postal 1134 - 12 dez 2014

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Veja anúncios na pág. 7 e 24 > Foi há um ano atrás, a 4 de Dezembro de 2013, que Portugal recebeu a classificação de Património Imaterial da Humanidade devido à dieta mediter- rênica, com Tavira como comunidade porta-estan- darte do país junto da UNESCO. Um ano depois do muito que se fez e falta fazer, um balanço do significado da distinção ps. 2 e 3 Tavira comemora um ano de dieta mediterrânica PUB D.R. D.R. Presépio gigante volta a marcar o Natal em Vila Real QUADRA NATALÍCIA Mexilhão de aquacultura ganha distinção OLHÃO > 11 Acesso a Cabanas de Tavira requalificado TAVIRA > 10 D.R. ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB Natureza: Será na próxima terça-feira que os primeiros dois linces criados em Portugal no Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico, em Silves, vão ser libertados na natureza. Inicialmente dentro de um cercado, os espécimes serão depois deixados no meio selvagem. > 4 Linces de Silves vão ser libertados em Mértola Preservação animal: A INFORMAÇÃO DE SEMPRE À DISTÂNCIA DE UM CLIQUE VISITE - NOS EM : WWW . POSTAL . PT ON- LINE Demolições de casas começaram na Ria Formosa LUÍS FORRA / LUSA > 8 > 5 DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 10 OLHÃO 11 SÃO BRÁS, LOULÉ 13 ALBUFEIRA 14 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 15 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 16 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23 Director Henrique Dias Freire • Ano XXVII • Edição 1134 • Quinzenário à sexta-feira • 12 de Dezembro de 2014 • Preço 1 Boas Festas ESPECIAL EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL ESPECIAL

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• JÁ LEU O POSTAL DESTA SEMANA? • (Sexta-feira 12/12) nas bancas com o jornal PÚBLICO • LEIA E PARTILHE A INFORMAÇÃO INDISPENSÁVEL SOBRE O ALGARVE • EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO: > Tavira comemora um ano de dieta mediterrânica > Linces de Silves vão ser libertados em Mértola > Demolições começam na Ria Formosa > Mexilhão de Aquacultura ganha distinção > Presépio gigante volta a marcar o Natal em Vila Real > Acesso a Cabanas de Tavira requalificado • POUPE centenas de euros ao assinar o POSTAL por 30€ anuais com o Plano de Saúde gratuito em medicina dentária, estética e ginásio • PRÓXIMA EDIÇÃO DO POSTAL dia 19 de Dezembro: o indispensável sobre o Algarve

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Veja anúncios na pág. 7 e 24

> Foi há um ano atrás, a 4 de Dezembro de 2013, que Portugal recebeu a classificação de Património Imaterial da Humanidade devido à dieta mediter-rênica, com Tavira como comunidade porta-estan-darte do país junto da UNESCO.Um ano depois do muito que se fez e falta fazer, um balanço do significado da distinção ps. 2 e 3

Tavira comemora um ano de dieta mediterrânica

PUB

d.r.

d.r.

Presépio gigante volta a marcar o Natal em Vila Real

QUADRA NATALÍCIA

Mexilhão de aquacultura ganha distinção

OLHÃO

> 11

Acesso a Cabanas de Tavira requalificado

TAVIRA

> 10

d.r.

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

Natureza: Será na próxima terça-feira que os primeiros dois linces criados em Portugal no Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico, em Silves, vão ser libertados na natureza. Inicialmente dentro de um cercado, os espécimes serão depois deixados no meio selvagem. > 4

Linces de Silves vão ser libertados em Mértola

Preservação animal:

a informação de sempre à distância de um clique

visite-nos em: www.postal.pton-line

Demolições de casas começaram na Ria Formosa

lUís forra / lUsa

> 8

> 5

DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 10 OLHÃO 11 SÃO BRÁS, LOULÉ 13 ALBUFEIRA 14

LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 15 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 16 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVII • Edição 1134 • Quinzenário à sexta-feira • 12 de Dezembro de 2014 • Preço € 1

Boas Festas

ESPECIAL • EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL • EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL • EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL • ESPECIAL

destaque

2 | 12 de Dezembro de 2014

Ô A dieta mediterrânica é uma realidade imaterial complexa, que vai da mesa, às actividades tradicio-nais, passando pelo trabalho, num património colectivo e difuso que importa preservar

Dieta mediterrânica celebra um ano como Património Imaterial da HumanidadeO muito que se fez num ano e o tanto mais que falta fazer

HÁ UM ANO ATRÁS BAKU, ca-pital do Azerbaijão, era palco da segunda distinção por-tuguesa no âmbito da clas-sificação da UNESCO para o Património Imaterial da Humanidade. A dieta medi-terrânica recebia, depois do fado em 2011, a distinção da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ci-ência e Cultura e com ela eram distinguidas Tavira, comunidade representativa da candidatura portuguesa, e Portugal, a par de seis ou-tros países e comunidades.

A data, 4 de Dezembro de 2013, ficará assim marcada nos anais da História de Por-tugal e de Tavira em maté-ria de património e Tavira, o Algarve e o país têm des-de então o enorme ónus de retirar desta classificação to-das as mais-valias, ao mesmo tempo que sobre eles recai a obrigação de salvaguarda da complexa teia de realidades que consubstanciam a dieta mediterrânica.

A par de Portugal e Tavira a defesa do património ima-terial da dieta mediterrâni-ca cabe ao Chipre (Agros), Croácia (Hvar e Brac), Grécia (Koroni), Espanha (Soria), Itália (Cilento) e Marrocos (Chefchaouen), como comu-nidades e países estandarte daquele que, mais do que tudo, é um modo de vida, assente nas ancestrais tradi-ções de uma civilização que tem o Mediterrâneo e a sua influência como palco cen-tral da sua vivência.

A DIFICULDADE DA VALORIZAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DA UNESCO Neste que é o primeiro ano depois da classificação atri-buída pela UNESCO, a ideia de que pouco se fez em prol do aproveitamento da dis-tinção é uma ideia que per-siste, mas a verdade é que

não é pouco o trabalho que se tem feito em torno da ma-joração do capital intrínse-co que uma classificação da UNESCO representa para qualquer país.

É verdade que a visibilida-de geral do trabalho realiza-do, quer pelo Estado, quer pela autarquia de Tavira, quer mesmo pelas entidades públicas regionais é ainda diminuta, mas não se pode ignorar que a dieta mediter-rânica enquanto património imaterial difuso e maiorita-riamente intangível não é visitável num determinado lugar em concreto, não tem representação física concreta numa única realidade e que, acima de tudo, não se esta-belece como ideia identitária de um povo por decreto.

Não se faz da dieta me-diterrânica uma mais-valia com a aposição indiscrimi-nada de um simples selo de qualidade ou certificação, não se explica um modo de vida numa visita a um espa-ço ou construção, nem se garante a atenção do mun-do para uma realidade pelo simples martelar na temática desenquadrado.

As mais-valias da distin-ção da UNESCO fazem-se de tudo isto e de muitíssimo mais, num trabalho que le-vará anos a pôr de pé e que acima de tudo demorará a integrar no ideário dos ta-virenses, dos algarvios e dos portugueses como valor ina-lienável da cultura lusa.

O TRABALHO FEITO A análise sé-ria do trabalho realizado, no-meadamente pela Câmara de Tavira, mostra o muito que se fez em prol da dieta mediter-rânica e da sua divulgação e promoção, assim como da consolidação do património imaterial que se deve preser-var e fomentar.

Exposições, seminários, fei-ras, mostras, passeios, inven-tários, sensibilização escolar e educacional e publicações, a par de reuniões de traba-lho, promoção da actividade física e da gastronomia, do artesanato e das actividades tradicionais, bem como, in-tenso trabalho de bastidores junto do Governo e entidades nacionais e estrangeiras, são alguns exemplos das cente-nas de actividades desenvol-vidas, cujo elenco especifica-

do seria impossível de aqui retratar.

À cabeça dos esforços feitos em prol da ideia de consolidação da dieta medi-terrânica como mais-valia pa-trimonial tavirense e algarvia estão Jorge Botelho, autarca tavirense, e Jorge Queiroz, responsável pelo grupo de trabalho da dieta mediterrâ-nica, que têm sem descanso colocado a distinção portu-guesa sob a atenção de quem nesta matéria faz e pode fazer

a diferença.

O QUE FALTA FAZER Falta fazer muito, muito mais pela dieta mediterrânica enquanto Patri-mónio Imaterial da Huma-nidade, para que esta passe a integrar de forma efectiva-mente palpável o grupo das mais-valias patrimoniais do Algarve e de Tavira, assim como do país.

Falta acima de tudo ti-rar a dieta mediterrânica do mundo das coisas pres-

tigiantes para a realidade da economia e da cultura e identidade algarvias diárias. Fazê-la de todos e fazer com que todos a façam sua e por via disso fazer com que seja efectivamente uma marca distintiva imediatista do Al-garve e de Tavira.

Trabalho demorado, sé-rio e aturado, que parece avançar com dificuldades, mas que poderia já neste momento ter outra expres-são junto das populações e junto dos actores econó-micos. Há que tirar a dieta mediterrânica da sombra sem preconceitos elitistas e perceber que além da sua compreensão conceptual a dieta mediterrânica tem de ser, enquanto património e para que seja assimilável pela população em geral, simplificada enquanto ideia.

Falta saber comunicar para as massas e para o tu-rismo em particular por segmentos do complexo conceito que este patrimó-nio imaterial encerra em si mesmo, sem que se perca a noção do todo, mas garan-tindo que as partes são per-ceptíveis para o comum dos mortais.

Os algarvios em geral só conseguirão integrar a dieta mediterrânica como seu pa-trimónio pessoal quando o percebam de forma que lhes permita orgulharem-se dele sem que para tanto tenham de elaborar extensas explica-ções quase académicas.

Neste campo a comunica-ção desempenha um papel fundamental em que está grande parte do trabalho por fazer, sem o qual até a mais recente classificação do cante alentejano como patri-mónio imaterial da humani-dade será mais rapidamente percebido pela sociedade do que a dieta mediterrânica.

destaquePATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE

Textos: Ricardo ClaroFotos: Ricardo Claro / João Ribeiro

Ô A fadista Teresa Viola na sessão de inauguração do espaço Fado com História em Tavira

Fado ganha espaço próprio em TaviraEspaço Fado com História mostra a alma portuguesa feita música património da humanidade

O TRINAR DAS 12 CORDAS de uma guitarra portuguesa, don-de a arte dos guitarristas arran-ca os acordes de um fado, tem sobre os portugueses um efeito intangível, um misto de história e identidade, de alma e sentir.

Um sentir que cala em cada português com a força bruta das trepadeiras, que o envolve sem pedir licença e o deslumbra sem remédio. Está-nos no sangue, é parte integrante do nosso patri-mónio genético identitário.

Mas o fado é hoje, mais do que nosso, e sem deixar de ser só nosso, Património Imaterial da Humanidade. Levado ao mundo, quebrando todas as fronteiras, pela voz de Amália Rodrigues e feito world music por nomes como Carlos do Car-mo e por toda uma nova gera-ção de fadistas desde os finais do século passado, o fado é a alma de um povo feita de notas de música bordadas a poemas de excepção.

É esta marca da identidade lusa que a Associação Cultu-ral ‘Fado com História’ mostra desde Outubro na nova sede em Tavira, junto à Igreja da Miseri-córdia, em pleno casco antigo da cidade do Gilão.

O espaço, que foi inaugurado oficialmente na passada sexta--feira, permite aos visitantes conhecer o fado de forma dife-rente, percebê-lo em toda a sua plenitude, ouvi-lo, senti-lo e, aci-ma de tudo, experimentar-lhe a sensação penetrante que faz deste género um ícone do soar português.

FADO TROCADO POR MIÚDOS No espaço Fado com História, muito mais do que ouvir fado - a canção nacional nascida na Lisboa dos primórdios de oito-centos - o que se pretende é tro-car o fado por miúdos para que portugueses e turistas de todas as idades possam percebê-lo melhor.

Para isso, entre as 10.15 e as 17.15 horas, seis sessões de es-pectáculos aguardam pelos es-pectadores, de segunda-feira a sábado, para lhes mostrar o fado em toda a sua amplitude.

Um remake do vídeo da can-didatura do fado a Património Imaterial da UNESCO (VER ORI-GINAL) antecipa as guitarradas e as vozes com uma curta viagem pela história do fado. Das lides da Severa, com paragem obri-gatória em Alfredo Marcenei-ro e Hermínia Silva, passando pelos salões nobres na voz de Maria Teresa de Noronha e pela enorme Amália, para ter-minar nos novos caminhos do fado traçados por vozes como Marisa, Carminho, Cuca Roseta, Camané e Cátia Guerreiro, en-tre tantas outras, fechando com o inolvidável Carlos do Carmo.

Ali se mostra o fado feito canção popular, expressão de resistência ao regime apropria-da pelo mesmo para efeitos de propaganda, ali se convida a as-somar-se às ruas, a espreitar vie-las e sentir o ambiente de uma casa de fados.

O filme porta estandarte da candidatura portuguesa à UNES-CO mostra como o fado se fez de Portugal depois de ser lisboeta e se massificou com o advento da rádio e da discografia e é o pon-to de partida para uma sessão de fados e guitarradas que dá a conhecer o melhor que a canção nacional tem para mostrar.

A APOSTA NO PÚBLICO DIURNO Embora para muitos portugue-ses o fado seja contranatura quando o sol ainda vai alto, a aposta do espaço Fado com His-tória vai para o público nacional e estrangeiro de visita a Tavira, também ela cidade emblemáti-ca da classificação da dieta me-diterrânica como Património Imaterial da Humanidade.

As sessões de fado decorrem durante todo o dia e destinam-

-se a turistas e residentes, ter-ceira idade e escolas que que-rem numa curta visita a um espaço que respira fado com-preender todo o alcance desta forma artística de ser portu-guês.

Assim, cada fado é acom-panhado de uma peque-na introdução explicati-va e daqui se parte para a partilha da identidade nacional portuguesa com todos aqueles que a querem perceber me-lhor, com o fado como anfitrião de uma viagem pelo genoma cultural luso.

Agora já não há razão para não conhecer em pro-fundidade a canção nacio-nal e a raiz donde lhe vem a força inigualável de mar-car gerações de portugueses e estrangeiros pelos quatro cantos do mundo. Uma visita a Tavira garante-lhe isto mes-mo pela mão do espaço Fado com História inaugurado na cidade do Gilão sexta-feira da passada semana.

