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Boletim Informativo da Paróquia São Judas Tadeu – Itu/SP – Diocese de Jundiaí

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Page 1: Povo de Deus
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Expediente:Povo de Deus - Boletim Informativo mensal da Paróquia São Judas Tadeu - Administrador Paroquial: Padre Paulo Eduardo F. SouzaJornalista Responsável. / Diagramação/Edição.: Jornalista Tadeu Eduardo Italiani – Mtb.: 47.674Revisora Vanda Mazurchi - Impressão Gráfica JP – Tiragem 2000 exemplares - Endereço: Praça. Júlio Mesquita Filho, 45Bairro Rancho Grande - CEP 13306-159 Itu - SP - Fone (11) 4024-0416 -Diocese de Jundiaí - e-mail: [email protected] pela Pastoral da Comunicação - PASCOM

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“ Tu és Pedro”Refletindo com o Papa

Abaixo, trechos da catequese do Santo Padre, o Papa Bento XVI,no início de um ciclo de reflexõessobre o Ano da Fé, iniciado no dia 11 de outubro próximo passado.

Queridos irmãos e irmãs,(...) Mediante a Carta Apostólica Porta

Fidei, proclamei um Ano da Fé, precisamen-te para que a Igreja renove o entusiasmo decrer em Jesus Cristo, único Salvador do mun-do, reavive a alegria de percorrer o caminhoque nos indicou e testemunhe de modo con-creto a força transformadora da fé.

A celebração do cinquentenário da inaugu-ração do Concílio Vaticano II é uma ocasiãoimportante para voltar para Deus, a fim deaprofundar e viver com maior coragem a pró-pria fé, para fortalecer a pertença à Igreja,«mestra em humanidade» que, através doanúncio da Palavra, da celebração dos Sacramentos e das obrasde caridade, nos orienta para encontrar e conhecer Cristo, ver-dadeiro Deus e verdadeiro homem. Trata-se do encontro não comuma ideia, nem com um projeto de vida, mas com uma Pessoaviva que nos transforma em profundidade a nós mesmos, reve-lando-nos a nossa verdadeira identidade de filhos de Deus. Oencontro com Cristo renova os nossos relacionamentos huma-nos, orientando-os no dia-a-dia para uma maior solidariedade efraternidade, na lógica do amor. Ter fé no Senhor não é algo queinteressa unicamente à nossa inteligência, ao campo do saberintelectual, mas é uma mudança que compromete a vida, a tota-lidade do nosso ser: sentimento, coração, inteligência, vontade,corporeidade, emoções e relacionamentos humanos. Com a fémuda verdadeiramente tudo em nós e para nós, e revela-se comclareza o nosso destino futuro, a verdade da nossa vocação nointerior da história, o sentido da vida, o gosto de sermos pere-grinos rumo à Pátria celeste.

Mas — perguntemo-nos — a fé é verdadeiramente a força trans-formadora da nossa vida, na minha vida? Ou então é apenas umdos elementos que fazem parte da existência, sem ser aquele de-terminante, que a abrange totalmente? (...) A fé afirma que nãohá humanidade autêntica, a não ser nos lugares, nos gestos, nostempos e nas formas como o homem é animado pelo amor quevem de Deus, se expressa como dom, se manifesta em relações

ricas de amor, de compaixão, de atenção e deserviço abnegado ao próximo. Onde existedomínio, posse, exploração, mercantilizaçãodo outro por egoísmo próprio, onde há arro-gância do eu, fechado em si mesmo, o homemtorna-se pobre, degradado, desfigurado. A fécristã, laboriosa na caridade e forte na espe-rança, não limita, mas humaniza a vida, aliás,torna-a plenamente humana.

A fé é o acolhimento desta mensagem trans-formadora na nossa vida, o acolhimento da re-velação de Deus, que nos faz conhecer quemEle é, como age, quais são os seus desígniospara nós. (...) Deus revelou-se mediante pala-

vras e obras em toda uma longa história de amizade com o ho-mem, que culmina na Encarnação do Filho de Deus e no seuMistério de Morte e Ressurreição. Deus não só se revelou na his-tória de um povo, nem falou só por meio dos Profetas, mas atra-vessou o seu Céu para entrar na terra dos homens como homem,para que pudéssemos encontrá-lo e ouvi-lo. E de Jerusalém oanúncio do Evangelho da salvação propagou-se até aos confinsda terra. A Igreja, nascida do lado de Cristo, tornou-se portadorade uma esperança nova e sólida: Jesus de Nazaré, crucificado eressuscitado, Salvador do mundo, que está sentado à direita doPai e é Juiz dos vivos e dos mortos. Este é o kerigma, o anúnciocentral e impetuoso da fé.

(...) Muitas vezes o cristão não conhece nem sequer o núcleocentral da própria fé católica, do Credo, de modo a deixar espaçoa um certo sincretismo e relativismo religioso, sem clareza sobreas verdades nas quais crer e sobre a singularidade salvífica docristianismo. Hoje não está muito distante o risco de construir,por assim dizer, uma religião personalizada. Ao contrário, temosque voltar para Deus, para o Deus de Jesus Cristo, temos que re-descobrir a mensagem do Evangelho, fazê-lo entrar de modo maisprofundo nas nossas consciências e na vida quotidiana.

(...) Conhecer Deus, encontrá-lo, aprofundar os traços da suaFace põe em jogo a nossa vida, pois Ele entra nos dinamismosprofundos do ser humano (...).

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O Pastor fala ao seu rebanho“Quais as palavras que transmitem a verdadeira sabedoria?

“As minhas palavras não passarão” (Mc 13,31b)Caríssimos irmãos e irmãs: no

Evangelho deste domingo, o 33° doTempo Comum, em meio a seu dis-curso referente ao fim dos tempose à volta do Senhor Jesus, Cristonos afirma: “O céu e a terra passa-rão, mas as minhas palavras nãopassarão” (Mc 13,31).

Estas palavras de Cristo não só nosconfirmam que o Evangelho nuncaserá vencido, como também, queos seus valores são perenes. Infe-lizmente, e não raro em nossos dias,muitos querem adocicar e tirar a

força da Palavra de Deus em favor de um falso diálogo com omundo, criando assim um deus à imagem e semelhança dopensamento e dos gostos do ser humano contemporâneo. Mui-tos ainda, talvez seduzidos pela rapidez do desenvolvimentotecnológico e científico, pensam que os valores morais e atémesmo a mensagem do Evangelho podem ser mudados, adap-tados e até mesmo manipulados em favor do subjetivismo edaquilo que cada um acha que esteja certo. É comum, porexemplo, ouvirmos frases como essas: “Cada um tem sua ver-dade”; “Você é que decide”. Praga de nossa sociedade, o relati-vismo é uma afronta à Verdade em favor de uma suposta “de-mocracia” da opinião.

