povo de deus

13
Página 1

Upload: tadeu-eduardo-italiani

Post on 07-Apr-2016

218 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Boletim da Paróquia São Judas Tadeu - Itu/SP - Diocese de Jundiaí

TRANSCRIPT

Page 1: Povo de Deus

Página 1

Page 2: Povo de Deus

Página 2

Expediente:

Povo de DeusBoletim informativo mensal da Paróquia

São Judas Tadeu. Pároco: Pe. Paulo Eduardo F. Souza

Jornalista Responsável, diagramação e edição.:

Jornalista Tadeu Eduardo Italiani

Mtb.: 47.674 Revisora: Vanda Mazurchi Impressão: AMS Gráfica

Tiragem: 2000 exemplares Endereço: Praça. Júlio

Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande CEP 13306-159 Itu - SP Fone (11) 4024-0416 - Diocese de Jundiaí,

Atendimento na Secretaria Paroquial

Segunda, Quarta e Sábado, das 08h às 12h;

Terça, Quinta e Sexta, das 08h às 12h e das 13h às 17h.

Atendimento do Pároco Padre Paulo Eduardo

- Confissões: Terça-Feira.

Das 15h às 17h30min;Sexta-Feira.

Das 09h30min às 11h30min;

- Atendimento de Direção Espiritual:

Terça-Feira.Das 09h30min às

11h30min;Sábado.

Das 09h30min às 11h30min;

(O atendimento será feito mediante agendamento na

Secretaria Paroquial;)

Celebrações na Igreja Paroquial

2ª a Sábado: 19h. Domingo: 07h, 09h e

18h30 3ª Sexta - feira do mês:

Missa com os enfermos: 15h

Celebrações nas Comunidades

- Nossa Senhora Auxiliadora: Sábado, 19h;

Domingo, 9h.

- Santa Clara: Sábado 19h - Domingo: 09h

Elaborado pela

Pastoral da Comunicação PASCOM

Queridos irmãos e irmãs, chegamos ao fim de mais um ano! Queremos render graças a Deus por todos os benefícios que nos concedeu durante este ano de 2014. Como cristãos, louvamos o Senhor também por todos os momentos difíceis que nos ajudaram a amadurecer, a con-fiar na Sua Palavra, a experimentar Sua proximidade. E queremos pedir tam-bém! Pedir ao Senhor que nos faça mais fiéis e constantes durante 2015. Que, acolhendo as bênçãos que Deus der-ramará sobre nós, tornemo-nos mais conformes à Imagem do novo Homem,

Jesus Cristo, o Senhor. Eu, particularmente, agradeço a colaboração e o incentivo de

todos quantos, durante este ano, me estiveram próximos. O carinho e a firmeza de alguns paroquianos me ajudaram muito, sobretudo nos instantes – eles, infelizmente, sempre existem! – de desânimo. Senti-me especialmente sustentado no dia do meu aniversário, 25 de novembro. A Santa Missa, a confraternização com o amarelo dos Minions, os sorrisos, abraços e a coleta que fizeram de presen-te me serviram como afago do Senhor.

Nesses dois últimos meses, podemos destacar a novena e a solenidade de São Judas Tadeu, nosso padroeiro, a Primeira Comu-nhão Eucarística das crianças que concluíram o segundo ano de catequese e a realização da Escola de Evangelização Kids. Foram momentos importantes de nossa caminhada!

Parabenizo os queridos Diáconos José Marcos Nunes, Rivaldo Guimarães e Bartolomeu de Almeida Lopes. Os dois primeiros fize-ram, no último dia 06 de dezembro, dezesseis anos de ordenação. O Diác. Bartolomeu, no 07 de dezembro, comemorou seus onze anos de serviço ordenado. Que Deus os abençoe grandemente, derramando copiosas graças sobre eles e suas famílias! Abraço ca-rinhoso às senhoras esposas desses nossos estreitos colaboradores: Sônia Aparecida Nunes, Eglê Terezinha Savi Guimarães e Aracy Assis Lopes. Temos certeza de que elas são o grande sustento dos nossos diáconos!

