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Boletim Informativo da Paróquia São Judas Tadeu - Itu/SP - Diocese de Jundiaí

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Page 1: Povo de Deus

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Page 2: Povo de Deus

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Expediente:

Povo de DeusBoletim informativo mensal da Paróquia

São Judas Tadeu. Pároco: Pe. Paulo Eduardo F. Souza

Jornalista Responsável, diagramação e edição.:

Jornalista Tadeu Eduardo Italiani

Mtb.: 47.674 Revisora: Vanda Mazurchi Impressão: AMS Gráfica

Tiragem: 2000 exemplares Endereço: Praça. Júlio

Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande CEP

13306-159 Itu - SP Fone (11) 4024-0416 -

Diocese de Jundiaí,

Atendimento na Secretaria Paroquial

Segunda e Sábado das 08h às 12h Terça à Sexta:

das 08h às 12h e das 13h às 17h.

Atendimento do Pároco Padre Paulo Eduardo

-Terça-feira. Das 9h30min às 11h30min

(sob agendamento) e das 15h30min

às 17h30min (não é ne-cessário agendar);

- Sexta-feira. Das 9h30min às 11h30min

(não é necessário agendar);- Sábado. Das 9h30min às

11h30min (sob agendamento);

Celebrações na Igreja Paroquial

2ª a Sábado: 19h. Domingo: 07h, 09h e

18h30 3ª Sexta - feira do mês:

Missa com os enfermos: 15h

Celebrações nas Comunidades

- Nossa Senhora Auxiliadora: Sábado, 19h;

Domingo, 9h.

- Santa Clara: Sábado 19h - Domingo: 09h

Elaborado pela Pastoral da Comunicação

PASCOM

Irmãos e irmãs, iniciamos, paulatinamen-te, o novo Plano Diocesano da Ação Evan-gelizadora, “Igreja: Casa de Iniciação à Vida Cristã”. Neste mês de fevereiro, tenho-me reunido com todas as pastorais, movimentos e associações presentes em nossa Paróquia para expor, em linhas gerais, o referido Pla-no. É ocasião também para inteirar-me da caminhada dos diversos grupos: quais os desafios, quais os sucessos e quais as espe-ranças.

É missão do Pároco ajudar seus irmãos de caminhada a avaliarem seus esforços a partir do mistério da Cruz, cujo critério é

muito diferente daquele com o qual estamos acostumados, reféns que somos da “quantidade”, da “popularidade” e da “utilidade”. Nesse sen-tido também, nossas reuniões têm sido muito proveitosas. Este mês se transformou numa maratona desgastante, mas, ao mesmo tempo, numa ocasião para render graças a Deus pela vitalidade de nossas Comunidades. Penso nas palavras de Santo Agostinho: “Quem ama não se cansa! Ou, se se cansa, ama também o cansaço!”. Louvado seja Deus!

Apresento às orações de todos os paroquianos nossos catecúmenos: Adriano, Ana Karoline, Ana Paula, Eugênia, Franciele e Patrícia. Vivem momentos fortes de sua caminhada de fé, que está no início! Na noite san-ta da Solene Vigília Pascal, esses adultos que estão sendo diligentemente preparados receberão todos os Sacramentos da Iniciação Cristã: Batismo, Crisma e Eucaristia. Que amem Nosso Senhor de todo o coração!

Por esses dias, recordamos, com o coração apertado, um ano da renúncia ao ministério petrino de Sua Santidade, o Papa Bento XVI. Peço-lhes que não se esqueçam de orar ao Bom Deus por esse Seu servo humil-de e corajoso, que continua servindo a Cristo e à Igreja por meio da oração, agora como Papa Emérito. Recordaremos também, jubilosos, no 13 de março, um ano da eleição de Jorge Mario Bergoglio para a Sé de Pedro. Agradeçamos ao Senhor Jesus o presente que nos concedeu ao suscitar o Papa Francisco, homem de sorriso e coração largos. Rezemos pelo Santo Padre e por sua gigantesca missão! Pedro hoje se chama Francisco! E com ele queremos pescar (Cf. Jo 21,3)!

Por fim, faço votos de uma boa e santa Quaresma a todos! Que pos-samos viver as alegrias da Páscoa sem “o fermento dos fariseus e o fermen-to de Herodes” (Cf. Mc 8, 14b). Que não nos esqueçamos de que tudo o que realizamos em nossa vida de comunidade tem uma única finalidade: a nossa santificação! “É agora o momento favorável! É agora o dia da salva-ção!” (2Cor 6, 2b). Convertamo-nos, pois! Vocês e eu! Deus os abençoe!

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Índice

“Tu és Pedro” 4

“Do Recinto de São Pedro” 5

O Pastor fala com seu rebanho 6 e 7

Catecúmenos são acolhidos na Paróquia São Judas Tadeu 8

Conhecendo a Paróquia 9

Vida em Comunidade 10

Pastoral da Criança 11

Confissão Sacramental 11

“Duc in Altum” 12

Espaço da Catequese 14

O Tempo da Quaresma 15

Campanha da Franternidade 2014 16

Acessemwww.saojudastadeuitu.com.br

- Um recado para todas as mulheres.O Clube de Mães terá início em nosa Paróquia no dia 06 de março, às 14h30min,

no salão Pe. Miguel. - Encontro para os noivos será nos dias 22 e 23/03. Inscrição na secretaria pa-

roquial até o dia 20/03. - Atenção homens casados com a idade acima de 22 anos, ou solteiros, acima

de 25 anos, nos dias 03 e 04 de maio, haverá em nossa paróquia o MIC para ho-mens. Inscrições na secretaria paroquial, até o dia 27/03.

- Terço dos Homens, toda quarta-feira, às 19h45min.

- Missa de Cinzas, quarta-feira, dia 5 de março às 19h30min.

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Segue a íntegra da catequese do Santo Padre, o Papa Francisco, dada no dia 19 de fevereiro de 2014.

“Seja corajoso! Vá se confessar!”

Amados irmãos e irmãs, bom dia!Através dos Sacramentos da iniciação cristã, do Baptis-

mo, da Confirmação e da Eucaristia, o homem recebe a vida nova em Cristo. Pois bem, todos nós sabemos que trazemos esta vida «em vasos de barro» (2 Cor 4, 7), ainda estamos submetidos à tentação, ao sofrimento, à morte e, por causa do pecado, até podemos perder a nova vida. Por isso, o Senhor Jesus quis que a Igreja continuasse a sua obra de salvação também a favor dos próprios membros, em particular com os Sacramentos da Reconciliação e da Unção dos enfermos, que podem ser unidos sob o nome de «Sacramentos de cura». O Sacramento da Reconcilia-ção é um Sacramento de cura. Quando me confesso é para me curar, para curar a minha alma, o meu coração e algo de mal que cometi. O ícone bíblico que melhor os expri-me, no seu vínculo profundo, é o episódio do perdão e da cura do paralítico, onde o Senhor Jesus se revela médico das almas e, ao mesmo tempo, dos corpos (cf. Mc 2, 1-12; Mt 9, 1-8; Lc 5, 17-26).