Pior ainda, é que não são poucos os que usam o relativismocomo chave de leitura bíblica, adequando a Palavra de Deusaos interesses particulares. Assim, por mais absurdo que pos-sa parecer, vemos inúmeras pessoas, que se dizem cristãos,por vezes defenderem o aborto, a promiscuidade, a manipula-

ção genética, entre outras aberrações. Contudo, “a palavra deDeus não se destina apenas a um povo ou só a uma época. Deigual modo, também os enunciados dogmáticos formulam umaverdade permanente e definitiva, ainda que às vezes se possanotar neles a cultura do período em que foram definidos” (JoãoPaulo II, Carta Encíclica Fides et Ratio, n. 95a).

Caríssimos irmãs e irmãs: as palavras de Jesus não podemser confundidas com filosofias de vida, com doutrinas políti-cas e sociais, ou ainda, com chavões de gurus de autoajuda.Nada disso! Suas palavras são espírito e vida (cf. Jo 6,63). Ele,Jesus, é a própria Palavra de Deus feito carne (cf. Jo 1,14).Jesus é a palavra única e definitiva (Hb 1,2) do amor do Pai.

Peçamos, neste Ano da Fé, que o Senhor nos dê a virtude dafortaleza, para que, mesmo em meio à ditadura relativista e àdiversidade de tantas opiniões, possamos proclamar, com pa-lavra e obras, com nosso testemunho verdadeiro e autêntico,que Jesus Cristo é “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6).

A todos abençoo.Dom Vicente Costa

Bispo Diocesano de Jundiaí

Coordenador diocesano daPastoral do Dízimo é eleito

Foi realizada na noite da última terça-feira, dia 13 de novembro, nasdependências da Cúria Diocesana de Jundiaí, a primeira reunião com osintegrantes da Pastoral Diocesana do Dízimo. O evento foi realizadopara que os representantes das regiões fossem apresentados oficial-mente. Foi eleito coordenador diocesano da Pastoral do Dízimo MarcosBueno de Moraes, da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, de VárzeaPaulista, Região Pastoral 6, e como secretário diocesano Gerson OziJúnior, da Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat, de Salto, RegiãoPastoral 8. Fonte: dj.org.br

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Celebrações na Igreja Paroquial

2ª a Sábado: 19h.Domingo: 07h, 09h e 18h30 3ª Quarta - feira do mês: Missa com osenfermos: 15h

Celebrações nas Comunidades - Nossa Senhora Auxiliadora: Sábado, 19h; Domingo, 18h30min;

- Santa Clara: Sábado 19h - Domingo: 09h.

- Terça-feira, (sob agendamentodas 09h às 11h30min);

- Quarta-feira, das 15h às 17h30min;- Sexta e sábado das 09h às 11h30min.

Atendimento do

Administrador Paroquial

Padre Paulo Eduardo

Indulgências durante O Ano Da FéO Santo Padre, o Papa Bento XVI, por meio do Tribunal da Pe-

nitenciaria Apostólica, achou por bem enriquecer com as Sa-gradas Indulgências as práticas de piedade desenvolvidas duran-te o Ano da Fé. O referido Tribunal, além de determinar algumasdessas práticas, confiou aos Bispos Diocesanos o dever de facili-tar aos fiéis o acesso à fonte de graça com precisões concernen-tes à própria Diocese.

Segue o elenco das práticas indulgenciadas com a específicaorientação do Bispo Diocesano:

1. Cada vez que participarem em pelo menos três momentos depregações durante as Santas Missões, ou então em pelo menostrês palestras sobre os documentos do Concílio Vaticano II e so-bre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igre-ja ou lugar idôneo.

Na Diocese de Jundiaí poderão lucrar indulgências os queparticiparem dos Cursos, Conferências, Simpósios, organiza-dos pela Diocese em todos os âmbitos (diocesano, regional,paroquial).

2. Cada vez que visitarem em forma de peregrinação uma Basí-lica Papal, uma catacumba cristã, uma Igreja Catedral, um lu-gar sagrado, designado pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fée ali participarem nalguma função sagrada ou pelo menos pas-sarem um tempo côngruo de recolhimento com meditações pie-dosas, concluindo com a recitação do Pai-Nosso, a Profissão deFé de qualquer forma legítima, as invocações à Bem-AventuradaVirgem Maria e, segundo o caso, aos Santos Apóstolos ou Padro-eiros.

Na Diocese de Jundiaí ficam designados os seguintes templossagrados:

- Catedral Nossa Senhora do Desterro, cidade de Jundiaí;- Santuário Nacional do Sagrado Coração de Jesus, cidade

deItu;- Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, cidade deJuniaí;- Santuário Diocesano Bom Jesus, em Pirapora do Bom Jesus;- Santuário Eucarístico Diocesano, cidade de Jundiaí.3. Cada vez que, nos dias determinados pelo Ordinário do lu-

gar para o Ano da Fé em qualquer lugar sagrado participaremnuma solene celebração eucarística ou na liturgia das horas,acrescentando a Profissão de Fé de qualquer forma legítima.

Na Diocese de Jundiaí ficam determinados o Dia da Padroei-ra Diocesana, Nossa Senhora do Desterro, e os dias de todosos Titulares e Padroeiros(as) das Paróquias da Diocese.

4. Um dia livremente escolhido, durante o Ano da fé, para avisita piedosa do batistério ou outro lugar, onde receberam o sa-cramento do Batismo, se renovarem as promessas batismais comqualquer fórmula legítima.

Por ocasião da Celebração de Encerramento do Ano da Féna Diocese de Jundiaí, marcada para 22 de novembro de 2013,será concedida a Bênção Papal com a Indulgência Plenária,lucrável por parte de todos os fiéis que receberem tal Bênçãode modo devoto.

Saiba mais sobre as indulgências no “Espaço da Catequese”.

Padres refletem sobre a Pastoral dos Casais em 2ª União

A Pastoral dos Casais em 2ª União estável- sob a ótica da Teolo-gia Moral foi o tema da reunião geral dos presbíteros da Diocesede Jundiaí, realizada nesta terça-feira, 13 de novembro, no Centrode Convivência Mãe do Bom Conselho, no Bairro da Colônia, emJundiaí.

Na primeira parte da reunião, após oração inicial e acolhidafeita pelo Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, Frei NiloAgostini, OFM,Doutor em Teologia, professor, pesquisador, escri-tor e conferencista na área da Ética Cristã ou Teologia Moral fa-lou sobre o tema aos padres da Diocese.

