prefeitura do município de são paulo · para cumprir esse objetivo, a política nacional de...
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Prefeitura do Município de São Paulo
Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social -
SMADS
Relatório Anual dos Indicadores de Monitoramento dos
Serviços Tipificados - 2014
Julho de 2015
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Equipe Técnica
Fernando Haddad
Prefeito
Luciana Temer
Secretária Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Cristina Cordeiro
Secretária Adjunta
Mariana Chiesa Gouveia Nascimento
Chefe de Gabinete
Carolina Teixeira Nakagawa Lanfranchi
Coordenadora do Observatório de Políticas Sociais
Equipe Técnica
Célia Ayako Kasazima Ferreira
Centro de Pesquisa e Memória Técnica - CPMT
Viviane Canecchio Ferreirinho - Coordenadora
Rafael da Cunha da Cara Lopes
Maria Clara Ferreira da Silva – Estagiária
Centro se Monitoramento e Avaliação - CMA
Elenice Tobo de Freitas Barbosa – Coordenadora
Claudia Moreno da Silveira
Priscila Barbosa Coelho
Renato Souza Cintra
Talita Santos Kozan
Pedro Augusto Chizzolini Lonel - Estagiário
Silvio de Almeida Silva – Estagiário
Centro de Gestão de Processos da Informação – CGPI
Bruno Stinchi de Souza – Coordenador
Roberto Carlos Zanalato
Geovani Luna Cruz – Estagiário
Centro de Geoprocessamento e Estatística
João Rafael Calvo da Silva – Coordenador
Rejane Santos Damasceno Pereira
Tatiana Sanson Albuquerque
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Agradecimentos
A construção desse Relatório só foi possível com trabalho, esforço e dedicação de
todos os técnicos dos Observatórios das Supervisões de Assistência Social - SAS. Agradecemos
desde já todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram nas diversas fases do
trabalho.
Adriana Rezende da Silva Telles
Andréa de Freitas Oliveira
Antonio Carlos Stelzer
Cláudio Fernandes Fagundes Cassas
Daniela Santos Reis
Débora Ramos do Nascimento Monteiro
Dimas Jayme Trindade
Doris Mariani
Ênin Aline Medeiros Segurado
Erika Hecht
Filipe Santoro Santos
Jeomar Pereira Lopes
Josilene Souza do Rosário
Karina Damas
Lidia Teodoro de Almeida Silva
Márcia do Nascimento Seles
Maria Alice Gomes Figueiredo
Maria Cecilia Gonçalves M. Ginjo
Maria de Oliveira Prado
Maria Ines Vigiani Baptista
Marlene da Conceição Sousa Borges
Reinaldo da Silva Soares
Sandra Aparecida de Moura Oliveira
Sandra Maria de Assiz
Silmara Pivato Bortali
Silvia Aparecida Rosa
Silvia Helena Marchesan
Tais Cristina Muniz Dos Santos Firmo
Tamie Kameda Andreeto
Tarcisio Alves Fragoso
Waldemar Brandt Filho
William Aparecido Duarte da Silva
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Apresentação
Nos últimos anos, a administração pública vem empreendendo grandes esforços na
sua modernização para melhorar a qualidade dos serviços prestados à população. Deslocando-
se de pressupostos que variaram da eficiência, a efetividade e eficácia. Para tanto, aplicaram
modelos de gestão que priorizaram o desempenho, a transparência e a maximização de
recursos públicos, até chegar ao foco em resultados, e mais recentemente nos alcance dos
objetivos específicos.
Para cumprir esse objetivo, a Política Nacional de Assistência Social – PNAS estabelece
a necessidade da efetivação de ações de monitoramento e avaliação como meio de aferir,
aperfeiçoar e contribuir no planejamento de projetos, programas, serviços e benefícios. Passou
de um olhar de monitoramento para um olhar mais amplo, o da Vigilância Socioassistencial.
A vigilância socioassistencial é caracterizada como uma das funções da política de
assistência social (Lei nº 12.435, de 2011 - NOB/SUAS 2012) efetivada por intermédio da
produção, sistematização, análise e disseminação de informações territorializadas. Tem como
atribuição tratar das situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e
indivíduos, dos eventos de violação de direito, e dos tipos, volumes e padrões de qualidade
dos serviços ofertados pela rede socioassistencial. Sobre este último aspecto deve coordenar,
de forma articulada com as áreas da Proteção Social Básica, da Proteção Social Especial,
Gestão de Benefícios e Gestão Administrativa, as atividades de monitoramento e avaliação da
rede socioassistencial.
Nesta lógica, os instrumentos devem promover a avaliação periódica e a observância
dos padrões de referência relativos à qualidade de serviços ofertados. Para tal, deve ter
clareza sobre os componentes e processos da política e sua execução, possibilitando a
mensuração da eficiência1 e da eficácia2 das ações/atividades nos planos, projetos, programas
e serviços da assistência social no enfrentamento à pobreza. Além disso, cabe à Vigilância
Socioassistencial promover a transparência, favorecer a participação e o controle social da
política pública.
1 Eficiência: essa medida possui estreita relação como produtividade, ou seja, o quanto se consegue
produzir com os meios disponibilizados. Assim, a partir de um padrão ou referencial, a eficiência de um processo será tanto maior quanto mais produtos forem entregues com a mesma quantidade de insumos, ou mesmo os mesmos produtos e/ou serviços sejam obtidos com menor quantidade de recursos (INDICADORES DE PROGRAMAS: GUIA METODOLÓGICO p. 32) 2 Eficácia: aponta o grau com que um Programa atinge as metas e objetivos planejados, ou seja, uma vez
estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas, utiliza-se indicadores de resultado para avaliar se estas foram atingidas ou superadas
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Nesse sentido, a publicação dos Indicadores Trimestrais de Monitoramento de 2013
reforça o firme compromisso da Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais (COPS) e
da Secretaria Municipal de Assistência Social, na busca constante de evidências da qualidade e
padrões de ofertas. Deste modo, contribuindo para as decisões quanto à definição de
prioridades e nas intervenções necessárias para buscar a melhoria continua dos programas,
projetos e serviços socioassistenciais.
Carolina Teixeira Nakagawa Lanfranchi Coordenadora do Observatório de Políticas Sociais
Elenice Tobo de Freitas Barbosa Coordenadora do Centro de Monitoramento e Avaliação
Renato Souza Cintra Coordenador Técnico I
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Introdução
Em consonância aos objetivos de exercer a vigilância socioassistencial e responder pelo
monitoramento e avaliação de benefícios, serviços, programas e projetos que constituem a
política de Assistência Social na cidade de São Paulo, o Centro de Monitoramento e Avaliação
- CMA realiza, durante o ano, a consolidação mensal das informações de atendimento da rede
de serviços socioassistenciais vinculadas a SMADS, o que nos permite a aplicação dos
indicadores de monitoramento constante nas Portarias 46 e 47 que traz a Tipificação e
Regulamentação de Parcerias da Política de Assistência Social.
A Tipificação e Regulação de Parcerias assegura a diretriz da regulação e comando
estatal da rede de serviços socioassistenciais sob gestão própria e em parceria com
organizações sociais, cria parâmetros que regulam as provisões institucionais necessárias para
o trabalho social e socioeducativo ofertados à população em situação de risco e
vulnerabilidade social, além de trazer os instrumentais de declaração de Execução dos Serviços
Socioassistenciais e os indicadores de monitoramento.
Para dar unidade à construção desse relatório, utilizou-se como base conceitual o Guia
Metodológico de Indicadores de Programas do Ministério do Planejamento, o Catálogo de
Indicadores do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome além das definições
da Política Nacional da Assistência Social e da Norma Operacional Básica de 2012.
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Nota Conceitual
Segundo o Guia Metodológico de Indicadores, do ponto de vista de políticas públicas,
os indicadores são instrumentos que permitem identificar e medir aspectos relacionados a um
determinado conceito, fenômeno, problema ou resultado de uma intervenção na realidade. A
principal finalidade de um indicador é traduzir, de forma mensurável, determinado aspecto de
uma realidade dada (situação social) ou construída (ação de governo), de maneira a tornar
operacional a sua observação e avaliação. Para Januzzi, os indicadores utilizados para
gerenciamento de políticas públicas podem ser classificados em 04 grupos, pois assim permite
à equipe técnica separá-los de acordo com a sua aplicação nas diferentes fases do ciclo de
gestão, os indicadores podem ser:
Estrutura: medem a quantidade de recursos, de distintas naturezas, que são aportados
aos programas/ações para viabilizar sua implementação. Tipicamente, indicadores de
estrutura refletem, por exemplo, a quantidade de recursos financeiros ou humanos
alocados em determinado programa ou ação.
Perfil: referem-se às características sociodemográficas da população-alvo de um
determinado programa, em um momento específico do tempo, tendo em vista
distintos aspectos da realidade social de interesse dos gestores públicos, ainda que
não se constituam em metas do programa. Nesse sentido, um exemplo de indicador
de perfil é o tamanho médio das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.
Processo: são medidas em curso que traduzem o esforço empreendido na obtenção
dos resultados; medem o nível de utilização dos insumos alocados, ou ainda, refletem
informações a respeito da gestão ou o uso efetivo dos recursos descritos pelos
indicadores de estrutura. Assim sendo, um exemplo de indicador de processo é a
cobertura atingida por um determinado programa tomando-se como base sua
população-alvo.
Resultado: medem o grau em que os objetivos finais de um determinado programa
são atingidos, consistindo em medidas das mudanças efetivas proporcionadas pelo
programa. Um exemplo de indicador de resultado é o percentual de famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família que ultrapassaram as linhas de pobreza ou
extrema pobreza após o recebimento do benefício.
É com base nos indicadores, divididos nos quatro grupos acima citados, que os
gerentes e gestores realizam o monitoramento da política pública. Há diversas definições
conceituais de monitoramento, utilizaremos conceito construído que mais se aproxima da
9
necessidade da nossa secretaria. Portanto neste trabalho o monitoramento pode ser
entendido como: prática que permite a um gestor perceber se aquilo que foi planejado está
sendo realizado, está alcançando os resultados esperados e está contribuindo para as
transformações desejadas. No caso de projetos, programas e políticas públicas, o que costuma
ser objeto de monitoramento é o conjunto de atividades estabelecidas em um plano de ação ou
outro instrumento de planejamento.
O quadro a seguir ilustra estes passos fundamentais e ajudam a enxergar um processo
de monitoramento construído.
Portanto foi com base na metodologia descrita que cada técnico classificou os
indicadores constantes na Portaria 46 e 47 para analisar cada um dos serviços tipificados. A
classificação facilita a análise como também ajudará os técnicos responsáveis pelo serviço em
localizar com maior precisão os possíveis desvios que necessitam correção.
A equipe agradece e boa leitura!
Estrutura
Serviço
Objetivos
Público-alvo
Acolhida e escuta
Entrevistas
Encaminhamento Resultado
Des. Potenciali-dades
Atividade grupal
Elaboração de relatórios
Perfil
Processo
Resultado
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REDE DE PROTEÇÃO BÁSICA
Serviço de Assistência Social à Família e
Proteção Social Básica no Domicílio
Por Renato Souza Cintra
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Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio
Características do serviço: O Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no
Domicílio – SASF desenvolve proteção social básica no domicílio junto a famílias em situação
de risco e de vulnerabilidade social, com idosos e/ou pessoas com deficiência. Prevê a
convivência e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações
sócioeducativas que visam: o acesso à rede socioassistencial, a garantia de direitos, o
desenvolvimento de potencialidades, a participação e o ganho de autonomia. Por meio de
caráter preventivo, às situações de risco, exclusão e isolamento dos grupos familiares.
Em dezembro de 2013, o serviço contava com 63 unidades, presentes nas cinco macrorregiões
e em 25 das 31 SAS. As macrorregiões que concentram os maiores números de vagas são a Sul
II com 22.000 e a Leste I com 20.000 vagas perfazendo 35% e 32% do total das vagas da cidade
respectivamente.
Indicadores de Monitoramento:
1) Taxa de ocupação: Número de famílias atendidas/número de vagas. Meta 100%(Tipo de indicador: Processo)
2) % de famílias em descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família, acompanhadas por Trimestre: Número de famílias em descumprimento (presentes na listagem)/número de famílias em descumprimento acompanhadas – Meta 100%; (Tipo de Indicador: Processo)
3) % Médiode Famílias que participaram de atividades grupais ofertadas pelo serviço no trimestre: número de famílias que participaram de atividades grupais no trimestre/ número de famílias acompanhadas – Meta 70% ou mais (Tipo de Indicador: Processo)
4) % de famílias desligadas em até 12 meses de permanência no serviço pelo alcance dos objetivos propostos/número de saídas – Meta 30% (Tipo de Indicador: Resultado)
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Indicador 1: Taxa de Ocupação
Gráfico1:Taxa de Ocupação por Trimestre. Cidade de São Paulo, 2014
Fonte: SMADS/Dados de Execução, 2014
As Taxas de Ocupação por trimestre do Serviço de Assistência Social à Família e
Proteção Social Básica no Domicílio - SASF apresentam percentuais que variaram entre 90% e
94%, próximos da meta de 100%.
90,0
91,0
92,0
93,0
94,0
95,0
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
92,5
94,3
90,8
94,4
Taxa de Ocupação
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Tabela 1 – Taxa de Ocupação em Percentual por Macro-região e Subprefeitura no ano de
2013. Cidade de São Paulo
Fonte: SMADS/Dados de Execução, 2013
Desagregando a taxa de ocupação por subprefeitura, observam-se os menores
percentuais médios na Vila Maria/vila Guilherme com 63%, seguido de Santana com 70% e
Campo Limpo com 74%. No outro extremo temos Jabaquara com 110%, Penha com 112% e a
Sé com 126%, ou seja, estes serviços têm atendido uma demanda superior a quantidade de
vagas conveniadas.
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI Média
Aricanduva/Formosa/Carrão 100,40 100,00 95,07 100,00 98,87
Butantã 79,17 79,13 74,73 85,47 79,63
Campo Limpo 56,52 82,02 82,37 77,66 74,64
Capela do Socorro 86,17 85,97 85,60 84,71 85,61
Casa Verde/Cachoeirinha 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Cidade Ademar 90,81 91,97 86,02 94,61 90,85
Cidade Tiradentes 97,20 101,28 97,17 100,30 98,99
Ermelino Matarazzo 99,83 100,00 100,63 99,83 100,08
Freguesia/Brasilândia 91,23 92,10 92,53 90,97 91,71
Guaianases 91,74 93,13 91,98 84,33 90,30
Ipiranga 101,57 100,23 98,43 101,60 100,46
Itaim Paulista 82,16 84,26 75,08 85,48 81,74
Itaquera
Jabaquara 110,67 115,10 101,87 115,30 110,73
Jaçanã/Tremembé 85,32 99,28 55,97 103,08 85,91
Lapa
M'Boi Mirim 76,29 84,42 75,95 86,91 80,89
Mooca
Parelheiros 97,74 95,78 97,17 97,56 97,06
Penha 115,90 113,87 110,77 110,97 112,88
Perus 105,17 100,57 103,80 92,70 100,56
Pinheiros
Pirituba 85,62 82,75 74,73 75,40 79,63
Santana/Tucuruvi 54,50 70,30 67,77 90,80 70,84
Santo Amaro
São Mateus 101,08 100,51 98,72 99,70 100,00
São Miguel 104,61 102,88 98,46 101,67 101,90
Sé 138,42 117,50 132,42 118,41 126,69
Vila Maria/Vila Guilherme 58,50 61,90 70,03 62,20 63,16
Vila Mariana
Vila Prudente 100,83 101,32 102,58 100,84 101,39
Média da Cidade 92,5 94,3 90,8 94,4 93,0
SubprefeituraTaxa Média de Ocupação
Meta 100%
14
Indicador 2: Percentual de famílias em descumprimento de condicionalidades do Programa
Bolsa Família, acompanhadas por Trimestre.
Gráfico2: Percentual de Famílias em Descumprimento de Condicionalidades do Programa
Bolsa Família acompanhadas. Cidade de São Paulo, 2014
Fonte: SMADS/Dados de Execução, 2014
Segundo a Tipificação da Rede Socioassistencial e Regulação de Parceria da Política de
Assistência Social, o Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no
Domicílio tem como primeiro objetivo específico: “Acompanhar e monitorar famílias
beneficiárias de programas de transferência de renda, especialmente as que não cumprem
condicionalidades, e famílias com beneficiários de Benefício de Prestação Continuada”,
portanto, um indicador que meça o percentual de famílias em descumprimento de
condicionalidades que estão sendo acompanhadas nos serviços é fundamental importância na
averiguação se os resultados esperados estão sendo alcançados.
O gráfico 2 com o percentual de famílias em descumprimento de condicionalidades do
Programa Bolsa Família, acompanhadas no trimestre mostra que os percentuais variando
entre 81% e 83%.
78,0
79,0
80,0
81,0
82,0
83,0
84,0
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
81,1
83,2
81,2
83,8
15
Tabela 2 – Percentual de Famílias em Descumprimento de Condicionalidades do Bolsa
Família Acompanhadas pelo Serviço. Cidade de São Paulo, 2014
Fonte: SMADS/Dados de Execução, 2014
Observando o desempenho por SAS os percentuais mais baixos são de Aricanduva com
17%, Freguesia do Ó com 23% e Butantã e Vila Maria/Vila Guilherme com 50%. Por outro lado,
13 subprefeituras têm média anual de 90% ou mais, indicando ser absolutamente factível
chegar aos 100% ou ficar próximo a ele.
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI Média
Aricanduva/Formosa/Carrão 20,37 17,04 16,77 15,57 17,44
Butantã 52,91 47,86 54,43 44,69 49,97
Campo Limpo 99,89 100,00 100,00 100,00 99,97
Capela do Socorro 68,58 60,35 71,86 62,53 65,83
Casa Verde/Cachoeirinha 100,00 100,00 100,00 100,35 100,09
Cidade Ademar 76,54 100,00 67,42 100,00 85,99
Cidade Tiradentes 100,00 100,00 100,00 93,22 98,31
Ermelino Matarazzo 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Freguesia/Brasilândia 13,98 5,46 64,00 9,20 23,16
Guaianases 90,63 99,90 80,54 84,37 88,86
Ipiranga 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Itaim Paulista 99,63 95,99 94,48 96,06 96,54
Itaquera
Jabaquara 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Jaçanã/Tremembé 100,00 100,00 56,04 100,00 89,01
Lapa
M'Boi Mirim 93,53 100,00 100,00 100,00 98,38
Mooca
Parelheiros 100,00 100,00 74,49 92,81 91,83
Penha 98,36 98,36 28,50 99,32 81,13
Perus 99,17 100,00 101,09 100,00 100,07
Pinheiros
Pirituba 66,11 41,57 63,86 100,00 67,88
Santana/Tucuruvi 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Santo Amaro
São Mateus 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
São Miguel 95,81 100,00 100,00 100,00 98,95
Sé 33,48 100,00 80,06 100,00 78,38
Vila Maria/Vila Guilherme 35,98 41,48 78,98 44,13 50,14
Vila Mariana
Vila Prudente 83,15 71,12 98,43 52,98 76,42
Média da Cidade 81,1 83,2 81,2 83,8 82,3
Subprefeitura
Percentual Médio de famílias em descumprimento de condicionalidades do
Programa Bolsa Família acompanhadas no trimestre
Meta 100%
16
Indicador 3: Percentual de famílias que participaram de atividades grupais ofertadas pelo
serviço no trimestre.
Dentre seus oito objetivos específicos do serviço, cinco tem como estratégia a
realização de atividades grupais para que os usuários façam suas aquisições e o serviço atinja
seu objetivo geral. Os cinco objetivos específicos citados são: 1) Oferecer possibilidade de
desenvolvimento de habilidades e potencialidades, estímulo à participação cidadã e
construção de contextos inclusivos; 2) Promover aquisições sociais às famílias, potencializando
o protagonismo e a autonomia de seus membros na comunidade; 3) Identificar, apoiar e
acompanhar indivíduos e/ou famílias com pessoas com deficiência ou idosos, na perspectiva
de prevenir confinamento e abrigamento institucional; 4) Sensibilizar grupos comunitários
sobre os direitos e necessidades de inclusão de pessoas com deficiência e pessoas idosas,
buscando a desconstrução de mitos e preconceitos; 5) Fomentar projetos de inclusão
produtiva e de desenvolvimento local. Portanto a não realização de atividades grupais como
reuniões, oficinas, palestra e/ou eventos inviabiliza por completo que o usuário faça as
aquisições propostas pela tipificação da Rede Socioassistencial.
Gráfico 3: Percentual de Famílias que Participaram de Atividades Grupais Ofertados pelo
Serviço. Cidade de São Paulo, 2014.
Nos quatro trimestres as participações das famílias nas atividades apresentaram taxas
crescentes, mas bem inferiores a meta estabelecida de 70% ou mais. Desagregando a taxa por
subprefeitura se observa que do total de 25 SAS, em 08 tem taxa de participação das famílias
inferior a 19%, 11 tem percentual entre 20% e 29%, 03 entre 30% e 50% e outras 03
subprefeituras( Ipiranga, São Miguel e Casa Verde) com percentuais entre 60 e 74%.
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
22,7
26,7
30,4
34,3
17
Ressalta-se que segundo a tipificação da Rede Socioassistenciale Regulação de
Parcerias da Política de Assistência Social, o serviço deve:
“ Prevê a convivência e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários , por meio de
ações socioeducativas que visam: o acesso à rede socioassistencial, garantia de direitos, o
desenvolvimentos de potencialidades, a participação e ganho de autonomia, por meio de ações de
caráter preventivo, protetivo, às situações de riscos, exclusão e isolamento dos grupos,
familiares.”(TIPIFICAÇÃO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL E REGULAÇÃO DE PARCERIA DA
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, p 35)
Portanto, fica claro que a não participação das famílias nas atividades grupais
oferecidos torna o serviço absolutamente inócuo.
Tabela 3: Percentual de Famílias que Participaram de Atividades Grupais Durante o
Trimestre. Cidade de São Paulo, 2014
Fonte: SMADS/Dados de Execução, 2014
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI Média
Aricanduva/Formosa/Carrão 22,38 24,47 19,04 47,00 28,22
Butantã 5,05 6,74 12,22 32,49 14,13
Campo Limpo 26,42 14,32 20,30 23,10 21,03
Capela do Socorro 12,34 17,53 16,49 20,37 16,68
Casa Verde/Cachoeirinha 22,87 85,43 88,77 100,00 74,27
Cidade Ademar 32,15 45,60 37,41 34,90 37,52
Cidade Tiradentes 14,15 17,20 20,21 36,51 22,01
Ermelino Matarazzo 17,03 15,60 25,37 20,53 19,63
Freguesia/Brasilândia 28,32 33,04 51,91 56,25 42,38
Guaianases 14,13 21,40 15,79 28,99 20,08
Ipiranga 62,85 57,37 64,75 58,07 60,76
Itaim Paulista 37,32 39,40 41,30 44,82 40,71
Itaquera
Jabaquara 21,08 23,46 15,71 38,68 24,73
Jaçanã/Tremembé 17,70 19,16 28,50 14,72 20,02
Lapa
M'Boi Mirim 6,71 7,30 12,41 12,33 9,69
Mooca
Parelheiros 25,00 24,79 27,30 25,03 25,53
Penha 25,28 20,02 33,37 27,04 26,43
Perus 20,98 24,16 22,61 25,35 23,28
Pinheiros
Pirituba 15,46 21,56 32,71 30,46 25,05
Santana/Tucuruvi 3,55 6,12 19,38 15,86 11,23
Santo Amaro
São Mateus 26,09 17,18 29,15 21,25 23,42
São Miguel 66,39 70,52 67,11 88,27 73,07
Sé 13,02 17,01 16,09 20,65 16,69
Vila Maria/Vila Guilherme 11,97 18,42 24,99 13,93 17,33
Vila Mariana
Vila Prudente 19,79 20,10 16,55 20,32 19,19
Média da Cidade 22,7 26,7 30,4 34,3 28,5
Subprefeitura
Percentual Médio de Famílias que participaram das atividades
grupais ofertadas pelo serviço no trimestre
> = 70%
18
Indicador 4: Percentual de famílias desligadas por cumprimento dos objetivos.
Segundo a Tipificação da Rede Socioassistencial, o serviço SASF tem como objetivo principal
“Fortalecer a função protetiva da família prevenindo agravos que possam provocar o
rompimento de vínculos familiares e sociais...” (Portaria 46 p. 35). Para que o serviço e seus
usuários cheguem ao objetivo proposto os membros das famílias devem alcançar as seguintes
aquisições: 1) ter acesso a um ambiente acolhedor; 2) vivenciar experiência que contribuam
para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; 3) ter acesso à rede
socioassistencial e a serviços de outras políticas públicas; 4) desenvolver habilidades,
capacidades e potencialidades das famílias; 5) ampliar a capacidade protetiva da família e a
superação de suas dificuldades; 6) ter acesso à documentação pessoal; 7) ter oportunidade de
avaliar as atenções recebidas, expressar opiniões e reivindicações (Portaria 46 p 36).
Para alcançar a aquisição de número 4 mencionado acima, a ação a ser realizado pelo serviço
será de cursos, palestras e/ou oficinas; os itens 3 e 6 acontecerão por meio dos
encaminhamentos realizados nas visitas domiciliares e ou nos atendimentos individuais; para
os itens 1, 2, 5 e 7 as aquisições podem ser alcançados como consequência das visitas
domiciliares, dos atendimentos individuais, das reuniões, palestra e oficinas. Portanto, o
desligamento das famílias por alcance dos objetivos só acontecerá por meio de observação na
realização de um ou mais itens desses três conjuntos de ações, visitas/atendimentos;
reuniões/palestra/oficinas e encaminhamentos. Ou seja, para que seja possível avaliar com
mais detalhes se os serviços estão atingindo seus objetivos são necessários indicadores de
monitoramente com relação às visitas/atendimentos e encaminhamentos.
19
Tabela 4: Percentual Médio de Famílias Desligadas em até 12 Meses por Alcance dos
Objetivos. Cidade de São Paulo, 2014
Fonte: SMADS/Dados de Execução, 2014
O percentual de famílias desligadas por alcance dos objetivos foi de 21% no primeiro
trimestre, 59% no segundo, 09% no terceiro e 10% no quarto. O baixo percentual de
desligamentos por alcance dos objetivos pode em parte ser explicado pelo baixo percentual de
famílias que participaram das atividades propostas pelo serviço, como já explicitado no
indicador 3.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
20,9
59,0
9,0 10,8
21
Centro para Criança e Adolescente
Características do Serviço: O Centro para Criança e Adolescente (CCA) é um Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Tem por objetivo oferecer proteção social à criança
e adolescente de 6 a 14 anos e 11 meses, em situação de vulnerabilidade e risco, por meio do
desenvolvimento de suas potencialidades, bem como favorecer aquisições para a conquista da
autonomia, protagonismo e cidadania, fortalecendo os vínculos familiares e comunitários.
Desenvolve atividades com foco na constituição de espaço de convivência a partir dos
interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As intervenções devem ser
pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação,
aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Deve atender crianças e adolescentes com
deficiência, retiradas do trabalho infantil e/ou submetidas a outras violações de direitos, com
atividades que contribuam para ressignificar vivências de isolamento, bem como propiciar
experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e prevenção de situações de
risco social.
Indicadores de Monitoramento:
1) Taxa de ocupação: Número de crianças atendidas/número de vagas. (Tipo de
Indicador: Processo);
2) Percentual de Crianças de 6 a 11 anos que abandonaram o serviço durante o
Trimestre – Meta Inferior a 10% - (Tipo de Indicador: Processo);
3) Percentual de Crianças de 12 a 14 anos que abandonaram o serviço durante o
Trimestre – Meta Inferior a 10% - (Tipo de Indicador: Processo);
4) Percentual Médio De Crianças/Adolescentes Com Deficiência Atendidos durante o
trimestre – Meta Igual ou Superior a 10%
5) Percentual de famílias de crianças e/ou adolescentes que participaram do trabalho
com famílias no trimestre – Meta 80% ou mais - (Tipo de Indicador: Processo);
22
Atendimento:
GRÁFICO 1: Total de Serviços CCAs na Rede SocioAssistencial Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
GRÁFICO 2: Vagas Conveniadas Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
O Centro para Criança e Adolescente é a maior rede de atendimento da Proteção Social Básica
na Cidade de São Paulo com 485 serviços e 71.660 vagas oferecidas até Dezembro/2014.3
Podemos observar nos gráficos 1 e 2 a evolução no atendimento ao público alvo. Verificamos o
aumento de 2,47% no número de serviços e 2,08% no número de vagas em comparando o 1º e
o 4º trimestres, com o estabelecimento de novos convênios.
3 Declaração Mensal de Execução de Serviço – Janeiro à Dezembro de 2014.
466
468
470
472
474
476
478
480
482
484
486
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Total de Serviços
70.200
70.650
70.960
71.660
69.000
69.500
70.000
70.500
71.000
71.500
72.000
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Vagas
23
GRÁFICO 3: Evolução de Serviços por Região nos quatro trimestres Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
No gráfico 3 observamos que as regiões Leste e Sul possuem o maior número de serviços da
rede de Centro para Criança e Adolescente.
Indicador 1 – Taxa de Ocupação
GRÁFICO 4: Taxa de Ocupação Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
A taxa de ocupação nos Centros para Criança e Adolescente na cidade apresentou evolução no
decorrer do ano de 2014 encerrando o período com 78% do total de vagas ocupadas como
demonstra o gráfico 4. Deve-se fazer uma ressalva quanto ao índice apresentado no 1º
trimestre, pois o mês de Janeiro é um período de baixa frequência nos serviços CCA por conta
de férias escolares e recesso coletivo dos serviços. Isto influencia diretamente na média do
trimestre indicando uma das possibilidades para o baixo índice de ocupação apontado – 68%.
93
162 157
48
13
94
168 162
48
13
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
NORTE LESTE SUL OESTE CENTRO
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
68 78
82 78
0
20
40
60
80
100
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
24
GRÁFICO 5: Taxa de Ocupação por Região Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
Para avaliação deste indicador utilizamos como referência os dados da Frequência Média
Diária, apresentado na Declaração Mensal de Execução de Serviços – DEMES. Desta forma, no
gráfico 5 observa-se que houve aumento considerável no atendimento nas 5 regiões da cidade
e a média de pessoas com acesso ao serviço na cidade subiu de 39.172 para 54.859 crianças e
adolescentes, considerando, para isso, o aumento da capacidade de 70.200 para 71.660 vagas.
Neste cenário se destacam as maiores redes de atendimento do segmento CCA da cidade. Elas
estão localizadas nas Subprefeituras de Campo Limpo com 34 serviços (7,02%) e 5.700 vagas
(7,95%); M’Boi Mirim com 32 serviços (6,60%) e 4.710 vagas (6,57%); São Mateus com 32
serviços (6,60%) e 4.680 vagas (6,54%) e Vila Prudente/Sapopemba com 32 serviços (6,60%)
3.710 vagas (5,17%). Concomitante a esta observação, percebemos o outro extremo do
atendimento nas Subprefeituras Vila Mariana com 0,62% dos serviços e 0,81% das vagas;
Santana com 0,82% dos serviços e 0,66% das vagas em relação ao total da cidade. Esta
avaliação demonstra com clareza a diferença de vulnerabilidade e demanda apresentada
nesses territórios, considerando que Campo Limpo, M’Boi Mirim, São Mateus e Vila
Prudente/Sapopemba são regiões extremamente periféricas e desprovidas de diversas
políticas públicas de atendimento a sua população.
Ainda podemos observar por meio do gráfico 5 que a maior taxa de ocupação está localizada
na região Central com 82% no 4º trimestre, considerando, porém, que é o território com o
menor número de serviços em relação à cidade: 13 serviços (2,27%) e 2.530 vagas (3,61%).
Contudo, não menos vulnerável no atendimento à população de crianças e adolescentes.
65 68
61 64
83
73 79
73 80
84 79
82 82 83 87
77 77 75 80 82
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
NORTE LESTE SUL OESTE CENTRO
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
25
Indicador 2 – Percentual de Crianças de 6 a 11 anos que abandonaram o serviço durante o
Trimestre – Meta Inferior a 10%
GRÁFICO 6: Taxa de Abandonos de 06 a 11 anos. Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
GRÁFICO 7: Taxa de Abandonos de 06 a 11 anos, por Região Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do
desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários. Assim, os Índices de Abandono são motivos para considerar e refletir se o
serviço está atendendo o usuário no sentido de realmente desenvolver e fortalecer estas
potencialidades. Há que se considerar também, que o instrumental de Declaração Mensal de
Execução de Serviços (DEMES) não possibilita o esclarecimento dos reais “Motivos de
Abandono” ocorridos nos serviços, ocasionando muitas vezes o apontamento de forma
incorreta por falta de outra opção que caracterize melhor a desistência do usuário.
Um dos indicadores de avaliação dos CCA, definido pela Portaria 46/2010, é o índice de
abandono, que tem por objetivo avaliar a permanência do usuário no serviço, possibilitando
perceber a eficiência e eficácia da prestação do serviço pela organização conveniada. Deve ser
menor do que 10% da capacidade do serviço, estabelecida em termo de convênio.
1,4
0,7
0,9
0,4
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
1,9
1,5 1,6
1,0 0,9 0,9 1,0 0,9
0,4 0,2
1,2 1,3 0,9
0,6 0,4 0,5 0,6 0,6
0,2 0,2
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
NORTE LESTE SUL OESTE CENTRO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
26
Percentual de Crianças de 6 a 11 anos que abandonaram o serviço durante o Trimestre por
Macrorregião e Subprefeitura no ano de 2014 – Cidade de São Paulo.
TABELA 1: Taxa de Abandonos de 06 a 11 anos, por Região Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
Nos gráficos 6 e 7 podemos constatar que o índice de abandonos na faixa etária de 6 a 11 anos
se manteve sempre abaixo do limite máximo determinado pela portaria. Na Tabela 1
verificamos a variação deste índice por região, onde constatamos o declínio representativo no
decorrer do período estudado, demonstrando que as crianças permanecem por maior tempo
no atendimento social oferecido pelo serviço nesta faixa etária.
Subprefeitura 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Casa Verde 1,7 1,2 1,1 0,9
Freguesia do Ó 1,3 1,0 0,8 0,3
Jaçanã/Tremembé 1,5 0,4 0,9 0,7
Perus 1,3 1,0 0,8 0,3
Pirituba 2,6 0,8 1,6 0,4
Santana 3,0 1,3 2,0 0,7
Vila Maria/Vila Guilherme 2,0 0,8 0,9 0,3
Total 1,9 0,9 1,2 0,5
Aridanduva/Formosa/Carrão 1,3 0,6 2,2 0,9
Cidade Tiradentes 1,2 0,8 0,5 0,3
Ermelino Matarazzo 0,8 1,2 2,0 0,3
Guaianases 1,8 0,9 1,6 1,4
Itaim Paulista 1,7 1,8 1,4 0,1
Itaquera 2,0 1,6 1,8 0,7
Mooca 0,8 0,4 0,3 0,4
Penha 1,6 0,8 1,7 0,6
São Mateus 0,7 0,6 0,7 0,3
São Miguel Paulista 2,6 0,8 0,8 0,3
Vila Prudente 1,7 1,0 1,2 0,7
Total 1,5 1,0 1,3 0,6
Campo Limpo 1,9 1,8 0,9 0,7
Capela do Socorro 0,6 0,5 0,5 0,3
Cidade Ademar 1,6 0,6 0,9 0,6
Ipiranga 1,5 0,6 0,7 0,2
Jabaquara 1,1 0,7 1,3 1,7
M`Boi Mirim 2,2 1,0 1,4 0,7
Parelheiros 2,2 1,7 1,6 0,7
Santo Amaro 1,8 0,5 0,4 0,0
Vila Mariana 1,5 1,0 0,8 0,7
Total 1,6 0,9 0,9 0,6
Butantã 1,7 1,0 1,4 0,5
Lapa 1,1 0,1 0,2 0,2
Pinheiros 0,1 0,2 0,1 0,1
Total 1,0 0,4 0,6 0,2
Sé 0,9 0,2 0,4 0,2
Total 0,9 0,2 0,4 0,2
TOTAL GERAL 1,4 0,7 0,9 0,4
27
Indicador 3 – Percentual de Crianças de 12 a 14 anos que abandonaram o serviço durante o
Trimestre – Meta Inferior a 10%
Ao avaliarmos o terceiro indicador, que examina os Abandonos na faixa etária de 12 a 14 anos,
percebemos que o impacto é diferente, com níveis um pouco mais elevados do que na faixa
mais jovem de 6 a 11 anos, mas ainda abaixo do limite máximo determinado pela portaria.
GRÁFICO 8: Taxa de Abandonos de 12 a 14 anos. Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
Em relação ao ano de 2013, percebemos em 2014 a diminuição do índice de abandono para
esta faixa etária de 6% para 2,5% no 1º trimestre. Contudo, devemos considerar, como já foi
descrito, que o instrumental da DEMES não possibilita a identificação dos motivos de
abandono, o que dificulta avaliar se são saídas espontâneas sem justificativa ou se há outro
motivo a ser considerado com alguma justificativa que não seria abandono.
GRÁFICO 9: Taxa de Abandonos de 12 a 14 anos, por Região Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
Contudo, podemos perceber que o 1º trimestre ainda é o período de maior evasão por
abandono, na respectiva faixa etária, em todas as regiões da cidade conforme especificado no
2,5
1,3
1,6
0,8
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Cidade
3,1
2,4
3,4
1,7 1,8 2,0
1,2
1,7
0,8 0,5
2,4 2,3
1,7
0,8 0,7
1,1 0,8 1,0
0,5 0,3
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
NORTE LESTE SUL OESTE CENTRO
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
28
gráfico 9. Podemos perceber ainda, que os maiores índices registrados no 1º trimestre são das
regiões Sul e Norte.
Percentual de Crianças de 12 a 14 anos que abandonaram o serviço durante o Trimestre por
Macro-região e Subprefeitura no ano de 2013 – Cidade de São Paulo.
TABELA 2: Taxa de Abandonos de 12 a 14 anos, por Região Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
Na Tabela 2 podemos perceber que os índices de abandono na faixa etária de 12 a 14 anos
apresentam declínio do 1º para o 4º trimestre em todas as regiões.
Subprefeitura 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Casa Verde 3,2 2,8 1,8 2,0
Freguesia do Ó 3,2 1,6 1,5 0,3
Jaçanã/Tremembé 2,2 1,7 0,9 1,2
Perus 3,2 1,6 1,5 0,3
Pirituba 3,7 1,8 2,6 0,8
Santana 2,8 1,5 5,9 2,0
Vila Maria/Vila Guilherme 3,4 3,3 2,2 1,1
Total 3,1 2,0 2,4 1,1
Aridanduva/Formosa/darrão 2,4 1,2 3,1 0,9
Cidade Tiradentes 3,0 0,6 1,1 0,4
Ermelino Matarazzo 1,6 0,3 2,0 1,7
Guaianases 2,5 2,5 2,9 1,2
Itaim Paulista 2,3 1,2 4,2 0,1
Itaquera 3,0 1,0 2,9 0,7
Mooca 2,8 0,8 0,6 0,9
Penha 2,8 1,8 2,9 1,2
São Mateus 1,4 1,1 0,9 0,6
São Miguel Paulista 3,1 1,3 1,7 0,8
Vila Prudente 1,9 1,4 2,8 0,8
Total 2,4 1,2 2,3 0,8
Campo Limpo 2,0 1,9 2,4 1,4
Capela do Socorro 1,5 0,8 0,8 0,5
Cidade Ademar 2,3 1,2 1,1 1,4
Ipiranga 2,2 0,5 1,5 0,4
Jabaquara 8,6 4,1 0,6 2,0
M`Boi Mirim 3,7 1,7 2,4 1,3
Parelheiros 3,0 2,2 2,3 1,4
Santo Amaro 4,3 0,7 0,7 0,4
Vila Mariana 3,4 2,4 3,2 0,0
Total 3,4 1,7 1,7 1,0
Butantã 3,6 1,9 2,0 1,3
Lapa 1,0 0,3 0,4 0,3
Pinheiros 0,5 0,1 0,0 0,0
Total 1,7 0,8 0,8 0,5
Sé 1,8 0,5 0,7 0,3
Total 1,8 0,5 0,7 0,3
TOTAL GERAL 2,5 1,3 1,6 0,8
29
Indicador 4 – Percentual Médio De Crianças/Adolescentes Com Deficiência Atendidos
durante o trimestre – Meta Igual ou Superior a 10%
A portaria 46/2010 prevê o atendimento de deficientes nos serviços da rede sócio assistencial.
Nos Centros para Criança e Adolescente foi definida a meta de 10% sobre o número de
atendidos pelos serviços.
GRÁFICO 10: Crianças e Adolescentes Deficientes atendidos pelo serviço. Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
GRÁFICO 11: Crianças e Adolescentes Deficientes atendidos pelo serviço, por Região Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
No gráfico 10 observamos que o índice de crianças e adolescentes que apresentam algum tipo
de deficiência atendidos pelos serviços na cidade chega a média de 1,7%.
No gráfico 11 verificamos que a área da cidade com maior índice de atendimento aos
deficientes é a região SUL com a média de 2,2% dos atendidos nos serviços.
1,9 1,7 1,7 1,7
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Cidade
1,7 2,0 2,2 2,0
1,4 1,8 1,7
2,1 1,7 1,4 1,6 1,7 2,1 1,7
1,3 1,6 1,8
2,2 1,8
1,2
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
NORTE LESTE SUL OESTE CENTRO
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
30
Indicador 5 – Percentual médio de Famílias de Crianças e/ou adolescentes que participaram
do Trabalho com Famílias no Trimestre – Meta 80% ou mais
GRÁFICO 12: Percentual médio de famílias de crianças e/ou adolescentes que participaram do trabalho com famílias no Trimestre. Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
Um dos objetivos específicos do Centro para Criança e Adolescentes é desenvolver ações com
as famílias para fortalecer vínculos familiares e sociais, visando à proteção e o
desenvolvimento das crianças e adolescentes. Assim, os serviços estimulam e realizam
trabalhos com as famílias no sentido de fortalecer os grupos familiares e realizar atividades de
convivência grupal.
A portaria define que o percentual médio do trabalho com as famílias tenha a meta de 80% ou
mais para o atendimento deste segmento. No gráfico 10 observamos a evolução no trabalho
com as famílias de usuários que frequentam os CCA. Porém, no ano de 2014 a média da cidade
ficou bem abaixo dos 80% indicados pela portaria, chegando apenas a 62% no 4º trimestre.
GRÁFICO 13: Percentual médio de famílias de crianças e/ou adolescentes que participaram do trabalho com famílias no Trimestre, por região. Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
40
59 53
62
0
20
40
60
80
100
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Cidade
37 43 46
39 35
60 58 60 63
53 53 58 55 56
43
62 60 63 64 61
0
20
40
60
80
100
NORTE LESTE SUL OESTE CENTRO
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
31
Ao analisar o gráfico 11 podemos perceber os percentuais regionais que contribuíram para o
índice da cidade. Apesar de o maior índice ser referenciado na região Oeste, com 64% no 4º
trimestre, é a região Sul que apresenta as melhores porcentagens do trabalho com família em
seus serviços. As Subprefeituras da Cidade Ademar (19 serviços) e do Jabaquara (6 serviços)
apresentam índices acima de 90% de trabalho com famílias nos serviços localizados no
território, o que influenciou diretamente na média de atendimento às famílias na Região Sul.
Enquanto que o índice apresentado na região Oeste chega apenas a 70% na Subprefeitura da
Lapa.
33
Centro para Juventude
Características do serviço: O Centro para Juventude (CJ) é um Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos que oferece proteção social a adolescentes de 15 a 17 anos e onze
meses, em situação de vulnerabilidade e risco, por meio do desenvolvimento de suas
potencialidades, bem como favorecer aquisições para a conquista da autonomia,
protagonismo e cidadania. Tem por foco, o fortalecimento da convivência familiar e
comunitária e contribui para o retorno ou permanência dos adolescentes e jovens na escola,
por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação
cidadã e a formação geral para o mundo do trabalho.
Desenvolve atividades com foco na constituição de espaço de convivência a partir dos
interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária, abordando questões relevantes
sobre a juventude, contribuindo para a construção de novos conhecimentos e formação de
atitudes e valores que reflitam no desenvolvimento integral do jovem. As atividades também
devem desenvolver competências gerais, como a capacidade comunicativa e a inclusão digital
de modo a orientar o jovem para a escolha profissional, bem como realizar ações com foco na
convivência social por meio da arte-cultura e esporte-lazer. Deve atender prioritariamente
adolescentes com deficiência, egressos do trabalho infantil e/ou submetidos a outras violações
de direitos, com atividades que contribuam para reconstituir vivências de isolamento, bem
como propiciar experiências favorecedoras a sociabilidade e prevenção de situações de risco
social.
Indicadores de Monitoramento:
1) Taxa de ocupação: Número de crianças atendidas/número de vagas – (Tipo de
Indicador: Processo);
2) Percentual de Jovens de 15 a 17 anos que abandonaram o serviço durante o Trimestre –
Meta Inferior a 10% - (Tipo de Indicador: Processo);
3) Percentual Médio De Jovens Com Deficiência Atendidos durante o trimestre – Meta
Igual ou Superior a 10%
4) Percentual de famílias de crianças e/ou adolescentes que participaram do trabalho
com famílias no trimestre – Meta 80% ou mais – (Tipo de Indicador: Processo);
34
Atendimento:
O Centro para Juventude é a terceira maior rede de atendimento da Proteção Social Básica na
Cidade de São Paulo com 87 serviços e 9.760 vagas oferecidas até Dezembro/2014.4 Não há
nenhum CJ na região central, por isso, neste relatório serão analisados apenas Norte, Sul, Leste
e Oeste.
GRÁFICO 1: Total de Serviços CJs na Rede SocioAssistencial Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
GRÁFICO 2: Vagas Conveniadas CJs na Rede SocioAssistencial Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
Podemos observar por meio dos gráficos 1 e 2 o desenvolvimento no atendimento do
respectivo público alvo. Verificamos que não houve implantação de novos serviços desta
categoria na cidade e, ainda, registramos a redução em 4,88% no número de vagas no 4º
trimestre.
4 Declaração Mensal de Execução de Serviço – Janeiro à Dezembro de 2014.
91 90 90 87
0
20
40
60
80
100
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
10.260 10.170
10.240
9.760
9.000
9.200
9.400
9.600
9.800
10.000
10.200
10.400
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
35
GRÁFICO 3: Evolução de Serviços CJ por Região nos quatro trimestres Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
No gráfico 3 observamos que as regiões Sul e Leste possuem o maior número de serviços da
rede de Centro para Juventude. Constatamos ainda, a redução no número de serviços nas
regiões Norte, Sul e Leste no 4º trimestre.
Indicador 1 – Taxa de Ocupação
GRÁFICO 4: Taxa de Ocupação Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
A Taxa de Ocupação de vagas na cidade para o serviço Centro para Juventude apresentou
estabilidade no decorrer de 2014 encerrando o período com 71% das vagas totais ocupadas,
conforme demonstra o gráfico 4.
20
28
42
1
20
28
41
1
20
28
41
1
18
27
41
1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
NORTE LESTE SUL OESTE
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
70 71
62
71
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
36
GRÁFICO 5: Taxa de Ocupação por Região. Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
Neste cenário se destacam as maiores redes de atendimento do segmento CJ na cidade, que
estão localizadas nas Subprefeituras M’Boi Mirim com 15 serviços e 15,07% das vagas; e
Campo Limpo com 10 dos serviços e 12,90% das vagas. Concomitante a esta observação,
percebemos o outro extremo do atendimento na Subprefeitura Santana com 1 serviço e 0,92%
das vagas em relação ao total da cidade.
Esta avaliação demonstra com clareza a diferença de vulnerabilidade e demanda apresentada
nos territórios citados, considerando que M’Boi Mirim e Campo Limpo são regiões
extremamente periféricas e desprovidas de diversas políticas públicas de atendimento àquela
população.
Indicador 2 – Percentual de Jovens de 15 a 17 anos que abandonaram o serviço durante o
Trimestre – Meta Inferior a 10%
GRÁFICO 6: Taxa de Abandonos de 15 a 17 anos. Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
56
75
68
82
66
80 75
66
58
76
63
51
72 76
73
63
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
NORTE LESTE SUL OESTE
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
12%
2%
11%
2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Cidade
37
GRÁFICO 7: Taxa de Abandonos de 15 a 17 anos por Região. Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do
desenvolvimento de potencialidades, aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários. Assim, os índices de ‘Abandono’ são motivos para considerar ao avaliar o
atendimento ao usuário no sentido de verdadeiramente desenvolver e fortalecer suas
potencialidades.
Um dos indicadores de avaliação do CJ, definido pela Portaria 46/2010, é o índice de
abandono, que tem por objetivo avaliar a permanência do usuário no serviço, possibilitando
perceber a eficiência e eficácia da prestação do serviço pela organização conveniada. Deve ser
menor do que 10% da capacidade do serviço, estabelecida em termo de convênio.
Podemos observar que o número de abandonos foi bastante elevado no 1º trimestre em todas
as regiões da cidade conforme gráfico 7, tendo o seu ápice na região Oeste no 1º Trimestre e
no 3º Trimestre, 25% e 29% respectivamente. Este dado influencia diretamente a média da
cidade que aponta um total de 12% de adolescentes e jovens que abandonaram o serviço na
cidade no 1º trimestre e 11% que abandonaram o serviço no 3° trimestre, conforme gráfico 6.
Contudo, há que se considerar que o instrumental de Declaração Mensal de Execução de
Serviços (DEMES) não possibilita o esclarecimento dos reais Motivos de Saídas ocorridos nos
serviços. Assim sendo, o serviço utiliza o item ‘Abandono’ para apontar vários motivos de
saídas que não constam no instrumental, por falta de outra opção que melhor caracterize a
desistência do usuário. Logo, este dado influencia diretamente o indicador causando grandes
distorções na leitura do número apresentado. Desta forma, esta informação é objeto de
atenção para avaliar com mais cuidado se as atividades oferecidas a estes usuários são
suficientes para manter o interesse dos adolescentes e jovens em permanecer no atendimento
social.
10% 8% 7%
25%
4% 3% 1%
0%
6% 6% 4%
29%
2% 1% 1%
4%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
NORTE LESTE SUL OESTE
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
38
A partir desta elucidação, podemos observar no gráfico 7 que apesar dos consideráveis índices
apresentados no 1° trimestre por todas as regiões, e com evidente destaque para a região
Oeste, o indicador apresentou declínio nos trimestres seguintes nas outras regiões da cidade
mantendo-se abaixo do limite máximo de 10% determinado pela portaria.
Não obstante, o índice de abandonos na faixa etária de 15 a 17 anos apresentou declínio
representativo na cidade no decorrer de 2014 (gráfico 6), demonstrando que os adolescentes
e jovens ainda permanecem por considerável tempo no atendimento social oferecido pelo
serviço para a faixa etária citada.
Indicador 3 - Percentual Médio De Jovens Com Deficiência Atendidos durante o trimestre –
Meta Igual ou Superior a 10%
No terceiro indicador da rede de Centro da Juventude avaliamos a inclusão de pessoas com
deficiência nos serviços.
A portaria 46/2010 prevê o atendimento de deficientes nos serviços da rede sócio assistencial.
Nos Centros para Juventude foi definida a meta de 10% sobre o número de atendidos pelos
serviços.
GRÁFICO 8: Adolescentes e Jovens Deficientes atendidos pelo serviço, na cidade. Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
2,3% 2,0% 2,7% 2,3%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Cidade
39
GRÁFICO 9: GRÁFICO 8: Adolescentes e Jovens Deficientes atendidos pelo serviço, por Região Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
No gráfico 8 observamos que o índice de adolescentes e jovens que apresentam algum tipo de
deficiência atendidos pelos serviços tem seu maior índice no 3º trimestre com 2,7%.
No gráfico 9 observamos que a área da cidade com maior índice de atendimento aos
deficientes da rede CJ é a região NORTE com 5,7% no 3º trimestre.
Indicador 4 – Percentual médio de Famílias de Jovens que participaram do Trabalho com
Famílias no Trimestre – Meta 80% ou mais.
GRÁFICO 10: Percentual médio de famílias de adolescentes e jovens que participaram do trabalho com famílias no Trimestre. Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
Um dos objetivos específicos do Centro para Juventude é desenvolver ações com as famílias
para favorecer a realização de atividades intergeracionais, propiciando trocas de experiências
e vivências, fortalecendo o respeito, a solidariedade e os vínculos familiares e comunitários.
Assim, os serviços estimulam e realizam trabalhos com as famílias no sentido de fortalecê-las e
4,1%
2,8%
2,0%
0,5%
3,9%
2,2% 2,0%
0,0%
5,7%
2,4% 2,5%
0,2%
4,4%
2,3% 2,2%
0,2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
NORTE LESTE SUL OESTE
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
43% 38% 47%
28%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Cidade
40
realizar atividades de convivência grupal. A portaria define que o percentual médio do
trabalho com as famílias dos usuários seja acima de 80% para o atendimento deste segmento.
No gráfico 10 observamos a evolução no trabalho com as famílias de usuários que frequentam
os Centros para Juventude. Porém, no ano de 2014 a média da cidade ficou abaixo dos 80%
indicados pela portaria, sendo o maior patamar 47% no 3º trimestre.
GRÁFICO 11: Percentual médio de famílias de adolescentes e jovens que participaram do trabalho com famílias no Trimestre. Fonte: DEMES, COPS/SMADS, 2014
Ao analisar o gráfico 11, é possível perceber separadamente os percentuais regionais que
contribuíram para estabelecer o índice da cidade. A região Sul apresentou o melhor percentual
a respeito deste indicador no 3º trimestre com 56%. A região Oeste apresenta um índice
considerável no 4º Trimestre, porém abaixo dos 80%.
Este indicador necessita de ressalvas. A meta estipulada é 80% ou mais até o atendimento de
100% das famílias. Este dado deve apurar apenas o atendimento às famílias dos jovens que
frequentam o serviço. Desta forma, o número de famílias nunca será maior que o número de
jovens no serviço, contudo, em alguns casos os dados são apontados erroneamente, não
considerando este conceito. Isto faz com que a informação saia com inconsistências
provocando uma leitura equivocada dos números apresentados. São os casos das
porcentagens muito altas ultrapassando os 100% ou das porcentagens zeradas.
40%
29%
40%
7%
42% 37%
56%
5%
44% 40%
47% 49% 46% 48% 46%
52%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
NORTE LESTE SUL OESTE
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
42
Núcleo de Convivência para Idosos
Características do serviço: Serviço de proteção social, convivência e
fortalecimento de vínculos aos idosos com idade igual ou superior a 60 anos em situação de
vulnerabilidade e risco pessoal e social oferece atividades socioeducativas planejadas,
baseadas nas necessidades, interesses e motivações dos idosos, conduzindo na construção e
reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território.
Oferece ainda, por meio da busca ativa, a identificação e o acompanhamento social de idosos
e suas famílias no domicílio (Portaria nº 9 e 10 de 2012).
Indicadores de Monitoramento:
1) Percentual médio de ocupação de vagas nas atividades de acompanhamento
domiciliar e de convivência no trimestre: freqüência média diária/número de vagas
(convivência ou domiciliar) – Meta igual ou superior a 90%; (Tipo de indicador:
Processo)
2) Percentual médio de idosos beneficiários de BPC atendidos no trimestre – Meta 40%
ou mais; (Tipo de Indicador: Perfil)
3) Percentual médio de idosos oriundos de famílias beneficiárias dos programas de
transferência de renda atendidos no trimestre – Meta20% ou mais; (Tipo de Indicador:
Perfil)
4) Percentual médio de idosos vulneráveis por impossibilidade de acesso ao serviço e
com necessidade de acompanhamento domiciliar com Plano de Desenvolvimento do
Usuário – PDU desenvolvido no trimestre – Meta 100% (Tipo de indicador: Processo)
43
Indicador 1: Taxa de Ocupação
Gráfico 1: Taxa de Ocupação do Núcleo de Convivência do Idosos – Modalidade Convivência
e Domiciliar
Fonte: SMADS/Dados de Execução, 2014
O NCI atende idosos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 60 anos,
em situação de vulnerabilidade social. Para tanto, oferece atividades que se realizam no
próprio serviço, para aqueles com condições de se deslocarem; e no domicílio aos que não
podem freqüentá-lo, evitando assim o isolamento e a segregação. Das 12.710 vagas existentes
na cidade em dezembro de 2.014, 60% ou 7.626 vagas são destinadas ao atendimento no
serviço e 5.084 ou 40% do total de vagas são destinadas ao atendimento domiciliar.
Há neste serviço, portanto duas taxas de ocupação, uma referente às vagas
destinadas ao atendimento no serviço (denominadas vagas de convivência) e outra destinada
às vagas de atendimento domiciliar (denominada vagas domiciliares).
As taxas de ocupação da modalidade convivência foram calculadas utilizando a
Freqüência Média Diária, ou seja, são contabilizados todos os idosos que freqüentaram o
serviço por dia; asomatória é dividida pelo número de dias úteis do mês, tendo como resultado
a taxa de ocupação. O calculo dessa forma torna a taxa mais precisa uma vez que se
pressupõe que a totalidade de vagas seja preenchida diariamente.
O gráfico 1 mostra que a taxa de ocupação vario entre 44 e 66%, tendo
portanto, muito espaço vago para atendimento. Por outro lado as taxas de ocupação da
4450
5866
94101
107 104
0
20
40
60
80
100
120
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
Convivência Domiciliar
44
modalidade domiciliar apresentam percentuais um pouco acima dos 100%, ou sejas, os
serviços tem atendido um pouco acima de sua capacidade.
Na modalidade convivência as subprefeituras que apresentaram os
percentuais mais baixos foram Capela do Socorro, Freguesia do Ó, Guaianases, Santana e
Pinheiros. Na modalidade domiciliar as subprefeituras com as menores taxas de ocupação
foram: Lapa, Santana e Capela do Socorro.
Tabela 1 – Taxa de Ocupação em Percentual por Macro-região e Subprefeitura no ano de 2.013.
Cidade de São Paulo
Fonte:SMADS/Dados de Execução, 2013
1º tri 2º tri 3º tri 4º tri 1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI
Aricanduva/Formosa/Carrão
Butantã 50,5 37,0 42,3 50,3 69,4 118,1 116,9 124,4
Campo Limpo 40,1 51,9 60,1 72,2 95,4 107,1 116,9 113,1
Capela do Socorro 25,8 29,8 27,6 34,5 8,8 10,3 14,9 20,8
Casa Verde/Cachoeirinha 29,2 33,1 40,9 39,9 28,5 66,5 70,8 76,5
Cidade Ademar 32,2 60,9 62,1 72,5 54,5 53,8 54,9 57,9
Cidade Tiradentes 19,2 23,3 24,9 47,8 5,8 29,2 35,0 40,8
Ermelino Matarazzo 42,1 64,9 86,1 100,6 56,4 64,9 71,3 70,8
Freguesia/Brasilândia 20,8 19,5 21,1 29,7 85,4 70,4 38,3 40,8
Guaianases 25,6 29,7 28,5 30,5 100,0 98,8 90,4 65,8
Ipiranga 59,5 77,8 78,6 104,9 100,8 105,0 105,0 104,2
Itaim Paulista 44,3 48,7 65,5 75,9 73,4 78,8 80,7 82,6
Itaquera 66,9 52,3 73,3 80,3 124,1 131,4 135,7 139,9
Jabaquara
Jaçanã/Tremembé 78,9 77,2 86,7 89,1 152,7 156,3 159,4 154,0
Lapa 47,5 49,2 45,8 55,3 2,1 4,2 4,6 6,0
M'Boi Mirim 40,5 62,6 72,1 89,6 24,7 33,2 36,5 30,0
Mooca 35,5 38,2 37,4 41,9 97,1 91,5 83,3 76,9
Parelheiros 78,3 57,7 85,8 95,1 547,5 617,5 697,5 553,3
Penha 64,5 83,8 88,3 91,1 55,2 56,3 59,9 62,1
Perus 47,5 47,5 53,5 70,0 45,0 47,5 51,7 65,0
Pinheiros 28,5 27,8 24,0 26,6 32,9 72,3 74,4 55,8
Pirituba 26,1 34,9 33,1 43,4 105,6 101,0 101,5 101,9
Santana/Tucuruvi 16,8 20,9 24,3 8,4 54,6 15,0 11,3 3,8
Santo Amaro 63,0 52,9 57,2 87,3 115,8 100,0 108,3 110,8
São Mateus 58,4 40,9 60,7 67,3 96,7 97,5 100,8 108,8
São Miguel 79,0 110,8 148,0 139,5 178,3 181,7 179,3 181,9
Sé 29,2 40,1 41,6 59,2 124,2 117,5 124,2 139,2
Vila Maria/Vila Guilherme 24,2 32,6 80,0 79,0 134,8 141,7 192,9 202,5
Vila Mariana 48,0 68,4 55,0 57,6 99,4 102,2 103,8 102,5
Vila Prudente/Sapopemba 59,6 73,2 64,0 69,6 57,1 60,6 87,2 110,2
Média Cidade 44 50 58 66 94 101 107 104
> ou = 90% > ou = 90%
SubprefeiturasTaxa de Ocupação Convivência Taxa de Ocupação Domiciliar
45
Ainda na modalidade domiciliar, chamam a atenção os percentuais de
parelheiros que ficaram nos quatro trimestres muito acima de sua capacidade chegando a
atender 5 vezes sua capacidade instalada.
Indicador 2:Percentual médio de idosos beneficiários de BPC atendidos no trimestre.
Gráfico 2: Percentual Médio de Idosos Beneficiários do BPC Atendidos no Núcleo de
Convivência para Idoso – Modalidade Convivência e Domiciliar. São Paulo, 2014.
Fonte:SMADS/Dados de Execução, 2014
O segundo indicador versa sobre os percentuais de idosos beneficiários de
BPC, tanto na modalidade convivência como na domiciliar. Fica evidente que na modalidade
domiciliar o serviço atingiu alto percentual de idoso com BPC, variando de 76% a 62%. Já na
modalidade convivência, somente de 10 a 12% dos idosos são beneficiários do BPC.
A portaria 09 e 10 de 2012 que tipifica o serviço Núcleo de Convivência de
Idosos – NCI descreve a prioridade para o atendimento os idosos com: a) beneficiários do
Programa de Benefício Continuada – BPC; b) oriundos de famílias beneficiários de programas
de transferência de renda e c) idosos que apresentam vivencias de isolamento por ausência de
acesso a serviços e oportunidades de convívio familiar e comunitário e cujas necessidades,
interesses e disponibilidades indiquem a inclusão no serviço. Portanto,os baixos percentuais
11 12 12 10
7671
6862
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
Convivência Domiciliar
46
de idosos beneficiários de BPC mostram que a quase totalidade dos serviços não tem atendido
a demanda proposta.
Tabela 2 – Percentual Médio de Idosos Beneficiários do BPC Atendido no Trimestre. Cidade de São
Paulo 2.014.
Fonte:SMADS/Dados de Execução, 2013
Com relação aos usuários domiciliares, somente as subprefeituras da Freguesia
do Ó, Santo Amaro e São Mateus não atingiram a meta de 40% dos usuários beneficiários do
BPC.
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI Média 1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI Média
Aricanduva/Formosa
Butantã 5,3 5,5 4,9 4,9 5,2 100,0 87,2 90,5 92,1 92,4
Campo Limpo 7,4 8,0 7,8 7,9 7,8 92,2 95,7 95,2 96,3 94,9
Capela do Socorro 17,4 13,2 13,6 13,4 14,4 100,0 83,3 75,7 68,9 82,0
Casa Verde/Cachoeirinha 3,9 4,7 6,4 4,5 4,9 - 60,4 71,3 46,1 59,3
Cidade Ademar 7,6 9,0 9,1 8,8 8,6 60,3 52,9 52,1 42,1 51,8
Cidade Tiradentes 22,3 15,3 12,6 5,4 13,9 100,0 85,7 71,4 61,2 79,6
Ermelino Matarazzo 16,9 15,9 16,1 15,9 16,2 77,2 84,9 82,8 83,9 82,2
Freguesia/Brasilândia 8,0 5,0 0,0 4,9 4,5 58,5 47,3 10,9 9,2 31,5
Guaianases 51,7 54,3 51,5 17,4 43,7 100,0 96,2 94,9 81,6 93,2
Ipiranga 8,1 10,2 11,8 12,9 10,8 86,8 95,2 63,5 96,0 85,4
Itaim Paulista 23,5 18,9 19,1 18,4 20,0 82,6 76,5 75,4 70,6 76,3
Itaquera 26,0 32,9 25,8 25,6 27,6 60,3 58,0 65,8 67,1 62,8
Jabaquara
Jaçanã/Tremembé 7,8 8,5 8,4 5,3 7,5 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Lapa 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 100,0 64,3 50,0 32,1 61,6
M'Boi Mirim 4,2 6,1 7,4 7,1 6,2 100,0 100,0 99,6 83,0 95,7
Mooca 0,6 0,0 0,3 0,6 0,4 45,6 48,8 50,0 41,0 46,3
Parelheiros 42,7 58,0 81,0 50,3 58,0 48,1 45,2 45,3 23,3 40,5
Penha 6,0 11,5 12,0 14,5 11,0 100,0 100,0 91,8 76,4 92,1
Perus 4,0 4,3 4,8 4,8 4,4 100,0 96,5 100,0 98,7 98,8
Pinheiros 2,6 3,4 4,1 4,4 3,6 88,5 82,1 72,0 68,1 77,7
Pirituba 2,9 3,9 4,0 4,5 3,8 47,9 50,0 49,4 48,6 49,0
Santana/Tucuruvi 11,0 7,6 9,2 9,7 9,4 84,7 58,3 100,0 100,0 85,8
Santo Amaro 3,4 5,2 5,3 5,9 5,0 4,3 9,2 9,2 9,0 7,9
São Mateus 19,1 13,2 13,5 13,7 14,9 34,9 36,4 36,9 34,9 35,8
São Miguel 11,2 10,9 11,1 11,8 11,3 54,3 65,6 69,6 65,2 63,7
Sé 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 49,7 51,1 57,0 61,7 54,9
Vila Maria/Vila Guilherme 3,8 0,0 0,4 0,4 1,1 87,5 84,6 79,9 78,4 82,6
Vila Mariana 0,9 1,0 0,7 0,9 0,9 56,0 50,8 42,7 34,6 46,0
Vila Prudente 3,4 3,8 4,0 4,7 4,0 100,0 100,0 77,3 39,6 79,2
Média Cidade 11 12 12 10 11 76 71 68 62 69
Subprefeituras
Modalidade Conviv. Meta > = 40% Modalidde Domic. Meta > = 40%
Percentual de Idosos beneficiários do BPC atendidos no trimestre
47
Indicador 3:Percentual médio de idosos oriundos de famílias beneficiárias dos
programas de transferência de renda atendidos no trimestre.
O percentual de idosos beneficiários de Programas de Transferência de Renda
no NCI é bastante baixo, tanto na modalidade convivência como na domiciliar. Na modalidade
convivência, o percentual de idosos oriundos de famílias que recebem algum PTR atingiu no
seu pico máximo2% e na modalidade domiciliar 1,1%.
Tabela 3 – Percentual de Idosos oriundos de famílias beneficiárias dos Programas de Transferência de
Renda Atendidos no Trimestre.
Fonte:SMADS/Dados de Execução, 2014
A desagregação dos dados por subprefeitura mostra que entre elas, os maiores
percentuais de beneficiários dos programas de transferência de renda – PTR são as
subprefeituras de São Miguel com 4,3%, Cidade Tiradentes com 6,5%, Parelheiros com 7,6% e
Guaianases com 7,9%.
Com relação à modalidade domiciliar os maiores percentuais se dão nas
subprefeituras de São Miguel com 4,6%, Guainases com 8,3% e Freguesia do Ó com 2,4%.
Todas as demais 29 subprefeituras não atingiram mais que 2%.
1,5
0,9
2,0 2,0
0,60,8 0,8
1,1
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
Convivência Domiciliar
48
Tabela 3: Percentual de Idosos Beneficiários dos Programas de Transferência de Renda. Cidade de São
Paulo, 2014.
Fonte:SMADS/Dados de Execução, 2013
Indicador 4: Percentual médio de idosos vulneráveis por impossibilidade de acesso ao
serviço e com necessidade de acompanhamento domiciliar com Plano de Desenvolvimento
do Usuário – PDU.
A portaria nº 9de 2.012 que tipifica o serviço NCI menciona em um dos seus
objetivos específicos: “acompanhar domiciliarmente idosos que requeiram atenção especial,
por meio da elaboração do Plano de Desenvolvimento do Usuário”. Ou seja, para cada idoso
acompanhado no domicílio o serviço deve elaborar um Plano de Desenvolvimento do Usuário
– PDU.
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI Média 1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI Média
Aricanduva/Formosa
Butantã 0,0 0,9 0,0 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 0,7 0,2
Campo Limpo 0,9 1,0 0,8 0,9 0,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Capela do Socorro 0,7 0,8 0,0 0,1 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Casa Verde/Cachoeirinha 0,0 0,6 1,4 1,0 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Cidade Ademar 0,8 0,5 1,7 2,1 1,3 1,1 1,2 1,4 1,7 1,4
Cidade Tiradentes 11,6 0,9 9,8 3,9 6,5 0,0 0,0 0,0 4,1 1,0
Ermelino Matarazzo 3,1 0,8 4,0 3,9 2,9 0,5 0,5 0,6 0,6 0,6
Freguesia/Brasilândia 0,0 0,5 0,0 1,8 0,6 1,5 1,8 3,3 3,1 2,4
Guaianases 6,9 1,0 10,3 13,5 7,9 5,0 8,4 8,3 11,4 8,3
Ipiranga 0,5 1,0 5,4 4,8 2,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Itaim Paulista 0,1 0,8 1,3 1,9 1,0 0,0 0,4 0,8 0,0 0,3
Itaquera 0,1 0,6 0,2 0,4 0,3 0,2 0,3 0,5 0,2 0,3
Jabaquara
Jaçanã/Tremembé 0,0 1,5 0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Lapa 0,2 0,6 1,8 2,1 1,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
M'Boi Mirim 0,1 1,3 0,5 0,6 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Mooca 0,5 0,5 0,6 0,4 0,5 1,1 1,2 1,2 0,9 1,1
Parelheiros 10,0 0,5 10,0 10,0 7,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Penha 0,7 1,0 4,9 6,8 3,3 1,0 2,0 1,4 1,3 1,4
Perus 2,6 1,0 2,2 2,6 2,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Pinheiros 0,0 0,8 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Pirituba 0,4 0,5 0,3 0,3 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Santana/Tucuruvi 0,0 0,6 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Santo Amaro 1,1 0,1 1,6 1,5 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
São Mateus 0,0 0,4 1,7 2,3 1,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
São Miguel 4,3 0,7 5,0 7,1 4,3 3,9 4,5 4,7 5,2 4,6
Sé 0,0 0,5 0,0 0,0 0,1 2,0 2,1 0,7 0,0 1,2
Vila Maria/Vila Guilherme 0,0 0,8 0,0 0,0 0,2 0,0 0,2 1,3 1,2 0,7
Vila Mariana 0,0 0,5 0,3 0,5 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Vila Prudente 0,0 6,4 0,0 0,0 1,6 0,2 0,4 0,5 0,5 0,4
Média Cidade 1,5 0,9 2,2 2,4 1,8 0,6 0,8 0,8 1,1 0,8
Mod. Domiciliar. Mata > = 20%Mod. Convivência. Meta > = 20%
Percentual de Idosos beneficiários de PTR atendido no trimestreSubprefeituras
49
Em 2014, os percentuais variaram nos quatro trimestres entre 58 e 66%. Ou
seja, os percentuais de idosos atendidos no domicílio com PDU ficaram bem abaixo da meta
estipulada de 100%.
Gráfico 4: Percentual de Idosos em Vulnerabilidade com Plano Individual de
Desenvolvimento. Cidade de São Paulo, 2014
Fonte:SMADS/Dados de Execução, 2014
A tabela 4 informa os percentuais de usuários domiciliares com PDU por
subprefeitura, nela é possível verificar grande disparidade entre as áreas. Se de um lado há
subprefeituras como Jaçanã/Tremembé com 9,7, Parelheiros com 6,6% e a subprefeitura da Sé
com 4,2% de usuários domiciliares com PDU, de outro também existem subprefeituras como
Butantã, Cidade Ademar, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, São Mateus e São Miguel,
todos com percentuais acima de 90%.
54
56
58
60
62
64
66
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
60
66
64
58
% de Idosos em Vulnerabilidade com PDU
50
Tabela 4 – Percentual de Idosos Atendidos no Domicílio com PDU em Andamento no Trimestre.
Cidade de São Paulo.
Fonte:SMADS/Dados de Execução, 2014
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI Média
Aricanduva/Formosa
Butantã 100,0 98,5 97,8 92,1 97,11
Campo Limpo 71,3 71,6 68,2 68,0 69,76
Capela do Socorro 44,8 50,0 29,8 22,3 36,73
Casa Verde/Cachoeirinha - 64,5 69,1 15,7 49,75
Cidade Ademar 88,7 97,9 97,9 94,0 94,62
Cidade Tiradentes 100,0 85,7 90,5 98,0 93,54
Ermelino Matarazzo 81,0 94,0 93,4 94,8 90,80
Freguesia/Brasilândia 34,6 42,6 98,9 93,9 67,51
Guaianases 43,8 55,3 58,5 27,8 46,35
Ipiranga 89,3 63,5 95,2 96,0 86,00
Itaim Paulista 96,1 91,2 85,4 75,8 87,10
Itaquera 67,8 63,2 62,0 61,5 63,64
Jabaquara
Jaçanã/Tremembé 10,6 10,1 8,8 9,6 9,78
Lapa 75,0 66,7 62,5 100,0 76,04
M'Boi Mirim 9,9 24,9 29,6 28,6 23,26
Mooca 45,6 47,9 50,0 39,3 45,68
Parelheiros 7,6 7,4 5,6 5,9 6,63
Penha 72,2 99,2 97,0 98,1 91,62
Perus 100,0 98,2 100,0 30,8 82,25
Pinheiros 17,8 33,2 35,9 47,1 33,50
Pirituba 56,2 99,4 99,2 98,6 88,34
Santana/Tucuruvi 8,4 91,7 100,0 100,0 75,02
Santo Amaro 20,1 25,0 0,0 0,0 11,29
São Mateus 99,1 100,0 98,7 98,5 99,10
São Miguel 100,0 100,0 100,0 85,3 96,33
Sé 6,0 5,0 4,0 1,8 4,21
Vila Maria/Vila Guilherme 49,1 69,6 43,2 42,6 51,14
Vila Mariana 72,5 58,5 41,6 41,9 53,63
Vila Prudente 100,0 100,0 35,5 22,2 64,42
Média Cidade 60 66 64 58 62
Subprefeituras
Percentual de idosos em vulnerabilidade com PDU
desenvolvido
100%
51
Resumo Geral
No quadro abaixo foi feita uma classificação com todos os indicadores de
monitoramento e uma comparação com os resultados alcançados em 2013. Para qualificar as
metas alcançadas por cada indicador, dividiram-se cada indicador em três grupos, o primeiro
denominado muito insatisfatório (vermelho) que varia de 0% a 69% da meta, a segunda faixa
denominada como insatisfatório (amarelo) que vai de 70% da meta até 89%; e a terceira e
última faixa chamada de satisfatória que foram usados para os indicadores que atingirem 90%
ou mais da meta. O quadro abaixo explicita a divisão proposta.
Quadro 1: Proposta de classificação e qualificação das metas alcançadas.
Com o critério descrito acima foram qualificados os quatro indicadores do NCI por
subprefeitura e comparado ao 2º semestre de 2013. O quadro 02 mostra como ficou esta
classificação.
O quadro2 mostra que apesar da melhora na taxa de ocupação na modalidade
convivência e domiciliar, ainda há muito que melhorar. Em 2013 na modalidade convivência,
das 29 subprefeituras que dispõe desse serviço, 25 foram classificadas segundo critério acima
como muito insatisfatório, duas como insatisfatórias e outras duas como satisfatórias. Em
2014, 19 foram classificadas com muito insatisfatório, 07 como insatisfatórias e 03 como
satisfatórias. Na modalidade domicílio, houve uma pequena melhora, passando de 14
satisfatórios em 2013 para 15 em 2014. O número de muito insatisfatórios se manteve
exatamente o mesmo, 11 no total.
O indicador de idosos atendidos nos serviços beneficiários do BPC na modalidade
convivência, que segundo a portaria tem meta de 40% ou mais,não apresentou melhora em
relação ao ano anterior, pois apresentaram as mesmas 27 subprefeituras com indicadores
inferiores a 70% da meta. As únicas duas exceções são Guainases e Parelheiros, o primeiro já
apresentava indicador satisfatório em 2013 e Parelheiros passou de insatisfatório para
satisfatório. Na modalidade domiciliar, em termos gerais é o indicador que apresenta os
melhores resultados e uma pequena melhora em relação ao ano anterior, passando de 24 para
26 satisfatórios.
52
A avaliação do indicador que mede o percentual de idosos beneficiários ou
provenientes de famílias que recebem algum tipo de transferência de renda tem a pior
avaliação, tanto na modalidade convivência como domiciliar. Excluindo Casa Verde em 2013,
que na modalidade convivência foi classificada como insatisfatória, todas as demais
subprefeituras tanto no ano de 2013, como em 2104, foram classificadas como muito
insatisfatórias. Fica claro, portanto, que a meta de 20% está super estimada, já que nenhuma
subprefeitura ao menos chegou perto da meta, sugerindo assim que a meta deve ser revista.
O último indicador versa sobre a taxa de usuários na modalidade domiciliar com PDU e
meta de 100%, manteve-se praticamente estável em relação ao ano anterior, mantendo
aclassificação da cidade como muito insatisfatória.
Quadro 02: Classificação e qualificação das metas alcançadas por subprefeitura. Cidade de
São Paulo, 2013/2014.
Fonte:SMADS/Dados de Execução, 2013
2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014
Aricanduva/Formosa
Butantã
Campo Limpo
Capela do Socorro
Casa Verde/Cachoeirinha
Cidade Ademar
Cidade Tiradentes
Ermelino Matarazzo
Freguesia/Brasilândia
Guaianases
Ipiranga
Itaim Paulista
Itaquera
Jabaquara
Jaçanã/Tremembé
Lapa
M'Boi Mirim
Mooca
Parelheiros
Penha
Perus
Pinheiros
Pirituba
Santana/Tucuruvi
Santo Amaro
São Mateus
São Miguel
Sé
Vila Maria/Vila Guilherme
Vila Mariana
Vila Prudente
Média Cidade
Indicador PDUTaxa de Ocupação
Convivência Domiciliar Convivência
Indicador BPC
Domiciliar
Indicador PTR
Convivência Domiciliar Domiciliar
Subprefeituras
53
REDE DE PROTEÇÃO ESPECIAL
MÉDIA COMPLEXIDADE
Núcleo de Apoio à Inclusão Social para
Pessoas com Deficiência
Por Elenice Tobo de Freitas Barbosa
54
Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiência
Caracterização do Serviço: o núcleo de apoio à inclusão social para pessoas com deficiência
tem por finalidade a garantia de direitos, o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão
social, a equiparação de oportunidades e a participação das pessoas com deficiência, a partir
de suas necessidades individuais e sociais.
No âmbito da assistência social pode ser desenvolvido por meio da oferta e promoção do
acesso de pessoas com deficiência à rede socioassistencial e aos serviços de outras políticas
públicas. Desenvolve ações extensivas aos familiares, de apoio, informação, orientação e
encaminhamento, com foco na qualidade de vida, exercício da cidadania e inclusão na vida
social, bem como desenvolve ações articuladas com as áreas governamentais de educação,
saúde, transporte especial e programas desenvolvimento da acessibilidade.
Indicadores de Monitoramento:
1) Taxa de Ocupação: freqüência média diária/número de vagas. – Meta igual ou superior
a 90% - (Tipo de Indicador: Processo);
2) Percentual médio de pessoas que perderam consulta de saúde: número de pessoas em
tratamento que perderam a consulta/número de pessoas em tratamento de saúde -
Meta: < 10% - (Tipo de Indicador: Processo);
3) Percentual médio de crianças e adolescentes com deficiência, entre 06 e 17 anos,
inseridas na rede de ensino formal durante o trimestre: número de usuários entre 06 e
17 anos inseridos no ensino fundamental/número de pessoas atendidas. – Meta 90%
ou mais – (Tipo de Indicador: Resultado);
4) Percentual médio de pessoas entre 06 e 17 anos com freqüência escolar abaixo de
75%: número de pessoas entre 06 e 17 anos com mais de 25% de faltas/número de
usuários com idade entre 06 e 17 anos. - Meta: 0% - (Tipo de Indicador: Resultado).
55
Indicador 1: Taxa de Ocupação
Para o cálculo da Taxa Média de Ocupação do Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas
com Deficiência é utilizado como numerador a frequencia média diária e como denominador o
número de vagas. Portanto é esperado que os serviços conveniados atendam diariamente a
totalidade das vagas.
Das 19 subprefeituras que contém o serviço, apenas 4 tiveram média anual de Taxa de
Ocupação Diária acima de 80%, são elas: Ermelino Matarazzo, São Mateus, São Miguel Paulista
e Parelheiros. Das demais, 6 apresentaram uma Taxa Média de Ocupação Diária de 60% a 79%:
Jaçanã, Guaianases, Jabaquara, Mooca, Capela do Socorro e Pinheiros. Casa Verde, Freguesia
do Ó, Perus, Pirituba, Itaquera, Vila Mariana, Vila Prudente, M’Boi Mirim e Santo Amaro
apresentaram Taxas Médias de 31% a 57%.
CV FO JT PR PJ EM G IQ SM MP JA MO VM VP CS MB PA SA PI
2014 31 46 60 57 57 87 63 35 88 81 68 67 55 49 79 48 86 54 60
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Média Anual de Taxa de Ocupação Diária
Gráfico 1 : Média Anual da Taxa de Ocupação Diária - 2014
Fonte: SMADS/COPS/DEMES, 2014.
56
Indicador 2: Percentual médio de pessoas que perderam consulta de saúde
O percentual de pessoas que perderam a consulta de saúde foi relativamente baixo para a
maioria dos serviços que estão presentes nas subprefeituras.
A subprefeitura que teve percentuais mais altos, acima da meta estabelecida, em três dos
quatro trimestres foi Pinheiros; Ermelino Matarazzo teve até 9% de usuários que perderam
consultas nos 4 trimestres e, em Vila Prudente, o 2º trimestre se destacou, com 9%, contra
nenhum no 1º e 4º trimestres e 2% no terceiro.
2
7
30,3
3
14
9
32
9
2
18
8
1
5
2
4
1
9
0,3
8
1 23
2
11
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
JT EM MO VM VP CS PA PI
Percentual Médio de Usuários que perderam consultas/tratamento de SaúdeMeta: <10%
1º TRI
2º TRI
3º TRI
4º TRI
Gráfico 2 : Percentual médio de usuários que perderam consultas/tratamento de saúde
Fonte: SMADS/COPS/DEMES, 2014.
57
Indicador 3: Percentual médio de crianças e adolescentes com deficiência, entre 06 e 17
anos, inseridas na rede de ensino formal durante o trimestre
CV FO JT PR PJ EM G IQ SM MP
1º TRI 62 66 92 134 33 66 38 59 74 94
2º TRI 79 35 88 134 50 66 45 60 73 96
3º TRI 7 13 3 56 3 28 9 15 22 48
4º TRI 67 54 19 107 40 66 37 57 80 92
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Percentual médio de crianças e adolescentes com deficiência inseridas na Rede de Ensino formal - 1
Meta:=>90%
JA MO VM VP CS MB PA SA PI
1º TRI 47 53 41 59 100 27 76 0 92
2º TRI 74 31 42 62 99 27 73 0 103
3º TRI 38 16 21 14 45 3 26 0 97
4º TRI 84 61 49 56 86 41 79 20 105
0
20
40
60
80
100
120
Percentual médio de crianças e adolescentes com deficiência inseridas na Rede de Ensino formal - 2
Meta:=>90%
58
Embora se notasse um forte crescimento de usuários com idade entre 6 e 17 anos, inseridos
na rede de ensino formal de educação, no ano anterior, o 3º trimestre de 2014, curiosamente,
foi abaixo da média em todas as SAS. Muitas regiões ainda ficaram distantes da meta proposta
na portaria 46 de 90% ou mais de seus usuários inseridos na educação formal. Das 19
subprefeituras com esse serviço 3 tiveram no 4º trimestre percentual de 90% ou mais, 4 com
percentual entre 70 e 89%, 6 com percentuais de 50 até 70% e 6 com menos de 50%. SA,
embora esteja entre os de menos de 50%, teve uma alteração de 0% nos 4 trimestres
anteriores para 20% no 4º trimestre de 2014.
Indicador 4: Percentual médio de pessoas entre 6 e 17 anos com freqüência escolar abaixo
de 75%.
As únicas subprefeituras que apresentaram percentuais de pessoas com idade entre 06 e 17
anos com freqüência escolar abaixo de 75% foram Casa Verde, Itaquera, São Mateus, Vila
Prudente, Capela do Socorro e Parelheiros. Todas as demais não tiveram caso de usuários com
frequência inferior a 75% e por esse motivo não aparecem no gráfico acima.
CV IQ SM VP CS PA
1º TRI 17 0 0 1 0 0
2º TRI 9 0 0 3 0 18
3º TRI 0 0 0 0 18 21
4º TRI 0 35 2 3 18 24
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Percentual médio de crianças e adolescentes com frequência escolar abaixo de 75% - Meta: 0%
1º TRI
2º TRI
3º TRI
4º TRI
59
Das regiões com percentual de frequência escolar abaixo de 75%, chama à atenção a
subprefeitura de Parelheiros, pois apresentam registros por 3 trimestres consecutivos e
Itaquera, com uma porcentagem bastante superior em relação às demais. A hipótese
levantada e a ser confirmada refere-se à dificuldade de locomoção entre a residência dos
usuários e a escola.
61
Núcleo de Convivência para Adultos em Situação de Rua
Caracterização do Serviço: Serviço ofertado para pessoas adultas que utilizam as ruas como
espaço de moradia e sobrevivência. Tem a finalidade de assegurar atendimento com
atividades direcionadas para o desenvolvimento de reinserção social, na perspectiva de
construção de vínculos interpessoais e familiares que oportunizem a construção do processo
de saída das ruas. Objetiva acolher e possibilitar/estimular o processo de sociabilidade na
perspectiva de construção de vínculos interpessoais, familiares e comunitários com vistas à
inserção social.
Em dezembro de 2.014 havia na cidade de São Paulo 06 Núcleos de Convivência para Adultos
em Situação de Rua, sendo 02 na Mooca, 03 na Sé e 01 em Santana, totalizando 1.722 vagas.
Indicadores de Monitoramento:
1) Taxa de ocupação: Número de famílias atendidas/número de vagas. Meta 100% (Tipo de indicador: Processo);
2) Percentual médio de adultos atendidos que participaram de atividades em grupo durante o trimestre. Meta 50% (Tipo de Indicador: Processo);
3) Percentual médio de gestantes com acompanhamento pré-natal em dia durante o trimestre. Meta 100% (Tipo de Indicador: Processo);
4) Percentual médio de indivíduos adultos inseridos em serviços públicos no trimestre. Meta 50% (Tipo de Indicador: Processo);
5) Percentual médio de adultos que tenham plano individual em execução durante o trimestre. Meta 70% (Tipo de Indicador: Processo).
62
Indicador 1: Taxa de Ocupação
Para o cálculo da Taxa Média de Ocupação o Núcleo de Convivência para Adultos em Situação
de Rua foi utilizado como numerador a frequencia média diária e como denominador o
número de vagas. Portanto é esperado que os serviços conveniados atendam diariamente a
totalidade das vagas.
Os Núcleos de Convivência para Adultos em Situação de Rua apresentaram taxas de ocupação
diária acima de 100%, com exceção da Sé, no 4º trimestre, com uma taxa de 72%. Em meados
do 3º trimestre, a SAS SÉ teve um serviço encerrado e, no 4º trimestre, um novo convênio
encontrava-se ainda em fase de implantação, não atendendo sua capacidade total.
Santana teve uma redução na ocupação do 1º ao 4º trimestre, a Mooca teve uma queda no 4º
trimestre, mas ambas mantiveram sua ocupação acima dos 100%.
130 124109
124 135
202
116
154 157
107 107
72
0
50
100
150
200
250
Santana Mooca Sé
1º TRI
2º TRI
3º TRI
4º TRI
63
Indicador 2: Percentual médio de adultos atendidos que participaram de atividades em
grupo durante o trimestre.
As atividades proporcionadas pelos serviços têm por finalidade, segundo a Tipificação da Rede
Socioassistencial, proporcionar e estimular os usuários ao convívio social, participação em
outros programas da rede pública, o resgate dos vínculos familiares e intrafamiliares, além de
propiciar o desenvolvimento de aptidões importantes na busca da sua autonomia, portanto, a
participação dos usuários nas oficinas de geração de renda, ocupacionais e temáticas é
essencial para o resgate dos vínculos familiares e comunitários e por conseqüências a
reinserção social, objetivo primeiro do serviço.
O serviço localizado em Santana teve adesão crescente de seus freqüentadores às atividades
propostas, passando de 5% no primeiro trimestre a 7% no segundo, 27% de participação no
terceiro e terminando o quarto trimestre com 52% de participação, atingindo a meta. Na
Mooca os serviços começaram com 42% de adesão, teve uma queda de 17% e 15%,
terminando com 24% de participação no quarto trimestre. A Sé teve um comportamento mais
estável, começando com 67%, caindo para 53% e 54%, terminando com 47%, considerando o
término de um convênio no 3º trimestre e um convênio novo, ainda em fase de implantação,
no último trimestre.
5
42
67
717
53
27
15
54
52
24
47
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Santana Mooca Sé
Percentual médio de adultos que participaram de atividades em grupo - Meta: >=50%
1º TRI
2º TRI
3º TRI
4º TRI
64
Indicador 3: Percentual médio de gestantes com acompanhamento pré-natal em dia durante
o trimestre.
Na Tipificação da Rede Socioassistencial, o Núcleo de Convivência para Adultos em Situação de
Rua tem dentre outros objetivos de “contribuir para a inclusão das pessoas no sistema de
proteção social e nos serviços públicos, conforme a necessidade”. Uma das ações mais
importantes para atingir esse objetivo é o “número de gestantes com acompanhamento pré-
natal em dia”.
É importante ressaltar que pelo baixo número de gestantes pode ocorrer grande variação
percentual. As gestantes representam por volta de 2% da população total atendida nos
núcleos.
A Subprefeitura da Sé foi a região com percentuais de acompanhamento mais baixos, no 1º e
3º trimestre. No 3º trimestre, a taxa de 50% representava 1 gestante sendo acompanhada pelo
serviço, de um total de apenas 2 gestantes. Em Santana os percentuais de acompanhamento
88 90
56
100
78
130
100 100
50
100
78 73
0
20
40
60
80
100
120
140
Santana Mooca Sé
Percentual médio de gestantes com acompanhamentopré-natal em dia - Meta: 100%
1º TRI
2º TRI
3º TRI
4º TRI
65
foram crescentes partindo de 67% no primeiro trimestre até atingir 100% no terceiro e quarto
trimestre, que se traduz em 3 gestantes acompanhadas no período.
Indicador 4: Percentual médio de indivíduos adultos inseridos em serviços públicos no
trimestre.
Todos os serviços tiveram baixa inclusão nos serviços públicos, o que demonstra que os
usuários ainda não tiveram acesso completo a Proteção Social (Seguridade Social), composta
pela Saúde, Previdência e Assistência Social. A primeira garantidora de saúde para todos, a
segunda que garante recursos para a sobrevivência digna a todos e a Assistência Social que
completa o tripé da Seguridade Social visa a atender às necessidades básicas do indivíduo, em
situações críticas da existência humana, tais como a maternidade, infância, adolescência,
velhice e para pessoas portadoras de limitações físicas.
Apenas no 3º trimestre Santana ultrapassou a meta estabelecida, voltando a cair no 4º
trimestre que terminou com 44% em Santana, 8% na Mooca e 30% na Sé.
22
8
2322
7
19
65
5
18
44
8
30
0
10
20
30
40
50
60
70
Santana Mooca Sé
Percentual médio de adultos inseridos em serviços públicosMeta: >=50%
1º TRI
2º TRI
3º TRI
4º TRI
66
Indicador 5: Percentual médio de adultos que tenham plano individual em execução durante
o trimestre.
A Portaria 46 e 47 estabelece que todos os usuários com idade de 18 anos ou mais devem
construir, junto com os técnicos dos serviços, o seu Plano de Atendimento Individual – PIA, que
é um importante instrumento de apoio ao usuário na reinserção social e na busca da
autonomia.
Nenhuma das Supervisões atingiu a meta, em nenhum trimestre. Santana foi quem
apresentou melhor desempenho, com 65% no 4º trimestre, embora tenha começado o ano
com 7% no 1º trimestre.
A Sé atingiu o máximo de 22% no último trimestre e a Mooca, ficou entre 2% e 3%.
7 2139 2 12
34
218
65
3
22
0
10
20
30
40
50
60
70
Santana Mooca Sé
Percentual médio de adultos com PIA em execuçãoMeta: 100%
1º TRI
2º TRI
3º TRI
4º TRI
68
Núcleo de Proteção Jurídico-Social e Apoio Psicológico
Caracterização do Serviço: Serviço referenciado no Centro de Referencia Especializado da
Assistência Social – CREAS com a finalidade de assegurar atendimento especializado para
apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de seus membros em
situação de ameaça ou violação de direitos. Compreende atenções e orientações direcionadas
para a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares,
comunitários e sociais, fortalecendo a função protetiva das famílias diante de um conjunto de
condições que as vulnerabilizam.
Esse serviço está vinculado ao CREAS e mantém relação direta com a equipe técnica deste
Centro, que deverá operar a referencia e a contra-referencias com a rede de serviços
socioassistenciais da proteção social básica e especial e com o Poder Judiciário, Ministério
Público, Defensoria Pública, Conselhos Tutelares, outras Organizações de Defesa de Direitos e
demais políticas públicas, no intuito de estruturar uma rede efetiva de proteção social
(Portarias 46 e 47).
Indicadores de Avaliação do Núcleo de Proteção Jurídico-Social e Apoio Psicológico.
1) Percentual médio de ocupação de vagas nas atividades de acompanhamento
domiciliar e de convivência no trimestre: freqüência média diária/número de vagas
(convivência ou domiciliar) – Meta igual ou superior a 100%;
(Tipo de Indicador: Processo)
2) Percentual médio de famílias, que não possuem restrição legal, envolvidas no
acompanhamento das crianças e adolescentes atendidos por Trimestre em 2013:
Número total de famílias com crianças e adolescentes atendidos no serviço/número de
famílias envolvidas no acompanhamento das crianças e adolescentes. Meta 100%;
(Tipo de Indicador: Processo)
3) Percentual médio de famílias visitadas por ausências injustificadas aos retornos
previstos no serviço no 1º trimestre de 2013. Número de famílias que se ausentaram
dos retornos ao serviço/número de famílias visitadas em decorrência de ausências no
serviço. Meta 100%; (Tipo de Indicador: Processo)
4) Percentual médio de crianças e adolescentes desligados por recomendação da equipe
técnica sem a necessidade de acolhimento. Número de crianças e adolescentes que
69
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim
115,9 117,5
145,4137,9
saíram ou foram desligados/número de crianças e adolescentes desligados a pedido da
equipe sem necessidade de abrigamento. Meta 75% ou mais;
(Tipo de indicador: Resultado)
5) Percentual médio de famílias de crianças e adolescentes, ingressantes no período, que
possuam perfil para PTR, encaminhadas para inclusão em Programas de Transferência
de Renda. Número de famílias de crianças e adolescentes com perfil para PTR/número
de famílias encaminhadas para obtenção de PTR. Meta 100%;
(Tipo de indicador: Processo)
6) Percentual de crianças e adolescentes inseridos no ensino regular durante o 1º
trimestre de 2013. Número de crianças e adolescentes que freqüentam o
serviço/número de crianças e adolescentes que freqüentam o ensino regular. Meta
100%. (Tipo de Indicador: Processo)
Indicador 1: Taxa de Ocupação
O Núcleo de Proteção Jurídico-Social e Apoio Psicológico atende a crianças e
adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar, em situação de trabalho infanti, em
situação de rua, em descumprimento de PETI, adolescentes em Medida Sócio Educativa em
Meio Aberto, além de famílias e indivíduos com seus direitos violados. Para tanto, existiam na
cidade em dezembro de 2014, 27 serviços divididos 26 subprefeitura totalizando 3315 vagas.
Gráfico 1: Taxa de Ocupação por Trimestre. Cidade de São Paulo, 2014
Fonte: SMADS/Dados de Execução, 2014
70
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI Média
Aricanduva/Vila Formosa 96,11 76,11 159,17 112,50 110,97
Butantã
Campo Limpo 182,78 154,17 197,78 250,83 196,39
Capela do Socorro - 0,00 0,00 0,00 0,00
Casa Verde 188,06 180,28 355,83 420,83 286,25
Cidade Ademar 239,17 255,00 267,22 297,50 264,72
Cidade Tiradentes 0,00 0,00 0,00 5,83 1,46
Ermelino Matarazzo
Freguesia do Ó/Brasilândia 121,94 84,44 106,94 70,09 95,85
Guaianases 206,94 95,00 100,00 106,39 127,08
Ipiranga 128,33 116,11 111,39 116,94 118,19
Itaim Paulista 62,78 61,94 98,61 98,33 80,42
Itaquera 75,56 67,50 76,67 61,67 70,35
Jabaquara 133,61 140,28 193,61 186,67 163,54
Jaçanã/Tremembé 102,22 144,17 131,67 126,11 126,04
Lapa
M'Boi Mirim 81,11 68,89 93,33 72,22 78,89
Mooca 0,00 0,00 0,00 232,78 58,19
Parelheiros
Penha 82,22 74,44 87,22 85,83 82,43
Perus 89,44 138,33 150,28 128,06 126,53
Pinheiros
Pirituba 80,28 75,00 108,33 143,33 101,74
Santana/Tucuruvi 168,89 181,67 203,61 212,78 191,74
Santo Amaro 61,67 166,11 256,11 196,11 170,00
São Mateus 125,83 121,94 141,94 121,11 127,71
São Miguel Paulista
Sé
Vila Maria/Vila Guilherme 106,67 93,89 108,06 99,20 101,95
Vila Mariana 132,22 96,67 148,89 95,28 118,26
Vila Prudente/Sapopemba 83,33 75,83 101,39 70,00 82,64
Média 115,9 117,5 145,4 137,9 129,2
100%SUBPREFEITURA
Taxa de Ocupação
As taxa de ocupação do conjunto desses serviços por trimestre no ano de 2014 tiveram
em todos os trimestres taxa de ocupação superior a 100%, ou seja, atenderam mais crianças e
adolescentes do que as vagas existentes.
Tabela 1: Percentual de Taxa de Ocupação por Trimestre e Subprefeitura. Cidade de São
Paulo, 2014
Desagregando por subprefeitura, das 23 em que o Núcleo de Proteção Jurídico-Social
e Apoio Psicológico está presente em 15 delas a Taxa de Ocupação está acima da capacidade
de atendimento estipulada.
71
Indicador 2: Percentual médio de famílias, que não possuem restrição legal, envolvidas no
acompanhamento das crianças e adolescentes atendidos por Trimestre, 2013
Para “prover a acolhida e ações redirecionadas a crianças, adolescentes e famílias,
assegurando o envolvimento afetivo no processo de reorganização, na perspectiva de
potencializar sua capacidade de proteção” e “fortalecer os vínculos familiares”, é
imprescindível a participação da família no acompanhamento de todo processo junto ao
serviço (portaria 46 e 47).
O percentual médio de Famílias, que não possuem restrição legal, envolvidas no
acompanhamento das crianças e adolescentes atingiu nível máximo no 4º semestre com 65% e
mínimo de 60% no terceiro trimestre.
Gráfico 2: Percentual Médio de Famílias que não possuem restrição legal envolvidas no
acompanhamento das crianças e adolescentes.
Fonte: SMADS/Dados de Execução, 2014
Indicador 3: Percentual médio de famílias visitadas por ausências injustificadas aos retornos
previstos no serviço no 1º trimestre de 2013.
Na tentativa de garantir que todas as fases do acompanhamento à criança e ao
adolescente sejam realizadas pelos NPJ, são feitas visitas domiciliares às famílias das crianças e
adolescentes que se ausentam dos retornos previstos pelo serviço.
57,0
58,0
59,0
60,0
61,0
62,0
63,0
64,0
65,0
66,0
1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim
65,2
63,5
60,4
65,9
72
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim
48,5
39,8
52,5
62,8
Gráfico 3: Percentual Médio de Famílias visitadas por ausências injustificadas aos retornos
previstos no serviço. Cidade de São Paulo, 2014
Fonte: SMADS/Dados de Execução, 2014
Segundo a Portaria 46, todas as famílias com crianças e adolescentes que faltaram no
Núcleo de Proteção Jurídico-Social e Apoio Psicológico devem ser visitadas pelos técnicos do
serviço. Em 2014, o percentual médio de famílias visitadas por ausências injustificadas ficaram
entre 40 e 63%, sendo no primeiro com 48%, o segundo com 40%, o terceiro com 52% e o
quarto e último trimestre com 63%. Ou seja, em todos os trimestres os serviços ficaram bem
abaixo da meta estipulada de 100%.
73
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI Média
Aricanduva/Vila Formosa 80,00 40,00 0,00 75,00 48,75
Butantã
Campo Limpo 100,00 100,00 61,54 50,00 77,88
Capela do Socorro 71,43 0,00 0,00 0,00 -
Casa Verde 0,00 0,00 0,00 50,00 12,50
Cidade Ademar 100,00 100,00 0,00 33,33 58,33
Cidade Tiradentes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ermelino Matarazzo
Freguesia do Ó/Brasilândia 66,67 50,00 61,11 100,00 69,44
Guaianases 100,00 100,00 100,00 91,43 97,86
Ipiranga 0,00 0,00 100,00 50,00 37,50
Itaim Paulista 13,14 33,71 41,29 72,00 40,04
Itaquera 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Jabaquara 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Jaçanã/Tremembé 0,00 0,00 45,45 75,00 30,11
Lapa
M'Boi Mirim 41,67 36,11 30,00 25,58 33,34
Mooca 0,00 0,00 0,00 100,00 25,00
Parelheiros
Penha 0,00 0,00 100,00 100,00 50,00
Perus 38,46 100,00 70,37 95,83 76,17
Pinheiros
Pirituba 0,00 0,00 100,00 100,00 50,00
Santana/Tucuruvi 74,32 75,68 89,02 65,48 76,13
Santo Amaro 50,00 0,00 - 0,00 16,67
São Mateus 0,00 0,00 100,00 100,00 50,00
São Miguel Paulista
Sé
Vila Maria/Vila Guilherme 83,33 0,00 57,14 0,00 35,12
Vila Mariana 0,00 0,00 - 50,00 16,67
Vila Prudente/Sapopemba 0,00 0,00 0,00 74,07 18,52
Média 48,5 39,8 52,5 62,8 50,9
SUBPREFEITURA>=100%
Percentual médio de famílias visitadas por ausências injustificadas
aos retornos previstos no serviço
Casa Verde, Santo Amaro, Vila Mariana e Vila Prudente não atingiram 20% das famílias
a serem visitadas por ausencias injustificadas; Ipiranga, Itaim Paulista, Jaçanã/Tremembé,
M’Boi Mirim, Mooca e Vila Maria/Vila Guilherme ficaram entre 21 e 40%; Aricanduva, Cidade
Ademar, Freguesia do Ó e São Mateus atingiram o percentual de 41 a 70% e Campo Limpo,
Guainases, Perus e Santana/Tucuruvi têm média anula acima de 71%.
74
Indicador 4: Percentuais médios de crianças e adolescentes desligados por recomendação da
equipe técnica sem a necessidade de acolhimento.
O “Percentual médio de crianças e adolescentes desligados por recomendação da
equipe técnica sem a necessidade de acolhimento” é um importante indicador de Resultado,
uma vez que mede o percentual de crianças e adolescentes que tiveram preservadas os
vinculos familiares, comunitários e sociais, por meio de açoes e atividades realiadas pelos
serviços. A única ressalva a ser feita é que possivelmente os serviços recebam muitos casos e
situação familiares que o acolhimento institucional é a decisão mais acertada como medida
protetiva para crinaça e adolescente e portanto, o estas crianças e adolescentes não deveriam
entrar no denominador do indicador.
Indicadro 5: Percentual de crianças e adolescentes inseridos no ensino regular durante o
trimestre de 2014.
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
38,3
24,1
39,8
44,6
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
80
93
7578
75
A insersão de crianças e adolescentes na escola é fator de absoluta importancia para o
desenvolvimento humano e social de qualquer cidadão, portanto, a busca pela autonomia e
pelo exercício das capacidades apregoadas pela portaria 46 passam obrigatoriamente pela
insersão dessas crianças e adoescentes na escola. A não inserção na escola inviabiliza a
promoção de proteção a busca pela autonomia e exercício de suas capacidades.
O percentual de crianças e adolescentes inseridos no ensino regular durante os
trimestres tiveram percentuais que variaram entre 75% e 93%, considerados baixos dado a
extensa cobertura de escolas no município.
77
Serviços de Medida Socioeducativa em Meio Aberto.
Caracterização do Serviço: Serviço referenciado no Centro de Referência Especializado
da Assistência Social- CREAS e tem por finalidade prover atenção socioassistencial e o
acompanhamento aos adolescentes e jovens de ambos os sexos em cumprimento de
medidas socioeducativas em meio aberto, de Liberdade Assistida e/ ou Prestação de
Serviços á Comunidade, determinadas judicialmente. O serviço deve contribuir para o
acesso a direitos e resignificação de valores na vida pessoal e social dos adolescentes e
jovens.
