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Boletim Informativo da Paróquia São Judas Tadeu - Itu/SP - Diocese de Jundiaí

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Page 1: Povo de Deus

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Page 2: Povo de Deus

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Expediente:

Povo de DeusBoletim informativo mensal da Paróquia

São Judas Tadeu. Pároco: Pe. Paulo Eduardo F. Souza

Jornalista Responsável, diagramação e edição.:

Jornalista Tadeu Eduardo Italiani

Mtb.: 47.674 Revisora: Vanda Mazurchi Impressão: AMS Gráfica

Tiragem: 2000 exemplares Endereço: Praça. Júlio

Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande CEP

13306-159 Itu - SP Fone (11) 4024-0416 -

Diocese de Jundiaí,

Atendimento na Secretaria Paroquial

Segunda e Sábado das 08h às 12h Terça à Sexta:

das 08h às 12h e das 13h às 17h.

Atendimento do Pároco Padre Paulo Eduardo

-Terça-feira. Das 9h30min às 11h30min

(sob agendamento) e das 15h30min

às 17h30min (não é ne-cessário agendar);

- Sexta-feira. Das 9h30min às 11h30min

(não é necessário agendar);- Sábado. Das 9h30min às

11h30min (sob agendamento);

Celebrações na Igreja Paroquial

2ª a Sábado: 19h. Domingo: 07h, 09h e

18h30 3ª Sexta - feira do mês:

Missa com os enfermos: 15h

Celebrações nas Comunidades

- Nossa Senhora Auxiliadora: Sábado, 19h;

Domingo, 9h.

- Santa Clara: Sábado 19h - Domingo: 09h

Elaborado pela Pastoral da Comunicação

PASCOM

Meus paroquianos queridos, aproxima-se a Páscoa do Senhor, a Festa por excelência! Vi-venciando todos os momentos do Tríduo Pas-cal, nós nos daremos conta de como fomos alcançados por uma Companhia!

O grande teólogo Ratzinger propôs uma imagem bonita a respeito do Sábado Santo. São dignas de meditação! Ofereço-lhes algu-mas linhas: “Se uma criancinha tivesse de se aventurar sozinha, na escuridão da noite, flo-resta adentro, ainda que se lhe demonstrasse mil vezes que não haveria nenhum perigo, teria medo. Não teme alguma coisa deter-minada à qual se pode dar um nome, mas, na escuridão, experimenta a insegurança, a condição de órfã, o caráter assustador da existência em si. Só uma voz humana pode-

ria consolá-la, só a mão de uma pessoa ama-da poderia afastar, como um pesadelo, a angústia. A angústia verdadeira, aninhada nas profundezas de nossas solidões, não é superada mediante a razão, mas apenas com a presença de uma pessoa que nos ama. (...) Uma coisa é certa: existe uma noite em cuja escuridão nenhuma palavra de con-solo penetra, uma porta que devemos ultrapassar na mais absoluta solidão: a porta da morte. Toda angústia deste mundo é, em última análise, a angús-tia provocada por essa solidão. (...) ‘Desceu aos infernos’ – essa confissão do Sábato Santo quer significar que Cristo ultrapassou a porta da solidão, que Ele desceu no fundo inatingível, impenetrável e insuperável da nossa condição de solidão. Isso significa, no entanto, que também na noite extre-ma na qual sequer uma palavra penetra, na qual somos todos criancinhas perdidas, chorosas, se dá uma voz que nos chama, uma mão que nos toma e nos conduz. A solidão insuperável do homem foi superada a partir do momento no qual Ele Se fez achar nela. O ‘inferno/solidão’ foi vencido a partir do instante em que o amor também entrou na região da morte, e a ‘terra de ninguém’ da solidão foi habitada por Ele: na sua profundidade, o homem não vive só de pão, mas, na autenticidade do seu ser, ele vive pelo fato de que é amado e lhe é permitido amar”. Até aqui, palavras daquele que se tornou Bento XVI.

Sim, fomos alcançados por uma Companhia! Mais: tomados pela mão, somos conduzidos a um “gênero de vida totalmente novo”, isto é, a Ressurreição! Por ora, desde o nosso Batismo, participamos da Ressurrei-ção de Jesus. Ressurreição essa que, naquele Dia, será plenamente nossa, até mesmo na carne. Somos, desde já, um povo de “ressuscitados”!

Lanço, pois, um questionamento a todos nós: nossa Paróquia tem sido um foco de “ressurreição”, de “vida nova” em nossos bairros? Temos percebido em nosso meio, em nossas pastorais e movimentos, os sinais de uma vida nova recebida nas águas do Batismo? Ou será que em nossa vida de comunidade, paradoxalmente, se tem acentuado aquela vencida e sem-pre presente solidão?

Sinceramente, devo agradecer a Deus os inúmeros sinais de Res-surreição que me tem concedido perceber! Nossa Paróquia é, apesar de todas as dificuldades, muito viva, com muitas iniciativas e muitos agentes.

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Quero destacar, no entanto, o trabalho da Pastoral do Menor, que está dando seus primeiros passos. Com reuniões semanais, os primeiros agentes, sob a coordenação do Sr. Audenilso Falaschi, têm refletido se-riamente sobre a triste realidade enfrentada pela adolescência e juventude de nossos dias e também sobre todos os mecanismos governamentais à disposição da sociedade para transformar a situação atual. No último dia 25, Audenilso, Cleide, Marisa e eu fomos visitar os diversos projetos gerenciados pela Pastoral do Menor na cidade de Sorocaba. Sensibilizou-me sobremaneira a visita à Fundação Casa: tantos jovens, tanta vontade de viver, tanta esperança! Tudo isso atrás de grades – coloridas, mas grades! Eu sei: não são anjinhos! Mas são irmãos nossos, amados de Nosso Senhor! No fim do dia, alegrei-me com a semente que nossa Paróquia está plantando. Que o trabalho da Pastoral do Menor cresça e frutifique! Que nós, “povo ressuscitado”, saibamos oferecer nossa ajuda às famílias cujos filhos vivem completa desorientação! Que não permaneçamos indiferentes aos sofrimentos dos que, como nós, perdidos à noite na floresta da vida, ainda não se sabem acompanhados por Ele, como o pretendemos saber-nos!

