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1. APRESENTAÇÃO O Grupo Escolar Professor Pedro Paulo Philippi foi criado pelo decreto nº 371 em 19/06/1972. Em 27/04/1973, pelo decreto nº 160 em 27/04/1973, passou de Escola Básica para Escola Articulada e, em seguida, Escola Básica Integrada. A escola integrada atendia os alunos das Escolas Victor Meirelles, Francisco de Paula Seára e Nilton Kucker em suas oficinas de aulas práticas. Por ser uma Escola que oferecia oficinas equipadas, tornou-se uma escola centro- irradiadora da 13ª UCRE. Esta abreviação refere-se à Unidade de Coordenação Regional de Educação, nomenclatura dada ao que hoje conhecemos por GERED (Gerência de Educação). No ano de 1985, passou a atender seus alunos por período integral onde os mesmos permaneciam na escola, no horário das 7h30 às 17h30, era oferecido lanche, almoço e recreações. Estes alunos possuíam aulas normais no período regular e no outro desenvolviam suas habilidades e aulas de reforço, com professores habilitados e capacitados na área de ensino. Com o término do projeto de escola integral em 1991, nova denominação foi dada à Escola, passando a chamar-se Escola de Educação Básica Prof.º Pedro Paulo Philippi, no ano 2000. Nesta caminhada histórica, alguns dos educadores ocuparam o cargo de diretores, no qual passamos a apresentá-los a seguir, pelo respectivo nome e período de gestão: Maria Pedrini – 1972 a 1980 Odete Ramos Gomes – 1980 a 1981 Isolete T. dos Santos – 1982 (In memorian) Olga Maria B. Zanella – 1983 a 1984 Claudete Ogliari –1985 Elisabeth Caldeira e Fernando A. Athaíde – 1986 a 1990 Felício A. Pavan – 1991 a 1992 Ailton Limas Patrício – 1993 Verônica Heidmann – 1994 Glicério O. Rodrigues – 1995 a 1998 Salete R. Bortolotto – 1999 Jucineide Victorino – 2000

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1. APRESENTAÇÃO

O   Grupo   Escolar   Professor   Pedro   Paulo   Philippi   foi   criado   pelo   decreto   nº   371   em 

19/06/1972.  Em 27/04/1973,  pelo  decreto nº  160 em 27/04/1973,  passou de Escola  Básica  para 

Escola Articulada e, em seguida, Escola Básica Integrada. A escola integrada atendia os alunos das 

Escolas  Victor  Meirelles,  Francisco de Paula  Seára  e  Nilton Kucker  em suas  oficinas  de aulas 

práticas.   Por   ser   uma   Escola   que   oferecia   oficinas   equipadas,   tornou­se   uma   escola   centro­

irradiadora   da   13ª   UCRE.   Esta   abreviação   refere­se   à   Unidade   de   Coordenação   Regional   de 

Educação, nomenclatura dada ao que hoje conhecemos por GERED (Gerência de Educação).

No  ano  de  1985,   passou   a   atender   seus   alunos  por   período   integral   onde  os  mesmos 

permaneciam na escola, no horário das 7h30 às 17h30, era oferecido lanche, almoço e recreações.

Estes alunos possuíam aulas normais no período regular  e no outro desenvolviam suas 

habilidades e aulas de reforço, com professores habilitados e capacitados na área de ensino. Com o 

término do projeto de escola integral em 1991, nova denominação foi dada à Escola, passando a 

chamar­se Escola de Educação Básica Prof.º Pedro Paulo Philippi, no ano 2000. Nesta caminhada 

histórica, alguns dos educadores ocuparam o cargo de diretores, no qual passamos a apresentá­los a 

seguir, pelo respectivo nome e período de gestão:

• Maria Pedrini – 1972 a 1980

• Odete Ramos Gomes – 1980 a 1981

• Isolete T. dos Santos – 1982 (In memorian)

• Olga Maria B. Zanella – 1983 a 1984

• Claudete Ogliari –1985

• Elisabeth Caldeira e Fernando A. Athaíde – 1986 a 1990

• Felício A. Pavan – 1991 a 1992

• Ailton Limas Patrício – 1993

• Verônica Heidmann – 1994 

• Glicério O. Rodrigues – 1995 a 1998

• Salete R. Bortolotto – 1999

• Jucineide Victorino – 2000

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• Pedra C. Noldin – 2001 a 2002

• Glóris Carolina Belli – 2003 a 2009.

