povo de basto31janeiro2014web

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O POVO DE BASTO ANO XX - 4.ª SÉRIE - N.º 316 31 de JANEIRO de 2014 Preço 0,50 Quinzenário Informativo e defensor dos Interesses da Região de Basto Director: António Maria da Silva Teixeira AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO DE PLÁSTICO FECHADO T AUT. DE5839/2002DCP-2 T PODE SER ABERTO PARA VERIFICAÇÃO POSTAL PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS 4890 CELORICO DE BASTO TAXA PAGA PORTUGAL páginas centrais página 24 página 13 AgriCelorico Tel. 255 323 142 Rua Rodrigo Sousa e Castro CELORICO DE BASTO CELORICO DE BASTO MOREIRA DO CASTELO Uma ronda pelas freguesias... Coordenação: Orlando Silva Fotografias: Nicolau Bacelar Colecione Suplemento d’ O POVO DE BASTO página 27 página 11 página 17 página 22 CONSULTAS DE CARDIOLOGIA Dr. Sérgio Nabais (Médico Especialista do Hospital de Braga) Clínica Celorico de Basto Avenida da República - Centro Comercial das Oliveiras 4890-220 CELORICO DE BASTO (Junto aos antigos CTT) T. 255 323 115 I F. 255 323 117 I Tm. 960 151 341 MUNICÍPIO ASSINALA OS 500 ANOS DOS FORAIS DE MONDIM DE BASTO E ERMELO BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS CELORICENSES INAUGURARAM QUARTEL SEDE ÁGUA DO CONCELHO DE MONDIM DE BASTO CLASSIFICADA COMO EXCELENTE Gráfica de Basto Tipografia - Offset - Impressão digital Tel. 255 095 469 T Telem. 914 159 875 Rua Serpa Pinto T Edifício Santiago T 4890-238 CELORICO DE BASTO Qualidade - Rapidez - Bom preço NEMB DESVINCULA-SE DA ACIVR - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE VILA REAL PODA – Uma arte CRÓNICA Por Rosa Magalhães ALDEIA DE NATAL, UM PRESÉPIO QUE CRESCE A CADA ANO EM CELORICO DE BASTO

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Jornal Informativo da Região de Basto

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Page 1: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO ANO XX - 4.ª SÉRIE - N.º 316 31 de JANEIRO de 2014 Preço 0,50 €

Quinzenário Informativo e defensor dos Interesses da Região de Basto

Director: António Maria da Silva TeixeiraAUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO DE PLÁSTICO FECHADO T AUT. DE5839/2002DCP-2 T PODE SER ABERTO PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

4890 CELORICO DE BASTOTAXA PAGA

PORTUGAL

páginas centrais

página 24

página 13

AgriCeloricoTel. 255 323 142

Rua Rodrigo Sousa e CastroCELORICO DE BASTO

CELORICO DE BASTO

MOREIRA DO CASTELO

Uma ronda pelas

freguesias...

Coordenação: Orlando Silva Fotografias:

Nicolau Bacelar

Colecione Suplemento d’ O POVO DE BASTO

página 27

página 11

página 17

página 22

CONSULTAS DE CARDIOLOGIADr. Sérgio Nabais

(Médico Especialista do Hospital de Braga)

Clínica Celorico de BastoAvenida da República - Centro Comercial das Oliveiras

4890-220 CELORICO DE BASTO(Junto aos antigos CTT)

T. 255 323 115 I F. 255 323 117 I Tm. 960 151 341

Município assinala os 500 anos dos Forais de MondiM de Basto e erMelo

BoMBeiros Voluntários celoricenses inauguraraM Quartel sede

água do concelho de MondiM de Basto

classiFicada coMo excelente

Gráfica de BastoTipografia - Offset - Impressão digital

Tel. 255 095 469 T Telem. 914 159 875Rua Serpa Pinto T Edifício Santiago T 4890-238 CELORICO DE BASTO

Qualidade - Rapidez - Bom preço

neMB desVincula-se da aciVr - associação coMercial

e industrial de Vila real

PODA – Uma arteCRÓNICA

Por Rosa Magalhães

ALDEIA DE NATAL, UM PRESÉPIO QUE CRESCE A CADA ANO EM

CELORICO DE BASTO

Page 2: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO 2

Gastronomia de Celorico de Basto fez-se representar em Barcelos aquando da cerimónia de apresentação dos fins-de-semana gastronómicos, no dia 17 de janeiro.

O fim-de-semana gastro-nómico em Celorico de Basto irá decorrer no mês de março nos dias, 14, 15 e 16 e conta com a gastronomia típica da região, com destaque para o cabrito assado no forno e no pão-de-ló com doce de camélia.

O vereador da cultura do município de Celorico de Basto, Carlos Peixoto, salientou a importância deste evento na promoção da gastronomia. “A nossa gastronomia é muito particular e tende a ser tão conhecida como o vinho verde que caracteriza a região. Hoje trouxemos alguns produtos típicos para degustar com destaque para as compotas e o pão-de-ló e procuramos atuar de forma a destacar os produtos gastronómicos que nos identificam”.

O fim-de-semana gastronó-mico decorre usualmente em Celorico de Basto no mês de março, o mês das camélias, com programas alusivos às Camélias durante todos os fins-de-semana. Assim, os visitantes poderão degustar da melhor gastronomia e, simultaneamente, conhecer o concelho e o que o caracteriza.

gastronoMia de celorico de Basto apresentada eM

Barcelos

Os idosos e as pessoas portadoras de deficiência do programa Celorico a Mexer da Câmara Municipal de Celorico de Basto percorreram o concelho com o intuito de levar as janeiras a todas as instituições locais, sobretudo as de cariz social.

A iniciativa decorreu durante todo o mês de janeiro e teve por objetivo levar as tradições junto daqueles que as viveram com maior intensidade com destaque para os idosos que se encontram nos lares, centros de dia e outras instituições de solidariedade social e as crianças dos centros escolares e jardins-de-infância.

Segundo a coordenadora

Idosos de Celorico de Basto cantam as janeiras pelas instituições locais

da Ação Social da Câmara Municipal de Celorico de Basto e responsável pelo programa Celorico a Mexer, Helena Martinho, a iniciativa teve por objetivo reavivar as tradições que em outros tempos marcavam culturalmente o concelho. “Temos a noção que certas tradições tendem a tornar-se escassas em algumas freguesias do concelho e ao mesmo tempo, sabemos que os nossos utentes, em outros tempos, viveram estas tradições com intensidade por isso, queremos reavivar-lhes a memória e ao mesmo tempo dar um pouco de alegria aos que estão institucionalizados”.

Cada grupo percorreu as instituições da freguesia a que pertence e cantou a música previamente ensaiada pelo professor de educação musical e pela animadora. Os idosos cantam e alegram quem escuta.

Destaque para o grupo Ribas que esteve a cantar as janeiras no jardim de Infância da freguesia com a música “Boas Festas, Boas Festas”. No fim, as crianças receberam um pequeno “mimo” trazido pelos idosos.

Os grupos do Celorico a Mexer também passaram pela autarquia e cantaram as janeiras ao presidente da Câmara Joaquim Mota e Silva.

Page 3: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 331-1-2014

M E M O R A N D U M por Orlando Silva

Desde tempos remotos, já os romanos levantavam pequenos altares, designados por “Lares” em honra e temor aos seus mortos que endeusavam.

Posteriormente, desde o Concílio de Trento de 1563 é redefinido o dogma da existência do Purgatório, reafirmando-se o sufrágio dos fiéis pelas missas, a oração e a esmola.

Surgem então as Confrarias das Almas, que cada vez mais se vão multiplicando no mundo cristão, originando o aparecimento de minúsculos oratórios contendo quase sempre imagens a representar o Purgatório.

Normalmente estes painéis apresentam na parte superior a figuração da Santíssima Trindade ou Cristo crucificado, ou ainda a Virgem e Santo António; a meio S. Miguel com a balança, e ao fundo a representação das almas envoltas pelas chamas purificadoras do Purgatório.

Um aspeto interessante que importa referir é que certos retábulos mostram cabeças de reis coroados, frades, bispos com a mitra, entre o povo, num simbolismo de igualdade perante Deus. Depreende-se que até os poderosos não escapam à justiça divina e claro as crianças não aparecem pois a sua alma é pura.

A L M I N H A S - m o n u m e n t o s r e l i g i o s o s

“Ó vós que ides passandoLembrai-vos de nós que estamos penando”

A partir de determinada época, estes painéis pintados a óleo começaram a ser colocados em singelos oratórios públicos que maioritariamente caraterizam-se por serem molduras de granito lavrado, encimados por uma cruz, resguardados por um gradeamento de ferro e um pequeno cofre. Desde então passaram a ser conhecidos por Alminhas. Ultimamente as pinturas são feitas em azulejo, permitindo maior resistência aos sinais do tempo.

As alminhas são padrões de culto aos mortos, pequenos altares onde se permanece um momento para fazer uma oração e uma pequena ranhura permite ao caminhante deixar a sua esmola.

Normalmente estão ao cuidado de habitantes que residem nas proximidades, conhecidos por zeladores das alminhas, que colocam regularmente umas velas, lamparinas e flores.

As alminhas espalhadas no concelho de Celorico de Basto foram erguidas em honra das Almas do Purgatório, durante os séculos XIX e XX, que pedem pelas almas dos defuntos em geral, e se algumas rememoram um acontecimento trágico, ligados a casos pessoais, mortes violentas ou ajustes de contas, outras perpetuam a gratidão por uma graça concedida.

INVENTÁRIO DE ALMINHAS DE CELORICO DE BASTO

O suplemento “Uma ronda pelas freguesias de Celorico de Basto” publicado no jornal O Povo de Basto, também fez o inventário de todas as alminhas existentes no concelho de Celorico de Basto.

O levantamento fotográfico e completo deste património artístico e religiosos precisa de ser catalogado e publicado com as histórias e tradições em torno das nossas Alminhas.

Alminhas do TelhadoCaçarilhe

Alminhas da Venda NovaBritelo

Alminhas de NogueiraBasto S. Tecla

Alminhas do CruzamentoCastelo - Arnóia

Alminhas de MondrõesBorba da Montanha

Alminhas da Fonte NovaCodessoso

Estes nichos são pequenos monumentos erguidos devotamente ao longo dos caminhos e encruzilhadas das nossas povoações, com as mais diversificadas formas, cores e representações.

Page 4: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO 4

“O POVO DE BASTO”Registo n.º 106 119

Quinzenário Regionalista

Publica-se nos dias 16 e 30

PROPRIETÁRIO

Herdeiros de José Carlos

Ferreira Leite

Venda Nova - Britelo

4890 Celorico de Basto

FICHA TÉCNICA

Redacção:

António M. Silva Teixeira

Colaboradores:

Orlando Silva

Perpétua Carvalho

Teixeira da Silva

Costa Pereira

Graciete Silva

Joaquim Carvalho

Nicolau Bacelar

Pedro Andrade

Dr. Fernando Carvalho

Registo n.º 21981

N.I.F. 901 170 291

REDACÇÃO:

Rua Serpa Pinto

Edifício Santiago

Apartado 20

4890 Celorico de Basto

Tlm. 914 159 875

e-mail:

[email protected]

Depósito Legal n.º 1653/83

ASSINATURAS:

(Pagamento adiantado)

País - Ano 10 € - Europa 30 €

(Iva incluído à taxa de 6%)

Tiragem 3.000 exemplares

Impressão:

Coraze

Oliveira de Azeméis

Tel. 256 040 526/910 253 116

914 602 969

BARREIRÓS - BRITELO- CELORICO DE BASTO

GÉMEOS - CELORICO DE BASTO

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

antÓnio da costaNasceu em 18 de Julho/1925 - Faleceu em 20 de Dezembro/2013

Nasceu em 16 de Março/1944 - Faleceu em 26 de Janeiro/2014

Sua Esposa, Maria Glória Leite, seus Filhos, Maria Cândida, Maria José, José António, Rosa Maria e Júlio Leite Costa, genros, noras, netos, bisnetos e res-tante Família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

Suas Filhas, netos e restante Família, na impossibilidade de o fazerem pes-soalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no fune-ral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio da sua saudosa extinta.

A Família

A Família

ETERNIDADECemitério “Lugar Sagrado”…Onde não existe o pecadoNa terra vamos andando!...

Daqueles que já partiramE que na mente ficaram!Na vida tanto amamosE tantas saudades deixaram!

Tanto ódio e dorTrazemos no coraçãoHá tanta gente felizE outros sem terem pão.

A velhice é o símboloDe tanta ansiedade.Afinal que somos nósCom esta realidade?...

Simplesmente Pó e NadaQue se desfaz num momento!Não vale a pena viverCom tanto cruel sofrimento!...

Numa cama acamadosNum momento acabamosNuma campa sepultados.

Laura Gabriela SenraNovembro 2013

D. MARIA ISABEL QUEIRÓS

São Judas Tadeu, glorioso apóstolo, fiel servo e amigo

de Jesus, o nome do traidor é a causa de serdes esquecido

por muitos, mas a Santa Igreja honra-vos e invoca-vos

universalmente como padroeiro de casos desesperados,

sem remédio.

Intercedei por mim que sou miserável, ponde em prática

eu vo-lo rogo, o privilégio particular que Vos é concedido

a fim de trazer ajuda pronta e visível, onde isso é quase

impossível. Vinde valer-me nessa grande necessidade para

que eu possa receber as consolações e socorros do Céu

em todas as minhas aflições, necessidades e sofrimentos,

particularmente (aqui dizer a graça que se deseja obter...) e

que possa bendizer a Deus convosco e todos os eleitos por

toda a eternidade.

Eu vos prometo, bem-aventurado São Judas Tadeu, ter

sempre presente esta grande graça e não cessar de honrar-

vos, como meu especial e poderoso Padroeiro e farei quanto

possa para espalhar a devoção para convosco. Assim seja.

São Judas Tadeu, rogai por nós e por todos os que vos

honram e invocam.

Agradece graça recebida. M. J.

Oração a

São Judas Tadeu

Page 5: Povo de basto31janeiro2014web

A FamíliaA Família

A Família

A FamíliaA Família

MONDIM DE BASTOMONDIM DE BASTO

MONDIM DE BASTO

MONDIM DE BASTOMONDIM DE BASTO

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

José antÓnio pires da costa

Mário João Marinho teixeira Borges rodrigues

d. Belisanda de lourdes castro pires da costa

d. Beatriz salete da silVa gonçalVes

Nasceu em 30 de Janeiro/1930 - Faleceu em 17 de Dezembro/2013

Nasceu em 1 de Janeiro/1968 - Faleceu em 27 de Dezembro/2013

Nasceu em 29 de Novembro/1931 - Faleceu em 17 de Janeiro/2013

Nasceu em 15 de Agosto/1939 - Faleceu em 4 de Janeiro/2014

Nasceu em 2 de Dezembro/1937 - Faleceu em 4 de Janeiro/2014

Sua Esposa, Belisanda de Lourdes Castro Pires da Costa, seus Filhos Ana Cristina e Paulo Jorge Castro Pires da Costa e restante família na impossi-bilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

Sua esposa Maria Cristina Miranda Rodrigues Marinho Borges e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

Sua Esposa, Odete dos Anjos Ferreira Mesquita, suas filhas Maria de Lurdes e Fernanda Maria Mesquita Araújo Branco, neta e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

Seus Filhos Ana Cristina e Paulo Jorge Castro Pires da Costa e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio da sua saudosa extinta.