O Sacramento da Penitência e da Reconciliação brota directamente do mistério pascal. Com efeito, na noite de Páscoa o Senhor apareceu aos discípulos, fechados no ce-náculo e, depois de lhes dirigir a saudação: «A paz esteja convosco!», soprou sobre eles e disse: «Recebei o Espíri-to Santo! A quantos perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados» (Jo 20, 21-23). Este trecho revela a dinâmica mais profunda contida neste Sacramento. Antes de tudo, a constatação de que o perdão dos nossos pecados não é algo que podemos dar-nos a nós mesmos. Não posso dizer: per-doo os meus pecados. O perdão é pedido a outra pessoa, e na Confissão pedimos o perdão a Jesus. O perdão não é fruto dos nossos esforços, mas uma dádiva, um dom do Espírito Santo, que nos enche do lavacro de misericórdia e de graça que brota incessantemente do Coração aberto

de Cristo Crucificado e Ressuscitado. Em se-

gundo lugar, re-corda-nos que só se nos deixar-mos reconciliar no Senhor Je-sus com o Pai e com os irmãos, conseguiremos

verdadeiramente alcançar a paz. E todos nós sentimos

isto no coração, quando nos

c o n f e s -s a m o s

com um peso na alma, com um pouco de tristeza; e quan-do recebemos o perdão de Jesus, alcançamos a paz, aquela paz da alma tão boa que somente Jesus nos pode dar, só Ele!

Ao longo do tempo, a celebração deste Sacramento pas-sou de uma forma pública — porque no início era feita publicamente — para a pessoal, para a forma reservada da Confissão. Contudo, isto não deve fazer-nos perder a matriz eclesial, que constitui o contexto vital. Com efeito, a comunidade cristã é o lugar onde o Espírito se torna pre-sente, que renova os corações no amor de Deus, fazendo de todos os irmãos um só em Cristo Jesus. Eis, então, por que motivo não é suficiente pedir perdão ao Senhor na nossa mente e no nosso coração, mas é necessário confessar hu-milde e confiadamente os nossos pecados ao ministro da Igreja. Na celebração deste Sacramento, o sacerdote não re-presenta apenas Deus, mas toda a comunidade, que se re-conhece na fragilidade de cada um dos seus membros, que ouve comovida o seu arrependimento, que se reconcilia com eles, os anima e acompanha ao longo do caminho de conversão e de amadurecimento humano e cristão. Pode-mos dizer: eu só me confesso com Deus. Sim, podes dizer a Deus «perdoa-me», e confessar os teus pecados, mas os nossos pecados são cometidos também contra os irmãos, contra a Igreja. Por isso, é necessário pedir perdão à Igreja, aos irmãos, na pessoa do sacerdote. «Mas padre, eu tenho vergonha...». Até a vergonha é boa, é saudável sentir um pouco de vergonha, porque envergonhar-se é bom.

Quando uma pessoa não se envergonha, no meu país dizemos que é um «sem-vergonha»: um «sin verguenza». Mas até a vergonha faz bem, porque nos torna mais hu-mildes, e o sacerdote recebe com amor e com ternura esta confissão e, em nome de Deus, perdoa. Até do ponto de vista humano, para desabafar, é bom falar com o irmão e dizer ao sacerdote estas coisas, que pesam muito no nos-so coração. E assim sentimos que desabafamos diante de Deus, com a Igreja e com o irmão. Não tenhais medo da Confissão! Quando estamos em fila para nos confessarmos, sentimos tudo isto, também a vergonha, mas depois quando termina a Confissão sentimo-nos livres, grandes, bons, per-doados, puros e felizes. Esta é a beleza da Confissão! Gostaria de vos perguntar — mas não o digais em voz alta; cada um responda no seu coração: quando foi a última vez que te con-fessaste? Cada um pense nisto... Há dois dias, duas semanas, dois anos, vinte anos, quarenta anos? Cada um faça as contas, mas cada um diga: quando foi a última vez que me confessei? E se já passou muito tempo, não perca nem sequer um dia; vai, que o sacerdote será bom contigo. É Jesus que está ali presente, e é mais bondoso que os sacerdotes, Jesus receber-te-á com muito amor. Sê corajoso e vai confessar-te!

Caros amigos, celebrar o Sacramento da Reconciliação sig-nifica ser envolvido por um abraço caloroso: é o abraço da mi-sericórdia infinita do Pai. Recordemos aquela bonita parábola do filho que foi embora de casa com o dinheiro da herança; esbanjou tudo e depois, quando já não tinha nada, decidiu voltar para casa, não como filho, mas como servo. Ele sentia muita culpa e muita vergonha no seu coração! Surpreenden-temente, quando ele começou a falar, a pedir perdão, o pai não o deixou falar mas abraçou-o, beijou-o e fez uma festa. E eu digo-vos: cada vez que nos confessamos, Deus abraça-nos, Deus faz festa! Vamos em frente por este caminho. Deus vos abençoe!

Ressuscitadogundo lu

corda-nose nosmos reno Sensus cocom osconseg

verdadeialcançar atodos nós

isto no quan

c o

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Publicamos, abaixo, trecho de um discurso de Bento XVI, no dia 25 de março de 2011, dirigido aos sacerdotes que participa-vam de encontros promovidos pela Penitenciaria Apostólica

O Sacramento da Confissão educa

De que modo o Sacramento da Penitência educa?

Como educa os ministros (padres)?

Em que sentido a sua celebração tem um valor pedagó-gico, em primeiro lugar para os ministros? Poderíamos começar a partir do reconhecimento de que a missão sacerdotal constitui um ponto de observação singular e privilegiado do qual, quotidianamente, nos é concedido contemplar o esplendor da Misericórdia divina. Quan-tas vezes, na celebração do Sacramento da Penitência, o presbítero assiste a verda-deiros milagres de conversão que, renovando o “encontro com um acontecimento, com uma Pessoa”, fortalecem a sua própria fé. No fundo, confessar significa assistir a tantas “professiones fidei” quantos são os penitentes, e contemplar a obra de Deus misericordioso na história, ver concretamente os efeitos salvíficos da Cruz e da Ressurreição de Cristo, em todos os tempos e para cada homem. Não raro, somos postos diante de verdadeiros dramas existenciais, que não en-contram uma resposta nas palavras dos homens, mas são abraçados e assumidos pelo Amor divino, que perdoa e transforma: «Mesmo que os vossos pecados fossem ver-melhos como a púrpura, ficariam brancos como a neve!» (Is 1, 18). Conhecer e, de certo modo, visitar o abismo do coração humano, até nos aspectos mais obscuros, se por um lado se põe à prova a humanidade e a fé do próprio sacerdote, por outro, alimenta nele a certeza de que a última palavra sobre o mal do homem e da história é de Deus, é da sua Misericórdia, capaz de renovar todas as coisas (cf. Ap21, 5). Depois, quanto pode aprender o sa-cerdote de penitentes exemplares pela sua vida espiritu-al, pela seriedade com que realizam o exame de consci-ência, pela transparência no reconhecimento do pecado pessoal e pela docilidade ao ensinamento da Igreja e a às indicações do confessor. Da administração do Sacra-mento da Penitência podemos receber profundas lições de humildade e de fé! É uma exortação muito forte para cada sacerdote à consciência da própria identidade. Só em virtude da nossa humanidade, não poderíamos ou-vir as confissões dos irmãos! Se eles nos procuram, é somente porque somos presbíteros, configurados com Cristo Sumo e Eterno Sacerdote, e tornados capazes de agir no seu Nome e na sua Pessoa, tornar realmente pre-sente Deus que perdoa, renova e transforma. A celebra-ção do Sacramento da Penitência tem um valor pedagó-gico para o sacerdote, em vista da sua fé, da verdade e da pobreza da sua pessoa, e alimenta nele a consciência da identidade sacramental.

