postal 1154 - 18 dez 2015

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PUB Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1154 • Quinzenário à sexta-feira • 18 de Dezembro de 2015 • Preço 1,40 Tavira vai ter nova frente ribeirinha p. 5 PUB

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• CONHEÇA O POSTAL DESTA SEMANA! • (Sexta-feira 18/12) nas bancas com o jornal PÚBLICO • LEIA E PARTILHE A INFORMAÇÃO INDISPENSÁVEL SOBRE O ALGARVE • EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO: > Quatro Águas de Tavira: uma revolução em curso > António Miguel Pina em entrevista: Câmara de Olhão faz aposta no investimento > Transparência municipal: Vila do Bispo com o melhor resultado da região > Anselmo Ralph anima Ano Novo em Albufeira > Noite Vermelha marca Natal em São Brás > Faro requalifica rede Viária • POUPE centenas de euros ao assinar o POSTAL por 30€ anuais com o Plano de Saúde gratuito em medicina dentária, estética e ginásio • PRÓXIMA EDIÇÃO DO POSTAL dia 11 de Setembro: o indispensável sobre o Algarve

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Page 1: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

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Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1154 • Quinzenário à sexta-feira • 18 de Dezembro de 2015 • Preço € 1,40

Tavira vai ter nova frente ribeirinha p. 5

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d.r.

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

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Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1154 • Quinzenário à sexta-feira • 18 de Dezembro de 2015 • Preço € 1,40

ricardo claro

> As obras de intervenção da Sociedade Polis Litortal Ria For-mosa na zona das Quatro Águas de Tavira vão dar aos taviren-ses uma zona de recreio e lazer como poucas na região. Trata-se de uma verdadeira revolução urbanística e as obras estão a entrar já em fase de acabamentos, permitindo antever o resul-tado final. Entretanto com o térimino dos trabalhos da Câmara na Rua Pires Padinha Tavira ficará muito diferente, para melhor. p. 5

Quatro Águas de Tavira:Uma revolução em curso

Veja anúncio na última página

CA

ANO NOVO

> 4

d.r.

António Miguel Pina em entrevista:

Câmara de Olhão faz aposta no investimento

Edição Especial de Natal - Edição Especial de Natal - Edição Especial de Natal - Edição Especial de Natal

TRANSPARÊNCIA ON-LINE FESTA

Vila do Bispo com o melhor resultado da região

Anselmo Ralph é a atracção de Albufeira

> 15

Noite Vermelha marca Natal em São Brás

> 13

Alma Olhanense: António Pina, presidente da autarquia olhanense, a meio do primeiro mandato promete apostar no investimento, agora que estabilizou as contas, para dar impulso ao concelho sem pôr em causa a salvaguarda da ‘alma olhanense’, um ponto de honra para quem entende que esta é uma das mais-valias inalienáveis do concelho > ps. 8 a 10

EM FOCO 4 TAVIRA 5 FARO 6 PORTIMÃO 7 DESTAQUE 8 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO 11 SÃO BRÁS, LOULÉ 12 OLHÃO 14

ALBUFEIRA 15 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 16 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 17 REGIÃO 18 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

Page 4: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

em foco

Ô Autarquia de Vila do Bispo, liderada por Adelino Soares, obteve a melhor classificação a nível regional

Transparência autárquica on-line falha na contratação públicaAutarquias regionais não são claras, nos seus portais na internet, quanto à contratação dos bens e serviços que realizam

Ricardo [email protected]

VILA DO BISPO, LIDERADA POR ADELINO SOARES, é a autarquia mais transparen-te a nível nacional de entre as câmaras algarvias no que respeita à informação dispo-nibilizada on-line.

Trata-se do município me-lhor colocado no Algarve ao nível do ranking nacional do Índice de Transparência Municipal 2015, uma ferra-menta de medição estatística desenvolvida por uma asso-ciação cívica nacional.

A autarquia liderada por Adelino Soares obtém a melhor classificação a nível regional e integra os dez me-lhores do ranking nacional.

O Índice de Transparên-cia Municipal é uma análise à democratização do poder local e à transparência da ac-tividade desenvolvida pelas autarquias locais (câmaras), realizada pela Transparência e Integridade Associação Cí-vica, através da análise da informação disponibilizada pelas edilidades nos seus portais on-line.

Para a criação do índice a associação recorre à análise de um conjunto de parâme-tros, 76 indicadores agrupa-dos em sete dimensões: infor-mação sobre a organização, composição social e funcio-namento do município; pla-nos e relatórios; impostos, taxas, tarifas, preços e regu-lamentos; relação com a so-ciedade; contratação pública; transparência económico-fi-nanceira e transparência na área do urbanismo.

Assim se apura o acesso dado pelos municípios à in-formação e serviços através da internet e a qualidade da informação veiculada aos munícipes.

AUTARQUIAS FALHAM REDIN-DAMENTE NA TRANSPARÊNCIA QUANTO À CONTRATAÇÃO PÚ-BLICA Claro fica na análise dos dados que em termos de contratação pública e quanto a quão transparen-tes são as autarquias algar-vias on-line nesta matéria os resultados regionais são uma nódoa.

Estes resultados são tão mais relevantes quanto es-tamos na era da internet por excelência e a contrata-ção pública é uma das áreas onde o acesso dos cidadãos à informação deve ser o mais eficiente e a atitude das au-tarquias o mais transparente possível.

São vários os municípios - ver parágrafo seguinte - que levamanesta área, um zero,o que significa que sobre o que contratam, a quem con-tratam e por que valor está a internet

AS POSIÇÕES DAS CÂMARAS AL-GARVIAS FACE AO PAÍS Entre os 308 municípios portugueses as câmaras algarvias colo-cam apenas uma câmara nos dez primeiros do ranking, Vila do Bispo, e outra nos 20 primeiros, Aljezur.

Nos primeiros 50 lugares da classificação nacional, o Algarve apenas coloca mais uma autarquia, a de Porti-mão.

Entre os primeiros 154 municípios (metade da ta-bela), o Algarve inclui ape-nas seis municípios, por ordem de posições: Vila do Bispo (10º), Aljezur (20º), Portimão (31º), Loulé (34º), Lagoa (58º), Olhão (87º) e Albufeira (141º).

Para a segunda metade da tabela estão relegados as res-tantes câmaras, com o pior lugar a ser obtido por Mon-chique, liderada por Rui An-

dré, e dentro das piores 20 a nível nacional, (294º); segui-da de Castro Marim (280º); Lagos (277º); São Brás de Al-portel (222º); Silves (204º); Vila Real de Santo António (188º); Tavira (169º); Alcou-tim (165º) e Faro (155º).

OS MELHORES E PIORES DO PAÍS Entre as melhores dez câmaras do país na análise feita no âmbito do Índice de Transparência Municipal estão por ordem de posi-ção: Alfândega da Fé, Arcos de Valdevez, Carregal do Sal, Vizela, Vila Nova de Cerveira, Torres Novas, Marinha Gran-de, Vila Pouca de Aguiar, Pombal e a autarquia algar-via de Vila do Bispo.

Já os dez piores municí-pios nesta análise são: São Roque do Pico; Calheta (Aço-res); Corvo; Vila Flor; Crato; Monção; Ponta do Sol ; Ida-nha-a-Nova; Fornos de Algo-dres e Tabuaço.

O MELHOR E O PIOR DAS AU-TARQUIAS REGIONAIS Quanto a saber onde melhor desem-penho alcançam as autarquias do Algarve e onde mais falham as câmaras regionais, Albufeira falha redondamente na trans-parência ao nível da contrata-ção pública (leva um 0, num índice de 0 a 100) e tem muito bom desempenho na informa-ção económico-financeira (93). Alcoutim regista os mesmos re-sultados que Albufeira quanto ao melhor e pior da sua transpa-rência e acessibilidade on-line.

Já Aljezur destaca-se com 100 pontos em informação econó-mico-financeira e tem a sua pior prestação em planos e relatórios (36), enquanto Castro Marim atinge 71 pontos na informa-ção económico-financeira, mas leva (0) em contratação pública e planos e relatórios.

A POSIÇÃO DA CAPITAL DE DIS-TRITO A Câmara de Faro, pre-sidida por Rogério Baca-

lhau, fica-se pelos 14 pontos (de 0 a 100) em transparên-cia na contratação pública a nível da informação disponi-bilizada on-line

A capital do distrito rece-be 93 pontos em informação económico-financeira e tem o pior resultado na transpa-rência quanto à contratação pública (14), enquanto a vi-zinha Câmara de Loulé – o gigante autárquico algarvio – se pode congratular com a nota máxima em informação económico-financeira e a pior em planos e relatórios (43).

Lagoa tem (29) na relação com a sociedade e 71 pon-tos na melhor prestação, relativa à informação eco-nómico-financeira. Lagos, por seu turno, vai mal na contratação pública (0) e na organização, composição e funcionamento (7) e tem o melhor resultado na infor-mação económico-financeira com 43 pontos.

Monchique tem (0) em três áreas, informação eco-nómico-financeira, planos e relatórios e a contratação pública e apenas se fica no melhor resultado pelo ‘sufi-ciente menos’ em urbanismo com 43 pontos.

Olhão, liderada por An-tónio Pina, tem nota boa em informação económico--financeira (71) e a sua pior prestação em planos e relató-rios (21), enquanto a câmara de maior passivo na região, Portimão, atinge o melhor resultado em informação económico-financeira (93) e a pior resposta ao desafio da transparência on-line em planos e relatórios e em taxas e regulamentos (43)

A serrana São Brás de Al-portel é transparente na in-ternet em informação eco-nómico-financeira (100) e péssima em contratação pú-blica e taxas e regulamentos, onde leva (0).

Já Silves, liderada por Rosa Palma, eleita pela CDU, não é nada transparente na con-tratação pública (0) e obtém o seu melhor desempenho em informação económico--financeira (71) e Tavira não se afasta muito deste resul-tado com o mesmo (0) em contratação pública e (93) em informação económico--financeira.

Finalmente Vila do Bispo, a melhor classificada regio-nal, tem excelente informa-ção económico-financeira (100) e muito boa transpa-rência em relação com a so-ciedade e contratação pú-blica, respectivamente (93) e (86) pontos.

Finalmente Vila Real de Santo António fica-se pelo (0) em contratação pública e obtém a melhor nota em informação económico-fi-nanceira (86).

ricardo claro

Vila do Bispo: 10 Aljezur: 20Portimão: 31Loulé: 34Lagoa: 58Olhão: 87

Albufeira: 141Faro: 155Alcoutim: 165Tavira: 169Vila Real de Santo António: 188

Castro Marim: 280Silves: 204S. Brás de Alportel: 222Lagos: 277Monchique: 294

Ranking regional no Índice de Transparência Municipal:

4 | 18 de Dezembro de 2015

Page 5: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

tavira

Ô Quatro Águas passa a ser uma das zonas de lazer e passeio de excelência no concelho

Quatro Águas: uma revolução em curso Na obra já se vêem trabalhos de acabamento

Ricardo [email protected]

A OBRA ESTÁ EM PLENO VA-POR e entrou já em fase de acabamentos, pelo que é ago-ra possível antecipar parte importante do perfil com que ficará a zona das Quatro Águas e o acesso desta a Tavira.

O mínimo que se pode dizer é que se está a operar uma re-volução no perfil e enquadra-mento urbano-paisagístico daquela zona de acesso à Ilha de Tavira.

Abandonada à sua sorte há décadas e com poucas ou ne-nhumas intervenções de ma-nutenção ou requalificação, aquela zona passa agora - uma vez terminada a intervenção da Polis Litoral Ria Formosa - a ser uma das zonas de lazer e

passeio de excelência no con-celho de Tavira.

Nova vegetação, novos pavi-mentos, mobiliário urbano e equipamentos de apoio, a par de um acesso viário requalifi-cado e com trânsito limitado a ligeiros de passageiros e carga e de uma ciclovia passeio pe-donal com uma vista deslum-brante marcam o futuro das Quatro Águas.

Destaque para a zona ribei-rinha junto ao cais de embar-que e restaurantes, que cria um novo e amplo espaço de fruição da Ria Formosa.

OBRAS DA POLIS E AUTARQUIA DEVOLVEM FRENTE RIBEIRINHA AOS TAVIRENSES A empreita-da foi adjudicada pelo valor de 2,3 milhões de euros, sen-do que a fiscalização custará

cerca de 70 mil euros, valores a que acresce IVA.

A execução da obra tem

um prazo previsto de 365 dias, quase a terminar, sendo financiada através de capi-

tal social da Polis Litoral Ria Formosa, S.A. (componentes Estado e Câmara de Tavira)

e financiamento comunitá-rio, proveniente do Progra-ma Operacional Temático de Valorização do Território (POVT), inserido no Quadro de Referência Estratégico Na-cional (QREN).

Em conjunto com a obra de requalificação da Rua José Pi-res Padinha, a decorrer entre a Câmara de Tavira e a Docapes-ca e já terminada entre a lota e a Ponte dos Descobrimen-tos, o troço entre o centro da cidade e o cais de embarque das Quatro Águas ficará qua-se totalmente requalificado, num esforço que se vem fa-zendo ao longo do mandato do actual executivo tavirense para devolver aos munícipes e turistas toda a frente ribei-rinha da cidade em ambas as margens do Gilão.

ricardo claro

18 de Dezembro de 2015 | 5

Faro requalifica rede viária pág. 6

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QUARTEL

Presépio dos bombeiros em exposição até Dia de ReisO PRESÉPIO DOS BOMBEIROS Municipais de Tavira pode ser visitado até dia 6 de Janeiro, entre as 9 e as 00 horas, no quartel da corporação.

Duas mil figuras distribuí-das, em mais de 100 m2, entre musgo, areia, pedras e cursos de água retratam o nascimento do Menino Jesus, num cenário com características da época e efeitos decorativos realistas.

Segundo conta a história, os primeiros presépios surgiram, no século XVI, em Itália. Data de 1567 o primeiro presépio feito numa casa particular, a da Duquesa de Amalfi, que tinha 116 figuras para repre-sentar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e muitas outras cenas. Até ao sé-culo XVIII eram, sobretudo, as cortes que tinham presépios,

feitos por artistas famosos.Todavia, a celebração do nas-

cimento de Cristo remonta ao século III, quando os peregri-nos visitaram a gruta em que nasceu (Belém). Pinturas, re-levos e frescos ilustram, desde o século XIV, o nascimento do Senhor.

Em 1223, São Francisco de Assis em vez de festejar a vés-pera de Natal na Igreja, como

era hábito, fê-lo na floresta de Greccio. Assim, mandou trans-portar para o local uma manje-doura, um boi e um burro para melhor explicar a cerimónia às pessoas. É por esse motivo, muitas vezes, apelidado o autor do presépio. Ô Presépio, com duas mil figuras, é o maior do concelho

d.r.

