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Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

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Page 1: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Pós-impressionismo

Ponto de partida: o Impressionismo

Page 2: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

O impressionismo e a fotografia

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Muybridge: “pai” da imagem em movimento

Page 4: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Polêmica entre artistas e fotógrafosConhecimentos da psicologia da

percepçãoA pintura como representação:

distanciamento do objetoO ponto: radicalização da pintura como

objetoCores puras

Page 5: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

O termo “pós-impressionismo” foi cunhado pelo crítico inglês Roger Fry para descrever um grupo de pintores que se seguiu imediatamente depois do Impressionismo. Esses artistas se concentravam em Paris e decidiram repudiar a ênfase Impressionista na aparência externa e fugaz do mundo.

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Os pintores desse grupo tinham pouco em comum, mas seu ponto de partida era o mesmo: o Impressionismo.

Principais:Paul Cézanne, Paul Gauguin e Vincent van GoghOutros:Georges Seurat e Paul Signac (pontilhistas),

Edouard Vuillard, Henri de Toulouse-Lautrec, Edvard Munch, Gustav Klimt e Pierre Bonnard

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Pontilhismo ou Puntilhismo

Camille Pissarro (1830-1903)Jeune paysanne faisant du feu. Gelée blanche.1888

Page 8: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

O triunfo dos pontos: pontilhismo

pontilhismo (definição)1.técnica de pintura e desenho em que as imagens são definidas por pequenas manchas ou pontos.2.escola de pintura, desenvolvida nas duas últimas décadas do sXIX, que preconizava o uso dessa técnica, com pontos de cores básicas entremeados, para produzir as cores secundárias no olho do espectador; divisionismo, neoimpressionismo [Seurat e Signac foram os maiores expoentes do pontilhismo.].

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George Seurat – 1859-1891

Page 10: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

• Georges Seurat (1859-1891), pode ser considerado o iniciador do Pontilhismo e sua contribuição consistiu na decomposição prismática da cor e na mistura óptica que ela provoca, deixando para segundo plano a representação do instante luminoso que tanto havia apaixonado os impressionistas. Suas obras podem ser consideradas o ponto máximo atingido pelo pontilhismo, tal como Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte e a obra-prima inacabada O Circo.

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Paul Signac 1862-1935

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Paul Cézanne –1839-1906“pai da arte moderna”

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Influências: Rubens, Poussin e DealcroixConviveu com Renoir, Monet e Degas.

Não há ilusão de luzRealidade visível paralisadaPreparou o terreno para o cubismo e a arte abstrataRetratou a paisagem a partir de diferentes

perspectivas: sem precisão naturalistaVolume criado por meio dos contrastes das coresPrecisão de contrastes secundárias, assim como de

perspectivas.

Page 15: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Partindo do Impressionismo, Cézanne desenvolveu novas formas de expressão artística. É considerado o grande mestre do pós-impressionismo e, ao mesmo tempo, um individualista e inovador que vai inspirar os seus posteriores: cubistas, fauvistas, expressionistas.

Page 16: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

• Impressionismo: abundância de luz• Cézanne: reproduziu a realidade visível

“paralisada”, recorrendo raramente a efeitos de profundidade. Simplificou os objetos representados, reduzindo-os a formas básicas elementares, como esferas, cubos e cilindros. Assim, preparou o terreno para o cubismo e a arte abstrata do século XX.

A-C. Krausse. História da pintura. P. 77

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Pontilhismo“Na segunda metade do século XIX, a fisiologia e a

psicologia da percepção são objetos de intensa pesquisa científica: é importante averiguar o funcionamento dos processos com que se efetua a experiência do real e verificar sua confiabilidade. (…) Em 1880, Sutter, estudando os fenômenos da visão, sustenta que a arte deve encontrar um plano de entendimento com a ciência, centro vital da cultura da época. Ao mesmo tempo, um jovem pintor, Seurat, começa a elaborar e experimentar uma própria teoria da pintura, baseada na ótica das cores, à qual corresponde uma nova técnica cientificamente rigorosa”

Giulio Carlo Argan em Arte Moderna, São Paulo, Cia das Letras, 2002. P. 117

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“Um problema central é a divisão dos tons: como a luz é a resultante da combinação de diversas cores (a luz branca, de todas), o equivalente da luz na pintura não deve ser um tom unido, nem ser obtido com a mistura das tintas, e sim resultar da aproximação de vários pontinhos que, a certa distância, recompõem a unidade do tom e tornam a vibração luminosa”.

