portfÓlio das atividades do orientador do...
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UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BAURU FACULDADE DE CIÊNCIAS
PORTFÓLIO DAS ATIVIDADES DO ORIENTADORDO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA
IDADE CERTA (PNAIC)
Orientador: Selma Santos
Formadores: Danilo Munhoz
Teresa Cristina Bruno Andrade
Supervisora Pedagógica: Prof.ª. Drª. Rosa Maria Manzoni
Coordenadora Geral: Prof.ª. Drª. Lourdes Marcelino Machado
Bauru
2014
MEMÓRIA DA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL
Formei-me em 1986 e no ano seguinte comecei a ministrar aulas no pré - primário
hoje, Educação Infantil. Naquela época minha concepção de educação era de que o professor
era detentor do saber e os alunos tinham poucos saberes acerca do conhecimento.
Planejava minhas aulas juntamente com as colegas de acordo com as orientações
recebidas pela supervisora, basicamente as atividades eram de coordenação motora, atividades
de repetição de movimentos para que o aluno alcançasse a “prontidão” para aprender a ler e a
escrever.
Acreditava que as crianças só aprendiam após longo tempo de “treinamento”, e as
atividades eram sequenciais, primeiro aprendiam o traçado das vogais, depois das consoantes
e somente após “dominarem” o traçado das letras é que as sílabas eram introduzidas,
trabalhávamos as “famílias silábicas” para em seguida apresentar a eles as palavras.
Atuei durante 3 anos com os pequenos e como me casei e mudei de cidade pedi
demissão e com muita tristeza fiquei afastada da sala de aula por 4 anos, pois tive dois filhos e
me dedicava exclusivamente a eles.
Após seis anos de casamento me separei e voltei a atuar como professora e
trabalhava com crianças maiores, numa quarta série, os alunos já sabiam ler e escrever e
conseguiam realizar os exercícios propostos. A maioria deles de memorização e repetição,
pois os alunos só aprendiam desse jeito, fazendo os exercícios várias vezes para gravar.
Por problemas familiares precisei abandonar novamente a carreira de professora e
me mudei do estado de Minas Gerais para a cidade de Avaré, no estado de São Paulo, fiquei
afastada das salas de aula por 10 anos, cuidava dos filhos e trabalhava como costureira
juntamente com minha irmã. Sentia-me triste, pois desde criança dizia que queria ser
professora, brincava com meus irmãos de “escolinha” e sabia que minha profissão era a de
professora.
Trabalhei como Conselheira Tutelar e, em 2003, após prestar concurso público
reiniciei as atividades de magistério e retornei para a sala de aula, percebi que muita coisa
tinha mudado, nos cursos de capacitação oferecidos pela secretaria de educação me sentia
como “um peixe fora d’agua”, pois a concepção de ensino era diferente da minha e os alunos
também.
Decidi então me matricular no curso de Pedagogia visto que precisava atualizar-
me como profissional, trabalhava durante o dia e estudava a noite, era cansativo, mas o
conhecimento adquirido no curso era aplicado em sala de aula e percebi a importância e
necessidade dessa atualização profissional e dos cursos de capacitação oferecidos pela
Secretaria para aprimoramento da minha prática pedagógica.
Desde então não parei mais, fiz novo concurso para professor e participo de todos
os cursos oferecidos pela educação do município. Cursei duas pós-graduações
(Psicopedagogia e Gestão escolar) e a 8 anos atuo também como vice diretora de escola.
Fui escolhida para orientadora de estudos do Pnaic e estou muito feliz por ter a
chance de socializar conhecimentos com minhas colegas de trabalho. Hoje me sinto realizada
profissionalmente e procuro sempre me dedicar ao meu trabalho visto que faço o que me dá
prazer, pretendo cursar mestrado para aprimorar ainda mais meus conhecimentos e usá-los na
educação, pois acredito que é somente por meio desta que poderemos formar cidadãos
capazes de transformar a sociedade.
SUMÁRIO
CARACTERIZAÇÃO DA TURMA......................................................................
CADERNO 1 – Organização do trabalho Pedagógico
Atividades Selecionadas......................................................................................
Plano de Aula do encontro presencial ................................................................
Relatório do encontro presencial.........................................................................
CADERNO 2 – Quantificação, Registros e Agrupamentos
Atividades Selecionadas......................................................................................
Plano de Aula do encontro presencial ................................................................
Relatório do encontro presencial.........................................................................
CADERNO 3 – Construção do Sistema de Numeração Decimal
Atividades Selecionadas......................................................................................
Plano de Aula do encontro presencial ................................................................
Relatório do encontro presencial.........................................................................
CADERNO 4 – Números e Operações
Atividades Selecionadas......................................................................................
Plano de Aula do encontro presencial ................................................................
Relatório do encontro presencial.........................................................................
CADERNO 5 – Geometria
Atividades Selecionadas......................................................................................
Plano de Aula do encontro presencial ................................................................
Relatório do encontro presencial.........................................................................
CADERNO 6 – Grandezas e Medidas
Atividades Selecionadas......................................................................................
Plano de Aula do encontro presencial ................................................................
Relatório do encontro presencial.........................................................................
CADERNO 7 – Educação Estatística
Atividades Selecionadas......................................................................................
Plano de Aula do encontro presencial ................................................................
Relatório do encontro presencial.........................................................................
CADERNO 8 – Saberes Matemáticos e outros campos do saber
Atividades Selecionadas......................................................................................
Plano de Aula do encontro presencial ................................................................
Relatório do encontro presencial.........................................................................
RELATÓRIO FINAL......................................................................................
CARACTERIZAÇÃO DA TURMA
No ano de 2014 atuei como Orientadora de Estudos no Programa Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) com uma turma de vinte professoras que atuavam com
os 1º e 2º anos do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino da Avaré. Todos os
professores tinha graduação em Pedagogia e a maioria atuavam a mais de 8 anos na rede
municipal. Dezoito professoras da turma já tinham feito o curso “Letra e Vida”, Pró-
letramento de linguagem e de matemática, pois a Secretaria de Educação facilita o acesso e
oferece vários cursos de capacitação aos professores.
A maioria dos professores da nossa turma foi alfabetizada na concepção tradicional de
ensino e os conteúdos eram ensinados de forma fragmentada e muitos deles não foram vistos
ou então estudados superficialmente.
Alguns relataram que foram alfabetizadas por meio de “Cartilha”, partindo das letras,
sílabas, frases e pequenos textos, os pseudotextos (textos de cartilha) que não continham os
elementos essenciais da intertextualidade (coesão, coerência, intencionalidade, etc.).
No que diz respeito à alfabetização matemática a maioria relatou que as experiências
não foram muito gratificantes, pois tinham que decorar a tabuada e as fórmulas para aplicar
nos exercícios repetitivamente, além de os conteúdos não serem trabalhados de forma
contextualizada, pois o que aprendiam na sala de aula não tinha naquele momento relação
com o cotidiano.
Hoje, durante a socialização das atividades os professores destacam, entre outras
coisas, a importância e necessidade de oferecer aos seus alunos atividades significativas de
forma contextualizada e interdisciplinar de modo que os mesmos possam fazer uso social de
todo conhecimento adquirido na escola.
Todos os professores eram dedicados e comprometidos com o curso de formação e se
empenhavam em estudar previamente os textos dos cadernos e desenvolver as atividades
propostas.
CADERNO 1
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
O tema central deste caderno visa proporcionar ao professor um repertório de
saberes que possibilitam desenvolver práticas de ensino de matemática que favoreçam as
aprendizagens dos alunos. A elaboração e execução dessas práticas requer que se pense em
modos de organização do trabalho pedagógico que situem o aluno em um ambiente de
atividade matemática, possibilitando que ele aprenda, além de codificar e decodificar os
símbolos matemáticos, a realizar variadas leituras de mundo, levantar conjecturas e validá-las,
argumentar e justificar procedimentos.
A sala de aula que vise à Alfabetização Matemática do aluno, tal como concebida
neste material, deve ser vista como um ambiente de aprendizagem pautado no diálogo, nas
interações, na comunicação de ideias, na mediação do professor e, principalmente, na
intencionalidade pedagógica para ensinar de forma a ampliar as possibilidades das
aprendizagens discentes e docentes. Tal intencionalidade requer um planejamento consistente
do professor, uma sala de aula concebida como uma comunidade de aprendizagem e uma
avaliação processual e contínua do progresso dos alunos, bem como dos vários fatores
intervenientes no processo como: a prática do professor, o material e a metodologia utilizados,
dentre outros.
PLANO DE AULA DO ENCONTRO PRESENCIAL
CURSO Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
TURMA 1º e 2º anos do Ensino Fundamental
ÁREA Alfabetização Matemática
UNIDADE IOrganização do trabalho pedagógico
DATAS DOS ENCONTROS 14 e 15 DE MAIO DE 2014
OBJETIVOS -• caracterizar a comunidade de aprendizagem da sala de aula com vistas à
Alfabetização Matemática de todos os alunos;
• destacar a intencionalidade pedagógica como elemento essencial no processo de
alfabetização;
• apontar possibilidades para a organização do trabalho pedagógico;
• compartilhar vivências de professores que buscam garantir os Direitos de
Aprendizagem de Matemática de todos os alunos.
DINÂMICA DAS AULAS –
Estudos dos textos através de aulas expositivas, debates, leituras individual e compartilhada,
atividades realizadas em grupo, socialização das experiências e trabalhos realizados em sala
de aula.
ETAPA I – 14 DE MAIO DE 2014
1. Acolhida2. Leitura deleite: “Poesia Matemática”, de Millôr Fernandes.3. Levantamento das expectativas.4. Caderno de apresentação do curso - PNAIC.5. Orientações sobre a plataforma do SIMEC.
6. Contrato Didático.7. Discussão: "A importância de resgatar as memórias matemáticas para a reflexão sobre
o ensino nesta área de conhecimento".8. Caderno de Linguagem Unidade I - Ano 1: Estudo do texto: "Direitos de
Aprendizagem no ciclo de alfabetização - Língua Portuguesa" 9. Orientações sobre:
- Aplicação da avaliação diagnóstica de matemática e hipótese inicial de escrita;- Preenchimento de Ficha de acompanhamento do perfil da turma;
Tarefa para casa e escola:
10. Escrever as Memórias Matemáticas em duas vias sendo uma para a pasta e outra para
compor um Livro de Memórias da Turma.
11. Aplicar a avaliação diagnostica e Preencher os quadros de Registro Individual de
Aprendizagem e a partir destes o de Perfil da Turma para entregar uma via no próximo
encontro.
ETAPA II -15 de maio de 2014
1. Leitura deleite: “O tempo”, de Ivo Minkovicius.2. Socialização das “Memórias em alfabetização matemática”;3. Recolher a cópia do “Perfil da turma”;4. Iniciando a conversa: Refletir sobre a importância do “Planejamento” a partir da
questão: “Qual a importância do Planejamento para a organização do trabalho
pedagógico?”5. Aprofundando o tema: "Organização do trabalho pedagógico para a alfabetização
matemática”, “Diferentes formas de planejamento”, “Organização de sala de aula:
fazendo a aula acontecer”, “O fechamento da aula”.6. Compartilhando: Leitura, análise e socialização das atividades propostas:
- Grupo 1: Atividade: Negociando significados na leitura de um texto de problemas
(pág. 40);- Grupo 2: Atividade: Educação Estatística: além de gráficos e tabelas (pág. 44);-Grupo 3: Atividade: Partindo de uma situação do livro didático: explorando diferentes
formas de registro (pág. 48);- Grupo 4: Atividade: Os gêneros orais e escritos nas aulas de matemática: momentos
de reflexões e problematizações (pág. 53);- Grupo 5: Atividade: Formular problemas favorece a aprendizagem de resoluções de
problemas (pág.59).
Tarefa para casa e escola:
7- Desenvolver com os alunos uma das atividades apresentadas na Sessão
Compartilhando e relatar o desenvolvimento (agrupamentos, apresentação da atividade,
recursos materiais, encaminhamento, intervenções e registro realizado pelos alunos...).
RECURSOS UTILIZADOS – Data show, slides, folhas impressas, tabuleiro de jogos,
acervos literários enviados pelo MEC, fascículo de apresentação e fascículo 1.
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorreu durante o desenvolvimento do curso. O estudo dos cadernos 2 contribuiu
para a melhoria da formação dos professores alfabetizadores e consequentemente dos alunos,
pois as atividades promoveram a reflexão, a problematização de situações vivenciadas em sala
de aula e o aprofundamento de conhecimentos em Linguagem, matemáticos, didático e
curricular dos professores para fomentar atitudes positivas que possibilitem ao aluno o
desenvolvimento do pensamento autônomo e crítico. Durante os encontros a maioria dos
professores tiveram cem por cento de frequência.
RELATÓRIO DO ENCONTRO PRESENCIAL
Nos dias 14 e 15 de maio realizamos os dois encontros para estudo do caderno 1
do PNAIC (Programa Nacional pela Alfabetização na Idade Certa). Os encontros tiveram
como objetivos: Apresentar o material e fornecer as primeiras orientações; Resgatar os
conhecimentos dos cursistas acerca do Sistema de Escrita Alfabética; Caracterizar a
comunidade de aprendizagem da sala de aula com vistas a alfabetização matemática de todos
os alunos; Destacar a intencionalidade pedagógica como elemento essencial no processo de
alfabetização; Apontar possiblidades para a organização do trabalho pedagógico; e
Compartilhar vivências dos professores que buscam garantir os direitos de aprendizagem de
matemática para todos os alunos.
No dia 14/06, após nomear o relator do encontro, iniciamos a formação fazendo
um resgate das memórias de aprendizagem de matemática. Continuando, realizamos a leitura
deleite do texto: “O tempo” de Ivo Minkovicius, em seguida fizemos uma leitura (por meio de
slides) do “Caderno de Apresentação” ressaltando as atribuições do professor alfabetizador
como ator principal no programa, o que assegurará que as crianças sejam capazes de interagir
por meio de textos escritos em diferentes situações e propósitos compreendendo o SEA, lendo
e escrevendo, com autonomia, textos de circulação social que tratem de temáticas familiares
ao aluno, nas diferentes áreas do conhecimento, considerando a língua materna e a capacidade
de resolver problemas matemáticos elementares aos 8 anos de idade.
Apresentamos os 8 cadernos que deverão ser estudados durante o curso dando
relevância aos eixos estruturantes para o trabalho com a matemática: Números e Operações,
Espaço e Forma, Tratamento da Informação, Pensamento Algébrico e Grandezas e Medidas e
orientamos os professores alfabetizadores sobre as ações do Pnaic 14 e sobre o SisPacto.
Em seguida realizamos um levantamento de conhecimentos prévios dos nossos
professores a partir da pergunta disparadora: “Qual a importância do planejamento para
organização do trabalho pedagógico?”. Vários professores disseram que o planejamento é “o
instrumento utilizado para programar as ações didáticas do professor”, outros que “é o meio
pelo qual o professor planeja e replaneja estratégias para favorecer avanços aos alunos”. Após
fizemos o estudo dos dois primeiros textos do caderno que tratam da organização do trabalho
pedagógico para alfabetização matemática e das diferentes formas de planejamento.
Durante o estudo dos textos destacamos a principal função do professor mediador:
criar um ambiente de aprendizagem e de comunicação de ideias onde o debate e o diálogo
com os alunos sejam utilizados como forma de interação e de construção de conhecimentos.
Em outro momento realizamos um trabalho em grupos fazendo a leitura, reflexão
e socialização das ideias principais dos textos da sessão “Compartilhando” discutindo sobre as
alternativas e ou estratégias didáticas utilizadas pelas professoras nos relatos de experiência.
Para finalizarmos o encontro, como tarefa de casa, orientamos as professoras alfabetizadoras
que preenchessem os quadros de registro de aprendizagem individual e o da turma, de acordo
com avaliações diagnósticas realizadas no início do ano letivo.
No dia 15 de maio, iniciamos o segundo encontro para finalizarmos o estudo do
caderno 1, com a leitura deleite “Poesia Matemática”, de Millôr Fernandes. Após escolhermos
o relator da aula encontro fizemos a retomada do encontro anterior destacando as principais
ideias estudadas. Dando sequência, fizemos o estudo dos textos: “Organização da sala de aula:
fazendo a aula acontecer” e “Fechamento da aula”, ressaltando a importância da organização
de agrupamentos produtivos, da disposição da sala de aula, do planejamento do tempo e
espaço para realização das atividades que propiciem a aprendizagem dos alunos.
Neste momento, discutimos sobre a importância da escrita nas aulas de
Matemática como forma de registro e comunicação de ideias, objetos e processos
matemáticos e também sobre a valorização da leitura e da escrita como possibilidade de
acesso ao letramento.
