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0 PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARIPINA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014 2017 Aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde Resolução nº 09 de 28 de Março de 2014

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARIPINA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

2014 – 2017

Aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde

Resolução nº 09 de 28 de Março de 2014

1

Prefeito Municipal de Araripina

José Alexandre Alencar Arraes

Vice-Prefeito

José Valmir Lacerda Filho

Secretária Municipal de Saúde

Glória Beatriz Machado da Graça Macedo

Secretária Executiva de Articulação Geral

Viviane Niceas Modesto Batista

Secretário Executivo de Regulação

José Ricardo da Silva Lima

Diretoria do Departamento da Atenção Básica

Fabrícia Modesto Simeão

Diretoria do Departamento de Vigilância em Saúde

Vera Lúcia Dias

Presidente Conselho Municipal de Saúde

Neuton Rafael Nunes Oliveira

EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PLANO

Natércia Gomes de Sousa

Secretária Executiva de Projetos

Janine Alencar Souza

Coordenadora da Atenção Primária

Colaboradores: Coordenadores da Secretaria Municipal de Saúde

2

LISTA DE SIGLAS

AIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla na língua inglesa)

BCG Vacina contra Tuberculose (sigla na língua inglesa)

CAF Central de Abastecimento Farmacêutico

CAPS Centro de Atenção Psicossocial

CAPS ad Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas

CEO Centro de Especialidades Odontológicas

CEREST Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

CID Classificação Internacional de Doenças

CMS Conselho Municipal de Saúde

CNES Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde

CTA Centro de Testagem e Aconselhamento

DANT Doenças e Agravos Não Transmissíveis

DO Declaração de Óbito

DST Doenças Sexualmente Transmissíveis

ESF Estratégias/Equipes de Saúde da Família

e-SUS Prontuário Eletrônico do SUS

GT Grupo de Trabalho

HIV Vírus da Imunodeficiência Humana (sigla na língua inglesa)

HÓRUS Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

IDHM Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

LRPD Laboratório Regional de Próteses Dentárias

PACS Programa de Agentes Comunitários de Saúde

3

PAS Programações Anuais de Saúde

PBF Programa Bolsa Família

PMS Plano Municipal de Saúde

PMAQ Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica

PNUD Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento

PPD Teste Tuberculínico (sigla na língua inglesa)

PSE Programa de Saúde na Escola

PIT Pontos de Informação de Triatomíneos

NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família

REMUME Relação Municipal de Medicamentos Essenciais

SAD Serviço de Atendimento Domiciliar

SAMU Serviço de Atendimento Móvel às Urgências

SIH Sistema de Informações Hospitalares

SIM Sistema de Informação de Mortalidade

SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação

SISAGUA Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para

Consumo Humano

SISPRENATAL

WEB

Sistema de Informações do Pré-natal, parto e puerpério

SISVAN Sistema de Vigilância Alimentar Nutricional

SUS Sistema Único de Saúde

TFD Tratamento Fora de Domicílio

UBS Unidades Básicas de Saúde

UPA Unidade de Pronto Atendimento

4

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - População Geral Residente de Araripina por ano (2000 –

2012)

11

TABELA 2 - População Total, Rural/Urbana e Taxa de Urbanização,

Araripina-PE

11

TABELA 3 - População residente, segundo faixa etária e sexo, 2012

(estimativa)

12

TABELA 4 - População de mulheres em idade fértil 12

TABELA 5 - Componentes do IDH, Araripina - PE 15

TABELA 6 - Renda, Pobreza e Desigualdade do município de Araripina-

PE

17

TABELA 7 - Indicadores de Habitação, Araripina - PE 17

TABELA 8 - Informações sobre nascimento, Araripina – PE, 1999-2012 19

TABELA 9 - Informações sobre óbito, Araripina – PE, anos de 2002 a

2012

20

TABELA 10 - Mortalidade Proporcional (%) por faixa etária segundo

Grupo de Causas – CID-10, Araripina – PE, 2012

21

TABELA 11 - Distribuição percentual das internações por Grupos de

Causas e Faixas etárias – CID10 (por local de residência),

Araripina – PE, 2012

22

TABELA 12 - Número dos estabelecimentos por tipo de prestador

segundo tipo de estabelecimento, Araripina – PE, Janeiro,

2014

23

TABELA 13 - Número dos estabelecimentos por tipo de convênio

segundo tipo de atendimento prestado, Araripina – PE,

Janeiro, 2014

24

TABELA 14 - Número de leitos de internação por tipo de prestador 24

5

segundo especialidades, Araripina – PE, Janeiro, 2014

TABELA 15 - Escolas e Estratégias de Saúde da Família pactuadas ao

programa saúde na escola, do município de Araripina-PE

34

TABELA 16 - Ações e educandos pactuados no Programa de Saúde na

Escola segundo componentes, Araripina – PE

35

TABELA 17 - Ações e profissionais da saúde e educação que deverão ser

capacitados segundo pactuação no Programa de Saúde na

Escola segundo componentes, Araripina – PE

35

TABELA 18 - Oferta de consultas ambulatoriais de especialidades no ano

de 2013

41

6

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Mapa Político do Município de Araripina - PE 10

FIGURA 2 - Pirâmide etária da população por faixa etária e sexo, 2000 13

FIGURA 3 - Pirâmide etária da população por faixa etária e sexo, 2010 13

FIGURA 4 - Pirâmide etária da população por faixa etária e sexo, 2012 14

FIGURA 5 - Evolução da taxa de analfabetismo no município de

Araripina

16

FIGURA 6 - Percentual de crianças nascidas vivas por número de

consultas de pré-natal, Araripina – PE, de 2000 a 2011

19

FIGURA 7 - Informações quanto à Mortalidade Proporcional, para

todas as idades, Araripina – PE

21

7

SUMÁRIO

I INTRODUÇÃO 08

II CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ARARIPINA 10

1. PERFIL DEMOGRÁFICO 10

2. PERFIL SOCIOECONÔMICO 14

2.1 IDH 14

2.2 Educação 15

2.3 Renda 16

2.4 Condições de Habitação 17

3. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO 18

3.1 Natalidade 18

3.2 Mortalidade 20

3.3 Morbidade 22

4. REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE ARARIPINA 22

II FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS, DIRETRIZES E METAS 43

III MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 67

REFERÊNCIAS 68

8

I. INTRODUÇÃO:

O Plano Municipal de Saúde - PMS de Araripina apresenta as diretrizes para

a gestão da saúde no exercício de 2014 a 2017, tendo como base os preceitos

legais asseguradados pela Constituição Federal e regulamentadas pelas Portarias

GM nº 3.085, de 01 de dezembro de 2006 e GM nº 3.332, de 28 de dezembro de

2006.

É um documento que expressa o compromisso do gestor com a saúde dos

municípes e tem como principal objetivo sistematizar as diretrizes e ações a serem

realizadas no âmbito da saúde no referido período, de forma a permitir a gestores,

trabalhadores e usuários o acompanhamento das principais ações de saúde a serem

desenvolvidas.

O Plano é o instrumento que norteia todas as medidas e iniciativas para o

cumprimento dos preceitos do Sistema Único de Saúde – SUS na esfera municipal,

coerentes e devidamente expressadas das Programações Anuais de Saúde – PAS,

tendo seus resultados avaliados nos Relatórios Anuais de Gestão com a

participação e controle da comunidade, a partir do Conselho Municipal de Saúde e

realização da Conferência Municipal de Saúde.

Foi elaborado a partir de uma análise conjunta entre gestores e técnicos da

secretaria de saúde, bem como a sociedade civil organizada, através do Conselho

Municipal de Saúde – CMS e do Fórum Municipal de Saúde, com a identificação e

priorização dos principais problemas, a fim de subsidiar o planejamento, a

operacionalização, o monitoramento e a avaliação das ações e serviços de saúde.

Para sua construção não foi possível tomar como referência o plano municipal

anterior, uma vez que não apresentava suas diretrizes e metas programadas.

O documento traz inicialmente a Análise Situacional, com as caracterísitcas

das condições de saúde da população, abordando perfil demográfico,

socioeconômico, epidemiológico e de gestão, destacando seus principais problemas

de saúde.

9

Em seguida são apresentadas as diretrizes e metas a serem trabalhadas ao

longo da gestão 2014 – 2017 e ao final o monitoramento e avalição das ações

propostas.

Este plano deve ser um instrumento de constante consulta, devendo por isso

mesmo, estar acessível a todos os seguimentos envolvidos e em processo de

constante avaliação para que sejam realizados os ajustes necessários à medida que

as ações se desenvolvam.

Nessa perspectiva, a gestão vem ratificar seu compromisso com a oferta de

serviços públicos de saúde de qualidade, zelando pelo cumprimento das metas

estabelecidas no Plano Municipal de Saúde.

10

II. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ARARIPINA

1. PERFIL DEMOGRÁFICO:

O Município de Araripina foi fundado em 11 de setembro de 1928 e está

localizado no Estado de Pernambuco, no sertão do Araripe, a uma distância de 764

Km da capital Recife, possui extensão territorial de 1.892,596 km². Limita-se ao norte

com o Estado do Ceará, ao Sul com município de Ouricuri/PE, ao Leste com Ipubi e

Trindade/PE e ao Oeste, com o Estado do Piauí.

Figura 1 – Mapa Político do Município de Araripina-PE

Fonte: Google Maps, 2013

Fonte: Google Maps

Administrativamente o município de Araripina é composto por cinco distritos:

Morais, Lagoa do Barro, Nascente, Bom Jardim do Araripe e Vila Serrânea e os

povoados de Gergelim e Cavaco. Embora considerado município de médio porte,

não foge a regra do semiárido brasileiro, apresentando várias desigualdades sociais.

Araripina é a cidade mais populosa da região, com 77.304 mil habitantes,

tendo um total de 60,68% concentrada na zona urbana e 39,32% na zona rural,

11

conforme último censo do IBGE/2010, equivalendo a uma densidade demográfica de

40,84 hab/km². A taxa de crescimento populacional anual nos períodos de 2000 a

2010 foi de 0,87%. No Estado, esta taxa foi de 1,01% entre o mesmo período.

Observa-se, conforme tabela abaixo, uma queda da população estimada entre os

anos de 2009 para 2010 de 3,21%, equivalente a 2.572 habitantes.

Tabela 1: População Geral Residente de Araripina por ano (2000 – 2012)

População Residente por ano

Ano

População Método

2012 78.270 Estimativa

2011 77.794 Estimativa 2010 77.304 Censo 2009

79.876 Estimativa

2008

79.104 Estimativa 2007

79.672 Estimativa

2006

78.520 Estimativa 2005

77.358 Estimativa

2004

75.080 Estimativa 2003

74.073 Estimativa

2002

73.071 Estimativa 2001

71.818 Estimativa

2000

70.898 Censo Fonte: IBGE, Censos e Estimativas

No período entre 2000 a 2010, o município de Araripina aumentou sua taxa

de urbanização em 11,81%, apresentando em 2010 uma população urbana de

60,68% e rural em 39,32%, conforme evolução apresentada na tabela abaixo:

Tabela 2: População Total, Rural/Urbana e Taxa de Urbanização, Araripina-PE

População População (1991)

% do Total (1991)

População (2000)

% do Total (2000)

População (2010)

% do Total (2010)

População total

60.585 100,00 70.898 100,00 77.302 100,00

Urbana 26.938 44,46 34.651 48,87 46.908 60,68

Rural 33.647 55,54 36.247 51,13 30.394 39,32

Taxa de Urbanização

- 44,46 - 48,87 - 60,68

Fonte: Pnud, 2013

No que se refere à variável sexo, Araripina possui uma população feminina

estimada em 2012 ligeiramente superior a masculina, com 39.960 mulheres (51%) e

12

masculina de 38.310 habitantes (49%). Dentre a população feminina, 25.301 estão

em idade fértil (10 – 49 anos), correspondendo a 63,3% das mulheres.

