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BOLETIM INFORMATIVO DA AFAGO - ASSOCIAÇÃO DOS FILHOS E AMIGOS DA GOUVEIA - N° 06 - NOVEMBRO - DEZEMBRO DE 2009 Acesse www .afagouveia.org.br TROVINHA DO AMOR DIVINO De criar o ser humano o bom Deus tanto gostou que, num gesto (quase?) insano, ser humano se tornou! Letterio Santoro – Garça, São Paulo. Especial para os leitores da AFAGO Todos os anos no Natal reverenciamos “JESUS MENINO DEUS” e nosso tão querido “PAPAI NOEL”.As pessoas se confraternizam,muita alegria.O que eu tenho no entanto que aprender com o Natal?.Quem sabe eternizar este dia para todo o sempre.Todas...todas as coisas durante o ano,vem para nos ensinar.A vida está sempre fazendo arrumações para que possamos evoluir.Nesta data sempre pedimos a DEUS que nos ajude em alguma situação;dinheiro,companheiro,paz,virtudes etc.”Prometo ao Senhor que vou ser tudo aquilo que não fui’’Primeiro de janeiro começo tudo.Como Deus vai resolver esta questão?.Vai sim realizar seu grande milagre.Dando a força necessária para realizar tudo que quero.Agora vem a palavra chave que ele faz para nos mover da inércia.’OPORTUNIDADE’.Nos dá a oportunidade de proporcionar situações para alcançar nossos objetivos.Existe uma conjugação do material com o espiritual;tenho que preencher-me tanto no campo material como no espiritual.O que tenho feito? Continuo com minha arrogância,voltando ao ´passado para sofrer mais,criando raiva e ressentimento com meus irmãos,inveja,se comparando com os outros,quando deveria comparar comigo mesmo? “Faça da tua parte que eu te ajudarei” assim disse nosso mestre Jesus.Vamos então agarrar esta “oportunidade’ que DEUS nos dá de tirar o lixo da mente,arrumar a casa do nosso coração para receber o natal do “Menino Deus”.Aí sim o natal será eterno.Pude sentir na AFAGO:Associação dos filhos e amigos de GOUVEIA’,que será um grande natal,pois todos estavam comprometidos com a “oportunidade” de servir.Servindo aos outros eu sirvo a mim mesmo,pois entro no ciclo do aprendizado.Quando agimos neste espírito de “NATAL ETERNO”,podemos dar presentes durante todo o ano. Geraldo Augusto Silva POR QUE SÓ NO NATAL?! Neste tempo de Natal, é muito interessante notar como muitas pessoas põem para fora sentimentos que, normalmente, não são demonstrados durante as três centenas e meia de dias vividos até então. Senão, vejamos. Quantas vezes passamos de carro pelas mesmas pessoas quer nos faróis, quer sob os viadutos ou a pé mesmo, pelos passeios da cidade, sem dar-lhes a menor importância e até, fugindo delas, com medo? Sequer abrimos o vidro do carro. É perigoso! Ficamos bravos com os flanelinhas que vêm limpar o pára-brisa e enxotamos os que se aproximam para pedir algum tipo de ajuda. São pessoas que não subiriam nem pelo elevador de serviço que ainda existem em muitos prédios. São os excluídos. Que bom que o espírito natalino esteja trazendo à tona a consciência de que esses carentes têm a mesma humanidade que nós! Apenas, são diferentes. Têm menos. Mas são humanos, da mesma humanidade que Cristo adotou na Gruta de Belém. Ele foi o mais humano dos humanos. Sua convivência pautou-se, sempre, pela preferência aos menos afortunados, aos humanos excluídos. “Bem- aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. (Mt 5,7) Pena é que muitos desses sentimentos se evaporem após o Natal e Ano Novo! Nossos bens e, sobretudo, o nosso tempo acabam retomando suas preferências. O ter é uma mochila tão pesada que, às vezes, nos esmaga com todos os nossos valores humanos e cristãos. Já imaginou se o acesso ao céu for somente pelo elevador de serviço? Que o verdadeiro espírito de Natal acampe em seu coração e nos de todos da sua convivência diária, em 2010 e sempre. Felicidades! Muita saúde e paz! Gil e Família.

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Page 1: POR QUE SÓ NO NATAL?! TROVINHA Neste tempo de Natal, é ... · de sessentões da Afago, inclusive mensagens minhas, do grupo mais avançado (em idade), seja dos setentões. Dia destes

BOLETIM INFORMATIVO DA AFAGO - ASSOCIAÇÃODOS FILHOS E AMIGOS DA GOUVEIA - N° 06 - NOVEMBRO- DEZEMBRO DE 2009

Acesse www.afagouveia.org.br

TROVINHADO AMOR DIVINO

De criar o ser humanoo bom Deus tanto gostouque, num gesto (quase?) insano,ser humano se tornou!Letterio Santoro – Garça, São Paulo.Especial para os leitores da AFAGO

Todos os anos no Natal reverenciamos “JESUS MENINODEUS” e nosso tão querido “PAPAI NOEL”.As pessoas seconfraternizam,muita alegria.O que eu tenho no entanto queaprender com o Natal?.Quem sabe eternizar este dia para todoo sempre.Todas...todas as coisas durante o ano,vem para nosensinar.A vida está sempre fazendo arrumações para quepossamos evoluir.Nesta data sempre pedimos a DEUS quenos ajude em alguma situação;dinheiro,companheiro,paz,virtudesetc.”Prometo ao Senhor que vou ser tudo aquilo que nãofui’’Primeiro de janeiro começo tudo.Como Deus vai resolveresta questão?.Vai sim realizar seu grande milagre.Dando a forçanecessária para realizar tudo que quero.Agora vem a palavrachave que ele faz para nos mover dainércia.’OPORTUNIDADE’.Nos dá a oportunidade deproporcionar situações para alcançar nossos objetivos.Existeuma conjugação do material com o espiritual;tenho quepreencher-me tanto no campo material como no espiritual.Oque tenho feito? Continuo com minha arrogância,voltando ao´passado para sofrer mais,criando raiva e ressentimento commeus irmãos,inveja,se comparando com os outros,quandodeveria comparar comigo mesmo? “Faça da tua parte que eute ajudarei” assim disse nosso mestre Jesus.Vamos entãoagarrar esta “oportunidade’ que DEUS nos dá de tirar o lixo damente,arrumar a casa do nosso coração para receber o nataldo “Menino Deus”.Aí sim o natal será eterno.Pude sentir naAFAGO:Associação dos filhos e amigos de GOUVEIA’,queserá um grande natal,pois todos estavam comprometidos coma “oportunidade” de servir.Servindo aos outros eu sirvo a mimmesmo,pois entro no ciclo do aprendizado.Quando agimos nesteespírito de “NATAL ETERNO”,podemos dar presentes durantetodo o ano.

Geraldo Augusto Silva

POR QUE SÓ NO NATAL?!

Neste tempo de Natal, é muitointeressante notar como muitas pessoas põem parafora sentimentos que, normalmente, não sãodemonstrados durante as três centenas e meia de diasvividos até então. Senão, vejamos. Quantas vezespassamos de carro pelas mesmas pessoas quer nosfaróis, quer sob os viadutos ou a pé mesmo, pelospasseios da cidade, sem dar-lhes a menor importânciae até, fugindo delas, com medo? Sequer abrimos ovidro do carro. É perigoso! Ficamos bravos com osflanelinhas que vêm limpar o pára-brisa e enxotamosos que se aproximam para pedir algum tipo de ajuda.São pessoas que não subiriam nem pelo elevador deserviço que ainda existem em muitos prédios. São osexcluídos.

Que bom que o espírito natalino estejatrazendo à tona a consciência de que esses carentestêm a mesma humanidade que nós! Apenas, sãodiferentes. Têm menos. Mas são humanos, da mesmahumanidade que Cristo adotou na Gruta de Belém.Ele foi o mais humano dos humanos. Sua convivênciapautou-se, sempre, pela preferência aos menosafortunados, aos humanos excluídos. “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarãomisericórdia”. (Mt 5,7)

Pena é que muitos desses sentimentos seevaporem após o Natal e Ano Novo! Nossos bens e,sobretudo, o nosso tempo acabam retomando suaspreferências. O ter é uma mochila tão pesada que, àsvezes, nos esmaga com todos os nossos valoreshumanos e cristãos.

Já imaginou se o acesso ao céu forsomente pelo elevador de serviço?

Que o verdadeiro espírito de Natalacampe em seu coração e nos de todos da suaconvivência diária, em 2010 e sempre.

Felicidades! Muita saúde e paz!

Gil e Família.

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MENSAGEM DE NATAL E ANO NOVO

Um momento doce e cheio de significado para asnossas vidas.É tempo de repensar valores, de ponderar sobre avida e tudo que acerca.É momento de deixar nascer essa criança pura,inocente e cheia de esperança que mora dentro denossos corações.É sempre tempo de contemplar aquele meninopobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazerentender que o ser humano vale por aquilo que é efaz, e nunca por aquilo que possui.Noite cristã, onde a alegria invade nossoscorações trazendo a paz.O Natal é um dia festivo e espero que o seu olharpossa estar voltado para uma festa maior, a festado nascimento de Cristo dentro de seu coração.Que neste Natal você e sua família sintam mais forteainda o significado da palavra amor, que traga raiosde luz que iluminem o seu caminho e transformem oseu coração a cada dia, fazendo que você vivasempre com muita felicidade.Também é tempo de refazer planos, reconsideraros equívocos e retomar o caminho para uma vidacada vez mais feliz.Teremos outras 365 novas oportunidades de dizerà vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.Que queremos viver cada dia, cada hora e cadaminuto em sua plenitude, como se fosse o último.Que queremos renovação e buscaremos os grandesmilagres da vida e cada instante.Todo ano Novo é hora de renascer, de florescer,de viver de novo.Aproveite este ano que está chegando para realizartodos os seus sonhos!FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVOPARA TODOS!SÃO OS VOTOS DE MILTON MIRANDA eFAMÍLIA.