Como educa os penitentes? Qual é o valor pedagógico do Sacramento da Penitên-

cia para os penitentes? Devemos admitir previamente que ele depende, antes de tudo, da obra da Graça e dos efeitos objetivos do Sacramento da alma do fiel. Cer-tamente, a Reconciliação sacramental é um dos mo-

mentos em que a liberdade pessoal e a consciência de si são chamadas a manifestar-se de modo particularmente evidente. Talvez seja tam-bém por este motivo que, numa época de relativismo

e de uma consciência consequentemente atenuada do próprio ser, se debilitou inclusive a prática sacramen-tal. O exame de consciência tem um importante valor pedagógico: ele educa a considerar com sinceridade a própria existência, a confrontá-la com a verdade do Evangelho e a avaliá-la com parâmetros não apenas humanos, mas conferidos pela Revelação divina. O confronto com os Mandamentos, com as Bem-Aven-turanças e, principalmente, com o Preceito do amor, constitui a primeira grande «escola penitencial».

No nosso tempo, caracterizado pelo barulho, pela distração e pela solidão, o diálogo do penitente com o confessor pode representar uma das poucas, se não a única ocasião para ser escutado verdadeiramente, e em profundidade. Queridos sacerdotes, não deixeis de reservar o espaço oportuno para o exercício do minis-tério da Penitência no confessionário: ser acolhido e escutado constitui inclusive um sinal humano do aco-lhimento e da bondade de Deus em relação aos seus filhos. Além disso, a confissão integral dos pecados educa o penitente para a humildade, o reconhecimento da sua fragilidade pessoal e, ao mesmo tempo, para a consciência da necessidade do perdão de Deus e a con-fiança de que a Graça divina pode transformar a sua vida. Do mesmo modo, a escuta das admoestações e dos conselhos do confessor é importante para o juízo sobre os atos, para o caminho espiritual e para a cura interior do penitente. Não podemos esquecer quantas conver-sões e quantas existências realmente santas começa-ram num confessionário! O acolhimento da penitência e a escuta das palavras «absolvo-te dos teus pecados» representam, enfim, uma autêntica escola de amor e de esperança, que orienta para a plena confiança em Deus Amor, revelado em Jesus Cristo, para a responsabilida-de e o compromisso da conversão contínua.

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e de uma consciência consequ

“No nosso tempo, caracterizado pelo barulho, pela distração e pela solidão, o diálogo do penitente com o confessor pode representar uma das poucas, se não a única ocasião para ser escutado verdadeiramente, e

em profundidade.”

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Uma Igreja mais Queridos irmãos e irmãs: no primeiro domingo de fevereiro, deste ano de 2014, celebra-

mos a festa da Apresentação do Senhor. É a ocasião na qual a Mãe de Jesus é invocada como Nossa Senhora da Candelária, isto é, aquela que traz a Luz, Padroeira do Município. Servindo-me do texto evangélico deste domingo, gostaria de refletir com vocês sobre o sig-nificado do encontrar-se com Jesus Cristo.

A Palavra de Deus nos apresenta Simeão como um homem carregado de anos, justo e pie-doso, que esperava ver a consolação de Israel. Esperava a vinda do Messias! O evangelista Lucas parece descrever a ânsia de todo o povo de Deus na expectativa do velho Simeão e na perseverança da viúva Ana (cf. Lc 2,36-38). Aquele Menino, de família pobre, é reco-nhecido como a resposta a todas as súplicas. Prorrompem-se, então, os louvores a Deus, na certeza de que os olhos tinham contemplado a salvação esperada.

Acredito, meus queridos leitores, que a alegria que tomou conta dos corações de Simeão e Ana traduz bem a alegria de cada coração que acolhe a boa nova do Evangelho! Nesse sentido, devemos fazer-nos duas perguntas: 1ª) Eu vivo minha fé como uma resposta alegre a um Deus que se revela a mim?; 2ª) Eu me tornei um mensageiro dessa Boa Nova capaz de oferecer verdadeira alegria e consolação?

Falta a muitos batizados a consolação da alegria do velho Simeão: a alegria de se saber ouvido, alcançado, amado por Deus! Todo seguimento autêntico de Jesus Cristo não come-ça com imposições, mas com a experiência profunda, não simplesmente sentimental, do amor de Deus. É essa experiência que permeia todo o ser cristão. São Paulo descrevia essa realidade com palavras fortes: “Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim. Minha vida atual na carne, eu a vivo na fé, crendo no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20).

Temos de reconhecer, todavia, que, infelizmente, muitas pessoas que frequentam nossas paróquias não fizeram essa experiência que envolve a totalidade do ser. Isso porque não receberam, no seio familiar e eclesial, o querigma, isto é, o primeiro anúncio. O Santo Padre, o Papa Francisco, em sua Exortação Apostólica sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual, “Evangelii Gaudium (A alegria do Evangelho), recorda à Igreja a centralidade e a permanência do primeiro anúncio, qual seja: “Jesus Cristo ama-te, deu sua vida para te salvar, e agora vive contigo todos os dias para te iluminar, fortalecer e libertar” (EG, n. 164). Quando nossa prática religiosa perde o querigma de vista, caímos numa religião legalista, fria, moralista e estéril, bem diferente da nova realidade inaugurada pelo Senhor. O Verbo de Deus Encarnado é a grande resposta às nossas expectativas, de modo que, como Simeão, podemos dizer que já não nos falta nada: “Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz, porque meus olhos viram tua salvação” (Lc 2,29-31). Dessa forma, encontramos base para oferecer pistas à primeira pergunta que enunciamos acima. A vi-

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querigmáticavência da fé como uma resposta alegre a um Deus que se revela a mim depende, em grande parte, da acolhida cotidiana e permanente do querigma, do anúncio da fé.

