largura mínima de 0,25 m para o canal de gradeamento foi mantida, mesmo resultando em

velocidades um pouco abaixo de 0,40 m/s. O setor operacional deverá usar de ferramentas que

possibilitem a limpeza do canal.

Cálculo da perda de carga na grade

A perda de carga é calculada pela equação a seguir, considerando uma obstrução máxima de 50%.

ℎ,

, onde:

- hf: perda de carga na grade (m);

- v0: velocidade através da grade correspondente à vazão máxima (m/s) – v 2 v á ;

- v: velocidade a montante da grade (m/s) – v v á E;

- g: aceleração da gravidade (9,8 m/s²).

Obtém-se assim, para a grade média:

Hf (média) = 0,005 m

Para a grade fina:

Hf (fina) = 0,032 m

Vazão Profundidade Área Au V

min 0,0010 0,02 0,004 0,003 0,351

méd 0,0020 0,04 0,009 0,006 0,329

máx 0,0036 0,06 0,015 0,010 0,351

Vazão Profundidade Área Au V

min 0,0010 0,0171 0,004 0,003 0,37

méd 0,0020 0,0364 0,009 0,006 0,35

máx 0,0036 0,0615 0,015 0,010 0,37

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5.7.11 – Dimensionamento da Caixa de Areia – Pré Tratamento

Os seguintes dados são considerados para o dimensionamento do desarenador:

Vazão média de esgoto afluente (Qméd) = 2,00 l/s

Vazão máxima de esgoto afluente (Qmáx) = 3,60 l/s

Largura do desarenador:

Considerando-se uma velocidade de escoamento de 0,30 m/s na caixa de areia, tem-se:

b á

á, onde:

b: largura do desarenador (m);

Qmáx: vazão máxima afluente (m³/s);

v: velocidade de escoamento no desarenador, 0,30 m/s;

hmáx: altura máxima da lâmina d’água antes do rebaixo (m).

Dessa forma, foram adotados:

b = 0,25 m.

L = 1,10 m.

O comprimento L adotado foi para atendimento da taxa de escoamento superficial, que conforme

NBR 12209:2011, deve estar entre 600 e 1300 m³/m². dia.

De acordo com a ABNT NBR 12209:2011, a seção transversal do desarenador deve ser tal que a

velocidade de escoamento esteja entre 0,25 m/s e 0,40 m/s. Com a largura b = 0,25 m adotada,

essa velocidade encontra-se um pouco abaixo do limite inferior especificado na norma.

Jordão e Pessôa (2009, pa.185) afirmam que é usual o condicionamento da velocidade do fluxo

horizontal de escoamento em torno de 0,30m/s, pois velocidades acima deste valor podem acarretar

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no arraste de partículas menores do que se deseja remover. Já em relação à velocidade mínima, os

autores afirmam que velocidades em torno de 0,15 m/s causarão sedimentação de matéria orgânica.

Sendo assim, a largura de 0,25m adotada foi mantida, pois as velocidades resultantes, apesar de

estarem um pouco abaixo do valor mínimo apresentado em norma, estão acima dos valores

aceitáveis e não chegam a causar a sedimentação de matéria orgânica.

Taxa de Aplicação Superficial:

TQA

Onde:

- Tx = taxa de escoamento superficial (m³/m².d);

- Q = vazão (m³/d);

- A = área superficial (m²).

Dessa forma obtém-se:

Para vazão média: T 628 m m⁄ . d

Para vazão máxima: T 1131 m m⁄ . d

5.7.12 – Calha Parshall – Pré Tratamento

A Calha Parshall selecionada para a faixa de vazão deste projeto é a W = 3”.

Q = ʎ x Hn, onde:

Q= vazão em m³/s

H = é carga na seção convergente em m

Para Calha 3” → n = 1,547 e K = 0,176

Q = 0,176 x H1,547

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Hmín= 0,033 m

Hméd= 0,052 m

Hmáx diária = 0,059 m

Hmáx horária=  0,077  m 

A calha parshall deverá ser construída com rebaixo de z metros:

Qmin. / Qmax = (Hmin – z) / (Hmax – z)

z = 0,02 m

5.7.13 – Caixa de Gordura – Pré – Tratamento

Considerando um tempo de detenção de 10 minutos, determina-se o volume útil por:

𝑉 á , onde:

Vu: volume útil (m³);

Qmáx: vazão máxima afluente (m³/s);

θ: tempo de detenção hidráulico (s).

Obtendo-se:

𝑉 2,16 𝑚³

Cálculo da área superficial:

Considerando-se uma taxa de 325,2 m³/m². dia (média entre dados fornecidos por Gonçalves,

UNESC e Nunes), determina-se a área superficial por:

A á , onde:

- A: área superficial (m²);

- Qmáx: vazão máxima afluente (m³/s);

- Tx: taxa de escoamento superficial (325,2 m³/m². dia).

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Obtendo-se a seguinte área:

A = 0,96 m²

Cálculo das dimensões:

L b A, onde:

- L: comprimento da caixa de gordura (m);

- b: largura da caixa de gordura (m);

- A: área da caixa de gordura (m²).

Considerando aproximadamente uma relação comprimento / largura de 1,2 obtém-se:

b = 1,4 m

L = 2,0 m

A altura útil é dada por:

h , onde:

hu: altura útil (m);

Vu: volume útil (m³);

A: área da caixa de gordura (m²);

Desse modo, obtém-se:

h 0,50 m

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5.7.14 – Biofiltro para Tratamento de Gases

A unidade de Biofiltro será instalada para tratamento dos gases sulfídrico e amônia, provenientes do esgoto bruto no tratamento preliminar e na elevatória, com o intuito de eliminar possível odor durante a operação do sistema.

O Biofiltro adotado foi o retangular, com as seguintes dimensões:

Diâmetro = 1,50 m

Altura leito filtrante = 0,70 m

5.7.15 – Tratamento Secundário

O tratamento secundário será do tipo compacto, a ser dimensionado pelo fornecedor a partir dos dados e especificações técnicas descritos neste relatório.

5.7.16 – Leito de Secagem

Os leitos de secagem foram dimensionados para desaguamento do lodo proveniente do decantador e do pré-tratamento.

Os leitos adotados foram o retangular, com as seguintes dimensões por unidade:

Comprimento = 2,0 m

Largura = 2,0 m

A unidade poderá ser adequada conforme fornecedor da ETE Compacta.

5.7.17 – Emissário

O efluente tratado da ETE será lançada na drenagem projetada seguindo até o Rio próximo a ETE.

5.7.18 – Fundação ETE

Este memorial tem por objetivo explicitar o dimensionamento da estrutura, bem como as considerações adotadas na etapa de projeto e justificar a escolha da solução de engenharia empregada para o projeto estrutural do radier da ETE do Sistema de Esgotamento de Japira em Linhares-ES.

5.7.18.1 – Características

Peso bruto total dos tanques de efluentes: 6t/m²

Número de tanques superficiais apoiados sobre radier: 2

Dimensões/Área do radier sob tanques de efluente: 9m x 5,15m / 40,31m²

5.7.18.2 – Sondagens

No mês de agosto de 2018 foram realizados 2 furos de sondagem SPT, pela empresa Parâmetro Ambiental, na área de implantação das instalações da ETE do presente projeto.

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Definiu-se que deverá ser escavado 1,80m de profundidade para substituição deste material, sendo:

0,30m de Pedra de Mão 1,50m de base em solo brita compactada a 100% do proctor modificado

Na casa de Operação e no tanque do tratamento secundário além da substituição do material será executado um radier com espessuras de 15 e 20cm respectivamente sendo estes detalhados nos respectivos projetos.

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5.7.19 – Normas Técnicas Utilizadas

O projeto em questão foi desenvolvido de forma a atender as diretrizes definidas na Cartilha de Projeto de Obra- Instruções para apresentação de projeto de obra pública municipal, elaborada pelo BANDES, e obedecendo às normas vigentes da ABNT (NBR 9649/1986 – Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário e NBR 12208/1992- Projeto de Estações Elevatórias de Esgotos Sanitários). Na elaboração deste trabalho utilizou-se dos parâmetros e informações definidas pelo SAAE e o projeto geométrico das vias do empreendimento.

Este sistema foi projetado de acordo com as diretrizes das seguintes normas:

NBR 12.209 – Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário;

NBR 9.649 – Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário.

5.7.20 – Especificações

Neste item são apresentadas as especificações técnicas das válvulas e equipamentos referentes à Estação de Tratamento de Esgoto, que compõem o Sistema de Esgotamento Sanitário de Japira.

O objetivo da especificação é estabelecer os requisitos mínimos a serem observados na fase de fabricação, fornecimento de materiais, montagem, inspeção e testes para o fornecimento da unidade ou equipamento.

Esta especificação, juntamente com demais documentos a ela relacionados, estabelecem os objetos e as condições técnicas gerais, sendo que qualquer equipamento, material ou serviço necessário ao desempenho do sistema não especificado, deverá ser fornecido dentro das normas vigentes considerando o tipo e as condições de trabalho a que se destinam, sem qualquer ônus adicional para a Prefeitura de Linhares.

GRADE MANUAL

Normas

Conforme Especificação Técnica para Fornecimento e Montagem de Materiais e Equipamentos, onde aplicável.

Características Técnicas e Construtivas

a) Tipo de instalação

Conforme indicado nos desenhos do projeto. Em hipótese alguma, após a instalação, o fornecedor poderá alegar desconhecimento das condições de instalação, para justificar eventuais problemas operacionais.

b) Condições construtivas

As grades deverão ser projetadas e fabricadas de modo a resistir aos efeitos corrosivos do líquido e dos eventuais produtos químicos incorporados ao mesmo, bem como sua a instalação, ao tempo. As características do fornecimento são:

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- Quantidade: 1 unidade;

- Largura de cada Canal: conforme projeto;

- Altura de cada Canal: conforme projeto;

- Inclinação: 60º e;

Espaçamento entre as barras: conforme projeto

c) Condições de Operação

Meio líquido a operar: Esgoto Bruto, não desarenado;

Tipo de Instalação:

- Parte Inferior: apoiado em piso de concreto; - Parte Superior: Apoiado no piso de concreto e;

Tipo de limpeza: Manual.

d) Materiais

Estrutura principal da grade: PRFV.

Preparação de superfícies, Pintura e Proteção

Conforme Especificação Técnica para Fornecimento e Montagem de Materiais e Equipamento, onde aplicável

e) Inspeções e Testes na Fábrica

Serão feitas as seguintes inspeções:

- Verificação dimensional das grades e; - Verificação das soldas e acabamentos.

CALHA PARSHALL

Deverá ser fornecida uma (01) Calha Parshall com garganta de 3”, a ser instalada conforme discriminado em projeto.

Esta calha deverá ser fabricada em resina de poliéster reforçada com fibra de vidro, projetados para resistir aos efeitos corrosivos do líquido e dos eventuais produtos químicos incorporados ao mesmo.

A Calha Parshall deverá ser instalada em canais de concreto de modo que esta estrutura proporcione revestimentos externos, formando uma estrutura única, de forma a aumentar a durabilidade e eficiência do equipamento.

O escopo de fornecimento consiste no projeto, fabricação e fornecimento de uma (01) Calha Parshall com garganta de 3” e acessórios, conforme especificado neste documento.

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O fornecimento incluirá os seguintes itens principais:

Calha Parshall conforme especificado, com os respectivos acessórios e demais materiais e serviços necessários ao seu funcionamento;

Projetos, fabricação e testes de rotina;

Ensaios de funcionamento após instalação;

Reparos e correções necessárias durante a montagem;

Ferramentas e dispositivos de montagem e manutenção, se aplicáveis;

Todos os parafusos, porcas e arruelas para montagem, com folga suficiente para cobrir perdas e danos, se aplicáveis;

Pintura completa e proteção;

Ensaios e testes na fábrica;

Manuais de instalação, operação e manutenção;

Lista contendo as peças sobressalentes recomendadas para o equipamento fornecido para um período de 2 (dois) anos de manutenção, caso necessário;

Embalagem e transporte até o local da obra e,

Supervisão de montagem.

As calhas e acessórios, objeto desta especificação, deverão ser fabricados por fornecedores com experiência na fabricação de produtos iguais ou similares.

Poderão ser propostos materiais construtivos de qualidade comprovada igual ou superior ao material especificado.

As instruções da Especificação Técnica para Fornecimento e Montagem de Materiais e Equipamentos devem ser aplicadas, onde cabível.

Condições Locais

• Ambiente agressivo

a) Temperatura do Ambiente

• Máxima: 40 °C;

• Mínima: 5 °C;

• Média Anual: 24 °C.

b) Tipo de Instalação

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Conforme indicado nos desenhos do projeto.

Em hipótese alguma, após a instalação, o fornecedor poderá alegar desconhecimento das condições de instalação, para justificar eventuais problemas operacionais.

Materiais

Compõem-se, não se limitando, aos seguintes itens principais:

• Calha Parshall em Resina de Poliéster reforçada com Fibra de Vidro.

