povo de deus

12

Upload: tadeu-eduardo-italiani

Post on 09-Mar-2016

214 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Boletim Informativo da Paróquia São Judas Tadeu – Itu/SP – Diocese de Jundiaí

TRANSCRIPT

Page 1: Povo de Deus
Page 2: Povo de Deus

Expediente:

Povo de Deus - Boletim Informativo mensal da Paróquia São Judas Tadeu - Pároco: Padre Paulo Eduardo F. SouzaJornalista Responsável. / Diagramação/Edição.: Jornalista Tadeu Eduardo Italiani – Mtb.: 47.674Revisora Vanda Mazurchi - Impressão Gráfica JP – Tiragem 2000 exemplares - Endereço: Praça. Júlio Mesquita Filho, 45Bairro Rancho Grande - CEP 13306-159 Itu - SP - Fone (11) 4024-0416 -Diocese de Jundiaí - e-mail: [email protected] pela Pastoral da Comunicação - PASCOM

Página 02

No Ano da Fé, uma atitude de fé“Bento XVI não é, certamente, o papa da imagem! Ele é o Papa da Palavra! Com “P” maiúsculo! A Palavra!”

Estamos no Ano da Fé! E o que seria um Ano da Fé convocado porBento XVI sem um grande, luminoso e verdadeiro gesto de fé?! Essamesma fé é o critério para interpretar atitudes aparentemente contrári-as.

Para quem não crê, um papa, que, apesar de toda sua incapacidadefísica, não renuncia ao seu ministério, é um irresponsável, que deixa aIgreja sob o peso das intrigas palacianas do Vaticano: toda uma insti-tuição sucumbindo perante inúmeros interesses pessoais! Para quemcrê, esse mesmo papa é exemplo de fidelidade ao chamado que recebe-ra do Senhor! Esse Papa tem nome: João Paulo II, beato!

Hoje se nos apresentou uma nova situação. Uma situação que nosdesconcertou! Desconcertou ao mundo, que tem uma ideia muito dis-tante daquela que a Igreja tem a respeito do “poder”. Desconcertou amuitas pessoas de Igreja, tão acostumadas com respostas prontas, tãohabituadas ao “custe o que custar”! Acredito que o desconcerto, narealidade, tem sido bem maior entre nós, homens e mulheres de Igre-ja! Apesar de nos apresentarmos tantas vezes como “fiéis”, temos deadmitir que a nossa lógica, tão redonda, tão “modelar”, tão “certinha”,tão “circunscrita”, não estava preparada para uma atitude tão arrebata-dora!

Para alguns que se deixaram engolir pelos esquemas simplistas defé, um papa que renuncia, mesmo após um criterioso e sério exame deconsciência diante de Deus, por perceber que suas forças já não o aju-dam a desempenhar seu serviço, é um fraco, que desistiu diante dosdesafios, que não soube confiar no Senhor! Talvez digam: “Não levou asua cruz!”. Quem, no entanto, se esforça por viver a fé como uma gran-de aventura, sem esquemas rígidos, sem roteiro de viagem, sem textopronto para cada circunstância; quem sabe que a fé não é, antes detudo, uma ideia a ser assimilada, mas um encontro com uma Pessoa;quem sabe que a fé surge de uma sintonia de vidas; quem sabe isso – éde Bento XVI que falo – não só é capaz de enxergar na renúncia umimperativo da fé, mas tem a coragem de se curvar diante da nova exi-gência que esse caminho de amor lhe impõe.

Ao mundo, o Santo Padre ensinou que a glória da Igreja é outra! Anós, que nos gloriamos “cristãos”, pregou que é fidelidade reconheceros próprios limites! Ajudou-nos a redescobrir que o “heroísmo” cris-tão é multifacetado, que cada filho de Deus é único e, que, para cadaum, fidelidade ao chamado pode declinar-se na vida de forma bemdiferente daquela que se deu para outra pessoa! Bento XVI nos livradas amarras da versão religiosa do “politicamente correto”!

O Ano da Fé, misteriosamente, paradoxalmente, se enriqueceu coma audácia de alguém que não só fala da fé, mas a vive em primeirapessoa! “A fé é a resposta do homem a Deus”! Assim reza o Catecismo!Resposta realista, resposta consciente, resposta, no sentido mais au-têntico da palavra, humana! A consciência dos próprios limites nãopode faltar a alguém que pretende responder a Deus! Não falta a quemnunca brincou de ser super-herói! Não falta a quem nunca deixou deser realista!