No período da tarde, foram tratados vários assuntos entre esses,Dom Vicente Costa anunciou as seguintes transferências de pa-

dres:O padre José Carlos Rodrigues, S.V., deixa a Paróquia Sagrada

Família, em Itu, e retorna para a Congregação dos Religiosos deSão Vicente; para o seu lugar vai o padre Venilton Calheiros.

O padre Carlos Aparecido Marchesani assume a Paróquia NossaSenhora do Rosário, em Campo Limpo Paulista.

E por fim, o padre Antonio Carlos dos Santos, atualmente nafunção de vigário paroquial na cidade de Salto, vai assumir a Pa-róquia Santa Rita de Cássia, CECAP, em Jundiaí.

De acordo com Dom Vicente, as posses estão previstas para oinício de 2013 e suas datas serão divulgadas posteriormente. Fon-te: dj.org.br

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A verdade sobre as indulgênciasAos livros de história se devem, em grande parte, as incompre-

ensões relacionadas à prática das indulgências. Justiça seja feita:a mentalidade comercial que se insinuou no meio eclesiásticodeu razão aos questionamentos, por exemplo, de um Lutero. Uma,todavia, é a verdade sobre as indulgências, outra é a constataçãodo mau uso que delas fizeram alguns pastores da Igreja.

Diga-se, antes de mais nada, que as indulgências nunca foramconcebidas pela Igreja como perdão dos pecados e, muito menos,como certa permissão para pecar. Tais desvirtuamentos de con-ceito fizeram com que na noção de indulgência se ressentisseaquela de relaxação moral. A prática da indulgência, no entanto,não é um convite à vida inconseqüente, uma espécie de “façamoso que quisermos, porque depois receberemos as indulgências”.Pelo contrário, pressupõe uma vida de amizade com Deus, quechamamos “estado de graça”. Fora da graça santificante nos é im-possível lucrar os benefícios das indulgências.

A Igreja, Mãe e Mestra, guiada pelo Espírito Santo, que, segun-do as palavras do próprio Jesus, nos haveria de ensinar e fazercom que compreendêssemos mais claramente tudo aquilo que Elemesmo tinha ensinado (Cf. Jo 16,12-13), encontrou fundamentopara as indulgências na “comunhão dos santos”. Esta, com efeito,é atestada pelo próprio apóstolo Paulo: “Ninguém de nós vive eninguém morre para si mesmo” (Rm 14,7) e “Se um membro so-fre, todos os membros compartilham seu sofrimento; se um mem-bro é honrado, todos os membros compartilham sua alegria. Ora,vós sois o Corpo de Cristo e sois seus membros, cada um por suaparte” (1Cor 12, 26-27). O Catecismo da Igreja Católica, no quediz respeito a estes textos, em seu número 953, ensina: “O menorde nossos atos, praticado na caridade, irradia em benefício de to-dos, nesta solidariedade com todos os homens, vivos ou mortos,que se funda na comunhão dos santos”.

Tendo recebido do Senhor Jesus o poder de “gerenciar” o per-dão dos pecados (Cf. Mt 18, 18 e Jo 20, 22-23), era natural que aIgreja se ocupasse de tudo o que concerne à vida espiritual dosdiscípulos do Cristo. Por isso mesmo, o perdão das penas tempo-rais causadas pelos pecados não se furta à mediação da Igreja.

De fato, todo pecado traz consigo a desordem e o apego à reali-dade terrestre. Por meio do sacramento da Reconciliação, temos operdão dos pecados e o cancelamento da pena eterna (em caso depecado mortal). A ordem perdida é restabelecida por meio da sa-tisfação proposta pelo confessor, que é uma exigência de repara-ção da injustiça. No entanto, aquele apego espiritual a este mun-do, o sacramento não nos cancela. Tal inclinação perniciosa ésanada por uma voluntária reparação, que não será sem pena,como o oferecimento dos sofrimentos (sempre com os auxílios dagraça divina), ou pela aceitação das penas estabelecidas pela san-tíssima sabedoria de Deus (Cf. Indulgentiarum doctrina, n. 3). É oque teologicamente chamamos de “pena temporal”. O Purgatório

é a realidade em que o fogo abrasador do amor de Deus purifica osque morrem com os pecados perdoados, pelo menos os mortais,logicamente, mas com as penas temporais que lhe são devidasnão canceladas. Sendo sanadas também as penas temporais antesdo término da peregrinação terrestre, o purgatório é uma realida-de desnecessária.

Do intercâmbio de dons vislumbrado pela doutrina da comu-nhão dos santos, tal como pensava São Paulo, serve-se a Igrejaquando concede indulgências. Toma de seu “tesouro espiritual” oremédio que pedem aqueles que devem sofrer as penas tempo-rais. Este “tesouro” é formado pelos infinitos méritos de Jesus Cristoe por todas as graças concedidas, pelo Seu mistério, à Virgem e atodos os santos; graças que redundaram em boas obras e que, as-sim Deus o quer, lhe são consideradas meritórias. Concedendo aindulgência, a Igreja aplica as riquezas deste tesouro inesgotávelà vida do penitente.

Este intercâmbio de dons é uma prática muito antiga da Igreja.Testemunha-nos, por exemplo, Tertuliano e São Cipriano, cujosescritos fizeram chegar até nós a existência das ditas “cartas depaz”. Os penitentes recebiam daqueles que estavam para dar a vidapor Cristo, os mártires, cartas por meio das quais eram declaradosreconciliados com o Senhor. Da mesma forma, hoje, a Igreja, comas indulgências, mergulha seus filhos nos méritos de todos aque-les que foram feitos e se fizeram amigos de Deus.

Para se lucrar a indulgência, que pode ser plenária ou parcial, namedida em que cancela plena ou parcialmente as penas tempo-rais, deve-se fazer a obra indulgenciada, que pode ser uma visita adeterminada igreja, a leitura orante da Palavra de Deus, a adoraçãoeucarística, o uso de um objeto de piedade etc. Respeitante à in-dulgência plenária, além da obra indulgenciada, devem ser obser-vadas as seguintes condições: confissão sacramental (e, portanto,estado de graça), comunhão eucarística e oração pelas intençõesdo Santo Padre, o Papa. Pede-se, ainda, a ausência de qualquerapego pelo pecado, mesmo venial. A indulgência plenária podeser adquirida uma única vez ao dia. A parcial, tantas vezes quan-tas forem feitas as obras indulgenciadas. Na realidade, são inúme-ras as ocasiões para se lucrarem as indulgências, cujo elenco, cha-mado Enchiridion Indulgentiarum, foi renovado pelo Papa PauloVI.