Tabela 3: População residente, segundo faixa etária e sexo, 2012 (estimativa)

Faixa Etária Masculino Feminino Total

Menor 1 760 756 1.516

1 a 4 2.978 3.049 6.027

5 a 9 4.093 3.893 7.986

10 a 14 4.639 4.468 9.107

15 a 19 3.710 3.769 7.479

20 a 29 6.958 7.139 14.097

30 a 39 5.194 5.559 10.753

40 a 49 4.044 4.366 8.410

50 a 59 2.478 2.791 5.269

60 a 69 1.942 2.257 4.199

70 a 79 1.032 1.242 2.274

80 e + 482 671 1.153

Ignorada - - -

Total 38.310 39.960 78.270

Fonte: IBGE, Censos e Estimativas

Tabela 4: População de mulheres em idade fértil

Mulheres em idade fértil (10-49 anos), 2012

25.301

Proporção da pop. feminina em idade fértil, 2012 (%) 63,3

Fonte: IBGE, Censos e Estimativas

Ao analisar a evolução da pirâmide etária populacional do município de

Araripina no período de 2000 a 2010 (Figuras 2 e 3), percebe-se que houve um

estreitamento da base, embora ainda indique uma maior predominância das faixas

etárias mais jovens, caracterizando como uma população economicamente ativa.

13

Figura 2: Pirâmide etária da população por faixa etária e sexo, 2000

Fonte: Pnud, 2013

Figura 3: Pirâmide etária da população por faixa etária e sexo, 2010

Fonte: Pnud, 2013

14

A pirâmide etária populacional do ano de 2012 vem mantendo as

características do ano de 2000 (Figura 4), A população de 10 a 19 anos corresponde

a 21%, totalizando 16.586 habitantes e de 20 a 29 anos, 18%. Já a população com

idade acima de 60 anos, representa 9,74%, em 2012. Há uma predominância de

mulheres entre a população idosa, caracterizando uma feminilização nessa faixa

etária.

Figura 4: Pirâmide etária da população por faixa etária e sexo, 2012

Fonte: Cadernos de Informação em Saúde/MS

2. PERFIL SOCIOECONÔMICO:

2.1. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

O Índice de Desenvolvimento Humano - IDH de Araripina é de 0,602 (IBGE,

2010). Conforme dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento -

PNUD, o município está situado na faixa de Desenvolvimento Médio (entre 0,6 -

0,699). No que diz respeito aos componentes do IDH entre 2000 e 2010, a dimensão

10000 5000 0 5000 10000

0 a 9

10 a 19

20 a 29

30 a 39

40 a 49

50 a 59

60 a 69

70 a 79

80 e +

População

Faix

a Et

ária

(an

os)

Pirâmide Etária

Masculino Feminino

15

que mais cresceu em termos absolutos foi a educação (com crescimento de 0,243),

seguida por longevidade e por renda (TABELA 5).

Observa-se que o IDH passou de 0,441 no ano de 2000 para 0,602 em 2010,

apresentando uma taxa de crescimento de 36,51%. Nas últimas décadas, teve um

incremento de 96,09% no seu IDH, acima da média nacional (47,46%) e estadual

(52,95), conforme aponta dados do PNUD.

Tabela 5: Componentes do IDH, Araripina - PE

2.2. Educação

Com relação à escolaridade, observa-se que no período de 2000 a 2010, a

proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 71,32%, conforme dados do

Pnud (2013). No mesmo período, indica que a proporção de crianças de 11 a 13

anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 222,10% e que

entre os jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo cresceu

147,34%. A proporção entre jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo

cresceu 138,98%. Observou-se, assim, um incremento no número de crianças e

jovens nas escolas, proporcionando um maior acesso dessa população a educação.

16

Em 2010, 32,12% da população de 18 anos ou mais de idade completaram o

ensino fundamental e 19,26% o ensino médio. Dado inferior ao do Estado de

Pernambuco que, no mesmo ano, foi de 47,01% e 32,12%, respectivamente (Pnud,

2013).

A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 20,54%

nas últimas duas décadas, conforme mostra figura abaixo.

Figura 5: Evolução da taxa de analfabetismo no município de Araripina

Fonte: Pnud, 2013

2.3. Renda

Em 1991, a renda per capita média de Araripina era de R$ 132,97, passando

para R$ 226,84 em 2000 e R$ 324,01 em 2010, resultando em um acréscimo de

143,76% nas duas últimas décadas. A taxa média anual de crescimento foi de

70,59% no primeiro período e 42,84% no segundo. A extrema pobreza (medida pela

população de pessoas com renda domiciliar per capita inferiror a R$ 70,00, em reais

de agosto de 2010) passou de 53,81% em 1991 para 36,93% em 2000 e para

17,75% em 2010, conforme tabela abaixo.

17

Tabela 6: Renda, Pobreza e Desigualdade do município de Araripina-PE

1991 2000 2010

Renda per capita (em R%) 132,97 226,84 324,01

% de extremamente pobres 53,81 36,93 17,75

% de pobres 77,17 61,76 37,84

Fonte: Pnud, 2013

2.4. Condições de Habitação

A Tabela abaixo mostra que houve evolução da população com acesso à

água encanada, evoluindo de 29,92 em 1991 para 57,12 em 2010, aumentando em

27,2%. Quanto à população com energia elétrica, houve grande evolução, passando

de 47,43 em 1991 para 97,69 em 2010. Com relação ao destino do lixo, observou-se

que 94,46% da população teve seu lixo coletado e que, em 1991, era apenas

42,23% da população com este serviço.

Tabela 7: Indicadores de Habitação, Araripina - PE

1991 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada 29,92 38,21 57,12

% da população em domicílios com energia elétrica 47,43 78,21 97,69

% da população em domicílios com coleta de lixo.

*Somente para população urbana

42,23 81,45 94,46

Fonte: Pnud, 2013.

18

3. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO:

Os fatores socioeconomicos e culturais de uma população influenciam suas

condições de saúde. O conhecimento do perfil epidemiológico dessa população é

primordial para o diagnóstico desses fatores determinantes e condicionantes de

saúde individual ou coletiva, na definição de prioridades, auxiliando no planejamento

e avaliação dos resultados das ações implantadas.

Dessa forma, o perfil epidemiológico ora apresentado visa subsidiar

informações referentes à natalidade, mortalidade, doenças e agravos de notificação

compulsória e outros eventos de interesse a saúde, considerando os mais

relevantes, de acordo com o estudo e leitura dos problemas prioritários definidos

pela sociedade civil e profissionais do SUS.

3.1. Natalidade

Conforme dados apresentados no Caderno de Informações de Saúde/MS,

visualizou-se que a taxa bruta de natalidade do município de Araripina vem

apresentando declínio de 2000 a 2012, acompanhando a tendência no Brasil e em

Pernambuco (expectativa de redução de 5 nascidos vivos por 10.000 habitantes

ano). Chama a atenção para a prematuridade, saíndo de 3,0% em 2000 para 15,4%

no ano de 2012. É importante considerar que, embora sejam dados preliminares

deste último ano, deve-se atentar para a qualidade da atenção à gestante no

acompanhamento do pré-natal.

Com relação ao número de partos cesários ao longo dos anos, houve um

crescimento constante. Em 2000, 15,9% foram cesarianas e em 2012 evoluiu para

39,5%, ultrapassando o preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 15%.

Na análise do indicador de baixo peso, percebe-se uma tendência de

crescimento observada no indicador de parto, contudo, as porcentagens de baixo

peso são maiores nos partos vaginais.

19

Tabela 8: Informações sobre nascimento, Araripina – PE, 1999-2012

Fonte: Cadernos de Informação em Saúde/MS

FIGURA 6: Percentual de crianças nascidas vivas por número de consultas de

pré-natal, Araripina – PE, de 2000 a 2011.

Fonte: Portal ODM

Condições 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Número de nascidos vivos 1.855 1.975 1.857 1.840 1.740 1.781 1.809 1.721 1.748 1.720 1.822 1.692 1.766 1.693

Taxa Bruta de Natalidade 28,3 27,9 25,9 25,2 23,5 23,7 23,4 21,9 21,9 21,7 22,8 21,9 22,7 21,6

% com prematuridade 8,0 3,0 5,0 3,9 3,2 3,1 3,2 3,0 2,2 4,1 2,2 3,6 12,1 15,4

% de partos cesáreos 15,8 15,9 19,3 22,7 21,8 23,6 23,2 26,6 33,1 31,9 33,2 34,8 34,3 39,5

% de mães de 10-19 anos 24,5 24,1 22,5 21,4 24,1 24,3 23,7 25,7 24,5 24,2 24,8 23,3 25,2 27,5

% de mães de 10-14 anos 0,7 0,8 1,1 0,9 1,1 0,7 0,9 1,0 1,1 1,4 1,2 2,2 1,2 1,5

% com baixo peso ao nascer

- geral 9,7 7,2 8,1 7,9 7,4 8,2 8,4 9,2 10,3 11,9 8,6 9,5 8,8 8,0

- partos cesáreos 8,5 6,3 7,3 5,8 4,7 5,2 7,9 7,9 8,3 7,1 5,3 7,0 6,8 7,8

- partos vaginais 9,9 7,4 8,3 8,5 8,1 9,1 8,6 9,7 11,3 14,1 10,3 10,8 9,9 8,2

Fonte: SINASC. Situação da base de dados estadual em 05/2013.

Nota: Dados de 2012 são preliminares.

Informações sobre Nascimentos

20

É relevante o número de mães adolescentes, embora no período de 2000 a

2010, tenha uma pequena redução de 0,8%, os anos seguintes continuaram a

crescer, registrando 25,2% em 2011 e 27,5% em 2012 o número de mães de 10 a

19 anos. Tal situação determina a realização de um trabalho intersetorial na

perspectiva de redução.

3.2. Mortalidade

Conforme dados abaixo apresentados na Tabela 9, visualizou-se uma

oscilação no número de óbitos ao longo dos anos apresentados, tanto totais, como

infantis. Mesmo assim, houve uma pequena redução no coeficiente de Mortalidade

Infantil em que, no ano de 2002, tinha-se 27,7% e em 2012, 21,9%.

TABELA 9: Informações sobre óbito, Araripina – PE, anos de 2002 a 2012

Fonte: Cadernos de Informações de Saúde, 2013

Para o ano de 2012, conforme informações na Tabela 10, identificou-se que

para menores de um ano principal porcentagem de mortalidade proporcional se deu

por afecções do período perinatal. Para crianças de um ano até 49 anos, as causas

externas prevaleceram. Na faixa etária de pessoas acima de 50 anos, doenças

relacionadas ao aparelho circulatório e neoplasias se destacaram.

