pr-neo4 - visões de ellert - wim vandemaan - amostra

12
Visões de Ellert

Upload: thiago-margarida

Post on 30-Sep-2015

260 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Perry Rhodan - Amostra

TRANSCRIPT

Vises de Ellert

PERRY RHODAN

NEO4VISES DE ELLERT

PORWIM VANDEMAAN

Ttulo Original:Ellerts VisionenTraduo:DelgadoReviso:Marcel Vilela de Lima

Marcos RobertoFormatao final para liberao no Projeto Tradues:Marcos RobertoCapa em portugus e converso para os formatos ePub e PDF:Jos AntonioO ano 2.036: desde que desembarcou com a STARDUST no deserto de Gobi, Perry Rhodan e sua tripulao esto sob cerco. Mas eles so protegidos contra ataques por uma cpula energtica, construda com a tecnologia aliengena dos arcnidas.

O cientista Crest, um desses aliengenas, est gravemente doente; ajuda para ele, s existe na Terra. Por isso, ele foi para a Etipia, onde ele ser bem cuidado, longe dos centros do mundo. Mas seus perseguidores esto na pista...No deserto de Gobi, entretanto, a situao est piorando.

Inmeras pessoas seguem para o local de pouso da STARDUST; eles querem se juntar a Perry Rhodan, cuja utopia os est entusiasmando. Entre eles est um jovem de Munique, que possui habilidades especiais. Seu nome Ernst Ellert e sua viso leva a um encontro dramtico.O peregrino energtico

Tudo era branco. Branco como a neve ao sol de inverno. Apenas os contornos de mudana, as linhas pouco visveis, os altos e baixos, montes e vales, davam a perceber que ele estava se movendo.

Ele voava.

Talvez em altitude elevada. Ou talvez perto do solo.Para onde ele voava? Logo seria visto. Ele no tinha um objetivo em mente, mas se tratava de algo como uma isca tcita, na qual ele se baseava.Quais eram esses lugares que atraam as pessoas? Cpulas de montanhas, que surgiam das nuvens? A costa de um novo mundo, encontrado ao fim de uma viagem sem fim, no horizonte? Uma janela iluminada nas profundezas da noite?Algo do tipo. Uma luz magntica que o atraia para o meio da terra branca. Ele descobriu uma bolha energtica. Algo estabilizava a bolha, dando-lhe a forma de uma cpula, um sino.Ele pensou ouvir algo que batia. Um som cristalino.

O que mais?Algo se levantou da cpula. Um veculo branco, com um corao branco brilhante. Ele se perguntou se deveria seguir este veculo. Teria sido possvel. Era sua deciso. O sonho o tornava possvel porque o que mais seria isso alm de um sonho?Porm, ele deixou de lado o avio com o corao branco e se virou para a cpula.A cpula energtica acabou por ser um reino de bruxaria, uma utopia labirntica. A cpula era uma membrana pura, sem qualquer medida mensurvel de profundidade, um reino interminvel de puro dinamismo, fora e coragem. Ele podia vagar para sempre por esta camada, perdendo-se no fato de estar desencarnado, ser um peregrino energtico.Mas ele saiu. Ele caiu do alto da cpula, um floco de neve feito de esprito branco, em um pas branco.Abaixo, um homem estava sentado em um sof. O sof estava em um quarto sob a terra. Ele estava exausto devido ao imenso tdio. Ele quase sentia dor para manter os olhos abertos. Como se o homem fosse um guarda no autorizado a dormir. O que ele guardava?O futuro, ele pensou.O que mais?Finalmente, o homem no sof cedeu. Deitou-se e dormiu.No foi difcil entrar nos sonhos do homem. O cansao era profundo e o atingia at mesmo nos sonhos. Mesmo em seu sonho o homem apenas ficava parado, com a cabea sobre os braos.Ele o tocou muito suavemente. O homem piscou os olhos mesmo que apenas em sonho. Ele lhe fez um sinal invisvel e o homem olhou para cima. O teto, a terra sobre ele? Nenhum obstculo.O homem sentiu a atrao das estrelas.Ele pensou: quem quiser ir at l, precisa de um lugar para o qual ele queira voltar. Uma residncia. Uma cidade.Sim, pensou o homem.

