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2. Agendaica de Provas I. Consulta Fiscal II.Processo e Procedimento III. Controle Jurisdicional da Administrao Tributria IV.Princpios do Processo Administrativo V. Verdade Material VI.Precluso VII. nus da Prova e Presuno VIII. Processo Administrativo vs. Processo Judicial IX.Decadncia e Prescrio X. Lanamento e Fato Jurdico Tributrio 3. I. Consulta Fiscal Relao lgica de ProvasNormas Aplicveis: Constituio Federal, artigo 5, XXXIII Decreto n 70.235/72 (arts. 46 a 54) Decreto n 7.574/2011 (arts. 95 a 98) RICMS/SP (arts. 510 a 526) Lei n 9.430/96 (arts. 48 a 50) Instruo Normativa RFB n 740/07 4. I. Consulta Fiscal Relao lgica de ProvasPressupostos / Requisitos:1. Texto normativo a Consulta recai sobre o sentido do enunciado2. Fato que provoca a incerteza do sentido do texto normativo3. Dvida entre dois ou mais significados possveis do texto normativo, diante de dado fato 5. I. Consulta Fiscal Relao lgica de ProvasRequisito Implcito: Boa-f inexistncia de procedimento instaurado para apurao de crdito ou deintimao a cumprir obrigao tributria; inexistncia de disposio literal de lei ou de ato normativo definindo amatria; inexistncia de lanamento sobre o fato consultado; inexistncia de consulta anterior sobre a mesma matria, formulada pelocontribuinte; impossibilidade de versar sobre inconstitucionalidade ou legalidade dalegislao. 6. I. Consulta Fiscal Relao lgica de ProvasEfeitos da Consulta Fiscal:PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL.EFEITOS DACONSULTAFORMULADAPOR ENTIDADEREPRESENTATIVADECATEGORIAECONMICA OU PROFISSIONAL. Os efeitos da consulta, apresentada porentidade representativa de categoria econmica ou profissional, em nome dosassociados ou filiados, s se estendem a estes e somente os alcanam depoisque a consulente tomar cincia da soluo daquela e desde que comprovada afiliao do contribuinte entidade, poca da formulao da consulta. (...)(Recurso n 126.635 - 1 Cmara do 2 Conselho) 7. I. Consulta Fiscal Relao lgica de Provas Efeitos da Consulta Fiscal:PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL CONSULTA EFEITOS - Aresposta dada consulta vincula a administrao at que venha de ser alterada.Invivel Administrao Pblica negar validade ao procedimento docontribuinte, quando em conformidade com a orientao recebida, resultante deresposta fornecida em consulta anteriormente formulada. Vindo a ocorreralterao do entendimento expresso em deciso proferida em processo deconsulta, a nova orientao ir atingir to-somente os fatos ocorridos aps apublicao do ato na imprensa oficial ou cincia dada ao consulente, exceto nahiptese de a nova orientao lhe for mais favorvel. No caso, estaalcanar, tambm, o perodo abrangido pela soluo anteriormente dada.Recurso conhecido e provido. (Recurso n 134.475 - 1 Cmara do 1 Conselho)EFEITOS DA CONSULTA A resposta a consulta s vincula a administraoem relao ao consulente. No nulo o auto de infrao lavrado contra oconsulente, relacionado matria objeto da consulta, se a formalizao daexigncia deu-se aps decorridos mais de trinta dias da cincia da deciso daconsulta.(...) (Recurso n 122.407 - 1 Cmara do 1 Conselho) 8. I. Consulta Fiscal Relao lgica de Provas ICMS. FALTA DE PAGAMENTO DO ICMS NA IMPORTAO. As prticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas, por meio de respostas a Consultas Tributrias, excluem a imposio de penalidades, a cobrana de juros de mora e a atualizao do valor monetrio da base de clculo do tributo, nos termos do pargrafo nico do art. 100 do Cdigo Tributrio Nacional. Recurso Provido. RECURSO CONHECIDO. PROVIDO.DECISO NO UNNIME. (TIT/SP, Cmaras Reunidas, Processo n 06- 703/1994, julgamento em 19/05/2009) ICMS. FALTA DE PAGAMENTO DO IMPOSTO POR HAVER DESTACADO NOS DOCUMENTOS FISCAIS PARCELA TRIBUTADA PELO ICMS COMO PRESTAO DE SERVIOS. TEMPESTIVIDADE. EFEITOS DA CONSULTA APS O INCIO DE FISCALIZAO. (...) Nos termos do artigo 582 do Regulamento do ICMS (Decreto 33.118/91), vigente poca dos fatos, no produz efeitos a consulta formulada aps ter sido lavrado termo de incio de fiscalizao e de ter sido o contribuinte notificado. A empresa autuada foi notificada do incio da Fiscalizao em 21.10.1999, enquanto a Consulta foi protocolada em 23.11.1999. (TIT/SP, Cmaras Reunidas, Processo n 02- 272/2000, julgamento em 16/08/2007) 9. II. Procedimento e ProcessoSistema Tributrio Eminentemente Constitucional e Cdigo Tributrio NacionalLide Tributria Sistema Processual Princpios Constitucionais,Cdigo de Processo Civile Normas de Direito Administrativo 10. II. Procedimento e ProcessoTodo poder se exerce mediante um procedimento, caracterizando-se este como processo desde que seja feito em contraditrio (Cndido DinamarcoRangel)Procedimento: forma de se desenvolver a funo administrativa, judicial oulegislativa. a garantia de legalidade no exerccio do poder.Processo: procedimento qualificado pela existncia do contraditrio, dalitigiosidade (no caso do PAF, com apresentao de Impugnao ouManifestao de Inconformidade). 