O segundo questionamento está intimamente unido ao primeiro. O meu ardor missio-nário, minha participação consciente na ação evangelizadora da Igreja derivam da experi-ência que acabamos de descrever. Uma pessoa que vive o Evangelho como um peso, por mais que se esforce, nunca conseguirá comunicá-lo como uma Boa Nova, uma notícia que muda os horizontes da vida. Se, num primeiro momento, destaquei a importância de a Igreja voltar a meditar sobre o querigma e acolhê-lo, agora destaco a urgência de tornarmos nossa pregação e testemunho cada vez mais querigmáticos. A nossa catequese, as nossas reflexões, às vezes, se prestam a gerar mais confusões que esclarecimentos: “É importante também não nos perdermos nos pormenores, não criar a ideia de que o cristianismo é um conjunto imenso de coisas para aprender. Ainda hoje é sim-ples: Deus mostrou-se em Cristo” (Bento XVI aos Párocos de Roma, 10/03/2011).

É esse o anúncio tão aguardado! Homens e mulheres de nosso tempo esperam de nós essa Palavra! Uma Pala-vra que aquece os corações, dá sentido à vida, liberta do egoísmo! Não aconteça que, por nosso comodismo, ofus-quemos o brilho do Evangelho, que é “Luz para iluminar as nações” (Lc 2,32), conforme o mandato missionário de Jesus: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19).

Com essas breves considerações, recordo-lhes que nossa Dioce-se inicia um novo Plano de Ação Evangelizadora. Vamos juntos trabalhar por uma Igreja que seja realmente: “Casa de Iniciação à Vida Cristã”. Faz parte, portanto, desse projeto evangelizador despertar a alegria de crer, de acolher a Palavra de Deus, de ce-lebrar os sacramentos, de trabalhar por um mundo mais justo e fraterno. Que o mesmo Espírito que moveu o velho Simeão nos anime nesse desafio, e a Virgem Maria, Nossa Senhora da Candelária, interceda por nós!

E a todos abençoo!Dom Vicente CostaBispo Diocesano de Jundiaí

sim-os

s -o s-nar o de Jesus: zai-os em

sa Dioce-s juntos niciação

ngelizador us, de ce-ais justo Simeão hora da

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Catecúmenos são acolhidos na Paróquia São Judas Tadeu

Acolhendo o desejo do nosso bis-po diocesano e a orientação da dio-cese com relação à catequese de adultos, nossa paróquia iniciou em novembro uma nova caminhada na preparação dos adultos que desejam receber os sacramentos da iniciação cristã.

O plano diocesano quer realizar a catequese, no processo da iniciação à vida cristã, adotando a inspiração catecumenal do RICA (Rito de Ini-ciação Cristã de Adultos) que prevê várias etapas ao longo do caminho.

Na primeira fase foi anunciado aos candidatos o Kerigma, o amor

de Deus que se manifestou de for-ma plena em Jesus Cristo que nos trouxe a salvação. Da evangelização realizada com o auxílio de Deus, brotam a fé e a conversão inicial.

Concluída a primeira etapa, os que desejam receber o batismo fo-ram acolhidos pela comunidade com o Rito de Admissão, realizado no último dia 8 de fevereiro, duran-te a missa das 19hs.

A celebração teve início na entra-da da igreja e após a adesão, quan-do os candidatos expuseram aberta-mente seu desejo de receber a fé e a salvação,estes foram então assinala-

dos com o sinal da cruz e convida-dos a entrar no templo e participar da Liturgia da Palavra.

Após a homilia, eles receberam a Bíblia e foram despedidos da Cele-bração, uma vez que ainda não po-dem participar da Liturgia Eucarís-tica.

Foi um momento de graça, não só para os candidatos que começaram a experimentar a riqueza da Igreja da qual querem participar, como para toda comunidade que pode re-fletir sobre tão grande graça, que é o Sacramento do Batismo que recebe-mos e tantas vezes negligenciamos.

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GRUPOS DE RUA OU GRUPOS DE REFLEXÃO

Grupo de Rua, ou Grupo de Reflexão Bíblica, como era

chamado, quando começou em nossa Paróquia por inicia-tiva do Padre Geraldo, tinha o objetivo de se criar peque-nas comunidades de oração e vivência cristã.

De acordo com o Plano Diocesano da Ação Evangeliza-dora 2012 Igreja: Comunidade de Comunidades está cons-tituída em uma Fundamentação Bíblico-Pastoral:

1. - O discípulo missionário de Jesus Cristo, batizado em nome de Deus Uno e Trino (Mt.18,19) necessariamente vive sua fé em comunidade.

2. - Jesus iniciou a formação do novo povo de Deus a partir dos Doze, para que “ficassem com Ele” (Mc 3,14), vivendo em comunidade.

3. - A vida em comunidade marca as primeiras comu-nidades cristãs. “A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma”(At 4,32) e “partiam o pão pelas casas”(At 2,46)

4. - A estratégia do plano missionário de São Paulo con-sistia na fundação de comunidades cristãs nas principais cidades do mundo grego, privilegiando sempre as Igrejas domésticas, a Igreja do lar. (cf. a introdução e a conclusão de muitas de suas cartas)

5. - Um dos grandes avanços afirmados pelo Concílio Vaticano II foi a concepção da Igreja, Povo de Deus, comu-nidade de cristãos e cristãs que, reunidos em Cristo, são dirigidos pelo Espírito Santo, na sua peregrinação para o Reino do Pai.

6. - A 5ª Conferência dos Bispos da América Latina e do Caribe, realizada em Aparecida afirma que ser cristão é viver a fé, não de forma isolada ou individualista, mas em comunidade.

OBJETIVOS DOS GRUPOS DE RUA:- A partir da leitura e da vivência da Palavra de Deus,

principalmente a sua leitura orante, estimular os vínculos afetivos e efetivos entre os vizinhos, gerando fraternida-de e solidariedade entre seus participantes, priorizando a partilha da fé e da missão:

- na moradia, como local do encontro, a fim de envolver toda a família dos participantes desses grupos;

- na dimensão missionária, indo ao encontro das pesso-as afastadas da Igreja;

- na dimensão social da ação evangelizadora, a fim de pro-mover e defender a dignidade humana dos participantes.

COMO FUNCIONA:Através de subsídio (folheto) preparado e fornecido pela

nossa Diocese, os grupos se reúnem na residência de um dos participantes (alternando, dando prioridades aos mais afastados da igreja) um dia por semana, durante 1 hora, para ouvir, meditar e partilhar a palavra de Deus.

O grupo é animado por uma pessoa que antecipadamen-te (na segunda-feira) se prepara para orientar e conduzir o grupo, celebrando e partilhando a palavra de Deus, co-locando em comum as orações, necessidades, vivência e experiência de vida.

COMO PARTICIPAR:Todos estão convidados a participar, procurando se in-

formar em sua comunidade onde há um grupo de rua. Se próximo à sua residência não houver um grupo, você pode ser um animador e começar a reunião semanal, basta pro-curar a secretaria paroquial, deixar seu nome e endereço que lhe daremos todo apoio necessário para ser um discí-pulo missionáro de Jesus Cristo.

