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Mariana Perondi

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News & Politics


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Portfólio de planejamento desenvolvido por mim durante a realização do curso Bootcamp de Planejamento, na Miami Ad School São Paulo (ESPM), em 2009.

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Page 1: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Mariana Perondi

Page 2: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

cafesemleite.blogspot.com

[email protected]

@mariperondi

3846-64539412-5052

Page 3: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Você vai conhecer uma jovemmovida à curiosidade. Claro, sótenho 24 anos, muitas coisasainda não sei. Para essesmistérios, estou pronta para searriscar e descobrir. Queroconhecer gente, olhar, ouvir,pensar, entender, falar, errar.A rua é o meu lugar, onde tudoacontece.

Eu quero ver o novo.De novo.

Page 4: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

O que eu já fiz por aí

Page 5: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Experiênciaprofissional Agência Hands - Assistente de planejamento

Junho/2009 – Ago/2009

Agência de promoção, eventos e ativação que cria projetos personalizados para as marcas de

acordo com demandas e tendências que identifica no mercado. Projetos: Boteco Sol

Universitário, Copa Futsol, Cinemark, Lojas Centauro.

Pepper Comunicação – Redatora Júnior

Cargo inicial: Estagiária de RedaçãoAbril/2007 – Junho/2009Projetos de eventos, promoções e ativações de marca para clientes como: Carefree, Mini Cooper, Santander e Real Universitário, Nova Schin, Purina e Electrolux

Agência ESPM – Redatora

Março/2006 – Agosto/2006

Sunset Comunicação – Planejamento Pleno

Ago/2009 – Cargo Atual

Agência do Grupo ABC, a Sunset é o braço direito de agências do grupo como DM9, B/Ferraz,

África e Loducca para projetos de Marketing Direto, Relacionamento e Ativação.

Desenvolvimento de estratégias de comunicação voltadas principalmente para CRM,

Relacionamento e Marketing Direto. Realizo também planejamento de Propaganda, Digital e

Mídias sociais para grandes marcas.

Principais Clientes: Itaú Unibanco, Itaucard, Havaianas, GVT, Bayer, Porto Seguro e revista Veja

Projetos que marcaram: Lançamento Havaianas Soul Collection, Ativação Digital Magazine Luiza,

Lançamento GVT no ABC, Branding Digital para Pão de Açúcar.

Page 6: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Cursos

Formação ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing

Comunicação Social - fev/2005- dez/2008

Ensino Médio

Escola Nossa Senhora das Graças - Gracinha

Bootcamp de Planejamento

ESPM/Miami Ad School - Março/2009 – Julho/2009

Fundamentos do Planejamento Estratégico

ESPM/Miami Ad School /Julho 2008

Curso de Briefing e Redação

Senac Santo Amaro – 32 horas/aula

Page 7: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

IntercâmbioDisney Internacional College Program Nov/2006 – Jan/2007

Tive a oportunidade de morar no Estados Unidos, conviver com diferentes , aprimorar

meu inglês e trabalhar no Complexo Disney.

Informática

Idioma

Inglês Fluente

Aulas de Conversação – atual

Cultura Inglesa - agosto/1998 a agosto/ 2004

Certificado InternacionalIntermediate Level Cambridge ESOL - FCE – First Certificate in English

Pacote Office

Noções básicas de Photoshop e In design

Page 8: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Os cases do Bootcamp

Chilli BeansRevista TripGlamour

Page 9: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Primeiro Case

Chilli Beans

Page 10: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Chilli BeansPimenta nos olhos dos outros é refresco.

IntroduçãoNo último briefing do BOOTCAMP recebemos a grande notícia. Um produto real, um cliente real.

Foi então que lembrei do mundo real das agências. Prazos, verbas, objetivos.

Dessa vez era pra valer: entregar algo viável e criativo. Ainda bem que a marca possui um perfil

irreverente que permitiu e exigiu a ousadia, o diferente, o extravagante. Resolvemos aproveitar a deixa e soltar nossas asinhas, se jogar. O resultado você verá nas próximas páginas.

Page 11: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Criar uma campanha direcionada

para classe A, 25 – 40 anos.

Chilli Briefing

Fazer com que os produtos Chilli

Beans sejam considerados e

experimentados por esses potenciais

consumidores

Um público que ainda NÃO compra

Chilli Beans, por percepções

negativas de qualidade.