Por fim, recordo que todos nossos trabalhos pastorais serão sinais de Ressurreição, se, na realida-de, forem tradução de um amor, de uma comunhão com aqu’Ele que morreu, mas agora vive para todo o sempre! Deus os abençoe! Cristo Ressuscitou! Verdadeiramente Ressuscitou!

Índice

“Tu és Pedro” 4

“Do Recinto de São Pedro” 5

O Pastor fala com seu rebanho 6

Conhecendo a Paróquia 7

Patoral do Menor Visita projetos em Sorocaba 8

Ideologia do gênero 10

Diácono Rivaldo Guimarães pede um período de licença 11

“Duc in Altum” 12

Espaço da Catequese 14

A Festa 15

Programação da Semana Santa 16

Acessemwww.saojudastadeuitu.com.br

Page 4: Povo de Deus

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“Todos os domingos vamos à Missa!”

Abaixo, catequese do Santo Padre o Papa Francisco so-bre a Santíssima Eucaristia, durante a Audiência Geral de 05 de fevereiro de 2014

Hoje, falar-vos-ei da Eucaristia. A Eucaristia insere-se no âmago da “iniciação cristã”, juntamente com o Batismo e a Confirmação, constituindo a nascente da própria vida da Igreja. Com efeito, é deste Sacramento do Amor que derivam todos os caminhos autênticos de fé, de comunhão e de testemunho.

O que vemos quando nos congregamos para celebrar a Eucaristia, a Missa, já nos faz intuir o que estamos prestes a viver. No centro do espaço destinado à cele-bração encontra-se o altar, que é uma mesa coberta com uma toalha, e isto faz-nos pensar num banquete. Sobre a mesa há uma cruz, a qual indica que naque-le altar se oferece o sa-crifício de Cristo: é Ele o alimento espiritual que ali recebemos, sob as espécies do pão e do vinho. Ao lado da mesa encontra-se o ambão, ou seja, o lugar de onde se proclama a Palavra de Deus: e ele indica que ali nos reunimos para ouvir o Senhor que fala mediante as Sagradas Escrituras, e, portanto, o alimento que recebemos é também a sua Palavra.

Na Missa, Palavra e Pão tornam-se uma coisa só, como na Última Ceia, quando to-

das as palavras de Jesus, todos os sinais que Ele tinha realizado, se con-

densaram no gesto de partir o pão e de oferecer o cálice, an-

tecipação do sacrifício da cruz, e naquelas pa-

lavras: “Tomai e comei, isto

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Tomai e bebei, isto é o meu sangue”.O gesto levado a cabo por Jesus na Última Ceia é a ex-

trema ação de graças ao Pai pelo seu amor, pela sua mi-sericórdia. Em grego, “ação de graças” diz-se “eucaris-tia”. É por isso que o Sacramento se chama Eucaristia: é a suprema ação de graças ao Pai, o qual nos amou a tal ponto, que nos ofereceu o seu Filho por amor. Eis por que motivo o termo Eucaristia resume todo aquele ges-to, que é de Deus e ao mesmo tempo do homem, gesto de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

Por conseguinte, a celebração eucarística é muito mais do que um simples banquete: é precisamente o memorial da Páscoa de Jesus, o mistério fulcral da sal-vação. “Memorial” não significa apenas uma recorda-ção, uma simples lembrança, mas quer dizer que cada vez que nós celebramos este Sacramento participamos no mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo. A Eucaristia constitui o apogeu da obra de salvação de Deus: com efeito, fazendo-se pão partido para nós, o Se-nhor Jesus derrama sobre nós toda a sua misericórdia e todo o seu amor, a ponto de renovar o nosso coração, a nossa existência e o nosso próprio modo de nos rela-cionarmos com Ele e com os irmãos. É por isso que ge-

ralmente, quando nos aproximamos deste Sacramento, dizemos que “recebemos a Co-munhão”, que “faze-mos a Comunhão”: isto significa que no poder do Espírito San-to, a participação na mesa eucarística nos conforma com Cristo

de modo singular e profundo, levando-nos a prelibar desde já a plena comunhão com o Pai, que caracteriza-rá o banquete celestial, onde juntamente com todos os Santos teremos a felicidade de contemplar Deus face a face.

Estimados amigos, nunca daremos suficientemente gra-ças ao Senhor pela dádiva que nos concedeu através da Eucaristia! Trata-se de um dom deveras grandioso e por isso é tão importante ir à Missa aos domingos. Ir à Missa não só para rezar, mas para receber a Comunhão, o pão que é o corpo de Jesus Cristo que nos salva, nos perdoa e nos une ao Pai. É bom fazer isto! E todos os domingos vamos à Missa, porque é precisamente o dia da Ressur-reição do Senhor. É por isso que o Domingo é tão impor-tante para nós! E com a Eucaristia sentimos esta pertença precisamente à Igreja, ao Povo de Deus, ao Corpo de Deus, a Jesus Cristo. Nunca compreenderemos todo o seu valor e toda a sua riqueza. Então, peçamos-lhe que este Sacra-mento possa continuar a manter viva na Igreja a sua pre-sença e a plasmar as nossas comunidades na caridade e na

comunhão, segundo o Coração do Pai. E fazemos isto durante a vida inteira, mas começa-mos a fazê-lo no dia da nossa primeira Comunhão. É importante que as crianças

se preparem bem para a primeira Comunhão e que cada criança a faça, pois trata-se do pri-

meiro passo desta pertença forte a Jesus Cristo, depois do Batismo e da Crisma.

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“Por conseguinte, a celebração eucarística é muito mais do que um simples banquete: é precisamente o memo-rial da Páscoa de Jesus, o mistério fulcral da salvação.

“Memorial” não significa apenas uma recordação, uma simples lembrança, mas quer dizer que cada vez que nós celebramos este Sacramento participamos no mistério da

paixão, morte e ressurreição de Cristo.”

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“Por conseguinte, a celebração eucarística é muito mais “do que um simples banquete: é precisamente o memo-rial da Páscoa de Jesus, o mistério fulcral da salvação.

“Memorial” não significa apenas uma recordação, uma simples lembrança, mas quer dizer que cada vez que nós celebramos este Sacramento participamos no mistério da

paixão, morte e ressurreição de Cristo.”

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“Na noite do Sábado Santo, durante a solene Vigília Pascal, “mãe de todas as vigílias”,

este silêncio será rompido pelo cântico do Aleluia, que anuncia a ressurreição de Cristo e proclama a

vitória da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte.”