Para a oferta do serviço faz-se necessária a observância da responsabilização dos
adolescentes faço ao ato infracional praticado, cujos direitos devem ser assegurados, de
acordo com as legislações e normativas especificas, para a orientação no cumprimento
de medidas socioeducativas.
Considera-se importante a intersetorialidade no desenvolvimento das intervenções,
visando assegurar a atenção integral aos usuários e famílias, de maneira que privilegie a
articulação do serviço com a rede socioassistencial, com as demais políticas e com os
demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.
O serviço deverá identificar no município os locais de prestação de serviços, a exemplo
de: entidades sociais, hospitais, escolas, programas comunitários ou outros serviços
governamentais. A prestação dos serviços até a jornada máxima de 8 horas semanais,
podendo ser executado aos sábados e domingos, ou dias de semana, sem prejuízo da
frequência à escola ou trabalho, em tarefas gratuitas de interesse geral. A inserção do
adolescente em qualquer dessas alternativas deve ser compatível com suas aptidões e
favorecedora de seu desenvolvimento pessoal e social. Os serviços serão conveniados
quando a demanda na área de abrangência do CREAS for igual ou superior a 40
usuários. Abaixo deste número, o atendimento da medida socioeducativa se dará no
CREAS. Esse serviço está vinculado ao CREAS e mantém relação direta com equipe
técnica deste Centro, que deverá operar a referência e a contrarreferência com a rede de
serviços socioassistenciais da proteção social básica e especial e com o Poder Judiciário,
Ministério Público, Defensoria Pública, Conselhos Tutelares, outras Organizações de
Defesa de Direitos e demais políticas públicas, no intuito de estruturar uma rede efetiva
de proteção especial.
78
Considerações sobre o Serviço de Medida Socioeducativa em Meio Aberto
Encerramos o ano de 2014 com 60 serviços de Medida Socioeducativa em Meio Aberto,
com capacidade para atender 6.075 adolescentes em cumprimento de Liberdade
Assistida e/ ou Prestação de Serviços à Comunidade, com o objetivo de oferecer
acompanhamento social ao adolescente durante o cumprimento das MSEs.
Indicador 1: Percentual de adolescentes e jovens que cumpriram integralmente a
MSE durante os 4 trimestres de 2014.
Meta: 90% ou mais.
Segundo o gráfico acima, São Mateus, Campo Limpo, Capela do Socorro, Cidade
Ademar e M’ Boi Mirim, foram os únicos distritos que conseguiram alcançar a meta de
90% ou mais no total de saídas de adolescentes por cumprimento de medida no ano de
2014. As demais regiões apresentaram dados entre 80% e 11%.
No 1º trimestre, tivemos o Distrito de Santana com o percentual mais alto, 69%. Em
contra partida, o Distrito de Vila Mariana apresentou um percentual de apenas 11%.
O segundo trimestre apresentou dados mais positivos, pois, cinco distritos encerraram o
período com 100% de saídas por cumprimento de medida, conforme aponta primeiro
parágrafo da analise. Já os demais distritos apresentaram dados que oscilaram entre 27%
e 75 %. No terceiro trimestre, em contrapartida, não teve alcance da meta por nenhum
dos Distritos, sendo os mais próximos dos 90%: Lapa com 84% e M’ Boi Mirim com 80
%, os demais apresentaram percentuais entre 75% e 17%.
79
De todos os trimestres, o 4º foi o que apresentou os indicadores mais baixos, tendo
como maior percentual o Distrito de Vila Prudente com 63% e o mais baixo, Butantã
com 18%.
Indicador 2: Percentual Médio de adolescentes (até 18 anos) inseridos no ensino
regular, durante os 4 trimestres de 2014.
Meta: 100%
O segundo indicador a ser descrito, trata do percentual de jovens inseridos no ensino
regular durante o cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto.
Inicialmente podemos notar que nenhum Distrito alcançou a meta de 100% de inserção
em nenhum dos trimestres de 2014, sendo o percentual mais alto do ano 67% na Vila
Mariana no 4º trimestre.
No primeiro trimestre, o Distrito de São Miguel Paulista teve 66% de adolescentes
inseridos em contrapartida a Parelheiros que teve 23%. No segundo, Itaquera apresentou
um percentual de 58% de inserção. Jaçanã- Tremembé, Mooca e São Miguel Paulista
tiveram 57% de seus adolescentes em medida socieoeducativa em meio aberto inseridos
na escola e a Sé teve apenas 25%. As demais regiões oscilaram entre 27% e 55%.
O terceiro trimestre teve 61% no Jaçana- Tremembé e 27% em Parelheiros. Demais
regiões oscilaram entre esses números, tendo destaque a região de Leste II com 58%
Itaim Paulista e Itaquera e 57% Cidade Tiradentes e Emerlino Matarazzo.
Encerrando com o quarto trimestre, Vila Mariana apresentou um percentual de 67% dos
adolescentes atendidos e Parelheiros, 30%.
80
Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência
Por Talita Santos Kozan
81
Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência.
Caracterização do serviço: Serviço referenciado ao Centro de Referência Especializado
da Assistência Social- CREAS e que oferece um conjunto de procedimentos técnicos
especializados por meio do atendimento social; psicossocial na perspectiva de
interdisciplinaridade e articulação intersetorial, para atendimento às crianças e adolescentes
vítimas de violência doméstica, abusou ou exploração sexual, bem como aos familiares e ,
quando possível, ao agressor, proporcionando-lhe condições para o fortalecimento da
autoestima, superação da situação de violação de direitos e reparação da violência vivida.
Esse serviço está vinculado ao CREAS e mantém relação direta com a equipe técnica
deste Centro, que deverá operar a referência e a contrarreferência com a rede de serviços
socioassistenciais da proteção social básica e especial e com o Poder Judiciário, Ministério
Público, Defensoria Pública, Conselhos Tutelares, outras Organizações de Defesa de Direitos
e demais políticas públicas, no intuito de estruturar uma rede efetiva de proteção social.
Para garantir o comando único e a gestão estatal, a equipe técnica do CREAS é
responsável pelo acompanhamento da prestação de serviços, devendo ter assegurados em suas
atribuições:
- A realização de reuniões mensais de coordenação de monitoramento e avaliação com
as executoras
- O acesso aos relatórios, prontuários e Plano Individual de Atendimento- PIA dos casos
atendidos;
- A proposição de estudos de caso em conjunto com a executora, principalmente aqueles
com maior dificuldade de adesão à proposta de trabalho;
- A articulação com o Sistema de Garantia de Direitos, com o Poder Judiciário e outras
secretarias;
- A inclusão no Cadastro Único;
- A articulação com o CRAS para a inserção na rede da Proteção Social Básica quando
for o caso;
A inserção na rede socioassistencial de Proteção Social Especial e nos programas de
transferência de renda quando for o caso;
- O acompanhamento às visitas domiciliares quando necessário.
Considerações sobre o Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas
de Violência: Ao findar o ano de 2013, a Capital de São Paulo tinha 17 serviços totalizando
82
1.360 vagas, atendendo 1.140, entre crianças e adolescentes, objetivando assegurar a
promoção, defesa e garantia de direitos de crianças e adolescentes vítimas de violência, abuso
e exploração sexual.
Indicador 1: Desligamentos sem Necessidade de Acolhimento Institucional.
Meta: 75% ou mais.
Um dos indicadores de avaliação do SPVV é o percentual de Desligamento do serviço
sem a necessidade de acolhimento institucional (transferência para SAICA).
Podemos notar que o serviço do Distrito de Guaianases, aberto apenas no 4º trimestre,
alcançou o percentual de 100% de desligamento sem acolhimento institucional.
No primeiro trimestre, Vila Mariana apresentou um percentual de 0%, enquanto que Campo
Limpo, Casa Verde e M’ Boi Mirim apresentaram percentuais acima da meta, com: 77%, 86%
e 89% respectivamente. O percentual mais baixo foi apresentado por Vila Mariana, com 0%.
O segundo trimestre Butantã e Cidade Ademar apresentaram números acima da meta, 92% e
90%. Novamente o percentual mais baixo veio de Vila Mariana, com 5%, 6% da Lapa e 0%
de São Mateus.
Os percentuais seguiram nessa média para o 3º trimestre. Campo limpo teve 75%, Casa Verde
93%, Cidade Ademar 98% e M’ Boi Mirim 81%. Lapa e São Mateus tiveram, 0% e Vila
Mariana teve 6%.
O 4º trimestre teve percentuais mais altos em comparação aos demais.
83
Guaianases, como apontado anteriormente, apresentou um percentual de 100% de
desligamento sem a necessidade de acolhimento institucional. Na sequência tivemos 93% na
Casa Verde, 83% Cidade Ademar, 82% M’ Boi Mirim e 76% no CAMPO Limpo. Os
percentuais mais baixos foram: Jaçanã- Tremembé, Lapa e Vila Mariana com 0% e 11%
Butantã.
Os demais Distritos variaram entre 27% e 79%.
85
Serviço Especializado de Abordagem aos Adultos em Situação de Rua
Caracterização do Serviço: Serviço referenciado ao Centro de Referência Especializado da
Assistência Social – CREAS com a finalidade de assegurar trabalho social de busca ativa e
abordagens nas ruas, identificando nos territórios a incidência de trabalho infantil, violência,
abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, pessoas em situação de rua e outras.
Deverão ser considerados todos os logradouros públicos onde se verifica a incidência de
indivíduos nas condições acima, tais como praças, locais de comércio, viadutos, terminais de
ônibus, trens, metrô entre outros. O serviço deve também oferecer atendimento às
solicitações de munícipes.
O serviço tem por objetivo desencadear o processo de saída das ruas e promover o retorno
familiar e comunitário, além do acesso à rede de serviços socioassistenciaise às demais
políticas públicas.
Indicadores de Avaliação do Serviço Especializado de Abordagem Social às Pessoas em
Situação de Rua.
1) Taxa de ocupação: Número de pessoas abordadas/número de vagas. Meta 100% - (Tipo de Indicador: Processo)
2) Percentual médio de usuários com Plano Individual de Atendimento – PIA em
andamento durante o ano em relação a meta conveniada (20%) – (Tipo de
Indicador: Processo);
86
Adultos Abordados em 2014
Gráfcio1: Percentual Médio de Pessoas Abordadas por Trimestre.
Cidade de São Paulo, 2014.
Em todos os trimestres o Serviço Especializado de Abordagem aAdultos em Situação de
Rua da cidade de São Paulo ultrapassou a meta estipulada. As taxas de ocupação tiveram
crescimento durante os trimestres passando de 124% no primeiro trimestre para fechar ultimo
semestre com taxa de 142%.
Gráfico2: Percentual de Atendimento por Sexo. Cidade de São Paulo, 2014
O gráfico 02 acima mostra que o perfil de atendimento da população de rua nacidade
de São Paulo é majoritariamente masculino. Em todos os trimestres o percentual de
atendimento masculino ficou em média em torno de80% e feminino variou entre 14% e 20%.
110,0
115,0
120,0
125,0
130,0
135,0
140,0
145,0
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
124,2 123,2
139,7
142,4
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
M F M F M F M F
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
79,29%
20,71%
83,02%
16,97%
77,54%
16,21%
79,13%
14,62%
87
Masc Fem Masc Fem Masc Fem Masc Fem Masc Fem
Aricanduva/Vila Formosa 85,56% 14,44% 88,29% 11,71% 84,39% 15,61% 85,68% 14,32% 85,98% 14,02%
Butantã 91,64% 8,36% 84,98% 15,00% 86,33% 13,67% 90,88% 9,12% 88,46% 11,54%
Campo Limpo 73,09% 26,91% 73,32% 26,68% 74,65% 25,35% 79,35% 20,65% 75,10% 24,90%
Capela do Socorro 77,54% 22,46% 77,93% 22,07% 79,48% 20,52% 83,06% 16,94% 79,50% 20,50%
Casa Verde 74,44% 25,56% 81,03% 18,97% 77,20% 22,80% 83,20% 16,80% 78,97% 21,03%
Cidade Ademar
Cidade Tiradentes
Ermelino Matarazzo
Freguesia do Ó/Brasilândia
Guaianases
Ipiranga
Itaim Paulista 86,87% 13,13% 86,44% 13,56% 83,49% 16,51% 86,61% 13,39% 85,85% 14,15%
Itaquera 69,39% 30,61% 83,37% 16,63% 83,57% 16,43% 81,60% 18,40% 79,49% 20,51%
Jabaquara
Jaçanã/Tremembé
Lapa 87,16% 12,84% 88,31% 11,69% 89,00% 11,00% 86,67% 13,33% 87,78% 12,22%
M'Boi Mirim
Mooca 68,31% 31,69% 90,06% 9,94% 86,14% 13,86% 90,63% 9,37% 83,78% 16,22%
Parelheiros
Penha 85,21% 14,79% 83,99% 16,01% 42,30% 7,70%
Perus
Pinheiros 74,24% 25,76% 81,74% 18,26% 78,99% 21,01% 81,58% 18,42% 79,14% 20,86%
Pirituba
Santana/Tucuruvi 85,92% 14,08% 87,70% 12,30% 87,22% 12,78% 90,16% 9,84% 87,75% 12,25%
Santo Amaro 80,37% 19,63% 82,70% 17,30% 82,66% 17,34% 84,84% 15,16% 82,64% 17,36%
São Mateus
São Miguel Paulista
Sé* 85,79% 14,21% 86,00% 14,00% 92,71% 7,29% 90,24% 9,76% 88,69% 11,31%
Vila Maria/Vila Guilherme
Vila Mariana 69,71% 30,29% 70,45% 29,55% 69,61% 30,39% 67,56% 32,44% 69,33% 30,67%
Vila Prudente/Sapopemba
Média 79,29% 20,71% 83,02% 16,97% 77,54% 16,21% 79,13% 14,62% 79,74% 17,13%
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º TriSubprefeitura
Taxa de Atendimento por Sexo
Média
Nas subprefeituras que contém os serviços acima destacadas apresentam padrão de
atendimento por sexo bastante parecido. As duas únicas subprefeituras que apresentam
percentual de atendimento feminino acima das demais subprefeituras são Campo Limpo e Vila
Mariana a primeira com média anual de 24% e a segunda com média de 30%. As demais
subprefeituras tiveram percentual de atendimento da população feminina variando entre 11%
e 20%.
88
Percentual médio de usuários com Plano Individual de Atendimento – PIA em andamento
durante o ano em relação a meta conveniada (20%).
O percentual de atendimento com Plano Individual de Atendimento – Pia teve variação
positiva durante os quatro trimestres, passando de 14% no primeiro trimestre para 20% no
quarto semestre.
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
14,1
16,9
18,419,9
89
Serviço Especializado de Abordagem de Crianças em Situação de Rua
Caracterização do Serviço: Serviço referenciado ao Centro de Referência Especializado da
Assistência Social – CREAS com a finalidade de assegurar trabalho social de busca ativa e
abordagens nas ruas, identificando nos territórios a incidência de trabalho infantil, violência,
abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, pessoas em situação de rua e outras.
Deverão ser considerados todos os logradouros públicos onde se verifica a incidência de
indivíduos nas condições acima, tais como praças, locais de comércio, viadutos, terminais de
ônibus, trens, metrô entre outros. O serviço deve também oferecer atendimento às
solicitações de munícipes.
O serviço tem por objetivo desencadear o processo de saída das ruas e promover o retorno
familiar e comunitário, além do acesso à rede de serviços socioassistenciais e às demais
políticas públicas.
Indicadores de Avaliação do Serviço Especializado de Abordagem Social às Pessoas em
Situação de Rua.
3) Taxa de ocupação: Número de pessoas abordadas/número de vagas. Meta 100% - (Tipo de Indicador: Processo)
4) Percentual médio de usuários com Plano Individual de Atendimento – PIA em
andamento durante o ano em relação a meta conveniada (20%) – (Tipo de
Indicador: Processo);
90
Relatório Anual dos Indicadores de Avaliação do Serviço Especializado de Abordagem às
Crianças e Adolescentes em Situação de Rua
Crianças e Adolescentes Abordados em 2014
Tabela 1: Taxa de Ocupação por Trimestre. Cidade de São Paulo, 2014
O Serviço Especializado de Abordagem às Crianças e Adolescentes em Situação de Rua
abordou ao longo do ano 5.766 crianças e adolescentes.
As taxas de Ocupação no ano de 2014 ficaram todos os trimestres abaixo da
capacidade de atendimento, variando entre 66% e 78%.
60,0%
62,0%
64,0%
66,0%
68,0%
70,0%
72,0%
74,0%
76,0%
78,0%
80,0%
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
71,7%
66,7%
70,9%
78,6%
91
Tabela 2: Percentual de Atendimento por Sexo. Cidade de São Paulo, 2014
O percentual de atendimento por sexo para esta modalidade de serviço variou entre
30 e 34% para o sexo feminino e entre 65 e 69% de atendimentos ao sexo masculino.
Percentual médio de usuários com Plano Individual de Atendimento – PIA em andamento
durante o ano em relação a meta conveniada (20%).
Tabela 3: Percentual de Usuários com PIA. Cidade de São Paulo, 2014.
O percentual médio de usuários com PIA em andamento ultrapassou a meta estipulada
de 20% ficando entre 39% e 51%.
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
M F M F M F M F
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
66,7%
33,3%
69,3%
30,7%
69,4%
30,6%
65,2%
34,8%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
40,1%
51,4%
43,4%39,6%
92
REDE DE PROTEÇÃO ESPECIAL ALTA COMPLEXIDADE
Centro de Acolhida às Pessoas em Situação de
Rua I – 16 horas
Por Elenice Tobo de Freitas Barbosa
93
Centro de Acolhida para Adultos I – 16 horas
Caracterização do Serviço: Acolhimento provisório para pernoite em espaço com estrutura
para acolher com privacidade pessoas adultas em situação de rua, a partir dos 18 anos, ou
grupo familiar, com ou sem crianças, respeitando o perfil do usuário, bem como sua
orientação sexual. O Centro de Acolhida I por 16 horas tem atendimento ininterrupto de
domingo a domingo das 16h às 8h (Portarias 46 e 47).
Indicadores de Avaliação do Centro de Acolhida às Pessoas em Situação de Rua
Taxa de ocupação: Número de pessoas atendidas por dia/número de vagas. Meta 100%; (Tipo
de indicador: Processo)
1) Percentual médio de adultos atendidos (18 anos ou +), que participaram de
atividades em grupo. Meta 50% Centro de Acolhida I; (Tipo de indicador: Processo)
2) Percentual de idosos/pessoas com deficiência, ingressantes no trimestre,
encaminhados para obtenção de BPC. Meta: 100%; (Tipo de Indicador: Resultado)
3) Percentual médio de adultos com Plano Individual de Atendimento (PIA) em
execução. Meta 100%; (Tipo de indicador: Processo)
Considerações sobre o Centro de Acolhida para Adultos 16 horas
Em dezembro de 2014 havia na cidade de São Paulo 8 serviços de Centro de
Acolhida para Adultos 16 horas, totalizando 1.372 vagas para atendimento de ambos os sexos.
O serviço tem por objetivo acolher e garantir proteção integral às pessoas em situação de rua,
construir o processo de saída das ruas contribuindo para a reinserção social. Para tanto, deve
oferecer orientação individual e em grupo, construir e acompanhar o PIA (Plano Individual de
Atendimento), identificar e encaminhar pessoas com perfil PTR ou BPC, realizar a orientação
para acesso a documentação pessoal, fazer a inserção em programas de capacitação e
preparação para o mundo do trabalho, encaminhamentos a outras políticas públicas entre
outras atividades que possam contribuir na reinserção social.
94
Indicador 1: Taxa de Ocupação
Para o cálculo da Taxa Média de Ocupação do Centro de Acolhida para Adultos
I 16 horas foi utilizado como numerador a frequencia média diária e como denominador o
número de vagas. Portanto é esperado que os serviços conveniados atendam diariamente a
totalidade das vagas.
Taxa Média de Ocupação
Os serviços da Mooca/Cape foram os que tiveram os menores percentuais de Ocupação, não
atingindo em nenhum dos trimestres percentuais acima de 80%. Entretanto, é um serviço que
atua como suporte ao atendimento à Coordenadoria de Atendimento Permanente e de
Emergência – CAPE, realizando um trabalho distinto. A subprefeitura da Capela do Socorro foi
quem teve os índices mais baixos, saindo de 78% no primeiro trimestre e chegando a 89% no
quarto trimestre. Em Santo Amaro e Sé as Taxas de Ocupação se mantiveram sempre próximas
dos 100%.
99
8378
949998
71 71
100 98100
82 81
1079995
85 89
100 98
0
20
40
60
80
100
120
MG MO - CAPE CS SA SÉ
1º TRI
2º TRI
3º TRI
4º TRI
95
Indicador 2: Percentual médio de adultos atendidos (18 anos ou +), que participaram de
atividades em grupo. Meta: >=50%
Para que o serviço atinja seu objetivo de reinserção social, uma das ações utilizadas pelos
serviços é a oferta de atividades em grupo. A Portaria 46 estabelece a meta de que ao menos
50% dos adultos (18 anos ou mais) participem das atividades em grupo.
Das 5 subprefeituras que oferecem esse tipo de serviço, Santo Amaro e Sé ficaram abaixo da
meta nos 4 trimestres de 2014. Santo Amaro com no máximo 45% e Sé, tendo 39% no prmeiro
trimestre, passando por 32% e terminando o ano com 38%. A Mooca é a que tem o serviço de
apoio à CAPE, cujo atendimento não prevê essa atividade.