Vê-se, assim, que, longe de promover o laxismo, a doutrina so-bre as indulgências presume a decisão firme de conversão por partedo fiel penitente. Ademais, como explicava Paulo VI, esta mesmadoutrina faz com que “os fiéis compreendam que com as própriasforças não são capazes de reparar o mal que, com o pecado, atraí-ram sobre si e sobre a comunidade, incentivando-os a atos saluta-res de humildade”.

Pe. Paulo Eduardo F. de Souza

Espaço da Catequese

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Papa Bento XVI escreve aos jovens do Brasil“Ide e fazei discípulos entre as nações!” (cf. Mt 28,19)

“Queridos jovens,Desejo fazer chegar a todos vós minha

saudação cheia de alegria e afeto. Tenhoa certeza que muitos de vós regressastesa casa da Jornada Mundial da Juventudeem Madrid mais «enraizados e edifica-dos em Cristo, firmes na fé» (cf. Col 2,7).Este ano, inspirados pelo tema: «Alegrai-vos sempre no Senhor» (Fil 4,4) celebra-mos a alegria de ser cristãos nas váriasDioceses. E agora estamos preparandopara a próxima Jornada Mundial, que serácelebrada no Rio de Janeiro, Brasil, emjulho de 2013. Desejo, em primeiro lugar, renovar a vóso convite para participardes nesse im-portante evento. A conhecida estátua doCristo Redentor, que se eleva sobre àquelabela cidade brasileira, será o símbolo elo-quente deste convite: seus braços aber-tos são o sinal da acolhida que o Senhorreservará a todos quantos vierem até Ele,e o seu coração retrata o imenso amorque Ele tem por cada um e cada uma devós. Deixai-vos atrair por Ele! Vivei essaexperiência de encontro com Cristo, jun-to com tantos outros jovens que se reu-nirão no Rio para o próximo encontromundial! Deixai-vos amar por Ele e se-reis as testemunhas de que o mundo pre-cisa.

Convido a vos preparardes para a Jor-nada Mundial do Rio de Janeiro, medi-tando desde já sobre o tema do encon-tro: «Ide e fazei discípulos entre as na-ções» (cf. Mt 28,19). Trata-se da grandeexortação missionária que Cristo deixoupara toda a Igreja e que permanece atualainda hoje, dois mil anos depois. Agora

este mandato deve ressoar fortemente emvosso coração. O ano de preparação parao encontro do Rio coincide com o Anoda fé, no início do qual o Sínodo dos Bis-pos dedicou os seus trabalhos à «novaevangelização para a transmissão da fécristã». Por isso me alegro que tambémvós, queridos jovens, sejais envolvidosneste impulso missionário de toda a Igre-ja: fazer conhecer Cristo é o dom maisprecioso que podeis fazer aos outros.

Uma chamada urgenteA história mostra-nos muitos jovens

que, através do dom generoso de si mes-mos, contribuíram grandemente para oReino de Deus e para o desenvolvimentodeste mundo, anunciando o Evangelho.Com grande entusiasmo, levaram a BoaNova do Amor de Deus manifestado emCristo, com meios e possibilidades mui-to inferiores àqueles de que dispomoshoje em dia. Penso, por exemplo, no Be-ato José de Anchieta, jovem jesuíta espa-nhol do século XVI, que partiu em mis-são para o Brasil quando tinha menos devinte anos e se tornou um grande após-tolo do Novo Mundo. Mas penso tam-bém em tantos de vós que se dedicamgenerosamente à missão da Igreja: distomesmo tive um testemunho surpreen-dente na Jornada Mundial de Madri, emparticular na reunião com os voluntári-o s .Hoje, não poucos jovens duvidam pro-fundamente que a vida seja um bem, enão veem com clareza o próprio cami-nho. De um modo geral, diante das difi-culdades do mundo contemporâneo,muitos se perguntam: E eu, que possofazer? A luz da fé ilumina esta escuri-dão, nos fazendo compreender que todaexistência tem um valor inestimável, por-que é fruto do amor de Deus. Ele amamesmo quem se distanciou ou esqueceud’Ele: tem paciência e espera; mais queisso, deu o seu Filho, morto e ressuscita-do, para nos libertar radicalmente domal. E Cristo enviou os seus discípulospara levar a todos os povos este alegreanúncio de salvação e de vida nova.A Igreja, para continuar esta missão de

evangelização, conta também convosco.Queridos jovens, vós sois os primeirosmissionários no meio dos jovens da vos-sa idade! No final do Concílio Ecumêni-co Vaticano II, cujo cinquentenário cele-bramos neste ano, o Servo de Deus Pau-lo VI entregou aos jovens e às jovens domundo inteiro uma Mensagem que co-meçava com estas palavras: «É a vós, ra-pazes e moças de todo o mundo, que oConcílio quer dirigir a sua última men-sagem, pois sereis vós a recolher o fachodas mãos dos vossos antepassados e a vi-ver no mundo no momento das mais gi-gantescas transformações da sua histó-ria, sois vós quem, recolhendo o melhordo exemplo e do ensinamento dos vos-sos pais e mestres, ides constituir a soci-edade de amanhã: salvar-vos-eis ou pe-recereis com ela». E concluía com umapelo: «Construí com entusiasmo ummundo melhor que o dos vossos ante-passados!» (Mensagem aos jovens, 8 dedezembro de 1965).Queridos amigos, este convite é extrema-mente atual. Estamos passando por umperíodo histórico muito particular: o pro-gresso técnico nos deu oportunidades iné-ditas de interação entre os homens e en-tre os povos, mas a globalização destasrelações só será positiva e fará crescer omundo em humanidade se estiver fun-dada não sobre o materialismo mas so-bre o amor, a única realidade capaz deencher o coração de cada um e unir aspessoas. Deus é amor. O homem que es-quece Deus fica sem esperança e se tornaincapaz de amar seu semelhante. Por issoé urgente testemunhar a presença deDeus para que todos possam experimen-tá-la: está em jogo a salvação da humani-dade, a salvação de cada um de nós. Qual-quer pessoa que entenda essa necessida-de, não poderá deixar de exclamar comSão Paulo: «Ai de mim se eu não anunci-ar o Evangelho» (1 Cor 9,16).”

Trecho da Mensagem do Papa BentoXVI Jornada Mundia 2013.

