prefeitura municipal de belÉm secretaria … · para proteção contra a gripe, sendo priorizada...
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PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE
INFORME TÉCNICO
CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO
CONTRA INFLUENZA
Belém-Pará
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PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE
ZENALDO RODRIGUES COUTINHO JÚNIOR Prefeito Municipal de Belém
KARLA MARTINS DIAS BARBOSA Vice-Prefeita do Município de Belém
JOAQUIM PEREIRA RAMOS Secretário Municipal de Saúde – SESMA
ÁUREA MORAES Diretora Geral da SESMA
ORLIUDA DA COSTA BEZERRA Diretora do Departamento de Vigilância à Saúde
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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 04
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 05
2. CAMPANHAS DE VACINAÇÃO............................................................................ 07
3. A CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA
2013........................................................................................................................
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3.1 OBJETIVOS...................................................................................................... 08
3.1.2 GRUPOS PRIORITÁRIOS A SEREM VACINADOS E RECOMENDAÇÕES 08
3.2 METAS DA CAMPANHA................................................................................. 10
3.3 ESTRATÉGIAS ................................................................................................ 10
3.4 COMUNICAÇÃO SOCIAL ............................................................ ................... 11
4. A VACINA .............................................................................................................. 12
5. VIGILANCIA DOS EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAÇÃO............................ 12
6. DADOS ADMINISTRATIVOS DA CAMPANHA .................................................... 14
6.1 RECURSOS HUMANOS ................................................................................. 14
6.2 POSTOS DE VACINAÇÃO............................................................................... 14
6.3 QUANTITATIVO DE DOSES DE VACINAS .................................................... 15
6.4 QUANTITATIVOS DE INSUMOS A SEREM DISTRIBUIDOS ......................... 15
6.5 MEIOS DE TRANSPORTE............................................................................... 16
6.6 ORÇAMENTO .................................................................................................. 16
7. INFORMAÇÕES IMPORTANTES!!!....................................................................... 17
8. RECOMENDAÇÕES GERAIS................................................................................ 21
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 22
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APRESENTAÇÃO
Influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, de interesse
da saúde pública no Brasil. Apresenta potencial para evoluir com
complicações graves podendo levar ao óbito, especialmente nos grupos de
alto risco (crianças menores de dois anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos
ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições
clínicas especiais).
A principal intervenção preventiva em saúde pública para este agravo é a
vacinação.
A campanha anual, realizada entre os meses de abril e maio, contribuiu ao
longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos vacinados, além de
apresentar impacto de redução das Internações hospitalares, gastos com
medicamentos para tratamento de infecções secundárias e mortes evitáveis.
O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Geral do Programa
Nacional de Imunizações (PNI), do Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis, (DVDT) da Secretaria de Vigilância em Saúde-(SVS) lança a 15ª
Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza com envolvimento das três
esferas gestoras do Sistema Único de Saúde-SUS no período de 15 a 26 de abril
de 2013, sendo 20 de abril o dia de mobilização nacional. Trata-se de uma ação
financiada com recursos da União e das Secretarias Estaduais e Municipais de
Saúde. Em Belém, o lançamento da Campanha será no dia 12 de Abril, com ampla
mobilização, envolvendo todos os meios de comunicação do Município. No dia 20 de
Abril, Sábado, será a o dia da abertura oficial na Unidade Municipal de Saúde da
Terra Firme a partir das 08h e todos os Postos de Vacinação do Município devem
estar abertos no horário de 8 às 17h.
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1- INTRODUÇÃO
A influenza constitui-se em uma das grandes preocupações das autoridades
sanitárias, devido ao seu impacto na mortalidade por ser uma infecção viral aguda
que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição
global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A
transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa
contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos que, após contato com
superfícies recém contaminadas por secreções respiratórias, podem levar o agente
infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
Os vírus A e B são responsáveis por epidemias de doenças respiratórias que
ocorrem em quase todos os invernos, com duração de quatro a seis semanas e
frequentemente associadas com o aumento das taxas de hospitalização e morte.
Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se
caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão
nasal, rinorreia, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaleia.