Seu marido José António Queiroz, seus filhos Maria da Conceição Silva Queiroz Teixeira, Ângelo Maria Silva Queiroz Teixeira e Maria de Fátima Silva Queiroz Basto e restante família na impossibilidade de o fazerem pes-soalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio da sua saudosa extinta.

AGRADECIMENTO

MONDIM DE BASTO

TELEMÓVEIS964 076 457 E 916 874 215

TODOS OS SERVIÇOS FÚNEBRES ESTIVERAM A CARGO DA

Trata de toda a documentaçãoa nível nacional e internacional

Artigos religiosos

Manuel de araúJo Branco

exumações, cremações transladações no país e estrangeiro

Prestígio e Dignidade desde 1980

O POVO DE BASTO 531-1-2014

Page 6: Povo de basto31janeiro2014web

Rua Rodrigo Sousa e Castro

Vila - Celorico de Basto

PÃO QUENTE E PASTELARIA

Os alunos do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto mais propriamente da EB 2,3 da Mota, do 9.º de escolaridade desenvolveram uma campanha de recolha de ração para cães durante o mês de dezembro, nos estabelecimentos de comércio do centro urbano da Mota.

A iniciativa contou com o apoio da Diretora da Escola, Anabela Peixoto, e das diretoras de turma das turmas participantes, 9.ºL e 9.ºK, que permitiram que a iniciativa fosse desenvolvida.

Segundo Sara Costa, Diretora de turma do 9.ºK,

“é usual, na Educação para a Cidadania, desenvolver atividades altruístas e que vão de encontro às necessidades dos outros. Como nesta altura há muitas campanhas direcionadas às pessoas que mais precisam, os nossos alunos pensaram em ajudar os cães desprotegidos e então desenvolvemos esta campanha”.

Uma iniciativa que se mostrou bem-sucedida e contou com a colaboração da população local. “As pessoas foram impecáveis e ajudaram com sacos e embalagens de ração. Ninguém se recusou a

participar”, palavras de Susana Marinho, delegada de turma do 9.º L.

A comitiva foi recebida pelo vereador do ambiente, Carlos Peixoto, e por técnicos da autarquia responsáveis pelo canil que se mostram muito agradados com a iniciativa. “Agradecemos o vosso empenho e a lembrança de ajudar estes animais abandonados. É, realmente, uma iniciativa de valor e, podem contar com o apoio da autarquia caso pretendam alargar a iniciativa a outros locais do concelho”, salientou o vereador.

Campanha solidária apoia canil municipal em Celorico de Basto

Alunos e professores da EB 2,3 da Mota deslocaram-se, no passado dia 8 de janeiro, à Câmara Municipal de Celorico de Basto, para entregar sacos, embalagens e latas de ração para alimentar os cães que se encontram no canil Municipal.

CARTÓRIO NOTARIAL DE

MONDIM DE BASTO

EXTRACTO

A cargo da Notária em substituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 316, DE 31 DE JANEIRO/2014

Maria Leite da Costa, por delegação da Notária em substituição,

Adelaide Monterroso Freixo, com Cartório sito na Avenida da Igreja, n.°

11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente,

para efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial

lavrada no dia trinta de Dezembro de dois mil e treze, neste Cartório,

de fls. sessenta e seis a fls. sessenta e sete, do livro de notas para es-

crituras diversas n.° VINTE E UM - A, SERAFIM GOMES DA CUNHA, C.

F. n.° 216 776 104, divorciado, natural da freguesia do Bilhó, concelho

de Mondim de Basto, onde reside no lugar de Vale de Celas, declarou

que com exclusão de outrém e por dele ter posse em nome próprio,

pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não

documentada, o haver adquirido como efectivamente adquiriu, por

usucapião, é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrém, do

prédio rústico, denominado “BARROCO - TERRA INCULTA”, composto

de mato, sito no lugar de Queiroal, freguesia do Bilhó, concelho de

Mondim de Basto, com a área de quinhentos e dezassete metros qua-

drados, a confrontar de norte com Rui Gomes Cunha, sul com Carlos

Gomes Cunha, nascente com caminho de servidão, e de poente com

caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3269, com

o valor patrimonial e atribuído de quinhentos euros.

Que adquiriu o citado prédio, ainda no estado de solteiro, em dia

e mês que não sabe precisar, por volta do ano de mil novecentos e

noventa, por doação meramente verbal, de Manuel Joaquim Silva da

Cunha e mulher Maria Augusta de Novais Gomes, residentes no lugar

de Vale de Celas, freguesia do Bilhó, concelho de Mondim de Basto,

não tendo sido celebrada escritura pública, motivo pelo qual o justi-

ficante não é detentor de qualquer documento formal que legitime o

seu domínio sobre o mesmo prédio.

Que, desde aquela data, está efectivamente na sua posse e frui-

ção, possuindo-o em nome próprio e com aproveitamento de todas

as utilidades do prédio, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por forma

continuada e ininterrupta, à vista de toda a gente e sem oposição de

quem quer que seja, agindo sempre de forma correspondente ao exer-

cício do direito de propriedade e por todos sendo reputado como seu

proprietário.

Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para

impugnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias, a contar da publica-

ção deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.°

1 do art. 101 do Código do Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial de Mondim de Basto, em 30 de Dezembro de

2013.

A Colaboradora da Notária em substituição,

a) Maria Leite da Costa, n° 366/6)

(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em confor-

midade com o disposto na portaria regulamentar, artigo 2.°, alínea b)

ISMAEL MARINHOTELEMÓVEL 968 018 284

E-mail: [email protected]

FAFE e REGIÃO DE BASTO

TÁXIS DE 5 A 9 LUGARES

de - José Manuel de Araújo Lousada

www.restaurantequintadoforno.com

Restaurante Regional QUINTA DO FORNO

SALÕES PARA 600 PESSOAS

Casamentos - Baptizados - Aniversários

VENDA NOVA - BRITELO - CELORICO DE BASTOTELEFONE 255 322 255

O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO 6

Page 7: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO VENDE-SE

EM CELORICO DE BASTO NO QUIOSQUE AVENIDA

A todos os leitores do

jornal O Povo de Basto,

especialmente aqueles que

estão mais distantes e que

gostem de receber notícias

de desporto especialmente os

resultados e sei que também

recebiam de bom gosto

outros extras ligados (deixo

para aqueles que queriam

um gabinete sem janelas,

mas afinal o tal gabinete tem

furos...e tudo se sabe, mal,

muito mal) continuação de um

melhor ano nas medidas dos

possíveis.

Tendo sido a minha

ausência muito notada

no Municipal e fora deste

agradeço aqueles “que se

preocupam (?) com a minha

ausência e interrogam-se

“ela não vem aos jogos e faz

comentários no Jornal?”

Pois bem, eu explico:

1 - Como parti um pulso,

tenho evitado estar em sítios

em que estejam mais pessoas

com receio de piorar, porque

o pulso é meu e só meu,

portanto há que olhar por

ele...

2 - Como estou ligada a

uma pessoa que esteve ligado

a muitas direções, começando

na época de 84/85 (mas como

foi sempre uma pessoa muito

reservada e nunca gostou que

lhe chamassem Sr. Diretor

como alguns, mas que sempre

trabalhou e muito para o

Celoricense).

Foi sempre a minha sombra

é ele que muitas das vezes faz

os comentários por vezes leves,

pois ele percebe de futebol, de

táticas e sabe estudar bem os

11 ou os 14 dentro de campo...

ele é um profissional neste

campo e sabe mais (do que

eu própria) do que alguns

que andam lá a exibirem-se.

O nome dele é Bernardino

Gonçalves Teixeira e gosta do

Celoricense.

3 - Já gastei milhares de

quilómetros a acompanhar

o Celoricense, afinal qual a

preocupação? Não estou com

a direção do Celoricense?

lncomodo? Não estou com

a equipa? Metade deles, já

fecho os olhos e sei como eles

jogam...

4 - Sei que em certas

alturas, princilpalmene de

uns anos para cá, comecei a

ser um incómoda para certas

pessoas... não era só para

alguns elementos de direções,

eram outros...mas um dia

quando escrever as minhas

memórias no Celoricense tudo

se esclarece.

5 - Não haverá nenhuma

pessoa - pouco me importam

os comentários - que goste

mais do Celoricense do que eu.

Porque não estou à espera de

homenagens (já me fizeram

mesmo assim na época...

vejam a época...)

Estou preparada isso sim,

que alguns (muito poucos, os

tais...) a dizerem “já foste”.

Mas vamos ter calma...

6 e último - Nunca andei no

Celoricense por obrigação mas

sim por devoção. Sempre vesti

a mesma a camisola e nunca a

troquei por outra.

Isto é para aqueles que

se preocupam com a minha

ausência e escrever sem ir aos

jogos.

Sabem o que me entristece

mais: é quando pergunto o

resultado e me dizem que o

Desportivo perdeu.

Sabem o que me alegra

mais: é que com estas coisinhas

estou-me, desculpem o termo,

borrifando para o futebol. Há

coisas mais importantes na

vida para fazer e disfrutar.

Pois bem aí temos a

caminhada dos resultados do

Celoricense:

Na 17.ª jornada o

Celoricense foi a Serzedelo e

ganhou por 0-1 com golo do

“avançado” e jogador mais

mediático do Celoricense:

Tony, de grande penalidade.

Vai novamente fora à 18.ª

jornada a Travassos e traz um

empate a 2 bolas com golos de

Shoolin e novamente Tony de

grande penalidade.

Na 19.ª jornada recebe

o Vieira e empate a zero

bolas, sendo de referir que

o Desportivo já tem os jogos

em dia precisamente com esta

equipa que era o que faltava

que era o da 2.ª jornada, na

qual perdeu por 1-0.

Para a 20.ª jornada o

Desportivo foi ao Dumiense

e arrancou um empate a uma

bola, com golo de Shoolin

e assim veio trazer grande

ânimo à equipa que agora vai

ter três jogos consecutivos em

casa: Pevidém, Santa Eulália e

Torcatense, estes dois últimos

por Perpétua Carvalho

DesportivamenteFalando...

Que o FuteBol eM celorico de Basto se torne eM união e catiVe aQueles Que gostaM de FuteBol e aciMa de tudo Que

gosteM do ...desportiVo!

grandes candidatos à subida.

O Desportivo em casa

é um alvo muito difícil de

abater e penso que tem todas

as hipóteses de ganhar os

jogos. Caso isso aconteça,

o Celoricense – quem pode

dizer que não é candidato – faz

uma campanha sensacional e

deixem-me sonhar…

Despeço-me com

amizade e C. D. Celoricense…

sempre!

SANTA EULÁLIA

Arões

Merelinense

U. Torcatense

Serzedelo

Vieira

Maria da Fonte

CELORICENSE

Marinhas

Desp. Ronfe

Celeirós

Travassós

Dumiense

Caçadores Taipas

Porto d ‘Ave

Brito

Pevidém

Esposende

41

40

40

38

37

34

31

30

27

24

24

23

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P J V E D GM GS

CLASSIFICAÇÃO GERAL

P r e n d i n h aB A Z A R

Visite-nos no Edifício S. Tiago (Loja ao lado do Restaurante S. Tiago)CELORICO DE BASTO

• Papelaria • LivrariaSERVIÇO DE FOTOCÓPIAS

O POVO DE BASTO 731-1-2014

Page 8: Povo de basto31janeiro2014web

O auditório Municipal da Quinta do Prado, em Celorico de Basto, está a ser palco de diversas atividades que promovem a cultura.

“Trata-se de um espaço que está à disposição daqueles que gostam e promovem a cultura. Estamos no início de um ano que se prevê difícil, um ano de contenção de gastos e de restrições, contudo pretendemos valorizar os espaços que temos e torná-

AUDITÓRIO MUNICIPAL DA QUINTA DO PRADO RECEBE ATIVIDADES CULTURAIS

los úteis junto da comunidade. Este espaço em particular irá receber, durante este ano, atuações musicais, teatro, dança, exposições, colóquios, seminários, entre outros”, referiu o autarca, Joaquim Mota e Silva.

Neste momento o auditório municipal da Quinta do Prado é palco de sessões de cinema.

Em agenda, para o início de fevereiro, destaque para um concerto dos “Rapariga

Elétrica”. Refira-se que os filmes

nomeados para os óscares também serão exibidos neste auditório.

Saliente-se que este espaço pode ser aproveitado por instituições, associações, coletividades e outros que pretendam dar a conhecer os seus projetos culturais. A autarquia apoia e divulga as atividades promovidas.

O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO 8

O Estado permite que 0,5% do imposto liquidado reverta a favor de uma Instituição de apoio social e humanitário.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, enquanto

Instituição Social e Humanitária de Utilidade Pública, pode ser beneficiária de 0,5% do seu IRS.

Para isso, basta preencher o campo 901, do quadro 9, no anexo H (modelo 3), colocando um “X” e o n.º de

contribuinte dos Bombeiros Celoricenses (501 163 220), tal como está na figura.

Se atender ao nosso pedido, é entregue aos BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS CELORICENSES 0,5 do seu IRS (da parte que teria de

entregar ao Estado), sem alterar em nada os seus benefícios fiscais, pois o imposto a pagar e o montante a ser reembolsado nunca serão alterados.

A sua ajuda é um gesto simples, que não lhe custa

um cêntimo, mas muito importante para que os BOMBEIROS possam ajudar, cada vez melhor os Celoricenses.

Colabore e passe a palavta a um AMIGO!

OBRIGADO.

aJUDE OS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS CELORICENSE AO PREENCHER O SEU IRS

1.ª Publicação - “O POVO DE BASTO”, N.º 316, DE 31/JANEIRO/2014

Tribunal Judicial de Celorico de BastoSecção Única

Avenida João Pinto Ribeiro T 4890-221 Celorico de BastoTelef. 255 320 180 Fax 255 321 067 Mail: [email protected]

ANÚNCIO

Requerente: José Fernando Teixeira Pinto da SilvaRequerido: António Teixeira Pinto da Silva e outro(s)...

Inventário(Herança)

N/Referência:1033829Data: 30-05-2013

Processo:759/11.0TBCBT

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(s) interessado(s) Interessado Daniel Teixeira Pinto da Silva, estado civil: Solteiro, NIF - 156520575, domicílio: Lugar de Padredo, 4890-000 Canedo de Basto, sendo a indcada a última residência conhecida, para os termos do inventário e de que o prazode 30 dias, findo que seja o dos éditos, para querendo, deduzirem oposição ao inventário, impugnarem a sua própria legitimidade ou a de outros interessados e a competência do cabeça de Casal ou as indicações constantes das suas declarações.

Fica advertido de que só é obrigatória a constituição de advogado caso se suscitem ou discutam questões de direito e ainda em sede de recurso.

O Juiz de Direito,Dr.(a) Daniela Osório Rodrigues

O Oficial de Justiça,Isabel Alves

Notas:• Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste

documento• Nos termos do art.° 32.° do CPC n.º 1 alínea c) , é obrigatória a

constituição de advogado nos recursos. E nos termos do n.º 3 daquele normativo, nos inventários, seja qual for a sua natureza ou valor, só é obrigatória a intervenção de advogado para se suscitarem ou discutirem questões de direito.

escritÓriosArrendam-se na Rua Serpa Pinto,

Edifício da Caixa Geral de Depósitos.Informações: Telem. 96 60 49 129

Page 9: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 931-1-2014

Os dos Bombeiros Voluntários Celoricenses promoveram, no dia 16 de dezembro, uma Recolha de Sangue. A iniciativa teve lugar no quartel dos BVC e contou com 113 comparências.