Carta de Auxiliadora de Paula

Com que alegria, li quatro poemas meus, no e-maildo “Boletim Afago”, que você me enviou!! Dizer-lhe obrigada é muito pouco! Tentar resumirem palavras a minha gratidão pelo seureconhecimento ao fato de eu ”escrevinhar” versosé quase que impossível!Falar-lhe do meu amor à minha terra natal e da honraem ser lida por meus conterrâneos e além fronteirasgouveianas é indescritível! Então, não direi nada edeixo, apenas, que o meu coração fale por mim

Agora, um pedido: sem falsa modéstia, gostaria que colocassena ficha de minha filiação à Afago( uma das primeiras), a datade meu nascimento: 13-10! Não saiu na coluna Aniversariantesdo Mês porque eu, ciente de que a data não constava na ficha,não quis, por modéstia, lhe avisar! Entretanto, após ler a coluna, joguei a modéstia fora! Comrelação a meu aniversário, deixo saltar do meu Ego, a criançaque existe em mim! Com que satisfação me lembro das festinhasde aniversário em Gouveia, com bolo, canudinhos, doces demamão cristalizados, tudo feito pela minha inesquecível Vina!O pior é que, passada a festa, ao ver as pessoas indo embora,chorava muito, pois não queria que o aniversário acabasse! Então,as minhas duas mães me consolavam, dizendo que no outro ano,a festa seria melhor! Mas, apesar das palavras e aconchegodelas, dormia soluçando! Hoje, só não choro, mas continuo amesma sentimental incorrigível! Que saudades daquele tempoem que, além da alegria pelo aniversário, eu acreditava em PapaiNoel, a mais doce mentira de minha vida! Bem, José, vouterminar, para não me tornar muito prolixa e começar a contaroutros fatos, dentre eles, as aulas de catecismo de D. Flora, suamãe, a mais fervorosa catequista, a quem devo a minha formaçãocristã!Meu abraço gouveiano, com i mesmo, reunindo as cinco vogais!

Auxiliadora

Jaqueline Nara – uma lutadoraRaimundo Chaves

Escrevi, em artigo publicado no sitio portalgouveia.com.br,abordando a importância em acessar a internet para recebertodo tipo de informação; contudo, acessar a internet para darinformação é muito mais estimulante, porque implica emparticipação ativa, em mais envolvimento do usuário.O sitio afagouveia.org.br contem uma página de mensagens;criada, exatamente, para estimular a interação entre os usuáriosdo sitio. Ali estão mensagens de solidariedade, deconfraternização, de apoio, de congratulação, sempre do grupode sessentões da Afago, inclusive mensagens minhas, do grupomais avançado (em idade), seja dos setentões.Dia destes fui surpreendido com a mensagem de Jaqueline Nara- 16 anos, surgindo no centro daquele “Clube do Bolinha”, quetambém podia ser chamado de “Clube dos Tios-avós”.A mensagem de Jaquelina é muito bonita, comentarei mais tarde,porque antes, quero salientar o impacto que senti com amensagem, que me pareceu um grito daquela menina moça:-Olhem! Estou aqui! Fui crismada no domingo passado, estoumuito feliz, e quero gritar para o mundo.Fiquei contente, porque a iniciativa de criação do sitio, e nele, apágina de mensagens dava mostras que pode decolar. E Jaque,minha sobrinha-neta, que provocou em mim este sentimento levaduas medalhas:1) a primeira representante do sexo feminino; 2)a primeira jovem a entrar naquele falso “Clube do Bolinha” ,mostrando para o internauta que a página foi criada para todos enão apenas para homens e não apenas para homens de terceiraidade.Jaqueline Nara, a Jaque é filha de João Lucas e Lucy. JoãoLucas, natural de Camilinho filho de Zico, e, Lucy, da família

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Cardoso Fagundes de Gouveia. É a caçula da casa, comdois irmãos: Carolina e João Hermano. Terminou o segundoano do curso médio e pretende estudar medicina. Gosta,igualmente, de química, biologia e matemática. (quem nãogosta?)

Sobre leitura, deixo a própria Jaque escrever:- “Eu amo ler! Um dos meus preferidos é “ Como ViverEternamente “. Conta a história de um garotinho portadorde leucemia, que antes de morrer realiza seus maiores sonhos.Gosto das obras do Machado de Assis . E também doslivros do Pe. Fábio de Melo e Sun Tzu ( que escreveu : Aarte da Guerra .)”Música?- clássica, mpb e sertanejoJaque recebeu o sacramento da crisma, no dia 15/11/2009,na Igreja Santa Inês, e, palavras dela – “após receber os Dons do Espírito Santo me sinto ungidae guiada pelo Pai !”.Este é o lado pacífico de Jaque que, também, conhece delutas marciais; pratica Kung Fu, que ela define:- Arte Marcial Chinesa . esporte, que ajuda nocondicionamento físico, mental e espiritual..Participa da equipe , chamada : Ying Zhao Fan Zi Wushu –Shaolin Garra de Águia Kung Fu, 45 atletas, sendo 4professores/mestres .Numa síntese do contato com Jaquelina, transcrevo o textoque ela escreveu:- “O kung Fu , pra mim é um projeto de vida . Devagar euvou levando . . . estudando e continuando com os treinos .Pretendo ser, Catequista a partir do ano que vem. Talvezsejam mesmo os sonhos que nos movem a seguir emfrente.”.É isto ai Jaqueline! nós vamos sonhando e lutando paratransformar os sonhos em realidade. Obrigado pela suaajuda para a realização do meu sonho: contribuir para queassociados da Afago participem, efetivamente, dela.

Paulo Henrique - o mais novo causídico

Quem está de canudo nas mãos é o Dr. Paulo HenriqueDrummond Monteiro; graduado em Direito pelaconceituada UFMG. O Dr. Cleuber Alves Monteiro e Dra.Ordália Drummond Monteiro, pais do homenageado, etambém graduados em Direito, felizes e orgulhosos com osucesso do filho. A AFAGO registra, aqui, os votos desucesso profissional ao Dr. Paulo Henrique e os parabénsa toda a família, inclusive ao avô José Raimundo – ChefePopô.

Congraçamento AFAGO

No dia 10 de dezembro, aconteceu o já tradicional en-contro de confraternização anual dos associados da AFA-GO e seus familiares. Desta feita a reunião se deu nossalões do Restaurante Tertúlia Grill, no bairro Planalto,onde servem-se massas, carnes e peixes a la carte, alémde excelente e variado tira-gosto, acompanhado de voz eviolão do cantor Kleber Sylva.

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Rubens Bittencourt: Poeta e contistaOs professores do Ginásio Santo Antônio já suspeitavam,desde o ano de 1966, que Eurico Rubens Bittencourt tinhafôlego literário. Visão acertada. Hoje, Rubens éreconhecidamente um grande poeta na cidade da literatura– Curvelo. Tem mais; Rubens é o presidente da AcademiaCurvelana de Letras, na qual ocupa a Cadeira nº 16.Adivinhem que é o patrono? Quem pensou Ragosino AlvesRibeiro, acertou. Na obra coletiva Cavaleiros da Luzorganizada pela Academia Curvelana no ano de 1997,Rubens brinda-nos com apreciação crítica do percursodo doutor Ragosino.

Rubens é também autor de duas obras, Noturno, publicadaem 2001 e Dança dos Pássaros, do ano de 2004.

Arte de Gouveia em CarbonitaO padre Sílvio Augusto Moreira comemorou, neste mês,um ano de sacerdócio. Nomeado pelo arcebispo deDiamantina vigário coadjutor da paróquia de Carbonita,o padre visualizou artistas de Gouveia muito além dosolhos locais. A primeira iniciativa foi de obter uma cópiada imagem do Senhor Morto. Isso mesmo, a imagemmais do que bicentenária que adorna atualmente a capelade São Sebastião. Gonzaga ficou encarregado dereproduzi-la e o fez com exatidão. Outros artistasconfeccionaram capacetes e alabardas para a guardaromana. A dona Ilda Ribas cuidou do pálio. É aindaintenção do zeloso padre de obter uma cópia do Senhordos Passos em roca, tal qual a existente em Gouveia.Vale ressaltar duas coisas. A primeira é saber valorizar aarte local. Nós temos valores escondidos muito maioresdo que percebemos. A segunda é que nossos artistasainda não mostraram tudo que sabem porque nós nãosabemos apreciar seu saber.

Eurico Bitencourt Neto e Luísa CristinaPinto e NetoNo dia 19 de novembro, Eurico e sua esposa estavamjuntos para uma noite de autógrafos. Eurico autografavanuma mesa sua quarta obra O Direito ao mínimo parauma Existência Digna e Luísa, ao lado, também, seuquarto livro O Princípio de Proibição de RetrocessoSocial. É um casal empreendedor. Era uma quinta feira.Haviam retornado recentemente da Europa ondeterminam o doutorado e, imediatamente, Eurico foiconvidado a assumir o cargo de Secretário de EstadoAdjunto de Planejamento e Gestão. Leia resenhas naseção “Artigos” .

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POESIASGouveia!

Ah! Como quisera,Nas asas do vento,Voltar-me no tempo,Tornar-me pequeninaE pelos prados e colinasDe minha terra natal,Com meus pais e meus irmãos,Em busca das guabirobas,Andar...Passear...Cantar...

Ah! Como quero,De Nossa SenhoraDas Dores,Na linda capelinha, O Santíssimo adorarE em preces a ELE dizer:

Pelos vales, pelas relvas,Pelas sempre-vivas em flor,Por esta terra hospitaleira,Por minha infânciaEm Gouveia,- Obrigada, Senhor!

Depois, ao raiar do dia,Com gratidão e euforia,Vendo o sol no horizonte,Majestoso, a despontar, De joelhos, num alto monte,Para o céu, a mente erguida,Ao Senhor de minha vida,Com muita fé,Gritar:

-Perdoe-me,Deus de Amor,A emoção não conter!É que há muito,Quisera rever,De Gouveia,O amanhecer!

Curvelo, 11 de novembro de 2009.Maria Auxiliadora de Paula Ribeiro

Poesias publicadas no cadernoGouveia, lugar pra gente morar... Lugar que mora na gente,editado pela professora SueliVieira Ferreira.Escola Estadual Joviano Aguiar

O LUGAR ONDE EU MOROEdvígenes Dória – 5ª B2

Gouveia é um acidade pequenina,Mas que a todos fascinaÉ com ver lá da capelinhaA cidade toda bonitinha.

