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Page 1: Portfolio Tambuladeira
Page 2: Portfolio Tambuladeira
Page 3: Portfolio Tambuladeira
Page 4: Portfolio Tambuladeira

Situada em Barrô, concelho de Resende, a

Quinta do Torgal foi herdada pela família

Montenegro. É após esta passagem de legado que

o sobrinho e enólogo, Francisco Montenegro é

convidado para orientar a plantação e a escolha

de castas. Sendo este um local fresco e de solos

graníticos, é propício ao bom desenvolvimento

de uvas brancas.

Poderiam ter sido escolhidas várias castas do

Douro (portuguesas) mas a aposta foi mais

arrojada e tentou-se fazer um vinho diferente,

que se destacasse no panorama dos vinhos

brancos durienses, com castas já consagradas

mundialmente (Viognier e Sauvignon Blanc).

Com esta aposta ganha e com 2 hectares

plantados (metade para cada casta) começou-se

a vinificar e engarrafar na safra de 2008.

Esta primeira safra foi de imediato reconhecida

com grande potencial, e logo na segunda safra

(2009) foi considerado um dos melhores vinhos

brancos do Douro.

Região: DOURO // Produtor: QUINTA DO TORGAL Região: DOURO // Produtor: QUINTA DO TORGAL

QUINTA DO TORGALQUINTA DO TORGAL

Page 5: Portfolio Tambuladeira

Quinta do Torgal

Francisco MontenegroEnólogo

PRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Açúcar Residual

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

Serviço

Sauvignon Blanc e Viognier

Solo fortemente granítico, de fertilidade muito pobre. Microclima de transição Mediterrânico - Atlântico.

Apanha manual em caixas de 15Kg. Triagem em tapete. Esmagamento e prensagem suave. Fermentação muito lenta a baixa temperatura (14º C).Metade do lote fermentou em barricas de carvalho francês com posterior agitação das borras, quinzenalmente. Engarrafado em Maio de 2010.

13,5%

6 g/l (ác.Tartárico)

3,3

citrina com reflexos esverdeados.

exuberante e muito elegante a frutos brancos, tropical e mineral, bem casado com a baunilha das barricas novas e usadas.

bom volume na boca, pleno de bons sabores e acentuada acidez; final muito longo e delicado.

FICHA TÉCNICA

BéTULA 2009VINHO BRANCO

12 ºC

2 gr./l

4

ORIGEM

NOTA DE PROVA

João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

“Feito com Viognier fermentado em barrica e Sauvignon Blanc fermentado em inox, este branco tem a designação Regional Duriense. A cor é, desta vez, bem mais citrina e, por arrastamento, o aroma também fica com a fruta mais delicada e menos pesada, agora um pouco mais marcada pelas notas verdes do Sauvignon e uma tosta muito ligeira lá no fundo. Sendo castas internacionais não se nota aqui propriamente um choque com os brancos do Douro. É uma curiosidade e é como tal que deve ser provado. Na boca resulta muito bem porque a barrica está muito bem inserida na fruta e a acidez dá uma óptima vida ao vinho. Qualidade consistente, que aqui se premeia.”

Os Melhores de 2010

Região Douropor

Revista de Vinhos

16,5

DISTINÇÕES

Tirei Licenciatura de Enologia na Universidade de Vila Real em 1992. Trabalhei 4 anos no Douro, Dão e Vinhos Verdes numa firma de consultadoria. Em 1996 entrei na Real Companhia Velha e ao fim de 10 anos nesta grande empresa, regressei á minha terra e região para arrancar com um projecto pessoal (Aneto) e dedicar-me em simultaneo a diversas empresas como consultor. Entre elas a definição de castas e perfil de vinho para o projecto familiar “ Betula “ em 2006, cuja safra inicial se deu em 2008. Arranque do projecto Quinta de Arcossó em 2005 com graduais aumentos quantitativos e qualitativos dos vinhos desta produção.

Page 6: Portfolio Tambuladeira

A Quinta da Castainça, propriedade pertencente

à família de António José Lopes Gaspar, há pouco

mais de duas décadas, está situada em S. Mamede

de Ribatua, concelho de Alijó. Uma particularidade

da vinha, com cerca de 20 hectares, é estar dividida

em duas partes, uma na encosta da margem direita

do rio Tua e outra na encosta da margem direita

do rio Douro. A vinha possui vinhedos próprios

onde se encontram as castas tintas típicas da região.

As castas mais plantadas são a Touriga Nacional,

Touriga Franca, Tinta Roriz mas também Sousão e

Tinta Amarela. Foram também plantadas, uns poucos

hectares de uvas brancas, com as castas Moscatel,

Fernão Pires, Arinto, Rabigato e Viosinho. Depois da

fermentação maloláctica, os vinhos passam por um

estágio em barricas de carvalho francês antes de serem

engarrafados. Se a aproximação do enólogo francês

Jean-Hugues Gros a Portugal, ao Douro e ao Vinho

do Porto foi fruto de uma sucessão de tremendos

acasos, foi a pulso, com empenho e muito suor que

conquistou o mérito já reconhecido no meio. A

ligação à Quinta da Castainça foi, assim, mais um

acaso feliz num mundo que cedo o fascinou.

Região: DOURO // Produtor: ANTÓNIO JOSÉ LOPES GASPARRegião: DOURO // Produtor: ANTÓNIO JOSÉ LOPES GASPAR

QUINTA DA CASTAÍNÇAQUINTA DA CASTAÍNÇA

Jean-Hugues GrosEnólogo

Nascido e criado em França, iniciou e terminou os estudos de enologia na Borgonha. Vê-se na obrigatoriedade de cumprir o serviço militar, escolhe a opção de cumprir tempo de serviço numa empresa ou numa embaixada francesa, ao serviço da república. É aqui que, sem qualquer aviso prévio, Jean-Hugues Gros é destacado para iniciar o seu estágio no Porto, na empresa Sandeman, podendo desta forma dar seguimento ao seu sonho, criar vinho.

Page 7: Portfolio Tambuladeira

QUINTA DA CASTAÍNÇATOURIGA NACIONAL 2008

QUINTA DA CASTAÍNÇATINTO 2008

Quinta da Castainça

Touriga Nacional

Ocorreu em cubas de inox com controlo de temperatura. Uvas esmagadas e desengaçadas, fermentação a temperatura de 27ºC. Fermentação malolactica em cuba de inox, seguida de envelhecimento em cascos novo de carvalho francês durante 6 meses.

3,86

0,53 g/l

14,5%

Cor rubi escuro com notas violetas.

Aromas intensos e complexo de frutos pretos, madeira nova, especiarias, notas fumadas.

Cheio e estruturado na boca, com taninos maduros e equilibrado. É um vinho concentrado com bom potencial de envelhecimento.

Quinta da Castainça PRODUTOR

CASTAS

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Acidez Volátil

Açúcares Redutores

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

Touriga Franca, Tinta Amarela, Sousão, Tinta Roriz e Tinta Barroca

Ocorreu em cubas de inox com controlo de temperatura. Uvas esmagadas e desengaçadas, fermentação a temperatura de 27ºC. fermentação malolactica em cuba de inox, seguida de envelheci-mento em cuba de inox até ao envelhecimento.

13,3%

5,1 g/l

0,46 g/l

Cor rubi escuro, límpido.

Aromas intensos de frutos vermelhos e pretos. Notas apimentadas e alguma compota.

Na boca é fresco, com bom volume e equilibrado. É um vinho simples, frutado com boa intensidade e frescura.

FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA

2,6 g/l 3,1 g/l

3,67

PRODUTOR

CASTAS

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Acidez Volátil

Açúcares Redutores

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

4,7 g/l

“Prova de 2010. Muito cor, o vinho não passou pela madeira e não lhe fez falta nenhuma porque assim mostra todo o vigor aromático e de fruta madura que o ano pôde proporcionar. No lote entram cinco castas e embora não mencione a Touriga Nacional, o aroma lembra o tipo de notas florais que aquela casta costuma imprimir aos vinhos. Muito bem na boca, muito atraente, fácil de gostar e mais ainda de provar, é um tinto muito gastronómico e que deverá ser consumido novo. Um prazer…”

NOTA DE PROVA João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

Rating 85por

Robert Parker

Rating 87por

Robert Parker

15,5DISTINÇÕES DISTINÇÕES 16,5

Prova de 2010. Após a fermentação estagiou 6 meses em barrica nova. Muito carregado na cor, aroma muito interessante porque combina as notas mais florais com os tostados da barrica formando um todo denso, quase pesado mas muito atractivo onde também o chocolate preto marca presença. Muito bem na boca, há uma tonalidade doce conferida pela barrica que torna a prova agradável e o vinho não vai ser nada difícil de consumir em novo.

João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

NOTA DE PROVA

6

Page 8: Portfolio Tambuladeira

Foi em meados do Século XIX que José

Junqueiro Júnior, pai do poeta Guerra

Junqueiro, adquiriu um conjunto de quintas no

concelho de Freixo de Espada-à-Cinta, situado

no Douro superior. É com regozijo que, ainda

hoje, a grande maioria destas propriedades se

mantêm na posse dos seus descendentes. Numa

delas podemos encontrar uma velha vinha de

castas brancas, plantada nos finais do século

XIX, que permanece em produção, dando

origem ao Maritávora Reserva Branco.

Com uma produção que ronda as 50.000

garrafas/ano, o projecto associado à Quinta

Maritávora é de pequena dimensão,

apostando claramente na qualidade e num

posicionamento de diferenciação. O principal

objectivo é vinificar apenas a produção própria,

mantendo-se o carácter de quinta e atingindo

o reconhecimento enquanto produtores de

excelência.

A Quinta Maritávora produz vinhos Douro

DOC, brancos e tintos.

Região: DOURO // Produtor: QUINTA DE MARITÁVORA Região: DOURO // Produtor: QUINTA DE MARITÁVORA

QUINTA DE MARITÁVORAQUINTA DE MARITÁVORA

Page 9: Portfolio Tambuladeira

Jorge Serôdio BorgesEnólogo

ORIGEM MARITÁVORA 2009VINHO BRANCO RESERVA

Maritávora Investimentos, Lda. PRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Açúcar Residual

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

Códega do Larinho (30%), Rabigato (30%) e Viosinho (20%) entre outras (20%).

A vinha branca, que dá origem ao vinho Maritávora Reserva Branco, é uma pequena vinha com menos de um hectare que permanece em produção há mais de 100 anos, apesar de outras vinhas que lhe estavam próximas terem sido já arrancadas e replantadas. Este pequeno tesouro foi mantido graças à perseverança e carinho de várias gerações.

Fermentou em barricas novas de carvalho francês, com 3 meses de battonage, tendo estagiado um total de 7 meses em barrica.

12,5%

1,4 g/dm³

6,7 g/dm³ (ác. Tartárico)

Cor palha brilhante.

Aroma elegante e mineral com suaves notas fumadas, de citrino e mentol.

Na boca tem boa acidez perfeitamente integrada num conjunto muito equilibrado. É gordo, complexo e termina longo ao fruto e mineral.

FICHA TÉCNICA

3,1 g/dm³

João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

“Uvas oriundas de vinhas velhas com mais de cem anos, onde pontificam as castas

Códega de Larinho, Rabigato, Viosinho e outras (20%). O trabalho da barrica tem vindo

a melhorar ano após ano e agora, ainda que presente, mostra que há espaço para a fruta

se manifestar. De qualquer forma é sempre um aroma que precisa de tempo em garrafa

para ganhar complexidade. Cheio na prova de boca, bem desenhado com acidez no

ponto e uma excelente estrutura, é um vinho com muita classe, que não se deve beber

distraído. Boas colheitas anteriores: 2008, 07 Res.”

Os Melhores 285 Vinhos de 2010

95 Pontospor

Copo & Alma

NOTA DE PROVA

17

DISTINÇÕES

8

Formado pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro em 1997. Começou a fazer vindimas nas propriedades da família desde sempre. Até 1999 colaborou na Quinta do Fojo e Quinta da Manuela com co-responsabilidade na área de viticultura e enologia. No período 1999-2003 trabalhou na firma Niepoort (vinhos) SA com responsabilidade de viticultura e co-responsavel pela enologia. Em 2001 fundou a empresa Wine&Soul, Lda e em 2003 assumiu a Direcção da Quinta do Passadouro, Soc. Agrícola, Lda. No ano de 2004 iniciou a colaboração com a Quinta de Maritávora de que é responsável pela enologia e supervisão da viticultura.

Page 10: Portfolio Tambuladeira

MARITÁVORA 2009VINHO BRANCO

Maritávora Investimentos, Lda.PRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Açúcar Residual

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

Códega do Larinho, Rabigato e Viosinho entre outras.

As vinhas, localizadas a uma altitude média de cerca de 500m em solos xistosos com bastante pedregosidade, ocupam uma área de cerca de 14 hectares. As vinhas tintas têm idades entre 15 e 60 anos.

Fermentou em cuba de inox com controlo de temperatura.

12,5%

6,1 g/dm³ (ác. Tartárico)

1,5 g/dm³

Cor palha brilhante.

Aroma com fruto cítrico, notas florais e marcadamente mineral.

Na boca revela bom equilíbrio, com acidez bem vincada e crocante.

MARITÁVORA 2008VINHO TINTO RESERVA

Maritávora Investimentos, Lda.PRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Açúcar Residual

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e outras.

As vinhas, localizadas a uma altitude média de cerca de 500m em solos xistosos com bastante pedregosidade, ocupam uma área de cerca de 14 hectares. As vinhas tintas têm idades entre 15 e 60 anos.

Fermentou em lagares de pedra com pisa a pé. Estagiou 18 meses em barricas (90% novas) de carvalho francês.

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

3,2

14%

5 g/dm³ (ác. Tartárico)

3,7

Cor rubi opaco e violácea.

Aroma marcado pelas notas da Touriga Nacional, frutos vermelhos maduros e bergamota e pelo estágio em madeira, cacau preto.

2,4 g/dm³

Conjunto equilibrado macio na boca, taninos firmes mas bem integrados com um final persistente.

“Tal como na colheita anterior, o aroma é muito agradável, numa linha austera onde a fruta se enquadra com notas minerais e onde se pressente um branco nada preocupado com modas aromáticas. Muito boa acidez na boca, o vinho tem corpo e alma e mostra uma harmonia muito grande em todas as etapas. O conjunto funcionará na perfeição à mesa. Branco com muita personalidade.”

DISTINÇÕES João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

“Prova de 2010. Lote de três castas, fermentou em lagares com pisa e estagiou 18 meses em barricas (90%) novas. A concentração e opacidade são idênticas ao outro 2008, o aroma, face à concentração da fruta, parece menos marcado pela barrica, o que permite reconhecer uma fruta densa e muito escura, cerejas pretas, amoras e chocolate amargo. Tal como o outro também este tem uma boca mais acessível do que se poderia imaginar, os taninos são extremamente cooperantes, o estilo é todo ele polido e capaz de boa prova imediata ou, em alternativa, a pedir cave, se for essa a vontade do consumidor.”

Os Melhores Vinhos do Douro

Fev. 2011por

Revista de Vinhos

NOTA DE PROVA 17 NOTA DE PROVA 16,5

9

Page 11: Portfolio Tambuladeira

MARITÁVORA 2008VINHO TINTO

Maritávora Investimentos, Lda.PRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Açúcar Residual

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional

As vinhas, localizadas a uma altitude média de cerca de 500m em solos xistosos com bastante pedregosidade, ocupam uma área de cerca de 14 hectares. As vinhas tintas têm idades entre 15 e 60 anos.