Por fim, é hora de dar uma triste notícia: o seminarista Daniel Bevilacqua Santos Romano, que durante esses dois últimos anos, prestou um serviço exemplar à nossa Paróquia, se prepara para nos

Page 3: Povo de Deus

Página 3

Índice

Vox Parochi Paróquia em Movimento 2

“Tu és Pedro” 4

“Do Recinto de São Pedro” 6

O Pastor fala com seu rebanho 8

“Duc in Altum” 10

Crisma na Paróquia São Judas Tadeu 11

Festa de São Judas Tadeu 12

Parabéns aos Diáconos 13

Conhecendo a Paróquia 15

Espaço da Catequese 16

Paróquia acolhe novos MinistrosExtraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística 17

A Reencarnação: uma ideia cristã ou pagã? – III 18

Primeira Comunhão na Paróquia São Judas Tadeu 20

Campanha Diocesana do Dízimo 24

Amplie seus conhecimentos sobre o Dízimo 22

Missão Pastoral do Dízimo 23

Mensagem de Natal e Ano Novo 24

deixar. Cumprindo com o ciclo de estágio pastoral, Daniel será enviado para a Paróquia Cristo Rei, na vizinha cidade de Salto. Conscientes de seu valor e do seu trabalho, ficamos tristes com sua transferência. Ao mesmo tempo, agradecemos ao Senhor que tem acompanhado e fortalecido nosso irmão e amigo em sua caminhada vocacional. Convido toda a paróquia para nos despedirmos dele no dia 31 de janeiro, sábado, após a Santa Missa. Mais pra frente, di-vulgaremos o nome do novo seminarista que realizará seu estágio pastoral aqui e, certamente, nos trará muita alegria.

Desejo a todos um Santo e Feliz Natal do Senhor! Que o Ano Novo seja momento pro-pício para nos tornarmos homens e mulheres novos! Deus os abençoe!

Pe. Paulo Eduardo F. SouzaPároco

Page 4: Povo de Deus

Página 4

“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz” (Is 9, 1). Esta profecia de Isaías não cessa de nos comover, especial-mente quando a ouvimos na liturgia da Noite de Natal. E não se trata apenas dum facto emotivo, sentimental; comove-nos, porque exprime a realidade profunda daquilo que somos: so-mos povo em caminho, e ao nosso redor – mas também den-tro de nós – há trevas e luz. E nesta noite, enquanto o espírito das trevas envolve o mundo, renova-se o acontecimento que sempre nos maravilha e surpreende: o povo em caminho vê uma grande luz. Uma luz que nos faz refletir sobre este mis-tério: o mistério do andar e do ver.

Andar. Este verbo faz-nos pensar no curso da história, na-quele longo caminho que é a história da salvação, com início em Abraão, nosso pai na fé, que um dia o Senhor chamou con-vidando-o a partir, a sair do seu país para a terra que Ele lhe havia de indicar. Desde então, a nossa identidade de crentes é a de pessoas peregrinas para a terra prometida. Esta história

é sempre acompanhada pelo Senhor! Ele é sempre fiel ao seu pacto e às suas promessas. “Deus é luz, e n’Ele não há nenhuma espécie de trevas” ( Jo 1, 5). Diversamen-te, do lado do povo, alternam-se momentos de luz e de escuridão, fidelidade e infidelidade, obediência e rebe-lião; momentos de povo peregrino e de povo errante.

E, na nossa historia pessoal, também se alternam mo-mentos luminosos e escuros, luzes e sombras. Se

amamos a Deus e aos irmãos, andamos na luz; mas, se o nosso coração se fecha, se prevalece em nós o orgulho, a men-tira, a busca do próprio

interesse, então calam as trevas dentro de nós e ao nosso redor. «Aquele que tem ódio ao seu irmão – escreve o apóstolo João

– está nas trevas e nas tre-vas caminha, sem saber para

onde vai, porque as trevas lhe ce-garam os olhos» (1 Jo 2, 11).

Nesta noite, como um facho de luz claríssima, ressoa o anúncio do

Publicamos abaixo a íntegra da homilia do Santo Padre, o Papa Francisco, pronunciada na noite de Natal do ano passado.

