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www.casadeyahuwah.com.br Por que não Adonai? “Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais se esqueceram do meu nome por causa de Baal.” Jeremias 23:27 “É proibido ler o glorioso e terrível nome como está escrito, como os filósofos disseram “Aquele que pronunciar o nome como está escrito não tem porção no mundo porvir.” Portanto ele deve ser lido como se estivesse escrito Adonai.” É baseado nessas palavras 1 que o povo de Israel afirma o uso do nome Adonai e o desuso do nome “terrível”. Realmente, o nome יהוהera terrível para os criadores dessa lei, muito horrível, quase causador de pesadelos. É por isso que eles não entraram pela Porta, impediram os que estavam entrando e quiseram proibir a entrada daqueles que um dia iam querer entrar 2 , indo todos para o sheol 3 abissal. Segundo a Concordância de Strong 4 , Adonai quer dizer Meu Senhor ou, em uma forma mais cristalina, Meu Baal. Esta seria suficiente razão para não chamar יהוהde Adonai; יהוהnão é Baal. A mesma concordância afirma que a palavra Adon significa Senhor ou Adonai. Entretanto, se formos mais a fundo, o Dicionário de Deidades e Demônios na Bíblia 5 relaciona Adonis, que é originalmente Senhor, ao ídolo Tammuz. Tammuz, aquele que morre todo ano e renasce todo ano; deus adorado pelas judias 6 . Essa deidade é também conhecida como o Menino Jesus dos cristãos, o Osíris dos egípcios, o Baal dos fenícios, o Melqart dos tírios e o Eshmun dos sidônios. São muitos os deuses que se relacionam com este ídolo Adonai. Sendo assim, não cabe a nós chamar יהוהou o seu Filho por tais nomes – Baal, Adon, Adonis e Adonai. יהוהtem um nome e não aceita dividir a sua glória com quem quer que seja. Quem chama os Criadores por esses nomes, mesmo sem saber, está lhes ofendendo e no Dia do Juízo não será tido por inocente. “A adição dos tão chamados “pontos de vogal” foi um embuste para a humanidade. A substituição da palavra Adonai (senhor) no lugar do Tetragrama, Yah, foi feito porque os judeus, em sua apostasia, colocaram em desuso o Santo Nome. Eles o substituíram pelo nome pagão Adonai, que Yah repudiava (Veja Oséias 2:16). Os cristãos seguiram o processo e substituíram o equivalente do mesmo nome pagão que os judeus usavam, O SENHOR. Lembre-se de que SENHOR é Senhor, não importa que tipos de letra você usa para escrevê-lo. Tanto em letras pequenas como em capitais, o som é o mesmo. “O senhor: (Adonai) é um substituto pagão, roubando de Yah a Sua gloria e louvor”. 7 1 Referências D.1 – Adonai: A lei 2 Mateus 23:13 – “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.” 3 Referências D.2 – Sheol 4 Referências D.3 – Concordância de Strong 5 Referências D.4 – “Dictionary of Deities and Demons in the Bible” 6 Referências D.5 – Tammuz 7 Citação das palavras do Dr. Millar Burrows em 1948 no livro “GOD- Deity of the Nations” publicado por The Scripture Research Association, Inc

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Por que não Adonai?

“Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais se esqueceram do meu nome por causa de Baal.”

Jeremias 23:27

“É proibido ler o glorioso e terrível nome como está escrito, como os filósofos disseram “Aquele que pronunciar o nome como está escrito não tem porção no mundo porvir.” Portanto ele deve ser lido como se estivesse escrito Adonai.” É baseado nessas palavras1 que o povo de Israel afirma o uso do nome Adonai e o desuso do nome “terrível”. Realmente, o nome יהוה era terrível para os criadores dessa lei, muito horrível, quase causador de pesadelos. É por isso que eles não entraram pela Porta, impediram os que estavam entrando e quiseram proibir a entrada daqueles que um dia iam querer entrar2, indo todos para o sheol3 abissal. Segundo a Concordância de Strong4, Adonai quer dizer Meu Senhor ou, em uma forma mais cristalina, Meu Baal. Esta seria suficiente razão para não chamar יהוה de Adonai; יהוה não é Baal. A mesma concordância afirma que a palavra Adon significa Senhor ou Adonai. Entretanto, se formos mais a fundo, o Dicionário de Deidades e

Demônios na Bíblia5 relaciona Adonis, que é originalmente Senhor, ao ídolo Tammuz.