Cerca de 40% foi vinificado em lagar de pedra com pisa a pé tendo estagiado 16 meses em barricas de carvalho francês. O restante fermentou durante 10 dias em cubas inox com controlo de temperatura tendo estagiado em inox.

14%

5 g/dm³ (ác. Tartárico)

3,8

Cor púrpura com boa intensidade.

Aroma fino com destaque para notas de cereja e mentol bem equilibradas com a baunilha que faz adivinhar o estágio em madeira.

FICHA TÉCNICA

2,4 g/dm³

O ataque de boca é agradável e fresco com bom volume, sobressaindo notas florais e frutos de baga maduros. O conjunto tem boa envolvência com taninos maduros bem presentes mas suaves que conjugados com uma boa acidez resultam num vinho muito equilibrado. Final longo e suave.

Maritávora Investimentos, LdaPRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Açúcar Residual

PH

Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional

As vinhas, localizadas a uma altitude média de cerca de 500m em solos xistosos com bastante pedregosidade, ocupam uma área de cerca de 14 hectares. As vinhas tintas têm idades entre 15 e 60 anos.

Cerca de 30% foi vinificado em lagar de pedra com pisa a pé e estagiou em barricas de carvalho francês durante 12 meses. O restante fermentou durante 10 dias em cubas de inox com controlo de temperatura tendo estagiado em inox.

13,5%

5,8 g/dm³ (ác. Tartárico)

3,7

MARITÁVORA ATWVINHO TINTO 2009

FICHA TÉCNICA

1,8 g/dm³

DISTINÇÕES João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

“Prova de 2010. Muito carregado na cor, eventualmente em excesso dado o ano em causa, que gerou vinhos mais elegantes e de menor concentração, mostra-se muito fechado nos aromas como que a dizer que por enquanto não quer entrar em diálogo com o consumidor. Descortinam-se boas notas florais e um fundo de fruta madura com alguma elegância. A boca, curiosamente, não é tão difícil como a cor e aroma prometiam, tem mesmo um corpo agilizado e que permite uma boa prova desde já. Assim se goste deste modelo petroquímico e alcatroado…”

16

10

Page 12: Portfolio Tambuladeira

Situada no Douro, em Tabuaço na sub-região do

Cima-Corgo, é propriedade da família Nápoles de

Carvalho desde há cinco gerações, oferecida pelo

tetravô dos actuais proprietários, à sua filha como

prenda de casamento. Foi desde então que se deu

inicio à plantação de alguns dos actuais vinhedos

e à feitoria dos vinhos, nos mesmos armazéns

onde ainda hoje se vinificam os vinhos do Monte

Travesso.

Estendendo-se ao longo de um vale com 16 hectares,

as vinhas, estão plantadas em solos pobres e xistosos

onde predominam as castas tintas mais nobres

como a Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinta Roriz,

Tinto Cão, Touriga Nacional, Touriga Franca e

Sousão. Nos brancos encontramos Cerceal, Fernão

Pires, Malvasia Fina, Gouveio e Rabigato. De forma

a preservar as vinhas mais antigas mantêm-se

algumas parcelas com encepamentos de compasso

apertado, onde todo o trabalho é manual. Em

contraposto, nas novas plantações em patamares e

vinhas ao alto, foram utilizados compassos largos

que permitem a sua mecanização.

Região: DOURO // Produtor: BERNARDO MARIA FREIRERegião: DOURO // Produtor: BERNARDO MARIA FREIRE

MONTE TRAVESSOMONTE TRAVESSO

Page 13: Portfolio Tambuladeira

Bruno RochaEnólogo

TRAVESSOTINTO 2008

Bernardo NápolesPRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Açúcar Residual

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

Touriga Nacional, Tinta Barroca e Tinta Amarela.

Cima Corgo (Barcos – Tabuaço), solo xistoso, 11,2ha, 450m altitude, idade média da vinha: 25 anos.Douro Superior (Touca – V.N. Foz Côa), solo granítico, 2,9ha, 300m altitude, idade média da vinha: 80 anos.

Após uma cuidada recolha das uvas em caixas de pequena capacidade, as uvas são totalmente desengaçadas; fermentação prolongada com controlo de temperatura (parte em lagares, parte em cubas de fermentação de pequeno volume).

FICHA TÉCNICA

13,98%

5,1 gr./dm³ (ác. Tartárico)

3,8

Límpido de cor rubi.

Elegante com leves notas de compota.

0,54 gr./dm³ (ác. Tartárico)

Levemente encorpado, com um final de boca agradável.

ORIGEM

João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

“Prova de 2010. O vinho apresenta uma boa cor e um aroma de fruta muito madura,

alguma austeridade muito positiva e um lado vegetal que completa o aroma. Bom

conjunto na boca, os taninos ainda estão presentes e isso sugere algum cuidado na

ligação com a comida mas, tal como está, dá uma boa prova e será muito apreciado

enquanto novo.”

15,5

NOTA DE PROVA

12

Colabora na enologia da Quinta do Monte Travesso onde, com o rigor e a determinação que lhe são característicos, põe em prática os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos nas prestigiadas empresas do sector vitivinícola onde desempenhou funções. Este Enólogo da nova geração, ainda jovem, revela já qualidades e competências na elaboração de vinhos que têm merecido reputadas críticas.

Page 14: Portfolio Tambuladeira

PRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Açúcar Residual

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

QUINTA DO MONTE TRAVESSOTINTO 2008

FICHA TÉCNICA

QUINTA DO MONTE TRAVESSOROSÉ 2009

Bernardo NápolesPRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Açúcar Residual

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

Touriga Nacional, Tinta Franca e Sousão

Cima Corgo (Barcos – Tabuaço), solo xistoso, 11,2ha, 450m altitude, idade média da vinha: 25 anos.Douro Superior (Touca – V.N. Foz Côa), solo granítico, 2,9ha, 300m altitude, idade média da vinha: 80 anos.

Após uma cuidada recolha das uvas em caixas de pequena capacidade, as uvas são totalmente desengaçadas; fermentação prolongada com controlo de temperatura (parte em lagares, parte em cubas de fermentação de pequeno volume).

14,26%

5,03 gr./dm³ (ác. Tartárico)

0,70 gr./dm³ (ác. Tartárico)

Límpido de cor rubi.

com complexidade e elegância, notas de fruta vermelha e um ligeiro fumado.

Boa estrutura, com um bom ataque e um final de boca agradável e persistente.

FICHA TÉCNICA

3,6

Bernardo Nápoles

Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz

Cima Corgo (Barcos – Tabuaço), solo xistoso, 11,2ha, 450m altitude, idade média da vinha: 25 anos.Douro Superior (Touca – V.N. Foz Côa), solo granítico, 2,9ha, 300m altitude, idade média da vinha: 80 anos.

Após uma cuidada recolha das uvas em caixas de pequena capacidade, as uvas são prensadas sem desengace, segue-se uma decantação durante 24 horas, fermentação prolongada em cuba inox com controlo de temperatura.

12,86%

4,32 gr./dm³ (ác. Tartárico)

0,34 gr./dm³ (ác. Tartárico)

Límpido de cor petróleo.

fresco e compotado (geleia).

Leve, fresco e elegante. Tem uma ligeira doçura que lhe confere um carácter especial.

3,4

“Tom muito vermelho na cor, aroma de frutos maduros evidente, é um rosé austero mas com carácter. Muito bem proporcionado na boca, pode ser um excelente aperitivo com acepipes ligeiros, é seco e também por isso ligará bem com pratos de massa, à mesa.”

João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

“Prova de 2010. Lote de três castas, tem um estágio em barricas novas. O vinho tem muita cor e concentração mas o aroma não se mostra complicado; é certo que está ainda um pouco fechado e pouco falador mas já revela, o que é bom sinal, um bom compromisso entre as várias componentes, resultando muito atractivo ao nariz. Boa estrutura na boca, os taninos ainda se encontram um pouco em suspenso mas o perfil está encontrado. Há agora que dar tempo ao tempo e permitir a evolução em cave.”