11. II. Procedimento e ProcessoNORMA ADMINISTRATIVAMotivao do AtoMotivao Crdito tributrio (SA---$---SP)AgenteCompetenteProcedimentoContedo do ato Motivo do ato administrativoPublicidade 12. Processo Administrativo Fiscal Federal RFB PAGAExtino do CrditoAuto de CONTRIBSem DefesaInfrao NO PAGA Intimao ImpugnaoDeciso ouDRJ 1 instncia Manifestao de Inconformidade 13. Processo Administrativo FiscalFederal Cmara Superior Embargos de de Declarao Recursos Fiscais Recurso Especial Embargos de Declarao:- obscuridade,CARF- omisso ou Deciso- contradio entre a deciso DRJ 1 instncia e os seus fundamentos.Recurso Voluntrio ouRecurso de Ofcio 14. Processo Administrativo FiscalEstadualCmaras ReunidasSEFAZPAGA Extino do Crdito do TITAuto de CONTRIBSem DefesaInfrao Recurso Especial ouPedido de Reforma NO PAGAIntimaoTITDecisoImpugnao DJ 1 instnciaRecurso Ordinrio ou Recurso de Ofcio 15. Processo Administrativo Fiscal Estadual Base Legal: Lei 13.457/2009 Regimento Interno do TIT (Portaria CAT n 141, de 22 de julho de 2009) 1 Instncia Impugnao Prazo: 30 dias. rgo julgador: Delegacias Tributrias de Julgamento. 2 Instncia: Tribunal de Impostos e Taxas Recurso de Ofcio: contra deciso da Fazenda Pblica em que o dbitofor superior a 5.000 UFESPs na data da lavratura do Auto. Manifestao da Representao Fiscal em 60 dias e contrarrazes do contribuinte em 30 dias. 16. Processo Administrativo FiscalEstadual 2 Instncia: Tribunal de Impostos e Taxas Recurso Ordinrio: interposto pelo sujeito passivo contra deciso de primeira instncia. Prazo: 30 dias da intimao da deciso recorrida. Valor de alada: 5.000 UFESPs. 3 Instncia: Tribunal de Impostos e Taxas Recurso Especial: interposto tanto pelo autuado como pela Fazenda Pblica do Estado, fundado em dissdio entre a interpretao da legislao adotada pelo acrdo recorrido e a adotada em outro acrdo no reformado, proferido por qualquer das Cmaras do Tribunal de Impostos e Taxas. Prazo: 30 dias da intimao da deciso recorrida. rgo Julgador: Cmaras Reunidas do TIT. 17. Processo Administrativo Fiscal Estadual 3 Instncia: Tribunal de Impostos e Taxas Pedido de Reforma: contra deciso contrria Fazenda Pblica do Estado, da qual no caiba a interposio de recurso, quando a deciso reformanda: (I) afastar a aplicao da lei por inconstitucionalidade; (II) adotar interpretao da legislao tributria divergente da adotada pela jurisprudncia firmada nos tribunais judicirios. Prazo: 60 dias. Apresentado pela Diretoria da Representao Fiscal. Retificao de Julgado: deciso que contiver erro de fato serpassvel de retificao, devendo o processo ser submetido apreciao do respectivo rgo de julgamento. Prazo de 30 (trinta) dias Necessria a demonstrao precisa do erro de fato apontado, no implicando suspenso ou interrupo de prazo para a interposio dos demais recursos. 18. Processo Administrativo Fiscal Municipal Base Legal Lei 14.107/2005 Regimento Interno do Conselho Municipal de Tributos (Portaria SF n91/2006) 1 Instncia Impugnao Prazo: 30 dias (IPTU 90 dias contados da primeira prestao). rgo julgador: unidades da Secretaria Municipal de Finanas. Haver reexame necessrio das decises contrrias FazendaPblica. 2 Instncia: Conselho Municipal de Tributos Recurso Ordinrio: interposto pelo sujeito passivo contra deciso deprimeira instncia. Prazo: 30 dias da intimao da deciso recorrida. 