pop notícias - ed34

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páginas 8 e 9 Notícias Belo Horizonte • Matozinhos • Pedro Leopoldo • Ribeirão das Neves 20 a 26 de março de 2010 • ano 2 • número 34 Luzia Ferreira página 3 A presidente da Câmara Municipal será a primeira mulher a ocupar o Executivo municipal na cidade. Distribuição gratuita Cai Índice de Criminalidade Greve por aumento salarial Enem está em “descrédito” Alagamento na Vilarinho Neves Belo Horizonte Geral Belo Horizonte O Índice de Criminalidade Violenta (ICV), em Ri- beirão das Neves, tem diminuído gradativamente nos últimos anos, segundo dados da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Em compa- ração a 2003, quando o índice era 10,47 crimes para cada mil habitantes, em 2008 foi registra- da uma queda de 73,54%, com 2,77 crimes por grupos de mil habitantes. O principal motivo que levou ao resultado foram os investimentos em medidas socioeducativas na região. O melhor caminho encontrado em Neves foi investir em parcerias com o governo federal, estadual e co- munidades locais. Durante os últimos anos foram realizadas campanhas preventivas nas ruas da cidade e dentro das comunidades onde o número de ocorrência é maior, como orientações sobre os malefícios que as drogas, bebidas e outros des- vios de conduta podem trazer. Professores da rede estadual e municipal de educação entram em greve em bus- ca de melhores salários e condições de trabalho. Dia 8 de abril, professores es- taduais entrarão em greve por tempo in- determinado. Os professores municipais fizeram paralisação em frente à Prefeitura de Belo Horizonte, no dia 18 de março. De acordo com a assessoria de comuni- cação da Secretaria Municipal de Educa- ção, a negociação entre a Prefeitura e os servidores é de responsabilidade da Se- cretaria de Administração, que ainda não tem alguma posição sobre a negociação. A assessoria também calculou que das 186 escolas municipais, 17 delas estão paradas, o que corresponde a 9,14%. Mais de dez instituições públicas de ensino superior de Minas Gerais assi- naram um documento encaminhado ao Ministério da Educação (MEC) que criti- ca etapas e procedimentos do novo Sis- tema de Seleção Unificada (Sisu). O Sis- tema utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecio- nar candidatos para instituições públi- cas de ensino superior. No documento são listados os principais problemas do sistema e diz que o Enem e o Sisu estão em “descrédito”, além de informar que há pouca clareza de informações por parte do MEC para os estudantes que já concluíram o ensino médio. A região norte da capital ainda mantém gran- de despreparo para receber quantidades exageradas de água pluvial. A avenida Vilari- nho, em Venda Nova, é um famoso exemplo de constantes alagamentos que acontecem quando chove na região. As últimas sema- nas foram marcadas por fortes chuvas. Um dos temporais durou menos de uma hora e provocou intenso alagamento na Vilarinho. Para avaliar os prejuízos causados pela chu- va, João Oscar (PRP) e demais vereadores se reuniram com moradores e comercian- tes da região para fazer um levantamento do que foi perdido. Uma das soluções para caso, segundo João Oscar, é a criação de outras bacias de contenção. páginas 12 e 13 página 6 página 4 página 5 Lançamento do filme escreve mais uma página da história

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Edição de 20/03 a 26/03/2010

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Page 1: POP Notícias - Ed34

páginas 8 e 9

Pop Notícias . 12-17 de janeiro de 2010

NotíciasBelo Horizonte • Matozinhos • Pedro Leopoldo • Ribeirão das Neves 20 a 26 de março de 2010 • ano 2 • número 34

Luzia Ferreira

página 3

A presidente da Câmara Municipal será a primeira mulher a ocupar o Executivo municipal na cidade.

Distribuição gratuita

Cai Índice de Criminalidade

Greve por aumento salarial

Enem está em “descrédito”

Alagamento na Vilarinho

Neves Belo Horizonte Geral Belo Horizonte

O Índice de Criminalidade Violenta (ICV), em Ri-beirão das Neves, tem diminuído gradativamente nos últimos anos, segundo dados da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Em compa-ração a 2003, quando o índice era 10,47 crimes para cada mil habitantes, em 2008 foi registra-da uma queda de 73,54%, com 2,77 crimes por grupos de mil habitantes. O principal motivo que levou ao resultado foram os investimentos em medidas socioeducativas na região. O melhor caminho encontrado em Neves foi investir em parcerias com o governo federal, estadual e co-munidades locais. Durante os últimos anos foram realizadas campanhas preventivas nas ruas da cidade e dentro das comunidades onde o número de ocorrência é maior, como orientações sobre os malefícios que as drogas, bebidas e outros des-vios de conduta podem trazer.

Professores da rede estadual e municipal de educação entram em greve em bus-ca de melhores salários e condições de trabalho. Dia 8 de abril, professores es-taduais entrarão em greve por tempo in-determinado. Os professores municipais fizeram paralisação em frente à Prefeitura de Belo Horizonte, no dia 18 de março. De acordo com a assessoria de comuni-cação da Secretaria Municipal de Educa-ção, a negociação entre a Prefeitura e os servidores é de responsabilidade da Se-cretaria de Administração, que ainda não tem alguma posição sobre a negociação. A assessoria também calculou que das 186 escolas municipais, 17 delas estão paradas, o que corresponde a 9,14%.

Mais de dez instituições públicas de ensino superior de Minas Gerais assi-naram um documento encaminhado ao Ministério da Educação (MEC) que criti-ca etapas e procedimentos do novo Sis-tema de Seleção Unificada (Sisu). O Sis-tema utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecio-nar candidatos para instituições públi-cas de ensino superior. No documento são listados os principais problemas do sistema e diz que o Enem e o Sisu estão em “descrédito”, além de informar que há pouca clareza de informações por parte do MEC para os estudantes que já concluíram o ensino médio.

A região norte da capital ainda mantém gran-de despreparo para receber quantidades exageradas de água pluvial. A avenida Vilari-nho, em Venda Nova, é um famoso exemplo de constantes alagamentos que acontecem quando chove na região. As últimas sema-nas foram marcadas por fortes chuvas. Um dos temporais durou menos de uma hora e provocou intenso alagamento na Vilarinho. Para avaliar os prejuízos causados pela chu-va, João Oscar (PRP) e demais vereadores se reuniram com moradores e comercian-tes da região para fazer um levantamento do que foi perdido. Uma das soluções para caso, segundo João Oscar, é a criação de outras bacias de contenção.

páginas 12 e 13 página 6 página 4 página 5

Lançamento do filme escreve mais uma página da história

Page 2: POP Notícias - Ed34

220 a 26 de marco de 2010,

OPINIÃO

Chargeda semana

Assunto da semana:Aquário da Prefeitura

“O projeto não daria certo porque o público da noite é mais cansado e estressado e gera bas-tantes discussões. O projeto só vai piorar o con-tato entre o cliente e o garçom porque o cliente vai querer discutir o valor da gorjeta com o gar-çom.”

Nelson Ferreira | Belo HorizonteGarçom

Seria meio absurdo com os clientes que além de pagarem um preço exorbitante nas bebidas e comidas ainda pagarem 20% pelo trabalho do garçom. Eu prefiro buscar a bebida na boca do caixa evitando pagar a gorjeta e assim poder consumir mais.