Tammuz, aquele que morre todo ano e renasce todo ano; deus adorado pelas judias6. Essa deidade é também conhecida como o Menino Jesus dos cristãos, o Osíris dos egípcios, o Baal dos fenícios, o Melqart dos tírios e o Eshmun dos sidônios. São muitos os deuses que se relacionam com este ídolo Adonai. Sendo assim, não cabe a nós chamar יהוה ou o seu Filho por tais nomes – Baal, Adon, Adonis e Adonai. יהוה tem um nome e não aceita dividir a sua glória com quem quer que seja. Quem chama os Criadores por esses nomes, mesmo sem saber, está lhes ofendendo e no Dia do Juízo não será tido por inocente. “A adição dos tão chamados “pontos de vogal” foi um embuste para a humanidade. A substituição da palavra Adonai (senhor) no lugar do Tetragrama, Yah, foi feito porque os judeus, em sua apostasia, colocaram em desuso o Santo Nome. Eles o substituíram pelo nome pagão Adonai, que Yah repudiava (Veja Oséias 2:16). Os cristãos seguiram o processo e substituíram o equivalente do mesmo nome pagão que os judeus usavam, O SENHOR. Lembre-se de que SENHOR é Senhor, não importa que tipos de letra você usa para escrevê-lo. Tanto em letras pequenas como em capitais, o som é o mesmo. “O senhor: (Adonai) é um substituto pagão, roubando de Yah a Sua gloria e louvor”.7 1 Referências D.1 – Adonai: A lei 2 Mateus 23:13 – “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.” 3 Referências D.2 – Sheol 4 Referências D.3 – Concordância de Strong 5 Referências D.4 – “Dictionary of Deities and Demons in the Bible” 6 Referências D.5 – Tammuz 7 Citação das palavras do Dr. Millar Burrows em 1948 no livro “GOD- Deity of the Nations” publicado por The Scripture Research Association, Inc

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Referências D.1 – Adonai: A lei

Mishnah Berurah 5:2 It is forbidden to read the glorious and terrible name as it is written, as the sages said “He that pronounces the name as it is written has no portion in the world to come". Therefore it must be read as if it were written Adonai.

╚ Tradução

Mishnah Berurah 5:2

É proibido ler o glorioso e terrível nome como está escrito, como os filósofos disseram “Aquele que pronunciar o nome como está escrito não tem porção no mundo porvir.” Portanto ele deve ser lido como se estivesse escrito Adonai. D.2 – Sheol

1) Sheol, Submundo, cova, inferno, buraco

a) o submundo b) Sheol – designação do

AT para a residência dos mortos

1)lugar sem retorno 2)lugar sem louvor de Deus 3) ímpios são levados para

lá para punição 4) retos não são

abandonados alí 5) lugar de exílio (fig) 6) de extrema degradação

no pecado

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D.3 – Concordância de Strong

1) meu senhor, senhor a) de homem b) de Deus

2) Senhor – título, falado no lugar de Yahweh na ostentação judaica de reverência.

2) referência a Deus a) meu Senhor, meu Senhor e Meu Deus. b) Adonai (paralelo com Yahweh).

Forma enfática de (H113)

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D.5 – “Dictionary of Deities and Demons in the Bible”

Dictionary of Deities and Demons in the Bible Second Edition – Extensively Revised

Edited by:

Karel van der Toorn Bob Becking Pieter W. an der Horst Leiden; Boston; Köln : Brill,1998 Brill ISBN 90- 04- 11119 0 Eerdmans ISBN 0- 8028- 2491- 9

