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PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. SAÚDE BUCAL : TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE. UNIDADE DE SAÚDE SANTA TEREZINHA GASPAR - SC APRESENT.: DENIZ FACCIN. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIACOM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
UNIDADE DE SAÚDE SANTA TEREZINHA
GASPAR - SC
APRESENT.: DENIZ FACCIN
● Programa de Visitas Domiciliares
● Justificativa diagnóstico da realidade
► Caracterização da demanda
► Implicações da cárie em idade
precoce
► Limitações do trabalho em
instituições de ensino
► Nível de informação sobre
saúde bucal
► Falta de acesso à informação
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
INTRODUÇÃO
BAIRRO SANTA TEREZINHA
● 2050 famílias, 7500 pessoas
● EqSF (11 ACS), EqSB, pediatra
● Programa Saúde Bucal para Gaspar
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
INTRODUÇÃO - Contexto
DESENVOLVER AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
DIRIGIDAS ÀS FAMÍLIAS, VISANDO PROMOVER A
SAÚDE BUCAL NA FAIXA ETÁRIA DE 0 A 10 ANOS.
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
OBJETIVOS
● Ampliar o acesso à informação e a cobertura das ações
preventivas.
● Orientar as famílias sobre as medidas de prevenção.
● Sensibilizar e motivar quanto aos cuidados com a saúde
bucal.
● Acompanhar as famílias com crianças de 0-10 anos.
CAPACITAÇÃO TEÓRICA
▪ Encontros com metodologias
participativas
▪ Material de apoio
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
EIXO 1: CAPACITAÇÃO TÉCNICA
CAPACITAÇÃO PRÁTICA
▪ Participação dos ACS em
atividades coletivas
▪ Atividades em consultório
▪ Reconhecimento das
dentições, técnicas de higiene
oral.
UNIDADE DE SAÚDE SANTA TEREZINHA
EQUIPE DE SAÚDE BUCAL
PROGRAMA DE VISITAS DOMICILIARES
MATERIAL DE APOIO
FEVEREIRO – 2009
VISITA PROGRAMÁTICA
▪ Educação em saúde bucal
▪ “Roteiro de conversa”, fotografias
▪ Material informativo
▪ Registro das visitas para
monitoramento (*meta)
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
EIXO 2: VISITAS DOMICILIARES
VISITA DE ACOMPANHAMENTO
▪ Finalidades pontuais, de acordo com
a necessidade identificada pela equipe.
ROTEIRO PARA AUXILIAR O DIÁLOGO COM OS PAIS
QUESTÕES ASPECTOS QUE PODEM SER ABORDADOS
1. Problemas bucais A criança já teve dor de dente ou algum outro problema com os dentes?
- Mesmo que a criança nunca tenha sentido dor de dente, é importante que os pais adotem cuidados. Os problemas dentários, em fase inicial, não causam dor. Mesmo que a criança não se queixe de dor, os pais podem levá-la ao dentista para um exame bucal. - Se a criança já sentiu dor, deve-se enfatizar que a cárie é uma doença muito freqüente na infância, mas não é “natural”. É uma doença que pode ser prevenida, e deve ser prevenida para evitar problemas como dor, infecções e dificuldade de alimentação. - O ACS pode perguntar aos pais “por que eles acham que a criança teve problema com os dentes”. Explicar por que ocorre a cárie.
2. Consulta com dentista A criança já consultou com o dentista? Quando foi a última vez?
- Mesmo que a criança não se queixe de dor e os pais não tenham percebido alterações, a criança pode ser levada ao dentista para exames periódicos desde cedo. Assim, os pais podem tirar dúvidas, receber orientações e, se houver algum problema, ele pode ser tratado ainda no início. - Se os pais tiverem medo que a criança não se comporte bem, explicar que nas primeiras consultas são feitos procedimentos simples como escovação. Se a criança não puder ser atendida na Unidade, será encaminhada à Odontopediatra. - A criança não tem medo de dentista por si só. Orientar os pais a não contarem situações traumáticas, nem deixarem a criança ansiosa dizendo que ela deve se comportar bem, ou que “não vai doer nada”. - Se a última consulta da criança foi há muito tempo, orientar o retorno periódico.