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Prezados irmãos.Hoje iniciamos mais uma coluna em

nosso informativo, trata-se do espaço “Vida em Comunidade”. Nesta coluna vamos apresentar aos nossos leitores re-latos, passagens e experiências das nos-sas comunidades. Boa leitura a todos.

Como nasceu a Comunidade Nossa

Senhora Auxiliadora?Como diz a canção: “Recordar é Vi-

ver!” Relembrar a história do nasci-mento de uma comunidade, de fato é fazer memória de sua trajetória como o povo de Deus que caminhava no de-serto rumo à terra prometida. Assim é a história dessa comunidade. Podemos erguer hoje o nosso Ebenézer, pois “Até aqui nos ajudou o Senhor”,

E fazendo memória, não podemos esquecer do saudoso Padre Francisco Freitas de Lima.

Francisco era seminarista e estava em missão no bairro São Judas Tadeu ain-da em vias de habitação e Jardim Ran-cho Grande, que já era constituído. Este jovem, observador e inserido na reali-dade desse povo carente e sedento de Deus, impulsionado pela sua vocação, idealizou a formação de uma comu-nidade que pudesse vivenciar e fazer a experiência com a Palavra de Deus. Francisco com mais alguns jovens sa-íram pelo bairro, convidando outros jovens para participar da comunidade. Foi através desta iniciativa que nasceu a Comunidade de Jovens São Judas Ta-deu – COJOJUTA.

É importante saber que antes de exis-tir a comunidade Nossa Senhora Auxi-liadora, foi constituída como primícia dessa obra, em 13/02/81 a comunidade de jovens COJOJUTA, com bênçãos e autorização do saudoso pároco Padre Miguel Coll Balaguer. Como todo iní-cio, tivemos muitas dificuldades, desa-fios e provações, podemos dizer, como todo processo de formação pastoral, experimentamos as alegria e tristezas como ingredientes para o crescimento de uma comunidade. Um dos nossos maiores desafios foi a falta de um lo-cal fixo para a realização da Celebração da Palavra e a reunião do grupo de jo-vens. Esses eventos ocorriam em espa-ços físicos separados, ou seja, às 19hs iniciava a Celebração da Palavra na es-cola Salathiel Vaz de Toledo no Bairro Jardim Rancho Grande. Terminada a Celebração, os jovens iam para o Distri-to Policial, no Bairro São Judas, para a reunião às 20hs.

Podemos dizer que a Igreja Auxilia-

dora é hoje a união de dois bairros que se uniram numa história de peregrina-ção. Mesmo com as dificuldades, a Co-munidade crescia e se fortalecia, como a semente do grão de trigo que cai na terra e precisa morrer para produzir o pão que sustenta a caminhada rumo ao encontro de Jesus.

O Senhor caminhava conosco. Em cada reunião mais e mais jovens esta-vam participando, chegando a reunir entre 50 a 80 jovens, pois os encontros eram alegres e cativantes, onde tínha-mos o Evangelho como centro de nos-sas vidas e o desejo de colocá-lo em prática com gestos concretos.

Os jovens, juntamente com outras pessoas que contribuíram muito na construção da comunidade, atuavam como catequistas na escola Salathiel Vaz de Toledo, único espaço físico que tínhamos para os encontros de cateque-se.

Em outro período dessa história, pas-samos para o Centro Comunitário Pre-sidente Tito – PROMAI. Permanecemos naquele local um longo período. Foi nesta época que Deus fez surgir mais um fruto da Comunidade COJOJUTA: a criação do grupo de adolescentes – AUCA, pois havia muitos jovenzinhos que queriam entrar no COJOJUTA e não tinham a idade exigida de 16 anos completos. Com ajuda do saudoso cate-quista José Baldini e outros amigos co-laboradores, sobretudo com as bênçãos do Padre Luis Antonio de Aguiar, surge com a graça de Deus, o AUCA. Muitos adolescentes participam com vigor e os pais desses jovens estavam felizes, pois havia um trabalho missionário e de formação cristã na vida desses ado-lescentes.

Assim como o trigo crescia o joio tam-bém crescia, pois aumentava a violência e criminalidade nos bairros. Podemos relatar que a comunidade de Jovens e adolescentes também sofreu a perda de uns de seus membros, um jovem ca-tequista exemplar, que foi assassinado brutalmente, dois jovens do COJOJUTA estavam ao lado desse jovem quando este deu seu último suspiro. Ele tinha acabado de rezar o terço com uma famí-lia do bairro e estava a caminho da cele-bração da Palavra, quando foi morto. Foi um período de profunda dor para a Co-munidade. Contudo, a Palavra de Deus e a Eucaristia era o nosso sustento e nesse momento também vimos o projeto de Deus para conosco. A partida desse jo-vem serviu de testemunho para muitos outros jovens que nem participavam de comunidade e tão pouco da Igreja. A co-munidade teve força e continuou a ca-minhar, fortalecendo inclusive a união com outros grupos de jovens das paró-quias da cidade.

Alguns eventos foram realizados na

cidade em prol da paz e da unidade e a juventude católica pode manifestar pu-blicamente que era possível um mundo melhor com vivência do Evangelho.

Ao longo desse período, a comunida-de continuou dando testemunho da pre-sença de Deus, mesmo diante das difi-culdades. Não podíamos mais continuar nos reunindo nas salas cedidas pela pre-feitura. Passamos por momentos de ten-sões e divisões na comunidade. Onde realizaríamos a celebração da Palavra? Em que lugar os jovens se reuniriam?

Foi nesse período que um casal do bairro Jd. Rancho Grande, procurou um membro da Comunidade, ofereceu a ga-ragem de sua casa para a Comunidade e nos acolheu. Nasceu nesta época, me-diante uma eleição após recolha de su-gestões, que escolheu o nome de “Can-tinho de Deus”, onde havia a celebração da Palavra e a reunião da COJOJUTA (aos sábados) e AUCA (aos domingos) e outras reuniões, pois a comunidade já tinha corpo, isto é, outras pastorais e movimentos.

(E importante salientar que na história dessa Comunidade, sempre havia um sonho: um local próprio para a reunião do Povo de Deus. Sempre essa aspira-ção era o desejo uníssono de seus mem-bros).