Tem lindas cachoeiras e camposQue os visitantes não se cansam de olharTem também outras belezas Para a genteadmirar!

Uma cidade tranqüilaDe alegria e muita pazCidadezinha gostosaDe gente simples e bondosa!

MINHA TERRAMariana de Paulo Souza – 5ª B1

Minha terra tem ipêsE estão por todo lugarMajestosos e coloridosConsegue a todos encantar.

Minha terra tem belos casariosPor onde gosto de passarQuando olho para elesSinto o passado chegar.

Minha terra tem belas serrasPara toda a cidade guardarTodos que por aqui passamElas conseguem impressionar!

Minha terra tem cachoeirasLindas, que sempre admireiTem gente de bom coraçãoQue toda a vida amarei!

MINHA TERRALuiz Felipe – 5ª B1

Lá no alto da serraBem de longe a gente avistaA cachoeira branca e espumanteDesce caudalosa e radiante.

Altas montanhas, campos floridosRios a lados serpenteando os arredoresTapete verde da naturezaÉs terra de grande beleza.

À noite cai o luarAs estrelas salpicam o céuO vento sopra mansinhoE faz dormir os passarinhos.

De manhã nasce o solOutro espetáculo de belezaGouveia, tu és abençoadaPelas mãos da natureza.

Cidade calma e tranqüilaAssim é a minha GouveiaPequenininha, singela e sem alvoroçoAos olhos dos turistas, é um colosso!

Para todos os habitantesÉ motivo de orgulho tambémCidadezinha dos sonhosPra sempre lhe quero bem!

GOUVEIA, MINHACIDADEZINHA

Nathally Cristina – 5ª B2Gouveia, este é o seu nomeA minha pequena terrinha.De gente humilde e felizÉ uma bela cidadezinha!Olho para o lado e vejoUma linda serraOlho para o outro e vejo lindas árvores.Tudo aquilo que é bonitoDo verde dos camposAo infinitoCheia de amor e carinhoPor Jesus é abençoadaParece que a naturezaFez daqui sua morada.Gouveia é uma cidadezinhaPequena e muito calmaE vai estar sempre comigoNa minha mente e na minha alma.

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� UTILIDADES E INUTILIDADES

Geraldo Príncipe

Estou aguardando uma oportunidade para falar deGeraldo Leocádio. Por enquanto fica a reportagemfotográfica. Osvaldo Nominato e eu temos muitashistórias para contar. Nós nos divertíamos na casa deGeraldo quando crianças.José Moreira de Souza

À direita: casa inacabada de Geraldo, após a aberturada rua João Pequi. O lote seguinte era o quintal de ManuelNatalício da Paixão. Nesse local Geraldo Pavão construiucasa para o casal que formou com Maria de Madalenade Deus. Em seguida: casa de João Tiló, Flora e RitaTrindade

Casa inacabada de Geraldo em Matozinhos - MG -reprodução idêntica da que deixou em Gouveia.

BOLETIM DA AFAGO Página 06

FANTASMA NO BECO

Afrânio Gomes

Nos anos 50, em Gouveia, existiam apenas ruas paralelas àPrincipal, e o acesso entre elas se dava através dos becos .Eu, em minha saudosa infância, tinha grandes medos, pois,morava na Rua Laurindo Ferreira, 364, onde hoje é a casade Sr. Armando e de Jobelina. Certa vez, estava brincandocom outras crianças no largo da Igreja Matriz , e a noitechegou rapidamente. Era hora de voltar para casa. Minhaprimeira opção era o beco ao lado da igreja, onde mora hojeD. Dirce. Naquela época, esse beco era muito longo, estreitoe muito sombrio, os quintais ao lado formavam umaverdadeira mata ciliar , nenhuma iluminação e, para verfantasmas , bastava olhar pro lado para vê-los nos galhosdas arvores que balançavam. Hum horror!

Daí, optei por passar pelo beco entre a casa de D. Stael eD. Edite. A situação era quase a mesma, grandes muros emata. No final desse beco, existia a casa do Sr. GeraldoLeocádio e Beló, ele era um velho carpinteiro que sótrabalhava à noite. O jeito era descer correndo. mirei bemlá embaixo, imprimi muita velocidade e, bem no final, nãoconsegui fazer a curva, trombando na porta do Sr. GeraldoLeocádio. Como diz o velho ditado: “Em casa de ferreiro, espeto de pau” não falha, sua casa estava carente decuidados , a sua porta quase veio abaixo e ainda tive quesair correndo, com medo daquele velho carpinteiro que maisparecia um fantasma, não cortava e nem penteava os cabelose tentava me pegar... Vida dura de criança, viu?

Geraldo ao lado de sua Beló - Matozinhos - MG..

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ARTIGOSRelatório da Diretoria da Afago

Apresentado à Assembléia Geral, em 10/12/2009

União de amigos e conterrâneos com a finalidade deajudar a desenvolver e divulgar a cidade e sua zona rural,assim como promover a agregação da comunidadegouveiana de Belo Horizonte, a Afago, associação dosfilhos e amigos de Gouveia, foi criada em 04/12/2006,conforme ata de fundação, constante de seus arquivos.Na mesma data, em encontro festivo, à Rua Ceará, 1267,foi aprovado seu estatuto, eleita e empossada sua primeiraDiretoria (Conselho de Administração e Conselho Fiscal).A diretoria eleita e empossada, está composta com osnomes a seguir:

Conselho de AdministraçãoWaldir de Almeida Ribas (Presidente), José Mário GomesPereira (Vice Presidente), Ivete Miranda Bitencourt(primeira secretária), Maria do Carmo Almeida*(segunda secretária), Raimundo Nonato de MirandaChaves (primeiro tesoureiro), Geraldo Fabiano Chaves(segundo tesoureiro), Adilson Nascimento (diretor deexpansão e projetos), Aristeu de Oliveira (diretorartístico), Cleuber Alves Monteiro (diretor jurídico),Evandro Antônio Brazil (diretor educacional para finsecológicos), Geraldo Augusto Silva (diretor social), GilMartins de Oliveira** (diretor de comunicação social),Clever Alves Monteiro (suplente), José Moreira de Souza(suplente).

Conselho FiscalHaroldo Antônio Ribas (titular), Milton M. Ferreira deMiranda (titular) Manoel Luiz Ferreira de Miranda(titular), Álvaro Nelson de Oliveira (suplente), Guido deOliveira Araújo(suplente) e Laerte José Silva Pereira(suplente).

* substituída por Guido de Oliveira Araújo**substituído por José Moreira de Souza

A Afago foi constituída como pessoa jurídica em setembrode 2007, encontra-se registrada na Receita Federal sobo número 08.905.090/0001-71 (CNPJ)Em sala cedida, em regime de comodato, por Dr. Waldirde Almeida Ribas, tem sua sede na Av. Amazonas, 115/1.709, Centro, Belo Horizonte, MG. CEP 30.180-000Atualmente, desde 16/04/2009, mantém contrato:

• com o Núcleo de Informação e Coordenaçãodo Ponto BR-NIC.br, para registro do Siteafagouveia.org.br;

• com a empresa Hosting Machine, paraprestação de serviço de hospedagem do mesmosite;

BOLETIM DA AFAGO Página 07

• com a Telemar para serviços de telefonia e conexão àInternet.

A diretoria da Afago, em reunião ocorrida no mês de setembrode 2007, estabeleceu valores de R$30,00 e R$10,00 para acontribuição mensal de dirigentes e associados,respectivamente. Decidiu também que a cobrança seriatrimestral.Para a gestão das finanças, abriu-se conta corrente no BancoRural. Toda a documentação, relativa a finanças, incluindo:balanços anuais, balancetes mensais, extratos bancários ecomprovantes de pagamentos encontra-se arquivada nasecretaria da Afago, à disposição dos associados. Receitas e Despesas da Afago, detalhes publicados no últimoBoletim Informativo, varia no entorno de R$700,00 reais. Sãoelementos de despesa: faturas de concessionárias de serviçopúblico, impostos e taxas para manutenção da sede e despesasbancárias. As receitas correspondem à contribuição deaproximadamente 40 (quarenta), de um total de 63 (sessenta etrês) associados. Tem-se, então, 63% do total de associadosque efetivamente contribuem, financeiramente, com aInstituição.O número de associados é muito pequeno, o percentual depagantes também. A diretoria tem se esforçado para retribuir,com serviços, à contribuição dos associados. Espera-se que oGouveiano se convença da importância da Afago para promovera agregação da comunidade gouveiana, e para a prestação deserviços à nossa cidade. Vale citar, exemplos de desprendimento,que nos incita à participação mais efetiva:

• A cessão do conjunto de salas 1709 do Edifício Caxias,para sede da Associação.

• Em outubro p.p., a Afago recebeu significativa doação,em dinheiro, no valor R$4.500,00 para criação doPrêmio Afago de Monografia, e do Prêmio Afago deLiteratura, detalhes do edital no sitio afagouveia.org.br

Em 31/12/2007 o Balanço Patrimonial da Afago apresentou osseguintes resultados.Recebido de associados, durante o ano, o valor total deR$7.250,00Estes recursos serviram para pagar as despesas operacionais,Sendo a despesa mais significante a rubrica “ Festa deConfraternização” no valor de R$3.065,90.Em 31/12/2007 o Caixa da Afago registrava o valor de R$91,16. Na conta Bancos registrou-se o valor de R$1.719,53. Oresultado final do exercício foi de R$3.160,69 como Superavit.Em 31/12/2008 o Balanço patrimonial da Afago apresentou osseguintes resultados.Recebido de Associados, durante o ano, o valor total deR$9.150,00.Estes recursos serviram para pagar as despesas operacionais.Sendo a despesa mais significante a rubrica “Comunicação-Telefone-Internet” no valor de R$2.064,74.

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BOLETIM DA AFAGO Página 08

Artigos

Em 31/12/2008 o Caixa da Afago registrava o valor de R$151,85.Na conta Bancos e Aplicação registrou-se o valor de R$4.418,44.O resultado final do exercício foi de R$3.892,98 como Superavit.