A maioria das pessoas infectadas se recupera dentro de uma a duas
semanas sem a necessidade de tratamento médico. No entanto, nas crianças muito
pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos especiais, a infecção pode levar
a formas clinicamente graves, pneumonia e morte.
O tratamento antiviral é importante no manejo clínico da gripe severa ou
complicada, e recomendações de tratamento precisam levar em consideração
informações sobre o tipo de vírus de Influenza circulante bem como a prevalência de
resistência aos medicamentos antivirais.
Vários estudos demonstram que títulos de anticorpos pós-vacinais declinam
no curso de um ano após a vacinação. Assim, a vacinação anual é recomendada
para proteção contra a gripe, sendo priorizada para os grupos alvos definidos pelo
Ministério da Saúde, mesmo que já tenham recebido a vacina na temporada
anterior.
Os casos graves da doença evoluem para a Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SRAG) levando até mesmo ao óbito. Essas complicações são bem mais
comuns entre menores de 2 anos, idosos, gestantes e pessoas com história de
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patologias crônicas, podendo elevar as taxas de morbimortalidade nestes grupos
específicos.
O controle da influenza requer uma vigilância qualificada, somada às ações
de imunizações anuais, direcionadas especificamente aos grupos de maior
vulnerabilidade e com capacidade de desenvolver complicações.
A OMS estima que há no mundo cerca de 1,2 bilhão de pessoas com risco
elevado de complicações por gripe: 385 milhões de idosos acima de 65 anos de
idade, 140 milhões de crianças, e 700 milhões de crianças e adultos com doença
crônica. Além disso, há necessidade de proteger os profissionais que atuam na
assistência a doentes visando à preservação desta força de trabalho e,
secundariamente, evitar a propagação da doença para a população de alto risco.
A vacinação contra influenza tem contribuído na redução da mortalidade em
indivíduos portadores de doenças crônicas, tais como: doença cardiovascular;
acidente vascular cerebral (AVC); doenças renais, diabetes, pneumonias, doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); dentre outras, conforme mostra a Figura 1.
Entre as possíveis condições de risco para a ocorrência de complicações por influenza, a presença de pelo menos uma comorbidade foi mais frequente entre os acometidos.
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2- CAMPANHAS DE VACINAÇÃO
As Campanhas de vacinação no município de Belém são realizadas desde 1999 em consonância com as diretrizes do PNI/SVS/MS. Considerando o período de 2005 a 2012, somente o ano de 2012
ficou abaixo da meta de 80% como demostra a. Figura-2
9194
89 8892
81 82
62
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: SI-PNI/DEVS /SESMA
Ressalta-se que no ano de 2011, outros grupos populacionais (gestantes, indígenas, crianças de 6m a menos de 2anos de idade e trabalhadores de saúde) foram acrescidos à população alvo com metas estabelecidas de CV ≥80%.Nesse ano apenas o grupo de trabalhadores de saúde e idosos atingiram a meta de 80%, em 2012 todos os grupos ficaram abaixo da meta de 80% como demonstra figura 3.
0
20
40
60
80
100
120
2011 2012
CRIANÇAS
T.SAUDE
GESTANTES
IDOSOS
TODOS OSGRUPOS
Fonte: SI PNI/DEVS/SESMA
Cobertura Vacinal na Campanha Nacional de Vacinação Contra
Influenza no Município de Belém – 2005 a 2012
Coberturas Vacinais com a Vacina Influenza por grupos prioritários,
Belém- Pa 2005 a 2012.
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“As puérperas devem se vacinar
por dois motivos: primeiro,
porque elas têm as mesmas
condições que indicavam a
vacinação durante a gestação, e
outra porque também poderão
ajudar a proteger seus bebês”.
Alexandre Padilha – Ministro
da Saúde
3. A CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA
2013
A Campanha Nacional de Vacinação será realizada com definições de grupos
prioritários.
3.1 Objetivos
Reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das
infecções pelo vírus da Influenza, na população alvo para a vacinação.
3.1.2 Grupos Prioritários a serem vacinados e recomendações
Crianças de seis meses a menores de dois anos: deverão receber a
vacina contra influenza. Todas as crianças que receberam uma ou duas doses da
vacina da influenza sazonal, devem receber apenas 01 dose em 2013.