Santo Padre querido, confesso que não estava preparado para tão im-portante gesto de fé! Confesso que é difícil assimilar esse jeito de “lan-

çar as redes de novo”! Mas, refazendo todo o seu trajeto vocacional,fica fácil perceber que também agora o senhor, Beatíssimo Pai, faz avontade de Deus! A Igreja de Jesus estava precisando dessa lição! San-to Padre querido, aos treze anos, no meu primeiro ano de seminário,ouvi falar do famoso Cardeal Ratzinger: o interesse por sua pessoa eobra me guiou em todos os anos de formação para o sacerdócio! Nostrês anos que passei em Roma (2005-2008), cada encontro com o Su-cessor de Pedro me fazia estremecer! Ordenado sob seu pontificado,tenho-o como grande mestre no seguimento de Jesus!

Jamais me esquecerei dos anos durante os quais o ministério de Pe-dro foi tão exemplarmente exercido pelo corajoso e verdadeiro BentoXVI! A sua liberdade é própria dos que obedecem mais a Deus do queaos homens! “Feliz é este homem cuja confiança é o Senhor! Ele não sevolta para os soberbos, nem para os sequazes da mentira” (Sl 40/39, 5).

Pe. Paulo Eduardo F. de SouzaPároco

Chamado de o Papa da Eucaristia, recuperou o sentido do sagrado e colocouem prática a grande reforma litúrgica do Concílio Vaticano II.

Page 3: Povo de Deus

Página 03

Itu - R. FlorianoPeixoto, 401 - Centro

Fone/Fax: (11) 4022.6029 e4023.0186

[email protected]

4013 - 98004013 - 98004013 - 98004013 - 98004013 - 9800

Compre site:www.vannucci.com.br

Cordas, PercussãoÁudio Profissional

Sopro, Piano/TecladoVídeo Projeção

Jornalista: A maioria desses incidentes (escândalos sexuais en-volvendo os clérigos) ocorreu há décadas e, contudo, eles afetamde forma particular, agora, o seu pontificado. Pensou em renun-ciar?

Bento XVI : Quando o perigo é grande, não podemos fugir! Nãoé, por isso, com certeza, o momento de abdicar. É precisamentenum momento assim que temos de resistir e passar pela situaçãodifícil. Esta é a minha opinião. Podemos abdicar num período tran-

“Às vezes, é um dever se retirar!”De uma entrevista do Santo Padre, o Papa Bento XVI, concedida a Peter Seewald, em novembro de 2010 (Luz do Mundo).

quilo ou quando simplesmente já não podemos mais. Mas, faceao perigo, não podemos fugir e dizer que um outro resolva.

Jornalista: Existe então uma situação concebível em que consi-dere apropriada a resignação do Papa?

Bento XVI: Sim! Quando um Papa tenha a clara percepção de quefísica, psíquica e espiritualmente já não consegue levar a cabo a mis-são do seu cargo, tem o direito, e em determinadas circunstânciastambém o dever, de se retirar.

A Declaração de Renúnciado Santo Padre, o Papa Bento XVI

Caríssimos Irmãos,

Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão degrande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei àcerteza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino.Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras,mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito as rápidas mudanças e agitado por questões degrande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor querdo corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minhaincapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plenaliberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeaisem 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficarávacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso domeu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo,Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais naeleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vidaconsagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.

BENEDICTUS PP XVI

Page 4: Povo de Deus

Página 04

Jesus é o Senhor da Igreja!Acompanhamos, surpresos, a declaração de renúncia do Santo Padre, o Papa Bento XVI, ao ministério petrino. Na manhã do dia 11 de

fevereiro, o Bispo de Roma, presidindo um Consistório para avaliação de três canonizações, anunciou sua livre decisão de deixar o governo daIgreja por causa do enfraquecimento que lhe foi imposto pelo peso dos anos. O Santo Padre, mesmo acreditando que é possível governar a Igrejada cátedra do sofrimento, como o fez João Paulo II, é consciente também de que o momento presente da Barca de Pedro exige agora um vigor,uma presença, de que se sente incapaz. Nós, os fiéis católicos, somos chamados a reconhecer nesse ato de extrema humildade e coragem umagrande lição evangélica: a Igreja é do Senhor Jesus! Bento XVI demonstra ter total consciência de não ser insubstituível. Acredita que, hoje, apóster oferecido tudo o que podia oferecer para esse ministério, exista pessoa mais apta a exercê-lo. Ele sabe que Deus continua governando aIgreja! Ele confia no Senhor!