Características Construtivas

A calha deverá ser projetada e fabricada de modo a resistir aos efeitos corrosivos do líquido e dos eventuais produtos químicos incorporados ao mesmo, bem como a sua instalação, ao tempo.

Testes de Fábrica

A Prefeitura se reserva o direito de vistoriar as instalações do fabricante, acompanhar a fabricação e testes de aprovação do equipamento. Antes que o equipamento seja carregado, o fabricante deverá executar na fábrica testes de funcionamento e de aceitação, com elaboração de relatórios correspondentes, os quais devem ser submetidos à aprovação da Prefeitura.

O fabricante deverá notificar a data de realização dos testes, com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência.

Testes de Campo

Após a instalação ter sido concluída, serão executados os testes de campo em data preestabelecida pela Prefeitura e o fornecedor. Estes testes visam verificar o funcionamento de todos os equipamentos em condições reais. Estando os componentes montados, limpos e lubrificados, estes deverão ser acionados em todas as condições de operação, devendo operar satisfatoriamente, de acordo com as características próprias dos mesmos.

Se durante os testes qualquer unidade não atender aos requisitos especificados e propostos, o fabricante deverá fazer as alterações necessárias e os testes deverão ser repetidos, até que o equipamento tenha funcionamento satisfatório, sem qualquer custo adicional para a Prefeitura. As instruções da Especificação Técnica para Fornecimento e Montagem de Materiais e Equipamentos podem ser aplicadas, onde cabível.

CONJUNTO MOTO-BOMBA SUBMERSÍVEL PARA ESGOTO BRUTO

CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO CONJUNTO

Bomba para recalque de esgoto bruto com elevado percentual de sólidos abrasivos, inclusive areia.

Carcaça da bomba em ferro fundido, com revestimento de espessura mínima de 0,5mm em toda parte hidráulica interna, para alcançar dureza mínima de 60 HRC.

Impulsor da bomba em ferro fundido, tipo aberto, semi-aberto, canal único ou dois canais, com revestimento de espessura mínima de 0,5mm para alcançar dureza mínima de 60 HRC. O impulsor deve permitir a passagem de sólidos com diâmetro mínimo maior ou igual a 50% do diâmetro da descarga da bomba, sendo maior ou igual a 50mm.

- A frequência do motor deve ser de 60Hz. - O fator de potência mínimo deve ser de 0,93. - O fator de serviço do motor deve ser no mínimo de 1,1.

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- O motor deve ser trifásico, com classe de isolação no mínimo F. - O selo mecânico deve ser em carbeto de tungstênio ou carbeto silício.

A instalação do conjunto moto-bomba deve ser do tipo “semi-permanente”., com fornecimento de conexão de descarga (pedestal) de instalação para interligação à tubulação de recalque em DN100 mm, e o conjunto moto-bomba fornecido deverá se encaixar nessa tubulação. Caso seja necessária alguma adaptação, é de responsabilidade do fornecedor adaptador para a conexão de descarga sem ônus para a Prefeitura.

Todos os chumbadores, parafusos, arruelas e porcas, utilizados no conjunto moto-bomba, devem ser em aço inox.

No período de garantia, em caso e defeito no conjunto moto-bomba, o fornecedor se obriga a prestar atendimento técnico até 48 horas após o comunicado. O conjunto deve ser reparado no prazo máximo de 30 dias.

Os testes de bancada são obrigatórios para a contratada.

Para aquisição de conjunto moto-bomba, a especificação deve conter, no mínimo, vazão, altura manométrica, potência máxima, tensão do motor, comprimento do cabo elétrico.

Na especificação de compra de conjuntos moto-bomba, deve ser previsto a instalação de banco de capacitor, se necessário, para correção do fator de potência de no mínimo 0,93, com ônus para o fabricante.

No fornecimento de conjuntos moto-bomba é obrigatório acompanhamento das folhas de dados técnicos do motor, da bomba e das unidades eletrônicas de monitoramento e proteção.

Deve ser fornecido garantia total de todos os componentes do conjunto moto-bomba, de no mínimo dois anos, a custo zero de manutenção.

É obrigatório o acompanhamento do representante ou do fabricante na montagem e teste de partida do conjunto moto-bomba em campo, sem ônus para a Prefeitura.

É de responsabilidade do fornecedor, sem ônus para Prefeitura, o transporte do equipamento da fábrica até o almoxarifado da contratante.

Todos os equipamentos devem ser acompanhados de manuais, catálogos e ficha técnica em português.

O fornecimento de peças de reposição deve ser garantido por um período mínimo de 10 anos.

No processo de aquisição preencher e entregar o formulário de Especificação do Conjunto Moto-Bomba, bem como os catálogos em português.

TRATAMENTO SECUNDÁRIO COMPACTO

As unidades a serem propostas por fornecedor específico para a ETE Compacta deverão considerar os limites da Planta de Implantação e Situação, ainda as demais unidades projetadas.

Após definição do fornecedor da ETE compacta, este ficará a cargo de ajustes de todos os projetos (hidráulico, estrutural e elétrico) para interligação com as demais unidades projetadas. Todo ônus envolvido nesse processo deverá ser considerado na elaboração da proposta.

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Ainda em relação ao processo citado no parágrafo acima, serão admitidos pequenos rearranjos internos das unidades da ETE, para que se adeque ao projeto proposto (novo layout), desde que atenda as interligações funcionais entre as unidades e se mantenha as áreas livres disponíveis.

ESCOPO DO FORNECIMENTO: O escopo de fornecimento consiste no projeto, fabricação, fornecimento e montagem de uma (01) ETE compacta, conforme especificado neste documento. A ETE deverá ser fornecida e instalada por completa, incluindo os serviços de: locação, cadastro, terraplenagem e fundação da base da ETE Compacta, além de aterramento, elétrica, proteção contra descargas atmosférica, automação, iluminação, tubulações internas e de interligação e demais equipamentos e acessórios necessários para sua operação, assim como sua montagem até o ponto de pré-operação, e caso necessário bombas ou equipamento equivalente (incluindo reserva).

O fornecimento incluirá então os seguintes itens principais:

Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas;

Painel Elétrico e de Automação, quando necessário;

Projeto do sistema de tratamento;

Ensaios e testes na fábrica;

Transporte do material necessário até o local determinado para execução dos serviços;

Supervisão, reparos e correções necessárias durante a montagem;

Utilização de mão-de-obra especializada;

Ensaios de funcionamento após instalação;

Instalações elétricas dos equipamentos constantes do projeto da ETE Compacta;

Pintura completa e proteção;

Suporte técnico para Licenciamento, implantação e operação da ETE Compacta junto ao órgão ambiental, fornecendo a documentação necessária para aprovação como: projetos, memoriais descritivos e de cálculo e manual de operação e manutenção;

Assessoria Técnica para a partida do Sistema e treinamento dos operadores.

O dimensionamento deverá se basear na norma NBR 12209:2011.

O tratamento secundário compacto, objeto desta especificação, deverá ser fabricado por fornecedores com experiência na fabricação de produtos iguais ou similares.

As instruções da Especificação Técnica para Fornecimento e Montagem de Materiais e Equipamentos devem ser aplicadas, onde cabível.

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Poderá ser proposto materiais construtivos de qualidade comprovada igual ou superior ao material especificado.

O sistema deverá considerar os dados e características descritos neste relatório, sendo os principais:

- DBO de entrada = 500 mg O2/l;

- Vazão média = 2,00 l/s;

- Eficiência de tratamento mínima requerida = 95%.

Foi representada em projeto unidades que podem variar conforme fornecedor da ETE Compacta. A área prevista e disponível para implantação desta unidade compacta está no projeto. As cotas de terreno e chegada/saída das tubulações especificadas no projeto são fundamentais para o funcionamento da Estação de Tratamento e deverão ser atendidas. Na ocasião da obra, estas poderão ser adequadas conforme unidade fornecida, desde que mantida a concepção do projeto.

As unidades poderão ser construídas conforme projeto de implantação, ou em formato/dimensões que se adequem à proposta inicial, respeitando a área prevista no projeto. Os materiais admitidos são: PRFV (Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro), Polipropileno ou Concreto Armado.

Poderá ser avaliada a instalação considerando o material de melhor custo, desde que esteja compatível com a área disponível para implantação da obra, obedecendo às necessidades de interligação das unidades, e ter flexibilidade operacional possibilitando a manutenção sem paralisação do sistema.

Deverá ser mantida a garantia de integridade da unidade, devendo atender no projeto proposto as características de classe de agressividade ambiental IV “conforme NBR 6118”, caracterizada como muito forte e risco elevado de deterioração da estrutura.

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA:

- Poço de sucção com largura= 1,50m x H=2,45m; - Tubulação interna de entrada e saída de efluentes com DN 150 mm em PVC Série R

Soldável; - O sistema de recalque é constituído por duas bombas, em aço, em 220 trifásico, frequência

do motor de 60Hz, para diâmetro de sólidos de 50 mm e com diâmetro de descarga de 3 polegadas; acionadas por chaves-bóias instaladas dentro da Elevatórias para detecção de nível máximo e mínimo, interligadas ao Quadro de Comando Central, instalado na Casa de Máquinas, que aciona as bombas através de Chaves Contadoras;

- As bombas da Estações Elevatórias serão modelo submersível, para Vazão ≥ 2,0 L/s. - Todos os chumbadores, parafusos, arruelas e porcas, utilizados no conjunto moto-bomba,

devem ser em aço inox. - No período de garantia, em caso e defeito no conjunto moto-bomba, o fornecedor se obriga

a prestar atendimento técnico até 48 horas após o comunicado. O conjunto deve ser reparado no prazo máximo de 30 dias.

- Os testes de bancada são obrigatórios para a contratada. - Para aquisição de conjunto moto-bomba, a especificação deve conter, no mínimo, vazão,

altura manométrica, potência máxima, tensão do motor, comprimento do cabo elétrico.

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- Na especificação de compra de conjuntos moto-bomba, deve ser previsto a instalação de banco de capacitor, se necessário, para correção do fator de potência de no mínimo 0,93, com ônus para o fabricante.

- No fornecimento de conjuntos moto-bomba é obrigatório acompanhamento das folhas de dados técnicos do motor, da bomba e das unidades eletrônicas de monitoramento e proteção.

- Deve ser fornecido garantia total de todos os componentes do conjunto moto-bomba, de no mínimo dois anos, a custo zero de manutenção.

- É obrigatório o acompanhamento do representante ou do fabricante na montagem e teste de partida do conjunto moto-bomba em campo, sem ônus para a Prefeitura.

- É de responsabilidade do fornecedor, sem ônus para Prefeitura, o transporte do equipamento da fábrica até o almoxarifado da contratante.

- Todos os equipamentos devem ser acompanhados de manuais, catálogos e ficha técnica em português.

- O fornecimento de peças de reposição deve ser garantido por um período mínimo de 10 anos.

- No processo de aquisição preencher e entregar o formulário de Especificação do Conjunto Moto-Bomba, bem como os catálogos em português.

- Salvo indicações contrárias em outras especificações, os serviços de limpeza, pintura e proteção das superfícies dos equipamentos e materiais deverão atender os requisitos aqui apresentados.

VENTOSA PARA ESGOTO: Objeto: Dados, características e exigências para fornecimento de ventosas automáticas de alto desempenho.

Características Técnicas:

• Fluido: esgoto;

• Temperatura: 20 a 25 °C;

• Tipo de Ventosa: Esgoto, câmara única tipo bujão, tríplice função;

• Flutuador: Único, corpo, tampa e mancal e haste em aço AISI 304;

• Corpo e Tampa: Ferro Fundido;

• Parafusos e Porcas: Aço galvanizado;

• Dispositivo Anti-Slan: Aço inox ( velocidade máxima 0,1 m/s );

• Vedação: Junta tórica em Buna-N;

• Tampa com saída roscada para conexão de respiro externo com dreno e plug em aço inox no corpo;

• Revestimento Interno e Externo: Epóxi eletrostático, 250 micra mínimo;

• Tipo de Conexão: Flange ABNT, PN conforme indicação no projeto;

• DN: Conforme indicação no projeto.

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REGISTRO DE GAVETA SEDE RESILIENTE COM FLANGES: Objeto: Dados, características e exigências para fornecimento de válvulas gaveta com cunha emborrachada (cunha elástica ) com flanges.

Características Técnicas:

• Fluído: esgoto;

• Temperatura: 20 a 25 °C;

• Tipo de Válvula: Gaveta com cunha emborrachada de passagem reta com flanges;

• Acionamento: Volante;

• Norma: ISO 7259 / ISO 5752 – Série 14 / ISO 5208;

• Pressão Nominal: 1,0 / 1,6 mPa;

• Diâmetro Nominal: Conforme lista de materiais;

• Montagem: Entre flanges com furação conforme ABNT NBR 7675 ( ISO 2531 ) PN 10;

• Corpo: Ferro fundido nodular com revestimento epóxi poliamida eletrostático com 150 micras, ou equivalente aprovado;

• Haste: Aço inox;

• Elastômero: EPDM ou NBR;

• Porca de Manobra: Bronze de alta resistência

• Vedação: Anéis de borracha tipo “o ring”, permitindo manutenção com a linha em carga e válvula aberta

• Teste Hidrostático: Conforme Norma ISO 5208

• Torques de Manobra e Resistência: Conforme tab. 9 Norma ISO 7259 ou tab.15 NBR 12430

VÁLVULA DE RETENÇÃO COM PORTINHOLA PARA ESGOTO: Dados e características para fornecimento de válvulas de retenção com portinhola única e corpo flangeado com tampa de inspeção.