Page 5: Povo de Deus

Página 5

Apóstolo: “Manifestou-se a graça de Deus, que traz a salvação para todos os homens” (Tt 2, 11). A graça que se manifestou no mundo é Jesus, nascido da Virgem Maria, verdadeiro ho-mem e verdadeiro Deus. Entrou na nossa história, partilhou o nosso caminho. Veio para nos libertar das trevas e nos dar a luz. N’Ele manifestou-se a graça, a misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor feito carne. Não se trata apenas dum mestre de sabedoria, nem dum ideal para o qual tendemos e do qual sabemos estar inexoravelmente distantes, mas é o sentido da vida e da história que pôs a sua tenda no meio de nós.

Os pastores foram os primeiros a ver esta “tenda”, a receber o anúncio do nascimento de Jesus. Foram os primeiros, por-que estavam entre os últimos, os marginalizados. E foram os primeiros porque velavam durante a noite, guardando o seu rebanho. Com eles, detemo-nos diante do Menino, detemo-nos em silêncio. Com eles, agradecemos ao Pai do Céu por nos ter dado Jesus e, com eles, deixamos subir do fundo do coração o nosso louvor pela sua fidelidade: Nós Vos bendize-mos, Senhor Deus Altíssimo, que Vos humilhastes por nós. Sois imenso, e fizestes-vos pequenino; sois rico, e fizestes-Vos pobre; sois ominpotente, e fizestes-vos frágil. Nesta Noi-te, partilhamos a alegria do Evangelho: Deus ama-nos; e ama-nos tanto que nos deu o seu Filho como nosso irmão, como luz nas nossas trevas. O Senhor repete-nos: “Não temais” (Lc 2, 10). E vo-lo repito também eu: Não temais! O nosso Pai é paciente, ama-nos, dá-nos Jesus para nos guiar no caminho para a terra prometi-da. Ele é a luz que ilumina as trevas. Ele é a nossa paz.

Amém.

pobre; sois ominpotente, e fizestes-vos frágil. Nesta Noi-te, partilhamos a alegria do Evangelho: Deus ama-nos; e ama-nos tanto que nos deu o seu Filho como nosso irmão, como luz nas nossas trevas. O Senhor repete-nos: “Não temais” (Lc 2, 10). E vo-lo repito também eu: Não temais! O nosso Pai é paciente, ama-nos, dá-nos Jesus para nos guiar no caminho para a terra prometi-da. Ele é a luz que ilumina as trevas. Ele é a nossa paz.

Amém.

“Este verbo faz-nos pensar no curso

da história, naquele longo

caminho que é a história da salvação, com

início em Abraão, nosso pai na fé,

que um dia o Senhor cha-mou convidando-o

a partir, a sair do seu país para a terra que

Ele lhe havia de indicar. Desde então, a

nossa identidade de crentes é a de pessoas

peregrinas para a terra prometida. Esta história é

sempre acompanhada pelo Senhor!”

Page 6: Povo de Deus

Página 6

Publicamos neste espaço, excepcionalmente, uma reportagem que se refere a uma entrevista concedida pelo Papa Emérito no dia 07 de dezembro deste ano.

Os sapatos vermelhos, sinal da dignidade papal, não existem mais. No seu lugar, um par de sandálias de couro com meias, que poderiam ser as de um monge qualquer, ou talvez de um turista alemão de passagem por Roma. O hábito, ao contrário, continuou sendo o branco papal, sím-bolo de uma condição que permanece mesmo depois da renúncia ao pontificado. A reportagem é de Vatican Insider; a tradução é de Moisés Sbardelotto.

Mas ele, confidencia Ratzinger a um jornalista alemão, teria preferido ser chamado simplesmente de “Padre Bento”. Só que, na época, estava “fraco e cansado demais” para conseguir se impôr. Agora, conta Jörg Bremer, um dos correspondentes de Roma do Frankfurter Allgemeine, na conversa publicada na edição dominical do jornal, Ratzinger parece ter reencontrado as suas forças. Aos 87 anos, ele se movimenta sem bengala na sua casa, o Mater Ecclesiae, no Vaticano. Os olhos brilham, e as suas respostas são rápidas e precisas.