Gestantes: Deverão receber a vacina todas as gestantes em qualquer idade
gestacional.
Puérperas: no período de até 45 dias após o parto. Apresentar um dos
documentos no momento da vacinação
(certidão de nascimento, cartão da
gestante, declaração de nascidos vivos,
entre outros).
Trabalhador de Saúde: funcionários dos
serviços públicos e privados (nos
diferentes níveis de complexidade) que exercem atividades de promoção e
assistência à saúde, atuando na recepção, no atendimento, na investigação
de casos de infecções respiratórias.
Pessoas com 60 anos ou mais de idade.
Povos Indígenas: A vacina deve ser indiscriminada para toda a população
indígena a partir dos 06 meses de idade.
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Pacientes que são atendidos na
rede privada ou conveniada,
também devem buscar a
prescrição médica com
antecedência, junto ao seu
médico assistente, devendo
apresentá-la nos postos de
vacinação durante a realização
da campanha de 2013.
População privada de liberdade: nos estabelecimentos penais.
Pessoas portadoras de doenças crônicas
representado no QUADRO ABAIXO
CATEGORIA DE RISCO CLINICO: A novidade
de 2013 é que os doentes crônicos terão acesso
ampliado a todos os postos de vacinação e não
apenas aos Centros de Referência de
Imubiológicos Especiais (CRIE’s).
IMPORTANTE!!! Apresentar apenas a
prescrição médica no ato da vacinação.
INDICAÇÕES
Asma moderada ou grave (em uso de corticoide), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose cística, bronquioectasia, doenças intersticiais do pulmão, displasia bronco pulmonar, hipertensão arterial pulmonar e crianças prematuras com doença pulmonar crônica
Doença cardíaca Hipertensão arterial sistêmica com doença associada (comorbidade), doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca
Doença renal Pacientes em diálise, doença renal nos estágios 3, 4 e 5, e síndrome nefrótica
Doença do fígado Hepatite crônica, cirrose e obstrução (atresia) biliar
Doença neurológica Acidente vascular cerebral (AVC), paralisia cerebral, esclerose múltipla, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, e deficiência neurológica grave
Diabetes Tipos 1 e 2 em uso de remédios
Imunossupressão Baixa imunidade congênita ou adquirida por doenças ou medicamentos
Obesidade mórbida Grau 3 (IMC igual ou acima de 40)
Transplantes De medula óssea e órgãos sólidos Fonte: MS
CATEGORIA DE RISCO
CLÍNICO
Doença respiratória
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3.2 METAS DA CAMPANHA
A meta é vacinar 100% da população de 234.583 pessoas dos seguintes
grupos prioritários:
Crianças de 6meses a menores de 2 anos........................... 32.960 Trabalhadores de saúde ........................................................ 11.638 Gestantes ............................................................................. 16.480 Puérperas até 45 dias após parto ......................................... 2.709 Idosos .................................................................................. 131.517 Comorbidade dos grupos prioritários ................................. 39.279
No Quadro 1, apresenta-se a estimativa dos grupos alvo por Distrito Administrativo.
DISTRITO
ADM.
METAS
POP. GERAL
CRIANÇAS (6m a <2a)
TRAB. SAÚDE
GEST PUÉRP IDOSOS COMORBI
DADES
POP. PRIV. LIB
TOTAL GERAL
DABEL 52.948 3.517 1.239 1.752 287 13.995 4.175 - 24.965
DABEN 87.670 6.577 2.330 3.296 540 26.322 7.853 - 46.918
DAENT 28.823 2.923 1.043 1.476 242 11.787 3.517 - 20.988
DAGUA 59.400 8.266 2.910 4.118 675 32.885 9.811 - 58.665
DAMOS 6.379 837 290 417 69 3.328 993 - 5.934
DAOUT 3.585 983 353 499 82 3.988 1.189 - 7.094
DAICO 68.035 3.860 1.361 1.925 316 15.375 4.588 - 27.425
DASAC 60.760 5.997 2.112 2.997 498 23.837 7.153 - 42.594
TOTAL 1.437.600 32.960 11.638 16.480 2.709 131.517 39.279 - 234.583
Fonte: IBGE estimativa 2012
3.3 ESTRATÉGIAS
No período de 15 a 26 de Abril, a vacinação estará disponível, no horário de
08h às 17h,na Rede Básica de Saúde e nos seguintes locais: URES Presidente
Vargas, Casa do Idoso, Casa da Mulher, SESC Doca, UREMIA, IPAMB, Hospital
Naval e da Aeronáutica.