Em seguida, realizamos em grupos, a leitura, análise e socialização das atividades
4 e 5 da seção “Compartilhando” com o objetivo de privilegiar as discussões e trocas de
experiências entre os professores alfabetizadores. Esta atividade proporcionou a articulação
entre a teoria e a prática e colaborou para a reflexão e mudança na prática didática dos
mesmos.
Após, retomamos as temáticas de Linguagem: Perspectivas de Alfabetizar
Letrando, Eixos de ensino e Direitos de Aprendizagem em Língua Portuguesa no ciclo de
Alfabetização e Orientações para avaliação em Linguagem: instrumentos de registro de
aprendizagem individual e coletivo, contemplados e estudados na unidade 3 do caderno de
Linguagem.
Este estudo possibilitou o resgate sobre a concepção de alfabetização na
perspectiva do letramento, a reflexão sobre o Sistema de Escrita Alfabética como um sistema
de notação e sobre a importância da avaliação no ciclo de alfabetização como instrumento de
registro da aprendizagem.
Como tarefa de casa deste último encontro da unidade 1 solicitamos às
professoras que desenvolvessem com os alunos uma das atividades apresentadas na seção
“Compartilhando” e relatassem como foi feito o trabalho.
O estudo do caderno contribuiu para a melhoria da formação dos professores
alfabetizadores e consequentemente dos alunos, pois as atividades promoveram a reflexão, a
problematização de situações vivenciadas em sala de aula e o aprofundamento de
conhecimentos matemático, didático e curricular dos professores para fomentar atitudes
positivas que possibilitem ao aluno o desenvolvimento do pensamento autônomo e crítico.
Como pontos positivos elencamos: a participação ativa dos professores nas
discussões propostas; o comprometimento na realização das atividades em grupos; e a troca
de experiências como fortalecimento das prática pedagógica. O atraso na entrega dos
cadernos, não dificultou a formação, pois disponibilizamos todo o material necessário aos
professores por meio de xerox, mas este fato foi considerado como ponto negativo visto que
os professores estão ansiosos para receberem todo o material que será enviado para cada um
deles.
CADERNO 2
QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOS
O tema central deste caderno são os Números. Esses serão observados, basicamente, a partir
de duas perspectivas: a primeira apresenta os números como resultantes de uma operação de
contagem que segue alguns princípios lógicos e possui variadas formas de registro. A partir
daí, estabelece-se a relação entre a contagem, a quantificação, os sistemas de registro e os
sistemas de numeração. A segunda apresenta os números no âmbito das situações de uso em
contextos sociais. Ambas são abordadas simultaneamente, de modo que os problemas que
surgem num lado encontram respostas no outro e geram novas questões tanto para a
matemática quanto para as práticas sociais.
PLANO DE AULA DO ENCONTRO PRESENCIAL
CURSO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
TURMA 1º e 2º anos do Ensino Fundamental
ÁREA Alfabetização Matemática
UNIDADE II – CADERNO 2QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOS
DATAS DOS ENCONTROS: 21 e 28 de maio de 2014
OBJETIVOS
O objetivo geral do caderno é provocar reflexões sobre a ideia de número e seus usos em
situações do cotidiano, oferecendo subsídios para práticas pedagógicas de modo que a criança
possa: Estabelecer relações de semelhanças e de ordem, utilizando critérios diversificados para
classificar, seriar e ordenar coleções. Identificar números em diferentes contextos e funções.
Quantificar elementos de uma coleção, utilizando a linguagem oral, os dedos da mão ou
materiais substitutivos aos da coleção. Representar graficamente quantidades e compartilhar, confrontar, validar e aprimorar seus
registros nas atividades que envolvem a quantificação. Reproduzir sequências numéricas em escalas ascendentes e descendentes a partir de qualquer
número dado. Elaborar, comparar, comunicar, confrontar e validar hipóteses sobre aas escritas e leituras
numéricas, analisando a posição e a quantidade de algarismos e estabelecendo relações entre a
linguagem escrita e a oral. Analisar e refletir os conhecimentos acerca do Sistema de Escrita Alfabética;
DINÂMICA DAS AULAS –
Estudos dos textos através de aulas expositivas, debates, leituras individual e compartilhada,
atividades realizadas em grupo, socialização das experiências e trabalhos realizados em sala
de aula, fascículo 2 de matemática.ETAPA I – 21 DE MAIO DE 2014
1. Acolhida2. Leitura deleite: “Perguntas de criança” – Rubem Alves3. Orientações sobre as ações do PNAIC em 2014.4. Iniciando a conversa: retomada do encontro anterior – “Organização do trabalho
Pedagógico” (caderno 1).5. Socialização das atividades realizadas.6. Seção "Compartilhando": Atividade em grupo: Leitura, análise e socialização das
atividades 1 e 2.
- Grupo 1: Atividade 1: Matemática e Língua Portuguesa: integrando textos e
números (pag.69);
- Grupo 2: Atividade 2 (pag.70).
7. Aprofundando o tema: "Sobre a Construção do número"; O agrupamento na
organização da contagem e na origem dos sistemas de numeração; Usos e funções
do número em situações do cotidiano; Para que serve a matemática na perspectiva
das crianças; O número: compreendendo as primeiras noções.
Tarefa para casa e escola:
8. Planejar uma sequência didática com o objetivo de levar o aluno a refletir sobre os
possíveis usos e funções dos números que estão presentes nos textos do cotidiano;
desenvolver em sala de aula e fazer o relato da aplicação. Trazer para o próximo
encontro somente a sequência elaborada para a socialização.
ETAPA II -28 de maio de 2014
1. Acolhida 2. Retomada do encontro anterior.
3. Leitura deleite: “Beleléu e os números” – Patrício Dugnani.
4. Socialização da sequência didática planejada como tarefa de casa.
5. Aprofundando o tema: estudo dos textos: "O número: compreendendo as primeiras
noções”; “Números: de qualidades a quantidades”, “Sentido de número na educação
matemática”, “Diferentes enfoques no ensino de números”; “A contagem e o universo
infantil”.
6. Compartilhando: Trabalho em grupos: realização das atividades 6, 8 e 9, propostas no
caderno 2.
7. Discussão sobre o Sistema de Escrita Alfabética – Caderno 3 – Ano 3 de Linguagem.
Tarefa para casa e escola:
8. Desenvolver com a turma a sequência didática planejada como tarefa da aula anterior.
9. Desenvolver uma das atividades da seção “Compartilhando” e relatar a aplicação.
RECURSOS UTILIZADOS – Data show, slides, folhas impressas, tabuleiro de jogos,
acervos literários enviados pelo MEC, fascículo 2 de matemática e fascículo 3 de Linguagem.
AVALIAÇÃO A avaliação ocorreu durante o desenvolvimento do curso. O estudo do
caderno 2 contribuiu para a melhoria da formação dos professores alfabetizadores e
consequentemente dos alunos, pois as atividades promoveram a reflexão, a problematização
de situações vivenciadas em sala de aula e o aprofundamento de conhecimentos em
Linguagem, matemáticos, didático e curricular dos professores para fomentar atitudes
positivas que possibilitem ao aluno o desenvolvimento do pensamento autônomo e crítico.
Durante os encontros a maioria dos professores tiveram cem por cento de frequência.
RELATÓRIO DO ENCONTRO PRESENCIAL
Nos dias 21 e 28 de maio de dois mil e quatorze nos reunimos para dar
continuidade à formação do Pnaic e realizamos o estudo do caderno 2 “Quantificação,
registros e agrupamentos” e revisarmos a unidade 3 de Linguagem “ Sistema de Escrita
Alfabética” , assunto discutido no ano de 2013.
Nossos encontros tiveram como objetivos: Estabelecer relações de semelhança e
de ordem, utilizando critérios diversificados para classificar, seriar e ordenar coleções;
Identificar números em diferentes contextos e funções; Quantificar elementos de uma coleção,
utilizando diferentes estratégias; Comunicar as quantidades, utilizando a linguagem oral, os
dedos da mão ou materiais substitutivos aos da coleção; Representar graficamente
quantidades e compartilhar, confrontar, validar e aprimorar seus registros nas atividades que
envolvem a quantificação; Reproduzir sequências numéricas em escalas ascendentes e
descendentes a partir de qualquer número dado; Elaborar, comparar, comunicar, confrontar e
validar hipóteses sobre as escritas e leituras numéricas, analisando a posição e a quantidade de
algarismos e estabelecendo relações entre a linguagem escrita e a oral; e Revisar os
conhecimentos acerca do Sistema de Escrita Alfabética;
No dia 21 de maio iniciamos a formação definindo o cursista relator do dia e após
a leitura deleite “Perguntas de crianças” de Rubem Alves, fizemos a retomada do encontro
anterior elencando as principais ideias trabalhadas no caderno 1 “Organização do trabalho
Pedagógico” ressaltando a importância do planejamento e execução, pelo professor mediador
de práticas pedagógicas, agrupamentos produtivos e da organização do espaço de sala de aula
que possibilitem ao aluno a aprendizagem de todas as áreas do conhecimento e principalmente
da matemática através da codificação e decodificação dos símbolos matemáticos, da
realização de leituras de mundo, levantando conjecturas, validando, argumentado e
justificando procedimentos.
Os professores alfabetizadores lembraram que a sala de aula deve ser vista como
um ambiente de aprendizagem significativa, no qual professor e alunos aprendam juntos
através da interação, do diálogo, das brincadeiras, da problematização, discussão e da
sistematização de conhecimentos, enfim aprendam de forma colaborativa.
Em seguida realizamos a socialização das atividades realizadas em sala de aula,
momento no qual as professoras relataram como foi o desenvolvimento das atividades
apresentadas na seção “Compartilhando”, evidenciando a importância da leitura (individual,
coletiva ou compartilhada), e do registro (oral ou escrito) no trabalho com situações
problemas voltadas para a produção de gênero textual.
As atividades matemáticas apresentadas na seção proporcionaram a reflexão
sobre as práticas pedagógicas dos professores realizadas no ciclo de alfabetização, momento
em que os alunos estão se apropriando da linguagem matemática, bem como a necessidade de
adaptação, ampliação ou adequação das atividades que foram propostas no caderno.
Após, realizamos, em duplas, a leitura, análise e socialização das atividades 1 e 2
“Matemática e Língua Portuguesa: integrando textos e números” com o objetivo de explorar
os significados possíveis que o número assume nas diferentes situações do cotidiano.
Em seguida, fizemos o estudo, por meio da apresentação de slides, explicação e
discussão dos seguintes textos da seção Aprofundando o tema: "Sobre a Construção do
número"; "O agrupamento na organização da contagem e na origem dos sistemas de
numeração"; "Usos e funções do número em situações do cotidiano"; "Para que serve a
matemática na perspectiva das crianças"; "O número: compreendendo as primeiras noções".
Durante o estudo refletimos sobre a ideia, a construção, e o uso dos números em
situações do cotidiano, tema central do eixo “Números e Operações”, objeto de estudo deste
caderno. Aprendemos como o homem realizava as contagens e como a necessidade de
controlar grandes quantidades deu origem aos diferentes sistemas de numeração.
Percebemos que os números estão presentes em todo o momento de nossa vida,
que lidamos com eles para quantificar, comparar, medir, identificar, ordenar e operar nas mais
diferentes situações e com os mais diferentes propósitos, que usamos os números para
planejar e tomar decisões a respeito de situações complexas e que da mesma forma que
precisamos ser letrados e nos engajarmos em práticas sociais que envolvem a escrita, também
é necessário ser numeralizado para que possamos lidar e responder às demandas do cotidiano
que envolve a matemática.
Os textos estudados destacam que possuímos uma capacidade natural para
apropriarmos de pequenas quantidades sem contar, o senso numérico, e à medida que,
gradualmente, atribuímos significados aos números relacionando-os aos seus usos sociais,
empregando os diferentes instrumentos e formas de representação e compreendemos as regras
que regem as experiências que regem os conceitos matemáticos nos tornamos numeralizados,
isto é, adquirimos o sentido numérico e somos capazes de pensar matematicamente nas mais
diferentes situações do cotidiano.
Para finalizar este encontro sugerimos aos professores que realizassem a atividade
3 da seção "Compartilhando": Planejar uma sequência didática com o objetivo de levar o
aluno a refletir sobre os possíveis usos e funções dos números que estão presentes nos textos
do cotidiano; desenvolver em sala de aula e fazer o relato da aplicação e pedimos aos
mesmos que fizessem a leitura dos textos do caderno 2 (pag. 33 a 68), que será enviado por
email pelo Orientador de Estudos.
Nosso segundo encontro aconteceu no dia 28 de maio e após a escolha do relator e
da leitura deleite: “Beleléu e os números” de Patrício Dugnani, fizemos a retomada das
principais ideias discutidas no encontro anterior.
Em seguida, realizamos a socialização das sequências didáticas planejadas pelos
professores como tarefa de casa, vários colegas relataram a importância da sequência didática
como estratégia pedagógica que oportuniza o planejamento de atividades de aprendizagem e
de avaliação por meio do trabalho interdisciplinar com as diferentes áreas do conhecimento,
com o objetivo de ensinar os alunos, desenvolvendo suas competências e habilidades.
Dando continuidade ao encontro, fizemos o estudo, através de slides, discutindo e
refletindo sobre os textos lidos previamente: "O número: compreendendo as primeiras
noções"; “Números: de qualidades a quantidades”; “Sentido de número na educação
matemática”; “Diferentes enfoques no ensino de números”; e “A contagem e o universo
infantil”.
Durante o estudo ressaltamos a importância da atuação do professor, como
mediador, na seleção e organização de atividades pedagógicas para proporcionar aos seus
alunos o avanço na aprendizagem matemática e consequentemente na apropriação da noção
de número a partir dos processos de contagem, através do corpo, dos sentidos e a partir das
relações que estabelecem com o meio.
Através das atividades e dos relatos de experiências percebemos que a criança
adquire o sentido de número a partir das situações desenvolvidas no contexto escolar e das
práticas sociais que elas utilizam a reflexão sobre pontos de vista, estratégias e métodos para
resolver problemas encontrados.
No processo de alfabetização matemática na perspectiva do numeramento a
aprendizagem é vista como uma construção que envolve o domínio e uso social dos códigos
numérico; o professor é o mediador, que deve conhecer o que a criança sabe e trabalhar os
conteúdos de maneira contextualizada; promovendo avanços; o aluno, traz conhecimentos
prévios e é capaz de construir hipóteses numéricas; a metodologia do trabalho deve
proporcionar o contato com diferentes portadores numéricos que existem no cotidiano e o
número é a síntese das relações de contagem de conjuntos com pequenas quantidades de
elementos.
Dando continuidade aos estudos realizamos o trabalho em grupos das atividades
6, 8 e 9 da seção “Compartilhando”. Os grupos fizeram a leitura, reflexão e socializaram as
ideias dos textos propostos.
Para finalizar o estudo do caderno 2, discutimos sobre o Sistema de Escrita
Alfabética, revisando alguns conceitos importantes como: consciência fonológica, atitude
metacognitiva, atividade metalinguística, bem como exemplos de atividades que possibilitam
aos alunos avanços na aprendizagem e a apropriação do SEA. Como tarefa de casa sugerimos
aos professores que desenvolvessem a sequência didática planejada e no encontro anterior e
socializada neste e as atividades da seção “Compartilhando”, elaborando o relato da
aplicação.
Os encontros foram proveitosos, pois através dos estudos dos textos, da realização
de atividades práticas e da socialização dos conhecimentos obtidos pudemos perceber que a
cada encontro, nós, aprimoramos nossos conhecimentos acerca dos direitos de aprendizagem
das crianças no ciclo de alfabetização, bem como os processos de planejamento e
acompanhamento da aprendizagem dos alunos.
Mais uma vez, a participação dos professores nas atividades e discussões
propostas foi visto como ponto positivo, pois a troca de experiências proporciona o acúmulo
de saberes, que favorece uma nova intervenção profissional de nossos professores durante
suas atividades pedagógicas em sala de aula. Estamos aguardando a chegada do material
enviado pelo MEC.
CADERNO 3
CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
Dando sequência ao trabalho com o eixo Número e Operações, o tema central deste caderno é
o Sistema de Numeração Decimal (SND). A compreensão desse sistema é fundamental para
organizar a abordagem feita para os Números e proporciona a base para o trabalho com as
Medidas e Grandezas. Na perspectiva interna da matemática, possibilita a ampliação do
campo numérico desde os “naturais” (usados “naturalmente” nas contagens) até, por exemplo,
os decimais (que surgem “naturalmente” nos processos de medição). A abordagem do caderno
apresenta uma sequência de jogos e atividades que proporcionam aos alunos as possibilidades
de ampliação da sua compreensão, ligada também ao contexto de práticas sociais.
O objetivo geral do caderno é fornecer subsídios que permitam ao professor encaminhar a
construção do SND em situações lúdicas, de modo que a criança possa investigar as
regularidades do sistema de numeração decimal para compreender o princípio posicional de
sua organização.