12 de Dezembro de 2014 | 3

Linces de Silves vão ser libertados em MértolaProjecto do Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico teve origem numa acção da Águas do Algarve

d.r.

4 | 12 de Dezembro de 2014

Ô Infra-estruturas instaladas pela Águas do Algarve para o Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico

Ricardo [email protected]

PELA PRIMEIRA VEZ linces ibéricos nascidos no Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico (CNRLI), em Silves, vão ser integrados em habitat selvagem no iní-cio do próximo ano, esta é a expectativa em face da liber-tação de dois espécimes que se prevê venha a acontecer na próxima semana numa área cercada no concelho de Mértola.

A notícia avançada em primeira mão pelo jornal Público, que revela que a área que irá receber estes dois exemplares na fase de adaptação à vida fora de ca-tiveiro tem dois hectares si-tuados numa zona de caça turística daquele concelho alentejano.

Recorde-se que o lince ibérico é uma espécie na-tural da Península Ibérica que integra a lista de es-pécies em perigo crítico de extinção, depois de décadas em que a população destes animais sofreu uma redu-ção muito significativa que a levou quase ao desapare-cimento.

UM PROJECTO NASCIDO DE UMA BARRAGEM O projecto do Centro Nacional de Re-produção do Lince Ibérico, base para a criação de um efectivo de linces ibéricos destinado à reintrodução em ambiente selvagem, tornou-se uma realida-de como resultado das medidas de mitigação, compensação e sobre--compensação ambientais exigidas à empresa Águas do Algarve como contra-partida da construção da Barragem de Odelouca, situada no barlavento algarvio.

Localizado na Her-dade das Santinhas, o CNRLI foi inau-gurado em Maio

de 2009, com 156 hecta-res adquiridos pela Águas do Algarve e ainda hoje é financiado pela empresa responsável pelos sistemas multimunicipais de água e saneamento do Algarve com mais de 300 mil euros anuais. É nestas instalações que

nascem os linces ibéricos portugueses que a par de um projecto com

os mesmos objectivos em Espanha se esforça

para que se possam vol-tar a ver linces ibéricos em estado selvagem no território da Península Ibérica.

COELHO BR AVO, UMA DIETA EM SÉRIOS RISCOS Entretanto, um dos potenciais problemas para a libertação no

meio selvagem de linces ibé-ricos está na sua dieta, que tem na base o coelho bravo, uma espécie que nos últimos anos tem sido dizimada em todo o território nacional fruto de uma febre hemorrá-gica que tem atingido o seu efectivo de sobremaneira.

Em declarações à Lusa, Mi-guel de Castro Neto, afirma-va em Julho deste ano que a presença de coelho bravo, principal alimento do lince ibérico, continua a ser moni-torizada e que, naquele mo-mento, os dados indicavam que “a população está a au-mentar e previsivelmente a

todo o tempo irá pro-ceder-se à

reintrodução do lince”.Parece ter chegado o mo-

mento certo para a liberta-ção daquele que é um ani-mal exclusivo de Portugal e Espanha por terras do Alen-tejo e, assim, a partir da pró-xima terça-feira o primeiro par de linces nascidos em Silves passará a conhecer mais de perto a realidade de viver em liberdade.

Ao POSTAL Teresa Fer-nandes, responsável pela co-municação da Águas do Al-garve, afirma que a empresa ‘mãe’ do Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico se “congratula com a possi-bilidade de reintrodução de exemplares de lince ibérico na natureza, como conse-

quência de um projecto acarinhado pela em-

presa desde a pri-meira hora”.

em foco

faro

12 de Dezembro de 2014 | 5

Demolições na Ria Formosa começam depois de 20 anos de ameaças Nova ponte para a Ilha de Faro fica para mais tarde

Ricardo Claro/[email protected]

TRÊS DE DEZEMBRO DE 2014, será uma data que marcará a memória de muitos daque-les que têm segundas habi-tações e apoios de pesca nos ilhotes e ilhas-barreira da Ria Formosa.

A data marca o arranque das demolições de edificações na zona lagunar do sotavento algarvio e contou com a pre-sença do ministro do Ambien-te, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, numa comitiva que in-tegrou membros da Socieda-de Polis Litoral Ria Formosa e o autarca farense Rogério Bacalhau e assistiu ao início dos trabalhos no Ilhote do Ra-malhete junto ao Aeroporto de Faro.

O avanço das máquinas no Ramalhete dita a destruição de mais de duas dezenas de construções naquele local, es-sencialmente apoios de pesca onde pescadores e mariscado-res guardavam apetrechos e artes destinadas ao trabalho, e apenas deixará de pé as ins-talações da Universidade do Algarve afectas ao trabalho do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve.

A Estação de Investigação do Ramalhete do CCMAR resiste assim à intervenção e continu-ará a operar enquanto posto avançado do centro de investi-gação que conta com mais de 200 colaboradores, dos quais 80 são doutorados e que de-senvolve trabalhos nas áreas da biologia molecular, a ge-nética, a endocrinologia, a bio-física, a química orgânica e a ecologia de organismos mari-nhos, bem como, investigação e desenvolvimento aplicados no desenvolvimento de tecno-logias de aquacultura, biotec-

nologia e meio ambiente para o estudo e gestão dos recursos marinhos e dos ecossistemas.

A salvo das demolições estão ainda infra-estruturas destina-das a albergar bombas de água e equipamentos de utilidade pública e ainda três edificações no núcleo dos Hangares, na Ilha da Culatra, que são propriedade da Marinha.

MAIS DE 20 ANOS DE AMEAÇAS Quem tem ou teve casas nas ilhas-barreira da Ria Formosa, há mais de 20 anos que vive sob as ameaças das demoli-ções, renovadas a cada tempo-ral de Inverno e muitos acredi-tavam que nunca se passaria das palavras às acções.

As ameaças são agora factos e, de acordo com o governan-te, o processo está “atrasado

20 anos”. Para Jorge Moreira da Silva, as 800 demolições

previstas ao abrigo do pro-grama Polis Litoral Ria For-

mosa “são importantes, mas é evidente que existe ainda

necessidade, em relação a outros núcleos e a outras partes do Domínio Público Marítimo, nas ilhas barreira, de encontrar soluções que sejam exequíveis”.

UM ANO A DEITAR ABAIXO EDI-FICAÇÕES O próximo ano vai ficar marcado pela continuação dos trabalhos e já no próximo dia 7 de Janeiro a Sociedade Po-lis tomará posse administrativa das edificações a demolir nas zonas nascente e poente da Praia de Faro, cujos proprietá-rios foram já notificados.

Na primeira fase de inter-venções vão ser demolidas nos ilhotes da Ria Formosa e na Ilha Deserta 193 edificações.

Na Ilha de Faro as demo-lições prevêem destruir 116 habitações integrantes dos aglomerados situados nos ex-tremos nascente e poente, com as intervenções a estenderem--se ainda à Ilha da Culatra, afec-tando os núcleos habitacionais da Culatra, Farol e Hangares.

No que respeita a novas in-tervenções, o ministro do Am-biente, Ordenamento do Terri-tório e Energia afirmou que o Governo irá avaliar o que estava previsto em termos de reestru-turação e de renaturalização, embora isso tenha “um tempo próprio” e não seja para já.

“Existem custos que são ne-cessários desenvolver e as dis-ponibilidade orçamentais neste momento e a consagração jurí-dica” apenas habilitam o Gover-no “a avançar em torno destas 800 demolições”, concluiu.

Quem não está de acordo com as demolições são os visados com habitações na Ilha de Faro, que prometem resisitir às intenções da So-ciedade Polis, nomeadamen-te através dos tribunais, para evitarem que os objectivos do Programa Polis vinguem quanto àquelas construções.

Ô Mais de duas dezenas de construções vão ser demolidas no ilhote do Ramalhete

luís forra/lusa

Curso de oratória arranca em Janeiro pág. 7

Ô Anunciados ficaram entretanto os investimentos a realizar durante 2015 no concelho de Faro, no âmbito das intervenções da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, no valor de 6,5 milhões de euros, e a certeza de que o projecto da nova ponte para a Ilha de Faro não avança para já.Os dinheiros públicos serão empregues na execução das dragagens da Ria For-mosa, na requalificação do acesso à Praia de Faro entre a zona do novo parque de estacionamento exterior e a entrada da ponte para a ilha e na construção do re-ferido parque de estacionamento.Estes investimentos são, segundo a nota de imprensa enviada às redacções, bem vistos pela autarquia farense liderada por Rogério Bacalhau, que não deixa, no entanto, de pôr em evidência “a di-vergência de posições relativamente a outras opções do Programa Polis, que são assumidas, para o município”.A Rogério Bacalhau, Jorge Moreira da Silva prometeu - refere a câmara faren-se - “que a Polis irá dar início aos con-

cursos para as empreitadas do parque de estacionamento exterior à Praia de Faro e da requalificação do acesso viário à praia. Tudo no valor global de 1,7 mi-lhões de euros, com a expectativa de exe-cução entre Maio e Dezembro de 2015”. A sociedade iniciou entretanto a im-plementação do “Plano de Acção para a Valorização da Hidrodinâmica da Ria Formosa e Mitigação do Risco nas Ilhas Barreira”, com a intervenção das dra-gagens do canal Faro-Olhão já em fase de concurso (apreciação de propostas), uma empreitada que se deverá desenvol-ver entre Março e Agosto de 2015. Até ao final deste mês, acrescenta a edili-dade, serão igualmente lançados os con-cursos para as dragagens da Barrinha da Península do Ancão (Ilha de Faro) e Esteiro do Ramalhete, acções que deve-rão acontecer entre os meses de Maio e Setembro de 2015, com um investi-mento total de 4,8 milhões de euros no concelho.Constituída em 2008, a Sociedade Polis, responsável pela execução do progra-

ma para a Ria Formosa, demorou assim mais de seis anos para lançar o concur-so para aquela que era uma das inter-venções mais ambicionadas para a zona lagunar, as dragagens que permitirão a melhoria das condições hidro dinâmicas de toda a reserva natural. RC

Os investimentos para o concelho de Faro

Ô O ministro do Ambiente e Rogério Ba-calhau no início dos trabalhos em Faro

luís forra/lusa

faro

Culatra, Farol e Armona sofrem apagão eléctricoCabo submarino de abastecimento eléctrico deixa populações sem luz e água e leva a intervenção da Protecção Civil

Ricardo [email protected]

AS ILHAS DA ARMONA E DA CULATRA ficaram sem electri-cidade na quinta-feira da pas-sada semana devido a proble-mas no cabo submarino que garante o abastecimento eléc-trico àquelas ilhas barreira da Ria Formosa.

Afectadas pelo apagão esti-veram as populações dos nú-cleos habitacionais da Armo-na, Culatra e Farol, que desde as 15 horas de quinta-feira da passada semana se debateram com falta de electricidade e de água, uma vez que o sistema de bombagem de água depen-de de bombas elevatórias que funcionam a electricidade.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) fez saber através de comunicado que apoiou a EDP na instala-ção de geradores capazes de suprir a falta de energia, ten-do sido para o efeito utilizado o helicóptero Kamov da ANPC estacionado na região.

“A ANPC está a proceder, no âmbito das suas missões de interesse público, ao trans-

porte aéreo de três geradores de energia da EDP destinados a suprir a falta de alimentação eléctrica que, desde quinta--feira, pelas 15 horas, afecta o fornecimento de electrici-dade aos habitantes das ilhas da Armona e da Culatra, no município de Faro”, refere a Protecção Civil, que esclarece que na origem da situação es-teve “um problema verificado ao nível do cabo submarino de alimentação de energia”.

As condições “deploráveis” do estado do mar não permi-tiram entretanto a reparação da avaria, o que levou ao re-curso a soluções alternativas, refere a ANPC.

Ao POSTAL o presidente da Câmara de Olhão esclareceu, na segunda-feira desta sema-na, que o corte de electrici-dade verificado na Armona foi rapidamente ultrapassado e que a ilha se encontra em condições de normalidade de abastecimento eléctrico e de água.

Já na Ilha da Culatra o abas-tecimento de água que se faz a partir de um sistema sub-marino está a funcionar com

recurso a um gerador que ga-rante electricidade ao sistema de bombagem, instalado pela FAGAR, a empresa municipal farense responsável pelo abas-tecimento de água naquela ilha.

De acordo com o presiden-te da Fagar, Paulo Gouveia da Costa, em declarações ao POSTAL, a empresa “garantiu o abastecimento de água no dia seguinte ao corte eléctrico através do transporte para a ilha por barco de um gerador”.

Paulo Gouveia da Costa salientou que “a medida foi decidida assim que se soube que a EDP não conseguiria de imediato solucionar o proble-ma de falta de electricidade”, no seguimento da política da empresa de “garantir 365 dias por ano respostas adequadas a problemas de abastecimento de água naquela ilha barreira, implementada pela actual Ad-ministração da Fagar”.

BARCOS CORTARAM O CABO Ao POSTAL, Rodrigo Cara-pucinha, da Associação de Moradores do Farol, afirmou também na segunda-feira que

a Ilha da Culatra tem “o abas-tecimento de energia para ilu-minação pública e das habita-

ções garantido por geradores da EDP”.

O responsável associativo

refere que, de acordo com as informações a que teve aces-so, “o corte de energia se de-veu ao corte do cabo subma-rino de alimentação eléctrica na zona do Lavajo”.

“Os barcos para cortarem caminho para a barra passam pela zona onde está instalado o cabo quando a maré está cheia”, diz Rodrigo Carapu-cinha, que refere como pos-sibilidade que a passagem de uma embarcação com meia maré tenha estado na origem da ruptura do cabo eléctrico.

Já a empresa Águas do Algarve, através de Teresa Fernandes, responsável pela comunicação da empresa re-gional de abastecimento de água, garantiu que não se verificam quaisquer proble-mas com a conduta submari-na de abastecimento de água às ilhas-barreira da Ria For-mosa, pelo que a Águas do Algarve não teve necessida-de de intervir nesta situação. Recorde-se que a conduta de água atravessa também os canais da Ria Formosa para garantir água potável da rede àquelas populações insulares.

Ô Imagem do Kamov da Protecção Civil a operar na Ilha da Culatra para levar os geradores necessários à reposição da electricidade

d.r.