E, com grande atenção, ele avisa o jornalista sobre o que pode escrever e sobre o que não. Como sobre o seu desejo, depois da renúncia, de ser chamado simplesmente de “Vater Benedikt”. “Podemos escrever isso?”, pergunta Bremer. “Sim, escreva”, responde o “Padre Bento” – talvez pos-sa ajudar”. Mas por que um papa emérito, que vive retirado e se deixa ver em público apenas quando o papa em serviço o convida (a última vez para a beatificação de Paulo VI), decide falar com um jornalista, rompendo, com todas as cautelas do caso, a regra do silêncio que ele se impôs desde que optou por viver como um monge? O motivo talvez se encontre na publicação de um novo livro, o quarto, da coletânea dos seus escritos. O fato é que, em 1972, o professor de teologia Joseph Rat-zinger, num artigo “Sobre a questão da indissolubilidade do matrimô-nio”, tinha se expressado em termos possibilistas sobre a readmissão à Eucaristia dos divorciados em segunda união.

Em alguns casos particulares, escrevera Ratzinger, a readmissão podia ser “coberta pela tradição”. Para republicação, Ratzinger preferiu refor-mular as conclusões e reiterar o que afirmou como cardeal e, depois, como papa, ou seja, a intangibilidade da doutrina sobre a indissolubili-dade do matrimônio, com as suas consequências em termos de admis-

“A esse respeito,

Ratzinger lembra

o ensinamento de

João Paulo II, “e eu

mesmo, como

prefeito da

Congregação

para a Doutrina

da Fé, escrevi coisas

muito mais radicais”.

Ainda com o Papa Wojtyla,

do qual foi estreito

colaborador, Ratzinger

lembra, como relata Bremer,

que os divorciados

em segunda união

não devem, contudo,

ser excluídos da vida

da Igreja. Por exemplo,

segundo Bento, eles

devem poder ser

padrinhos e madrinhas

de batismo (atualmente,

muitas dioceses exigem

o preenchimento de

formulários, assinados

pelo pároco, em que

se declara, dentre

outras coisas, que

“não se contraiu

matrimônio apenas

civil, nem convive,

nem buscou o

divórcio”).”

Page 7: Povo de Deus

Página 7

são à comunhão.Então, pode-se dizer que o papa

emérito quis entrar e talvez se co-locar um pouco enviesado no de-bate desejado por Francisco por ocasião do Sínodo dedicado a es-ses temas? Esse é um “absurdo to-tal”, responde Bento, que ressalta que tem “ótima relação” com Fran-cisco. A revisão do texto foi decidi-da em agosto, poucos meses antes do Sínodo, e não contém “nada de novo”.

A esse respeito, Ratzinger lembra o ensinamento de João Paulo II, “e eu mesmo, como prefeito da Con-gregação para a Doutrina da Fé, es-crevi coisas muito mais radicais”. Ainda com o Papa Wojtyla, do qual foi estreito colaborador, Ratzinger lembra, como relata Bremer, que os divorciados em segunda união não devem, contudo, ser excluídos da vida da Igreja. Por exemplo, segundo Bento, eles devem poder ser pa-drinhos e madrinhas de batismo (atualmente, muitas dioceses exigem o preenchimento de formulários, assinados pelo pároco, em que se decla-ra, dentre outras coisas, que “não se contraiu matrimônio apenas civil, nem convive, nem buscou o divórcio”).

Na meia hora de conversa, ainda há tempo para um pensamento em vista do Natal, especialmente para a Terra Santa, que ao papa emérito, biógrafo de Jesus, toca especialmente a memória. Porque Jesus não foi só espírito, a sua presença é datável, e “essa dimensão terrena é impor-tante para a fé dos homens”.

Depois, no momento das saudações, Bento mostra medalhas e lem-branças do pontificado: “Pode levá-las, se quiser. Desde que não se ali-mente assim o culto da personalidade”, brinca, com humor alemão, an-tes de voltar para o seu silêncio, o papa emérito que queria ser chamado apenas de “Padre Bento”.