PLANO DE AULA DO ENCONTRO PRESENCIAL
CURSO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
TURMA 1º e 2º anos do Ensino Fundamental
ÁREA Alfabetização Matemática
UNIDADE IIICONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
DATAS DOS ENCONTROS: :16, 23 e 30 de maio de 2014
OBJETIVOS -
Nestas situações, o professor deverá ser capaz de planejar suas aulas de modo que o
aluno possa:
Reproduzir, em atividades orais e escritas, sequências numéricas ascendentes e descendentes a
partir de qualquer número dado;
Elaborar, comparar, comunicar, confrontar e validar hipóteses sobre as escritas e leituras
numéricas, analisando a posição e a quantidade de algarismos e estabelecendo relações entre a
linguagem escrita e oral;
Reconhecer regularidades do sistema de numeração decimal;
Ordenar, ler e escrever números redondos (10, 20, 30, ...; 100, 200, 300, ...; 1000, 2000,
3000, ...);
Quantificar coleções numerosas recorrendo aos agrupamentos de dez em dez e demonstrar
compreensão de que o dez está incluído no vinte, o vinte no trinta, o trinta no quarenta etc;
Compreender o valor posicional dos algarismos na composição da escrita numérica,
compondo e decompondo números;
Utilizar a calculadora, cédulas ou moedas do sistema monetário para explorar, produzir e
comparar valores e escritas numéricas.
DINÂMICA DAS AULAS
Estudos dos textos através de aulas expositivas, audiovisuais, debates, leituras individual e
compartilhada, atividades realizadas em grupo, socialização das experiências e trabalhos
realizados em sala de aula, aplicação dos jogos do encarte e do fascículo 3 e estudo das regras
do caderno de jogos.ETAPA I – 16 de julho de 2014.
1. Acolhida
2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro
3. Retomada do encontro anterior.
4. Leitura deleite: “Quem tem medo de ridículo?” – Ruth Rocha.
5. Socialização da atividade da seção compartilhando realizada em sala de aula.
6. Aprofundando o tema: Estudo dos textos do caderno 3 (lidos previamente):-
- "Relações entre o Sistema de Escrita Alfabética (SEA) e o Sistema de Numeração Decimal
(SND): algumas reflexões";
- “O corpo como fonte do conhecimento matemático”;
- “O lúdico, os jogos e o SND”;
- “Caixa Matemática e situações lúdicas”
7. Compartilhando: Trabalho em grupos: atividades 1, 2, 4 e 5 da seção
8. Orientações sobre o preenchimento da aba “Atividades Obrigatórias” no SISPACTO.
Tarefa para casa e escola:
1. Redigir um relato sobre como foi a aplicação da sequência didática com imagens e atividade
anexadas.
2. Preencher os quadros de Registro de Aprendizagem do Aluno e Perfil da Turma para entregar
dia 31/07/2014.
3. Montar uma Caixa Matemática para uso em sala de aula e na capacitação do PNAIC.
ETAPA II -23 de julho de 2014
1. Acolhida
2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro.
3. Retomada do encontro anterior.
4. Socialização da tarefa pessoal. (Sequencia Didática)
5. Leitura deleite: “Num dos meus momentos de vagabundagem” - Rubem Alves.
6. Aprofundando o tema através do estudo dos textos do caderno três lidos previamente:
"Um pouco de história do SND”; “Agrupamentos trocas”; “O sistema de numeração
indo-arábico”; “Papéis do brincar e do jogar na aprendizagem do SND”
7. Atividade 4 da seção “compartilhando”
8. Aprofundando o tema através do estudo dos textos do Caderno de Inclusão:
- “Uma ilha de inclusão no mar de exclusão?”
- “Quem são eles? Os alunos da minha sala de aula?
ETAPA III - 30 de julho de 2014
1. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro.
2. Retomada do encontro anterior.
3. Leitura deleite: “Os dez amigos” - Ziraldo.
4. Estudo dos textos do Caderno de Inclusão:
- Quem são eles? Os alunos da minha sala de aula?", pág. 21 a 47.
5. Vídeo para reflexão: curta metragem de animação espanhol "Cuerdas" (Cordas), de
Pedro Solis.
6. Aprofundando o tema, com estudo dos textos do caderno três lidos previamente:
- "Jogos na aprendizagem do SND”, pág. 47.
- “Agrupamento e posicionamento para a construção de procedimentos operatórios”,
7. Compartilhando: Trabalho em grupo: Leitura dos Jogos 1 (pág. 47), 2 (pág. 53), 3
(pág.56) 4 (pág. 62), 5 (pág. 66) e 6 (pág. 71), e realização das atividades.
RECURSOS UTILIZADOS – Data show, slides, folhas impressas, tabuleiro de jogos, vídeo,
acervos literários enviados pelo MEC, caixa matemática, palitos, ligas elásticas, potes
plásticos, dados e fichas em E.V.A e tampinhas.
AVALIAÇÃO A avaliação ocorreu durante o desenvolvimento do curso. O estudo dos cadernos 3 dematemática e Educação Inclusiva e contribuíram para o aperfeiçoamento da práticapedagógica dos professores alfabetizadores e consequentemente dos alunos, pois as atividadespromoveram a reflexão, a problematização de situações vivenciadas em sala de aula e oaprofundamento de conhecimentos em Educação Inclusiva, matemáticos, didático e curriculardos professores para fomentar atitudes positivas que possibilitem ao aluno o desenvolvimentodo pensamento autônomo e crítico. Todos os encontros foram proveitosos, pois através dosestudos dos textos, da realização de atividades práticas e da socialização dos conhecimentosobtidos pudemos perceber que a cada encontro, nós, aprimoramos nossos conhecimentos
acerca dos assuntos abordados, bem como os processos de planejamento e acompanhamentoda aprendizagem dos alunos em todas as áreas do conhecimento, portanto a avaliação ocorreudurante o desenvolvimento de todo o curso.
RELATÓRIO DO ENCONTRO PRESENCIAL
Os encontros para o estudo dos cadernos 3 e 4 de matemática aconteceram nos
dias 16, 23 e 30 de julho e nos dias 19, 20 e 27 de agosto. Iniciamos todos os encontros com a
escolha do cursista relator, a retomada do assunto estudado no encontro anterior e em seguida
fazemos uma leitura para deleite.
No dia 16 de julho, no primeiro encontro para estudo da unidade 3 realizamos a
leitura do livro “Quem tem medo do ridículo” de Ruth Rocha, após a leitura socializamos a
atividade da seção Compartilhando realizada em sala de aula pelos professores, continuando,
fizemos o estudo dos textos "Relações entre o Sistema de Escrita Alfabética (SEA) e o
Sistema de Numeração Decimal (SND): algumas reflexões"; “O corpo como fonte do
conhecimento matemático”; “O lúdico, os jogos e o SND”; e“ Caixa Matemática e situações
lúdicas”., por meio de apresentação de slides, leitura, reflexão e discussão das ideias
colocadas pelos autores e pelos professores alfabetizadores. Durante esse estudo refletimos
sobre a importância da ludicidade em sala de aula. Falamos sobre os principais direitos de
aprendizagem de matemática dos alunos, do papel do professor alfabetizador como mediador
no processo ensino aprendizagem, do corpo como fonte do conhecimento matemático e das
relações entre SND e SEA.
Em seguida, realizamos em grupos as atividades 1, 2, 3, 4 e 5 da seção
“Compartilhando” e orientamos os professores alfabetizadores sobre o preenchimento da aba
“Atividades Obrigatórias” no SISPACTO. Para finalizarmos o encontro instruímos os
professores sobre a realização da tarefa para casa e escola que consistia em redigir um relato
sobre como foi a aplicação da sequência didática com imagens e atividade anexadas;
Preencher os quadros de Registro de Aprendizagem do Aluno e Perfil da Turma e montar uma
Caixa Matemática para uso em sala de aula. O encontro proporcionou a discussão sobre os
mitos de uso do corpo, principalmente dos dedos, na contagem, da utilidade da caixa
matemática na realização de atividade lúdicas na sala de aula e da importância da
compreensão do SND e sua relação com o SEA para ampliação das potencialidades de leitura
e redação, e para a ampliação das potencialidades de lidar com algoritmos e procedimentos
operatórios e a ampliação do campo numérico, passando do universo dos números resultados
da contagem para os números resultados das medições, dos números “inteiros” aos números
“quebrados” e para o universo dos números que extrapolam os limites da primeira
imaginação: reais, imaginários, hiper-reais.
No dia 23 de julho realizamos o 2º encontro para estudo da unidade 3 e fizemos a
leitura da crônica “Num dos meus momentos de vagabundagem de Rubem Alves” para
deleite, socializamos a sequência didática aplicada em sala de aula, possibilitando uma troca
de experiências que enriquecem nossos encontros e que tem inovado nossa prática
pedagógica. Dando sequência ao encontro, aprofundamos o tema fazendo a leitura e reflexão
dos textos “Um pouco de história do SND” destacando a importância dos agrupamentos e
trocas, o sistema de numeração indo-arábico e o papel do brincar e do jogar na aprendizagem
do SND. Durante a leitura foram feitos vários comentários e mais uma vez pudemos rever a
importância do brincar e jogar como facilitador para o aprendizado e a compreensão do
sistema de numeração decimal. Seguindo nossa pauta, lemos e discutimos a atividade da
seção Compartilhando e fizemos o estudo dos textos “Uma ilha no mar da exclusão” do
caderno de inclusão com o objetivo de ampliar conhecimentos sobre aspectos legais referentes
à Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva e aprofundar conhecimentos sobre
encaminhamentos destinados aos alunos que fazem parte do público alvo da Educação
Especial.
Encerramos o encontro com o recado da tutora para não se esquecer de trazer para
o próximo encontro, o registro do perfil da turma.
No dia 30 de julho aconteceu o 3º encontro para finalizarmos o estudo da unidade
3 e após a retomada do encontro anterior e da escolha da relatora do dia fizemos a leitura do
livro “Os dez amigos” de Ziraldo. Após a leitura as professoras alfabetizadoras mostraram
algumas caixas matemáticas levadas pelas cursistas, e neste momento pudemos compartilhar
ideias de materiais para compô-las.
Na sequência fizemos o estudo dos textos do caderno de inclusão, onde
ampliamos o conhecimento sobre os aspectos legais referentes à Educação Especial, as
funções do professor da sala comum e da sala de AEE (Atendimento Educacional
Especializado) e tivemos sugestões de práticas pedagógicas e de materiais que podem ser
utilizados para atendimento e para alfabetização em matemática e em letramento dos alunos
com necessidades educacionais especiais.
Vimos que o AEE se constitui como um apoio pedagógico que complementa e/ou
suplementa a escolarização dos alunos, sendo que as atividades nele desenvolvidas devem se
diferenciar daquelas desenvolvidas na sala de aula comum, não se caracterizando como um
espaço para reforço escolar e para realização das tarefas de casa.
Esse atendimento não substitui a escolarização o aluno deverá estar matriculado e
cursando o ensino regular e no turno inverso, matriculado e frequentando o AEE.
Durante o estudo dos textos ressaltamos a importância do trabalho articulado entre
os professores da sala regular e da sala de AEE, a forma conceitual como os conteúdos devem
ser abordados para aprendizagem dos alunos, a necessidade de elaboração do plano de
atendimento pelo professor de AEE e conhecimento deste pelo professor da sala comum para
conhecer as potencialidades e especificidades do aluno para atendê-lo de forma que o mesmo
avance em seu processo de ensino.
Após o intervalo para o lanche, assistimos ao vídeo ”Cuerdas” e estudamos o
texto do caderno 3 de matemática “Jogos na Aprendizagem do SND”, realizamos trabalhos
em grupos a partir dos jogos propostos no caderno, respondemos às questões colocadas pela
tutora, socializamos nossas respostas e sugerimos adaptações que deveriam ser feitas para
atender alunos com NEE.
Este momento foi de aprendizagem e troca de experiências para todos os cursistas,
pois tivemos a oportunidade de vivenciar o uso de jogos como estratégia pedagógica que
facilita a reflexão sobre o sistema de numeração decimal e a construção sobre o conhecimento
matemático.
CADERNO 4
OPERAÇÕES NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Na perspectiva do letramento, o trabalho com as operações, eixo central do fascículo, deve
estar imerso desde o primeiro momento, em situações-problema. Isso porque, adotamos como
pressuposto a necessidade de que haja um entendimento sobre os usos das operações em
diferentes contextos e práticas sociais.
Assim como no caderno anterior, o recurso aos jogos é essencial. Isso porque as crianças, em
situações espontâneas de brincadeira, fazem pequenos cálculos e resolvem problemas. O
trabalho pedagógico passa a ser então, de forma intencional, promover mais atividades dessa
natureza, sistematizando o conhecimento construído.
Este caderno trata então, não somente de práticas que podem ser desenvolvidas, mas também
aborda as situações aditivas e multiplicativas, bem como apresenta maneiras de desenvolver o
trabalho com o cálculo escrito.
PLANO DE AULA DO ENCONTRO PRESENCIAL
CURSO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
TURMA 1º e 2º ano do Ensino Fundamental
ÁREA Alfabetização Matemática
UNIDADE – Caderno 4OPERAÇÕES NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
DATAS DOS ENCONTROS: 19, 20 e 27 de agosto de 2014
OBJETIVOS - Oferecer subsídios teóricos e práticos para amparar práticas pedagógicas com o intuito
de garantir que a criança possa:
Elaborar, interpretar e resolver situações-problema do campo aditivo (adição e
subtração) e multiplicativo (multiplicação e divisão), utilizando e comunicando suas
estratégias pessoais, envolvendo os seus diferentes significados;
Calcular adição e subtração com e sem agrupamento e desagrupamento;
Construir estratégias de cálculo mental e estimativo, envolvendo dois ou mais
termos;
Elaborar, interpretar e resolver situações-problema convencionais e não
convencionais, utilizando e comunicando suas estratégias pessoais. Aprofundar
conhecimentos sobre encaminhamentos destinados aos alunos que fazem parte do
público alvo da Educação Especial.
Compreender a importância de um trabalho considerando as diferenças dos alunos
com ações voltadas a promover o acesso, a participação e a aprendizagem dos
mesmos.
DINÂMICA DAS AULAS –
Estudos dos textos através de aulas expositivas, debates, leituras individual e compartilhada,
atividades realizadas em grupo, socialização das experiências e trabalhos realizados em sala
de aula.ETAPA I – 19 de agosto de 2014
1. Acolhida2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro.3. Retomada do encontro anterior.4. Leituras deleite: “Joãozinho e a Matemática” - Autor desconhecido5. Estudo dos textos do Caderno de Inclusão:
- “Quem são eles? Os alunos da minha sala de aula?", pág. 47 a 54.
6. Aprofundando o tema, com estudo dos textos do caderno quatro lidos previamente:
- "Ao chegar à escola”, pág. 6;
- “Cálculos e resolução de problemas na sala de aula”, pág.
7. Compartilhando Trabalho individual: Atividade 1.
ETAPA II – 20 de agosto de 2014
1. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro.
2. Retomada do encontro anterior.
3. Leitura deleite: “Chá das dez”, de Celso Sisto.
4. Estudo do texto: “Situações aditivas e multiplicativas no ciclo de alfabetização",
pag. 17.
5. Trabalho individual e socialização: atividades 2, 3 e 4 da seção Compartilhando
6. Aprofundamento de estudos em Linguagem: “Por que trabalhar com gêneros textuais
na sala de aula?” e "Qual a diferença entre gêneros e tipos textuais" (Unidade 5, Ano 1, 2, 3
e Caderno do Campo).
Tarefa para sala de aula:
- Aplicar um dos jogos sugeridos no caderno 3 para socializar na próxima aula.
ETAPA III-27 de agosto de 20141. Acolhida2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro.
3. Retomada do encontro anterior.
4. Leitura deleite: “Meia idade”
5. Socialização da tarefa para sala de aula: Aplicação de um jogo do Caderno 3.
6. Aprofundamento de estudos em Linguagem: “Que gêneros devemos trazer para aula? e
“Como deve ser o trabalho com os gêneros textuais?” (Cadernos 1,2,3 e caderno do campo
de Alfabetização)
7. Estudo dos textos “Sobre cálculos e algoritmos”, “Algoritmos tradicionais” e “As
operações, as práticas sociais e a calculadora” (pag. 43 a 74).
8. Trabalho em grupos: atividades 5, 6 e 7 da seção Compartilhando
9. Leitura e-book: “Brincando com o material dourado: a descoberta de Agnaldo”. (R.
Ferreira).
RECURSOS UTILIZADOS – Data show, slides, folhas impressas, jogos do encarte e estudo
das regras do caderno de jogos, acervos literários enviados pelo MEC, fascículo 4 de
matemática e fascículo 5 de Linguagem dos anos 1,2 e 3, Caderno do Campo de alfabetização,
calculadora.