NOTA DE PROVA 16,5 NOTA DE PROVA 15

13

Page 15: Portfolio Tambuladeira

O Douro é a mais antiga região demarcada de vinhos do mundo. Corria o ano de 1756 quando Marquês de Pombal, de forma a garantir a qualidade e autenticidade dos vinhos desta região, demarcou e regulamentou a Região do Douro. Rodeada pelas serras do Marão e Montemuro e banhada pelo rio Douro e seus afluentes, (Tua, Corgo), a região do Douro fica localizada no Nordeste de Portugal. Cerca de 45 mil hectares da região estão plantados com vinha, apesar da região se prolongar por uma área de cerca de 250 mil hectares. Portugal não tem uma grande dimensão geográfica, mas o que lhe “falta” em tamanho é mais do que compensado pela sua imensa beleza paisagística, gozando de alguns dos lugares mais belos do mundo. É o caso da região vinhateira do Douro, reconhecida pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade. E, com todo o mérito. Se é raro encontrar locais onde o vinho tenha um impacto tão intenso na história, na cultura e nas gentes como o Douro, é impossível encontrar um lugar onde o vinho tenha tido um impacto tão comovente sobre a paisagem. As vinhas descem em socalcos do cimo dos vales profundos até à margem do rio e criam um cenário admirável. A visão do vale é indescritível...

À magnífica vista, alia-se a excelência dos vinhos produzidos nas três sub-regiões do Douro: Baixo Corgo a oeste, Cima Corgo no centro e Douro Superior a leste. Entre elas há ligeiras alterações climáticas, devido à altitude e à exposição solar nos vales profundos, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.As castas cultivadas na região têm uma história secular. As recomendadas para a produção de vinho do Douro e Porto são a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Aragonez e Tinto Cão. Trincadeira e Souzão também são castas com grande expressão na região. Ainda, Moscatel Galego para a produção de Moscatel e a Malvasia Fina, Gouveio, Rabigato e Viosinho para a produção de vinhos brancos.

DOURO

Page 16: Portfolio Tambuladeira

O Thyro nasce por afeto em terras de Barrô, mais

precisamente na Quinta de Vilarinho, fruto do amor

e da tenacidade de Maria Teresa Vieira Cardoso e

dos seus dois filhos, Manuel e João. Pretende ser um

elo de ligação de gerações passadas e futuras, sem

pretensiosismos e individualismos, sendo antes um

projeto de vontades e interesses vários. Em virtude das

castas presentes na quinta serem sobretudo Arinto, Boal

e Touriga Nacional decidiram, no primeiro ano, fazer

um Branco de qualidade, uma experiência com Rosé e

ensaiar uma Colheita Tardia, para a qual o Boal se presta

particularmente bem. Os resultados são encorajadores e

auspiciosos. Desde o início que a intenção da equipa não

era o de fazer mais um vinho a colocar no mercado, mas

sim de se divertirem ao fazê-lo e de ter prazer e orgulho

no resultado final. Conscientes que muito caminho havia

a percorrer, e que as estradas costumam ser pedregosas e

sinuosas por terras durienses, decidiram que ao menos

iriam cantando e sorrindo pelo caminho. Essa afirmação

de alegria pela vida, vontade de querer e amor ao vinho,

está patente em cada detalhe da garrafa Thyro e, claro, no

próprio vinho, um produto honesto e provocador.

Região: DOURO // Produtor: JOÃO CARDOSO LOPESRegião: DOURO // Produtor: JOÃO CARDOSO LOPES

QUINTA DE VILARINHOQUINTA DE VILARINHO

Page 17: Portfolio Tambuladeira

THYROLATE HARVEST 2009

THYROROSÉ 2009

João Cardoso LopesPRODUTOR

CASTAS

VINHA

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Volátil

PH

NOTA DE PROVA

Aroma

Paladar

SERVIÇO

Touriga Nacional

Localizada em Barrô.

12,24%

4,91 g/l (ác. acético)

Com nariz limpo a fruto vermelho.

Boca macia e equilibrada, termina suave e agradável.

FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA

3,51

Jorge Sousa PintoEnólogo

De 7 a 9º C.

João Cardoso LopesPRODUTOR

CASTAS

VINHA

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Fixa

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

SERVIÇO

Semillon

Quinta de Vilarinho, localizada em Barrô.

13,44%

6,82g/(ác. tartárico)/dm³

Limpo, cor ligeiramente aloirado

Nariz limpo, intenso a frutos secos e mel, com ligeiras notas florais.

3,61

De 6 a 8º C.

Boca agradável, equilibrada, macio, com acidez moderada. Termina longo e agradável.

16

Nasceu a 23 de Julho de 1966, na Freguesia de Mouriz, Distrito do Porto. Licenciou-se em enologia pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (1992), tendo sido distinguido com Prémio Edmundo Sá, pelo Rotary Club de Vila Nova de Gaia, atribuido ao melhor aluno universitário em enologia. Tem uma Pós-Graduação em engenharia da qualidade, exercício de docência da disciplina de engenharia enológica e indústrias subsidiárias na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, participação enquanto júri em mais de três dezenas de concursos nacionais e internacionais de vinhos e consultoria na área da viticultura.

Page 18: Portfolio Tambuladeira
Page 19: Portfolio Tambuladeira

A paisagem alentejana, onde a vista se perde na imensidão das planícies ondulantes, apenas perturbada pelo ocasional “monte”, tem em si algo absolutamente tranquilizante e libertador. É no entanto nas elevações isoladas que se geram os microclimas propícios ao plantio da vinha e que conferem qualidade às massas vínicas. Ocupando cerca de um terço da área do território português, o Alentejo é hoje uma das maiores regiões vitivinícolas de Portugal. Contudo, nem sempre foi assim.Os indícios arqueológicos presentes por todo o Alentejo não mentem. São testemunhas silenciosas que a cultura do vinho e da vinha na região já faziam parte de um passado distante, anterior à chegada dos romanos a terras a sul de Portugal. Contudo, a história do plantio da vinha por terras alentejanas conta com épocas oscilantes de bonança e cataclismos.É nos anos 80, que o antigo “celeiro” de Portugal começa a ganhar peso no sector vitivinícola, justificando a demarcação oficial da região em 1988. Reguengos, Borba, Redondo, Vidigueira, Évora, Granja-Amareleja, Portalegre e Moura são as oito sub-regiões da Denominação de Origem alentejana onde se concentram grande parte dos 22.000 hectares de vinha alentejana. No que toca às castas plantadas na região é de destacar as castas brancas Roupeiro, Antão Vaz e Arinto e as tintas Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet. É certo que a planura alentejana e a ausência de barreiras orográficas impedem a condensação da humidade vinda do mar proporcionando um clima quente e seco, tornando-se indispensável regar a vinha. Mas, é precisamente a elevada insolação que permite a perfeita maturação das uvas, conferindo-lhes uma desejável acumulação dos açúcares e de matérias corantes na película dos bagos.

ALENTEJO

Page 20: Portfolio Tambuladeira

RG Rovisco Garcia tem origem na família Carvalho

Rovisco Garcia, ligada há várias gerações à agricultura

e que, ainda hoje, se ocupa da gestão das suas terras no

concelho de Avis, Alto Alentejo.

Esta é uma região do Sul de Portugal com uma paisagem

singular na qual predomina o Montado de Sobro, muito

rica na produção de vinho e azeite. Em 1998, Maria

Antónia de Carvalho Rovisco Garcia delega nos seus dois

filhos, Francisco e António José, a gestão das terras que

herdou dos seus pais. Foi na herdade de Monte Novo,

onde inicialmente existia uma pequena área de vinha

velha, que o gosto familiar por esta actividade, conjugado

com a existência de um bom terroir, com terrenos e

exposição solar propícios que, em 2001, levou à decisão

de reconvertê-la numa vinha nova, atualmente com 28

hectares. As principais castas de uva tinta escolhidas

foram a Aragonez e a Syrah. Além destas, e para permitir

a elaboração de vinhos mais complexos, introduziram-se

também as castas Touriga Nacional, Alicante Bouschet,

Petit Verdot e Cabernet Sauvignon. Relativamente à uva

branca a escolha recaiu nas castas Arinto e Antão Vaz.