Mas, nem tudo foram flores neste pe-ríodo. Algum tempo depois começaram a aparecer os conflitos entre a comuni-dade de jovens e família do proprietá-rio. Na época, tínhamos o Padre Jacinto F.N.Neto como Pároco, que decidiu em uma reunião com os membros da comu-nidade, separar a reunião o grupo de jo-vens em outro local e manter a Celebra-ção da Palavra no Cantinho de Deus. Foi uma triste ruptura. Um momento muito doloroso. Mas tínhamos que obedecer ao Pároco. Neste período o COJOJUTA, voltava a reunir-se no salão Presidente Tito. Participávamos da Celebração da Palavra no Cantinho de Deus e depois seguíamos para a reunião no Presidente Tito. Tínhamos a certeza que o Senhor estava conosco! Essa certeza ninguém nos tirava. Foi um período onde ouro era provado pelo fogo, sabíamos que todas as coisas ocorrem para o bem daque-les que amam a Deus. (Romanos 8,28), apesar de não vermos naquele momento o resultado grandioso do plano do Se-nhor. Este estava oculto no nosso campo da nossa visão humana, mas o Senhor estava agindo na história da comunida-de era necessário Esperar no Senhor! ELE NÃO TARDOU EM NOS SOCOR-RER. Foi neste período também que se escolheu a padroeira da comunidade: NOSSA SENHORA AUXILIADORA.

A história da Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora encontra-se na

integra no site: www.saojudastadeuitu.com.br

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É BRINCANDO QUE A CRIANÇA SE DESENVOLVE

Brincar faz parte da infância e, embora pareça só diversão, é o momento em que a criança está se de-senvolvendo.

Hoje em dia a longa jornada de trabalho da mãe e do pai, a violência principalmente nas grandes ci-dade; a falta de saneamento e limpeza das ruas e as novas tecnologias afetaram o modo de brincar das crianças. Sem poder ir para a rua, elas ficam muito tempo dentro de casa, em um espaço limita-do e convivendo com poucas crianças. Brincando juntas, as crianças podem vivenciar diferenças de todo tipo, cada criança pode compreender seu lu-gar no grupo, perceber suas habilidades, sua força, seus limites e também os das outras crianças. A drª Zilda Arns (fundadora da pastotal da criança) dizia: “Nessa vida atribulada que levamos, muitas vezes a gente se sente tão cansada e quando chega em casa a criança pede ainda para brincar com ela ou contar histórias. É muito importante que a gente realmente faça isso, porque ajuda tanto a desenvolver a crian-ça, a sua emoção, e ela vai ser uma pessoa mais feliz e mais equilibrada pro resto da vida. E se nós to-lhermos essa necessidade da criança, nós podemos colher maus frutos mais tarde.”

Através da brincadeira, a criança ultrapassa a re-alidade, transformando-a através da imaginação. A brincadeira é uma das formas encontradas para expressar sentimentos e desejos. Os adultos podem estimular a imaginação das crianças, despertando idéias, questionando-as e incentivando para que elas mesmas encontrem as soluções para os proble-mas que possam surgir. Brincar com a criança refor-ça os laços afetivos e eleva o nível de interesse da criança com a brincadeira, estimulando ainda mais a sua imaginação. Por tudo isso, o desafio da pasto-ral da criança é criar momentos para que as crianças possam brincar juntas.

Fonte:http://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/tema/2894-a-importancia-do-brincar

CONFISSÃO SACRAMENTAL

Todos os sacerdotes de nossa cidade esta-rão na Paróquia São Judas Tadeu, no dia 08 de abril, para ouvir as confissões e conce-der a absolvição sacramental aos fiéis que, sinceramente arrependidos, se preparam para celebrar a Páscoa da Ressurreição.

A Celebração Penitencial terá início às 19h30min na Igreja Matriz São Judas Ta-deu, na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora e na Igreja Santa Clara.

Aproveitemos esse carinho de Deus, que sempre está pronto para nos perdoar!

Pe. Paulo Eduardo F. de Souza

Pároco

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Sem. Daniel Bevilacqua

“Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15b)

Inicia-se na Igreja um novo tempo litúrgico, a Qua-resma, com a quarta-feira de Cinzas, este ano em 5 de março.

Neste dia os fiéis católicos são recordados a voltar-se para o Senhor após um exame de consciência de seus pecados e com o desejo de conversão, voltando o olhar para Deus.

Na Sagrada Escritura encontramos contido no rela-to da queda de Adão e Eva: “Com o suor de teu rosto comerás teu pão até que retornes ao solo, pois dele foste tirado. Pois tu és pó e ao pó retornarás.” (Gn 3,19); e noutra citação: “Tamar apanhou pó da terra e pôs na cabeça” (2sm 13,19).

Qual o sentido desse pó, dessa Cinza?

Estas cinzas são ob-tidas da queima dos ramos abençoados da missa de Domingo de Ramos, sempre do ano anterior ao ano corren-te. Sua imposição na cabeça é um convite ao arrependimento dos pe-cados. É o início de um tempo marca-do pela conversão, passando pela imagem da fragilidade do pó, a fim de nos preparar-mos para o dia da nossa morte, no qual nos apresentaremos diante de Deus, o Justo juiz. Este é o motivo pelo qual o ministro, ao impor a cinza no penitente, o convida: “Convertei-vos e crede no Evangelho” ou “Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar”.

Para melhor entrar neste mistério, a Igreja dispõe de um dos seus mandamentos: é dia de jejum e absti-nência. Não é um, ou outro: são as duas práticas que devem ser realizadas nesta ocasião, pois não são a mesmas coisas como muitos pensam.

O jejum é o “não comer”. Quem realiza essa peni-tência são os todos fiéis maiores de idade até os 60 anos completos. Com essa prática, o cristão combate sua autossuficiência, pois se depara com a fraqueza humana e se vê sem os “poderes” de um deus para ficar algumas horas sem comer. Ajuda também o cris-tão a esvaziar-se de si mesmo em seu coração para dar lugar a Cristo. E obedecendo esta lei da Igreja, afasta a presença do inimigo (pois ele não suporta aquele que entra na obediência). Deve-se lembrar de que o jejum vem sempre acompanhado da oração e da esmola.

Já abstinência é o “privar-se de”, destinado aos fiéis a partir dos catorze anos completos até ao fim da vida. Para este dia de Cinzas, a Igreja pede a abstinên-cia de carne dos animais de sangue quente. São aque-

les animais que precisam de um tratamento prévio de conservação alimentar. Pois na antiguidade esses tipos de carne eram tidos refeições de pessoas ricas. De modo que peixes, rãs, mariscos são alimentos de preparo mais simples e, para a época, de fá-cil acesso aos mais em-pobrecidos. Podem ser usados como alimento nesses dias também ovos, laticínios, massas e tempero à base de gordura animal.

Isso tudo é para ajudar o fiel a entrar nesse perío-do de penitência com humildade e se desfazer das riquezas e luxos. E, como Cristo, nascer um homem

novo na pobreza que viva na simplicidade, na humildade e no lou-vor a Deus.

Assim como o jejum pode (e deve) ser feito ao longo do ano, prin-cipalmente antes de to-marmos uma decisão séria na vida, quando nos vemos ameaçados pelo inimigo, a lei da abstinência para a Igreja também abrange todas

as sextas-feiras, sendo obrigatório na quarta-feira de Cinzas e na

Sexta-feira Santa, mas de modo opcional substi-tuindo o alimento por obras de caridade conforme nos diz Papa Paulo VI em sua Constituição Apostóli-ca Paenitemini.