• Elizabet Panca – 2009 a 2010

• Eliane Assini de Souza ­2011 a 2014

Em 2005, com o objetivo de conhecer melhor a comunidade, a EEB Pedro Paulo Philippi 

realizou um diagnóstico, por meio de um questionário, que apresentou uma amostra composta de 

noventa (90) alunos, pertencentes a: 2ª, 4ª, 6ª e 7ª séries, entre 9 e 14 anos. E, sessenta e cinco (65) 

famílias.

Devido à localização central da UE no município de Itajaí,a escola atende do Centro e de 

vários bairros como Fazenda, Dom Bosco e, principalmente, do Bairro Nossa Senhora das Graças, 

popularmente chamado Matadouro, que se instalou nos arredores do Presídio Central com parentes 

dos presidiários, vindos principalmente de outras cidades.

É uma comunidade escolar carente, cuja renda familiar não ultrapassa um salário mínimo e 

que traz consigo as marcas da violência característica do local em que está localizada.

Muitos alunos vivem sob a responsabilidade de parentes (avós, tios, etc). Gostam de vir 

para escola, são assíduos, mas não demonstram muito interesse pelo estudo, nem possuem hábito de 

estudo em casa. O acompanhamento e auxílio dos pais ou responsáveis deixam a desejar. 

Grande maioria dos alunos, no contra turno freqüentam o Parque Dom Bosco, Lar Fabiano 

de Cristo e Lar Padre Jacó, que oferecem cursos e atividades gratuitos. 

Referente ao quadro geral de alunos de 2006, 2007 e 2008, a escola apresenta:

Ano

Total geral de turmas

Masculinos Femininos Aprovados Reprovados Desistentes TransferidosReprovados por freqüência

2006 21 256 239 304 83 24 81 3

2007 26 276 247 349 88 35 47 4

2008 24 265 272 402 61 23 43 8

Page 3: PPP

2009

2010

2011

3. Estratégias de Avaliação

2. PAPEL DA ESCOLA

A ideia de que toda pedagogia é política, assim como toda atividade política é pedagógica, 

ganhou considerável espaço em nossa sociedade, sobretudo a partir dos anos 60, uma vez que o voto 

­  expressão   simbólica  máxima da  cidadania   ­   era   restrito  aos   alfabetizados.  Nada melhor  para 

expressar essa equivalência entre as atividades políticas de um professor e caráter pedagógico da 

ação política dos cidadãos  do que o slogan difundido e consagrado de que todo educador é um

educando e todo educando é um educador.

A escola na sua função específica, não sendo neutra e estática, sofreu no decorrer de sua

evolução histórica e cronológica um processo de transformação pela interferência de diferentes

tendências que se caracterizam pelo momento histórico político no qual se desenvolveram.

É nesta perspectiva que a Escola de Educação Básica Pedro Paulo Philippi situa seu projeto

político pedagógico amparando-se pela concepção de que “educação é em si a totalidade do

contexto no qual está inserida” (Proposta Curricular de SC, 1998, p. 3). Nesse sentido o PPP se

norteará pelos princípios democráticos entendidos pelas mudanças nos âmbitos: estruturais e

organizacionais como um todo.

Os princípios norteadores deste PPP são os seguintes:

Objetivo Geral :

-Desenvolver a capacidade reflexiva dos alunos, levando-os a questionar a realidade através

da ampliação dos conhecimentos com vistas a uma maior integração na sociedade de maneira ativa

e interativa.

Page 4: PPP

Sendo assim, serão priorizados, para que se cumpra a MISSÃO  da escola de Educação

Básica Prof. Pedro Paulo Philippi :

- formar o aluno visando à sua identidade cidadã e a melhoria na sua qualidade de vida;

• articular a construção do conhecimento;

• investir em conhecimento e valores éticos, morais e sociais;

• respeitar a diversidade e a inclusão de raças, cor, credo;

• resgatar o papel do professor no processo educativo, como mediador das práticas sociais, por

meio do repensar a sua própria prática pedagógica.