19. Processo Administrativo FiscalMunicipal 2 Instncia: Conselho Municipal de Tributos Recurso de Reviso: contra deciso proferida pela Cmara Julgadoraque der legislao tributria interpretao divergente da que lhe hajadado outra Cmara Julgadora ou as Cmaras Reunidas. Prazo: 30 dias da intimao da deciso recorrida. rgo Julgador: Cmaras Reunidas do CMT. Pedido de Reforma: contra deciso contrria Fazenda Municipal, quando a deciso reformanda: (I) afastar a aplicao legislao tributria por inconstitucionalidade ou ilegalidade; (II) adotar interpretao da legislao tributria divergente da adotada pela jurisprudncia firmada nos tribunais judicirios. Prazo: 30 dias. Apresentado pela Representante Fiscal. rgo Julgador: Cmaras Reunidas do CMT. 20. III. Controle Jurisdicional da Administrao Tributria Despacho do Ministro da Fazenda no Parecer PGFN/CRJ N 1087/2004, de19 de julho de 2004:1) existe, sim, a possibilidade jurdica de as decises do Conselho de Contribuintes doMinistrio da Fazenda, que lesarem o patrimnio pblico, serem submetidas ao crivo doPoder Judicirio, pela Administrao Pblica, quanto sua legalidade, juridicidade, ou diantede erro de fato; (...). Portaria PGFN n 820 de 25.10.2004:Art. 2 As decises dos Conselhos de Contribuintes e da Cmara Superior de RecursosFiscais podem ser submetidas apreciao do Poder Judicirio desde que expressa ouimplicitamente afastem a aplicabilidade de leis ou decretos e, cumulativa ou alternativamente:I - versem sobre valores superiores a R$ 50.000.000,00 (cinqenta milhes de reais);II - cuidem de matria cuja relevncia temtica recomende a sua apreciao na esferajudicial; eIII - possam causar grave leso ao patrimnio pblico.Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se somente a decises proferidas dentro doprazo de cinco anos, contados da data da respectiva publicao no Dirio Oficial da Unio. 21. III. Controle Jurisdicional da Administrao TributriaADMINISTRATIVO MANDADO DE SEGURANA CONSELHO DECONTRIBUINTES DECISO IRRECORRIDA RECURSO HIERRQUICO CONTROLE MINISTERIAL ERRO DE HERMENUTICA. I - A competnciaministerial para controlar os atos da administrao pressupe a existncia dealgo descontrolado, no incide nas hipteses em que o rgo controlado seconteve no mbito de sua competncia e do devido processo legal. II - O controledo Ministro da Fazenda (Arts. 19 e 20 do DL 200/67) sobre os acrdos dosconselhos de contribuintes tem como escopo e limite o reparo de nulidades. No lcito ao Ministro cassar tais decises, sob o argumento de que o colegiadoerrou na interpretao da Lei. III As decises do conselho de contribuintes,quando no recorridas, tornam-se definitivas, cumprindo Administrao, deofcio, exonerar o sujeito passivo dos gravames decorrentes do litgio (Dec.70.235/72, Art. 45). IV Ao dar curso a apelo contra deciso definitiva deconselho de contribuintes, o Ministro da Fazenda pe em risco direito lquido ecerto do beneficirio da deciso recorrida. (STJ, 1 Seo, MS n 8810/DF, rel.Min. Humberto Gomes de Barros, julgamento em 13.08.2003) 22. IV. Princpios do ProcessoAdministrativo1. PublicidadeArt. 5, XXXIII, XXXIV, b da CF; art. 2, inciso V e arts. 26, 27 e 28 da Lei n9.784/99; arts. 8 e 9 da Lei Estadual n 13.457/2009.PRINCPIO DA PUBLICIDADE A publicidade constitui requisitofundamental para a validade do ato administrativo, enquanto o conjunto deatitudes que compe o procedimento fiscal deve ter esse requisito atendidoquando de sua concluso a fim de proporcionar a ampla defesa e ocontraditrio ao plo passivo da relao jurdica tributria. (...) (Recurso n140.839 2 Cmara do 1 Conselho) 23. IV. Princpios do ProcessoAdministrativo2. MotivaoArt. 2, incisos VII e VIII da Lei n 9.784/99 e artigo 26 da Lei Estadual n 13.457/2009PRINCPIO DA AMPLA DEFESA VIOLAO EQUVOCO NA MOTIVAO DOATO ADMINISTRATIVO DO LANAMENTO Ao contribuinte garantida, por forada Constituio Federal, a ampla defesa do que se lhe acusa. A ampla defesa existe se forfranqueada possibilidade de reagir diante de uma determinada acusao. Se a peaacusatria no contiver o adequado motivo para aplicao da norma jurdica, impede-seo pleno exerccio do direito de defesa do contribuinte.ERRO NA MOTIVAO DO LANAMENTO IMPOSSIBILIDADE DE AJUSTE PELAAUTORIDADE JULGADORA autoridade julgadora (DRJ ou Conselho deContribuintes) no permitido ajustar o lanamento, ainda que na motivao constanteda descrio dos fatos, por faltar-lhe competncia para tanto e tambm por implicarcerceamento do direito de defesa. (Recurso n 144.972 8 Cmara do 1 Conselho). 24. IV. Princpios do Processo Administrativo3. Economia e Celeridade Art. 37 da CF; art. 2, inciso IX da Lei n 9.784/99 Artigo 85 da Lei Estadual n 13.457/2009:Artigo 85 - O rgo julgador poder determinar que sejam realizados por meioeletrnico a exibio e o envio de dados e de documentos necessrios instruo doprocesso.Pargrafo nico - O acesso aos dados e documentos de que trata este artigo dar-se-por qualquer meio tecnolgico disponvel, preferencialmente o de menorcusto, considerada sua eficincia. Relacionado ao princpio da eficincia. 