Giulio Carlo Argan em Arte Moderna, São Paulo, Cia das Letras, 2002. P. 117

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“a arte enfrenta problemas que não podem ser resolvidos com os métodos científicos normais, mas para enfrentá-los precisa renovar sua técnica. A questão da técnica (o pontilhismo) tem uma importância fundamental: de fato, o avanço dos meios científico-mecânicos de representação (a fotografia) obriga a técnica da pintura a se qualificar como técnica de precisão (tão rigorosa quanto a da pesquisa científica), renunciando à habilidade extraordinária, todavia ainda empírica, dos impressionistas”

Giulio Carlo Argan em Arte Moderna, São Paulo, Cia das Letras, 2002. P. 117-118

Page 21: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

George Seurat – 1859-1891

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Banhistas em Asnièsres 1893

Page 23: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

O circo 1890

Page 24: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Paul Signac 1862-1935

Page 25: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Palácio Papal 1900

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Porto de Marselha 1906

Page 27: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Retrato de Félix Fénéon 1890

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Henri-Toulouse Lautrec

RitmoSolicitação motora

Gênero novo: a publicidade

“a comunicação é mais importante que a representação”

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A toalete 1896

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InspeçãoMédica

1897

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Page 33: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Paul Cézanne –1839-1906“pai da arte moderna”

Page 34: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Partindo do Impressionismo, Cézanne desenvolveu novas formas de expressão artística. É considerado o grande mestre do pós-impressionismo e, ao mesmo tempo, um individualista e inovador que vai inspirar os seus posteriores: cubistas, fauvistas, expressionistas.

Page 35: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

• Impressionismo: abundância de luz• Cézanne: reproduziu a realidade visível

“paralisada”, recorrendo raramente a efeitos de profundidade. Simplificou os objetos representados, reduzindo-os a formas básicas elementares, como esferas, cubos e cilindros. Assim, preparou o terreno para o cubismo e a arte abstrata do século XX.

A-C. Krausse. História da pintura. P. 77

Page 36: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Obras iniciais

Pai do artista1866

199X119 cms

Page 37: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Achille Empéraire

1867-70200X122 cms

O anão e corcunda, amigo de Cézanne

Sem sombras, sem efeitos ilusionistas impressionistas, sóbrio e

digno

Page 38: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Olímpia Moderna – 1969-70

Page 39: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Paul Alexis lendo para Zola1869-70 - 52X56 cms

Page 40: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

A orgia1864-68 - 130x81

Violência, sexualidade

Page 41: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

O rapto1867 – 90,5x117

Page 42: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Tentação de Santo Antônio1867

Page 43: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

O eterno feminino 1875-77 (43x53)

Page 44: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Naturezas mortas: luz e cor

“eu queria espantar Paris com uma maç㔓Cézanne desenvolve um gênero completamente

novo de representação de de objetos no espaço. Ele reinventa a natureza-morta na base da superfície plana e dá-lhe uma profundidade espacial unicamente por via indireta de meios composicionais” Becks-Malorny, p. 55

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Natureza morta com cebolas1904/06

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• “As diferentes naturezas mortas de Cézanne, nas quais o conjunto de objetos da vida cotidiana adquire uma importância central, perdem sua função trivial para serem monumentalizados.”

Page 50: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

• A natureza.• Paisagens “O que Cézanne entende por estrutura pictórica

sólida não é a rep[rodução da natureza num dado momento, como se o tempo permanecesse suspenso. Ele não quer congelar as telas impressionistas. O pintor aspira a uma duração no sentido de uma atemporalidade que, no entanto, aliaria o sólido e o fuido, a ordem e a flexilbilidade”

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A montanha de Saint-Victoire e o Chateau Noir – 1904-1906 (65x81)

Page 52: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Château-Noir (1904-06)

Cézanne tentou captar essa montanha e a paisagem ao redor a partir de diferentes perspectivas. Os prolongamentos acidentados deste imponente maciço montanhoso dão vida à paisagem representada nos seus quadros, mas não denotam precisão naturalista. Cézanne pretendia utilizar os meios da arte para representar a força criadora e a intensidade da natureza, sem querer imitá-la.

Page 53: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Pedreira de Bibémus1898-900 65x81cms

Page 54: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Monte de Saint-Victoire 1900

Page 55: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Monte de Saint-

Victoire 1902

Page 56: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Monte de Saint-Victoire visto dos Lauves 1902-06 (48-

31cms)

Page 57: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Vincent Van Gogh – 1853-1890

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Page 59: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

• Auto-didata• Precursor da pintura moderna.• Precursor do Expressionismo.• “Não é pintor por vocação, mas por

desespero” (G.C. Argan).• Cores febris, convulsão.

Page 60: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Comedores de batatas1885

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Page 62: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

“Nos seus quadros criou espaços cuja impressão de profundidade não derivava de uma aplicação correta das formas do ponto dde vista da perspectiva, mas sim dos intensos contrastes de cores. A acentuação dos objetos e das figuras e a tentativa de destacar a essência e as características das personagens e objetos representados, incitaram van Gogh a deformar os objetos e espaços sugestivos.”

Krausse, p. 79

Page 63: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Campo de trigo com sol nascente1889

Page 64: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Noite estrelada

Page 65: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Autoretrato 1889 65x54

Page 66: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Paul Gaugin – 1853-1890

Page 67: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

“Não imitem demais a natureza. A obra de arte é uma abstração.”

Dizia Paul Gauguin aos impressionistas

Page 68: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Pinturas no Pacífico (Taiti)

Arearea 1896

Page 69: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Pierre Bonnard -1867-1947

Page 70: Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

Henri Rousseau – 1844-1910