Desse modo, a comunidade educativa da EEB Prof. Pedro Paulo Philippi denuncia que há

necessidades emergentes a serem desveladas no cotidiano curricular, pois ao se pensar formas de

dinamizar um currículo voltado para as necessidades reais dos alunos, faz-se necessária a reflexão

sobre o papel do professor, a saber:

• Um professor, que além de informar, deverá comprometer-se com a formação integral do

aluno;

• Ser um motivador e servir como exemplo de informação, ou seja, atualizar-se, informar-se,

ser pesquisador constante da sua prática, curioso para poder mediar os conhecimentos, com

clareza e, ao mesmo tempo, não perder o rigor da cientificidade daquilo que está ensinando.

Assim sendo, todos os segmentos da instituição escolar (especialistas, professores, direção e

alunos) serão responsáveis por ações que refletirão as intenções educativas, ao mesmo tempo em

que segmentos da sociedade também prestarão ajuda no intuito de possibilitar encaminhamentos

para amenizar, principalmente, dificuldades de aprendizagem ou atendimento especializado que, por

ventura, não estarão ao total alcance dos professores, em sala de aula. No decorrer do texto,

portanto, elucidaremos melhor estes aspectos, a saber - ações de intervenção :

Para alunos:

• SAED

• Intérprete  (LIBRAS) nas salas do Ensino Fundamental, quando se fizer necessário.

• Grupo de especialistas  (OE e SE) junto a professores readaptados, direção, APP e Conselho

Deliberativo, para prestar atendimento aos pais, professores e alunos nas dificuldades

pedagógicas (defasagem de alunos, aquisição de material didático-pedagógico, material de

expediente, organização de eventos, passeios de estudo, eventos, atendimento na biblioteca,

vídeo-escola, projetos pedagógicos, dias de estudo, reuniões pedagógicas, conselhos de

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classe, homenagens cívicas, entre outras atividades cotidianas).

• Reforço escolar de Matemática, aulas de capoeira e aulas de música ministradas por 

estagiários universitários.

3. PROPOSTA CURRICULAR

A escola,urgentemente, necessita assumir a função social que lhe compete e, nesse contexto,

a E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi no intuito de melhor exemplificar essa questão, a fim de torná-

la mais clara e evidente, elenca os seguintes compromissos:

• A instituição deverá trabalhar seus conteúdos não somente na forma de informar e instruir,

mas formar, preparar para a vida;

• Buscar a formação integral do educando e a formação da cidadania;

• Motivar o aluno para a busca de sua independência, autonomia, pressuposto indispensável

para atender ao processo de mudança contínua da sociedade globalizada.

Portanto, a E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi, considerará o diagnóstico de sua realidade

escolar (evidenciado, em parte, na introdução deste documento) e apoiar-se-á, principalmente, nos

três objetivos específicos interligados, contemplados pela proposta Curricular de Santa

Catarina. .............PAG.7 do PPP

Ao se pontuar teoricamente, questões referentes à organização curricular da EEB Prof. Pedro

Paulo Philippi, será demonstrado como se pensa a dimensão dos conteúdos escolares, com base na

matriz curricular e, no decorrer da apresentação, como se dá a adequação da mesma ao contexto

educativo, a partir da organização dos planos de ensino de cada disciplina conteúdos, metodologia,

avaliação.1

3.1. AMPLIAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL: inclusão da criança de seis anos no

Ensino Fundamental.

O objetivo de ampliar o período de escolaridade obrigatória, que assegura o acesso da

criança de seis anos de idade ao ensino fundamental consiste em possibilitar a essas crianças um

tempo maior de convívio escolar.

Atender as crianças a partir dos seis anos de idade no ensino obrigatório é uma forma de

1

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assegurar o cumprimento de um direito da criança que se encontra nessa faixa etária que, caso

contrário, possivelmente permaneceria à margem do processo de escolarização nessa faixa etária.