REVIVER TRADIÇÕES

Museu de Tavira promove oficinas de NatalO MUSEU MUNICIPAL DE TAVI-RA recebe, nos próximos dias 22 e 23, pelas 10 horas, duas ofici-nas de Natal, sob a orientação de Patrícia Gonçalves, técnica Supe-rior de Artes Plásticas.

Com duração aproximada de duas horas, as acções, dirigidas aos mais novos, têm como prin-cipal objectivo reviver algumas das tradições desta quadra.

No dia 22, as crianças, com idades compreendidas entre os

seis e os doze anos, têm a opor-tunidade de participar na oficina “Na Mesa de Natal”, a qual visa dar a conhecer e aprofundar as tradições gastronómicas nesta época festiva, nomeadamente, através da preparação de uma refeição característica da noite da consoada e da decoração da mesa de Natal.

Para dia 23, no mesmo ho-rário e para o mesmo público, está agendada a oficina “Brincar

no Museu”. De forma lúdica e didáctica, não faltando a ima-ginação, os participantes cria-rão brinquedos e jogos, tendo como princípio as brincadeiras de antigamente.

As inscrições, gratuitas e obrigatórias, destinam-se a um número máximo de 12 pessoas e a um mínimo de seis.

Mais informações através do número 281 320 500 (ext. 2304).

Page 6: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

faro

Ô A assinatura da adjudicação de uma das obras na Câmara de Faro

6 | 18 de Dezembro de 2015

Faro requalifica rede viáriaObras visam melhorar a circulação rodoviária e pedonal e abrangem até ao momento três artérias da cidade

A CÂMARA DE FARO ASSINOU na semana passada os con-tratos de adjudicação das empreitadas de Repavimen-tação da Rua Serpa Pinto e ar-ranjo em frente à Igreja dos Capuchos e Repavimentação da Avenida da República - troço tardoz do edifício da Alfândega. Os trabalhos vão iniciar-se imediatamente e devem estar prontos no iní-cio do novo ano.

As obras agora iniciadas são a continuidade do plano de recuperação da rede viária do concelho a que a câmara li-derada por Rogério Bacalhau

chamou “Faro Requalifica”.Recorde-se que no âmbito

deste conjunto de obras já es-tão a decorrer os trabalhos de requalificação do troço urba-no da EN 2, à entrada de Faro entre o Continente e a Aveni-da Calouste Guilbenkian, co-nhecido por Estrada de São Brás.

Nesta obra a autarquia pre-tende investir cerca de 86 mil euros.

AS NOVAS OBRA Quanto às novas obras, e segundo re-fere a autarquia em nota de imprensa, “a intervenção na

Rua Serpa Pinto era abso-lutamente necessária, pois trata-se de uma das artérias mais centrais e movimenta-das da cidade, encontrando-se há longos anos em más condi-ções de circulação”.

O município vai despender para a obra de 48 mil e 500 eu-ros, acrescidos de IVA.

O objectivo é melhorar a cir-culação rodoviária e pedonal da Rua Serpa Pinto, bem como dignificar o espaço envolven-te à Igreja dos Capuchos, que foi recentemente recuperada numa obra que envolveu o trabalho de reclusos do Esta-

belecimento Prisional Regio-nal de Faro.

A intervenção na faixa de rodagem consiste na fresa-gem do pavimento betumi-noso existente e aplicação de camada de desgaste de be-tão betuminoso, bem como, a substituição das sargetas existentes por sumidouros, por forma a melhorar a dre-nagem de águas pluviais na

via. No que concerne à circu-lação pedonal, proceder-se-á à reparação dos passeios exis-tentes, bem como, à execução de novos passeios em frente à Igreja dos Capuchos.

Paralelamente a estes tra-balhos, a FAGAR tratou de proceder aos necessários ar-ranjos nas condutas de sane-amento e abastecimento de água.

RUA DA ALFÂNDEGA PASSA A PE-DONAL No que respeita à inter-venção na Avenida da República, a obra far-se-á no troço atrás do edifício da Alfândega, também conhecido por albergar vários restaurantes da cidade.

Com esta intervenção a circu-lação rodoviária na via será ex-tinta, transformando-a em via pedonal, através da fresagem do betuminoso existente e repavi-mentação em calçada miúda. O arruamento será dotado de ram-pas nas suas extremidades para acesso de viaturas dos serviços e de emergência, bem como, para o acesso às garagens privadas existentes nos edifícios. É ainda objecto da empreitada a substi-tuição das sarjetas existentes por sumidouros.

O investimento global será de 44 mil e 153 euros.

As duas intervenções estão inseridas no “Faro Requalifica”, programa lançado pela autar-quia para recuperação da rede viária do concelho num inves-timento total de um milhão de euros.

d.r.

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DANÇA

Faro Tango Fest vai ter workshop de tangoO TEATRO DAS FIGURAS EM FARO vai receber, nos próxi-mos dias 15 e 16 de Janeiro, a ter-ceira edição do Faro Tango Fest.

O Faro Tango Fest é compos-to por um workshop de tan-go (dança), um espectáculo de tango (música e dança) e uma milonga.

O workshop decorrerá no pe-queno auditório do Teatro das Figuras e será leccionado pelo par de bailarinos Mariano Ote-ro e Alejandra Heredia. Estará dividido em dois níveis: iniciado e médio. As inscrições para este workshop já estão abertas e po-dem ser efectuadas na bilheteira do Teatro Municipal de Faro.

No dia 16 de Janeiro o Faro Tango Fest apresentará o espec-

táculo “Mi Buenos Aires queri-do”, nome de uma canção em-blemática de Carlos Gardel. Este tema, que foi gravado em 1934 e foi tema da canção principal do filme com o mesmo nome estre-ado em 1936, serviu como ponto de partida para o novo projecto de La Porteña Tango.

O guitarrista Alejandro Pic-ciano dirige este espectáculo que relata o nascimento e de-senvolvimento de uma música que passou de um fenómeno local a Património Imaterial da Humanidade em 2009.

A música que um dia foi con-siderada proibida, brilha com todo o seu esplendor neste es-pectáculo acompanhado pelo par de bailarinos Mariano Ote-

ro & Alejandra Heredia, que se distinguem pela sua espetacula-ridade a nível de tango cénico e que participaram nos mais rele-vantes festivais de tango a nível mundial.

A terceira edição do Faro Tango Fest finalizará com uma milonga no foyer do Teatro das Figuras.

Trata-se de uma organização do Teatro Municipal de Faro e do Ibérica Eventos & Espectáculos.

Ô Inscrições já estão a decorrer

Rua de Santo António, n.º 68 - 5º Esq. 8000 - 283 FaroTelef.: 289 820 850 ¦ Fax: 289 878 342

[email protected] ¦ www.advogados.com.pt

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Page 7: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

portimão

Ô Quadro foi comprado pelo Museu de Portimão por 780 euros

Museu pode ter quadro de Rembrandt Director do Museu de Portimão duvida que se trate de uma pintura original

UM INVESTIGADOR acredita ter descoberto um quadro de Rembrandt, ou pintado por um discípulo, no acervo do Mu-seu de Portimão, mas o director da instituição duvida que se trate de um quadro original do pintor holandês.

O quadro, de pequenas di-mensões, que representa uma cena bíblica, foi arrematado pelo Museu de Portimão em lei-lão, em 2006, por 780 euros, e faz parte de uma colecção de vinte pinturas que pertenceram a Ma-nuel Teixeira Gomes, escritor e antigo Presidente da República, natural daquela cidade.

No museu onde está actual-mente em reserva, o quadro está identificado com o título “Senho-ra, ancião e menino” e é atribu-ído à escola francesa do século XIX, mas, segundo disse à Lusa o investigador José Pacheco, existe no Museu Albert & Victoria, em Inglaterra, um quadro original de Rembrandt que é “gémeo” deste, embora com outro título.

José Pacheco está convicto de que o quadro foi adquirido por Manuel Teixeira Gomes no Reino Unido, onde foi em-baixador, e que se trata de um quadro da escola holandesa, do século XVII, saído do ateliê

de Rembrandt, tal como o seu semelhante, intitulado “Abraão expulsando Hagar e Ismael”, datado de 1640 e da autoria de Rembrandt, que o investi-gador observou num museu em Londres.

De acordo com o investi-gador, professor do Instituto Superior Manuel Teixeira Go-mes, em Portimão, os quadros são muito semelhantes e têm as mesmas dimensões, haven-do as hipóteses de o quadro

comprado por Manuel Teixei-ra Gomes ter sido uma pintura abandonada, para ser feita uma segunda versão, ou então, ser uma cópia feita por um discí-pulo.

O director do Museu de Por-timão, José Gameiro, mani-festou à Lusa reservas sobre a autenticidade do quadro, que terá de ser confirmada pela Co-missão Rembrandt na Holan-da, revelando que está a iniciar contactos com aquela entidade e outros museus europeus, nome-adamente o museu em Londres onde está exposto um quadro de Rembrandt semelhante ao

que está em Portimão.“Rembrandt foi sistemática

e vastamente copiado, por dis-cípulos, como Ferdinand Bol”, acredita José Gameiro.

O responsável prefere ser cau-teloso e não especular acerca da origem do quadro, mas admite que, a comprovar-se, o museu não ficará indiferente ao interes-se que isso provocará.

“Nós, à partida, nos museus, deontologicamente, temos pri-meiro de provar e só depois di-vulgar, enquanto não tivermos provas não podemos anunciar nada”, concluiu.

Lusa

d.r.

18 de Dezembro de 2015 | 7

pub

Presépio Gigante brilha em Vila Real pág. 11

Page 8: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

ZZZ pág. ##

ZZZ pág. ##destaque

António Miguel Pina aposta no investimento para mudar Olhão

8 | 18 de Dezembro de 2015

Texto e fotos: Ricardo Claro

Ô Para António Miguel Pina investir é a palavra de ordem para a segunda metade do mandato

POSTAL (P) - Estamos a meio do mandato. Que medidas ou posições tomou que destacaria neste primeiro meio-tempo?

António Pina (AP) - Salien-taria três, sublinhando que a recuperação financeira e a im-possibilidade de investimentos de vulto não tornaram a acção da câmara menos importante e determinante para ajudar as pessoas quando isso se mostrou imperativo.

Três momentos, três grandes combates, que provaram a im-portância da câmara estar ao lado dos cidadãos quando ver-dadeiramente faz falta. Primeiro, quando o IPMA [Instituto Por-tuguês do Mar e da Atmosfera] desclassifica de forma abrupta e incoerente grande parte dos vi-veiros da Ria Formosa, logo nos primeiros três meses de manda-to, numa decisão que punha em causa cerca de dois mil postos de trabalho, fragilizando a situação económica, social e familiar de mais pessoas do que uma Auto Europa. Foi o primeiro grande embate e a primeira experiência de que quando se está a defen-der os interesses da população de forma legítima e fundamen-tada a população reage, mobi-liza-se e apercebemo-nos que é uma força tremenda quando temos a população e a câmara lado-a-lado na defesa de uma causa justa.

P - O segundo momento...AP - Num segundo momen-

to temos a oposição ao encerra-mento pela Refer da passagem de nível sobre o túnel. Um atra-vessamento que é fundamental para a cidade e que a ser posto em causa dividiria na prática a

cidade em dois. Se no primeiro caso conseguimos a reclassifica-ção de grande parte dos vivei-ros, dando hipótese de traba-lho à larga maioria das pessoas afectadas, neste caso chegamos a um acordo que permite que a passagem pedonal funcione nos períodos em que mais falta faz à população e em caso de situa-ções em que a travessia pelo tú-nel seja impossível, para além da reformulação da passagem pelo túnel de forma a melhor respon-der às necessidades das pessoas que querem atravessar a linha.

Finalmente, um terceiro mo-mento em que o combate pela defesa dos direitos e expectativas da população das ilhas barreira da Ria Formosa provou ser deter-minante para suster a acção de demolição de habitações. Des-tas três foi talvez a que me deu

maior emoção ao ver tanta gen-te a apoiar as pessoas das ilhas, mesmo aquelas que não têm nem nunca tiveram casas nas ilhas. Aquele cordão humano com mais de mil pessoas no Fa-rol deu provas de grande união entre todos, sejam os directa-mente afectados, sejam aqueles que se uniram a eles na defesa das suas reivindicações.

P - Quais são as grandes di-ferenças entre a posição de vereador e de vice-presidente que tinha e a actual posição de presidente da câmara?

AP - Enquanto no passado eu cumpria com o meu papel de apoiar a estratégia de um pre-sidente, tentando naturalmente fazer valer os meus pontos de vista e a minha visão sobre de-terminados temas - muitas ve-

zes coincidente, a maioria, mas outras nem tanto - actualmente tenho, como presidente, a hipó-tese de pôr a minha forma de pensar e a minha visão para o concelho em prática.

Também é verdade que o anterior mandato, tal como o início deste, ficaram marcados pelas grandes dificuldades finan-ceiras e, por via disso, por uma postura de desaceleração do investimento da autarquia que visou a conclusão de um proces-so de consolidação das contas da autarquia que foi terminado já neste mandato.

Segue-se agora, porque já há condições para isso, a tentativa de pôr em prática alguns inves-timentos e colocar a energia do trabalho em determinados sec-tores que consideramos estraté-gicos para o concelho de Olhão

e para o seu desenvolvimento.

P - Poupar sete milhões de euros entre a câmara e as em-presas municipais condicio-nou como a acção da câmara?

AP - Trata-se de um condicio-namento que deu frutos e pro-vou ser eficaz, permitindo ago-ra entrar num ciclo mais virado para o investimento. Implicou termos de seleccionar de for-ma rigorosa onde investimos os recursos, desde logo afectando aquilo a que duma forma geral as pessoas chamam festas, dei-xando por exemplo de realizar a FARM em Moncarapacho ou as marchas populares e reduzimos em 25% os custos com o Festival do Marisco, mas não só.

Reduzimos pessoal e chefias e só nestas, reduzidas quase para metade, poupámos cerca de 200 mil euros por ano e procuramos de forma incansável tornar a ges-tão dos recursos mais eficiente.

Cortámos de forma profunda na área do investimento, mas sal-vaguardámos aquelas que con-sideramos serem prioridades primeiras da acção municipal, a educação, a acção social e o des-porto/juventude.

P - Refere repetidamente o esforço de saneamento finan-ceiro da autarquia, qual o valor actual da dívida consolidada?