Marcelo Augusto | Belo Horizonte

“A cobrança da gorjeta é correta e justa porque é preciso valorizar o profissional que trabalha à noite.”

Adelson Marques | Belo HorizonteGarçom

“Acho que é um valor justo se levarmos em con-ta o tanto que eles trabalham em uma noite. No Brasil muitas pessoas ainda não têm a cultura de pagar gorjetas, só quando o valor vem junto da conta. Muitas pessoas vão reclamar.”

Tauanny Marques | Pedro Leopoldo

“Para nós garçons vai ser ótimo, mas ainda exis-tem muitas pessoas que não gostam de pagar. Prefiro agradar o cliente e mantê-lo sempre no estabelecimento do que ganhar esses 20%.”

Walquíria Balbino | Pedro LeopoldoGarçonete

n@web

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) se vê surpresa diante da ação que não tem aplicabilidade, uma vez que tenta estabelecer percentual para uma taxa que não é obrigatória. A associação res-salta que é contra a proposta e que o setor não foi ouvido quando da sua elaboração. Para a entidade, o projeto criará uma referência de valor para a gorjeta, que será desconfortável para o consumidor e, por isso, para o em-presário, gerando um constrangimento desnecessário.”

Leia na integra na web:http://migre.me/ptsi

Contra o projeto

No dia 10 de março, a Comis-são de Assuntos Sociais do Sena-do aprovou um projeto de lei do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que eleva as gorjetas de 10% para 20% nas contas fechadas em bares e restaurantes depois das 23 horas. Com a aprovação, esse projeto não precisa mais passar pelo plenário e vai direto para Câmara dos Deputados.

De acordo com o Procon, não há o que obrigue o consumidor a pagar a gorjeta, que é um cos-tume que visa gratificar o gar-çom. O consumidor não pode ser obrigado a pagar por nada além daquilo que ele consumiu no es-tabelecimento, mas hoje, apesar dos 10% não serem obrigatórios, a maioria paga. É semelhante à questão do estacionamento, o famoso “flanelinha”.

A justificativa para o aumento da gorjeta é que à noite, os gar-çons estão mais sujeitos a vio-lência nas ruas, à dificuldade no transporte. Seria um “adicional noturno”, mas pagar 20% e não

10%, resolve essas questões? Gorjeta é um valor “opcio-

nal”, mas vem incluído na conta e muitas pessoas se sentem constrangidas de terem que se dirigir ao caixa para pedir a retira-da do valor. É como alguém que pede para tomar conta do carro na rua e que muitas vezes fica-mos novamente constrangidos de deixarmos o carro lá e na volta não pagar pelo “serviço presta-do” (apesar de já termos pago os devidos impostos que deveriam cobrir segurança).

Enquanto esse “adicional noturno” pago aos garçons sai dos bolsos dos clientes de bares e restaurantes, a Polícia Militar, que cuida da segurança pública, uma das motivações e justifica-tivas do projeto de aumento dos 20% da gorjeta, paralisou essa semana reivindicando reajustes salariais, que não é aumento. As-sim como a segurança pública, outros serviços básicos e essen-ciais pagos através de nossos impostos (e, diga-se de passa-

gem, bem altos), estão entrando em colapso.

Transporte coletivo, saúde, educação, todos em greve por melhores salários, fazendo para-lisações por melhores condições de trabalho. E as faltas desses serviços fazem muita diferença no dia a dia da sociedade. A greve dos ferroviários deixou “rombos” nos cofres das empresas, a falta de médicos gera um verdadei-ro caos no Hospital de Pronto Socorro, sem salários dignos, os professores estão cada vez mais desmotivados, o que piora gradativamente a qualidade de ensino.

É certo que os garçons tam-bém precisam de melhores sa-lários e assim como eles, diver-sas categorias de trabalhadores. Mas a população como um todo precisa de mais segurança, me-lhores condições de transportes, educação, entre outros. Será que mais uma vez essas condições serão impostas à população, que terá que arcar estas despesas?

Nem tudo é imposto. Mas muita coisa é imposta...

Page 3: POP Notícias - Ed34

320 a 26 de marco de 2010,

GERAL

Lula: campanha somentenos finais de semana

ELEIÇÕES

Durante o lançamento da cartilha com orientações sobre condutas vedadas aos agentes públicos durante o período elei-toral pela Advocacia-Geral da União (AGU), a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do governo à dis-puta presidencial, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só deve participar de even-tos da sua campanha nos horá-rios livres e durante os finais de semana.

Na chegada para um jantar com parlamentares e lideran-ças do PTB, em Brasília, Dilma tentou minimizar a presença de Lula em sua campanha e disse que a conduta dele após o dia 3 de abril, quando ela deve deixar o ministério, ainda não foi discu-tida.

“Não discutimos essa ques-tão. Achamos que não é neces-sário. Não estamos valorizando muito isso. Estamos mais inte-ressados em uma outra relação, com o presidente participando [da campanha] nos horários li-vres, nos finais de semana e em reuniões partidárias fechadas. Não valorizamos isso como es-

tratégia da minha campanha”, afirmou a ministra.

Dilma chegou ao encontro acompanhada do ministro das Relações Institucionais, Alexan-dre Padilha, do deputado fede-ral, Antônio Palocci (PT-SP), e do ex-prefeito de Belo Horizonte,

Fernando Pimentel, que devem integrar a coordenação de sua campanha.

Em relação ao possível apoio do PTB à sua candidatura, Dilma ponderou que não vê problemas na possibilidade de que apenas parte da sigla caminhe ao seu

lado na disputa presidencial. Isso porque o presidente do partido, o deputado cassado Roberto Jefferson, deve apoiar o candidato tucano José Serra, governador de São Paulo.

“Sempre que for possível, gostaria [do apoio total do parti-

do]. Mas achamos que pode ser perfeitamente uma parte do par-tido. O que queremos é o apoio integral do partido, agora, se é possível ou não, não sabemos”, argumentou Dilma ao lado do vice-presidente do PTB e vice-líder do governo no Congresso, senador Gim Argello (DF).

“Essa é uma reunião com o PTB que faz parte dos encontros com os partidos que integram a base aliada do governo e que a gente espera manter como sen-do a base da candidatura presi-dencial”, reforçou a ministra.

Já Gim Argello, disse que a maior parte do PTB, cerca de 15 diretórios estaduais, está a favor do apoio à candidatura de Dilma Rousseff. Segundo ele, durante o período eleitoral a legenda não deve selar aliança nacional para que os estados fiquem livres para fechar acordos locais.

Além de representantes do PTB, também participaram do encontro político o presidente do senado, José Sarney e o mi-nistro de Minas e Energia, Edi-son Lobão, ambos do PMDB.

Fonte: Agência Brasil

Político DESTAQUE

Luzia FerreiraA presidente da Câmara Municipal será a primeira mulher a ocupar o Executivo municipal na cidade

Na próxima quinta-feira (25), a vereadora Luzia Ferreira, presi-dente da Câmara Municipal, entrará para a história como primeira mulher a tomar posse como prefeita de Belo Horizonte.

Luzia será empossada em razão das viagens oficiais que o pre-feito Marcio Lacerda e o vice Roberto Carvalho farão entre os dias 25 e 28 de março. Durante este período, a presidente da Câmara deixará o Poder Legislativo para assumir a administração munici-pal e encerrar o mês das mulheres com um fato histórico e inédito para a cidade.