“Na noite do Sábado Santo, durante a solene Vigília Pascal, “mãe de todas as vigílias”,

este silêncio será rompido pelo cântico do Aleluia, que anuncia a ressurreição de Cristo e proclama a

vitória da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte.”

Tríduo PascalReproduzimos a catequese que o Santo Padre o Papa

Bento XVI ofereceu à Igreja na Audiência Geral de 31 de março de 2010, uma Quarta-feira Santa. Ao mesmo tem-po, pedimos aos fiéis que não se esqueçam de colocar em suas orações o Papa Emérito.

Estamos vivendo dias santos que nos aproximam da me-ditação dos acontecimentos centrais da nossa Redenção, o núcleo essencial da nossa fé. Quinta-feira Santa começa o Tríduo pascal, fulcro de todo o ano litúrgico, no qual somos chamados ao silêncio e à oração para contemplar o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor.

Estes dias nos intro-duzem “naquele tempo que nos faz conhecer um novo início, o dia da Santa Páscoa, na qual o Senhor se imolou”.Portanto, exorto-vos a vivê-los intensamente para que eles orientem decididamente a vida de cada um para a adesão generosa e convicta a Cristo, morto e ressuscitado por nós.

A Santa Missa Crismal (Missa dos Santos Óleos), pre-lúdio matutino da Quinta-Feira Santa, verá reunidos os presbíteros com o seu Bispo. Durante uma significativa celebração eucarística, que tem lugar normalmente nas Catedrais diocesanas, serão abençoados o óleo dos enfer-mos, dos catecúmenos e o Crisma. Além disso, o Bispo e os Presbíteros, renovarão as promessas sacerdotais pro-nunciadas no dia da Ordenação.

Quinta-feira à tarde celebraremos o momento instituti-vo da Eucaristia. O Apóstolo Paulo, escrevendo aos Co-ríntios, confirmava os primeiros cristãos na verdade do mistério eucarístico, comunicando-lhes quanto ele mes-mo tinha ouvido: “O Senhor Jesus, na noite em que foi en-tregue, tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: “Este é o meu corpo, entregue por vós; fazei isto em memória de mim”. De igual modo, depois da ceia, to-mou o cálice, dizendo: ‘Este é o cálice da nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que dele beberdes, em minha memória’” (1 Cor 11, 23-25). Estas palavras ma-nifestam com clareza a intenção de Cristo: sob as espécies do pão e do vinho, Ele torna-se presente de modo real com o seu corpo oferecido e com o seu sangue derramado como sacrifício da Nova Aliança. Ao mesmo tempo, Ele consti-tui os Apóstolos e os seus sucessores ministros deste sa-cramento, que entrega à sua Igreja como prova suprema do seu amor. Além disso, recordaremos ainda, com um rito sugestivo, o gesto de Jesus que lava os pés aos Após-tolos (cf. Jo 13, 1-25). Este ato torna-se para o evangelista a representação de toda a vida de Jesus e revela o seu amor até ao fim, um amor infinito, capaz de habilitar o homem à comunhão com Deus e de o tornar livre.

No final da liturgia da Quinta-Feira Santa, a Igreja coloca de novo o Santíssimo Sacramento num lugar prepositada-mente preparado, que representa a solidão do Getsêmani

e a angústia mortal de Jesus. Diante da Eucaristia, os fiéis contemplam Jesus na hora da sua solidão e rezam para que cessem todas as solidões do mundo. Este caminho litúrgico é, de igual modo, convite a procurar o encontro íntimo com o Senhor na oração, a reconhecer Jesus entre aqueles que estão sozinhos, a vigiar com ele e a sabê-lo

proclamar luz da própria vida.

Na Sexta-Feira Santa fa-remos memória da paixão e da morte do Senhor. Jesus quis oferecer a sua vida em sacrifício pela remissão dos pecados da humanidade, escolhendo para esta fina-

lidade a morte mais cruel e humilhante: a crucifixão. Existe uma relação inseparável entre a Última Ceia e a morte de Jesus. Na primeira, Jesus oferece o seu Corpo e o seu Sangue, isto é, a sua existência terrena, oferece-se a si mesmo, ante-cipando a sua morte e transformando-a num ato de amor. Assim a morte que, por sua natureza, é o fim, a destruição de qualquer relação, é por ele tornada um ato de comunicação de si, instrumento de salvação e proclamação da vitória do amor. Deste modo, Jesus torna-se a chave para compreender a Última Ceia que é antecipação da transformação da morte violenta em sacrifício voluntário, em ato de amor que redime e salva o mundo.

O Sábado Santo é caracterizado por um grande silêncio. As Igrejas estão despojadas e não são previstas particulares litur-gias. Neste tempo de expectativa e de esperança, os crentes são convidados à oração, à reflexão e à conversão, também através do sacramento da reconciliação, para poder partici-par, intimamente renovados, na celebração da Páscoa.

Na noite do Sábado Santo, durante a solene Vigília Pascal, “mãe de todas as vigílias”, este silêncio será rompido pelo cântico do Aleluia, que anuncia a ressurreição de Cristo e proclama a vitória da luz sobre as trevas, da vida sobre a mor-te. A Igreja rejubilará no encontro com o seu Senhor, entran-do no dia da Páscoa que o Senhor inaugura ressuscitando dos mortos.

Amados irmãos e irmãs, disponhamo-nos para viver inten-samente este Tríduo Santo já iminente, para sermos cada vez mais profundamente inseridos no Mistério de Cristo, morto e ressuscitado por nós. Acompanhe-nos neste itinerário espiri-tual a Virgem Santíssima. Ela, que seguiu Jesus na sua paixão e esteve presente aos pés da Cruz, nos introduza no mistério pascal, para que possamos experimentar a alegria e a paz do Ressuscitado.

Com estes sentimentos, retribuo desde já os mais cordiais bons votos de santa Páscoa a todos vós, fazendo-os extensi-vos às vossas Comunidades e a todas as pessoas queridas.