Disponibilizamos também outras estratégias de vacinação as quais são
complementares com a finalidade de ofertar a vacina às pessoas que por diferentes
motivos não podem chegar aos Postos de Vacinação:
Vacinação em abrigos, clubes de melhor idade e condomínios;
Vacinação casa a casa, estabelecimentos de saúde e populações
institucionalizadas. Neste processo haverá identificação das áreas ribeirinhas
para proceder a vacinação fluvial.
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No Dia de Mobilização Nacional (20/04), serão instalados 536 Postos de
Vacinação, distribuídos nos 71 bairros do município, funcionando no horário de 8 às
17h objetivando proporcionar à população um melhor atendimento e facilitar seu
acesso a administração das vacinas.
No dia 21/04 (Domingo), a vacinação estará disponível nos seguintes locais,
no horário de 08 às 12 h:
Praça Batista Campos e Praça da República;
Igreja Batista - Av. Assis de Vasconcelos, 817;
Templo Central da Assembleia de Deus - 14 de Março;
Catedral da Sé - Praça Frei Caetano Brandão s/n B. Cidade Velha;
Igreja das Mercês – TV. Frutuoso Guimarães, 31;
Igreja Sta. Izabel da Hungria- Tv Guerra Passos, 442 Bairro Guamá;
Paróquia da Santíssima Trindade – Pça. Barão do Rio Branco, Campina;
Igreja N Sa. da Conceição–Rua Cesário Alvim, 565 B. Cidade Velha;
Igreja Sto. Antônio de Lisboa – Rua dos Tamoios,1875 B. Batista Campos;
Paróquia de São Francisco – Tv Castelo Branco, 1541.
3.4 COMUNICAÇÃO SOCIAL
Devido à magnitude da Campanha de Vacinação, às ações de comunicação
social são de extrema importância para atender as demandas dos educadores, dos
profissionais de saúde, das demandas da população e sociedade civil, da imprensa
e publicidade.
O Município fará a mobilização do público-alvo através da mídia televisiva e
do rádio esclarecendo a importância da vacinação além das seguintes peças
publicitárias: outdoors, folders, busdoors, faixas de sinal, entre outros.
Haverá, também, a mobilização da comunidade científica, do empresariado
local e outros através da emissão de documentos, objetivando a inserção de
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mensagens alusivas à campanha em contra cheque e visor de caixas eletrônicos e
outros.
4. A VACINA
Para 2013, a vacina influenza (fragmentada e inativada), a ser utilizada e
trivalente e tem a seguinte composição:
Vírus similar ao vírus influenza A /Califórnia/7/2009 (H1N1)pdm09
Vírus similar ao vírus influenza A/Victoria/361/2011 (H3N2)
Vírus similar ao vírus influenza B/Wisconsin/1/2010
Serão disponibilizadas as vacinas fabricadas pelo Instituto Butantan e pela
Sanofi Pasteur (fabrica dos Estados Unidos e na Franca).
5. VIGILANCIA DOS EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAÇÃO
As vacinas influenza sazonais tem um perfil de segurança excelente e são
bem toleradas.
São constituídas por vírus inativados, o que significa que contem somente
vírus mortos e há comprovação que não podem causar a doença. Processos
agudos respiratórios (gripe e resfriado) apos a administração da vacina significam
processos coincidentes e não estão relacionados com a vacina.
Entende-se por evento adverso pos-vacinacao (EAPV) todo agravo à saúde
relacionado temporalmente a vacinação, causado ou não pela vacina administrada.
Esses eventos podem ser relacionados à composição da vacina, aos indivíduos
vacinados, a técnica usada em sua administração, ou a coincidências com outros
agravos. De acordo com sua localização podem ser locais ou sistêmicos e de acordo
com sua gravidade, podem ser leves, moderados ou graves.