AUTARQUIA E ASSOCIAÇÕES DÃO MOVIDA AO NATAL DO CENTRO DA CIDADE

Baixa de Faro já entrou na quadra festivaRicardo [email protected]

A RUA DE SANTO ANTÓNIO EM FARO ganhou uma nova apa-rência com as 170 árvores de Natal decoradas pelas mais de quatro mil crianças do pré-es-colar, 1.º e 2.º ciclos do ensino básico público e privado, que criaram um roteiro ao longo de todas as ruas pedonais da baixa de Faro e que são a nota de destaque do programa de animação da baixa farense para a quadra festiva que se aproxima.

Até 3 de Janeiro, adianta a autarquia farense em nota de imprensa, e desde o passado

sábado a zona comercial do coração da cidade de Faro vai contar com um programa especial de eventos numa or-ganização partilhada entre a edilidade, a Ambifaro, a Asso-ciação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) e a Associação Comércio da Baixa.

Na calha estão, aos fins--de-semana, música, dança, teatro, formação, exposições, entre outras surpresas, que vi-sam animar o comércio local e tradicional e que terão como palcos a principal rua de co-mércio da cidade e o Jardim Manuel Bívar junto à Doca.

A chegada do Pai Natal or-

ganizada na sábado passado foi o primeiro ponto alto do programa, numa organização do Clube de BTT da Conceição de Faro que trouxe vários Pais Natais trajados a rigor até ao centro da cidade com uma es-colta de bicicletas.

Amanhã, 13 de Dezembro, o destaque vai para a abertu-ra do Atrium - Centro Criativo da Baixa de Faro, projecto re-sultante da reunião de esfor-ços da Câmara de Faro, AND – Associação Nacional de De-signers e Palácio do Tenente - Associação Cultural, para a dinamização do antigo cen-tro comercial Atrium, encerra-do em 2009 e que desde essa

data se encontra devoluto. Até 23 de Janeiro de 2015,

está previsto neste novo espa-ço uma programação que in-clui espectáculos, exposições, concursos, entre outras inicia-

tivas, entre as 10 e as 19 horas.Pode descobrir toda a pro-

gramação natalícia do cen-tro de Faro na página oficial on-line da autarquia em www.cm-faro.pt.

Ô Árvores de Natal foram decoradas pelas crianças do concelho

d.r.

NATAL MOTARD

Motoclube de Faro marca novamente o Natal

À SEMELHANÇA DO QUE VEM ACONTECENDO AO LONGO DE ANOS, o Motoclube de Faro assinala mais este Natal com o conhecido desfile natalício dos motards que percorre a cidade e várias instituições de solidariedade social farenses.

Com partida agendada para 20 de Dezembro, às 14.30 ho-ras, na sede doa instituição na Avenida Cidade Hayward, os motards têm passagem garan-tida pelo Refúgio Aboim As-censão, pelas Missionárias da Caridade da Madre Teresa de Calcutá e pela baixa da cidade, com destaque para a presença no Jardim Manuel Bívar previs-ta para as 17.45 horas.

Presépio gigante de Vila Real volta a bater recorde pág. 8

6 | 12 de Dezembro de 2014

12 de Dezembro de 2014 | 7

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Curso de oratória arranca em JaneiroAcção tem por objectivo ensinar os benefícios de bem falar

A CASA MANUEL TEIXEIRA GO-MES VAI RECEBER, durante o próximo mês de Janeiro, um curso teórico e prático de oratória, que será ministra-do por Eduardo Amarante. As inscrições já podem ser feitas.

O curso decorrerá nos dias 12, 14, 16, 19 e 21 de Janeiro, entre as 18 e as 20 horas, e abordará a mais típica ma-nifestação da arte, porque é a arte da palavra, enquanto vestimenta do pensamen-to, forma da ideia, e voz da natureza e do espírito, de-bruçando-se sobre as carac-terísticas do bom orador e a acerca da forma como expõe o tema e capta a atenção do público.

Segundo informa a Câma-ra de Portimão em nota de imprensa, “a acção tem por objectivo ensinar os benefí-

cios de bem falar, nomeada-mente o controlo do medo e a fluência da palavra através de diferentes técnicas da arte de comunicar com exercícios teóricos e práticos, e durante o curso o formador explicará o que é a oratória e quais as qualidades do orador: me-mória, sensibilidade, pre-sença de espírito, resistência, imaginação, poder comuni-cativo, da argumentação e da teatralização, improvisação, observação, audácia, entu-siasmo, vivacidade, tenaci-dade, simpatia, capacidade crítica e poder de síntese, entre outros aspectos”.

Eduardo Amarante nas-ceu na cidade do Porto em 1953 e desde cedo se inter-rogou sobre o Homem e so-bre a razão da sua existência, o que o levou a aprofundar os seus estudos no seio da

Teosofia, da Simbologia, das Filosofias do Oriente e do Ocidente e da História Com-parada das Religiões, tendo leccionado cursos nas áreas de Filosofia do Oriente e do Ocidente, Psicologia, Simbo-logia, Antropologia, Oratória e Relações Humanas, além de ter proferido mais de duas centenas de conferências em várias instituições de re-nome, entre as quais a Fun-dação Calouste Gulbenkian.

O curso está sujeito a mar-cação prévia e limitado a 20 pessoas, tem um custo por participante de 30 euros, que incluem os materiais neces-sários à respectiva participa-ção, devendo os interessados contactar a Casa Manuel Tei-xeira Gomes: Rua Júdice Bi-ker, 1, o telefone 282 480 492 ou o email: [email protected].

Ô O curso vai ser ministrado por Eduardo Amarante na Casa Manuel Teixeira Gomes

d.r.

ARTE, CULTURA E DESPORTO

Março Jovem 2015 já está em marchaAPESAR DE AINDA FALTAREM CERCA DE QUATRO MESES para o início, o Março Jovem 2015 já está em marcha e tem imagem própria, a qual pre-tende reflectir toda a dinâmica que caracteriza esta iniciativa da Câmara de Portimão, que conta com a participação entu-siástica da comunidade local.

A primeira reunião prepara-tória do evento realizou-se no passado dia 27 de Novembro e juntou representantes das entidades envolvidas e das es-colas do município.

“O objectivo é começar a dar forma ao programa de activi-dades do Março Jovem 2015, pelo que esta será a oportuni-dade ideal para a partilha de ideias e concretização de pro-jectos ligados à música, ao ci-

nema, ao teatro, à dança ou ao desporto, entre outras áreas”, explica a câmara portimonen-se em nota de imprensa.

Uma vez que o sucesso deste evento de referência para a ju-ventude depende da colabora-

ção do movimento juvenil de Portimão, a autarquia espera que “os jovens participem com as suas propostas e indiquem o que mais gostariam de ver acontecer no Março Jovem 2015”.

Ô Evento conta com a participação activa da comunidade local

d.r.

portimão‘Aldeia Presépio’ abre portas em Odeleite pág. 9

vila real castro marim alcoutim

8 | 12 de Dezembro de 2014

Presépio gigante de Vila Real volta a bater recordeMais de quatro mil figuras ocupam o Centro Cultural António AleixoO PRESÉPIO GIGANTE DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO vol-ta, uma vez mais, a bater recor-des, ocupando, este ano, uma área de 210 metros quadrados e mais de quatro mil figuras.

Este, que é um dos maiores presépios do país, irá ocupar a totalidade do Centro Cultural António Aleixo e integra 20 toneladas de areia, quatro to-neladas de pó de pedra e dois mil quilos de cortiça.

Acrescem a esta lista 150 me-tros quadrados de musgo e uma complexa base de suporte onde se localiza toda a área técnica da estrutura, o que permite, por exemplo, o funcionamento dos lagos, a iluminação das casas e os efeitos cénicos.

“Para dar vida a este presépio foram necessários 40 dias e mais de duas mil horas de trabalho. Os preparativos começaram há

muitos meses atrás, com a cons-trução das centenas de figuras e adereços, tudo feito localmen-te nas instalações da autarquia”, revela a câmara local em nota de imprensa.

Este trabalho tem a assina-tura de Augusto Rosa e Teresa Marques, dois funcionários au-tárquicos que contaram com a ajuda de outros três colabora-dores: Joaquim Soares, Telmo Crispim e João Gomes.

“Uma das razões do sucesso do presépio gigante está nos ce-nários e figuras que lhe dão vida, uma centena delas mecanizadas e animadas, factor que o distin-gue de todos os outros existentes no país”, explica a autarquia.

Para surpreender os milha-res de visitantes, todos os anos a sua configuração é alterada, não sendo esquecidos os epi-sódios cristãos e pagãos asso-

ciados à quadra natalícia e às tradições algarvias.

Ao longo dos anos, o presépio gigante tem também ganho no-

toriedade dentro e fora do país. Além de ser já um dos eventos

mais carismáticos da quadra na-talícia no Algarve, é já uma re-ferência internacional, a avaliar pela quantidade de visitantes espanhóis.

As entradas no presépio têm o valor simbólico de 50 cênti-mos, verba que reverte a favor do Centro de Acolhimento Temporário “Gente Pequena”, da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real, instituição que tem por finalidade o acolhimento de crianças e jovens em situação de risco, dos 0 aos 18 anos.

O presépio gigante de Vila Real de Santo António está patente ao público no Cen-tro Cultural António Aleixo até dia 11 de Janeiro de 2015. Pode ser visitado, diariamen-te, das 10 às 13 e das 14.30 às 19 horas. No dia 1 de Janeiro estará aberto das 14.30 às 19 horas.

Ô Presépio de Vila Real é um dos maiores do país

d.r.

CASA DOS CONDES

Margarida Antunes expõe fotografias sob o tema “Minudências” em AlcoutimA CASA DOS CONDES, Biblio-teca Municipal de Alcoutim, acolhe até ao próximo dia 31 a exposição “Minudên-cias”, da fotógrafa Marga-rida Antunes.

Natural de Torres Vedras, Margarida cedo descobriu a paixão pela fotografia ao re-ceber a sua primeira máqui-na fotográfica com apenas quatro anos de idade. É na década de 90 que aprende a ver e a observar as coisas de maneira diferente, começa a dar atenção à luz, à cor, às sombras, aos ângulos e aos pormenores.

“Minudências” é a primei-ra exposição de Margarida Antunes nesta vila raiana. Apesar de não ter um tema

específico como mote, a ar-tista confessa “que gosta de captar os pormenores das portas e das janelas, das flo-res que urgem nos campos e das pedras”. Desta forma, Margarida tem seguido uma linha onde capta particulari-dades que exponham e nar-rem uma história, ao mes-mo tempo que desvendam e apontam para a beleza do captado

A artista deixa o convite, “para além da visita à expo-sição, aconselho um passeio pela vila de Alcoutim e com tempo passearem um pou-co pela Via Algarviana. Mais que olhar, ver, sentir os chei-ros e os sons da natureza… aí poderão identificar algumas

das imagens expostas”.A exposição tem entrada

gratuita e pode ser vista de

segunda a sexta-feira, das 8.30 às 12.30 e das 13.30 às 16.30 horas.

Ô A exposição está patente até final do mês na Casa dos Condes

d.r.

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12 de Dezembro de 2014 | 9

“Aldeia Presépio” abre portas em OdeleiteAldeia mostra aos visitantes um presépio vivo aos fins-de-semanaODELEITE RECEBE O NATAL com animação para todos os gostos nos fins-de-semana de 20 e 21 e 27 e 28 de Dezembro, com destaque para a recria-ção de um presépio vivo com mais de 50 figurantes, refere a autarquia de Castro Marim em nota de imprensa.

Lado-a-lado com Jesus, Maria e José, as personagens da época dão vida ao enqua-dramento cénico feito com materiais diversos, desde fi-bras, canas, madeira, cortiça, palha, areia e pedras.

A cena natalícia cristã vai ocupar a principal artéria e promete mobilizar toda a al-deia, com trajes a rigor.

Para além do presépio, re-vela ainda a autarquia, existe um diversificado rol de acti-vidades para todas as faixas etárias, desde um espaço in-fantil com pinturas faciais, jogos tradicionais, passeios de burro e a participação de vários grupos escolares e instituições sociais do Baixo Guadiana, até uma feira, para os mais crescidos, que conta com 25 produtores locais e 20 artesãos que demonstram os ofícios de outrora.

Tasquinhas com iguarias inúmeras e petiscos diversos e ateliers de pão e doces tra-dicionais na Casa de Odelei-te são outras propostas deste

Natal serrano.Em grande destaque na

animação a presença do humorista Serafim, que vai contar os mais belos (e bem--humorados) contos de Na-tal, no dia 27 de Dezembro.

A entrada no presépio vivo de Odeleite tem o valor sim-bólico de um euro que rever-te para a Associação Social da Freguesia de Odeleite no apoio à infância e aos idosos da localidade.

A iniciativa “Aldeia Presé-pio” pretende promover a lo-calidade de Odeleite e captar visitantes à aldeia histórica do concelho de Castro Marim.

RC Ô Presépio conta com mais de 50 figurantes

d.r.

GABINETE DE ACONSELHAMENTO

Castro Marim ensina a combater a obesidade CASTRO MARIM TEM A FUN-CIONAR um Gabinete de Acon-selhamento e Prescrição da Ac-tividade Física.

O objectivo é “reeducar os utentes que, depois do diagnós-tico do médico de família, sejam reencaminhados para esta abor-dagem. Acompanhados por um

técnico de desporto da autarquia de Castro Marim e por um nutri-cionista, os utentes começam a compreender a importância da prática regular de exercício físico e de uma alimentação saudável”, explica a autarquia castromari-nense em nota de imprensa.

Para melhor servir os objecti-

vos do Programa de Combate à Obesidade e procurando levar este apoio a todos os munícipes que necessitem, a Câmara de Castro Marim optou por projec-tar o funcionamento do Gabine-te em duas frentes: na Unidade de Saúde Familiar e no Pavilhão Municipal de Castro Marim, às

quintas e sextas-feiras, entre as 9.30 e as 10.30 horas. A autar-quia pretende, além disso, iden-tificar e marcar percursos, com níveis distintos, dentro das loca-lidades de Castro Marim e Altu-ra, que possam servir de guias de referência para os interessados em iniciar as modalidades de

marcha e corrida.De realçar que o gabinete foi

criado no âmbito de um pro-tocolo entre o Município de Castro Marim e o ACES (Agru-pamento de Centros de Saúde Algarve) - Sotavento, na sequên-cia do Programa de Combate à Obesidade.

Ô Obesidade, um problema sério de saúde pública

d.r.

