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Norma Técnica Sabesp NTS 105 CADASTRAMENTO DE PROPRIEDADES Especificação São Paulo Setembro: 2017 - revisão 4

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Norma Técnica Sabesp

NTS 105

CADASTRAMENTO DE PROPRIEDADES

Especificação

São Paulo

Setembro: 2017 - revisão 4

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NTS 105:2017 - Rev.4 Norma Técnica Sabesp

SUMÁRIO

1. OBJETIVO .................................................................................... 3

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ........................................................... 3

3. ABRANGÊNCIA .............................................................................. 3

4. FORMULÁRIOS UTILIZADOS ........................................................... 3

5. DEFINIÇÕES E SIGLAS................................................................... 3

6. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS ...................................................... 3

6.1 Material necessário................................................................. .......3

6.2 Trabalhos a serem desenvolvidos.................................................... 4

6.3 Formulários..................................................................................7

6.4 Casos Especiais...................................................................... .......9

6.5 Material a ser entregue e montagem................................................9

Anexo A. Características Cadastrais e Situação Dominial......................... 13

Anexo B. Descrição Perimétrica............................................................13

Anexo C. Benfeitorias.........................................................................14

Anexo D. Fluxograma do Processo de Cadastramento.............................15

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NTS 105:2017 - Rev.4 Norma Técnica Sabesp

CADASTRAMENTO DE PROPRIEDADES

1. OBJETIVO

Esta norma aplica-se à organização e elaboração de documentação cadastral para

subsidiar o processo de regularização imobiliária (desapropriação, servidão, cessão,

comodato) de instalações de saneamento básico de obras lineares executadas,

obras especiais executadas ou a executar.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para

referências datadas aplicam–se somente as edições citadas. Para as demais

referências aplicam–se as edições mais recentes das referidas referências (incluindo

emendas).

NBR 13133 Execução de Levantamento Topográfico.

NTS 092 Definições e condições gerais para levantamentos cadastrais, topográficos

e geodésicos.

NTS 097 Implantação de pontos de coordenadas com utilização de Sistemas de

Posicionamento Global por Satélites.

NTS 103 Levantamento Planimétrico Cadastral de Faixas.

NTS 104 Levantamento Planimétrico Cadastral de Áreas.

NTS 116 Padronização do carimbo dos desenhos.

NTS 117 Identificação de Propriedades.

NTS 132 Faixas de Servidão e de Desapropriação para Sistemas Lineares de Água e

de Esgoto.

Norma técnica para Georreferenciamento de imóveis rurais – INCRA - (lei 10267 de

28/08/2001 – Decreto 4449 de 30/10/2002).

3. ABRANGÊNCIA

Aos profissionais da Sabesp que desenvolvam a atividade e às empresas

contratadas para a prestação de serviços de Topografia e Geodésia.

4. FORMULÁRIOS UTILIZADOS

Modelos e exemplos dos formulários encontram-se nos anexos dessa norma.

- Características Cadastrais e Situação Dominial (anexo A).

- Descrição Perimétrica (anexo B).

- Benfeitorias (anexo C).

5. DEFINIÇÕES E SIGLAS

Consultar a NTS 092.

6. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

6.1 Documentação necessária

Dados fornecidos pela Sabesp para execução dos serviços:

1.Desenho do projeto executivo e/ou desenho do levantamento topográfico ou;

2.Croqui de situação da área objeto.

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6.2 Trabalhos a serem desenvolvidos

6.2.1 Obtenção da documentação dominial:

Planta de quadra fiscal; número, nome e endereço do contribuinte; planta da

propriedade atingida (loteamento, planta que originou o registro, etc.); matrículas;

transcrições; inscrições; escrituras; compromissos; etc.

6.2.2 Desenho Topográfico

Com base em levantamento topográfico atualizado devem ser representadas as

divisas caracterizadas em campo e/ou indicadas pelos proprietários e

confrontantes.

Quando a área da propriedade for muito maior que a área a ser regularizada,

impossibilitando sua representação, deve ser representado apenas o suficiente para

possibilitar a adequação do perímetro existente ao titulado.

Para instalações lineares (faixas), a indicação do diâmetro da tubulação (PVs,

caixas, etc.) e do caminhamento devem ser sempre caracterizados.