AP - Até Outubro a dívida da câmara somava 22 milhões de

euros, menos cerca de cinco mi-lhões do que no final de 2013, repartindo-se em perto de três milhões de dívida de curto prazo (menos cerca de 2,3 milhões de euros) e 19,1 milhões de médio e longo prazo, onde atingimos uma redução de um milhão e meio de euros.

Na dívida do sector empresa-rial municipal, a Mercados de Olhão e a Ambiolhão reduzi-ram o passivo em 2,6 milhões de euros face a 2013, estando agora com uma dívida de 12,5 milhões de euros que é exclusiva-mente imputável à Ambiolhão, a Fesnima e a Mercados de Olhão não têm dívida neste momento.

Assim, a dívida total consoli-dada é de cerca de 32,5 milhões de euros e a redução do passivo face a 2013, cerca de sete milhões de euros.

P - Pretende antecipar o pa-gamento do empréstimo ao abrigo da PAEL?

AP - Não, aliás nós fomos das câmaras que menos pedimos ao abrigo do programa e não se justifica.

P - Em termos orçamentais a verba para 2016 é semelhante à de 2015, 22 milhões de euros, como poderá avançar com os investimentos estratégicos de que fala?

AP - O orçamento é neste mo-mento efectivamente semelhan-te ao do ano anterior, não obs-tante, temos a expectativa que

Aos 40 anos António Miguel Pina está a meio do primeiro mandato à frente dos destinos da Câmara de Olhão e considera que a parte de leão do trabalho de consoli-dação das contas da autarquia

“iniciada no anterior mandato e concluída nos primeiros dois anos deste mandato” chegou ao fim e deu frutos.Exactamente por isso a autarquia olhanense põe agora os olhos

num futuro mais virado para o investimento e assente em três grandes eixos, Turismo, Agricul-tura e Pescas, num concelho que “tem cartas para dar” nas três áreas.

Ao POSTAL o autarca traça os caminhos de um concelho que se quer moderno, atractivo e produtivo, com uma autarquia que apostou e aposta em estar ao lado dos olhanenses.

“ Dívida da autar-quia reduziu sete milhões de euros face a 2013”

“ Não se justifica antecipar o paga-mento do PAEL”

Page 9: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

destaque

18 de Dezembro de 2015 | 9

Olhão:António Miguel Pina em entrevista

possa vir a ser reforçado do lado da receita e que estes encaixes fi-nanceiros permitam aumentar substancialmente o esforço de investimento da autarquia.

Refiro-me aos lotes que pre-tendemos vender junto ao hotel e que podem resultar num en-caixe de cerca de 3,5 milhões de euros e a pôr à consideração da Assembleia Municipal utilizar-mos a nossa capacidade de en-dividamento que significa mais dois milhões de euros.

P - Espera pois contar com 5,5 milhões de euros para in-vestimento no próximo ano por esta via...

AP - Exacto

P - A variante a Olhão foi retirada dos projectos de re-qualificação da EN 125, há so-luções alternativas?

AP - Efectivamente a constru-ção da variante tal como estava concebida foi abandonada, da-dos os custos de um projecto com aquelas características. Mas temos estado em conversações com a Infraestruturas de Portu-gal no sentido de poder ultra-passar o enorme entrave à mo-bilidade que se verifica pelo facto da EN 125 e o respectivo trânsito atravessarem o miolo urbano de Olhão em toda a sua extensão, numa via que tem já característi-cas marcadamente urbanas.

Penso que seria possível por provavelmente metade do cus-to construir-se uma variante que não tendo características de via dupla em cada sentido pudesse desviar o trânsito da EN 125 da cidade. Não temos que ter uma variante como a de Faro e creio que poderíamos resolver o pro-blema com uma via de dois sen-tidos em fila única de trânsito com passagens desniveladas e/ou outras soluções para evitar os cruzamentos.

Temos tido reuniões com a Infraestruturas de Portugal para conseguirmos uma solução equilibrada para a questão.

P - Quanto ao processo de requalificação como estamos?

AP - Atrasados, só agora é que foram postas a concurso as em-preitadas de repavimentação. Uma situação que cabe explicar ao presidente da Infraestruturas de Portugal, mas que passa pela morosidade do visto do Tribunal de Contas na matéria a que se refere a desanexação destes tro-ços da concessão inicial da Es-tradas do Algarve Litoral.

É o país burocrático que te-mos, o enquadramento legal do país criou, com um autismo fomentado pela necessidade de transparência, situações que fazem os processos arrastarem--se de forma muitas vezes pre-judicial.

O Tribunal de Contas é hoje um entrave ao avanço dos pro-jectos no país.

Espero que antes do próximo Verão se possa ter a situação re-solvida para não termos de en-frentar a época alta com obras.

P - Como está o investi-mento na conservação das vias ao nível das zonas rurais do concelho?

AP - Temos já alguns proble-mas nas vias de acesso a Quelfes, Pechão e Moncarapacho.

Temos já a concurso cerca de seiscentos mil euros de trabalhos para a requalificação das princi-pais vias de acesso a Quelfes, que serão adjudicados ainda este ano e arrancarão no início de 2016.

No próximo ano contamos fazer cerca de mais, aproxima-damente, um milhão de euros de obra em requalificação da rede viária, nomeadamente na freguesia de Moncarapacho--Fuseta e em Pechão.

Temos que definir priorida-des em parceria com as juntas de freguesia.

P - As obras no túnel de Olhão avançam quando?

AP - As obras começarão no primeiro trimestre do próximo ano, sem custo para autarquia, que apenas fica responsável por

metade dos custos de requali-ficação e segurança na passa-gem pedonal sobre a linha de comboio.

P - As obras vão acabar com o problema das cheias no túnel quando chove?

AP - No nosso entendimento esse problema não tem uma so-lução viável e aceitável do ponto de vista dos custos. O que temos é de garantir que sempre que houver necessidade a travessia superior da linha será assegura-da aos peões naquele local. Isto está assegurado no acordo que fizemos com a Refer.

P - Há projectos previstos para a zona nascente de Olhão, a zona industrial?

AP - Para o próximo ano não.

P - Isso significa que os há para depois?

AP - Significa que essa será, no nosso entender, uma zona de expansão natural da cidade e da frente ribeirinha. Mas essa expansão demonstrar-se-á ne-cessária a seu tempo, depois de requalificada e aproveitada em toda a sua potencialidade a zona ribeirinha prioritária ao longo da Avenida 5 de Outubro.

No próximo Plano Director Municipal pretendemos que essa seja uma área de requalificação e seja vista como zona de poten-cial turístico. Esta é no entanto uma ideia para um horizonte de dez, quinze anos.

Entretanto, já estamos a actuar na zona a norte do porto com a criação do skatepark.

P - Prioritários são pois os projectos que visam a zona ri-beirinha da Avenida 5 de Ou-tubro. Quais são?

AP - Antes de mais, o projecto da Sociedade Polis para o passeio ribeirinho na zona entre a curva a seguir ao hotel e os armazéns da câmara não vai avançar e não haverão neste quadro de apoio de fundos europeus fundos para ali fazer essa obra.

Aquilo que pretendemos é conseguir recuperar essa zona para o perímetro urbano para depois podermos ali desenvol-ver uma requalificação urbana

que crie um passeio ribeirinho e que permita criar dois lotes para pôr à venda para construção de um hotel.

P - Também é nessa zona que prevê a futura praia dos moi-nhos...

AP - Nasce exactamente no início desta zona. A ideia - trata-se de uma visão, não de um projecto já consolidado - que se enquadra numa visão do futuro turístico de Olhão enquanto pedra fundamental do desenvolvimento.

Olhão só agora está a crescer em termos turísticos. Isto deve-se a um conjunto de factores, entre os quais o facto de apesar de ter-mos das melhores praias do Al-garve elas estarem longe da cida-de, implicando viagens de barco com alguma demora. Na análise que fazemos seria uma impor-tante mais-valia para a cidade poder contar com as chamadas praias urbanas, respondendo às necessidades dos turistas da região que ainda são na grande maioria turistas em busca de destinos com sol e praia.

Ficámos por isso para trás no desenvolvimento deste sector e queremos recuperar, aliando uma oferta de praias urbanas ao mesmo tempo que procuramos consolidar a resposta à actual procura de turismo de experiên-cias. Tentamos assim do ponto de vista da estratégia responder às necessidades do turista de sol e mar e dos outros segmentos de turismo que têm crescimento as-sinalável neste momento.

P - Quanto às praias há mais ideias, a nascente da cidade...

AP - Sim as praias dos Cavacos e do Pedro Zé podem ser requa-lificadas para constituírem tam-bém elas uma mais-valia para o concelho.

A Praia dos Cavacos pode ser facilmente requalificada com algumas toneladas de areia e tem uma qualidade da água aceitável para zona balnear, já

a Praia do Pedro Zé pede uma requalificação mais profunda e enchimento com areia, além do reposicionamento de alguns vi-veiros e também tem uma boa qualidade de água.

Na Praia dos Moinhos o que pretendemos criar é uma zona mais de lazer associada a um areal com condições para que as pessoas possam usufruir de uma zona de recreio junto à Ria e à ci-dade, não é propriamente uma área de banhos. Aqui teremos de esperar a passagem da ETAR para a zona de Faro e o encerra-mento da ETAR de Olhão poente para que se possa falar na criação deste espaço.

P - Quanto ao crescimen-to da marina o projecto é ambicioso...

AP - Sim, apresentámos à Do-capesca a proposta para duplicar os lugares de amarração [de 400 para 800] e para barcos de maior dimensão e pretende-se, com o concurso que a Docapesca está prestes a lançar, dedicar toda a frente ribeirinha entre a actual marina e o porto de pesca à fu-tura marina.

Os barcos de pesca artesanal passariam a acostar no porto de pesca, deixando assim livre o espaço de frente ribeirinha que agora ocupam para podermos estender a marina até ao fim dos jardins ribeirinhos, isto é, ao longo de toda a Avenida 5 de Outubro.

Este é o projecto que irá ser posto a concurso no início de 2016.

P - Na zona lateral ao Real Marina que intervenções po-dem ser esperardas?

AP - O que fizemos nesta zona, e vamos implementar, foi criar dois lotes que serão destinados a um aparthotel e a construção de apartamentos. É destes lotes que falamos quan-do nos referimos ao encaixe financeiro extra que pretende-mos alcançar em 2016.

(Continua na página seguinte)

Ô Autarca considera que Tribunal de Contas é um entrave aos projectos

“ Estamos a tra-balhar com a In-fraestruturas de Portugal para uma solução exequível para a variante”

“ Vamos investir cerca de um milhão de euros nas vias das zonas rurais do concelho”

“ Intervenção na frente ribeirinha da cidade é agora prioritária”

“ As praias urba-nas são uma ideia, uma visão, não um projecto pronto a avançar para já e de imediato”

“ Concurso para a marina avança no início de 2016 e vai duplicar a capaci-dade para barcos”

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destaque 10 | 18 de Dezembro de 2015

P - Já há interessados?AP - Sim, temos dois interes-

sados na área reservada a apar-tamentos de alto valor virados para a Ria Formosa e um no que respeita ao lote destinado a um aparthotel.

P - O desemprego é desde há muito um sério proble-ma em Olhão, que evolução nota nesta matéria e que medidas tem a autarquia para fazer face a estas situ-ações?

AP - Noto que muita gen-te imigrou, em particular profissionais associados à construção civil, isso pro-vocou uma redução notória nos alunos do primeiro ciclo e do ensino pré-primário e teve efeitos na redução do número de desempregados, não pela criação de emprego mas porque os desemprega-dos deixaram o concelho.

Por outro lado, o turismo e a restauração criaram bas-tantes postos de trabalho, amenizando assim os efei-tos da crise no aumento do desemprego, a par da agri-cultura que criou com a sua expansão um número assina-lável de postos de trabalho, porque não nos podemos es-quecer que Olhão tem uma importante área rural e que nesta área tem havido inves-timento felizmente.

P - Quanto a respostas sociais da Câmara...

AP - Não podemos, como nou-tras alturas, tentar criar directa-mente emprego para as pessoas, nem temos apoios directos aos desempregados do concelho. Antes o que procuramos fazer é assegurar que nas despesas fa-miliares com os mais novos, por exemplo, a câmara dá o máximo de apoio possível, aliviando as-sim os encargos das famílias e simultaneamente criando as me-lhores condições possíveis para os investidores e para a criação de emprego, que são verdadeira-mente as duas respostas susten-táveis à situação do desemprego e à luta contra este problema.

P - Na área das pescas, como é que se pode valorizar este eixo de desenvolvimento do concelho?

AP - No sector das pescas o crescimento absoluto é relativa-mente pequeno em termos po-tenciais, o que podemos fazer é valorizar o que produzimos actualmente, de forma a poder maximizar o rendimento obti-do com um sector que tem fortes tradições em Olhão.

O peixe e os mariscos podem e devem ser valorizados, de forma a aumentar os seus resultados e tanto quanto possível de forma a manter no concelho a cadeia de valor acrescentado destes produ-tos e da sua transformação.

Nesta matéria contamos com o precioso contributo da aqua-cultura e o que temos feito e

pretendemos reforçar é o apoio à internacionalização dos produ-tores e dos produtos, levando ou apoiando a ida por exemplo a feiras onde se podem promover estes produtos de excelência, au-mentando os mercados poten-ciais dos mesmos e o seu valor.

A primeira iniciativa foi numa feira ibérica e pretendeu criar esta dinâmica de unir os produ-tores e as empresas em torno de um objectivo comum de inter-nacionalização e valorização que para uma empresa isoladamente não é viável.

Estamos neste sector como noutros disponíveis para con-tinuar a apoiar estas iniciativas.

P - Na área da agricultura têm também desenvolvido iniciativas?

AP - Na agricultura o que esta-mos a tentar fazer é em parceria com a Direcção Regional de Agricultura, identificar cla-ramente os terrenos com po-tencial e tentar atrair empre-sas e investidores que possam dar-lhes um destino sustentá-vel e produtivo à semelhança do que já vem acontecendo

nos últimos quatro anos.Trata-se de um trabalho

que se baseia na demonstra-ção das mais-valias do conce-lho e que leva tempo e exige empenhamento.

P - Para o turismo, que é o terceiro pilar de que fala no enquadramento do futuro de Olhão, que propostas estão em cima da mesa?

AP - O turismo tem caracte-rísticas muito especiais no que toca aos efeitos que produz na economia duma região em que é o primeiro sector de activida-de, é um sector fundamental e determina como força motriz

muitos subsectores que lhe es-tão conexos, como os similares da hotelaria, os passeios e o co-mércio em geral.

Nessa medida tem de ser uma aposta fundamental do concelho e exactamente por isso falamos em projectos de futuro como ambições para criar condições de valorização de Olhão no mercado e de sus-tentabilidade do sector como um todo.