É, eu também não usava Chilli Beans. Os motivos? Preconceito, percepção de falta de qualidade, falta de interesse. E foi nesse cenário que fui entender o motivo das pessoas agirem como eu.

Page 12: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Além de entender porque pessoas de classe A

não compravam Chilli Beans, eu precisava

encontrar pessoas do target que consumiam a

marca.Era necessário compreender, qual é

relação e os benefícios que eles

enxergam na Chilli, para então construir

uma cadeia de valores que poderiam

fazer outras pessoas se interessarem

pelos óculos.

A pesquisa

47 pessoas foram entrevistadas.

A região da Augusta e Oscar Freire foi a

escolhida para a sondagem.

Além de amigos, é claro.

Page 13: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Se Chilli Beans fosse uma pessoa...

Bem alternativa.

“Antenada, divertida, pra cima”

Uma pessoa moderna, descoladaMuito alegre,

extrovertida

Moderna

Ousada

Antenada

Diferente

Extrovertida

Jovem

Page 14: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

“Uma loja despojada, bem

jovem”

Eles gostam de ChilliTodos os entrevistados possuíam mais de um óculos escuros, a maioria de grandes marcas. Todos conhecem Chili Beans e acham a marca legal.

Bem moderno, bem bonito, mas

sempre atualizado.

“Nunca comprei, mas acho Chilli

Beans incrível, barato com uma

tendência supermoderna”.

“O visual, esteticamente eu acho

legal. Um design bem legal”

Nunca comprei, mas

tenho uma boa

impressão

Tenho amigos que

compram, gosto do

design, é jovem.

Page 15: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

“Se você não tem $, acaba

sendo um óculos bacana”

Mas acham que não é pra elesApesar de admirarem a marca, acreditam que ela não oferece a qualidade e a proteção que precisam, Acham que é um óculos bacana para quem quer gastar menos.

“É muito colorida, não tem a ver

comigo”. Tenho a impressão que

não é bom, não tem UV nada.

Eles fazem releitura dos óculos

mais famosos e tal, tem uma lente

bacana, mas eu nunca usei. “A loja parece meio que

um camelô”

“Ah nunca comprei,

porque eu compro os

de marca, lá fora”.

Page 16: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

E quando usam Chilli Beans?

“Eu acho legal para o uso

diário”.

“Eu não quero me

preocupar com óculos,

de ficar cuidando... Por

isso tenho Chilli Beans

“Como é barato, quando eu vou

pra um lugar que eu sei que eu

posso perder, é esse que eu uso.

Eu sou muito desligada”.

“Não dura muito, mas é fashion,

Barato pelo que ele entrega.”

Page 17: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

“Uma princesa,

perua”.

As marcas que eles usamE então fui entender as marcas que eles usam. Mais do que uma resposta racional, eu precisava entender qual era o perfil de cada marca. Se essas marcas fossem uma pessoa, quem elas seriam?

“Ousada” “Uma pessoa fina,

estilosa”.

“Uma puta marca,

combina com tudo.

Uma pessoa

boêmia, elegante.

Um Brad Pitt”.

Page 18: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

A Premissa #1

Mas não enxergam isso em Chilli

Beans

Eles querem os status das marcas

premium

Por que? Quando compram Chilli Beans é para situações do

dia a dia, em que o óculos possui maior risco de

quebrar. Mas mesmo assim, comparam a sua

qualidade e duração com os dos óculos de marca,

que cuidam bem mais. E acabam se decepcionando.

A baixa percepção de valor vem da

imagem de :

que Chilli não tem qualidade

Que tem preço inferior, que não passa

status

Não tem a aura de marcas de luxo

Page 19: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

A Premissa #2

O óculos para de

bater perna, pra

ser maltratado

A descoberta: as pessoas consideram 2 diferentes usos para óculos

Óculos pra bater Óculos pra cuidar

O óculos que

custa caro e você

não quer perder

de jeito nenhum

Page 20: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Desse ponto surgiu o insightA classe A pode sim usar Chilli Beans, pra bater!

O grande segredo era comunicar para o target que ele não precisa

abandonar os óculos de estimação para comprar o Chilli Beans. Ele deve

continuar comprando os óculos de marca, mas sempre ter um Chilli

Beans para os momentos de se jogar, de aproveitar a vida com tudo.

Page 21: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

O chilli do insightPara criar o conceito, foi necessário apimentar o insight e inserir toda a essência

apimentada da marca que o target apra e que poderia aproximá-los da marca.