3. Exame pelos pais Os pais costumam olhar os dentes da criança?
- Os pais podem identificar alterações e, em caso de dúvida, procurar a Unidade de Saúde para marcar uma consulta e/ou conversar com o dentista.
4. Higiene bucal Os pais fazem algum tipo de limpeza na boca do bebê? Ajudam a criança a escovar os dentes? Se não, quais as dificuldades?
- Explicar que os cuidados são uma forma de “investimento” na saúde das crianças. Perguntar sobre as experiências dos adultos com problemas bucais, enfatizando que com alguns cuidados a criança pode chegar à idade adulta sem problemas dentários. - Falar sobre a importância dos cuidados precoces e do auxílio dos pais, mesmo quando a criança começa a fazer a higiene bucal sozinha. - Falar sobre a importância dos dentes de leite e a erupção dos dentes permanentes, especialmente o 1º Molar. - Identificar aspectos da rotina familiar que dificultem o cuidado. - Orientar sobre a técnica de escovação e uso do fio dental.
5. Alimentação Como é a alimentação do bebê ou da criança?
- Enfatizar a questão da freqüência de ingestão de carboidratos. Orientar os pais a evitarem o uso de açúcar, mel ou achocolatados na alimentação do bebê. - Controlar o acesso a alimentos como achocolatados, balas, salgadinhos, bolachinhas. - Evitar dormir sem escovar os dentes, ou dormir com a mamadeira. - Orientar em relação aos hábitos bucais nocivos. - Enfatizar que uma alimentação saudável é importante não só para os dentes, mas também para o desenvolvimento saudável da criança. - Estar atento para as questões: Quem cuida da criança durante o dia? Há familiares que interferem negativamente na alimentação? Quais as dificuldades que os pais enfrentam em relação aos cuidados com a alimentação?
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SAÚDE BUCAL NA INFÂNCIA
Dicas para um sorriso saudável
EQUIPE DE SAÚDE BUCAL - DENIZ FACCIN, GRACE KELLY RUSSI UNIDADE DE SAÚDE GASPARINHO QUADRO
Senhores pais: A cárie e outras doenças bucais podem trazer vários problemas, como dor e dificuldade de mastigação.
Porém, quando os dentes são bem cuidados desde cedo, a criança pode chegar à idade adulta sem nenhum problema dentário.
PARA EVITAR TODOS ESTES PROBLEMAS, OS CUIDADOS DEVEM COMEÇAR DESDE CEDO.
QUANDO COMEÇAR A FAZER A HIGIENE BUCAL DA CRIANÇA?
- A limpeza da boca deve iniciar nos primeiros meses de vida do bebê, mesmo antes de nascerem os dentes,
para evitar que fiquem restos de leite e outros alimentos depositados na boca. A higiene bucal evita o
aparecimento de infecções (“sapinho”, infecções de garganta).
- Antes do aparecimento dos dentes, a boca e a gengiva do bebê podem ser limpas com um paninho limpo e
macio ou gaze, molhados com água.
Por que cuidar dos dentes de leite se eles caem?
Muitas vezes, os cuidados com os dentes são deixados de lado porque “a criança tem dentes de
leite, que depois vão trocar”. Mas...
- A falta de cuidados com os dentes pode causar cárie e inflamação na gengiva, que podem trazer
problemas como dor, dificuldade para mastigar os alimentos, problemas estéticos e mau-hálito.
- Se a cárie não for tratada no início, pode também evoluir para uma infecção mais séria, que
freqüentemente causa dor forte e inchaço no rosto.
- Os dentes permanentes já começam a nascer aos 6 anos! A falta de cuidados com a escovação e
alimentação, que causaram cárie nos dentes de leite, também causarão cárie nos dentes permanentes.
- A dor de dente pode fazer com que a criança se alimente mal sem que os pais percebam.
- A criança pode ficar com vergonha de sorrir e se relacionar com outras crianças devido ao aspecto
dos dentes.
- A extração de dentes por causa da cárie pode ser traumática para a criança. Além disso, pode
causar problemas no posicionamento dos dentes permanentes, prejudicar a fala e até o desenvolvimento
facial.
Um sorriso saudável é essencial para que a criança cresça com saúde. A cárie e as doenças da gengiva podem trazer prejuízos ao desenvolvimento da criança, causando problemas como dor, infecções, dificuldade de mastigação e problemas estéticos.