A requalificação das frentes ribeirinhas é primordial, mas temos também de trabalhar com os pequenos players turís-ticos do concelho, por exem-plo chamando os empresários

dos passeios turísticos da Ria Formosa e ajudá-los a quali-ficarem-se e a promoverem o seu produto da forma mais eficiente, ganhando com isso a oferta e a procura e o conce-lho como um todo.

O mesmo se aplica à nossa restauração, é preciso dar um salto qualificativo que coloque o serviço prestado num pata-mar tão elevado como a quali-dade da gastronomia que ofe-

recemos aos nosso visitantes.P - A aposta passa por qua-

lificar o turismo, ganhando quota e diversificando a ofer-ta?

AP - Exacto, o turista que nos vista quer mais do que a praia, quer um turismo que apele e responda aos cinco sentidos e Olhão tem os espaços naturais e a alma, tem mar e tem bar-rocal, bem como património, numa oferta que devidamente integrada e valorizada pode fa-zer desenvolver e rentabilizar de forma visível o sector turístico e a cadeia de valor que lhe está associada.

Temos também que aumentar a capacidade de oferta de camas com unidades que tenham di-mensão e que possam funcionar como âncoras para o turismo e que ultrapassem a reduzida ca-pacidade que actualmente con-seguimos oferecer. Temos de ser capazes de criar escala para que a promoção de Olhão nos mer-cados emissores seja possível e unindo os pequenos operadores para lhes proporcionar também possibilidades de promoção.

P - Finalmente, a valorização do centro histórico tem aqui um papel fundamental...

AP - Determinante. Estamos a ultimar o plano de pormenor da zona histórica que já tem vindo a ser valorizado e cuja qualidade queremos reforçar.

Salvaguardar o património edificado é fundamental, mas também criar condições para que se possa salvaguardar a alma olhanense, presente de forma marcada no centro histórico e que é uma mais-valia inestimá-vel que temos face a outros des-tinos na região, esta forma de ser olhanense.

Olhão tem de cá manter os olhanenses e a sua forma de vida e com isso manter esta marca identitária única

“ A câmara alivia ao máximo os en-cargos das famílias e está a criar condi-ções para a criação de emprego com base no investimen-to privado”

“ Turismo, agri-cultura e pescas, estes são os eixos fundamentais de desenvolvimento do concelho”

“ Qualificar, for-mar e valorizar são as apostas de futuro, lado-a-lado com os empresários que apostam em Olhão”

Ô Autarca quer qualificar e valorizar o potencial do concelho

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vila real castro marim

alcoutim

Lígia Pereira empresta voz aos Gospels no Cine-Teatro Louletano pág. 12

O PRESÉPIO GIGANTE de Vila Real de Santo António regres-sou ao Centro Cultural António Aleixo e volta a desafiar todos os recordes ao ocupar uma área su-perior a 220 metros quadrados e a estabelecer a meta das 4.200 figuras.

Este, que é um dos maiores presépios do país, integra, na sua 13ª edição, mais de 20 tone-ladas de areia, quatro toneladas de pó de pedra e 2.500 quilos de cortiça.

Acrescem a esta lista 160 me-tros quadrados de musgo e uma complexa base de suporte, onde se localiza toda a área técnica da

estrutura, o que permite, por exemplo, o funcionamento dos lagos, a iluminação das casas e os efeitos cénicos.

As entradas no presépio têm o valor simbólico de 50 cêntimos, revela a autarquia, acrescentan-do que “a verba que reverte a favor do Centro de Acolhimen-to Temporário ‘Gente Pequena’ da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real, instituição que tem por finalidade o acolhimento de crianças e jovens, em situação de risco, dos 0 aos 18 anos”.

Para dar vida a este presépio foram necessários mais de 40 dias e 2.500 horas de trabalho.

Os preparativos começaram há muitos meses atrás, com a cons-trução das centenas de figuras e adereços, tudo feito localmente nas instalações da autarquia.

Para surpreender os milhares de visitantes que são esperados, a configuração volta a apostar na inovação, não sendo esquecidos os episódios cristãos e pagãos as-sociados à quadra natalícia e às tradições algarvias, assim como a recriação completa de aldeias, desertos, fortes e palácios.

Este trabalho tem a assinatura de Augusto Rosa e Teresa Mar-ques, dois funcionários autárqui-cos que contaram com a ajuda

de outros três colaboradores: Jo-aquim Soares, Telmo Crispim e João Gomes.

Ao longo dos anos, o presépio gigante tem também ganho no-toriedade dentro e fora do país. e é já uma referência internacio-nal, a avaliar pela quantidade de visitantes espanhóis e de turistas holandeses, alemães, franceses e britânicos.

O presépio está o Centro Cul-tural António Aleixo até ao dia 10 de Janeiro de 2016 e pode ser visitado, diariamente, das 10 às 13 e das 14.30 às 19 ho-ras. No dia 1 de Janeiro estará aberto das 14.30 às 19 horas.

Presépio gigante brilha em Vila RealSempre a crescer, a obra continua a atrair muitos visitantes

d.r.

Ô Presépio reúne 4.200 figuras numa área superior a 220 m2

MUNICÍPIO DE FARODEPARTAMENTO DE INFRAESTRUTURAS

E URBANISMO

AVISO 200/2015

Teresa Viegas Correia, Vereadora do Urbanismo e Mobilidade da Câ-mara Municipal de Faro, torna público, de acordo com o n.º 2 do artigo 78º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro, que no dia dezoi-to de novembro de dois mil e quinze, foi emitido o alvará de loteamento n.º 4 / 2015, em nome de Construdesign - Sociedade Construções, Lda, porta-dor do contribuinte n.º 503225690, que titula a aprovação da operação de loteamento com obras de urbanização associadas do prédio sito na Rua Padre Júlio Tropa Mendes, da freguesia de Santa Bárbara de Nexe, descrito na Conservatória do Registo Predial de Faro sob o n.º 6050 e inscrito na matriz 283 da respectiva freguesia.A operação de loteamento e os projetos das obras de urbanização, aprovados respetivamente por, Deliberação, de 30/07/2015 e Despacho de 11/10/2015, respeitam o disposto no P.D.M. e apresentam, de acordo com as plantas que constituem os anexo I e II, as seguintes características:

Descrição da área a lotear: 5705,00 m2;Área de construção: 2155,00 m2;Número de lotes: 10 ;Área lotes: 3904,00 m2;Área de implantação:1255,00 m2;N.º Fogos: 10;Especificação dos fogos destinados a habitação a custos controlados: ---;Finalidade: HabitaçãoO loteamento é constituído por 10 lotes, conforme a seguir se discri-mina:

Lote nº 1: Com a área de 340,00 m2, área de implantação de 115 m2, com a área de construção de 200,00 m2, 1 fogo, 2 pisos acima da cota de soleira, cota de soleira máxima de 136,30 m2, 1 lugar de estacionamento no interior do lote, cércea de 8,2 m, volumetria de 820 m3, com permilagem de 87,27% dos espaços comuns de natureza privada identificados na planta síntese, constante no anexo I, destinado a habitação com piscina;Lote nº 2: Com a área de 382,00 m2, área de implantação de 120m2, com a área de construção de 200,00 m2, 1 fogo, 2 pisos acima da cota de soleira, cota de soleira máxima de 137,50 m2, 1 lugar de estacionamento no interior

do lote, cércea de 8,2 m, volumetria de 820 m3, com permilagem de 87,66% dos espaços comuns de natureza privada identificados na planta síntese, constante no anexo I, destinado a habitação com piscina;Lote nº 3: Com a área de 396,00 m2, área de implantação de 130 m2, com a área de construção de 250,00 m2, área máxima de construção abaixo do solo 130 m2, 1 fogo, 1 piso abaixo da cota de soleira, 2 pisos acima da cota de soleira, cota de soleira máxima de 138,50 m2, 1 lugar de estacionamento no interior do lote, cércea de 8,2 m, volumetria de 1025 m3, com permilagem de 125,48% dos espaços comuns de natureza privada identificados na planta síntese, constante no anexo I, destinado a habitação com piscina;Lote nº 4: Com a área de 391,00 m2, área de implantação de 130 m2, com a área de construção de 250,00 m2, área máxima de construção abaixo do solo 130 m2, 1 fogo, 1 piso abaixo da cota de soleira, 2 pisos acima da cota de soleira, cota de soleira máxima de 139,00 m2, 1 lugar de estacionamento no interior do lote, cércea de 8,2 m, volumetria de 1025 m3, com permilagem de125,42% dos espaços comuns de natureza privada identificados na planta síntese, constante no anexo I, destinado a habitação com piscina;Lote nº 5: Com a área de 431,00 m2, área de implantação de 130 m2, com a área de construção de 235,00 m2, área máxima de construção abaixo do solo 130 m2, 1 fogo, 1 piso abaixo da cota de soleira, 2 pisos acima da cota de soleira, cota de soleira máxima de 139,20 m2, 1 lugar de estacionamento no interior do lote, cércea de 8,2 m, volumetria de 964 m3, com permilagem de 119,48% dos espaços comuns de natureza privada identificados na planta síntese, constante no anexo I , destinado a habitação com piscina;Lote nº 6: Com a área de 391,00 m2, área de implantação de 120 m2, com a área de construção de 200,00 m2, área máxima de construção abaixo do solo 60 m2, 1 fogo, 1 piso abaixo da cota de soleira, 2 pisos acima da cota de soleira, cota de soleira máxima de 138,30 m2, 1 lugar de estacionamento no interior do lote, cércea de 8,2 m, volumetria de 820 m3, com permilagem de 95,40% dos espaços comuns de natureza privada identificados na planta síntese, constante no anexo I, destinado a habitação com piscina;Lote nº 7: Com a área de 351,00 m2, área de implantação de 120 m2, com a área de construção de 200,00 m2, 1 fogo, 2 pisos acima da cota de soleira, cota de soleira máxima de 137,80 m2, 1 lugar de estacionamento no interior do lote, cércea de 8,2 m, volumetria de 820 m3, com permilagem de 87,32% dos espaços comuns de natureza privada identificados na planta síntese, constante no anexo I, destinado a habitação com piscina;Lote nº 8: Com a área de 377,00 m2, área de implantação de 120 m2, com a área de construção de 200,00 m2, 1 fogo, 2 pisos acima da cota de soleira, cota de soleira máxima de 137,00 m2, 1 lugar de estacionamento no interior do lote, cércea de 8,2 m, volumetria de 820 m3, com permilagem de 87,61% dos espaços comuns de natureza privada identificados na planta síntese, constante no anexo I, destinado a habitação com piscina;Lote nº 9: Com a área de 394,00 m2, área de implantação de 120 m2, com a área de construção de 200,00 m2, 1 fogo, 2 pisos acima da cota de soleira, cota de soleira máxima de 136,30 m2, 1 lugar de estacionamento no interior do lote, cércea de 8,2 m, volumetria de 820 m3, com permilagem de 87,79% dos espaços comuns de natureza privada identificados na planta síntese,

constante no anexo I, destinado a habitação com piscina;Lote nº 10: Com a área de 452,00 m2, área de implantação de 220 m2, com a área de construção de 235,00 m2, 1 fogo, 2 pisos acima da cota de soleira, cota de soleira máxima de 135,00 m2, 1 lugar de estacionamento no interior do lote, cércea de 8,2 m, volumetria de 902 m3, com permilagem de 96,57% dos espaços comuns de natureza privada identificados na planta síntese, constante no anexo I, destinado a habitação com piscina;Condicionamentos da aprovação: São cedidos à Câmara Municipal, para integração no domínio público muni-cipal 559 m2 de terreno destinados a Arruamentos, Passeios e Estaciona-mentos, 13 m2 de área afeta a Infraestruturas Técnicas e 173 m2 de área de Espaços Verdes e de Utilização Coletiva, conforme planta de cedências que constitui o anexo II;Foi efectuado pagamento da compensação pela não cedência de área des-tinada a equipamento de utilização colectiva e parte da área de cedência para espaços verdes, no valor de 41.083,02€, através da guia nº 8782 de 03/11/2015.Foi prestada a caução a que se refere o artigo 54.º do Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redação do Decreto-Lei nº 136/2014, de 9 setembro, no valor de 62.246,69 mediante Cheque nº 7488107289 emi-tido pela Caixa Geral de Depósitos, conforme Guia de Depósito na Conta nº 00350303103411350 e Guia de Recebimento nº 320 de 08/09/2015. A caução prestada poderá ser reforçada ou reduzida nos termos do nº. 4 do artigo nº. 54.º do RJUE, sendo que o conjunto das reduções efetuadas não pode ultrapassar 90% do montante inicial da caução, sendo o seu remanes-cente libertado com a receção definitiva.O prazo para execução das obras de urbanização é de 12 meses de acordo com a calendarização apresentada e os projetos aprovados, devendo o seu início ser comunicado aos respetivos serviços de acordo com o disposto no artigo 80.º-A do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro.A receção provisória das obras realizar-se-á após a conclusão das mesmas, mediante requerimento do titular do alvará, sendo que a receção definitiva apenas terá lugar expirado o prazo de garantia de 5 anos a que se refere o nº 5 do artigo 87º do RJUE.Em tudo o que não ficar expressamente definido nestas condições, aplicar--se-á a legislação em vigor sobre loteamentos e demais legislação aplicável em todas as suas normas imperativas.Para conhecimento geral se publica o presente aviso e outros de igual teor que vão ser publicados no sítio oficial da Câmara Municipal de Faro e num jornal de âmbito local.

Paços do Município, 19 de novembro de 2015Vereadora do Urbanismo e Mobilidade

Teresa Viegas Correia(POSTAL do ALGARVE, nº 1154, de 18 de Dezembro de 2015)

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18 de Dezembro de 2015 | 11

Page 12: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

são brás loulé

Ô Lígia Pereira possui uma das vozes mais talentosas de Quarteira

12 | 18 de Dezembro de 2015

Lígia Pereira empresta voz aos gospels no Cine-Teatro LouletanoUm concerto de Natal carregado de emoção e dos sons da música de adoração cristã tornada famosa pelas vozes negras dos Estados Unidos da América

O CINE-TEATRO LOULETANO RE-CEBE HOJE, pelas 21.30 horas, um grande espectáculo mu-sical por Lígia Pereira.

Desta vez, e também ins-pirada pela época natalícia, Lígia Pereira convidou vá-rios amigos para partilhar o palco consigo num concer-to dedicado ao género “Gos-pel”, o qual contará com vá-rias participações especiais

que se juntarão assim a uma das vozes mais talentosas e sonoras de Quarteira.