6.2.2.1 Elaboração dos desenhos

O carimbo do desenho final deve ser preenchido de acordo com a NTS 116. O

desenho final deve: a) Adequar e sobrepor ao desenho topográfico (elaborado de

acordo com a NTS 092) as divisas e elementos caracterizados no título de

propriedade, considerando eventuais georreferenciamentos, retificações de área e

usucapiões em andamento. As linhas oriundas de projeções de loteamentos ou

divisas deverão ser representadas por traço e ponto, e na cor vermelha;

b) Apresentar os seguintes dados do título atingido pela obra:

b.1) denominação do imóvel;

b.2) distâncias, rumos ou azimute, se houver;

b.3) pontos demarcatórios e sua identificação;

b.4) confrontantes.

c) Configuração de Layers deve atender aos descrito na tabela 1 dessa norma.

Tabela 1 - Layers

Layer Cor Tipo de

Linha Espessura

da Linha Plotagem Conteúdo

C–Eixo

Tubulação 7 DIVIDE 0,25 mm S

Eixo de tubulação e seus

textos informativos.

C–Legenda 7 Continuous 0,2 mm S Legendas referentes aos

cadastros.

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Layer Cor Tipo de

Linha

Espessura

da Linha Plotagem Conteúdo

C-Limites 7 DASHDOT 0,2 mm S

Limites de faixas e/ou

áreas a serem

desapropriados, seus

textos informativos e

hachuras.

C–Tabelas 7 Continuous 0,2 mm S Tabelas referentes às

faixas e/ou áreas

cadastradas.

C–Título 1 DASHDOT 0,2 mm S

Representação gráfica da

propriedade titulada,

plantas de loteamento

e/ou área e seus textos

informativos.

T–Acidentes

Geográficos 7 Continuous 0,1 mm S

Representação de taludes, erosões e valos

procedentes da

topografia.

T–

Arruamento 7

Vide

quadro de

convenções

0,2 mm S

Guias, caminhos e alinha

mentos indefinidos

procedentes da topografia.

T–

Construções 7 Continuous 0,5 mm S Edificações procedentes

da topografia

T–Cursos

D’água 131 Continuous 0,2 mm S

Córregos, rio e brejos

procedentes da

topografia.

Tabela 1 - Layers (continuação)

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Layer Cor Tipo de

Linha

Espessura

da Linha Plotagem Conteúdo

T–Equipamentos

Urbanos 7 Continuous 0,2 mm S

Caixas, PV’s,

tubulações, postes,

boca de lobo, boca

de leão, placas, etc,

procedentes da

topografia.

T–Levantamento 7 Continuous 0,2 mm S

Pinos, piquetes,

pontos de interesse e

seus textos

informativos

procedentes da

topografia.

T–Limites 7

Vide

quadro de

convenções

0,2 mm S

Limites de

propriedades

definidos por cercas

e/ou muros

procedentes da

topografia.

T-Malha 7 Continuous 0,1 mm S

Malha de

coordenadas

procedentes da

topografia.

T–Vegetação 82 Continuous 0,2 mm S Árvores, matas e

culturas procedentes

da topografia.

Definir a configuração dos objetos conforme norma ABNT NBR 13313.

Quando houver desapropriação, a parte da propriedade não atingida pelo cadastro

deve ser designada no desenho, genericamente, como “remanescente". Para

descrição perimétrica vide item 6.3.2, alínea e, dessa norma.

Caso o confrontante atual seja diferente daquele constante no título, indicar o nome

do titulado seguido de “atual” e o nome do confrontante atual.

Desenhar o número dos lotes, quadra, número do loteamento, bairro e distrito.

Legenda das Áreas / Proprietários:

Anotar o número cadastral (fornecido pela Sabesp), o nome do proprietário e o

título, do compromissário (quando houver), e/ou ainda, de quem detiver a posse e

o tamanho da área superficial.

Tabela 1 - Layers (continuação)

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Exemplo:

Usar tamanho de letra compatível com a escala do desenho. As hachuras devem

ser usadas em cores claras e sólidas

Deve ser aberto um cadastro para cada proprietário independente da quantidade de

propriedades, salvo quando houver compromissários. Neste caso serão abertos

cadastros a cada um dos compromissários.

As coordenadas dos pontos iniciais das descrições perimétricas devem ser

representadas no desenho.