CASTRO MARIM

Obras na Praia Verde quase concluídasA SEGUNDA EMPREITADA de re-paração dos arruamentos da Urbanização Praia Verde, dete-riorados pelas raízes das árvores existentes junto às bermas, está em fase de conclusão.

Segundo informa a autarquia castromarinense em nota de imprensa, representando um investimento de “cerca de 43 mil euros, esta obra assume uma grande importância para o con-celho, tratando-se a Praia Verde de uma das mais frequentadas do sotavento algarvio durante a época balnear”.

A intervenção surge na se-quência da primeira, anterior à época balnear, o melhoramen-to e repavimentação do acesso à Praia Verde.

O principal objectivo das in-

tervenções é o melhoramento das condições de circulação e segurança dos residentes e dos visitantes. De salientar que, entre os arruamentos a levar a cabo, está aquele que dá acesso ao Praia Verde Bou-tique Hotel, este ano conside-rado pela revista Condé Nast

Traveller um dos 73 hotéis da moda no Mundo.

A obra contemplou a in-tervenção pontual nas zonas degradadas, que passou pela remoção das raízes que provo-caram a destruição dos arrua-mentos, a colocação de uma tela anti-raízes e a repavimentação.

Ô Intervenção visa melhorar as condições de circulação e segurança

d.r.

ESCULTURA

Sara Navarro mostra “Fragmento” em Castro MarimA EXPOSIÇÃO DE ESCULTURA “FRAGMENTO”, da autoria de Sara Navarro, está patente na Igreja do Castelo de Castro Ma-rim até ao próximo dia 1 de Fe-vereiro de 2005.

No passado dia 1 de De-zembro, dia da inauguração, a artista apresentou o seu traba-lho de investigação de douto-ramento “Escultura, Arqueolo-gia e Museus: Transfigurações e medições contemporâneas” (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa - 2014).

“Fragmento” responde ao fas-cínio da artista pelos fragmen-tos arqueológicos vindos de so-ciedades extintas e enigmáticas. “Os fragmentos, como parte incompleta de um todo perdi-do, definem-se, formalmente, tanto em termos de presença

como de ausência. Como índex de algo perdido, eles incorpo-ram o poder do todo ausente, presentificam-no. Enquanto vestígios, são reverberadores da forma como o passado per-siste no presente”, refere Sara Navarro sobre a exposição.

Num salto entre milénios, que parte de uma atracção pe-las origens, a artista faz uma

conexão entre os processos criativos dos objectos cerâmi-cos mais “arcaicos” ou remotos e a criação contemporânea. As suas esculturas evocam a arte e a cultura de outros lugares e de outros tempos, algo que desper-ta os ecos de uma terra antiga.

Sara Navarro, doutorada em Belas-Artes Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, de-senvolve a sua actividade en-tre o ensino, a investigação e a prática artística. Desde 2005, é professora assistente do Insti-tuto Superior Manuel Teixeira Gomes em Portimão. Actual-mente, desenvolve dinâmicas de trabalho ligadas à relação entre Arte e Ciência no âmbito do seu trabalho no Centro de Ciência Viva de Lagos.

Ô Exposição está patente na Igreja do Castelo

d.r.

Acesso a Cabanas totalmente requalificadoNova entrada na localidade facilita acesso automóvel e pedonal

ricardo claro

10 | 12 de Dezembro de 2014

Ô Nova via permite circular com maior segurança

Ricardo [email protected]

A OBRA ERA ESPERADA há muitos anos, quer pela popu-lação de Cabanas de Tavira, quer pelos muitos turistas que esco-lhem a localidade como destino preferencial de férias.

A promessa tornou-se agora realidade e o executivo liderado por Jorge Botelho consegue as-sim, em duas fases, dar nova cara

e funcionalidade ao único acesso viário àquela zona ribeirinha e balnear.

Numa primeira intervenção a autarquia tinha requalificado o percurso entre a rotunda da Conceição de Tavira, na EN 125, e a passagem de nível junto à es-tação da CP, e nesta segunda fase agora concluída foi intervencio-nado o lanço entre a estação e o pontão sobre a ribeira situado na curva da Canada.

A obra permitiu o alargamen-to da via e a inclusão de uma faixa pedonal e ciclável lateral à mesma e incluiu a construção de um muro de contenção num terreno privado lateral à estrada, bem como, a requalificação da passagem de nível de Cabanas de Tavira, em avançado estado de degradação há anos.

A estrada agora requalificada manteve ainda, lateralmente, a passagem desnivelada inferior

sob a linha do Algarve que man-tém as limitações de circulação em função da altura dos veículos.

Certo é que em termos de qualidade, conforto e segurança a nova via apresenta manifestas vantagens face à situação ante-rior, dando assim resposta a um velho anseio da população.

Não obstante as vantagens, a via carece ainda de melhor sina-lização e configuração dos eixos quanto às marcas horizontais

no pavimento na aproximação ao pontão sobre a ribeira, uma vez que a actual sinalização não permite uma correcta aproxi-mação àquela infra-estrutura por parte dos automobilistas. Isto mesmo testemunhou o POSTAL no local que apresenta

já sinais de um embate contra o muro do pontão, o que pode-ria ser minimizado em termos de probabilidade com adequa-da sinalização no pavimento acompanhada da sinalização vertical do perfil dos limites do pontão.

tavira Olhão aprova orçamento de 22,5 milhões de euros para 2015 pág. 12

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O Infantário “O Pimpão” deseja um Bom Natal e um Próspero Ano Novo a todos os sócios,

fornecedores e amigos

12 de Dezembro de 2014 | 11

Mexilhão produzido em Olhão recebe distinção internacionalEspécie vai ter rótulo de sustentabilidade ambiental

O MEXILHÃO DO MEDITERRÂ-NEO produzido em mar aber-to, junto à Ilha da Armona, pela Companhia das Pescarias do Algarve, vai ter um selo azul im-presso no rótulo que o identifica como produto ambientalmente sustentável, anunciou a empresa.

A companhia, a mais antiga do sector em Portugal, fundada em 1835, obteve a certificação in-ternacional na produção da es-pécie mexilhão do Mediterrâneo, após um processo que demorou dez meses, conduzido pela orga-nização sem fins lucrativos Mari-ne Stewardship Council (MSC), mas validado por especialistas independentes.

Em conferência de imprensa, a directora da MSC para a Penínsu-la Ibérica disse que a certificação só é atribuída mediante o cum-primento de alguns critérios, no-meadamente, o estado do ‘stock’, o facto de a espécie certificada dever estar integrada numa po-pulação selvagem, ser alimenta-da naturalmente e os impactos no habitat serem reduzidos.

“O facto de o cultivo decorrer em mar aberto e com um fun-do de areia leva a que os detri-tos causados pelos mexilhões sejam levados pelas correntes marítimas, não causando im-pactos negativos”, disse Laura Rodriguez, sublinhando que em Portugal apenas a pescaria da sardinha recebeu a distinção agora atribuída ao mexilhão.

A Companhia das Pescarias do Algarve (CPA) detém os direitos de exploração de 14 lotes da zona de produção aquícola da Armona, sendo que 90% da sua produção é mexilhão destinado aos mercados português, espa-nhol, francês e belga.

A empresa prepara-se agora para iniciar a exploração de mais 16 lotes frente a Monte Gordo.

CERTIFICAÇÃO PODE ABRIR PORTAS A NOVOS MERCADOS Segundo Cátia Meira, do de-partamento de Comunicação do certificador, a vantagem de o produto ostentar este rótulo é o facto de os consumidores com consciência ambiental poderem procurá-lo, sendo que é em pa-íses como a Alemanha, Suíça, Inglaterra, Estados Unidos e Ca-nadá onde o consumidor “está mais consciente”.

O administrador da CPA, Jor-ge Farinha, disse acreditar que esta certificação pode abrir por-tas a novos mercados, sobretudo em países onde os consumidores “são mais exigentes”, mas para tal é preciso terminar a constru-ção de uma fábrica para congela-ção do produto, o que permitirá enviá-lo, congelado, para países mais distantes.

A empresa trabalha actual-mente apenas com marisco fresco, cuja durabilidade per-mite alcançar países como a Bél-gica ou a França, mas quando a nova unidade estiver pronta, o que Jorge Farinha acredita que aconteça a meio do próxi-mo ano, será possível chegar, por exemplo, ao Brasil e aos Es-

tados Unidos.

Actualmente, a companhia produz duas mil toneladas de mexilhão por ano, mas espera duplicar a produção em 2015 e quadruplicar em 2016, só na área de produção aquícola da Armona.

Quando a nova área de produ-ção em Monte Gordo começar a laborar, a produção de mexi-lhão pela CPA pode alcançar, em 2017, as 16 mil toneladas por ano, estimou Jorge Farinha.

A MSC é uma organização mundial independente, cujo objectivo é proteger a saúde dos oceanos e os recursos marinhos.

Lusa

d.r.

Ô O mexilhão do Mediterrâneo é produzido junto à Ilha da Armona

olhão

d.r.

Ô O chef pasteleiro Filipe Martins lidera a confecção do bolo-rei

ALFARROBA É A NOVIDADE DESTE ANO

Bolo-rei gigante regressa a Olhão

Loulé comemora acta municipal mais antiga do país pág. 13

NO MÊS DO NATAL, VOLTA A TRADIÇÃO A OLHÃO, com mais uma edição do bolo-rei gi-gante. O chef pasteleiro Filipe Martins dá o mote e, no próxi-mo sábado, a partir das 10.30 horas, junto à Igreja Matriz de Olhão, a festa faz-se com 70 metros do delicioso doce típi-co desta época do ano.

Este ano, se a pastelaria Ku-bidoce apresenta como novida-de o bolo-rei de alfarroba com chocolate negro, laranja, passas e amêndoa, representando os genuínos sabores do Algarve, também haverá bolo-rei de cho-colate branco com nozes e laran-ja, com chocolate negro, laranja, caju e amêndoa e o tradicional bolo-rei com frutas cristalizadas.

O bolo-rei gigante será cons-truído com a mistura destes qua-tro sabores, devendo pesar cerca de 600 quilos e, tal como aconte-ceu na última edição, por cada fatia de bolo que será distribu-ída à população será solicitado o donativo de uma moeda (mí-nimo 20 cêntimos). “O dinheiro angariado será para entregar a uma instituição de solidarieda-de social do concelho, tal como aconteceu no ano passado”, re-vela o chef Filipe Martins, que conta para a angariação dos do-nativos com a colaboração dos escutas de Olhão.

Para confeccionar 600 quilos de bolo-rei, o chef pasteleiro con-ta utilizar 150 quilos de farinha, 600 ovos, 30 quilos de açúcar,

50 quilos de chocolate branco, 50 quilos de chocolate negro, 300 quilos de frutas cristaliza-das, amêndoas, nozes, pinhões, amendoins, avelãs, cajus e passas, cinco quilos de farinha de alfar-roba, 10 litros de aguardente, 20 litros de azeite, 20 litros de leite e 10 quilos de fermento.

No local da festa não falta-rá animação, com a presença de instrutores de um ginásio olhanense a convidar ao exer-cício físico e onde também ha-verá uma tabela nutricional. “É preciso provar o bolo-rei mas também manter a linha, daí termos feito esta parceria”, refere Filipe Martins, que este ano apresenta junto ao local onde se faz a festa do bolo-rei gigante, uma pastelaria com-pletamente nova, com 100m2, onde a modernidade e a his-tória olhanense surgem lado a lado. O jovem empresário conta já com três espaços em Olhão, estando previsto para o início do próximo ano a aber-tura de uma nova pastelaria, desta vez na Fuseta.

“Esta é cada vez mais uma festa da cidade de Olhão, não da pastelaria Kubidoce”, des-taca Filipe Martins, ressalvan-do que a tradição está de volta nos bolos-rei deste ano, já que todos apresentam o saudoso brinde e a indesejada fava, am-bos embrulhados em película, como exigem as regras para a higiene e segurança alimentar.

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COOPERATIVA AGRICOLA DOS PRODUTORESDE AZEITE DE SANTA CATARINA

ASSEMBLEIA GERALCONVOCATÓRIA

De acordo com o disposto no Parágrafo segundo do art. 23º, e no Parágrafo segundo do art. 24º dos Estatutos da Cooperativa Agrícola dos Produtores de Azeite de Santa Catarina da Fonte do Bispo, CRL, convoco os seus associados a reunirem-se em Assembleia Geral, em sessão ordinária, no dia 20 de Dezembro de 2014, pelas 14 horas na sua sede e com a seguinte ordem de trabalhos:

1º - Aprovação de Orçamento de 2015;

2º - Outros assuntos.

Se à hora marcada não estiver presente o número legal de sócios, a Assem-bleia-Geral reunirá uma hora depois, em segunda convocatória, no mesmo local e com a mesma ordem de trabalhos, podendo deliberar com qualquer número de associados.

Santa Catarina, 14 de Novembro de 2014

O Presidente da Assembleia-Geral

Alberto Maria Vilela Boto Pimentel

(POSTAL do ALGARVE, nº 1134, de 12 de Dezembro de 2014)

olhão Solrir abre ano novo a rir em Albufeira pág. 14

12 | 12 de Dezembro de 2014

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Olhão aprova orçamento de 22,5 milhões para 2015Educação, desporto e acção social continuam a ser áreas prioritárias

A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE OLHÃO aprovou, por maioria, as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2015, no va-lor de 22 milhões, 413 mil e 770 euros. As apostas continuam a ser feitas nas áreas da educação, desporto e acção social, já que a possibilidade de fazer mais é diminuta, para além dos neces-sários gastos na gestão corrente.

“Este é o primeiro orçamento de base zero em 40 anos de po-der local democraticamente elei-to”, refere o autarca olhanense António Miguel Pina, para jus-tificar que tendo como base essa condicionante, este orçamento tem “a vantagem de trazer para a discussão política a realidade

verdadeira dos números”.Com 22,5 milhões de euros

de orçamento, a margem para novos investimentos é relativa-

mente diminuta. No entanto, António Miguel Pina “aposta em obras, desde que associadas a fundos comunitários e ao fi-nanciamento bancário, como a requalificação das escolas bási-cas nºs 4 e 5, a construção de um skate park, de um canil/gatil e de mais um campo de futebol relva-do, assim como a requalificação da EN 125 no cruzamento com a Rua Dâmaso da Encarnação”, avança em nota de imprensa.