Lacerda viajará a Bogotá a convite do ex-prefeito da capital colombiana Enrique Peñalosa, onde conhecerá projetos desen-volvidos na área de transporte urbano, e buscará subsídios para a implantação do BRT, mais conhecido como ônibus rápido, uma das alternativas definidas para superar os gargalos de trânsito em Belo Horizonte.

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420 a 26 de marco de 2010,

GERAL

Cientistas usam ondas magnéti-cas para regularizar o funcionamento do cérebro. O procedimen-to é usado para combater depressão pós-parto e dislexia.

O STF entendeu no dia 17 que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve garantir o fornecimento de remédios ou arcar com procedi-mentos médicos nos casos em que o paciente em tratamento não tiver condições de fazê-lo. A decisão sinaliza o entendimen-to que o Supremo deverá adotar no julgamento do recurso sobre o fornecimento de remédios de alto custo

Durante o mês de março o Bra-sil foi palco de três eventos que visavam solucionar problemas com a aglomeração em centros urbanos. A proposta é arborizar as cidades e devolver as grandes metrópoles uma paisagem mais limpa.

O pré-sal ainda não foi explorado, mais já é o grande foco de brigas e intrigas políticas. A distribuição dos royalties da exploração so-freu votação para mudanças. A Câmara dos deputados aprovou por 369 contra 72 a nova legisla-ção de distribuição de renda.

Na última segunda feira dia 15, os ônibus voltaram a parar. Pro-testos, chuva e o péssimo trân-sito marcou mais uma vez a vida do belorizontino que em menos de um mês se viu na mesma si-tuação.

Medicamento

Cidades

Há 20 anos, governo Collor anunciava confisco da poupança

Universidades mineiras dizem que Enem está em “descrédito”

HISTÓRIA

EDUCAÇÃO

Há exatamente 20 anos, uma tentativa sem sucesso de conter a hiperinflação resultou numa das intervenções mais radicais na economia do país. Um dia de-pois de tomar posse, o então pre-sidente Fernando Collor de Mello e a ministra da Economia, , anun-ciaram o confisco de parte das contas correntes e da poupança dos brasileiros.

A medida passou para a his-tória como a principal novidade do Plano Collor. Oficialmente chamado de Plano Brasil Novo, o pacote econômico acabou re-duzido, na memória nacional, ao bloqueio do dinheiro da po-pulação. Em muitos casos, eco-

nomias ao longo de uma vida ficaram congeladas no Banco Central.

Com o Plano Collor, 80% de todos os depósitos das contas correntes, das cadernetas de poupança e do overnight (mo-dalidade em que o investidor aplicava no fim do dia e recebia os juros no dia seguinte) acima de 50 mil cruzados novos foram congelados por 18 meses. O go-verno prometeu corrigir o dinhei-ro pela inflação da época, mas na prática apenas metade dos recursos foi devolvida.

Convertidos aos valores atu-ais, os 50 mil cruzados novos corresponderiam a R$ 5.588,

corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Caso fosse usado o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) da Fundação Getulio Vargas, a quan-tia representaria R$ 7.866.

No estudo As Origens e a Gê-nese do Plano Collor, o profes-sor Carlos Eduardo Carvalho, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), afirma que o confisco teve respaldo de setores acadêmicos. A ideia, se-gundo ele, era impedir que situ-ações como a do Plano Cruzado, em 1986, se repetissem: com a queda da inflação, o dinheiro que voltou a circular criou uma eufo-ria que superaqueceu a econo-

mia e pressionou os preços para cima.

De acordo com o professor da PUC-SP, a proposta do confisco havia sido discutida durante as eleições presidenciais de 1989 pelas assessorias dos candida-tos do PMDB, Ulysses Guima-rães, e do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele afirma que o bloqueio poderia ter sido adotado por outro presidente da República, mesmo que vinculado a planos econômicos diferentes.

Além do confisco, o Plano Collor caracterizou-se por medi-das de liberalização econômica que visavam a tornar a economia brasileira mais dinâmica. As prin-

cipais medidas nesse sentido fo-ram a abertura do comércio, com o fim de restrições à importação e subsídios às exportações, e o fechamento e a privatização de empresas estatais, que resulta-ram na demissão em massa de servidores públicos.

Uma lei de 1994 anistiou os servidores demitidos durante o governo Collor, mas não garantiu a reintegração aos postos de tra-balho. Em 2007, uma comissão especial composta por vários mi-nistérios autorizou a readmissão de parte dos funcionários, con-forme as necessidades de qua-dros e a disponibilidade de vagas nos órgãos federais.

Universidades e institutos federais mineiros enviaram do-cumento ao Ministério da Edu-cação (MEC) criticando etapas e procedimentos do novo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar candidatos para ins-tituições públicas de ensino su-perior. O documento de mais de cinco páginas lista os principais problemas do sistema e diz que o Enem e o Sisu estão em “des-crédito”.

De acordo com José Margari-da da Silva, presidente do Fórum das Comissões de Processos Seletivos de Minas Gerais (For-cops), entidade responsável pelo documento, não há nenhu-ma decisão por parte das 15 ins-tituições que congregam o fórum de deixar o sistema. Segundo ele, “o documento traz uma aná-lise, mas não aponta decisões”.

“Existe uma análise do pro-cesso, na tentativa de contribuir para o aperfeiçoamento”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Mais de dez instituições públicas de ensino superior do estado assinam o documento, incluindo a Universidade Fede-ral de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal de Alfenas (Ufal), a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e a Universida-

de Federal de Viçosa (UFV).No documento, o fórum afir-

ma que “com o descrédito do Sisu e do exame, o problema do candidato fazer vários processos seletivos persiste”.

De acordo com o texto, há pouca clareza de informações por parte do MEC para os estu-dantes que já concluíram o en-sino médio e isso fará com que “várias instituições obrigatoria-mente façam processos seleti-vos próprios no meio do ano de 2010, ainda que possam utilizar o resultado do Enem 2009”.

Para as comissões de ves-tibular dessas instituições mi-neiras, ainda há preocupação com a questão de segurança, “pois todos que acompanham a aplicação do Enem sabem que a logística deste processo é frágil em várias etapas – impressão, guarda da prova, seleção de apli-cadores”.

O documento cita os vários problemas ocorridos durante a implantação do novo Enem, desde o vazamento da prova em outubro até erros na divulgação dos resultado do Sisu. “Tivemos várias consequências, como al-teração de datas de divulgação de resultados, de matrículas e o adiamento do início do semestre letivo. Tudo isso nos leva a confir-mar nossa certeza prévia de que

o processo deveria acontecer sem pressa e com planejamento adequado”, diz o texto.

Na avaliação do fórum, é pre-ciso que as comissões de vesti-bular das instituições que inte-gram o Sisu possam participar mais ativamente do processo, já que elas acumulam grande ex-periência na área de seleção. O fórum sugere que seja criado um grupo de trabalho das comissões juntamente com o MEC para ava-liar e corrigir erros do Sisu.

“Até o momento, a participa-ção das comissões de processos seletivos foi restrita ao envio de uma listagem de sua infraestru-tura de prédios e salas, de pes-soal disponível para a aplicação. Consideramos muito tímida essa abertura”, aponta o documento.