Óculos para bater Essência apimentada

Page 22: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

ConceitoFoi essa simples palavra que gerou o start da criação. Apesar de agressivo, era

um conceito forte como a marca Chilli Beans e que passava o espírito do óculos

para bater: relaxe, aproveite, encare a diversão.

Page 23: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Manifesto Foda-seÉ colocar a cara pra bater.

É se divertir de verdade,

sem se preocupar.

É enfiar o pé na jaca, com

gosto.

É relaxar e gozar

É ter um óculos que gosta de apanhar.

E ser um dono que gosta de bater.

Foda-se e aproveite.

Page 24: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Criação

Page 25: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi
Page 26: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Feedback

Dessa vez o julgamento era real. O próprio cliente fez suas considerações e ninguém melhor do

que ele para sentir o que poderia dar certo para a sua marca.

O conceito foi aprovado e considerado muito pertinente com o posicionamento da Chilli Beans.

De ser autêntica e assumir a sua personalidade “para bater”, sem se preocupar com as chatices

do óculos de estimação. As peças de criação, apesar da execução inviável com os famosos

apresentados, também recebeu considerações positivas, pelo humor utilizado e a criatividade do

site apresentado.

Page 27: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Segundo Case

Revista Trip

Page 28: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Trip“O que vale é viagem, não o destino”

Paulo Lima

IntroduçãoO projeto revista Trip tinha tudo para ser o tormento da minha vida. Afinal, qualquer estudante sabe

muito bem o terror que envolve as letras TCC (PGE para os ESPMianos). E o que era para ser um

mero trabalho final de faculdade se tornou um dos meus principais orgulhos, uma viagem sem

preconceitos, uma experimentação. Praticamente um filho. Um projeto de graduação, em formato

de revista que, pra orgulho geral do grupo, saiu do papel e foram diretamente paras as reais folhas

da Trip.

Page 29: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Qual era o desafio da

Revista Trip?

Problemas com a revista Trip? Nenhum.

Para seus criadores, a Trip é a meninas dos

olhos, a grande paixão. Nela, nada se altera,

nada é errado, ela é feita para ser livre.

Assim como Paulo Lima, dono da editora, eu

também já tinha minha paixão pela Trip. O

primeiro grande passo do projeto foi exercitar

o desapego e aceitar que a Trip precisava

mudar. Problema? Ela tinha. O mesmo que todo

o mercado editorial: a queda da circulação e do

número de leitores de revistas.

Page 30: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

A revista TripA história da Trip fez dela uma revista renomada, que manteve suas raízes e que até hoje é reconhecida no mercado. Por ser uma trajetória tão marcante, resolvi tomá-la como ponto de partida.

O jovem Paulo Lima, há 22

anos, criou a revista Trip,

Uma publicação diferenciada

para o jovem da época,

pessoas assim como ele.

Era a única que abordava

esportes, cultura e

comportamento. Até então, esses jovens eram fiéis

a públicação e o que mais

admiravam na Trip era o seu

conteúdo abrangente, que aborda

mulheres, esporte, comportamento

e cultura. Já passaram pela Trip as

mais exóticas celebridades: Iggy

Pop, Chico Buarque, Marcinho VP,

Pitta, entre outros.

Assim como Paulo Lima, hoje, os

jovens leitores possuem 40 anos. E,

por um ciclo natural dos leitores de

revista, nesse momento de vida,

começam a deixar a publicação e

migrar para um novo perfil de

revista, seus interesses mudaram. A

Trip, no entanto, continua jovem.

Page 31: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Os jovens atuaisA pesquisa por mim realizada, serviu para descobrir que os antigos leitores estavam deixando a Trip não porque não gostavam mais da revista, mas porque ela já não era mais prioridade nas suas fontes de informação. Ela se tornou uma leitura muito casual. Mas o que eu precisava mesmo descobrir é onde estavam os jovens de hoje. Por que eles não estavam lendoTrip?

É exatamente por ser

conteúdo, que ela não

concorre apenas com

revistas, mas também com

todos os outros meios. E,

no universo do jovem, a

internet é o principal

concorrente da Trip.É informaçãoEntretenimento É opinião

Ninguém lê apenas 1 revista. Ela faz parte do pacote de informações.

Page 32: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Os jovens atuais

Os jovens atuais são mais:

Multidisciplinares

Imediatistas

2.0

Interativos

E é por isso que preferem a

busca de conteúdo na

internet, deixando o meio

revista de lado.