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Caríssimos leitores e leitoras: estamos num tempo forte de experiência de Deus que é a Quaresma, e neste período somos chamados, de maneira eloquente e sincera, a nos voltar para Deus de todo o nosso coração e com todas as nos-sas forças. Nós, o Povo da nova Aliança, à imagem do Povo do Antigo Israel, somos convidados a atravessar o deserto deste mundo, caminhando “entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus” (Constituição Dogmática

do Concílio Vaticano II “Lumen Gentium” [A luz dos povos] sobre a Igreja, n. 8d).

Somos o povo da Aliança nova e eterna, selada no sangue do Cordeiro de Deus, um povo que, como o da Antiga Aliança, deve viver alimentado pela Palavra, e

também se nutrir do novo maná, que é a Eucaristia; povo que caminha rumo à Terra Prometida, isto é, a Pátria celeste. Por conseguinte, é muito importante nos colocarmos espiritualmente numa situação de caminho, de confiança em Deus, aprendendo dos textos do Antigo Testamento que nos contam a história espiritu-al de Israel.

A Quaresma também nos impele a contemplar as experiências de Moisés, Elias e, sobretudo, de Jesus. Os três passaram um período no deserto, diante

de Deus. Moisés, no Sinai, jejuou e esteve em oração quarenta dias, antes de receber o Decálogo (cf. Ex 24,18). Elias caminhou quarenta dias até o mesmo monte (agora chamado de Horeb) para encontrar o Deus vivo (cf.

1Rs 19,8). Finalmente, Jesus, nosso Salvador e Senhor, antes de iniciar seu ministério público, embrenhou-se no deserto para combater Satanás (cf. Mt 4,1-11).

Todos estes exemplos nos convidam ao combate espiritual, certos de que o encontro com o Deus vivo exige de nós um coração purificado, um coração capaz e desejoso de reconhecê-Lo e acolhê-Lo. Ora, isto não é impossível sem o silêncio, a solidão, a escuta da Palavra, a oração, o combate aos vícios e a caridade fraterna.

Neste sentido, outro aspecto muito presente no tempo quaresmal é o apelo que a Igreja nos faz à conversão, pois a Quaresma convida-nos, por um lado, a tomar consciência de que somos um Povo, Povo dos batizados, a Santa Igreja, dispersa pelo mundo inteiro no meio de tantos outros povos. Por outro lado, a Sagrada Escritura nos impele a tomar consciência da necessidade de um trabalho pessoal de conversão: cada pessoa deve examinar o próprio coração e, à luz da Verdade e da Misericórdia de Deus, deve buscar a correção, a libertação dos seus sentimentos egoístas, a mudança de vida e uma sincera e honesta transformação.

Queridos irmãos e irmãs: todas estas vertentes do tempo quaresmal devem girar em torno dum eixo comum, principal: estamos a caminho da celebração da Santa Páscoa: a festa da Vida que se renova, a celebração do misté-rio da nossa comunhão com Deus. A conversão da nossa vida tem necessariamente que acontecer em dois níveis: primeiramente no nível dos sacramentos. Pois, por meio da nossa participação na Eucaristia, memorial vivo da Páscoa do Senhor, bem como os demais sacramentos – sobretudo a Penitência − nós nos unimos real e mistica-mente ao Senhor no seu mistério pascal. Daqui decorre o segundo nível: nossa participação dos sacramentos deve necessariamente desembocar numa vida configurada na vida de Jesus, ou seja, por meio dos nossos atos, palavras e atitudes, deve transparecer o próprio Cristo Jesus, homem novo e modelo de uma humanidade nova.

Eis o tempo favorável à conversão (cf. 2Cor 6,2)! Convertamo-nos ao Senhor! Caminhemos ao Domingo da Res-surreição, com coragem e confiança em Deus! E a todos eu abençoo.

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EIS O TEMPO DE CONVERSÃO “Voltai para mim com todo o vosso coração” (Jl 2,12b)

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Irmandade do Santíssimo Sacramento

Irmandade do Santíssimo Sacramento é uma associa-ção religiosa, constituída de leigos católicos praticantes de ambos os sexos. Foi fundada na Paróquia São Judas Tadeu em 1984 por membros que até hoje tem parti-cipação na Irmandade. Hoje estamos com 32 membros atuantes.

Em Outubro de 2014 vamos estar em festa comemo-rando 30 anos de fundação da Irmandade em nossa Pa-róquia.

O irmão ou irmã vestido com a Opa deve ser como um guarda de honra de Cristo Nosso Rei e Nosso Senhor.

Todo 3º domingo do mês, temos a Santa Missa as 7h e logo após nos reunimos, onde ouvimos a palavra de Deus e colocamos os nossos trabalhos em missão.

Todo 4º sábado do mês, após à missa das 19h temos a Hora Santa, um momento íntimo com Deus, onde eleva-mos as nossas orações à comunidade.

Toda quarta-feira às 19h30min temos o terço nas resi-dências, dando preferência as pessoas idosas, enfermas e aqueles irmãos do Santíssimo que estão afastados por enfermidade.

Deus é o autor de todo bem, Nossa Senhora foi cons-tituída Redentora e Intercessora junto a seu Filho Jesus Salvador, por isso todos os anos acontece no 3º domin-go do mês de Junho a Romaria Nacional da Irmandade do Santíssimo Sacramento em Aparecida, que este ano será dia 15 de junho, onde estaremos representando nossa Paróquia.

Todo final de ano temos o nosso churrasco de confra-ternização onde todos participam para agradecer a Deus pelo ano que passou.

Estão todos convidados a fazer parte desta Irmandade, se você sentir no coração o desejo de ser um Irmão ou Irmã da Irmandade do Santíssimo nos procure ou na secretaria da Paróquia.

CONFISSÃO COMUNITÁRIA

Dia 08/04, às 19h30min, em nos-sas três maiores comunidades (São Judas Tadeu, Nossa Senho-ra Auxiliadora e Santa Clara), acontecerá a Celebração Peniten-cial seguida de confissões. Venha receber o perdão do Senhor! “Recebei o Espírito Santo. A

quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os reti-verdes, lhes serão retidos” (Jo 20, 22-23)

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Pastoral do Menor visita projetos em SorocabaAlguns membros da Pastoral do

Menor da nossa Paróquia, Cleide, Marisa e eu, (Audenilso), acompa-nhados do Pe. Paulo Eduardo visita-mos, no último dia 25 de março, os diversos projetos organizados e ge-renciados pela Pastoral do Menor da Arquidiocese de Sorocaba, realiza-dos na cidade de Sorocaba. Fo m o s recebidos no Centro Social São José pela coordenadora arquidiocesana, a Sra. Solange Aparecida Fogaça da Silva, que, após apresentar sua equipe administrativa, levou-nos para conhecer uma das unidades da Pastoral localizada no bairro Habi-teto. Nessa unidade são atendidas crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos. Tivemos a oportunidade de visitar as salas de aula e ver as tarefas realizadas pelos alunos. Em meio a tantas crianças, um pedido partido de uma delas: “Padre, faça uma oração pra nós!”.