25. IV. Princpios do ProcessoAdministrativo4. Ampla Defesa e Contraditrio Art. 5, LXXXVIII da CF; art. 2, caput e incisos I, VI, VII, VIII, IX, X e XIII daLei n 9.784/99; artigos 14, 2, 22, 1 e 37 da Lei Estadual n 13.457/2009 Inaplicvel na fase de instruo.SIMPLES EXCLUSO AMPLA DEFESA E CONTRADITRIO noprocesso de excluso do SIMPLES h que ser obedecido o Princpio doContraditrio e da Ampla Defesa. No macula tal princpio a ausncia dediscusso prvia ao Ato Declaratrio de Excluso, mormente quando os fatos eos atos de fiscalizao so de cincia da contribuinte. (...) (Recurso n 163.348 1 Cmara do 1 Conselho). 26. IV. Princpios do Processo AdministrativoPRELIMINARDE NULIDADE AMPLA DEFESA ECONTRADITRIO - No h o que se falar em nulidade de deciso deprimeira instncia por cerceamento do direito de ampla defesa e docontraditrio, quando a autoridade julgadora a quo se abstm deapreciar argio de inconstitucionalidade ou ilegalidade de leis.(...)(Recurso n 140.922 1 Cmara do 1 Conselho)CERCEAMENTO DE DEFESA NO OCORRNCIA. No h que sefalar em cerceamento de defesa se o relatrio fiscal descreve os fatosgeradores, bem como a forma de apurao da base de clculo e se todaa fundamentao legal que ampara o lanamento foi informada aosujeito passivo. (...)(Recurso n 145.455 - 6 Cmara do 2 Conselho) 27. IV. Princpios do Processo Administrativo(...) PAF NORMAS PROCESSUAIS RESPONSVEISTRIBUTRIO INDICAO NO AUTO DE INFRAO LEGITIMIDADE PROCESSUAL - Figurando no lanamento,como sujeito passivo, alm do prprio contribuinte, scios ourepresentantes de pessoas jurdicas e terceiros que participemdas relaes jurdicas que deram ensejo ao auto de infrao, emface da lei geral do processo (lei 9.784/99, art. 9, II e 58, c.c. art.69) e do CTN, art. 142 (que impe autoridade administrativa aindicao, no lanamento, do sujeito passivo - gnero, do qualcontribuinte e responsveis so espcies), estes, de formaautnoma, podem postular nos autos do processo administrativona defesa de seus interesses, ainda que o contribuinte, quantoaos tributos devidos, desista do processo. (...). (Recurso n143.989 8 Cmara do 1 Conselho) 28. IV. Princpios do Processo AdministrativoPortaria RFB n 2.284, de 29 de novembro de 2010:Art. 3 Todos os autuados devero ser cientificados do auto deinfrao, com abertura de prazo para que cada um deles apresenteimpugnao.Art. 8 Na hiptese de diligncia ou de percia, de que trata o art. 18do Decreto n 70.235, de 6 de maro de 1972, todos os autuados queimpugnaram ou recorreram do crdito tributrio sero cientificados doresultado, sendo-lhes concedido prazo para manifestao. 29. IV. Princpios do ProcessoAdministrativoOutros PrincpiosLegalidade Artigos 5, II; 37 caput e 150, I da CF; artigo 3 Cdigo TributrioNacional. Atividade administrativa vinculada. Dever da Administrao de rever atos ilegais. Vinculao ampla defesa, ao contraditrio e segurana jurdica. 30. IV. Princpios do Processo AdministrativoSmula CARF n 2: O CARF no competente para se pronunciarsobre a inconstitucionalidadeNORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTRIO. PRINCPIO DALEGALIDADE. REGULAMENTOS. VINCULAO. Os regulamentosadministrativos esto adstritos legislao tributria, delas nopodendo extrapolar. Assim, a instituio, por mera InstruoNormativa, de obrigaes no previstas na legislao tributria, afrontaos mais elementares princpios do direito tributrio. As obrigaestributrias devem estar cominadas em lei e no podem ser institudaspor autoridade administrativa ao completo desamparo legal.(...)(Recurso n 125.251 - 2 Cmara do 2 Conselho) 31. IV. Princpios do Processo AdministrativoImpessoalidade Art. 2, inciso II da Lei n 9.784/99 Vinculado moralidade administrativa e igualdadePROCEDIMENTO FISCAL - SELEO DE CONTRIBUINTES PARAFISCALIZAO - IMPESSOALIDADE - NUS DA PROVA - Aalegao de que a seleo do contribuinte para fiscalizao se deu comviolao ao princpio da impessoalidade deve ser corroborada porelementos de prova. A mera ausncia de indicao do programa defiscalizao em que o contribuinte se enquadra no suficiente paracaracterizar o desrespeito a dito princpio. (...) (Recurso n 142.023 4Cmara do 1 Conselho) 32. IV. Princpios do ProcessoAdministrativoMoralidade Art. 37 da CF; art. 2, inciso IV da Lei n 9.784/99NORMAS TRIBUTRIAS. DECADNCIA. RECONHECIMENTO DEOFCIO. PRINCPIO DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA. Porfora do princpio da moralidade administrativa, em sendo adecadncia hiptese de extino da obrigao