AVALIAÇÃO O estudo do caderno 4 e os cadernos de Linguagem contribuíram para o aperfeiçoamento da
prática pedagógica dos professores alfabetizadores e consequentemente dos alunos, pois as
atividades promoveram a reflexão, a problematização de situações vivenciadas em sala de
aula e o aprofundamento de conhecimentos em Linguagem, matemáticos, didático e curricular
dos professores para fomentar atitudes positivas que possibilitem ao aluno o desenvolvimento
do pensamento autônomo e crítico. Todos os encontros foram proveitosos, pois através dos
estudos dos textos, da realização de atividades práticas e da socialização dos conhecimentos
obtidos pudemos perceber que a cada encontro, nós, aprimoramos nossos conhecimentos
acerca dos assuntos abordados, bem como os processos de planejamento e acompanhamento
da aprendizagem dos alunos em todas as áreas do conhecimento, portanto a avaliação ocorreu
durante o desenvolvimento de todo o curso.
RELATÓRIO DO ENCONTRO PRESENCIAL
No dia 19 de agosto iniciamos os estudos da unidade 4 e após a escolha do
cursista relator, da retomada dos assuntos vistos no encontro anterior fizemos a leitura do
livro “Beleléu e os números", em seguida socializamos as sequências didáticas planejadas
como tarefa de casa, neste momento a orientadora de estudos esclareceu algumas dúvidas
pendentes e as colegas ressaltaram a importância da sequência didática como recurso
pedagógico para a prática diária dos professores.
Continuamos com o estudo a partir dos slides com o resumo dos textos “ Ao
chegar a escola” e “Cálculos e Resolução de Problemas na sala de aula”, propostos pelo
caderno. Neste momento refletimos sobre o senso numérico, percebemos que: a criança tem
noção de quantidade através da visualização. Vimos o exemplo de uma professora que
trabalhou com tampinhas azuis e vermelhas (quanto menos características, mais fácil para a
criança perceber), onde tinha mais? O professor pode também propor situações que exijam a
necessidade de controle de quantidade, ex. 23 carteiras para 23 alunos; situações que
trabalham correspondência um a um - relação que estabelece na comparação de unidade a
unidade.
Realizamos o trabalho com jogos, propondo o registro dos pontos obtidos, as
crianças deviam fazer isso; esse registro pode ser proposto de outras formas; agrupamento na
organização da contagem e na origem dos sistemas de numeração, visto que agrupar é uma
estratégia de contagem, falamos sobre os usos e funções dos números em situações do
cotidiano: desde a mais tenra idade (bebê) somos capazes de discriminar quantidades
pequenas através de uma observação visual (conjunto com 1 objeto, com 2, com 3... o bebê
sabe onde tem mais, onde tem menos..., isto é o senso numérico é nato do ser humano),
discutimos sobre o desenvolvimento do sentido numérico e sobre atividades que tornam o
aluno numeralizado, pois, precisamos ser numeralizados, isso significa ter familiaridade com
o mundo dos números, ter contato e saber usá-los.
Em seguida foi explicado aos professores quais são os indicadores de sentido
numérico: cálculo mental, realizar estimativas e usar pontos de referência, fazer julgamento
quantitativo e inferências, estabelecer relações matemáticas, usar e reconhecer que um
instrumento ou um suporte de representação pode ser mais útil ou apropriado que outro.
Tivemos a leitura e explicação do tema "Os números e seus significados", e vimos
que nas situações de sala de aula, o professor deve valorizar as ideias das crianças a respeito
da matemática e conhecer o modo de pensar dos alunos para que possamos planejar atividades
partindo das noções que eles trazem antes mesmo de serem formalmente ensinados no
contexto escolar.
Após, fizemos a leitura, a reflexão e a socialização das atividades da seção
Compartilhando, e a orientadora solicitou a cada professor que escolhesse uma atividade para
aplicar em sala de aula como tarefa de casa e relatar a aplicação para ser entregue no próximo
encontro.
No dia 20 de agosto, realizamos o 2º encontro para estudos da unidade 4 e após a
escolha da relatora do dia, iniciamos o encontro retomando o assunto abordado no encontro
anterior relembrando os principais pontos vistos. Antes de iniciarmos os estudos dos textos,
tivemos orientações sobre a atividade obrigatória referente a 4ª parcela (agosto), inclusive
entrando no ambiente virtual do SIMEC, sanando as possíveis dúvidas em relação a inserção
de imagens (fotos do Cantinho da Leitura) de maneira bastante esclarecedora.
Em seguida fizemos a leitura deleite “Chá das dez”, de Celso Sisto, que contempla
números em ordem decrescente, além de rimas divertidas. Após a leitura uma das cursistas fez
uma intertextualidade com o livro “Dez Sacizinhos”, de Tatiana Belinky.
Começamos, então o estudo do texto “Situações aditivas e multiplicativas no ciclo
de alfabetização” com a reflexão da pergunta que costumeiramente os alunos fazem diante de
situações problemas que consta no caderno 4 : “Que conta tem que fazer?” e algumas
hipóteses das causas desta pergunta foram levantadas, como falta de leitura, falta de
entendimento da questão e ao mesmo tempo afirmamos o quanto é importante os alunos
compreenderem os conceitos envolvidos nas operações que representam e não apenas
saberem fazer os cálculos. Por isso foi destacada a importância do registro do aluno e a
socialização dos mesmos para todos refletirem.
O caderno em estudo nos ofereceu subsídios para que os alunos desenvolvam
habilidades para a construção de estratégias de contagem (contar todos, contar a partir do
primeiro, contar a partir do maior, recuperar fatos básicos da memória – como a tabuada,
claro que depois dos alunos compreenderem o processo.). Analisamos também as estratégias
que podem ser usadas pelos alunos, apresentadas no caderno: representação
pictográfica(desenhos), representação simbólica (risquinhos, bolinhas, etc.) e algoritmos.
Dando sequência aos estudos, analisamos que tanto os problemas do campo
aditivo (adição e subtração) quanto do campo multiplicativo (multiplicação e divisão)
envolvem diversas situações, que exigem do aluno interpretação, raciocínio e estratégia. E o
conhecimento disso para a nossa prática pedagógica, implica na necessidade de trabalharmos
estas diversas situações, tendo o cuidado de sempre utilizarmos um repertório variado no
momento da formulação destes problemas como dividir, repartir, distribuir acrescentar,
tinham, etc., para que se estimule a compreensão e o raciocínio dos educandos.
Aproveitando esse momento, salientamos a importância da análise da situação-
problema, para que o aluno entenda qual é questão a ser resolvida e quais os dados que ele
dispõe para solucionar o problema, além das interferências que o professor pode fazer para
contribuir no avanço da aprendizagem dos seus alunos, esta seria a aplicabilidade do assunto
estudado (principalmente para fins de diagnóstico e procurar entender porque o aluno pensou
de determinada maneira.). Relembramos a importância dos jogos (estudados no caderno 3)
que, além de lúdicos, podem ser trabalhados e ajudam no desenvolvimento do raciocínio;
comentamos sobre a utilização dos materiais da caixa matemática, que podem auxiliar na
contagem dos alunos de forma concreta e a importância de pedir para o aluno colocar a
resposta do problema, pois este é o momento dele verificar se o que ele pensou condiz com a
pergunta.
Em seguida, abriu-se uma discussão para os professores comentarem suas
experiências em sala de aula, em relação ao trabalho com situações-problemas. Como sempre
a troca de experiências foi muito proveitosa, pois é um momento em que todos aprendem com
as vivências positivas dos colegas.
Após o intervalo, os cursistas foram divididos em grupos para realizarem as
atividades da seção Compartilhando, página 75, e em seguida houve a socialização, onde foi
destacado a importância da apropriação desse conhecimento e colocá-lo em prática e,
sobretudo, a relevância do desafio para que o aluno construa os conceitos das operações.
Ficou combinado de cada cursista elaborar uma situação-problema do campo
aditivo e outra do campo multiplicativo e trazer no próximo encontro para serem socializados.
Finalizamos o encontro com a orientação da tarefa de casa, cada cursista aplicaria um jogo
escolhido e vivenciado na unidade 3. O encontro foi repleto de informações que contribuem
para a melhoria da prática pedagógica dos professores alfabetizadores e consequentemente o
objeto de trabalho, que é a aprendizagem efetiva dos alunos.
No dia 27 de agosto aconteceu o 10º Encontro de formação do PNAIC e 3º
encontro para estudos da unidade 4 de matemática. Iniciamos o encontro com a escolha da
relatora do dia, retomamos os assuntos da aula anterior com a leitura do relatório do encontro
do dia 20 de agosto falando sobre jogos, experiências em sala de aula, das atividades do
compartilhando e complementando os estudos de linguagem, destacando Gêneros Textuais.
Em seguida fizemos a leitura deleite do texto "Meia idade" (autor desconhecido) e
socializamos a tarefa de casa com jogos do caderno 3, referente a "Agrupamentos e Trocas", e
neste momento vivenciamos os jogos que trabalham com a classificação, agrupamentos e
trocas e o valor posicional dos algarismos.
Para finalizarmos os estudos do caderno 4, estudamos os textos da seção
Aprofundando o tema "Sobre cálculos e algoritmos", "Algoritmos tradicionais" e "As
operações, as práticas sociais e a calculadora". Por meio da explanação de slides ressaltamos a
importância de valorizar as estratégias e cálculos dos alunos para resolver situações problema
e do registro do resultado encontrado, seja escrito ou oral. Após o intervalo realizamos
atividades com o uso do material dourado. Algumas cursistas resolveram situações-problemas
com operações na lousa e manuseando o material, nesse momento houve troca de
experiências e de estratégias diferentes para se resolver uma situação problema.
Foi sugerido pela cursista Rita, um site de trabalho virtual com material dourado,
“educacaodinamica.com.br”, um recurso já usado na sala multifuncional. Realizamos o
trabalho em grupo com as atividades 5, 6, e 7 da seção Compartilhando e fizemos a
socialização das mesmas. O encontro foi muito agradável e produtivo, com a participação dos
cursistas e muita troca de experiências.
Durante os encontros para estudos dos cadernos 3 e 4 de Matemática algumas
horas foram dedicadas à retomada das principais ideias sobre Gêneros Textuais estudadas na
unidade 5 de Linguagem no ano passado.
Para rever o assunto, por meio de slides realizamos o estudo a partir de perguntas
disparadoras nos slides. Discutimos se o sistema de escrita alfabética é um código ou um
sistema notacional, sobre o que as letras registram sobre a sequencia das partes sonoras e
como as letras criam notações e vimos vários exemplos de escrita de crianças em diferentes
hipóteses e níveis.
Tivemos momentos de complementação dos estudos em linguagem, onde foi
destacada a importância dos gêneros textuais no ciclo de alfabetização, como forma de
comunicação e sua função social, lembrando que a proposta é alfabetizar letrando, através de
sistemas de ensino sistematizados.
Também foi destaque a diferenciação entre os termos: Gêneros e Tipos Textuais,
que muitas vezes causa divergências até mesmo entre os autores. Ficou bastante evidenciado
que gêneros são instrumentos culturais disponíveis nas interações sociais. São historicamente
mutáveis e relativamente estáveis. Foi exemplificado muito bem pela cursista Tatiane o caso
do diário que hoje foi substituído pelo blog.
Já os tipos textuais são sequências teoricamente definidas pela natureza linguística
da sua composição (narrativo, expositivo, argumentativo descritivo e injuntivo). Dentro de
cada gênero pode haver várias tipologias textuais, e o classificamos segundo a sua
predominância. A partir das perguntas “Por que trabalhar gêneros textuais no ciclo de
alfabetização?”, "Que gêneros devemos trazer para aula?", "Como deve ser o trabalho com
gêneros textuais?", refletimos e discutimos sobre o trabalho com os gêneros a fim de
proporcionar aos alunos aprendizagens que devem acontecer em situações significativas nas
quais os alunos falem, escrevam, escutem, leiam para participarem de situações de interação
real e avancem no processo ensino aprendizagem e consequentemente, sejam capazes de
intervirem na sociedade.
Este caderno é dividido em duas partes. A primeira trata especificamente do trabalho com as
figuras geométricas, enfatizando o reconhecimento daquelas mais presentes na nossa vida,
bem como do desenvolvimento da habilidade de classificar. A segunda está centrada na
educação cartográfica e nas questões sobre orientação, localização e lateralidade.
São apresentados textos teóricos, intercalados com relatos de experiência e sugestões de
práticas de sala de aula relativas a dois grandes objetivos presentes nos Direitos de
Aprendizagem do eixo de Geometria, visando auxiliar o professor a desenvolver trabalhos
pedagógicos possibilitando as crianças a: construir noções de localização e movimentação no
espaço físico para a orientação espacial em diferentes situações do cotidiano e reconhecer
figuras geométricas presentes no ambiente. Embora centrados na aprendizagem da criança, os
textos deste caderno trazem conceitos mais aprofundados para o professor.
PLANO DE AULA DO ENCONTRO PRESENCIAL
CURSO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
TURMA 1º e 2º ano do Ensino Fundamental
ÁREA Alfabetização Matemática
UNIDADE V – caderno 5GEOMETRIA
DATAS DOS ENCONTROS: 17, 23 e 24 de setembro de 2014
OBJETIVOS -
São objetivos deste material, subsidiar práticas pedagógicas com o intuito de garantir
que a criança possa:
Reconhecer o próprio corpo como referencial e deslocamento no espaço;
Observar, experimentar e representar posições de objetos em diferentes perspectivas,
considerando os diferentes pontos de vista e por meio de diferentes linguagens;
Perceber as semelhanças e diferenças entre cubos e quadrados, paralelepípedos e
retângulos, pirâmides e triângulos, esferas e círculos;
Construir e representar figuras geométricas planas, reconhecendo e descrevendo
informalmente características como o número de lados e vértices;
Analisar os conceitos de Dimensão, Semelhança e Forma.
DINÂMICA DAS AULAS –
Estudos dos textos através de aulas expositivas, debates, leituras individual e compartilhada,
atividades realizadas em grupo, socialização das experiências e trabalhos realizados em sala
de aula, aplicação dos jogos geométricos do encarte e estudo das regras do caderno de jogos,
caça ao tesouro, construção de mapas e o jogo online denominado LOGO.ETAPA I- 17 de setembro de 2014
1. Acolhida2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro
3. Retomada do encontro anterior.
4. Leitura deleite: “Um redondo pode ser quadrado?” (Canini)
5. Aprofundando o Tema: “Dimensão, Semelhança e Forma”, “A Geometria e o ciclo de
alfabetização” e “Primeiros elementos da Geometria” (páginas 7 a 29), e análise das
atividades do livro didático.
6. Conceitos de Simetria
7. Compartilhando: Trabalho em grupos: atividades 1, 2 e 3.
8. Aprofundando os estudos em Linguagem: “Avaliação e Progressão Escolar” (Unidade 8).
TAREFA DE CASA:1. Realizar leitura dos textos: “Conexões da Geometria com a Arte”, “Materiais virtuais para o
ensino da Geometria” e “Localização e Movimentação no espaço”. (Páginas 30 a 47).
ETAPA II – 23 de setembro de 2014.
1. Acolhida2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro3. Retomada do encontro anterior.4. Leitura deleite: “A colcha de retalhos” (Conceil Correa da Silva e Nye Ribeiro Silva)
5. Aprofundando o Tema: “Conexões da Geometria com a Arte”, “Materiais virtuais para o
ensino da Geometria” e “Localização e Movimentação no espaço”. (Páginas 30 a 47).
6. Compartilhando: Trabalho em grupos: atividades 4, 5, 7 e 9.
7. Aprofundando os estudos em Linguagem: “Avaliação e Progressão Escolar” (Unidade 8).
ETAPA III- 24 de setembro de 2014.
1. Acolhida
2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro.
3. Retomada do encontro anterior.
4. Leitura deleite: “Ora bolas” (Palavra Cantada)
5. Aprofundando o Tema: “Cartografias” “A lateralidade e os modos de ver e representar”
(páginas 48 a 72).
6. Compartilhando: Trabalho em grupos: atividades 6,8,10,11 e 12.
Tarefa pessoal:
Aplicar a avaliação diagnóstica de Linguagem, tabular os resultados e preencher os perfis do aluno
da turma.
RECURSOS UTILIZADOS – Data show, slides, folhas impressas, acervos literários
enviados pelo MEC, fascículo 5 e fascículo 8 de linguagem aos anos 1,2 e 3, mapas, lápis,
régua, sólidos geométricos, figuras planas geométricas, geoplano, ligas elásticas, encarte e
caderno de jogos.
