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Polícia Civil pede atenção do Governo
quarta | 19/10/2011 23:26:00 Talise Freitas Rodrigo Medeiros Textos: Fotos:
Alertar a população sobre o descaso do Governo com a Segurança
Pública. Este é o objetivo de uma coletiva de imprensa, promovida
pelos policiais civis nesta quinta-feira, às 14h, na sede da Divisão
de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma. O chamado
"Movimento Unificado" da classe já está atuante em forma de
cartazes e camisetas.
Agentes, escrivães e delegados de polícia já se vestem com os
dizeres: "Descaso do Governo com a Polícia Civil de Santa
Catarina e Salário da Polícia Civil: vergonha, um dos piores do
país". Policiais de Araranguá, Criciúma e Tubarão participam do
manifesto.
Nas delegacias, cartazes informando que: "O policial que não
morre de tiro o governador mata de fome", alardeiam a situação. E
o problema, como afirma o delegado Márcio Campos Neves, é o
povo que paga. "O país tem impostos altíssimos, a população de bem paga tudo corretamente e, quando precisa de um serviço
público, é prejudicada. Estamos com um efetivo muito abaixo", complementa a autoridade policial que responde pela Delegacia
de Proteção à Mulher, Criança, Adolescente e Idoso de Criciúma. A delegacia especializada, por exemplo, não atende mais
adolescentes infratores após às 19h, pela falta de agentes.
Desistência por desmotivação
Já o policial civil, que também faz parte da Diretoria Social da Associação de Policiais Civis da 6ª Região (Arpoc), Emanoel
Tavares, reforça que a Polícia Civil está se comprometendo em informar à população o que ocorre dentro da instituição. "A
questão ‘salário’, que atualmente é de R$ 781, falta de efetivo e desvalorização serão temas debatidos. Muita gente entra para a
corporação, mas acaba desistindo, devido a esses fatores. Queremos mostrar o que isso reverte na Segurança Pública, como,
por exemplo, o motivo pelo qual a polícia, muitas vezes, demora a elucidar um crime", caracteriza.
Durante a tarde, ele e outro agente da Central de Plantão Policial tiveram que sair em diligências, abandonando o atendimento,
por conta da falta de pessoal. "Uma escrivã teve que ficar no nosso lugar. A situação era mais grave e tivemos que dar
prioridade para ocorrência", explica Tavares.
O delegado Ulisses Gabriel revela que, há 13 anos, não há um reajuste salarial. "Polícia Militar, Receita Federal e Promotoria
tiveram aumento de até 300% e a Polícia Civil está, há mais de dez anos, sem receber nenhum reajuste. Estamos fazendo o
movimento para chamarmos atenção do Governo e, de forma alguma, queremos atrapalhar a população. Só precisamos que o
Estado agilize a nossa situação", diz, acrescentando que, quando um policial tem que se afastar por problemas de saúde, por
exemplo, não recebe as horas extras. Já outro policial declara: "Sabe quanto ganha aquele que investiga e elucida os crimes
quando você é vítima? R$ 781,82. Este é o salário da Polícia Civil de Santa Catarina", ressalta.
Em nota enviada pelo delegado Vitor Bianco Júnior, desde o início do ano de 2011, a Associação dos Delegados de Polícia Civil
de Santa Catarina vem buscando tratar diretamente com o governador Raimundo Colombo, por meio de audiência, a situação
envolvendo as questões de valorização da Polícia Civil de Santa Catarina, principalmente a remuneração.
Pedido, até hoje, não foi atendido
"Alheio ao Projeto de Emenda à Constituição, pretendíamos, também, que as classes policiais civis fossem remuneradas por
meio de subsídios, já que os vencimentos básicos estão muito aquém do necessário para sobrevivência digna, o que demanda a
realização de horas extras, que, inclusive, na Polícia Civil, estão limitadas a 40 horas mensais, mesmo que os trabalhos
extraordinários ultrapassem tais horas, o que muitas vezes impede férias e licenças-prêmio ou para tratamento de saúde",
revela.
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De acordo com Vitor, Colombo afirmou que iria atender, em audiência, membros da Associação, porém ainda não foi agendada.
"Demonstrando o descaso do Governo do Estado de Santa Catarina com a classe Policial Civil. Assim, a Associação dos
Delegados de Polícia Civil de Santa Catarina, juntamente com representação das demais carreiras policiais civis, dará início ao
movimento de reivindicação de melhorias, que demonstrará o descaso do Governado para com parte da Segurança Pública, que
cuida da repressão do crime", conclui a autoridade policial.
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