Tal gesto, no contexto comemorativo dos 50 anos do início do Concílio Vaticano II, adquire um significado especial. Na mais perfeita sintoniacom a eclesiologia do Concílio, o Papa encara o seu ministério como verdadeiro e importante serviço, para o qual já não se percebe, diante deDeus, apto. Tão diferente daqueles que vivem os altos cargos da hierarquia católica como uma glória irrenunciável, ele, o Santo Padre, prefere,segundo o seu exame de consciência, se submeter ao julgamento dos fiéis a ter de sacrificar o bem de toda a Igreja.

Dessa forma, selecionamos o trecho de uma entrevista do então Cardeal Ratzinger, do ano de 1998, na qual se percebe toda a linha de umabençoado, fecundo e histórico pontificado, que sempre teve por tônica o confiar mais em Deus do que nas próprias forças

Criado Cardeal pelo Papa Paulo VI, em julho de 1977

A tentação de transformar o cristianismonum moralismo e de tudo concentrar sobrea ação moral do homem é grande em todosos tempos. Deus permanece invisível, into-cável, de tal forma que o homem se apoie,sobretudo, na sua própria ação. Mas, seDeus não age, se Deus não é, na história,um sujeito-agente que entra também naminha vida pessoal, então o que quer dizer“a redenção”? Em nosso tempo, da mesmaforma, a tentação de reduzir o cristianismoa um moralismo é muito forte. Parece que

já não existe lugar para a ação de Deus nahistória humana e na minha vida. E, assim,nós temos a impressão de que Deus nãopode mais entrar no nosso universo, umuniverso feito contra Ele e cujo acesso Lheé negado. O que sobra? Nossa ação! Nós quedevemos transformar o mundo; nós quedevemos criar a redenção; criar um mundomelhor; um mundo novo. Ora, se pensar-mos assim, o cristianismo está morto. Fal-ta-nos a força do amor eterno, que é a ver-dadeira força capaz de responder aos desa-

fios da nossa vida e da política. O amor tema capacidade de transformar o mundo e pro-vocar nosso amor. E, nesta comunhão devontades, nós podemos, por assim dizer, iradiante. A santidade e a retidão cristã nãoconsiste numa grandeza sobre-humana ouem algum talento superior. A fé cristã é areligião dos simples! Ela se realiza na obe-diência que não confia no poder nem naglória do homem, mas que se fundamentana grandeza do Deus de Jesus Cristo.

Papas que já

renunciaram(Interessante notar que alguns são venerados.)

São Clemente I (96)

São Ponciano (235)

São Silvério (537)

Bento IX (1045)

Gregório VI (1046)

São Celestino V (1294)

Gregório XII (1415)

Bento XVI (2013)

Page 5: Povo de Deus

Página 05

“ Tu és Pedro”Refletindo com o Papa

Reproduzimos, quase na íntegra, a mensagem do Santo Padre, o Papa Bento XVI, por ocasião da Quaresmadeste ano de 2013, o Ano da Fé.

Crer na caridade suscita caridade   «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)

Queridos irmãos e irmãs!A celebração da Quaresma, no contexto

do Ano da fé, proporciona-nos uma pre-ciosa ocasião para meditar sobre a relaçãoentre fé e caridade: entre o crer em Deus,no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que éfruto da ação do Espírito Santo e nos guiapor um caminho de dedicação a Deus eaos outros.

1. A fé como resposta ao amor de DeusNa minha primeira Encíclica, deixei já

alguns elementos que permitem individu-ar a estreita ligação entre estas duas virtu-des teologais: a fé e a caridade. Partindoduma afirmação fundamental do apósto-lo João: «Nós conhecemos o amor que Deusnos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16),recordava que, «no início do ser cristão,não há uma decisão ética ou uma grandeideia, mas o encontro com um aconteci-mento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, orumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4 ,10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta aodom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est, 1).A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculda-des - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós eque se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amorenvolve não só o coração, mas também o intelecto (...).

«A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera emnós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé,que toma consciência do amor de Deus revelado no coração transpassadode Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz –fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo àsescuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos fazcompreender como o procedimento principal que distingue os cristãos éprecisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7).

2. A caridade como vida na féToda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira

resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e grati-dão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim»da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor,que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contentacom o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos,mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nosleve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive emmim (cf. Gl 2, 20).

Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele,participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significadeixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n’Ele e como Ele; sóentão a nossa fé se torna verdadeiramente uma «fé que atua pelo amor»(Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).