Fonte: http://www.rio2013.com/pt/noti-cias/detalhes/715/mensagem-do-papa-bento-xvi-para-a-xxviii-jornada-mundial-da-juventude

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Page 7: Povo de Deus

Dom Vicente ministra Sacramento da Crisma naParóquia São Judas Tadeu

A Paróquia de São Judas Tadeu es-teve em festa no domingo, dia 14 deoutubro, pois centro e trinta e oitopessoas, entre elas jovens, adultos eadolescentes, receberam das mãos doBispo Diocesano de Jundiaí, Dom Vi-cente Costa, o Sacramento da Cris-ma.

A Crisma aconteceu às 17h, na Igre-ja Matriz e contou com a participa-ção de pais, padrinhos e amigos doscrismandos.

Na homilia, Dom Vicente refletiu so-bre o Dom da Sabedoria, pedindo queo Espírito Santo realmente despertas-se em cada um a Sabedoria. “QueiraDeus que hoje, após o bispo crismarvocês, todos voltem para casa dife-

rentes de quando entraram na Igreja.Que o Dom da Sabedoria possa inun-dar a cada um de vocês, para seremcristãos ainda melhores e dar teste-munho no mundo. No Evangelho, ve-mos que um jovem não quis largartudo e seguir a Jesus. Seguir JesusCristo não é uma tarefa fácil, mas ojovem não teve sabedoria para discer-nir; que vocês possam ter este preci-oso Dom e assim seguir na vida se-guindo a Cristo”, explanou Dom Vi-cente.

Concluída a homilia, o Administra-dor Paroquial, Padre Paulo Eduardo,apresentou os crismandos, padrinhose pais; em seguida, uma catequista seapresentou ao bispo e deu testemu-

nho que todos estavam preparadospara receber o Sacramento da Cris-ma. Por fim, uma crismanda pediu aobispo que a crismasse e aos demais,pois passaram pela fase de prepara-ção e estavam prontos para receber osacramento. Dom Vicente chamou oscatequistas à frente do altar e agrade-ceu a todos.

Os crismandos fizeram a Renovaçãodas Promessas do Batismo e, em se-guida, teve início o Rito da Crisma.

Ao final da celebração eucarística,Dom Vicente fez questão de tirar fotocom as sete turmas de crismados, paraque eles tenham a lembrança do diaem que assumiram o compromisso dafé com a Igreja.

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Page 8: Povo de Deus

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No período de 19 a 27 de outubro, os pa-roquianos e devotos de São Judas Tadeu seprepararam de forma muito fervorosa paraa Solenidade do Padroeiro. Foram dias em

que a Paróquia recebeu padres de outrasregiões pastorais da Diocese de Jundiaí, quecontribuiu para o fortalecimento da fé.

A novena também contou com gesto con-

creto que resultou na doação de centenasde alimentos, destinados a Conferência Vi-centina de nossa Paróquia, que pode auxi-liar outras três conferências.

Entusiasmo e fervor na Novena de São Judas Tadeu

1º dia da novena - Pe. Genival Pessoto 2º dia da novena - Pe. Paulo Eduardo F. de Souza 3º dia da novena - Pe. Antônio Carlos dos Santos

4º dia da novena - Pe. Geraldo da Cruz B. Almeida 5º dia da novena - Pe. Márcio Felipe de Souza Alves 6º dia da novena - Pe. Milton Rogério Vicente

7 º dia da novena - Pe. Alberto Simionato 8 º dia da novena - Pe. Márcio Odair Ramos 9 º dia da novena - Padre Francisco Carlos

Aniversário de Dedicaçãoda Igreja Paroquial

No dia 26 de outubro, além de celebraro oitavo dia da Novena preparatória paraa Solenidade de São Judas Tadeu, tam-bém foi celebrado o aniversário de dedi-cação da Igreja Paroquial.

Solenidade de aniversário daDedidação da Igreja Paroquial

Solenidade de aniversário daDedidação da Igreja Paroquial

Page 9: Povo de Deus

Centenas de devotos e paroquianos naSolenidade de São Judas Tadeu

A Igreja Paroquial de São Judas Tadeu em Itu esteverepleta na tarde do domingo, dia 28 de outubro. Os inú-meros devotos e fiéis que ali estiveram,celebraram a So-lenidade de São Judas Tadeu, com muita devoção, entu-siasmo e fé.

A solene celebração eucarística teve início às 18h30 efoi presidida pelo Administrador Paroquial Padre PauloEduardo, sendo concelebrada pelos Padres Adeilson Ro-drigues dos Santos da paróquia São Francisco de Assisda cidade de Campo Limpo Paulista e Júlio de FreitasAlves da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorroda cidade de Jundiaí. Além do Diácono Permanente Ri-valdo Guimarães, participaram os Diáconos Valdeci Flo-rentino dos Santos, da paróquia Sagrada Família e Bar-tolomeu Almeida Lopes, da paróquia São Cristóvão e co-ordenador da Pastoral da Esperança.

Padre Paulo Eduardo refletiu sobre o trabalho desen-

volvido por São Judas Tadeu, ao proclamar o Evangelhopelo mundo, até ser perseguido e martirizado. “São Ju-das Tadeu perguntou a Jesus: Por que se manifesta ape-nas para nós e não ao mundo? Às vezes somos iguais aSão Judas Tadeu. Perguntemo-nos: “ Senhor, por que asoutras pessoas também não fazem a experiência do vos-so amor? Senhor não será mais fácil se vós revelásseis atodos? Como são Judas Tadeu, recebemos a missão delevar Jesus Cristo ao conhecimento dos irmãos, de revelarJesus ao mundo.” exortou o Administrador Paroquial.

Após a comunhão, os sacerdotes, diáconos e toda a as-sembleia rezaram a Oração a São Judas Tadeu e canta-ram o hino em louvor ao padroeiro.

Infelizmente, devido à chuva que caía no final da mis-sa, não foi possível realizar a procissão pelas ruas dobairro. A festa se encerrou com uma belíssima queimade fogos.

“Edificai-vos sobre o fundamento da vossa santíssima fé”(Jd 20)

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Momentos da Solenidade de São Judas Tadeu

São Judas Tadeu. Rogai por nós!Viva São Judas Tadeu! Nosso celeste patrono!

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CD “Existência” encanta público emnoite de lançamento

Centenas de pessoas lotaram o auditório doColégio Divino Salvador, na noite de 3 de novem-bro, para prestigiar o lançamento o CD “Existên-cia”, no evento Canto e Pão. As músicas foramentoadas pelos membros da antiga Banda Ajarai.

O CD “Existência” é de composição e inter-pretação de Sandro Daldon e conta com Re-nato Almeida na bateria, Paulinho Barbosano violão, Lafayette Filho no baixo e Hedye Kessia Barbosa no backs vocal.