tributria principal, seureconhecimentono processo deveserfeitodeofcio, independentemente de pedido do interessado. (...) (Recurso n129.697 2 Cmara do 2 Conselho) 33. IV. Princpios do Processo AdministrativoNORMAS PROCESSUAIS. AO JUDICIAL. Em tal situao, o noconhecimento do recurso administrativo objetiva privilegiar a aojudicial, reverenciando, pela economia processual, o Princpio daEficincia, e sobretudo homenageando o superior Princpio daUniversalidade da Jurisdio. Recurso no conhecido. (Recurso n121.191 1 Cmara do 2 Conselho)Smula CARF n 1: Importa renncia s instncias administrativas apropositura pelo sujeito passivo de ao judicial por qualquermodalidade processual, antes ou depois do lanamento de ofcio, como mesmo objeto do processo administrativo, sendo cabvel apenas aapreciao, pelo rgo de julgamento administrativo, de matriadistinta da constante do processo judicial. 34. IV. Princpios do ProcessoAdministrativoFinalidade art. 2, inciso VI da Lei n 9.784/99NORMA PROCEDIMENTAL. PRINCPIO DA FINALIDADE.INTERPRETAO SISTEMTICA Eventual inexatido formal denorma elaborada mediante processo legislativo regular no constituiescusa vlida para o seu descumprimento. Tomar uma lei comosuporte para a prtica de ato desconforme com sua finalidade desvirtu-la, burl-la, sendo os atos incursos neste vcio - denominadodesvio de poder ou desvio de finalidade nulos. Quem desatende aofim legal desatende prpria lei. (...) (Recurso n 102-136.497 4Turma da CSRF) 35. IV. Princpios do Processo AdministrativoProporcionalidade Art. 2, incisos I e II, e pargrafo nico da Lei n 9.784/99.(...) PRINCPIO DA PROPORCIONALIDADE EXAO FISCAL Estandoa exao em conformidade com as normas legais, e, tratando-se de dispositivosvigentes cuja inconstitucionalidade no foi declarada pelo Supremo TribunalFederal, cabe aos rgos da Administrao Pblica a observncia e aplicaodos mandamentos por ela veiculados. (...) (Recurso n 147.664 6 Cmara do1 Conselho)II/IPI E PENALIDADES. PRINCPIOS DA RAZOABILIDADE E DAPROPORCIONALIDADE. PREVALNCIADOPRINCPIODALEGALIDADE. A exigncia fiscal de tributos e a aplicao de penalidades estplenamente vinculada ao princpio da legalidade, no estando sujeitas a limitesdecorrentes dos princpios da razoabilidade e da proporcionalidade. (...)(Recurso n 127.570 1 Cmara do 3 Conselho) 36. V. Verdade Material Verdade Material Conceito A distino entre verdade material e verdade formal apenas epistemolgica e no ontolgica. Didaticamente,usamos o termo verdade formal para determinar asituao em que um fato apresentado possui presunode validade. uma questo de inverso do nus daprova. A verdade material, por sua vez, aponta para oprocedimento. O procedimento ser apto a legitimar oproduto quanto mais buscar aproximar a verso emlinguagem jurdica do objeto dinmico, pela flexibilidadena produo, apresentao e averiguao das provas. 37. V. Verdade Material Busca da Verdade Material Aplicabilidade do princpio da verdade material que regeo processo administrativo (Decreto 70.235/72 e RegimentoInterno do CARF) At que momento a prova pode ser apresentada? H prequestionamento da matria? Qual a espcie de prova e a finalidade desta ante a motivao do lanamento? 38. VI. Precluso PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. PRECLUSO. MATRIA IMPUGNADA. A precluso deque trata o art. 17 do Decreto n. 70.235/72 deve ser aplicada apenas nas hipteses em que ocontribuinte deixa de contestar a prpria tributao (ou melhor, infrao) em impugnao e pretendefaz-lo apenas via recurso ordinrio (voluntrio). "Matria no impugnada" significa, em outrostermos, "exigncia/infrao no contestada": e apenas essa a falta que no inicia o contenciosoadministrativo. A contrario sensu, impugnada a exigncia, iniciado est o contenciosoadministrativo, no qual devem ser apreciados todos os argumentos de defesa apresentados pelocontribuinte em quaisquer de suas instncias, ainda que no tenham sido suscitados originariamenteem impugnao. A precluso em referncia no atinge os "fundamentos de defesa", mas sim a"defesa" contra determinada exigncia ou infrao legislao tributria caso esta no tenha sido feitaem primeira instncia administrativa. Trata-se de aplicao dos princpios da instrumentalidade dasformas e do formalismo moderado que informam o procedimento administrativo fiscal. (AcrdoCSRF/ 9101-00.514, sesso de 26/01/2010) PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL - LIMITAO DA COMPENSAO DE PREJUZOFISCAL - ALEGAO DE POSTERGAO NO DEDUZIDA EM IMPUGNAO - APRECIAONO JULGAMENTO DO RECURSO - No se sujeitam a precluso as questes que envolvem aobservncia de procedimentos que vinculam a apurao de tributos pela autoridadefiscal, estabelecidos em atos normativos regularmente expedidos, porquanto atinentes materialidadeda exigncia fiscal. (Ac. 105-15907, Rel.: Eduardo da Rocha Schimidt). 