O MEC informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que, em reunião ontem, com a presença de representantes das 51 universidades e institutos que participam do Enem/Sisu “ficou bastante claro que todas reafirmam seu apoio e sua satis-fação pelo processo de seleção empreendido pelo Ministério da Educação”. O ministério ainda “questiona a representatividade e a autoria do documento”.

Fonte: Agência Brasil

Adriano

O atacante do flamengo Adriano

participou de mais um escândalo. Sua

namorada, a “Impe-ratriz” Joana Machado,

agrediu o atleta após um ataque de ciúmes. Joana jogou pedras no carro do amigo do jo-gador.

Ciência

Pré-sal

Greve

Page 5: POP Notícias - Ed34

520 a 26 de marco de 2010,

Alagamento na Vilarinho é pauta de vereadores

Os primeiros meses do ano são marcados pelas constantes chuvas de verão. Entre os dias 20 e 21 de março começa a es-tação outono, que já vem trazen-do modificações na temperatura da cidade, principalmente com as oscilações entre chuva e sol. As mudanças bruscas no tempo são características fortes da es-tação, mas essa alternância tem sido uma preocupação para fa-mílias da região norte da capital, que ainda há grande despreparo para receber quantidades exage-radas de água pluvial, nos fins de tarde.

A avenida Vilarinho, em Ven-da Nova, é um famoso exemplo de constantes alagamentos que acontecem quando chove forte na região. As últimas semanas foram marcadas por fortes chu-vas causando inundações e pre-juízos para moradores e comer-ciantes da avenida.

Um dos temporais durou me-nos de uma hora e provocou in-tenso alagamento na Vilarinho, próximo à entrada dos bairros

OBRAS

Jardim Europa e Serra Verde. Quem esteve por perto precisou aguardar a água escoar para con-tinuar seu trajeto. A chuva foi tão severa, que na impossibilidade de chegar ao hospital, uma mu-lher de 27 anos deu à luz a uma menina dentro de um carro com a ajuda do marido. As inunda-ções são frequentes na região e via já é sinalizada com placas de advertência: “Evite transitar nes-te local em caso de chuva forte”.

Para avaliar os prejuízos cau-sados pela chuva, João Oscar (PRP), corregedor da Câmara Municipal de Belo Horizonte e demais vereadores se reuniram com moradores e comerciantes da região para fazer um levanta-mento do que foi perdido.

“Conversamos com vítimas das enchentes e praticamente em todas as chuvas esses co-merciantes e moradores ficam prejudicados com os alagamen-tos. O prejuízo é grande, com perda principalmente de mate-rial dos comerciantes. Queremos chamar a atenção do executivo,

sentar com eles para ver se con-seguimos resolver esse proble-ma”, afirma João Oscar.

Anderson Marques trabalha em uma concessionária de ve-ículos na avenida Vilarinho há três mês e, ao contrário de seus colegas, esse foi o primeiro tem-poral que presenciou na região. “Prejuízo não tivemos porque ti-ramos os carros da rua no início da chuva. A loja também é um pouco elevada o que impediu a entrada da água. Em outro caso tive que ajudar, utilizando uma corda, uma mulher que estava na pista de cooper e não conse-guia atravessar”, afirma.

Há poucos metros do esta-belecimento, uma outra loja da mesma concessionária teve um carro arrastado pela enchente. Além desse episódio não houve

HORIZONTEBELO

A construção de mais duas bacias de contenção pode amenizar a situação que trás grandes prejuízos para a

população e comerciantes da região

nenhum outro prejuízo material para a empresa.

A região de Venda Nova tem duas Bacias de Contenção: Ba-cia da Vilarinho e Liege. Segundo João Oscar, elas ainda não são suficientes para conter toda a quantidade de água pluvial. “Vi-sitamos as duas bacias de con-tenção, mas elas não resolvem o problema do alagamento na ave-nida Vilarinho. Temos um projeto de criação de bacia na Várzea da Palma, que deve ser discutido com o executivo. Uma outra ba-cia com certeza vai amenizar o problema. A obra é de necessida-de e o governo precisa fazer esse investimento”, ressalta.

De acordo com o Secretário Adjunto de Serviços Urbanos, Farid Sales de Carvalho, foi feito

um diagnóstico em 2009 de to-dos os levantamentos de cursos d’água, leito e galerias pluviais. “No caso da avenida Vilarinho, quando a quantidade de chuva ultrapassa 50mm e em período de tempo inferior a 1hora, o canal não suporta, porque foi calcula-do para receber menor quantida-de água pluvial”, explica.

Na avenida Várzea da Pal-ma está prevista a construção de duas bacias de retenção de cheias. “Vai ocasionar uma dimi-nuição da quantidade de água e esperamos que a situação pos-sa melhorar”, afirma o secretário. As obras já foram licitada e estão em andamento. A previsão é que fiquem finalizadas em 2011. De acordo o secretário após as chuvas são feitas a limpeza da avenida.

“Prejuízo não tivemos porque tiramos os carros da rua no início da chuva. A loja também é um pouco elevada o que

impediu a entrada da água. Em outro caso tive que ajudar, utilizando uma corda, uma mulher que estava na pista de

cooper e não conseguia atravessar”, afirma. Anderson Marques

Funcionário de concessionária de veículos

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620 a 26 de marco de 2010,

HORIZONTEBELO

Professores fazem grevepor aumento salarial

GREVE

A greve tomou conta da cidade. No último dia 16, professores da rede estadual se reuniram em fren-te à Cidade Administrativa em um ato do funcionalismo com pedido de implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), esta-belecido em R$1.312,85 para 24 horas semanais. Já os professores da rede municipal de ensino decla-ram greve no dia 18 de março, em frente à sede da Prefeitura de Belo Horizonte. A classe trabalhista tam-bém reivindica reajuste salarial.

De acordo com a coordenadora geral do Sindicato Único dos Traba-lhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz da Silva Cerqueira, a luta foi um mo-mento de mostrar a força do sindi-cato. “Conseguimos mostrar a força do movimento sindical e nossa capacidade de articulação. Além disso, tivemos o apoio de outros setores do funcionalismo público, como a Saúde Pública e a Polícia Civil, que nos ajudaram a fortalecer o movimento, que lotou as ruas da Cidade Administrativa, localizada no bairro Serra Verde”, afirmou a co-ordenadora geral.

De acordo com Beatriz, o piso salarial está abaixo do salário míni-mo. O piso salarial do professor de nível médio de escolaridade é de R$ 336,00, enquanto o do profes-sor com graduação recebe de piso salarial R$ 500,49. Uma lei estabe-lece o aumento do piso, mas Minas Gerais tem as piores remunerações do país. “Além desse, outros pro-blemas, nos levaram a propor essa greve como a falta de investimento do governo ao IPSEMG, onde a mar-cação de consulta é cada vez mais difícil para a categoria; a violência nas escolas; o Plano de Carreira que não foi feito e será agora na véspe-ra da eleição; e a própria profissão que tem o maior índice de estresse e adoecimento”, afirma.