Os ingressos para noite de sábado foramvendidos e a renda revertida para a Comu-nidade Totus Tuus, que está em obras paraa ampliação do alojamento. Hoje residemna Comunidade aproximadamente 40 pes-soas, em total espírito de fraternidade, de-senvolvendo atividades laborais e espiritu-ais; com a ampliação, mais 30 vagas fica-rão disponíveis.

A Comunidade Totus Tuus, há14anos, de-senvolve trabalhos em favor dos moradores derua e necessitados da cidade de Itu. A entidadesempre sobreviveu graças a doações e agora pedenovamente o auxílio da população.

Os interessados em conhecer a Totus Tuus podevisitar a entidade, que fica na Rua Cecília Mene-ghini de Matos, de segunda a sexta, das 7h às

17h ou, aos sábados, até às 13h. Pessoas que de-sejarem colaborar na construção do novo dormi-

tório podem entrar em contato pelos telefones2429-2945 ou 2429-1552.

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Irmãos e irmãs, paz e graça no Senhor!Em outubro, refletimos e rezamos pelas Missões. Procurei,

em todas as celebrações eucarísticas dominicais, incutir a ver-dade segundo a qual todos nós, batizados, somos não só discí-pulos de Jesus, mas missionários. O grande gesto concreto emfavor das Missões, no terceiro domingo de outubro, foi real-mente abraçado pela nossa Paróquia. Bom saber que contri-buímos com a missão de toda a Igreja!

A presença de Dom Vicente Costa, Bispo Diocesano, trouxenovo alento à vida paroquial. Nosso Pastor veio administrar oSacramento da Crisma aos jovens e adultos que foram prepa-rados pelos nossos esforçados catequistas. Trago no meu cora-ção um grande desconforto ao constatar que, às vezes, algu-mas pessoas parecem sair, de um período de catequese, maisvazias do que entraram. Rezo por eles e por mim! Por eles,para que não lhes falte na vida oportunidade de encontro como Senhor. Por mim, para que, nas pegadas da Mãe Igreja, en-contre legítimas soluções pastorais no trato com os “católicosturistas”. Quanto descaso! Quanta mediocridade! Quanto de-sinteresse! Aos catequistas, meu profundo agradecimento, poisnão é fácil suportar tudo isso. Nem tudo, porém, está perdi-do! Vários jovens confirmados na fé já se mostram inseridosna comunidade: acólitos, salmistas e integrantes de grupos dejovens. Dai-lhes, Senhor, perseverança! Que não se esqueçamdaquelas eficazes palavras pronunciadas sobre eles pelo Su-cessor dos Apóstolos: “Recebe, por este sinal, o Espírito San-to, Dom de Deus!”.

“Que pedes à Igreja de Deus? – A fé! E a fé, o que te dá? – Avida eterna!”. É com essa consciência que iniciamos o Ano daFé (2012-2013), proclamado pelo amado Papa Bento XVI, glo-riosamente reinante. A Solenidade de Nossa Senhora da Ima-culada Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil, Mulher deFé, marcou o início desse tempo de “autêntica e renovadaconversão ao Senhor”. Agradeçamos a Deus o dom do Concí-lio Vaticano II! Supliquemos-Lhe também a graça de interpre-tarmos e vivermos os ensinamentos do mesmo Concílio deacordo com o coração da Igreja!

Outro forte momento foi a Solenidade do Padroeiro da Paró-quia e Titular da Igreja Paroquial. A novena preparatória, com

Paróquia em movimentoa presença de vários sacerdotes amigos – alguns deles, ex-pá-rocos –, enriqueceu-nos muitíssimo. Na oportunidade, pude-mos celebrar também, no dia 26 de outubro, o Aniversário daDedicação de nossa Igreja Matriz. No dia 28, infelizmente, nãonos foi possível fazer a procissão luminosa, por causa da fortechuva. No entanto, a verdadeira participação (atenção, fervor,piedade, silêncio, cantos) sentida durante a Santa Missa nosdisse muito sobre as verdadeiras luzes que devemos portarpelas estradas. A visita de amigos das paróquias onde traba-lhei foi uma consolação à parte! Que São Judas Tadeu, “nossogrande e potente patrono”, como costumamos cantar, interce-da por nós! Que dele imitemos a fé e o amor a Jesus Cristo,verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, sentido e alegria danossa vida!

Sendo o assessor para o Setor Juventude da Região VII (Itu),tenho-me envolvido nos preparativos para a Jornada Mundialda Juventude, em 2013, no Rio de Janeiro. O encontro da ju-ventude com o Papa tem sido pensado com muito carinho! Osjovens de nossa Paróquia inscritos no Setor, cerca de 30, preci-sam de nossa ajuda! Agradeço a todos que colaboraram com avenda de pastel em prol dessa peregrinação. Logo mais, tere-mos outras iniciativas.

Cumpro também o dever de informar-lhes que não mais ou-virei confissões às quartas-feiras na parte da manhã. Isso por-que passei a responder pela Câmara Eclesiástica Auxiliar, res-ponsável pelos casos de nulidade matrimonial (não é anula-ção!), que atende no dito período.

Termino com uma prece: “Senhor, ajudai-nos a viver em co-munidade! Ajudai-nos a suportar os desinteressados, os rela-xados, os negligentes! Dai-nos, Senhor, ânimo para repetir “se-tenta vezes sete” a mesma coisa! Vós, Deus de Bondade, nãodesistis de nós: fazei que nós, Vossos filhos, não desistamosuns dos outros! Amém!”.

Que Deus os abençoe!

Pe. Paulo Eduardo F. de SouzaAdministrador Paroquial

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A “reforma litúrgica” na Paróquia.Antes de tudo, Deus!

Quando assumi, na qualidade de Administrador Paroquial, estaParóquia, ouvi do Bispo: “Pe. Paulo, tome a sua cruz e siga Jesus!Não queira fazer a sua vontade, mas a d’Ele!”. Confesso que seeu fosse seguir hoje a minha vontade, no que diz respeito à Paró-quia, desistiria de propor algumas mudanças, desistiria de ensi-nar e corrigir. Seria tudo mais cômodo, mais fácil, menos estres-sante. Não haveria tanta fofoca, tantas caras feias. Tudo estariatranquilo, e eu ... Bem, eu estaria em flagrante desobediência!

Como, pois, optei por não fazer a minha vontade, mas a d’Ele,sempre no tocante ao meu ofício de Administrador Paroquial,pretendo, ainda que com algumas dificuldades, continuar a apli-car a vontade de Deus, antes de tudo, na vida litúrgica da Paró-quia. Vontade essa que nos é manifesta por meio da Igreja!