Outros Indicadores de Mortalidade 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Total de óbitos 394 439 415 421 391 432 467 432 429 443 445

Coeficiente Geral de Mortalidade por 1.000 hab. 5,4 5,9 5,5 5,4 5,0 5,4 5,9 5,4 5,5 5,7 5,7

% óbitos por causas mal definidas - - - - - - - - - - -

Total de óbitos infantis 51 75 62 52 45 54 46 36 43 29 37

Nº de óbitos infantis por causas mal definidas 6 17 13 4 3 3 3 1 3 - 3

% de óbitos infantis no total de óbitos * 12,9 17,1 14,9 12,4 11,5 12,5 9,9 8,3 10,0 6,5 8,3

% de óbitos infantis por causas mal definidas 11,8 22,7 21,0 7,7 6,7 5,6 6,5 2,8 7,0 - 8,1

Coeficiente de Mortalidade infantil por 1.000 NV ** 27,7 43,1 34,8 28,7 26,1 30,9 26,7 19,8 25,4 16,4 21,9

* Coeficiente de mortalidade infantil proporcional

**Considerando apenas os óbitos e nascimentos coletados pelo SIM/SINASC

21

TABELA 10: Mortalidade Proporcional (%) por faixa etária segundo Grupo de

Causas – CID-10, Araripina – PE, 2012.

Ao observar a Figura 7, a respeito mortalidade proporcional geral, viu-se que

as doenças do aparelho circulatório sobressaíram, com 34,4%, seguido por demais

causas definidas (20%) e causas externas de morbidade e mortalidade (17,9).

Diante disso, identifica-se a necessidade de ações preventivas voltadas para tais

agravos.

FIGURA 7: Informações quanto à Mortalidade Proporcional, para todas as

idades, Araripina – PE

Fonte: Cadernos de Informações de Saúde

22

3.3. Morbidade:

Conforme é possível observar na Tabela 11, no ano de 2012, a principal

causa de internações dentre crianças e jovens menores de 14 anos foram as

doenças infecciosas e parasitárias. Na faixa etária de 15 a 49 anos, deu-se pelas

internações voltadas para gravidez, parto e puerpério. Para a população com idades

de 50 anos ou mais, as causas mais frequentes estavam relacionadas às doenças

do sistema digestivo e circulatório.

TABELA 11: Distribuição percentual das internações por Grupos de Causas e

Faixas etárias – CID10 (por local de residência), Araripina – PE, 2012.

4. REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE ARARIPINA

O município de Araripina possui 52 estabelecimentos de saúde, estratificados

nas esferas pública e privada, conforme Tabela 12.

23

TABELA 12: Número dos estabelecimentos por tipo de prestador segundo tipo

de estabelecimento, Araripina – PE, Janeiro, 2014.

Número de estabelecimentos por tipo de prestador segundo tipo de estabelecimento

JAN/2014

Tipo de estabelecimento Público Filantrópico Privado Sindicato Total

Central de Regulação de Serviços de Saúde - - - - -

Centro de Atenção Hemoterápica e ou Hematológica - - - - -

Centro de Atenção Psicossocial 1 - - - 1

Centro de Apoio a Saúde da Família 1 - - - 1

Centro de Parto Normal - - - - -

Centro de Saude/Unidade Básica de Saúde 19 - - - 19

Clinica Especializada/Ambulatório Especializado - -

11 -

11

Consultório Isolado - - 2 - 2

Cooperativa - - - - -

Farmácia Medic Excepcional e Prog Farmácia Popular - - - - -

Hospital Dia - - - - -

Hospital Especializado - - - - -

Hospital Geral - 1 1 - 2

Laboratório Central de Saúde Pública - LACEN - - - - -

Policlínica - - 2 - 2

Posto de Saúde 4 - - - 4

Pronto Socorro Especializado - - - - -

Pronto Socorro Geral - - - - -

Secretaria de Saúde - - - - -

Unid Mista - atend 24h: atenção básica, intern/urg - - - - -

Unidade de Atenção à Saúde Indígena - - - - -

Unidade de Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia - - 9 - 9

Unidade de Vigilância em Saúde 1 - - - 1

Unidade Móvel Fluvial - - - - -

Unidade Móvel Pré Hospitalar - Urgência/Emergência - - - - -

Unidade Móvel Terrestre - - - - -

Tipo de estabelecimento não informado - - - - -

Total 26 1 25 - 52

Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 16/01/2014. Nota: Número total de estabelecimentos, prestando ou não serviços ao SUS

24

TABELA 13: Número dos estabelecimentos por tipo de convênio segundo tipo

de atendimento prestado, Araripina – PE, Janeiro, 2014.

Número de estabelecimentos por tipo de convênio segundo tipo de atendimento prestado

JAN/2014

Serviço prestado SUS Particular

Seguro Próprio

Seguro

Terceiros

Internação 2 - - 2

Ambulatorial 22 4 - 39

Urgência 2 1 - 2

Diagnose e terapia 7 - - 7

Vig. epidemiológica e sanitária - - - 1

Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 16/01/2014.

TABELA 14: Número de leitos de internação por tipo de prestador

segundo especialidades, Araripina – PE, Janeiro, 2014.

Número de leitos de internação existentes por tipo de prestador segundo especialidade

Dez/2009

Especialidade

Público Filantrópico Privado Sindicato Total

Existentes

SUS

Existentes

SUS

Existentes

SUS

Existentes

SUS

Existentes

SUS

Cirúrgicos

-

-

25

20

10

7

-

-

35

27

Clínicos

-

-

52

52

20

18

-

-

72

70

Obstétrico

-

-

27

22

17

14

-

-

44

36

Pediátrico

-

-

24

21

10

8

-

-

34

29 Outras Especialidades

-

-

-

-

2

2

-

-

2

2

Hospital/DIA

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Total

-

-

128

115

59

49

-

-

187 164

Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 16/01/2014.

25

Para melhor visualização dos serviços de saúde ofertados em Araripina, a

seguir serão listados os setores que compõem a rede pública de saúde no

município.

ATENÇÃO PRIMÁRIA

Atenção Primária à Saúde é o primeiro nível de contato dos indivíduos, da

família e da comunidade com o sistema nacional de saúde, levando a saúde o mais

próximo possível do local onde as pessoas vivem e trabalham. Um conjunto de

ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a

proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a

reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do exercício de

práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho

em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais

assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no

território em que vivem essas populações.

A Atenção Primária de Araripina é constituída prioritariamente por 17

Estratégias de Saúde da Família, distribuídas nas localidades urbanas e rurais do

município, onde a equipe é composta por, no mínimo, um médico, uma enfermeira,

um técnico de enfermagem, um odontólogo, um auxiliar de saúde bucal e agentes

comunitários de saúde, atuando diretamente na prevenção e promoção aos agravos

à saúde da população adscrita, dentro dos programas preconizados pelo ministério

da saúde, sendo eles:

Pré-natal: assistência às gestantes de baixo risco, com consultas médicas

e de enfermagem, oferta de exames como ultrassonografia e exames

laboratoriais;

Puericultura: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das

crianças, com oferta de vacinas preconizadas pelo MS;

Hiperdia: programa voltado para a população de hipertensos e diabéticos

da área com atendimento especializado, monitoramento das medidas

antropométricas, realização de grupos de educação permanente voltados

para esse público;

26

Prevenção de Câncer de Colo de Útero: oferta de exames citopatológicos

para mulheres em idade fértil, com oferta de palestras educativas a cerca

de temas voltados à população feminina;

Planejamento Familiar: disponibilização de contraceptivos e preservativos

a comunidade, contribuindo diretamente na prevenção das doenças

sexualmente transmissíveis.

PACS 16 E 17

O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) do município está

dividido em dois programas chamados de PACS 16, formado por 24 agentes de

saúde e PACS 17, formado por 29 agentes de saúde, em que atuam nas respectivas

localidades: Serra da Torre, Serra do Simões, Serra do Minador, Serra do

Marinheiro, Lagoa de dentro, Serra do Jardim, Cipaúba, parte do centro da cidade e

mais 40 sítios de pequeno e médio porte totalizando uma população de 20.000

pessoas.

O serviço oferecido corresponde a ações de prevenção e promoção da saúde

através das visitas domiciliares realizadas mensalmente, sobre supervisão do

enfermeiro coordenador, a todas as famílias cadastradas pelos agentes comunitários

de saúde. As atividades desenvolvidas abordam todos os públicos, sendo o ser

humano acompanhado em todo o seu ciclo de vida, desde período gestacional até a

senilidade.

O PACS ainda conta com o suporte de mais 3 Unidades Básicas fixas nas

localidades da Lagoa de Dentro, Cipaúba e Serra do Jardim, que oferecem

atendimento médico e consulta de enfermagem, bem como a realização de visita

domiciliar para realização de procedimentos básicos, quando solicitadas pelo agente

de saúde. As equipes também oferecem um trabalho impar na promoção de saúde

através das várias palestras feitas para grupos de hipertensos, diabéticos, idosos,

gestantes, crianças e outros.

27

Além disso, temos uma Unidade Móvel para dar suporte itinerante às demais

localidades descoberta dentro município, chegando a atender em média de 700

pessoas mensalmente, sendo oferecidos os mesmos serviços de saúde

disponibilizados pelas outras unidades básicas além do serviço de odontologia.

Vale ressaltar que mesmo as comunidades que ainda não tem uma Estratégia

de Saúde da Família, são referenciadas para o Centro de Saúde que disponibiliza

uma equipe multiprofissional para atendimento destas pessoas. As mulheres que

necessitam de atendimento especializado nas áreas de ginecologia e obstetrícia são

referenciadas para o Centro de Assistência a Saúde da Mulher – CASAM.

Mensalmente temos reuniões de capacitação com os agentes de saúde com

os mais variados temas da saúde para que eles se mantenham atualizados e

possam estar prestando um serviço de qualidade. Além da atuação do agente de

saúde em cada domicílio, temos também a participação.

SAÚDE DA MULHER

A cerca das ações referentes à saúde da mulher, no âmbito da atenção

básica, são realizadas as seguintes atividades:

prevenção de câncer de colo de útero e mama: realização de exames

preventivos de rotina – papanicolau, inspeção e palpação das mamas;

realização de exames diagnósticos – colposcopia, mamografia,

ultrassonografias, biópsias e exames laboratoriais;

busca ativa das mulheres afetadas pelo câncer de colo de útero e/ou mama

para início do tratamento;

monitoramento das mulheres em tratamento do câncer de colo de útero e/ou

mama;

assistência às gestantes através das consultas de pré-natal e puerpério;

busca ativa das gestantes faltosas às consultas de pré-natal;

realização de planejamento familiar por meio da apresentação dos métodos

anticoncepcionais para a escolha do método de preferência, parceria com o

programa BEMFAM, onde há distribuição desses métodos;

28

atendimento médico especializado (ginecologista e obstetra) no CASAM;

prevenção de DST/AIDS: distribuição de preservativos e palestras educativas

nas escolas, grupos de comunidade e nas Estratégias de Saúde da Família,

também da desmitificação do uso do preservativo feminino e realização dos

testes rápidos de HIV e sífilis.

SAÚDE DA CRIANÇA

No diz respeito, à saúde da criança, esta coordenação realiza o

monitoramento das crianças sob risco e acompanha o crescimento e

desenvolvimento das crianças através das consultas de puericultura; já que o

monitoramento das vacinas e do estado nutricional é realizado por outras

coordenações.

