pradarias marinhas e valorização da ria formosa que … · contaminação microbiológica e...

18
Pradarias Marinhas e Valorização da Ria Formosa Que actividades desenvolve o IPIMAR neste contexto? Carlos Vale, Domitilia Matias, Florbela Soares, Maria João Botelho e Miguel Caetano 20 Maio 2011, Faro

Upload: vuonglien

Post on 07-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Pradarias Marinhas e Valorização da Ria Formosa

Que actividades desenvolve o IPIMAR neste contexto?

Carlos Vale, Domitilia Matias, Florbela Soares, Maria João Botelho e

Miguel Caetano

20 Maio 2011, Faro

Actividades do IPIMAR

Área Qualidade do Ambiente e Bivalves

A Ria Formosa possui: A Ria Formosa possui:

• Qualidade de água e alimento de suporte para actividades de aquacultura e

pesca

• Extensas zonas intertidais onde se localizam viveiros de amêijoa-boa

• Extensos sapais e zonas de ervas marinhas

Qualidade da Água da Ria Formosa

Caracterização fisico-química - Directiva Quadro da Água

Aplicação da DQA

Campanhas: Março 2010, Junho 2010, Janeiro 2011 (projecto

Forward-Quasus, financiado pelo RF Polis litoral)

Locais de amostragem

Valores mais representativos dos nutrientes na Ria

Cálculo da Mediana das concentrações de nutrientes na Ria

Formosa: todos os valores

6.0

Mediana,15

20

25

Co

nce

ntr

açã

o d

e n

utr

ien

tes (

µM

)

3.4

Mediana,

25 e 75 percentil

Maximos

minímos

4.06

0.39 0.51 0.39

1.77

4.06

0.39 0.51 0.39

1.77

Nitrato Nitrito Amónia Fosfato Silicato0

5

10

Co

nce

ntr

açã

o d

e n

utr

ien

tes (

µM

)

Quais os desvios dos valores de cada massa de água às medianas da Ria?

(desvios calculados como razão entre medianas )

Desvios mais elevados:

• Amónia na massas de água WB1 (Praia

de Faro – Quinta do Lago)

• Fósforo nas massas de água a Oeste

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

1.2

1.4

1.6

WB1 WB2 WB3 WB4 WB5

Nitrato

3.0

3.5

Amónia (WB4 e WB5)

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

WB1 WB2 WB3 WB4 WB5

Amónia

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

WB1 WB2 WB3 WB4 WB5

Fosfato

Massas de água da DQA

A importância das Zonas Intertidais para a Qualidade

Ambiental

Fluxos de nutrientes provenientes dos sedimentos

Molecular diffusion driven by concentration gradients Advection induced by tidal flushing diffusion

over permeable sediments

Fluxos de nutrientes associados à inundação das áreas

intertidais pela maré

NH4+ (nmol cm-2 d-1)

50

100

150

200

200

Predicted Diffusive Fluxes of NH4+:

Control and Re-worked Sediments

SAND

MUD

Pore water measurements 30 minutes after inundation

0

50

control re-worked

0

50

100

150

200

control re-worked

MUD

HPO4-2 (nmol cm-2 d-1)

1

1.5

2

2.5

Predicted Diffusive Fluxes of HPO42-

Control and Re-worked Sediments

SAND

MUD

0

0.5

1

control re-worked

0

0.5

1

1.5

2

2.5

control re-worked

Pore water measurements 30 minutes after inundation

MUD

Qualidade do Ambiente e das Amêijoas

Avaliação em potenciais áreas-problema da Ria

Objectivos:

•As descargas de efluentes urbanos e de pisciculturas têm

influência na produção de amêijoas em viveiros da Ria Formosa?

•Qual a qualidade das águas e das amêijoas em viveiros•Qual a qualidade das águas e das amêijoas em viveiros

directamente influenciados por estas descargas?

Projecto Quasus-Forward, financiado pela Polis

Viveiros-tipo

em potenciais áreas-problema

•Viveiro A - Marchil (Faro), influenciado pela

descarga de efluentes urbanos e com reduzida

circulação de água.

•Viveiro B - Olhão (IPIMAR), junto à rejeição das

águas da Estação de Piscicultura do IPIMAR

•Viveiro C - Fortaleza no enfiamento da Barra

Velha, com elevado hidrodinamismo.

Condição Biológica da Amêijoa

Contaminação microbiológica e Toxinas marinhas

•Crescimento (Peso, Comprimento)

•Sobrevivência

•Índice de condição

•Matéria orgânica

•Composição bioquímica (proteínas, lípidos totais e glicogénio)

•Maturação sexual

•Níveis bacteriológicos

•Stress oxidativo (Peroxidase lipidica e ferritina)

•Biotoxinas

Crescimento e mortalidade de amêijoas em Áreas Seleccionadas

Dados de Crescimento

18

20

22

24

26

28

30

32

34

Co

mp

rim

en

to (m

m)

Dados de Sobrevivência

Viveiro A Viveiro B Viveiro C

34 % 26 % 41 %

Nov Dez Jan Fev Mar Abr

Faro Piscicultura Fortaleza Fortaleza_2ª

Contaminação Microbiológica em amêijoas dos Viveiros-tipo

• Log E. coli/NMP/100g

3

4

5

Lo

g E

. co

li/N

MP

/100g

Viveiro A

0

1

2

3

T0 T1 T2 T3 T4

Lo

g E

. co

li/N

MP

/100g

Viveiro A

Viveiro B

Viveiro C

Classe A

Classe B

Classe C

Constrangimentos naturais: presença de algas tóxicas e

acumulação de toxinas em bivalves

Actividades do IPIMAR:

• Controle da qualidade dos bivalves para fins de consumo

humano

• Estudos e ensaios para compreensão dos processos de

acumulação das toxinas na amêijoa boaacumulação das toxinas na amêijoa boa

Interdição de Apanha e Comercialização para consumo humano

Ameijoa e Berbigão na Ria Formosa

Programa de Monitorização de Toxinas Zonas de produção de bivalves

Dados de Março e Abril 2011

• Densidades elevadas de algas tóxicas (Dinophysis acuminata) na água

•Concentrações de toxinas lipofílicas (grupo AO e dinofisistoxinas) em bivalves

acima Limite Regulamentar

Interdição da apanha e comercialização de bivalves

• Todas as zonas de produção da R. Formosa A. boa

Berbigão

Ostra1 Abril de 2011 – 3 semanas

• Zonas litorais Faro-VRSA (L8 e L9) Conquilha

A. branca

Interdição da apanha e comercialização de bivalves

25 de Março de 2011 – 4 semanas

17

Depuração de toxinas na Amêijoa-boa

Depuração da toxina dcSTX

200

250

-1) The dinoflagellate Gymnodinium catenatum

(ng g-1)

0

50

100

150

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Concentration (ng g

-1

Time (day)

The dinoflagellate Gymnodinium catenatum