PROJECTO DA NOVA ETAR POEN-TE ESTÁ A AVANÇAR Entre ou-tras possibilidades para 2015, como a venda dos lotes camará-rios no antigo Largo da Feira, a visão de promoção do concelho

por parte do presidente da au-tarquia, passa pela apresentação que já foi feita à Docapesca de um novo plano para reabilitar a frente ribeirinha desde a an-tiga lota até à zona da marina, “pelo que se torna fundamental a entrega à autarquia da gestão dessa zona, bem como da sua área de expansão”, diz António Miguel Pina.

Nas Grandes Opções do Pla-no para 2015, o presidente da Câmara de Olhão refere ainda que “o projecto da nova Esta-ção de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) poente está a avançar, esperando que a obra seja adjudicada e se ini-ciem os trabalhos no próxi-

d.r.

Ô António Miguel Pina, presidente da Câmara de Olhão

mo ano. O levantamento das ligações indevidas nas águas pluviais continua a ser feito, de modo a preparar uma can-didatura ao próximo Quadro de Referência Estratégica Na-cional (QREN)”.

António Miguel Pina de-seja ainda ter condições para, no próximo ano, “propor di-ferenciações positivas na isen-ção de IMT e IMI nos núcleos urbanos de Moncarapacho e Pechão, com o objectivo de aí fixar população mais jovem”.

O edil olhanense descreve este como “um orçamento de esforço, muito empenho e dedicação de toda a equipa autárquica, seja a nível dos ór-gãos eleitos, seja a nível dos colaboradores do Município ou das suas empresas. É um orçamento do presente, que visa criar bases para futuros investimentos nas pessoas e no teritório, permitindo-nos, com realismo, ambicionar um concelho com um futuro auspicioso mais sustentável economicamente”.

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são brás loulé

Ô Imagem da acta municipal de 1384

Loulé comemora acta municipal mais antiga do paísDocumento representa 630 anos de poder local

LOULÉ VAI VIVER um dia his-tórico esta sexta-feira, dia 12, com as comemorações sole-nes dos 630 anos da primei-ra acta municipal conhecida do país.

As Actas Municipais de Loulé são verdadeiro Tesou-ro Nacional. E mais antigos são ainda os livros de Contas e Despesas (1375). Os docu-mentos, que fazem parte do riquíssimo acervo do Arquivo

Municipal, além do seu va-lor simbólico, testemunham surpreendentemente a vi-vência e factos históricos ao longo de sete séculos. Loulé, nesses documentos que são a sua memória colectiva, mostra e prova a grande e velha História que possui, e como o povo louletano rea-giu durante as várias crises nacionais.

Assim, as celebrações des-

te momento histórico ar-rancam pelas 10 horas, com uma cerimónia oficial junto das torres principais e Mura-lha do Castelo de Loulé, com hasteamento, pelos dirigen-tes autárquicos, de bandei-ras e pendentes alusivos aos 630 anos de provas escritas do Poder Local. Serão liber-tados 18 pombos com os nomes dos louletanos que participaram na Reunião de

Câmara datada de 12 de De-zembro de 1384.

INAUGURAÇÃO DA EXPOSI-ÇÃO “630 ANOS DE PODER LO-CAL” Segue-se, às 11 horas, a inauguração da exposição “630 Anos de Poder Local”, onde vão estar patentes ao público os originais das Ac-tas de Loulé (do século XIV ao século XXI) e os forais de D. Afonso III (pela primeira vez em Loulé, vindos da Torre do Tombo) e de D. Manuel I. A exposição está subdividida em três grandes núcleos, or-ganizados em temas marcan-tes da vida quotidiana local que reportam aos grandes episódios da história nacio-nal, até aos nossos dias.

A exposição finaliza com a surpreendente fotografia da criança louletana nasci-da no dia 12 de Dezembro de 2015, imagem do futuro que se constrói a partir des-te mesmo dia, e todos os dias das nossas vidas.

“A Importância da Actas de Loulé na História Portu-guesa” é o tema do Simpósio que acontece no Auditório Universitário Dom Afonso III, a partir das 15 horas, com a presença dos reitores da Uni-versidade do Algarve e do INUAF. Estão previstas as se-guintes comunicações: “Do rei ausente ao rei presente nas ve-reações de Loulé”, por Maria Helena Cruz Coelho (Univer-sidade de Coimbra), “Todos a hua soo voz”, por Maria de Fátima Botão Marques (Universidade Nova), “As Ac-tas de Vereação no contexto das actas de vereação do país - importância para a História da Administração Pública Lo-cal”, por Luís Miguel Duarte (Universidade do Porto) e “As actas de vereação de Loulé no contexto da História do Direi-to”, por Eduardo Vera-Cruz

(Universidade de Lisboa).

SESSÃO SOLENE ENCERRA AS COMEMORAÇÕES As celebra-ções encerram com uma Ses-são Solene que decorre no Ci-ne-Teatro Louletano, a partir das 21 horas, com entrada li-vre. A sessão conta com as pre-senças de honra do presidente da Comissão Parlamentar do Poder Local, Ramos Preto, e do presidente da Assembleia Intermunicipal do Algarve, Adriano Pimpão. A sessão so-lene inclui, além da mensagem de boas-vindas do presidente da Câmara de Loulé, Vítor Aleixo, uma intervenção de fundo de Romero Magalhães e a recriação teatral com base nos textos das Actas de Loulé,

concebida e representada pelo Grupo Ao Luar Teatro – Ideias Culturais.

Vítor Aleixo vai apresentar um documento secundado por uma lista de personalida-des, onde é solicitado, nos ter-mos legais, a classificação das Actas de Loulé como Bem de Interesse Nacional e Tesouro Nacional, o que decisivamente afirma o potencial histórico e cultural do concelho de Loulé no país.

A autarquia louletana sa-lienta que “os 630 anos da pri-meira Acta Municipal de Loulé provam as profundas raízes e a longa tradição do Poder Local, efeméride que coincide com os 40 anos de reposição da demo-cracia nas autarquias”.

d.r.

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12 de Dezembro de 2014 | 13

Monchique promove BioBlitz micológico e concurso FotoBlitz pág. 15

Solrir abre novo ano a rir em AlbufeiraPalácio de Congressos recebe grandes nomes do humor nacional

d.r.

14 | 12 de Dezembro de 2014

Ô Nilton é um dos humoristas que integram o cartaz do Solrir

O FESTIVAL DE HUMOR - SOL-RIR está de regresso a Albufei-ra, entre 1 e 4 de Janeiro, para um início de ano repleto de gargalhadas e boa disposi-ção, com grandes nomes do humor português a subir ao palco do Palácio de Con-gressos do Algarve, Herdade dos Salgados, durante qua-tro dias.

Herman José, Nilton, Ana Bola, Aldo Lima, Manuel Mar-ques, Eduardo Madeira, Sera-fim e Óscar Branco, são alguns dos consagrados humoristas que fazem parte do cartaz da oitava edição do SOLRIR, por diversas vezes considerado o melhor festival de humor em Portugal.

Este ano, e pela primeira vez, o Solrir vai também contar com uma sessão extra (matiné) no dia 4 de Janeiro, às 17 horas,

dedicada aos mais novos, em que actuarão jovens revelações da região do Algarve.

Pelo palco do SOLRIR, desde 2006, já passaram mais de 200 artistas nacionais e internacio-nais. Raul Solnado, Fernando Mendes, Fernando Rocha, Fernando Pereira, Marco Ho-rácio, António Raminhos e os brasileiros Rafinha Bastos, Fer-nando Caruso e Marcela Leal, entre outros.

O SOLRIR é uma iniciativa da Press Happiness em colabora-ção com o Município de Albu-feira e tem o apoio do Turismo do Algarve, CA - Crédito Agrí-cola, CS Hotels Golf & Resorts e APAL - Agência Promoção Albufeira.

Os espectáculos estão mar-cados para as 21.30 horas, com uma sessão suplementar no dia 4 de Janeiro (17 horas).

Os bilhetes encontram-se à venda em www.blueticket.pt, lojas Worten, lojas FNAC,

lojas Media Market. Os inte-ressados em obter mais in-formações devem contactar

o email [email protected] ou o telemóvel 961 571 727.

ESCRITA

Lúcia Papafina apresenta romance na Biblioteca MunicipalA BIBLIOTECA MUNICIPAL LÍDIA JORGE, em Albufeira, recebe, no próximo sábado, pelas 17 horas, a apresentação do livro “Divino Amor”.

Trata-se de uma história de amor, com uma boa dose de suspense e situações humo-rísticas à mistura, da autoria de Lúcia Papafina (Lu. P), uma escritora de Portalegre, cidade onde é professora do 1º Ciclo do Ensino Básico, Ju-íza Social, membro do Conse-lho Municipal de Educação e do Conselho Municipal da Ju-ventude, segunda secretária da Assembleia Municipal de Nisa e Carreiras e presiden-te da Direcção da Terrinha -

Associação Juvenil para o De-senvolvimento Comunitário da Ribeira de Nisa.

Em “Divino Amor”, Ana está mais linda do que nun-ca. Finalmente chegara o dia do seu baile de finalistas. Porém, sem que alguém o pudesse prever, a noite dos seus sonhos acaba transfor-mada no seu maior pesade-lo. A humilhação pública de que é vítima leva-a a aban-donar a sua cidade natal, Portalegre. Durante anos o seu paradeiro é desconheci-do. Um crime macabro fá-la regressar sob outra identi-dade, a de uma conceituada jornalista criminalista. Para

realizar a sua investigação vai ter de enfrentar, não só todos os fantasmas do passa-do, mas também as fantasias da adolescência… e há ainda o reencontro com Carlos, o amor da sua vida. Quando o inspector Madureira, figura irresistivelmente romântica, se atravessa no seu caminho, Ana vê-se obrigada a admi-tir as suas luxúrias sexuais. Mas o destino tem os seus próprios desígnios e resta a Ana decidir se será capaz de perdoar e viver a paixão que a consome.

O livro está disponível na loja online da Amazon, em formato papel e Kindle.

albufeira Lagos promove apadrinhamento civil pág. 16

d.r.

Ô “Divino Amor” chega a Albufeira no próximo sábado

LITERATURA

João da Ponte lança ‘Dez Gatos Negros e Outros Contos’

A BIBLIOTECA MUNICIPAL LÍDIA JORGE, em Albufeira, acolhe no próximo dia 20, pelas 17 horas, a apresentação do livro “Dez Gatos Negros e Outros Contos”, da au-toria de João Romão da Ponte.

O autor diz que a este livro, que é o seu primeiro livro, cha-mou familiarmente “Salada Russa porque tem um pouco de cada ingrediente. Aqui, en-contram leitura para todos os gostos, começando por ‘Dez Gatos Negros’. Muita gente se horroriza quando vê um gato negro. Estes são dez e muito fe-rozes. (…) Segue-se ‘Ilha Paraí-so’, cujo título fica para que as vossas imaginações decifrem o seu conteúdo e idealizem o que possam fazer, durante uma se-mana inteira, cinco pessoas numa ilha deserta, onde tudo é mistério e luxúria. A seguir, ‘Vinte e Quatro de Dezembro’ é uma pequena história, que começa numa viagem de tra-balho e termina num mistério”.

O escritor, natural do sítio do Cerro do Ouro, freguesia de Pa-derne, em Albufeira, desde cedo, ainda na escola primária, ga-nhou o gosto de escrever versos. Foi crescendo e com ele cresceu a vontade de escrever, “guardava tudo num velho baú, o mesmo em que guardava tantas recorda-ções familiares”. Com apenas 15 anos pintou as paredes da casa com tinta encarnada e escreveu alguns dos seus versos contra a ditadura. A partir de então co-meçou a ser perseguido e, ainda menor de idade, saiu do país, tendo passado por vários países da América Latina. Finalmente decide regressar definitivamente à terra que o viu nascer e dedica--se por inteiro à escrita.

d.r.

Ô A capa do livro

12 de Dezembro de 2014 | 15

lagoa silves

monchique

Ricardo [email protected]

MONCHIQUE ACOLHE ESTE FIM--DE-SEMANA o primeiro Bio-Blitz Micológico da Serra de Monchique, numa organiza-ção da câmara local em par-ceria com o Departamento de Paisagem, Ambiente e Or-denamento da Universidade de Évora e com a Associação dos Produtores Florestais do Barlavento Algarvio, a par do Departamento de Conserva-ção da Natureza e Florestas do Algarve, do Grupo Uni-versitário de Micologia de Évora e do Agrupamento de Escolas de Monchique.

Esta será a primeira edição de um encontro onde o que se pretende é a identificação do maior número de espé-cies de cogumelos num pe-ríodo de tempo pré-fixado, afinal a essência dos BioBlit-zs. Ao mesmo tempo deste desafio decorrerá o primeiro o FotoBlitz “A Biodiversidade Micológica da Serra de Mon-chique”, onde o que se pede é que se recolham imagens fotográficas dos exemplares detectados na serra.

UM BIOBLITZ ABERTO A TODOS Em Monchique pretende--se com esta iniciativa criar, num ambiente de verdadei-ro BioBlitz, normalmente reservado a cientistas e in-vestigadores, e com a par-ticipação de todos, o maior inventário de espécies de co-gumelos possível durante os dias 13 e 14.

Assim, o convite é exten-sível a todos os amantes de cogumelos e da natureza em geral, bem como aos aficio-nados da fotografia.

A recolha decorrerá si-multaneamente em diferen-tes habitats, como sobreiral, carvalhal, castinçais, matos

mediterrâneos e eucaliptais e os exemplares recolhidos e fotografados serão pos-teriormente identificados com o apoio de micólogos especialistas e com recurso a ferramentas de identificação adequadas.

Esta é, de acordo com a Câmara de Monchique na nota de divulgação do even-to, uma oportunidade única de contribuir para aumentar a lista de espécies já identi-ficadas de cogumelos, para trabalhar com a comuni-dade científica e conhecer melhor os recursos mico-lógicos da zona serrana de Monchique.

PRÉMIOS PARA OS MELHORES E para os melhores e mais empenhados fotógrafos há prémios, que distinguirão o melhor conjunto de quatro cogumelos, o melhor exem-plar e a melhor fotografia, a variarem entre os 50 e os 400 euros, além de as ima-gens poderem vir a integrar um futuro guia micológico da área.

Um inventário científico é normalmente limitado a biólogos e outros investiga-

dores. No BioBlitz todos es-tão convidados a descobrir os cogumelos silvestres da Serra de Monchique.

A organização preten-de conhecer as espécies de cogumelos existentes nesta serra, através da fotografia e recolha dos exemplares encontrados durante o pró-ximo sábado.