* Tradução das páginas 7,8 e 9: Adonis

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╚ Tradução

ADONIS ΅Αδωνις I. Adonis (originalmente ‘Senhor’, veja Hesychius s.v.) é um herói da mitologia clássica, amado por → Afrodite e Persephone. Ele tem sido identificado com um deus fenício em Biblos que é referido como DA.MU em letras Amarna. O nome divino Adonis ocorre na Versão Vulg de Ezequiel 8:14 em vez do VL e LXX Tammuz. Como hemdat nasim, ‘Querido das Mulheres’, Adonis ocorre possivelmente em Daniel 11:37. Referências ao seu culto são talvez também encontradas em alguns capítulos de Isaías. II. De acordo com a tradição clássica (e.g. Antom. Líber. 34; Apollod III 14, 3-4; Ovid, Metam. X 298-739; Hygin., Fab 58), Adonis nasceu de uma união incestuosa entre a heroína Myrrha, que tinha atraído sobre si os desprazeres de Afrodite, e o seu próprio pai Kinyras (ou Theias), rei de Cyprus (ou Assíria/Síria). Ele divide o seu tempo entre o reino dos vivos e o submundo. Temas centrais nos mitos sobre Adonis são o amor de Afrodite por ele, e a sua morte prematura e vergonhosa; ele foi morto por um javali selvagem enquanto caçava. Seu amor e morte são os assuntos dos festivais de Adonia celebrados na clássica Atenas, na Alexandria de Ptolomeu e no mundo romano. Em adição ao ritual de pranto, havia outros ritos variando com cada locação e período. As celebrações de Atenas (5º - 4º século A.E.C) eram festivais privados; eles eram caracterizados pelo alto número de mulheres participando, por sua alegria e libertinagem, e pelo seu ritual de luto. Um dos itens primordiais na agenda era a preparação dos ‘jardins de Adonis’, i.e. pequenas panelas de barro em que sementes de cereais e vegetais tinham sido plantadas; estas começavam a sair com força em uma semana, e eram então deixadas nos telhados debaixo do sol do verão. Os ‘jardins’ miniatura, com sementes florescendo nos dias caniculares (dias mais quentes do verão) e secando logo após terem brotado, eram tidos como o símbolo de uma agricultura infrutífera; pensava-se que eles representavam o oposto dos ciclos normais das estações; (e.g., Platô, Phaedrus 276 B; Simplicius, in Phys. VII 4). Do mesmo modo, Adonis, bonito e jovem, mas ineficiente como caçador, foi considerado um protótipo de comportamento anti-herói. Um jovem amante de deidades que reinavam em regiões opostas, Afrodite sobre a terra e Persephone sobre o submundo, Adonis era, em muitas formas, o oposto dos lados positivos do matrimônio e masculinidade. O culto privado ateniano de Adonis por concubinas e prostitutas contrasta com o culto público de → Demétrio por viúvas e mães. Por causa da intrusão de tantos valores peculiares, o culto do grego Adonis marca uma crise na ideologia da cidade. É para ser visto antes como um drama cósmico envolvendo a morte de um deus (DERIENNE 1989). Uma inscrição do 4º Século AEC de Atenas (IG II 1261) permite a Cypriots na cidade celebrar o festival de Adonis ‘de acordo com os costumes de sua cidade natal’ – o que mostra que os ritos variavam localmente. De acordo com o registro de Cyril da Alexandria (em Isa 18:1-2; 4º-5º Século EC), o festival de Adonis era um show realizado nos santuários por atores e cantores comemorando a viagem de Afrodite ao mundo inferior em busca do seu amado. Segundo Theocritus, entretanto (Idyll. 15; 4º-3º Século AEC), o festival alexandrino a Adonis era celebrado no palácio real. No primeiro dia, os participantes celebravam a união entre dois amantes, representados no curso de um banquete debaixo de um quiosque de troncos de endro envolto por frutas, prazerosos jardins, potes de perfumes e uma variedade de bolos. No segundo dia, o epithalamium dava passagem ao lamento, em que adoradores se reuniam para uma

