Universidade do Estado de Santa Catarina

Departamento de Engenharia Civil

Profa. Dra. Adriana Goulart dos Santos

TOPOGRAFIA II

TOPOGRAFIA II

Determinação do erro do nivelamento

O processo das duplas medições é conhecido como contranivelamento.

Determinação do erro do nivelamento

Quando o trecho a ser nivelado é pequeno (< 1 Km), efetua-se o trabalho de ida e volta como um só trecho

Determinação do erro do nivelamento

Quando o trecho a ser nivelado é grande (> 1 Km), deve-se dividir o comprimento em trechos, fazendo o seu respectivo contranivelamento em cada um dos trechos subdivididos do total, como se fossem independentes.

Limites de tolerância

Uma vez determinado o erro cometido em cada trecho ou no conjunto de trecho, para julgar-se o nivelamento, compara-se o referido erro com o limite de tolerância, já previamente calculado

De acordo com a NBR 13133 existem quatro classes de nivelamento a saber:

Fonte: NBR 13133, página 15

Limites de tolerância de acordo com as classes de nivelamento – NBR 13133

Fonte: NBR 13133

Foi realizado um levantamento entre os pontos A e B, obtendo-se a diferença de nível igual a 2,325 metros. Ao se fazer o contranivelamento obteve-se para estes pontos a diferença de nível igual a 2,331 metros. Sabendo que o referido trecho tem um comprimento igual a 500 metros, pede-se:

Exemplo 1:

Exemplo de contranivelamento onde no

trecho de ida (nivelamento) foram

nivelados os pontos A, B, C, D, F e G.

Já no trecho de volta (contranivelamento)

foram somente nivelados os pontos G, C e

A

Superfície de referência arbitrada

NIVELAMENTO GEOMÉTRICO (ida)

Superfície de referência arbitrada

PR PR

PR

PR

PR (m)

Nivelamento e contranivelamento de um perfil, onde a cota do ponta A é conhecida e o espaçamento entre os piquetes é de 20 metros.

Exemplo 2: Com os dados da caderneta de nivelamento abaixo:

Resposta:

Exemplo 3:

Erros comuns cometidos em nivelamentos geométricos:

• Erros de leituras de Mira;

• Troca do ponto de mudança;

• Erro de anotações de campo;

• Erros com miras extensíveis;

• Erros de verticalidade;

• Distâncias desiguais entre leitura de ré e de vante;

• Bolha de nível não centrada;

• Instrumento não retificado ou não calibrado;

• Focagem incorreta da luneta.

Ler texto sobre este assunto no livro TOPOGRAFIA, do autor Jack

McCormic, Editora LTC, 2011, páginas 111 a 115