Esta actividade contribui-rá para a realização de uma pré inventariação dos cogu-melos silvestres existentes nesta área, sendo a infor-mação recolhida usada na elaboração do futuro Guia Micológico.

De modo a facil itar a identificação dos exempla-res recolhidos deverão ser tiradas, a cada exemplar, quatro fotografias: habitat; chapéu; pé e himenóforo (parte inferior do chapéu do cogumelo).

Será facultado, ainda, um kit de recolha e um manual de boas práticas para a reco-lha de cogumelos silvestres.

A organização oferece dois lanches: um piqueni-que durante a atividade e um lanche convívio no fi-nal do dia.

O transporte para o lo-cal de recolha é assegurado pela organização.

Os participantes necessi-tam de trazer equipamento que possibilite fotografar os exemplares recolhidos no campo.

MONCHIQUE TERRA DE TRADI-ÇÃO NO QUE TOCA À RECOLHA E CONFECÇÃO DE COGUMELOS A região de Monchique, re-

corde-se, é uma das zonas do Algarve com maiores tradi-ções ao nível da apanha e confecção de cogumelos sel-vagens, um passatempo típi-co da época das chuvas que tem perigos associados para aqueles que se atrevem a re-colher e apanhar cogumelos sem a noção exacta do que estão a fazer e de quais as espécies que efectivamente não constituem perigo para

o consumo humano.Os dois eventos agendados

para este fim-de-semana são uma boa escolha para conhe-cer um pouco melhor o uni-verso destes fungos cuja pro-liferação e tipologias estão intimamente associadas aos diversos habitats existentes numa determinada região.

A não perder portanto este desafio raro por terras do barlavento serrano.

Monchique promove BioBlitz micológico e concurso FotoBlitzElencar e fotografar os cogumelos da Serra de Monchique é o desafio

d.r.

Ô Encontro pretende identificar o maior número de cogumelos

Oito restaurantes algarvios recebem Selo de Qualidade Turística pág. 17

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CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIANos termos do nº 2 do artigo 22º e do nº 1 do artigo 24º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento Algarvio, C.R.L., pessoa colectiva nº 501 073 035, com sede na Rua Borda D´Água de Aguiar, nº 1, em Tavira, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Tavira sob o mesmo número, com o capital social de € 15.786.000,00 (quinze milhões setecentos e oitenta e seis mil euros), convoco os Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento Algarvio, C.R.L., no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assem-bleia Geral, no dia 27 de Dezembro de 2014, pelas 14 horas, no Auditório da Sede da CCAM, para discutir e votar as matérias da seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1. Ratificação da Cooptação, efectuada em 07 de Agosto de 2014 pelo Conselho de Administração de um Vogal Efectivo e de um Membro Suplente para integrar o Conselho de Administração.

2. Dispensa de prestação de caução do Vogal Efectivo do Conselho de Administração.

3. Discussão e votação da proposta de Plano de Actividades e de Orçamento da CCAM para 2015.

4. Fixação da Remuneração dos Órgãos Sociais da Caixa Agrícola.

5. Apreciação de outros assuntos de interesse corrente da CCAM.

Se, à hora marcada, não se encontrarem presentes ou representados mais de metade dos Associados, a Assem-bleia Geral reunirá, uma hora depois, em segunda convocatória, com qualquer número.

Tavira, 25 de Novembro de 2014

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

José Macário Correia

(POSTAL do ALGARVE, nº 1134, de 12 de Dezembro de 2014)

Notas:

Advertem-se os Associados que pretendendo votar por correspondência, o poderão fazer através de carta fechada, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia, com a indicação “Voto por correspondência para a Assembleia Geral da Caixa Central de 27 de Dezembro de 2014”, indi-cando o respectivo ponto ou pontos da ordem de trabalhos. Só serão considerados os votos expressos e inequívocos que sejam recepcionados até ao 3º dia anterior ao da Assembleia Geral.

lagos vila do bispo aljezur

Autarca de Olhão lamenta falta de investimento da Polis no concelho pág. 18

16 | 12 de Dezembro de 2014

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Ricardo [email protected]

A REDE SOCIAL DE LAGOS está a fazer divulgação do apadri-nhamento civil no concelho, no intuito de dar a conhecer à população este meio jurí-dico que permite que crian-ças e jovens em situações de risco possam dar início à criação de relações de tipo familiar com famílias de aco-lhimento de forma definitiva.

O apadrinhamento civil permite à família de acolhi-mento assumir os poderes e deveres dos pais, mas a crian-

ça ou jovem mantém sempre o contacto com aquela que é a sua família biológica, numa perspectiva de integração de ambas as famílias no univer-so afectivo do menor.

O programa Rede Social tem inúmeras valências e ob-jectivos no concelho de Lagos e conta com a participação de sete instituições no Nú-cleo Executivo e 51 entidades no Conselho Local de Acção Social, num trabalho que se desenvolve desde 2004.

A Rede Social lacobrigen-se disponibiliza informação alargada sobre o apadri-

nhamento civil através do e-mail [email protected], enquanto o Centro Distrital de Faro da Segurança Social faculta esclarecimentos através do sector de Prevenção do Ris-co pelo telefone 289 891 471.

AS CONDIÇÕES DE ACESSO AO APADINHAMENTO CIVIL Entre as condições exigidas aos candi-datos ao apadrinhamento civil estão a idade, apenas podem candidatar-se maiores de 25 anos, as condições económi-co-sociais, a capacidade rela-cional com a criança ou jovem

e com a família biológica e a disponibilidade para assumir a educação e criação da criança ou jovem em causa.

Num país que tem mais de oito mil crianças e jovens institucionalizados, segundo dados revelados ainda esta semana no âmbito das come-morações do Dia Internacio-nal dos Direitos Humanos, celebrado a 10 de Dezembro, esta é mais uma possibilida-de para que a sociedade civil responda solidariamente às necessidades destes jovens, dando-lhes um futuro fora do sistema institucional de resposta aos riscos na infância e juventude que deve sempre ser encarado como uma solu-ção de recurso e limitada no tempo.

Lagos promove apadrinhamento civilRede Social divulga condições para acesso a esta resposta às crianças e jovens em risco institucionalizadas

d.r.

Ô Família de acolhimento assume os poderes e deveres dos pais

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do art.º 100.º, n.º 1, do Código do Notariado, faço saber que no dia quatro de Dezembro de dois mil e catorze, de folhas 18 a folhas 19 v.º, do livro de notas para escrituras diversas número 173 – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de Justificação, na qual MANUEL JOAQUIM GONÇALVES, NIF 160.325.986 e mulher MARIA SEBASTIANA GONÇALVES, NIF 160.325.994, ambos naturais da freguesia de Santa Maria, concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes em Eira da Palma, Caixa Postal 712-Z, Fonte Salgada, Tavira, declararam:

Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios rústicos, ambos sitos na União das Freguesias de Santa Maria e Santiago, concelho de Tavira e não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira, a saber:

VERBA UM – Prédio composto por pastagem, com a área de três mil quinhentos e quarenta metros quadrados, sito em Corte de Conde, inscrito na matriz sob o artigo 34.027 (anterior artigo 33.283 da extinta freguesia de Santa Maria), com o valor patrimonial tributário e igual ao atribuído de 15,81 €, a confrontar do norte com caminho, do sul e nascente com Manuel Marcelino Gonçalves e do poente com Jacinto Guerreiro, Manuel João e outros;

VERBA DOIS - Prédio composto por pastagem, com área de mil seiscentos e cinquenta metros quadrados, sito em Cortes do Monte, inscrito na matriz sob o artigo 35.019 (anterior artigo 34.297 da extinta freguesia de Santa Maria), com o valor patrimonial tributário e igual ao atribuído de 15,81 €, a confrontar do norte e sul com Manuel José Fernandes e do nascente e poente com Francisco Guerreiro.

Que eles justificantes, adquiriram os prédios, já no estado de casados, da seguinte forma: - O prédio identificado na verba um, foi adquirido por compra verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Manuel Domingos, viúvo, residente em Eira da Palma, Tavira, no ano de mil novecentos e setenta e nove, em data que não é possível precisar; - O prédio identificado na verba dois, foi adquirido por compra verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Francisco Baltazar e mulher Adelina de Jesus, residentes que foram em Curral de Boeiros, Tavira; João Gonçalves e mulher Teresa Rosa, residentes que foram em Poço da Amendoeira, Tavira; Marcelino Gonçalves e mulher Maria Luísa Gonçalves Pereira Guerreiro, residentes que foram no sitio da Asseca, Tavira; Manuel Mateus Pereira Gonçalves e mulher Maria Vitória Rodrigues Gonçalves, residentes que foram em Gião, Moncarapacho, Olhão; Manuel Sebastião e mulher Maria Joana, residentes que foram em Eira da Palma, Tavira; Jacinto Guerreiro e mulher Luísa da Conceição, residentes que foram em Fonte Salgada, Tavira e a Francisco José Gonçalves e mulher Maria da Conceição, residentes que foram em Curral dos Boeiros, Tavira, todos já falecidos e casados que foram sob o regime da comunhão geral de bens, no ano de mil novecentos e oitenta, em data que não é possível precisar.

Que atribuem a esta justificação o valor de trinta e um euros e sessenta e dois cêntimos.

Que desde esses anos possuem os prédios em nome próprio, usufruindo dos mesmos, cultivando a terra, tratando das árvores e colhendo os seus frutos, pagando contribuições e impostos devidos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os prédios por usucapião

Tavira, em 04 de Dezembro de 2014

A funcionária por delegação de poderes

Ana Margarida Silvestre Francisco – Insc. na O.N. sob o n.º 87/1). Conta n.º PAO1695/2014

(POSTAL do ALGARVE, nº 1134, de 12 de Dezembro de 2014)

região

12 de Dezembro de 2014 | 17

Oito restaurantes recebem Selo de Qualidade TurísticaAIHSA entrega a certificação aos primeiros estabelecimentos

d.r.

Resistência aos antibióticos

“A resistência aos antibi-óticos: um perigo para a saúde pública”.

A DECO responde...

Para denunciar a prescri-ção desnecessária de anti-bióticos, e a sua venda sem receita, a DECO realizou um estudo sobre esta ma-téria que tanto influi sobre a saúde pública Para o exame, a Associação contou com colaboradores que assumiram o papel de cliente mistério e visitaram 120 farmácias e unidades de saúde aleatoriamente escolhidos, na Grande Lis-boa e Grande Porto.A dor simulada foi a de gar-ganta, traduzida num mero incómodo a engolir e sem febre ou outros sin-tomas.Nas 50 consultas médicas, os profissionais observa-ram a garganta dos alega-dos doentes e procuraram inteirar-se dos sintomas associados. Porém, 20 re-ceitaram um antibiótico. Nos restantes 30 casos, os utentes questionaram, sem insistir, se seria apropriado tomar um daqueles fárma-cos, tendo apenas um rece-bido a prescrição, mas com a indicação de que só deve-ria usá-lo se piorasse.Nos estabelecimentos far-macêuticos, a situação mostra-se menos preocu-pante: dos 70 visitados e nos quais foi pedido um antibiótico sem receita mé-dica, apenas um o dispen-sou. Todas as outras farmá-c i a s r e c o m e n d a r a m essencialmente analgésicos e anti-inflamatórios, e al-gumas alertaram para a necessidade de consultar o médico, em caso de persis-tência ou agravamento do estado de saúde. A utilização excessiva ou incorrecta de antibióticos acelera o aparecimento e a propagação de bactérias. Por essa razão, urge tomar medidas para penalizar os profissionais de saúde que prescrevam receitas con-tra a legis artis, mas tam-bém sensibilizar os con-s u m i d o r e s p a r a a necessidade de respeita-rem as instruções médicas sobre a forma adequada de tomar os antibióticos.

Consultóriodo Consumidor

Ô O restaurante A Ruína, em Albufeira, recebeu o galardão

A AIHSA - ASSOCIAÇÃO DOS INDUSTRIAIS HOTELEIROS E SIMILARES DO ALGARVE aca-ba de distinguir os primeiros restaurantes da região algar-via, no âmbito do projecto Selo de Qualidade Turística, criado pela associação, em parceria com a Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, Região de Turismo do Algarve e a Comunidade In-termunicipal do Algarve.

Faro, Loulé, Albufeira, Porti-mão e Tavira são os primeiros cinco concelhos algarvios com estabelecimentos identificados com o Selo de Qualidade Tu-rística, destinado a ajudar na selecção os turistas, nacionais e estrangeiros.

O Estaminé, o único restau-rante da Ilha Deserta e comple-tamente integrado na paisagem, é o primeiro estabelecimento no concelho de Faro a obter a cer-tificação.

Já no concelho de Loulé foram distinguidos três restaurantes com o Selo de Qualidade Turís-tica: Akvavit, Millenium e Gigi. O Akvavit, situado em Quartei-ra, cativa pela cozinha criativa e inovadora, que para além das especialidades portuguesas ain-da disponibiliza alguns pratos suecos e dinamarqueses. Tam-bém em Quarteira, o Millenium oferece uma excelente cozinha portuguesa, num ambiente re-quintado mas acolhedor. O Gigi, o famoso restaurante situado na Praia da Quinta do Lago, serve uma cozinha de qualidade, num ambiente mais descontraído.

Em Albufeira, os restaurantes A Ruína e Veneza são os primei-ros a receberem o galardão da AIHSA e têm ambos mais de três décadas de experiência. Enquan-to A Ruína tem vista para o mar e disponibiliza peixes e mariscos frescos para os amantes destes

sabores, da cozinha do Veneza saem os mais deleitosos pratos típicos do barrocal algarvio.

No concelho de Portimão, mais concretamente em Alvor, está o restaurante Àbabuja, que

resulta de duas antigas casas de pescadores entretanto conver-tidas em restaurante. Junto à antiga lota, este restaurante oferece peixe fresco e pratos bem confeccionados.

Por fim, o último restauran-te, nesta primeira fase, a apre-sentar o Selo de Qualidade Tu-rística encontra-se no concelho de Tavira. O Noélia e Jerónimo, em Cabanas de Tavira, dedica--se à cozinha regional algarvia mais genuína, com pratos onde a riqueza da terra e do mar se encontra em equilíbrio.

“A marca de qualidade já está visível em oito restaurantes da região do Algarve, seguin-do-se mais durante o primei-ro trimestre de 2015. Para a AIHSA é um orgulho ver que critérios como excelência da gastronomia regional, da hi-giene e segurança alimentar e do atendimento ao cliente compõem fortemente o sec-tor da restauração do Algar-ve”, afirma Daniel do Adro, presidente da Associação dos Industriais Hoteleiros e Simi-lares do Algarve.

PROLONGAMENTO DO PRAZO DEVE-SE À FALTA DE DEMARCAÇÃO DOS PRÉDIOS

Cadastro predial de Loulé alargado até Maio de 2015O PRAZO DE DECLARAÇÃO E DEMARCAÇÃO de propriedades urbanas e rústicas de Loulé foi prolongado até Maio de 2015 para obtenção de uma percen-tagem mínima que permita que o cadastro predial entre em vigor, disse o gestor do projecto.

Trata-se do segundo prolon-gamento do projecto, adjudi-cado ao consórcio de empresas SULCAD, e, segundo o gestor Paulo Patrocínio, resulta de uma falta de demarcação no terreno por parte dos proprie-tários que permita confirmar os dados declarados nos gabi-netes de atendimento.

“Isto é um projecto estrutu-rante e se depois de se inves-tir tanto dinheiro e esforço não conseguirmos o objecti-

vo mínimo [aproximadamen-te 70% do território do conce-lho declarado e demarcado] o cadastro pode nunca entrar em vigor”, observou Paulo Patrocínio.

O processo em curso re-sulta da vontade da Direcção Geral do Território em avan-çar para um tipo de cadastro predial mais completo e ge-orreferenciado que abrange as propriedades urbanas e rústicas e não apenas rús-ticas, como acontecia até 2013, altura em que o pro-jecto-piloto foi lançado em Loulé, Oliveira do Hospital e Paredes.

PROJECTO AVANÇOU EM LOULÉ, SÃO BRÁS E TAVIRA No Algar-ve, o projecto avançou nos

concelhos que não tinham cadastro predial, ou seja, no concelho de Loulé em 2013 e nos concelhos de São Brás de Alportel e Tavira em Outubro deste ano.

Segundo Paulo Patrocínio, foi declarada a titularidade de perto de 75% do concelho, mas esta é uma percentagem ainda em “área de esboço” que carece de validação no terreno pelos técnicos.

As áreas declaradas e não demarcadas poderão nunca ser objecto de cadastro porque a falta de demarcação impossi-bilita a confirmação dos dados declarados, acrescentou.

Entre os motivos para a falta de demarcação pelos proprietários estarão falta de possibilidade pessoal, dificul-

dade em chegar aos terrenos ou questões económicas.

Lusa

d.r.

Ô Louletanos com mais tempo para ‘acertarem o passo’ com o registo predial

Nota de Redacção:

Ô Na última edição do POSTAL, a notícia referen-te à distinção da Associação Monte-Pio Artístico Tavirense – Associação de Socorros Mú-tuos de Tavira, com o “Prémio Mutualismo e Solidariedade 2013” referia por lapso ter sido a instituição agracia-da com o referido galardão, quando de facto a agraciada foi a presidente da Direcção, Ana Maria Ferro, a quem o POSTAL lamenta o erro e feli-cita pelo prémio obtido.

Ô Ana Maria Ferro

Maioria dos incêndios deste ano deflagou em terrenos agrícolas pág. 19

região

18 | 12 de Dezembro de 2014

Autarca de Olhão lamenta falta de investimento da Polis no concelhoAntónio Pina pondera avançar com uma acção judicial contra a Polis

Ô António Pina mostrou-se satisfeito com o anunciado avanço das dragagens na Ria Formosa

O PRESIDENTE DA CÂMARA DE OLHÃO congratulou-se com o avanço das dragagens na Ria Formosa em 2015, mas acu-sou a Sociedade Polis de não estar a cumprir o plano de in-vestimentos previstos para o concelho.

O ministro do Ambiente

anunciou, na quarta-feira da passada semana, o investimen-to de oito milhões de euros na execução de dragagens na Ria Formosa (nos concelhos de Faro e Olhão), na requalifica-ção do acesso à Praia de Faro e na construção de um parque de estacionamento exterior à praia.

Em declarações à Lusa, o presi-dente da Câmara de Olhão (PS), António Pina, lamentou o facto de ainda não terem avançado os investimentos previstos na re-qualificação da Ilha da Armona, da Praia dos Cavacos e da zona ri-beirinha da cidade, sublinhando que pondera avançar com uma

acção judicial contra a Socieda-de Polis.

Segundo António Pina, não houve praticamente investi-mento da Polis em Olhão, o que poderá motivar uma acção ju-dicial fundamentada no incum-primento do plano de trabalhos, embora a hipótese esteja ainda a ser estudada.

AUTARCA MOSTRA-SE SATIS-FEITO COM AVANÇO DAS DRA-GAGENS NA RIA FORMOSA Contudo, o autarca socialis-ta mostrou-se satisfeito com o anunciado avanço das draga-gens na Ria Formosa, observan-do que “não faz sentido gastar cinco milhões de euros em der-rubar casas, porque essa não é uma prioridade”, em termos ambientais, ao contrário das dra-gagens, reivindicadas há muitos anos por autarcas e profissionais da pesca.

“Ao fim destes anos todos, depois de a Polis ter gastado di-nheiro desnecessariamente, pela primeira vez investe em algo que melhora ambientalmente este espaço”, considerou.

Quanto ao problema da polui-ção ambiental causada pela des-carga de esgotos na Ria Formosa, no concelho de Olhão, António Pina revelou que está prestes a ser lançado o concurso para a construção de uma nova Estação de Tratamento de Águas Residu-ais (ETAR) entre Faro e Olhão.

Segundo o autarca, o Ministé-rio do Ambiente terá dado indi-cações à Águas do Algarve para “avançar prioritariamente” com aquela empreitada, projecto que já obteve a Declaração de Impac-te Ambiental (DIA).

Em comunicado, a Câmara de Faro informou que está já em fase de concurso a inter-venção das dragagens do canal

Faro-Olhão, cuja empreitada se deverá desenvolver entre Março e Agosto de 2015.

A autarquia acrescentou que, até ao final deste mês, deverão também ser lançados os concur-sos para as dragagens da Barri-nha da Península do Ancão (Ilha de Faro) e Esteiro do Ramalhete, acções que se prevê que decor-ram entre Maio e Setembro.

Estas intervenções, que ron-dam os 4,8 milhões de euros, so-madas às obras do parque de es-tacionamento exterior à praia e à requalificação do acesso viário (1,7 milhões) resultam num in-vestimento total de 6,5 milhões de euros no concelho de Faro.

Estas duas empreitadas deve-rão ser executadas entre Maio e Dezembro de 2015, ficando de fora, para já, a empreitada da nova ponte de ligação à Praia de Faro.

Lusa

d.r.

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ZZZ pág. ## região

12 de Dezembro de 2014 | 19

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Maioria dos incêndios deste ano deflagrou em terrenos agrícolasAté final de Outubro registaram-se 399 fogos no Algarve

A AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL informou re-centemente que desde Janeiro e até ao final de Outubro de 2014 se registaram 399 in-cêndios no Algarve, na sua maioria em terrenos agríco-las, dos quais resultaram 848 hectares de área ardida.

Os dados referentes ao ba-lanço do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF), apresen-tados na semana passada, apontam ainda para uma maior incidência dos fogos durante a fase Bravo, que decorre entre 15 de Maio e 30 de Junho, ao contrário da habitual prevalência de in-cêndios na fase mais crítica do Verão (Julho e Agosto).

De acordo com João Mar-tins, do Instituto Nacional de Conservação de Florestas

(INCF), a maior incidência dos incêndios com origem agrícola pode estar relacio-nada com uma reactivação de práticas agrícolas e com o uso do fogo para a queima de resíduos, o que fez com que dos 399 incêndios, 49% correspondessem a incên-dios agrícolas.

SEGUEM-SE FOGACHOS E INCÊN-DIOS FLORESTAIS Aos incêndios agrícolas, seguiram-se os foga-chos (43%) e no final da lista os incêndios florestais (8%), sendo que quase metade (384 hectares) da área ardi-da no Algarve este ano, até 31 de Outubro, corresponde ao incêndio que deflagrou em Junho na Mexilhoeira Grande (Portimão).

Este e outro incêndio ocor-rido em São Marcos da Serra,

Silves, correspondem, no seu conjunto, a 68% da área ardi-da em toda a região, sendo que os locais de ignição de ambos coincidem com os grandes incêndios ocorri-dos em Monchique, no ano de 2003, e no Barranco do Velho, em Loulé, em 2004, que resultaram numa área ardida de aproximadamen-te 50.000 hectares.

A Autoridade Nacional da Protecção Civil acrescentou ainda que, no ano de 2004, a área ardida no Algarve foi 47 vezes superior à registada neste ano.

Aquela autoridade regis-tou, até 31 de Outubro, 435 ocorrências no Algarve, a maioria das quais nos con-celhos de Loulé (61) e Silves (45), o que se explica pela grande dimensão daqueles

territórios.Em Albufeira e Faro tam-

bém houve um número sig-nificativo de ocorrências (32, em ambos os concelhos), o que tem a ver com a grande concentração de pessoas na-quelas zonas do litoral, so-bretudo no Verão.

Até àquela data, não hou-ve qualquer detenção em flagrante por parte da GNR relacionada com os incên-dios, mas foram constituí-dos arguidos por crime de incêndio 65 pessoas.

A GNR procedeu ainda ao levantamento de 187 autos por crimes de incêndio, mais sete do que em 2013. Lusa

d.r.

Ô Loulé e Silves foi onde se registaram maior número de fogos

EVENTO ATRAIU CERCA DE 30 MIL VISITANTES, 70% DOS QUAIS ESPANHÓIS

Turismo do Algarve faz balanço ‘muito positivo’ da feira luso-ibéricaO PRESIDENTE DA REGIÃO DE TURISMO DO ALGARVE (RTA), Desidério Silva, fez um balan-ço “muito positivo” da participa-ção do destino na última edição da FEHISPOR – Feira de Espanha e Portugal, que decorreu recen-temente em Badajoz.

A principal feira hispano-por-tuguesa da Península atraiu cer-ca de 30 mil visitantes, dos quais 70 % são espanhóis, segundo da-dos avançados pela organização. “Sem dúvida uma oportunidade de negócio que soubemos apro-veitar através dos contactos que os empresários algarvios estabe-leceram com os seus congéneres espanhóis”, afirma Desidério Silva.

A RTA fez-se acompanhar, no espaço Algarve, pela Agência de Promoção de Albufeira, a Asso-ciação de Turismo de Portimão, o Aparthotel Foz Atlântida, o Hotel dos Navegadores, o Cas-tro Marim Golf, a Águahoteis, o Grupo CSHotels, Golf e Resorts, o Eurotel Altura e o Ozadi Tavi-ra Hotel.

“Contribuímos para aumen-tar a notoriedade do Algarve na Extremadura espanhola, ampliar o conhecimento que os seus agentes de viagens e operado-res turísticos têm do destino e proporcionar novas oportuni-dades de negócio às empresas participantes”, reforça o presi-dente da RTA.

De salientar ainda o “sucesso das demonstrações gastronó-micas com chefs algarvios, que

em muito contribuíram para a promoção do estilo de vida e da cozinha associados à dieta me-diterrânica, eventos que tiveram lugar no espaço de 144m2 ocu-pado pelo Algarve”, refere a RTA em nota de imprensa.

A iniciativa foi apoiada pelo QREN no âmbito da candida-tura ao PO Algarve 21 – Arti-cular Para Intervir - 2.ª Fase, na componente Dieta Mediterrâ-nica, da qual a RTA é parceira.

d.r.

Ô Espanhóis ficaram a conhecer as potencialidades da região

zzz ZZZ pág. ## lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

Sentir-se-á correspondido e verá que vai obter compensa-ções fortes na vida sentimental.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

Não se deixe enganar por fal-sas promessas. Cuidado, abra os olhos!

ALBUFEIRA

PinturaExposição de Segei Sergue-ev, “O Mundo Perfeito é o Mundo Real”, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 ho-ras; no Edifício dos Paços do Concelho. Até 5 de Janeiro.

ALCOUTIM

FotografiaExposição de Margarida

Antunes, “Minudências”, de segunda a sexta-feira, das 8.30 às 17.30 horas, na Casa dos Condes. Até dia 31.

FARO

RevistaPeça “P’ró Diabo Kus Carre-gue!”, sexta-feira, dia 19, às 21.30 horas, no Auditório Pedro Ruivo.

LAGOA

Teatro infantil“As Cigarras e as Formigas”, sábado, às 15.30 horas, no Convento de São José.

LAGOS

FotografiaExposição “Gente de Lagos”, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, no Antigos Pa-ços do Concelho. Até dia 30.

LOULÉ

PinturaExposição de Cassiano Lima, “Retrospectivas”, de terça a sá-bado, das 9.30 às 13.30 e das 14.30 às 17.30 horas, na Ga-leria de Arte da Praça do Mar (Quarteira). Até dia 31 .

OLHÃO

Musical infantil“As Aventuras do Pai Natal”,

domingo, às 16 horas, no Au-ditório Municipal.

PORTIMÃO

PalestraCentenário da 1ª Gran-de Guerra, sexta-feira, às 21.30 horas, no Museu de Portimão.

SÃO BRÁS

MúsicaConcerto de Natal da Orques-tra Clássica do Sul, quinta-fei-ra, dia 18, às 21.30 horas, no Cineteatro São Brás.

TAVIRA

MúsicaAudição de Natal, sábado às 21 horas, na Igreja da Misericórdia.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Procure ter uma carapaça invi-sível, para não deixar atraves-sar as ondas negativas.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

Evite refugiar-se numa vida social intensa, para esquecer os seus verdadeiros problemas.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

A sinceridade é importante para estabelecer um relacionamento mais profundo e duradouro.

Peixes(de 19/02 a 20/03

Dê mais ouvidos ao seu par-ceiro e cultive o diálogo no seu relacionamento.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

Para os que procuram empre-go é uma boa altura para dar um passo em frente.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

Deverá ter cuidado com o que se comenta à sua volta. Não participe em conversas fúteis.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

Se houver dificuldades num contrato ou assinatura, não he-site em esclarecer as dúvidas.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Boas energias e muita força, estarão do seu lado na vida profissional.

Balança(de 23/09 a 22/10)

A nível profissional aproveite esta excelente onda, pois existem na vida golpes de sorte.