A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «cami-

nhar» na verdade (cf.Ef  4, 15). Pela fé,entra-se na amizade com o Senhor; pelacaridade, vive-se e cultiva-se esta ami-zade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos aco-lher o mandamento do nosso Mestre eSenhor; a caridade dá-nos a felicidadede pô-lo em prática (cf. Jo  13, 13-17).Na fé, somos gerados como filhos deDeus (cf. Jo  1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina demodo concreto, produzindo o fruto doEspírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bome generoso nos confia; a caridade fá-losfrutificar (cf. Mt 25, 14-30).

3. O entrelaçamento indissolúvelde fé e caridade

À luz de quanto foi dito, torna-se cla-ro que nunca podemos separar e me-nos ainda contrapor fé e caridade. Es-

tas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado verentre elas um contraste ou uma «dialética». Na realidade, se, por um lado, éredutiva a posição de quem acentua de tal maneira o caráter prioritário edecisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concre-tas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igual-mente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua ope-ratividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritualsã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista.

(...) A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilhaevangélica deve radicar-se na fé. De fato, por vezes tende-se a circunscrevera palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é impor-tante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evan-gelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há ação mais benéfica e, porconseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavrade Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo norelacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integralda pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, naEncíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e prin-cipal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor deDeus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhi-mento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humani-dade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).

(...) A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Cartade São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: «É pelagraça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom deDeus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomosfeitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boasações que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos» (2, 8-10).Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, doseu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liber-dade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obrasda caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que

Page 6: Povo de Deus

Página 06

Audiência GeralNo seu primeiro encontro com os fiéis, depois de anunciar sua renúncia, o Papa, recebido de forma calorosa, dirigiu-lhes

ainda algumas palavras sobre seu gesto. O povo, emocionado, manifestou-lhe sua proximidade.

Queridos irmãos e irmãs,Como sabeis, decidi…(O povo aplaude en-

tusiasticamente.) – obrigado pela vossa ami-zade! – decidi renunciar ao ministério queo Senhor me confiou no dia 19 de Abril de2005. Fi-lo em plena liberdade para o bemda Igreja, depois de ter longamente rezado eter examinado diante de Deus a minha cons-ciência, bem ciente da gravidade de tal actomas igualmente ciente de já não ser capazde desempenhar o ministério petrino com aforça que o mesmo exige. Anima-me e ilu-mina-me a certeza de que a Igreja é de Cris-to, o Qual não lhe deixará jamais faltar a sua ori-entação e a sua solicitude. Agradeço a todos peloamor e pela oração com que me tendes acompa-nhado. Obrigado! Nestes dias, não fáceis paramim, senti quase fisicamente a força da oraçãoque me proporciona o amor da Igreja, a vossaoração. Continuai a rezar por mim, pela Igreja,pelo futuro Papa. O Senhor nos guiará.

vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotamda graça que Deus oferece em abundância. Umafé sem obras é como uma árvore sem frutos: estasduas virtudes implicam-se mutuamente. A Qua-resma, com as indicações que dá tradicionalmen-te para a vida cristã, convida-nos precisamentea alimentar a fé com uma escuta mais atenta eprolongada da Palavra de Deus e a participaçãonos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescerna caridade, no amor a Deus e ao próximo, no-meadamente através do jejum, da penitência eda esmola.

4. Prioridade da fé, primazia da caridadeComo todo o dom de Deus, a fé e a caridade

remetem para a ação do mesmo e único Espí-rito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito queem nós clama:«Abbá! – Pai!» (G l  4, 6), e quenos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1 Cor 12, 3)e «Maranatha! – Vem, Senhor!» (1 Cor 16,22;  A p  22, 20).

Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos co-nhecer a verdade de Cristo como Amor en-carnado e crucificado, adesão plena e perfei-ta à vontade do Pai e infinita misericórdiadivina para com o próximo; a fé radica nocoração e na mente a firme convicção de queprecisamente este Amor é a única realidadevitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da espe-rança, na expectativa confiante de que a vitó-ria do amor de Cristo chegue à sua plenitude.Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amorde Deus manifestado em Cristo, faz-nos ade-

rir de modo pessoal e exis-tencial à doação total esem reservas de Jesus aoPai e aos irmãos. Infun-dindo em nós a caridade,o Espírito Santo torna-nos participantes da de-dicação própria de Jesus:filial em relação a Deus efraterna em relação a cadaser humano (cf. R m  5,5).