O Santo Padre, o Papa Bento XVI, grande teólogo e pastor, nostem ensinado que a Sagrada Liturgia não é um adereço da vidacristã. Quando ele era Cardeal, dizia: “Por trás das maneiras dis-tintas de se conceber a liturgia, estão, quase sempre, modos di-versos de se conceber a Igreja, portanto, Deus e o relacionamen-to do homem com Ele. O argumento litúrgico não é marginal: foio próprio Concílio que recordou encontrar-se aqui o coração dafé cristã”. Já Papa, afirmou: “O primeiro documento do Concíliofoi sobre a Liturgia. Começando pelo tema da Liturgia, colocava-se em destaque, de forma inequívoca, o primado de Deus, a prio-ridade absoluta do tema ‘Deus’. Antes de tudo, Deus! Isso nos dizo iniciar com a liturgia” (Prefácio ao Volume Inicial do OperaOmnia, de Joseph Ratzinger, 2008). Quem acompanha, pela tele-visão ou pela internet, as Catequeses e as Celebrações do Papanão tem duvida com relação ao seu ensinamento: recuperaçãodo sagrado! Não do sagrado mágico, fantasioso. Mas do sagradocristão: Deus que entra na nossa história, na nossa vida, na nos-sa carne, e não deixa de ser Deus!

Pois, bem! Não tenho feito mais do que obedecer ao Vigário deCristo. A insistência para que a Palavra de Deus seja dignamenteproclamada, para que os cânticos tenham índole litúrgica e portodos sejam entoados, para que o respeito e a adoração ao San-tíssimo Sacramento sejam verdadeiros alicerces da nossa espiri-tualidade, tudo isso não é arbitrariedade minha: é vontade deDeus, manifesta por Sua Igreja!

O amor, que nos vai distinguir como cristãos, é experimentadode forma singular na Sagrada Liturgia. É nela que o Senhor Jesuscontinua a se oferecer por todos nós! Ela, no entanto, a Liturgia,não encerra toda a atividade da Igreja. Segundo as palavras doConcílio, ela é fonte e cume da ação eclesial. Entre a fonte e ocume, tem muita coisa a ser feita! Por isso, temos de renunciar àpretensão de esgotar toda a atividade paroquial na Liturgia. Exis-tem pessoas, no entanto, que querem fazer tudo na Liturgia: tea-tro, homenagens, gincanas, happy hour. Tudo isso é bom, masnão na Liturgia!

Outro problema é quando confiam serviços litúrgicos a umaPe. Paulo Eduardo F. de Souza

Administrador Paroquial

pessoa que, infelizmente, não apresenta mínimas condições deos desempenhar. Exemplo: como pedir a uma criança cuja leitu-ra é sôfrega que proclame a Palavra de Deus ou apresente as in-tenções da Oração dos Fiéis?! Não entenderam ainda o grandemistério! Não estamos em apresentações escolares! Já que a Mis-sa é celebrada na língua do povo, o mínimo que se pede é quepovo entenda a Palavra proclamada. Não se incentiva a partici-pação de ninguém destruindo aquilo de que se quer participar!Se quisermos que nossas crianças cresçam com gosto pela Sa-grada Liturgia, não a destruamos hoje!

Faço, assim, um apelo aos meus paroquianos: acolham os ensi-namentos da Igreja a respeito da Sagrada Liturgia! Esforcem-sepor cumpri-los! Esforcem-se! Temos ainda muitas coisas a fazer:muita missão, muito anúncio, muita solidariedade! Os necessi-tados clamam por nós! Precisamos dar outros passos! Se nós nosfecharmos na Liturgia, corremos o risco de não sermos profetas!Por sua vez, se nossa intuição litúrgica não for devidamente ori-entada, arriscamo-nos a nos celebrar a nós mesmos e a não terforça mais eficaz do que a de uma “Associação Amigos de Bair-ro”.

Enfim, um último texto do então Cardeal Ratzinger sobre a Sa-grada Liturgia: “A liturgia não é um show, um espetáculo quenecessite de diretores geniais e de atores de talento. A liturgianão vive de surpresas simpáticas, de invenções cativantes, masde repetições solenes. Não deve exprimir a atualidade e o seuefêmero, mas o mistério do Sagrado. Muitos pensaram e disse-ram que a liturgia deve ser feita por toda a comunidade para serrealmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o seu su-cesso em termos de eficácia espetacular, entretenimento. Dessemodo, porém, terminou por dispersar o proprium litúrgico, queo não deriva daquilo que nós fazemos, mas do fato de que acon-tece algo que nós todos juntos não podemos, de modo algum,fazer. Na liturgia age uma força, um poder que nem mesmo aIgreja inteira pode atribuir-se: o que nela se manifesta é o abso-lutamente Outro que, através da comunidade (que não é, por-tanto, dona, mas serva, mero instrumento), chega até nós. (...)Torna-se cada vez mais perceptível o pavoroso empobrecimentoque se manifesta onde se expulsou a beleza, sujeitando-se ape-nas ao útil. A experiência tem demonstrado que a limitação àcategoria do ‘compreensível para todos’ não tornou as liturgiasrealmente mais compreensíveis, mais abertas, somente as fezmais pobres. Liturgia ‘simples’ não significa mísera ou reles: exis-te a simplicidade que provém do banal e uma outra que derivada riqueza espiritual, cultural e histórica” (A fé em crise? O Car-deal Ratzinger se interroga, 1985).

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Novembro: mês dedicado a Pastoral do Dízimo. Essa é uma Campa-nha Diocesana, conforme consta no “Regimento dos Conselhos deEconomia Administração”, na Página 71, anexo 2.

Nossa Pastoral tem como principal objetivo conscientizar os fiéis doverdadeiro sentido do Dízimo, nas suas dimensões Religiosa, Sociale Missionária e sua corresponsabilidade pela vida e manutenção dacomunidade. Por isso ao longo do mês, será realizada a conscientiza-ção sobre a importância do Dízimo.

Mais do que arrecadar uma soma monetária, podemos destacar asseguintes finalidades:

a) conscientizar a todos os membros da comunidade os aspectos bí-blico, teológicos e espiritual;

b) atentar para o fato de que o Dízimo é um ato de fé, de esperança ede caridade;

c) testemunhar a alegria de uma vida agradecida a Deus, ofertandomensalmente o Dízimo.

O dízimo não é uma invenção humana. Mas, sim, um mandamentobíblico. Através de sua devolução, podemos colocar em prática emnossas vidas as virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade, o quenos coloca em sintonia com Deus, praticando o que faz o nosso pró-prio Deus.