Leão(de 23/07 a 22/08)

Não poderá tomar os aconteci-mentos como certos, nem actuar com base em hipóteses.

de 12 a 17 de Dezembro * estreias

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(m/6) | Sala 5 | 11h00 (Sáb e Dom)

CINEMASDE LAGOS282 799 138

Exodus: Deuses e Reis* (m/12) | Sala 1 | 16h30, 19h15, 21h45 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Os Pinguins de Mada-gáscar (m/6) | Sala 1 | 14h40 » Doidos à Solta, de Novo (m/12) | Sala 2 | 14h45, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb)» Os Pinguins de Mada-gáscar (m/6) | Sala 2 | 17h00, 19h00

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Os Pinguins de Madagáscar (m/6) | Sala 1 | 15h30, 18h30

(Qui, Sex, Ter e Qua), 14h00, 16h00, 18h00 (Sáb e Dom), 10h30 (Dom) » Exodus: Deuses e Reis* (m/12) | Sala 2 | 15h30, 18h30, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Doidos à Solta de Novo (m/12) | Sala 3 | 15h15, 21h30 (diariamente), 23h45 (Sex e Sáb)

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Exodus: Deuses e Reis* (m/12) | Sala 1 | 14h30, 17h00, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Os Pinguins de Mada-gáscar (m/6) | Sala 1 | 19h45 » Os Pinguins de Madagáscar (m/6) | Sala 2 | 13h50, 15h30, 17h15 » Doidos à Solta de Novo (m/12) | Sala 2 | 19h00, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) )

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594Ciúme (m/12), 21h30 (Qui, dia 18)

GRAN-PLAZA -CINEMAS NOS16996

Exodus: Deuses e Reis* (m/12) | Sala 1 | 14h50, 18h00 (diaria-mente), 21h10, 00h20 (excepto Qui) » Bailado - As aventuras de Alice no País das Maravi-lhas (m/6) | Sala 1 | 19h15 (Ter) » Virados do Avesso (m/14) | Sala 2 | 13h00 (excep Qui e Sex), 15h40, 18h20, 21h40, 23h50 (excep Qui) » The Hun-ger Games: A Revolta 1 (m/12) | Sala 3 | 13h10 (except Qui e Sex), 15h50, 18h30, 21h20,

00h00 (excep Qui) » Os Pin-guins de Madagáscar (m/6) | Sala 4 | 11h00 (Dom), 13h20 (excep Qui e Sex), 15h30,

21h00, 23h20 (excp Qui), 18h50 (excep Ter) » Interstellar (m/12) | Sala 5 | 14h35, 18h10, 21h35 (excep Ter)

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A sua família informa que será celebrada Missa do 4º Aniversário de Falecimento, dia 18 de Dezembro, quinta-feira, pelas 8.45 horas, na Igreja de Santiago, em Tavira.

Agradecem desde já a quem comparecer ao acto.

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Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido Maria da Estrela Pereira, com residência em domicílio: Rua Álvaro de Campos, Nº. 7, 2.º Dt.º, Tavira, 8800-000 Tavira, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica por o seu estado de indigência física e mental a afectar com sinal de irreversibilidade, o que a torna incapaz de governar a sua pessoa e os seus bens, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta secretaria, à disposição do citando.

Tavira, 27-09-2013O Juiz de Direito,

Ass) Dr(a). Telma Capa de BritoO Oficial de Justiça,Ass) Noélia Guerreiro

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AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

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AGRADECIMENTOA sua querida família cumpre o doloroso dever de agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que assistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 4 de Dezembro, para o Cemitério Municipal de Sesim-bra – Quinta do Conde, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade.Agradecem também a todos os que rezaram Missa do 7º Dia pelo seu eterno descanso, celebrada no dia 9 de Dezembro de 2014, terça-feira, pelas 8.45 horas, na Igreja de Santiago de Tavira.

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opinião

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esce Lince

Pela primeira vez linces ibéricos nascidos em Silves vão ser libertados no meio sel-vagem em Mértola. Mais um passo para o regresso da espécie a terras lusas depois do perigo de extinção (Ler pág. 4).

Demolições

As demolições na Ria Formosa começaram para um bem que se quer geral, mas certa para já é a perda de habitação para aqueles que ali a tinham, ainda que se tratem de segundas habitações (Ler pág. 5).

O paradigma digital acelerou à escala mundial o mercado de notícias, mercado rendoso para atrair bilhões de pessoas a cor-rerem para o televisor ou para o computador a fim de saber o que há de novo em catástrofes, epidemias, dramas amorosos dos deuses de audiência, aten-tados… É assim que o ébola destrona a Síria e esta a Ucrânia, o estado de exaltação exigido pelas notícias impõe limites às

nossas emoções. “As notícias: Um manual de utilização”, é o mais recente livro de Alain de Botton, Publicações Dom Quixote, 2014, é uma estupen-da análise sobre essas notícias que ocupam uma posição do-minante nas nossas vidas. Nesta obra, Alain de Botton submete ao crivo 25 notícias-padrão – desde um acidente aéreo a um assassinato, passando por uma entrevista a uma celebridade e por um escândalo político. Tra-ta-se de uma emocionante via-gem cheia de questões, como sejam: Como é que as histórias de tragédias conseguem ser frequentemente estimulantes? O que explica que as histórias de amor das celebridades se-jam tão atraentes? Por que é que gostamos que os políticos caiam em desgraça?

Vivemos permeáveis à educa-

ção para a arte, à educação am-biental, à educação cívica, mas parece que ninguém se sente in-teressado em instruir-nos acerca das palavras e das imagens que nos são oferecidas de hora a hora pelos noticiários. O autor explica este seu trabalho como uma tentativa de complicar um hábito que na realidade tem vindo a parecer um bocadinho normal que é a impregnação das notícias como se não pre-cisássemos de ajuda para as es-crutinar. Ele vai falar de política, das notícias que escorrem dos canais e das emissoras de todo o mundo, da celebridade, da eco-nomia e até do consumo, toca imensas teclas. Provoca-nos, como se nos sacudisse pelos ombros: “Um ditador contem-porâneo que queira consolidar o seu poder não precisará de fa-zer nada tão sinistro como proi-

bir as notícias. Terá apenas de se assegurar de que os meios de in-formação difundem um fluxo de boletins de tom aleatório, em grande número mas com pouca explicação do contexto, no âm-bito de uma agenda que esteja sempre a mudar, sem dar qual-quer sentido da relevância para o momento de um assunto que tinha parecido premente ainda bem pouco tempo antes”. Pro-vocador, cáustico e parecendo insinuar que as nossas democra-cias estão controladas por estas máquinas alienantes de notícias em catadupa.

Lança mensagens para o jornalismo, também o sacode pelos ombros: “O jornalismo tem sido demasiado modesto e avaro ao definir como seu propósito a mera fiscalização de certos tipos de poder; uma definição que tem restringido

nocivamente a sua concepção de si próprio e do seu papel na sociedade. Não é apenas um braço de facto da polícia ou da autoridade fiscal; é, ou de-via ser, um governo no exílio que estuda todas as questões da vida nacional com vista a sugerir maneiras de construir um país melhor”. Mas não se fica por aqui nos seus apelos à deontologia: “Precisamos de uma informação que desperte o nosso interesse nos aconteci-mentos permanecendo aberta a algumas das lições de arte, uma informação que deixe os poetas, os escritores de livros de viagens e os romancistas trans-mitirem aspectos das suas artes aos jornalistas, de modo a que não tenhamos tantas vezes de passar alegremente ao lado das menos evidentes belezas e tra-gédias do planeta”.

12 de Dezembro de 2014 | 23

Um manual essencial para quem anda sobrecarregado de informação

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> SOLUÇÃO da edição passada >> ASSINALE A FRASE CORRETA

� A – Se ela soube-se o que se passou, talvez falasse com mais cuidado. � B – Se ela soubesse o que se passou, talvez fala-se com mais cuidado. � C – Se ela soubesse o que se passou, talvez falasse com mais cuidado. � D – Se ela soubesse o que se passou, talvez falasse com mais cuidade.

Indique o par de vocábulos que pertencem ao género masculino.

Ana Amorim Dias - [email protected]

Houve uma altura em que quase senti pena dele. Mas eu tinha que marcar pontos ou perderia.

- Ana, pára!!!E eu continuei. Impedindo-o

de parar... de rir.- Ah bola marafadã! Atã foste

cravar-te na réde??Ele bem tentava acertar nas

bolas, devolvendo-as de forma a

que eu não as pudesse apanhar mas, com as gargalhadas, era-lhe cada vez mais difícil.

- Ricarde, olhã: vô usar a mi-nha raquetada torpede e man-dar-te a bola assassinã! Tás pre-parade??

Como é que o pobre podia es-tar preparado? Só se fosse para algum concurso de rebolar a rir.

A sério que quando comecei

a dizer disparates, no jogo de ténis de ontem, nem foi com o plano vil de o vencer com gar-galhadas mas, quanto mais via a minha vantagem, mais pros-segui com a táctica. E fiquei a perguntar-me quantas situações não seremos capazes de vencer se nos decidirmos a desarmar o “adversário” com ataques de gargalhadas. É que o método

é tão absolutamente perfeito que os nossos oponentes, de tão revitalizados e felizes, nem se importam de perder porque ganham um momento para lá de fabuloso.

Tenho que começar a usar mais esta táctica e foi por isso que ontem à noite o desafiei:

- Bem, o próximo jogo de ténis vai ser à alentejana, o que dizes?

Vencer com gargalhadas

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]: www.postal.pt

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricar-do (CP 388), Pedro Ruas. Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco, José Cassapo.Propriedade do título: Henrique Manuel Dias FreireEdição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): ERC nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:7.815 exemplares

E-mail da redacção:

[email protected]

Beja SantosAssessor do Instituto de Defesado Consumidor e consultor do POSTAL

� A – Aguardente, elipse. ; B – Telefonema, champanhe. � C – Clã, testemunha. � D – Sósia, dinamite.

últimaSantos Pereira abre ciclo de palestras sobre saúde e prevenção do cancroOrganização a cargo de alunas finalistas do Curso de Educação Social

Ô O clínico Santos Pereira é um dos oradores do ciclo de palestras

Tiragem desta edição:7.815 exemplares

d.r.

O POSTAL regressa no dia 19 de Dezembro

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UM CICLO DE PALESTRAS, que tem como principais objec-tivos a promoção da saúde e a prevenção do cancro na comu-nidade, está a ser organizado por alunas finalistas do Curso de Educação Social da Universidade do Algarve, no âmbito do estágio de final de curso na Associação Oncológica do Algarve.

O ciclo de palestras inicia-se esta sexta-feira, dia 12, às 19 ho-ras, no Anfiteatro Paulo Freire (Escola Superior de Educação e Comunicação da UAlg - Penha), subordinado ao tema “O Papel da Associação Oncológica do Al-garve na Prevenção do Cancro e no Apoio ao Doente Oncológi-co” e vai ter como primeiro pa-lestrante o presidente da Asso-ciação Oncológica do Algarve, o médico Santos Pereira.

Sendo um projecto direccio-nado para a comunidade, todas as pessoas interessadas podem participar nesta primeira pales-

tra, bastando para isso fazer a sua inscrição (entrada gratuita) na página do Facebook “Projeto Semear Saúde”.

INICIATIVA ABERTA A TODA A COMUNIDADE Nas restantes palestras, que decorrerão entre Fevereiro e Maio do próximo ano, serão abordadas temáticas

como a alimentação saudável, cessação tabágica, relação entre stress e cancro, relação entre He-patite/HPV (Papiloma Vírus Hu-mano) e cancro.

Além do ciclo de palestras, as alunas responsáveis pelo Projeto Semear Saúde, com o objectivo de alterar comportamentos ali-mentares desadequados, vão re-alizar workshops de alimentação saudável anticancerígena, que terão lugar nas instalações da UAlg, de Março a Maio de 2015, e que serão abertos a todos os interessados.

A iniciativa conta com o apoio de várias entidades, en-tre elas a associação empre-sarial ACRAL, cujo presidente Victor Guerreiro entende “ser a área social e da saúde uma preocupação que deve ser, mais do que nunca na actual conjuntura, transversal a todas as entidades e à comunidade em geral”.

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Medidas de apoio ao investimento e gestão corrente

Crédito Agrícola reforça soluçõespara empresas com spreads a partir de 1,85%*

O Crédito Agrícola reforça o apoio ao tecido empresarial português com o lançamento da campanha CA Em-presas, que apresenta um conjunto de soluções de financiamento destinadas às micro, pequenas e médias empresas.

Aumentar a competitividade das empresas no mercado nacional bem como nos movimentos de internacionali-zação é o objetivo das soluções agora apresentadas pelo Crédito Agrícola, que vão desde o apoio à gestão do dia-a-dia das empresas a medidas de apoio ao investimento a médio e longo prazo, disponíveis com spreads a partir de 1,85%*.

Em destaque estão soluções de apoio à tesouraria que permitem fazer face a necessidades pontuais ligadas à actividade corrente; apoiar a gestão de pagamentos atempados de facturas; e reforçar o fundo de maneio com empréstimos com prazo inferior a um ano.

O apoio ao investimento é igualmente reforçado com esta campanha, através de medidas como o financiamen-to para projectos de investimento; o crédito especializado, em modalidade leasing mobiliário e imobiliário, com spreads revistos para uma maior competitividade; e ainda o apoio ao acesso a linhas de crédito protocoladas como a PME Crescimento 2014, o programa FINCRESCE e o Investe QREN, entre outros.

Estas vantagens para empresas e empresários podem ser subscritas até 31 de Janeiro de 2015, por novos Clientes ou actuais Clientes e Associados, nas agências do Crédito Agrícola e podem ainda ser complementa-das por soluções de proteção de seguros disponibilizadas pelas companhias CA Vida e CA Seguros.

* TAE de 3,819%, calculada nos termos do Decreto-Lei n.o 220/94 de 23/08, com base na TAN de 2,931%, para um financiamento bancário de 100.000€ indexado à Euribor 3M (em Outubro de 2014) acrescida de spread de 2,85% contratado por um prazo de 48 meses com prestações constantes de capital, acrescidas de juros, pagas mensalmente.

Taxa correspondente à média aritmética simples das cotações diárias da Euribor 3M, apurada com referência ao mês imediatamente anterior ao do início de cada período de contagem de juros, arredondada para a milésima de ponto percentual mais próxima, na base 360.

Condições de financiamento sujeitas à análise de risco do Cliente e à aprovação por parte de cada Caixa de Crédito Agrícola Mútuo.

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