A relação entre estasduas virtudes é análoga àque existe entre dois sa-cramentos fundamentaisda Igreja: o Batismo e aEucaristia. O Batismo(sacramentum fidei) pre-cede a Eucaristia (sacra-mentum caritatis), masestá orientado para ela,que constitui a plenitudedo caminho cristão. De maneira análoga, a féprecede a caridade, mas só se revela genuínase for coroada por ela. Tudo inicia do acolhi-mento humilde da fé («saber-se amado porDeus»), mas deve chegar à verdade da caridade(«saber amar a Deus e ao próximo»), que per-manece para sempre, como coroamento de to-das as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).

Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo deQuaresma, em que nos preparamos para cele-

brar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qualo Amor de Deus redimiu o mundo e iluminoua história, desejo a todos vós que vivais estetempo precioso reavivando a fé em Jesus Cris-to, para entrar no seu próprio circuito de amorao Pai e a cada irmão e irmã que encontramosna nossa vida. Por isto elevo a minha oração aDeus, enquanto invoco sobre cada um e sobrecada comunidade a Bênção do Senhor!

Page 7: Povo de Deus

Página 07

Espaço da CatequeseA missão do Sucessor de Pedro

Dos números 880-891 do Catecismo da Igreja Católica

Com firme autoridade, enfrentou os grandes escândalos e crimes nosquais o clero se viu envolvido. Com pulso firme, realizou uma verdadeirapurificação eclesial.

Cristo, ao instituir os Doze, «deu-lhesa forma dum corpo colegial, quer dizer,dum grupo estável, e colocou á sua frentePedro, escolhido de entre eles». «Assimcomo, por instituição do Senhor, Pedroe os outros apóstolos formam um só co-légio apostólico, assim de igual modo opontífice romano, sucessor de Pedro, eos bispos, sucessores dos Apóstolos, es-tão unidos entre si».

Foi só de Simão, a quem deu o nomede Pedro, que o Senhor fez a pedra dasua Igreja. Confiou-lhe as chaves destae instituiu-o pastor de todo o rebanho.«Mas o múnus de ligar e desligar, que

foi dado a Pedro, também foidado, sem dúvida alguma, aocolégio dos Apóstolos unidosao seu chefe». Este múnus pas-toral de Pedro e dos outrosapóstolos pertence aos funda-mentos da Igreja e é continua-do pelos bispos sob o primadodo Papa.

O  Papa, Bispo de Roma esucessor de S. Pedro, «é prin-cípio perpétuo e visível, e fun-damento da unidade que liga,entre si, tanto os bispos comoa multidão dos fiéis». Com efei-to, em virtude do seu cargo devigário de Cristo e pastor detoda a Igreja, o pontífice roma-no tem sobre a mesma Igrejaum poder pleno, supremo euniversal, que pode sempre li-vremente exercer».

«O colégio ou corpoepiscopal não tem autoridadea não ser em união com o Pon-tífice Romano [...] como suacabeça». Como tal, este colégioé «também sujeito do podersupremo e pleno sobre toda aIgreja, poder que, no entanto,

só pode ser exercido com o consentimen-to do Pontífice Romano».

Para manter a Igreja na pureza da fétransmitida pelos Apóstolos, Cristo quisconferir à sua Igreja uma participação nasua própria infalibilidade, Ele que é aVerdade. Pelo «sentido sobrenatural dafé», o povo de Deus «adere de modo in-defectível à fé», sob a conduta do Magis-tério vivo da Igreja.

(...) «Desta infalibilidade goza o Pontí-fice Romano, chefe do colégio episcopal,por força do seu ofício, quando, na qua-lidade de pastor e doutor supremo detodos os fiéis, e encarregado de confir-mar na fé os seus irmãos, proclama, por

A renúnciapontifícia

no Código de Direito Canônico

Cân. 332 — § 1. O RomanoPontífice, pela eleição legítimapor ele aceite juntamente com aconsagração episcopal, adquire opoder pleno e supremo na Igreja.Pelo que, o eleito para opontificado supremo se já estiverdotado com caráter episcopal,adquire o referido poder desde omomento da aceitação. Se,porém, o eleito carecer do caráterepiscopal, seja imediatamenteordenado Bispo.§ 2. Se acontecer que o Romano

Pontífice renuncie ao cargo, para

a validade requer-se que a

renúncia seja feita livremente, e

devidamente manifestada, mas

não que seja aceite por alguém.

um ato definitivo, um ponto de doutrinarespeitante à fé ou aos costumes [...]. Ainfalibilidade prometida à Igreja residetambém no corpo dos bispos, quandoexerce o seu Magistério supremo emunião com o sucessor de Pedro», sobre-tudo num concílio ecumênico. Quando,pelo seu Magistério supremo, a Igrejapropõe alguma coisa «para crer como sen-do revelada por Deus» como doutrina deCristo, «deve-se aderir na obediência dafé a tais definições». Esta infalibilidadeabarca tudo quanto abarca o depósito daRevelação divina

Page 8: Povo de Deus

Página 08

A vida, em fotos, de Bento XVIO Cooperador da Verdade

Neo-sacerdote, em 1951.O menino Joseph Alois Ratzinger

Bento XVI: a glória da humildade.A Igreja agradece a Deus o seu grandioso e

frutífero pontificado.