Portanto, a Igreja neste dia nos adverte a nos abster do consumo de carne e tomarmos apenas uma refei-ção completa (à escolha do penitente).

O dia das Cinzas,como sabemos, é precedido pelo feriado de carnaval. Poucos conhecem a origem desse dia e a sua relação com a quarta-feira de Cinzas. Para muitos hoje, o dia de carnaval resume-se a “curtir a vida” com bebedeiras, comportamentos nada respei-tosos ao corpo e pecando de outras tantas maneiras. E para estes o dia de Cinzas serve unicamente para pedir perdão a Deus daquilo “aprontado” nos dias de folia.

Mas a palavra Carnaval tem sua origem do latim carne vale – “Despedida da Carne”. Este é o real sentido da festa. Por ter de ficar os quarenta dias da quaresma na abstinên-cia de carne, então os antigos realizavam alguns dias festi-vos para comer carne. Algo semelhante ao churrasco para nós hoje. E assim entravam neste tempo quaresmal.

Nesse espírito de santa penitência, faço votos a todos os nossos paroquianos e demais leitores para viverem com intensidade este dia de penitência e assim poderem viver uma santa Quaresma!

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Mensagem do Dízimo

O que é o dinheiro?Um pedaço de papel?Um punhado de metal?Ou apenas números?

Ele é considerado a raiz de todo mal.

Mas também pode servir para cortar o mal pela raiz.

Ele não compra a felicidade. Nem o amor.Mas há quem se apaixone por ele mesmo assim.

Ele pode mudar quem você é.Te ajudar a descobrir quem você realmente é.

Ele pode te escravizar.E te libertar.

Ele abre portasCompra portas.Mas não te diz o que fazer, uma vez lá dentro.

Pode te controlar.Ou te colocar no controle.

Ele te dá o pode de dizer sim.E a liberdade de dizer não.Ele é tudo.E é nada.

Porque dinheiro... É apenas dinheiro.

Mais importante que ter dinheiro, não é saber o que ele pode fazer por você, mas o que você pode fazer com ele.

“Ninguém pode servir a Deus e ao Dinheiro”.(Mt 6,24b)

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O Catecumenato

Chama-se Catecumenato ao período de tempo duran-te o qual, as pessoas não batizadas que se querem tornar membros da Igreja pelo Batismo se preparam nos vários estágios da sua iniciação cristã, em vista de uma amadu-recida experiência de Jesus Cristo que culmina na adesão à Sua Pessoa e à Sua Obra. O Ca-tecumenato, portanto, deve ser rico em formação doutrinal, espiritual e, conse-quentemente, moral. Os que realizam esse percurso são chamados “cate-cúmenos”. As etapas do Catecume-nato guiam os catecúmenos através de uma participação ativa na fé e na vida da Igreja e os convidam a se-rem fiéis testemunhas de Cristo.

O Concílio Vaticano II (1962-1965) promoveu a restauração e a renovação do Catecumenato. Em 1972 foi publica-do o “Ritual da Iniciação Cristã dos Adul-tos” (RICA), que apresenta os quatro está-gios e as celebrações litúrgicas que levam os adultos a uma plena “iluminação”.

A prática da iniciação de candidatos adultos na vida cristã era, praticamente, a regra nos primeiros tempos do cristianismo. Todavia, com a “conversão” do Império Ro-mano, tornou-se generalizado o batismo de crianças nas-cidas no seio de famílias cristãs. Tal prática, inclusive, é de origem apostólica, testemunhando a necessidade da graça batismal. Nesse novo contexto, porém, a prática da iniciação cristã dos adultos perdeu, infelizmente, quase toda a sua importância e oportunidade.

Seguindo as orientações do último Concílio, depois da publicação do Ritual da Iniciação Cristã dos Adultos, mui-tas dioceses e paróquias começaram a organizar a Inicia-ção dos adultos pelo Catecumenato. Os ritos celebrados durante o período do Catecumenato destinam-se a ajudar a comunidade dos fiéis a descobrir a ação de Deus na vida dos adultos que pedem o Batismo. A comunidade, dessa forma, tem a oportunidade de uma autêntica renovação das promessas do Batismo..

O Concílio Vaticano II insiste em que os Catecúmenos devem ser guiados gradualmente a entrar na Igreja. O Catecumenato os guia à plenitude da sua vida em Deus,

através da recepção dos Sacramentos da iniciação cristã: o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia. Através dessa ca-minhada espiritual, a Igreja pede que toda a comunidade dos fiéis aprofunde sua acolhida ao Evangelho e que a sua vida seja um testemunho de Cristo.

O período da Iniciação Cristã é bastante variável. Na Diocese de Jundiaí, por enquanto, se exigem quatro me-ses de caminhada. Não é, de longe, o ideal. O percurso culmina com a Quaresma, a Páscoa e Pentecostes. Os ca-tecúmenos, tornados eleitos, recebem os Sacramentos na

Solene Vigília Pascal. Os cinco estágios são os seguintes: 1-) Pré-Catecumenato: “dessa

primeira evangelização realizada com o auxílio de Deus, brotam a fé a con-

versão inicial, pelas quais a pessoa se sente chamada do pecado para o mistério do amor de Deus; amadu-recimento da vontade sincera de seguir o Cristo e pedir o Batismo” (RICA, n. 10); 2-) Catecumenato (propriamente dito): “é um espaço de tempo em que os candidatos re-

cebem formação e exercitam-se pra-ticamente na vida cristã” (RICA, n. 19);

3-) Purificação e Iluminação: “a Igreja realiza a seleção dos catecúmenos que

se acham em condições de participar dos Sacramentos; tempo de intensa preparação es-

piritual, mais relacionada à vida interior que à catequese” (RICA, nn. 22 e 25); 4-) Celebração dos Sacramentos; 5-) Mistagogia: “a comunidade, unida aos recém-batizados (neófitos), pela meditação do Evangelho, pela participa-ção da Eucaristia, pela prática da caridade, vai progredin-do no conhecimento mais profundo do mistério pascal e na sua vivência cada vez maior” (RICA n.37).

Nota: não confundir “Catecumenato” com “Caminho Neocatecumenal”. O Camimho Neocatecumenal é uma realidade eclesial (“movimento”) iniciada na Espanha por Kiko Argüello e Carmem Hernández. Esse movimento, mui-to presente em nossa Diocese, se inspira completamente no antigo “Catecumenato”, que foi restaurado e reformado pelo último Concílio.

http://www.exsurge.com.br/catequese/artigos_catequese/ocatecumenato.htm

Autor: John Nascimento (com modificações e acréscimos substanciais

de Pe.Paulo Eduardo F. de Souza);

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O Tempo da Quaresma Por Dom Henrique Soares da Costa,

Bispo Auxiliar em Aracaju-SE

A Quaresma é um período de quarenta dias. Inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, pro-longando-se até a Quinta-feira Santa, antes da Missa na Ceia do Senhor. Trata-se de um tempo privilegiado de conversão, combate espiritual, jejum e escuta da Palavra de Deus. A característica fundamental e indispensável da Quaresma é a renúncia de alimentos e o jejum! O número de quarenta dias é importantíssimo, pois tem toda uma significação bíblica: os quarenta dias do Dilúvio; os quarenta dias de Moisés no Monte Sinai; os quarenta anos de Israel no deserto; os quarenta dias do caminho de Elias até o Sinai e, sobretudo, os quarenta dias do Senhor Jesus no deserto, prepa-

rando sua vida pública. É digno de nota que o mesmo Jesus que entrou na penitência dos quarenta dias aparece transfigurado com dois outros penitentes: Moisés e Elias!