“A população de Celorico de Basto está cada vez mais recetiva a este género de iniciativas. Zelam pelo seu bem-estar e não descuram, sobretudo nesta época natalícia, ajudar quem mais precisa.

Doar sangue é

Celorico de Basto um concelho Solidário

definitivamente, uma atitude nobre que salva vidas” salientou o comandante dos BVC, António Marinho Gomes.

A iniciativa foi levada a efeito em colaboração com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação que contou com 113 comparências que corresponderam a 84 dádivas.

Um dos responsáveis pela iniciativa salientou a importância da divulgação para cativar as pessoas a participar nesta ação. “Divulgamos da

melhor forma esta iniciativa mas acredito que se pode fazer muito mais. Muitas pessoas com os requisitos devidos não doaram sangue nesta recolha porque simplesmente, não sabiam. Apesar de tudo nota-se que a população em geral está cada vez mais ciente da importância de doar sangue para salvar vidas”.

Para participar nesta ação os doadores deverão respeitar alguns requisitos como ser saudáveis, ter mais de 18 anos e pesar mais de 50 kg.

CARTÓRIO NOTARIAL DE

MONDIM DE BASTO

EXTRACTO

A cargo da Notária em substituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 316, DE 31 DE JANEIRO/2014

Maria Leite da Costa, por delegação da Notária em substituição,

Adelaide Monterroso Freixo, com Cartório sito na Avenida da Igreja, n.º

11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente,

para efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial

lavrada no dia trinta de Dezembro de dois mil e treze, neste Cartório,

de fls. setenta a fls. setenta e um - verso, do livro de notas para escri-

turas diversas n.° VINTE E UM - A, CARLOS GOMES DA CUNHA, C. F. n.°

221 415 165, solteiro, maior, natural da freguesia do Bilhó, concelho

de Mondim de Basto, onde reside no lugar de Vale de Celas, declarou

que com exclusão de outrém e por dele terem posse em nome próprio,

pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não do-

cumentada, o haver adquirido como efectivamente adquiriu, por usu-

capião, é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrém, do pré-

dio rústico, denominado “ALTO DAS CARVALHAS - TERRA INCULTA”,

composto de mato, sito no lugar de Queiroal, freguesia do Bilhó, con-

celho de Mondim de Basto, com a área de quinhentos e treze metros

quadrados, a confrontar de norte com Serafim Gomes Cunha, sul com

Joaquim Fernando Gomes Correia, nascente com caminho de servidão,

e de poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o

artigo 3268, com o valor patrimonial e atribuído de quinhentos euros.

Que adquiriu o citado prédio em dia e mês que não sabe precisar,

por volta do ano de mil novecentos e noventa e dois, por doação me-

ramente verbal, de Manuel Joaquim Silva da Cunha e mulher Maria

Augusta de Novais Gomes, residentes no lugar de Vale de Celas, fre-

guesia do Bilhó, concelho de Mondim de Basto, não tendo sido cele-

brada escritura pública, motivo pelo qual o justificante não é detentor

de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o

mesmo prédio.

Que, desde aquela data, está efectivamente na sua posse e frui-

ção, possuindo-o em nome próprio e com aproveitamento de todas

as utilidades do prédio, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por forma

continuada e ininterrupta, à vista de toda a gente e sem oposição de

quem quer que seja, agindo sempre de forma correspondente ao exer-

cício do direito de propriedade e por todos sendo reputado como seu

proprietário.

Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para

impugnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias, a contar da publica-

ção deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.°

1 do art. 101 do Código do Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial de Mondim de Basto, em 30 de Dezembro de

2013.

A Colaboradora da Notária em substituição,

a) Maria Leite da Costa, n° 366/6

(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em conformi-

dade com o disposto na portaria regulamentar, artigo 2.°, alínea b)

NOVAS INSTALAÇÕESrua rodrigo sousa e castro(Frente à entrada da BiBlioteca Municipal)

ediFício s. silVestre, Bloco a, Fração c4890-377 celorico de Basto

tel. 255 323 645

Page 10: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO10

Decorreu no passado dia 30 de dezembro de 2013 no auditório da sede do agrupamento de escolas de Celorico de Basto a cerimónia que assinalou o dia do diploma, respeitante ao ano letivo 2012/2013.

Esta cerimónia, para além da entrega dos diplomas aos alunos que no ano letivo anterior concluíram o ensino secundário ou algum dos cursos profissionais aí ministrados, incluiu também, pela primeira vez na sua história, o reconhecimento público do mérito alcançado pelos alunos que ingressaram nos Quadros de Valor e Excelência.

Foram assim reconhecidos pelo agrupamento os sete alunos que passaram a integrar os Quadros de Valor já que se distinguiram pelas suas atitudes, nomeadamente pelo espírito solidário e altruísta demonstrado, pelas atitudes exemplares de tolerância e disponibilidade.

Foram da mesma forma reconhecidos pelo agrupamento 47 alunos que passaram a integrar os Quadros de Excelência já que se distinguiram pelos

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto distingue Alunos e integra-os nos Quadros de Valor e Excelência

excelentes resultados escolares alcançados no final do ano letivo 2012/2013.

Para além dos alunos premiados a quem foi entregue uma medalha como reconhecimento do mérito alcançado, estiveram ainda presentes os seus encarregados de educação, o Vereador da educação Fernando Peixoto, o Diretor José Faria da Mota e membros da direção e do conselho geral do agrupamento e vários professores e funcionários.

QUADROS DE VALOR

Diogo Dias Pires, 4.º ano, Escola EB1 de Vila Boa - Rego.

Ana Cassilda Teixeira Dias, 6.º ano, EBS de Celorico de Basto.

Maria Meireles Ribeiro Magalhães, Carla Cruz Oliveira e Mariana Magalhães Meireles, 7.º ano, da EB de Gandarela.

Joana Filipa Magalhães Pereira, 9.º ano, da EB de Gandarela.

Patrícia Pinto Pinho, 12.º ano, da EBS de Celorico de Basto.

QUADROS DE EXCELÊNCIA

1.º ANOCristiano André Mota, EB 1

Alguns dos Alunos premiAdos

Alunos e encArregAdos de educAção Assistem A entregA de prémios

de Gandarela.

2.º ANOAntónio Rodrigo Mota

Castro, EB 1 de Gandarela.

3.º ANOAndré Filipe Magalhães

da Silva, Rodrigo Carvalho de Castro, Gonçalo José Dias Carvalho e José Pedro Abreu Teixeira, da EB de Celorico de Basto.

4.º ANODiogo Dias Pires, da EB 1 de

Vila Boa - Rego.Nuno Francisco Gonçalves

Oliveira, Francisco José Mendes Silva, Francisca Maria Gonçalves Teixeira, Daniel Alexandre Carvalheiro Vasconcelos, Ana Isabel Moreira Carvalho e Inês Daniela Teixeira Magalhães da EB de Celorico de Basto.

5.º ANOAna Gabriela Pereira

Campos Carvalho e Daniela Filipa Magalhães Silva, da EBS de Celorico de Basto.

Carlos Daniel Carvalho Gonçalves, da EB da Mota.

Diana Alexandra de Sousa Gonçalves, João Manuel Gonçalves Ramos, Bernardo Duro Barros Lopes e João Daniel Mesquita Magalhães, da EB de Gandarela.

6.º ANOAna Cassilda Maia,

João Pedro Bastos, Maria Helena Ferreira, Mariana Barros Magalhães e Gabriela Gonçalves Oliveira, da EBS de Celorico de Basto.

7.º ANOJosé Pedro Freitas Loureiro

e Catarina Peixoto Ribeiro, da

EBS de Celorico de Basto.Mariana Magalhães

Meireles e Maria Meireles Ribeiro Magalhães, da EB de Gandarela.

8.º ANODaniela Oliveira Gomes, da

EB de Gandarela.Carla Alexandra Queirós

Leite Silva, da EB da Mota.António Francisco Costa

Teixeira, da EBS de Celorico de Basto.

9.º ANOJoana Filipa Pereira, da EBS

de Gandarela.Sofia Celina Gonçalves

Pinto, Pedro Mendes Pinto, José Diogo Silva Ribeiro Teixeira, José António Caria da Silva e Rafael Filipe Pereira Marinho, da EBS de Celorico de Basto.

Andreia Marlene Lemos Lopes Teixeira, da EB da Mota.

10.º ANOInês Ariana de Sousa

Simões, Joana Mourão e Cruz Teixeira, Margarida Mota Gonçalves, Helena Isabel Moreira Carvalho e Marília Magalhães de Sousa, da EBS de Celorico de Basto.

12.º ANOFátima Margarida Marinho

Sousa, Joana Sofia Mota Teixeira e Mariana Carvalho Alves, da EBS de Celorico de Basto.

Page 11: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 1131-1-2014

Crónica PODA – Uma arte

A nossa terra, as nossas gentes, a nossa forma de

ser e de estar mantem-nos como um povo atualizado

mas sempre, com a co-ragem devida, agarrado às tradições. E quando

falo em coragem falo da necessidade pessoal em

manter a nossa identidade e a identidade da nossa terra. Não paramos no tempo, pelo contrário,

evoluímos de forma veloz na ânsia de novos rumos,

na conquista de novas for-mas de estar mas, cientes

de onde viemos e o que nos identifica. Somos a

terra do vinho, do pão, das flores, das montanhas, da alma solidária, do castelo

protetor. Somos o ponto de encontro entre gentes

que partiram e que an-seiam voltar.

Gente de labuta, que “ar-regaça” as mangas e segue

para mais um dia. E cada dia uma conquista que

mistura trabalho e talento e transforma cada ofício,

em arte….

Reza a história que come-çou com o “burro” a co-mer as folhas e os ramos e acabou na necessidade

A nossa terra, as nossas

gentes, a nossa forma de

ser e de estar mantem-nos

como um povo atualizado

mas sempre, com a coragem

devida, agarrado às tradições.

E quando falo em coragem

falo da necessidade pessoal

em manter a nossa identidade

e a identidade da nossa terra.

Não paramos no tempo,

pelo contrário, evoluímos de

forma veloz na ânsia de novos

rumos, na conquista de novas

formas de estar mas, cientes

de onde viemos e o que nos

identifica. Somos a terra do

vinho, do pão, das flores, das

montanhas, da alma solidária,

do castelo protetor. Somos

o ponto de encontro entre

gentes que partiram e que

anseiam voltar.

Gente de labuta, que

“arregaça” as mangas e

segue para mais um dia. E

cada dia uma conquista que

mistura trabalho e talento e

transforma cada ofício, em

arte….

Reza a história que

começou com o “burro” a

comer as folhas e os ramos

e acabou na necessidade

de aumentar a qualidade

e a quantidade de uvas.

Este animal, estereotipado

negativamente, tornou-se

numa alavanca para o sucesso

vitivinícola em todo o mundo.

Deste gesto assaz conhecido,

nasceu a necessidade de

“podar” as videiras, retirando-

se o que está a mais, para

não enfraquecer a videira,

beneficiamos o bago de uva.

Na terra do vinho verde,

com castas reconhecidas, as

vinhas proliferam colocadas

de forma geométrica e com

características próprias. Mas

é nas “ramadas” e nas uveiras

ou vinhas de enforcado, ou

seja videiras entrelaçadas

em árvores nas beiras dos

campos, que nasce o encanto

e se vê a arte e o engenho do

podador. Este amanho cultural

ancestral tem vindo a evoluir

sobretudo pela introdução da

mecanização. Passamos de

métodos de corte imprecisos,

para as tesouras manuais,

eléctricas e pré-podadoras,

instrumentos que podem

facilitar a vida ao podador.

É nesta terra que o podador

merece atenção especial. A

tradição diz que tudo começa

com o pequeno-almoço, um

copo de bagaço na tasca mais

próxima, para “matar o bicho”

e ter energia para aguentar

um dia de labuta. A poda

não é difícil mas precisa de

conhecimento de causa e de

uma aprendizagem que pode

vir de geração em geração,

passando de pais para filhos.

A formação profissional pode

ajudar na definição de um

método de poda mais racional

e sustentado. Tal como

nas vindimas e sobretudo

nas “granjas” de auto-

sustentabilidade, os “patrões”

ofereciam, e muitos ainda

oferecem, aos podadores um

“almoço”, a meio da manhã,

sim, apesar da hora, trata-se

de um verdadeiro almoço,

caracterizado pelo bacalhau

frito e a sopa de couves e

PODA – Uma arteCRÓNICA

por Rosa Magalhães (*)

feijão a “nadar” na água.

Para muitos, um verdadeiro

“petisco” que tornava o dia

de trabalho mais fácil de

suportar. Importa, neste caso,

manter a tradição bem viva

não só a arte de podar mas,

sobretudo, os usos e costumes

daí oriundos. Certamente que

podar pode ser um vulgar

trabalho, com 8 horas diárias,

mas é preciso manter o

almoço, e o pequeno-almoço,

é preciso continuar a subir

escadas com 12 passadas,

capazes de suportar o peso

do mais robusto podador.

É preciso manter a tradição

da agricultura de auto-

sustentabilidade, genuína na

paisagem que nos caracteriza

e identifica, é fundamental

que esta arte digna continue a

passar de geração em geração

e assim se fomente o gosto e

respeito, das crianças, pela

terra. O podador tem todo o

mérito na produção vinícola, é

mão-de-obra qualificada, que,

no momento oportuno do

repouso vegetativo da videira,

sabe aplicar os conhecimento

e a sua inspiração no corte

de varas mais ou menos

atempadas. É preciso

atarracar os ramos, melhor

expostos, na medida exata.

Obviamente que não anda de

fita métrica mas, como dizem

os entendidos, a poda é feita

de decisões acertadas e de um

olhar “geométrico”.

Hoje em dia, há formação

na arte de podar, a agricultura

está na moda, apesar de se

terem perdido saberes dos

antepassados a necessidade

fez deste oficio uma realidade

diferente, não por qualquer

outro motivo, mas porque tem

que ser!...

(*) JORNALISTA

Page 12: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO12

CARTÓRIO NOTARIAL DE

MONDIM DE BASTO

EXTRACTO

A cargo da Notária em substituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 316, DE 31 DE JANEIRO/2014

Maria Leite da Costa, por delegação da Notária em substituição, Adelaide Monterroso Freixo, com Cartó-

rio sito na Avenida da Igreja, n.° 11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para

efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia trinta de Dezembro de dois mil

e treze, neste Cartório, de fls. sessenta e oito a fls. sessenta e nove - verso, do livro de notas para escrituras

diversas n° VINTE E UM - A, RUI MANUEL GOMES DA CUNHA, C. F. n.° 216 776 090, e mulher SANDRA CRIS-

TINA DA CRUZ BERNARDINO SILVANO DA CUNHA, C. F. n.° 276 397 347, casados sob o regime da comunhão

de adquiridos, ele natural da freguesia do Bilhó, concelho de Mondim de Basto, ela natural de França, e resi-

dentes no lugar de Vale de Celas, da mencionada freguesia do Bilhó, declararam que com exclusão de outrém

e por dele terem posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não

documentada, o haverem adquirido como efectivamente adquiriram, por usucapião, são donos e legítimos

possuidores, com exclusão de outrém, do prédio rústico, denominado “BARROCO DAS CARVALHAS - TERRA

INCULTA”, composto de mato, sito no lugar de Queiroal, freguesia do Bilhó, concelho de Mondim de Basto,

com a área de quinhentos e onze metros quadrados, a confrontar de norte com baldio, sul com Serafim

Gomes Cunha, nascente com caminho de servidão, e de poente com caminho público, inscrito na respectiva

matriz sob o artigo 3267, com o valor patrimonial e atribuído de quinhentos euros.