39. VI. Precluso PROCESSUAL. PEDIDO DE RETIFICAO DE JULGADO. PRECLUSO.INEXISTNCIA DE ERRO DE FATO. REJEIO. I - A existncia de erro defato no bojo de deciso proferida em julgamento de recurso ordinrio deser atacada por meio de pedido de retificao de julgado antes de manejadoo recurso especial, ou at mesmo ser argida no bojo do prprio recursoespecial, a ttulo de exceo processual. Desconsiderada a utilizao de umdesses expedientes no momento que seria prprio, a posterior argiomostra-se fulminada de precluso. II - Procede temerariamente quemafirma, na petio do recurso especial, que a lei no fora corretamenteaplicada ao fato por ele relatado na mesma pea - e mais adiante, no pedidode retificao de julgado, alega que o fato no era exatamente aqueleexaminado pela Cmara Julgadora e posteriormente relatado no recursoespecial, mas outro. III - Pedido de Retificao de Julgado que se rejeita.RECURSO NO CONHECIDO. DECISO UNNIME. (TIT/SP CmarasReunidas, Processo n 1B- 9081160/2001, julgamento em 06/12/2007) 40. VII. nus da Prova e Presuno Presuno O Direito Tributrio h muito admitiu a presuno legal e a presunohominis para a constituio do fato jurdico tributrio. A presuno no meio, mas prova do fato jurdico tributrio. Fatos podem ser provados por meio da comprovao objetiva do indcio. Moacyr Amaral Santos:a prova por presuno constitui um silogismo, em que a premissa maior oprincpio geral, a premissa menor o fato conhecido e a concluso o fato quese deseja conhecer. (Prova Judiciria no cvel e comercial, So Paulo, MaxLimonnad, 1969, pp. 393-394). 41. VII. nus da Prova e Presuno Depsitos Bancrios Prova em contrrio em qualquer momento do processo administrativo verdade material. Prova: documento hbil e idneo da origem dos depsitos bancrios e de queestes foram levados tributao. Se a prova da origem anterior ao lanamento, a capitulao no pode serpor presuno legal. Necessidade de procedimento prvio para Contribuinte apresentar extratos bancrios. Fazenda requerer extratos junto aos bancos. Contribuinte falar sobre os depsitos bancrios apresentadosindividualizadamente pela fiscalizao e juntados aos autos. Verificao do real beneficirio. Desprezar o que no receita Considerar na movimentao financeira tambm as sadas (custos)? Critriode implicao lgica do lanamento. 42. VII. nus da Prova e Presuno Depsitos Bancrios ProcedimentosOMISSO DE RENDIMENTOS - FALTA DE PRVIA INTIMAO DOCONTRIBUINTE - NULIDADE - A falta de prvia intimao do contribuintepara comprovar a origem de depsitos bancrios enseja a nulidade dolanamento amparado em presuno de omisso de rendimentos, na forma doart. 42, da Lei n 9.430, de 1996. Recurso provido. (Acrdo 104-22.446, sessode 24/05/2007) 43. VIII. Processo Administrativo vs. Processo Judicial Valor no Fato vs. Valor do FatoNORMA FUNDANTEValor do Fato Norma Geral e Abstrata Valor do FatoFATOJURDICO Subsuno de conceitos TRIBUTRIO (Valor no fato) 44. VIII. Processo Administrativo vs. Processo Judicial Competncia FJT {[(s.sp) . m(sm.em.tm.cm)] . [(sf1,2,3...) . (e.t)]}Um sujeito competente (s), vinculado a outro sujeito (sp), emdeterminadas condies materiais (m), cria norma nova, o que fazmediante a indicao de um verbo (conduta/cm), com seus elementossubjetivo (Sm), espacial (em) e temporal (tm), todos referentes aoconsequente da norma jurdica de competncia, nos limites da aberturae fechamento cognitivo que ela confere ao agente (s) produtor danorma, conjugada ao(s) suporte(s) ftico(s) (sf1,2,3) em objeto, este(s)em determinadas condies de espao (e) e tempo (t), constitui o fatojurdico tributrio Esta primeira parte da frmula [(s.sp) .m(sm.em.tm.cm)] corresponde ao consequente da norma decompetncia. (Cf. Tcio Lacerda Gama, Competncia Tributria fundamentos para uma teoria da nulidade, So Paulo, Noeses, 2009, p.344). 