Ele viu a cidade diante de seus olhos, nos sonhos.O homem viu e pensou: uma cidade branca.O que mais? Pensou. Para seu espanto, viu-se andando nas ruas, entre os enormes arranha-cus.Ento sua fisionomia tambm se transformou, ficando estranha. Negra como a noite.Ele se voltou, com cautela.Primeira ParteThora

30 de junho a 4 de julho de 2.036Sob a cpula brilhanteNo final da noite de 4 de julho de 2.036, o barulho havia ultrapassado o limite de resistncia, h muito tempo. Tanques e lanadores de foguetes chineses alvejavam seu alvo estacionrio. As detonaes mal eram percebidas como eventos individuais.Perry Rhodan estava desprotegido e sem capacete sob a cpula brilhante. Ele sentia como se estivesse perdido em um mar de ondas sonoras. Era um mar profundamente transparente e quase invisvel. Entre a audio e a dormncia, nenhuma diferena significativa era possvel. O silncio era uma memria distante, que enfraquecia lentamente, como a gua no deserto.

Rhodan mal sentiu quando Bull bateu-lhe no ombro. Ele se virou para encar-lo. A leve calvcie de Bull brilhava com o suor. Sua boca estava cerrada, seu rosto mais plido do que o habitual.Bull nem mesmo tentou falar. Com os lbios comprimidos, ele fez sinais ao seu amigo. Rhodan acenou com a cabea, seguindo-o. Eles foram at a STARDUST que, como todo o permetro, estava sob uma casca transparente de energia.De onde o gerador tirava energia para o escudo?A questo estava to firmemente arraigada na conscincia de Rhodan que ele nem mais pensava nela. Mas os seus pensamentos, duros e raivosos, se moviam constantemente nas profundezas do submundo acstico."Por que est fazendo isso com voc?" Perguntou Bull, depois de ter fechado a porta da STARDUST atrs de si. Ele falou to alto quanto possvel, mas sem gritar.A nave espacial no era protegida contra o barulho incessante das exploses. Mas at mesmo a diminuio deste foi um alvio."Eu queria pensar", respondeu Rhodan.Eles entraram na cabine do piloto. Ela tinha se tornado ainda mais estreita desde que tinha sido colocado nela um sof anatmico arcnida, cujos absorvedores de presso permitiam taxas de acelerao significativamente mais elevadas do que as possveis de serem suportadas por pessoas sem proteo.E esta inovao fantstica da STARDUST era devida utilizao da soberba tecnologia arcnida.Rhodan sorriu brevemente ao pensar que os chineses dos primeiros anos do sculo 21 tinham certa inclinao para a pirataria.Isto no nada em comparao com o que fazemos agora, pensou.Rhodan olhou para fora da janela. A barragem de artilharia contra a cpula brilhante provocava no apenas um inferno acstico. O espetculo de luzes, s vezes plido, s vezes deslumbrante, parecia mais estranho do que qualquer coisa que tinha acontecido com ele, na Lua, e a bordo da nave espacial esfrica.Bull apontou para os dois capacetes que estavam sobre o painel de instrumentos, fazendo uma expresso inquisitiva. Eles deveriam colocar seus capacetes e se comunicar pelo rdio? Rhodan sacudiu a cabea. Muito arriscado.

Eles no tinham qualquer conhecimento sobre em que medida seus sitiantes chineses possuiriam meios tcnicos para ouvi-los.Eles colocaram suas cabeas juntas, conversando entre si diretamente, dentro do ouvido.

"Pensar?" Perguntou Bull. "Sim, l fora o lugar ideal para meditar."

Rhodan acenou. "Voc teve algum contato com Manoli e Crest?"

"No", disse Bull. "Eu j tentei vrias vezes alcan-los. Sem chance. No consigo por causa dos bloqueadores dos chineses."