A proposta curricular do 1º ano/série do ensino fundamental de nove anos não deve ser

ingenuamente, compreendida como uma simples adequação dos conteúdos trabalhados no 1º

ano/série do ensino fundamental de oito anos, somados à proposta desenvolvida com as crianças de

seis anos, até então, atendidas no último ano da educação infantil. Faz-se necessário elaborar uma

nova proposta curricular coerente com as especificidades não só da criança de 6 anos, mas também

das demais crianças de 7, 8, 9 e 10 anos de idade, que se encontram na infância, que compõe os

cinco anos iniciais do ensino fundamental. Consequentemente, espera-se, desse modo, que essa re-

elaboração, reflexão e atitude curricular não se limitem aos anos iniciais, mas que se estenda aos

anos finais dessa etapa de ensino, pois a adolescência é um ciclo de vida que, também, está inserido

no ensino obrigatório.

3.2. ALFABETIZAÇÃO e LETRAMENTO

O processo de alfabetização é comumente abordado através de uma perspectiva técnica e

considerada apenas como um processo individual de aquisição.

A alfabetização inicial,via escolarização tem como função conhecer o nível de

desenvolvimento de seus alfabetizandos para, a partir daí, ir ao encontro dos níveis de

desenvolvimento que ainda não foram alcançados por eles. Oportuno se torna evidenciar que, não se

trata aqui do alfabetizador ter uma postura espontaneísta. Portanto, faz-se necessário possibilitar ao

sujeito que aprende, através da ação pedagógica, a re-elaboração, reconstrução da escrita como

objeto cultural, construído pelos homens ao longo da história e, em movimento dialético.

Esclarecemos que a representação simbólica deste período de alfabetização dar-se-á por

meio da escrita das letras em caixa alta. Esta necessidade está contextualizada pela leitura de mundo

que os educandos já trazem do seu meio social e que a escola, para ser coerente com esta realidade,

não pode romper.

Isso exige de cada um de nós, envolvidos no projeto, uma mudança de postura frente à

questão de aquisição da leitura e da escrita e, acreditamos que nossos alunos, são capazes de

interagir na busca da construção de uma concepção sócio-interacionista de alfabetização. 

3.3. LÍNGUA PORTUGUESA

A Escola precisa trabalhar um conjunto de conhecimentos necessários para que o aluno

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possa fazer uso competente da língua e, com isso, ter acesso às diferentes áreas do saber humano.

Deve, portanto, o professor em sua prática pedagógica, desenvolver a capacidade de ler textos, os

mais diversos, de falar e de escrever com clareza, com nível argumentativo, correção gramatical de

acordo com o padrão culto. No entanto, sabemos que a clientela atendida por esta instituição já

possui um vocabulário real, que corresponde às situações do cotidiano em que estão inseridos. E, de

que, é desta linguagem que precisamos partir e fazer comparações para ascender ao nível desse

padrão culto que se almeja atingir.

Nossa prática pedagógica contempla não é somente informar, mas, sobretudo, despertar no

aluno a capacidade de pensar, ouvir, ler, falar e escrever a linguagem do mundo, marcada por um

jogo de intenções e representações.

3.4. MATEMÁTICA

Esta disciplina deve ser um instrumento de libertação, proporcionando ao educando

possibilidades diversas de interagir com o cotidiano, modificando-o de acordo com as necessidades

da sociedade que vive.

Convém enfatizar que a Matemática faz parte do currículo, pois ele é o resultado de uma

produção humana que levou milhares de anos para ser sistematizada e classificada como ciência

exata, por isso, faz-se necessário levar em consideração alguns aspectos importantes quando se

pretende estabelecer um rol de conteúdos e sugestões metodológicas para a abordagem dos mesmos,

tais como: números, álgebras, medidas e estatísticas e geometria.

A proposta de educação matemática fomentada pela EEB profº Pedro Paulo Philippi, tem o

compromisso com a formação integral do aluno e o exercício da cidadania.

3.5. HISTÓRIA

Tem como finalidade levar ao questionamento da vida atual, mediante o estabelecimento 

de relações  com sociedades,  práticas  e  representações  ocorridas no passado, para que se possa 

refletir e mudar cotidianamente as ações.