Que adquiriram o citado prédio em dia e mês que não sabem precisar, por volta do ano de mil novecentos

e noventa e dois, por doação meramente verbal, de Manuel Joaquim Silva da Cunha e mulher Maria Augusta

de Novais Gomes, residentes no lugar de Vale de Celas, freguesia do Bilhó, concelho de Mondim de Basto,

não tendo sido celebrada escritura pública, motivo pelo qual os justificantes não são detentores de qualquer

documento formal que legitime o seu domínio sobre o mesmo prédio.

Que, desde aquela data, estão efectivamente na sua posse e fruição, possuindo-o em nome próprio e com

aproveitamento de todas as utilidades do prédio, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por forma continuada

e ininterrupta, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma cor-

respondente ao exercício do direito de propriedade e por todos sendo reputados como seus proprietários.

Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em Juízo, durante o prazo de

trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.° 1 do art.

101 do Código do Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial de Mondim de Basto, em 30 de Dezembro de 2013.

A Colaboradora da Notária em substituição,

a) Maria Leite da Costa, n° 366/6

Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em conformidade com o disposto na portaria regulamen-

tar, artigo 2.°, alínea b)

O POVO DE BASTO NA INTERNETAs últimas edições deste jornal estão disponíveis na Internet em

issuu.comdevendo procurar

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A Associação “A Nossa Terra” que se propõe ser um contributo à valorização do meio nas suas diversas vertentes, leva a cabo no âmbito do seu plano de actividades e pelo período de um ano, as Tertúlias d’A Nossa Terra – “O Minho em Mil Sugestões” nos espaços culturais da FNAC (Braga e Guimarães).

O Município de Celorico de Basto será o destaque na Tertúlia que ocorre no dia 14 de Fevereiro 2014, pelas 18h30m, no espaço cultural FNAC (Braga)

Esta iniciativa dá a conhecer informalmente as principais características diferenciadoras e afirmadoras de um espaço geográfico, contando para tal com a colaboração de convidados que partilharão o seu saber e experiências com os participantes, tudo no espirito que a tertúlia encerra em si mesma.

Quinzenalmente e rotativamente entre os dois espaços, será apresentado cada um dos vinte e quatro concelhos minhotos, permitindo a descoberta de todo um Minho para conhecer e valorizar – património (edificado e natural), folclore, gastronomia, artesanato, costumes e tradições, festividades e eventos, entre outros de interesse local.

tertúlias d’ a nossa terra

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Page 13: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 1331-1-2014

Foi oficialmente inaugura-do, no dia 22 de dezembro, após obras de ampliação e requalificação, o quartel sede dos BVC. Uma cerimónia presidida pelo Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna, Fernando Alexandre.

O ponto alto incidiu na entrega de medalhas ao corpo ativo pelo esforço e dedicação à causa defendida.

“Uma obra que resulta da disponibilidade e trabalho com base na parceria entre as diferentes instituições” palavras do presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva durante o discurso protocolar nas cerimónias de inauguração. No mesmo sentido, o Secretário de

Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna, salientou que “o Estado tem que ser estrutural na sua intervenção e, em união com a autarquia tem que ter um papel essencial na reabilitação de instalações e equipamentos”.

As cerimónias iniciaram com o hastear das Bandeiras seguindo-se a entrega das medalhas de mérito aos bombeiros da corporação. Um ato que valoriza o esforço e a generosidade de quem veste a camisola dos bombeiros como referiu o presidente da Liga dos Bombeiros, Jaime Soares. “Estes Homens receberam hoje uma medalha, e é desta forma que são pagos pelo esforço, dedicação

e empenho com que desenvolvem as suas funções. É importante que ninguém se esqueça da importância

Bombeiros Voluntários Celoricenses inauguraram quartel sede

destes homens para o país, são os “soldados da paz”, os primeiros a intervir e tantas e tantas vezes esquecidos por quem manda. Estes homens precisam de ser mais protegidos e tratados com mais dignidade para poderem executar as suas funções com ainda mais brio,” retorquiu. O presidente da Liga recordou ainda as fatídicas perdas dos bombeiros no teatro de operações e o acidente sofrido pelo bombeiro, Tiago Carvalho, da corporação dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, que “felizmente está a recuperar”.

Após a entrega das medalhas aos bombeiros Voluntários decorreu a bênção do VUCI, Veículo Urbano de Combate a Incêndios, seguindo-se o descerramento da placa inaugurativa e a visita às instalações do Quartel Sede.

A sessão solene de inauguração das obras de ampliação e requalificação do Quartel Sede permitiu medalhar diferentes indi-vidualidades que de uma forma ou de outra atuam para benefício da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Celoricenses com

destaque para a Direção, Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia Geral.

O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, Fernando Freitas, mostrou-se satisfeito porque agora os “seus” bombeiros têm um espaço com as devidas condições para os acolher. “Finalmente temos um quartel com condições condignas e satisfatórias para responder às necessidades do nosso corpo de bombeiros, mas para chegarmos aqui foi necessária muita persistência e luta” salientou.

As obras de ampliação e requalificação do quartel sede foram desenvolvidas de forma a tornar o espaço funcional e acolhedor como destacou o comandante dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, António Marinho Gomes. “Temos um espaço funcional e adequado para que o nosso corpo ativo possa responder prontamente às solicitações da população”.

Durante esta cerimónia foi ainda destaque, o almoço convívio e o desfile apeado e motorizado.

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Decorreu no passado domingo, dia 26 de janeiro, no pavilhão gimnodesportivo de Celorico de Basto o concurso de cantares “Vamos Cantar as Janeiras”, uma iniciativa que contou com a participação de 15 grupos e milhares de pessoas a assistir.

“É com grande alegria que hoje aqui nos encontramos numa festa feita pelas pessoas do nosso concelho que preservam as tradições. Uma festa em que o grande prémio é o convívio. Importa recordar que em 2020 faremos 500 anos da atribuição do foral por isso, é bom celebrar as

presentes. Em concurso esteve a A. C.

R. Ourilhe, o A. C. R. Borba da Montanha, o Rancho Folclórico de Santa Maria de Canedo, os pioneiros de Britelo, a Ass. Pais e Encarregados de Educação da Escola da Mota, os Bons Costumes, o Grupo Coral de Borba da Montanha, a União de freguesias de Carvalho e Santa Tecla, o Grupo de jovens “Um olhar atento”, o Grupo Coral de Santa Maria de Canedo, o clubedemusica.com, os Unidos pela tradição, os Rouxinóis de Agilde, Caçarilhe & Amigos e o G. C. R. N. I. de Gandarela.

O júri, um elemento de

“Vamos Cantar as janeiras”juntou milhares de pessoas no

Gimnodesportivo de Celorico de Basto“XIV edição de um concurso de tradições”

tradições, usos e costumes que tão bem nos caracterizam,” referiu o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Mota e Silva, antes da entrega dos prémios.

O autarca salientou ainda que muito em breve, no mês de março, Celorico de Basto voltará a estar em festa desta feita com a Festa Internacional da Camélias que terá o grande enfoque nos dias 21,22 e 23.

A XIV edição do concurso de cantares “Vamos cantar as Janeiras” contou com grande afluência de participantes e plateia proporcionando uma tarde animada a todos os

cada grupo participante, avaliou a execução musical, a originalidade da letra e da música, a apresentação em palco, com trajes típicos, e a adequação dos instrumentos à própria indumentária.

No fim do concurso foram entregues os prémios de participação seguindo-se a atribuição dos 5 primeiros lugares com a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de

Escolas da Mota a sagrar-se vencedora da XIV edição do concurso “Vamos Cantar as Janeiras”.

Importa destacar que para além dos grupos concorrentes o concurso foi ainda abrilhantado pelos “Amigos do Castelo” que abriram o certame e pelo Grupo de Teatro Celoricense, GTC, que apresentou o monólogo “o engraxador” e animou todos os presentes no recinto.

O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO 14

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CELORICO DE BASTOUma ronda pelas freguesias...

Coordenação: Orlando Silva Fotografias: Nicolau Bacelar

Suplemento do Jornal O POVO DE BASTO, n.º 316 de 31 Janeiro de 2014

SANTA MARIA, PADROEIRA DA FREGUESIA DE MOREIRA DO CASTELO

MOREIRA DO CASTELO

A

Santa Maria é a padroeira da paróquia e freguesia de Moreira do Castelo.

Segundo os dados biográficos, revelados nos Evangelhos, tratava-se de uma jovem donzela virgem quando concebeu Jesus.

Foi o arcanjo Gabriel quem anunciou que seria Maria a mãe do Filho de Deus: “ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus…O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que

nascer será chamado santo, Filho de Deus.”

O dogma da Assunção aos Céus refere-se a que a Mãe de Deus, no fim da sua vida terrena foi “assumpta”, isto é, elevada em corpo e alma à glória celestial. Pela tradição cristã foram os arcanjos Gabriel e Miguel que A levaram ao céu. Deus queria conservar a integridade do corpo daquela que gerou o seu Filho.

Este dogma foi proclamado, solenemente no dia 1 de Novembro de

1950, pelo Papa Pio XII. Pela importância da Sua missão, como Mãe de Jesus, Maria não só foi proclamada Rainha do céu, quando levada para viver ao lado de Deus, mas também proclamada Mãe da Igreja.

A solenidade da Assunção da Virgem Maria existe desde os primórdios do catolicismo.

Atualmente, as festividades recordam como a Mãe de Jesus Cristo recebeu a recompensa das suas obras, dos seus sofrimentos, penitências e virtudes.

Maria Santíssima pela sua gloriosa Assunção é considerada pela Igreja Católica a Rainha de todos os Santos.

É uma das mais antigas festas marianas. Em Portugal chamava-se Festa de Santa Maria de Agosto. Foi na ”vespora de Sancta Maria de Agosto” do ano de 1385 que se travou a decisiva Batalha de Aljubarrota, na qual D. Nuno Álvares Pereira, Condestável de Portugal, triunfou sobre o exército do rei de Castela.

A freguesia de Moreira do Castelo venera a sua padroeira no dia 15 de agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora.

Igreja Paroquial de Moreira do Castelo

oito quilómetros da sede do concelho de Celorico de Basto.

É uma freguesia muito antiga e etimologicamente deriva do nome de uma árvore que outrora predominava nesta terra, a amoreira.

Esta freguesia antigamente denominada de Santa Maria de Moreira foi Honra dos Moreiras, família que possuía o seu solar conhecido por Casa da Torre. Foi vigararia e com Infesta constituiu Comenda da Ordem de Cristo, depois pertenceu ao Duque de Palmela e, finalmente, à reitoria de Mitra.

O fidalgo e Cavaleiro Pedro Pires Moreira viveu na casa da Torre no tempo dos reis D. Sancho I e D. Afonso II, como consta da primeira Inquirição do rei D. Dinis e faleceu em 1281 e jaz no mosteiro de Pendurada.

Um trabalho recente de Carlos Pinto Machado, também descendente desta família, refere que a casa da Torre foi ainda propriedade de Gonçalo Rodrigues Moreira que “pertenceu ao Conselho do rei D. Dinis e foi um dos seus privados principais” e de João Pinto da Cunha de Sousa Moreira, Coronel dos Realistas de Montalegre, Tenente Coronel do Regimento das Milícias de Guimarães e

Sargento-mor dos Privilegiados de Malta. Foi casado com D. Miquelina Delfina de Mello Castello Branco de Magalhães Queiroz, que faleceu viúva em 7 de setembro de 1868.

Nas Memórias Paroquiais de 1756, o vigário da igreja que era de apresentação da coroa refere que o orago da freguesia de Moreira do Castelo era Nossa Senhora da Natividade.

No que diz respeito ao património edificado refira-se a Igreja Paroquial, construída nos finais dos anos 70 do século XX, no mesmo local onde existia a velha igreja da freguesia. Também existiu a capela do Senhor do Socorro pertencente à casa da Capela, no lugar de Rio Bom, onde ainda hoje é possível verificar alguns vestígios.

Destacamos também as casas senhoriais brasonadas, a casa da Torre e a casa do Alferes, que atualmente não possuem brasão porque foram retirados durante o terceiro quartel do século XIX para fugir ao imposto lançado sobre esta emblemática heráldica conforme determinava o regulamento do decreto de 8 de setembro de 1887.

Na casa dos Picadoiros funcionou a primeira escola primária da freguesia, posteriormente numa casa junto à quinta da Torre e finalmente na Escola do Carvalhal.

A imponente casa de Cabo

de Vila é uma construção possivelmente anterior ao século XVIII e possui uma capela com uma fachada de rara beleza.

A casa da Carreira ao longo dos últimos anos tem promovido a desfolhada à moda antiga, uma atividade agrícola que culmina na eira da casa com animação de grupos folclóricos.

A freguesia teve algumas personalidades marcantes durante as últimas décadas, entre outros, Maria Amélia Cardoso Mota, nascida em 9 de fevereiro de 1926 ingressou na Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, professou em 30 de outubro de 1948 e tomou o nome de Irmã Maria Lucinda do Espirito Santo.

O Dr. João Bastos, médico com qualidades humanas excecionais muito dedicado aos mais pobres e desprotegidos, desempenhou também, entre muitas outras atividades públicas, o cargo de Provedor da Santa Casa de Misericórdia de S. Bento de Arnóia onde está perpetuada a sua imagem com a colocação de um relevo na entrada principal.

O Monsenhor Francisco de Freitas Lameiro (1923-2002) nasceu na Póvoa de Varzim e foi ordenado sacerdote no ano de 1947. Desde o dia 21 de agosto de 1949 serviu as paróquias de Moreira do Castelo e Fervença,

permanecendo nestas fre-guesias até à sua morte em 26 de março de 2002. Foi um distinto orador sagrado e em Moreira do Castelo construiu a nova igreja e o centro paroquial. Um busto recorda a gratidão do povo desta paróquia ao seu pastor.

Avelino da Silva Campos, comerciante e empresário agrícola, desde 1975 e durante 35 anos esteve à frente dos destinos da freguesia como Presidente da Junta, e de forma empenhada trabalhou afincadamente em prol da população de Moreira do Castelo.

Existe uma lenda que tem passado de geração em geração e o diácono António Carvalho Teixeira Poças, nascido nesta freguesia em 2 de setembro de 1945, descreve-a no seu livro “O Feitiço”.

Reza a história que o vigário da paróquia não costumava iniciar a celebração da missa na pequena capela de S. João (presume-se que existia junto à casa e quinta com o mesmo nome e onde mais tarde residiu o padre João) sem que o fidalgo

da casa da Torre chegasse.Acontece que um certo dia,

dado que o fidalgo se atrasou e já cansado de esperar começou a missa e como era hábito na época, voltado de costas para os fiéis. O nobre fidalgo acabou por entrar na capela e ao constatar que já estavam a decorrer as orações, sentiu-se ofendido com tamanha desconsideração e de imediato disparou com a sua arma em direção ao padre, matando-o durante o culto divino.