Após o seu marcante con-certo, em Maio deste ano, no palco do Cine-Teatro Louletano, é o regresso de Lígia Pereira à cidade de Loulé para um momento que certamente surpreende-rá e ficará na memória dos seus fãs e de todos aqueles

que apreciam boa música. O espectáculo tem a du-

ração de 60 minutos, diri-gindo-se a maiores de seis anos, e com um custo de cinco euros por pessoa.

Um espectáculo a não perder para os amantes das músicas que as vozes negras norte-americanas tornaram verdadeiros íco-nes musicais.

Para mais informações e reservas os interessados de-vem contactar o Cine-Tea-tro Louletano pelo telefone 289 414 604 ou pelo email [email protected], e consultar o website (http://cineteatro.cm-loule.pt) e facebook, onde se encon-tra toda a programação re-gular a apresentar até final deste ano.

d.r.

Olhão vai melhorar redes de água e saneamento pág. 14

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Em meu nome pessoal e do executivo desta Junta de Freguesia, desejo

a todos um Bom Natal e um Ano Novo mais justo e fraterno,

com muita saúde, paz e esperança num futuro melhor para todos.

Da nossa parte tudo faremos para estar à altura de tão nobre propósito,

a ambição é grande e a vontade enorme para tornar a nossa Freguesia

num lugar de excelência, onde os princípios que relembramos

nesta quadra, permaneçam em cada dia.

José Mateus Domingos CostaPresidente da União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago)

Page 13: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

18 de Dezembro de 2015 | 13

são brás ı louléAno Novo traz Anselmo Ralph a Albufeira pág. 15

Ô Ruas são-brasenses encheram-se de cor e alegria

Noite Vermelha marca Natal em São BrásMais uma iniciativa da autarquia coroada de sucesso

Ricardo [email protected]

A NOITE VERMELHA VOLTOU este ano a marcar a época natalícia, aliando a anima-ção ao convite a visitar o comércio tradicional da vila serrana e a abertura de mais esta edição da iniciativa ca-marária esteve a cargo da Pa-rada de Natal.

Não foi a chuva que caiu à hora de sair da parada que demoveu os são-brasenses do programa repleto de ani-mação, música e artesanato, que preencheu o passado sábado e deu cor e espírito natalício às ruas e largos da vila .

Pais natais a cavalo, de pa-tins, ou mesmo a pé desfila-ram ao longo da Avenida da Liberdade acompanhados de inúmeras pessoas que não quiseram perder mais uma edição da Noite Vermelha

de São Brás de Alportel, este ano com muitas surpresas, num evento que vem refor-çar o espírito natalício e pro-mover o comércio local, en-volvendo as ruas numa aura de convívio e fraternidade.

Dezenas de artistas passa-ram pelos quatro palcos do evento, abrilhantando o final da tarde e a noite com espec-

táculos musicais, demonstra-ções de dança e de desporto, entre as muitas outras activi-dades de animação para toda a família, que embelezaram a noite são-brasense.

O comércio local esteve de portas abertas e a Noite Ver-melha presenteou o público com atractivas promoções e um passatempo muito es-

pecial: por cada 50 euros de despesas realizadas num dos estabelecimentos aderentes os clientes receberam uma “nota vermelha”, equivalente a um desconto de cinco eu-ros, que podem utilizar na-quele estabelecimento até ao final do mês de Dezembro.

Até final do mês decorre também um passatempo de Natal nos estabelecimentos comerciais são-brasenses. Sempre que fizer compras, em duas lojas diferentes,

com valores mínimos de 20 euros, os clientes habilitam--se a um sorteio de vales de compras, no valor global de 500 euros.

Para complementar as compras de Natal os visitan-tes da Noite Vermelha foram ainda surpreendidos com as sugestões dos artesãos que deram a conhecer a sua arte na muito diversificada mos-tra de artesanato e produtos locais, com propostas criati-vas para o presente ideal.

d.r.

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37Deseja a todos os clientes,

fornecedores e amigosum Feliz Natal

e um Próspero Ano Novo

EXPOSIÇÃO AO AR LIVRE NAS RUAS DA ALDEIA

Roteiro de Presépios de Alte recupera tradição de Natal

O III ROTEIRO DE PRESÉPIOS DE ALTE vai estar patente ao público até 6 de Janeiro.

A iniciativa pretende tornar Alte numa galeria de arte po-pular e religiosa, recuperando as tradições do Natal de realiza-ção de presépios em locais com visibilidade pública.

Esta exposição ao ar livre vai estar patente ao público nas ruas da aldeia de Alte e em al-guns lugares da freguesia como Montinho, Sarnadas, Azinhal e Águas Frias.

A mostra pretende recuperar

o simbolismo do presépio e a memória das tradições popu-lares do Natal, estimulando a criatividade, a originalidade e a solidariedade dos altenses que se unem para dar um colorido diferente e aquecerem Alte nesta época festiva.

Trata-se de uma organiza-ção conjunta da Câmara de Loulé, Junta de Freguesia, Paróquia, instituições e po-pulação de Alte. A iniciativa parte das comemorações do 20º aniversário do Museu Municipal de Loulé.

Ô Mostra pretende estimular a criatividade dos altenses

d.r.

Page 14: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

olhão

Ô Obras podem avançar já no início do próximo ano

14 | 18 de Dezembro de 2015

Ambiolhão vai melhorar redes de água e saneamentoEmpresa municipal lançou dois concursos para a realização de trabalhos no concelho

A AMBIOLHÃO - Empresa Mu-nicipal de Ambiente de Olhão, lançou dois concursos públicos para a realização de trabalhos fundamentais para o melhora-mento e modernização das redes de abastecimento de água e sa-neamento do concelho. Trata-se das empreitadas de Remodela-ção da Rede de Abastecimento de Água do Bairro da Cavalinha e da elaboração do Cadastro das Infra-estruturas de Saneamento e de Abastecimento de Água do concelho.

Como refere o presidente do Conselho de Administração da Ambiolhão, António Miguel Pina, “para 2016 definimos duas grandes prioridades para os sistemas de abastecimento de água e saneamento do concelho de Olhão: primeiro remodelar as redes de abastecimento de água das zonas mais afectadas por interrupções do fornecimento originadas por rupturas (onde o Bairro da Cavalinha assume prin-cipal destaque); e em segundo, dotar a Ambiolhão de um cadas-tro de infra-estruturas, até aqui praticamente inexistente . Para

comprovar o nosso compromis-so com estes objectivos, foram já lançados os respectivos concur-sos públicos, de forma a que os trabalhos possam ser adjudica-dos logo no início de 2016”.

BAIRRO DA CAVALINHA TEM CONDUTAS ENVELHECIDAS Con-forme explica a autarquia olha-nense, “o bairro da Cavalinha possui uma rede de distribuição de água constituída maioritaria-mente por condutas envelheci-das, cujo período de vida útil foi ultrapassado, o que consti-tui actualmente um forte cons-trangimento ao abastecimento de água àquela zona da cidade, onde ocorrem rupturas frequen-tes, obrigando a interrupções do abastecimento de água”.

Assim, para fazer face a esta situação a empreitada a realizar consiste na substituição integral da rede de distribuição de água de todos os arruamentos do Bair-ro, por condutas novas, consti-tuídas por materiais e dimen-sões adequadas. A nova rede de distribuição garantirá também o combate aos incêndios, me-

diante a instalação de marcos de incêndio. Serão também ins-taladas bocas de rega e lavagem, que permitirão assegurar a rega de zonas verdes e a lavagem de pavimentos.

Uma vez concluídos os tra-balhos, que têm o preço base

de 349 mil euros e um prazo de execução de 240 dias, este bair-ro a nordeste da zona antiga da cidade, limitado a norte pela EN 125 e a sul pela linha de cami-nho de ferro, ficará dotado de uma rede de abastecimento de água moderna, com condições

para suprir as necessidades de uma população em crescimen-to. O serviço de abastecimento de água sofrerá uma melhoria significativa nesta zona da cida-de, que era até aqui a zona mais fragilizada do sistema de abaste-cimento do concelho de Olhão.

d.r.

Lagoa escolhida para Cidade do Vinho 2016 pág. 16

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CONCELHO PRECISA DE CADAS-TRO DE INFRA-ESTRUTURAS COM RIGOR TÉCNICO Outra das intervenções que arrancará em breve será a da Elaboração do Cadastro das Infra-estruturas de Saneamento e de Abastecimento de Água do concelho.

Este trabalho reveste-se de extrema importância, “uma vez que actualmente as informações cadastrais disponíveis sobre os sistemas de abastecimento de água e saneamento de águas re-siduais de Olhão são muito va-gas, pouco rigorosas e dispersas. A existência de um cadastro de infra-estruturas consolidado e com rigor técnico é a base de uma gestão mais eficiente dos sistemas, pelo que a Ambiolhão decidiu investir nesta vertente”, avança a edilidade olhanense.

As informações actualmen-te englobadas em Sistema de Informação Geográfica (SIG) contêm várias lacunas: cadas-tro das redes sem rigor topo-gráfico, com localização ape-nas aproximada; cadastro das redes sem verificação rigorosa de campo; dados alfanuméri-cos muito incompletos; ine-xistência de registos sobre o estado de conservação das in-fra-estruturas e inexistência de dados geográficos e alfanumé-ricos relativamente aos órgãos constituintes das redes.

O prazo de execução do trabalho será de 180 dias, tendo um valor base de 160 mil euros.

O Infantário “O Pimpão” deseja um Bom Natal e um Próspero Ano Novo a todos os sócios,

fornecedores e amigos

Page 15: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

18 de Dezembro de 2015 | 15

albufeira

Ano novo traz Anselmo Ralph à Praça dos PescadoresCidade recomposta das cheias espera receitas que a ajudem a recuperar dos prejuízos

d.r.

Ô Anselmo Ralph é a grande atracção da passagem de ano em Albufeira

Ricardo [email protected]

ANSELMO RALPH, um dos can-tores mais populares da actua-lidade, é a estrela que garan-te este ano o concerto de ano novo em Albufeira.

A cidade com maiores cré-ditos a nível regional nas co-memorações dos reveillons prepara-se assim para uma noite de arromba com aber-tura garantida, uma vez mais, por um nome sonante da cena musical nacional.

Na Praça dos Pescadores, os convivas podem abraçar a entrada em 2016 ao som de músicas como “Única Mulher” ou “Não Me Toca” e são, como sempre, esperados milhares de visitantes que se unirão aos albufeirenses para acolher o novo ano.

A chegada do dia 1 será como sempre assinalada pelo tradicional fogo-de--artifício, uma aposta da autarquia que nunca deixa por mãos alheias os crédi-tos de Albufeira como rai-nha das passagens de ano algarvias.

A cidade acolhe ainda na Avenida Sá Carneiro a Star Parade, mais um momento de glamour e animação para receber os visitantes.

CHEIAS NÃO CONDICIONAM FO-LIA Se Albufeira se viu afecta-da por uma larga devastação aquando das cheias verifica-

das a 1 de Novembro, a ci-dade, os comerciantes e a autarquia uniram esforços para que em dois meses fos-se possível “pôr de pé” nova-mente todos os espaços que irão acolher as festividades de ano novo.

Um esforço notável de to-dos que permite que já hoje

a cidade acolha a quadra na-talícia em todo o seu esplen-dor e que garante mais um sucesso na passagem de ano.

PASSAGEM DE ANO AJUDARÁ A RECUPERAR ALBUFEIRA DOS PREJUÍZOS PROVOCADOS PE-LAS CHEIAS Se desde sempre Albufeira foi uma escolha

acertada para a recepção ao novo ano, este ano há mais uma razão para escolher a capital turística do Algarve para este efeito. É que a pre-sença massiva de visitantes garantirá aos comerciantes e empresários de Albufeira a recuperação de algum do prejuízo sofrido durante as

enxurradas do início de No-vembro.

Tal como foi reconhecido pelo autarca Carlos Silva e Sousa, ter a cidade pronta para acolher o ano novo e os visitantes desta época era uma prioridade para autar-quia pois pode significar uma assinalável diferença na ajuda à recuperação dos prejuízos dos empresários locais.

Carlos Silva e Sousa des-taca “a importância das co-memorações do fim de ano, nomeadamente do impacto da iniciativa em termos de promoção da marca Albu-feira e do retorno econó-mico para as empresas do concelho, que continuam a apostar no evento através da parceria com a APAL”.

O autarca disse estar mui-to satisfeito por poder con-tar com a actuação de um artista que já alcançou um sucesso sem precedentes. “Anselmo Ralph é uma es-trela, mas é também uma pessoa que se destaca pela simpatia e pela simplici-dade e estou certo que irá dar um concerto memorá-vel nas comemorações da passagem de ano”.

Por todas as razões e mais uma, a solidariedade, Albufeira é o centro dos destinos de passagem de ano no próximo dia 31. Al-bufeira mais do que nunca espera por si.

GALERIA MUNICIPAL

APEXA reabilita através da arte

“REABILITAR ATRAVÉS DA ARTE” é como se intitula a ex-posição que está patente na Galeria Municipal de Albufei-ra até ao final do corrente mês.

A mostra, este ano dedicada ao tema “Fantasia”, é constituí-da pelos trabalhos vencedores e menções honrosas do Concurso Nacional de Pintura e Escultura promovido pela Associação de Apoio à Pessoa Excepcional do Algarve (APEXA), “com o objec-tivo de dar a todos os cidadãos com necessidades especiais a oportunidade de participarem e verem os seus trabalhos re-conhecidos pela sociedade, no sentido de integração e inclusão pela arte”.

Na categoria Pintura, o primei-ro prémio foi para a obra “O En-contro” – Colectivo de Artes da ASMAL; o 2º para “Mundo Ideal”, de Luísa Vieira, da NECI; e o 3º para “Branca de Neve”, de Maria Helena, também da NECI. Na ca-tegoria Escultura, o 1º prémio foi para o trabalho “As Cartolas”, de Sérgio, Ulisses e Diogo – CEERIA; o 2º para “Outono”, do Grupo de Pintura da CERCIESTA e o 3º para “Sonhos Escondidos”, de Emanuel – CRIAL. Foram ainda entregues duas Menções Hon-rosas: “O Palhaço”, do Atelier de Arte e Criatividade da APEXA; e “Fórum”, de Hugo Vinagre e Elisabete Andrade – CEERDL.

A exposição pode ser visitada diariamente, das 9.30 às 12.30 e das 13.30 às 17.30. Encerra aos domingos e feriados.

Ô Uma das obras expostas

d.r.