O   Ensino   de   História   na   Escola   Básica   “Professor   Pedro   Paulo   Philippi”,   possibilita 

abordagens temáticas, que encaminham para o estudo e a compreensão de temas atuais de nosso 

contexto  social,  que  envolvem saúde,   trabalho,  meio­ambiente,   sexualidade,  pluralidade  cultura, 

ética, relação de gênero, melhor e novos paradigmas, memória e identidade.

Page 8: PPP

Assim,  a  história  como Ciência  Social,  é  um  referencial  crítico  para  o   reencontro  da 

integridade do humano, no vivido. 

3.6. GEOGRAFIA 

Ciência   que   estuda   aquilo   que   é   marcado   no   território   que   expressa   o   espaço   como 

resultado das lutas, das disputas, do jogo de interesses e do poder dos povos, das sociedades e dos 

homens.

A Escola de Educação Básica “Professor Pedro Paulo Philippi”, no seu cotidiano, pretende 

trabalhar a Geografia de forma crítica, uma vez que ela é dinâmica. O professor deve agir como 

mediador   entre   a   produção   cultural   e   o   sujeito,   facilitando  o   entendimento  de   fatores   sociais, 

políticos, naturais e econômicos, oportunizando a apropriação do saber, não de forma isolada, mas 

buscando uma visão global, contextualizada.

3.7. CIÊNCIAS

Entender a ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e 

suas transformações é meta a que se propõe o ensino de Ciências no Ensino Fundamental. 

Desta forma, a prática pedagógica será desenvolvida de maneira contextualizada, a fim de 

que   o   educando   não   apenas   reconheça   os   recursos   oferecidos   pelo   meio   natural,   que   só   são 

aproveitados através do trabalho do homem, do seu esforço e de sua energia transformadora, mas 

também que desperte nesse aluno uma consciência ecológica de preservação e sustentabilidade.

3.8. ARTES

A   Arte   é   uma   disciplina   que   gera   conhecimento,   valoriza   os   aspectos   estéticos, 

psicológicos, sociais, políticos e históricos de toda a comunidade escolar.

Portanto, é responsabilidade da escola mediar a aquisição de conhecimentos que favoreçam 

o   estabelecimento   de   relações   com   a   Arte   produzida   nas   regiões,   no   país   ou   no   mundo, 

compreendendo   criticamente   também   aquelas   produzidas   pela   mídia   para   democratizar   o 

conhecimento e ampliar as possibilidades conscientes e sociais do nosso aluno.

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3.9. EDUCAÇÃO FÍSICA

Disciplina   que,   significativamente,   ligada   aos   conceitos   de   movimento/corporeidade, 

ginástica,   jogo,   dança   e   esporte,   será   ministrada   com   o   objetivo   de   aproveitar   a   prática   das 

atividades físicas como espaço pedagógico que interligará o movimento corporal às necessidades 

materiais   e   espirituais,trabalhando   as   ideias,   sentimentos,   valores   e   emoções   com   múltiplas 

intencionalidades,  pois  é   sabido que o indivíduo só   se humaniza no convívio com outros seres 

humanos e que nessa relação interpessoal ele aprende a colaborar, repartir, ceder, expor suas ideias e 

compartilhar suas experiências.

3.10. LÍNGUA ESTRANGEIRA

É fundamental no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, neste caso, ­ o 

Inglês – o reconhecimento de língua como prática social, isto é, o domínio das diversas estratégias 

discursivas,   permitindo   ao   indivíduo   interagir   nas   diversas   relações   sociais   a   que   é   exposto 

cotidianamente.

3.11. ENSINO RELIGIOSO

É   uma   disciplina  que   contribui   para   o   crescimento   espiritual;   por   isso  o  professor,   ao 

trabalhar os conteúdos, deve se lembrar de não associa­lo às próprias crenças religiosas, afastando a 

discriminação e levando para a sala de aula o entendimento e respeito aos diversos cultos, tradições, 

rituais, celebrações, textos ou símbolos sagrados existentes. 