Dossiê MTV e Ipsos Marplan

Page 33: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

.

O jovem também não

conhecia muito bem a TripSubposicionamento

Por abordar os mais variados

temas, não ter o slogan e nem

uma linha de comunicação, a Trip

não consegue se definir para o

jovem., que a conhece, mas não a

entende.

Não é reconhecida como multiplataforma

Apesar de já estar em outros meios que poderiam formar

uma completa plataforma de comunicação, a Trip não possui

neles. a mesma força de conteúdo que possui na revista e por isso nao é vista como 360 graus.

Pesq

uisa

aca

dêm

ica

Page 34: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

O problema então é o

sumiço dos leitores

Os jovens não conhecem muito bem

a revista e preferem a internet

para se informar, o que faz com

que a Trip não consiga novos

leitores para renovar o seu público

Por um comportamento

natural, os antigos leitores

estão deixando a publicação,

renovando seu pacote de

informação de acordo com a

idade. Já não leêm Trip com a

mesma frequência.

Page 35: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Mas ao folhearem a revista,

os jovens gostaram

“A Trip tem uma postura

forte. Você vê como ela

aborda os assuntos, as

fotos, é tudo com um

novo olhar. Não é igual

as outras.”

“Achei uma revista com

opinião..Você não se informa

sobre a notícia. Você lê o que

alguém acha sobre

determinado assunto.”

Page 36: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Chegou a hora de conquistar

esse novo público. Como?

Page 37: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

O insight

Page 38: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

O conceito final

Revista Trip.

Diferente do que dizem por aí.

Page 39: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Criação

Page 40: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Campanha para divulgar ao público que independente da plataforma, a Trip é uma revista

de opinião. Foram utilizadas fotoss das matérias de personalidades que já saíram na

revista. Pessoas exóticas e que falam o que pensam, autênticas. Cada um dos anúncios

era relacionado a uma plataforma da Trip.

Page 41: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Novo site

Blogueiros parceiros

Campanha Compartilhe OpiniãoMini edições da Trip foram colocadas em locais públicos

como metrô ou no meio da edição tradicional. Os leitores

eram convidados a fazer o seus comentários na revista e

passá-la para frente, formando uma grade rede de leitores

que compartilharam opiniões.

Page 42: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Edição especial Páginas Negras. Uma revista especial que apresentaria para o público

jovem as 10 entrevistas mais marcantes que a Trip já realizou. A campanha para

divulgação desses edição mostra as melhores frases de cada entrevista.

Page 43: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Feedback

O resultado foi muito melhor que o esperado. A revista Trip realizou

algumas das 30 ações que criamos para o projeto. Mais importante que

isso, foi o nosso mergulho no universo Trip e a compreensão de que nem

sempre o negócio precisa crescer para evoluir. A Trip Editora mantém

hoje uma estrutura ainda pouco organizada, mas é isso que faz a empresa

manter suas raízes, sua proposta e a sua irreverência. Atributos que a

mantém no mercado por mais de 22 anos.

Page 44: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Terceiro Case

Glamour

Page 45: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

GlamourNos tempos medievais, a palavra “GLAMMAR” significava encantamento, feitiço. Mais tarde, virou

“GLAMOUR”, que no sentido atual é uma qualidade excitante e extraordinária que faz com que certas pessoas ou coisas pareçam atraentes, charmosas e na moda.

IntroduçãoEsse case conta a minha jornada no mundo da beleza. Não o mundo das modelos, holofotes, da

magreza e das estrelas de cinema. E sim o universo das mulheres de classe C. Aquelas, que por

trás de dias e dias de trabalho, arranjam sempre um tempinho para o rímel, um minutinho para o

blush, um instantinho para o batom.

O que eu achei

Uma briefing aparentemente claro sobre mundo dos cosméticos, mas que foi encontrando interessantes descobertas ao longo do caminho, tomando diferentes rumos.

Page 46: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Lançar uma NOVA marca no mercado, completamente desconhecida pelo seu futuro público alvo.