Região: ALENTEJO // Produtor: ROVISCO GARCIARegião: ALENTEJO // Produtor: ROVISCO GARCIA

ROVISCO GARCIAROVISCO GARCIA

Page 21: Portfolio Tambuladeira

Luís LouroEnólogo

ORIGEM

João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

“Prova de 2010. Vem na mesma linha do 2007, a mesma concentração, aqui um pouco

mais marcado pela Touriga Nacional (que o outro não tinha) e pelo Alicante Bouschet,

tornando o aroma mais complexo e também mais floral. Muito bom o perfil de boca, o

vinho tem muito boa estrutura e taninos muito finos, barrica bem integrada, tudo muito

composto. Bom trabalho de adega.”

Rovisco Garcia

Aragonez, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Syrah

Plantada em solos argilo-calcários numa ligeira encosta exposta a sul, com as linhas orientadas a norte-sul. Explorada de forma sustentável ao abrigo do programa de “Protecção Integrada”.

Uvas colhidas manualmente durante a madrugada e manhã para pequenas caixas. Fermentação alcoólica a temperatura controlada e maceração pré-fermentativa a frio. Fermentação malolactica parcialmente em barrica, em seguida de estágio de 9 meses em barricas de carvalho francês. Posterior estágio em garrafa durante 8 meses.

14,5%

0,65 g/dm³ (ác. Tartárico)

3,79

De cor vermelha opaco e tonalidade violeta.

Aroma complexo, predominando o floral e frutos vermelhos maduros integrados com notas a especiarias e tostadas.

Apresenta-se volumoso e concentrado na boca, com taninos firmes e redondos. Final longo e fresco, com a fruta bastante presente.

FICHA TÉCNICA

2,5 g/dm³

ROVISCO GARCIARESERVA TINTO 2008

PRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Acidez Volátil

Açúcar Residual

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

5,0 g/dm³ (ác. Tartárico)

NOTA DE PROVA

16,5

18

Os nossos vinhos são feitos na Adega do Monte Branco, do Engº Luis Louro, ele sempre os acompanhou desde a primeira hora. Licenciado em Eng Agro- Industrial ramo de Enologia, pelo Instituto Superior de Agronomia em Lisboa. Ainda antes de acabar o curso, integra a equipa de Enologia da Quinta do Mouro e decide ir estagiar 4 meses para Sonoma County – Califórnia.Em 2003, ano em que acaba o curso, assume também a viticultura da Quinta do Mouro, e em 2004 inicia o projecto próprio de Produção de Vinhos – Adega do Monte Branco. Após 4 anos a acumular experiencia e conhecimento, avança com o Projecto de Consultoria a outros Produtores da Região.

Page 22: Portfolio Tambuladeira

ROVISCO GARCIAROSÉ 2009

Rovisco GarciaPRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Acidez Volátil

Açúcar Residual

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

Aragonez, Syrah e Touriga Nacional

Plantada em solos argilo-calcários numa ligeira encosta exposta a sul, com as linhas orientadas a norte-sul.Explorada de forma sustentável.

Uvas colhidas manualmente durante a madrugada e manhã para pequenas caixas. Fermentação alcoólica conduzida de forma lenta com temperatura controlada.

13,5%

6,5 g/dm³ (ác. Tartárico)

0,43 g/dm³ (ác. Tartárico)

Cor vermelha cristalina com uma tonalidade salmão.

Aroma intenso a fruta madura.

Na boca apresenta-se bastante equilibrado, fresco e frutado, com um final vibrante.

FICHA TÉCNICA

3,5 g/dm³

3,35

ROVISCO GARCIATINTO 2009

PRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Acidez Volátil

Açúcar Residual

PH

NOTA DE PROVA

Cor

Aroma

Paladar

FICHA TÉCNICA

Rovisco Garcia

Aragonez, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Syrah

Plantada em solos argilo-calcários numa ligeira encosta exposta a sul, com as linhas orientadas a norte-sul. Explorada de forma sustentável.

Uvas colhidas manualmente durante a madrugada e manhã para pequenas caixas. Maceração pré-fermentativa a frio durante 48 horas. Fermentação alcoólica com temperatura controlada 24ºC-26ºC. estágio parcial de 9 meses em barricas de Carvalho Francês.

13,5%

0,69 g/dm³ (ác. Tartárico)

3,92

Cor Ruby intenso.

Aromas de frutos vermelhos e algumas notas tostadas.

2,1 g/dm³

5,2 g/dm³ (ác. Tartárico)

Na boca, é volumoso, rico nos aromas, com taninos redondos e uma acidez muito equilibrada que lhe dá frescura e persistência.

João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

“Bonita cor salmão, aroma muito ligeiro a carecer de mais impacto olfactivo, macio, redondo na boca, com algum açúcar residual que facilita a prova como aperitivo. Beba-o rapidamente mas cuidado que tem 13,5% de álcool.”

14,5NOTA DE PROVA

Licenciado em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia

em Lisboa, completou a sua formação com experiências profissionais em enologia

e viticultura no Douro em Portugal e na Califórnia nos E.U.A. Em 2003 iniciou

a colaboração com Maria Antónia de Carvalho Rovisco Garcia e em 2007 deu

início à produção de vinhos de quinta focados em elevados padrões de qualidade

que exprimem o caracter e a nobreza das uvas produzidas em vinha própria.”

Miguel Matos ChavesEnólogo

19

Page 23: Portfolio Tambuladeira
Page 24: Portfolio Tambuladeira

A Casa Agricola HMR, S.A., detida na totalidade,

direta e indiretamente, pela Fundação Victor e

Graça Carmona e Costa, é, desde 1987, a empresa

proprietária da Herdade do Monte da Ribeira, onde

são produzidos todos os seus vinhos. Atualmente,

a vinha compreende aproximadamente 50 hectares

dos quais 12 respeitam a castas brancas e os

restantes a castas tintas. As Terras de Marmelar,

concelho da Vidigueira, onde se situa a Herdade

do Monte da Ribeira, têm uma vasta tradição

de produção vitivinícola oriunda do tempo dos

Romanos e, mais tarde, seguida pelos Templários.

Foi a vontade de dar continuidade a esta tradição,

assim como, a confiança na riqueza dos solos, que

levou à escolha da produção vitivinícola como

atividade principal da Herdade. Em antecipação

ao plantio da vinha, a HMR procedeu a avultados

investimentos na gestão da água, tendo construído

barragens que, aproveitando o curso da água que

atravessa a Herdade, passaram a possibilitar boas

condições técnicas de exploração da vinha que

veio a ser plantada a partir de 1990.

Região: ALENTEJO // Produtor: CASA AGRÍCOLA HMR

CASA AGRÍCOLA HMRRegião: ALENTEJO // Produtor: CASA AGRÍCOLA HMR

CASA AGRÍCOLA HMR

Page 25: Portfolio Tambuladeira

Conhecido enólogo Português, com mais de 20 anos de experiência em vinhos do Alentejo, também responsável por projetos de sucesso como o Esporão, Herdade dos Grous, a Herdade da Malhadinha Nova e Logowines.

Luís DuarteEnólogo

HMRPOUSIO BRANCO 2010

ORIGEM

PRODUTOR

CASTAS

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Acidez Volátil

Açúcares

PH

FICHA TÉCNICA

Casa Agricola HMR

Antão Vaz, Roupeiro e Arinto

Estágio em cuba de inox.

13%

5,4 g/l

1,8 g/l

0,47 g/l

3,29

Licenciado em Engenharia Biotecnológica, pela Universidade do Algarve, pertence à direcção técnica da CAHMR, SA, é também elemento da Direcção da Associação Portuguesa de Enologia (2006-presente).