O desenho final deve obedecer às convenções topográficas da norma ABNT NBR

13133.

Os pontos de detalhes do levantamento topográfico deverão ser mantidos no

desenho digital em camada separada das demais e desabilitada para plotagem.

6.2.2.2. Camada GIS

Deve atender os requisitos de inserção no sistema SIGNOS

6.2.3 Análise para cadastramento final:

A determinação da largura das faixas deverá ser norteada pela NTS 132. Nos casos

de obras não executadas, o responsável pelo cadastro deve desenvolver uma

análise técnica antes da produção do material final objetivando averiguar:

a) desapropriações desnecessárias de vários lotes,

b) prejuízo ao remanescente,

c) interferências evitáveis com construções,

d) outros problemas de cadastro.

6.3 Formulários

Para o preenchimento dos formulários deve-se ter em mãos o desenho final,

certidão do título da propriedade e dados pertinentes ao cadastro técnico municipal.

6.3.1 Formulário - CARACTERÍSTICAS CADASTRAIS / SITUAÇÃO DOMINIAL

(anexo A).

6.3.1.1 Características Cadastrais:

a) Cadastro

Preenchido conforme número fornecido pelo Departamento de Gestão Patrimonial.

Se for retificação de cadastro, indicar com asterisco (*) e registrar no campo

“Observações”. Anotar o número do cadastro com os seguintes dígitos ----/--- (Ex.

1175/002)

b) UN

Indicar a sigla da Unidade de Negócio detentora da instalação.

c) Desenho Final

Número do desenho.

d) Endereço

Indicar o endereço da obra, anotando os logradouros da seguinte forma:

Rua = R.; Avenida = Av.; Alameda = Al.; Travessa = Tr.; Rodovia = Rod.; Praça =

Pç.; Viela = Viela; Viaduto = Viaduto; Estrada = Estr.

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Tratando-se de área rural, fornecer pormenores que facilitem a localização.

e) Denominação

Indicar a denominação dada à propriedade (titulada). Exemplos: Sítio da Paineira,

Chácara da Água Fria, Fazenda Roseira, lote 41 da quadra “A” do loteamento Santa

Rita.

Quando não houver denominação, escrever nesse espaço: “Sem Denominação

Especial”.

f) Bairro/Distrito

Anotar o nome do Distrito quando se tratar de área na Capital e o nome do bairro

para outros municípios.

g) CEP

Indicar o número do CEP.

h) Município

Anotar o nome do Município.

i) Comarca

Anotar o nome da Comarca.

j) Zona

Informar se zona rural ou urbana.

k) Obra executada

Informar sim ou não.

l) Coordenadas N e E

Indicar, para efeito de localização, as coordenadas UTM (SIRGAS 2000).

m) Tipo de obra

Indicar o tipo de instalação no campo referente ao SAA ou SES.

n) Nome da obra

Informar o nome da obra. Exemplos: Reservatório Avenida, ETA Paraíso.

o) Contrato da obra

Anotar o número do contrato executivo da obra.

p) Área a ser ocupada

Escrever a área a ser ocupada, de acordo com a planta anexada aos documentos.

Deve ser expressa em m2.

q) Documentação

Escrever nesse campo a área total, quando houver, constante da documentação,

expressando-a na unidade de medida nela referida.

r) Número da Planta Global

Preenchido conforme número fornecido pelo Departamento de Gestão Patrimonial.

6.3.1.2 Situação Dominial

a) Proprietário

Indicar o nome completo do proprietário atual, sendo assim considerado aquele

cujo nome constar na transcrição, matrícula ou inscrição do Cartório de Registro de

Imóveis e Anexos. No caso de inexistência do título, escrever o nome do posseiro,

anotando esta condição. Ex.: Fulano de Tal - posseiro. Caso se trate de espólio ou

afins, escrever a condição após o nome.

b) Endereço

Indicar o endereço do proprietário/posseiro, anotando os logradouros conforme

item 6.3.1.1d.

Tratando-se de zona rural, fornecer pormenores que facilitem a localização.

c) Município

Anotar o nome do Município.

d) Compromissário

Se for o caso, indicar o nome completo do compromissário.

e) Endereço

Indicar o endereço do compromissário, anotando os logradouros conforme item b

(anterior).