Escolhido por Paulo VI para ser Arcebispo deMunique, em março de 1977.

Teólogo conceituadíssimo .

Considerado um dos maiores teólogos dosúltimos tempos, suas obras são equiparadas

aos grandes textos dos Padres da Igreja.Chamado por João Paulo II para presidir aCongregação para a Doutrina da Fé, 1981.

Page 9: Povo de Deus

Página 09

O Tempo da QuaresmaBento XVI aos fiéis reunidos na Sala Paulo VI, dois dias após o anúncio de sua renúncia.

Queridos irmãos e irmãs,

Hoje, Quarta-feira de Cinzas, iniciamos a Quaresma, tempo de pre-paração para a Páscoa. Estes quarenta dias de penitência nos recor-dam os dias que Jesus passou no deserto, sendo então tentado pelodiabo para deixar o caminho indicado por Deus Pai e seguir outrasestradas mais fáceis e mundanas. Refletindo sobre as tentações aque Jesus foi sujeito, cada um de nós é convidado a dar resposta aesta pergunta fundamental: O que é que verdadeiramente conta naminha vida? Que lugar tem Deus na minha vida? O senhor dela éDeus ou sou eu? De fato, as tentações se resumem no desejo deinstrumentalizar Deus para os nossos próprios interesses, em que-rer colocar-se no lugar de Deus. Jesus se sujeitou às nossas tenta-ções a fim de vencer o maligno e abrir-nos o caminho para Deus.Por isso, a luta contra as tentações, através da conversão que nos épedida na Quaresma, significa colocar Deus em primeiro lugar comofez Jesus, de tal modo que o Evangelho seja a orientação concretada nossa vida.

No próximo dia 28 de fevereiro, quinta-feira, convido os fiéis a adoraremNosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do altar de maneiraespecialíssima:

1-) Agradecendo ao Senhor Jesus por nos ter concedido a graça de umpontificado abençoado e rico de frutos como foi o de Sua Santidade BentoXVI;

2-) Suplicando ao Divino Espírito Santo que ilumine os EminentíssimosSenhores Cardeais na escolha do sucessor do amado Bento XVI, na escolhado novo sucessor de Pedro;

3-) Implorando ao Senhor que conceda à Sua Igreja o Pastor de que ne-cessitamos para o momento;

O dia de oração se iniciará às 7h da manhã, com a celebração da SantaMissa pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI, seguida de exposição do Santis-símo. Às 17h, rezaremos o terço do rosário de Nossa Senhora no momentoem que a Sé de Pedro ficar vacante (às 20h, de Roma). Prosseguiremos coma adoração eucarística, confiando toda a Igreja a Jesus, Bom Pastor. Às 19h,oração pelos Cardeais eleitores, seguida de Bênção do Santíssimo Sacra-mento. Às 19h30min, Santa Missa na Sé Vacante, para a Eleição do Papa.

A reunião ordinária do CPAE, prevista para as 20h do dia 28/02, foi ante-cipada para o dia 22/02, no mesmo horário. Trata-se de importante encon-tro dos líderes da ação evangelizadora de nossa paróquia.

Dia de oração pela Igreja

“Oremos pelo nossoPapa Bento XVI. Queo Senhor o conserve,que lhe dê vida, que ofaça feliz nesta terra enão entregue nas mãosde seus inimigos!”

Page 10: Povo de Deus

Página 10

Paróquia em movimentoIrmãos e irmãs, é preciso estar em movi-

mento, pois o Espírito Santo, quando en-contra corações abertos, tira-nos do como-dismo e da inércia. No mês de janeiro, asatividades paroquiais foram menos inten-sas. Trata-se de um período dedicado aodescanso, à intensificação da vida famili-ar: as abençoadas férias! Tempo que nãosignifica, em hipótese alguma, “descansodas coisas de Deus”! No período das férias,por exemplo, não nos podemos permitirfaltar da Santa Missa dominical. É um de-ver, aliás, aumentar o tempo de oração pri-vada. As outras atividades, no entanto,podem ganhar uma considerável redução,ou mesmo suspensão. Também o padre ti-rou alguns dias de descanso. Tenham cer-teza de que lhes reservei espaço em mi-nhas orações!