Em Outubro de 2009 o Balancete apresentou-se assim:Caixa.......................................R$ 0,00C/Corrente Banco Rural S.A...R$5.381,00C/Corrente Investimento.........R$5.998,42TOTAL R$11;379,42Observação: o valor total inclui R$4.500,00 correspondenteà doação recebida pela Afago, com destinação específica:Prêmio Afago de Monografia e Prêmio Afago de Literatura

Com a participação dos associados, a Diretoria de Comunicaçãovem publicando de dois em dois meses o Boletim Informativo daAfago. O propósito de contar com um canal efetivo decomunicação com Gouveia ainda não se concretizou. Apesar disso,há inúmeros canais informais sempre disponíveis.Há que registrar o desenvolvimento e instalação do sitioAfagouveia.org.br, com informações sobre a associação e sobreGouveia, notadamente, a zona rural do município.As reuniões de confraternização da Afago estão programadaspara os meses de junho e novembro de cada ano, podendo haverpequena alteração nos meses próximos já citados. As reuniõesprogramadas para junho, por diversas razões, não têm sidorealizadas. O primeiro encontro deu-se em dezembro de 2006, naRua Ceará 1267 – Bairro Funcionários, a segunda, em dezembrode 2007, realizou-se no mesmo local e a de 2008, também, emdezembro, aconteceu no restaurante “Os Glutões” – Bairro CidadeNova e, finalmente, a de 10/12/2009, no restaurante “TertúliaGrill”.- Bairro Planalto.As atribuições da Diretoria de Expansão e Projetos conformedefinição do art. 22 do Estatuto Social serão estabelecidas peloPresidente do Conselho de Administração. No que se refere àexpansão a diretoria se acha prejudicada, tendo em vista a suafragilidade financeira. No tópico projeto, em reunião do dia 28 demaio de 2008 foi proposto pelo Diretor Raimundo Nonato MirandaChaves a criação dos seguintes:

1. Programação Social, a cargo do Diretor Social GeraldoAugusto Silva;

2. Organização da Sede, a cargo do Diretor Guido deOliveira Araújo;

3. Instalação de Canal de Comunicação Afago/Gouveia/Afago, a cargo do Diretor de Expansão e ProjetosAdilson do Nascimento, que vem tentando nomearum representante em Gouveia e está, agora, emsintonia com o sítio portalgouveia.com.br paradivulgação das notícias de mão dupla, assumindo,inclusive o diretor o compromisso de auxiliar os

administradores do sitio a postar artigosde interesse na seção de colunistas;

4. Disponibilizar um relatório, em meiosmagnéticos, dos registros de batistériosda Paróquia de Santo Antônio daGouveia, a cargo do Conselheiro FiscalHaroldo Antônio Ribas.

Além disso, foram surgindo projetos de iniciativa dediretores de diversas áreas, como por exemplo,Boletim da Afago, e Prêmio Afago de Monografia eLiteratura, a cargo do Diretor de Comunicação SocialJosé Moreira de Souza; implantação do sitioafagouveia.org.br a cargo do Diretor TesoureiroRaimundo Nonato de Miranda Chaves; publicaçãode artigos de interesse coletivo e de humor, noboletim, a cargo do Diretor de Expansão e ProjetosAdilson do Nascimento e um projeto de colaboraçãodo meio esportivo a cargo do Diretor SecretárioGuido de Oliveira Araújo. Por último, a Afago, nacondição de parceira, tem colaborado com o cursoEducare, ministrado em Gouveia, sob aresponsabilidade direta do Diretor Social GeraldoAugusto Silva.

UM PROJETO DE FUTURODE UMA GOUVEIA RURAL MAIS

CIDADÃRoberto Alves Nunes

CONSTRUÇÃO DE UMDESENVOLVIMENTOCOM A SOCIEDADE

E NÃO PARA A SOCIEDADE.

Organização Social

Mobilização Social:

Uma das maiores mobilizações sociais vistaem Gouveia, foi o Plano DiretorParticipativo, e entendemos que: jamaispodemos desconsiderar esta mobilização,em razão da riqueza do banco de dados.Nos orgulha muito, ter como facilitador destePlano Diretor Participativo, o Gouveiano, Dr.

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José Moreira, respeitosamente nosso José de Flora.

Histórico da Territorialidade:

O Plano Diretor identificou e provocou a reflexãosobre a municipalidade e mais, provocou naspessoas o resgate a sua cidadania.

Plano de Desenvolvimento:

Com base no banco de dados do Plano Diretor,estamos avaliando as dinâmicas de todas aspotencialidades estratégicas identificadas, paraconstruir o norte do Planejamento Estratégico eAlternativo de Promoção do Município de Gouveia,o que deverá estar concluído até o dia 31/01/2010.Como estes dados foram fruto da manifestaçãoespontânea da sociedade, temos que nos prepararpara atender as demandas. Assim sendo estamospriorizando:

• À restauração edesenvolvimento da pequena emédia produção agrícolafamiliar, como base daorganização social e técnica daprodução agropecuária.

• À segurança alimentar dapopulação rural, inclusivereformular a infra-estrutura deabastecimento da feira doprodutor, (hoje poucosprodutores sentem motivadosa participar).

• Identificação de estimulofinanceiro especifica para ospequenos e médios produtores.

• Orientação da pesquisaagropecuária e a assistênciatécnica de forma a privilegiara pequena e média produçãofamiliar, centrada nosprincípios da agroecologia.

• Estabelecer estratégicas ealternativas de geração deemprego e renda na área rural.

• Financiamento de pequenos emédios projetos de irrigação.

Projetos de Preservação/Educação ambiental

Ao assumirmos estes desafios, entendemos que adinâmica da ocupação predatória vem gerando deforma crescente, graves problemas ambientais,

afetando de forma mais intensa os setores maispobres de nossa população. Assim sendo estaremosbuscando com isto preparar o Município, para umanova jornada de educação e conservação dabiodiversidade.Entendemos ainda que ainda é muito incipiente aqualidade de vida, de nossa população rural, paratal apoiaremos os movimentos de instituições dasociedade civil e de Ongs, o que possibilitara umamaior visibilidade de suas lutas e uma repercussãoque transcende o espaço local.Pautaremos a nossa preocupação com odesenvolvimento sustentável, pois este abre apossibilidade de viabilizar mudanças sócio-políticas,que não comprometam os sistemas ecológicos esociais nos quais deve sustentar o nosso Município.Praticaremos ações pautadas nas ampliações dosdireitos às informações e educações ambientaisnuma perspectiva integradora.

Ações de produção e comercialização Cooperativae Solidária.

Pouco se fez, e o que se fez, pouco produziu. Tantoé que ate então não se consolidou o espíritocooperativista, em nossa sociedade rural.O modelo de desenvolvimento implantado no paisnas décadas passadas, gerou, no setor rural, osurgimento de enormes disparidades com asconseqüências funestas que assistimos hoje.Tudo isso foi agravado com a propagação de umavisão distorcida da realidade socioeconômica a qualconsidera que a eficiência técnica econômica è oobjetivo primordial do desenvolvimento econômico.

Deste modo, o cenário futuro da agropecuáriade Gouveia, devera ser construído tendo-se em vistaa inclusão do fortalecimento da pequena e médiaunidade familiar.

Base Física e Ambiental

Em nosso Município, tenho dito que, O CÉU e oINFERNO estão muito perto um do outro, daínão justifica estarmos fora do semi-árido.Devemos lutar com todas as forcas, para revertereste quadro, pois os riscos naturais que estamoscorrendo são muito grandes.Quanto à degradação ambiental, no nosso municípioestes são passiveis e possíveis de se prevenir etambém recuperá-los.Mas considero crucial nossa obrigação emcuidarmos do nosso altar, que são os ecossistemasdo Cerrado e da Chapada. Lá esta toda a nossasorte de sobrevivência, pois o nosso reservatórionatural de água esta lá.

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Temos que aproveitar este ambiente daTERRITORIEDADE onde acredito haver espaço,para estas tão importantes discussões.

Reparos SociaisA agropecuária que, graça a sua enormepotencialidade como geradora de emprego, renda,alimentos matéria-prima e divisas poderiam e deveriamser a grande solução para os problemas dosdesempregos, dos agricultores, dos consumidores, dasagroindústrias e da economia do nosso país. Devidoao seu lamentável abandono constituísseparadoxalmente em um grande problema para todosnos.Infelizmente, as novas circunstâncias da agropecuária,estão obrigando a reconhecer que a competitividadesomente poderá ser atingida se os agricultoresmelhorarem a qualidade dos produtos colhidos; reduzirao mínimo os custos de produção e incrementar aoMaximo as receitas na venda de seus excedentes.Priorizaremos a geração de tecnologias de baixo custo,para serem adequadas as circunstâncias de escassezde capital e adversidade físico-produtiva, quecaracterizam a grande maioria dos produtores donosso município.Superestimaremos os fatores intelectuais, poisdevemos começar a modernização da nossaagropecuária através de medidas mais modestas ede menor custo, para que sejam realmente viáveis deser adotadas por todos os produtores. Depois quetodos o façam, e evidente que deverão continuar deforma gradual, adotar tecnológicas de maior custo esofisticação para atingir os mais altos níveis deeficiência e produtividade. Entendemos que assoluções de baixo custo deverá ser o ponto de partidae não necessariamente a meta de chegada.

ConclusõesAssim concluímos que: a única alternativa realistaconsiste em desenvolver COM OS PRODUTORESum PROJETO, visando motivá-los, ao conhecimento(capacitação e tecnologias compatíveis com osrecursos que realmente possuímos), para que elesmesmos possam solucionar os seus problemas daseguinte maneira:

• Respeitando o seu fluxo financeiro, hojeexistente;

• Despertar na família o princípio de GestãoParticipativo da Família, motivando-os comdiscussões familiares de suas atuaisrealidades administrativas;

• Menor dependência daqueles fatoresescassos e inacessíveis

• Máxima eficiência na utilização dosreferidos fatores, quando estes estejamdisponíveis e/ou acessíveis.

• Respeitar as decisões técnicas,gerenciais e organizacionais adotadasdentro da propriedade.