Page 8: Povo de Deus

Página 8

“Dízimo, um ato de amor que não tem idade”“Fazei comigo esta experiência!” (Ml 3,10)

Quando o assunto é Dízimo, surgem muitos questionamentos sobre a sua origem, sentido e finali-dade. Algumas pessoas não gostam de falar sobre o assunto ou tão pouco ouvir algo a respeito. Na maioria das vezes, acabam ligando o Dízimo somente à questão material e financeira, e não veem o bem espiritual que ele pode trazer para cada um, bem como para sua Comunidade. Na realidade, em meio a tantos questionamentos, muitos acabam encontrando inúmeras desculpas para não con-tribuírem com o seu Dízimo. Reconhecemos que todos nós devemos estar constantemente em um processo de conversão para que manifestemos verdadeiramente nossa confiança no Senhor e em sua Divina Providência. Conversão que conserve um autêntico testemunho de nossa fé e, ainda, nos faça capazes de sustentar a Ação Evangelizadora da Igreja. O Dízimo é muito importante em tudo isso e nos ajuda nesse processo.

Com o objetivo de conscientizar os fiéis acerca dessas realidades, a Diocese de Jundiaí promove um momento forte de conscientização anual chamado de Campanha Diocesana do Dízimo e que aconte-ce durante o segundo semestre de cada ano, tendo o seu ápice no mês de novembro.

A Campanha, que neste ano tem como tema: “Dízimo, um ato de amor que não tem idade”, quer conscientizar sobre a responsabilidade de todos para com o dever e a obrigação de contribuir com o Dízimo. Todos devem oferecer o seu Dízimo, ou seja, ninguém está dispensado. Independentemente da classe social, todos os fiéis, sem exceção, formam a Comunidade e, portanto, são responsáveis por ela e isso deve ser incutido desde o início de uma caminhada de fé, pois, o Dízimo não é uma inven-ção humana, é bíblico: “Todo o dízimo do país tirado das sementes da terra… pertence ao Senhor como coisa consagrada” (Lv 27,30). Se o Dízimo, portanto, pertence ao Senhor, podemos defini-lo como a devolução a Deus de uma pequena parcela dos nossos bens em forma de ação de graças pelo muito que d’Ele recebemos. É aquela parte reservada e consagrada mensalmente para a manutenção da evangelização e dos necessitados.

Caros irmãos e irmãs diocesanos, não podemos nos esquecer das três dimensões que são atendidas pelo nosso Dízimo: a primeira é a Religiosa, que tem por finalidade a manutenção da parte pastoral da Igreja, ou seja, quando uma pessoa vai à Igreja participar da missa ou para ser atendida, percebe que tudo que existe lá é para o seu próprio bem. Tudo está a serviço da comunidade, encontra tudo organizado e limpo. É preciso perceber que tudo isso só foi possível porque alguém (o dizimista) contribuiu na Comunidade para que tudo acontecesse.

A segunda é a Dimensão Social, que tem a finalidade de atender a muitos que, por motivos diver-sos, não podem prover seu sustento: os doentes, os idosos, os peregrinos, o menor abandonado, etc. Deus nunca deixou de ter um olhar voltado para os mais pobres (cf. Dt 14,29). Uma Comunidade que não se preocupa com os pobres, não agrada a Jesus e não é evangelizadora. Não contribuir com o Dízimo, portanto, pode impossibilitar a Comunidade de atender alguma pessoa necessitada, e se isso ocorrer por minha omissão, devo ter em mente aquilo que disse o Senhor: “Eu estava com fome, e não me destes de comer…” (Mt 25,42). Se contribuo, porém, com amor e generosidade na minha Comunidade e ela acolhe alguém necessitado, o meu Dízimo está acolhendo o próprio Cristo: “Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!” (Mt 25,40). Por isso, o Dízimo é criador de um espírito comunitário e me leva ao encontro do irmão necessitado.

Dentro dessa dimensão, a Diocese de Jundiaí possui uma ação concreta muito bonita que se cha-ma Fundo de Ajuda Interparoquial (FAIP), que neste ano completa 20 anos de sua implantação (foi

Page 9: Povo de Deus

Página 9

criado em 1994). O FAIP é formado pela doação de 5% do total da arrecadação do dízimo de cada paróquia, com a finalidade de auxiliar as paróquias e comunidades mais carentes em suas necessi-dades emergenciais.

A terceira é a Dimensão Missionária, que tem a finalidade de ajudar e manter a todos que se de-dicam à pregação do Evangelho nos mais diversos lugares do mundo. Cada fiel, assim como cada comunidade paroquial, deve sempre abrir-se para o auxílio aos missionários, principalmente aqueles que trabalham em outras regiões. Nesse sentido, a Diocese de Jundiaí tem mantido um trabalho missionário na Amazônia, na Diocese de Marabá (PA); e, a partir do início de 2015, iniciará um trabalho em Roraima, integran-do o Projeto Missionário Norte 1 – Sul 1 da CNBB, com o envio de dois padres para lá atuarem.

Por todos esses motivos, digo que o Dízimo é uma grande bênção na vida de todos os fiéis: nos liber-ta do egoísmo, nos aproxima mais de Deus e nos faz ter um olhar mais fraterno e compassivo para com o próximo. Peço, assim, o empenho e a abertura de todos para a Campanha deste ano e afirmo junto com a Pastoral Diocesana do Dízimo – pelos diver-sos instrumentos utilizados desde o início de agosto – que quando o assunto é Dízimo, “eu também acre-dito neste ato de amor que não tem idade!”. Façam a experiência como nos pede o próprio Deus: “Trazei ao tesouro do templo o dízimo in-tegral… Fazei comigo esta experiência – diz o Senhor dos exércitos. Vamos ver se não abro as comportas do céu, se não derramo sobre vós minhas bênçãos de fartura… – diz o Senhor dos exérci-tos” (Ml 3,10).

E a todos abençoo.Dom Vicente Costa

Bispo Diocesano de Jundiaí

Page 10: Povo de Deus

Página 10

Sem. Daniel Bevilacqua

O que é um presépio?

Neste artigo iremos refletir sobre a origem do presé-pio e alguns sinais nele contido.

Antes de tudo, o termo “presépio” vem do latim “pra-esepe”, e traduzimos da forma mais entendível por: curral, estábulo.

Tem por criador São Francisco de Assis, no Natal de 1223, quando este resolveu montar com peças de argila, numa gruta em Greccio, a cena do nascimento de Cristo para evangelizar aquelas pessoas simples de seu convívio na Itália. Já no século XVIII a tra-dição de montar um pre-sépio num lar cristão se popularizou na Europa e em seguida por outras partes do mundo.

E quais peças usamos para montar nosso pre-sépio?

Por primeiro não po-demos esquecer-nos da imagem do Menino Je-sus, o Deus feito homem para salvar a humanidade. Já no momento de seu nascimento, Deus começa a sua obra salvadora de toda natureza humana ao assumir em Jesus a mesma natureza humana.

Em nosso presépio há a Virgem Maria e São José, os pais de Jesus. Para nos lembrar do valor de se viver em família, ressaltar a importância dos pais na transmissão da fé aos filhos.

Tudo isso se deu num estábulo, num “praesepe” (ou presépio); em uma gruta. Em uma gruta? Foi numa gru-ta que o próprio Filho de Deus nasceu?! Poderia haver um maior sinal de humildade? Pobreza? Despreendi-mento? Assim que Jesus nasceu, foi reclinado numa manjedoura, forrada de palhas. Que desconforto! Aque-le que poderia ter nascido num berço de ouro, nasce e é colocado num artefato de paus tortos e duros como prenunciando seu leito de morte: A cruz!

Nesta noite santa de Natal, o céu estava tomado de estrelas, mas uma em especial brilhava mais que as outras naquela noite escura. Mas não poderíamos ter confundido com a lua? Ela não brilha mais? Sim, bri-lha! Mas a lua não tem sua própria. “Rouba-a” do sol. E como inconstante ela é! A estrela é a própria figura do Cristo que dirá um dia “Eu sou o Caminho” como se dissesse: “Eu sou a estrela! Sigam-me!”.

Ah! Não podemos deixar de lado os animais; o boi, o

burro, as ovelhas. Dizem por ai, que naquela noite san-ta fazia muito frio e o boi aquecia o pequeno Jesus com o seu “bafo” quente. Interessante! Mas não res-ta dúvida que há naquele espaço uma estupenda in-tegração de todas as cria-turas: anjos, animais, pe-dras, árvores, homens... A criação toda estava ali presente, mas não estava completa. Só com

o nascimento de Cristo ela atinge a sua inteira realização. Podemos ser atrevidos em dizermos: Nem tudo estava com-pleto naquele dia do Gênesis. Porém, nesta noite santa e gloriosa surge a Pedra Angular que culmina o edifício da criação! É Deus se revelando em seu Gran-de Amor!

Neste nosso presépio chega a vez então dos pastores entrarem em cena.

Será que nós se ouvíssemos anjos cantando no céu e convidando para ver uma criança nascendo numa es-trebaria, acreditaríamos? Duvido! Certamente diríamos: “Estou ficando maluco. Estou vendo coisas. Aquela be-bida de ontem não caiu bem.” Viraríamos do outro lado e dormiríamos. Aqueles pastores sim! Acreditaram na hora. Apesar do medo, das dificuldades foram à gruta e foram recompensados com a visão da salvação de Isra-el. Que tal se nós ficássemos mais atentos à voz de Deus que fala em nossos corações?

E por fim, mas não com menor importância, coloca-mos em nosso presépio os “Três Reis Magos” Baltasar, Belchior e Gaspar. Eles chegaram bem depois, mas ain-da encontraram espaço na manjedoura e, como para agradar, trouxeram presentes – ouro, incenso e mirra – mas nunca é tarde para chegar, principalmente se le-varmos o ouro do nosso coração! Mas vale lembrar que esses três homens, após se encontrarem com Jesus, eles voltaram às suas casas seguindo outro caminho; como quem nos diz: “Se você encontrar o Cristo tenha a vida transformada! Sua vida tomará outro caminho!”.

Contemplemos nosso presépio agora montado! Que possamos nos encher de alegria por esta manifestação tão grande do Amor de Deus e assim termos um santo e Feliz Natal! É o que deseja o seminarista a todos nossos paroquianos.

al hu nidade Já

elreatNeplGênosuqudarede

chpace

Page 11: Povo de Deus

Página 11

Crisma na Paróquia São Judas TadeuCelebração aconteceu no oitavo dia da novena e marcou os onze anos de dedicação da Igreja.

Na noite do domingo, dia 26 de outubro, aconteceu na Paróquia São Judas Tadeu a celebração do Sacramento da Crisma para 108 jovens e adolescentes. A cerimô-nia foi realizada durante solene eucaristia, que foi presidida pelo Bispo Diocesano de Jundiaí, Dom Vicente Costa e concelebrada pelo pároco Pe. Paulo Eduardo F. Sou-za; serviram ao altar, os Diáconos permanentes Rivaldo Guimarães, Marcos Nunes e Bartolomeu Lo-pes de Almeida.

A celebração também marcou os 11 anos da dedicação da Igre-ja Paroquial de São Judas Tadeu, realizada no ano de 2003, pelo en-tão bispo diocesano Dom Amaury Castanho, após a ampla reforma no templo.

Durante a homilia, Dom Vicen-te refletiu sobre três temas: “Hoje

celebramos a dedicação deste tem-plo, mas Jesus Cristo é o verdadei-ro templo vivo, quando ele falou que derrubaria o templo e o ergue-ria em três dias, estava falando da sua morte e ressurreição, para que o povo daquela época parasse de adorar coisas pagãs. Somente Je-sus Cristo é digno de ser adorado em Espírito e Verdade. Nós somos a Igreja viva, essas paredes são apenas pedras, somos nós, com nossa vida e testemunho de bati-zados, a Igreja missionária que pe-regrina pelo mundo. Aos crisma-dos, me dirijo falando da alegria de confirmá-los na fé. Hoje vocês serão confirmados na fé cristã dos apóstolos, aquela que seus pais e padrinhos assumiram no batis-mo. Vocês serão a partir de hoje, pedras vivas na Igreja do Senhor”, refletiu o bispo.

Após a homilia, o pároco apre-sentou ao bispo os crismandos, padrinhos e os pais. Em seguida, o presidente da celebração chamou à frente os catequistas, para que dessem testemunho da caminha-da e da vida como proclamador da Palavra de Deus.

Dom Vicente iniciou o Rito da Crisma, com a oração de invoca-ção do Espírito Santo, seguida da unção dos crismandos. Na liturgia eucarística, aconteceu a Primeira Comunhão de quatorze jovens que foram preparados durante a cami-nhada da catequese.

Ao final da celebração, Dom Vi-cente, padre, diáconos e toda a assembleia realizaram a oração a São Judas Tadeu, pois a Crisma foi o oitavo dia da novena prepara-tória para a festa do padroeiro da Paróquia.

Page 12: Povo de Deus

Página 12

Festa de São Judas Tadeu - 2014

Page 13: Povo de Deus

ERROR: ioerrorOFFENDING COMMAND: image

STACK:

(��������zyz{wstxuuussrpqpmnqutokmpy����������⁄“°‚‚¶·‚‚”‚”…‰¿`¾‰”»‚„‚„„»‰·‡•¶„µµ‚·µ¶„•””‡«¢�������nbZTQZggihjhijh^agf_VSSRB5//7@@=@DHQYXTcp{���ƒ‚»¿˜˘˜¯´`¿À˜`…¾`ˆ˜´ˆ˜˜˘˘¯˚˚É˙˜˜À`Àˆ˜`”†µ¶‚µ‡†¶”……‰‚µfl“¤““«fi†‡¶·†–'ƒ¥¤¤'«¤«‹††››fi°›fi†¶‰¾„–‹›°–«‹fi†¶·•·‡††µ•”„‚•‡–°“¡��{ukbUJC?;91%�������!;O]Y[[Y[XTSRPNMEDGLJHKKFEIHFENai]i�fiƒ¢��'¤¥£���¡¢¥¡£ƒ« ��¡¡����¡¤ƒ⁄flµ†¤¥¥¤“⁄⁄¡������rgZ[QJ7%����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ���������������������������������������������� ��%-9ADCFEBBA?;;<9867665420133100132210-,0/./.3464/+-1:>BDFFHD;5/--.0/,,-,)1/69.183..,-.0.,)/12..02444641/-02222255543446699=>><=>B;;::>AAA:9;<:8:==BABADEEBBBBBDD@@BEGFIILHIMRSRW\Xgnoy�§µ°‚¿ˆÀ‰”‰„………¿¿¾„°›'«›‹ƒ��{c]hsz��£“¶»»”˘˙¸Ìɢˆ‰¶��fP6+�����By��'Àɨ¨¨˚˙˚˙˙¨É¨ˆ˜¯´`¿‰¾À¯˘¨¯˜˙ɢ˜˙˘˘ˆ¯¯É¸Ì¸ˇ—ÑÓÖØ×Ø×ÖÓ—˝˛˝˛˛˝ÑÓ˛˝˝˝ÌÌ˝˛˝˛—˛˛¸É¸˝˝˚¨É˚˝Ì¸¸¸¸Ì¸˚˘ˆ´`¯¯˘¨˘‰µfl«¤'†¶„„‰…¿…”‚‚„¶‹¢��mXG?</2:1./*(+-))*-.1.,,*(*-++*.//.+**-2.’%%)+-..*(&*,-,)))(’%$(’%$"#$&&())*’"������" � ��!! #"!!$’’+&" ��������������� ��������� "��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������,,19;1’!�������������������������������������������������� #M^lVC/&�������DE#-?QMF/�%($�������0dN,���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������’K[^6���5‘RSP?���������������������������������������������������������(��� ����������� ��������������������������������� ���������������������������������������������������������������������������������������2��������������������� �����������!�������������������������������������������������� ��� ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ���������������������� ���������������������#����UJ.��������������������������������� ������� ��$��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������$%���"&&%#’’).+*(),0.+-,,295433/.+*%����!�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������0dRPLP‘bkdXRLLCE==3$����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������$/5DNWSPXVWVVTSRTSRTVVUUWXXX]_^]ZWYY\\][ZXXYYWYZ___ZTSTWT]cfb_XNF‘v�}~�}l‘\Z_c][XXYYY^a‘[XVWZZVVXWYVVUTTSVXYZVSRPTVVXXZZZYZZY]__][[^_^][[VY[VTUWYVWZYWWWWVSTZ[WX\ZVTW[^\[\[ZYX\ZUVVTTTSTSWZZ\\[]‘‘^‘ac]]^[[VTVXXUYYZZYXY[ZVRVWXXZ]bdca^^\Y\^dc‘‘cacbaab_\]]‘beeee‘\\aab_cjgb‘ahkrd^_aggghkkmsz���������{wifejnqruupmprqqq)-filestream- -mark- -savelevel-