Tratando-se de zona rural, fornecer pormenores que facilitem a localização.

f) Município

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Anotar o nome do Município.

g) Estado civil, cônjuge.

Indicar quando obtido, o estado civil do proprietário/compromissário/posseiro e o

nome completo do cônjuge.

h) CIC, RG

Escrever quando obtido, o número do documento no campo próprio.

i) Inscrição na prefeitura ou no INCRA

Registrar nesse campo, quando obtido, o número de inscrição na Prefeitura local ou

no INCRA.

j) Título

Informar o número da matrícula ou transcrição da propriedade; no caso de

matrícula informar também o último registro. Ex.: matrícula “02/23.543” ou

transcrição “Tr 32.235”.

k) CRI

Anotar o número do Cartório de Registro de Imóveis.

l) Comarca

Indicar a comarca correspondente.

m) Observações

Utilizar esse espaço para outras informações que se fizerem necessárias. Exemplo:

Compromisso por meio de Escritura de Compra e Venda. Se for retificação de

cadastro o fato deve estar registrado (*).

n) Execução e Aprovação

Espaços destinados à inscrição das datas, número do CREA e assinaturas dos

responsáveis pelas informações constantes dos impressos. O campo “Análise” é

utilizado somente aos serviços contratados.

6.3.2 Formulário - DESCRIÇÃO PERIMÉTRICA (anexo B)

a) Folha nº __ de __

Indicar o nº da Folha de um total de folhas do mesmo modelo.

b) Cadastro e Desenho Final

São números fornecidos pela SABESP relativos à propriedade a ser cadastrada e ao

desenho final.

c) Nome

Indicar o nome completo do proprietário, sendo assim considerado aquele cujo

nome constar na transcrição, matrícula ou inscrição do Cartório de Registro de

Imóveis e Anexos; quando for o caso, indicar também o nome do compromissário.

No caso de inexistência do título, escrever o nome do detentor da posse, seguido

de “____ Posseiro. Caso se trate de espólio ou afins, escrever a condição após o

nome.

d) Área

Escrever a área (deve ser expressa em m2) a ser ocupada conforme a planta

anexada aos documentos.

e) Descrição

A descrição deve ser feita obedecendo aos seguintes passos:

- Indicação do perímetro da figura a ser descrita, por meio de números ou letras

conforme indicado no desenho final. Quando se tratar de servidão ou

desapropriação parcial, os pontos não titulados deverão ser indicados por letras se

o título usar números ou vice-versa;

- Localização da área conforme a titulação, como: bairro, distrito, município, lote,

quadra, nome do loteamento, etc.;

- Número do título de propriedade (matrícula, transcrição/inscrição), o nome do

Cartório de Registro de Imóveis e sua Comarca.

A descrição do perímetro deverá partir de um ponto definido no desenho final

(indicar o nº ou letra), e esse ponto deverá ser amarrado ao título de propriedade;

indicar o número do desenho que está sendo utilizado para executar a descrição. A

seguir descrever os diversos lados do polígono, em sequencia, no sentido horário

(ou conforme título), indicando rumos ou azimutes, distâncias e suas

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confrontações. Sempre que a descrição estiver acompanhando uma linha titulada,

deve ser descrita conforme o título.

Caso o título apresente azimutes ou rumos que não correspondam ao real, utilizar

para a elaboração da descrição, ângulos interno, externo ou de deflexões,

especificando o utilizado em todos os casos, ou ainda, utilizar azimutes ou rumos

referenciados ao título da propriedade.

Caso seja prevista a desapropriação de toda a área titulada, a descrição deve ser

idêntica ao título. Nas desapropriações parciais e servidões poderão ser usados

rumos e azimutes referenciados ao norte titulado desde que devidamente

informados no quadro “nota do desenho”.

Se não for possível fazer a amarração do ponto inicial ao título de propriedade, por

falta de dados no título, o referido ponto pode ser amarrado em elementos físicos

do terreno, como por exemplo: esquinas, pontes, divisas caracterizadas no terreno,

etc.

Não utilizar azimutes, ângulos ou rumos, no caso da área cadastrada fazer parte de

lotes.

Os dados do título de propriedade prevalecem aos demais, cabendo, entretanto

atualizações, como:

- Nome de rua: indicar “atual rua...” entre parênteses,

- Confrontante: caso tenhamos a certidão atualizada do confrontante ao cadastro,

indicar “atual fulano de tal, conforme matrícula _____ do ____ CRI___”.