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procissão funerária para carregar a imagem de Adonis à costa do mar. A celebração de Adonis em Biblos, na costa fenícia, descrita no De Syria Dea 6-9 do pseudo-Lucian (2º Século EC), era efetuada no grande templo de Afrodite (→ Astarte). Lendas contam que o começo dos rituais era sinalado pela chegada da mensagem enviada pelas mulheres de Alexandria e carregada pelas ondas ao porto da cidade fenícia, com a finalidade que Afrodite tinha encontrado Adonis. Ocorrendo na mesma época do ano, o tornar vermelho do rio de Adonis que jorrou do MT. → Líbano era interpretado como a indicação da morte de Adonis (De Syria Dea 6-7; cf. Cyril, in Isa. 18:1-2.). O festival consistia em um período de luto geral, seguido por uma alegre proclamação de que ‘Adonis continua a viver’ além da morte. Não há referência aos ‘Jardins de Adonis.’ O herói recebeu sacrifícios ‘como se ele estivesse morto’, mulheres ofereciam um pouco dos seus cabelos ou entregavam-se à prostituição sagrada., e as celebrações terminavam com um aviso de satisfação, de alegria. De acordo com a interpretação local (citada pelo autor de De Syria Dea, cit), o Adonis de Biblos era um modelo do egípcio →Osíris, i.e. um grande deus da morte de significância cósmica. Além disso, uma vez que Strabo (XVI 2,18) atesta que Biblos era dedicada a Adonis, ele deve realmente ter sido um deus de alta ordem. É provável que o culto de Adonis em Biblos continuasse o culto do fenício → ‘Baal’, concebido como um deus morrendo e ressuscitando. Esse deus não era somente uma deidade da primavera ou um espírito da vegetação, como Frazer acreditava, mas um importante deus de cidade comparável a →Melqart em Tiro e →Eshmun em Sidom. Honrado como rei em sua cidade, e herdeiro do culto sírio de ancestrais reais, ele era adorado pela celebração periódica de sua morte e acesso à vida divina. De fato, a clássica tradição sobre o herói Adonis pode bem voltar, enfim, ao modelo Sírio-Palestino. Este era freqüentemente designado por um título (Baal, Adon) em vez do nome próprio. Finalmente, nós temos que lembrar que no 2º século EC um templo foi construído para Adonis e, Dura Europos, no →Eufrates, onde ele era adorado talvez junto com a deusa →Atargatis (RIBICHINI 1981:166-167). III. Na versão Vulgata de Ezequiel 8:14 o nome Adonis é usado para traduzir Heb Tammûz e Gk Θαµµούζ (→ Tammuz), por quem as mulheres estavam chorando no Templo de Jerusalém. É possível que a referência seja realmente ao Tammuz da Mesopotâmia, cujo culto era aceito pelos judeus exilados (EISSFELDT 1970:21; DELCOR 1978:378). Os tradutores alexandrinos do LXX não se deram ao trabalho de identificar o deus com Adonis, cujo nome e culto devem ter sido conhecidos no Egito, mas se satisfizeram em transcrever o nome de Tammuz do Hebraico para o Grego. Somente no 3º século CE a identificação do grego Adonis com o hebreu e sírio Tammuz foi explicitamente feita (veja Origen, Sel. Em Ezequiel 8:13-14). O culto ao deus mesopotâmio era considerado parecido com o culto do Canaanita Baal/Adon (RIBICHINI 1981:181-192; LORETZ, em Adonis. Relazioni..., 32). A similaridade era também notada por outros intérpretes (Jerome, em Ezequiel 8:14 e Ep. 58:3 [sobre rituais de luto para Tammuz/Adonis em Belém]; Cyril de Alex., em Isa. 18:1-2 e em Oséias 4:15; Theodoret, em Ezeq. 8:14; Procopius Gaz., em Isa 18:1-7; Chronicon Paschale 130 [PG 92, 329]; veja também W. BAUDISSIN, Adonis und Eshmun [Leipzig 1911], 94-97,352-54). Houve uma confusão entre o Grego Adonis e o oriental Tammuz, também nas fontes sírias posteriores (veja esp. Isaac Antioch. XXV 125-126; Theodore Bar Koni, Lib. schol. I [Ed. Scher; Paris 1910] 204-205, 312-31; Melit., Or. ad Anton. Caes., 5 ; Ishodad de Merv, Bar Bahlul, Bar Hebraeus, etc.). Alguns comentaristas têm pego a referência de “o desejado das mulheres” em Dan 11:37 (combatido por Antiochus Epiphanes) como uma alusão ao culto de Adonis,