De volta ao Centro Social São José, almoçamos e, em seguida, saímos para conhecer a Fundação CASA (Centro de Atendimento Sócio Edu-cativo para Crianças e Adolescen-tes) de Sorocaba, a antiga Febem que, em outubro de 2006, foi quase totalmente assumida, em co-gestão, pela Pastoral do Menor. Duas unida-des de internação no município de Sorocaba, – CASA IV e CASA Dom Luciano Mendes de Almeida – es-tão sob o gerenciamento da Pasto-ral. Essas duas unidades visam ao atendimento de 80 adolescentes em regime de internação e 32 adoles-centes em regime de internação provisória, objetivando um projeto-piloto inovador em termos de medi-das sócio-educativas, buscando um modelo contextualizado, envolven-do a família e a comunidade e efeti-vamente preparando o jovem para a reintegração à sociedade, inclusive no aspecto educacional e de profis-sionalização.

A visita começou pela CASA IV, onde os adolescentes internados es-peram pelo julgamento. Após uma breve revista, estávamos liberados

para percorrer a unidade. A Sra. Solange apresentou a equipe da Pastoral que trabalha na unidade, formada por psicólogas, assistentes sociais, auxiliares administrativos, monitores, dentistas e médicos. Em seguida, fomos conhecer os quar-tos e as salas onde os adolescentes internados realizam as atividades diárias. Pe. Paulo Eduardo se apre-sentou aos adolescentes e ouviu pedidos de oração. Conversou com vários adolescentes da nossa cidade e até mesmo, de bairros de nossa co-munidade.

Saindo da CASA IV, fomos para a unidade de internação Dom Lucia-no, onde os adolescentes cumprem a pena imposta pelo juiz. Após nova revista, fomos conhecer a diretora da unidade, a Sra. Jane de Araújo Lima e a sua equipe, toda contrata-da e acompanhada pela Pastoral do Menor. Novamente, em meio aos adolescentes internados, Pe. Pau-

lo ouviu vários pedidos de oração. Numa sala, os adolescentes, depois do convite de um dos colegas, se le-vantaram, se deram as mãos e reza-ram com o sacerdote.

Foi gratificante poder conhecer o trabalho da Pastoral do Menor de Sorocaba e saber que eles realmen-te se propõem, à luz do Evangelho, buscar resposta transformadora para vida da criança e do adoles-cente empobrecidos e em situação de risco. O nosso muito obrigado à Sra. Solange Aparecida Fogaça da Silva, coordenadora arquidiocesa-na, e a toda sua equipe, que nos re-cebeu com muita atenção e carinho. Ficam aqui as palavra da diretora da unidade Dom Luciano, a Sra. Jane: “Nós não abraçamos o erro, e sim o ser humano”.

Audenilso FalaschiCoord. Paroquial da

Pastoral do Menor

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Nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro, as catequistas da Pastoral da Animação Bíblico-Catequética da Dioce-se de Jundiaí estiveram reunidas em retiro na Casa Maria do Bom Conselho das Irmãs Agostinianas, na cidade de Jundiaí.

O retiro teve como assessor o Pe. Humberto Rob-son de Carvalho que refletiu junto as catequistas os seguintes pontos: A Pessoa do Catequista: Identidade e Vocação; Exortação Apostólica do Papa Francis-co Evangelii Gaudium - A Alegria do Evangelho; O Anúncio do Evangelho no Mundo Atual; Espirituali-

Pastoral da Animação Bíblico-Catequética realiza retiro de formação

dade Cristã e Vida, Fé, E Espiritualidade dos Primei-ros Cristãos.

O encontro teve também a participação do Pe. Le-andro Mageto, coordenador da Ação Evangelizadora na Diocese de Jundiaí, que falou aos participantes sobre o novo Plano Diocesano da Ação Evangeliza-dora Igreja: Casa da Iniciação à Vida Cristã.

Durante os dias de retiro houve momentos de par-tilha, troca de experiências e várias dinâmicas.

A Paróquia de São Judas Tadeu esteve presente com nossas dedicadas catequistas Karla e Sueila.

Eleição do Catecúmeno na Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora

No dia 8 de março, aconteceu durante a Santa Missa presidida pelo pároco, Pe. Paulo Eduardo, na Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora, a eleição da catecúmena Ana Carolina.

Ana Carolina caminha na catequese e receberá os Sacramentos da Iniciação Cristã na noite da Vigília Pascal, a mãe de todas as Vigílias, juntamente com Franciele, Patrícia, Ana Paula, Eugênia e Adriano, que no primeiro Domingo da Quaresma foram elei-tos.

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Semana passada, foi objeto de votação na Câmara Federal a introdução da ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação. Devido a forte e sadia oposição, inclusive com mani-festações organizadas, - faixas e cartazes com dizeres “Não ao Gênero e sim ao Sexo”, “Não à ideologia do gênero”, nas mãos de cerca de duzentos jovens, - foi feito um pedido de vis-tas e a matéria deve retornar amanhã à pauta da Comis-são Especial.

A ideologia de gênero quer eliminar a ideia de que os seres humanos se dividem em dois sexos, afirmando que as diferenças entre homem e mulher não corres-pondem a uma natureza fixa, mas são produtos da cul-tura de um país, de uma época. Algo convencional, não natural, atribuído pela sociedade, de modo que cada

um pode inventar-se a si mesmo e o seu sexo.