Segundo a coordenadora geral,

Servidores estaduais e municipais da educação esperam por implementação salarial. No dia 8 de abril, professores da rede estadual prometem fazer greve por tempo indefinido.

a definição da greve é em relação à situação precária do trabalho e salário dos professores da rede estadual. Em janeiro, a categoria reuniu com o vice-governador Antô-nio Anastásia, que prometeu fazer após o carnaval uma nova reunião, o que de fato não ocorreu.

Durante o ato do dia 16, os ser-vidores estaduais se reuniram em um conselho e assembleia, colo-cando em pauta para a votação as-suntos da categoria e se reuniram em manifestação na Cidade Admi-nistrativa, em prol do aumento piso salarial nacional. A paralisação con-tou com a participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de várias categorias do funcionalismo público estadual, reunindo cerca de quatro mil pessoas no local. A data foi escolhida em decorrência de o dia ser considerado o Dia Nacional de Luta pela Implementação do Piso do Magistério, movimento na-cional que mobiliza professores de todo o país para a adoção do Piso Salarial.

“Inauguramos a Cidade Ad-ministrativa e revigoramos nos-

sas forças, com a certeza de que nossa união e garra fortalecem o movimento. Mostramos, de forma efetiva, nossa indignação e reafir-mamos nossa disposição de muita luta, pois só por meio dela temos alcançado conquistas”, analisou a coordenadora.

Na oportunidade, outras ações foram votadas durante a reunião do Conselho, como a realização de as-sembleias regionais para mobilizar o maior número possível de profes-sores a aderirem à greve; realização de atividades com as comunidades escolares, para que pais e alunos se identifiquem com a causa, e também a mobilização dos/das aposentados/as a participarem desta luta. Uma nova assembleia será realizada no dia 8 de abril, quando terá início a greve dos pro-fessores por tempo indeterminado.

Professores MunicipaisOs professores da rede muni-

cipal também entraram em greve em Belo Horizonte com pedido de reajuste salarial de 22,41% e me-lhorias das condições de trabalho. De acordo com o diretor de comu-

nicação e imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH), Alexan-dre Campinas, a Prefeitura de Belo Horizonte se recusa a negociar. “Marcam reuniões com a gente e no dia anterior cancelam sem justi-ficativa. Quando eles comparecem, o clima é de “embromation”. Falam que estão estudando a proposta, mas essa situação se arrasta por várias administrações, que piorou ainda mais com o governo Lacer-da”, afirma.

O diretor ressalta que a Prefei-tura aprovou uma lei oferecendo aos professores um abono, mas segundo ele é injusto e não coloca em questão a saúde do profissional da educação. Nem todos os fun-cionários da instituição de ensino são beneficiados com o abono. Além disso, as condições para o possível recebimento do abono são estrategicamente abusivas. “A ca-tegoria vai adoecendo e não existe autonomia para a escola definir sua política pedagógica. Essa política é oportunista e visa beneficiar as es-

tatísticas”, afirma. O descaso da Prefeitura é colo-

cado em questão devido, principal-mente, às condições de trabalho do professor que, segundo Alexandre, perdeu o ACPATE, que é o horário disponível para o professor fazer o seu planejamento de sala de aula.

“Nesse horário o professor de-veria se programar, mas a Prefeitu-ra definiu que fosse desviado esse tempo para realizar outras tarefas. Agora ele precisa tirar seu tempo em casa, com a família, para fazer planejamentos”, ressalta o diretor.

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria Munici-pal de Educação, a negociação en-tre a Prefeitura e os servidores é de responsabilidade da Secretaria de Administração, que ainda não tem alguma posição sobre a negocia-ção. A assessoria também calculou que das 186 escolas municipais, 17 delas estão paradas, o que cor-responde a 9,14%.

Os professores fizeram movi-mentação durante todos os dias nas nove regionais da capital. No dia 23 de março, será feita nova assembleia para avaliar movimento grevista e decidir se a greve conti-nua. “Tudo depende de o prefeito se mostrar disposto a negociar”, afir-ma Alexandre Campinas.

Até a quinta feira, 18, em um total de 233 unidades educacio-nais, incluindo escolas e Unidades Municipais de Educação Inmfantil, em Belo Horizonte, 40 delas pa-raram totalmente e 92 pararam parcialmente. No mesmo período, 70% dos trabalhadores aderiram a greve. Entre as regionais, a que recebeu maior destaque e partici-pação foi Regional Barreiro, com 31 escolas paralisadas. As três regio-nais Venda Nova, Pampulha e Nor-te, tiveram 17 escolas paradas e 37 parcialmente paralisadas, para um total de 75 escolas.

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720 a 26 de marco de 2010,

DENGUE

HORIZONTEBELO

Venda Nova em estado de alerta contra a dengue

Apesar dos constantes monitoramentos em imó-veis da capital para conter a presença de focos do mos-quito Aedes aegpyti ainda é notável os grandes casos de pessoas vítimas da doença. A região norte de Belo Horizon-te está com o maior índice de casos de pessoas vítimas de dengue. É o que aponta da-dos da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Das nove regionais da cidade, Venda Nova e Norte lideram com 793 e 333 casos confirma-dos da doença, para um total de 2.308 confirmações.

Para amenizar os dados, com a contenção de novas vítimas, a Prefeitura da capital instalou mais um contêiner para atendimento a pacien-tes com suspeita da doença, na Unidade de Pronto Atendi-mento (UPA) Venda Nova. O primeiro contêiner instalado na unidade realiza em média 60 atendimentos diários. Se-gundo a SMSA, as ações de combate ao mosquito têm sido intensificadas. Nos fins de semana são abertos os centros de saúde para aten-dimento de suspeitas de den-gue, como os centros de saú-de Céu azul e Santa Mônica, na Regional Venda Nova; San-ta Amélia, na Região de Pam-

pulha; Floramar, na Região Norte, que funcionam sábado e domingo, de 8h às 17 h.

Os mutirões de limpeza também auxiliam no contro-le da doença. São realizados de forma Intersetorial, com a união de esforços entre a Secretaria de Saúde, Superin-tendência de Limpeza Urba-na e secretarias de adminis-

tração regionais e Regional, com realizado pela secreta-rias regionais durante todo o ano.

Belo Horizonte tem cerca de 1.400 Agentes de Com-bate a Endemias (ACEs) visi-tando a cada dois meses 800 mil imóveis. Conhecido como Tratamento Focal, durante as visitas os agentes identifi-

cam e eliminam os possíveis focos da doença e orientam a população para as medidas preventivas. São visitados locais estratégicos, como floriculturas, ferros-velhos e borracharias, além de resi-dências.

A população deve contri-buir com o combate à den-gue, com a limpeza dos terre-

nos e do imóvel e ainda com a eliminação de água parada exposta ao ar livre, como vasos de planta, piscinas e caixa d’água destampados. E também através de denún-cias e reclamações. Para soli-citar a vistoria de imóveis que ofereçam risco à comunida-de, a população pode ligar para 3277-7722 ou 156.