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‘altamente amado’, de acordo com Theocritus (XV 86) e Hippolytus (Ref. haer. 5:9). Ainda não há a menor evidência nos arquivos históricos que Antiochus tenha se oposto ao culto de Adonis. A expressão hemdat nāšîm poderia simplesmente significar ‘o amor das mulheres’ ou, melhor, ‘o desejo das mulheres’; então, talvez, isso aponta meramente à crueldade que Antiochus mostrava com todas as mulheres com que ele se envolvia sexualmente. Ecos de um ritual de Adonis também têm sido achados no oráculo contra Moabe em Isa 15 (BONNET 1987); alguns estudiosos acreditam que Isa 17:10-11 denuncia a Inclinação das miniaturas de jardim para Adonis; a expressão hebraica niţ‘ ê na‘mānîm (‘plantas agradáveis’) poderia ser entendida como ‘Plantas para O Agradável’, o ‘O Agradável’ sendo Adonis. Em um modo similar, tem sido dito que Isa 1:29-30; 65:3 e 66:17 contêm referências a sacrifícios e rituais ‘nos jardins’ para Adonis (EISSFELDT 1970: 19-20; DELCOR 1978). Essas interpretações são baseadas na hipótese que os jardins de Adonis, bem conhecidos no mundo Greco-Romano, continuaram uma oriental (esp. Sírio-Palestina) tradição (cf. a egípcia ‘cama de Osíris’, ou as práticas de culto Sírio-Palestinas). Isso poderia significar que os jardins eram tidos como lugares propícios aos rituais de luto por Baal, simbolizando fertilidade e renascimento (veja XELLA, em Adonis. Relazioni..., 110-111, para a analogia entre as polêmicas gregas e bíblicas sobre este culto). IV. No 3º século CE, Origen (Sel. em Ezeq. 8:14) resume a interpretação de Adonis que era corrente em seus dias (veja DE VAUX 1971): “O deus que os gregos chamavam de Adonis é chamado de Tammuz pelos judeus e sírios, como eles dizem. Parece que certas cerimônias sagradas são praticadas cada ano; primeiro, eles choram por ele como se ele tivesse parado de viver; então eles se alegram por ele como se ele tivesse ressuscitado da morte. Todavia, aqueles que dizem ser especialistas na interpretação da mitologia grega e tão chamada teologia mística afirmam que Adonis simboliza os frutos da terra: homens choram quando eles disseminam as sementes, mas a semente cresce e, pelo seu crescimento, traz alegria àqueles que trabalham a terra”. Na verdade, a ‘ressurreição’ de Adonis, nos cultos celebrados no Oriente Próximo, é claramente testificado não somente por Origen, mas também por Procopius, Cyril e Jerome. Em várias outras fontes literárias, além disso, Adonis é tido como um símbolo do desenvolvimento e corte dos cereais e contrasta com Attis como um símbolo de flores da primavera (Porphyry, IMAG. 7 em Eus., P.E 111 11,12;13,14; Ammianus Marc. XIX 1,11; XXII 9, 15). Note, finalmente, que o sincretismo com outras figuras heróicas ou divinas por autores latinos ou gregos incluem a identificação de Adonis com Attis, Osíris, Pygmaion, → Dionísio, etc.; ele também é chamado de Gingras, Aoios, Gauas, Kirris, Itaios, Pherekles, e empresta o seu nome a um rio (Nahr Ibrahim), a um tipo de flor (anemone), a um peixe, a um pássaro, a uma canção e a um verso métrico. V. Bibliografia (ver no texto original) D.6 – Tammuz

Ezequiel 8: 6-18 - Versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel

(Com o nome יהוה no lugar de SENHOR)

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E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas ainda tornarás a ver maiores abominações. E levou-me à porta do átrio; então olhei, e eis que havia um buraco na parede. E disse-me: Filho do homem, cava agora naquela parede. E cavei na parede, e eis que havia uma porta. Então me disse: Entra, e vê as malignas abominações que eles fazem aqui. E entrei, e olhei, e eis que toda a forma de répteis, e animais abomináveis, e de todos os ídolos da casa de Israel, estavam pintados na parede em todo o redor. E estavam em pé diante deles setenta homens dos anciãos da casa de Israel, e Jaazanias, filho de Safã, em pé, no meio deles, e cada um tinha na mão o seu incensário; e subia uma espessa nuvem de incenso. Então me disse: Viste, filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem

nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens? Pois dizem: יהוה não nos vê; יהוה abandonou a terra. E disse-me: Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estes fazem.

E levou-me à entrada da porta da casa de יהוה, que está do lado norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando a Tamuz. E disse-me: Vês isto, filho do homem? Ainda tornarás a ver abominações maiores do que estas.

E levou-me para o átrio interior da casa de יהוה, e eis que estavam à entrada do

templo de יהוה, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de

costas para o templo de יהוה, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol. Então me disse: Vês isto, filho do homem? Há porventura coisa mais leviana para a casa de Judá, do que tais abominações, que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência, tornam a irritar-me; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz. Por isso também eu os tratarei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade; ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei.