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Prefeitura Municipal de Maurilândia Rua Sebastião Alves Faria, Quadra 52, s/n, Bairro Lorena, Maurilândia GO | CEP: 75.930-000 Telefone: (64) 3647-7100 CNPJ: 02.056.752/0001-08 TERMO DE REFERÊNCIA ESPECIFICAÇÕES 1. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO A história de Maurilândia constituiu-se com os garimpeiros João Nortense, Osório Miranda, Lázaro Veloso, Areno Rocha, Manoel Pedro e outros, que em busca de diamantes, iniciaram a exploração de garimpo na confluência do Ribeirão Cabeleira com o Rio Verdão. A partir daí, dado à grande influência do garimpo naquele local, várias famílias foram se estabelecendo, em barracas e ranchos de palha, às margens dos referidos cursos d'água, cujas terras pertenciam, naquela época, à cidade de Rio Verde. Em 1942 foi garimpado no leito do Rio Verdão o primeiro diamante, daí por diante garimpeiros de várias regiões do Brasil vieram na busca de pedras preciosas. O local ficou denominado como “Garimpo do Rio Verdão”. Em 1954 o baiano Josias Lula, procedente de Mateira (Paranaiguara), que também se juntara ao grupo de garimpeiros, idealizou o loteamento da área onde hoje se encontra a cidade. Recebeu o apoio dos fazendeiros José e Sebastião Alves de Faria (irmãos), os quais mandaram lotear uma área de 686.492 m2, situada à margem direita do Rio Verdão, Ribeirão Cabeleira e Córrego da Pratinha. Em 1955, com a denominação definitiva do povoado, foi escolhida uma quadra de terreno no interior da área loteada, onde foi erguida uma capela. E em 12 de outubro de 1955, a mesma foi inaugurada e doada à Nossa Senhora Aparecida, escolhida para padroeira da cidade. O povoado tornou-se um distrito ainda denominado Garimpo do Rio Verdão, através da Lei Municipal de Rio Verde nº 353, de 19 de janeiro de 1958, tendo sido instalado solenemente em 8 de março do mesmo ano. Foi elevado à categoria de município com a denominação de Maurilândia, pela lei estadual nº 4925, de 14-11-1963, desmembrado de Rio Verde. A origem do nome de Maurilândia deu-se em homenagem ao governador do Estado de Goiás, tenente-coronel

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Prefeitura Municipal de Maurilândia

Rua Sebastião Alves Faria, Quadra 52, s/n, Bairro Lorena, Maurilândia – GO | CEP: 75.930-000

Telefone: (64) 3647-7100

CNPJ: 02.056.752/0001-08

TERMO DE REFERÊNCIA – ESPECIFICAÇÕES

1. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

A história de Maurilândia constituiu-se com os garimpeiros João Nortense,

Osório Miranda, Lázaro Veloso, Areno Rocha, Manoel Pedro e outros, que em busca de

diamantes, iniciaram a exploração de garimpo na confluência do Ribeirão Cabeleira

com o Rio Verdão. A partir daí, dado à grande influência do garimpo naquele local,

várias famílias foram se estabelecendo, em barracas e ranchos de palha, às margens dos

referidos cursos d'água, cujas terras pertenciam, naquela época, à cidade de Rio Verde.

Em 1942 foi garimpado no leito do Rio Verdão o primeiro diamante, daí por

diante garimpeiros de várias regiões do Brasil vieram na busca de pedras preciosas. O

local ficou denominado como “Garimpo do Rio Verdão”.

Em 1954 o baiano Josias Lula, procedente de Mateira (Paranaiguara), que

também se juntara ao grupo de garimpeiros, idealizou o loteamento da área onde hoje se

encontra a cidade. Recebeu o apoio dos fazendeiros José e Sebastião Alves de Faria

(irmãos), os quais mandaram lotear uma área de 686.492 m2, situada à margem direita

do Rio Verdão, Ribeirão Cabeleira e Córrego da Pratinha.

Em 1955, com a denominação definitiva do povoado, foi escolhida uma quadra

de terreno no interior da área loteada, onde foi erguida uma capela. E em 12 de outubro

de 1955, a mesma foi inaugurada e doada à Nossa Senhora Aparecida, escolhida para

padroeira da cidade.

O povoado tornou-se um distrito ainda denominado Garimpo do Rio Verdão,

através da Lei Municipal de Rio Verde nº 353, de 19 de janeiro de 1958, tendo sido

instalado solenemente em 8 de março do mesmo ano.

Foi elevado à categoria de município com a denominação de Maurilândia, pela lei

estadual nº 4925, de 14-11-1963, desmembrado de Rio Verde. A origem do nome de

Maurilândia deu-se em homenagem ao governador do Estado de Goiás, tenente-coronel

Prefeitura Municipal de Maurilândia

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Mauro Borges Teixeira e ao deputado estadual Maurílio que viabilizaram a

emancipação. Quando o garimpo tornou se escasso, algumas pessoas se mudaram e

outras seguiram o ciclo áureo de desenvolvimento do município, onde a exploração de

diamantes foi sucedida pela lavoura de algodão, denominado “Ouro branco” e da cana

de açúcar.

Maurilândia progride com brevidade, tanto em nível populacional como

econômico. Com 54 anos de emancipação, o município é próspero e a população

apresenta boa qualidade de vida. Assim como no resto do país existem dificuldades,

porém o esforço concentrado da população e dos poderes políticos tem superado

adversidades.Nas comemorações do seu 54º aniversário o município se prepara para

enfrentar novos desafios, buscando um crescimento socioeconômico com trabalho,

seriedade e determinação. Segundo o sitio do IBGE (cidades.ibge.gov.br), a população

estimada de 2016 é de 13.170 habitantes e a área da unidade territorial em 2015 é de

389,697 km².Faz limite com Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Turvelândia e

Castelândia, ficando a 431 km de Brasília, 224 km de Goiânia e 73,3 km de Rio Verde.

A figura 1, abaixo demonstra a localização do município no sudoeste goiano.

Figura 1 - MAPA DE LOCALIZAÇÃO

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2. SITUAÇÃO ATUAL DA GERAÇÃO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS

NO MUNICÍPIO

A destinação final dos resíduos sólidos urbanos coletados no Município é realizada no

Aterro Sanitário Municipal, que se encontra em condições precárias, localizado a

aproximadamente 1 km da sede do Município. Todavia, medidas estão sendo adotadas

para captação de recursos federais ou financiamento para a regularização das ações.

Essa é a realidade da Região Sudoeste de Goiás. A coleta regular de resíduos é realizada

obedecendo a critérios de frequência estabelecidos pela Prefeitura, em razão,

principalmente, da quantidade gerada nas diferentes regiões da cidade e dos aspectos

urbanísticos como: existência de corredores comerciais, áreas de grande fluxo de

pedestres e das características relativas ao adensamento populacional.

2.1 Serviços de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos /

Responsabilidade pelos Serviços

Coleta regular domiciliar/Empresa terceirizada; Varrição de vias e logradouros

públicos/Empresa terceirizada; Coleta de resíduos da construção e demolição/Empresa

terceirizada; Coleta e transporte de resíduos de serviços de saúde/Empresa terceirizada;

Tratamento de RSS/Empresa terceirizada; Limpeza de feira 01 (vez) semanal, aos

domingos (Feira Coberta, incluindo adjacências - varrição e lavagem)/Empresa

terceirizada; Disposição de resíduos sólidos/Empresa terceirizada; Remoção de animais

mortos/Empresa terceirizada; Coleta de resíduos volumosos/Empresa terceirizada;

2. 2 Representatividade de geração e coleta de resíduos nos diferentes

bairros:

Os setores que agrupam os 10 bairros que compõem o Município de Maurilândia,

apresentam diferentes contribuições na geração de resíduos e foram considerados no

dimensionamento.

Do total de resíduos coletados, quase 100% (cem por cento) é encaminhado diretamente

para o aterro, não contando o município, até o momento, com uma organização de

processamento e coleta do lixo. Ocasião em que apenas poucos habitantes fazem a

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coleta nas ruas ou próprio lixão, todavia, de maneira inadequada.O município conta com

uma soma em metros lineares das sarjetas das avenidas e ruas pavimentadas passíveis

de varrição no total de 57.977,43 m.

Em conformidade com as legislações vigentes, o município busca dotar-se de um

sistema de manejo adequado, com a adoção de programas de reaproveitamento para a

diminuição da quantidade de resíduos dispostos em aterros sanitários, aumentando a

vida útil dessas áreas, com programas e tecnologias que possibilitem o

reaproveitamento de resíduos.

Entre as medidas consagradas para o manejo adequado de resíduos, destaca-se a

redução na fonte; a reutilização; a coleta seletiva seguida da reciclagem; o tratamento da

matéria orgânica e a combustão com recuperação de energia. Com estes princípios, é

proposto o Sistema de Processamento e Aproveitamento de Resíduos, integrado e

articulado com o programa de coleta seletiva municipal e demais políticas de

minimização.

O Sistema a ser proposto deverá realizar o máximo aproveitamento dos resíduos sólidos

urbanos, minimizando progressivamente a quantidade destinada ao aterro sanitário. Por

meio da valorização dos resíduos, é possível a recuperação dos materiais em processos

de reciclagem, produção de composto, utilização como insumo energético e outros, de

forma a agregar valor econômico aos produtos resultantes desses processos, reduzindo

assim os custos do sistema e a geração de passivos ambientais.

A implantação do Sistema a ser proposto para o Município de Maurilândia, entre outros

benefícios ambientais, deverá contribuir com as metas de redução de emissão de gases

de efeito estufa, contribuindo com as medidas de combate ao aquecimento global, e com

as metas definidas nos compromissos do País no Protocolo Internacional de

Copenhagen. O aproveitamento energético e as metas de redução de resíduos

encaminhados aos aterros sanitários representam uma preocupação mundial. Essas são

diretrizes definidas pela Comunidade Europeia para o enfrentamento dos impactos

ambientais da disposição de resíduos sólidos.

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Nos Estados Unidos, a diretriz de aproveitamento energético vem sendo desenvolvida e

aprimorada pela EPA – Environmental Protection Agency, e utilizada na maioria dos

estados americanos. Esses sistemas, implantados em diversas partes do mundo,

obedecem a legislações rigorosas e específicas para controle de poluição, que se

aperfeiçoaram nas últimas décadas. O avanço do controle de emissão de gases

resultantes do processo permite a implantação desses empreendimentos, inclusive em

áreas centrais de importantes cidades, como é o caso de Viena na Áustria, de Paris na

França, dentre outros.

Além disso, são recorrentes e atuais os temas universais do aquecimento global, a

degradação ambiental e os desequilíbrios socioeconômicos, colocando o meio ambiente

como prioridade para sua existência sustentável. Isso impõe, dentre outras necessidades,

uma nova gestão de resíduos considerando a recuperação, o aproveitamento e a

valorização dos materiais, com vistas à redução da quantidade destinada aos aterros

sanitários, à reciclagem, a inclusão social com geração de renda e a recuperação

energética.

Com relação às alternativas de modelo institucional, a implantação desse Sistema

pretende atrair capital e experiências, desonerando o Poder Público da execução direta

de atividades específicas apropriadas ao empreendimento privado.

OBJETO:

CONTRATACAO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTACAO DE

SERVICOS CONTINUOS DE VARRICAO E LIMPEZA DOS LOGRADOUROS

PUBLICOS, COLETA E TRANSPORTE DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS NA

VARRIÇÃO, LIMPEZA DE FEIRAS LIVRES, LIMPEZA DE BOCAS DE

LOBO, ROCAGEM DE PRACAS E JARDINS E PODAS DE ARVORES.

CAPINA DE RUAS.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

ANEXO I – MAPA DE SERVIÇOS

ANEXO II - FREQUÊNCIA E DADOS – VARRIÇÃO

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PESSOAL

Todo pessoal necessário para a consecução do objeto do presente termo será de

responsabilidade da contratada, bem com todos os encargos trabalhistas, tributários e

sociais. Todas as normas de direito trabalhistas e da segurança do trabalho deverão ser

seguidas pela Empresa vencedora.

Os trabalhadores deverão ser assistidos com EPI e uniformes, de acordo com a função

exercida.

O recolhimento dos encargos sociais e trabalhistas deverá ser comprovado até a data do

pagamento do mês seguinte ao da prestação dos serviços.

DAS CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DOS SERVICOS

Deverá ser previsto um veículo operacional/administrativos com capacidade de atender

todas as atividades de limpeza previstas neste Edital, inclusive a fiscalização, que

também poderá ser realizada por veículo do tipo motocicleta.

Havendo aumento do volume de resíduos a recolher em consequência do crescimento

da população, do número de estabelecimentos comerciais ou industriais, ou por

qualquer razão, a Prefeitura Municipal determinar à contratada que aumente o número

de equipamento e pessoal. (Art. 65 da Lei 8.666/93).

As marcas e os modelos dos veículos e demais equipamentos que serão utilizados em

todas as atividades de limpeza pública, serão cedidos pela prefeitura municipal e

deverão contar com a informação A SERVIÇO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE

MAURILÂNDIA.

Todos demais equipamentos, deverão ser fornecidos pela contratada.

A contratada deverá dispor de instalações fixas, formadas de área administrativa,

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almoxarifado e adendos, providas inclusive de ferramental, estoque de componentes de

peças, de forma a garantir com regularidade, a manutenção e a recuperação dos

veículos dentro do município de Maurilândia-Go.

Os veículos deverão ser mantidos em perfeitas condições de funcionamento. Estão

compreendidos nesta exigência o funcionamento de velocímetro, a pintura, limpeza,

constituindo obrigação contratual, as lavagens semanais das caçambas e atendimento às

normas nacionais de trânsito.

Competirá a contratada a admissão dos motoristas, ajudantes, funcionários e operários

necessários ao desempenho dos serviços contratados, correndo por conta, também todos

os encargos sociais, seguros, uniformes, vestiários, controlados, refeitórios e demais

exigências das Leis Trabalhistas.

Deverão ser mantidos em serviços os empregados cuidadosos, atenciosos, educados

para com o público, especialmente os motoristas e ajudantes.

Os empregados serão terminantemente proibidos de fazer catação ou triagem de

resíduos, ingerirem bebidas alcoólicas em serviço e de pedirem ou receberem gorjetas

ou donativos de qualquer espécie.

Todos os funcionários operacionais deverão apresentar-se sempre uniformizados com

camisas ou camisetas, calças e bota de segurança, bonés, luvas de segurança e calçados

de segurança padronizados, adequados e aprovados pelos órgãos de controle e

fiscalização das categorias.

Os funcionários operacionais deverão possuir capas protetoras em dias de chuva e

colete refletivo caso exerçam atividades no período noturno, todos os funcionários

deverão receber protetor solar para uso em serviço.

A contratada, na vigência do contrato será a única responsável perante terceiros, pelos

atos praticados pelo seu pessoal operacional e administrativo, e pelo uso de material,

excluindo a Prefeitura Municipal de quaisquer reclamações.

Serão de sua inteira responsabilidade todos os seguros, inclusive a terceiros. É ainda da

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responsabilidade exclusiva da contratada, o ressarcimento eventual de todos os danos

materiais ou pessoais causados a empregados ou a terceiros em consequência da

execução dos serviços contratados.

É vedada à contratada ceder ao todo ou em parte atividades a outra empreiteira sem

estar expressamente autorizado pela Prefeitura Municipal. Qualquer cessão ou

subempreitada, feita sem autorização da Prefeitura Municipal será nula, sem qualquer

efeito.

As locações de imóveis e os acordos realizados pela contratada com terceiros, tendo em

vista a execução do contrato são de exclusiva responsabilidade dela e deverá incluir

cláusulas reservando expressamente, a Prefeitura Municipal, o direito de substituí-la em

caso de sustação antecipada da empreiteira ou de sua rescisão.

Após a ordem de início o prazo à implantação total das atividades solicitadas será de 10

(dez) dias.

O horário estabelecido e aprovado pela Prefeitura Municipal deverá ser rigorosamente

obedecido sob pena de imposição das multas enumeradas no Edital.

Qualquer alteração deverá ser procedida de comunicação individual à residências, ou

estabelecimento com quarenta e oito (48) horas de antecedência, ocorrendo por conta

da contratada os encargos daí resultantes.

A contratada será obrigada a permitir ao pessoal da fiscalização, livre acesso aos seus

depósitos, oficinas, garagens e outras dependências, possibilitando o exame das

instalações também das anotações relativas às máquinas, ao pessoal, ao material.

A contratada fornecerá, quando solicitado todos os dados e elementos referentes aos

serviços, quando solicitados pela Prefeitura.

A Contratante poderá a seu critério executar inicialmente apenas os serviços de sua

conveniência, devendo para tanto emitir Ordens de Serviços relacionando os serviços a

serem executados, de acordo com itens constantes da planilha de preços apresentada

pela Contratada.

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VARRIÇÃO MANUAL

A varrição manual consiste na operação de recolhimento de todos os detritos possíveis

da varrição nas vias públicas (notadamente em suas sarjetas), excluindo terra em

excesso, pedras, ou seja, resíduos que venham ocasionar o rompimento dos sacos

plásticos. São papéis, ciscos, folhas de árvores, cascas de frutas, invólucros de pequeno

porte, palitos de fósforo, tampas de garrafas e outros.

Cada equipe de varrição manual será composta por 02(dois) garis varredores e 01(um)

gari coletor . Os apetrechos utilizados serão o vassourão, vassourinha, pá, sacos

plásticos (100 litros) com fitilhos e o sacho ou aluvião.

Os varredores serão responsáveis pela coleta e esvaziamento dos resíduos sólidos nos

cestos de lixo de varrição, se existentes, em seus setores de trabalho.

Para a implantação da varrição de vias e logradouros públicos, haverá um prazo máximo

de 30 dias para sua total concretização.

Os serviços se desenvolverão sempre no período diurno.

A contratada se obriga a executar os serviços rigorosamente de acordo com o

dispositivo no programa de trabalho aprovado, utilizando técnicas, equipamentos e

procedimentos corretos, empregando métodos que possibilitam o maior rendimento

possível dos serviços.

Os resíduos provenientes da varrição manual de sarjetas e calçadas deverão ser

acondicionados em sacos plásticos de cem (100) litros, para posterior coleta.

Os lutocares deverão ser guarnecidos, em seu interior, com sacos na quantidade

necessária e suficientemente resistentes para evitar o rompimento e espalhamento na via

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pública.

Todos os funcionários da contratada deverão se apresentar para os serviços devidamente

uniformizados, sendo deles exigida a plena urbanidade quanto ao trato com a população

usuária.

A pintura e numeração dos lutocares deverão ser mantidas impecáveis e feitas segundo

“layout” previamente aprovado pela Prefeitura Municipal de Maurilândia.

Os resíduos provenientes da varrição manual deverão ser acondicionados em sacos

plásticos de cem (100) litros, e transportados para sua destinação final.

O dimensionamento da varrição foi elaborado conforme o “MANUAL DE

ORIENTAÇÕES PARA ANÁLISE DE SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA”, em

sua versão maio -2016 do TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO

ESTADO DE GOIÁS. O dimensionamento consta nos anexos II e III

CAPINA DE RUAS, PODA DE GRAMA, PODA DE ÁRVORES, EM PRAÇAS,

JARDINS, CANTEIROS CENTRAIS DAS AVENIDAS, LOGRADOUROS

PÚBLICOS E PRÓPRIOS DA PREFEITURA

Capina manual em vias e logradouros públicos de áreas vegetadas com e sem

pavimento, incluindo a coleta e transporte destes resíduos.

A equipe de capina manual em vias públicas, poda de grama, poda de árvores será

composta de10 (dez) funcionários, sendo: 01 (um) encarregado de serviços 01 (um)

motorista e 08 (oito) auxiliares.

Deverá ser previsto o uso de maquinas de corte de grama, motosserra, enxadas, restelos,

sacos de lixo e demais ferramentas para o bom desempenho dos serviços.

Entende-se por capina manual a capina de plantas e vegetações em vias e logradouros

públicos de muro a muro o corte completo rente à superfície do solo, da vegetação

“invasora” existente no mesmo, seja ela herbácea (gramíneas), arbustiva e ou

leguminosa.

Inclui-se no serviço de capina a completa a retirada de tocos, raízes e blocos de raízes

remanescentes de roçadas feitas anteriormente nos locais, com o emprego de enxadas,

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chibancas, picaretas ou ferramentas e instrumentos equivalentes e a varrição dos trechos

capinados inclusive calçadas e sarjetas.

A Contratada deverá fornecer todo e qualquer equipamento e pessoal necessário, em

número suficiente e a critério da Prefeitura para o perfeito desempenho dos trabalhos

atendendo aos mais modernos e adequados processos de limpeza.

A Contratada poderá propor, durante a vigência do contrato, outros tipos de

equipamentos auxiliares nos serviços, podendo mudar, assim, o Plano de Trabalho,

mediante aprovação expressa da Prefeitura.

Os resíduos deverá ser coletado e transportado pela Contratada, para local indicado e de

propriedade da Prefeitura, através de caminhão com carroceria apropriada para a

execução destes serviços.

Poda ornamental, estrutural e superficial de parques e jardins incluindo a coleta,

transporte e destinação dos resíduos.

Define-se como poda ornamental, estrutural e superficial, o atendimento as áreas, vias

de tráfego e bairros, executando as seguintes tarefas: a) Poda Ornamental: consiste no

aparamento de jardins e alamedas com definição artística da vegetação. b) Poda

Superficial: consiste no aparamento de árvores e arbustos, com uso de ferramental e

equipamentos comuns. c) Poda Estrutural: consiste na adequação do arvoredo às redes

de luz e telefonia, e aos demais equipamentos públicos ou preservação de áreas públicas

ou de propriedade de terceiros, mediante a retirada de galhadas e ramagens.

O produto do serviço das podas deverá ser coletado pelo veículo constituinte da Equipe,

sendo que, em nenhuma hipótese, os resíduos oriundos deste serviço poderão ser

encaminhados para os elementos do sistema de drenagem.

A equipe do serviço de poda ornamental, estrutural e superficial, será acompanhada de

escada de 06 (seis) metros, para elevação dos podadores até as copas das árvores. São

equipamentos necessários: enxadas, garfos, gadanho, serrote, e demais utensílios e

ferramentas para a perfeita execução dos trabalhos.

Todos os resíduos deverão ser coletados e transportados até o destino final indicado pela

Secretaria Municipal de Urbanismo e Obras Públicas

Consiste no controle das plantas invasoras com o uso de herbicida com propriedades

capazes de manter áreas tratadas limpas, por longos períodos de tempo, com segurança

ambiental e ocupacional.

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Durante a capinação química deverão ser observadas todas as normas de proteção

individual dos funcionários. Estes deverão apresentar-se com todos os EPI’s necessários

e específicos a este tipo de serviço.

Deverão ser observadas as áreas ajardinadas públicas ou privadas, próximas aos locais

de aplicação para que estas não sejam atingidas pelo produto.

A aplicação deverá ser feita por bomba manual ou motorizada instalada em veículo

próprio com mangueiras de extensão suficientes para que sejam alcançadas todas as

áreas de aplicação.

Deverá ser utilizado herbicida de ação pré e pós-emergente, formulação líquida e com

efeito residual no solo.