- Características do Fluido e da Válvula: - Fluído: Esgoto bruto sanitário com sólidos e fibras - Temperatura: 25 °C - Tipo de válvula: Portinhola única de elastômero com reforço, de pequeno curso angular e

vedação em altas e baixas pressões, corpo flangeado com tampa de inspeção - Pressão Nominal: PN 10 k/cm2 - Montagem: entre flanges com furação conforme ABNT NBR 7675 PN 10 (ISO 2531) - Corpo e Tampa: Ferro Fundido ou Aço Fundido - Portinhola: Bruna N com reforço interno metálico e nylon - Parafusos e Porcas Externas: Aço carbono galvanizado - Teste Hidrostático: Conforme Norma ABNT ou ANSI - Revestimento: Epóxi Pó 150 micra ou Poliamida 11 (rilsan)

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JUNTA DE MONTAGEM TRAVADA: Dados e dimensões para fornecimento de junta de desmontagem travada.

Função: Facilitar a remoção de válvulas, conjuntos moto bombas e demais equipamentos para manutenção. É utilizada em canalizações flangeadas e deve ser instalada próxima a registros, válvulas e aparelhos. Soltando os tirantes, a junta pode retrair-se axialmente, permitindo a retirada daqueles elementos da canalização.

- Características Técnicas: - Diâmetro Nominal DN: Conforme indicação no projeto; - Pressão Nominal PN: Conforme indicação no Projeto; - Montagem entre flanges com padrão de furação ABNT – NBR 7675; - Corpo: Aço Carbono soldado ou Ferro Dúctil; - Parafusos e Porcas: Aço Galvanizado ou Cadmiado, dimensões conforme figura e quadro

abaixo; - Anel de Vedação: Elastômero EPDM ou Bruna N; - Revestimento: Galvanizado a quente, Poliuretano ou Epóxi.

FUNDAÇÃO

SEQUÊNCIA EXECUTIVA DO RADIER

- Desmatamento, raspagem e nivelamento do terreno com máquina. - Aplicar uniformemente camada de brita 1 ou Bica Corrida, e compactar de forma a obter

uma camada final com espessura de 10 cm. - Após compactação da brita 1 ou bica corrida, aplicar uma camada de 3 cm de pó de pedra

ou areia e compactar. - Estender lona plástica sobre a areia. - Executar montagem da forma do radier ao longo de seu perímetro, com o devido

travamento. - Posicionar espaçadores das armaduras positivas e telas positivas conforme projeto

estrutural. - Executar reforço de armadura negativa, utilizando a armadura de arranque do tubulão como

suporte para as barras do reforço. - As barras de reforço da armadura negativa, se devidamente posicionadas, servirão de apoio

para as telas negativas, portanto recomenda-se a execução da concretagem até o nível do concreto tangenciar a parte inferior das barras do reforço, em seguida o posicionamento das telas soldadas, sobrepondo as barras do reforço negativo e o concreto já lançado, seguido da finalização da concretagem.

- Acabamento da superfície de concreto com auxílio de régua vibratória.

PREPARO DA SUB-BASE

O material deve ser lançado e espalhado com equipamentos adequados, a fim de assegurar a sua homogeneidade. A compactação deverá ser efetuada com rolos compactadores vibratórios lisos ou com placas vibratórias; nas regiões confinadas, próximas aos pilares e bases deve-se proceder à compactação com placas vibratórias, de modo a obter-se pelo menos 100% de compactação na energia do proctor modificado.

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ISOLAMENTO DA PLACA E SUB-BASE

O isolamento entre a placa e a sub-base, deve ser feito com filme plástico (espessura mínima de 0,15mm), como as denominadas lonas pretas; nas regiões das emendas, deve-se promover uma superposição de pelo menos 15cm.

FORMAS

As fôrmas devem ser preferencialmente metálicas e cumprir os seguintes requisitos:

- Tenham linearidade superior a 3mm em 5m;

- Sejam rígidas o suficiente para suportar as pressões laterais produzidas pelo concreto;

- Sejam estruturadas para suportar os equipamentos de adensamento do tipo réguas vibratórias quando estas são empregadas.

A fixação das fôrmas deve ser efetuada de forma que as características citadas sejam mantidas. No caso da fixação com concreto, é necessário garantir que o concreto tenha resistência compatível com o da placa e que a aderência entre eles seja promovida, já que ele será parte integrante do piso. Quando da concretagem de placas intermediárias, isto é, situadas entre duas já concretadas, estas deverão ter suas laterais impregnadas com desmoldante para garantir que não haja aderência do concreto velho com o novo.

COLOCAÇÃO DAS ARMADURAS

O posicionamento da armadura deve ser efetuado com espaçadores soldados (como as treliças) para as telas superiores – cerca de 0,8 a 1,0 m/m², de tal forma que permita um cobrimento da tela de 2 cm.

Não será permitido, para o posicionamento da armadura, nenhum outro procedimento de posicionamento da armadura que não seja passível de inspeção preliminar ou que não garantam efetivamente o posicionamento final da armadura

LANÇAMENTO DO CONCRETO

O lançamento do concreto deve ser feito com o emprego de bomba (concreto bombeado), ou

diretamente dos caminhões betoneira.

Durante as operações de lançamento deve-se proceder de modo a não alterar a posição original da

armação, evitando-se o trânsito excessivo de operários sobre a tela durante os trabalhos,

municiando-os com ferramentas adequadas para que possam espalhar o

concreto externamente à região.

O espalhamento deve ser uniforme e em quantidade tal que, após o adensamento, sobre pouco material para ser removido, facilitando os trabalhos com a régua vibratória.

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ADENSAMENTO

A vibração do concreto deve ser feita com emprego de vibradores de imersão consorciados com as réguas vibratórias. As réguas vibratórias deverão possuir rigidez apropriada para as larguras das faixas propostas, devendo ser convenientemente calibrada.

O vibrador de imersão deve ser usado primordialmente junto às formas, impedindo a formação de vazios junto às barras de transferência.

Deve-se tomar especial cuidado com a quantidade de concreto deixado à frente da réguavibratória. O excesso pode provocar deformação superior da régua, formando uma superfície convexa, prejudicando o índice de nivelamento (FL); a falta, pode produzir vazios prejudicando a

planicidade (FF).

ACABAMENTO SUPERFICIAL: O acabamento superficial é formado pela regularização da superfície, e pela texturização do concreto.

A regularização da superfície do concreto é fundamental para a obtenção de um piso com bom desempenho em termos de planicidade. Deve ser efetuada com ferramenta denominada rodo de corte, constituída por uma régua de alumínio ou magnésio, de três metros (ou mais) de comprimento, fixada a um cabo com dispositivo que permita a sua mudança de ângulo, fazendo com que o “rodo” possa cortar o concreto quando vai e volta, ou apenas alisá-lo, quando a régua está plana.

Deve ser aplicado no sentido transversal da concretagem, algum tempo após a concretagem, quando o material está um pouco mais rígido. Seu uso irá reduzir consideravelmente as ondas que a régua vibratória e o sarrafeamento deixaram.

O desempeno mecânico do concreto (floating) é executado com a finalidade de embeber as partículas dos agregados na pasta de cimento, remover protuberâncias e vales e promover o adensamento superficial do concreto. Para a sua execução, a superfície deverá estar suficientemente rígida e livre da água superficial de exsudação. A operação mecânica deve ser executada quando o concreto suportar o peso de uma pessoa, deixando uma marca entre 2 a 4mm de profundidade.

Devem ser empregadas acabadoras de superfície, preferencialmente dupla, com diâmetro entre 90 e 120cm, com quatro pás cada uma com largura próxima a 250mm (pás de flotação; nunca empregar para flotação as pás usadas para alisamento superficial), ou com discos rígidos.

O desempeno deve ser executado com planejamento, de modo a garantir a qualidade da tarefa.

Ele deve iniciar-se ortogonal à direção da régua vibratória, obedecendo sempre a mesma direção. Cada passada deve sobrepor-se em pelo menos 30% a anterior.

Nesta etapa, uma nova aplicação do rodo de corte proporciona acentuada melhoria dos índices de planicidade e nivelamento. O rodo de corte deve ser aplicado longitudinal e transversalmente ao sentido da placa, em passagens sucessivas e alternadas com o desempeno mecânico (floating).

Quanto maior o número de operações de corte, maiores serão os índices de planicidade e nivelamento.

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- O alisamento superficial ou desempeno fino (troweling) é executado após o desempeno, para produzir uma superfície densa, lisa e dura. Normalmente são necessárias duas ou mais operações para garantir o resultado final, dando tempo para que o concreto possa gradativamente enrijecerse.

- O equipamento deve ser o mesmo empregado no desempeno mecânico, com a diferença de que as lâminas são mais finas, com cerca de 150mm de largura. O alisamento deve iniciar-se na mesma direção do desempeno, mas a segunda passada deve ser transversal a esta, alternando-se nas operações seguintes.

- Na primeira passada, a lâmina deve estar absolutamente plana e de preferência empregando-se uma lâmina já usada, que possui os bordos arredondados; nas seguintes deve-se aumentar gradativamente o ângulo de inclinação, de modo que aumente a pressão de contato à medida que o concreto vá ganhando resistência.

- Não é permitido o lançamento de água a fim de facilitar as operações de acabamento superficial, visto que o procedimento reduz a resistência ao desgaste do concreto.

CURA

A cura do piso pode ser do tipo química ou úmida.

A cura química deve ser aplicada à base imediatamente ao acabamento podendo ser esta de PVA, acrílico ou qualquer outro composto capaz de produzir um filme impermeável e que atenda a norma ASTM C 309.

É necessário que o filme formado seja estável para garantir a cura complementar do concreto por pelo menos 7 dias. Caso isso não seja possível, deverá ser empregado complementarmente cura com água, com auxílio de tecidos de cura ou filmes plásticos.

Na cura úmida, deverão ser empregados tecidos de algodão (não tingidos) ou sintéticos, que deverão ser mantidos permanentemente úmidos pelo menos até que o concreto tenha alcançado 75% da sua resistência final.

Os filmes plásticos, transparentes ou opacos, popularmente conhecidos por lona preta, podem ser empregados como elementos de cura, mas que exigem maior cuidado com a superfície, visto que podem danificá-la na sua colocação. Além disso, por não ficarem firmemente aderidos ao concreto, formam uma câmara de vapor, que condensando pode provocar manchas no concreto. Nota importante: Nos locais onde houver pintura, a cura química deverá ser removida.

RECEBIMENTO

O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento dos materiais e execução. É de responsabilidade da empresa contratada a apresentação dos resultados dos ensaios solicitados pelo projeto para a execução dos serviços.

NORMAS

NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto.

NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações.

NR 18 – Portaria 3214 - MTE

NBR 5733 - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial.

NBR 5735 - Cimento Portland de Alto Forno.

NBR 5739 - Ensaio de Compressão de Corpos de Prova Cilíndricos.

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NBR 7212 - Execução de concreto dosado em central - Procedimento.

NBR 7220 - Agregado - Determinação de impurezas orgânicas húmicas em agregado miúdo.

NBR 7223 - Determinação da Consistência pelo Abatimento de Tronco de Cone – Método de Ensaio.

NBR 7225 - Materiais de pedra e agregados naturais.

NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados à armaduras para concreto armado.

NBR 7481 - Tela de aço soldada, para armadura de concreto.

NBR 11578 - Cimento Portland Composto.

NBR 12655 - Preparo, controle e recebimento de concreto - Procedimento.

5.7.21 – Apresentação

No Volume 2 – Projeto de Execução são apresentados os desenhos e detalhes do Projeto das Redes Coletoras, Abastecimento de Água, EEEB e Estação de Tratamento.

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5.8 – PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – SÃO RAFAEL

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5.8 – PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – SÃO RAFAEL

5.8.1 – Introdução

O presente volume apresenta os elementos utilizados para elaboração do Projeto Executivo do Sistema de Esgotamento Sanitário no bairro São Rafael do município de Linhares/ES.

O Distrito é composto por arruamentos sem calçamento, apresentando um terreno ondulado com um solo argilo-arenoso com área aproximada de 15,2 ha.

O vilarejo apresenta atualmente uma população aproximada de 382 ligações, porém existem 440 economias totalizando aproximadamente 2200 habitantes produzindo uma vazão aproximada de 5 l/s de esgoto, São Rafael já possui rede coletora de esgoto em quase todo o distrito, assim, o sistema projetado contempla a implantação de 430m de rede coletora nova onde não existem atualmente, caixas de esgoto residenciais, rede coletora e a construção de uma estação de tratamento de esgoto (ETE) com capacidade de 2 l/s, assim aumenta-se a qualidade de vida e diminui o impacto no meio ambiente.