Nuno Pedro Silva EliasEnólogo

PRODUTOR

CASTAS

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Acidez Volátil

Açúcares

PH

FICHA TÉCNICA

Casa Agricola HMR

Syrah, Trincadeira, Aragonez

Estágio em cuba de inox.

14%

5,7 g/l

2,4 g/l

0,62 g/l

HMRPOUSIO TINTO 2010

3,64

Vinho de cor rubi intenso de aspecto límpido e brilhante. Aroma harmonioso, com notas de bagas pretas maduras, esteva e baunilha.Boca macia e envolvente, taninos presentes mas redondos. Acidez equilibrada. Final persistente com baunilha no sabor final.

NOTA DE PROVA

22

Vinho de cor amarelo claro, com reflexos esverdeados. Aspecto brilhante. Aromas de média intensidade, de boa finura e harmonia, apresentando notas tropicais com toranja e abacaxi, notas cítricas e nêspera. Boca com muito volume e frescura. Harmonioso e intenso. Sabor final frutado e bastante persistente.

NOTA DE PROVA

Page 26: Portfolio Tambuladeira

HMRVARAL TINTO 2010

FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA

HMRVARAL BRANCO 2010

PRODUTOR

CASTAS

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Acidez Volátil

Açúcares

PH

Casa Agricola HMR

Aragonez, Trincadeira, Alfrocheiro

Estágio em cuba de inox.

13,5%

5,3 g/l

3,2 g/l

0,52 g/l

3,6

PRODUTOR

CASTAS

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Acidez Volátil

Açúcares

PH

Casa Agricola HMR

Roupeiro, Tamarex e Perrum

Estágio em cuba de inox.

12,5%

5,42 g/l

1,7 g/l

0,44 g/l

3,32

“Um encontro. Um cruzar de olhos, um aceno, duas palavras. Um reflexo citrino. Uma gargalhada. Um aroma a frutos tropicais bem maduros. Uma pergunta provocadora. Uma resposta inesperada. Um travo de fruta fresca. Uma frase terminada em coro. Flores. Um Momento prolongado. Um final de boca igual. Varal Branco. Só te pede que o desfrutes. Porque os bons alentejanos dão sempre mais do que pedem.”

“Um encontro. Um cruzar de olhos, um aceno, duas palavras. Um reflexo rubi. Uma gargalhada. Um aroma elegante de frutos vermelhos. Uma pergunta provocadora. Uma resposta inesperada. Um toque de cacau. Uma frase terminada em coro. Na boca, frutos frescos e especiarias. Um Momento prolongado. Um final de boca igual. Varal Tinto. Só te pede que o desfrutes. Porque os bons alentejanos dão sempre mais do que pedem.”

NOTA DE PROVA NOTA DE PROVA

23

Page 27: Portfolio Tambuladeira
Page 28: Portfolio Tambuladeira

A história do vinho em Portugal remonta a tempos mais antigos do

que a própria fundação da nacionalidade. Com um passado de tradição na produção de vinhos,

é portuguesa a primeira região vinícola demarcada do mundo - o Douro,

região produtora do vinho do Porto. Actualmente, Portugal possui as seguintes

regiões vitivinícolas: Alentejo, Algarve, Beiras, Dão, Bairrada, Douro, Estremadura, Madeira, açores,

Península de Setúbal, Ribatejo, Trás-os-Montes e Vinhos Verdes. No que diz respeito à área de vinha,

Portugal ocupa a oitava posição no Mundo. A área nacional de vinha em produção está atualmente

avaliada em cerca de 240 mil hectares. Portugal apresenta-se como o segundo país do mundo

com maior número de castas autóctones, variedades únicas e exclusivas do território nacional, muitas

delas inexistentes em qualquer outra parte do mundo. No que diz respeito à produção, a análise

às declarações de colheita e produção da campanha 2010/2011 aponta para uma produção de 7.119.903 hectolitros,

traduzindo um aumento de 21,3% face à campanha anterior. Em 2010, as exportações e expedições portuguesas

de vinho alcançaram os 649,10 milhões de euros, o que se traduz num aumento de 16% face

a igual período de 2009. No total das exportações, o vinho engarrafado representa aproximadamente 88% em valor,

tendo registado um aumento do volume de 11% face ao ano de 2009. E o vinho também faz bem à saúde!

Muitos estudos epidemiológicos mostraram que o consumo moderado de vinho estava associado

com a diminuição de riscos de doenças cardio-vasculares. Os componentes-chave responsáveis

por esses efeitos benéficos são os polifenóis, localizados essecialmente nas partes sólidas do cacho.

Com um passado brilhante espera-se um futuro promissor. Para tal,

é essencial uma visão estratégica para projetar os vinhos portugueses no mundo,

investindo mais e melhor em tecnologia, conhecimento e promoção.

Carpe Vinum!

Fonte: Dados de mercado de acordo com a informação do IVV,

do Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas

PORTUGAL E O VINHO

Page 29: Portfolio Tambuladeira

É para “trás dos montes”, para lá das serras do Marão e Alvão, a norte do rio Douro, que chegamos a Trás-os-Montes. Aliás, foi precisamente a sua localização, que deu o nome a esta região no extremo Nordeste de

Portugal. Trás-os-Montes “fica no cimo de Portugal, como os ninhos ficam no cimo das árvores para que a distância os tome mais impossíveis e apetecidos”, lê-se em ‘Um Reino Maravilhoso’, nas palavras de Miguel

Torga, que nunca esqueceu as suas origens transmontanas. De facto, Trás-os-Montes não deixa ninguém indiferente com a sua singular paisagem. Uma ínfima parte do que é único no mundo e de extraordinariamente

belo a nível paisagístico é a paisagem vinícola do Douro, Património Mundial, com produção de vinhos de renome internacional.

A história conta que já durante a ocupação dos romanos se cultivava a vinha e se produzia vinho na região transmontana. Ao longo dos séculos, socalcos de vinha foram descendo pelas encostas íngremes do vale do

Douro até ao rio, culturas às ‘prateleiras’ que quanto mais altas, mais difíceis se adivinha a vindima. No entanto, é esse cenário que dá lugar à paisagem arrebatadora e única na região.

Os microclimas diferenciados da região dão origem a vinhos com características distintas, a que correspondem as regiões demarcadas para a produção dos VQPRD Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês, a norte, e a

zona demarcada para a produção do Vinho do Porto, coincidente com a área geográfica das terras Durienses, a sul. Também a sul temos a DOC “Douro”, reconhecida como tal para VQPRD Branco, Tinto e Rosado,

VLQPRD (Moscatel do Douro), Vinho Espumante e ainda Aguardente de Vinho.

Quanto às castas plantadas são praticamente comuns nas três sub-regiões. As castas tintas mais plantadas são a Trincadeira, Bastardo, Marufo, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca. As castas brancas de

maior expressão na região são a Síria, Fernão Pires, Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato e Viosinho.

Os vinhos tintos transmontanos são geralmente frutados e levemente adstringentes. Já os brancos são suaves e com aroma floral. Uma coisa é certa, Trás-os-Montes está no mapa e já faz parte dos vinhos de qualidade

do país.

TRÁS - OS - MONTES

Page 30: Portfolio Tambuladeira

A Quinta de Arcossó enquadra-se num projecto

vinícola na Região de Trás-os-Montes, Sub-

Região de Chaves, que procura transformar

vinho ancestral de camponeses em vinho de

excelência, bem como servir de paradigma e

referência numa região com elevado potencial,

mas completamente subaproveitada em termos

vitícolas.

Para alcançar a excelência foi determinante o

conhecimento acumulado acerca da qualidade

das uvas e do vinho obtido secularmente, pelas

famílias Pizarro e Montalvão Machado, da parcela

onde podemos encontrar a vinha originária dos

vinhos Quinta de Arcossó. Esta parcela insere-

se no coração da Micro-Região da Ribeira de

Oura, a qual tem fortes tradições vitícolas desde

a ocupação romana, prova disto são os vários

lagares dessa época existentes nas encostas

pendentes ao Rio Tâmega e seus afluentes, bem

como as referências na obra de Estrabão, grande

geógrafo do Império Romano e particularmente

escritos dos séculos XVII, XVIII e XIX.