Manifestações locais: As manifestações locais como dor e sensibilidade no
local da injeção, eritema e enduração ocorrem em 10% a 64% dos pacientes, sendo
benignas e autolimitadas geralmente resolvidas em 48 horas. Em quase todos os
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casos há uma recuperação espontânea e não requerem atenção médica. Os
abscessos normalmente encontram-se associados com infecção secundária ou
erros na técnica de aplicação.
Manifestações sistêmicas: É possível também que apareçam manifestações
gerais leves como febre, mal estar e mialgia que podem começar entre 6 e 12 horas
após a vacinação e persistir por um a dois dias. Essas manifestações são mais
frequentes em pessoas que não tiveram contato anterior com os antígenos da
vacina (por exemplo, as crianças).
ATENCAO:
Pessoas com historia de alergia grave a proteína do ovo de galinha,
assim como a qualquer componente da vacina, necessitam ser avaliadas pelo
médico.
Se for indicada a administração da vacina nessas pessoas, a mesma
deve ser realizada nos Centros de Referencia de Imubiológicos Especiais
(CRIE), hospitais ou serviços de emergência com recursos materiais e
humanos para lidar com reações de hipersensibilidade, considerando
situações de risco elevado de influenza.
Diante da ocorrência de qualquer manifestação pós-vacinal durante o período
da Campanha. (15 a 26 de abril) dependendo da gravidade do caso, a pessoa
deverá dirigir-se para as Unidades Básicas de Saúde e/ou Coordenação Municipal e
Hospitais de retaguarda.
Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti
Hospital Pronto Socorro Municipal Humberto M. Pereira
Hospital Abelardo Santos
Hospital de Mosqueiro
IMPORTANTE!!! Todo caso suspeito de Eventos Adversos Pós Vacinação
notificar imediatamente para os seguintes telefones:
33442459 – 87332373 – 87332372
Portanto, quanto mais rápido for a notificação, mais eficazes e efetivas
serão as medidas de controle
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6. DADOS ADMINISTRATIVOS DA CAMPANHA
6.1 RECURSOS HUMANOS
Estarão envolvidas na Campanha 2.592 pessoas, entre servidores do setor saúde e voluntários da
comunidade como mostra o quadro a seguir:
DISTRITO
RECURSOS HUMANOS
GERENTES DE
UNIDADE
SUPERVISORES DE
CAMPO
SUPERVISORES DE
ÁREA
VAC. REG.
E APOIO
MOTO RIS TAS
TOTAL
DABEN 07 18 07 499 26 557
DAICO 02 09 02 258 21 292
DAENT 05 11 05 261 21 303
DAOUT 02 06 02 113 13 136
DAMOS 02 10 02 123 12 149
DAGUA 05 16 05 379 35 440
DASAC 05 22 05 407 34 557
DABEL 02 04 02 196 30 234
SUP,DISTRITAL - - - - 08 08
TOTAL
30
96
30
2.236
200
2.592
6.2 POSTOS DE VACINAÇÃO
DISTRITO
POSTOS DE VACINAÇÃO
FIXOS VOLANTES
TERRESTRES VOLANTES FLUVIAIS
TOTAL
DABEN 92 24 - 116
DAICO 44 10 - 54
DAENT 47 09 01 57
DAOUT 21 06 04 31
DAMOS 26 08 07 41
DAGUA 72 11 06 89
DASAC 77 15 - 92
DABEL 50 06 - 56
TOTAL 429 89 18 536
MUITA GENTE
TRABALHANDO POR VOCÊ
15
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Seringa descartável de 3ml com agulha 20x5,5
36.256 unidades
Seringa descartável de 3ml com agulha 25x7
245.000 unidades
Descartador de materiais perfuro cortantes 20 litros
1.250 unidades
Descartador de materiais perfuro cortantes 13 litros
1.000 unidades
Caixa térmica de poliuretano expandido 12 litros
2.200 unidades
Caixa térmica de poliuretano expandido 37 litros
1.100 unidades
Caixa térmica de poliuretano 120 litros
110 unidades
Fita gomada 45cmx48m
1.000 unidades
Papel A4 – Resma com 500 folhas
300 resmas
Bobinas reciclável
3.0000 unidades
240.000 DOSES DA VACINA
INFLUENZA
*15 Postos sob a responsabilidade do Departamento de Vigilância à Saúde- DEVS
6.3 QUANTITATIVOS DE DOSES DE VACINAS
Para realizar a Campanha, o Município conta com:
6.4 QUANTITATIVO DE INSUMOS A SEREM DISTRIBUIDOS
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6.5 MEIOS DE TRANSPORTE
Para que a campanha alcance todo público alvo a que se destina na cidade e
nas ilhas, serão utilizados, 200 carros, 08 barcos e 10 lanchas, obedecendo
às peculiaridades de nosso município. Para a Central Municipal de Rede de Frio
serão disponibilizados 03 caminhões frigoríficos, 02 vans com ar
condicionado na distribuição de insumos e vacinas para os Postos de Vacinação de
Belém.