Glamour, uma marca de cosmésticos,

produtos de higiene e maquiagem

Conquistar revendedoras para

a marca, que trabalhará por venda direta

Direcioná-la para a classe C, 20/30

anos, SP. Com preço inferior, mas boa

qualidade

Um briefing cor de rosa

Construir um posicionamento

estratégico para Glamour

Page 47: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

A classe C saltou de 44% da

população (2002) para52% (2007)

Esse crescimento ajudou a aquecer o mercadode cosméticos

Hoje, o Brasil é o 3º maiorconsumidor de higiene e beleza do mundo. E 40% das vendas estão centradas naclasse C

Como aumento do seu poder de compra, as mulheres da classe C chegam a gastar 10% da renda mensal com o cabelo

Por onde começar a desenrolar uma nova marca?

Pelo famoso crescimento da classe C

Dados: ABIPECH

“ Não que esses consumidores estejam começando agora a usar produtos de higiene e beleza; eles já usavam, mas para ocasiões especiais. A novidade é que os estão incorporando ao dia-a-dia”.

Uma classe que cresce, um mercado que aumenta

Page 48: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Elas batalharam, agora elas podem.

Crescer é mais do que conquistar.

É ser a dona da conquista.

E o mais legal:Tudo pelo seu trabalho

e mérito próprio

Com o crescimento financeiro, elas conseguiram consquistar os próprios sonhos.

Viagens.Casa própriaCarro, moto, faculdade...

Elas dão valor ao próprio esforço. E

acreditam que são capazes de tudo.

Page 49: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

“ Se eu quiser ir pra Paris eu posso. Não vai ser igual a todo mundo, vô ter que guardar meu

dinheirinho, mas eu consigo”

“Eu tinha vários sonhos, agora vou conquistando aos poucos”.

“Antes não dava para ser tão vaidosa assim. Tinha um desodorante, o sabonete

e um creme. Agora, na minha última compra adquiri um perfume de 80 reais,

mas parcelei em algumas vezes”.

Sejam revendedoras ou consumidoras, o objetivo era o mesmo: elas

precisavam conhecer Glamour. E eu precisava conhecer quem são

elas agora.

Page 50: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Depois de entender essas mulheres, fui investigar se

as marcas de cosméticos conversavam com este novo

momento delas.

É transformar-se bonita para seduzir o outro

É transformar a beleza em um bem comum

É aceitar a sua própria beleza

Apesar das diferentes mensagens, todas as marcas trabalham no

campo da transformação física, seja para si mesmo ou para o outro.

Mais do que é Glamour, o que é beleza?

Page 51: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Mas esses discursos aproximavam as marcas da classe C?

Eram próximos, mas não conversavam com o padrão de beleza delas.

O que é beleza para elas?

Num adianta nada se a pessoa for bonita, maschata, mau caráter. Se ela for feia, mas legal, gente do bem, fica maisbela, o sorriso muda.”

Já que não tenho o cabelo da Grazi Massafera, prefiro o meu natural.O meu marido num é bonito,

se você ver. Mas me conquistou por ser muitolegal, carinhoso, dedicado. Depois que me apaixonei, ele ficou lindo!”

Eu me acho bonitaquando estou feliz, bemhumorada, quandorealizo meus sonhos e estou de bem com a vida. Isso é tudo!

Page 52: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Foi então que percebi que Glamour precisava ir além das outras marcas.

As outras ainda falavam apenas sobre beleza física

e, se Glamour mudasse esse discurso, teria a

chance de ser a verdadeira marca da classe C.

Mulheres que para se sentirem belas, precisam se

antes sentir guerreiras, orgulhosas, autênticas e

pessoas do bem.

Glamour tinha que falar de força de vontade, de conquistas.

É esse o momento que elas vivem.

E são essas palavras que as deixam

felizes e seguras de si.

Page 53: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Glamour acredita que ser bonita é ter ATITUDE

Insight

Page 54: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Beleza é 10% físico e 90% atitude. A gente faz a nossa parte, faça a sua.

Claro, Glamour não poderia ignorar a parte física da história. Afinal, é a

maquiagem e beleza que dão auto estima para mulher ter as suas atitudes.

E então surgiu o conceito:

Page 55: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

Criação

Page 56: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi
Page 57: Portfólio de Planejamento _ Mariana Perondi

O conceito atitude foi muito bem explorado pela criação, que compreendeu a mensagem: pessoas

que são bonitas e mesmo assim são mais reconhecidas pelos seus atos do que por sua beleza.

No entanto, pelo uso das celebridades internacionais nas peças, a comunicação poderia se tornar

distante da classe C. Outras formas de atitudes, que não apenas iniciativas sociais também poderiam ter sido exploradas.

O meu feedback