Região: TRÁS-OS-MONTESProdutor: QUINTA DE ARCOSSÓ, SOCIEDADE VITIVINÍCOLA

Região: TRÁS-OS-MONTESProdutor: QUINTA DE ARCOSSÓ, SOCIEDADE VITIVINÍCOLA

QUINTA De ARCOSSÓQUINTA De ARCOSSÓ

Page 31: Portfolio Tambuladeira

Francisco MontenegroEnólogo

Tirei Licenciatura de Enologia na Universidade de Vila Real em 1992. Trabalhei 4 anos no Douro, Dão e Vinhos Verdes numa firma de consultadoria. Em 1996 entrei na Real Companhia Velha e ao fim de 10 anos nesta grande empresa, regressei á minha terra e região para arrancar com um projecto pessoal (Aneto) e dedicar-me em simultaneo a diversas empresas como consultor. Entre elas a definição de castas e perfil de vinho para o projecto familiar “ Betula “ em 2006, cuja safra inicial se deu em 2008.Arranque do projecto Quinta de Arcossó em 2005 com graduais aumentos quantitativos e qualitativos dos vinhos desta produção.

ORIGEM

João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

“Prova de 2010. Tem semelhanças com o outro 2007 mas aqui o tom é todo ele mais

escuro, menos falador, com a fruta envolta num manto em que a barrica se mostra

presente mas muito ao de leve. No fundo a ideia é que precisa de tempo para se mostrar.

A boca confirma isso: temos taninos finos, temos corpo e temos acidez discreta, tudo

forrado a (leve) sensação tostada. Só nos resta esperar.”

Quinta de Arcossó, Sociedade Vitivinícola

Touriga Nacional (35%), Touriga Franca (25%) e outras (40%)

Parcela de 10,5ha, integrada num conjunto de 12ha de vinha nova (plantada 2003), instalada numa encosta ampla de média altitude (375 metros), exposta a sul, com cerca de 20% de declive. Solo de origem granítica.

As uvas foram vindimadas a 3 de Outubro e vinificadas em largar com pisa a pé. O vinho estagiou durante 12 meses em barricas de carvalho francês e americano. As 10.700 garrafas resultantes foram engarrafadas em Junho de 2009 e irão permanecer em estágio de cave durante 18 meses.

13,5%

0,55 g/dm³ (ác. Tartárico)

3,7

FICHA TÉCNICA

2,8 g/dm³

QUINTA De ARCOSSÓTINTO RESERVA 2007

PRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Acidez Volátil

Açúcar Residual

PH

5,0 g/dm³ (ác. Tartárico)

DISTINÇÕES

16,5

NOTA DE PROVA

Os Melhores Vinhos de

Trás-os-Montespor

Revista de Vinhos2011

28

Page 32: Portfolio Tambuladeira

QUINTA De ARCOSSÓTINTO 2007

Quinta de Arcossó, Sociedade Vitivinícola PRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Acidez Volátil

Açúcar Residual

PH

Tinta Amarela (30%), Tinta Roriz (30%) e outras (40%)

Parcela de 10,5ha, integrada num conjunto de 12ha de vinha nova (plantada 2003), instalada numa encosta ampla de média altitude (375 metros), exposta a sul, com cerca de 20% de declive. Solo de origem granítica.

As uvas foram vindimadas a 2 de Outubro e vinificadas em largar com pisa a pé. O vinho estagiou durante 8 meses em barricas de carvalho francês e americano. As 11.700 garrafas resultantes foram engarrafadas em Setembro de 2009 e irão permanecer em estágio de cave durante 12 meses.

13,5%

5,1 g/dm³ (ác. Tartárico)

0,52 g/dm³ (ác. Tartárico)

FICHA TÉCNICA

2 g/dm³

3,7

QUINTA De ARCOSSÓPADRÃO DOS POVOS TINTO 2007

Quinta de Arcossó, Sociedade VitivinícolaPRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

Acidez Volátil

Açúcar Residual

PH

Tinta Amarela (30%), Tinta Roriz (30%) e outras (40%)

Parcela de 10,5ha, integrada num conjunto de 12ha de vinha nova (plantada 2003), instalada numa encosta ampla de média altitude (375 metros), exposta a sul, com cerca de 20% de declive. Solo de origem granítica.

As uvas foram vinificadas em lagar com pisa a pé. O vinho estagiou durante 15 meses em cubas de inox. Engarrafamento em Março de 2009 e permaneceram em estágio de cave durante 12 meses.

FICHA TÉCNICA

13%

4,65 g/dm³ (ác. Tartárico)

3,65

0,44 g/dm³ (ác. Tartárico)

2 g/dm³

João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”

“Prova de 2010. O vinho tem bom perfil aromático, marcado sobretudo por notas secas habituais no Douro e que por norma conferem aos vinhos muito boa aptidão gastronómica. Mostra-se muito bem proporcionado na boca, com corpo e acidez no ponto certo, taninos ligeiros mas presentes e um perfil, que permite prova em novo. Bem conseguido.”

NOTA DE PROVA 16

29

Page 33: Portfolio Tambuladeira
Page 34: Portfolio Tambuladeira

É no decorrer dos anos 20 que Manuel de

Sousa Lopes, industrial de botões do Norte

de Portugal, ganha o gosto pela agricultura e

pelos vinhos. Proprietário de duas quintas

no Concelho de Vila Nova de Famalicão, a

Quinta do Cruzeiro, com 8 hectares de vinha

onde predominam as castas Loureiro, Arinto,

Trajadura e Chardonnay, e a Quinta da Senra,

com 7 hectares de vinha com as castas Loureiro,

Arinto, Chardonnay e Vinhão, consegue passar

a sua paixão de geração em geração.

É através deste legado que em 1977, o filho,

Manuel Artur de Sousa Lopes adquire,

também em Famalicão, a Casa da Torre. Nesta

propriedade, com 5 hectares de vinha com as

castas Loureiro, Alvarinho e Sauvignon Blanc,

é reconstruída a adega sendo “baptizada” de

“Adega Casa da Torre”. Aqui são vinificadas as

uvas destas três quintas pertencentes à família,

dando origem ao Vinho Verde Quinta do

Cruzeiro e ao Vinho Regional Minho Sousa

Lopes.

QUINTA DO CRUZEIROQUINTA DO CRUZEIRORegião: VINHOS VERDES // Produtor: ADEGA CASA DA TORRE Região: VINHOS VERDES // Produtor: ADEGA CASA DA TORRE

FOT

OS

: JO

ÃO

FE

RR

AN

D

Page 35: Portfolio Tambuladeira

Adega Casa da TorreGonçalo Sousa Lopes, Unipessoal Lda

Raquel Ferreira da RochaEnóloga

PRODUTOR

CASTAS

VINHA

VINIFICAÇÃO

ANÁLISE QUÍMICA

Álcool

Acidez Total

PH

NOTA DE PROVA

Limpidez

Cor

Aroma

Paladar

Loureiro, Arinto e Trajadura

Prensagem de uvas desengaçadas/inteiras, defecação natural a 10ºC. Fermentação com rigoroso controlo de temperatura. Estágio com borras finas até formação do lote. Filtração suave e estabilização pelo frio antes do engarrafamento.

11%

4,80 g/l (ác.Tartárico)

3,36

límpido

citrina

aroma fresco e delicado com sugestões de frutos tropicais e num fundo mineral

textura macia, acidez e equilibrada, mais presença de fruta na boca. Final prolongado e elegante. Muito complexo e harmonioso.