A Igreja não é formada apenas pelos sacerdotes ou pelosreligiosos(as); ela é formada por todos nós, uma grande comunidadede Cristo. Cada membro deste corpo gigante deve se sentir responsá-vel por manter seus inúmeros irmãos unidos, preservando desta for-ma a Igreja de Cristo. O dízimo é a principal, senão a única, fonte demanutenção de uma Igreja forte e atuante, seja ela a Igreja templo (oprédio) ou a Igreja Corpo de Cristo. Para uma obediência fiel à SagradaEscritura, o Dízimo deveria ser a única fonte de recursos para a Igreja.

Em suma: “A Equipe de Pastoral do Dízimo tem esta missão: consci-entizar todos os paroquianos sobre sua responsabilidade para com acomunidade paroquial onde vive e da qual faz parte”.

Pastoral do Dízimo – comunidades: Matriz São Judas Tadeu,Nossa Senhora Auxiliadora e Santa Clara.

Conheça nossa ParóquiaPastoral do Dízimo

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Pastoral do Dízimo Paróquia São Judas Tadeu

Secretaria ParoquialSegunda e Sábado das 08h às 12h Terça à Sexta: das 08h às 12h e

das 13h às 17h.

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No dia 16 de setembro, o Administrador Paroquial ofereceu oSanto Sacrifício no Morro da Cruz. Trata-se de tradição de vá-rias famílias que moravam naquela região. Muitos fiéis lá esti-veram para rezar pelos iniciadores desse gesto de piedade.

Ainda que muito tempo depois, queremos noticiar a visitado Administrador Paroquial à Escola Salathiel Vaz de Toledo,no dia 18 de setembro. Acolhido pela Sra. Ivani Rodrigues daSilveira , diretora do estabelecimento de ensino, Pe. PauloEduardo celebrou a Santa Missa com alguns alunos, muitosdeles, então, crismandos. Rezou pelo descanso e pela salva-ção daquele que é o patrono da instituição e exortou os jo-vens a não se distanciarem de Deus, a não se deixarem sedu-zir por falsas promessas de felicidade. Além disso, ressaltou aimportância dos estudos na vida de um cristão.

Mais de mil pessoas participam da Coroação da Mãe RainhaNo sábado, dia 10 de novembro,

mais de mil pessoas estiveram no Gi-násio Municipal de Esportes “Pruden-te de Moraes”, para participar do en-cerramento da XI Jornada com Maria,onde aconteceu a Coroação da Mãe,Rainha e Vencedora, Três Vezes Ad-mirável de Schoenstatt.

Os devotos da Mãe Rainha reuni-ram-se às 16h na Igreja Paroquial deSão Judas Tadeu, para a recitação doTerço. Em seguida saíram em procis-são até o ginásio, onde foram acolhi-dos.

A Santa Missa teve início às 17h30,sob a presidência do Orientador Espi-ritual do Movimento em Itu, PadreJosé Ignácio Sonsini, Diáconos Perma-nentes Bartolomeu de Almeida Lopese Valdeci Florentino dos Santos e aparticipação dos Ministros Extraordi-nários da Sagrada Comunhão das dez

paróquias de Itu.Durante a homilia, Padre José Igná-

cio refletiu sobre a presença de Mariana vida de Igreja.

Após a comunhão, houve a home-nagem ao casal Cidinha e Pinheiro, quedeixam a coordenação diocesana doMovimento da Mãe Rainha do setor 3da Diocese, que engloba as cidades deItupeva, Cabreúva, Salto e Itu, bemcomo as boas vindas ao novo casalcoordenador, José Francisco e MariaAparecida da cidade de Salto . Em se-guida aconteceu a encenação daAnunciação do Anjo a Maria.

Por fim, houve a entrada da coroade Nossa Senhora trazida pela famíliaCeratti, seguindo-se uma emocionan-te coroação.

Ao concluir a missa, o celebrantedeu a bênção final com a Capelinhada Mãe Rainha.

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Paróquia São Judas Tadeu celebra Nossa Senhorada Conceição Aparecida e inicia Ano da Fé

Na manhã do dia 12 de outubro,fiéis da Paróquia São Judas Tadeuestiveram reunidos para a missaem louvor a Nossa Senhora daConceição Aparecida. A celebra-ção eucarística aconteceu às 9h,na Igreja Paroquial.

Na homilia, Padre Paulo Eduar-do falou sobre a veneração aossantos. “ Meus irmãos, precisa-mos sempre ser convictos quenós não adoramos imagens, massim, veneramos. A confecção deimagens obedece à lógica da En-carnação! Deus, se fez homem Je-sus Cristo é a imagem visível deDeus imaginável! Este é o funda-mento para confecção de imagenssagradas !”, explicou o sacerdo-te.

O Administrador Paroquial também abriu oficialmente o Ano

da Fé na Paróquia, explicando osentido e o significado de viverum ano voltado à Fé. “O Papa Ben-to XVI nos pede que no ano emque comemoramos os 50 anos daabertura do Concílio Vaticano II,reflitamos sobre nossa fé, nossasatitudes de católicos. Maria foiaquela que teve fé e falou: fazeitudo o que ele vos dizer. Os ser-ventes da festa fizeram e entãoaconteceu o milagre das seis ta-lhas de água transformadas emvinho.

Neste ano da Fé, Maria tambémfala a cada um de nós: fazei tudoo que ele vos disser. Tenhamos fée sigamos os ensinamentos de Je-sus Cristo, mostrando que somos

autênticos cristãos não só com práticas religiosas, mas com vi-vência na fé cristã”, finalizou Padre Paulo Eduardo.

“O Concílio Vaticano II não quis colocar a fé como tema de um documento específico. E,no entanto, o Concílio esteve inteiramente animado pela consciência e pelo desejo de terque, por assim dizer, imergir mais uma vez no mistério cristão, para poder propô-lo nova-mente e eficazmente para o homem contemporâneo. Neste sentido, o Servo de Deus Pau-lo VI, dois anos depois da conclusão do Concílio, se expressava usando estas palavras: “Se

o Concílio não trata expressamente da fé, fala da fé a cada página, reconhece o seu caráter

vital e sobrenatural, pressupõe-na íntegra e forte, e estrutura as suas doutrinas tendo a fé

por alicerce. Bastaria recordar [algumas] afirmações do Concílio (...) para dar-se conta da

importância fundamental que o Concílio, em consonância com a tradição doutrinal da

Igreja, atribui à fé, a verdadeira fé, que tem a Cristo por fonte e o Magistério da Igreja como

canal” (Catequese na Audiência Geral de 8 de março de 1967).”Trecho da homilia do Papa Bento XVI na solenidade de abertura do Ano da Fé.