Distrito Dengue Clássico Dengue com complicações Febre Hemorrágica Dengue (FHD) Descartado Pendentes TOTAL

Barreiro 59 0 1 71 179 310Centro-sul 44 0 0 12 80 136Leste 138 3 1 72 354 568Nordeste 224 0 0 169 370 763Noroeste 290 0 1 147 437 875Norte 330 3 0 170 695 1198Oeste 196 3 0 110 269 578Pampulha 222 0 0 55 515 792Venda Nova 791 1 1 157 1056 2006Ignorado 0 0 0 0 1 1TOTAL 2294 10 4 963 3956 7227

Fonte: SISVE/GEEPI/SMSA # incluindo os importados Atualizada em 08/03/10 (Sem 10/2010) * caso de FHD importado de outro município

EstatísticasBelo Horizonte registrou 7.227 notificações da doença, com 2.308 casos confirmados, 963 descartados e 3.956 que ainda aguardam resultados dos exames. Das nove regionais da cidade, Venda Nova e Norte lideram com 793 e 333 casos confirmados.Veja tabela:

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HORIZONTE

PEDRO LEOPOLDO820 a 26 de marco de 2010,

O esperado filme em homenagem à Chico Xavier foi lançado em pré-estréia no dia 13 de março, no auditório do LANAGRO, em Pedro Leopoldo. Aproximadamente 500 pessoas tiveram a oportunidade de assistir ao filme antes do seu lançamento nacional, no dia 2 de Abril. A primeira pré-estréia foi realizada no dia 12 de março em Uberaba.

Antes da sessão, foi realizada uma homenagem pela Câmara Municipal ao diretor Daniel Filho, ao co-produtor Luiz Girão e aos três intérpretes de Chico no filme, Matheus Costa no período de 1918 a 1922; Ângelo Antônio entre 1931 a 1959 e Nelson Xavier que interpretou Chico no período de 1969 a 1975. Também estiveram presentes a atriz Giulia Gam, que interpreta Rita a madrinha de Chico, Carla Daniel que faz o papel de Carmosina e o jornalista Marcelo Souto Maior, autor do livro “As vidas de Chico Xavier”, que deu origem ao filme.

Após receber das mãos do Prefeito Marcelo Gonçalves e do Presidente da Câmara Reginaldo Alves Saraiva o título de cidadão honorário, o diretor Daniel Filho expressou sua felicidade em estar na cidade em que nasceu Chico e arrancou aplausos e gritos de todos os presentes. “Bom meus conterrâneos, finalmente estamos juntos. O que posso dizer é que a convivência com a vida deste ser humano foi uma mudança na minha maneira de pensar e de ser. Chico foi uma grande lição de vida. Ele não só pensou, ele fez. Em 1910, quando este local era habitado por operários que viviam com tantas dificul-dades, surgiu um homem fantástico”, disse.

Daniel ainda falou da emoção ao encontrar a irmã de Chico, Dona Cidália e Ruthe uma das parentes do médium. No seu discurso ele também falou do filme. “Nós sabemos que este filme não é de ficção. Fizemos um filme de 2h que tenta mostrar toda uma vida de 92 anos. Uma enciclopédia não seria suficiente para colocar toda a história sobre Chico. Por isso, leiam mais sobre este homem.”, disse Daniel citando a frase do Chico para todos os presentes “Nós não podemos fazer um novo começo, mas podemos a partir de agora, fazer um novo fim”.

Luiz Girão, um dos empresários que investiu no filme, também recebeu o título e se mostrou satis-feito com o trabalho realizado. “Daniel e toda sua equipe realizaram um ótimo trabalho, de coragem e muita competência. Não é fácil falar de um homem que transcendeu religiões e que também gerou muita polêmica entre outras pessoas”.

Após as duas homenagens foi a vez dos três interpretes de Chico serem agraciados com a moção de aplausos. Em entrevista, Ângelo Antônio afirmou que sempre se interessou pela espiritualidade e que interpretar Chico no filme possibilitou que ele esclarecesse algumas questões sobre o assunto. Ele afirmou ainda que a experiência de fazer esse papel foi uma forma de recuperar as coisas boas que existiam dentro dele. “O Chico faz a gente recuperar a bondade, a solidariedade e a compaixão”.

Ângelo também falou do período em que esteve na cidade para conhecer mais a história do mé-dium. “A busca era me abrir para que esse ‘Ser’ chegasse, fazer os caminhos dele e encontrar as pessoas que viveram com ele. Ouvir as pessoas e as histórias e entender um pouco o sentimento e a morosidade que ele tinha foi como um laboratório para mim” finalizou o ator. “Tenho um carinho enorme por Pedro Leopoldo. Chico é o resultado da vida que levou aqui. Durante as gravações tivemos experiências incríveis e inesperadas”, disse o jornalista Marcelo Souto Maior.

O ator Nelson Xavier falou sobre a expectativa. “A maneira como fui recebido em Pedro Leopoldo e o modo como as pessoas confiaram no meu trabalho me fez sentir muito bem acolhido e uma respon-sabilidade imensa de fazer bem esse filme”. E finalizou dizendo: “Uberaba é Uberaba. Lá fui recebido muito bem e por pessoas muito carinhosas, mas Pedro Leopoldo é algo que toca bem diferente no meu coração”.

O Filme

Produzido por Daniel Filho, o filme contou com um elenco de 71 atores entre eles Tony Ramos, Cássia Kiss, Christiane Torloni, Gionanna Antonelli, Nelson Xavier, Ânge-lo Antônio, Matheus Costa, Giulia Gam, Letícia Sabatella, Pedro Paulo Rangel e outros.

Baseado na obra “As vidas de Chico Xavier” de Marcelo Souto Maior o filme conta a trajetória do médium, desde sua infância, quando foi criada pela madrinha Rita que o maltratava, à sua mudança para Uberaba e todo trabalho mediúnico e filantrópico realizado.

Denominado “Chico Xavier, o filme”, o longa-metragem começa com Chico em Uberaba já mais velho e através da sua participação em um programa da época de grande sucesso, Pinga Fogo, é feita uma “ponte” para mostrar a vida de Chico e seus momentos mais marcantes em Pedro Leopoldo e Uberaba. O homem que psicogra-fou mais de 400 obras foi visto por muitas pessoas como um fenômeno e por outros como uma fraude. No filme, cenas como o primeiro livro psicografado, a primeira aparição de Emannuel, a saída de Pedro Leopoldo a pedido de alguns familiares, a condenação do próprio sobrinho como um farsante e um novo recomeço em Ubera-ba são destacados.

O longa foi gravado em Tiradentes e Paulínia cidades que se aproxima mais do que Pedro Leopoldo era no início. Em Uberaba também foram rodadas algumas ce-nas. Ao todo, trabalharam no filme uma equipe de 177 pessoas em um período de dois meses.

Os atores Carla Daniel, Giulia Gam, o pequeno Matheus e Ângelo Antônio

No início do discurso Daniel alegra aos presentes chamando-os de “meus conterrâneos”

Cartaz oficial do filme

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PEDRO LEOPOLDO 920 a 26 de marco de 2010,

A pré-estréia contou com a presença do diretor do Filme Daniel Filho, parte do elenco, autoridades

regionais, familiares, amigos e admiradores de Chico

“Achei o filme muito bonito e comovente. Qualquer pessoa, de qualquer religião vai ficar tocado com a história dele”.