0 0 0
4539
1 0 7
4332
200
80
3932
55
0
91
4538
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
MG MO CS SA SÉ
1º TRI
2º TRI
3º TRI
4º TRI
96
Indicador 3: Percentual de idosos/pessoas com deficiência, ingressantes no trimestre,
encaminhados para obtenção de BPC. Meta: 100%
Na tentativa de buscar a reinserção social e autonomia do usuário, o Centro de Acolhida para
Adultos 16 horas, deve encaminhar seus usuários idosos acima de 65 anos ou com deficiência,
sem rendimentos, para obtenção do Benefício de Prestação Continuada. A meta estabelecida
pela Portaria 46 é que 100% dos usuários com este perfil sejam encaminhados.
Os percentuais de usuários encaminhados para obtenção do BPC ficaram abaixo na maioria
das subprefeituras. Santo Amaro atingiu a meta apenas no 3º trimestre e nos demais, foi de 0
a 33%. Capela do Socorro teve no máximo 63% e a Sé, foi de 94% no 1º trimestre para 86% no
último. Vila Maria/Vila Guilherme, depois de dois trimestres sem encaminhamentos, foi de 63
a 124% no último trimestre. Já a Mooca, no Centro de Acolhida de apoio à CAPE, atingiu
praticamente todos os trimestres.
Percentual de idosos/pessoas com deficiência, ingressantes no trimestre, encaminhados
para obtenção de BPC. Meta: 100%
0
85
22 13
94
0
114
6163
125
63100
26
124
271
43 33
86
0
50
100
150
200
250
300
MG MO CS SA SÉ
1º TRI
2º TRI
3º TRI
4º TRI
97
Indicador 4: Percentual médio de adultos com Plano Individual de Atendimento (PIA) em
execução.
Meta: 100%
O Plano Individual de Atendimento é um importante instrumento de apoio ao usuário na
reinserção social e na busca da autonomia. A Portaria 46 e 47 estabelece que todos os usuários
com idade de 18 anos ou mais devem construir junto com os técnicos dos serviços o seu Plano
de Atendimento Individual.
As subprefeituras da Mooca apresentou números bastante irrisórios com 0,3% no 2º semestre
e 0,2 no 2% e no 4º trimestre.
Mesmo as duas subprefeituras que apresentaram os maiores números, Vila Maria/Vila
Guilherme e Sé, ficaram com percentuais abaixo da meta estabelecida. Vila Maria/Vila
Guilherme teve variação percentual entre 0 e 75% e a Sé entre 56 e 75%. Capela do Socorro
não chegou a atingir 10% em nenhum dos trimestres.
0 0 7
45
56
28
0,3 6
43 42
69
0,2 5
39 43
75
0,2 4
45
75
0
10
20
30
40
50
60
70
80
MG MO CS SA SÉ
1º TRI
2º TRI
3º TRI
4º TRI
98
Indicador 5: Percentual médio de adultos desligados pela resolução do caso durante o
semestre
Meta: >=30%
O indicador Percentual médio de adultos desligados pela resolução do caso é importante para
mostrar se as ações, atividades, encaminhamentos, reuniões, oficinas e etc., realizadas pelos
serviços estão conseguindo atingir o objetivo final do serviço. A meta proposta na Portaria 46
para esse indicador é 30% das saídas por resolução do caso, medidas semestralmente.
No ano de 2014, Mooca e Capela do Socorro chegaram a 23% de saídas por resolutividade no
1º semestre. Já no 2º semestre, a Mooca foi quem atingiu o maior índice, que foi de 14%.
9
23 23
1
16
10
1
14 13
1
85
0
5
10
15
20
25
MG MO CS SA Sé Rede
1º SEMESTRE
2º SEMESTRE
99
Centro de Acolhida às Pessoas em Situação de
Rua II – 24 horas
Por Elenice Tobo de Freitas Barbosa
100
Serviço Centro de Acolhida às Pessoas em Situação de Rua II – 24 horas
Caracterização do Serviço: Acolhimento provisório para pernoite em espaço com estrutura
para acolher com privacidade pessoas adultas em situação de rua, a partir dos 18 anos, ou
grupo familiar, com ou sem crianças, respeitando o perfil do usuário, bem como sua
orientação sexual. Os serviços podem ser de duas modalidades, o Centro de Acolhida I por 16
horas de atendimento ininterrupto de domingo a domingo das 16h às 8h, e o Centro de
Acolhida II com atendimento também ininterrupto de domingo a domingo por 24 horas. A
modalidade II deverá atender preferencialmente os usuários que estiverem em condições de
maior fragilidade e vulnerabilidade pessoal e social (Portarias 46 e 47).
Indicadores de Avaliação do Centro de Acolhida às Pessoas em Situação de Rua
Taxa de ocupação: Número de pessoas atendidas/número de vagas. Meta 100%; (Tipo de
indicador: Processo)
1) Percentual médio de gestantes com acompanhamento pré-natal em dia
durante o trimestre. Meta 100%; (Tipo de indicador: Processo)
2) Percentual médio de adultos atendidos (18 anos ou +) de dia, que participaram de
atividades em grupo. Meta 50% Centro de Acolhida II; (Tipo de indicador:
Processo)
3) Percentual médio de adultos com Plano Individual de Atendimento (PIA) em
execução. Meta 100%; (Tipo de indicador: Processo)
4) Percentual médio de pessoas em atendimento na rede pública de saúde
acompanhada pelo serviço durante o trimestre. Meta 100%; (Tipo de indicador:
Processo)
5) Percentual médio de adultos desligados pela resolução do caso. Meta 30% (Tipo
de Indicador: Resultado)
6) Percentual de idosos/pessoas com deficiência, ingressantes no trimestre,
encaminhados para obtenção de BPC. Meta: 100%; (Tipo de Indicador Resultado)
Considerações sobre o Centro de Acolhida para Adultos II
Em dezembro de 2104 havia na cidade de São Paulo 32 serviços do Centro de Acolhida para
Adultos II – 24 horas, totalizando 5.464 vagas (incluindo os complexos Arsenal da Esperança,
Prates e Boracea) para atendimento de ambos os sexos.
101
Indicador 1: Taxa de Ocupação
No ano de 2014 a taxa de ocupação variou entre 92% ocorrido no 1º trimestre e 97% de vagas
ocupadas no 3º trimestre.
Desagregando por subprefeitura é possível perceber que dentre as 17 SAS com Centro de
Acolhida 24 horas, 5 tiveram taxa de ocupação anual entre 80% e 90% (Jaçanã com 90%,
Santana com 83%, Vila Prudente com 86%, Pinheiros com 88% e Sé com 90%), das 12
restantes, 5 tiveram taxas acima de 100% (Casa Verde, São Mateus, São Miguel Paulista,
Jabaquara e Santo Amaro), além dos complexos Arsenal da Esperança e Prates, com 102 e
147%respectivamente.
92
94
97
93
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI
2014
10590 83
46
100 98 105 10897
10791
9986
105 9988 90
102
147
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Média anual
102
Indicador 2: Percentual médio de gestantes com acompanhamento pré-natal em dia durante
o trimestre. Meta: 100%
Segundo a Portaria 46, o Centro de Acolhida às Pessoas em Situação de Rua II por 24 horas tem
entre seus objetivos específicos “Contribuir para restaurar e preservar a integridade,
autonomia e o protagonismo da população em situação de rua” e “Possibilitar condições de
acesso à rede de serviços socioassistenciais, a benefícios assistenciais e demais políticas
públicas”. Para tanto os serviços devem garantir que as mulheres gestantes mantenham o pré-
natal em dia.
Das 17 subprefeituras com esse tipo de serviço, apenas 8 atendem também mulheres.
O percentual de mulheres grávidas acompanhadas no trimestre foi de 100% na maioria dessas
subprefeituras em todos os trimestres, à exceção de Jaçanã e São Mateus variação percentual
quando uma ou duas mulheres não mantém o pré-natal em dia. Ou seja, a queda de 50% no
acompanhamento no Jaçanã e 20% em São Mateus refere-se a sete gestantes que não fizeram
o pré-natal no Jaçanã e uma em São Mateus.
0
20
40
60
80
100
120
CV JT ST SM MO PE VP SÉ
1º TRI
2º TRI
3º TRI
4º TRI
103
Indicador 3: Percentual médio de adultos atendidos (18 anos ou +) de dia, que participaram
de atividades em grupo. Meta: >=50%
Do total de usuários atendidos nos Centros de Acolhida 24 horas, 46% participaram das
atividades no primeiro trimestre, 53% no segundo, 53% no terceiro e 55% no quarto trimestre,
com média anual de 52% de participação.
Ao desagregarmos o dado por subprefeitura vemos que das 17 subprefeituras que contém os
Centros de Acolhida II, 9 atingiram a meta de 50% de seus usuários participando das atividades
propostas, além dos complexos Arsenal da Esperança e Prates e apena 08 ficaram abaixo da
meta proposta (tabela 1).
Tabela 1 - Percentual de Usuários com 18 anos ou mais que Participaram das Atividades. São
Paulo, 2014
46
53 5355
40
42
44
46
48
50
52
54
56
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI
2014
104
Indicador 4: Percentual médio de adultos com Plano Individual de Atendimento (PIA) em
execução.
Meta: 100%
Para construir o processo de saída das ruas, restaurar e preservar a integridade, autonomia e
protagonismo da população em situação de rua, o Centro de Acolhida 24 horas, tem dentro
das suas mais importantes atividades a construção, junto com o usuário, do Plano Individual de
Atendimento (PIA). O PIA é definido como plano de trabalho que dá instrumentalidade para o
desenvolvimento pessoal social do usuário.
O percentual médio anual de adultos com PIA nos Serviços do Centro de Acolhida às pessoas
em Situação de Rua foi de 47%, o ponto mais baixo aconteceu no 3º trimestre e o mais alto no
4º trimestre com 50%.
Desagregando por subprefeitura percebe-se grande variedade nos percentuais.
A subprefeitura com o índice mais baixo é a Casa Verde, com 2% em todos os trimestres. A
seguir, considerando o 4º trimestre, vem Guaianases com 22%, Ipiranga com 34%, São Mateus
com 39% e Mooca com 43%.
As subprefeituras que atingiram a meta de 100% de adultos com PIA no 4 º trimestre foram
São Miguel Paulista, Penha, Vila Prudente, o complexo Arsenal da Esperança e Ermelino
Matarazzo com 99%.
48 48
42
50
38
40
42
44
46
48
50
52
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI
2014
105
Tabela 2 – Percentual Médio de Adultos com PIA (Plano Individual de Atendimento). Cidade
de São Paulo, 2014.
Indicador 5: Percentual médio de pessoas em atendimento na rede pública de saúde
acompanhada pelo serviço durante o trimestre.
100
93 93
88
94
82
84
86
88
90
92
94
96
98
100
102
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI Média anual
2014
106
Para contribuir com a restauração, preservar a integridade e reduzir danos, os Centros de
Acolhida às Pessoas em Situação de Rua, promovem o acompanhamento às pessoas em
atendimento médico na rede pública de saúde. De acordo com a Portaria 46 os serviços devem
acompanhar 100% das pessoas em tratamento de saúde.
Os 32 serviços acompanharam 100% de seus usuários em tratamento de saúde no 1º
trimestre, 93% no segundo, 93% no terceiro e 88% no quarto trimestre.
Indicador 6: Percentual de idosos/pessoas com deficiência, ingressantes no trimestre,
encaminhados para obtenção de BPC.
Para que os usuários dos Centros de Acolhida às Pessoas em Situação de Rua alcancem a
autonomia apregoada na Portaria 46, e em conseqüência consigam a reinserção social,
principal objetivo dos Centros de Acolhida, os serviços devem encaminhar idosos e pessoas
com deficiência com perfil BPC para obtenção do benefício.
As 17 subprefeituras com serviços alcançaram percentual médio anual de 53%: No 1º trimestre
alcançaram 72%, no 2º 44%, no 3º 46% e no 4º trimestre, 50% dos idosos ingressantes com
perfil foram encaminhados. Ressaltamos que a meta proposta pela Portaria 46 é de que 100%
dos usuários idosos ou com deficiência com perfil BPC seja encaminhado para obtenção do
benefício.
72
44 46 50 53
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI Média Anual
2014
107
Indicador 7: Percentual médio de adultos desligados pela resolução do caso. Meta: >=30%
O indicador Percentual médio de adultos desligados pela resolução do caso é importante para
mostrar se as ações, atividades, encaminhamentos, reuniões, oficinas e etc., realizadas pelos
serviços estão conseguindo atingir o objetivo final do serviço. A meta proposta na Portaria 46
para esse indicador é 30% das saídas por resolução do caso. A rede teve 17% de desligamentos
por resolução de caso no 1º semestre e 19% no 2º semestre de 2014.
A fim de facilitar a análise, as 17 subprefeituras em que existem Centros de Acolhida 24 horas
foram divididas em três grupos, considerando os índices do 2º semestre, são eles:
Grupo 1: Subprefeituras e complexos com percentual de desligamento por resolução
do caso entre 37 a 53%. As regiões que atingiram esse percentual são:
Prates/Imigrantes, Arsenal da Esperança e Penha;
Grupo 02: Subprefeituras com percentuais no 2º semestre entre 15 e 37%. Jaçanã,
Jabaquara, Casa Verde, Pinheiros, Vila Maria/Vila Guilherme, Mooca e Sé;
No terceiro e último grupo estão as subprefeituras com percentual abaixo de 15:
Santana, Ermelino Matarazzo, Guaianases, São Mateus, São Miguel Paulista, Ipiranga,
Vila Prudente, Santo Amaro e Lapa.
17
19
18
16
17
17
18
18
19
19
20
1º SEMESTRE 2º SEMESTRE Média Anual
2014
108
Tabela 3 – Percentual Médio de Adultos desligados pela resolução do caso. Cidade de São
Paulo, 2014.
110
Centro de Acolhida Especial para Pessoas em Período de Convalescença
Caracterização do Serviço: Centro de Acolhida Especial prioriza o atendimento de públicos
específicos. O Centro de Acolhida Especial na modalidade para Pessoas em Período de
Convalescença dedica seu atendimento a pessoas que necessitem de cuidados de saúde após
alta hospitalar, no aguardo da alta médica, na ausência de apoio familiar.
O município de São Paulo possui duas unidades do Centro de Acolhida Especial para
convalescentes, ambas localizadas dentro do território que compreende a subprefeitura da Sé,
sendo uma no distrito da Bela Vista, que conta com 13 vagas, e outra no distrito Santa Cecília,
com capacidade de acolhimento de 80 vagas.
Indicadores de Avaliação do Centro de Acolhida Especial para Pessoas em Período de
Convalescença
5) Percentual médio de adultos atendidos (18 anos ou +), que participaram de atividades
em grupo. Meta 80%; (Tipo de indicador: Processo).
6) Percentual médio de pessoas em atendimento na rede pública de saúde que são
acompanhadas pelo serviço. Meta 100%. (Tipo de indicador: Resultado).
7) Percentual médio de adultos com Plano Individual de Atendimento (PIA) em execução.
Meta 100%; (Tipo de indicador: Processo).
8) Percentual Médio de Famílias dos Usuários Ingressantes Contatadas. Meta 50%. (Tipo de indicador: Processo).
9) Percentual médio de adultos desligados pela resolução do caso. Meta 30% (Tipo de indicador: Resultado).
111
Indicador 1: Percentual médio de adultos atendidos (18 anos ou +), que participaram de
atividades em grupo
A meta estabelecida para este indicador, que é 80%, não foi alcançada em nenhum dos
trimestres. Nota-se um crescimento das taxas do primeiro ao terceiro trimestre, que chega ao
seu ápice com média de 51%. Apesar de no último trimestre do ano a participação dos adultos
nas atividades de grupo cair para 50%, continua muito próxima ao trimestre anterior.
112
Indicador 2: Percentual médio de pessoas em atendimento na rede pública de saúde que são
acompanhadas pelo serviço
Considerando perfil dos usuários que frequentam o serviço, cuja faixa etária está mais
concentrada entre pessoas de 41 a 59 anos e 60 anos ou mais e que este é um serviço que se
destina a pessoas em período de convalescência, este é um indicador importante para verificar
se o serviço faz o acompanhamento daqueles usuários que também são atendidos pela rede
pública de saúde. Neste sentido, o gráfico apresenta resultados bastante consistentes,
indicando que os dois serviços da cidade acompanharam devidamente seus usuários durante
todo o ano de 2014, atingindo a meta de 100% em quase todos os trimestres do ano, com
exceção do segundo trimestre, que atingiu uma meta bem próxima da ideal, com 99%.
113
Indicador 3: Percentual médio de adultos com Plano Individual de Atendimento (PIA) em
execução
O Plano Individual de Atendimento (PIA) é um instrumento que possibilita um melhor
acompanhamento dos usuários durante sua estadia no serviço, tendo como meta 100%. Os
Centros de Acolhida para Convalescentes da cidade não chegaram à meta em nenhum períodp
do ano. Apesar disto, houve aumento gradativo das taxas de usuários com PIA em execução
durante o todo o ano, começanco com 90% no primeiro trimestre e terminando o ano com
95% no quarto trimestre, sendo esta a porcentagem mais alta e que mais se aproxima da
meta.
114
Indicador 4: Percentual Médio de Famílias dos Usuários Ingressantes Contatadas
A partir do gráfico observa-se a recorrente superação da meta (50%) deste indicador,
que calcula a média dos usuários que tiveram sua família contatada após a entrada no serviço.
Todos os trimestres apresentam boas médias, superando-se no último trimestre, quando a
média obtida foi de 95%.
115
Indicador 5: Adultos desligados pela resolução do caso
Este indicador tem por objetivo mensurar a porcentagem de usuários que se
desligaram do serviço pela resolução do caso – saída por alcance da autonomia. A meta
estabelecida é de 30%, mas vemos no gráico que em nenhum dos semestres de 2014 a meta
chegou próxima de ser atingida, tendo ainda um decréscimo do primeiro para o segundo
período.
117
Centro de Acolhida às Pessoas em Situação de Rua - Especial para Famílias
Caracterização do Serviço: A modalidade Especial dos Centros de Acolhida (CA) prioriza o
acolhimento de públicos específicos, com necessidades diferentes para a realização do seu
atendimento. O CA Especial Famílias tem por objetivo atender grupos familiares, tendo em
vista conseguir manter os vínculos destes.
Indicadores de Avaliação do Centro de Acolhida Especial para Famílias
10) Percentual médio de adultos atendidos (18 anos ou +), que participaram de atividades
em grupo. Meta 80%. (Tipo de indicador: Processo).
11) Percentual médio de adultos com Plano Individual de Atendimento (PIA) em execução.
Meta 100%. (Tipo de indicador: Processo).
12) Percentual médio de adultos desligados pela resolução do caso. Meta 30% ou mais.
(Tipo de indicador: Resultado).
Considerações sobre o Centro de Acolhida Especial para famílias
Neste relatório são os dados do Centro de Acolhida localizado no distrito do Brás, com
80 vagas e também os do serviço Família em Foco, que fica no distrito do Belém, com 60 vagas
para acolhimento. Outros dois serviços Família em Foco entraram em funcionamento em
2014: um em agosto, na subprefeitura da Casa Verde e outro em dezembro na Penha. Por não
ser possível fazer um comparativo anual, os dois não serão apresentados neste relatório.
118
Indicador 1: Percentual Médio de Adultos Atendidos (18 anos ou +) que participaram de
Atividades em Grupo
Meta: 80%
Este indicador avalia a participação dos usuários adultos atendidos nas atividades em
grupo propostas pelo serviço. O gráfico mostra que a meta de 80% não foi atingida pelos
serviços. O serviço Família em Foco apresentou maior número de participações no segundo
trimestre do ano, quando obteve 68% do púbvlico alvo envolvido nas atividades. Já o Centro
de Acolhida para Famílias alcançou seu melhor resultado no último triemestre do ano,
chegando a 62% de participação – número muito próximo a média anual do serviço Família em
Foco (63%).
119
Indicador 2: Percentual Médio de Adultos com Plano Individual de Atendimento em
execução
Meta: 100%
O Plano Individual de Atendimento (PIA) visa garantir o atendimento ao usuário
conforme suas especificidades. A elaboração do PIA é importante para nortear o trabalho
social do serviço tendo em vista o estabelecimento de novas perspectivas para os usuários.
No gráfico acima é indicado que a meta não chegou nem perto de ser atingida em
nenhum serviço. Além dos serviços resgistrarem porcentagens baixíssimas dutrante todo o
ano, sendo que o máximo atingido foi 29% dos usuários atendidos com PIA em execução no
Centro de Acolhida para Famílias, ainda há o declínio dessas porcentagens ao longo dos
trimestres. Sendo o momento mais crítico o quarto trimestre do ano, quando o Centro de
Acolhida para Famílias registra apenas 2% de seus usuários com PIA e o serviço Família em
Foco não tem nenhum de seus usuários com PIA em execução.
120
Indicador 3: Percentual médio de adultos desligados pela resolução do caso
Meta: 30%
Considerando que resolução de caso nesse serviço é a saída para moradia autônoma,
esse indicador apresenta os dados dos usuários que se desligaram do serviço por este motivo.
A fim de fazer uma avaliação melhor, que seja capaz de abranger um período suficiente para
visualizar o trabalho que foi desenvolvido pelo serviço para chegar à resolução do caso, o
indicador é constituído com dados semestrais.