Enfim, o PROJETO deverá focar com os produtores: orelevante, o próximo, o predominante, o cotidiano, oimediato, o aplicável, o sentido, o útil, e o necessário; demodo que a educação seja realmente um instrumentopara o desenvolvimento pelo estudo, a aprendizagem sermais rápida e prazerosa.Por fim será suficiente e eficaz, se prepararmos ecapacitarmos às famílias rurais, para que SAIBA,QUEIRA e POSSA desenvolver-se, com o fruto de seupróprio esforço e sua própria capacidade.

Coluna do Produtor Rural

Manoel Luiz Ferreira de Miranda*

O Governo Federal prorrogou mais uma vez areforma do confuso Código Florestal. Foram apresentadas dezenas de propostas dealteração do código na câmara dos deputados. Nenhuma delas conseguiu unir ruralistas eambientalistas em torno da solução que concilie apreservação ambiental com viabilidade do agronegocio. As Exigências atuais do código florestal depreservação de reservas legais de 20% da propriedademais as reservas permanentes obriga muitosagropecuaristas a reduzir sua produção, exatamenteagora quando estudiosos e técnicos demonstram quenos próximos 40 anos a população mundial vai crescer35% e superará 9 bilhões de pessoas e que a produçãoanual de cereais terá de crescer dos atuais 2,1 bilhõespara 3 bilhões de toneladas, e a oferta de carne de 270milhões para 470 milhões de toneladas. Que o mundo é perfeitamente capaz de produzir acomida que necessita para gerações futuras, mas teráde expandir os investimentos em pesquisas, tecnologiae infra-estrutura. Enumera três caminhos vitais a ser seguidos paraalimentar o planeta nos próximos anos: Modernizaçãodas lavouras, Biotecnologia e expansão da fronteiraagrícola.Somente para ilustrar, a cada hectare de milho plantadosão colhidos, em média, 3.800 quilos nos EstadosUnidos, 2.400 quilos no Brasil e apenas 1.100 quilosna África Subsaariana. O atual código Florestal está em descompassocom a realidade do campo, o que põe em risco um

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setor econômico responsável por mais de um terço dapauta de exportações brasileiras. A exclusão das reservas de áreas de preservaçãopermanente do total das reservas legais considerando estasapenas como proteção de nascentes e terrenos íngrimes,diminuiu muito as áreas de cultivos tradicionais em váriosEstados, pois estas estão situadas á beira dos córregos erios, que a longos anos são cultivado, arroz, uvas, cafémilho e etc. Recentemente o Governo procurando regularizar asituação até aprovação do novo código florestal, editou odecreto 7.029 de 10/12/2009 instituindo o programafederal de apoio a regularização ambiental de imóveisrurais denominado “ Programa mais ambiente” no qualdá prazo de até três anos para adesão ao programa pararegularização ambiental e do disposto na legislaçãoambiental.A adesão ao programa se dá com a assinatura do termode adesão e compromisso de

1. recuperar, recompor ou manter as áreas epreservação permanente, bem como de averbara reserva legal do imóvel.

2. Cadastro ambiental Rural CAR- sistema eletrônicode identificação georeferênciada da propriedaderural delimitando as áreas da vegetação nativa.

3. Planta e memorial descritivo, subscrito porprofissional habilitado c/ ART, contendo aindicação das coordenadas geográficas.

Obs: O programa mais ambiente será simplificado paraas propriedades ate 150 Ha que apresentarão apenascroquis do imóvel rural, indicando seus limites a área dereserva legal proposta e as áreas de preservaçãopermanente e a indicação e localização de remanescentesde vegetação nativa. À partir da data de adesão do “Programa MaisAmbiente” o proprietário rural não será autuado desdeque a infração tenha sido cometida até o dia anterior adata de publicação deste decreto e que cumpra asobrigações previstas no termo de adesão e compromisso.

(Fonte: revista Veja, Internet- Diário Oficial)

(*)Advogado e contador – Associado da AFAGO

DECRETO Nº 7.029, DE 10 DEDEZEMBRO DE 2009.

Institui o Programa Federal de Apoio à RegularizaçãoAmbiental de Imóveis Rurais, denominado “Programa MaisAmbiente”, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea“a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 27,inciso XV, alíneas “c” e “d”, da Lei no 10.683, de 28 demaio de 2003,

DECRETA: Art. 1o Fica instituído o Programa Federal de Apoio

à Regularização Ambiental de Imóveis Rurais, denominado“Programa Mais Ambiente”, cujo objetivo é promover eapoiar a regularização ambiental de imóveis, com prazo deaté três anos para a adesão dos beneficiários, contados apartir da data da publicação deste Decreto.

§ 1o O “Programa Mais Ambiente” contará com osinstrumentos e subprogramas estabelecidos neste Decreto,e será articulado com ações e iniciativas federais destinadasà regularização ambiental.

§ 2o A adesão ao “Programa Mais Ambiente” seráfeita pelo beneficiário junto ao Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMAou qualquer órgão ou entidade vinculada ao Programa pelosinstrumentos de que trata o inciso III do art. 3o.

Art. 2o Para os efeitos deste Decreto, considera-se:

I - regularização ambiental: atividades desenvolvidase implementadas no imóvel rural que visem atender aodisposto na legislação ambiental e, de forma prioritária, àmanutenção e recuperação de áreas de preservaçãopermanente e de reserva legal;

II - adesão: forma de inserção no “Programa MaisAmbiente”, formalizada pela assinatura de termo de adesãoe compromisso, observado o disposto neste Decreto;

III - beneficiário: proprietário ou possuidor de imóvelrural que firmar o termo de adesão e compromisso; e

IV - beneficiário especial: agricultor familiar e oempreendedor familiar rural, conforme estabelecido na Leino 11.326, de 24 de julho de 2006, e os povos e comunidadestradicionais, conforme disposto no Decreto no 6.040, de 7de fevereiro de 2007, que firmarem o termo de adesão ecompromisso.

Art. 3o São instrumentos do “Programa MaisAmbiente”:

I - Termo de Adesão e Compromisso: documentoformal de adesão, visando à regularização ambiental pormeio do compromisso de recuperar, recompor ou manteras áreas de preservação permanente, bem como de averbara reserva legal do imóvel;

II - Cadastro Ambiental Rural - CAR: sistemaeletrônico de identificação georreferenciada da propriedaderural ou posse rural, contendo a delimitação das áreas depreservação permanente, da reserva legal e remanescentesde vegetação nativa localizadas no interior do imóvel, parafins de controle e monitoramento; e

III - instrumentos de cooperação: instrumentos aserem firmados entre a União, Estados, Municípios, ouquaisquer de suas fundações e autarquias, ou instituição

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pública ou privada devidamente habilitada, com o objetivode implementar as ações de que trata o art. 9o.

Art. 4o São requisitos para firmar o Termo de Adesãoe Compromisso:

I - identificação do proprietário ou possuidor rural;II - identificação do imóvel por meio de planta e

memorial descritivo, subscrito por profissional habilitado ecom a devida Anotação de Responsabilidade Técnica - ART,contendo a indicação das coordenadas geográficas:

a) do perímetro do imóvel;b) da localização de remanescentes de vegetação

nativa;c) da proposta de localização da reserva legal; ed) da localização das áreas de preservação

permanente; eIII - solicitação de enquadramento nos Subprogramas

de que trata o art. 9o. Art. 5o O Termo de Adesão e Compromisso ao

“Programa Mais Ambiente” será simplificado para o agricultorfamiliar, o empreendedor familiar rural e os povos e comunidadestradicionais, sendo requisitos para firmar o documento:

I - identificação do proprietário ou posseiro do imóvelrural;

II - croqui do imóvel rural, indicando seus limites, aárea de reserva legal proposta e as áreas de preservaçãopermanente; e

III - indicação e localização de remanescentes devegetação nativa.

§ 1o O georreferenciamento das informaçõesapresentadas no croqui será elaborado pelo órgão ambiental,instituição pública ou privada devidamente habilitada, semdispêndio financeiro por parte dos beneficiários especiais.

§ 2o As disposições deste artigo são extensivas aosprodutores rurais detentores de áreas de até cento ecinquenta hectares, excetuando-se o disposto no seu § 1o.

Art. 6o O ato de adesão ao “Programa MaisAmbiente” dar-se-á pela assinatura do Termo de Adesão eCompromisso, elaborado pelo órgão ambiental ou instituiçãohabilitada.

§ 1o A partir da data de adesão ao “Programa MaisAmbiente”, o proprietário ou possuidor não será autuadocom base nos arts. 43, 48, 51 e 55 do Decreto no 6.514, de2008, desde que a infração tenha sido cometida até o diaanterior à data de publicação deste Decreto e que cumpraas obrigações previstas no Termo de Adesão eCompromisso.

§ 2o A adesão ao “Programa Mais Ambiente”suspenderá a cobrança das multas aplicadas em decorrênciadas infrações aos dispositivos referidos no § 1o, exceto noscasos de processos com julgamento definitivo na esferaadministrativa.

§ 3o Cumprido integralmente o Termo de Adesão eCompromisso nos prazos e condições estabelecidos, asmultas aplicadas em decorrência das infrações a que serefere o § 1o serão consideradas como convertidas emserviços de preservação, melhoria e recuperação daqualidade do meio ambiente.

§ 4o O disposto no § 1o não impede a aplicação dassanções administrativas de apreensão e embargo nashipóteses previstas na legislação.

Art. 7o A assinatura do Termo de Adesão eCompromisso é gratuita.

Art. 8o É de responsabilidade do beneficiário do“Programa Mais Ambiente” apresentar, conforme definidopelo órgão ambiental no Termo de Adesão e Compromisso,informações que auxiliem o acompanhamento emonitoramento dos compromissos assumidos.

Art. 9o O “Programa Mais Ambiente” será compostopelos seguintes Subprogramas destinados à regularizaçãoambiental:

I - de Educação Ambiental;II - de Assistência Técnica Rural - ATER;III - de Produção e Distribuição de Mudas e

Sementes; eIV - de Capacitação dos Beneficiários Especiais. Parágrafo único. Os Subprogramas serão providos

de metodologia e recursos orçamentários e financeirospróprios, conforme regulamentação específica.

Art. 10. A participação nos Subprogramas de quetrata o art. 9o será gratuita para os beneficiários especiais.