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES

Conforme preconização do Ministério da Saúde, o Município de Araripina

ofertas as vacinas do calendário básico nacional, em que as mesmas vêm até a IX

Regional de Saúde para posterior distribuição aos municípios da regional. A partir de

então, são armazenadas na rede de frio municipal e distribuídas às unidades

básicas de saúde, conforme necessidade.

Dentre as ações e responsabilidades a serem desenvolvidas pelo município,

são listadas a seguir as principais:

Garantir a cobertura vacinal mínima de 95% do calendário básico de

vacinação em menores de 1 ano de idade;

Vacinar a população contra influenza, atingindo coberturas acima do que o

Ministério da Saúde exige 80%;

Vacinar a população contra paralisia Infantil, atingindo coberturas acima do

que o Ministério da saúde, que exige 95%;

29

Realizar a semana de atualização das cadernetas de vacinação;

Realizar monitoramento rápido das cadernetas de vacinação;

Desenvolver estratégias de vacinação para áreas descobertas;

Realizar capacitações para todos os profissionais das salas de vacina;

Orientação aos profissionais das salas de vacina sobre seu devido

funcionamento;

Estratégias que viabilizem melhoria da atenção básica de saúde;

Divulgar e orientar a comunidade sobre a importância da imunização através

das Estratégias de Saúde da Família/ PACS;

Monitorar e implementar as redes de frios;

Viabilizar visitas e vacinação ás empresas públicas e privadas;

Assessorar, apoiar e avaliar tecnicamente as ações do componente estadual

do Programa Nacional de Imunização realizada pelas Regionais de Saúde e

Municípios;

Assessorar e cooperar tecnicamente com os municípios na execução das

ações do componente estadual do Programa Nacional de Imunização;

Participar do planejamento, coordenação e avaliação das ações de

imunização e rede de frio;

Coordenar a realização das Campanhas Nacionais de Vacinação no âmbito

municipal;

Coordenar e monitorar as coberturas vacinais do Programa Nacional de

Imunização no âmbito municipal;

Coordenar tecnicamente a Rede Municipal de Armazenagem e Distribuição

de Imunobiológicos;

30

Coordenar a política de imunobiológicos especiais no âmbito do Municipal;

Monitorar e avaliar a Vigilância dos Eventos Adversos Pós-vacinal;

Coordenar a atualização dos Sistemas de Informação do Programa Nacional

de Imunização, com observância das normas e prazos estabelecidos pelo

Ministério da Saúde;

Prover os insumos estratégicos do componente municipal das Estratégias de

Saúde da Família do Programa Nacional de Imunização, com abastecimento

de vacinas, soros, imunoglobulinas, dentre outros;

Participar da elaboração dos programas e protocolos de vigilância

epidemiológica;

Coordenar o desenvolvimento de ações de Informação e Comunicação no

âmbito Municipal, em conjunto com a Comunicação Setorial da SMS/PNI;

Promover o desenvolvimento de estudos e pesquisas para aperfeiçoamento

científico e tecnológico das ações de imunização;

Participar dos processos de desenvolvimento e qualificação de profissionais

de saúde do Estado e dos Municípios em sua área de atuação;

Participar da programação e subsidiar a execução de ações de educação em

saúde e elaboração de material educativo, em conjunto com outras áreas da

Superintendência, destinados e à população.

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Assistência Farmacêutica é o conjunto de ações voltadas à promoção,

proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o

medicamento como insumo essencial e visando o acesso e o seu uso racional. Este

conjunto envolve pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos e

insumos, bem como a sua seleção, programação e avaliação de sua utilização, na

31

perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida

da população.

A Coordenação de Assistência de Araripina, é composta por 4 Farmacêuticos,

onde, dois deles são responsáveis técnicos pela Farmácia Popular, um no CAPS e

outro Coordenador Geral, lotado na Secretaria de Saúde, onde este, é responsável

pelos pedidos de medicamentos e material para distribuição de todas as Estratégias

de Saúde da Família, em que são elaboradas planilhas para o controle de

medicamentos que sai da CAF- Central de Abastecimento Farmacêutico.

A Assistência Farmacêutica também é responsável pela elaboração dos

pedidos no SISGAF, que neste caso, são os medicamentos para os programas de

hanseníase, tuberculose, saúde da mulher, diabetes e hipertensão.

Há também o contato com a população, pois é neste momento que o paciente

tira as dúvidas relacionadas aos medicamentos, encaminhamento para ter acesso

ao Componente Especializado, que são medicamentos especializados e de alta

complexidade. O profissional farmacêutico pode esclarecer tudo que o paciente

precisa saber em relação ao medicamento, como por exemplo, alta dosagem,

automedicação e todas as interações que o indivíduo tem quanto ao medicamento.

LABORATÓRIO MUNICIPAL

O laboratório Municipal desenvolve as seguintes ações:

Organizar a elaboração dos exames realizados;

Controlar o quantitativo de exames/pacientes/dia;

Humanizar o atendimento ao paciente, junto com os nossos colaboradores

(funcionários);

Garantir a igualdade de direitos proposta pelo SUS (Sistema Único de

Saúde);

Fiscalizar a qualidade dos exames realizados;

Ver e corrigir eventuais erros, seja do funcionário, paciente, entre outros;

Elaborar a escala de bioquímicos analistas;

32

Ter a responsabilidade de não deixar faltar materiais essenciais para o bom

funcionamento do laboratório;

Qualificar os exames, fiscalizando o procedimento de cada um, para que não

haja possíveis erros;

Fiscalizar a digitação, para que o paciente não saia com dados e/ou

resultados errados ou trocados;

Organizar horários de todos os colaboradores;

Organizar horário de coleta, por conta do intervalo de jejum de cada paciente;

Não deixar voltar paciente, mesmo depois do horário de coleta;

Procurar deixar o paciente sempre satisfeito com os nossos serviços;

Respeitar os critérios de prioridade, ordem de chegada; intercalando durante

o atendimento;

Entregar os resultados dos exames no mínimo 24 horas e no máximo 48

horas após a coleta, contando-se apenas dias úteis;

Atender a algum paciente que chega no horário extra ao da coleta, por tratar-

se de alguma urgência ou de ordens superiores;

Procurar ser sempre amiga de todos os nossos colaboradores e tratá-los

sem distinção de partido, cor ou posição social;

Quando algum analista entra de férias ou licença, fazendo modificações na

escala (feita anteriormente), para que não haja deficiência nos andamentos

do trabalho;

Respeitar sempre a hierarquia em todos os momentos;

Procurar sempre ter um bom relacionamento com pacientes, funcionários,

colegas de trabalho;

Atender devidamente os usuários SUS que chega inconformado ou

insatisfeito com algum serviço (mesmo que não seja no meu setor), e procuro

mostrar que a nossa gestão é diferente, que a nossa gestão trabalha para o

bem da sociedade;

Quando acontecer algo que o analista escalado para aquele dia não pôde vir

trabalhar, e algum encaixe não dá certo, eu faço a leitura dos exames, para

que não fiquem acumulados e os pacientes não sejam prejudicados;

33

Realizar planejamento para aquisição de materiais e insumos, programando a

necessidade anual.

A seguir, são listados os exames que são ofertados no Laboratório Municipal:

Hemograma;

Contagem de Plaquetas;

Tempo de Sangria;

Tempo de Coagulação;

Prova do Laço;

Glicemia de Jejum;

Colesterol Total;

Colesterol HDL;

Colesterol LDL;

Colesterol VLDL;

Triglicerídeos;

Ácido Úrico;

Uréia;

Creatinina;

Bilirrubinas;

TGO/AST;

TGP/ALT;

ASLO;

Fator Reumatóide;

PCR;

VDRL;

Beta HCG Qualitativo;

Classificação Sanguínea e Fator RH;

Parasitológico de Fezes (01 amostra);

Parasitológico de Fezes (02 amostras);

Parasitológico de Fezes (03 amostras);

Sumário de Urina;

34

Exames de Escarro (BK);

Coleta de Linfa para Hanseníase;

PPD;

Coleta para Leishmania;

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA

O Programa Saúde na Escola foi instituído em 2007 pelo Decreto Presidencial

nº 6.286, pelo ministério da saúde e educação, tendo como objetivo a conjugação de

esforços visando à promoção e prevenção de saúde à comunidade escolar,

articulada de forma intersetorial entre as redes de saúde e educação.

No ano de 2013, o Município de Araripina- PE, em parceria Secretária de

Saúde e Educação, aderiram ao programa saúde na escola. Tendo a pactuação de

3050 educandos, pertencentes a 18 escolas do município, dentre elas redes

municipais e estaduais, as mesmas estão vinculadas a 17 Estratégias de Saúde da

Família. O programa tem como foco o enfrentamento das vulnerabilidades que

comprometem o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens

brasileiros no âmbito escolar.

TABELA 15: Escolas e Estratégias de Saúde da Família pactuadas ao programa

saúde na escola, do município de Araripina-PE.

ESF ESCOLAS

ESF FEIRA NOVA Escola Henrique Alves Batista

Escola Antonio Félix de Andrade

ESF COHAB Escola Antonieta Salatiel Alencar Arraes

ESF JOSÉ MARTINS Escola Adelino Pereira de Souza

ESF CAVALETE Escola José Ferreira Lopes

35

ESF CAVACO Escola Martins José de Alencar

ESF ABV I Creche Tia Dionéia

ESF ABV II Escola Iracema

ESF SANTANA Escola Boa Ventura Praxedes

ESF GERGELIM Escola Manoel Ribeiro Damasceno

VILA SERRÂNIA Escola João Rodrigues de Alencar

ESF LAGOA DO BARRO Escola São João Batista

ESF NASCENTE I Escola Eva Modesto Carneiro

ESF SANTA BARBARA Escola Juscelino Kubitschek

ESF MORAIS Escola Dionísio bom de Oliveira

ESF VILA SANTA MARIA Escola Nossa Senhora da Conceição

ESF RANCHARIA Escola Vitalina Maria de Jesus

ESF NASCENTE II Escola Everardo José Rodrigues Pinho

A pactuação tem como metas e ações a serem contempladas no prazo de 12

meses da data de assinatura do termo de compromisso (TABELA 16).

TABELA 16: Ações e educandos pactuados no Programa de Saúde na Escola

segundo componentes, Araripina – PE.

AÇÕES EDUCANDOS

PACTUADOS

Componente

I

Avaliação Antropométrica 3050

Avaliação de saúde bucal 3050

Saúde ocular 3050

Verificação da situação vacinal 3050

36

Componente

II

Promoção da segurança alimentar e promoção da

alimentação saudável

3050

Promoção de cultura de paz e direitos humanos 3050

Promoção da saúde mental no território escolar:

criação de grupos intersetoriais de discussão de

ações de saúde mental no contexto escolar, em

articulação com o GTI municipal

18 escolas

Saúde e prevenção nas escolas (SPE): direito

sexual e reprodutivo e prevenção das DST/aids

2949

Saúde e prevenção nas escolas (SPE): prevenção

ao uso de álcool, tabaco, crak e outras drogas

2949

TABELA 17: Ações e profissionais da saúde e educação que deverão ser

capacitados segundo pactuação no Programa de Saúde na Escola segundo

componentes, Araripina – PE.

AÇÕES

Quantidade

de

profissionais

da saúde

Quantidade

de

professores

Componente

III

Capacitar os profissionais em

Vigilância Alimentar e Nutricional

17 18

Capacitar os profissionais para

trabalhar com as temáticas de

promoção da alimentação

saudável

17 18

Capacitar os profissionais para

trabalhar com direito sexual e

reprodutivo e prevenção das

DST/AIDS

17 18

Capacitar os profissionais para

trabalhar com as temáticas:

prevenção ao uso de álcool,

tabaco, crak e outras drogas

17 18

37

CONTROLE DE TUBERCULOSE E HANSENÍASE

A Hanseníase e Tuberculose são agravos importantes e considerados como

doenças negligenciadas. A Coordenação de Hanseníase e Tuberculose tem como

objetivo o fortalecimento desses agravos. Contudo, visa à identificação, diagnóstico

e tratamento precoce, evitando complicações e a disseminação dessas doenças,

consideradas contagiosas e de grande relevância para a Saúde Pública, com a

finalidade de erradicar ou diminuir a carga desses agravos.

Estão disponibilizados os seguintes serviços, no Centro de Saúde Dr. José

Araújo de Lima:

Referência médica dermatológica, com atendimento uma vez na semana

(quinta-feira);

Laboratório exclusivo para a realização dos exames;

Biomédico especializado para a leitura dos exames de baciloscopias e

realização do PPD (Prova tuberculínica). Atendimento na terça e quinta;

Dois profissionais técnicos treinados para coleta e preparação das

baciloscopias, além de dispensação da medicação, acompanhamento dos

casos e orientações adequadas. Atendimento de segunda à sexta;

Uma Enfermeira responsável pela Coordenação do Programa e assistência

aos pacientes da referência. Atendimento de segunda à sexta;

Grupo de Autocuidado aos portadores e ex-portadores de hanseníase.

Além dos serviços acima citados, é de responsabilidade do município notificar

e acompanhar mensalmente todos os casos do município no SINAN (Sistema de

Informação de Agravos de Notificação); articular estratégias que visem a captação

precoce dos casos; fiscalizar as Estratégias de Saúde e disponibilizar insumos

necessários para o desenvolvimento do Programa; Fazer o pedido mensal da

medicação e repassar para o farmacêutico responsável; Programar atividades

pertinentes ao grupo de autocuidado e Disponibilizar insumos para a realização do

autocuidado.

38

VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Programa Bolsa Família na Saúde

As equipes de saúde são as responsáveis pela condicionalidades do

programa tendo o agente comunitário de saúde, como elo entre a estratégia e a

família tendo as seguintes atribuições: Orientar as famílias beneficiárias sobre as

condicionalidades da saúde do PBF; Realizar as condicionalidades da saúde

juntamente com sua equipe de saúde. (Peso, altura, calendário de vacina em dia e

pré-natal atualizado).

Em Araripina, são acompanhadas mais de 9.000 mil famílias em cada

vigência, sendo a primeira vigência entre os meses de janeiro e junho, a segunda

vigência de agosto a dezembro.

Programa Nacional de Vitamina A

O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A consiste na

suplementação medicamentosa para crianças de 6 a 59 meses de idade e mulheres

no pós-parto por não atingir pela alimentação a quantidade diária necessária para

prevenir a deficiência dessa vitamina no organismo. Portanto, todas- Outras

estratégias complementares podem ser utilizadas tais como: Campanha específica

para suplementação ("O dia da Vitamina A"), juntamente à Campanha Nacional de

Vacinação contra poliomielite.

Os suplementos de vitamina A são administrados por via oral. A entrega de

produção seguir o calendário da atenção básica em amplo municipal. Sendo

entregue no inicio de cada ano os formulários necessários para a realização este

monitoramento em nível de estratégia de saúde.

Programa Nacional de Suplementação de Ferro

A suplementação de ferro foi descentralizada através da compra dos insumos,

pactuada pela Portaria que define o Componente básico da assistência farmacêutica

39

(CIT 28/02/2013). A partir do 2° semestre de 2013, os municípios, o distrito federal e

os estados são os responsáveis pela seleção, programação, aquisição,

armazenamento, controle de estoque e prazos de validade, distribuição e

dispensarão dos suplementos de sulfato ferroso e ácido fólico do programa nacional

de suplementação de ferro.

As estratégias para a identificação da população que será atendida e

rotineiramente acompanhada serão: Por demanda espontânea nas unidades de

saúde (identificação durante as consultas regulares do crescimento e

desenvolvimento infantil e do pré-natal); Por busca ativa (Agentes Comunitários de

Saúde, Equipe Saúde da Família, etc.); Em campanhas de vacinação.

A entrega de produção seguirá o calendário da atenção básica em amplo

municipal. Sendo entregue no inicio de cada ano os formulários necessários para a

realização este monitoramento em nível de estratégia de saúde.

Sistema de Vigilância Alimentar e nutricional

A Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN é um valioso instrumento de

apoio às ações de promoção da saúde que o Ministério da Saúde oferece aos

profissionais da área e aos gestores do Sistema Único de Saúde - SUS, visando

aumentar a qualidade da assistência à população. Valorizar a avaliação do estado

nutricional é atitude essencial ao aperfeiçoamento da assistência e da promoção à

saúde.

No município, está sendo implantado o Programa, sendo que 3 unidades já

desenvolvem o acompanhamento, ainda sendo necessário um reavaliação do

programa no município.

ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

Para garantir a integralidade do acesso em média complexidade são

necessárias operações articuladas entre rede básica, secundária e a atenção

40

hospitalar, integrando todos os recursos disponíveis no Sistema de Saúde por meio

de fluxos direcionados de forma singular, capazes de assegurar ao usuário o acesso

aos serviços de saúde. O município de Araripina atualmente encontra-se em

processo de estruturação de toda a sua rede de atenção secundária, constituindo

sua capacidade instalada em:

Centro de Saúde Dr. José Araújo Lima, com oferta de 09 especialidades:

Dermatologia, psiquiatria, cardiologia, ortopedia, pediatria,

ginecologia(CASAM),obstetrícia (CASAM), fonoaudiologia e nutrição.

Laboratório municipal de análise Clínica;

Central de Regulação;

Central de marcação de exames;

Setor de TFD;

Convênio e credenciamento SUS:

Uniclinic- serviços de radioimagem: Ultrassonografia, Mamografia e Raio-X,

Unifisio e Clínica de Reabilitação do Araripe: Assistência em Fisioterapia.

CEDO: assistência clínica e cirúrgica em oftalmologia.

Hospital e Maternidade Santa Maria: assistência hospitalar em urgência e

emergência, clínica cirúrgica, clínica médica, pediatria e obstetrícia.

O município de Araripina atualmente está em processo de construção na área

de controle e avaliação. Alguns avanços foram evidenciados e algumas metas não

concluídas ainda em sua totalidade. No ano em curso, o controle e avaliação

desenvolveu trabalhos mais voltados para a central de Regulação, o que reforça a

necessidade de ações mais incisivas nos eixos da Análise comparativa entre

necessidade, programação e produção a partir de 2014. Uma concepção ampliada

de regulação no setor saúde, além da fiscalização e controle, incorpora como

funções de regulação a condução política, a análise da situação, o planejamento e a

comunicação.

41

Tabela 18: Oferta de consultas ambulatoriais de especialidades no ano de

2013.

FONTE: Central de Regulação Municipal

SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

No componente pré-hospitalar, temos o SAMU – Serviço de Atendimento

móvel, com duas ambulâncias uma básica e uma avançada, no qual será utilizada o

serviço do rádio para o resgate das vítimas em nosso município.

No componente Hospitalar, a Unidade de Pronto Atendimento – UPA24h, que

fará atendimento ininterrupto de média e alta complexidade, com um clínico geral e

um pediatra no plantão, a fim de estabilizar o paciente que necessita do

atendimento de urgência e posteriormente fazer sua transferência, encaminhar para

ESPECIALIDADES NÚMERO DE CONSULTAS

OFERTADAS/MÊS

Pediatra 160

Dermatologista 120

Psiquiatra 60

Fonoaudiólogo 160

Cardiologista 90

Ortopedista 260

Nutricionista 64

Oftalmologista 200

Ultrassonografia 800

Ginecologista

Cirurgião Geral 28

Obstetra

42

tratamento específico ambulatorial ou dar alta. Ainda no Componente hospitalar

temos o Hospital e Maternidade Santa Maria, que realiza o atendimento de urgência,

podendo transferir ou internar o paciente utilizando os leitos de retaguarda.

No Componente Pós Hospitalar, o município contará com o Programa Melhor

em Casa, fazendo serviço de atendimento domiciliar, com uma equipe de médicos,

enfermeiros e técnicos, acompanhando a saúde em sua residência.

A organização de rede de atenção às Urgências passa, portanto, por uma

série de desafios estruturais, de formação e, principalmente, de aquisição de uma

nova visão e de uma profunda mudança de cultura.

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL DE ARARIPINA – HEMOPE

A Agência Transfusional de Araripina, localizado no Centro de Saúde Dr. José

de Araújo Lima, com a finalidade específica de realizar atividades hemoterápicas,

presta Atendimento durante 24 horas diárias. Tem-se como principais objetivos:

Garantir o estoque e adequado armazenamento de sangue e

hemocomponentes necessários à hemoterapia, segundo normas da Portaria

nº 1353;

Atender toda e qualquer solicitação de transfusão de sangue e

hemocomponentes solicitadas no Hospital e Maternidade Santa Maria e Casa

de Saúde São José, desde que solicitadas por profissional Médico;

Garantir sangue e hemocomponentes para um ato transfusional seguro e

terapêutico ao paciente;

Por se tratar de serviço essencial e ininterrupto, a Agência Transfusional

trabalha em regime de escala de plantão, ficado um técnico de sobre aviso nos

feriados e finais de semana. São realizados os seguintes procedimentos no dado

setor:

Recebimento da solicitação de transfusão;

Capacitação de doadores

43

Realização dos Testes Pré Transfusionais;

Procedimentos especiais em hemocomponentes;

Liberação dos hemocomponentes para transfusão.

III. FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS, DIRETRIZES E METAS:

EIXO 1: ATENÇÃO À SAÚDE

1.1 ATENÇÃO BÁSICA

OBJETIVO: Garantir o acesso da população à Atenção Básica a saúde de

qualidade, de forma articulada e promovendo a integração das ações da assistência,

promoção à saúde e prevenção de doenças e agravos.

DIRETRIZES METAS 2014 2015 2016 2017

1.Ampliar e

fortalecer a

Atenção Primária

à Saúde no

município

1. Ampliar para 100% a cobertura

populacional através da criação de

novas Estratégias Saúde da

Família – ESF

2. Garantir a melhoria das

estruturas físicas propondo a

construção de 7 UBS, ampliação

de 6 UBS e reforma de 4 unidades

de saúde

3. Garantir os equipamentos e os

insumos em 90% necessários ao

funcionamento das unidades de

saúde, priorizando as

necessidades demandadas pela

Estratégia Saúde da Família.

4. Elaborar, instituir e monitorar

protocolos clínicos para atenção

aos grupos prioritários em 100%

das unidades de saúde

5. Implantar e acompanhar o

Programa de Avaliação para

Melhoria da Qualidade da

Estratégia Saúde da Família –

PMAQ em 100% das Equipes de

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44

Saúde da Família

6. Garantir o funcionamento do

Programa de Agentes Comunitários

de Saúde, com recursos humanos

para cobertura de 90% da

população

7. Implantar 01 NASF – Núcleo de

Apoio à Saúde da Família de

acordo com o número de Estratégia

de Saúde da Família

8. Definir e organizar cotas de

apoio diagnóstico (exames

complementares) para 100% das

Equipes de Saúde da Família de

acordo com cada perfil

epidemiológico e número de

famílias cadastradas nas unidades

de saúde.