Para que a criança tenha um sorriso saudável, os cuidados devem começar desde cedo.
E a sua participação é fundamental!
LIMPEZA DOS DENTES
Normalmente, a criança vê os adultos escovando os dentes e começa a fazer o mesmo sozinha. No entanto, até cerca de 7 ou 8 anos, a criança ainda não tem habilidade para escovar bem os dentes. Portanto, precisa da ajuda de um adulto, pelo menos uma vez ao dia. O que importa é escovar bem os dentes. É melhor fazer uma escovação
diária bem feita, do que escovar os dentes várias vezes ao dia com pressa e sem atenção. Deve-se escovar todos os lados do dente: o lado de fora (perto dos lábios e da bochecha), o lado de dentro (perto da língua e do céu da boca) e o lado que mastiga. Além disso, o fio dental deve ser usado para fazer a limpeza entre os dentes, onde a escova não alcança.
Leve seu filho ao dentista periodicamente para fazer um exame, mesmo que ele não apresente nenhuma dor ou alteração nos dentes.
VOCÊ ESTÁ CUIDANDO DO
SORRISO DO SEU FILHO?
IMPORTANTE
PROGRAMA DE VISITAS DOMICILIARES – SAÚDE BUCAL REGISTRO DE VISITAS
ACS:____________________________
Nº família
Quem recebeu o ACS? Nome da Criança Data Nasc.
Inform. Data da visita
Observações
Obs.: Ao preencher esta folha, entregue uma cópia à Equipe de Saúde Bucal.
META DE COBERTURA DA VISITA PROGRAMÁTICA
▪ 100% das famílias com crianças de 0-10 anos (810) até
agosto de 2010
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
EIXO 2: VISITAS DOMICILIARES
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
DIFICULDADES
▪ Contexto de trabalho dos ACS
▪ População e perfil epidemiológico dificuldade de acesso
ao tratamento curativo
▪ Transferência de responsabilidades
▪ “Naturalização das patologias”
▪ Desmotivação dos profissionais
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
DIFICULDADES
▪ Fatores que geram desestímulo ou que
impulsionam as transformações no processo de
trabalho?
“Os processos de educação permanente em
saúde têm como objetivos a transformação das
práticas profissionais e da própria organização
do trabalho”.
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
EIXO 3: EDUCAÇÃO PERMANENTE
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
EIXO 3: EDUCAÇÃO PERMANENTE
► Discussão de situações, dúvidas e dificuldades
► Motivação
► Capacitação técnica de acordo com as necessidades
► Monitoramento
► Avaliação das visitas
► Apresentação
► Domínio do conteúdo
► Clareza das explicações
► Empatia
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
INTEGRAÇÃO COM OUTRAS AÇÕESCONSULTA PROGRAMÁTICA DE ORIENTAÇÃO
► Captação durante as visitas
domiciliares
► Integração com o Programa “O
Pediatra na ESF”.
PROGRAMA PARA OS ESCOLARES
► Reforço de informações
► Dificuldade de envolver a
família nas ações
MÃE:
Você sabia que os cuidados com a boca devem começar antes de nascerem os primeiros
dentes?
Para garantir que seu filho tenha um sorriso saudável e cresça com saúde, os cuidados devem começar desde cedo.
Agende uma consulta com o dentista para conversar sobre os primeiros cuidados
com a saúde bucal do bebê.
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
RESULTADOS
▪ Até outubro, 195 visitas programáticas (24%)
▪ Saúde bucal como campo de atuação da EqSF
▪ Aumento da procura pela consulta odontológica mesmo
sem necessidades evidentes
▪ Maior nível de conhecimento e melhora nos cuidados com
a saúde bucal
▪ Programa favorece vínculo e longitudinalidade
▪ Valorização da saúde bucal
SAÚDE BUCAL: TRABALHANDO EM PARCERIA COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
▪ Princípios e características do trabalho na AtBás e ESF.
▪ Importância da educação permanente
▪ Ampliação do acesso à informação
▪ As principais dificuldades estão relacionadas ao número
de famílias na área de abrangência e perfil epidemiológico
▪ Valorização gradual da saúde bucal sensibilização das
famílias deve ser um esforço permanente
▪ Perspectivas de ampliação do programa
Obrigado!