Nossa Paróquia acolheu, recentemente,os membros da Comunidade da Aliança eMisericórdia. Trata-se de um movimentoapostólico com as devidas aprovações epis-copais. Nós os recebemos com muito cari-nho entre nós! Pouco a pouco, eles se irãoadequar à organização prática de nossacomunidade. Sejam bem-vindos! Eu, par-ticularmente, conto muito com a oração devocês!

Durante todo o mês de janeiro, a secretá-ria paroquial que se ocupa, sobretudo, daação evangelizadora, a Vera Souza, se de-dicou, com esmero, à confecção do nossoCalendário - 2013. Agradeço-lhe todo oesforço e competência! Não é fácil, mas fi-cou muito bonito e apresentável. É um ins-trumento indispensável para a vida pasto-ral de nossa Paróquia! Peço a todos os mem-

bros dos mais diversos Conselhos que es-tejam atentos às datas. É realmente tristeperceber que as pessoas não se dão o traba-lho de olhar no Calendário, depois de tan-to suor e amor por parte dos que o prepa-ram. Sejamos, portanto, mais cuidados! Sólamento o fato de alguns grupos não terempassado seus horários. Infelizmente, terãode realizar seus eventos só de acordo comas poucas possibilidades deixadas pelo pla-nejamento anual. Que pena!

Nossa Paróquia se alegra com o itineráriode fé dos catecúmenos que na Páscoa rece-berão os Sacramentos do Batismo, da Cris-ma e da Eucaristia. Pela primeira vez, esta-mos realizando a catequese de adultos deacordo com as etapas propostas pelo RICA(Ritual de Iniciação Cristã de Adultos). Agra-deço o empenho dos catequistas, que seráainda mais exigido nesse período quaresmal.

Recebemos, com muito carinho, o semi-narista Daniel Bevilacqua Romano. Ele estáno primeiro ano de Teologia, e fará o estágiopastoral em nossa Paróquia por dois anos. Jálhe encaminhei algumas atividades. Certa-mente, ele muito nos ajudará! Acolham-noscom carinho e rezem por sua perseverança!

Como é de conhecimento de todos, no dia11 de fevereiro, quando já pensávamos fe-char esta edição de nosso informativo, umacontecimento inesperado: o Santo Padre, oPapa, anuncia sua renúncia ao ministériopetrino. A atitude de Bento XVI, com todacerteza, surpreendeu-nos. Trata-se, eviden-temente, de um grandioso gesto de fé, hu-mildade e coragem. Suplico aos fiéis católi-cos que orem pelo nosso amantíssimo Papa,exemplo de seguimento abnegado a Nosso

Senhor Jesus Cristo! Que Deus o proteja detantos injustos julgamentos! Que Deus nosajude a colher a grande lição desse evento!Agradeçamos ao Senhor seu fecundo, bri-lhante e histórico pontificado! Viva o Papa!

Dessa forma, a Santa Quaresma, tempo pri-vilegiado para a autêntica conversão, com aprática da penitência, da oração e da carida-de, é assim enriquecida com a férvida precepor toda a Igreja! Que a Quaresma nos dê asdevidas disposições para viver esse momen-to histórico da Igreja! Que ela nos faça per-ceber como a importância da consciênciabem formada! Que saibamos assumir o ca-minho da humildade! Que esse “Kairós” –Tempo Oportuno – nos ajude a reconhecernossas limitações, e, assim, realizar um se-guimento real de Jesus! Estamos, afinal, noAno da Fé!

Rezemos, outrossim, intensamente pelonovo Pastor Universal que o Senhor esco-lherá, por meio dos votos dos Cardeais. Queos Príncipes da Igreja se deixem guiar com-pletamente pelo Espírito Santo! Acompa-nhemos os eventos eclesiais, com posturade fé! Tenhamos muito cuidado com algunscomentários jornalísticos elaborados porpessoas que não sabem, sequer cultural-mente, sobre o que falam! Infelizmente,quando se trata de falar sobre a Igreja e seuscostumes, qualquer pessoa se sente autori-zada, não obstante a flagrante ignorância! Eque venha o novo Sucessor de Pedro, desdetoda a eternidade eleito nos desígnios deDeus!

Santa e abençoada Quaresma a todos! Quea luz resplandecente da Páscoa nos encon-tre mais convertidos ao Senhor!