RECONHECIMENTO DA SOLIDARIEDADE

Albufeira atribui louvor a quem ajudou na recuperaçãoA CÂMARA DE ALBUFEIRA DELI-BEROU aprovar a atribuição de Louvor Municipal aos agentes de protecção civil a nível municipal e distrital, estruturas autárquicas, organizações e entidades coope-

rantes, funcionários municipais e a todas as pessoas que de forma voluntária e solidária ajudaram a repor a normalidade em Albufei-ra após a intempérie que se aba-teu sobre o concelho no passado

dia 1 de Novembro.Na sequência da intempérie

foi necessário desencadear di-versas operações especiais que garantissem uma resposta rá-pida e eficaz face à gravidade

da situação. “Registou-se um movimento solidário que, prontamente e de forma or-ganizada, se voluntariou para integrar as operações ineren-tes à reposição da normali-

dade nos espaços afectados, numa dimensão nunca antes testemunhada”, afirma Carlos Silva e Sousa.

O autarca relembra que o movimento integrou trabalha-

dores do município, cidadãos da sociedade civil, instituições, agentes económicos de vários sectores (hotelaria, restaura-ção e bebidas, comércio e ser-viços), entre muitos outros.

Lagos ganha prémio de práticas sustentáveis pág. 17

Page 16: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

lagoa silves monchique

Ô O júri reuniu no Cartaxo para a escolha da Cidade do Vinho 2016

Lagoa escolhida para Cidade do Vinho 2016Concelho concorreu com Silves e mais três municípios para obter a distinção

Ricardo Claro / [email protected]

LAGOA FOI ESCOLHIDA PARA SER A CIDADE DO VINHO 2016, título que disputava com a cidade vizinha de Silves e com Ourém, Ponte de Lima e Santa Marta de Penaguião, disse à Lusa o presidente do município.

Segundo Francisco Martins, a distinção, anunciada no Car-taxo pela Associação de Muni-cípios Portugueses do Vinho (AMPV), é o reconhecimento do trabalho realizado por uma equipa multidisciplinar da au-tarquia ao longo deste ano no concelho, que elegeu 2015 como o ano dedicado à vinha e ao vinho.

Recorde-se que no Algarve também Silves se candidatou a esta distinção este ano. A autarquia liderada por Rosa Palma perdeu para Lagoa, mas demonstrou todo o fair-play no comunicado emitido a propósito da vitória de Lagoa.

“O Conselho Directivo da AMPV reuniu (...) para eleger a Cidade do Vinho 2016, tendo

escolhido a cidade vizinha de Lagoa, no Algarve. A Câmara Municipal de Silves congra-tula-se com essa escolha e fe-licita Lagoa, a quem, desde a primeira hora, manifestou o desejo de apoiar/colaborar nas iniciativas que vierem a ser de-senvolvidas”, referia o comu-nicado da autarquia de Silves.

“É um produto que se con-funde com a história de Lagoa, que até chegou a contribuir para a produção do famoso vinho do Porto na altura da grande crise das vinhas no Douro”, sublinhou, acrescen-tando que existem actualmen-te quatro produtores de vinho no concelho, mas que há mais três que devem iniciar activi-dade no sector em 2016.

A adega cooperativa de La-goa, a primeira do Algarve e uma das mais antigas de Por-tugal, chegou a produzir por ano quase quatro milhões de litros de vinho - valor que hoje ronda os 200 mil litros - e era o vinho desta zona que abas-tecia os militares que lutavam nas ex-colónias portuguesas em África.

A PARTIR DA DÉCADA DE 70 A PRODUÇÃO DE VINHO EM LA-GOA SOFREU UM DECRÉSCIMO Segundo o presidente da au-tarquia, no passado labora-vam na cidade várias adegas, mas a partir da década de 1970, com a expansão do tu-rismo no Algarve, a produção de vinho em Lagoa sofreu um decréscimo e o produto ficou “mal-afamado”, o que hoje em dia já não acontece, uma vez que os vinhos de Lagoa

têm sido distinguidos com vários prémios.

“Temos um produto que ombreia em termos de quali-dade com os melhores vinhos de outras regiões do país”, ob-servou, lembrando que ape-sar de Lagoa ser o segundo concelho mais pequeno do distrito de Faro, em termos de dimensão geográfica tem conseguido reunir “condições de atractividade para os pro-dutores se instalarem”.

Os municípios candidatos ao título tiveram que elaborar um programa anual de acções culturais, de formação e sen-sibilização ligadas ao vinho, com visibilidade nacional.

Francisco Martins referiu que, para além dos eventos obrigatórios decorrentes da distinção - como a Gala do Vinho ou a eleição da Miss Vindimas -, o concelho irá ter vários eventos ligados ao sector e às áreas da cultura,

educação e ambiente, entre outros.

O autarca sublinhou ain-da que a distinção tem uma abrangência regional, servin-do como plataforma de divul-gação dos vinhos do Algarve e não apenas dos de Lagoa.

Após o abandono quase to-tal das vinhas, que eram cul-tivadas sobretudo no litoral e que a partir de 1970 foram sendo substituídas por cam-pos de golfe e empreendi-mentos, o número de produ-tores no Algarve cresceu nos últimos anos para cerca de 40.

A região demarcada do Al-garve data de 1980, existindo quatro regiões que produzem vinho com Denominação de Origem: Lagoa, Lagos, Porti-mão e Tavira.

A iniciativa Cidade do Vi-nho visa “valorizar a riqueza, a diversidade e as caracterís-ticas comuns da cultura do vinho e de todas as suas in-fluências na sociedade, paisa-gem, economia, gastronomia e património dos territórios”, lê-se no sítio de internet da AMPV.

d.r.

AUTARQUIA FEZ UM INVESTIMENTO DE 60 MIL EUROS

Câmara de Lagoa renova Nave Desportiva de FerragudoNUM INVESTIMENTO DE 60 MIL EUROS, a autarquia de Lagoa já inaugurou as obras de requa-lificação da Nave Desportiva de Ferragudo. Nesta intervenção a câmara liderada por Francisco Martins dotou a infra-estrutura desportiva de três balneários modernos totalmente equipa-dos, de sanitários - sendo um para deficientes - e de um posto médico, cujo acesso poderá ser feito a partir do interior da nave

ou por porta independente.Segunda a câmara, “foram

também intervencionadas as áreas verdes junto do parque de estacionamento, numa vertente de preocupação ambiental e de acordo com a nova imagem da nave”.

Para a autarquia este inves-timento enquadra-se na polí-tica do executivo camarário de apostar forte no desporto e em “manter em actividade jovens e

não jovens, tanto no campo da formação como da competição ou manutenção”.

Recorde-se que a nave despor-tiva tem um campo de jogo com 44 por 22 metros em piso sinté-tico, iluminação, balneários e ar-recadação de material, e acolhe diversas modalidades, tendo con-dições para a realização de provas oficiais, o que reforçou a necessi-dade de melhoria das instalações para os atletas e como resposta às

exigências desportivas para rece-ber com dignidade as equipas de Futsal, Basquetebol, Andebol, Vo-leibol e praticantes de Judo.

RC

Ô Francisco Martins descerrou a placa evocativa da inaugu-ração das obras

QUADRA NATALÍCIA EM FESTA

Serra Natal regressa a Monchique

ESTE ANO O MUNICÍPIO DE MONCHIQUE assinala a quadra natalícia, uma vez mais, com um vasto programa de activi-dades que pretendem animar a vila de Monchique e atrair visi-tantes sob o lema “Monchique Serra Natal”.

Durante o mês de Dezembro vão decorrer diversas activida-des, como o Mercadinho de Natal, a Mostra Gastronómica e animação diversa. As ruas es-tão vestidas com cores de Natal, permanecendo a iluminação até dia 6 de Janeiro, abrangen-do também as freguesias de

Marmelete e Casais.O Mercadinho de Natal reali-

za-se de 18 a 20 de Dezembro, das 10 às 19 horas, no Largo dos Chorões. Artesanato tra-dicional, novas criações e pro-dutos alimentares da região marcam presença nesta quarta edição da iniciativa.

Para as crianças foi planeado um programa muito especial. Não vai faltar a rena e o Pai Na-tal, ateliers e animações diver-sas destinadas a toda a família.

Conheça o programa em pormenor no sítio on-line da autarquia. RC

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lagos vila do bispo

aljezur

Ô Apesar das obras na Praia D. Ana, que grande controvérsia geraram, Lagos recebeu um certificado de dez anos consecutivos de bandeira azul naquele areal do concelho

Lagos ganha prémio de práticas sustentáveisDistinção foi atribuída aos folhetos de divulgação criados no âmbito do programa Bandeira Azul

Ricardo [email protected]

O MUNICÍPIO DE LAGOS foi distinguido com o primeiro prémio no “II Concurso Prá-ticas Sustentáveis”, na cate-goria Folheto, promovido pela ABAE. Para além des-te prémio, Lagos ainda ga-nhou uma menção honro-sa no “Concurso Código de Conduta” e um Certificado Internacional de dez anos consecutivos de Bandeira Azul na Praia da D. Ana.

A Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) dis-tinguiu o Município de La-gos na segunda edição do Concurso Práticas Susten-táveis, atribuindo à autar-quia o primeiro lugar na ca-tegoria Folheto (recorde-se que no ano passado Lagos já tinha sido reconhecido

com o segundo lugar nesta mesma categoria) e teve di-

reito a uma menção honro-sa no Concurso Código de

Conduta.A cerimónia de entrega

dos prémios decorreu no Se-minário Nacional do Progra-ma Bandeira Azul, que teve lugar em Setúbal.

Este concurso pretende premiar e dar visibilidade às boas práticas ambientais implementadas por muni-cípios, concessionários de praia e marinas, e outras en-tidades que de alguma for-ma estão relacionadas com a gestão e manutenção de zonas balneares e náutica, que contribuem para a sus-tentabilidade, com inovação, na resolução de problemas ambientais.

Para além destas duas dis-tinções, e também no decor-rer do seminário, o Muni-cípio de Lagos recebeu um Certificado Internacional dos dez anos de participação con-secutiva no Programa Ban-deira Azul, concretamente

referente à Praia D. Ana.Entre os distinguidos pe-

los prémios, no Algarve este-ve ainda a Câmara de Albu-feira, na categoria Concurso Código de Conduta (primei-ro prémio).

ALGARVE MANTEVE EM 2015 A LIDERANÇA NO NÚMERO DE PRAIAS GALARDOADAS NO PAÍS Recorde-se que em 2015 o Al-garve foi distinguido com 85 bandeiras azuis para praias e quatro para marinas.

No que respeita a praias, a região não só manteve a lide-rança, como a que mais galar-dões da ABAE conquistou no país, como cresceu no número de praias distinguidas, passan-do de 82 em 2014, para 85, e somando assim mais três are-ais consagrados pelo mais re-conhecido galardão balnear de qualidade.

d.r.

CÂMARA INVESTIU EM ENERGIAS RENOVÁVEIS PARA GANHAR COMPETITIVIDADE ENERGÉTICA

Aljezur aumenta eficiência energética nos equipamentos desportivos

Ricardo [email protected]

A CÂMARA DE ALJEZUR ANUN-CIOU na sua página on-line o termo da empreitada de insta-lação de energia solar térmica das piscinas municipais, que dotou aquela infra-estrutura desportiva de cem painéis so-lares térmicos para o aqueci-mento da água dos depósitos existentes com capacidade para 16 mil litros.

A autarquia liderada por José Amarelinho esclarece que, “no âmbito deste projecto, o edifí-cio das piscinas será ainda alvo de certificação energética”.

Esta empreitada – refere a câmara – enquadra-se na par-ticular atenção dada pelo mu-nicípio de Aljezur ao ambien-te, existente “desde há muito”,

com vista à “diminuição da pe-gada ecológica na utilização do território, um dos vectores sempre presentes na tomada de decisão”.

A intervenção foi parcial-

mente suportada por verbas do Programa Operacional (PO) do Algarve PO Algarve21. O investi-mento total para a implementa-ção destes projectos foi de mais de 222 mil euros, financiado no

âmbito do PO do Algarve a 65%, correspondendo a uma com-participação FEDER de 144 mil euros e a um custo efectivo por parte do município superior a 77 mil euros.

Já as obras no campo de fute-bol, também concluídas, visaram – recorda a edilidade – “a colo-cação de 12 colectores solares e um depósito de acumulação de dois mil litros, permitindo as-sim a redução do consumo de combustíveis fósseis – gás com o aquecimento das águas quen-tes sanitárias de consumo, bem como a redução da emissão de gases com efeito de estufa”.

Esta intervenção obteve a Classificação A (44%), das classes de energia, no certifi-cado energético emitido pela Certificação Energética e Ar Interior.

Ô Os painéis solares instalados sobre os lugares de estacionamento nas piscinas municipais

AUTARQUIA INVESTIU 31 MIL EUROS

Sagres com novas paragens de autocarroA CÂMARA DE VILA DO BISPO investiu recentemente mais de 31 mil euros em novos equipa-mentos urbanos, paragens de autocarro, destinados a prote-ger os passageiros dos trans-portes públicos das condições meteorológicas.

“Face ao mau estado de con-servação dos cinco abrigos de passageiros existentes em Sagres, a Câmara Municipal procedeu à sua substituição com o objecti-vo de melhorar o conforto dos utentes”, refere a autarquia na divulgação deste investimento.

“Refira-se que os restantes abrigos de passageiros exis-tentes nesta freguesia são da responsabilidade da IP – In-fraestruturas de Portugal”, esclarece a edilidade a título

de clarificação sobre a respon-sabilidade dos restantes equi-pamentos do género que não foram intervencionados.

A autarquia colocou, tam-bém, um abrigo no Centro Educativo Comunitário Mul-tisserviços de Budens, remata a edilidade. RC

Ô As novas paragens de Sagres

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Crédito Agrícola premeia spin-off da Universidade do Algarve pág. 19

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região

Consultas de oncologia em ‘apenas’ uma semanaProjecto inovador vai ser testado inicialmente em cinco concelhos

d.r.

Segurança na internet

“Estamos seguros quando navegamos na internet?”

A DECO responde...