O feminismo do gê-nero, que promove essa ideologia, pro-cede do movimen-to feminista para a igualdade dos se-xos. A ideologia de gênero, própria das

associações LGBT, baseia-se na análise

marxista da história como luta de clas-

ses, dos opres-sores contra os oprimidos,

sendo o pri-meiro an-tagonismo a q u e l e

que existe entre o homem e a mulher no casa-m e n t o m o n o -

gâmico. Daí que essa ideologia procura desconstruir a família e o matrimônio como algo natural. Em conse-quência, promovem a “livre escolha na reprodução”, eufemismo usado por eles para se referir ao aborto

provocado. Como “esti-lo de vida”, promovem a homossexualidade, o lesbianismo e todas as outras formas de se-xualidade fora do ma-trimônio. Entre nós, querem introduzir essa

ideologia, usando o termo “saúde reprodutiva”. E usam a artimanha de palavras, especialmente “discrimina-ção” e “luta contra o preconceito”. Sob esse nome sedu-tor – pois todos somos contra a discriminação injusta e o preconceito – querem fazer passar a ideologia do gênero, a ditadura do relativismo moral, estabelecendo uma nova antropologia anticristã, sob o nome de demo-cracia. O art. 2º, III, desse Plano Nacional de Educação estabelece que a ideologia de gênero será implementa-da obrigatoriamente em todas as instituições escolares públicas, privadas e confessionais nas metas, planos e currículo escolar, inclusive no material didático sem que os pais ou professores possam ser opor.

Essa campanha é internacional. Na Itália, por exem-plo, os folhetos distribuídos nas escolas pretendem en-sinar a todos os alunos que “a família pai-mãe-filho é apenas um ‘estereótipo de publicidade’; que os gêneros masculino e feminino são uma abstração; que a leitura de romances em que os protagonistas são heterossexuais é uma violência; que a religiosidade é um valor negativo; chega-se ao ridículo de censurar os contos de fadas por só apresentarem dois sexos em vez de seis gêneros, além de se proporem problemas de matemática baseados em situações protagonizadas por famílias homossexuais”.

Você também está convidado a reagir contra essa di-tadura ideológica, assinando a petição aos deputados, pedindo a não inclusão da Ideologia de Gênero no PNE. Basta acessar: http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideo-logia-genero-na-educacao-nao-obrigado.

Dom Fernando Arêas Rifan,Bispo Administrador Apostólico da

Adm. Apostólica São João Maria Vianney(http://domfernandorifan.blogspot.com.br/2014/03/a-

ideologia-de-genero.html#comment-form)

Ideologia do gêneroTexto publicado originalmente no dia 25/03/14

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“A ideologia de gênero quer eliminar a ideia de que os “seres humanos se dividem em dois sexos, afirmando que as diferenças entre homem e mulher não correspondem

a uma natureza fixa, mas são produtos da cultura de um país, de uma época.”

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Diácono Rivaldo Guimarães pede um período de licença

O Rev. Diácono Rivaldo Guimarães, grande colabo-rador nosso, solicitou um período de licença das ati-vidades ministeriais. Nosso querido amigo receia que a atenção aos cuidados exigidos pelo seu tratamento de saúde possa comprometer a qualidade dos servi-ços que presta à comunidade paroquial. Além disso, residindo num bairro distante, seus deslocamentos têm gerado um cansaço considerável.

Ao querido Diác. Rivaldo, bem como à sua esposa, Dona Eglê, manifestamos nosso carinho e admira-ção! Agradecidos por tudo quanto fizeram e fazem por nossa Paróquia, torcemos pelo pronto reestabele-cimento da saúde de ambos! Estão sempre em nossas preces! Deus os abençoe!

Pe. Paulo Eduardo F. de SouzaPároco

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Sem. Daniel Bevilacqua

Na primeira carta de São Paulo aos coríntios, capí-tulo 13, lemos o verdadeiro significado de caridade. É o amor gratuito de Deus manifestado em Cristo. Esse amor é o que predica a Páscoa!

Deus tem querido marcar a humanidade com quatro noites luminosas. Ele muda o sentido que os pagãos dão à noite, pois na noite se peca, na noite o homem se escraviza em jogos, bebedeiras... E Deus quis salvar o homem desse círcu-lo de morte e dar-lhe uma nova esperança para as noites. Por isso celebramos a Vigília Pascal à noite: ficamos em vigília esperando o Senhor que passa!

A primeira das qua-tro noites é a da Cria-ção. É a noite do amor, pois na Sua livre von-tade Deus cria. Por isso é a primeira leitura da Vigília Pascal, que nos faz cantar a criação... “e foi tarde (noite), foi manhã, primeiro dia... segundo dia...”. Deus nos ama, e, só porque nos amou primeiro, nos criou!

Na segunda noite, tão grande como a primeira, apa-rece a fé sobre a terra. É a noite da segunda leitura, a de Abrão, nosso pai na fé. Abrão era um fracassa-do porque não possuía aquilo que para a sua época era sinal da “dignidade”, terra e descendência. Deus lhe promete isso e lhe convida a se pôr a caminho para onde Ele o conduzisse. E nisso Abraão, não mais Abrão, é reconhecido como o pai da fé, porque acre-ditou e partiu sem olhar para trás, sem se basear em sua débil condição.

Deus cumpre a promessa: dá-lhe a terra e o filho Isa-ac. E, então, sua fé chega à maturidade, quando Deus pede a Abraão sacrificar a única segurança, o seu filho único. Isaac entende o que seu pai precisava fazer , e, sabendo que para o sacrifício ser válido o cordeiro deveria ser manso e se deixar degolar, diz: “Pai, ata-me forte! Não seja que, pelo medo, eu resista, e não seja válido o teu sacrifício” (Targum). Essas palavras

se realizaram em Jesus Cris-to, quando Ele se entregou livremente por amor a nós, atando-se com os cravos da cruz. Nesta noite somos chamados a pedir colo a Deus: acreditarmos n’Ele, fazermos d’Ele nossa ver-dadeira segurança. E as-sim “sacrificar” aquilo que, em nós, toma o lu-gar de Deus.

A terceira noite é a da travessia do mar. O povo hebreu escravo no Egito foge, mas atrás perse-gue o exercito do faraó. O povo vê-se acuado; diante

do mar e donde acre-ditava não ter mais solução, Deus abre o mar e salva seu povo eleito. Faz o milagre de salvar seu povo das águas da morte (o mar); neste dia houve lua cheia, o 14 de Nis-san. Por isso os judeus dizem que a lua cheia de abril é a Páscoa; a lua havia engordado para ver um milagre, um prodígio: a morte se abre (temos sem-pre lua cheia quando celebramos a Vigília Pascal). Assim, tam-bém para nós, abre-se

o mar da morte para nos anunciar a ressurreição de Jesus Cristo, que vem até nós para nos salvar das situ-ações de morte. Situações essas para as quais, huma-namente, pensamos não haver mais solução.