Moreira do Castelo é uma freguesia pequena mas acolhedora e tem por perto um castelo medieval alcandorado e com uma posição dominante sobre estas terras, é conhecido por Castelo de Arnóia, Castelo dos Mouros ou ainda por Castelo de Moreira.

freguesia de Moreira do Castelo com uma área de 5,76 Km2 dista cerca de

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Igreja Paroquial de Santa Maria de Moreira do Castelo Igreja Capela de Nossa Senhora das Necessidades Sequeiros Alminhas de Combros CombrosBusto de Monsenhor Francisco Freitas Lameiro IgrejaCentro e Residência Paroquial IgrejaCasa da Aldeia Sequeiros Casa do Alferes Leira MaiorCasas de Baixo Rio BomCasa do Borralho Leira Maior Casa de Cabo de Vila Sequeiros Casa da Capela Rio Bom Casa da Carreira OuteiroCasas do Eido de Cima SequeirosCasa da Igreja IgrejaCasa dos Novais OuteiroCasa do Outeiro OuteiroCasa do P.e Agostinho Leira Maior Casa das Picadoiras OuteirinhoCasa dos Pires CarvalhalCasa da Ribeira RibeiraCasa do Sardinha OuteiroCasa do Sousa Sequeiros Casa e Quinta da Torre Torre Casa do Toutiço Leira Maior Cruzeiro de Moreira do Castelo Igreja Edifício Sede da Junta de Freguesia IgrejaEspigueiro da Casa da Carreira OuteiroFontenário de Combros CombrosFontenário da Igreja IgrejaFontenário de Leira Maior Leira MaiorFontenário de Limada LimadaFontenário do Outeiro OuteiroFontenário do Ribeiro RibeiroFontenário do Sardinha OuteiroLagar de Azeite OuteiroLavadouro do Outeirinho OuteirinhoLavadouro de Sequeiros SequeirosLevada de Redolho Leira MaiorMoinho de Leira Maior Leira MaiorMoinho de Limada LimadaMoinho do Parque de Merendas DevesaMoinho de Rio Mau Rio BomMoinho do Sardinha OuteiroNicho de Santa Maria IgrejaPolivalente Desportivo IgrejaPonte de Leira Maior Leira Maior

MOREIRA DO CASTELO

FESTAS E ROMARIASFesta do Senhor último domingo de julhoFesta de Santa Maria 15 de agosto Festa do Menino 25 de dezembro

Censos

615

176

260

2572001

N.º de Indivíduos residentes

N.º de Famílias Clássicas

N.º de Alojamentos Familiares

N.º de Edifícios

626

196

270

2672011

OUTROS LOCAIS DE INTERESSE TURÍSTICO

Monte do CalveloParque de Lazer da DevesaRibeiro de Pertoutim

ESCOLAS Escola Primária do CarvalhalJardim de Infancia

ARTESANATOBordados, Cestaria

Ferraria, Jugos

Colectividades / Instituições“A Pérola” Associação JuvenilAssociação Recreativa Cultural e Desportiva

“Amigos do Castelo”Grupo de Bombos de Moreira do CasteloGrupo de Jovens da Igreja

ACTIVIDADES ECONÓMICASAgriculturaApiculturaCabeleireiraCarpintariaComércio tradicionalComércio e reparação de veículos motorizadosConstrução civilDestiçaria TradicionalFábrica de BlocosFerreiroFloriculturaGabinete de ContabilidadeLagar de AzeitePadaria e PastelariaPecuáriaPosto de abastecimento de combustíveisRestauraçãoSerração de MadeirasTanoeiroTáxisTêxtilViticultura

UMA RONDA PELAS FREGUESIASII

Património Arquitectónico Pároco da freguesia

P.e Francisco Medeiros BastosFrancisco Medeiros Bastos nasceu em

22 de Maio de 1971 em Toulouse – França, filho de um casal nativo da freguesia de Riodouro – Cabeceiras de Basto e que emigrou nos finais dos anos setenta para a França.

Aos nove anos decidiu ficar em Portugal com uns tios, finalizando a escola primária no Colégio de São Miguel de Refojos. Com dez anos ingressou, no dia 6 de Outubro de 1981, nos Seminários Arquidiocesanos de Braga frequentando-os até ao 1.º ano de Teologia. Interrompeu os estudos para ingressar na Faculdade vindo a regressar ao Seminário.

Foi ordenado sacerdote na Cripta do Sameiro em 16 de Julho de 2006 e nomeado pároco em quatro paróquias de Terras de Bouro onde esteve cerca de um ano.

No dia 7 de Outubro de 2007 tomou posse como pároco de Fervença (Divino Salvador), Moreira do Castelo (Santa Maria), e Codeçoso (Santo André). Em Setembro de 2008 tomou posse canónica da paróquia de Agilde (Santa Eufémia).

É um padre aberto ao diálogo, que revela simpatia e empatia, muito atento à realidade das suas paróquias, no qual o “povo de Deus” da freguesia de Moreira do Castelo confia uma “renovada esperança”.

Família antiga, sendo o primeiro que se conhece do apelido Pedro Pires Mo-reira, fidalgo, que viveu no tempo de D. Sancho I e D. Afonso II, o qual tinha por honra a freguesia de Santa Maria de Moreira, no con-celho de Celorico de Basto, de onde foi tomado o ape-lido. Viveu na quinta da Torre, da mesma freguesia, e do seu casamento houve filhos que continuaram o apelido.

O grande genealogista Manuel de Sousa da Silva, nas suas quintilhas, deixou uma dedica-da aos Moreiras, dizendo:

De Basto em CeloricoEm a torre de MoreiraFoi a morada primeiraDos Moreiras que não ficamSem nobreza verdadeira.

As armas dos Moreiras são: De vermelho, com nove escudetes de prata, 3, 3 e 3, cada es-cudete carregado de uma cruz florenciada de verde. Timbre: um lobo de vermelho, sainte, com um escudete das armas sobre o peito.

Extraído do livro Genealogia e Heráldica, Lisboa 1961

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UMA RONDA PELAS FREGUESIAS IIIMOREIRA DO CASTELO

Presidente da Junta de Freguesia Moreira do Castelo, em entrevista

Assembleia

de Freguesia

Mor

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telo

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rqui

cos

Tesoureiro da JuntaSecretário da JuntaPresidente da Junta

Presidente:

- José Albano Macedo da Silva

1.º Secretário:

- António Campos da Mota

2.º Secretário:

- Agostinho Francisco Carvalho Guedes

Vogais:

- Avelino da Silva Campos

- José Macedo Lopes

- Torcato Clemente da Mota Alves

- Serafim da Silva Moura

O Povo de Basto – Há quantos anos desempenha a função de Presidente da Junta de Freguesia?

Jorge Teixeira – Iniciei funções autárquicas na Assembleia de Freguesia, onde permaneci durante oito anos, de 2001 a 2009. Agora cumpro o primeiro mandato nas funções de Presidente de Junta da Freguesia de Moreira do Castelo.

O que pensa da nova reforma Administrativa Local, que entre outras medidas, aborda a agregação de freguesias?

– Considero que esta reforma administrativa não serve os interesses das populações, dado que prevê a agregação de muitas freguesias e a consequente criação de União de Freguesias.

Nos casos das freguesias agregadas as pessoas ficam mais distantes dos seus representantes, eleitos democraticamente, o que dificulta a resolução rápida dos seus problemas do dia-a-dia.

Oficialmente foi con-tactado por alguma entidade, para esclarecer do que vai acontecer com o chamado “Acordo Verde”?

– Oficialmente não, apesar de este tema ter sido debatido na Assembleia Municipal de

Celorico de Basto. E a Junta de

Freguesia de Moreira do Castelo abordou com os seus habitantes o assunto da Reforma da Administração Local?

– Conhecíamos a proposta da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território que não previa a agregação da freguesia de Moreira do Castelo. Quando as pessoas nos abordavam fomos dando nota que a freguesia de Moreira do Castelo não desaparecia do mapa.

Na prática e perante o que já é conhecido, quais são as implicações para a sua freguesia?

Como a nossa freguesia não sofre alterações, as nossas gentes podem contar com a proximidade dos seus autarcas para resolverem na hora os seus problemas. Nós continuamos a atender permanentemente na sede da Junta de Freguesia a população, apresentando soluções perante as suas necessidades.

Neste contexto, qual é o papel a desempenhar pelos novos Presidentes de Junta?

– No caso concreto da freguesia de Moreira do Castelo não altera nada. Relativamente aos presidentes das futuras Uniões de Freguesias, que

serão eleitos nas próximas eleições autárquicas de 29 de Setembro de 2013, ficam naturalmente com uma área territorial maior, o que vai obrigar a despender de mais tempo para estar próximo das populações.

Atualmente, quais são as verbas que recebe a Junta de Moreira do Castelo?

A Junta de Freguesia de Moreira do Castelo recebe cerca de vinte e três mil euros anuais.

Enquanto Presidente de Junta, ao longo destes anos, o que o mais o marcou?

No exercício das minhas funções de Presidente de Junta de Freguesia de Moreira do Castelo ao longo destes anos, o que mais me marcou negativamente foi a emigração e a consequente desertificação das pessoas desta terra. Em particular, ver partir para outros destinos pessoas com mais de quarenta anos, que até então sempre trabalharam no nosso país. São situações dramáticas de famílias, que devido à crise em Portugal, têm que encontrar soluções de trabalho no estrangeiro.

Quais as dificuldades que sente enquanto Presidente de Junta?

Sentimos muitas dificul-dades financeiras para fazer face a todos os problemas

apresentados pela população.Por outro lado, gostaria

de ter soluções de trabalho para fixar as pessoas na freguesia. Desta forma conseguíamos desenvolver este nosso território, com um crescimento urbanístico sustentável e harmonioso, com qualidade de vida.

– Quais são as obras mais necessárias na freguesia?

Ao longo deste mandato terminamos as obras de ampliação do cemitério paroquial de Moreira do Castelo.

Necessitamos de bene-ficiar diversos caminhos e de proceder ao arranjo urbanístico envolvente à Igreja Paroquial.

É necessário também por parte do Município retificar a estrada 101/4, dado que é uma ligação ao concelho

vizinho de Amarante e uma reivindicação antiga desta freguesia.

O que pensa do futuro da sua freguesia?

– A freguesia orgulha-se de ter uma juventude muito dinâmica o que permite encarar o futuro com muita esperança.

Quer deixar uma mensagem aos habitantes de Moreira do Castelo?

– Quero em primeiro lugar agradecer à população toda a confiança depositada em mim para liderar os destinos da freguesia de Moreira.

Sempre procurei servir da melhor forma a população e a própria freguesia com o meu trabalho em prol do seu desenvolvimento.

Somos um executivo formado por gente nova, mas com provas dadas, na defesa dos interesses da população de Moreira do Castelo.

Fernando Jorge Mendes Teixeira, natural de Moreira do Castelo e residente no lugar de Lamoso, freguesia de Moreira do Castelo. Nascido a 03-02-1972, filho de Joaquim Teixeira e de Elena Mendes, exerceu de 2001 a 2009 funções na Assembleia de Freguesia e desde 2009 é o Pre-sidente da Junta de Freguesia de Moreira do Castelo.

Fernando Luís Magalhães Alves, natural de Moreira do Cas-telo e residente no lugar do Outei-ro, freguesia de Moreira do Castelo. Nascido a 21-08-1966, filho de José Alves e de Albina Lopes Gonçal-ves de Magalhães, exerce de 2009 a 2013 o mandato de Secretário da Junta de Freguesia de Moreira do Castelo.

César Teixeira Moreira, natural e residente no lugar de Se-queiros, freguesia de Moreira do Castelo. Nascido a 03-12-1983, filho de Rodrigo de Jesus Lopes Morei-ra e de Emília da Conceição Brites Teixeira, exerceu de 2005 a 2009 funções na Assembleia de Freguesia e de 2009 a 2013 as funções de Te-soureiro da Junta de Freguesia de Moreira do Castelo.

Este suplemento foi elaborado antes da reforma administrativa que na prática entrou em vigor após as eleições autárquicas de 29 de setembro de 2013.

Pretende-se que estes suplementos do jornal O Povo de Basto constituam um elemento histórico das nossas vinte e duas freguesias.

A reorganização administrativa das freguesias foi estabelecida através da criação de freguesias por agregação ou alteração dos limites territoriais de acordo com os princípios, critérios e parâmetros

definidos na Lei nº 22/2012, de 30 de maio, com as especificidades previstas na Lei nº 11-A/2013.

Segundo a proposta da UTRAT (Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território) o mapa do concelho de Celorico de Basto fica constituído por quinze freguesias: Agilde, Arnóia, Basto S. Clemente, Borba da Montanha, Codessoso, Fervença, Moreira, Rego, Ribas, Vale de Bouro e por agregação as novas freguesias designadas por: “União de Freguesias de Carvalho e Basto Santa Tecla”, a “União de Freguesias de Caçarilhe e Infesta”, a “União das Freguesias de Canedo e Corgo” a “União das Freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe” e a União de Freguesias de Veade, Gagos e Molares”

reorganização adMinistratiVa do territÓrio

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UMA RONDA PELAS FREGUESIASIV MOREIRA DO CASTELO

Castelo visto de Moreira do Castelo

Busto de Monsenhor FranciscoFreitas Lameiro

Alminhas de Combros

Coreto

Centro Paroquial

Edifício sede da Junta de Freguesia

Portão da Casa da Torre

Polidesportivo de Moreira do Castelo

Escola Primária do Carvalhal

Casa de Cabo de VilaCasas no lugar de Sequeiros

Nicho de Santa MariaCruzeiro de Moreira do Castelo

Casa da Igreja

Casa da Carreira

Capela de Nossa Senhora das Necessidades

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O POVO DE BASTO 1531-1-2014

O Clube de Natação de Celorico de Basto deslocou-se à Piscina do Clube Fluvial Portuense – Porto, no passado fim-de-semana de 25 e 26 de Janeiro para participar no Torneio Ano Novo-Infantis/Juvenis, uma competição que contou com a participação de 426 atletas, 210 masculinos e 216 femininos, em representação de 20 clubes.

As provas, cada vez mais exigentes, obrigam os atletas a alcançar os mínimos para puderem participar nas várias provas do calendário regional e nacional. Nesta competição marcaram presença nas provas 100 e 200m costas e nos 100 e 200m bruços conseguindo resultados positivos.

O presidente da Câmara Municipal, Joaquim Mota

CLUBE DE NATAÇÃO DE CELORICO DE BASTO PARTICIPOU NO TORNEIO ANO NOVO-INFANTIS/JUVENIS

e Silva, destacou o apoio inequívoco às diferentes modalidades desportivas. “Apoiamos a prática das diferentes modalidades praticadas no concelho, que são muitas e variadas, e ficamos satisfeitos quando verificamos que temos atletas de grande potencial que se forem devidamente apoiados poderão atingir grandes resultados e levar o concelho além-fronteiras. Da parte da autarquia e dentro das nossas possibilidades, continuaremos a apoiar a prática desportiva.”

O Treinador do Clube de Natação de Celorico de Basto, Francisco Soares, salientou a dificuldade crescente que as provas exigem. “As atletas sabem da dificuldade que advém dessas provas, pois é

necessário trabalhar cada vez mais, para atingir os resultados pretendidos. Queremos que os nossos atletas pratiquem a modalidade, Natação Pura Desportiva, cientes da responsabilidade mas, e sobretudo, com alegria e boa disposição. Ao mesmo tempo agradeço a disponibilidade dos pais que em muito facultam a prática da modalidade”, salientou.

Destaque para as atletas Mariana Teixeira e Maria Santos que obtiveram nesta prova o passaporte de acesso para os campeonatos regionais a realizar nos dias 8 e 9 Março, em Paços de Ferreira.