"Thora?"

Bull balanou a cabea. "Nossa estao de hiper-rdio no consegue se conectar com o computador de bordo da nave arcnida. Thora no est respondendo. Ningum responde da AETRON."

Rhodan acenou com a cabea ligeiramente.

"Isso no bom."

"Oh", disse Bull. "Caso no tenhamos outras preocupaes... Thora vai fazer uma viagem. Talvez ela olhe em volta da Terra, compre sapatos, atire nos exrcitos reunidos, ou faa algo que os arcnidas s fazem quando esto entediados. E o resto da tripulao est envolvido com a palhaada virtual."

Rhodan acenou com a cabea novamente. Palhaada. Uma expresso bastante precisa. Quando ele esteve bordo da AETRON, teve a impresso de que este jogo arcnida era a fronteira espiritual entre os seres cultos eles prprios e criaturas animalescas humanos, macacos e assemelhados.

Nem Rhodan, nem Bull, tinham compreendido o significado, a finalidade, e as regras, daquele jogo artstico, complexo, e estratgico, em que se misturavam de forma opaca, processos positrnicos e mentais."Mas voc no acredita nisso", disse Rhodan.

"No", disse Bull. "A AETRON est em apuros. O que fazer?""Vamos ver", disse Rhodan.

"Ns no sentido de ns, ou no sentido de eu?"

Rhodan sorriu. "Ns, no sentido de voc, entenda bem", ele disse. "Eu vou ficar aqui. Mas ningum tem que saber disso, apenas ns.""Ento eu vou ser a primeira pessoa a voar sozinha para a Lua."

"A STARDUST est pronta?"

Bull assentiu. "E como eu disse. Eu a aperfeioei com algumas peas do equipamento de nossos patronos arcnidas."

"Quando voc pode decolar?"Por um breve momento, o rudo diminuiu. O alvio repentino fez os dois gemerem baixinho. Ento, voltou, mais alto do que nunca.

"Imediatamente", disse Bull.

"Vamos esperar at depois da meia-noite", aconselhou Rhodan. "Isso vai minimizar o risco."

"Talvez", disse Bull. Claro que Rhodan no esperava que escurecesse. Os fortes holofotes do exrcito chins estavam sobre eles, mergulhando esta pequena poro de Gobi em uma luz cirrgica sem sombras. Mas os soldados eram homens; e as pessoas mesmo ingerindo anfetaminas e outros estimulantes eventualmente ficariam cansadas, inquietas e desatentas."E se a AETRON... precisar de ajuda urgente?"

"Talvez tenha sido urgente h algumas horas", disse Rhodan. "Agora tarde demais."PROJETO TRADUESQuer saber o final desta histria? Ento no perca tempo, pois este livro j foi traduzido e distribudo para os integrantes do projeto. Faa parte agora mesmo do Projeto Tradues! Este projeto foi criado com o objetivo de conseguirmos continuar lendo histrias inditas de Perry Rhodan em nossa lngua. Para isso o valor da traduo dividido pelos integrantes do projeto e dessa forma o valor da cota para cada um menor na medida em que tivermos mais integrantes.

Para mais informaes entre na pgina da comunidade Perry Rhodan Brasil no Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=66731) e acesse o tpico Projeto Tradues para maiores informaes sobre o projeto (http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=66731&tid=5201628621546184028)

Se voc no tiver acesso ao Orkut pode tambm solicitar a entrada direto no grupo fechado de participantes que recebem mensagens sobre o projeto diretamente em seu email, para isso acesse o link: http://br.groups.yahoo.com/group/PRBR-ProjetoTraducoes e clique no boto entrar neste grupo.Dvidas tambm podem se esclarecidas por email com algum dos moderadores do projeto:

Marcos Roberto Incio Silva [email protected]

Delgado [email protected]

Augustus Csar Silva [email protected]

Sergio Luis Pereira de Carvalho [email protected]

Beto Barreto [email protected]