Maria Antônia Ciqueira – professora

“Assisti um programa uma vez onde perguntaram pra Chico qual era a futura religião que reinaria o mundo, e ele disse que era o amor. Esse é um filme que qualquer um pode ver. Fala também do espiritismo e em uma das cenas chama por Nossa Senhora Aparecida e reza o Pai Nosso. Gostei muito do filme e me emocionei o tempo todo”.Maria da Conceição L. Mendes

– professora aposentada

Inauguração do Espaço Chico Xavier

No mesmo dia da Pré-estréia do filme, Pedro Leopoldo ga-nhou também um Memorial de Chico Xavier, montado na Fazen-da Modelo. O evento aconteceu junto com a inauguração da pri-meira etapa da restauração da Fazenda e construção do Centro de Produção Sustentável da UFMG.

O memorial foi feito em duas salas na casa Fazenda onde Chico trabalhava e ao término de suas obrigações, psicografa-va textos e poemas que foram publicados em livros do médium. As salas são pequenas, mas possuem fotos importantes sobre a vida de Chico na Fazenda, quadros doados por artistas sobre o médium e alguns livros psicografados por ele. Chico Xavier trabalhou por lá como escriturário entre as décadas de 30 e 50.

O aposentado Alcino de Oliveira trabalhou com Chico Xavier durante 30 anos na Fazenda Modelo. Segundo Oliveira, essa restauração é um grande marco para a cidade. “Trabalhar com Chico Xavier foi muito importante, pois qualquer proximidade com ele já é uma coisa muito significativa e a revitalização da Fazenda Modelo e a criação do Memorial são sem dúvidas um marco para as pessoas que trabalharam e conviveram com ele”, disse.

A reforma e construção do memorial foi realizada entre uma parceria da UFMG com a Federação Espírita Brasileira e a União Espírita Mineira. Na ocasião, Marival Veloso falou um pouco so-bre o médium. “Este local recebeu bênçãos inimagináveis, não só pela beleza natural, mas por ter recebido nosso querido Chi-co. As psicografias feitas por Chico aqui nesta Fazenda se tor-naram uma das obras mais importantes da literatura Brasileira. Falar de Chico não é endeusá-lo, porque sabemos o quanto ele foi simples. Temos é que destacar os grandes ícones e referên-cias mundiais como Chico Xavier. Ele foi um homem que sem-pre manteve a cima de tudo a disciplina”.

O deputado Virgílio Guimarães expressou sua felicidade em conhecer o local. “Estou feliz em estar aqui porque meu pai conhecia Chico e temos lá em casa até hoje poemas psicogra-fados por ele. Estar aqui é uma realização política e pessoal”, finalizou.

Quadro que representa o italiano Pietro Ubaldi, em 17 de Agosto de 1951, quando foi convidado pelo Dr. Rômulo Joviano a participar com Chico da

reunião em que receberam mensagens de São Francisco de Assis

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1020 a 26 de marco de 2010,

UFMG inaugura Centro de Produção Sustentável em Pedro Leopoldo

A UFMG inaugurou no dia 13 de março, a primeira etapa do traba-lho de restauração e construção do Centro de Produção Sustentável (CPS) na Fazenda Modelo. No even-to estiveram presentes professo-res da Universidade, o Reitor Ronal-do Pena, Pró-Reitora Ângela Dalben, o deputado Virgílio Guimarães, au-toridades da Fundação Brasileira e União Espírita Mineira e políticos locais.

A inauguração contou ainda com a restauração do espaço em que Chico Xavier trabalhou como escri-turário, entre as décadas de 1930 a 1950, sendo transformado em um pequeno espaço cultural, com fotos, livros e quadros que repre-sentam a vida do médium.

A Fazenda Modelo, criada em 1920, passou a ser administrada pela Escola de Veterinária da Uni-versidade Federal de Minas Gerais em 1993. O projeto do CPS, que surgiu através de uma parceria en-tre a Pró-Reitoria de Extensão com a Escola de Veterinária, vai abrigar atividades de ensino, pesquisa e extensão. “Estamos comemorando a inauguração, ainda que parcial, do CPS que vai realizar 15 projetos. Desde a administração da fazenda pela Escola de Veterinária o local tornou-se palco para aulas e proje-tos teóricos com os alunos. Traba-lhando aqui nós vimos a bela histó-ria desta fazenda e como ela estava sem cuidado algum. Daí nasceu o nosso desejo de restauração”, con-ta o diretor da Escola de Veterinária Francisco Lobato.

Para a realização da obra, so-

SUSTENTABILIDADE

URBANISMO

maram um investimento de R$ 2,5 milhões com recursos do Fundo Fundep, Fapemig, Federação Espí-rita Brasileira (FEB), União Espírita Mineira (UEM), Governo Federal e Estadual e iniciativa privada. O es-paço restaurado conta com a casa sede, escritório central, auditório, instalações para animais e umas das antigas edificações onde Chico Xavier trabalhou. “Não podíamos permitir que no ano do centenário de Chico Xavier, as pessoas que se curvam diante deste homem, que começou sua vida na Fazenda, encontrassem tudo largado”, diz a Pró-Reitora.

O CPS ainda vai poder abrigar cursos do Reuni, demandas da Universidade, o curso de Aquacul-tura e o Centro de Biotecnlogia em Bubalinocultura, o maior e principal projeto da Universidade. O traba-lho foi financiado por uma emenda parlamentar, apresentada pelo de-putado Virgílio Guimarães (PT), de R$ 2 milhões de reais. O centro vai realizar pesquisas em reprodução, nutrição e genética dos búfalos.

Outro projeto, entre os 15 que serão realizados pelo CPS é a reci-clagem de rejeitos de minério em materiais reutilizáveis. O processo será realizado em uma miniusina projetada pela Escola de Engenha-ria. Nela os resíduos poderão serão transformados em tijolos e blocos para pavimentação

Futuramente, o CPS também realizará cursos práticos para ca-pacitação da mão de obra local, com possibilidades de extensão à população carcerária. Ainda estão

PEDRO LEOPOLDO|MATOZINHOS

nos objetivos do CPS a pesquisa histórica da Fazenda Modelo, os nú-cleos de apoio à agricultura urbana, de turismo educativo e esportes na natureza abertos à população.

O Presidente da Federação Espí-rita Brasileira parabenizou a UFMG pelo trabalho: “Quando vejo o entu-siasmo desses professores, sinto a construção de um mundo novo de regeneração. Fizeram um belo tra-balho ao resgatar a história e todos os benefícios da fazenda para a co-munidade”.

Prefeitura de Matozinhos assina termo para elaboração de Plano de risco

Obras como a construção do Centro Administrativo, a continua-ção da Linha Verde e outras obras que serão realizadas futuramente, como o Rodo Anel, podem causar impactos sociais e físicos em toda a região metropolitana. Por isso, a Prefeitura de Matozinhos, junta-mente com a Secretaria Estadual

de Desenvolvimento Regional e Política urbana (Sedru), assinou o termo para a elaboração do Plano Municipal de Mapeamento das Áre-as de Riscos do Município, que visa direcionar da melhor forma o cres-cimento de Matozinhos de manei-ra ordenada para que o município aproveite melhor o potencial de de-

senvolvimento progressivo da re-gião do Vetor Norte da Grande Belo Horizonte no qual está inserido.

Segundo a assessoria munici-pal, o serviço de consultoria para a elaboração do plano de interven-ções será prestado pela Fundação Siciliano Abel de Almeida, que de-senvolveu um método específico

para o plano municipal de redução de risco.