O Clube entrará novamente em competição nos dias 15 e 16 de Fevereiro, na Piscina do Clube Fluvial Portuense-Porto.

Atletas obtiveram nesta prova o passaporte de acesso para os campeonatos regionais

CARTÓRIO NOTARIAL DE

MONDIM DE BASTO

EXTRACTO

A cargo da Notária em substituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 316, DE 31 DE JANEIRO/2014

Maria Leite da Costa, por delegação da Notária em substituição, Adelaide Monterroso Freixo, com Cartório sito na Avenida da Igreja, n.º 11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia trinta de Dezembro de dois mil e treze, neste Cartório, de fls. setenta a fls. setenta e um - verso, do livro de notas para escri-turas diversas n.° VINTE E UM - A, CARLOS GOMES DA CUNHA, C. F. n.° 221 415 165, solteiro, maior, natural da freguesia do Bilhó, concelho de Mondim de Basto, onde reside no lugar de Vale de Celas, declarou que com exclusão de outrém e por dele terem posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não do-cumentada, o haver adquirido como efectivamente adquiriu, por usu-capião, é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrém, do pré-dio rústico, denominado “ALTO DAS CARVALHAS - TERRA INCULTA”, composto de mato, sito no lugar de Queiroal, freguesia do Bilhó, con-celho de Mondim de Basto, com a área de quinhentos e treze metros quadrados, a confrontar de norte com Serafim Gomes Cunha, sul com Joaquim Fernando Gomes Correia, nascente com caminho de servidão, e de poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3268, com o valor patrimonial e atribuído de quinhentos euros.

Que adquiriu o citado prédio em dia e mês que não sabe precisar, por volta do ano de mil novecentos e noventa e dois, por doação me-ramente verbal, de Manuel Joaquim Silva da Cunha e mulher Maria Augusta de Novais Gomes, residentes no lugar de Vale de Celas, fre-guesia do Bilhó, concelho de Mondim de Basto, não tendo sido cele-brada escritura pública, motivo pelo qual o justificante não é detentor de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o mesmo prédio.

Que, desde aquela data, está efectivamente na sua posse e frui-ção, possuindo-o em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por forma continuada e ininterrupta, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma correspondente ao exer-cício do direito de propriedade e por todos sendo reputado como seu proprietário.

Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias, a contar da publica-ção deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.° 1 do art. 101 do Código do Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Cartório Notarial de Mondim de Basto, em 30 de Dezembro de

2013. A Colaboradora da Notária em substituição,

a) Maria Leite da Costa, n° 366/6(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em conformi-

dade com o disposto na portaria regulamentar, artigo 2.°, alínea b)

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O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO16

CARTÓRIO NOTARIAL DE

MONDIM DE BASTO

CARTÓRIO NOTARIAL DE

MONDIM DE BASTO

EXTRACTO EXTRACTO

A cargo da Notária em substituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

A cargo da Notária em substituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 316, DE 31 DE JANEIRO/2014 “O POVO DE BASTO”, N.º 316, DE 31 DE JANEIRO/2014

Maria Leite da Costa, por delegação da Notária em substituição,

Adelaide Monterroso Freixo, com Cartório sito na Avenida da Igreja,

n.° 11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamen-

te, para efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial

lavrada no dia seis de Janeiro de dois mil e catorze, neste Cartório, de

fls. oitenta e sete a fls. oitenta e oito - verso, do livro de notas para

escrituras diversas n.° VINTE E UM - A, MANUEL JOSÉ RODRIGUES FER-

REIRA, C.F. n.° 134 523 369, e mulher MARIA DA CONCEIÇÃO PEREIRA

LIMA FERREIRA, C. F. n.° 154 322 695, casados sob o regime da comu-

nhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Pardelhas, concelho

de Mondim de Basto, ela da freguesia de Vila Nova de Anha, conce-

lho de Viana do Castelo, e residentes na Rua da Pregadeira, Pardelhas,

Mondim de Basto, declararam que com exclusão de outrém e por dele

terem posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua e por tempo

bastante para, mesmo não documentada, o haverem adquirido como

efectivamente adquiriram, por usucapião, são donos e legítimos pos-

suidores, com exclusão de outrém, do prédio rústico, sito no lugar de

Sobre a Bouça, Pardelhas, União das freguesias de Ermelo e Pardelhas,

concelho de Mondim de Basto, e não descrito na Conservatória do Re-

gisto Predial de Mondim de Basto, denominado “SOBRE A BOUÇA”, a

cultura arvense de sequeiro, com duas oliveiras, com a área de cento

e trinta metros quadrados, a confrontar de norte António Augusto Fer-

reira, sul e nascente com caminho e poente com herdeiros de Manuel

Pereira, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido,

sob o artigo 436, com o valor patrimonial e atribuído de vinte euros e

quarenta sete cêntimos.

Que adquiriram o prédio supra descrito em dia e mês que não sa-

bem precisar do ano de mil novecentos e noventa e dois por compra

meramente verbal, a António Augusto Ferreira e mulher Inocência Ro-

drigues, casados no regime da comunhão geral, residentes que foram

no lugar de Pardelas, Mondim de Basto, não tendo sido celebrada es-

critura pública, motivo pelo qual os justificantes não são detentores

de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o

mesmo prédio. Que, desde aquela data, estão efectivamente na sua

posse e fruição, possuindo-o em nome próprio e com aproveitamento

de todas as utilidades do prédio, fazendo-o de boa fé, pacificamente,

por forma continuada e ininterrupta, à vista de toda a gente e sem

oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma correspon-

dente ao exercício do direito de propriedade e por todos sendo repu-

tados como seus proprietários.

Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para

impugnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias, a contar da publica-

ção deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.°

1 do art. 101 do Código do Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial de Mondim de Basto, em 06 de Janeiro de 2014.

A Colaboradora da Notária em substituição,

a) Maria Leite da Costa, n° 366/6

(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em confor-

midade com o disposto na portaria regulamentar, artigo 2.°, alínea b)

Maria Leite da Costa, por delegação da Notária em substituição, Adelaide Monterroso Freixo, com Cartório

sito na Avenida da Igreja, n° 11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para efeitos

de publicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia dois de Janeiro de dois mil e catorze,

neste Cartório, de fls. setenta e dois a fls. setenta e quatro, do livro de notas para escrituras diversas n° VINTE E

UM - A, a) HÉLDER PAULO DE QUEIRÓS RODRIGUES, C.F. n° 222 198 907, e mulher ANABELA DA SILVA FERREI-

RA RODRIGUES, C.F. n° 226 861 155, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele do Bilhó, concelho

de Mondim de Basto, ela de França, e residentes no lugar de Travassos, da dita freguesia do Bilhó, b) PEDRO

MANUEL DE QUEIRÓS RODRIGUES, C.F. n° 207 194 432, e mulher CLARA MOURÃO QUEIRÓS RODRIGUES,

C.F. n° 219 907 854, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de S. Sebastião

da Pedreira, concelho de Lisboa, ela da freguesia e concelho de Mondim de Basto, e residentes no lugar de

Travassos, freguesia do Bilhó, deste concelho, c) PAULA ALEXANDRA DE QUEIRÓS RODRIGUES SIMÕES, C.F.

n° 222 770 589, e marido ELSO MARTINHO DA CUNHA SIMÕES, C.F. n° 186 724 756, casados sob o regime da

comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia do Bilhó, concelho de Mondim de Basto, onde residem

no lugar de Travassos, e d) MARIA NATÁLIA DE QUEIRÓS RODRIGUES MACHADO, C.F. n° 206 915 829, e ma-

rido PAULO ALEXANDRE MEIRELES MACHADO, C.F. n° 153 490 420, casados sob o regime da comunhão de

adquiridos, naturais, ela da freguesia de S. Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, ele da referida freguesia

do Bilhó, concelho de Mondim de Basto, onde residem no lugar de Travassos, declararam que com exclusão de

outrém e por dele terem posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mes-

mo não documentada, o haverem adquirido como efectivamente adquiriram, por usucapião, os outorgantes,

Hélder Paulo de Queirós Rodrigues, Pedro Manuel de Queirós Rodrigues, Paula Alexandra de Queirós Rodri-

gues Simões e Maria Natália de Queirós Rodrigues Machado, são donos e legítimos possuidores, em comum

e partes iguais, com exclusão de outrém, do Prédio rústico, denominado “FUNDALHAS”, composto de cultura

arvense de regadio e videiras em cordão, sito na freguesia do Bilhó, concelho de Mondim de Basto com a área

de mil cento e quarenta e quatro metros quadrados, a confrontar de norte com Albino Martins Machado e

outro, poente com caminho público, e dos restantes lados com rio Cabril, inscrito na respectiva matriz sob o

artigo 868, com o valor patrimonial e atribuído de cento e setenta euros e quarenta cêntimos.

Que adquiriram o citado prédio, ainda no estado de solteiros, em dia e mês que não sabem precisar, por

volta do ano de mil novecentos e noventa e dois, por doação meramente verbal, de Manuel Joaquim Machado

Fraga, solteiro, maior, residente que foi na freguesia e concelho de Mondim de Basto, não tendo sido celebra-

da escritura pública, motivo pelo qual os justificantes não são detentores de qualquer documento formal que

legitime o seu domínio sobre o mesmo prédio.

Que, desde aquela data, estão efectivamente na sua posse e fruição, possuindo-o em nome próprio e com

aproveitamento de todas as utilidades de prédio, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por forma continuada

e ininterrupta, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma cor-

respondente ao exercício do direito de propriedade e por todos sendo reputados como seus proprietários.

Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em Juízo, durante o prazo de

trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n°1 do art.

101 do Código do Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial de Mondim de Basto, em 02 de Janeiro de 2014. A Colaboradora da Notária em substi-

tuição,

a) Maria Leite da Costa, n° 366/6

(Autorizada nos termos do art.° 8° do Estatuto do Notariado e em conformidade com o disposto na porta-

ria regulamentar, artigo 2.°, alínea b)

PAGAMENTO DE ASSINATURASInformamos os nossos prezados assinantes que o pagamento

da assinatura do Jornal O POVO DE BASTO pode ser efectua-

do na nossa redacção na Rua Serpa Pinto, Edifício Santiago,

ou através de cheque ou vale postal para o Apartado 20,

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A aldeia de Natal, junto à entrada do Mercado Municipal em Celorico de Basto, foi visita obrigatória principalmente pelas crianças na quadra de Natal.

Este presépio é desenvolvido na íntegra pelos funcionários da Câmara Municipal e a cada edição incorpora imagens diferentes. “Este ano criamos o Castelo de Arnoia da forma mais fiel possível, e estamos a

ALDEIA DE NATAL, UM PRESÉPIO QUE CRESCE A CADA EDIÇÃO EM CELORICO DE BASTO

desenvolver este presépio para que daqui a alguns anos contemple os principais edifícios que caracterizam o concelho de Celorico de Basto”, referiu Edgar Pereira, responsável pela iniciativa.

Este presépio dispunha de figuras robotizadas que davam ideia de movimento, um fator de atração e curiosidade junto dos visitantes e sinal da minuciosidade com que os funcionários criaram as figuras

que preenchem este presépio. Recorde-se que outros

presépios públicos estiveram em exposição em diferentes pontos do concelho promovidos por entidades, associações ou particulares. Destaca-se o presépio de Molares desenvolvido anual-mente com todo o cuidado e com características únicas. Um presépio que é alvo de milhares de visitas todos os anos.

“No Natal vive-se, por excelência, a solidariedade, a partilha e a comunhão, mas é também sinal de alegria e fé. Nesta altura, criamos o ambiente próprio da quadra para que todos vivam a magia do Natal e o presépio é definitivamente, o grande enfoque, desenvolvido nesta altura”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva.

O POVO DE BASTO 1731-1-2014

Page 22: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO 18

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CARTÓRIO NOTARIAL DE

CELORICO DE BASTO

EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO

A cargo da Notária ADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 316, DE 31 DE JANEIRO/2014

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório e no livro de “Escrituras Diversas” número cin-

quenta e cinco - A, desde folhas cinquenta e quatro e seguintes, foi lavrada em vinte de Dezembro de dois mil

e treze, uma escritura de Justificação, tendo nela outorgado como justificante:

BEATRIZ FILIPA DA SILVA MOURA, C. F. n.° 230 581 188, solteira, maior, natural da freguesia de Ribas,

concelho de Celorico de Basto, onde reside no lugar de Torres.

MAIS CERTIFICO, por extracto, que a justificante declarou o seguinte:

Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrém, do seguinte prédio rústico situado no lugar

de Bairro, freguesia de Ribas, concelho de Celorico de Basto:

Prédio rústico, denominado “TERRENO DAS LARANJEIRAS DO CERRADO “, composto de cultivo, com a

área de três mil e duzentos e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com caminho público, sul com

António Moura Magalhães, nascente com José Manuel Oliveira Rodrigues, e de poente com José Manuel

Teixeira de Sousa, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2398, com o valor patrimonial e atribuído de mil

seiscentos e dez euros.

Não tendo sido porém titulada esta aquisição, e por isso não dispõe de título formal que lhe permita fazer

prova do direito de propriedade plena.

Que adquiriu o citado prédio, em dia e mês que não sabe precisar, por volta do ano de mil novecentos e

noventa, por doação meramente verbal, de António José Oliveira Moura e mulher Maria Fernanda da Silva

Magalhães Pinto, residentes no lugar de Torres, freguesia de Ribas, concelho de Celorico de Basto.

Que, não obstante, ela primeira outorgante, desde então, sempre esteve e se mantém na posse e frui-

ção do aludido prédio, possuindo assim o dito prédio em nome próprio e com aproveitamento de todas as

utilidades por ele proporcionadas, nomeadamente cultivando-o e pagando a respectiva contribuição

autárquica, com ânimo de quem exercita direito próprio, posse essa sem qualquer violência nem oposição

de quem quer que seja, ininterruptamente e à vista e com o conhecimento de toda a gente.

Que, dadas as enunciadas características de tal posse pacífica, contínua e pública, exercida desde o re-

ferido ano de mil novecentos e noventa, adquiriu o aludido prédio por usucapião, título esse que por sua

natureza não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais, direito este que justifica pela presente

escritura, para fins de registo predial.

ESTÁ CONFORME

Cartório Notarial de Celorico de Basto, 20 de Dezembro de 2013

A Colaboradora da Notária,

a) Maria Leite da Costa, 366/9

de - Maria Celeste Teixeira

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Page 23: Povo de basto31janeiro2014web

Mondim de Basto, 20 jan (Lusa) -- A Câmara de Mondim de Basto vai receber este ano 300 mil euros de receita pelos parques eólicos instalados no concelho, uma “verba importante” para ajudar a pagar as despesas municipais, disse hoje o presidente.

“É um contributo importante para o orçamento da autarquia”, afirmou Humberto Cerqueira à agência Lusa.

Nas serras do concelho estão instalados ou em fase de instalação 26 aerogeradores, que correspondem a uma produção de energia de 52 megawatts.

Deste total, sete ainda

estão em fase de colocação nas zonas das aldeias de Campanhó e Pardelhas, no âmbito de um projeto que se estende também ao concelho de Vila Real.

“Só no concelho de Mondim estão a ser instalados neste momento sete aerogeradores, ou seja, 12 megawatts, é um investimento de 10 milhões de euros”, salientou Humberto Cerqueira.