Art. 11. As despesas decorrentes da execução dosSubprogramas advirão das dotações orçamentárias própriasconsignadas anualmente nos orçamentos dos órgãospúblicos envolvidos no “Programa Mais Ambiente”,observados os limites de movimentação, de empenho e depagamento da programação orçamentária e financeiraanual.

Art. 12. A comprovação da propriedade rural dar-se-á pela apresentação de certidão atualizada do registrode imóveis, e a da posse, pela apresentação de documentoatualizado comprobatório, reconhecido por órgão ouentidade pública de execução de política fundiária rural.

Art. 13. O “Programa Mais Ambiente” serácoordenado por Comitê Gestor, com atribuições deestabelecer diretrizes, ações de execução e demonitoramento para o Programa, cuja composição incluium representante de cada órgão a seguir indicado:

I - Ministério do Meio Ambiente;II - Ministério do Desenvolvimento Agrário; eIII - Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento. § 1o O Comitê Gestor será ainda composto por:I - um representante de entidade representativa de

agricultores familiares ou assentados da reforma agrária;II - um representante de entidade representativa do

setor empresarial agrosilvopastoril; e III - um representante da Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA. § 2o Os membros do Comitê Gestor, titulares e

suplentes, serão indicados pelos titulares dos órgãos eentidades nele representados, no prazo de trinta diascontados da publicação deste Decreto, e designados peloMinistro de Estado do Meio Ambiente.

§ 3o O Comitê Gestor poderá convidar para participardas reuniões representantes de outros Ministérios, de órgãosou instituições públicas e da sociedade civil, bem como

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especialistas, para prestarem informações e emitirempareceres.

§ 4o O Comitê Gestor deverá convidar, ainda,representante do órgão de meio ambiente do Estado para oqual estiverem sendo programadas a execução de açõesdo “Programa Mais Ambiente”.

§ 5o A presidência do Comitê Gestor será exercidapelo representante do Ministério do Meio Ambiente.

§ 6o O Comitê Gestor reunir-se-á medianteconvocação do seu presidente.

§ 7o As despesas decorrentes da participação dosmembros da sociedade civil no Comitê Gestor correrá porconta da respectiva entidade.

§ 8o A participação no Comitê Gestor é consideradade relevante interesse público, não ensejando qualquer tipode remuneração.

§ 9o O Comitê Gestor expedirá diretrizes para aexecução do disposto neste Decreto.

Art. 14. Fica criado o Cadastro Ambiental Rural -CAR, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, parteintegrante do Sistema Nacional de Informações sobre oMeio Ambiente, com a finalidade de integrar as informaçõesambientais das propriedades e posses rurais e asinformações geradas com base no “Programa MaisAmbiente”.

§ 1o O CAR será disciplinado em ato conjunto dosMinistérios do Meio Ambiente, da Agricultura, Pecuária eAbastecimento e do Desenvolvimento Agrário.

§ 2o As informações constantes do CAR poderãoser disponibilizadas para utilização dos demais órgãospúblicos federais e estaduais interessados.

Art. 15. Os arts. 55 e 152 do Decreto no 6.514, de2008, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 55. § 1o O autuado será advertido para que, no prazo

de cento e oitenta dias, apresente termo de compromissode regularização da reserva legal na forma das alternativasprevistas na Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965.

..................................................................................§ 5o O proprietário ou possuidor terá prazo de cento

e vinte dias para averbar a localização, compensação oudesoneração da reserva legal, contados da emissão dosdocumentos por parte do órgão ambiental competente ouinstituição habilitada.

§ 6o No prazo a que se refere o § 5o, as sançõesprevistas neste artigo não serão aplicadas.” (NR)

“Art. 152. O disposto no art. 55 entrará em vigorem 11 de junho de 2011.” (NR)

Art. 16. Este Decreto entra em vigor na data desua publicação.

Brasília, 10 de dezembro de 2009; 188o daIndependência e 121o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAReinhold StephanesCarlos MincGuilherme Cassel

Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.12.2009

A “TURMA DE ZÉ NUNES” E A MERENDA DO“AURÉLIO PIRES”

Adilson do Nascimento

Há alguns dias, não sei por qual razão, um amigomeu muito importante na vida cultural de Gouveia veio meperguntar se fazer parte da “Turma do Zé Nunes” era umaespécie de punição e se a fábrica ameaçava algum operáriorelapso com uma transferência para aquela turma. Eu, comtoda certeza, diria que não. Até porque, além de não haveresta conotação, não haveria esta possibilidade. O que seconvencionou chamar de “Turma do Zé Nunes”, dentro daFábrica São Roberto, era um grupo de trabalhadores rudes,braçais, com pouca ou nenhuma qualificação, que emborafizesse parte do quadro de operários da fábrica, trabalhavana área rural extraindo madeira, cortando lenha, plantandoeucalipto, conservando as estradas de terra da propriedade,apagando fogo por ocasião das queimadas, cuidando dogado leiteiro etc., sob o comando de José Nunes dos Anjos,patriarca de uma família que fez história na fábrica. Zé Nunes,pai de Oséias Nunes (encarregado geral da fábrica), deLeôncio Nunes (chefe da seção de fiação geral), deAmpere Nunes (encarregado da fiação grossa) e de JoséTeodoro (responsável pelas máquinas descaroçadoras dealgodão e pela eliminação dos resíduos de algodão quenão tivessem serventia), era marido de Dona Jove(Joventina, uma senhora meiga, simples, simpática, quegostava de oferecer um pedaço de bolo a toda criançaque brincava em sua porta), era um “sargentão”, daqueletipo que fazia o pessoal trabalhar... trabalhar... e trabalhar aqualquer custo e seria capaz de “secar o tanque” com umdedal para receber um elogio, principalmente, do Dr.Alexandre ou do Dr. Rômulo. Zé Nunes era oriundo deBaldim, onde conhecera o Dr. Alexandre em sua época deGerente da Fábrica Cedro e Cachoeira e foi para SãoRoberto levando toda a sua família.

Certa ocasião a “Turma de Zé Nunes” estavatrabalhando na construção de um canal que levaria água dabase da cachoeira, até à fábrica, para tocar uma turbinageradora de energia elétrica e como o trabalho era muitopesado e cansativo um peão para descansar resolveuencostar a enxada e pegar o seu canivete e um pedaço defumo para preparar um cigarrinho de palha. Ao ver aquiloZé Nunes retirou do bolso os cigarros de palha que elesempre trazia consigo e entregou ao pobre peão dizendo: -“A cá ó, seu pito prá facilitá, já tá até aceso”.

O pessoal da “Turma de Zé Nunes” vivia em umgalpão enorme, sem divisórias, de propriedade da fábrica,

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chamado de “quarto da turma”, onde havia várias camas eonde cada um guardava os seus pertences (roupas, sapato,documentos, relógio, dinheiro etc.,) em malas e sacolas queficavam embaixo das camas de cada um, e onde ninguémtocava, mesmo sabendo que ali havia um relógio novo e todoo dinheiro do salário recebido no dia anterior. Imperava a lei,não publicada, do respeito ao alheio, que infelizmente foiabolida no Brasil, em razão da impunidade, dos mauscostumes e da distorção do caráter das pessoas, tornandocada vez mais difícil restabelecê-la. O pessoal da “Turma de Zé Nunes” não sofriaqualquer tipo de discriminação por parte da fábrica, nem dosseus colegas de trabalho. Pelo contrário. Trabalhava sobcontrato escrito, recebia salário condizente com o trabalho eas suas atribuições, fazendo parte da folha de pagamentonormal dos operários. Se discriminação houvesse seria atépositiva em certos aspectos, embora fosse totalmente negativase vista por outro lado, apesar do que analisando, hoje, fica aimpressão de que a discriminação não fosse intencional efizesse parte de um processo de seleção de categoriasprofissionais, sócio, econômica e cultural.

Por quê? Porque recordo que o Grupo EscolarAurélio Pires, único da cidade, oferecia merenda para os seusalunos no intervalo do recreio, que consistia basicamente emsopas de verduras ou legumes (chuchu, cenoura e folhasde couve rasgadas), ou mingau de fubá. Havia umaorientação não sei se da prefeitura ou da própria escola deque os alunos que fossem filhos de operários da fábrica,residentes em São Roberto, não teriam direito de receber amerenda. Porém, quando se tratasse de filhos de operáriosda fábrica, residentes em São Roberto, mas pertencentes à“Turma de Zé Nunes” receberiam. Isto, pelo menos até 1958quando eu deixei o grupo e fui para o Ginásio. Imaginemosisso hoje. O pessoal das ONGs, das sociedades protetorasdisto ou daquilo iria “dar em cima” dos autores da idéia,fazendo com que os pais dos alunos discriminados (aquelesque não podiam entrar na fila da merenda) exigissem, atéem juízo, a revogação da determinação, até porque aquelesque supostamente estavam fora da discriminação, ou seja opessoal da “Turma de Zé Nunes”, era o maior discriminado.Tempos depois (1960), quem estava no quarto ano era meuirmão Irany e, segundo ele, bastava entrar na fila para recebera caneca, onde predominava leite, facilitado talvez peladependência brasileira ao governo americano (Aliança parao Progresso).

Eu, no “Aurélio Pires”, fazia parte de um grupoinusitado. Sendo filho de operário da fábrica, residente emSão Roberto, não tinha direito à merenda e também quasenunca levava de casa e quando levava pão seco já era umbanquete. Alexandre, meu colega de sala, filho de Dr. Rômuloe Dona Neida, também não tinha direito, mas esse levava

pão com manteiga, biscoito de polvilho ou bolo de fubáe groselha, preparados pela empregada da sua casa,que o orientava a não dividir com os outros meninos oque ele obedecia piamente. Tião Gouveia, filho de JoséGouveia, operário da fábrica, residente em São Roberto,mas pertencente à “Turma de Zé Nunes” tinha direito erecebia. Tião, de quem eu tenho muita saudade, era omeu grande amigo e, embora da mesma sala, era maisvelho e maior que eu e, por isso, tomava as “minhasdores” quando algum outro menino tentava me agredir,ainda que eu houvesse dado um “bico” nesse alguémnas “peladas” do recreio e, ainda, dividia comigo a suamerenda, desde que fosse mingau, já que a sopa eu nãogostava. Hoje, fico até a imaginar que havia um poucode sarcasmo na divisão da merenda dele comigo, poisele sempre que recebia aquela caneca de alumínio dasmãos de Dona Flora a passava rapidamente para queeu bebesse a primeira metade, deixando para ele asegunda metade da mesma caneca. Acontece quequando ele me passava a caneca o mingau estava quentee a caneca difícil de segurar. Quando eu passava paraele o mingau já estava frio e, portanto, a caneca já nãomais iria lhe queimar os dedos. Mas de qualquer formaera um gesto de amizade dele que às vezes o porteiroda escola (Chiquinho Aguiar, me parece) nosrepreendia por estarmos dividindo a merenda.