Por isso mesmo, o cuidado da Igreja de reservar exatos quarenta dias para a pe-nitência! Costume tão antigo que tem suas raízes na própria prática da Igreja

apostólica. Na Igreja Antiga este era o tempo no qual os catecúmenos (adultos que se preparavam para o Batismo) recebiam os últimos retoques em sua forma-ção para a vida cristã. Assim, surgiu a Quaresma: tempo no qual os não batizados completam seu catecumenato pela oração, a penitência e os ritos próprios, chamados escrutínios, e os cristãos, já batizados, pela purificação e a oração, buscam renovar sua conversão batismal para celebrar na alegria espiritual a Santa Vigília de Páscoa, na madrugada do Domingo da Ressurreição, renovando suas promessas batismais. Fica

claro, portanto, que a finalidade da penitência e do combate quaresmais é conformar-se ao Cristo ressuscitado! A Quaresma tem, portanto, uma fina-

lidade pascal!As práticas da Quaresma

A oração - neste tempo os cristãos se dedicam mais à oração. Uma boa prática é rezar diariamente um salmo ou, para os mais generosos, rezar todo o saltério no decorrer dos quarenta dias. Pode-se, também, rezar a Via Sacra às sextas-feiras!

A penitência - todos os dias quaresmais (exceto os domingos!) são dias de penitência. Cada um deve escolher uma pe-quena prática penitencial para este tempo. Por exemplo: renunciar a um lanche diariamente, ou a uma sobremesa, não comer carne às quartas e sextas-feiras, etc... Na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa os cristãos jejuam: o jejum nos faz recordar que somos frágeis e que a vida que temos é um dom de Deus, que deve ser vivida em união com ele. Os mais generosos podem jejuar todas as sextas-feiras da Quaresma. Farão muitíssimo bem!

A esmola - trata-se da caridade fraterna. Este tempo santo deve abrir nosso co-ração para os irmãos: esmola, capacidade de ajudar, visitar os doentes, aprender a escutar os outros, reconciliar-se com alguém de quem estamos afastados - eis algumas das coisas que se pode fazer neste sentido! “O que a oração pede, o jejum alcança e a esmola recebe. O jejum é a alma da oração, e a esmola é a vida do jejum. Ninguém tente dividi-las por-que são inseparáveis. Portanto, quem ora, jejue; e quem jejua, pratique a esmola” (São Pedro Crisólogo – século IV).

A meditação da Palavra de Deus - este é um tempo de escuta mais atenta da Palavra: o homem não vive somente de pão, mas de toda Palavra saída da boca de Deus. Seria muitíssimo recomendável ler durante este tempo o Livro do Êxodo ou o Profeta Jeremias ou Oséias ou, ainda, um dos Evangelhos ou a Epístola aos Romanos.

A conversão - “Eis o tempo da conversão!”, diz-nos São Paulo. Que cada um veja um vício, um ponto fraco, que o afasta de Cristo, e procure lutar, combatê-lo nesta Quaresma! Os antigos apontavam os sete vícios capitais: a soberba, a avareza, a preguiça, a ira, a inveja, a gula e a luxúria.

A liturgia da QuaresmaEste tempo sagrado é marcado por alguns sinais especiais nas celebrações da Igreja: a cor da liturgia é o roxo - sinal

de sobriedade, penitência e conversão; não se canta o Glória nas missas (exceto nas solenidades, quando houver); não se canta o “aleluia” que, sinal de alegria e júbilo, somente será cantado outra vez na Páscoa da Ressurreição (isto vale mesmo para as festas e solenidades); os cantos da missa devem ter uma melodia simples; não é permitido que se toque nenhum instrumento musical, a não ser para sustentar o canto, em sinal de jejum dos nossos ouvidos, que devem ser mais atentos à Palavra de Deus; não é permitido usar flores nos altares, em sinal de despojamento e penitência (nos casamentos e outras festas as igrejas, devem ser enfeitadas com muita sobriedade!); a partir da quinta semana da Qua-resma podem-se cobrir de roxo ou branco as imagens, em sinal de jejum dos sentidos, sobretudo dos olhos.

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“Assim, surgiu a Quaresma: tempo no qual os não batizados completam seu catecumenato pela oração, a penitência e os ritos próprios, chamados escrutínios, e os cristãos, já batiza-dos, pela purificação e a oração, buscam renovar sua con-

versão batismal para celebrar na alegria espiritual a Santa Vigília de Páscoa, na madrugada do Domingo da Ressurrei-

ção, renovando suas promessas batismais.”

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Campanha da Fraternidade 2014Tema: Fraternidade e Tráfi co Humano

Lema: É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1)

O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2014 é “identificar as práticas de tráfico humano em suas vá-rias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e pesso-as de boa vontade para erradicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”.

Objetivos específicos:-Identificar as causas e modalidades do tráfico huma-

no e os rostos sofridos por esta exploração;-Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus

Cristo, sensibilizando para a solidariedade e o cuidado às vítimas dessas práticas;

-Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho transformador desta realidade aviltante da pessoa humana;

-Denunciar as estruturas e situações causadoras do tráfico humano;

-Promover ações de prevenção e de resgate da cidada-nia dos atingidos;

-Reivindicar, aos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas pelo tráfico hu-mano na vida familiar, eclesial e social;

Entenda o significado do cartaz:1-O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir

a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e ex-ploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu senti-mento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.

2-Essa situação rompe com o projeto de vida na li-berdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as vio-lações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a so-ciedade.

3-As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico hu-mano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e con-ceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cris-to nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte in-ferior.

4-A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes crimino-sas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explora-dos em atividades contra a própria vontade e por meios violentos. (Fonte: CF 2014). (Fonte - CNBB)

Oração da Campanha da Fraternidade 2014

Ó Deus, sempre ouvis o clamor do vosso povoe vos compadeceis dos oprimidos e escravizados.

Fazei que experimentem a libertação da cruze a ressurreição de Jesus.

Nós vos pedimos pelos que sofremo flagelo do tráfico humano.

Convertei-nos pela força do vosso Espírito,e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos

irmãos.Comprometidos na superação deste mal,

vivamos como vossos filhos e filhas,na liberdade e na paz.

Por Cristo nosso Senhor.AMÉM!