Ao todo, nas contas do presidente, o município vai receber em 2014 uma receita de “cerca de 300 mil euros” pelos parques eólicos.

“Por lei, nós temos direito a 2,5% da faturação de energia eólica obtida nos

aerogeradores instalados na área do concelho”, explicou.

Humberto Cerqueira referiu que esta receita é incorporada no orçamento e serve para “fazer face àquilo que são as despesas e investimento normal do município”.

“Nós precisamos mesmo deste dinheiro para podermos equilibrar o orçamento. É mais uma receita, uma receita muito importante”, frisou.

A dívida da Câmara de Mondim de Basto era de 13,7 milhões de euros no final de 2013. Em 2009, quando Humberto Cerqueira foi eleito pela primeira vez, a dívida da autarquia totalizava 19,1 milhões de euros.

Câmara de Mondim de Basto tem receita de 300 mil euros com

parques eólicos

O POVO DE BASTO 2331-1-2014

O orçamento para 2014 foi condicionado pela diminuição das transferências do Estado e pelos encargos com a amortização dos empréstimos, que obriga ao pagamento mensal de 125 mil euros, até à execução do Plano de Saneamento Financeiro, que termina em 2022.

O Orçamento de Estado para 2014 prevê um corte de 2,75% nas transferências para a autarquia, o que representa menos 147 mil euros anuais para o município de Mondim de Basto.

Desde 2009, as transferências do Estado diminuíram cerca de 11%, uma quebra na receita que, segundo o autarca, não estava prevista no plano de saneamento financeiro, assinado em 2010.

Humberto Cerqueira acredita que o desenvolvimen-to do concelho passa pelos seus recursos naturais.

“O vento, que há uns anos não era considerado em

termos de economia, hoje é um bem fundamental. Pode ser aproveitado para reduzir a dependência energética do país e pode ser muito bem aproveitado para trazer receitas quer para a autarquia quer para os donos dos terrenos”, frisou.

No caso de Mondim de Basto, os terrenos são propriedade dos conselhos diretivos, que obtêm também uma verba “importante em rendas”.

O autarca não esquece também o recurso água e, por isso, diz que continua à espera de explicações do Governa e da EDP relativamente à construção da Barragem do Fridão, na zona de Amarante mas que vai atingir Mondim de Basto.

“O pior que nos pode acontecer neste momento é este impasse em que se encontra. Há uma indefinição. Não sabemos o que vai acontecer e por isso exigimos uma clarificação”, sublinhou.

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Page 24: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO 20

Natural da freguesia de Revelhe (Fafe), onde nasceu a 17 de Maio de 1936, D. Joaquim Gonçalves foi ordenado sacerdote em 10 de Julho de 1960. Em 3 de Outubro de 1981 foi nomeado Bispo Auxiliar de Braga, com o titulo de Ursona; e a 19 de Maio de 1987, foi nomeado Bispo Coadjutor de Vila Real. Em 19 de Janeiro de 1991 passou a Bispo Diocesano, e a Bispo Emérito, em 17 de Maio de 2011. A sua Ordenação Episcopal deu-se a 18 de Outubro de 1981, na Cripta da Basílica do Sameiro,

em Braga. Tomou posse a 24 de Junho de 1987, e resignou a 2011/05/17. Este é o retrato fugaz do “Bispo da Senhora da Graça” que de facto D. Joaquim Gonçalves foi.

A obra que nestas ultimas décadas ali se fez sob administração do pároco de Vilar de Ferreiros, o agora emérito Sr. Padre Guedes, e a zelosa supervisão do saudoso bispo diocesano é fruto da generosidade dos devotos de Nossa Senhora da Graça e do “Santinho”, São Tiago, mas sobretudo do Bispo que

a desejou e da equipa por ele apoiada, e da qual costumava dizer: “as obras não se fazem com engravatados, por isso não os quero no santuário”.

Da nossa amizade ressai aquela inesquecível tarde passada em Vilar e no Santuário, onde nos anexos merendamos presunto com broa, regado com verdasco de Basto. Dois copos e um prato, dado que o Sr. Padre Guedes em vez de tinto pediu uma garrafa de água sem gaz, o que levou o bem humorado Prelado a cometar: fazes bem porque

DILETO BISPO DA SENHORA DA GRAÇA Por::Costa Pereira

gaz a mais, já tu tens. São estes momentos agradáveis que marcam a nossa passagem por cá.

D. Joaquim Gonçalves, faleceu na passada terça-feira na Póvoa de Varzim. Era irmão do conhecido padre José Gonçalves, ligada à Igreja de São José, da Póvoa

No dia 31 de Dezembro a Agencia Ecclesia, através de noticia recebida do Bispo Diocesano informava também que com 77 anos de idade, tinha falecido nesse dia o antigo bispo da diocese transmontana na Póvoa de Varzim, onde residia com o seu irmão padre e uma irmã, enfermeira aposentada, vítima de ataque cardíaco. E que o funeral do prelado ia ser celebrado a 2 de Janeiro, pelas 11h00, na Sé de Vila Real, onde o corpo ia chegar na tarde dessa terça-feira.

D. Joaquim Gonçalves foi substituído por D. Amândio Tomás, seu coadjutor, a 17 de Maio de 2011, cerca de

três anos depois de ter sido submetido a um transplante cardíaco, em Coimbra.

Colaborador assíduo de A Voz de Trás-os-Montes e Alto Douro, desse conceituado semanário transcrevo o que dele recolhi hoje: “Faleceu no dia 31 e foi hoje a sepultar D. Joaquim Gonçalves, Bispo Emérito de Vila Real, e colaborador de longa data do Nosso Jornal. Em comunicado, a Diocese explicou que o Bispo foi “vítima de ataque Cardíaco”, tendo falecido “na Póvoa de Varzim, onde residia com o irmão padre e uma irmã”. “A Igreja e a Diocese perdem um grande bispo, de palavra fácil, bom comunicador, com grande capacidade de adaptação ao auditório, acessível...”. Também o Monte Farinha perde um amigo e Nossa Senhora da Graça um seu zelador e visitante habitual do “Iteiro”, mas ficou a obra. Obrigado D. Joaquim, dileto Bispo da Senhora da Graça

Dom Joaquim Gonçalves

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Page 25: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 2131-1-2014

Foi inaugurada no passado dia 11 de Janeiro, na Biblioteca Municipal de Mondim de Basto a exposição “Viagem ao Paleozóico”, do artista Carlos Dias, numa organização conjunta com a Câmara Municipal, Museu Municipal e Biblioteca Municipal.

Na cerimónia de inauguração esteve o vereador Paulo Mota, o diretor do Museu Municipal Dr. António Augusto e o diretor da Biblioteca Municipal Dr. Francisco Laranjeira.

Foram exibidos dois videos, um sobre as origens do planeta Terra e outro realizado pela Comunidade Intermunicipal do Ave sobre o concelho de Mondim de Basto. Seguiu-se a visita à exposição com o seu autor, Carlos Dias, a explicar aos presentes as réplicas que construiu dos animais que habitaram a Terra entre 540 e os 250 milhões de anos antes da data presente.

A exposição mostra alguns animais dos períodos Câmbrico (Anomalocaris, Opabinia. Odontogriphus, Hallucigenia e Pikaia). Ordovícico (Trilobite e Cefalópode), Silúrico (Eurypterídeo), Devónico (Dunkleosteus e Jchthyostega), Carbónico (Meganeura) e do Pérmico (Dimetrodon).

Carlos Dias é um curioso pelas questões da vida e do universo, que encontra na paleontologia um caminho para o esclarecimento de dúvidas relacionadas com o passado e com a evolução da vida.

Em 2010, no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade, inicia uma exposição, inédita em Portugal, sobre a Era Paleozóica. Trata-se de uma exposição didática,

“VIAGEM AO PALEOZÓICO” NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE MONDIM DE BASTO

que se tornou itinerante e que permite ao visitante entrar em contacto direto com um passado longínquo e conhecer um pouco mais acerca dos primeiros seres que habitaram o nosso Planeta e da biodiversidade desse período.

Com esta exposição conjunta da Biblioteca e Museu Municipal pretendeu-se contribuir para o reconhecimento e preservação do património natural do concelho.

A exposição recebeu mais de 350 visitantes, em particular de visitas escolares, que desfrutaram de uma excelente oportunidade para conhecer mais sobre o passado do nosso planeta.

Carlos Dias é um curioso pelas questões da vida e do universo, que encontra na paleontologia, e nos fósseis de trilobites, em particular, um caminho para o esclarecimento de dúvidas relacionadas com o passado e com a evolução da vida ao longo de milhares de milhões de anos.

Possuidor de uma vasta coleção de fósseis de trilobites, (Valongo, São Pedro da Cova (Gondomar) e Canelas (Arouca) aliou a vontade de divulgação deste património que considera de todos, à sua personalidade artística que sempre o acompanhou paralelamente à vida profissional.

Em Abril de 2007 acontece a primeira exposição com vista a desenvolver um projeto não só de divulgação, como também de consciencialização para a importância de estudos relacionados com os fenómenos que originaram as extinções em massa do passado, na tentativa de evitar aquilo que poderá ser o futuro

da humanidade.

Em 2010, no âmbito das celebrações do Ano Internacional da Biodiversidade aderiu à solicitação do Geoparque Arouca iniciando uma exposição, inédita em Portugal, sobre a Era Paleozóica. Esta exposição que cresceu mediante uma pesquisa intensa sobre a fauna deste período, tornou-se itinerante, levando os seus conteúdos a todos aqueles que pretendem “saber mais”.

O projeto pessoal continua numa vontade imparável de encontrar respostas.

Dando forma às informações recolhidas em pesquisas contínuas, materializa o conhecimento adquirido sem deixar de procurar monitorização no meio científico.

Page 26: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO 22

Joaquim de Carvalho (*)

Desde os seis anos de idade que me encontro ligado à minha Câmara Municipal de Mondim de Basto

O POVO DE BASTO VENDE-SE

EM MONDIM DE BASTO NA LIVRARIA ZONA VERDE

Uma história não pode ser aquilo que nós queremos que ela seja, mas sim, aquilo que ela foi e é. É a partir deste princípio que tento relatar com a máxima autenticidade um passado que talvez nenhuma criatura da actualidade conhece, o que lamento, mas sem atribuir culpas seja a quem for. Esta realidade deve-se ao facto de entre nós nunca ter havido o costume de registar os acontecimentos importantes do nosso quotidiano, o que transforma o nosso passado em algo desconhecido para as novas gerações, o que é pena.

Eis então o resumo desta história:

– Atendendo ao mere-cimento e curiosidade de todos os nossos prezados leitores residentes ou naturais de outras regiões, começo por situar a povoação de Bobal separada da povoação de Anta pelo Rio Cabrão, e pela Veiga que medeia entre as duas povoações, cuja ligação entre as duas margens foi desde tampos imemoriais assegurada com recurso a pontões provisórios construídos em madeira recorrendo em alguns casos a pilares de pedra.

Destes pontões um deles chegou, à minha infância, denominado de “ponte de traves”, mas já em estado debilitante, apenas destinado à passagem de animais, e localizado numa passagem secundária, encontrando-se a principal travessia, aquela que ao longo dos séculos foi utilizada pelas populações do Norte e do Sul do país, mais vincadamente as regiões de Barroso e Douro, mais a zona de Coimbra, cuja travessia foi até à chegada das estradas Florestais a principal via utilizada pelos grandes comerciantes de gado, bovino

e caprino, tendo Coimbra como o principal “porto” de saída de milhares de cabras e de vacas, chegando a passar em Bobal e Anta manadas de vacas e cabras que mereciam assistência de apreciadores de gado.

Porém a juntar a esta utilização a referida travessia tinha ainda a população de Bobal com a Veiga para a outra banda do Rio causando sustos sem conta, alguns deles merecedores de referência especialmente quando o pequeno Armando Fraga, ao acompanhar as vacas de regresso a casa quando tentava saltar as poldras, “pondres”, aconteceu cair ao Rio embrulhado na sua croça de junco tombando água abaixo, até que umas silvas crescidas se enrolaram na croça, segurando-o até que Manuel Gomes que vinha a curta distância apercebendo-se da situação, com a rapidez que se adivinha, salvou o pequeno Armando. Nesse mesmo dia à noite no serão o pessoal para se divertir perguntaram ao pequeno:

– Tu quando ias na água como dizias?

– Dizia assim: agora vou morrer afogado!

Todavia não podia esquecer um outro caso agora com o referido Manuel Gomes, anos mais tarde, quando uma das suas vacas na mesma passagem tombou Rio abaixo até Cavernelhe, tendo sido salva num açude onde a água repousava. Muitas outras situações se verificaram, mas por hoje ficamos por aqui.

Perante esta situação não admira que o meu avô paterno, o célebre Alvadia de Bobal mantendo assim o nome da terra onde havia sido criado, tentasse a construção de uma

ponte naquela passagem mortífera, iniciando assim as suas idas à Câmara Municipal no sentido de conseguir algum apoio para esse efeito. Porém atendendo à sua avançada idade, para não ir sozinho comecei eu aos seis anos de idade acompanhá-lo nessas andanças, divertindo-me no jardim com aquele cãozinho amarelo, na companhia do meu inolvidável amigo, Eng. Mendonça, companheiro de idade, enquanto os nossos avós conversavam sobre a construção da respectiva ponte tendo sido celebrado um acordo verbal em que a Câmara se comprometeu com o pagamento ao pedreiro, o saudoso Manuel dos Reis de Vilar de Ferreiros, e a povoação de Bobal assegurou a alimentação do pedreiro e o transporte da pedra.

Todavia a incumbência do transporte da pedra viria a tornar-se altamente difícil devido aos volumosos blocos de granito que foi imperioso transportar, obrigando-se Manuel Fraga e José de Carvalho a construir um “carro monteiro”, como se dizia, isto é, um carro robusto para esse efeito. Esse assombroso transporte de pedra ainda pode ser hoje verificado e admirado na velhinha ponte ao lado da nova ponte situada entre as povoações de Bobal e Anta, sobre o dito Rio Cabrão.

Desta saudosa história

restam no presente alguns frutos que nunca se azedaram… A minha ligação à Câmara, a qual nunca mais alguém

conseguiu interromper, e o convívio com o meu companheiro de infância, o Eng. Mendonça.

(*)colaborador

Caro (a) Associado(a), É com enorme prazer que

vos dirijo esta carta. Com vários objetivos claros

para este mandato de mais 2 anos.

Apostar na formação, dando continuidade ao que vínhamos a fazer, e reforçar os cursos mais relevantes para o tecido empresarial de Mondim, que se baseiam essencialmente no comércio e serviços.

Iremos avançar com mais 3 cursos de primeiros socorros com cada turma de 25 alunos, e em simultâneo avançaremos com uma turma de 16 alunos para o curso de Higiene e Segurança no trabalho. Estão também abertas as inscrições para um curso de contabilidade. Existe um plano de formação que estará disponível no site do Núcleo, mas que a seu tempo informaremos mais concretamente.

A direção tomou também a decisão de seguir um rumo próprio desvinculando-se da ACIVR (Associação Comercial e Industrial de Vila Real), com a qual iremos manter as ótimas relações havidas até aqui, com parcerias mas com percursos próprios.

Será uma forma de dinamizarmos ainda mais o nosso trabalho, e será altura de o comércio em Mondim poder ser representado, se assim o entenderem, por uma associação de cá, que conhece a realidade e os problemas.