9. Implantar e implementar

Academia da Saúde

10. Criação de mais uma Academia

da Saúde, com local a definir.

10. Aquisição de 01 unidade móvel

com espaço para atendimento

clínico e odontológico nas áreas de

difícil acesso

11. Implementar o serviço de

atendimento às urgências em

100% das unidades de saúde da

família, equipando-as para tal.

12. Estimular a participação de

100% dos profissionais

capacitações e treinamentos

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X

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2.Implementar as

ações voltadas

às pessoas com

doenças

cardiovasculares,

diabetes e

1. Desenvolver ações de promoção

e recuperação á saúde, prevenção

diagnostico e controle das doenças

cardiovasculares em 100% das

unidades de saúde municipais.

2. Alimentar e monitorar o Sistema

X

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X

X

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X

X

X

45

hipertensão de informação do e-SUS em 100%

das Unidades Básicas de Saúde.

3. Ampliar para as 17 ESFs ações

educativas voltadas à promoção de

orientação nutricional e hábitos

saudáveis com a parceria do NASF

4. Manter atualizado o cadastro e

acompanhamento de 100% das

pessoas com tais agravos

5. Implementar ações para grupos

de Pessoas Hipertensas e

Diabéticas na Academia da Saúde.

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3. Fortalecer a

Atenção à Saúde

Bucal

1. Garantir a implantação de 01

(uma) Equipe de Saúde Bucal para

cada Estratégia de Saúde da

Família, ampliando de 11 equipes

para 17, atingindo cobertura de

100% até 2017.

2. Elaborar, instituir e monitorar

protocolos para garantia de acesso

aos serviços de saúde bucal

3. Garantir e regularizar o

abastecimento da rede (materiais e

insumos), bem como o

funcionamento das Equipes de

Saúde Bucal existentes

4. Reduzir índice de cáries e

doenças periodontais em crianças

na fase escolar

5. Reduzir em 5% as extrações

dentais, através de medidas

preventivas

6. Implantar 01 (um) Centro de

Especialidades Odontológica -

CEO

7. Implantar e acompanhar o

Programa de Avaliação para

Melhoria da Qualidade – PMAQ em

mais 09 unidades até 2014 e nas

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46

novas Equipes de Saúde Bucal até

2017

8. Construir e implementar um

Laboratório Regional de Próteses

Dentárias - LRPD

X

X

X

4.Implementar a

Política de

Atenção à Saúde

da Criança

1. Estimular as ações de educação

eM saúde, incentivando ao

aleitamento materno em 100% das

Equipes de Saúde da Família e

PACS

2. Garantir a cobertura vacinal

mínima de 100% em pentavalente

e nas demais vacinas do calendário

de imunização em menores de 01

ano de idade

3. Garantir a consulta de

puericultura e o acompanhamento

das crianças menores de 5 anos a

60% das crianças para 2014, com

incremento anual de mais 5%.

4. Reduzir em 100% os óbitos na

faixa etária de 0 a 6 anos por

causas evitáveis

5. Reduzir taxa de mortalidade

infantil de 21,9/1000 nascidos vivos

em 2012 para 18/1000 nascidos

vivos até 2017

6. Elevar a proporção de nascidos

vivos de mães com 7 consultas ou

mais de 52,9% em 2011 para 90%

até 2017

7. Implantar e monitorar o SISVAN

em 100% das Equipes de Saúde

da Família

8. Acompanhar a situação

nutricional em 100% das crianças

abaixo de 6 anos beneficiadas pelo

Programa Bolsa Família - PBF

9. Garantir 80% o fornecimento e

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47

distribuição de suplementação de

ferro para as unidades básicas de

saúde

10. Diminuir em 80% o índice de

desnutrição infantil, com o apoio

das Equipes de NASF no município

11. Garantir e manter a oferta da

Vitamina A em 100% das unidades

de saúde para crianças de 6 a 59

meses

12. Capacitar em 100% a Equipe

de Saúde da Família em

Alimentação Complementar

Saudável, e atualizá-los

anualmente.

12. Implementar o serviço de

triagem neonatal, garantindo o

funcionamento diário

13. Implantar e implementar o

Programa Saúde na Escola – PSE

em 18 escolas para 2014, com

posterior incremento de 5%

anualmente

14. Realizar ações integradas com

outras políticas públicas,

construindo e executando

intersetorialmente o Plano

Municipal pela 1ª Infância

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5.Implementar a

Política de

Atenção à Saúde

da Mulher

1. Incrementar o Programa de

Planejamento Familiar em 100%

das unidades de saúde do

município

2. Ampliar a cobertura dos exames

de prevenção ao câncer de colo de

útero em 30% das mulheres, na

faixa etária de 25 a 64 anos até

2017com incremento de 5% ao ano

3. Garantir uma cobertura de 100%

de seguimento/tratamento de

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X

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X

X

X

48

mulheres com diagnóstico de

lesões intraepiteliais de alto grau

do colo do útero

4. Garantir o acesso a referência à

mamografia em casos

diagnosticados com alteração para

especialidades e tratamento, com

prioridade para as mulheres de 40

a 69 anos

5. Garantir 100% da realização do

exame clínico das mamas nas

consultas de rotina, estimulando e

orientando a prática do auto-exame

de mama

6. Incrementar a assistência ao

pré-natal de baixo risco em 100%

das Equipes de Saúde da Família

7. Implementar a referência de pré-

natal de alto risco na rede própria

8. Garantir a oferta de 100% dos

exames no pré-natal preconizados

pelo Ministério da Saúde para

100% das gestantes da rede

pública de acordo com o Ministério

da Saúde

9. Garantir a cobertura de 100%

das gestantes com exame de HIV

no pré-natal e no parto

10. Garantir visita puerperal em até

15 dias após o parto em 100% das

puérperas da área de Estratégia de

Saúde da Família e em até 42 dias

para área de PACS

11. Realizar treinamento e

atualizações para os profissionais

sobre gravidez, parto e puerpério

de baixo e alto risco

12. Realizar treinamento e

atualizações para os profissionais

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49

sobre puericultura

13. Reduzir a proporção de partos

cesários em 2% ao ano,

estimulando o parto normal através

de sensibilização e ações de

educação em saúde durante o pré-

natal.

14. Implementar e monitorar o

SISPRENATAL Web

15. Promover ações integradas

com o Programa Mãe Coruja

Pernambucana em todas as UBS

16. Realizar ações integradas com

outras políticas públicas,

construindo e executando

intersetorialmente o Plano de

Atenção a Saúde da Mulher

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6.Implementar

Política de

Atenção aos

Adolescentes e

Jovens

1. Qualificar as Equipes de Saúde

da Família no atendimento aos

adolescentes, enfocando a

sexualidade, prevenção de

DST/HIV/AIDS, Hepatites, direitos

sexuais e reprodutivos, gravidez,

pré-natal e agravos específicos

2. Ampliar, organizar e monitorar o

acesso dos adolescentes e jovens

aos métodos contraceptivos

segundo as normas técnicas do

Ministério da Saúde

3. Capacitar e atualizar 100% dos

profissionais das unidades básicas

para notificação de todos os tipos

de violência.

4. Garantir a identificação (60%) e

o acompanhamento (100%) das

crianças e adolescentes vítimas de

abuso sexual e violência doméstica

nas unidades de atenção básica,

articulando e assegurando

referência para os serviços

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50

especializados com vista à

intersetorialidade

5. Acompanhar as gestantes

adolescentes, integrando-as às

políticas de saúde, assistência

social e educação

6. Implantar e implementar o

Programa Saúde na Escola

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7. Implantar a

Política de

atenção às

pessoas com

deficiência

1. Realizar diagnóstico dos

usuários com necessidade de usos

de órtese e prótese, fazendo

articulação e pactuação com o

Estado para garantir o acesso

2. Realizar de forma intersetorial, o

trabalho educativo na comunidade

visando fortalecer os direitos das

pessoas com deficiência

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8.Implantar a

Política de

Atenção à Saúde

do Homem

1. Elaborar o Projeto a cerca da

Saúde do Homem no Município

2. Capacitar e atualizar 100% das

Equipes Básicas de Saúde quanto

à Política de Saúde da Família

3. Instituir e acompanhar o

Programa Saúde do Homem em

100% das ESF

4. Realizar campanhas

informativas/educativas anuais

para sensibilizar os usuários do

sexo masculino para prevenção

das doenças sexualmente

transmissíveis e das neoplasias

(próstata e pênis)

5. Desenvolver ações de

prevenção para redução de

acidentes de trânsito

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9.Implementar a

atenção a saúde

1. Vacinar a população de 60 anos

e mais contra a influenza, atingindo

coberturas acima de 90%

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51

do idoso anualmente

2. Garantir atenção domiciliar a

100% dos idosos acamados nas

áreas cobertas pela Estratégia de

Saúde da Família

3. Implementar uma política

intersetorial de atenção ao idoso

4. Ampliar a oferta de consultas

oftalmológicas para a população de

60 anos e mais em 30% e 20% o

número de cirurgias de catarata até

2017

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1.2. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

OBJETIVO: Implementar a política de assistência farmacêutica com base na

padronização, implantando protocolos, otimizando processo de aquisição,

dispensação, controle, avalição, custeio, indicadores e metas para a assistência

farmacêutica, tendo por base o uso racional do medicamento

DIRETRIZES METAS 2014 2015 2016 2017

1.Consolidar a

Política de

Assistência

Farmacêutica

1. Instituir a Relação Municipal de

Medicamentos Essenciais –

REMUME

2. Construir e divulgar protocolos de

medicamentos com a participação dos

profissionais de saúde

3. Sensibilizar e divulgar 100% dos

profissionais de saúde a utilização da

padronização

4. Implantar um sistema operacional

HÓRUS, informatizando a Assistência

Farmacêutica

5. Garantir a regularidade de 100%

nos processos de aquisição e

dispensação de medicamentos, com

atenção especial para os

medicamentos de uso continuado

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52

para pacientes hipertensos e

diabéticos

6. Construir e implantar uma Central

de Abastecimento Farmacêutico -

CAF

7. Articular junto a Secretaria Estadual

de Saúde, através da farmácia

regional de medicamentos especiais,

a orientação e dispensação dos

medicamentos especiais

8. Realizar 04 oficinas de orientação

quanto ao uso racional de

medicamentos

9. Informatizar 100% das unidades de

dispensação de medicamentos até

2017

10. Estruturar em 100% os espaços

físicos das unidades de dispensação

de medicamentos

11. Promover capacitações e

atualizações para 100% dos

profissionais da farmácia para

aperfeiçoamento da

operacionalização da assistência

farmacêutica municipal

12. Elaborar programação e realizar

atividades de capacitação contínua

para toda equipe anualmente

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1.3. ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA

OBJETIVO: Garantir oferta de atenção especializada de forma resolutiva e articulada

com a a tenção básica

DIRETRIZES METAS 2014 2015 2016 2017

53

1.Consolidar

modelo de

Atenção à Saúde

Mental

1. Transformar o CAPS I em CAPS

III, oferecendo acolhimento

noturno 24 horas, ampliando o

número de recursos humanos,

atenção aos usuários e

desenvolvendo ações educativas

voltadas à promoção da saúde

mental junto a atenção básica e às

famílias até 2014

2.Implantar o CAPS infantil

regional, atenção aos usuários

infanto-juvenil que possuem

transtorno mental até 2015

3. Implantar CAPS ad 3 regional,

oferecendo atenção aos usuários

de álcool e outras drogas com

acolhimento noturno de 24 horas

até 2016

4. Fortalecer a rede de cuidado em

saúde mental com a ampliação do

ambulatório de saúde mental

5. Garantir estrutura física

adequada para funcionamento dos

CAPS

6. Melhorar a informatização do

CAPS a fim de gerar dados e

informações para subsidiar o

planejamento, monitoramento de

dados e fortalecimento da rede

7. Ampliar as ações educativas

voltadas à promoção da saúde

mental

8. Oferecer capacitação em saúde

mental às Equipes de Saúde da

Família, objetivando auxiliar na

abordagem da família e na

identificação das demandas de

saúde mental

9. Melhorar o acompanhamento de

100% dos pacientes com

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54

transtornos mentais integrando

CAPS, ESF e NASF

2.Implantar e

Implementar a

rede de atenção

a urgência e

emergência

1. Firmar a pactuação da Rede de

Urgências e Emergências

municipal e regional

2. Implantar e estruturar Serviço

de Atendimento Móvel de Urgência

– SAMU com 01 unidade básica

01 avançada

3. Construir e estruturar Unidade

de Pronto Atendimento – UPA

porte I

4. Implantar e estruturar Serviço

de Atendimento Domiciliar – SAD

– Programa Melhor em Casa

5. Garantir as condições técnicas e

de infraestrutura para o

atendimento às urgências e

emergências protocoladas na

atenção básica em 100% das

unidades de saúde

6. Elaborar protocolo de

atendimento nos componentes

pré-hospitalar, hospitalar e pós-

hospitalar

7. Aprimorar o fluxo de referência

e contra-referência na rede

hospitalar

8. Capacitar 100% profissionais da

atenção básica em atendimento

pré-hospitalar

9. Instituir ações intersetoriais para

a prevenção de 50% dos acidentes

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3.Implementar e

qualificar o

Laboratório

Municipal de

Análises Clínicas

1. Garantir a informatização do

Laboratório Municipal para 50% da

demanda do município

2. Garantir equipamentos e

insumos para 50% da demanda

X

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X

55

laboratorial do município

3. Organizar e normatizar a rotina

de 100% dos laboratórios

municipal e conveniados

X

5. Implantar

ações voltadas

para redução da

morbimortalidade

por acidentes de

trânsito

1. Confeccionar e instituir

instrumento para notificação de

acidentes de trânsito a fim de

subsidiar a criação de um banco

de dados municipal e formulação

de ações preventivas

2. Realizar ações educativas

intersetoriais para prevenção de

acidentes

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6. Ampliar a

oferta de

consultas e

exames de média

complexidade

1. Ampliar e garantir o acesso da

população às consultas e exames

especializados, considerando as

necessidades das Estratégias de

Saúde da Família

2. Organizar serviço de

ambulatório especializado,

considerando os fluxos das

Estratégias de Saúde da Família

3. Implantar protocolo gerencial e

fluxograma de marcações de

exames e consultas especilizadas

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7.Implantar

Clínica Municipal

de Reabilitação

1. Garantir equipamentos e

insumos para 100% da rede

municipal

2. Organizar estrutura física e

selecionar recursos humanos

3. Organizar serviço considerando

os fluxos do município

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8. Implementar

ambulatório de

Fonoaudiologia

1. Garantir equipamentos e

insumos Para 100% da demanda

referenciada

2. Promover atividades educativas

aos pacientes e familiares de

acordo com as necessidades

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56

identificadas

3. Articular a rede de atendimento

e organizar fluxo de referência e

contraferência, viabilizando o

acesso aos serviços que garantam

a reabilitação do paciente em nível

ambulatorial

X

X

EIXO 2: VIGILÂNCIA EM SAÚDE

OBJETIVOS: Fortalecer a gestão de Vigilância em saúde, integrando as vigilâncias

epidemiológica, sanitária e ambiental de forma a ampliar a sua capacidade de

análise de situação de saúde, intensificando o controle de risco a saúde.

2.1 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

OBJETIVO: Potencializar as ações desenvolvidas pela Vigilância Epidemiológica

para uma atuação ágil, ampla e de qualidade nas informações referentes a

mortalidade, natalidade, doenças e agravos de notificação compulsória e outros

eventos de interesse epidemiológico, visando auxiliar o planejamento, a tomada de

decisão e adoção de medidas pelo poder público voltados para melhoria das

condições de saúde e qualidade de vida da população.

DIRETRIZES METAS 2014 2015 2016 2017

1.Reduzir

Mortalidade

Infanitl e Materna

1. Intensificar a investigação dos

óbitos infantis, maternos e de

mulheres em idade fértil, para

subsidiar intervenções na redução

da mortalidade

2. Investigar 100% dos óbitos

maternos

3. Investigar 100% dos óbitos de

mulheres em idade fértil

4. Investigar 100% dos óbitos de

crianças menores de 01 ano

5. Reduzir mortalidade neonatal

6. Reduzir mortalidade pós-

neonatal

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57

7. Implantar o comitê de estudo do

óbito materno e infantil

8. Realizar estudo das

investigações dos óbitos pelo

Grupo de Trabalho (GT Municipal),

para fechamento das mesmas.

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2. Ampliar as

ações de controle

da tuberculose,

reforçando a

articulação entre

Vigilância

Epidemiológica,

Atenção Básica e

outras políticas

públicas

1. Realizar baciloscopia de

diagnóstico para 100% dos casos

sintomáticos

2. Notificar 100% dos casos novos

pulmonares bacilífera

diagnosticados

3. Ampliar a cura de casos novos

de tuberculose bacilífera

diagnosticada a cada ano

4. Reduzir o abandono do

tratamento a percentuais inferiores

a 5% da tuberculose

5. Curar 85% dos casos

diagnosticados de tuberculose,

encerrando em tempo oportuno

mais de 95% dos casos no SINAN

6. Monitorar as taxas de cura de

Tuberculose e as principais causas

de abandono de tratamento por

unidade de saúde

7. Examinar 100% dos contatos

dos pacientes diagnosticados com

Tuberculose, realizar PPD e/ou

Baciloscopia de escarro para os

Sintomáticos Respitarórios.

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3.Intensificar

ações de controle

da Hanseníase,

reforçando a

articulação entre

a Vigilância

Epidemiológica,

Atenção Básica e

1. Implementar a vigilância aos

contatos intradomiciliares,

examinando mais de 90%,

monitorando a imunização de

BCG.

2. Avaliar 100% o grau de

incapacidade física dos casos

X

X

X

X

X

X

X

X

58

outras políticas

públicas

novos diagnosticados e 100% dos

casos curados

3. Reduzir o abandono do

tratamento a percentuais inferiores

a 5% da tuberculose e 4% para

hanseníase

4. Curar 90% de hanseníase,

encerrando em tempo oportuno

mais de 95% dos casos no SINAN

X

X

X

X

X

X

X

X

4.Implementar

ações de controle

do Tracoma

1. Capacitar e atualizar 100% das

Equipes Básicas de Saúde e

profissionais da Vigilância em

Saúde para o manejo clínico para

Tracoma

2. Adquirir insumos para as ações

voltadas ao Tracoma;

3. Construir e implantar fluxograma

e protocolo municipal para

pacientes com tracoma.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

5.Fortalecer o

Programa de

DST e HIV/AIDS

1. Atualizar as Equipes de Saúde

para Abordagem Sindrômica para

DST’s

2. Incrementar a notificação de

DST’s

3. Instituir e monitorar a utilização

dos protocolos de tratamento para

as DST’s

4. Implantar Centro de Testagem e

Aconselhamento – CTA

4. Investigar 100% dos casos de

sífilis congênita em crianças

expostas ao HIV/sífilis e Hepatites,

visando medidas de controle

imediatas

5. Implementar a

notificação/investigação de sífilis

em 100% das gestantes no pré-

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

59

natal

5. Garantir o acesso ao teste de

anti-HIV a 100% dos usuáros

interessados

6. Integrar a atenção básica no

acompanhamento das pessoas

portadoras de HIV/AIDS

X

X

X

X

X

X

X

X

6.Garantir ações

de prevenção e

controle das

Doenças e

Agravos Não

Transmissíveis -

DANT

1. Monitorar a morbimortalidade

das principais DANT

2. Divulgar informações sobre

fatores de risco

3. Realizar trabalho educativo

junto a população e incentivar

ações de promoção

X

X

X

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X

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X

X

X

X

7.Fortalecimento

dos Sistemas de

Informação

1. Aumentar em 100% a cobertura

de Declaração de Óbitos e a

captação de óbitos no SIM,

através de busca ativa em

cartórios e cemitérios do município

2. Implementar a coleta de dados

do SINAN, realizando o

esclarecimento das equipes de

saúde, salientando a importância

de notificação de doenças para o

aprimoramento dos serviços e

assistência a saúde

3. Capacitar os profissionais

quanto ao preenchimento das

fichas de notificação e ficha de

investigação de óbito

4. Realizar reunião com ACS ,

Vigilância, Funerárias Municipais,

IX GERES e advogado para falar

sobre a Ficha de Liberação de

Cadáver

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

8.Aumentar

cobertura vacinal

conforme meta

1. Desenvolver estratégias de

vacinação para áreas descobertas

2. Divulgar e orientar a

X

X

X

X

60

pactuada comunidade sobre a importância

do esquema de imunização

completa por meio das Equipes de

Saúde da Família/PACS.

3. Monitorar e implementar a rede

de frios

4. Viabilizar visitas e vacinação às

empresas públicas e privadas.