6.6 ORÇAMENTO
Especificação Valor (R$)
Material de Consumo
756.380,00
Material de Expediente
28.590,60
Combustível
16.531,80
Locação de Veículos
11.596,00
Vacinação Fluvial
1.897,00
Colaborador Eventual
8.000,00
Divulgação
200.705,00
Alimentação
77.300,00
TOTAL
1.101.000,40
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7. INFORMAÇÕES IMPORTANTES!!!
Perguntas e Respostas Mais Frequentes
O QUE É INFLUENZA?
A influenza é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que
atinge o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar
facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e no inverno.
POR QUE O MINISTÉRIO DA SAÚDE PRIORIZOU APENAS OITO GRUPOS?
Estudos indicam que alguns grupos da população, principalmente idosos, grávidas e
crianças pequenas, correm mais risco de ter complicações em decorrência da gripe,
como pneumonia, e morrer pela doença.
QUEM SE VACINOU NO ANO PASSADO PRECISA TOMAR A DOSE
NOVAMENTE?
Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após a aplicação da vacina.
E também porque sua composição é feita conforme os vírus que mais circularam no
ano anterior.
GRIPE E RESFRIADO SÃO A MESMA COISA?
Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus influenza (A, B
ou C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado por um rinovírus
(com seus vários tipos).
Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se
caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores (congestão nasal e
coriza), tosse, rouquidão, febre, mal-estar, dor de cabeça e no corpo. Mas, enquanto
a gripe pode deixar a pessoa de cama, o resfriado geralmente não passa de tosse e
coriza, como pode ser verificado no Quadro abaixo.
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QUAIS OS MEIOS DE TRANSMISSÃO DOS VÍRUS DA GRIPE E DO RESFRIADO?
A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa
contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou
pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.
A VACINA CONTRA A GRIPE IMUNIZA CONTRA O RESFRIADO?
Não. A vacina contra a gripe protege apenas contra os três principais vírus influenza
que estão circulando no país.
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A DOSE TEM ALGUMA CONTRA INDICAÇÃO?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre
aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de
comer ovo. Esse tipo de alergia é bastante raro. A vacina também é contra indicada
a quem já teve reações adversas a doses anteriores a um dos componentes da
vacina. Nestas situações recomenda-se passar por avaliação médica para saber se
pode ou não tomar a vacina.
POSSO FICAR GRIPADO (A) MESMO APÓS ME VACINAR?
Não, isso é um mito. A vacina contra influenza contém vírus mortos ou apenas
pedaços dele que não conseguem causar gripe.
Na época em que a vacina é aplicada, circulam vários vírus respiratórios, que podem
não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem ser infectadas por eles. Além
disso, é possível pegar um resfriado.
QUANTO TEMPO LEVA PARA A VACINA FAZER EFEITO?
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três
semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses.
FORA DO PERÍODO DA CAMPANHA É POSSÍVEL ME VACINAR?
Não pelo SUS. Depois da campanha, só serão vacinados os presidiários e
indivíduos que apresentem problemas de saúde específicos. Clínicas privadas
poderão oferecer a vacina a toda população – inclusive para quem não faz parte do
grupo prioritário – desde que as doses compradas estejam registradas na Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
A VACINA CONTRA A GRIPE TEM O MESMO EFEITO DE UM ANTIGRIPAL?