Os projetos foram desenvolvidos em conformidade com as Normas e Instruções preconizadas pelos Órgãos referentes ao esgotamento sanitário e demais normas e instruções que fomentam este tipo de trabalho de engenharia.

5.8.2 – População atendida

O estudo populacional versa prever o desenvolvimento população contribuinte do sistema de esgotamento sanitário durante o período projetado de 20 anos (2018-2038).

O estudo populacional para a localidade de São Rafael foi desenvolvido com base em métodos estatísticos usuais, utilização de parâmetros recomendados pela literatura técnica e dados populacionais obtidos, o crescimento demográfico da região em estudo

Os dados utilizados para a realização deste estudo foram obtidos no Censo do IBGE dos anos de 2010 e 2017 para o município de Linhares e de informações sobre o quantitativo de ligações a rede de esgoto de Povoação nos anos de 2000 e 2018, disponibilizados pelo SAAE.

São Rafael possui atualmente 382 residências e 440 economias segundo levantamento realizado e fornecido pelo SAAE, considerando 5 habitantes por residência temos que a população atual atendida pelo projeto é de aproximadamente 220 habitantes.

Para a determinação da população futura foi utilizado o método da projeção geométrica, sendo:

Equação (1). )t(t

0t 0i).(1PP

Considerando um horizonte de projeto de 20 anos e uma taxa de crescimento de 1,3% ao ano, a população dimensionada para final de plano, de acordo com a projeção apresentada acima será de aproximadamente 2849 hab.

5.8.3 – Detalhamento da Obra Projetada

O Sistema de Esgotamento Sanitário da localidade é de pequeno porte e, portanto, as tecnologias de tratamento empregadas deverão ser de baixa complexidade, baixos custo de operação e manutenção e simplicidade operacional.

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O vilarejo possui um sistema de rede coletora existente, porém verificou-se que se encontra assoreado em alguns pontos, sendo assim o sistema projetado considera a substituição nestes pontos localizados e a implantação de rede nova. O sistema está apresentado na Figura 1, a seguir e conduz todo esgoto coletado para uma área localizada na parte norte, próximo ao lançamento no corpo receptor.

Figura 1. Sistema coletor proposto para São Rafael. (Fonte: Google Earth)

Como tratamento foram analisadas diversas tecnologias que atendessem a qualidade desejada e a área disponível para a implantação da ETE. Um fator limitante foi a disponibilidade de área, o que levou a escolha de uma ETE do tipo compacta.

Foram avaliadas diversas propostas do mercado em relação a tamanho da ETE, tecnologia, eficiência, material utilizado e garantia operacional. Optou-se pela tecnologia de oxidação avançada.

Trata-se de um sistema composto por: unidade de absorção do ar atmosférico, unidade de mistura de fluídos sob pressão, e unidade de dispersão do fluído oxigenado. O Indutor faz com que um alto volume de oxigênio seja misturado e injetado em alta pressão, gerando diversos efeitos e subprodutos, como:

Gerar micro e nano-bolhas, promovendo efeito flotador; Coagular sólidos suspensos e dissolvidos, atuando na turbidez; Oxidar bactérias nocivas, eliminando-as; Oxidar metais, melhorando a coloração; Desestabilizar emulsões, retirada de óleos e graxas; Adicionar oxigênio dissolvido, retirando contaminantes orgânicos;

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Esse tratamento proporciona uma eficiência de 90-99% de redução na carga orgânica mensurada por DBO (Demanda Biológica de Oxigênio). É um processo de excelente custo benefício, de simplicidade operacional, além de baixo custo de operação.

Ao longo do processo de tratamento, a geração de lodo é baixíssima, cerca de 70 a 90% menor do que em sistema do tipo biológico, sendo necessário descarte de lodo flotado, em aterro sanitário, a cada 6 meses a 1 ano.

Não necessita de operador durante todo o dia, devido a simplicidade operacional e é capaz de tratar efluentes com altíssima carga orgânica como, por exemplo, valores na ordem de 10.000mgDBO/L;

Não necessita de adição de produtos químicos, diminuindo custos operacionais e não tem geração de odor, devido à alta oxirredução dos compostos responsáveis pelo odor fétido.

O tempo de implantação é 30% menor em relação as ETEs compactas e o polimento final pode ser por decantação ou por filtros (que exigem menos área ainda).

A área considerada em projeto se localiza no lado norte da localidade e próxima ao corpo receptor que receberá o lançamento.

A Figura 2 apresenta a localização da área da ETE considerada no projeto.

Figura 2. Localização da Estação de Tratamento de Esgoto projetada.

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5.8.4 – Redes Coletoras

A rede coletora do tipo convencional projetada perfaz uma extensão total de 169 metros de PVC DN 150 mm para esgoto e 261 metros de PVC DN 200mm, dimensionada seguindo os parâmetros e critérios exigidos pelas normas vigentes no país.

O Sistema de Esgotamento Sanitário da localidade é de pequeno porte e, portanto, as tecnologias de tratamento empregadas deverão ser de baixa complexidade, baixos custo de operação e manutenção e simplicidade operacional.

5.8.5 – Estação elevatória de Esgoto Bruto

O projeto hidráulico das estações elevatórias foi realizado aplicando-se a norma técnica NBR 12.208/92. As estações elevatórias foram concebidas com conjunto moto-bomba. Para o projeto em questão foram necessárias duas EEEB’s, sendo apresentadas a seguir suas respectivas características.

Estação Elevatória de Esgoto Bruto – EEEB-01

Está localizada na rua Vicente Caliman (Ramo 300), próximo à estaca 304+10,00, a estação elevatória 01 será do tipo compacta que é implantada sob o pavimento atuando como um poço de visita, assim não há a necessidade da implantação em uma área isolada.

A estação elevatória projetada receberá toda a contribuição de esgoto da própria rua com capacidade de bombeamento de 5,0 l/s, percorrendo 12m através de um tubo DeFoFo com diâmetro de 80mm até o lançamento no PVE-1 localizado dentro da área da ETE.

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Rede de Recalque

Devido a existência de rede de recalque no loteamento, fez-se a verificações das condições de funcionamento de acordo com as especificações expressas neste presente memorial. A verificação está relacionada com diâmetros existentes das tubulações, para que a velocidade do fluido esteja entre 0,60m/s e 3,00m/s. Para a verificação, foi utilizada a fórmula de Bresse, expressa da seguinte maneira:

1000

.1200D máxfQ

Sendo,

D: diâmetro interno existente (mm);

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Qmáxf: vazão máxima de final de plano-afluente a EEEB (l/s).

Posteriormente averiguação, verifica-se as velocidades não podendo ser inferior a 0,60 m/s e nem superior a 3,00 m/s.

5.8.6 – Projeto da Estação de Tratamento de Esgoto

A ETE de Japira funcionará com a tecnologia da oxidação avançada que vem se destacando pela sua eficiência e custo benefício.

O processo de Oxidação é uma forma eficiente de transferir massa de oxigênio para o meio líquido, ao mesmo tempo em que provoca reações de oxidação de elementos complexos. O Indutor faz com que um alto volume de oxigênio seja misturado e injetado em alta pressão, gerando diversos efeitos e subprodutos.

As substâncias remanescentes desse processo, em carga menor, podem facilmente serem biodegradadas através das bactérias fixadas nas mídias bem como das bactérias em suspensão no meio líquido.

O processo de funcionamento da ETE será composto por:

Estação Elevatória de Esgoto Bruto – EEEB Sistema de Pré-tratamento (gradeamento, caixa de areia e caixa de gordura); Reatores Aeróbios Decantador lamelar com recirculação (secundário) Sistema de desinfecção Tanque de contato

Figura 3. Fluxograma de funcionamento da ETE

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O terreno que será implantado a ETE tem 475m² com dimensões em metros: 19x25, a área terá urbanização, iluminação, sistema de drenagem, além de abrigar toda estrutura da ETE.

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE RECIRCULAÇÃO

A elevatória foi dimensionada para atender uma vazão máxima total de 5,69 l/s com implantação em Etapa Única, constituída por dois conjuntos moto-bombas submersíveis, com funcionamento em rodízio, mantendo um conjunto em operação e outro em reserva

O projeto hidráulico das estações elevatórias foi realizado aplicando-se a norma técnica NBR 12.208/92. As estações elevatórias foram concebidas com conjunto moto-bomba. A estação elevatória projetada receberá toda a contribuição de esgoto oriundo da vila de São Rafael com capacidade de bombeamento de 5,69 l/s e sua curva de operação é apresentada na figura 4.

Figura 4. Curva de funcionamento do conjunto moto-bomba

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SISTEMA DE PRÉ TRATAMENTO

Gradeamento: Os sólidos grosseiros lançados indevidamente no esgoto podem danificar os equipamentos das etapas subsequentes, provocarem obstruções, bem como interferir nos processos de depuração provocando odores indesejáveis. A remoção desses sólidos grosseiros normalmente é realizada através de gradeamento, por unidades de grades de barras.

Desarenador: Após o gradeamento o efluente passa por uma caixa de areia ou desarenador. Nessa fase é removida a matéria sólida de natureza inorgânica, em geral, partículas de areia, silte e cascalho, carreadas pelas águas pluviais. A não remoção da areia pode causar desgastes nos equipamentos e tubulações a jusante, obstrução de tubulações e outras unidades da ETE, além de dificultar o transporte e manuseio das fases líquida e sólida. O objetivo do desarenador é, portanto, evitar o acúmulo de material inerte nas unidades subsequentes. Na saída da unidade desarenadora, será instalada a Calha Parshall com o objetivo de controlar o nível d’água.

Caixa de gordura: Os óleos e graxas são substâncias orgânicas de origem mineral, vegetal ou animal. Estas substâncias geralmente são hidrocarbonetos, gorduras, ésteres, entre outros. Quando em excesso, há dificuldade de degradação em processos biológicos devido a sua baixa solubilidade, formando filme e impedindo a transferência de oxigênio do ar para a água, e consequentemente, aumentando a carga orgânica em corpos d’água – poluição difusa. Para o tratamento biológico em reatores aeróbios e anaeróbios, concentrações elevadas de óleos e graxas inibem o crescimento biológico. Isso acontece, pois, o óleo adere ao floco de lodo, inibindo as trocas gasosas e de nutrientes. Nos reatores anaeróbios, a presença de óleo impede a fase metanogênica e libera muito ácido volátil, causando odor.

A formação e acúmulo de escuma no reator, tanto no interior do coletor de gases quanto no decantador, também é outra consequência negativa da presença de óleos e graxas em concentrações elevadas. Sendo assim, as caixas de gordura são importantíssimas para impedir que a gordura entre nos sistemas aeróbios e anaeróbios, afim de não provocar entupimento e colapso no tratamento. Ela deve apresentar condições de tranquilidade suficiente para permitir a flutuação da gordura.

TRATAMENTO SECUNDÁRIO

Reator Aeróbio: o efluente pré tratado segue para os reatores aeróbios onde ocorre a oxidação de matéria orgânica e outras substâncias. O principal fenômeno que ocorre nessa etapa é a oxidação através do radical hidroxila (OH-), gerado nesse sistema, como oxidante potente assim como o ozônio (O3) e o peróxido de hidrogênio (H2O2). É altamente indicado para o tratamento de efluentes por não gerar subprodutos. Como a hidroxila é instável, ela reage instantaneamente devido a seu elevado potencial de oxidação e é capaz de oxidar completamente qualquer molécula orgânica ou inorgânica presente no efluente produzindo gás carbônico e água (CO2 e H2O). Nesse processo de oxidação, os elétrons são transferidos de uma substância para outra e este movimento se traduz num potencial elétrico. Assim, quanto maior o potencial, maior a capacidade da substância subtrair elétrons das outras, oxidando-as, e dessa maneira, promove o tratamento do efluente.

Decantador secundário: O Decantador Secundário é a unidade em que o efluente tratado é introduzido sob as lâminas paralelas inclinadas que ao escoar entre elas ocorrerá à sedimentação do lodo. O esgoto decantado sai pela parte de cima do decantador, após ser escoado pelas lâminas e é coletado por calhas coletoras.

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Essa inclinação assegura a autolimpeza dos módulos, ou seja, à medida que os lodos vão se sedimentando em seu interior, e aglutinando-se uns aos outros, as maiores massas de lodo que vão se formando, adquirem peso suficiente para se soltarem dos módulos e se arrastarem em direção ao fundo. O material depositado no fundo será recirculado para o início do tratamento, ou seja, para a elevatória através de bombeamento automático e controlado por temporizador.

SISTEMA DE DESINFECÇÃO

O principal objetivo da cloração dos esgotos sanitários é a prevenção da disseminação das doenças de veiculação hídrica.

A desinfecção é um processo projetado para eliminar os organismos patogênicos, sem, no entanto, produzir uma água esterilizada. Dois fatores são extremamente importantes no processo de desinfecção: o tempo de contato e a concentração do agente desinfetante. Para tempos de contato elevados, pequenas concentrações de desinfetante são requeridas. Ao contrário, tempos de contato reduzidos requerem elevadas concentrações de desinfetante, para se atingir uma desinfecção equivalente.