Email, redes sociais, compras online e acesso ao home-banking, entre outros, levam a que circulem muitas infor-mações privadas pela net. Consequentemente, levan-tam-se questões de seguran-ça e privacidade, uma preo-cupação para a quase totalidade dos portugueses que questionámos.Segundo o nosso inquérito, cerca de metade dos utiliza-dores sofreram problemas de segurança e 15% algum tipo de violação da privacidade.Embora a protecção total contra vírus, phishing, seja uma missão quase impossí-vel, muitos problemas repor-tados no inquérito pode-riam ter sido evitados com algum software adequado – antivírus actualizado e protecção da rede Wi-fi –, e adoptando um comporta-mento preventivo: não reve-lar palavras-passe, não abrir mails, links ou anexos de origem desconhecida, nem descarregar programas em páginas desconhecidas.Pelas respostas obtidas, cerca de 65% dos inquiridos nem sempre recorrem a tudo o que está ao alcance para mi-nimizar os riscos à espreita. Outro problema frequente é o que resulta do acesso não autorizado ao email ou à conta de rede social. Estes acontecimentos são mais frequentes entre os jovens que confessam revelar mais vezes a palavra-passe a um amigo ou conhecido.Adicionalmente, 70% dos inquiridos encontra infor-mações pessoais nos moto-res de busca. Dados que, em certos casos, geraram confli-tos com um familiar. Há também quem reporte ame-aças, perseguições ou difa-mação online, ou ainda si-tuações que os prejudicaram na escola ou no trabalho.Acresce que, quase todos os inquiridos acreditam que perderam o controlo sobre a informação pessoal reco-lhida e usada pelas empre-sas, pensando a maioria que o uso destas informa-ções para fins comerciais ou governamentais é uma intrusão.

Consultóriodo Consumidor

Ô Projecto-piloto vai ser lançado nos primeiros dias de 2016

‘O SEGREDO MAIS FAMOSO DA EUROPA’

RTA lança novo vídeo promocional do AlgarveA REGIÃO DE TURISMO DO ALGARVE acaba de lançar um novo filme promocional nas suas plataformas digitais com o intuito de incentivar os mais importantes secret spreaders - os próprios turistas - a par-tilhar aquele que é o segredo mais famoso da Europa.

“Algarve. Partilha o segre-do…” é o mote de um filme emotivo e sensorial, com três minutos de imagens combi-

nadas, que convida o turista à partilha, numa perspectiva de que visitar um destino é muito mais do que isso, é vi-ver, experienciar e partilhar.

Uma reunião num escritó-rio à beira-mar, uma celebra-ção na ilha deserta, um jan-tar romântico sob um céu de mil estrelas são alguns dos cenários deste vídeo onde se abordam, de uma forma mais criativa e humanizada,

os diversos segmentos e re-cursos turísticos da região.

Orientado para as novas tendências e novos perfis de turista, o vídeo comple-menta o conjunto de supor-tes promocionais da cam-panha ‘Algarve’. ‘O segredo mais famoso da Europa’, promovendo uma maior in-teractividade e associando o mote da campanha ao pró-prio espírito de partilha das

redes sociais.O filme está disponível em

português e espanhol nas plataformas web do turis-mo algarvio e será divulgado em acções promocionais em 2016, como a BTL e a FITUR, as maiores feiras de viagens da Península Ibérica.

O vídeo pode ser visto em: https://www.youtube.com/watch?v=STR2DCFgG10&feature=youtu.be .

UM PROJECTO-PILOTO vai ser lançado nos primeiros dias de 2016, para garantir que os do-entes oncológicos do Algarve sejam vistos por um médico dessa especialidade, no prazo máximo de uma semana, após a detecção dos primeiros si-nais da doença.

“A implementação deste projecto vai permitir reduzir os tempos de espera na marca-ção de consultas, centralizar a informação sobre a admissão de doentes oncológicos no Centro Hospitalar do Algarve, disponibilizar mais informa-ção ao médico de família e aos doentes, e assegurar um acompanhamento contínuo do médico de medicina geral e familiar, desde o diagnósti-co”, revelou à Lusa Assunção Martinez, coordenadora da Unidade de Saúde Familiar Ria Formosa, unidade funcio-nal de Faro, do Centro de Saú-de Central.

A Administração Regional de Saúde (ARS) Algarve, através do seu Agrupamento de Cen-tros de Saúde (ACES) Central, em colaboração com o Centro Hospitalar do Algarve (CHA), vão juntar-se para implementar este “projecto inovador”, que,

numa fase inicial de alguns me-ses, será testado nos concelhos de Faro, Loulé, Olhão, Albufeira e São Brás de Alportel.

NÃO HAVERÁ UM AUMENTO DA DESPESA PARA ALCANÇAR OB-JECTIVOS Assunção Martinez assegurou que não haverá um aumento da despesa para al-cançar os objectivos preten-didos, tratando-se apenas de organizar de uma outra forma os serviços existentes.

“Queremos melhorar a par-te dedicada ao diagnóstico,

com impacto significativo na redução da mortalidade, dimi-nuição do número de anos de vida perdidos e diminuição do sofrimento evitável, melhorar os cuidados de proximidade, aumentar o grau de satisfação do utente e melhorar o clima organizacional”, concluiu.

O projecto das três entida-des prevê ainda a criação de um Centro de Triagem Onco-lógico no CHA, um canal de entrada no hospital com “ros-to humano”, que vai garantir a previsibilidade de resposta e o

acesso à informação por todos os intervenientes, e pela imple-mentação de um processo de acompanhamento integrado oncológico.

“Era bom que isto fosse para todos os doentes, mas temos de começar por algum lado”, dis-se, por seu lado, o presidente do Conselho Directivo da ARS do Algarve, João Moura Reis.

O projecto com o nome “Hu-manização dos cuidados ao doente oncológico” integra--se no programa Boas Práticas de Governação, uma iniciativa

da Novartis (multinacional da área da saúde), em parceria com a Universidade Nova de Lisboa, que proporciona aos participantes uma oportuni-dade de acesso a um plano curricular desenvolvido pela universidade.

“A necessidade de desenvol-ver este projecto nasce do fac-to de termos percebido que existiam algumas lacunas re-lacionadas com a entrada do doente oncológico no hospital, nomeadamente os tempos de espera, e por não haver um processo estruturado de acom-panhamento pelos cuidados de saúde primários durante o tratamento e após estabiliza-ção”, explicou Gabriela Vala-das, directora clínica do CHA.

Este ano, o programa Boas Práticas de Governação tem como tema “Caminhos para a Humanização” e “pretende criar as condições para a im-plementação de projectos de inovação, promovendo o de-senvolvimento de boas práti-cas que fomentem uma maior humanização nos cuidados de saúde primários e hospitala-res, que possam trazer melho-rias efectivas para o doente”.

Lusa

Ô Filme convida o turista a partilhar o destino Algarve

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Bata-doce é a novidade do bolo-rei gigante de Olhão pág. 20

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região

Crédito Agrícola premeia spin-offda Universidade do AlgarveEmpresa Mirabilis dedica-se à produção de semente de ostraA MIRABILIS, uma spin-off da Universidade do Algarve, cuja actividade principal é a produ-ção de semente de ostra, foi a empresa vencedora, na catego-ria Produção e Transformação, da 2.ª edição do Prémio Em-preendedorismo e Inovação do Crédito Agrícola.

Esta empresa, criada em 2015, surgiu para colmatar uma lacuna no sector da aqua-cultura, resultado da escassez de stocks naturais e da ine-xistência de maternidades de ostra em Portugal, o que obri-ga os ostricultores a importar semente de uma espécie não endémica a maternidades do estrangeiro. A actividade prin-cipal da Mirabilis centra-se na produção, em ambiente de maternidade, de juvenis com semente de ostra portuguesa, apostando na investigação e optimização das técnicas de produção, de modo a respon-der, através da marca portu-guesa Angulata, às necessida-des dos mercados nacional e internacional.

“Esta distinção, que se tra-duz num prémio monetário de cinco mil euros, é uma grande recompensa por todo o esforço e dedicação que te-

mos dedicado a este projecto, além de nos permitir dar visi-bilidade à nossa actividade e sensibilizar para a importância da preservação da ostra portu-

guesa”, referem Márcia Santos e Maurício Namora, respon-sáveis pela empresa.

Licenciados em Biologia Ma-rinha pela UAlg, ambos reco-

nhecem que o papel do CRIA - Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia tem sido fundamental desde o início deste projecto. A Mi-rabilis foi uma das ideias de negócio vencedoras do Con-curso “Ideias em Caixa 2013”, promovido pela UAlg, através do CRIA e, segundo os dois res-ponsáveis, foi o “grande arran-que” da empresa. “Permitiu--nos, não só trabalhar a nossa ideia, mas também adquirir mais competências, conhecer outros empreendedores, tro-car experiências, elaborar um plano de negócios e arrancar com a fase piloto”.

Estes dois empreendedores continuam a acreditar que “uma boa ideia é fundamen-tal, mas esta tem de ser, im-preterivelmente, acompanha-da de uma grande força de vontade, empenho e persis-tência”. Cientes de que “sem-pre irão surgir dificuldades”, continuam a acreditar que “a dedicação e perseverança são o caminho”.

d.r.

Ô Distinção valeu à Mirabilis um prémio monetário de cinco mil euros

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SOLIDARIEDADE

ALGAR entrega brinquedos à Entrajuda

NO ÂMBITO da Semana Euro-peia da Prevenção da Produ-ção de Resíduos, que decorreu entre 21 e 29 de Novembro, a ALGAR alertou para o desper-dício, promovendo uma cam-panha de solidariedade para angariação de brinquedos usa-dos a favor da Entrajuda.

A empresa, que é respon-sável pela valorização e tra-tamento dos resíduos sólidos urbanos na região, lançou o repto e como resposta con-seguiu angariar brinquedos que certamente vão fazer as delícias de várias crianças em muitos lares neste Natal.

Recolheram-se desde pe-luches, jogos de tabuleiro e multimédia, vídeos, livros, carrinhos, a muitos mais, num total de 42 quilos em brinquedos. Contribuíram particulares, empresas, esco-las e inclusivamente os cola-boradores da ALGAR, que não quiseram ficar de fora desta iniciativa.

Os brinquedos vão ser en-tregues às crianças apoiadas pela Associação Entrajuda, que também coopera direc-tamente com as famílias ca-renciadas apoiadas pelo Ban-co Alimentar do Algarve.

União das Freguesiasde Conceição e Cabanas

de Tavira

Deseja a todos

um Bom Natal

e um Santo

Ano de 2016

Bata-doce é a novidade do bolo-rei

gigante de Olhão pág. 20

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região

Ô Bolo-rei é oferecido à população no próximo sábado

Bata-doce é a novidade do bolo-rei gigante de OlhãoChef Filipe Martins junta tradição e inovação na confecção da iguaria

A QUADRA NATALÍCIA EM OLHÃO volta a ser enriquecida com um bolo-rei gigante, este ano com 100 metros, confec-cionado pelo chef pasteleiro Filipe Martins, proprietário da confeitaria e bombonaria Kubi-

doce. Esta iguaria natalícia, em formato XXL, é oferecida à po-pulação no próximo sábado, a partir das 10.30, junto à Igreja Matriz e Largo da Restauração.

“Esta é cada vez mais uma festa da cidade de Olhão, não

da pastelaria Kubidoce”, des-taca Filipe Martins, o impul-sionador desta iniciativa, que conta com o apoio da autar-quia de Olhão desde o primei-ro momento.

Na confeitaria Kubidoce já

são habituais os bolos-reis de alfarroba com laranja, passas e amêndoa, representando os ge-nuínos sabores do Algarve, mas também o bolo-rei de chocola-te branco com nozes e laranja, com chocolate negro, laranja, caju e amêndoa e o tradicional bolo-rei com frutas cristaliza-das, para além do bolo-rei es-cangalhado e do bolo-rainha.

A novidade no Natal de 2015 será o bolo-rei de bata-ta-doce, laranja confitada e amendoim às camadas, saído da imaginação e das mãos do conceituado chef pasteleiro olhanense.

Todas estas variedades, mais ou menos tradicionais, vão juntar-se no bolo-rei gigante, oferecido a todos quantos se queiram juntar à iniciativa. Conforme explica Filipe Mar-tins, “apenas será solicitado um donativo simbólico, que reverterá, como habitualmen-te, para uma Instituição de Soli-dariedade Social do concelho”.

OS INGREDIENTES QUE LEVA O BOLO-REI Para confeccionar este bolo-rei de cem metros, o chef pasteleiro e a sua equipa

vão utilizar mais de 150 qui-los de farinha, 600 ovos, 30 quilos de açúcar, 50 quilos de chocolate branco, 50 quilos de chocolate negro, 300 quilos de frutas cristalizadas, amêndo-as, nozes, pinhões, amendoins, avelãs, cajus e passas, cinco quilos de farinha de alfarro-ba, 10 litros de aguardente, 20 litros de azeite, 20 litros de leite, 10 quilos de fermento e 70 quilos de batata-doce.

Na pastelaria Kubidoce, re-vela Filipe Martins, a tradição volta a ser o que era: “voltamos a ter, nos bolos-reis grandes, o brinde e a fava, de forma a que as famílias voltem a sentir e a divertir-se com a expectativa de ver a quem calha o primeiro, e a quem sai a fava, que é quem

paga o bolo-rei seguinte”.Tradição e inovação andam

de mãos dadas em todas as iguarias confeccionadas pelo chef; este Natal, surge como novidade o pão de ló tradicio-nal, cozido em forma de barro, a que se juntam os bombons, já tão conhecidos, mas com no-vas formas e sabores: crocante de frutos do bosque, caramelo com flor de sal, framboesas, ce-reja, crocante de canela, cara-melo, praliné de avelã, praliné de amêndoa, limão, tangerina, caramelo com chocolate ne-gro, crocantíssimo e de mo-rango, entre outros sabores e texturas, sempre em constan-te renovação. Às novidades de 2015, juntam-se as árvores de Natal em chocolate.

d.r.

ATLETISMO

Marcha-corrida veste ruas da cidade de vermelhoA CIDADE DE OLHÃO VAI SER PALCO, NO PRÓXIMO DOMIN-GO, de mais uma marcha-cor-rida, inserida no Calendário Regional do Algarve.

A prova tem dois percur-sos, de 5 e 8,5 quilómetros, respectivamente, com grau de dificuldade fácil, que darão oportunidade aos participantes de conhecer melhor os encantos da cidade cubista.

O ponto de encontro está marcado para as 9 horas, no Jar-dim Pescador Olhanense. Será oferecido a todos os participan-tes um gorro de Pai Natal, o que dará às ruas da cidade o tom de vermelho tão característico des-ta época do ano.

Também para essa hora, e in-serido no programa da prova, es-tão marcados um desfile motard

e de BTT, com animação musical. Às 9.40, lugar para o aquecimen-to; a partida da corrida será dada às 10 horas e a da marcha cinco minutos mais tarde.

Esta prova surge integrada no calendário regional do Algarve de marcha-corrida, da responsa-bilidade do Instituto Português do Desporto e Juventude, e conta

com a organização da Junta de Freguesia de Olhão e com a co-laboração da Câmara Municipal.

Em relação à Marcha de Olhão, os participantes podem comparecer no próprio dia e fa-zer a sua inscrição, gratuita, no secretariado. O percurso será realizado pela zona ribeirinha e cidade de Olhão.