Pelo que a partir deste mês, as quotas passarão pagas á nossa associação para aqueles que queiram connosco trabalhar ou em caso de querem continuar com a ACIVR, terão de o fazer á própria.

Contamos convosco para que o trabalho de todos seja mais forte e mais produtivo!

Um abraço Lúcio Machado

neMB desVincula-se da aciVr - associação coMercial

e industrial de Vila realO Eng.º Lúcio Machado dirigiu uma carta aos associados do Núcleo Empresarial de Mondim de Basto onde traça os objectivos para o mandato de mais dois anos e a decisão de seguir um rumo próprio desvinculando-se da Associação Comercial e Industrial de Vila Real

Page 27: Povo de basto31janeiro2014web

Mondim de Basto, 20 jan (Lusa) -- A Câmara de Mondim de Basto vai receber este ano 300 mil euros de receita pelos parques eólicos instalados no concelho, uma “verba importante” para ajudar a pagar as despesas municipais, disse hoje o presidente.

“É um contributo importante para o orçamento da autarquia”, afirmou Humberto Cerqueira à agência Lusa.

Nas serras do concelho estão instalados ou em fase de instalação 26 aerogeradores, que correspondem a uma produção de energia de 52 megawatts.

Deste total, sete ainda

estão em fase de colocação nas zonas das aldeias de Campanhó e Pardelhas, no âmbito de um projeto que se estende também ao concelho de Vila Real.

“Só no concelho de Mondim estão a ser instalados neste momento sete aerogeradores, ou seja, 12 megawatts, é um investimento de 10 milhões de euros”, salientou Humberto Cerqueira.

Ao todo, nas contas do presidente, o município vai receber em 2014 uma receita de “cerca de 300 mil euros” pelos parques eólicos.

“Por lei, nós temos direito a 2,5% da faturação de energia eólica obtida nos

aerogeradores instalados na área do concelho”, explicou.

Humberto Cerqueira referiu que esta receita é incorporada no orçamento e serve para “fazer face àquilo que são as despesas e investimento normal do município”.

“Nós precisamos mesmo deste dinheiro para podermos equilibrar o orçamento. É mais uma receita, uma receita muito importante”, frisou.

A dívida da Câmara de Mondim de Basto era de 13,7 milhões de euros no final de 2013. Em 2009, quando Humberto Cerqueira foi eleito pela primeira vez, a dívida da autarquia totalizava 19,1 milhões de euros.

Câmara de Mondim de Basto tem receita de 300 mil euros com

parques eólicos

O POVO DE BASTO 2331-1-2014

O orçamento para 2014 foi condicionado pela diminuição das transferências do Estado e pelos encargos com a amortização dos empréstimos, que obriga ao pagamento mensal de 125 mil euros, até à execução do Plano de Saneamento Financeiro, que termina em 2022.

O Orçamento de Estado para 2014 prevê um corte de 2,75% nas transferências para a autarquia, o que representa menos 147 mil euros anuais para o município de Mondim de Basto.

Desde 2009, as transferências do Estado diminuíram cerca de 11%, uma quebra na receita que, segundo o autarca, não estava prevista no plano de saneamento financeiro, assinado em 2010.

Humberto Cerqueira acredita que o desenvolvimen-to do concelho passa pelos seus recursos naturais.

“O vento, que há uns anos não era considerado em

termos de economia, hoje é um bem fundamental. Pode ser aproveitado para reduzir a dependência energética do país e pode ser muito bem aproveitado para trazer receitas quer para a autarquia quer para os donos dos terrenos”, frisou.

No caso de Mondim de Basto, os terrenos são propriedade dos conselhos diretivos, que obtêm também uma verba “importante em rendas”.

O autarca não esquece também o recurso água e, por isso, diz que continua à espera de explicações do Governa e da EDP relativamente à construção da Barragem do Fridão, na zona de Amarante mas que vai atingir Mondim de Basto.

“O pior que nos pode acontecer neste momento é este impasse em que se encontra. Há uma indefinição. Não sabemos o que vai acontecer e por isso exigimos uma clarificação”, sublinhou.

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Page 28: Povo de basto31janeiro2014web

28

O Município de Mondim de Basto assinala, neste ano de 2014, os 500 Anos da atribuição dos Forais a Mondim de Basto e a Ermelo.

Numa sessão pública realizada no passado dia 29 de janeiro, o Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, falou genericamente do programa das comemorações que vai ser desenvolvido ao longo do ano e deixou o convite à participação de todos os Mondinenses nas conferências, palestras, feiras e exposições que irão marcar a data.

Município assinala os 500 anos dos Forais de MondiM de Basto e erMelo

Das várias iniciativas previstas, é possível destacar o Desfile de Carnaval que este ano será alusivo ao tema dos Descobrimentos e o Ciclo de Conferências que terá início a 28 de maio e prolongar-se-á até 27 de junho com o seguinte programa: no dia 28 de maio “Um olhar sobre Mondim de Basto no tempo do Rei Venturoso”, com o Prof. António Dinis; no dia 6 de junho “Os Forais Novos de Mondim de Basto e Ermelo: dois tesouros patrimoniais a preservar e a divulgar”, pela Dra. Olinda Santana; no

dia 13 de junho “Economia, Sociedade e Cultura”, da responsabilidade do Dr. Pedro Vilas Boas Tavares e no dia 27 de junho “Pinturas Murais Quinhentistas no Concelho de Mondim de Basto: as Pinturas na Capela do Santíssimo Sacramento”, analisadas pela Doutora Paula Bessa.

A Sessão Solene Comemorativa da Atribuição dos Forais vai assinalar-se no dia 3 de junho, destaca-se ainda a edição de uma publicação comemorativa dos 500 Anos dos Forais e a Feira Quinhentista, organizada

pelo Agrupamento de Escolas que envolverá as Associações locais e terá o apoio do município.

Eduardo Teixeira Lo-pes, médico, escritor e investigador, nomeado Presidente da Comissão Organizadora das Come-morações, apresentou os Forais de Mondim de Basto

Original do Foral de Mondim de Basto, em exposição na Biblioteca Municipal

Original do Foral de Ermelo, em exposição na Biblioteca Municipal

e de Ermelo, expondo as suas características físicas, explicando a sua origem e sua importância para os territórios a quem eram concedidos.

Os Forais de Mondim de Basto e Ermelo encontram-se expostos na Biblioteca Municipal e poderão ser vistos por todos os interessados.

Um aspecto da assistência

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O POVO DE BASTO 2531-1-2014

Realizou-se no passado domingo, 12 de janeiro, o tradicional Encontro de Cantares dos Reis de Mondim de Basto.

O evento, que é uma organização da Câmara Municipal, contou com a participação de nove grupos, representativos das várias freguesias do concelho - Associação Cultural e Recreativa de Santa Luzia de Vilar Viando, Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho, Associação Tela de Paisagens, Grupo da União

ENCONTRO DE CANTARES DOS REISEM MONDIM DE BASTO

de Freguesias de Campanhó e Paradança, Associação de Grupo de Cantares Regionais S. Bartolomeu de Pedra Vedra, Grupo Coral e Artístico de Nossa Senhora da Graça, Associação Cantinho do Sobreiro, Grupo Cultural Recreativo Capela S. José da Serra, Associação Social, Cultural e Recreativa de S. Vicente de Ermelo - , que promoveram o convívio entre diferentes gerações.

Um espetáculo apreciado por centenas de pessoas que encheram o pavilhão dos

Bombeiros Voluntários para reviver as músicas, as letras e a genuinidade dos grupos de reis de outrora.

Para o Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, este tipo de iniciativas merecem o apoio e o incentivo da autarquia porque são uma forma de preservar e manter vivas as memórias e as tradições locais. O envolvimento das juntas de freguesia e das associações locais é muito importante para a realização destas iniciativas.

O Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira e o Vereador Paulo Mota, acompanhados pelos técnicos da Câmara Municipal e da empresa responsável pela obra, visitaram as obras do futuro Centro Comunitário de Atei.

Este equipamento resulta da requalificação da antiga Escola Primária de Praça, e irá acolher os alunos do ensino pré-escolar e também atividades para os mais idosos da freguesia de Atei.

Este projeto representa um investimento de 149.000,00 euros, com candidatura aprovada pelo PRODER e financiada em 89.400,00 euros e deverá estar concluído neste no verão.

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O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO 26

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Mondim de Basto, 06 jan (Lusa) -- O município de Mondim de Basto reduziu 2,5 milhões de euros à dívida de 16,2 milhões de euros num ano, ao mesmo tempo que diminuiu o prazo médio de pagamento a fornecedores, anunciou hoje a autarquia.

“Terminámos o ano de 2013 com as contas em ordem”, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Mondim de Basto, o socialista Humberto Cerqueira.

Num ano, o município reduziu 2,5 milhões de euros à dívida, passando de 16,2 milhões de euros para 13,7 milhões de euros no final de 2013.

Em 2009, quando Humberto Cerqueira foi eleito pela primeira vez, a

dívida da autarquia totalizava 19,1 milhões de euros.

Ao longo de 2013, segundo o autarca, a câmara conseguiu também diminuir o prazo médio de pagamento de pagamento aos fornecedores de 42 dias para 15 dias e ainda reduziu as dívidas a fornecedores de 295 mil euros para 15 mil euros (redução de 85%).

Humberto Cerqueira frisou que o objetivo é chegar ao final do mandato com um nível de endividamento de cerca de sete milhões de euros.

“Nós fazemos orçamentos que são muito realistas e rigorosos e gastamos apenas o dinheiro que temos disponível. Ou seja, não assumimos despesas que depois não possamos pagar

e não aumentamos a dívida”, salientou.

E, de acordo com o responsável, o orçamento para 2014 é de 7,6 milhões de euros, o que representa uma redução de três milhões de euros comparativamente com o ano anterior.

O autarca frisou que o orçamento foi condicionado pela diminuição das transferências do Estado e pelos encargos com a amortização dos empréstimos.

O Orçamento de Estado para 2014 prevê um corte de 2,75% nas transferências para a autarquia, o que representa menos 147 mil euros anuais para o município de Mondim de Basto.

Desde 2009, as transferências do Estado diminuíram cerca de 11%, uma quebra na receita que não estava prevista no plano de saneamento financeiro, assinado em 2010.

A isto junta-se, segundo o

CÂMARA DE MONDIM DE BASTO REDUZIU 2,5 MILHÕES DE EUROS

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presidente, a necessidade de amortização do empréstimo que obriga ao pagamento mensal de 125 mil euros, até à execução do Plano de Saneamento Financeiro, que termina em 2022.

“Com um orçamento tão restritivo, a prioridade que definimos foi assegurar as necessidades de funcionamento da autarquia, ou seja, despesas com pessoal, aquisição de bens e serviços, a educação, o desporto, o associativismo e a ação social”, afirmou.

Apesar de “não haver margem para grandes obras”, o autarca garantiu a conclusão dos projetos que já têm financiamento comunitário assegurado, como o Centro Comunitário de Atei, que vai ocupar uma escola primária desativada, e a Casa Abrigo e

Centro de BTT de Sobreira.

Estão ainda previstos novos investimentos no sistema de modernização administrativa no valor de 86 mil euros e em sistemas de eficiência energética, no valor de 78 mil euros. Os dois projetos foram aprovados pelo programa ON2 e deverão arrancar em 2014.

Em termos sociais, Humberto Cerqueira garantiu que o município vai manter as medidas sociais que estão neste momento no terreno, como a loja social, o apoio às crianças, e as atividades de complemento curricular dos alunos do 1.º ciclo, e lamentou que a autarquia “não tenha capacidade para mais” neste período de maiores dificuldades por parte das famílias.

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Page 31: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 2731-1-2014

A Entidade Reguladora dos Serviços de Abastecimento Público de Água, Saneamento de Águas Residuais e Gestão de Resíduos Urbanos em Portugal Continental (ERSAR), divulgou recentemente um estudo que resume os dados essenciais sobre os serviços de águas e resíduos prestados aos consumidores.

Numa análise simples ao mapa de Portugal Continental é possível destacar a classificação do concelho de Mondim de

água do concelho de MondiM de Basto classiFicada coMo excelente

Basto que apresenta como excelente a qualidade da água de abastecimento e onde os encargos totais da família com os serviços da água, saneamento e resíduos sólidos, são dos mais baixos do país.

Mondim de Basto é um dos 10 concelhos do país onde o preço da água é mais barato.

Segundo o mesmo estudo, cada família paga em média 20 euros por mês pelos serviços de água, saneamento e resíduos. No concelho de Mondim esse

custo é inferior aos 10 euros mensais.

A gestão do abastecimento de água ao concelho de Mondim de Basto é da responsabilidade da autarquia que está, gradualmente, a alargar o sistema de cobrança a todo o concelho.

Estes dados permitem-nos concluir que a autarquia presta um serviço de elevada qualidade, com custos reduzidos para os consumidores.

Os oito vIdeo-docu-

mentários produzidos no

âmbito do projeto Operação

STOP foram exibidos no

passado dia 16 de janeiro,

no auditório da Biblioteca

Municipal de Mondim de

Basto.

O projeto Operação STOP

é uma iniciativa da Fundação

Calouste Gulbenkian, que foi

desenvolvida em parceria com

as Câmaras Municipais de

Mondim de Basto, Vila Nova da

Barquinha, Óbidos e Paredes e

com as escolas Agrupamento

proJeto operação stop: Video-docuMentários ForaM apresentados na BiBlioteca Municipal

Vertical de Escolas de Mondim

de Basto, Agrupamento

de Escolas de Vila Nova da

Barquinha, Agrupamento de

Escolas Josefa de Óbidos e

Escola Secundária de Vilela.

O projeto juntou um grupo

de professores e alunos em

torno de uma oficina de vídeo

para refletir sobre a realidade

escolar - “O que anda bem e

o que anda mal na escola?”

- e construir, a partir dela,

pequenos documentários com

mensagens contraditórias.

As duas sessões de

apresentação realizadas

na Biblioteca Municipal de

Mondim, revelaram-se muito

participativas e motivaram

o debate e a reflexão crítica

entre alunos, professores e o

público em geral.

Estes vídeo-documentários

serão ainda exibidos, no

próximo dia 5 de março, pelas

15h00, na Fundação Calouste

Gulbenkian (auditório 3),

com a presença da equipa

de realização, alunos e

professores envolvidos. A

entrada será livre.

O Município de Mondim de Basto vai participar na Xantar - 15º Salão Internacional de Gastronomia e Vinhos, que se realiza de 05 a 09 de Fevereiro, em Ourense.

Numa promoção integrada da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, o concelho de Mondim de Basto estará presente, no dia 8 de fevereiro, entre as 12:00h e as 13:00 horas, com uma prova de Milhos Ricos, acompanhados dos Vinhos Verdes locais – Quinta D’Ónega, Casa Santa Eulália e Barrio – e dos doces característicos da região.

A Xantar 2014 é um certame galego dedicado à Gastronomia e Turismo, que acontece pelo 15º ano consecutivo na cidade de Ourense, apresentando-se como uma privilegiada plataforma no âmbito da promoção dos destinos turístico-gastronómicos.

A promoção do produto turístico estratégico Gastronomia e Vinhos é o mote para a presença da Turismo do Porto e Norte de Portugal neste certame que, uma vez mais, mobiliza uma verdadeira comitiva de Entidades empenhadas em promover a oferta turística da grande Região.

MondiM de Basto representado na xantar 2014, eM ourense

(galiza)

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Page 32: Povo de basto31janeiro2014web

O POVO DE BASTO 31-1-2014O POVO DE BASTO 28