E na quarta noite o Messias vem! A Vigília Pascal é cheia de esperança, espera escatológica, por isso não se pode dormir, devemos estar prontos para Cristo que passa. É a noite “em que Cristo venceu a morte e dos infernos retorna vitorioso” (pregão pascal). Cristo vence a morte por amor a você, por amor a mim. É a noite que ganhamos como garantia de uma vida eterna; a morte não é nosso fim, ela não nos alcança mais como antes. Ela não tem mais a última palavra, pois viveremos para sempre junto de nosso Criador, aqu’Ele que nos amou primeiro. E, sabendo disso, não tem como ficarmos tristes, indiferentes. Essa ale-gria deve chegar a todos.

Alegria! Cristo Ressuscitou!Boa Páscoa! Bom tempo pascal a todos!

“Ó Noite realmente gloriosa, que reconcilia o homem com Deus!”

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Mensagem do Dízimo O dinheiro não traz felicida-

de, mas dá uma sensação tão parecida, que é necessário um especialista para ver a dife-rença.

Diz um autor desconhecido, que o dinheiro não corrom-pe uma pessoa, mas amplifi-

ca suas virtudes e seus defeitos. Uma pessoa de bom caráter que enriqueça, ajudará o próximo, ao passo que uma pessoa sem escrúpu-los canaliza o dinheiro para atividades destruti-vas.

Em outras palavras: o dinheiro não é bom nem ruim. É apenas algo que podemos utilizar para o bem ou para o mal.

Seja como for, o dinheiro pode nos fazer enxergar nossas verdadeiras prioridades. Quando uma pes-soa previdente recebe um montante inesperado, talvez o coloque em uma poupança.

Se for alguém que priorize os prazeres da vida, é possível que a soma extra seja empregada em uma viagem. Caso se trate de alguém que ponha a pró-pria imagem em primeiro lugar, uma cirurgia plás-tica pode ser o destino provável do dinheiro. Uma pessoa acostumada a investir tentaria multiplicar o que recebeu.

Já quem se engaja em projetos beneficentes possi-velmente irá destiná-lo a uma instituição de apoio aos menos favorecidos.

Resumindo: o que fazemos com o dinheiro reflete quem somos. Pense nisso!

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Educação Cristã dos FilhosNão existe outro meio de educar que não seja pelo

exemplo! Os pais são os responsáveis pela educação dos filhos, tarefa essa que não pode ser terceirizada aos pro-fessores ou catequistas!

Essas duas afirmações dão a dimensão da grande res-ponsabilidade, talvez a maior, que todos os pais possuem em relação à educação dos filhos, seja no aspecto moral, seja no religioso.

Hoje vivemos numa época em que não temos tempo para nada, não conseguimos tempo para conversar com os filhos ou com o marido/ esposa, não temos tempo para ir à igreja. Mas que ironia! Algumas consultorias afirmam que nun-ca dedicamos tanto tempo para o trabalho, muitas vezes 10 ou 12 horas diárias. Os workaholics estão sempre presentes nas em-presas, e o estresse está bem fa-miliarizado, convive em quase todas as residências, até dizem que está na moda. Será que não temos tempo ou estamos dire-cionando o nosso tempo para coisas que não agregam valor à nossa vida? Uma das frases mais comuns para justificar esse tra-balho é “trabalhando para dar o melhor aos meus filhos”. Mas o que é o melhor? Será que o melhor para os nossos filhos é estarmos sempre presentes em sua vida, direcionando para a prática do bem, transmitindo os nossos conhecimentos e valo-res, ou o melhor para os nossos filhos é: ter os brinquedos mais caros, o computador mais moderno, o vídeo game de última geração ou o smartphone e o tablet recém lan-çados?

Não podemos esquecer que educar é a principal ativi-dade dos pais: “Educa a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pr 22,6). Segundo o Beato João Paulo II, “a Catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com fim de iniciá-los na plenitude da vida crista” (Cate-chesi tradendae, n. 18; Catecismo da Igreja Católica, n. 5). Segundo o mesmo Catecismo da Igreja Católica, em seus números 422-426, no centro da catequese encontramos essencialmente a pessoa de Jesus Cristo, e a finalidade da catequese é entrarmos em comunhão com esse mesmo Cristo.

“Ide por todo o mundo, proclamai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). O primeiro lugar em que devemos anunciar o Evangelho é em nosso meio, em nosso lar. Mas como educar os nossos filhos nessa fé cristã? Primeiro pre-cisamos ser cristãos, praticar, vivenciar essa fé, pois não conseguimos ensinar algo que não conhecemos, que não praticamos, com que não estamos em comunhão. É esse o

sentido profundo do início da primeira carta de João: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos, e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida – porque a Vida manifestou-se: nós a vimos e dela damos testemunho e vos anuncia-mos esta Vida eterna, que estava voltada para o Pai e que nos apareceu – o que vimos e ouvimos vo-lo anunciamos para que estejais também em comunhão conosco. E a nos-sa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo” (1Jo 1, 1-3). Como cristãos, precisamos conhecer e viver esse Cristo para dar testemunho através da nossa vida, sendo exemplo para os nossos filhos.

Todo cristão precisa ser catequista, precisa iniciar os seus filhos na fé cristã, participar aos domingos da Santa Missa, fazendo com que eles desejem o Cristo. Ensinar diariamente as orações da manhã e da noite, independen-te da idade do filho: mesmo que ele não saiba nada no início, começará a ver a prática dos pais e a criar o hábito

da oração.A Bíblia infantil, ilustrada, é

um excelente material para di-vulgar grandes momentos do Antigo Testamento: o sonho de José, a libertação do Egito, a vi-tória de Davi sobre Golias, Jonas engolido pela baleia e tantas ou-tras passagens. Leituras que ati-vam e aguçam a curiosidade das crianças.

É muito importante aproveitar também as grandes festas litúrgi-cas para ensinar aos filhos o que significa cada uma delas: Qua-resma, Semana Santa, Páscoa, Ascensão, Pentecostes, Natal, entre outras. Precisamos educar os nossos filhos! Se não fizermos a nossa parte, ninguém irá fazer isso por nós!