4 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO­APRENDIZAGEM

A avaliação  é   parte   integrante  do  processo  ensino­aprendizagem e  busca   investigar  o 

referencial   que   o   aluno   traz   para   a   sala   de   aula,   com   o   compromisso   de   sua   ampliar   o 

conhecimento,identificando   os   sucessos   e   prováveis   dificuldades   nesse   processo.   Desse   modo, 

pensa­se   que   essa   investigação   durante   o   processo   visa   à   ação   imediata   do   professor,   como 

mediador,   tentando   sanar   as   dificuldades   do   aluno   e   promovendo   a   efetiva   apropriação   do 

conhecimento.

Os   instrumentos  de   avaliação  devem  incorporar,   além dos   aspectos   cognitivos,   outras 

dimensões   (cultural,   social,  biológica  e  afetiva),  que fazem parte  do processo de formação dos 

educandos. É uma prática contínua, considerando o processo de ensino­aprendizagem e os aspectos 

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atitudinais   demonstrados   pelo   aluno   e   professor.   Tomar­se­á   como   base   para   a   avaliação,   a 

identificação das diferentes formas de apropriação de conceitos científicos elaborados pelo aluno e a 

qualidade da  mediação desenvolvida pelo  professor,  pois  entende­se que nesta  caminhada  tanto 

aluno como professor  é  avaliado,  em termos de redimensionar   sua metodologia  e   repensar  sua 

prática,constantemente.

Para   o   aluno,   caberá   o   direito   de   conhecer   tanto   os   critérios   avaliativos,   como   os 

instrumentos que serão utilizados pelo professor para garantir sua apropriação de conhecimentos nas 

diferentes áreas do saber.

4.1. Registro numérico da avaliação da aprendizagem

De acordo com a Resolução 158/2008 a avaliação do rendimento do aluno deverá   ser 

registrada no diário de classe do professor, incluídos os procedimentos avaliativos de recuperação de 

estudos e de dependência, sempre que houver. 

A sistemática de avaliação e o registro do seu resultado serão bimestrais. O registro do resultado da avaliação será expresso de forma numérica, de um (1) a dez (10), com 

fração de 0,5.

Nas primeiras, segundas, terceiras, quartas e quintas séries do Ensino Fundamental, o registro da avaliação será descritivo, no decorrer do ano letivo, e transformado em 

valores numéricos quando o aluno se transferir. 

Nas primeiras e segundas séries será registrada apenas a frequência anual e, se o aluno atingir o mínimo estabelecido em Lei, automaticamente o Sistema registrará AP. 

Será oportunizado exame final para os alunos que atingirem média anual igual ou superior a três (3) e inferior a sete (7). 

Para os alunos que ficarem em exame, será aplicada a seguinte fórmula:

Média das notas bimestrais x 1,7 + Nota do exame x 1,3= Soma de pontos igual ou maior que 14.

4.2. A Recuperação de Estudos

A   EEB   Prof.º   Pedro   Paulo   Philippi,   prevê   no   seu   Projeto   Político   Pedagógico,   em 

consonância com a resolução 158/2008, a recuperação de estudos, esta entendida como um processo 

didático pedagógico que visa oferecer novas oportunidades de aprendizagem ao aluno para superar 

deficiências ao longo do processo ensino­aprendizagem, sempre que for diagnosticado o rendimento 

do aluno inferior a sete (7), antes da publicação das notas.

Page 11: PPP

4.3. Dependência de Estudos

A partir de agosto de 2010, não mais serão oferecidas dependências aos alunos das séries 

finais de Ensino Fundamental e Médio.

Aquele que obtiver como resultado final,  após exame,soma inferior a 14 pontos, estará 

reprovado.

5. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA

A E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi, em sua dimensão administrativa está composta pelos

seguintes segmentos: Direção, Conselho Deliberativo, Associação de Pais e Professores (APP),

especialistas (SE ,OE e ATP), corpo docente (professores e readaptados), corpo discente, biblioteca,

secretaria, vídeo-escola, agentes de serviços gerais, serviço terceirizado (CASVIG), Conselho de

Classe,Alimentação terceirizada sob responsabilidade da COAN.