Os principais compostos a base de cloro utilizados na desinfecção de esgotos são o cloro, nas suas formas: gasosa e de hipoclorito, e o dióxido de cloro. Os mecanismos fundamentais de atuação do cloro e os problemas advindos de sua utilização na desinfecção de esgotos podem estar relacionados, em muitos casos, às propriedades físicas do agente desinfetante e às reações químicas com outros constituintes que eventualmente estejam presentes nos esgotos.

EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO

São Rafael o corpo receptor é o córrego São Rafael e a eficiência da estação deve ser em relação a matéria orgânica e desinfecção.

Sendo assim, todo o sistema possibilitará uma eficiência global na remoção de cargas de 95,0%, e patógenos de 95,0%; atendendo ao padrão de lançamento.

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DESIDRATAÇÃO DO LODO

As principais etapas do gerenciamento do lodo e os principais processos utilizados são: digestão, adensamento, estabilização, condicionamento, desaguamento, higienização e disposição final. Em estações cujo tratamento é a oxidação avançada o lodo gerado pode ser encaminhado diretamente para o desaguamento. Nesse projeto o desaguamento será realizado através de leitos de secagem.

CARACTERÍSTICAS DO EFLUENTE FINAL

O efluente final produzido pelo sistema de oxidação avançada na ETE de Japira atende ao padrão secundário de tratamento e apresenta as seguintes características:

DBO5 < 40 mg/L DQO < 80 mg/L FÓSFORO < 4mg/L

A ETE será composta pelas seguintes unidades:

Unidades Componentes

Pré-tratamento e recalque: um Sistema de Gradeamento conjugado com

Sistema Desarenador e um Sistema de Retenção de

Gordura, montados conjuntamente. Uma Estação

Elevatória de Esgoto Bruto (EEEB), equipada com

dois conjuntos de bombas.

Tratamento primário e

secundário:

dois Reatores Aeróbios

um Decantador Secundário (DS);

Desidratação do lodo: um Leito de Secagem.

5.8.7 – Dados e Parâmetros

Os projetos foram desenvolvidos em conformidade com as Normas e Instruções preconizadas pelos Órgãos de Saneamento, sobretudo do SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Linhares. Além disso, os projetos seguiram as normas e instruções que balizam este tipo de trabalho de Engenharia, tais como as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Orientação Técnica do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas – IBRAOP, para efeito de cálculos de averiguação, redimensionamento e dimensionamento do sistema, foram consideradas as recomendações das normas NBR 9649/86, NBR 12208, da literatura e diretrizes definidas pelo SAAE. Os critérios adotados seguem abaixo:

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Rede Coletora, Rede de Recalque e Emissário

- Vazão mínima em qualquer trecho da rede coletora = 1,5 L/s; - Diâmetro mínimo adotado = DN 200; - Declividade mínima da rede = 0,0050 m/m (0,50%); - Lâmina d’água máxima = 75% do diâmetro do coletor; - Velocidade mínima = 0,5 m/s; - Velocidade máxima = 5,0 m/s; - Tensão trativa mínima = 1,0 Pa - Coeficiente de Manning = 0,013 - Recobrimento mínimo = 0,9 m (para coletado assentado em via de tráfego) e 0,65 m (para

coletor assentado no passeio). - Consumo per capita (cpq) de água = 170 L/hab.dia - Coeficiente de máxima vazão diária (k1) = 1,2 - Coeficiente de máxima vazão horária (k2) = 1,5 - Coeficiente de mínima vazão (k3) = 0,5 - Coeficiente de retorno (C) = 0,80 - Taxa de infiltração = 0,0001 L/s.m - Taxa de ocupação = 5 hab/lote

Vazão de Projeto

As vazões de contribuição, na área de projeto, são constituídas das vazões de esgoto doméstico e das contribuições de infiltração. Não foi considerada nenhuma vazão industrial.

Vazão média:

Qméd = (pop. x qpc x c) + (L x i)

86400

Vazão máxima diária:

Qmáxd = (pop. x qpc x K1)+(L x i)

86400

Vazão máxima diária:

Qmáxh = (pop. x qpc x K1 x K2)+(L x i)

86400

Vazão mínima:

Qmín = (pop. x qpc x c x K3)+ (L x i)

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86400

Onde:

pop. = população atendida, hab. qpc = consumo per capita médio de água, L/hab. x dia: adotado 170 L/hab. x dia; c = coeficiente de retorno: 0,80; L = extensão da rede coletora, km; i = coeficiente de infiltração, L/s x km: 0,05;

As vazões adotadas no projeto foram:

Qmín= 1,04 l/s

Qméd= 3,46 l/s

Q máx diária 5,69 l/s

Q máx horária 8,57 l/s

5.8.8 – Dimensionamento da Rede Coletora

Os projetos foram desenvolvidos em conformidade com as Normas e Instruções preconizadas pelos Órgãos de Saneamento, sobretudo do SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Linhares. Além disso, os projetos seguiram as normas e instruções que balizam este tipo de trabalho de Engenharia, tais como as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Orientação Técnica do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas – IBRAOP, para efeito de cálculos de averiguação, redimensionamento e dimensionamento do sistema, foram consideradas as recomendações das normas NBR 9649/86, NBR 12208, da literatura e diretrizes definidas pelo SAAE. Os critérios adotados seguem abaixo:

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Dimensionamento da Rede coletora

DADOS E PARÂMETROS

- Número de habitantes ............................................... 2849 hab.

- Quota per-capta ....................................................... 170 l/hab. x dia

- Coeficiente diário de maior consumo ........................... 1,2

- Coeficiente horário de maior consumo ........................... 1,5

- Taxa de retorno ......................................................... 80 %

- Carga orgânica per-capta ............................................ 0,54 gr. DBO / hab. x dia

- Taxa de infiltração adotada............................................ 0,01 l/s x km

- Comprimento da rede coletora ....................................... 5.000 m

Na área da ETE, serão dimensionadas as seguintes unidades:

- Estação elevatória de esgoto bruto;

- Gradeamento;

- Caixa de areia;

- Calha parshall;

- Caixa de gordura;

136,34 27,41 107,871200 COMPRIMENTO TOTAL (m) 60,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 370,722 125,7 121,892 3,81

317,18 118,94 22,55 95,54200.2 - 2 200 48,00 0,50% 0,75 3,30200.2 126,928 124,128 2,80 1200

0,65 2,23 53,53 17,40 4,86 12,331000 1 - 200.2 200 12,00 0,50%1 127,863 126,202 1,66

165,39 40,70 122,81

RUA PRINCIPAL

1200 COMPRIMENTO TOTAL (m) 106,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 511,732 125,7 121,892 3,81

246,64 92,49 16,91 74,943 - 2 200 36,00 0,50% 0,75 3,433 125,043 122 3,04 1200

0,55 1,89 265,09 72,90 23,79 47,87600 4 - 3 200 70,00 0,50%

RUA PRINCIPAL

4 123,744 123 0,74

109,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 0,00 87,24 37,04 48,283 125,043 122 3,04 1200 COMPRIMENTO TOTAL (m)

1,47 FALSO 48,54 20,39 27,091000 400.2 - 3 150 60,00 0,50% 0,55

21,18

400.2 123,73 122,259 1,47

0,50% 0,55 1,44 FALSO 38,70 16,651000 400.1 - 400.2 150 49,00

153,07

RAMO 400

400.1 123,941 122,505 1,44

COMPRIMENTO TOTAL (m) 93,00 VOLUMES TOTAIS (m³) 554,30 195,16 40,44ETE 123,42 122,62 0,80 600

0,55 1,83 21,96 6,04 2,04 3,891000 300.2 - ETE 200 6,00 0,35%300.2 123,42 121,59 1,83

210,22 68,32 15,38 52,27300.1 - 300.2 200 38,00 0,35% 0,65 2,77300.1 124,487 121,721 2,77 1200

0,75 3,29 322,13 120,80 23,02 96,911200 2 - 300.1 200 49,00 0,35%2 125,7 121,892 3,81

231,00 63,52 20,39 42,07

RAMO 300

1200 COMPRIMENTO TOTAL (m) 60,00 VOLUMES TOTAIS (m³)

63,52 20,39 42,07

200.2 126,928 124,128 2,80

150 60,00 0,50% 0,55 1,93 231,00200.1 125,505 124,455 1,05 600 200.1 - 200.2

Escoramento (m²)Volume de

Escavação (m³)Volume de reaterro

com areia (m³)Volume de reaterro

com solo (m³)

RAMO 10

Trecho Ø Tubo de saida L (m) iLargura da

vala (m)Altura média de

escavação

QUADRO DE QUANTITATIVO E LOCAÇÃO DA REDE

Nº PV CT (m) CF (m) H (m) Ø PV

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- Biofiltro;

- Tanque de contato para desinfecção;

- Leitos de Secagem.

O Tratamento secundário será compacto e deverá ser dimensionado pelo fabricante considerando as características citadas neste relatório

CÁLCULO DA VAZÃO DE PROJETO

O dimensionamento considerou as seguintes vazões do esgoto bruto afluente:

Qmín = 1,04 l/s

Qméd = 3,46 l/s

Qmáx diária = 5,69 l/s

Q máx horária = 8,57 l/s

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO

Para cálculo do poço de sucção, temos os seguintes dados:

Q máx. diária = 5,69 l/s;

Qb = 5,69 l/s = 0,341 m³/min

A vazão da bomba (Qb) foi adotada conforme dados de fornecedor específico e poderá sofrer pequenos ajustes na ocasião de escolha e compra da bomba.

Vmin = 1,25 Qb

Vmin = 0,427 m³

Foi adotado um poço com 1,5m de diâmetro e 0,71 m de altura útil. Logo, o volume do poço é de:

V = 1,25 m³

Verificação do tempo de detenção:

T = Vd / Qmin;

Vd = A x H;

Onde:

A = área do poço (foi considerado um poço com 1,5 m de diâmetro) = 1,77 m²;

H = distância vertical entre o NA médio e o fundo do poço. Admite-se que o NA médio corresponde a um nível equidistante entre o NA máx. e o NA min.

A distância entre o NA méd. e o fundo do poço é de 0,75m.

Para verificação do tempo de detenção, será adotado:

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Qmin = vazão média de início de plano sem infiltração = 0,92 l/s = 0,06 m³/min;

T = Vd / Qmin = 6,38 minutos; < 30 minutos → Ok!

LINHA DE RECALQUE – LR- EEB-01

A verificação do diâmetro econômico de recalque foi feita utilizando a Fórmula de Bresser, conforme dados a seguir.

• Barrilete e Linha de Recalque da EEB-1

D = K * Q1/2, K = 1,1 e Qb = 5,69 l/s

D calculado = 82,97m

Velocidade = 1,13 m/s

DN adotado = 80 mm

O diâmetro adotado para o barrilete da EEB e linha de recalque LR será de DN = 100 mm.

CURVA CARACTERÍSTICA DO SISTEMA

A Tabela 1 a seguir apresenta o cálculo do coeficiente K para determinação da perda de carga

localizada no sistema devido às peças do barrilete e da linha de recalque da elevatória. Os valores

de K para cada singularidade foram extraídos do livro Manual de Hidráulica de Azevedo Netto.

Tabela 3 - Coeficiente K total – Barrilete da EEB e LR

Para seleção dos conjuntos moto-bombas deverão ser atendidas as características apresentadas na

Tabela 2 a seguir.

Tabela 4 - Características consideradas na seleção do conjunto moto-bomba

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CARACTERÍSTICA  VALOR  UNIDADE 

Diâmetro da Tubulação  80  milímetros 

Extensão da Linha de Recalque  13,8  metros 

N.A. Mínimo na Sucção  121,105  metros 

Desnível Geométrico de Recalque (Hg)  7,50  metros 

Perda de carga distribuída   0,1  metros 

Perda de carga localizada  0,22  metros 

Hman   7,77  mca 

Os pontos de trabalho apontados pela curva do sistema são:

Q = 5,69 l/s

Hman = 7,77 mca

02 conjuntos moto-bomba: 1+1 (operando e reserva)

5.8.9 – Dimensionamento do Gradeamento – Pré tratamento

Para estações de pequeno porte, recomenda-se a utilização de grade média (espaçamento entre 20 e 40 mm), seguida de grades finas (espaçamento entre 10 e 15 mm).

Foram adotados dois gradeamentos:

Gradeamento médio de limpeza manual, com as seguintes características:

Espaçamento entre barras (a) = 20 mm Espessura da barra (t) = 10 mm Inclinação da barra em relação a horizontal = 60°

Gradeamento fino de limpeza manual, com as seguintes características:

Espaçamento entre barras (a) = 10 mm Espessura da barra (t) = 6 mm Inclinação da barra em relação a horizontal = 60°

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Cálculo da área útil da grade:

A área útil é determinada a partir da velocidade adotada entre as barras da grade. Nesse cálculo foi

adotada uma velocidade através de grade igual a 0,9 m/s. Assim:

𝐴 á , onde:

A : área útil (m²);

Q á : vazão máxima afluente (m²/s);

v: velocidade através da grade (m/s).