AVALIAÇÃO O estudo do caderno 5 contribuiu para o aperfeiçoamento da prática pedagógica dosprofessores alfabetizadores e consequentemente dos alunos, pois as atividades promoveram areflexão, a problematização de situações vivenciadas em sala de aula e o aprofundamento deconhecimentos em Linguagem, matemáticos, didático e curricular dos professores parafomentar atitudes positivas que possibilitem ao aluno o desenvolvimento do pensamentoautônomo e crítico. Todos os encontros foram proveitosos, pois através dos estudos dostextos, da realização de atividades práticas e da socialização dos conhecimentos obtidospudemos perceber que a cada encontro, nós, aprimoramos nossos conhecimentos acerca dosassuntos abordados, bem como os processos de planejamento e acompanhamento daaprendizagem dos alunos em todas as áreas do conhecimento, portanto a avaliação ocorreudurante o desenvolvimento de todo o curso.
RELATÓRIO DO ENCONTRO PRESENCIAL
Os encontros para o estudo dos cadernos 5 (Geometria) de matemática
aconteceram nos dias 17, 24 e 25 de setembro. Iniciamos todos os encontros com a escolha
do cursista relator, a retomada do assunto estudado no encontro anterior e em seguida fazemos
uma leitura para deleite.
No dia 17 de setembro, no primeiro encontro para estudo da unidade 5, realizamos
a leitura deleite “Um redondo pode ser quadrado?”, de Canini. O caderno foi apresentado de
acordo com a formatação e a divisão dos assuntos abordados e os objetivos do mesmo lido
pelos professores. Para iniciarmos o estudo dos textos “Dimensão, semelhança e forma”, “A
Geometria e o ciclo de alfabetização” e “Primeiros elementos da Geometria”, partimos de um
questionamento aos professores alfabetizadores sobre como os mesmos aprenderam
Geometria enquanto estudantes.
Durante o estudo dos textos revisamos conceitos e aprendemos que as nomenclaturas
devem ser construídas de modo gradual tanto em matemática quanto em qualquer outra
ciência. Apresentamos ao grupo e todos puderam vivenciar o software chamado LOGO para
trabalhar orientação espacial com os alunos, que podem fazer uma tartaruga desenhar figuras
na tela do computador, de acordo com o comando.
Os autores ressaltam que os alunos, durante o estudo e trabalho com a Geometria tem
a oportunidade de criar hipóteses, experimentar e validar a suas hipóteses, tornando a
aprendizagem reflexiva e significativa. Também há o momento do “registrar”, dependendo do
objetivo proposto e o “argumentar”, deixando o educando expor suas ideias.
Eles destacam a importância da natureza nesse estudo, pois ela é uma fonte de
recursos a serem utilizadas no ensino da Geometria, devendo ser a mesma explorada em suas
diversas dimensões.
Após a explanação dos slides iniciamos a exploração dos livros didáticos trabalhados
em sala com atividades sobre Geometria. Em seguida assistimos um slide sobre a Simetria,
nos explicando sobre o assunto.
Realizamos a atividade do Compartilhando e socializamos as atividades sobre
atributos relevantes, que são os lados e ângulos e também os irrelevantes, sendo as cores e
tamanhos. Foram montadas figuras com Tangram e formação de figuras com palitos de
fósforos.
Enfim, o encontro foi bastante produtivo, fazendo com que repensássemos sobre a
nossa prática pedagógica e sobre o trabalho a Geometria.
No dia 24 de setembro aconteceu 2º encontro para estudo da unidade 5 e fizemos a
leitura do livro “A colcha de retalhos” de Conseil Correa da Silva e Nye Ribeiro da Silva.
Após a retomada dos assuntos estudados no encontro anterior observamos e exploramos
conceitos geométricos presentes na arquitetura, pintura, escultura em cerâmica, entre outras
práticas sociais, através de slides, contemplando artistas famosos e trabalhos muito
envolventes quanto à simetria, harmonia, paralelismo, perpendicularidades, proporções, entre
outros aspectos geométricos.
Tivemos a oportunidade de estudar obras de nosso conhecimento social, bem como
conhecer outras que não faziam parte do nosso cotidiano. A tutora promoveu a possibilidade
de articulação entre os saberes sistemáticos e assistemáticos, de modo que todos os tipos de
conhecimento se integram ao currículo oficial.
Foi valorado o direito de aprendizagem que envolve a geometria. Realizamos
atividades em grupos, como “caça ao tesouro”, de duas maneiras, onde um grupo apenas com
desenho indicou o tesouro, o outro grupo utilizou comandas escritas para demonstrar onde o
mesmo localizava-se.
A atividade foi muito proveitosa, pois pudemos perceber que os professores têm a
mesma dificuldade que seus alunos, principalmente porque não tiveram a oportunidade de
aprofundar os estudos em Geometria, enquanto estudantes, visto que este conteúdo foi visto
de maneira superficial ou em alguns casos, nem foram vistos e estudados.
Trabalhamos também a seção Compartilhando as atividades 4,5,7 e 9, onde em grupos
pudemos explicar o que aprendemos e socializar experiências. Como tarefa pessoal as
cursistas deveriam escolher um jogo, aplica-lo e registrar o desenvolvimento do mesmo para
socialização no encontro do dia 1 de outubro.
No dia 25 do mês de setembro de 2014 aconteceu o 13º encontro de formação do
PNAIC, ao iniciarmos escolhemos a cursista relatora do encontro, a tutora colocou através de
slide a leitura de deleite “Oras Bolas” (Palavra Cantada).
Neste encontro realizamos o estudo dos textos “Cartografias” e “A lateralidade e os
modos de ver e representar”, neste momento pudemos observar as diferentes posições dos
objetos em diferentes perspectivas, considerando os diferentes pontos de vistas e por meio de
linguagens diferentes.
Através de leitura, discussão e exemplos citados pela mediação da tutora e
participação do grupo, concluímos que a visualização e o raciocínio espacial na análise das
figuras geométricas e na resolução de situação problema em Matemática e em outras áreas do
conhecimento é muito importante para a aprendizagem do educando.
O corpo é um referencial de localização no espaço, a tutora sugeriu diferentes
atividades explorando o corpo do educando para que o mesmo possa fazer as tais referencias
de localização. Estudamos também a importância da localização de pessoas e objetos no
espaço, estabelecendo relações entre eles e expressando-as através de diferentes linguagens:
oralidade, gestos, desenho, maquete, mapa, croqui e escrita.
Os trabalhos em grupos foram realizados através das atividades da seção
compartilhando 6, 8, 10, 11 e 12 onde cada grupo pode discutir, refletir e explanar suas ideias
entre si e socializar com os demais grupos. Neste encontro as tarefas de casa abrangeram
avaliação diagnóstica de aprendizagem parte prática, a tabulação dos resultados, o
preenchimento do perfil dos alunos e da turma.
GRANDEZAS E MEDIDAS
CADERNO 6
GRANDEZAS E MEDIDAS
Este caderno apresenta uma configuração com abordagens, sequências didáticas e
encaminhamentos teóricos que, no conjunto, têm como objetivo oferecer aos professores
possibilidades de trabalhar de modo adequado o eixo Grandezas e Medidas, considerando os
diferentes contextos.
A palavra “configuração”, usada acima, tem um significado que pode ser buscado na analogia
com uma sucessão de observações que uma pessoa faz ao observar um caleidoscópio. A cada
olhar, as pecinhas ali dentro assumem uma configuração diferente. Na analogia, isso significa
que os textos deste caderno podem ser lidos numa ordem aleatória, que o professor pode
procurar ler primeiro o texto sobre unidade de tempo, ou o texto sobre capacidade, ou ainda o
texto sobre o significado da medida. A sequência de textos aqui apresentada é uma das
possíveis, e a julgamos proveitosa no sentido de partir das práticas de sala de aula, chegando a
uma teorização. Entretanto, outras pessoas poderão julgar mais interessante começar pelo
final. De modo geral, os Direitos de Aprendizagem das crianças de 6 a 8 anos preveem que
elas sejam capazes de experimentar situações cotidianas ou lúdicas, envolvendo diversos tipos
de grandezas, tais como: comprimento, massa, capacidade, temperatura e tempo.
PLANO DE AULA DO ENCONTRO PRESENCIAL
CURSO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
TURMA 1º e 2º ano do Ensino Fundamental
ÁREA Alfabetização Matemática
UNIDADE – Caderno 6GRANDEZAS E MEDIDAS
DATAS DOS ENCONTROS: 01, 21 e 22 de outubro de 2014.
OBJETIVOS - O objetivo deste caderno é oferecer subsídios aos professores para que planejem modos
de levar o aluno a:
Construir estratégias para medir comprimento, massa, capacidade e tempo,
utilizando unidades não padronizadas e seus registros; compreender o processo de
medição, validando e aprimorando suas estratégias;
Reconhecer, selecionar e utilizar instrumentos de medida apropriado grandeza
(tempo, comprimento, massa, capacidade), com compreensão do processo de
medição e das características do instrumento escolhido;
Produzir registros para comunicar o resultado de uma medição, explicando,
quando necessário, o modo como ela foi obtida;
Comparar comprimento de dois ou mais objetos para identificar: maior, menor,
igual, mais alto, mais baixo, etc.;
Identificar a ordem de eventos em programações diárias, usando palavras como:
antes, depois, etc.;
Reconhecer a noção de intervalo e período de tempo para o uso adequado na
realização de atividades diversas;
Construir a noção de ciclos através de períodos de tempo definidos por meio de
diferentes unidades: horas, semanas, meses e ano;
Identificar unidades de tempo – dia, semana, mês, bimestre, semestre, ano - e
utilizar calendários e agenda; além de estabelecer relações entre as variadas
unidades de tempo; leitura de horas, comparando relógios digitais e analógicos;
Reconhecer cédulas e moedas que circulam no Brasil e de possíveis trocas entre
cédulas e moedas em função de seus valores em experiências com dinheiro em
brincadeiras ou em situações de interesse das crianças.
DINÂMICA DAS AULAS –
Estudos dos textos através de aulas expositivas, debates, leituras individual e compartilhada,
atividades realizadas em grupo, socialização das experiências e trabalhos realizados em sala
de aula.ETAPA I – 01 de outubro de 2014
1. Acolhida2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro
3. Retomada do encontro anterior.
4. Leitura deleite: “Quem vai ficar com o pêssego?” (Yoon Ah-Hae e Yang Hye-
Won)
5. Socialização da aplicação do jogo escolhido no encontro anterior.
6. Aprofundando o Tema: “Grandezas e medidas a partir do universo infantil”, “A
medida em nossas vidas”; “A importância de ensinar Grandezas e Medidas” e “O
olhar do alfabetizador” (páginas 7 a 27).
7. Trabalho em grupos: atividades 1, 2, 3 e 4 da seção Compartilhando.
8.
ETAPA II – 21 de outubro de 2014
1. Acolhida
2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro.
3. Retomada do encontro anterior.
4. Leitura deleite: “Bolsa e idade” (Autor desconhecido)
5. Análise e reflexão sobre o Perfil da turma apresentado pelos professores alfabetizadores.
6. Aprofundando o Tema: “Afinal, o que é medir?”, “A feira e as cuias” e “Ô matapi, ó
paneiro” (páginas 28 a 47)
7. Vídeo ilustrativo: “Inmetro, o tempo todo com você”.
8. Compartilhando: Trabalho em grupos: atividades 5,6, 7 e 9
ETAPA III – 22 de outubro de 2014
1. Acolhida 2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro.
3. Retomada do encontro anterior.
4. Leitura deleite: “A economia de Maria” (Telma Guimarães Castro Andrade)
5. Aprofundando o Tema: “Valor monetário”, Tempo cabeça, Tempo mão” (páginas
48 a 62)
6. Compartilhando: Trabalho em grupos: atividades 8, 10 e 11.
RECURSOS UTILIZADOS –
Data show, slides, folhas impressas, tabuleiro dos jogos calendário dinâmico e do encarte,
acervos literários enviados pelo MEC, fascículo 6, régua, barbante, fita métrica, garrafa pet,
caixas, vasilhas de várias capacidades de volume, termômetro.
AVALIAÇÃO A avaliação ocorreu durante a realização da aula de capacitação e no desenvolvimento dasatividades propostas neste caderno, observando a participação e o envolvimento dosprofessores alfabetizadores e no feedback que os mesmos traziam para socializar com seuspares e atividades entregues para o OE.
RELATÓRIO DO ENCONTRO PRESENCIAL
No dia 01 de outubro de dois mil e quatorze iniciamos os estudos da unidade 6 e
após a escolha do cursista relator, da retomada dos assuntos vistos no encontro anterior
fizemos a leitura do livro “Quem vai ficar com o pêssego?” de (Yoon Ah-Hae e Yang Hye-
Won).
Em seguida cada cursista socializou as atividades desenvolvidas na sala de aula
acerca do jogo escolhido no encontro anterior relatando como a experiência aconteceu e qual
a contribuição da atividade para a aprendizagem dos alunos e para enriquecimento da prática
diária.
Após, fizemos o estudo dos textos da seção Aprofundando o tema: “Grandezas e
medidas a partir do universo infantil”, “A medida em nossas vidas”; “A importância de
ensinar Grandezas e Medidas” e “ O olhar do alfabetizador” , neste momento compartilhamos
as ideias dos autores, relatos de experiências de professores e através dos slides preparados
discutimos e refletimos sobre como pode ser realizado o tratamento didático do conteúdo
Grandezas e Medidas, enfatizando a importância de o professor oportunizar aos alunos a
construção do material que será utilizado nas aulas e proporcionar aos mesmos fazer
medições, discutir sobre a atividade realizada e registrar os resultados obtidos e neste
momento o professor tem a oportunidade de avaliar o seu trabalho e o de seus alunos.
Durante o estudo percebemos que nossos alunos chegam à escola com um vasto
conhecimento prévio sobre Grandezas e Medidas e cabe a nós, professores, proporcionar
atividades diversificadas e significativas em que é necessário medir, pois conforme relata os
autores, o ato de medir está presente n em várias atividades de nosso cotidiano, e, desde cedo,
as crianças vivenciam estas situações.
Assim, na interação com diversos objetos, rótulos de produtos, materiais
confeccionados em grupos e coma a orientação do professor, a criança, mesmo que ainda não
saiba ler, é capaz de usar instrumentos e relacionar informações sobre Grandezas e Medidas.
Para finalizar o encontro realizamos em grupos as atividades 1,2, e 3 da seção
Compartilhando onde foram retomados alguns conceitos e informações vistas nos textos
estudados.
No dia 21 de outubro realizamos o segundo encontro para continuarmos o estudo
do caderno 6 “Grandezas e Medidas”. Após a definição do cursista relator, da retomada do
encontro anterior, fizemos a leitura deleite “Bolsa e Idade” (Autor desconhecido), em seguida
fizemos a análise e reflexão sobre o Perfil da turma apresentado pelos professores
alfabetizadores, muitos professores elencaram os avanços de seus alunos e ressaltaram o
quanto as teorias e as atividades práticas sugeridas e desenvolvidas durante o curso estão
sendo aproveitadas e valiosas para o avanço dos alunos.
Após, iniciamos o estudo dos textos do Aprofundando o tema “Afinal, o que é
medir?”, “A feira e as cuias” e “Ô matapi, ó paneiro” e percebemos que medir é comparar
atributos e grandezas, nesse processo precisamos estabelecer um padrão de medida e definir
os modos de usar a linguagem para compreendermos o processo de medição. Podemos usar
vários instrumentos para medir, mas quando usamos uma unidade de medida padrão torna-se
muito mais fácil a comparação de grandezas.
Lemos e comentamos sobre o relato de experiência “Salto em distância” e
discutimos sobre os equívocos que a falta do trabalho com este conteúdo pode provocar nos
alunos. Percebemos a importância de o professor realizar um trabalho contextualizado e
significativo para promover a aprendizagem dos alunos.
Dando sequencia as atividades, assistimos ao vídeo ilustrativo: “Inmetro, o tempo
todo com você” e realizamos em grupos as atividades 5, 6, 7 e 9 da seção Compartilhando,
socializamos os relatos de experiência intitulados “Trabalhando com receitas culinárias” e
“Construindo calendários”, momento em que trocamos experiências no grupo sobre a maneira
como trabalhamos este tipo de atividade. Exploramos o caderno de jogos e o de Educação
inclusiva e o grupo salientou a importância das adaptações das atividades para o trabalho com
os alunos com necessidades educacionais especiais.
No dia 22 de outubro nos reunimos para finalizar o estudo do caderno 6
“Grandezas e Medidas”, logo após a escolha do relator do encontro e da retomada do assunto
visto no encontro anterior, nos deleitamos com a leitura do livro “ A economia de Maria” de
Telma Guimarães Castro Andrade e em seguida iniciamos o estudo dos dois últimos textos do
caderno: “ Valor monetário”, Tempo cabeça, Tempo mão”, no primeiro texto o autor cita
exemplos de algumas atividades para trabalhar o conteúdo valor monetário em sala de aula
(mercadinho, folhetos de propaganda etc) e ressalta a importância de trabalharmos os “outros
dinheiros” com as crianças visto que os mesmos convivem com os pais que manipulam
cartões de crédito e cheques.