5.1. REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

A   E.E.B.   Prof.º   Pedro   Paulo   Philippi   atende   alunos   de   1ª   a   8ª   séries   do   Ensino 

Fundamental, com promoção por séries e anuais respaldada na Lei 9394/96 e Lei complementar 

170/98 e, conforme orientação da SED.

5.1.1. Nível de Ensino

O Ensino Fundamental de 1ª a 8ª séries será oferecido, de acordo com a demanda, nos 

períodos matutino e vespertino, e obedecerá ao número de alunos, em sala, conforme normativa de 

matrícula, vinda da SED.

5.1.2. Matrícula

O plano de matrícula será elaborado, anualmente, pela SED.

A direção da Unidade Escolar será responsável pela divulgação do período e dos critérios 

para a efetivação da matrícula.

A partir do ato da matrícula, o aluno, o pai ou responsável, tomarão conhecimento dos 

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dispositivos contidos no P.P.P. 

Para a matrícula inicial,  na Unidade Escolar, o candidato deverá  apresentar certidão de 

nascimento, comprovante de residência, fotocópia da carteira de vacina e atender o estabelecido na 

Legislação em vigor.

Será respeitado o zoneamento, mas caso a mãe/pai ou responsável pelo aluno, apresente 

comprovante do local de trabalho, próximo à escola, a matrícula será efetuada (salvo se não houver 

mais vagas).

Constatada a irregularidade no documento do aluno, referente à série que esteja cursando, 

a Unidade Escolar deverá providenciar a sua regularização, exceto nos casos cuja documentação 

encontre­se em tramitação no poder judiciário ou Conselho Tutelar.

Para os atuais alunos da Unidade Escolar, a renovação da matrícula será efetuada mediante 

confirmação dos pais e ou responsáveis.

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• 1ª série do Ensino Fundamental

A matrícula de 1ª série ocorrerá para alunos de seis anos e para os alunos que completarem 

esta idade até 30 de março do corrente ano. 

5.1.3. Transferência

A Unidade escolar aceitará transferência observadas as exigências e formalidades.

A transferência far­se­á pelo Núcleo comum, fixado em âmbito nacional, observados os 

princípios e normas vigentes.

Page 13: PPP

A transferência oriunda de países estrangeiros dar­se­á em conformidade com a legislação 

vigente.

A divergência de currículo em relação às disciplinas, da parte diversificada, acrescentada 

pela Unidade Escolar, não constituirá impedimento para a aceitação da matrícula por transferência.

5.1.4. Adaptação

A adaptação é restrita aos conteúdos programáticos, e não há frequência e carga horária 

prevista.

A adaptação será  desenvolvida sem prejuízo das atividades normais na série em que o 

aluno se matricule, e tem por finalidade, atingir os conteúdos necessários para o prosseguimento do 

novo currículo, e serão concluídos antes do resultado final da avaliação do rendimento escolar.

A adaptação far­se­á  mediante a  execução de trabalhos orientados  pelo professor,  com 

acompanhamento dos especialistas em assuntos educacionais e direção da Unidade Escolar. 

5.2. DO REGIMENTO DISCIPLINARO regime disciplinar para os componentes da organização escolar será decorrente das 

disposições legais aplicáveis a cada caso, das normas estabelecidas neste Plano Político Pedagógico, 

no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis, Estatuto do Magistério Público do Estado, na 

Consolidação das Leis de Trabalho e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

5.2.1. Do corpo discente

Pela inobservância dos deveres previstos neste Projeto Político Pedagógico e conforme a 

gravidade ou reiteração das faltas e infrações, serão aplicadas aos alunos, as seguintes medidas 

disciplinares:

• Advertência verbal: 02 (duas). Serão executadas pelo professor e registrada no diário de 

classe. Após essa medida o aluno será encaminhado ao SOE. 

• Advertência por escrito: 03 (três). A aplicação dessa medida será registrada na ficha do 

aluno e no livro de ocorrência pelo SOE. 

• Exigência de comparecimento dos pais ou responsáveis após a segunda advertência por 

escrito

Page 14: PPP

• Comunicação ao Conselho Tutelar. 