E gostaria de encerrar com um testemunho que vivenciamos

em casa no último Natal. No início de dezembro, combi-namos com o nosso filho Davi para montarmos a árvore de Natal e o Presépio, e, naquela noite, antes de iniciar, fiz algumas perguntas para ele sobre o significado do Natal. E ele, uma criança de 3 anos, começou a responder do jeito dele: Papai Noel, presente, shopping ... Até citou o cami-nhão da Coca-Cola. Foi quando percebi o quanto o mundo e a mídia agem de maneira rápida e eficiente, e o quanto demoramos a perceber essas coisas. Ele tinha um Natal montado em sua cabeça, e Jesus não fazia parte desse Na-tal, simplesmente porque, até então, não tínhamos feito a nossa parte. Então, aproveitamos todo o mês de dezembro para catequizá-lo. Aproveitava, cada vez que ia acender as luzes, para falar sobre aquela manjedoura vazia; quem ia chegar na noite de Natal. No dia de Natal, bem cedinho, foi ele que entronizou o Cristo no presépio.

Por isso, é muito, mas muito importante que façamos a nossa parte. Temos que aproveitar os Natais que ocorrem durante o ano para catequizar os nossos filhos. Lembre que para o mundo existem somente Papai Noel e Coelhi-nho da Páscoa!

Valdereno Souza Oliveira

Representante do CPAE no CRAE

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A Festa Por Dom Henrique Soares da Costa,

Bispo nomeado de Palmares-PE

“Pois eis agora a Páscoa, nossa Festa,em que o real Cordeiro se imolou: marcando nossas portas, nossas almas,com seu divino sangue nos salvou!”

Assim a Igreja cantava na Santa Vigília Pascal, bêbada de alegria e pasmo pela Ressurreição do Cristo Jesus! A Páscoa, a Festa por excelência! Serão cinquen-ta dias de festa, de Aleluia ininterrupto, adorando, aclamando e proclamando Aquele que venceu, que triunfou sobre todas as mortes e sobre a morte eter-na!

Nossas igrejas, desde o Domingo de Páscoa, estarão ornamentadas, mais que para o dia do padroeiro, mais que para qualquer outra festa: é a Páscoa, nossa Festa, a Festa cristã! Em nossas missas, o Aleluia será cantado à exaustão. Aleluia: louvai o Senhor! Sim, louvai-O: Ele fez maravilhas, Ele não ficou calado, quieto, acovardado, insensível; Ele ressuscitou o Seu Filho Jesus dentre os mortos na potência do Espírito Santo! Ele é, portanto, um Deus fiel, um Deus confiável, um Deus mais forte que a morte e o in-ferno! Por isso, a Igreja insiste: Aleluia - louvai o Senhor, o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Durante cinquenta dias nós nos va-mos cumprimentar uns aos outros com os votos de feliz Páscoa!

No Domingo da Ressurreição também será páscoa em vários pro-gramas na TV... Haverá coelhos por toda parte; haverá mulheres da aeróbica nalguns palcos, seminuas, vestidas de coelhinhas, desejando-se, aqui e acolá, “feliz páscoa!”- será a páscoa da tele-visão... uma páscoa sem Cristo, sem Ressurreição, sem esperança... sem cruz! Uma páscoa de araque, de mentirinha, vazia como uma bolha! Uma páscoa que não tem o que celebrar! A páscoa dos pagãos, que pegam carona na Festa dos cristãos, mas não sabem o que estão fazendo, nem por que estão alegres. Quantos, ali, naqueles programas de TV, terão ido à Missa dos Ramos e da Paixão? Quantos à Missa da Ceia, à Celebração da Paixão? Quantos terão jejuado? Quantos terão compareci-do à Santíssima Vigília pascal - àquela que, de tão grávida de vida divina e significado, é a mãe de todas as vigílias?

Para o mundão, a Páscoa, como o Natal, tornou-se uma brinca- deira banal e vulgar e, assim, perdeu sua for- ça de anúncio, de novi-dade, de Boa Nova que deveria deixar o mun-do surpreso, admirado, feliz!

A Páscoa é a Festa! Na Páscoa, a alegria e a comemoração inun- dam o nosso coração! Mas só os cristãos po- dem celebrá-la; só aqueles que levaram a sério que o Cristo pade-ceu o tormento da cruz e mergulhou nas trevas da morte! Somente aqueles que, na cruz de Cristo, enxergaram a cruz do mundo - cruz da fome, da injustiça, do desemprego, da solidão, das guerras, do desespero, da morte - podem, com os olhos rasos de lágrimas, rejubilar com a Vitória do Cristo, porque somente estes sabem que existem mal e pecado e morte no mundo... e que este mal, este pecado e esta morte podem ser destruídos em Cristo! Não pode celebrar a Páscoa quem não celebrou a Paixão; não pode rejubilar com o Ressuscitado quem não ficou com ele aos pés da cruz; não pode cantar o Aleluia quem não sentiu um nó na garganta ao ouvi-l’O dizer: “Meu Deus, por que me abandonaste?”

Mas, se o mundo banalizou e paganizou a Páscoa, não será porque nós, cristãos, perdemos a consciência do seu real sentido e profundidade? Vamos! Que retomemos o sentido, a profundidade e a verdadeira alegria pascal! Surrexit Dominus vere! Alleluia! - O Senhor ressuscitou verdadeiramente! Aleluia!

(Cf.http://www.domhenrique.com.br/index.php/editoriais-do-semeador/450-a-pascoa-o-faustao-e-o-coelhinho).

“Ele não ficou calado, quieto, acovardado, insensível; Ele ressuscitou o Seu Filho Jesus dentre os mortos na potência do Espírito Santo! Ele é, portanto, um Deus

fiel, um Deus confiável, um Deus mais forte que a morte e o inferno! Por isso, a Igreja insiste: Aleluia - louvai o

Senhor, o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo!”

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“Ele não ficou calado, quieto, acovardado, insensível; Ele ressuscitou o Seu Filho Jesus dentre os mortos na potência do Espírito Santo! Ele é, portanto, um Deus

fiel, um Deus confiável, um Deus mais forte que a morte e o inferno! Por isso, a Igreja insiste: Aleluia - louvai o

Senhor, o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo!”

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