Eficiência da grade:

𝐸 , onde:

E: eficiência da grade;

a: abertura da grade (mm);

t: espessura da barra da grade (mm).

Área total:

𝐴 , onde:

- A: área total (m²);

- Au: área útil (m²);

- E: eficiência da grade.

Altura da lâmina d’água antes do rebaixo:

ℎ á 𝐻 á 𝑍, onde:

hmáx: altura máxima da lâmina d’água antes do rebaixo (m);

Hmáx: altura máxima da lâmina d’água (m);

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Z: altura do rebaixo antes do medidor Parshall (m).

Largura do canal:

, onde:

b: largura do canal (m);

A: área total (m²);

hmáx: altura máxima da lâmina d’água antes do rebaixo (m).

Em virtude da dificuldade de limpeza e manutenção para a largura calculada, foi indicada a adoção

da largura do canal de 0,25 m para ambas as grades.

Verificação das velocidades

, onde:

b: largura do canal (m);

A: área total (m²);

hmáx: altura máxima da lâmina d’água antes do rebaixo (m).

Em virtude da dificuldade de limpeza e manutenção para a largura calculada, foi indicada a adoção

da largura do canal de 0,25 m para ambas as grades.

Verificação das velocidades

Segundo a ABNT NBR 12209:2011, a velocidade máxima através da grade para a vazão final é

de 1,20 m/s. A norma afirma ainda que os canais afluente e efluente dos dispositivos de remoção

de sólidos grosseiros devem garantir, pelo menos uma vez ao dia, uma velocidade igual ou superior

a 0,40 m/s.

As velocidades calculadas na grade média e grade fina estão apresentadas nos Quadro 1 e Quadro

2 respectivamente.

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A largura mínima de 0,25 m para o canal de gradeamento foi mantida, mesmo resultando em

velocidades um pouco abaixo de 0,40 m/s. O setor operacional deverá usar de ferramentas que

possibilitem a limpeza do canal.

Cálculo da perda de carga na grade

A perda de carga é calculada pela equação a seguir, considerando uma obstrução máxima de 50%.

ℎ,

, onde:

- hf: perda de carga na grade (m);

- v0: velocidade através da grade correspondente à vazão máxima (m/s) – v 2 v á ;

- v: velocidade a montante da grade (m/s) – v v á E;

- g: aceleração da gravidade (9,8 m/s²).

Obtém-se assim, para a grade média:

Hf (média) = 0,005 m

Para a grade fina:

Hf (fina) = 0,032 m

5.8.10 – Dimensionamento da Caixa de Areia – Pré Tratamento

Os seguintes dados são considerados para o dimensionamento do desarenador:

Vazão média de esgoto afluente (Qméd) = 2,00 l/s

Vazão máxima de esgoto afluente (Qmáx) = 3,60 l/s

Largura do desarenador:

Considerando-se uma velocidade de escoamento de 0,30 m/s na caixa de areia, tem-se:

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b á

á, onde:

b: largura do desarenador (m);

Qmáx: vazão máxima afluente (m³/s);

v: velocidade de escoamento no desarenador, 0,30 m/s;

hmáx: altura máxima da lâmina d’água antes do rebaixo (m).

Dessa forma, foram adotados:

b = 0,25 m.

L = 1,10 m.

O comprimento L adotado foi para atendimento da taxa de escoamento superficial, que conforme

NBR 12209:2011, deve estar entre 600 e 1300 m³/m². dia.

De acordo com a ABNT NBR 12209:2011, a seção transversal do desarenador deve ser tal que a

velocidade de escoamento esteja entre 0,25 m/s e 0,40 m/s. Com a largura b = 0,25 m adotada,

essa velocidade encontra-se um pouco abaixo do limite inferior especificado na norma.

Jordão e Pessôa (2009, pa.185) afirmam que é usual o condicionamento da velocidade do fluxo

horizontal de escoamento em torno de 0,30m/s, pois velocidades acima deste valor podem acarretar

no arraste de partículas menores do que se deseja remover. Já em relação à velocidade mínima, os

autores afirmam que velocidades em torno de 0,15 m/s causarão sedimentação de matéria orgânica.

Sendo assim, a largura de 0,25m adotada foi mantida, pois as velocidades resultantes, apesar de

estarem um pouco abaixo do valor mínimo apresentado em norma, estão acima dos valores

aceitáveis e não chegam a causar a sedimentação de matéria orgânica.

Taxa de Aplicação Superficial:

TQA

Onde:

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- Tx = taxa de escoamento superficial (m³/m².d);

- Q = vazão (m³/d);

- A = área superficial (m²).

Dessa forma obtém-se:

Para vazão média: T 628 m m⁄ . d

Para vazão máxima: T 1131 m m⁄ . d

5.8.11 – Calha Parshall – Pré Tratamento

A Calha Parshall selecionada para a faixa de vazão deste projeto é a W = 3”.

Q = ʎ x Hn, onde:

Q= vazão em m³/s

H = é carga na seção convergente em m

Para Calha 3” → n = 1,547 e K = 0,176

Q = 0,176 x H1,547

Hmín= 0,033 m

Hméd= 0,052 m

Hmáx diária = 0,059 m

Hmáx horária=  0,077  m 

A calha parshall deverá ser construída com rebaixo de z metros:

Qmin. / Qmax = (Hmin – z) / (Hmax – z)

z = 0,02 m

5.8.12 – Caixa de Gordura – Pré – Tratamento

Considerando um tempo de detenção de 10 minutos, determina-se o volume útil por:

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𝑉 á , onde:

Vu: volume útil (m³);

Qmáx: vazão máxima afluente (m³/s);

θ: tempo de detenção hidráulico (s).

Obtendo-se:

𝑉 2,16 𝑚³

Cálculo da área superficial:

Considerando-se uma taxa de 325,2 m³/m². dia (média entre dados fornecidos por Gonçalves,

UNESC e Nunes), determina-se a área superficial por:

A á , onde:

- A: área superficial (m²);

- Qmáx: vazão máxima afluente (m³/s);

- Tx: taxa de escoamento superficial (325,2 m³/m². dia).

Obtendo-se a seguinte área:

A = 0,96 m²

Cálculo das dimensões:

L b A, onde:

- L: comprimento da caixa de gordura (m);

- b: largura da caixa de gordura (m);

- A: área da caixa de gordura (m²).

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Considerando aproximadamente uma relação comprimento / largura de 1,2 obtém-se:

b = 1,4 m

L = 2,0 m

A altura útil é dada por:

h , onde:

hu: altura útil (m);

Vu: volume útil (m³);

A: área da caixa de gordura (m²);

Desse modo, obtém-se:

h 0,50 m

5.8.13 – Tratamento Secundário

O tratamento secundário será do tipo compacto, composto por um tanque único fabricado em inox medindo 7,5m de diâmetro com divisórias internas onde tem-se dois reatores aeróbicos e um decantador secundário.

5.8.14 – Leito de Secagem

Os leitos de secagem foram dimensionados para desaguamento do lodo proveniente do decantador e do pré-tratamento.

Os leitos adotados foram o retangular, com as seguintes dimensões por unidade:

Comprimento = 2,0 m

Largura = 2,0 m

A unidade poderá ser adequada conforme fornecedor da ETE Compacta.

5.8.15 – Emissário

O efluente tratado da ETE será lançada na drenagem projetada seguindo até o córrego São Rafael próximo a ETE, conforme detalhado na imagem a seguir:

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5.8.16 – Fundação ETE

Este memorial tem por objetivo explicitar o dimensionamento da estrutura, bem como as considerações adotadas na etapa de projeto e justificar a escolha da solução de engenharia empregada para o projeto estrutural do radier da ETE do Sistema de Esgotamento de São Rafael em Linhares-ES.

5.8.16.1 – Características

Peso bruto total dos tanques de efluentes: 6t/m²

Número de tanques superficiais apoiados sobre radier: 1

Dimensões/Área do radier sob tanques de efluente: 9,20m x 8,60m / 79,12m²

5.8.16.2 – Sondagens

No mês de novembro de 2018 foram realizados 2 furos de sondagem SPT, pela empresa Parâmetro Ambiental, na área de implantação das instalações da ETE do presente projeto.

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Definiu-se que deverá ser escavado 1,80m de profundidade para substituição deste material, sendo:

0,30m de Pedra de Mão 1,50m de base em solo brita compactada a 100% do proctor modificado

Na casa de Operação e no tanque do tratamento secundário além da substituição do material será executado um radier com espessuras de 15 e 20cm respectivamente sendo estes detalhados nos respectivos projetos.

5.8.17 – Normas Técnicas Utilizadas

O projeto em questão foi desenvolvido de forma a atender as diretrizes definidas na Cartilha de Projeto de Obra- Instruções para apresentação de projeto de obra pública municipal, elaborada pelo BANDES, e obedecendo às normas vigentes da ABNT (NBR 9649/1986 – Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário e NBR 12208/1992- Projeto de Estações Elevatórias de Esgotos Sanitários). Na elaboração deste trabalho utilizou-se dos parâmetros e informações definidas pelo SAAE e o projeto geométrico das vias do empreendimento.

Este sistema foi projetado de acordo com as diretrizes das seguintes normas:

NBR 12.209 – Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário;

NBR 9.649 – Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário.

5.8.18 – Especificações

Neste item são apresentadas as especificações técnicas das válvulas e equipamentos referentes à Estação de Tratamento de Esgoto, que compõem o Sistema de Esgotamento Sanitário de São Rafael.

O objetivo da especificação é estabelecer os requisitos mínimos a serem observados na fase de fabricação, fornecimento de materiais, montagem, inspeção e testes para o fornecimento da unidade ou equipamento.

Esta especificação, juntamente com demais documentos a ela relacionados, estabelecem os objetos e as condições técnicas gerais, sendo que qualquer equipamento, material ou serviço necessário ao desempenho do sistema não especificado, deverá ser fornecido dentro das normas vigentes considerando o tipo e as condições de trabalho a que se destinam, sem qualquer ônus adicional para a Prefeitura de Linhares.

GRADE MANUAL

Normas

Conforme Especificação Técnica para Fornecimento e Montagem de Materiais e Equipamentos, onde aplicável.

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Características Técnicas e Construtivas

f) Tipo de instalação

Conforme indicado nos desenhos do projeto. Em hipótese alguma, após a instalação, o fornecedor poderá alegar desconhecimento das condições de instalação, para justificar eventuais problemas operacionais.

g) Condições construtivas

As grades deverão ser projetadas e fabricadas de modo a resistir aos efeitos corrosivos do líquido e dos eventuais produtos químicos incorporados ao mesmo, bem como sua a instalação, ao tempo. As características do fornecimento são:

- Quantidade: 1 unidade;

- Largura de cada Canal: conforme projeto;

- Altura de cada Canal: conforme projeto;

- Inclinação: 60º e;

Espaçamento entre as barras: conforme projeto

h) Condições de Operação

Meio líquido a operar: Esgoto Bruto, não desarenado;

Tipo de Instalação:

- Parte Inferior: apoiado em piso de concreto; - Parte Superior: Apoiado no piso de concreto e;

Tipo de limpeza: Manual.

i) Materiais

Estrutura principal da grade: PRFV.

Preparação de superfícies, Pintura e Proteção

Conforme Especificação Técnica para Fornecimento e Montagem de Materiais e Equipamento, onde aplicável

j) Inspeções e Testes na Fábrica

Serão feitas as seguintes inspeções:

- Verificação dimensional das grades e; - Verificação das soldas e acabamentos.

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CALHA PARSHALL

Deverá ser fornecida uma (01) Calha Parshall com garganta de 1”, a ser instalada conforme discriminado em projeto.

Esta calha deverá ser fabricada em resina de poliéster reforçada com fibra de vidro, projetados para resistir aos efeitos corrosivos do líquido e dos eventuais produtos químicos incorporados ao mesmo.

A Calha Parshall deverá ser instalada em canais de concreto de modo que esta estrutura proporcione revestimentos externos, formando uma estrutura única, de forma a aumentar a durabilidade e eficiência do equipamento.

O escopo de fornecimento consiste no projeto, fabricação e fornecimento de uma (01) Calha Parshall com garganta de 1” e acessórios, conforme especificado neste documento.

O fornecimento incluirá os seguintes itens principais:

Calha Parshall conforme especificado, com os respectivos acessórios e demais materiais e serviços necessários ao seu funcionamento;

Projetos, fabricação e testes de rotina;

Ensaios de funcionamento após instalação;

Reparos e correções necessárias durante a montagem;

Ferramentas e dispositivos de montagem e manutenção, se aplicáveis;

Todos os parafusos, porcas e arruelas para montagem, com folga suficiente para cobrir perdas e danos, se aplicáveis;

Pintura completa e proteção;

Ensaios e testes na fábrica;

Manuais de instalação, operação e manutenção;

Lista contendo as peças sobressalentes recomendadas para o equipamento fornecido para um período de 2 (dois) anos de manutenção, caso necessário;

Embalagem e transporte até o local da obra e,

Supervisão de montagem.