O gráfico mostra que no primeiro semestre os dois serviços obtiveram 24% dos seus
usuários desligados pela resolução do caso, chegando relativamente perto da dos 30%
orientados pela tipificação. No segundo semestre, o serviço Família em Foco manteve uma
porcentagem semelhante a do período anterior – 25%. Já o Centro de Acolhida para Famílias
ultrapassou a meta, sendo que do total de usuários que saíram do serviço, 59% foram por
alcance da moradia autônoma.
122
Serviço de Acolhimento em República Modalidade República para Jovens de 18 a 21 anos
Caracterização do Serviço: O serviço é uma unidade de acolhida com características
residenciais que visa atender jovens entre 18 e 21 anos de idade em situação de
vulnerabilidade, estado de abandono, com vínculos familiares rompidos ou fragilizados e que
não se encontrem em condições para exercer o autossustento, com atenção prioritária
àqueles que foram desligados do Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e
Adolescentes (SAICA). As unidades têm o papel de incentivar os jovens a construir
coletivamente suas regras de convívio, e por meio da participação em atividades domésticas
do dia a dia, promover autonomia, independência e fortalecimento dos usuários tendo em
vista a inclusão social.
A rede de serviços socioassistenciais do município de São Paulo conta com 3 unidades
em funcionamento da República para Jovens, nas subprefeituras de Casa Verde, Lapa e
Aricanduva.
Para verificação de resultados do serviço foram estabelecidos três indicadores de
avaliação, apresentados neste relatório.
Indicadores de Avaliação do Serviço de Acolhimento em República para Jovens de 18 a
21 anos
1) Percentual de jovens, com até 2 anos de permanência, desligados (pelo
alcance da autonomia) durante o semestre. Meta 50%. (Tipo de indicador:
Resultado)
2) Percentual médio de pessoas que contribuíram com as contas da casa durante
o trimestre. Meta: 100%. (Tipo de indicador: Processo)
3) Percentual médio de pessoas que contribuíram com as tarefas da casa durante
o trimestre. Meta 100%. (Tipo de indicador: Processo)
123
Indicador 1: Percentual de jovens, com até 2 anos de permanência, desligados (pelo
alcance da autonomia) durante o semestre.
Este indicador tem como base os usuários que se desligaram do serviço por motivos de
retorno à convivência familiar ou conquista de moradia autônoma, avaliando assim, o
resultado do processo de construção da autonomia dos usuários promovida na unidade.
O indicador tem caráter de avaliação semestral e meta de 50% como objetivo a ser
atingido. Pelo gráfico acima vemos que no primeiro semestre de 2014 somente Aricanduva
bateu e ultrapassou a meta atingindo 60%. Já no segundo semestre, as três subprefeituras
superaram a meta, sendo que Casa Verde e Aricanduva atingiram 100% e a Lapa chegou a
75%.
124
Indicador 2: Percentual médio de pessoas que contribuíram com as contas da casa
durante o trimestre.
Aqui se verifica quantos dos usuários do serviço contribuem financeiramente para
arcar com algumas despesas da república. Os percentuais deste indicador chamam atenção
para as unidades das subprefeituras de Casa Verde e Lapa, que no terceiro e quarto trimesres
chegaram a 100% da meta. Na subprefeitura de Aricanduva não houve contribuição total em
nenhum trimestre, se destacando o segundo trimestre, onde houve maior percentual atingido
– 69%.
125
Indicador 3: Percentual médio de pessoas que contribuíram com as tarefas da casa
durante o trimestre.
Este último indicador avalia a participação dos usuários nas tarefas domésticas, visto
que essa é uma das atividades propostas a fim de promover a autonomia dos jovens, sua meta
é 100%. Através do gráfico é possível observar que nas unidades da Casa verde e da Lapa todos
os jovens contribuíram com participação nas tarefas da casa, atingindo a meta estabelecida em
todos os períodos do ano. Já na unidade Aricanduva, os dois primeiros trimestres tiveram
percentuais mais baixos (96%) em realação aos dois últimos trimestres (100%). De modo geral,
todos os serviços obtiveram bons resultados para este indicador.
127
Serviço de Acolhimento em República Modalidade República para Adultos
Caracterização do Serviço: O serviço é uma unidade de acolhida com características
residenciais que visa atender adultos e idosos do mesmo sexo, em situação de vulnerabilidade,
estado de abandono, com vínculos familiares rompidos ou fragilizados e que não se encontrem
em condições para exercer o autossustento. Devem ter autonomia financeira para contribuir
com as despesas da casa. As unidades têm o papel de incentivar os jovens a construir
coletivamente suas regras de convívio, e por meio da participação em atividades domésticas
do dia a dia, promover autonomia, independência e fortalecimento dos usuários tendo em
vista a inclusão social.
A rede de serviços socioassistenciais do município de São Paulo conta com 6 unidades
de República para Adultos, nas subprefeituras de Penha, Sé e Santana.
Para verificação de resultados do serviço foram estabelecidos três indicadores de avaliação,
apresentados neste relatório.
Indicadores de Avaliação do Serviço de Acolhimento em República para Adultos
1) Percentual de adultos desligados (pelo alcance da autonomia) durante o
semestre. Meta >=25%. (Tipo de indicador: Resultado)
2) Percentual médio de pessoas que contribuíram com as contas da casa durante
o trimestre. Meta: 100%. (Tipo de indicador: Processo)
3) Percentual médio de pessoas que contribuíram com as tarefas da casa durante
o trimestre. Meta 100%. (Tipo de indicador: Processo)
128
Indicador 1: Percentual de adultos desligados (pelo alcance da autonomia)
durante o semestre.
Este indicador tem como base os usuários que se desligaram do serviço por motivos de
retorno à convivência familiar ou conquista de moradia autônoma, avaliando assim, o
resultado do processo de construção da autonomia dos usuários promovida na unidade.
O tempo de permanência para adultos é de 6 meses, prorrogável pelo mesmo período
quando necessário.
O indicador tem caráter de avaliação semestral e meta de 25% como objetivo a ser
atingido. Pelo gráfico acima vemos que nos dois semestres de 2014 todas as subprefeituras
bateram a meta estabelecida.
62
35
6257 52
80
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Santana Sé Penha
1º sem
2º sem
129
Indicador 2: Percentual médio de pessoas que contribuíram com as contas da
casa durante o trimestre.
Aqui se verificar quantos dos usuários do serviço contribuem financeiramente para
arcar com algumas despesas da república. Os percentuais deste indicador chamam atenção
para as unidades da subprefeitura da SE, que durante todos os trimestres ficaram abaixo da
meta.
Nas demais, Santana e Penha, 100% dos moradores contribuíram com as contas da
casa.
100
80
100100
82
10010084
100100
83
100
0
20
40
60
80
100
120
Santana Sé Penha
1º tri
2º tri
3º tri
4º tri
130
Indicador 3: Percentual médio de pessoas que contribuíram com as tarefas da
casa durante o trimestre.
Este último indicador avalia a participação dos usuários nas tarefas domésticas, visto
que essa é uma das atividades propostas a fim de promover a autonomia dos moradores. Sua
meta é 100%. Através do gráfico é possível observar que em Santana e Penha as pessoas
contribuíram com participação nas tarefas da casa, atingindo a meta estabelecida em todos os
trimestres de 2014 e apenas na SE, este objetivo n’ao foi atingido em nenhum trimestre,
ficando entre 78% a 85%.
100
78
100100
82
10010085
10010084
100
0
20
40
60
80
100
120
Santana Sé Penha
1º tri
2º tri
3º tri
4º tri
132
Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes
Caracterização do serviço: O Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e
Adolescentes (SAICA) caracteriza-se por ser um serviço de alta complexidade e que de acordo
com a Portaria 46/10/SMADS visa “Oferecer acolhimento provisório e excepcional para
crianças e adolescentes de ambos os sexos, inclusive crianças e adolescentes com deficiência,
em situação de medida de proteção e em situação de risco pessoal, social e de abandono,
cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua
função de cuidado e proteção”. (p.65)
De maneira geral, o serviço tem por objetivo garantir proteção integral aos acolhidos,
preservando seus vínculos familiares de origem, a exceção de determinação judicial contrária,
e desenvolvendo condições para independência e auto-cuidado.
A partir dos elementos determinados para este serviço em sua tipificação e com o
propósito de verificar resultados foram estabelecidos indicadores de avaliação, tendo como
base o cálculo trimestral dos dados extraídos da Declaração Mensal de Execução do Serviço, e
que são apresentados neste relatório.
Indicadores de Monitoramento do Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e
Adolescentes
1) Percentual de crianças e adolescentes desligados pelo retorno à família de origem ou
família substituta. Meta 25% ou mais. (Tipo de indicador: Resultado)
2) Percentual médio de crianças e adolescentes de 06 a 17 anos que frequentam a rede
pública de educação. Meta 100%. (Tipo de indicador: Processo/Resultado)
3) Percentual médio de adolescentes de 15 a 17 anos realizando cursos e/ou atividades
profissionalizantes e/ou de preparação para o mundo do trabalho. Meta: 100%; (Tipo
de Indicador: Processo/Resultado)
4) Percentual médio de crianças e adolescentes, sem restrição judicial, que receberam
visita familiar (nuclear e/ou extensa). Meta 100%; (Tipo de indicador: Processo)
5) Número de atividades externas de natureza socioeducativa/lazer realizadas com as
crianças e adolescentes. Meta 100%; (Tipo de indicador: Processo)
133
O relatório segue dividido em duas partes, na primeira são apresentados os dados do
1º e 2º trimestres de 2014.
Indicador 1 – Percentual de crianças e adolescentes desligados pelo retorno à família de
origem ou família substituta.
Este indicador, avaliado semestralmente, permite verificar quantos dos desligamentos
do serviço foram por retorno ao convívio familiar. O gráfico mostra taxas muito baixas, que
não se aproximam da meta do indicador, em todas as subprefeituras do município. Dentro
deste quadro, se destacam serviços localizados em subprefeituras da zona leste: Cidade
Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases e São Mateus, que ultrapassaram 8% da meta; e
Parelheiros, na zona sul, que chegou aos 8%, tendo os índices mais altos da cidade para o
indicador em questão.
134
Indicador 2 – Percentual médio de crianças e adolescentes de 06 a 17 anos que frequentam a
rede pública de educação.
O indicador apresenta os usuários do serviço de acolhimento que frequentam escolas
da rede pública de educação. Sendo a meta estabelecida para o indicador de 100%,
No gráfico fica aparente que em praticamente todas as subprefeituras a porcentagem
de crianças e adolescentes inseridos na rede pública de educação não varia muito do primeiro
para o segundo trimestre. Com exceção de Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo e Cidade
Ademar, onde é possível notar queda da média em relação aos dois períodos analisados. Fora
este ponto, a maior parte das subprefeituras têm como resultado, para este indicador,
percentuais que variam entre 70% e 100%. Os resultados obtidos em algumas das
subprefeituras que ultrapassam os 100% se devem a possíveis erros no preenchimento das
DEMES.
135
Indicador 3 – Percentual médio de adolescentes de 15 a 17 anos realizando cursos e/ou
atividades profissionalizantes e/ou de preparação para o mundo do trabalho.
Visando garantir condições de independência os adolescentes de 15 a 17 anos
inseridos no serviço de acolhimento institucional participam de cursos profissionalizantes. Os
resultados para este indicador no caso de muitas das subprefeituras não se aproxima da meta
estabelecida. Apenas Aricanduva e Parelheiros atingiram a meta, ambos no primeiro trimestre
do ano. Podemos destacar ainda Mooca e Itaquera, que obtiveram 79% e 84% do valor da
meta atingido, respectivamente. Olhando como um todo, a média para a cidade ficaria
próxima de 40%.
136
Indicador 4 – Percentual médio de crianças e adolescentes, sem restrição judicial, que
receberam visita familiar (nuclear e/ou extensa).
Objetivo principal do serviço de acolhimento é garantir que a criança e/ou adolescente
tenha condição de sair do serviço, através do trabalho realizado em conjunto com a família,
reestabelecendo vínculos a fim de possibilitar o retorno ao meio familiar. Parte importante
para que isso ocorra é que as famílias, que não foram destituídas de seu poder familiar,
acompanhem a criança/adolescente, através de visitas ao serviço.
O indicador apresentado traduz esse processo. Através do gráfico verifica-se que a
maior parte das subprefeituras se mantém na faixa de 40% a 80% da meta, que tem como
objetivo 100% de visitas familiares no trimestre. Destacamos algumas subprefeituras da zona
norte: Casa Verde, Vila Maria e Pirituba; e na zona sul, Cidade Ademar e Santo Amaro, que
ultrapassaram os 80% em pelo menos um dos períodos apresentados no gráfico.
137
Indicador 5 – Número de atividades externas de natureza socioeducativa/lazer realizadas
com as crianças e adolescentes.
A Tipificação da Rede Socioassistencial indica uma meta de três ou mais atividades
socioeducativas e/ou de lazer a serem realizadas pelos serviços. No entanto há uma
observação para que ao menos uma atividade seja oferecida por cada serviço.
O que vemos no gráfico comparativo é que todas as subprefeituras realizaram pelo
menos uma atividade. Aqui, destacam-se Ermelino Matarazzo por promover sessenta
atividades nos dois trimestres e Jaçanã por promover mais de setenta atividades no primeiro
trimestre do ano.
138
Agora são apresentados os dados do segundo semestre de 2014, subdividido em
terceiro e quarto trimestre para a avaliação dos indicadores.
Indicador 2 – Percentual médio de crianças e adolescentes de 06 a 17 anos que
frequentam a rede pública de educação.
O Este indicador, assim como nos primeiros trimestres do ano, continua com altas
taxas de crianças e adolescentes frequentando escolas da rede pública de educação em
diversas subprefeituras. De um modo geral, os percentuais melhoraram em comparação aos
dois trimestres iniciais, com várias subprefeituras que chegaram bem próximo à meta, muitas
ultrapassando 80%. Destacamos aqui a subprefeitura da Penha por chegar aos 100%.
139
Indicador 3 – Percentual médio de adolescentes de 15 a 17 anos realizando cursos e/ou
atividades profissionalizantes e/ou de preparação para o mundo do trabalho.
Neste segundo gráfico com os resultados do terceiro e quarto triemestre, vemos que
as subprefeituras em sua maioria chegaram perto de 50%. Ainda assim, longe da meta, ficando
o destaque com Pinheiros nos dois trimestres apresentados.
140
Indicador 4 – Percentual médio de crianças e adolescentes, sem restrição judicial, que
receberam visita familiar (nuclear e/ou extensa).
Em comparação com os resultados apresentados no Gráfico 4, correspondente aos
dois primeiros triemestres do ano, vemos que os percentuais alcançados no terceiro e quarto
trimestre continuam entre 40% e 80%. Aqui, chama a atenção a subprefeitura do Jaçanã, que
obteve um aumento do segundo para o terceiro trimestre. Além de Aricanduva e Vila Maria,
por atingir a meta.
141
Indicador 5 – Número de atividades externas de natureza socioeducativa/lazer realizadas
com as crianças e adolescentes.
No segundo semestre, mesmo algumas subprefeituras apresentando poucas
atividades desenvolvidas, como Butantã, São Miguel Paulista e Parelheiros, todas alcançaram a
meta estabelecida pela tipificação a respeito do número de atividades promovidas pelos
serviços. Sobressaindo Jaçanã e Ermelino Matarazzo pelo grande volume de atividades
realizadas.
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Centro de Acolhida para Mulheres em Situação de Rua
Caracterização do serviço: Acolhimento provisório para pernoite em espaço com
estrutura para acolher com privacidade pessoas adultas em situação de rua, a partir dos
18 anos, ou em grupo familiar, com ou sem crianças, respeitando o perfil do usuário,
bem como sua orientação sexual.
Caracterização do Centro de Acolhida Especial: Essa modalidade destina-se a
priorizar públicos específicos que requerem atendimento diferenciado, respeitando- se o
ciclo de vida, gênero, período de convalescença e famílias.
Indicadores de Avaliação do Centro de Acolhida Especial para Mulheres:
1) Percentual médio de gestantes com acompanhamento pré-natal em dia durante o
trimestre. Meta: 100%. (Tipo de indicador: Processo);
2) Percentual médio de adultos atendidos (18 anos ou +) que participaram de
atividades em grupo durante o trimestre. Meta: 80%. (Tipo de indicador:
Processo);
3) Percentual médio de pessoas em atendimento na rede pública de saúde,
acompanhados pelo serviço durante o trimestre. Meta: 100% - (Tipo de
indicador: Processo);
4) Percentual de famílias dos usuários ingressantes contatadas durante o trimestre.
Meta: 50%. Tipo de indicador: Processo.
5) Percentual de adultos desligados pela resolução do caso (República, autonomia
financeira ou retorno à família) durante o semestre. Meta: 30% ou mais. Tipo de
indicador: Resultado.
Considerações sobre o Centro de Acolhida Especial para Mulheres:
Na Cidade de São Paulo são oferecidos 5 Centros de Acolhida Especiais para Mulheres
em Situação de Rua nas Subprefeituras Mooca (216 vagas), Sé (140 vagas) e Santo
Amaro (80 vagas) totalizando 596 vagas deste atendimento na Cidade.
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Indicador 1: Percentual médio de gestantes com acompanhamento pré natal em
dia durante os trimestres.
Meta 100%
O indicador acima nos mostra que apenas o serviço de Santo Amaro não apresentou
100%, no segundo trimestre, para o acompanhamento de gestantes grávidas durante o
ano, nos demais trimestres o Distrito de Santo Amaro conseguiu bater a meta. Sé e
Mooca apresentaram 100% nos 4 trimestres.
Indicador 2: Percentual Médio de adultos atendidos (18 anos ou +) que participam
de atividades em grupo durante os trimestres.
Meta: 80%
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O indicador acima tem por objetivo apontar a porcentagem de usuários que participaram
dos grupos ofertados pelos serviços. Nota-se que apenas o Distrito da SÉ ultrapassou os
80% da meta, apresentando uma queda apenas no primeiro trimestre com 93%.
A Mooca teve 73%, 69%, 82% e 91% respectivamente nos 4 trimestres. Já Santo Amaro
apresentou percentuais de 57%, 71%, 53% e 45%.
Indicador 3: Percentual médio de pessoas em atendimento na rede pública de
saúde acompanhadas pelos serviços durante os 4 trimestres de 2014.
Meta: 100%
O destaque do indicador acima fica por conta do Distrito da Mooca que apresenta 130%
de pessoas em atendimento acompanhadas pelos serviços. Demais Distritos alcançaram
a meta de 100%.
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Indicador 4: Percentual de famílias dos usuários contatados durante os 4
trimestres de 2014.
Meta: 100%
Segundo o gráfico acima, o único Distrito que, durante o ano, entrou em contato com as
famílias de todas as usuárias do serviço foi o da Mooca, sendo no primeiro trimestre
30%, no segundo, 106%, 127% no terceiro e no 4º trimestre 93%.
Demais Distritos apresentaram percentuais entre 11% e 77%.
Indicador 5: Percentual de adultos desligados pela resolução do caso nos 4
trimestres de 2014.
Meta: 30%
Entende-se como resolução de caso as saídas para República, Autônimia Financeira, ou
Retorno à Família.
O Distrito da Sé teve como maior percentual, 37% no segundo trimetre. A Mooca com
49% e Santo Amaro 29%.
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Centro de Acolhida para Mulheres em Situação de Violência
Caracterização do Serviço: Oferecer acolhimento provisório, por até 6 meses,
podendo ser prorrogado a depender do caso, para mulheres acompanhadas ou não de
seus filhos, e, situação de risco de morte ou ameaças em razão da violência doméstica e
familiar, demais evidências causadoras de lesão, sofrimento físico, sexual psicológico
ou dano moral.
Indicadores de Avaliação do Centro de Acolhida para Mulheres em Situação de
Violência:
1) Percentual de mulheres desligadas no trimestre pela resolução do caso
(rompimento com ciclo de violência) em até seis meses.
Este indicador tem por objetivo avaliar a eficiência do serviço no atendimento das
mulheres nele referenciadas. Devemos entender que a resolutividade do caso não se dá
por meio de ações isoladas de atendimento e sim, com um conjunto de ações que
passam por atendimento individual, em participação de grupos de discussão e apoio
emocional, psicológico, bem como atendimentos de saúde como o psicológico.
Conforme tabela, podemos perceber que os únicos distritos que não alcançaram a meta
foram Lapa, Ermelino Matarazzo e Vila Mariana, com 0,0%, 69,23% e 85,71%. Casa
Verde e Aricanduva alcançaram a meta em todos os trimestres. Ermelino Matarazzo não
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Bibliografia
BRASIL, Ministério Nacional de Assistência e Desenvolvimento Social. Política Nacional de
Assistência e Desenvolvimento Social. Resolução nº 145, de 15 de outubro de 2004.
BRASIL, Ministério Nacional de Assistência e Desenvolvimento Social. Norma Básica Operacional.
Resolução 33, de 12 de dezembro de 2012
BRASIL, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e
Investimentos Estratégicos – SPI. Indicadores de Programas: Guia Metodológico. Brasília, 2010.
CUNHA, Júnia Valéria Quiroga. Catálogo de Indicadores de Monitoramento dos Programas do MDS,
junho de 2007.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS. Guia Metodológico para Monitoramento e Avaliação
Participativa de Ações Municipais, 2012
SÃO PAULO, Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. Tipificação e Regulação
de Parceria da Política de Assistência Social. Portaria 46 e 47, de fevereiro de 2011.