A parte da propriedade não atingida pelo cadastro deve ser designada como

“remanescente”, quando confrontante com desapropriação; e “área da mesma

propriedade”, quando confrontante com servidão.

f) Execução, Análise e Aprovação.

Espaços destinados à inscrição das datas, nome, n.º do CREA e assinaturas dos

responsáveis pelas informações constantes do impresso. O campo “Análise” só

existirá nos serviços feitos por contratada.

OBS: No caso de desapropriação ou de aquisição de parte de propriedades, deve

também ser descrito o remanescente, quando o titulo oferecer condições e

elementos para tal.

6.3.3 Formulário - BENFEITORIAS (anexo C)

Este formulário deve ser preenchido, caso dentro do limite da área a ser cadastrada

exista benfeitorias, como por exemplo: casas, piscinas, poços, plantações, etc.

Toda a benfeitoria deve ser fotografada e a foto fixada no formulário, onde deve

também constar o croqui da benfeitoria com suas respectivas dimensões.

O número de identificação da benfeitoria deve também constar no desenho final.

6.4 Casos Especiais

No cadastramento de obras localizadas em faixas de domínio (propriedade) de

rodovias, ferrovias, oleodutos, linhas de transmissão, etc. não há necessidade de se

coletar a respectiva documentação dominial no Cartório de Imóveis, mas de se

coletar as plantas cadastrais junto aos órgãos detentores da área para definição da

denominação das faixas, quilômetros, estaqueamento, etc. Quando a linha de

transmissão ou oleoduto constituir mera servidão em nome da concessionária

(Eletropaulo, Petrobrás, etc.) o cadastramento deve ser realizado em nome do

proprietário, destacando-as das demais.

Quando for encontrada divergência entre a área real e a titulada, deve ser

consultada a Sabesp para orientar como deverá ser procedido.

Quando a área a ser cadastrada possuir servidões, mesmo que não registradas,

descrevê-las, destacando-as das outras áreas e indicando qual a finalidade da

servidão.

Não cadastrar áreas ocupadas por rios, córregos, etc.

Quando a área cadastrada ultrapassar a titulada, deve-se dividi-la em partes,

utilizando os termos: área titulada e área ocupada não titulada.

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No caso de se esgotar o título, havendo divergências entre a área real e a titulada,

as duas devem ser indicadas.

Quando a obra linear ocupar logradouro (rua) de uso público, fisicamente existente

e servida de outros melhoramentos tais como iluminação pública e guias, não há

obrigatoriedade de se cadastrar a faixa neste trecho coincidente, mesmo que

abrangendo título particular.

No cadastramento de áreas apossadas, as divisas materializadas no campo e

respeitadas de comum acordo pelos confrontantes devem ser consideradas, mesmo

que em desacordo com eventuais documentos de posse. Quando isso ocorrer deve

ser observado no formulário de características cadastrais.

6.5 Material a ser entregue e montagem

6.5.1 Material Prévio

O executante deverá entregar para análise prévia:

a) uma cópia para cada cadastro dos formulários (anexos A, B e C),

b) uma cópia impressa e em meio digital (.dwg e .dxf) do desenho, englobando os

respectivos cadastros,

c) uma cópia dos respectivos desenhos topográficos,

d) uma cópia do material técnico pertinente às áreas: matrícula, transcrição,

inscrição (obtidas em cartório), inscrição municipal, planta da quadra fiscal, planta

do loteamento, etc.

Este material será devolvido pela Sabesp com análise e respectivos números

cadastrais, para correções necessárias.

6.5.2 Material definitivo

Após a aprovação do material pela Sabesp, o executante deverá entregar montados

conforme o item 6.5.3:

a) uma cópia digital (. dwg e .dxf) do desenho topográfico utilizado para

elaboração do cadastro;

b) cinco cópias coloridas para cada cadastro, impressas em papel sulfite e uma

digital (. dwg e .dxf);

c) formulários - 5 vias originais dos formulários: características cadastrais /

situação dominial e descrição perimétrica.