Quaresma: tempo deprivilegiado de oração,penitência e caridade.

Page 11: Povo de Deus

Página 11

CNBB realiza lançamento oficial daCampanha da Fraternidade 2013

Atendimento naSecretaria Paroquial

Segunda e Sábado das 08h às 12hTerça à Sexta: das 08h às 12h e

das 13h às 17h.Endereço: Praça. Júlio

Mesquita Filho, 45Bairro Rancho GrandeFone (11) 4024-0416

Atendimento do PárocoPadre Paulo Eduardo

-Terça-feira. Das 9h30min às 11h30min

(sob agendamento) e das 15h30min às17h30min (não é necessário agendar);- Sexta-feira. Das 9h30min às 11h30min

(nãoé necessário agendar);- Sábado. Das 9h30min às 11h30min

(sob agendamento);

Celebrações naIgreja Paroquial2ª a Sábado: 19h.

Domingo: 07h, 09h e 18h303ª Quarta - feira do mês: Missa

com os enfermos: 15h

Celebrações nas Comunidades- Nossa Senhora Auxiliadora:

Sábado, 9h;Domingo, 18h30min;

- Santa Clara: Sábado 19h - Domingo: 09h.

Tendo por tema “Fraternidade e Juventude”,e por lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8),foi realizado, no dia 13 de fevereiro, o lança-mento oficial da Campanha da Fraternidade(CF) 2013. Tradicionalmente, o evento ocorrena tarde da quarta-feira de cinzas – primeirodia da Quaresma –, no Auditório Dom HélderCâmara, na sede da Conferência Nacional dosBispos do Brasil (CNBB), em Brasília.

O lançamento da Campanha contou com apresença do secretário geral da CNBB, domLeonardo Steiner, do ministro-chefe da Secre-taria Geral da Presidência da República doBrasil, Gilberto Carvalho, e do presidente na-cional da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, eoutras autoridades.

“Iniciamos hoje nosso caminho pascal. Os

quarenta dias que precedem a cruz e a Ressur-reição sinalizam o caminho que a Igreja, na li-turgia, nos oferece como possibilidade de ser-mos atingidos pela experiência salvadora deJesus Cristo”, disse dom Leonardo Steiner emseu discurso de abertura.

Na ocasião também estiveram presentes jo-vens lideranças como representante dos po-vos indígenas Tupinambá, Awa Mirim, e tam-bém o estudante Rodrigo Crivelaro, que apre-sentaram aos presentes, a realidade da juven-tude no Brasil. A diretora da Cáritas Nacio-nal, Cristina dos Anjos, também fez uso dapalavra para a prestação de contas dos resul-tados da coleta da CF 2012, que contribuíramcom ações que renovaram as perspectivas decomunidades por todo país.

O ministro Gilberto Carvalho afirmou que aCF “abre um espaço para o governo trabalharjunto à Igreja”, e citou a Jornada Mundial daJuventude (JMJ) como um momento privilegi-ado para toda juventude brasileira. “A JornadaMundial da Juventude vem ao encontro deuma grande preocupação que o governo temem relação à situação do Jovem do Brasil”,mencionou.

De acordo com o texto-base da CF 2013, oobjetivo geral da Campanha é acolher os jovensno contexto de mudança de época, propician-do caminhos para seu protagonismo no segui-mento de Jesus Cristo, na vivência eclesial ena construção de uma sociedade fraterna, fun-damentada na cultura da vida, da justiça e dapaz.

Em 1992, a Campanha da Fraternidade tam-bém tratou a juventude como tema central, eagora, em sua 50ª edição, terá a mesma temáti-ca. A abordagem da temática “juventude” serámais um elemento para fortalecer o desejo deevangelização dos jovens, além da JornadaMundial da Juventude (JMJ), que será realiza-da, em julho deste ano, no Rio de Janeiro.

Page 12: Povo de Deus

Página 12

Costura em Geral.Todos os tipos de ajustes.

Zíper de bolsase mochilas

4024-2004 – 7368-9778Av. Ernesto Fáverovizinho do n.º 65

Euricostura

No dia 28 de fevereiro, às 20h(horário de Roma), a Sé de Pedro estará vacante!

Oração:

Ó Deus, Pastor Eterno,que governais o vosso rebanho com solicitude

constante, no vosso amor de Pai, concedei à Igrejaum pastor que vos agrade pela virtude

e que vele solícito sobre nós.Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,

na unidade do Espírito Santo. Amém!(Do Missal Romano, Para a Eleição do Papa).

Brasão da Sé Vacante