Nunca presenciei ou ouvi dizer que, na prática,houvesse qualquer tipo de ameaça a um operário dafábrica, nem que aquele grupo fosse formado por umaturma de excluídos.

Fazer parte da “Turma de Zé Nunes” se nãochegava a ser uma regalia, e não era, até porque àsvezes o pessoal era chamado de madrugada para apagarfogo nas matas da fábrica, também não era um castigo,nem uma punição, como segundo disse um amigo meuouvia-se falar por aquelas bandas, tendo em vista que opessoal tinha registro em carteira, contribuía para o IAPI– Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Industriários-, recebia 13º. salário, tinha férias, local para morar,conta no armazém, freqüentava o clube social, praticavaesporte etc.

UM FILHO NOS FOI DADO!

FELIZ NATAL

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Luísa e Eurico Bitencourt Neto - Um casalde autores

José Moreira de Souza

As duas obras que se comentam aqui são de interesse detodos os leitores; porém, dado o contexto em que foramcriadas, o leitor a que se dirigem é o público acadêmicointeressado na questão dos direitos sociais. Luísa e Euricovêm se dedicando ao estudo de temas jurídicos sempreempenhados na publicização dos resultados de seusesforços. Esse cuidado torna-os pessoas generosas. Osaber que desenvolvem é imediatamente levado ao diálogocom um público mais amplo que o que se apresenta nointerior dos muros acadêmicos. Apesar disso, em razãodo contexto gerador da criação literária, suas obras,embora de interesse universal, têm uma linguagem poucoacessível aos não iniciados. Isto ocorre até mesmo quandoo leitor se mostre familiarizado com esse tipo de leitura.Faço esta rápida introdução, porque gostaria que meu leitorgouveiano se interessasse pela leitura dessas obras, tendoem vista sua importância. Gostaria também que o que vouchamar de “Biblioteca Luisaeuricana” estivesse disponívelpara aquisição em Gouveia. O tema dessas obras nãointeressa apenas aos inúmeros estudantes de direitoresidentes em nossa cidade, vai muito além. Contudo, paraultrapassar o círculo dos estudantes universitários, achoque o leitor não especializado precisaria de algumasexplicações da parte dos autores. O Direito ao mínimopara uma Existência Digna e O Princípio de Proibiçãode Retrocesso Social não são apenas títulos de obras, masenunciados de temas de altíssima relevância para acompreensão de nosso engajamento na vida social.Entendo que as duas obras devem ser lidas nessa ordem.Primeiro, o Direito ao Mínimo; em seguida, o Princípio deProibição de Retrocesso. As duas obras resultam de umdiálogo constante dos autores com seus respectivosprojetos de vida. A questão dos Direitos Sociais está acimados ordenamentos jurídicos, ela se impõe como imperativoda consciência moral, ou seja, da busca incansável peloBem Público. Já o Princípio de Proibição de Retrocessoapenas pode ser compreendido no interior do que fundaessa consciência moral.Compreender isso não é difícil, se nós pensarmos um poucoem nossa prática. Há mais de cem anos fundou-se emGouveia a Sociedade São Vicente de Paulo. Essa instituiçãosurgiu na França na primeira metade do século XIX, quandose discutia acaloradamente a condição dos trabalhadorese o crescimento da pobreza urbana. Um jovem estudantede nome Frederico Osanan acrescentou ao debate maisum desafio: os pobres sofrem males que exigem soluçãoimediata e não apenas debates acalorados imaginandomudanças da ordem social.O fato de Gouveia ter aderido ao movimento vicentino naprimeira década do século XX mostra que algumas pessoasjá estavam atentas para um problema: muitos dos nossos

conterrâneos já não conseguiam esconder sua miséria;necessitavam de socorro imediato para continuarem a viver,mesmo que não fosse uma vida digna, pelos menos, terdireito de viver.Em 1940, os vicentinos deram mais um passo; construírama Vila de São Vicente de Paulo, no final do que era entãoa rua de São Francisco – hoje rua Coronel Cica. Essenovo passo denunciava que algumas pessoas em Gouveianão tinham um abrigo que as protegesse das intempéries.Nessa mesma época, o governo federal instituiu o saláriomínimo para todos os trabalhadores empregados nossetores formais.Vemos, portanto, que o assunto do Direito ao Mínimo nãoé estranho à nossa prática e que todo gouveiano poderáse interessar em ouvir com atenção uma palestra dodoutorando Eurico Bitencourt Neto. A questão assumelugar de relevo nos dias atuais porque as prefeituras sefiliam ao Sistema Nacional de Assistência Social e sãogovernadas segundo as prescrições da Lei Orgânica deAssistência Social – LOAS. As Conferências Municipaisde Assistência Social são oportunidade de a comunidadeexaminar suas condições de prover a própria subsistênciae definir suas necessidades e os recursos básicos paraalcance dos objetivos. Proteção Social de Cidadania,como designam alguns autores, é assunto que não podeficar apenas no plano da academia, tem que estar presentena consciência dos administradores públicos.Esses são assuntos do livro de Eurico, o qual se apresentadividido em duas partes. Na primeira, o autor discorresobre “Garantia de meios materiais de existência”, passandoem revista a formação histórica dos programas de proteçãosocial; a assistência, o direito e o Estado; e a incorporaçãodo direito à proteção social de cidadania nos ordenamentosconstitucionais. A segunda parte é especificamente jurídica.“Construção dogmática do direito ao mínimo para umaexistência digna” percorre os fundamentos, o conteúdo, aeficácia e a natureza do direito.O livro de Luísa anda por um caminho mais árduo. Eladefende que direitos sociais conquistados não são passíveisde retrocesso. Em alguns casos, isso parece mais do queevidente. Ninguém pode, nem mesmo imaginar, uma lei deque determine o retorno à escravidão; contudo, não sedeu o mesmo quando, a partir dos anos 80 e maisprecisamente, nos anos 90, assistimos todo um discursode desmonte das políticas sociais, em nome da Reformado Estado e em defesa do Estado Mínimo. Luísa se debruçasobre questões tais como “Dever de concretização donúcleo essencial dos direitos sociais e regra de proibiçãode retrocesso social”. A problemática fundamental seassenta na definição desse “núcleo essencial”. Com efeito,os autores que estudam a questão da “predação do social”mostram que, em todos os estados democráticos há umgrupo que busca recursos do Estado em proveito próprioe que, no caso do Brasil essa predação beira o banditismo.Um estudioso chega à triste conclusão de que é mais barato

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distribuir dez dólares para toda a população do que distribuirseis apenas para os pobres, ou seja aqueles que são carentes dedireitos. Essas dificuldades não desaminam a autora, nem podemdesanimar os leitores.A importância tanto do livro da Luísa quanto da obra do Euricoé de conclamar os leitores, especialmente o público acadêmicoe os administradores públicos, para nossa obrigação de lutarpelo Estado do Bem Estar Social ameaçado pelas doutrinasconhecidas com o nome de Neoliberais. Essas doutrinas reduzemas funções do Estado à regulação do mercado, ou seja, dasrelações de troca e minimizam a função primordial de promoçãodo Bem Público caracterizada pela ordem distributiva.Pense, prezado leitor, só neste exemplo: a prefeitura temobrigação de prestar serviço público de qualidade para toda apopulação; imagine agora se ela coleta lixo numa rua e deixa decoletar em outra; cadastra determinado pobre para receber bolsafamília e deixa de cadastrar outro, oferece transporte paradeterminados estudantes e deixa de oferecer ao outro tambémnecessitado. O retrocesso social dado neste exemplo é o retornoao velho clientelismo que obriga as pessoas a serem agradecidasa quem tem obrigação de prestar um serviço que é público e,como tal, direito de todos.Para finalizar, penso que a AFAGO deve convidar os autoresdessas obras para proferirem uma palestra para seus associadoscom o objetivo de aprofundar a compreensão de assuntos tãoimportantes. Gouveia, certamente, saberá valorizar a grandecontribuição prestada pelos estudos que vêm desenvolvendo.Esta é a quarta obra que publicam e podemos aguardar dezenas

de outras.Os autoressão jovensevislumbramum amplocaminho apercorrer.

MAIS NOTÍCIASHilda Vieira e Adilson Nascimento – Vovô eVovóEnzo Gabriel Vieira Nascimento Sotomayor nasceuàs l6,35 horas do dia 30 de dezembro passado, naMaternidade Octaviano Neves, pesando 4,070 quilose medindo 51 centímetros. Esclareço que o Enzo éfilho de Frederic Ellis Sotomayor e Raquel

Afrânio – um pedestre andante pela EstradaRealDom Quixote ia a cavalo no seu Rocinante, Afrâniovai a pé e informa:ESTRADA REAL a pé Sairemos no próximo sábadodia 09 de janeiro, da cidade de Carrancas-MG.Vamos passar pelas seguintes localidades: FazendaTraituba, Cruzília, Baependi, Caxambu, SãoLourenço, Pouso Alto, Capivari, Itamonte, Itanhandu,e finalmente, Passa Quatro-MG, na divisa comSP(185 km). Vamos completar, a partir de Gouveia,831 km de caminhada, se Deus quiser. Ao longo dessecaminho, vamos conhecendo pessoas que vão sejuntando a nós. Dessa vez, vão mais três pessoas dacidade de São João Del Rei. Até mais.Boa Caminhada, Afrânio e Companheiros.Esperamos que dessas aventuras resultem um livroe um filme.