45. VIII. Processo Administrativo vs. Processo JudicialPrescrio IntercorrenteAplicvel ao PAFNo aplicvel ao PAF Analogia (artigo 108, inciso I Suspenso da exigibilidade emdo CTN). casode recurso(artigo A suspenso da exigibilidade 151,III,doCTN)-(artigo 151, III, do CTN) noimpossibilidade de a Fazendaimpossibilita a ocorrncia deexigir o crdito tributrioprescrio.duranteo procedimento Aplicao do Cdigo Civil -administrativo.Art. 202, par. nico. A Ausncia de previso legal.prescrio interrompida recomea A falta do impulso processuala correr da data do ato que a(princpio da oficialidade) interrompeu, ou do ltimo ato do causa para responsabilidadeprocesso para a interromper. funcional e no prescrio Princpio da intercorrente.Oficialidade,Segurana Jurisprudncia.Jurdica e Eficincia. 46. VIII. Processo Administrativo vs.Processo JudicialPrescrio Intercorrente TRIBUTRIO. PRESCRIO E DECADNCIA. NO INTERVALO ENTRE A LAVRATURA DO AUTO DE INFRAO E A DECISO DEFINITIVA DE RECURSO ADMINISTRATIVO DE QUE TENHA SE VALIDO O CONTRIBUINTE NO CORRE AINDA O PRAZO DE PRESCRIO (CTN, ART-151- III). TAMPOUCO O DE DECADNCIA, J SUPERADO PELO AUTO, QUE IMPORTA LANAMENTO DOCRDITO TRIBUTRIO (CTN, ART-142). (STF 2 Turma, AI 96616 AgR/RJ, Relator Min. Francisco Rezek, DJ 25- 05-1984) Smula CARF n 11 - No se aplica a prescrio intercorrente no processo administrativo fiscal. 47. VIII. Processo Administrativo vs. Processo JudicialPrescrio Intercorrente ICMS. CRDITO INDEVIDO. Apesar do largo tempo utilizado noprocedimento, isto no autoriza invocar os institutos da prescriointercorrente, decadncia ou perempo. Rejeitadas as preliminarescom suporte nos fundamentos aduzidos pela Representao Fiscal.Crditos guisa de ressarcimento jamais foram provados. Crditosforam apropriados em desconformidade com a lei. Ausentes osantessupostos de admissibilidade. RECURSO NO CONHECIDO.DECISO UNNIME (TIT/SP, Cmaras Reunidas, Processo n 05-12681/1993, julgamento em 27/03/2007) Smula TIT/SP n 004/2003: No admissvel a prescriointercorrente no processo administrativo tributrio. 48. VIII. Processo Administrativo vs. Processo JudicialVcios no Lanamento Desateno ao procedimento legal prvio ao lanamento. Desateno aos requisitos dos artigos 34 da Lei Estadual n 13.457/2009 Situao jurdica e ftica no comprovada. Possibilidade de refazer o lanamento. 49. VIII. Processo Administrativo vs.Processo JudicialFato Jurdico Tributrio O que se tributa a conformidade lcita e no o ilcito. Imputao ou implicao lgica (custos crditos ou saldo credor). Menor onerosidade para o contribuinte. Impossibilidade de duplicar a tributao pela cumulao de presuno (ex.:omisso e compra vs. omisso de venda). Procedimento prvio estabelecido. 50. VIII. Processo Administrativo vs. Processo JudicialReviso para Complementao Fato Jurdico no tributrio - Tributao de fato ilcito Motivaoisolado da RevisoCrdito- No tributao de fato jurdicoGlosa deglosado sem correspondente circulao de RevisoCrdito consideraomercadoria pelo prprio da realidade estabelecimento contribuinte anteriorversus tributao sobre fato jurdico tributrio (FJT), que toma em considerao avalidade da norma individual e concreta anteriormente apresentada (N1), cujaapurao dela decorrente foi apenas complementada: N1 Reproduo do Circulao deMotivao FJTmercadorias emdeterminado perodoReviso Glosa deN1 revisada pela Dbito (-) Crdito Crdito glosa de crdito. = Saldo Credor de ICMS Saldo credor (-) crdito glosado 51. VIII. Processo Administrativo vs.Processo JudicialSaldo Credor vs. Prejuzo Fiscal ICMS. CREDITO INDEVIDO COM BASE EM DOCUMENTOS FISCAIS DECLARADOS INIDNEOS, CUJAS PRIMEIRAS VIAS NO FORAM APRESENTADAS AO FISCO. DECADNCIA - SALDO CREDOR. Inocorrente a decadncia do item 1.2 do DDF. Inaplicabilidade da regra do 4 do artigo 150 do CTN s infraes relativas a crdito indevido, uma vez que os pressupostos de sua aplicao no esto atendidos. Aplicabilidade, aos casos da espcie, da regra de decadncia do artigo 173, inciso I do CTN. O valor indevidamente creditado deve ser sempre reclamado em Auto de Infrao, independentemente do saldo do ICMS apresentado pelo contribuinte em sua conta grfica, porque a lei assim o exige. A existncia de saldo credor no excludente da prtica infracional que, in casu, restou plenamente configurada e legalmente tipificada. (TIT/SP, Cmaras Reunidas, Acrdo proferido no processo DRTC-II-90963571001, AIIM 2015753-8, Relator Durval Barros, sesso de 21/05/2009, publicado em 30/05/2009.) APURAO DE MATRIA TRIBUTVEL. RECOMPOSIO DO LUCRO REAL. No lanamento de ofcio realizado em razo de infraes legislao do IRPJ, deve ser recomposto o lucro real do perodo-base, levando em conta o prejuzo fiscal apresentado na declarao de rendimentos. O mesmo ocorre em relao base de clculo negativa da CSLL. (Acrdo n 107-09.141) IRPJ COMPENSAO DE OFCIO REDUO DE PREJUZO FISCAL Havendo prejuzo fiscal declarado, em montante superior ao do valor tributvel apurado em ao fiscal, cabe, to-somente, proceder reduo do referido prejuzo. (CARF - Acrdo 108-08.698, sesso de 26/01/2006) 52. VIII. Processo Administrativo vs.Processo JudicialSmula vs. Smula Vinculante Smula Refere-se condensao de uma srie de acrdos do mesmo tribunal, que adotem idntica interpretao de preceito jurdico em tese, sem carter obrigatrio, mas persuasivo. Smula Vinculante Tem efeito vinculante para a administrao e julgadores, nos termos do artigo 103-A, da Constituio Federal, inserido pela Emenda Constitucional n. 45/2004, e tambm do disposto nos artigos 64-A e 64- B da Lei 9.784/99. Resoluo do Pleno: competncia da Cmara Superior de Recursos Fiscaispara uniformizar a jurisprudncia (artigo 10 do RICARF). Vinculante para as turmas julgadoras do CARF. 53. VIII. Processo Administrativo vs.Processo JudicialOrientao da PGFN Decreto n 2.346/97 Portaria PGFN N 294, de maro de 2010 Parecer PGFN/CRJ n 492/2010 - Requisitos para a no apresentao de recurso: Completa identidade entre a questo jurdica enfrentada pela deciso judicial eaquela resolvida, pelo STF/STJ (arts. 543-B e 543-C do CPC ou jurisprudnciareiterada e pacfica). Inexistncia de questes preliminares ou prejudiciais. Inexistncia de questes acessrias questo jurdica principal (j resolvida emprecedente judicial do STF/STJ). Inexistncia de orientao interna no sentido de se continuar recorrendo acercada especfica questo jurdica. Avaliar se a questo de direito, no se aplicando s situaes de fato. Justificativa processual, apresentada administrativamente. Parecer PGFN/CRJ n 492/2011 54. VIII. Processo Administrativo vs. Processo JudicialRepresentativo de Controvrsia STJ e STF CARF - Efeito Vinculante - Regimento Interno:Art. 62-A. As decises definitivas de mrito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal epelo Superior Tribunal de Justia em matria infraconstitucional, na sistemtica previstapelos artigos 543-B e 543-C da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Cdigo de ProcessoCivil, devero ser reproduzidas pelos conselheiros no julgamento dos recursos nombito do CARF. 1 Ficaro sobrestados os julgamentos dos recursos sempre que o STF tambmsobrestar o julgamento dos recursos extraordinrios da mesma matria, at que sejaproferida deciso nos termos do art. 543-B. 2 O sobrestamento de que trata o 1 ser feito de ofcio pelo relator ou porprovocao das partes. Portaria CARF n 01/2012: disciplina o procedimento de sobrestamento do julgamentode recursos, previsto no art. 62-A do RICARF. 55. Representativo de Controvrsia STJPROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVRSIA. ARTIGO543-C, DO CPC. TRIBUTRIO. CRDITOS DE ICMS. APROVEITAMENTO (PRINCPIO DANO-CUMULATIVIDADE). NOTAS FISCAIS POSTERIORMENTE DECLARADAS INIDNEAS.ADQUIRENTE DE BOA-F.1. O comerciante de boa-f que adquire mercadoria, cuja nota fiscal (emitida pela empresavendedora) posteriormente seja declarada inidnea, pode engendrar o aproveitamento docrdito do ICMS pelo princpio da no-cumulatividade, uma vez demonstrada a veracidade dacompra e venda efetuada, porquanto o ato declaratrio da inidoneidade somente produz efeitosa partir de sua publicao (Precedentes das Turmas de Direito Pblico:(...) 2. Aresponsabilidade do adquirente de boa-f reside na exigncia, no momento da celebrao donegcio jurdico, da documentao Documento pertinente assuno da regularidade doalienante, cuja verificao de idoneidade incumbe ao Fisco, razo pela qual no incide, espcie,o artigo 136, do CTN, segundo o qual "salvo disposio de lei em contrrio, a responsabilidade porinfraes da legislao tributria independe da inteno do agente ou do responsvel e da efetividade,natureza e extenso dos efeitos do ato" (norma aplicvel, in casu, ao alienante).(...)4. A boa-f do adquirente em relao s notas fiscais declaradas inidneas aps a celebrao donegcio jurdico (o qual fora efetivamente realizado), uma vez caracterizada, legitima oaproveitamento dos crditos de ICMS.5. O bice da Smula 7/STJ no incide espcie, uma vez que a insurgncia especial fazendriareside na tese de que o reconhecimento, na seara administrativa, da inidoneidade das notasfiscais opera efeitos ex tunc, o que afastaria a boa-f do terceiro adquirente, mxime tendo emvista o teor do artigo 136, do CTN. (...) (STJ, Resp n 1.148.444, sesso de 27/04/2010). 56. [email protected]