• Observação: Em casos de agressão de fato

(tanto do agressor como do agredido), mesmo não tendo sido aplicada a advertência verbal e 

escrita, será registrada a ocorrência no Conselho Tutelar.

SUSPENSÃO??????????

6. DIMENSÃO FINANCEIRA

A EEB Pedro Paulo Philippi é mantida com recursos advindos da SED, recursos liberados pelo 

programa PDDE(Programa Dinheiro Direto na Escola), colaboração espontânea da APP.

6. DIMENSÃO FÍSICA

A dimensão física desta UE compreende um terreno de 140 metros de comprimento, por 

70 metros  de  largura num total  de 9.800m. Dentro dessa metragem, aproximadamente 30% do 

espaço físico está à disposição do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), desde o ano de 

1996. Sendo assim, nos restam 70% que estão distribuídos em dois blocos. O primeiro (com dois 

pavimentos) contém 08 salas de aula medindo 7,35x 5,90 cada uma e quatro banheiros (04), sendo 

dois para alunos e dois para professores. 

No segundo bloco, temos: 01 secretaria, com diretoria (anexo); 01 sala para informática; 01 

sala de vídeo; 01 Biblioteca/ Videoteca, medindo 11,68m x 5,07m ; 01 sala para os professores; 01 

cozinha com refeitório; 02 banheiros destinados aos alunos; 01 sala de Educação Física; 01 sala de 

Orientação Educacional; 01 quadra de esportes descoberta; 01 ginásio de esportes coberto, obra 

entregue no ano de 2005; 02 ­ Auto­labor – Existem dois laboratórios móveis para as aulas de Física 

e Química, disponíveis, sendo que um está ativado e outro desativado.

7. METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS

7.1 Metas:

7.1.1 ­ Dimensão Física:

• Passarela do corredor final até o Ginásio de Esportes;

• Aumentar o muro que circunda a UE, para evitar o acesso dos vândalos.

Page 15: PPP

• Condições de acessibilidade para portadores de necessidades especiais. 

• Responsáveis pelas ações   : Conselho Deliberativo, APP, direção, professores.

7.1.2 – Dimensão Pedagógica:

Ações:

Cursos de Formação Continuada para professores de 1ª a 4ª série.

Cursos de Formação Continuada para professores de 5ª a 8ª série.

Ativação das salas de auto­labor.

Responsáveis pelas ações: Conselho Deliberativo, APP, Direção, Especialistas e professores.

Ações: Viabilização de projetos:

1. Homenagem Cívica: professores regentes

2. Projetos:

2.1 – Projeto Leitura na Escola: Mª Margarete Martins Silva

2.2 – Feira de Matemática: Sílvia dos Santos Silva

2.3 – Projeto Afro­descendente: Mª Margarete Martins Silva

2.4 – Projeto NEPRE: Lubélia Maria Pinto e Kátia Fernandes Soares

2.5 – Projeto Educação Fiscal: Sílvia dos Santos Silva

2.6 – Projeto Recreio Monitorado: Cláudia Christiane Agostinho de Souza

2.7 – Campeonato Soletrando: Kátia Fernandes Soares

3.0 ­ Campeonatos internos e externos nas modalidades de futsal e handbol masculino e 

feminino: Sérgio B. Monfardini

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

Page 16: PPP

AZANHA, J.M. Educação: alguns escritos. São Paulo, Nacional, 1987.

Estatuto da Criança e do Adolescente.

CARNEIRO, M. A. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva: artigo a artigo. Petrópolis:

Vozes, 1998.

FERNANDES, Francisco das Chagas. Política de Ampliação do Ensino Fundamental para Nove Anos – Pela inclusão das crianças de seis anos de idade na educação obrigatória. MEC, 2007

NÓVOA, A Organizações escolares em análise. Lisboa, Dom Quixote, 1992.

Proposta Curricular de Santa Catarina.

Estatuto da Criança e do adolescente. Itajaí, maio de 2002.

SANTA CATARINA. Fundação Catarinense de Educação Especial. Política para Educação de Surdos no Estado de Santa Catarina. São José: FCEE, 2004. 33 p.