O produto deverá ser registrado no IBAMA para uso em áreas não agrícolas, com

autorização para uso em áreas municipais, biodegradável, não esterilizante de solo,

ausente de metais pesados, sem restrição a entrada de pessoas e animais nas áreas

aplicadas.

Os serviços de capina química serão medidos pelo quantitativo de metros quadrados de

locais que foram efetivamente aplicados a capina química por dia no mês.

Os serviços deverão ser iniciados após a assinatura do contrato, mediante recebimento

de Ordem de Serviço específica emitida pela Secretaria Municipal de Urbanismo e

Obras Públicas

Todos os materiais, ferramentas e equipamentos necessários para a perfeita execução

dos serviços, deverão ser fornecidos pela Contratada.

odos os funcionários deverão estar devidamente uniformizados e portando os

equipamentos de EPI necessários, tais como: luvas, coletes refletivos, calçado de

segurança, e outros, de acordo com a legislação vigente.

DA HABILITAÇÃO

Para habilitação na licitação a ser executada deverá ser exigida, além das exigências da

Lei 8.666/93 e Constituição Federal:

Declaração de que não existe em seu quadro funcional nenhum menor de 18 anos

desempenhando trabalho noturno, perigoso ou insalubre ou qualquer trabalho por menor

de dezesseis anos, a não ser que seja contratado na condição de menor aprendiz, a partir

de quatorze anos, cf. determina a Lei 9.854/99;

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Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT)

Atestados de capacidade técnica, com objeto semelhante ao da licitação, comprovados

através de contratos ou atestados, exigidos somente para as parcelas de maior

complexidade e relevância do contrato.

Todas as condições de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte serão observadas.

Caso o licitante optante pelo Simples Nacional não efetue a comunicação da mão-de-

obra aos órgãos de controle, o próprio Município de Maurilândia, em obediência ao

princípio da probidade administrativa, efetuará a comunicação à Secretaria da Receita

Federal do Brasil - RFB, para que esta efetue a exclusão de ofício, conforme disposto no

inciso I do artigo 29 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e

alterações.

A vedação de realizar cessão ou locação de mão de obra, de que trata a condição 5, não

se aplica às atividades de que trata o art. 18, § 5º-C, da Lei Complementar nº 123, de 14

de dezembro de 2006 e alterações, conforme dispõe o art. 18, § 5º-H, da mesma Lei

Complementar, desde que não exercidas cumulativamente com atividades vedadas.

DA MODALIDADE, PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DA LICITAÇÃO

Em razão de no Município ainda não haver a espécie de licitação do tipo Pregão

Eletrônico, será adotado o Pregão Presencial que será julgado em razão do menor

preço global.

Esta Licitação visa observar as recomendações do Tribunal de Contas dos Municípios

(SLC), em especial às orientações dadas em relação aos Acórdãos 141/2008,

1979/2006, 4377/2009, 1842/2013, Súmula 272/2012, todos do TCU e Resolução

CONFEA 218/73.

Ementário:

Acórdão 141/2008 – Ementa. REPRESENTAÇÃO. LICITAÇÃO. EXIGÊNCIAS QUE

RESTRINGEM O CARÁTER COMPETITIVO DO CERTAME. CONHECIMENTO.

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PROCEDÊNCIA PARCIAL. FIXAÇÃO DE PRAZO. DETERMINAÇÃO. 1. Constitui

restrição ao caráter competitivo da licitação a inserção de exigência não prevista em lei.

2. A compreensão de quadro permanente contida no art. 30, § 1º, inciso I, da Lei nº

8.666/93 deve ser que, tanto na data da entrega da proposta quanto ao longo da

execução do contrato, a contratada deve contar com profissional qualificado, vinculado

à empresa por meio de contrato de prestação de serviços, celebrado de acordo com a

legislação civil comum, ou que tenha vínculo trabalhista ou societário com a empresa. 3.

O critério para aferição de inexeqüibilidade de preço definido no art. 48, inciso II, § 1º,

alíneas “a” e “b”, da Lei nº 8.666/93 conduz a uma presunção relativa de

inexeqüibilidade de preços, cabendo à administração exigir que o licitante comprove a

efetiva capacidade de executar os serviços, no preço oferecido, assegurado o alcance do

objetivo da licitação, que é a seleção da proposta mais vantajosa, e, por conseqüência,

do interesse público, bem tutelado pelo procedimento licitatório.

Acórdão 1979/2008 – Ementa. REPRESENTAÇÃO. LICITAÇÃO. ALTERAÇÃO DE

EDITAL. PRAZO PARA VISITA TÉCNICA. OBSERVÂNCIA DE PRAZOS

PREVISTOS NO EDITAL. DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA HABILITAÇÃO

RELATIVA À REGULARIDADE FISCAL. ANULAÇÃO DO PREGÃO.

PROCEDÊNCIA. PROCESSUAL. IMPROCEDÊNCIA DE AGRAVO. 1. A exclusão

de requisitos de habilitação em edital de licitação configura alteração substancial que

exige nova divulgação do edital com a reabertura do prazo originalmente conferido. 2.

O prazo final para realização de visita técnica, quando houver, deve coincidir com o

prazo final para recebimento de propostas. 3. Os prazos previstos no edital devem ser

observados, vedada a realização de visitas técnicas após a data final estabelecida. 4. A

documentação exigida para a habilitação relativa à regularidade fiscal é aquela prevista

no art. 29 da Lei 8.666/93. 5. O exame de mérito da matéria agravada acarreta a perda

de objeto do agravo.

Acórdão 4377/2009 – Ementa. O prazo final para realização de visita técnica, quando

houve, deve coincidir com o prazo final para recebimento de propostas.

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Acórdão 1842/2013 – Ementa. REPRESENTAÇÃO. CONVÊNIO PARA

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO. IRREGULARIDADES

COMO A PRESENÇA DE CLÁUSULAS RESTRITIVAS À COMPETITIVIDADE

NA LICITAÇÃO REALIZADA. AUDIÊNCIA DOS RESPONSÁVEIS. RAZÕES DE

JUSTIFICATIVA INSUFICIENTES PARA ESCLARECER A MAIORIA DAS

OCORRÊNCIAS. CONHECIMENTO E PROCEDÊNCIA PARCIAL. MULTA.

DETERMINAÇÃO. 1. O rol de exigências para habilitação nas licitações estabelecido

na Lei 8.666/1993 é exaustivo. 2. Para comprovar a capacidade técnico-operacional das

licitantes, guardada a proporção com a dimensão e a complexidade do objeto, pode-se

exigir comprovação de execuções de quantitativos mínimos em obras ou serviços

similares aos do objeto licitado, limitada, porém, às parcelas de maior relevância e valor

significativo, que devem ser devidamente justificadas. 3. É ilegal a exigência, para

participação em licitação, de comprovação de vínculo empregatício do responsável

técnico com a empresa licitante. 4. Para fins de qualificação econômico-financeira, a

Administração não pode exigir das licitantes, de forma cumulativa, capital social

mínimo, patrimônio líquido mínimo ou garantias que assegurem o adimplemento do

contrato a ser celebrado, nem a integralização do capital social mínimo. 5. A vistoria ao

local da obra só pode ser demandada da licitante se for imprescindível para

caracterização do objeto. 6. Compromete o caráter competitivo do certame o

estabelecimento de vistoria prévia da obra em data e horário comum a todos os

licitantes.

SÚMULA Nº 272/2012 - No edital de licitação, é vedada a inclusão de exigências de

habilitação e de quesitos de pontuação técnica para cujo atendimento os licitantes

tenham de incorrer em custos que não sejam necessários anteriormente à celebração do

contrato.

o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a

edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de

abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques;

drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

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Em havendo divergência entre este termo de referência e o edital, prevalecerá o edital.

Maurilândia – GO, 04 de Abril de 2017.

Edjane Alves de Almeida

Prefeita Municipal de Maurilândia

Fernando Antônio Machado Cerqueira

Engenheiro Civil – Crea: 14.058/D-BA