As calhas e acessórios, objeto desta especificação, deverão ser fabricados por fornecedores com experiência na fabricação de produtos iguais ou similares.

Poderão ser propostos materiais construtivos de qualidade comprovada igual ou superior ao material especificado.

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As instruções da Especificação Técnica para Fornecimento e Montagem de Materiais e Equipamentos devem ser aplicadas, onde cabível.

Condições Locais

• Ambiente agressivo

a) Temperatura do Ambiente

• Máxima: 40 °C;

• Mínima: 5 °C;

• Média Anual: 24 °C.

b) Tipo de Instalação

Conforme indicado nos desenhos do projeto.

Em hipótese alguma, após a instalação, o fornecedor poderá alegar desconhecimento das condições de instalação, para justificar eventuais problemas operacionais.

Materiais

Compõem-se, não se limitando, aos seguintes itens principais:

• Calha Parshall em Resina de Poliéster reforçada com Fibra de Vidro.

Características Construtivas

A calha deverá ser projetada e fabricada de modo a resistir aos efeitos corrosivos do líquido e dos eventuais produtos químicos incorporados ao mesmo, bem como a sua instalação, ao tempo.

Testes de Fábrica

A Prefeitura se reserva o direito de vistoriar as instalações do fabricante, acompanhar a fabricação e testes de aprovação do equipamento. Antes que o equipamento seja carregado, o fabricante deverá executar na fábrica testes de funcionamento e de aceitação, com elaboração de relatórios correspondentes, os quais devem ser submetidos à aprovação da Prefeitura.

O fabricante deverá notificar a data de realização dos testes, com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência.

Testes de Campo

Após a instalação ter sido concluída, serão executados os testes de campo em data preestabelecida pela Prefeitura e o fornecedor. Estes testes visam verificar o funcionamento de todos os equipamentos em condições reais. Estando os componentes montados, limpos e lubrificados, estes deverão ser acionados em todas as condições de operação, devendo operar satisfatoriamente, de acordo com as características próprias dos mesmos.

Se durante os testes qualquer unidade não atender aos requisitos especificados e propostos, o fabricante deverá fazer as alterações necessárias e os testes deverão ser repetidos, até que o equipamento tenha funcionamento satisfatório, sem qualquer custo adicional para a Prefeitura. As instruções da Especificação Técnica para Fornecimento e Montagem de Materiais e Equipamentos podem ser aplicadas, onde cabível.

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CONJUNTO MOTO-BOMBA SUBMERSÍVEL PARA ESGOTO BRUTO

CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO CONJUNTO

Bomba para recalque de esgoto bruto com elevado percentual de sólidos abrasivos, inclusive areia.

Carcaça da bomba em ferro fundido, com revestimento de espessura mínima de 0,5mm em toda parte hidráulica interna, para alcançar dureza mínima de 60 HRC.

Impulsor da bomba em ferro fundido, tipo aberto, semi-aberto, canal único ou dois canais, com revestimento de espessura mínima de 0,5mm para alcançar dureza mínima de 60 HRC. O impulsor deve permitir a passagem de sólidos com diâmetro mínimo maior ou igual a 50% do diâmetro da descarga da bomba, sendo maior ou igual a 50mm.

- A frequência do motor deve ser de 60Hz. - O fator de potência mínimo deve ser de 0,93. - O fator de serviço do motor deve ser no mínimo de 1,1. - O motor deve ser trifásico, com classe de isolação no mínimo F. - O selo mecânico deve ser em carbeto de tungstênio ou carbeto silício.

A instalação do conjunto moto-bomba deve ser do tipo “semi-permanente”., com fornecimento de conexão de descarga (pedestal) de instalação para interligação à tubulação de recalque em DN100 mm, e o conjunto moto-bomba fornecido deverá se encaixar nessa tubulação. Caso seja necessária alguma adaptação, é de responsabilidade do fornecedor adaptador para a conexão de descarga sem ônus para a Prefeitura.

Todos os chumbadores, parafusos, arruelas e porcas, utilizados no conjunto moto-bomba, devem ser em aço inox.

No período de garantia, em caso e defeito no conjunto moto-bomba, o fornecedor se obriga a prestar atendimento técnico até 48 horas após o comunicado. O conjunto deve ser reparado no prazo máximo de 30 dias.

Os testes de bancada são obrigatórios para a contratada.

Para aquisição de conjunto moto-bomba, a especificação deve conter, no mínimo, vazão, altura manométrica, potência máxima, tensão do motor, comprimento do cabo elétrico.

Na especificação de compra de conjuntos moto-bomba, deve ser previsto a instalação de banco de capacitor, se necessário, para correção do fator de potência de no mínimo 0,93, com ônus para o fabricante.

No fornecimento de conjuntos moto-bomba é obrigatório acompanhamento das folhas de dados técnicos do motor, da bomba e das unidades eletrônicas de monitoramento e proteção.

Deve ser fornecido garantia total de todos os componentes do conjunto moto-bomba, de no mínimo dois anos, a custo zero de manutenção.

É obrigatório o acompanhamento do representante ou do fabricante na montagem e teste de partida do conjunto moto-bomba em campo, sem ônus para a Prefeitura.

É de responsabilidade do fornecedor, sem ônus para Prefeitura, o transporte do equipamento da fábrica até o almoxarifado da contratante.

Todos os equipamentos devem ser acompanhados de manuais, catálogos e ficha técnica em português.

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O fornecimento de peças de reposição deve ser garantido por um período mínimo de 10 anos.

No processo de aquisição preencher e entregar o formulário de Especificação do Conjunto Moto-Bomba, bem como os catálogos em português.

TRATAMENTO SECUNDÁRIO COMPACTO

As unidades a serem propostas por fornecedor específico para a ETE Compacta deverão considerar os limites da Planta de Implantação e Situação, ainda as demais unidades projetadas.

Após definição do fornecedor da ETE compacta, este ficará a cargo de ajustes de todos os projetos (hidráulico, estrutural e elétrico) para interligação com as demais unidades projetadas. Todo ônus envolvido nesse processo deverá ser considerado na elaboração da proposta.

Ainda em relação ao processo citado no parágrafo acima, serão admitidos pequenos rearranjos internos das unidades da ETE, para que se adeque ao projeto proposto (novo layout), desde que atenda as interligações funcionais entre as unidades e se mantenha as áreas livres disponíveis.

ESCOPO DO FORNECIMENTO: O escopo de fornecimento consiste no projeto, fabricação, fornecimento e montagem de uma (01) ETE compacta, conforme especificado neste documento. A ETE deverá ser fornecida e instalada por completa, incluindo os serviços de: locação, cadastro, terraplenagem e fundação da base da ETE Compacta, além de aterramento, elétrica, proteção contra descargas atmosférica, automação, iluminação, tubulações internas e de interligação e demais equipamentos e acessórios necessários para sua operação, assim como sua montagem até o ponto de pré-operação, e caso necessário bombas ou equipamento equivalente (incluindo reserva).

O fornecimento incluirá então os seguintes itens principais:

Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas;

Painel Elétrico e de Automação, quando necessário;

Projeto do sistema de tratamento;

Ensaios e testes na fábrica;

Transporte do material necessário até o local determinado para execução dos serviços;

Supervisão, reparos e correções necessárias durante a montagem;

Utilização de mão-de-obra especializada;

Ensaios de funcionamento após instalação;

Instalações elétricas dos equipamentos constantes do projeto da ETE Compacta;

Pintura completa e proteção;

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Suporte técnico para Licenciamento, implantação e operação da ETE Compacta junto ao órgão ambiental, fornecendo a documentação necessária para aprovação como: projetos, memoriais descritivos e de cálculo e manual de operação e manutenção;

Assessoria Técnica para a partida do Sistema e treinamento dos operadores.

O dimensionamento deverá se basear na norma NBR 12209:2011.

O tratamento secundário compacto, objeto desta especificação, deverá ser fabricado por fornecedores com experiência na fabricação de produtos iguais ou similares.

As instruções da Especificação Técnica para Fornecimento e Montagem de Materiais e Equipamentos devem ser aplicadas, onde cabível.

Poderá ser proposto materiais construtivos de qualidade comprovada igual ou superior ao material especificado.

O sistema deverá considerar os dados e características descritos neste relatório, sendo os principais:

- DBO de entrada = 500 mg O2/l;

- Vazão média = 5,00 l/s;

- Eficiência de tratamento mínima requerida = 95%.

Foi representada em projeto unidades que podem variar conforme fornecedor da ETE Compacta. A área prevista e disponível para implantação desta unidade compacta está no projeto. As cotas de terreno e chegada/saída das tubulações especificadas no projeto são fundamentais para o funcionamento da Estação de Tratamento e deverão ser atendidas. Na ocasião da obra, estas poderão ser adequadas conforme unidade fornecida, desde que mantida a concepção do projeto.

As unidades poderão ser construídas conforme projeto de implantação, ou em formato/dimensões que se adequem à proposta inicial, respeitando a área prevista no projeto. Os materiais admitidos são: PRFV (Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro), Polipropileno ou Concreto Armado.

Poderá ser avaliada a instalação considerando o material de melhor custo, desde que esteja compatível com a área disponível para implantação da obra, obedecendo às necessidades de interligação das unidades, e ter flexibilidade operacional possibilitando a manutenção sem paralisação do sistema.

Deverá ser mantida a garantia de integridade da unidade, devendo atender no projeto proposto as características de classe de agressividade ambiental IV “conforme NBR 6118”, caracterizada como muito forte e risco elevado de deterioração da estrutura.

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA:

- Poço de sucção com largura= 1,50m x H=2,45m; - O sistema de recalque é constituído por duas bombas, em aço, em 220 trifásico, frequência

do motor de 60Hz, para diâmetro de sólidos de 50 mm e com diâmetro de descarga de 3 polegadas; acionadas por chaves-bóias instaladas dentro da Elevatórias para detecção de

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nível máximo e mínimo, interligadas ao Quadro de Comando Central, instalado na Casa de Máquinas, que aciona as bombas através de Chaves Contadoras;

- As bombas da Estações Elevatórias serão modelo submersível, para Vazão ≥ 5,0 L/s. - Todos os chumbadores, parafusos, arruelas e porcas, utilizados no conjunto moto-bomba,

devem ser em aço inox. - No período de garantia, em caso e defeito no conjunto moto-bomba, o fornecedor se obriga

a prestar atendimento técnico até 48 horas após o comunicado. O conjunto deve ser reparado no prazo máximo de 30 dias.

- Os testes de bancada são obrigatórios para a contratada. - Para aquisição de conjunto moto-bomba, a especificação deve conter, no mínimo, vazão,

altura manométrica, potência máxima, tensão do motor, comprimento do cabo elétrico. - Na especificação de compra de conjuntos moto-bomba, deve ser previsto a instalação de

banco de capacitor, se necessário, para correção do fator de potência de no mínimo 0,93, com ônus para o fabricante.

- No fornecimento de conjuntos moto-bomba é obrigatório acompanhamento das folhas de dados técnicos do motor, da bomba e das unidades eletrônicas de monitoramento e proteção.

- Deve ser fornecido garantia total de todos os componentes do conjunto moto-bomba, de no mínimo dois anos, a custo zero de manutenção.

- É obrigatório o acompanhamento do representante ou do fabricante na montagem e teste de partida do conjunto moto-bomba em campo, sem ônus para a Prefeitura.

- É de responsabilidade do fornecedor, sem ônus para Prefeitura, o transporte do equipamento da fábrica até o almoxarifado da contratante.

- Todos os equipamentos devem ser acompanhados de manuais, catálogos e ficha técnica em português.

- O fornecimento de peças de reposição deve ser garantido por um período mínimo de 10 anos.

- No processo de aquisição preencher e entregar o formulário de Especificação do Conjunto Moto-Bomba, bem como os catálogos em português.

- Salvo indicações contrárias em outras especificações, os serviços de limpeza, pintura e proteção das superfícies dos equipamentos e materiais deverão atender os requisitos aqui apresentados.

VENTOSA PARA ESGOTO: Objeto: Dados, características e exigências para fornecimento de ventosas automáticas de alto desempenho.

Características Técnicas:

• Fluido: esgoto;

• Temperatura: 20 a 25 °C;

• Tipo de Ventosa: Esgoto, câmara única tipo bujão, tríplice função;

• Flutuador: Único, corpo, tampa e mancal e haste em aço AISI 304;

• Corpo e Tampa: Ferro Fundido;

• Parafusos e Porcas: Aço galvanizado;

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• Dispositivo Anti-Slan: Aço inox ( velocidade máxima 0,1 m/s );

• Vedação: Junta tórica em Buna-N;

• Tampa com saída roscada para conexão de respiro externo com dreno e plug em aço inox no corpo;

• Revestimento Interno e Externo: Epóxi eletrostático, 250 micra mínimo;

• Tipo de Conexão: Flange ABNT, PN conforme indicação no projeto;

• DN: Conforme indicação no projeto.