Não. A vacina previne contra a gripe, e o antigripal é um medicamento usado para
reduzir os efeitos causados pela doença.
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PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS PODEM SE VACINAR?
Sim, mas com apresentação de receita médica. Em alguns casos, como os de
pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável passar por uma avaliação
médica antes da vacinação.
É OBRIGATÓRIO APRESENTAR A CADERNETA DE VACINAÇÃO?
Não, mas o documento é necessário para atualizar outras vacinas do calendário
anual. Para quem não apresentar a caderneta no momento da aplicação da dose,
será feito outro cartão para o registro, que deve ser guardado para comprovar o
histórico vacinal.
PESSOAS QUE TOMAM CORTICOIDES PODEM SER VACINADAS?
Sim, o uso não impede a imunização.
QUANTO TEMPO APÓS A VACINAÇÃO EU POSSO DOAR SANGUE?
Uma portaria do Ministério da Saúde publicada em 2011 declarou que o doador fica
inapto para doar sangue pelo período de um mês a partir da data em que foi
vacinado contra o vírus da gripe. Depois desse prazo, está liberado.
ESSA VACINA PODE DAR GRIPE?
Não. O vírus influenza presente na vacina da gripe é inativado. Se a pessoa ficar
gripada alguns dias após ser vacinada, ela provavelmente já estava infectada, antes
de receber a dose. Outra possibilidade é que ela tenha sido infectada por outro tipo
de vírus, que resulta em quadro clinico semelhante.
VACINA NA GRAVIDEZ FAZ MAL?
A resposta é não! Tanto que, após o baixo o número de gestantes vacinadas na
campanha de 2012, o Ministério da saúde afirmou que entrou em contato com as
sociedades de ginecologia e obstetrícia do Brasil para sensibilizar os profissionais de
saúde da importância da vacina durante a gravidez.
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QUALQUER UM PODE TOMAR ESSA VACINA?
Todas as pessoas podem tomar a vacina, exceto aquelas que têm alergia ao ovo (o
alimento é usado na fabricação da vacina) e pacientes com história de síndrome de
Guillain-Barré podem ter risco aumentado de desenvolver a doença após a
vacinação.
A VACINA É PAGA?
Para as pessoas que estão dentro do grupo de risco (Gestantes, crianças de 6mese
a menos de 2 anos, pessoas com doenças crônicas, indígenas, idosos e
profissionais de saúde) é de graça. Para as demais, é possível tomar a vacina na
rede privada.
8. RECOMENDAÇÕES GERAIS
Outras medidas de prevenção individual e ambiental (ambientes ventilados e
limpos) devem ser mantidas e fortalecidas, além de atenção especial com crianças,
gestantes e puérperas, portadores de doenças crônicas (cardiopatas, síndromes
metabólicas, pneumopatias, em especial asma brônquica, nefropatias, etc...) e
idosos, tais como:
Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois
de tossir e espirrar;
Ao tossir ou espirrar cobrir o nariz e a boca com um lenço
preferencialmente descartável;
Não compartilhar alimentos, copos, toalhas de uso pessoal;
Pessoas com qualquer gripe devem evitar ambientes fechados e com
aglomeração de pessoas;
Não usar medicamentos sem orientação médica (automedicação é
prejudicial à saúde);
Procure o seu médico ou a Unidade de saúde mais próxima em caso de
gripe para diagnosticar o tratamento adequado.
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Recomenda-se fortemente que todos os serviços de saúde públicos e
privados estejam ALERTA e continuem a PRIORIZAR:
A detecção precoce e o monitoramento de eventos adversos pós-vacinais e
incomuns;
A investigação de todos os casos notificados; monitoramento das coberturas
vacinais e a homogeneidade notadamente nos grupos de risco, no sentido de
fortalecer as ações de imunização e vigilância;
Efetivar e fortalecer as parcerias.
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REFERÊNCIAS
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Outras informações podem ser obtidas nos seguinte endereço:
e-mail – [email protected]
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ELABORAÇÃO
Maria de Nazaré Amim Athayde
e
Equipe do Programa Municipal de Imunizações-SESMA
Belém-Pa – Abril -2013