QUINTA DO CRUZEIRO 2010VINHO VERDE BRANCO

FOTO

: JO

ÃO

FE

RR

AN

D

Natural da cidade de Guimarães, licenciada pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, em 2001. Formação complementar em “Marketing de Vinhos”, pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica em 2001. Em 2002 entrou na empresa GR Consultores Lda, desempenhando a função de consultora na área da Enologia nas regiões dos Vinhos Verdes, Douro e Trás-os-Montes. Desde 2007 a sua função como enóloga concentra-se na Região dos Vinhos Verdes e Trás-os-Montes. É também responsável pelo controlo de qualidade no âmbito do sistema HACCP. Actualmente é responsável por vinhos como: Quinta do Cruzeiro, Sousa Lopes, Portal da Alameda, Casa das Bugânvilias, Casa do Casal.

A origem da designação Vinhos Verdes está, ainda hoje, envolta numa estória

“misteriosa”. Durante anos, a versão oficial dizia (e, para muitos, ainda diz)

que o nome deriva do aspeto verde e fresco da paisagem minhota. Um “dizer”

que contrariava a ideia original de que os vinhos se chamavam Verdes por

serem feitos de uvas não completamente maduras. Certo é que, se para a grande

maioria, continua a ser tabu remexer no passado, para outros, a origem nominal

faz parte de uma história de uma região que tem muito de que se orgulhar.

Afinal, que importância tem esta curiosidade histórica, quando estamos perante

um vinho único no mundo!

Localizada no Noroeste de Portugal, na zona tradicionalmente conhecida Entre-

Douro-e-Minho, a Região dos Vinhos Verdes festejou em 2008 o centenário da

sua demarcação e, atualmente, divide-se em nove sub-regiões: Monção, Lima,

Basto, Cávado, Ave, Amarante, Baião, Sousa e Paiva.

A cultura da vinha nesta região tem características únicas, em particular no que

se refere à forma de condução a uma altura considerável do solo. Os sistemas

de condução atuais, permitem a mecanização da vinha, mas ainda é possível

encontrar vinhas em bordadura em forma de ramadas, uveiros ou enforcados.

Berço da carismática casta Alvarinho, no encepamento da região para os

vinhos brancos predominam ainda as castas Loureiro, Arinto e a Trajadura.

Enquanto que para os tintos o Vinhão, o Espadeiro e o Borraçal são as castas

recomendadas.

O Vinho Verde é um vinho bem amado dos portugueses, naturalmente leve e

fresco, tipicamente acidulado, diferente dos restantes vinhos do mundo. Já diz

a canção “vamos brindar com vinho verde que é do meu Portugal” e, não há

outro igual!

VINHOS VERDES

Vinhas na subregião do Ave, solo granítico, 21ha, 250m de altitude. Idade média das vinhas: 20 anos.

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FICHA TÉCNICA

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VINHO DO PORTOFalar do Vinho do Porto, não é apenas (e tanto) falar da paisagem vitícola singular das encostas do Vale do Douro, onde crescem As uvas de um vinho único no mundo. Para além desse “trabalho” da natureza, é falar da essência do Vinho do Porto, da tradição vitícola, da arte, do saber, do fazer, do viver, de todo um património sócio-cultural, em suma, da história de um povo, enriquecida de geração em geração e que jaz em cada uma das cerca de 120 milhões de garrafas que, anualmente, parte do Porto para os ‘lábios’ do mundo!Apesar de produzido com uvas do Douro e armazenado nas caves de Vila Nova de Gaia, o Vinho do Porto ficou conhecido pelo nome da cidade de onde é exportado para todo o mundo. A cultura da vinha na região do Douro remonta aos séculos III-IV, mas a designação de Vinho do Porto surge apenas na segunda metade do século XVII. A origem desta “descoberta” é polémica. Conta-se que os mercadores britânicos adicionaram aguardente aos vinhos durienses para evitar que eles azedassem nas longas travessias marítimas. O casamento entre os vinhos durienses e a aguardente deu lugar a este precioso néctar, fruto de um acaso feliz. Porém, já na época dos descobrimentos, o vinho era armazenado desta forma. Neste sentido, o que marca a singularidade do momento foram as castas utilizadas e a zona de produção.

O Vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes do Douro, a mais antiga Região Demarcada de vinhos do mundo, no Norte de Portugal. Mas, o que o torna tão especial e diferente dos outros vinhos? Além do clima único, a razão prende-se ao facto do processo de fermentação ser parado numa fase inicial através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77% de álcool). Um “segredo” que lhe confere uma doçura natural (visto que o açúcar das uvas não se transforma completamente em álcool) e um teor alcoólico mais forte do que o existente nos outros vinhos (entre 19 e 22º de álcool). O loteamento de vinhos e o envelhecimento também lhe conferem singularidade. No próprio Vinho do Porto, podemos também encontrar diferentes categorias: Porto Branco, os Portos tintos (Porto Ruby, Porto Tawny) e as categorias especiais LBV, Vintage (vinhos de anos e vindimas especiais, engarrafados cedo e com envelhecimento em garrafa). Divisão essa que não tem tanto a ver com a proveniência das uvas, mas essencialmente com a forma como o vinho é envelhecido.

“E pelo rio vai dourado o nosso brio, nos rabelos duma vida, e para o mundo vão garrafas cá do fundo, de uma gente envaidecida” palavras cantadas de Carlos Paião, que espelham o orgulho neste néctar português. Vinho do Porto reputado como o melhor vinho licoroso do mundo, aclamado como o Rei dos Vinhos, é, acima de tudo, um símbolo de portugalidade no mundo.

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Região: PORTO // Produtor: MARITÁVORA INVESTIMENTOS, LDA.Região: PORTO // Produtor: MARITÁVORA INVESTIMENTOS, LDA.

MARITÁVORA PORTOMARITÁVORA PORTO

Desde a sua fundação, em 1870, que se produzem

vinhos do Porto na Quinta de Maritávora. Em

1888, José Junqueiro Júnior, ganhou inclusivé, um

primeiro prémio num concurso internacional, em

Berlim, com um vinho seu.

No ano de 2003, a família decidiu dar início ao

engarrafamento dos seus vinhos sob a marca

Maritávora, terminando um ciclo de mais de cem

anos em que vendeu os seus vinhos do Porto a uma

prestigiada casa inglesa de exportação.

No entanto, foi apenas em 2010 que surgiram

os primeiros Maritávora Porto. Estes vinhos

são fruto de uma parceria com a empresa Barão

de Vilar (da família Van Zeller). Assim, as uvas

e vinhos generosos produzidos na Quinta de

Maritávora, são estagiados e envelhecidos junto

com os vinhos da Barão de Vilar, nas suas caves

em Vila Nova de Gaia. Os enólogos Jorge Serôdio

Borges e Álvaro van Zeller, procedem à selecção e

loteamento dos Maritávora Porto, de acordo com

o perfil que melhor representa a sua ligação ao

Douro Superior e à Quinta de Maritávora.

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MARITÁVORA PORTO tawny

MARITÁVORAportO WHITE

FICHA TÉCNICA

Maritávora Investimentos, Lda.

Gouveio, Donzelinho, Viosinho e Malvasia Fina

Este vinho consiste numa combinação de vinhos do porto novos amadurecidos em tonéis de madeira de carvalho, mantendo o carácter jovem e furtado.

19,5%

Pronto a ser servido. Pode ser apreciado como aperitivo ou digestivo.

PRODUTOR

CASTAS

ÁLCOOL

CARACTERÍSTICAS

SERVIÇO

FICHA TÉCNICA

Maritávora Investimentos, Lda.

Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca e Tinto Cão

O Maritávora Tawny é um lote feito com vinhos do Porto seleccionados e estagiados em pequenas pipas de carvalho. Apresenta aromas de fruta madura, canela e frutos secos.

19,5%

Pronto a ser servido. Acompanha de forma excelente sobremesas não excessivamente doces. Também pode ser bebido como aperitivo, devendo servir-se ligeiramente refrescado.

PRODUTOR

CASTAS

ÁLCOOL

CARACTERÍSTICAS

SERVIÇO

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