REGISTRO DE GAVETA SEDE RESILIENTE COM FLANGES: Objeto: Dados, características e exigências para fornecimento de válvulas gaveta com cunha emborrachada (cunha elástica ) com flanges.

Características Técnicas:

• Fluído: esgoto;

• Temperatura: 20 a 25 °C;

• Tipo de Válvula: Gaveta com cunha emborrachada de passagem reta com flanges;

• Acionamento: Volante;

• Norma: ISO 7259 / ISO 5752 – Série 14 / ISO 5208;

• Pressão Nominal: 1,0 / 1,6 mPa;

• Diâmetro Nominal: Conforme lista de materiais;

• Montagem: Entre flanges com furação conforme ABNT NBR 7675 ( ISO 2531 ) PN 10;

• Corpo: Ferro fundido nodular com revestimento epóxi poliamida eletrostático com 150 micras, ou equivalente aprovado;

• Haste: Aço inox;

• Elastômero: EPDM ou NBR;

• Porca de Manobra: Bronze de alta resistência

• Vedação: Anéis de borracha tipo “o ring”, permitindo manutenção com a linha em carga e válvula aberta

• Teste Hidrostático: Conforme Norma ISO 5208

• Torques de Manobra e Resistência: Conforme tab. 9 Norma ISO 7259 ou tab.15 NBR 12430

VÁLVULA DE RETENÇÃO COM PORTINHOLA PARA ESGOTO: Dados e características para fornecimento de válvulas de retenção com portinhola única e corpo flangeado com tampa de inspeção.

- Características do Fluido e da Válvula: - Fluído: Esgoto bruto sanitário com sólidos e fibras - Temperatura: 25 °C

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- Tipo de válvula: Portinhola única de elastômero com reforço, de pequeno curso angular e vedação em altas e baixas pressões, corpo flangeado com tampa de inspeção

- Pressão Nominal: PN 10 k/cm2 - Montagem: entre flanges com furação conforme ABNT NBR 7675 PN 10 (ISO 2531) - Corpo e Tampa: Ferro Fundido ou Aço Fundido - Portinhola: Bruna N com reforço interno metálico e nylon - Parafusos e Porcas Externas: Aço carbono galvanizado - Teste Hidrostático: Conforme Norma ABNT ou ANSI - Revestimento: Epóxi Pó 150 micra ou Poliamida 11 (rilsan)

JUNTA DE MONTAGEM TRAVADA: Dados e dimensões para fornecimento de junta de desmontagem travada.

Função: Facilitar a remoção de válvulas, conjuntos moto bombas e demais equipamentos para manutenção. É utilizada em canalizações flangeadas e deve ser instalada próxima a registros, válvulas e aparelhos. Soltando os tirantes, a junta pode retrair-se axialmente, permitindo a retirada daqueles elementos da canalização.

- Características Técnicas: - Diâmetro Nominal DN: Conforme indicação no projeto; - Pressão Nominal PN: Conforme indicação no Projeto; - Montagem entre flanges com padrão de furação ABNT – NBR 7675; - Corpo: Aço Carbono soldado ou Ferro Dúctil; - Parafusos e Porcas: Aço Galvanizado ou Cadmiado, dimensões conforme figura e quadro

abaixo; - Anel de Vedação: Elastômero EPDM ou Bruna N; - Revestimento: Galvanizado a quente, Poliuretano ou Epóxi.

FUNDAÇÃO

SEQUÊNCIA EXECUTIVA DO RADIER

- Desmatamento, raspagem e nivelamento do terreno com máquina. - Aplicar uniformemente camada de brita 1 ou Bica Corrida, e compactar de forma a obter

uma camada final com espessura de 10 cm. - Após compactação da brita 1 ou bica corrida, aplicar uma camada de 3 cm de pó de pedra

ou areia e compactar. - Estender lona plástica sobre a areia. - Executar montagem da forma do radier ao longo de seu perímetro, com o devido

travamento. - Posicionar espaçadores das armaduras positivas e telas positivas conforme projeto

estrutural. - Executar reforço de armadura negativa, utilizando a armadura de arranque do tubulão como

suporte para as barras do reforço. - As barras de reforço da armadura negativa, se devidamente posicionadas, servirão de apoio

para as telas negativas, portanto recomenda-se a execução da concretagem até o nível do concreto tangenciar a parte inferior das barras do reforço, em seguida o posicionamento

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das telas soldadas, sobrepondo as barras do reforço negativo e o concreto já lançado, seguido da finalização da concretagem.

- Acabamento da superfície de concreto com auxílio de régua vibratória.

PREPARO DA SUB-BASE

O material deve ser lançado e espalhado com equipamentos adequados, a fim de assegurar a sua homogeneidade. A compactação deverá ser efetuada com rolos compactadores vibratórios lisos ou com placas vibratórias; nas regiões confinadas, próximas aos pilares e bases deve-se proceder à compactação com placas vibratórias, de modo a obter-se pelo menos 100% de compactação na energia do proctor modificado.

ISOLAMENTO DA PLACA E SUB-BASE

O isolamento entre a placa e a sub-base, deve ser feito com filme plástico (espessura mínima de 0,15mm), como as denominadas lonas pretas; nas regiões das emendas, deve-se promover uma superposição de pelo menos 15cm.

FORMAS

As fôrmas devem ser preferencialmente metálicas e cumprir os seguintes requisitos:

- Tenham linearidade superior a 3mm em 5m;

- Sejam rígidas o suficiente para suportar as pressões laterais produzidas pelo concreto;

- Sejam estruturadas para suportar os equipamentos de adensamento do tipo réguas vibratórias quando estas são empregadas.

A fixação das fôrmas deve ser efetuada de forma que as características citadas sejam mantidas. No caso da fixação com concreto, é necessário garantir que o concreto tenha resistência compatível com o da placa e que a aderência entre eles seja promovida, já que ele será parte integrante do piso. Quando da concretagem de placas intermediárias, isto é, situadas entre duas já concretadas, estas deverão ter suas laterais impregnadas com desmoldante para garantir que não haja aderência do concreto velho com o novo.

COLOCAÇÃO DAS ARMADURAS

O posicionamento da armadura deve ser efetuado com espaçadores soldados (como as treliças) para as telas superiores – cerca de 0,8 a 1,0 m/m², de tal forma que permita um cobrimento da tela de 2 cm.

Não será permitido, para o posicionamento da armadura, nenhum outro procedimento de posicionamento da armadura que não seja passível de inspeção preliminar ou que não garantam efetivamente o posicionamento final da armadura

LANÇAMENTO DO CONCRETO

O lançamento do concreto deve ser feito com o emprego de bomba (concreto bombeado), ou

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diretamente dos caminhões betoneira.

Durante as operações de lançamento deve-se proceder de modo a não alterar a posição original da

armação, evitando-se o trânsito excessivo de operários sobre a tela durante os trabalhos,

municiando-os com ferramentas adequadas para que possam espalhar o

concreto externamente à região.

O espalhamento deve ser uniforme e em quantidade tal que, após o adensamento, sobre pouco material para ser removido, facilitando os trabalhos com a régua vibratória.

ADENSAMENTO

A vibração do concreto deve ser feita com emprego de vibradores de imersão consorciados com as réguas vibratórias. As réguas vibratórias deverão possuir rigidez apropriada para as larguras das faixas propostas, devendo ser convenientemente calibrada.

O vibrador de imersão deve ser usado primordialmente junto às formas, impedindo a formação de vazios junto às barras de transferência.

Deve-se tomar especial cuidado com a quantidade de concreto deixado à frente da réguavibratória. O excesso pode provocar deformação superior da régua, formando uma superfície convexa, prejudicando o índice de nivelamento (FL); a falta, pode produzir vazios prejudicando a

planicidade (FF).

ACABAMENTO SUPERFICIAL: O acabamento superficial é formado pela regularização da superfície, e pela texturização do concreto.

A regularização da superfície do concreto é fundamental para a obtenção de um piso com bom desempenho em termos de planicidade. Deve ser efetuada com ferramenta denominada rodo de corte, constituída por uma régua de alumínio ou magnésio, de três metros (ou mais) de comprimento, fixada a um cabo com dispositivo que permita a sua mudança de ângulo, fazendo com que o “rodo” possa cortar o concreto quando vai e volta, ou apenas alisá-lo, quando a régua está plana.

Deve ser aplicado no sentido transversal da concretagem, algum tempo após a concretagem, quando o material está um pouco mais rígido. Seu uso irá reduzir consideravelmente as ondas que a régua vibratória e o sarrafeamento deixaram.

O desempeno mecânico do concreto (floating) é executado com a finalidade de embeber as partículas dos agregados na pasta de cimento, remover protuberâncias e vales e promover o adensamento superficial do concreto. Para a sua execução, a superfície deverá estar suficientemente rígida e livre da água superficial de exsudação. A operação mecânica deve ser executada quando o concreto suportar o peso de uma pessoa, deixando uma marca entre 2 a 4mm de profundidade.

Devem ser empregadas acabadoras de superfície, preferencialmente dupla, com diâmetro entre 90 e 120cm, com quatro pás cada uma com largura próxima a 250mm (pás de flotação; nunca empregar para flotação as pás usadas para alisamento superficial), ou com discos rígidos.

O desempeno deve ser executado com planejamento, de modo a garantir a qualidade da tarefa.

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Ele deve iniciar-se ortogonal à direção da régua vibratória, obedecendo sempre a mesma direção. Cada passada deve sobrepor-se em pelo menos 30% a anterior.

Nesta etapa, uma nova aplicação do rodo de corte proporciona acentuada melhoria dos índices de planicidade e nivelamento. O rodo de corte deve ser aplicado longitudinal e transversalmente ao sentido da placa, em passagens sucessivas e alternadas com o desempeno mecânico (floating).

Quanto maior o número de operações de corte, maiores serão os índices de planicidade e nivelamento.

- O alisamento superficial ou desempeno fino (troweling) é executado após o desempeno, para produzir uma superfície densa, lisa e dura. Normalmente são necessárias duas ou mais operações para garantir o resultado final, dando tempo para que o concreto possa gradativamente enrijecerse.

- O equipamento deve ser o mesmo empregado no desempeno mecânico, com a diferença de que as lâminas são mais finas, com cerca de 150mm de largura. O alisamento deve iniciar-se na mesma direção do desempeno, mas a segunda passada deve ser transversal a esta, alternando-se nas operações seguintes.

- Na primeira passada, a lâmina deve estar absolutamente plana e de preferência empregando-se uma lâmina já usada, que possui os bordos arredondados; nas seguintes deve-se aumentar gradativamente o ângulo de inclinação, de modo que aumente a pressão de contato à medida que o concreto vá ganhando resistência.

- Não é permitido o lançamento de água a fim de facilitar as operações de acabamento superficial, visto que o procedimento reduz a resistência ao desgaste do concreto.

CURA

A cura do piso pode ser do tipo química ou úmida.

A cura química deve ser aplicada à base imediatamente ao acabamento podendo ser esta de PVA, acrílico ou qualquer outro composto capaz de produzir um filme impermeável e que atenda a norma ASTM C 309.

É necessário que o filme formado seja estável para garantir a cura complementar do concreto por pelo menos 7 dias. Caso isso não seja possível, deverá ser empregado complementarmente cura com água, com auxílio de tecidos de cura ou filmes plásticos.

Na cura úmida, deverão ser empregados tecidos de algodão (não tingidos) ou sintéticos, que deverão ser mantidos permanentemente úmidos pelo menos até que o concreto tenha alcançado 75% da sua resistência final.

Os filmes plásticos, transparentes ou opacos, popularmente conhecidos por lona preta, podem ser empregados como elementos de cura, mas que exigem maior cuidado com a superfície, visto que podem danificá-la na sua colocação. Além disso, por não ficarem firmemente aderidos ao concreto, formam uma câmara de vapor, que condensando pode provocar manchas no concreto. Nota importante: Nos locais onde houver pintura, a cura química deverá ser removida.

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RECEBIMENTO

O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento dos materiais e execução. É de responsabilidade da empresa contratada a apresentação dos resultados dos ensaios solicitados pelo projeto para a execução dos serviços.

NORMAS

NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto.

NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações.

NR 18 – Portaria 3214 - MTE

NBR 5733 - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial.

NBR 5735 - Cimento Portland de Alto Forno.

NBR 5739 - Ensaio de Compressão de Corpos de Prova Cilíndricos.

NBR 7212 - Execução de concreto dosado em central - Procedimento.

NBR 7220 - Agregado - Determinação de impurezas orgânicas húmicas em agregado miúdo.

NBR 7223 - Determinação da Consistência pelo Abatimento de Tronco de Cone – Método de Ensaio.

NBR 7225 - Materiais de pedra e agregados naturais.

NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados à armaduras para concreto armado.

NBR 7481 - Tela de aço soldada, para armadura de concreto.

NBR 11578 - Cimento Portland Composto.

NBR 12655 - Preparo, controle e recebimento de concreto - Procedimento.

5.8.19 – Apresentação

No Volume 2 – Projeto de Execução são apresentados os desenhos e detalhes do Projeto das Redes Coletoras, EEEB e Estação de Tratamento.