Tudo pela EducaçãoDia 11/12/2009, às 17:00 horas, em Gouveia,confraternização para homenagear estudantesconcluintes do nono ano do ensino fundamental Asolenidade, organizada pela Secretaria Municipal deEducação, sob a direção da Profa. Maisa de FátimaNascimento Dória entrega certificados de conclusãoaos formandos das escolas municipais: João Baiano,da comunidade de Camilinho e Profa. Zezé Ribas dacomunidade de Pedro Pereira. Registramos, aqui,nossos parabéns aos estudantes e suas professoraspelo sucesso alcançado.

Mais uma mensagem do Afrânio, para refletir

Com a demolição da Capela de São Francisco nadécada de 50, foi interrompida uma antiga tradiçãoreligiosa ,. A cada 8 de dezembro era realizadanaquela Igrejinha a Festa de N. Sra daConceição.Localizada a Rua Coronel Cica, em frentea casa de familiares de Juquita Fagundes em Gouveia.

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Camilinho ganhará quadra esportiva

Notícia do professor doutor Raimundo Nonato Chaves.Recebi, hoje, do Eng. Carlos Mauricio Chaves Mendes,auspiciosa notícia: O Sr. Prefeito Geraldo de Fátima játem assegurada a verba para a construção da quadraesportiva da E.M. João Baiano, de Camilinho. Nacondição de ex-aluno desta escola, confesso meucontentamento porque tenho ciência que a prática deesporte é fundamental na formação do jovem. A práticade esporte vai fazer crescer o espírito de grupo, vaiestimular a formação de lideranças, vai criar amor à equipee à instituição que o jovem representa e defende. E, maisainda, vai estimular o relacionamento da escola com acomunidade, da escola com as congêneres quecomparecerão para assistir ou para participar das disputasesportivas. Acrescente-se a tudo isto, a melhoria dascondições de vida com a prática saudável do esporte.Deixo, aqui, registrado o meu agradecimento ao senhorprefeito municipal por este presente de Natal.

PRÊMIO AFAGO

O Conselho de Administração da AFAGO,reunido no dia 19 de novembro, decidiu instituirprêmios de incentivo à mocidade estudiosa deGouveia. 1) Prêmio AFAGO de Monografia –destinado a premiar monografias produzidaspor estudantes de graduação e elaboradascomo um dos requisitos para diplomação. 2)Prêmio AFAGO de Literatura – destinado apremiar trabalho literário: poesias e contos ouartigos, produzido por estudantes de cursofundamental ou de curso médio. Maisinformação? Acesse neste sitio, uma daspáginas: Abertura ou Organização e vocêencontrará a ligação para a página de detalhes.A AFAGO espera mobilizar professores,estudantes e a comunidade em geral para dar omaior brilho a cerimônia de entrega dos prêmiosa qual está prevista para a primeira semana domês de junho de 2010, no interior dos festejosde Santo Antônio. Prevê-se também o uso depátio da Escola Estadual Aurélio Pires comolocal de acolhida do evento.

Encontro Festivo da AFAGOAdilson Nascimento informou.

Na quinta-feira, dia 10 de dezembro, aconteceu o já tradicionalencontro de confraternização anual dos associados da AFAGOe seus familiares. Desta feita a reunião se deu nos salões doRestaurante Tertúlia Grill, no bairro Planalto, onde serve-semassas, carnes e peixes a la carte, além de excelente e variadotira-gosto, acompanhado de voz e violão do cantor KleberSylva. O número de pessoas presentes deixou muito a desejar.Talvez em razão de ser uma quinta-feira, além, também, daproximidade com as férias e festas de fim de ano. Porém, aoinvés de causar desânimo, o que eu percebi nos meus colegasdiretores da associação foi uma vontade muito grande parafazer um novo evento, até porque, apesar do número reduzido,os que compareceram incentivaram a realização de outros,além do que recebemos visitantes de outras paragens, aexemplo, principalmente, do conceituadíssimo médico pediatraAntônio de Pádua Gandra Santiago, que ofereceu o sítio desua propriedade localizado no Condomínio Nossa Fazenda,para que se realize o próximo enconro. Uma das idéias daAdministração da AFAGO é fazer acontecer um encontro desseem Gouveia. Talvez na entrega dos prêmios abaixo. Circulandopelas mesas eu percebia que as pessoas aproveitam o momentopara relembrar os tempos passados, atualizar o presente eprojetar o futuro. Eu, até então, Diretor de Expansão e Projetose que havia projetado o encontro e criado a sua dinâmica, tivea honra de ser designado pelo Presidente Dr. Waldir de AlmeidaRibas para atuar como Mestre de Cerimônia e pude comunicaraos presentes que a AFAGO estará criando uma bibliotecapública em Gouveia; criou o Prêmio AFAGO deMONOGRAFIA e Prêmio AFAGO de LITERATURA, cujoseditais e regulamentos encontram-se aqui, neste site. Foi feita,pelo então Tesoureiro Professor Raimundo Nonato, umainteligentíssima explanação da missão e razão da AFAGO esuas inúmeras dificuldades em encontrar seu rumo, seguidade um prestação de contas da administração atual. Tambémderam suas mensagens o Presidente Dr. Waldir e os DiretoresGeraldo Augusto e José Moreira. Na mesma ocasião foiinstalada, em obediência aos artigos 15 e 26 do Estatuto Sociala Assembléia Geral Ordinária, com a finalidade de eleger osnovos diretores para o biênio 2010/2011. Votada a chapa únicaapresentada ficou assim constituída a nova diretoria:PRESIDENTE: Waldir de Almeida Ribas - VICE-PRESIDENTE: Raimundo Nonato Miranda Chaves -PRIMEIRO SECRETÁRIO: Guido de Oliveira Araújo -SEGUNDO SECRETÁRIO: Haroldo Antônio Ribas -PRIMEIRO TESOUREIRO: Adilson do Nascimento -SEGUNDO TESOUREIRO: Geraldo Fabiano Chaves -DIRETOR SOCIAL: Geraldo Augusto Silva - DIRETORARTÍSTICO: Aristeu de Oliveira - DIRETOR DECOMUNICAÇÃO SOCIAL: José Moreira de Souza -DIRETOR JURÍDICO: Cleuber Alves Monteiro - DIRETORDE EXPANSÃO E PROJETOS: José Mário Gomes Pereira -CONSELHO FISCAL EFETIVO: Manoel Luiz F de Miranda,Milton M Ferreira de Miranda e Geraldo da ConsolaçãoMiranda. CONSELHO FISCAL SUPLENTE: Maria Hilda deMiranda Paixão. Associem-se à AFAGO. Compareçam aopróximo encontro.

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REPORTAGEM FOTOGRÁFICAGentileza de Auxiliadora de Paula {Dora de Dona Antônia) – Arquivo de Dona Antônia.Dona Antônia foi uma das mais brilhantes professoras do Grupo Escolar Aurélio Pires.

Reunião de vizinhos:Da es-querda para direita Yvone

Ribas (Falecida), Yara Ribas,eu, Auxiliadora e Staelzinha.Em frente Ana Maria Ribas e

Yolanda Ribas

Dedicatória doparaninfo EfigênioGomes Pereira à

minha mãe no versodo retrato do diplo-

ma 1951.

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No Roseiral da Esperança!

Aniversariantes DezembroLucimar Antônio de Souza 3Alberone Oliveira 7Alberto Luiz Viana Cardoso 7Gil Martins de Oliveira 12Luzia Moreira Reis 13Marina Miranda de Ávila Oliveira 17Guido de Oliveira Araújo 23

Aniversariantes JaneiroYara Maria Ribas Castro 1Cardina Minardi de Carvalho 6Álvaro Nelson de Oliveira 12Túlio Marcos Monteiro 15Paulo Henrique Drummond Monteiro 15João Victor Drummond Monteiro 15Neida Mascarenhas Franchini 16Molvan Sebastião de Oliveira 20Cléver Alves Monteiro 20

ANOTE NA AGENDATENHA PRESENTE O ABRAÇO

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�Avisos

� Afago se reúne a cada 15 dias, anote oendereço: Avenida Amazonas 115, edifícioCaxias, sala 1709.

� Acesse e promova http//www.afagouveia.com.br. Você estará em diacom a Gouveia.

� Atualize seu endereço eletrônico para receberoutras informações.

� Se você tem alguma idéia importante para odesenvolvimento de Gouveia, apresente-a àAFAGO

� Você recebeu o boleto da AFAGO? Lembre-

se de que pode quitá-lo em qualquer agência

bancária, inclusive nas casas lotéricas filiadas

à Caixa Econômica Federal.

� Informe seu CPF para ser incluido no boleto.

Comunique por e-mail ou por carta para o

endereço da AFAGO

� Comunique datas de aniversário de seus

parentes e amigos. Eles gostariam de receber um

abraço nesse dia especial.

� Ao navegar pelo site afagouveia.org.br, deixe

sua mensagem de apreciaçâo e sugestões.

� Frequente a página “Colunistas” no

www.portalgouveia.com.br.

FELIZ NATAL!

ALEGRIA NO NOVO ANO

NORMAS PARA PUBLICAÇÃONosso Boletim aceita artigos, notas, comentários, informesem geral de interesse dos filhos e amigos da Gouveia, desdeque encaminhados em meio digital.Formato em Word, fonte arial ou times new roman, corpo 12,espaço 1,5. Identificação do autor.As fotos devem ser encaminhadas já escaneadas em formatojpg.Artigos assinados são de inteira responsabilidade dos

autores.

Boletim da AFAGOÓrgão Informativo da Associação do Filhos e Amigos da

Gouveia

Ano II– N 06 - novembro- dezembro 2009.

Diretor Responsável – Waldir de Almeida Ribas

Editoração Gráfica: José Moreira de Souza

Fotos: José Moreira de Souza, Raimundo Nonato Chaves e

arquivo de Dona Antônia de Paula

Expedição: Guido de Oliveira Araújo e Raimundo Nonato

Chaves

Diretoria da AFAGOPresidente: Waldir de Almeida RibasVice-presidente: Raimundo Nonato Miranda Chaves

Endereço para CorrespondênciaAvenida Amazonas 115 - sala 1709CEP: 30.180-000 - Belo Horizonte - MG

E-mail: [email protected]