Quando utilizados os formulários benfeitorias (anexo C), devem ser entregues

duas vias originais, além de uma cópia digital;

d) todo o material técnico original pertinente à área a ser ocupada, ou seja:

matrícula, transcrição, inscrição (obtidas em cartório), inscrição municipal,

planta da quadra fiscal, planta do loteamento, etc;

e) deve ser entregue relatório técnico contendo:

- objeto e finalidade dos serviços,

- período de execução,

- localização dos serviços,

- origem do sistema de coordenadas,

- especificação dos serviços executados,

- quantidades realizadas,

- relação dos equipamentos e softwares utilizados,

- equipe e identificação do responsável técnico;

f) o desenho final, formulários e o relatório técnico devem ser entregues

também em meio digital. O desenho deverá ser apresentado no formato dwg e

dxf.

6.5.3 Montagem do material definitivo pela Sabesp.

A documentação referente a cada cadastro executado deverá ser montado em

pasta específica (capa, contracapa e lombada com visor, código de material

01.618.346.0, fixado por haste metálica para fichário de tamanho adequado código

de material 26.498.104.2), na seguinte ordem:

a) Uma via do formulário “check-list”, referência ___, anexo ___;

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b) Uma via do formulário de características cadastrais e situação dominial (anexo

A);

c) Uma via do formulário de descrição perimétrica (anexo B);

d) Uma via do formulário de benfeitorias (anexo C), quando couber;

e) Uma cópia colorida do desenho final, impressa em papel sulfite;

f) Uma via (original) do material técnico pertinente (matrícula, transcrição,

inscrição, planta de quadra, parte da planta do loteamento, etc.);

g) Envelope contendo mídia digital com o formulário de descrição perimétrica em

formato “.doc” e o desenho em formato “.dwg” e ”.dxf”, com os arquivos nomeados

conforme número do cadastro. Ex: “0129-020.doc” e “0129-020.dwg”;

h) Envelope de polipropileno A4 (código de material 01.249.015.5) contendo

pacotes com material impresso, assim distribuídos:

i) Um pacote, do conjunto abaixo, que é organizado nessa ordem:

Formulários de características cadastrais / situação dominial (anexo A), descrição

perimétrica (anexo B), benfeitorias (anexo C); cópia do material técnico pertinente

(matrícula, transcrição, inscrição, planta de quadra, parte da planta do loteamento,

etc.); uma cópia colorida do desenho final e do desenho topográfico, impressas em

papel sulfite.

j) Três pacotes do conjunto abaixo, que é organizado nessa ordem:

Formulários de características cadastrais / situação dominial (anexo A), descrição

perimétrica (anexo B); uma cópia colorida do desenho final.

A pasta montada e três pacotes destinam-se à Unidade de Gestão Patrimonial e o

quinto ao arquivo da unidade.

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Anexo A - Características Cadastrais e Situação

Dominial

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Anexo B - Descrição Perimétrica

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Anexo C - Benfeitorias

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Anexo D – Fluxograma do processo de cadastramento

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CADASTRAMENTO DE PROPRIEDADES

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo

ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários

devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica, no e-

mail: [email protected]

2) Tomaram parte na 4ª revisão desta Norma:

DIRETORIA UNIDADE NOME

M

MTP Silvana Martins dos Santos

MPD Marcos Almir de Oliveira

MLED Nilson de Almeida Sobrinho

MLED Marcelo Souza Marinho

MAG11 Daniel A.S.Gonçalves

MCED Mauro Santos

MSED Franscisco C. Alves

R

ROP Sérgio R. Gambale

RSO14 Marcelo José Garcia Fernandes

T

TXA Marco Aurélio Lima Barbosa

TGA Victor Hugo Jampaulo Hajnal

TGA Leandro Ramos Jordão

TGA José Carlos Máximo de Lima

TB4 Leandro Santos de Araújo

TEC Angelo Ricardo Mantovani

C CPI Gabriela Vadja Rodrigues

Page 18: Norma Técnica Sabesp NTS 105 - sabesp.com.br · NBR 13133 Execução de Levantamento Topográfico. ... O desenho final deve obedecer às convenções topográficas da norma ABNT

NTS 105:2017 - Rev.4 Norma Técnica Sabesp

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T

Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX

Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA

Rua Nicolau Gagliardi, 313 - CEP 05429-900

São Paulo, São Paulo - Brasil

Palavras-chave: Cadastramento de Propriedades.

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