O autor finaliza o texto lembrando que o trabalho com o sistema monetário
favorece a compreensão de situações próximas às crianças.
No texto Tempo cabeça, Tempo mão, vimos um pouco da história de como o
homem marcava a passagem do tempo e tivemos alguns exemplos de como trabalhar a
grandeza tempo nas diversas áreas do conhecimento, refletimos mais uma vez sobre a
necessidade de trabalharmos de modo que a criança utilize situações de seu cotidiano para que
coma mediação do professor construa seu conhecimento.
Discutimos a experiência relatada pela professora “Trabalhando com o tempo no
ciclo de alfabetização” e relembramos alguns instrumentos para marcação dos intervalos de
tempo. Em seguida e para finalizar o caderno 6 realizamos em grupos e com orientação da
tutora as atividades 8, 10 e 11 da seção “Compartilhando”.
Durante os encontros para estudos dos cadernos 5 e 6 de Matemática algumas
horas foram dedicadas à retomada das principais ideias sobre Avaliação escolar estudadas na
unidade 8 de Linguagem no ano passado.
Para rever o assunto, por meio de slides realizamos o estudo da unidade que tem
como objetivo propor um trabalho de alfabetização e letramento que integre o trabalho da
linguagem aos diferentes componentes curriculares, contribuindo para a compreensão da
sociedade, para o fortalecimento das identidades e para a reflexão sobre o mundo e atuação
nele.
No ciclo de alfabetização o tema “Avaliação” é proposoa como diagnóstico para
planejamento e replanejamento de ações para o encaminhamento do processo de ensino e
aprendizagem das crianças de 6 a 8 anos, em uma perspectiva de continuidade e
aprofundamento, visando à construção de um sistema educacional democrático, não eletivo e
não excludente.
Tendo como princípio o favorecimento da interdisciplinaridade, a continuidade e a
participação, respeitando os ritmos de aprendizagem; negando a lógica excludente e
competitiva das séries e adotando a lógica inclusiva e solidária; com a perspectiva
multicultural, com respeito à diversidade de saberes, práticas e valores do grupo; rejeitando a
homogeneização e valorizando a heterogeneidade e a diversidade a avaliação no sistema de
ciclos passa a ser um instrumento de redimensionamento da prática; uma forma de entender
todo o processo pedagógico e de atuar para melhorá-lo.
Esta prática diz respeito à escola como um todo e ao sistema de ensino geral,
assim, não apenas os estudantes são avaliados, mas também a escola e o sistema.
EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA
CADERNO 7
EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA
Com o conteúdo deste caderno busca-se inserir a criança no universo da investigação, a partir
de situações de interesse próprio, realizando coletas de dados e apresentando-os em gráficos e
tabelas. Gráficos e tabelas, além de serem ferramentas para apresentação de dados, são
recursos para a elaboração de problematizações relativas a outros eixos dos Direitos de
Aprendizagem.
Considera-se como fundamental na atitude investigativa a preocupação em formular questões,
elaborar hipóteses, escolher amostra e instrumentos adequados para a resolução de problemas,
a coleta dos dados, a classificação e representação dos mesmos para uma tomada de decisão.
É nesse sentido que a pesquisa pode ser pensada como o eixo principal da formação estatística
dos alunos de todos os níveis de ensino.
PLANO DE AULA DO ENCONTRO PRESENCIAL
CURSO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
TURMA 1º e 2º ano do Ensino Fundamental
ÁREA Alfabetização Matemática
UNIDADE VII – Caderno 7EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA
DATAS DOS ENCONTROS: 29 de outubro e 12 de novembro
OBJETIVOS -
O objetivo deste caderno é apresentar a Educação Estatística, fornecendo ao professor
elementos que permitam o planejamento de práticas pedagógicas que auxiliem a criança a
reconhecer e produzir informações, em diversas situações e diferentes configurações, ou seja:
Ler, interpretar e fazer uso das informações expressas na forma de ícones, símbolos,
signos e códigos em diversas situações e em diferentes configurações (anúncios,
gráficos, tabelas, rótulos, propagandas), para a compreensão de fenômenos e práticas
sociais;
Formular questões que gerem pesquisas e observações para coletar dados quantitativos
e qualitativos;
Coletar, organizar e construir representações próprias para a comunicação de dados
coletados (com ou sem o uso de materiais manipuláveis ou de desenhos).
Ler e interpretar listas, tabelas simples, tabelas de dupla entrada, gráficos;
Elaborar listas, tabelas simples, tabelas de dupla entrada, gráfico de barras e pictóricos
para comunicar a informação obtida, identificando diferentes categorias; produzir
textos a partir da interpretação de gráficos e tabelas;
Problematizar e resolver situações a partir das informações contidas em tabelas e
gráficos;
Planejar projetos didáticos e sequências didáticas para turmas de alfabetização,
integrando diferentes áreas de conhecimento e promovendo atividades voltadas para o
desenvolvimento da oralidade leitura e escrita.
DINÂMICA DAS AULAS
Estudos dos textos através de aulas expositivas, debates, leituras individual e compartilhada,
atividades realizadas em grupo, socialização das experiências e trabalhos realizados em sala
de aula, realização dos jogos do encarte de jogos.ETAPA I
1. Acolhida
2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro.
3. Retomada do encontro anterior.
4. Leitura deleite: “Apostando com o monstro” (Kyoung Hwa Kim).
5. Aprofundando o Tema: “A pesquisa como eixo estruturador da Educação
Estatística”, “Classificação e Categorização” e “Construção e interpretação de
gráficos e tabelas” (páginas 7 a 38).
6. Aprofundando o Tema: “A pesquisa como eixo estruturador da Educação
Estatística”, “Classificação e Categorização" e “Construção e interpretação de
gráficos e tabelas” (páginas 7 a 38).
7. Trabalho em grupos: atividades 1,2,3 e 4 da seção Compartilhando.
8. Aprofundamento de Estudos em Linguagem: Unidade 6 - "Projetos didáticos,
Sequências didáticas e o diálogo entre as diferentes áreas de conhecimento"
(Cadernos dos anos 1, 2 e 3 e do Campo).
Tarefa para casa e sala de aula:
Realizar a leitura dos textos do caderno 7.
ETAPA II – 12 de novembro de 20141. Acolhida
2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro.
3. Retomada do encontro anterior.
4. Leitura deleite: “Fugindo das garras do gato” (Choi Yun-Jeong e Kim Sun-Yeong).
5. A Educação Estatística no Caderno de jogos: "Corrida de Cavalos" e “Cara ou coroa".
6. Aprofundando o Tema: “O ensino de combinatória no ciclo de alfabetização” e
“Probabilidade nos primeiros anos escolares" (páginas 39 a 56).
7. Trabalho em grupos: atividades 5, 6, 7, 8 e 9 da seção Compartilhando.
8. Análise das sequências didáticas elaboradas como tarefa de casa e sala de aula.
Tarefa para casa e sala de aula:
9. - Executar a sequência didática planejada.
RECURSOS UTILIZADOS – Data show, slides, folhas impressas, tabuleiro de jogos cara
ou coroa e corrida de peões do encarte, acervos literários enviados pelo MEC, fascículo 7,
dados, moedas.
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorreu durante o desenvolvimento do curso. O estudo do caderno 8 contribuiu
para a melhoria da formação dos professores alfabetizadores e consequentemente dos alunos,
pois as atividades promoveram a reflexão, a problematização de situações vivenciadas em sala
de aula e o aprofundamento de conhecimentos em Linguagem, matemáticos, didático e
curricular dos professores para fomentar atitudes positivas que possibilitem ao aluno o
desenvolvimento do pensamento autônomo e crítico. Durante os encontros a maioria dos
professores tiveram cem por cento de frequência.
RELATÓRIO DO ENCONTRO PRESENCIAL
Os encontros para o estudo do caderno 7 (Educação Estatística) aconteceram nos
dias 29 de outubro e 12 de novembro. Iniciamos todos os encontros com a escolha do cursista
relator, a retomada do assunto estudado no encontro anterior e em seguida fazemos uma
leitura para deleite.
No dia 29 de outubro aconteceu 17º encontro de formação do Pnaic para
realização do estudo da unidade 7. Foi definido o cursista relator, a retomada do encontro
anterior e a leitura deleite “Apostando com o monstro” (Kejong Heua Kim).
A orientadora Selma pediu para que os cursistas comentassem a respeito do perfil
da turma, onde estes relataram os avanços e as dificuldades encontradas tanto em língua
portuguesa quanto em matemática.
Em seguida iniciou-se o estudo da unidade 7, momento em que a orientadora fez
uma introdução sobre a Estatística e os conteúdos que podem ser tratados nos anos iniciais da
escolarização, destacando a importância de sempre partir dos conhecimentos prévios dos
alunos, de o professor trabalhar de forma significativa, de modo a estimular e despertar o
interesse das crianças.
Dando continuidade realizamos a leitura compartilhada dos objetivos do caderno
7, destacando que a Educação Estatística ocorre no duplo contexto da alfabetização
matemática e do letramento em língua portuguesa, pois os objetivos podem e devem ser
pensados na perspectiva de trabalho com crianças de 6 a 8 anos.
Na sequência foi estudado e aprofundado o tema “A pesquisa como eixo
estruturador da Educação Estatística”, com os seguintes tópicos: “O que queremos
investigar?”, a criança ao chegar à escola traz muitos questionamentos; “Que população
investigar?”, para o desenvolvimento de uma pesquisa feita pelas crianças é importante que a
população seja investigada por elas mesmas; ”Levantando hipóteses”, é importante explorar a
relação entre hipóteses e dados a serem coletados por meio do trabalho com investigações
estatísticas sobre assuntos de interesse das crianças; “Quem fará parte da pesquisa?”, após a
definição da população a ser investigada é preciso decidir se todos serão pesquisados ou
apenas uma parte; “Como coletar dados”, é importante decidir qual o método de coleta de
dados (Cada aluno entrevistará um colega e anotará a resposta em um formulário? Será
construído um questionário para que cada um preencha? Será feita a coleta de dados de forma
coletiva na sala de aula?).
A tutora ressaltou a importância da pesquisa como eixo estruturador da Educação
Estatística. Foi estudado também o texto “Classificação e Categorização”, onde foi enfatizado
que a todo o momento as pessoas precisam gerar classificações que sejam compreensíveis
para elas e para os outros. É importante, desde cedo, trabalhar com as crianças as práticas de
classificação a partir de situações do cotidiano.
Em seguida foram discutidos os aspectos referentes à construção de gráficos e
tabelas. A orientadora destacou que a estatística tem como um de seus objetivos organizar e
resumir grandes quantidades de dados mediante o uso de medidas e representações que
mostram de maneira sintética o perfil dos dados coletados, as relações entre as variáveis. É
importante que as crianças tenham oportunidade de conhecer diferentes tipos de
representações gráficas, pois existem diferentes tipos de gráficos que podem ser trabalhados
nos anos iniciais, tais como: pictograma, barras, linhas e setores.
Desde o inicio da escolarização, os alunos são capazes de compreender aspectos
da variabilidade entre os dados apresentados em um gráfico. É fundamental propor um
trabalho sistematizado com representações gráficas, considerando os diferentes tipos de
gráficos e as diferentes unidades escalares.
Logo após a orientadora dividiu a classe em grupos e cada um dos grupos ficou
responsável para interpretar um gráfico, depois ocorreu à socialização das atividades
desenvolvidas e ao final do encontro concluímos que a Educação Estatística pode e deve ser
trabalhada desde os anos iniciais da escolarização.
No dia 12 de novembro realizamos o 18º encontro de formação do PNAIC para
término do estudo da Unidade 7. Primeiramente foi definido o cursista relator e a retomada do
encontro anterior com a leitura do relatório feito pelo cursista Kleber.
Dando continuidade a orientadora Selma fez a leitura deleite “Caso de secretária”,
falando sobre o autor Carlos Drummond de Andrade e acionando as estratégias de leitura dos
cursistas a cerca do texto. Em seguida iniciou-se o estudo do texto “O ensino de combinatória
no ciclo de alfabetização”, destacando-se a importância de se trabalhar com combinatória
desde os anos iniciais, já que esta também é um tipo de contagem e estudos mostram que as
crianças com cinco, seis, sete e oito anos de idade são capazes de compreender situações que
envolvam a combinatória.
Também vimos os tipos de problemas combinatórios trabalhados na Educação
Básica: arranjo, combinação, permutação e produto cartesiano, sendo uma característica
comum a todos eles a necessidade de esgotar as possibilidades para se chegar à resposta.
Ressaltou-se ainda a importância do trabalho com materiais manipulativos, de
situações com contextos próximos da vivência das crianças, o estímulo às diversas estratégias
de resolução como: desenhos, listagens ou árvore de possibilidades que podem ser caminhos
para o aprendizado de combinatória desde cedo em sala de aula.
Continuando, a orientadora abordou o texto “Probabilidade nos primeiros anos
escolares”, falando da importância do estudo das probabilidades, uma vez que, em nosso
cotidiano, situações de natureza aleatória sempre estão presentes. A tutora ressaltou ainda os
direitos de aprendizagem do eixo de Matemática tratamento de informação e também a
importância da ludicidade no trabalho em sala de aula.
Para finalizar os estudos do encontro a orientadora dividiu a sala em grupo para as
atividades da seção “Compartilhando” e cada grupo elaborou uma sequência didática para o
trabalho com os gráficos, combinatória e probabilidade para aplicar em sala e socializar no
próximo encontro. Cada cursista também deverá aplicar um dos jogos sugeridos “Corrida dos
peões” ou “Cara ou coroa”. Em seguida a tutora passou as orientações sobre o seminário
municipal de encerramento do curso.
Durante os encontros para estudos dos cadernos 7 e 8 de Matemática algumas
horas foram dedicadas à retomada das principais ideias sobre Sequência didática estudadas na
unidade 6 de Linguagem no ano passado.
Para rever o assunto, por meio de slides realizamos o estudo sobre Sequência
didática, partindo dos conceitos de vários teóricos. Assumimos sequência didática como um
conjunto de oficinas e de atividades escolares sobre um gênero textual, organizada de modo a
facilitar a progressão na aprendizagem da escrita.
Lembramos que as sequências didáticas são uma maneira de encadear e articular
as diferentes atividades ao longo de uma unidade didática. Assim, pois poderemos analisar as
diferentes formas de intervenção segundo as atividades que se realizam, e, principalmente,
pelo sentido que adquirem quanto a uma sequência orientada para a realização de
determinados objetivos educativos.
Dentre os aspectos a serem definido para o trabalho com a sequência didática
elencamos: 1 - Objetivo a ser alcançado diante das necessidades dos alunos; 2 - Eixo de
articulação da sequência didática; 3 - Duração; 4 - Etapas do desenvolvimento; 5 - Tipos de
atividades; 6 - Formas de organização dos alunos; 7 - Recursos didáticos que serão utilizados;
8 - Formas de avaliação.
Ressaltamos que para elaborar uma sequência didática, é necessário que o
professor determine os conhecimentos prévios do aluno em relação aos novos conteúdos de
aprendizagem, procure adequar esses conteúdos ao nível de desenvolvimento do aluno,
provoque um conflito cognitivo e promova a atividade mental do aluno, necessários para que
estabeleça relações entre os novos conteúdos e os conhecimentos prévios, ajudando o aluno a
adquirir habilidade relacionada com o aprender a aprender, que lhe permita ter autonomia
cada vez maior em sua aprendizagem.
E, para finalizar vimos que na elaboração da sequência didática o professor
alfabetizador deve analisar as produções dos alunos em função dos objetivos da sequência e
das características do gênero; escolher as atividades indispensáveis para a realização da
continuidade da sequência e prever e elaborar, para os casos de insucesso, um trabalho mais
profundo e intervenções diferenciadas.
SABERES MATEMÁTICOS E OUTROS CAMPOS DO
SABER
CADERNO 8
SABERES MATEMÁTICOS E OUTROS CAMPOS DO SABER
Ideias e situações de natureza matemática estão presentes nas coisas do dia a dia, nas
atividades profissionais, nas práticas de distintas culturas, em situações de contagem, medição
e cálculo, que são facilmente reconhecidas como Matemáticas, mas também em outras que
envolvem processos de classificação, localização, representação, explicação, organização,
planejamento e em atividades lúdicas, como jogos e brincadeiras infantis.