5. Atualizar a Coordenação e

Equipes de Saúde da Família para

vacinas anualmente ou sempre

que houver alteração no

Calendário de Vacinação Nacional

X

X

X

X

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X

X

X

X

X

X

X

2.2 VIGILÂNCIA AMBIENTAL

OBJETIVO: Desenvolver ações articuladas e coordenadas , no âmbito interno e com

outras instâncias do poder público e sociedade civil, objetivando o impacto positivo

sobre os níveis de adoecimento e morte causados pelas principais endemias

DIRETRIZES METAS 2014 2015 2016 2017

1.Garantir ações

de controle da

dengue

1. Manter o Índice de Infestação

Predial dentro dos parâmetros

preconizados pelo ministério da

Saúde

2. Realizar ações de eliminação de

focos e/ou criadouros do mosquito

aedes aegypti

3. Formulação, implementação e

avaliação anual do Plano de

Contingência de Dengue

4. Realizar 100% das ações

propostas no Plano de Contigência

da Dengue

5. Promover treinamentos a equipe

de controle de endemias

6. Realizar campanhas educativas

para a população

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X

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X

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X

X

61

2.Garantir ações

de controle para

Doenças de

Chagas

1. Instituir Pontos de Informação

de Triatomíneos (PITS) na zona

urbana e rural do município, para

entrega e pesquisa nas

localidades de risco

2. Realizar ações de manejo

químico e manejo ambiental em

100% das unidades domiciliares

positivas

X

X

X

X

X

X

3.Garantir ações

de controle da

Leishmaniose

Visceral

1. Realizar sorologia de cães,

fazer captura de cães vadios e

eutanásia dos resultados positivos

para leishmaniose

X X X X

4.Garantir ações

de controle da

raiva animal

1. Controlar raiva animal,

monitorando os casos suspeitos

da doença

2. Vacinar anualmente a

população canina pactuada

X

X

X

X

X

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X

X

2.3 VIGILÂNCIA SANITÁRIA

OBJETIVO: Promover a proteção da saúde da população pelo controle sanitário da

produção e da comercialização de produtos e serviços do município

DIRETRIZES METAS 2014 2015 2016 2017

1.Implementar as

ações de

Vigilância

Sanitária

1. Estruturar a vigilância sanitária

para melhoria da qualidade das

ações desenvolvidas

2. Realziar cadastro de 100% dos

estabelecimentos do município

3. Elaborar e executar anualmente

Plano de Trabalho da Vigilância

Sanitária

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

2.Garantir ações

de vigilância da

qualidade da

água para

1. Realizar atividades de cadastro,

controle e vigilância da água para

consumo humano, com

alimentação do SISAGUA

X

X

X

X

62

consumo humano 2. Adquirir recursos materiais para

realização da análise da qualidade

da água

X

X

X

X

2.4 SAÚDE DO TRABALHADOR

OBJETIVO: Implantar a Vigilância em Saúde do Trabalhador

DIRETRIZES METAS 2014 2015 2016 2017

1.Implantar a

vigilância em

Saúde do

Trabalhador

1. Implantar e monitorar a

notificação dos casos de acidentes

e ocorrências no trabalho

2. Articular CEREST Regional para

desenvolvimento de ações em

âmbito municipal

X

X

X

X

X

X

X

X

EIXO 3: GESTÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE

OBJETIVO GERAL: Implementar instrumentos de gestão do sistema de saúde,

aperfeiçoando o uso de informações e estratégias para a tomada de decisões no

planejamento das ações, no controle social e avaliação das políticas implantadas

3.1 GESTÃO TERRITORIAL DO SISTEMA

OBJETIVO: Coordenar o desenvolvimento das ações e serviços de saúde,

promovendo a articulação entre os atores institucionais que têm enterface com a

saúde e a sociedade civl organizada

DIRETRIZES METAS 2014 2015 2016 2017

1.Instrumentalizar

a gestão das

ações e serviços

de saúde

1. Monitorar 100% das Equipes de

Saúde da Família para atingir os

indicadores conforme parâmetros

estabelecidos pela gestão

2. Promover articulação de 100 %

das ações e serviços de saúde nos

diversos níveis de complexidade

3. Monitorar em 100%, de forma

efetiva, as ações dos

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

63

trabalhadores de saúde nas suas

áreas de atuação

4. Fortalecer a intersetorialidade

em 100% das secretarias de

governo

5. Garantia de 100% de

equipamentos, mobiliários e

insumos básicos necessários ao

funcionamento da gestão

6. Garantir 100% de recursos

humanos necessários ao

desenvolvimento dos programas.

7. Garantir a qualificação

profissional de 100% do recursos

humanos para melhor

desenvolvimento das ações

8. Garantir em 100% a prestação

de serviços na área da assistência

a saúde e gestão administrativa no

âmbito municipal, como forma de

qualificar o SUS.

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X

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X

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X

X

X

X

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X

3.2 REGULAÇÃO ASSISTENCIAL

OBJETIVO: Implantar o complexo regulador do sistema municipal de saúde, como

forma de facilitar o acesso com qualidade às ações e serviços de saúde com

integralidade, equidade e de otimização de recursos

DIRETRIZES METAS 2014 2015 2016 2017

1. Ampliar a

oferta de

consultas e

exames de média

complexidade

1. Ampliar e garantir 100% do

acesso da população às consultas

e exames especializados,

considerando as necessidades das

Estratégias de Saúde da Família

2. Organizar 100% do serviço de

ambulatório especializado,

considerando o fluxo dos

pacientes do município

X

X

X

X

X

X

X

X

64

3. Implantar protocolo gerencial e

fluxograma de marcações de

exames e consultas

especializadas

X

X

X

X

2. Implantar um

sistema de

regulação do

acesso a

população às

consultas e

terapias e

exames

realizados na

rede municipal

de saúde.

1. Organizar e estruturar o setor de

regulação em sua totalidade

2. Disponibilizar sistema de

informática para gerenciamento da

central de regulação

3. Implantar a central de marcação

e regulação das consultas

especializadas e exames

4. Estruturar o sistema de

regulação de 100% da rede

ambulatorial e cirúrgica para

garantir o acesso do usuário às

consultas, cirurgia e exames de

forma organizada, fortalecendo o

retorno ao serviço com

procedimentos executados

(referência e contra-referência)

5. Adotar protocolos clínicos e

diretrizes terapêuticas em

consonância com protocolos e

diretrizes nacionais e estaduais

6. Capacitar em 100% a equipe da

secretaria de saúde nos processos

do complexo regulador

X

X

X

X

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X

X

X

X

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X

X

X

X

X

3. Fortalecer e

legitimar a

prática do

controle e

avaliação na

prestação de

serviços

assistenciais.

1. Executar o controle de 100% do

acesso da população a consultas,

terapias e exames especializados ,

no âmbito do seu território, por

meio da central de regulação.

2. Elaborar contratos com 100%

prestadores de acordo com a

política nacional de contratação de

serviços de saúde e em

conformidade com planejamento.

3. Monitorar e fiscalizar a

X

X

X

X

65

execução dos 100% dos

procedimentos ambulatoriais e

hospitalares realizados em cada

estabelecimento por meio das

ações de controle e avaliação

4. Regularizar contratos de gestão

entre Secretaria Municipal de

Saúde e prestadores de serviços

contratados e conveniados com

definição de metas e

compromissos assistenciais

5. Elaborar Manual de TFD

X

X

X

X

X

X

X

X

3.3 INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA EM SAÚDE

OBJETIVO: Implantar sistema de informação e informática em saúde, em

consonância com as diretrizes nacionais

DIRETRIZES METAS 2014 2015 2016 2017

1.Implementar a

alimentação/

cruzamento e

análise dos

dados dos

sitemas de

informação

1. Manter atualizado em 100%

sistematicamente o cadastro de

estabelecimentos e de

profissionais de saúde (CNES),

visando melhorar a qualidade da

informação.

2. Ampliar, regularizar e qualificar

a alimentação das informações de

100% dos sistemas de base

nacional.

X

X

X

X

X

X

X

X

2.Implantar

estrutura de

informática para

agilizar os

processos de

trabalho dos

profissionais de

saúde, visando à

melhoria do

atendimento à

1. Disponibilizar sistema de

informática para gerenciamento

das operações de 70% das

unidades básicas de saúde da

Secretaria de Saúde.

2. Informatizar 70% das unidades

de saúde, garantindo acesso à

internet.

3. Capacitar 100% das equipes

das unidades básicas de saúde na

X

X

X

X

X

X

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X

66

população utilização dos sistemas de

gerenciamento das operações das

unidades básicas de saúde.

X X

X X

3.Instrumentalizar

os gestores com

informações para

a tomada de

decisões e

monitoramento

das ações

estratégicas

1. Capacitar 100% do corpo

técnico e gestores da rede de

saúde em ferramentas de

captação, tabulação e análise dos

dados dos sistemas de informação

em saúde, priorizando servidores

efetivos.

2. Fomentar em 100% a

participação dos gestores

municipais em especialização e

qualificação de gestão.

X

X

X

X

X

X

X

X

4.Ampliar o

acesso aos

dados e

informações em

saúde do

município

1. Criar uma página na internet e

divulgar dados e informações de

interesse em saúde pública.

2.Implantar instrumentos de

informação e comunicação em

saúde como sala de situação,

boletins

X

X

X

X

X

3.4 GESTÃO PARTICIPATIVA E CONTROLE SOCIAL

OBJETIVO: Fortalacer o controle social do Sistema Único de Saúde - SUS

DIRETRIZES METAS 2014 2015 2016 2017

1.Qualificar e

aperfeiçoar o

controle social

1. Capacitar 100% dos

conselheiros municipais de saúde

2. Estruturar um espaço físico com

infraestrutura e logística

necessária para o bom

funcionamento do Conselho

Municipal de Saúde.

3. Garantir a cada dois anos

realização de Fóruns ou

Conferências municipais de saúde,

conforme deliberação dos

conselhos nacional e estadual de

X

X

X

X

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X

X

X

X

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67

saúde.

4. Implantar e estruturar uma

Ouvidoria Municipal

X

X

X

X

IV. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Entendendo Monitoramento e Avaliação como um processo sistemático e

contínuo de acompanhamento dos indicadores de saúde e da execução das

políticas, ações e serviços, visando à obtenção de informações, em tempo oportuno,

para subsidiar a tomadas de decisão e o encaminhamento de solução com a

redução de problemas, bem como a correção de rumos a Secretaria de Saúde de

Araripina enfatizará o monitoramento e avaliação no âmbito dos indicadores da

Atenção Básica à saúde do território, estimulando a discussão entre equipes e

realizando reuniões de forma sitemática e integrada das áreas técnicas e o território.

A análise sistemática dos dados será um elemento fundamental para

instrumentalizar os gestores, bem como para promover a melhoria contínua da

qualidade da saúde no município.

O acesso aos resultados do processo de Monitoramento e Avaliação constitui

um poderoso instrumento para a democratização de informação sobre objetivos,

metas e resultados alcançados, nesse sentido a Secretaria Municipal de Saúde de

Araripina publicizará os resultados para que toda a sociedade acompanhe o

desenvolvimento do Plano Municipal de Saúde.

68

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

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Ministério da Saúde, 2012. 272 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica, nº 33)

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de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da

Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de

Atenção Básica, n° 32)

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Saúde, 2010. 300 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de

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alimentação complementar. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 112 p. : il. – (Série

A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 23)

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento

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Saúde, 2006. 192 p. il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de

Atenção Básica, n. 19)

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Atenção Básica. HIV/Aids, hepatites e outras DST / Ministério da Saúde, Secretaria

de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da

Saúde, 2006.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento

de Atenção Básica. Saúde na escola. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento

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Ministério da Saúde, 2006. 58 p. – (Cadernos de Atenção Básica; 16) (Série A.

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Nacional de Promoção da Saúde, Brasília, 2006.

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IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010. Disponível

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PORTAL ODM. Acompanhamento Municipal dos Objetivos de

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Disponível em: <http://www.portalodm.com.br>. Acesso em 03 de Setembro de

2013.

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Desenvolvimento Humano no Brasil. Perfil do Município de Araripina. Disponível em:

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Secretaria Estadual de Saúde.

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__________. Secretaria Estadual de Saúde. Gerência de Informação em

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CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DO SERTÃO DO ARARIPE

PERNAMBUCANO. Núcleo Intermunicipal de Saúde. Plano de Regionalização da

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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA. Secretaria de Saúde do Estado. Manual

Prático de Apoio a Elaboração de Planos Municipais de Saúde / Secretaria de Saúde

do Estado da Bahia. Salvador, 2009

SMS ARARIPINA. Secretaria Municipal de Saúde de Araripina. Departamento

de Atenção Especializada. Plano de Ação de Urgência e Emergência. Araripina,

2013.