Ô Participantes ficarão a conhecer melhor a cidade de Olhão

d.r.

Câmara Municipal de TaviraEdital nº. 66/2015

Jorge Manuel do Nascimento BotelhoPresidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 09 de dezembro de 2015, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 241/2015/CM, referente a Atribuição de apoio ao Clube de Tavira - Obras de requalificação e restauro;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 242/2015/CM, referente a Atribuição de apoio à Associação Semente de Alfarroba – Feira do Livro para a Infância (19 a 22 de dezembro);

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 243/2015/CM, referente a Atribuição de apoio à Cruz Vermelha Portuguesa - Festa de Natal dos Centros Infantis “A Semente” e “Gaivota”;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 244/2015/CM, referente ao Apelo de Paris e Centro de Estudos Olímpicos do Guadiana;

5. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 245/2015/CM, referente a Rescisão por mútuo acordo - José Luís Reis Martins;

6. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 246/2015/CM, referente ao Projeto de regulamen-to do regime de acesso, atribuição e gestão do parque habitacional;

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 247/2015/CM, referente ao Regulamento do Conselho Municipal da Juventude de Tavira;

8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 248/2015/CM, referente ao Parecer prévio vinculativo para celebração de contratos de aquisição de serviços - Aquisição de serviços de formação sobre versão 3.8.7 SportStudio e aquisição de serviços para a caracterização empresarial do concelho;

9. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 249/2015/CM, referente ao Parecer prévio vin-culativo para celebração de contrato de aquisição de serviços para a realização de espetáculo piromusical para a Passagem de Ano 2015/2016;

10. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 250/2015/CM, referente a E65/09/CP - Constru-ção do Centro Escolar da Horta do Carmo (EB1 JI) - Tavira - Revisão de preços definitiva;

11. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 251/2015/CM, referente a 10-Emp/15 - Reparação do CM 1231 entre Fuzeta e Cintados (até ao Limite Concelho) - Aprovação do relatório final e adjudicação;

Para constar e produzir efeitos legais se publi-ca o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 09 de dezembro do ano 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1154, de 18 de Dezembro de 2015)

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ZZZ pág. ## anúncios ı classificados

18 de Dezembro de 2015 | 21

Tractor - Rega, Lda

Acordos com:Medis, Multicare,C.G.D., Allianz

Acordos com:Multicare, C.G.D.,Allianz

Farmácias de Serviço

ALBUFEIRA

ARMAÇÃO DE PÊRA

FARO

LAGOA

LAGOS

LOULÉ

MONCHIQUE

OLHÃO

PORTIMÃO

QUARTEIRA

SÃO BART. DE MESSINES

SÃO BRÁS DE ALPORTEL

SILVES

TAVIRA

VILA REAL de STº ANTÓNIO

SEXTA SÁBADO DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA

Alves Sousa Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto

- - Edite Edite - Sousa Coelho -

Baptista Helena Alexandre Crespo Palma Montepio Higiene

Vieira Vieira Lagoa Lagoa Lagoa Lagoa Lagoa

Telo Neves Ribeiro Lacobrigense Silva Telo Neves

Chagas Pinto Avenida Martins Chagas Pinto Avenida

Moderna Moderna Moderna Hygia Hygia Hygia Hygia

Brito Rocha Pacheco Olhanense Ria Nobre Brito

Central P. Mourinha Moderna Carvalho Rosa Amparo Arade

Miguel Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve

Algarve - Algarve - - - -

São Brás Dias Neves Dias Neves Dias Neves São Brás Dias Neves São Brás

- Cruz Portugal João de Deus - Guerreiro - João de Deus

Montepio Mª Aboim Mª Aboim Central Felix Sousa Montepio

Pombalina Carrilho Carrilho Carrilho Carrilho Carrilho Carrilho

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Bruno Filipe Torres Marcos Notário

Cartório Notarial de TaviraExtrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em 14 de Dezembro de 2015, exarada a folhas 68 e seguintes do Livro n.º 71-A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A:

CUSTÓDIO LIBÉRIO FERNANDES DOMINGOS, NIF 112346936, divorciado, na-tural da freguesia de Tavira (Santigo), concelho de Tavira, residente no Sítio do Brejo, caixa postal 1340-G, 8800-106 Luz de Tavira, declara que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem do prédio rústico composto por terra de cul-tura, com a área de 2100 m2, sito no Brejo, Luz de Tavira, freguesia da União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estêvão, concelho de Tavira, a confrontar do Norte com Maria Paula Murta Rodrigues Faria Gorgulho, do sul com Evangeli-na Domingues Martins, nascente com Estrada e do Poente com José Gregório da Cruz Bonito, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3989, com o valor patrimonial tributário de 340,00 €, igual ao atribuído para efeitos deste ato, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira.

- Que este prédio, com a indicada composição e área, veio à sua posse, já no estado de divorciado, por sucessão hereditária por óbito de seus pais Manuel José Domingues e mulher Serafina Fernandes, casados que foram sob o regime da comunhão geral de bens, falecidos, respetivamente, no dia quatro de Janeiro de dois mil e seis, e no dia vinte de Abril de dois mil e oito, dos quais ele é o único filho e também o único herdeiro.

-Que, por sua vez, os seus pais adquiriram aquele prédio por compra meramente verbal no ano de mil novecentos e setenta e dois, em data que não sabe precisar, a Armando Procópio Gonçalves e mulher Emília da Conceição Silva, atualmente já falecidos, residentes que foram no Sítio das Pereirinhas, em Moncarapacho, Olhão.

- Que assim justifica o referido prédio, porquanto há mais de vinte anos, primeiro os seus pais e depois ele, por sucessão na posse que eles já vinham exercendo, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência, nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de ele e os seus pais não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem os únicos titulares do direito de propriedade sobre este prédio, e assim o julgando as demais pessoas, os seus pais e depois ele justificante têm possuído aquele prédio – cultivando-o, amanhando a terra, tratando das árvo-res, colhendo os respetivos frutos, usufruindo dos seus rendimentos, suportando os encargos ou despesas com a sua manutenção; pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriu o prédio por USUCAPIÃO, o que invoca.

O Notário,

Bruno Torres Marcos

Ato registado sob o n.º 2/2935

(POSTAL do ALGARVE, nº 1154 de 18 de Dezembro de 2015)

O Postal deseja

a todos

feliz Natal

e um excelente

2016

Page 22: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

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22 | 18 de Dezembro de 2015

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MANUEL CIPRIANO GONÇALVES 28-04-1931 / 12-12-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

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ALDOMIRO DAS DORES PEREIRA DIAS 24-12-1935 / 08-12-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

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MARIA DIAMANTINA SABINO BICHO07-01-1930 / 14-12-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

SANTA MARIA - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

MANUEL ABÍLIO DA CONCEIÇÃO22-02-1945 / 11-12-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

Comarca de FaroTavira - Inst. Local - Sec. Comp. Gen. - J1

Palácio da Justiça - Rua Dr. Silvestre Falcão, 10 - 8800-412 Tavira

Telef: 281 320 970 Fax: 281 093 519 Mail: [email protected]

ANÚNCIOProcesso: 356/15.0T8TVRInterdição / InabilitaçãoN/Referência: 99608115Data: 07-12-2015Requerente: Maria do Livramento Gonçalinho DoresInterdito: Daniel Tomé Avelino das DoresFaz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido Daniel Tomé Avelino das Dores, com residência em domicílio: Rua Prof. Doutor António Herculano Chaves Carvalho, 8800-216 TAVIRA, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

O Juiz de Direito,Dr(a). Teresa Mendes Lopes

O Oficial de Justiça,Álvaro Ribeiro

(POSTAL do ALGARVE, nº 1154, de 18 de Dezembro de 2015)

Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, um de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não

acredite.R.R.

Page 23: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

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ZZZ pág. ##

18 de Dezembro de 2015 | 23

opiniãoSo

be &

des

ce Quatro Águas

A nova cara e alma das Quatro Águas de Tavira já se podem adivinhar, agora que as obras no local entram em fase de acabamentos. A diferença é colossal para bem de Tavira (ler pág. 5).

Autarquias do Algarve

Em matéria de transparência on-line as autarquias não estão muito bem colo-cadas (salvo Vila do Bispo e Aljezur), mas a nota mais negativa vai para a divulgação de informação em matéria de contratação pública (ler pág. 4 ).

Vamos vivenciar uma das épo-cas mais transversais e unâni-mes do calendário judaico-cris-tão: o Natal.

Época traduzida em muitas e plurais boas vontades, sorri-sos, “abraços”, harmonia e vo-tos de tempos mais sorridentes que, naturalmente, se repetirão para os “sobreviventes” deste obrigatório convívio daqui a 11 meses…

Há uns anos este convívio era antecedido de cartas ao “Pai Na-tal”, de juras de bons comporta-mentos, melhor aplicação nos estudos e menos egoísmo em relação aos irmãos…

No dia mágico, percebia-se que o João era primo, porque filho da tia Maria, irmã do pai

que vivia numa terra que se cha-mava Évora… e que a pequeni-na, também Maria, que estava sentada na mesma perna do avô era a filha da madrinha Joana…

O relógio do salão estava na-turalmente adiantado duas ho-ras, para que 15 minutos antes da “hora do Pai Natal”, com um “apagão” simulado, entre guin-chinhos infantis, fossem coloca-dos os presentes nas chaminés, prometendo-se que para o pró-ximo ano o Pai Natal havia de

beijar todos e trocar algum dos presentes que não tivesse avalia-do bem…

O Natal foi durante muitos anos para mim esta época de “fartura” e tréguas entre alguns dos convivas, que a minha sen-sibilidade precoce me sublinha-va em comportamentos e conví-vios menos estimulados entre a família…

Com o crescimento, com o saltar da freguesia, do concelho, do distrito… e, depois, do país…

percebi que o Natal, afinal não era “obrigatório” para todos…

Neste meu exílio, é domingo, Tavira, bela, sedutora e sensu-al, parece-me amaldiçoada às 16 horas e só. Enquanto eu “piegas”, à volta dos meus ras-cunhos herdados e de outros que me atrevo a registar, com a sua elegância única a minha companheira concentrava-se no guarda-fato, intervalo e, fi-nalmente, tenho a coragem de abrir a correspondência deli-

ciosa que 15 anos após a morte dos meus pais me coube como espólio…

Gostava de fazer uma de-claração sentida, vivenciada e estranhamente feliz de poder passar este Natal junto daque-les da qual é diversa a história de Natal com que comecei o artigo.

Faço parte, como represen-tante da Associação Raiz, com a sub-reitora da UAlg, da PAR (Plataforma dos Refugiados)… ainda na sexta-feira estive duas horas em antena na Rádio Gi-lão a falar das respostas que temos em relação aos refu-giados que estão para vir, in-dependentemente dos apoios “institucionais”, orçamentados e juridicamente enquadarados, desde Setembro…

Vergonhoso é sabermos que os únicos que cá estão, estão em Penela… são quatro famí-lias… elas naturalmente de len-ços que lhes cobrem o rosto e o “macho” com uma gravata que lhe desfigura a pose, mas o “cristianisa”…

Com a energia a pensar que as palhinhas substituam o ara-me farpado.

Ana Amorim Dias - [email protected]

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]: www.postal.pt

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricardo (CP 388).Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco.Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire ( mais de 5% do capital social)Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): ERC nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.Estatuto editorial: disponível em http://www.postal.pt/quem--somos/Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:7.322 exemplares

Palhinhas e arame farpadoE-mail da redacção:

[email protected]

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> ASSINALE A FRASE CORRETA

d.r.

Ô Arame farpado na fronteira da Hungria

>> SOLUÇÃO da edição passada >> ASSINALE A FRASE CORRETA

� A – Já não posso com estes livros. Levamos, por favor. � B – Já não poço com estes livros. Levamos, por favor. � C – Já não posso com estes livros. Leva-mos, por favor. � D – Já não posso com estes livros. Leva-mos, por favore.

� A – Fui passear em Quarteira.

� B – Fui passear na Quarteira.

� C – Fui passear no Quarteira. ; D – Fui passear a Quarteira.

Adelino Nogueira VazAssociação Raiz

Filhos…Quando me esforço um pouco até compreendo aquelas pessoas que decidem não ter filhos. Para entender aquelas outras que não sabem falar de mais nada nem sequer preciso de me esforçar muito. Já apreender plenamente o papel dos meus filhos na

minha vida creio que será tarefa eternamente incompleta.Sei que muitos, confrontados com as questões “Qual é a tua maior obra/conquista/orgulho?”, responderiam: “Os meus filhos!”Não comungo desta visão. Eles

nem são bem “obra” nossa, são um milagre biológico que concretizamos sem saber como. E nem sequer são uma conquista a menos que os saibamos conquistar a cada novo dia.

A minha maior obra não são

eles, é a sua segurança, evolução e felicidade.A minha maior conquista é a relação que todos os dias construímos.E o meu maior orgulho? É ver o orgulho que tantas vezes revelam sentir em mim.

Page 24: POSTAL 1154  - 18 DEZ 2015

‘The Best of…’ mostra-se em LouléExposição de fotografia e pintura para ver no CECAL

Ô Exposição procura transmitir uma mensagem de paz

Tiragem desta edição:7.322 exemplares

d.r.

O POSTAL regressa

a 15 de Janeiro

O FOTOJORNALISTA MARQUES VALENTIM E A ARTISTA PLÁSTI-CA SÃO PASSOS apresentam a exposição “The Best of…”, no CECAL - Centro de Experi-mentação e Criação Artística de Loulé, até dia 2 do próxi-mo mês de Janeiro.

Trata-se de uma exposi-ção conjunta de fotografia e pintura, em que os tra-balhos apresentados fazem parte da obra que cada ar-tista realizou ao longo da vida. Na fotografia a mostra reflecte momentos do quoti-diano do nosso país vividos pelo fotojornalista Marques Valentim enquanto que São Passos apresenta trabalhos pictóricos que revelam es-tados de alma bem como as diversas influências que a artista adquiriu ao longo

da sua carreira profissional.A exposição procura tam-

bém transmitir uma men-sagem de paz. Não é por acaso que as imagens que são “o rosto” desta exposição apelam à Paz e à Solidarieda-de entre os Homens, pois a “Última Ceia” de São Passos pode significar a União dos

Povos à volta de uma mesa ou de um Deus que pode ser Universal, seja ele qual for.

A exposição comporta cerca de meia centena de trabalhos e pode ser visita-da de terça a sexta-feira, das 10 às 13.30 e das 14.30 às 18 horas; e ao sábado, das 10 às 16.30. A entrada é livre.

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