Em nossa sociedade, é fácil reconhecer a presença e o valor da matemática e o seu ensino que,
além de obrigatório, é universal. A matemática faz parte dos currículos escolares em todos os
países, não importando sua cultura ou nível de desenvolvimentos social e econômico.
Nos cadernos anteriores, foram discutidos objetivos dos Eixos que estruturam o currículo de
matemática para crianças de seis a oito anos, bem como uma variedade de recursos
metodológicos. Neste caderno, retoma-se parte do que já foi apresentado, agora
encaminhando modos de aproveitar contextos e situações-problema.
PLANO DE AULA DO ENCONTRO PRESENCIAL
CURSO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
TURMA 1º e 2º ano do Ensino Fundamental
ÁREA Alfabetização Matemática
UNIDADE VIII – caderno 8SABERES MATEMÁTICOS E OUTROS CAMPOS DO SABER
DATAS DOS ENCONTROS: 19 e 26 de novembro
OBJETIVOS-
O objetivo deste caderno é oferecer elementos aos professores para que elaborem uma revisão
do que foi abordado nos cadernos anteriores e, além disso, somem esforços para trabalhar com
seus alunos no sentido de que possam:
Utilizar caminhos próprios na construção do conhecimento matemático em
Resposta às necessidades concretas e a desafios próprios dessa construção;
Reconhecer regularidades em diversas situações, compará-las e estabelecer
Relações entre elas e as regularidades já conhecidas;
Perceber a importância da utilização de uma linguagem simbólica na representaçãoe modelagem de situações matemáticas como forma de comunicação;
Desenvolver o espírito investigativo, crítico e criativo, no contexto de situações-problema, produzindo registros próprios e buscando diferentes estratégias desolução;
Fazer uso do cálculo mental, exato, aproximado e de estimativas;
Utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação potencializando sua
Aplicação em diferentes situações.
DINÂMICA DAS AULAS –
Estudos dos textos através de aulas expositivas, debates, leituras individual e compartilhada,
atividades realizadas em grupo, socialização das experiências e trabalhos realizados em sala
de aula, fascículo 8.ETAPA I – 19 de novembro de 2014
1. Acolhida
2. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro.
3. Retomada do encontro anterior.
4. Leitura deleite: “O que é ser um professor” (Autor desconhecido).
4. Aprofundando o Tema: “Matemática e realidade”, “Os contextos”, “Resolução de
problemas” (páginas 6 a 24).
5. Compartilhando: Trabalho em grupos: atividades 1 a 5.
TAREFA DE CASA:
Orientações sobre a apresentação do Seminário Municipal de Avaré. Elaboração dos slides do caderno 3 “Construção do Sistema de numeração Decimal”
para a apresentação no Seminário.
ETAPA II – 26 de novembro de 2014
1. Definição do(a) cursista relator(a) do encontro.
2. Retomada do encontro anterior.
3. Leitura deleite: “O foco na gratidão” (Rubia A. Dantes).
4. Aprofundando o Tema: “Conexões matemáticas”. (Páginas 25 a73).
5. Socialização da Sequência Didática aplicada em sala de aula.
6. Relato de Experiência: Estudo do Gênero.
7. Trabalho em grupos: atividades 5 a 9 da seção Compartilhando8.
8. Preparação para o Seminário.
RECURSOS UTILIZADOS – Data show, slides, folhas impressas, tabuleiro de jogos,
acervos literários enviados pelo MEC.
AVALIAÇÃO
O estudo do caderno contribuiu para a melhoria da formação dos professores alfabetizadores e
consequentemente dos alunos, pois as atividades promoveram a reflexão, a problematização
de situações vivenciadas em sala de aula e o aprofundamento de conhecimentos em
Linguagem, matemáticos, didático e curricular dos professores para fomentar atitudes
positivas que possibilitem ao aluno o desenvolvimento do pensamento autônomo e crítico.
RELATÓRIO DO ENCONTRO PRESENCIAL
Os encontros para o estudo dos cadernos 8 (Saberes matemáticos e outros campos
dos Saber) aconteceram nos dias 19 e 26 de novembro. Iniciamos todos os encontros com a
escolha do cursista relator, a retomada do assunto estudado no encontro anterior e em seguida
fazemos uma leitura para deleite.
No dia 19 de novembro de 2014 após a retomada do encontro anterior lemos para
deleite o texto “O que é ser professor” de Rubem Alves, na sequência a tutora propôs o estudo
do caderno 8, que trata dos Saberes Matemáticos e outros campos do Saber destacando a
importância do trabalho contextualizado de maneira interdisciplinar proporcionando por meio
da interação entre as diversas áreas do conhecimento o avanço do aluno no processo de
aprendizagem.
Ressaltou ainda a definição do autor Freudenthal que “a matemática é uma
atividade humana, faz parte da nossa cultura, além de ser uma poderosa ferramenta para a
resolução de problemas, tanto os problemas do dia a dia que os indivíduos enfrentam nas suas
tarefas cotidianas, como os mais complexos que aparecem em atividades profissionais e
científicas”, enfim além de ser uma ciência rica de relações, é antes de tudo uma atividade
humana.
Dando continuidade ao assunto, estudamos o quadro de contexto, situações-
problemas e conteúdos, quadro esse que pode inspirar e dar ideias aos professores para
ensinar conceitos e procedimentos, organizar sequência didáticas e projetos didáticos.
A tutora fez algumas considerações sobre a importância das situações problemas
que envolvem o raciocínio lógico matemático e seu uso na escola, ressaltou que o que se
espera é que os estudantes sejam capazes de utilizar sua compreensão sobre fatos, ideias,
conceitos e ferramentas matemáticas para resolver os problemas do mundo real, do seu dia a
dia, de suas coisas, de sua casa e de sua escola, ou seja, uma realidade que tenha significado
para eles e que faça sentido.
Discutimos e refletimos sobre as conexões matemáticas, ou seja, as situações e os
conteúdos matemáticos da escola ou da vida cotidiana, que guardam entre si relações que
podem ser explícitas e exploradas na sala de aula.
Realizamos a atividade 2 da sessão “Compartilhando”, que proporcionou um
momento de troca de experiências e reflexão sobre as práticas diárias entre as cursistas.
Finalizando a tutora ressaltou que o ensino da tabuada sempre fez parte do currículo de
Matemática dos anos iniciais do Ensino Fundamental e que estudos recentes mostram que ela
pode ser compreendida sem a “decoreba”, de forma bem mais natural, prazerosa e
permanente.
No dia 26 de novembro iniciamos o curso de formação com a leitura do relatório
do encontro anterior e com a definição do relator do dia, em seguida foi realizada a leitura
deleite “O foco na gratidão” de Rubiá A. Dantes. Como combinado no encontro anterior, os
professores socializaram as atividades aplicadas em sala de aula, um momento de profunda
importância para troca de experiências e ideias. Nas sequências didáticas os professores
destacaram a importância da leitura diária em sala, pois esta desperta nos alunos o interesse
pelo mundo dos livros e das histórias.
Sobre os jogos os professores fizeram a explanação dos jogos aplicados em sala
de aula: as estratégias utilizadas pelos alunos enfatizando a utilização de jogos e brincadeiras
em sala de aula, pois o jogo proporciona a construção de conhecimentos e desenvolve atitudes
com aprender a ganhar e lidar com perder, trabalhar em equipe e respeitar regras.
Continuando o estudo do caderno 8 com o assunto “Conexões matemáticas”
vimos as possibilidades da interdisciplinaridade entre todas as áreas do conhecimento e na
possibilidade de avanços no processo de ensino de nossos alunos.
Na sessão compartilhando foi feita a discussão sobre as diversas maneiras de se
escrever a tabuada e a multiplicação apontando as dificuldades para aproveitar as conexões
entre os conceitos da matemática e da matemática com o cotidiano.
Durante o curso foram feitos os ajustes para apresentação do seminário municipal
do PNAIC 2014. As cursistas Patrícia Gicus e Daniela Altafini foram escolhidas para
representarem a turma no seminário e discursarão sobre a importância dos vários gêneros
textuais e seu uso no cotidiano, sobre o trabalho com as sequências didáticas que são
atividades encadeadas em que a participação do aluno é fundamental e sobre a avaliação
educacional, conteúdos de língua portuguesa que foram estudados neste ano durante o curso
que teve como foco a matemática.
Concluímos também que a avaliação de aprendizagem deve ser vista como
instrumento para avanço dos alunos e para futuras intervenções e evolução da aprendizagem.
O encontro para encerramento do curso ficou marcado para o dia 02/12/2014, e o convite foi
estendido a todos os professores da rede municipal de ensino.
A orientadora de estudo Selma Santos agradeceu a participação, colaboração e
empenho de todos durante o curso de aperfeiçoamento de estudos do Pacto Nacional para
Alfabetização na Idade Certa, e nos passou um slide sobre gratidão. A mensagem dizia que
somos 100% responsáveis por tudo o que atraímos e que devemos sempre focar na gratidão
para que milagres sejam operados em nossa vida.
RELATÓRIO FINAL DO CURSO
O estudo dos cadernos contribuiu para a melhoria da formação dos professores
alfabetizadores e consequentemente dos alunos, pois as atividades promoveram a reflexão, a
problematização de situações vivenciadas em sala de aula e o aprofundamento de
conhecimentos em Linguagem, matemáticos, didático e curricular dos professores para
fomentar atitudes positivas que possibilitem ao aluno o desenvolvimento do pensamento
autônomo e crítico. Todos os encontros foram proveitosos, pois através dos estudos dos
textos, da realização de atividades práticas e da socialização dos conhecimentos obtidos
pudemos perceber que a cada encontro, nós, aprimoramos nossos conhecimentos acerca dos
assuntos abordados, bem como os processos de planejamento e acompanhamento da
aprendizagem dos alunos em todas as áreas do conhecimento. Durante os encontros a maioria
dos professores tiveram cem por cento de frequência.
Dentre os pontos positivos dos encontros destacamos a participação efetiva dos
professores nas discussões propostas; o comprometimento na realização das atividades em
grupos; e a troca de experiências como fortalecimento das práticas pedagógicas. O
compromisso com a alfabetização de todas as crianças na idade certa e o interesse em
participar dos cursos de capacitação proporciona a todo o grupo o acúmulo de saberes, que
favorece uma nova intervenção profissional de nossos professores durante as atividades
pedagógicas em sala de aula.
FICHA DO ORIENTADOR DE ESTUDOS
ORIENTADOR: Selma Santos
NOME: Selma Santos
ESCOLA EM QUE ATUA: EMEB “Profª Maria Theresa de Oliveira Picalho”
ANO: 2014 CIDADE: Avaré
ENDEREÇO COMPLETO: Rua Santos Dumont, 1910
E-MAIL: [email protected]
FORMAÇÃO: Pedagogia
TEMPO NO MAGISTÉRIO: 15 anos
EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO AO CURSO
Minha expectativa em relação ao curso é utilizar os conhecimentos adquiridos para aprimorarminha prática pedagógica e atualizar minha concepção em relação a teoria educacional demodo que eu possa atender meus alunos e desenvolver um trabalho com um padrão renovadoe flexível e em sintonia com as novas demandas de uma educação de qualidade social capazde formar o cidadão crítico, participativo, e também para minha valorização profissional.
RELATÓRIO DO SEMINÁRIO MUNICIPAL
No dia dois de dezembro de 2014, às 17 horas e 30 minutos, aconteceu no clube
da Associação dos Funcionários Públicos Municipais o seminário Municipal de encerramento
do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic).
O evento foi realizado com a presença de todos os professores da Educação
Infantil e dos 1º aos 5º anos do Ensino Fundamental da rede de ensino da Estância Turística
de Avaré.
A coordenadora local, Adalta Marani, fez a abertura explicando para os presentes
quais os objetivos do programa, a que público alvo foi destinado, quais os resultados
esperados no início do ano e os obtidos ao final do curso.
Após apresentar as orientadoras de estudo, os grupos de cada orientadora
iniciaram a apresentação dos assuntos discutidos em cada um dos cadernos estudados durante
o ano. Os cadernos 1 (Organização do Trabalho Pedagógico), caderno 2 (Quantificação,
registros e agrupamentos) e caderno 3 (Sistema de Numeração Decimal) foi apresentado pelo
grupo da orientadora de estudos Elaine Silveira que introduziu a importância da alfabetização
matemática na perspectiva do letramento e fez uma síntese do SND como base para o trabalho
com os outros eixos da matemática.
Demonstrou as relações entre o Sistema de Escrita Alfabética e o Sistema de
Numeração Decimal ressaltando que para a apropriação do SND pelas crianças é necessária a
interação dos mesmos com gêneros textuais diversificados, situações matemáticas que exijam
deles a reflexão e o trabalho com o raciocínio lógico, o contato com os jogos, a ludicidade e
que seja apresentado a eles problemas que os motivem a buscar soluções.
O grupo destacou que a maior dificuldade no processo de letramento matemático,
no que diz respeito aos números, consiste na compreensão do funcionamento do Sistema de
Numeração Decimal e na da sua característica mais importante em relação à escrita: o fato de
ser um sistema posicional.
Para finalizar apresentou alguns materiais que compõem a caixa matemática que
foi adquirida pelos professores alfabetizadores lembrando que a abundância de jogos não
garantirá a aprendizagem que nos interessa se o professor não conduzir atividades de reflexão
sobre as características do nosso Sistema de Numeração e em seguida o grupo exibiu por meio
de fotos as práticas realizadas em sala de aula durante o desenvolvimento do curso.
O caderno 4 (Operações na resolução de problemas), foi apresentado pelo grupo
da orientadora Maria Benedita, que também por meio de slides apresentou a síntese e os
objetivos do caderno salientando que o assunto estudado levou todo o grupo à reflexão sobre a
prática didática em sala de aula direcionando o trabalho dos professores no que se refere ao
modo de apresentar cada atividade, levando-os a buscar situações concretas, lúdicas,
desafiadoras e contextualizadas.
O grupo destacou que os autores do caderno elaboraram os textos e atividades
com o objetivo de oferecer subsídios teóricos e práticos para amparar práticas pedagógicas
com o intuito de garantir que a criança possa elaborar, interpretar e resolver situações-
problema do campo aditivo (adição e subtração) e multiplicativo (multiplicação e divisão),
utilizando e comunicando suas estratégias pessoais, envolvendo os seus diferentes
significados; calcular adição e subtração com e sem agrupamento e desagrupamento; construir
estratégias de cálculo mental e estimativo, envolvendo dois ou mais termos e elaborar,
interpretar e resolver situações-problema convencionais e não convencionais, utilizando e
comunicando suas estratégias pessoais.
Concluíram que as crianças movidas pela curiosidade investigativa constroem
hipóteses próprias sobre quantidade, espaço, tempo, escritas numéricas e se envolvem ao
explorar objetos, em ações que requerem quantificar, comparar, contar, juntar, tirar repartir e
na resolução de pequenos problemas de modo prático e também simbólico, elas convivem
com a matemática nas brincadeiras e na vida e juntamente com a riqueza de conhecimentos
possibilitada pelas suas vivências trazem o desejo e a urgência de aprender mais.
E, para finalizar mostraram as fotos das atividades desenvolvidas em sala de aula.
O grupo da orientadora Fatima Cristina apresentou o caderno 5 que discutiu sobre
o eixo Geometria iniciando o assunto com algumas questões aos professores presentes sobre
como foi apresentado e estudado esse assunto no tempo de alfabetização, visto que o este é
um conteúdo de suma importância no ciclo de alfabetização.
Após, o grupo apresentou dois grandes objetivos presentes nos Direitos de
Aprendizagem do eixo de Geometria que visam auxiliar o professor a desenvolver trabalhos
pedagógicos possibilitando às crianças a construção das noções de localização e
movimentação no espaço físico para a orientação espacial em diferentes situações do
cotidiano e o reconhecimento de figuras geométricas presentes no ambiente.
Salientou que a Geometria está presente em nosso cotidiano e que a diversidade
de espaços possibilita realizar conexões entre a geometria e os diferentes campos do saber nas
diferentes comunidades, seja na zona rural ou urbana. E, ainda, que um trabalho adequado
com os alunos possibilita o desenvolvimento de vários aspectos do pensamento e entre eles
destacaram as ações de conjectuar, experimentar, registrar, argumentar e comunicar
procedimentos.
O grupo concluiu que a natureza é uma fonte de recursos a serem utilizados no
ensino da Geometria, visto que por meio dela é possível reconhecer regularidades das formas
e como as figuras geométricas se justapõem. Ressaltou a importância da utilização do corpo
da criança no ensino da Geometria e que para o trabalho em sala de aula o professora deve
partir das experiências dos estudantes em relação ao espaço e a partir dos sentidos e
movimentos em um espaço perceptivo e familiar à criança.
Para finalizar a apresentação o grupo mostrou alguns livros e materiais que
facilitam o trabalho com o eixo e algumas fotos das práticas de sala de aula.
Grandezas e Medidas, conteúdo do caderno 6 foi apresentado pelo grupo da
orientadora Elaine Cruz com o objetivo de oferecer aos professores alfabetizadores
possibilidades de trabalhar de modo contextualizado, significativo e lúdico os diversos tipos
de grandezas, dentre elas: comprimento, massa, capacidade, temperatura, tempo e sistema
monetário.
O justificou o trabalho com Grandezas e Medidas no ciclo de alfabetização, visto
que desde cedo as crianças realizam experiências com objetos, comparando-os a partir de suas
características, que levantam diversas hipóteses sobre grandezas e medidas, mas ainda estão
muito presas às aparências, que o ato de medir permite a elas pensar sobre as características
contrárias dos objetos, comparando-os e que os alunos só aprendem sobre medidas medindo.
Como orientações para trabalhar o eixo destacaram: trabalhar a partir de
experiências comuns entre os alunos valorizando os conhecimentos que eles já possuem;
propiciar às crianças práticas efetivas de medições e organizar sequências didáticas
estruturadas dentro de um “padrão” que respeite seu percurso de desenvolvimento, partindo
dos padrões não convencionais para os convencionais.
Concluíram que o estudo proporcionou a ampliação e aprofundamento de
aprendizagens e possibilidades de aplicação da teoria em sala de aula, o aperfeiçoamento das
práticas pedagógicas, colocando a criatividade em ação, maior crença na capacidade que os
alunos têm de aprender e mais confiança para diversificar as estratégias de ensino e
aprendizagem e maior valorização do lúdico, e utilização dos jogos como excelentes
estratégias de aprendizagem e avaliação.
Para finalizar o grupo mostrou as fotos das práticas de sala de aula e exibiu o
relato de experiência da cursista Mariana Verpa intitulado : “Uma experiência com medidas
no ciclo de alfabetização” que ilustrou o conteúdo estudado no caderno.
O caderno 7 abordou sobre o eixo Educação Estatística foi apresentado pelo grupo
de professoras da orientadora Rosercy que teve como objetivos fornecer ao professor
elementos que permitam o planejamento de práticas pedagógicas que auxiliem a criança a
reconhecer e produzir informações, em diversas situações e diferentes configurações, ou seja,
ler, interpretar e fazer uso das informações expressas na forma de ícones, símbolos, signos e
códigos em diversas situações e em diferentes configurações; formular questões que gerem
pesquisas e observações para coletar dados quantitativos e qualitativos; coletar, organizar e
construir representações próprias para a comunicação de dados coletados entre outros.
O tema central do caderno é inserir a criança no universo da investigação, a partir
de situações de interesse próprio. Nesse contexto também é desenvolvida a análise
combinatória e o raciocínio probabilístico partindo de situações lúdicas, desenvolvendo
conceitos simples.
O grupo destacou que antigamente a combinatória era assunto exclusivo do ensino
médio, hoje as crianças no ciclo inicial de alfabetização já são capazes de desenvolver o
pensamento combinatório, algumas delas conseguem esgotar todas as possibilidades, outras
ainda não. Isso ocorre porque o trabalho com a combinatória exige uma organização dos
dados de modo particular.
Diante disso é de suma importância que o professor planeje suas atividades de
modo que estas possam fornecer às crianças figuras que possam ser justapostas, assim
poderão construir possibilidades.
Apresentaram exemplos de atividades que podem ser trabalhadas no ciclo de
alfabetização e registros que devem ser feitos, lembrando que o desenvolvimento do
raciocínio combinatório é um processo longo. É necessário, portanto, que durante a
escolarização os diferentes tipos de problemas sejam trabalhados e que haja um
aprofundamento contínuo para que estratégias, mais informais, próprias das crianças, sejam
gradativamente transformadas em procedimentos e sistematizadas.
Concluíram que também é necessário, que na formação inicial e continuada, os
professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental discutam acerca desse conteúdo e do
trabalho pedagógico que pode ser realizado.
Para finalizar o grupo exibiu as fotos das atividades desenvolvidas nas salas de
aula pelos cursistas salientando que é possível trabalhar todos os conteúdos propostos pelo
currículo nacional no ciclo de alfabetização.
Durante este ano o Pnaic focou os estudos em Matemática, mas vimos também
três conteúdos de Língua Portuguesa, os quais foram discutidos e os professores aplicaram
atividades relacionadas aos mesmos em suas salas de aula, são eles: Gêneros textuais,
avaliação da aprendizagem e sequencia didática.
O grupo de professores alfabetizadoras da orientadora Selma explanou sobre estes
conteúdos que tiveram como objetivo oferecer aos professores possibilidades de trabalhar de
modo adequado os quatro eixos do ensino de Língua Portuguesa, a saber: produção de texto
escrito, oralidade, análise linguística do Sistema de Escrita Alfabética e leitura, considerando
os diferentes contextos e garantindo a consolidação dos Direitos de Aprendizagem das
crianças para que todas estejam alfabetizadas aos 8 anos de idade.
Sobre gêneros textuais vimos que estes são instrumentos culturais disponíveis nas
interações sociais, historicamente mutáveis e relativamente estáveis e devem ser trabalhados
em torno dos quatro eixos de Linguagem.
A sequência didática é um conjunto de atividades escolares organizadas, de
maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito, ferramenta facilitadora no
processo de ensino dos alunos, consiste em um procedimento de ensino, em que um conteúdo
específico é focalizado em passos ou etapas encadeadas, tornando mais eficiente o processo
de aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem foi apresentada como instrumento de
redimensionamento da prática; uma forma de entender todo o processo pedagógico e de atuar
para melhorá-lo, que deve ser usada como diagnóstico para planejamento e replanejamento de
ações que possibilitem aos alunos avançar em suas aprendizagens.
O grupo ressaltou também a importância do registro durante o processo de
avaliação, visto que é por meio deste que as crianças são avaliadas continuamente e podemos
ver seus avanços com mais clareza, e, tais registros são documentos que comprovam as
dificuldades, possibilidades e sucessos dos alunos.
O grupo exibiu as fotos das atividades desenvolvidas em sala de aula e concluiu
afirmando que o curso possibilitou a compreensão da alfabetização matemática na perspectiva
do letramento e da inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais,
proporcionou aos professores alfabetizadores momentos de aprendizagem e troca de
experiências sobre suas práticas diárias, fortaleceu as ações didáticas diminuindo a distância
entre a teoria e a prática, reforçando os conceitos de alfabetização matemática, de
interdisciplinaridade entre todas as áreas do conhecimento além da garantia dos direitos de
aprendizagem aos alunos e maior qualidade no processo de ensino e aprendizagem quanto ao
planejamento e execução de ações didáticas com estratégias e materiais diversificados para
atender a necessidade de todos os alunos.
Enfim, as cursistas concluiram que todos os professores participantes da formação
tiveram a oportunidade de repensar sobre suas práticas pedagógicas e em vários momentos
perceberam a importância de desenvolverem o trabalho com os diferentes gêneros textuais e
de utilizarem a avaliação como instrumento de planejamento e replanejamento de ações a fim
de proporcionar avanços aos alunos no ciclo de alfabetização.
Ao final das apresentações a coordenadora local Adalta passou a palavra para a
secretária de Educação, Sra. Lucia Lélis, que agradeceu a todos os participantes e,
principalmente aos professores alfabetizadores e orientadoras de estudos pela dedicação e
empenho lembrando que o objetivo final de todo processo de formação e capacitação dos
professores da rede de ensino é o aluno, pois este é um dos atores da comunidade escolar que
necessita de orientação e atenção para que a escola cumpra sua função social que é oferecer
educação de qualidade para todos.
RELATO DE EXPERIÊNCIA
SOCIALIZAÇÃO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Autor (a): Selma Santos Município: Avaré Turma: 1º e 2º anos do Ensino Fundamental
INTRODUÇÃO
A alfabetização é uma das prioridades nacionais no contexto educacional atual.Aos oito anos de idade, as crianças precisam ter a compreensão do funcionamento do sistemade escrita, o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucasconvenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentosmorfológicos mais complexos, a fluência de leitura e o domínio de estratégias decompreensão e de produção de textos escritos.
Dados relativos à educação demonstram que 15,2% das crianças brasileiraschegam aos oito anos de idade sem estarem alfabetizadas. Para enfrentar o desafio e garantir odireito à alfabetização plena das crianças no ciclo de alfabetização o Ministério da Educação(MEC) lançou o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) em parceria comos municípios, estados e governo federal com o objetivo de alfabetizar em Português eMatemática todas as crianças ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.
O Programa, estruturado em quatro eixos de atuação, prevê a formaçãocontinuada dos professores alfabetizadores, o acesso a materiais didáticos e pedagógicos pelosalunos e professores (livros, obras complementares, jogos de apoio à alfabetização), avaliaçãopara acompanhamento dos resultados e implementação de ações corretivas para asdeficiências didáticas além de um sistema de gestão e monitoramento para assegurar aimplementação das etapas e um constante acompanhamento pelos atores envolvidos no Pacto.
A formação dos professores alfabetizadores foi ministrada pelos orientadoresde estudos que receberam capacitação de formadores e coordenadores das universidadesfederais. Neste ano de 2014, durante o curso de formação com ênfase em matemática tivemosa oportunidade de refletir sobre as práticas pedagógicas realizadas em salas de aula, sobre aeducação inclusiva pautada no respeito à heterogeneidade, sobre a alfabetização naperspectiva do letramento, sobre o currículo multicultural e o educar na diversidade, entreoutros temas relevantes que envolvem uma educação de qualidade social para todos.
Enfim, o programa de formação continuada do PNAIC tem entre seusobjetivos, formar o professor alfabetizador com o perfil de estudante e de profissional capazde atender as demandas da sociedade atual, neste artigo relatamos as experiências dasprofessoras alfabetizadoras diante do desenvolvimento de atividades relativas ao eixo deGeometria.
DESENVOLVIMENTO
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formalassumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar
que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano doensino fundamental.
O objetivo do Programa é oferecer embasamento teórico nas áreas deLinguagem e Matemática para professores alfabetizadores a fim auxiliá-los e orientá-los paraque os mesmo possam proporcionar aos seus alunos atividades significativas, condições erecursos que respondam às suas necessidades, curiosidades e interesses, enfim alfabetizar atodos dentro da concepção do letramento.
O termo Alfabetização pode ser entendido em dois sentidos principais. Em umsentido stricto, alfabetização seria o processo de apropriação do sistema de escritaalfabético.Para que o indivíduo se torne autônomo nas atividades de leitura e escrita, eleprecisa compreender os princípios que constituem o sistema alfabético, realizarreflexões acerca das relações sonoras e gráficas das palavras, reconhecer eautomatizar as correspondências som-grafia. É certo, portanto, que, na alfabetização,a criança precisa dominar o sistema alfabético, o que demanda que o professortrabalhe explicitamente com as relações existentes entre grafemas e fonemas. Noentanto, esse aprendizado não é suficiente. O aprendiz precisa avançar rumo a umaalfabetização em sentido lato, a qual supõe não somente a aprendizagem do sistemade escrita, mas também, os conhecimentos sobre as práticas, usos e funções daleitura e da escrita, o que implica o trabalho com todas as áreas curriculares e emtodo o processo do Ciclo de Alfabetização. Dessa forma, a alfabetização em sentidolato se relaciona ao processo de letramento envolvendo as vivências culturais maisamplas. (BRASIL, 2012, p. 27)
Neste ano, durante o curso de formação com foco em Matemática, estudamosos eixos nos quais permeiam todo o conteúdo desta disciplina e dentre eles a Geometria nosdeu a chance de perceber que ela está presente em nosso dia a dia e que podemos usar anatureza como uma fonte rica de recursos para trabalhar com os alunos e desenvolver suashabilidade e potencialidades visto que é na interação com as pessoas e objeto e, ao mesmotempo, a partir de nossos movimentos que é possível desenvolver uma linguagem associada àlocalização, visualização, representação e construção de imagens mentais e gráficas sobre asquais falamos e escrevemos para nos comunicar uns com os outros.
Ao investigar os conhecimentos prévios dos alunos promovemos possibilidadesde articulação entre estes e os conhecimentos escolares, de modo que todos os tipos deconhecimento se integrem ao currículo oficial. Lima e Monteiro (2009) abordam esse tema nocontexto da Educação de Jovens e Adultos, mas ele também é muito significativo para aspráticas e estudos relativos ao ciclo de alfabetização do Ensino Fundamental, seja no campoou nas cidades.
Discutir o espaço considerando os valores e os elementos socioculturais dessaconstrução nos remetem a uma perspectiva de conhecimento matemáticodinâmico, construído e vinculado a significados que se reelaboram no debateestabelecido entre as diversas possibilidades de se pensá-lo... A propostanão é ensinar a Geometria a partir de noções prévias que se caracterizam porrepresentações simples e por esboços, os quais tendem a evoluir e a ser maisprecisos (corretos), mas sim, discutir os conceitos presentes nessas práticascotidianas e problematizadas em sua complexidade. (LIMA e MONTEIRO,2009, p. 26).
Em um dos momentos de socialização das atividades desenvolvidas nas salasde aulas, quando as professoras relatavam sobre o desenvolvimento das atividades deGeometria com os alunos, o grupo percebeu que o trabalho com este conhecimento possibilita
o desenvolvimento da percepção, da capacidade de trabalhar com imagens mentais,abstrações, generalizações, discriminações e classificação.
Os professores relataram com grande entusiasmo o trabalho desenvolvido eficaram gratificados por perceberam o quanto seus alunos sabiam acerca deste conhecimentoe como era possível trabalhar o conteúdo no ciclo de alfabetização, visto que os mesmos nãoreceberam em suas formações pedagógicas as informações pertinentes ao assunto. Segueabaixo uma sequencia didática aplicada pela professora Juliana Dalcim:
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: TRABALHANDO OS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Público alvo: alunos do 2º ano do Ensino Fundamental
Objetivo geral:
Conhecer e identificar os sólidos geométricos relacionando-os com o seu cotidiano.
Objetivos específicos:
Verificar os conhecimentos prévios dos alunos acerca do assunto estudado;Resgatar os conhecimentos sobre a geometria;Comparar alguns objetos já conhecidos no seu cotidiano coma forma dos sólidos geométricos.Conhecer as características dos sólidos geométricos em figuras e objetos do cotidiano;Explorar a planificação dos sólidos geométricos;Reconhecer a presença das figuras planas nos sólidos;Identificar as formas geométricas planas e sólidos geométricos no ambiente e no prédio escolar.Reconhecer e descrever objetos do mundo físico utilizando termos geométricos;Construir os sólidos geométricos a partir de figuras planas.Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos.Participar de interações orais, questionando, sugerindo, argumentando e respeitando os turnos da fala.
Desenvolvimento:
1ª etapa: Leitura do livro “Clact, Clact” de Liliana e & Michele Iacocca.Conversa sobre os elementos geométricos presentes no livro.
2ª etapa: Pedir aos alunos que em grupos observem o espaço físico da sala de aula e da escola e identifiquem os elementos geométricos, fazendo anotações no caderno.Conversa informal sobre os elementos geométricos encontrados por cada grupo.
3ª etapa: Colorir um desenho com formas geométricas identificando quantidade de lados e nome das figuras;Nesta atividade o professor deve indicar que os triângulos devem ser coloridos de amarelo, os retângulos de verde e assim por diante, para verificar se os alunos conhecem cada figura pelo seu respectivo nome.
4ª etapa: Explicação e atividades sobre forma de sólidos geométricos no livro didático;
5ª etapa: Construção de sólidos geométricos a partir de suas características e exposição dos mesmos no corredor da escola.
Avaliação:
A avaliação ocorrerá durante o desenvolvimento da sequência didática pormeio da observação da professora e dos registros que constarão as necessidades e lacunas deaprendizagem que os alunos apresentarem. Serão utilizadas também as produções dos alunosque servirão como suporte para diagnóstico e replanejamento de ações ao longo do processode ensino e aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os estudos realizados no PNAIC possibilitaram a interação, troca deexperiências entre os professores e proporcionaram aos cursista a oportunidade de enriquecera prática pedagógica, sob um novo olhar e a partir de novos desafios. Os professoresperceberam a necessidade e importância de planejar e oferecer aos alunos atividadessignificativas de modo contextualizado a fim de proporcionar aos mesmos o acesso aosdiferentes saberes e consequentemente avanço em seus processos de ensino aprendizagem.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação – Secretaria da Educação Básica. Elementos conceituais emetodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo dealfabetização (1.o, 2.o e 3.o anos) do ensino fundamental. Brasília.
LIMA, M. J.; MONTEIRO, A. Práticas Sociais de Localização e Mapeamento: umadiscussão curricular sobre o conceito de escala. Bolema – Boletim de Educação Matemática,Rio Claro/SP, n. 32, 2009.