O plano prevê a realização de um mapeamento na cidade para definir as áreas que não devem ser ocupadas devido aos riscos que apresentam à população. Além do mapeamento e cadastro de risco, o plano deverá reunir propostas

de intervenções estruturais pre-ventivas e indicação de medidas a serem implantadas ao longo do tempo, para reduzir as moradias sujeitas aos efeitos desses pro-cessos, dando uso adequado aos espaços urbanos impróprios a edi-ficações.

A Cavalariça, mais conhecida por Redondel, onde os animais são tratados

Entrada da Cavalariça

Casa em que funcionava o escritório e o local que Chico Trabalhava

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1120 a 26 de marco de 2010,

NEVESRIBEIRÃO DAS

Hospital Municipal São Judas Tadeu de Ribeirão

das Neves adquire aparelho duplex para

diagnóstico de trombose

Bruno Rocha é o novo presidente do Conselho do Trabalho, Emprego e

Geração de Renda

A população de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte ,já pode reali-zar o exame de ultra som dos va-sos das pernas para o diagnósti-co de trombose venosa profunda no própio município. O duplex é um aparelho sofisticado e é a boa novidade do hospital São Judas Tadeu neste começo de ano. Ago-ra homens e mulheres do mu-nicípio podem realizar o exame, através de agendamento prévio na Secretaria Municipal de Saúd

Segundo o diretor do hospital Rowney Dias, a aquisição deste aparelho é muito importante para a cidade, pois havia uma grande demanda para este tipo de exa-me, lembrando que a trombose venosa profunda pode encami-nhar para embolia pulmonar ou cerebral se não tiver um diag-nóstico rápido. “ Já estamos re-

alizando 72 exames/mês, mas a expectativa é de aumentar a oferta, garantindo ao paciente diagnóstico preciso e tratamen-to eficiente” comemora Rowney.

O hospital São Judas Tadeu tem realizado uma média de 120 cirurgias por mês, nas seguin-tes especialidades: ginecologia, urologia, plástica, vascular pe-diátrica, oftalmológica. Além de cirurgias, em 2009, o São Judas realizou um total de 59. 062 pro-cedimentos nas diversas espe-cialidades médicas. No primeiro bimestre de 2010, já atendemos 9.114 pessoas, o que significa que estamos trabalhando com todos os nossos esforços para atender aos que recorrem ao hospital.

Fonte: Ascom/Prefeitura de Ri-beirão das Neves

O Conselho do Trabalho, Em-prego e Geração de Renda de Ribeirão das Neves tem como novo presidente um represen-tante dos setores do comércio e industria. O economista Bruno Rocha tomou posse no dia 17 de março, juntamente com seu vice, Ronaldo Vilela da Silva, re-presentante da Fecomércio e Câmara do Dirigentes Lojistas do município e os novos con-selheiros José Gilberto Pereira e Francisco Ermelindo Peixoto ,representando o Sindicato dos Servidores Públicos de Neves. A cerimônia de posse aconteceu em uma reunião extraordinária na Secretaria de Governo Muni-cipal.

Bruno ingressou no meio comercial aos 16 anos de idade. Formou-se em Ciências Econô-micas, trabalhou na indústria de fabricação de tijolos e hoje assume a gerência de uma ce-

TRABALHO

SAÚDE

Conselho reunido para posse de novo presidente

râmica que atua nos setores industrial e comercial. “Eu diria que pra nós do empresariado,

estarmos junto com o municí-pio, com a prefeitura, e poder-mos levar as idéias de vários

seguimentos do meio empresa-rial, a economia municipal terá grande desempenho”, afirma o

novo presidente.Segundo o presidente, o

comercio representa 70% da geração de renda no município de Ribeirão das Neves. A indús-tria ainda abrange muito pouco. Portanto, é importante que seja feito uma análise mais aprofun-dada em todos os setores, para que se descubra e corrija os pontos de ganho e perda da re-gião e gere resultados positivo em conjunto.

Sobre a geração de renda, o economista destaca que exis-tem vagas de emprego em Ri-beirão das Neves. No entanto, o município é carente de mão de obra qualificada. Portanto, está entre as metas do novo conse-lho promover cursos e palestras de capacitação. Desta forma, haverá aumento da oferta de emprego, produção de trabalho e renda.

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1220 a 26 de marco de 2010,

Por Enrico Delavia Rosa

NEVESRIBEIRÃO DAS

O município de Ribeirão das Neves foi associado no passado como a cidade

dos presídios. Isto gerou aspec-tos negativos que muitas vezes eram involuntariamente ligados à criminalidade local. O cresci-mento desordenado, e sem pla-nejamento, fez com surgissem precariedades na estrutura bási-ca dos bairros que abriram mar-gens para atividade criminais. De acordo com dados da Secre-taria de Estado de Defesa Social (Seds) o Índice de Criminalidade Violenta (ICV), em Ribeirão das Neves, tem diminuído gradati-vamente nos últimos anos. Em comparação a 2003, quando o índice era 10,47 crimes para cada mil habitantes, em 2008 foi registrado uma queda de 73,54%, com 2,77 crimes por grupos de mil habitantes. O prin-cipal motivo que levou ao resul-tado foram os investimentos em medidas socioeducativas insta-ladas na região.

A questão da criminalidade, embora exista em todos os lu-gares no mundo, é associada popularmente, com raras exce-ções, as regiões onde o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é baixo, ou seja, as mais pobres. Este índice parte de um cálculo que engloba a expecta-tiva de vida, o nível de escolari-dade e a concentração de renda das famílias de determinada lo-calidade. Colocar esta tríade em

médias altas seria solução para que o número de crimes chegue o mais próximo de zero.

No entanto, quando o proble-ma torna-se segurança pública a primeira medida a ser tomada é a repressão policial. As vítimas ou as pessoas que se sentem ame-açadas esperam que os infra-tores sejam retirados da socie-dade e enjaulados nas cadeias. Em um país onde a prioridade é focada à lucratividade de uma minoria financeiramente privi-legiada, e os investimentos em educação e condições de saúde são colocados em outros planos, a medida mais fácil e eficaz a ser

tomada para que a solução seja obtida em curto prazo é a repres-são policial. Mas, enquanto reti-ra um criminoso da sociedade, forma-se dois em liberdade, que em breve, somarão a três, quan-do a pena do que estava preso for cumprida. De acordo com o chefe da 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em Ribeirão das Neves, Dr. Hamilton Figueiredo, a principal atenção que deve ser dada é a educação. A pes-soa bem educada, que atingiu um nível de escolaridade mais alto, recebeu, naturalmente, um volume de informações ao lon-go da vida, que junto as experi-

ências do cotidiano, as tornam mais preparadas para discernir o certo do errado. “Quem está morrendo hoje tem 18 anos, 21 anos já é velho. Se o estado não faz sua parte, alguém vai fazer. O sujeito não tem emprego porque não estudou. Quem vai suprir suas necessidades são os tra-ficantes, porque quem deveria falhou no passado.”

O motivo que leva Dr. Hamil-ton focar na educação segue um processo que deveria ser simples. Com a globalização, as tecnologias foram inseridas no mercado de trabalho e ocu-param todos os seguimentos.

Para expandir neste mundo as pessoas precisam passar por um processo de formação que as capacitam para o exercício de funções demandadas. Da mes-ma forma, através de estudos, poderão adquirir conhecimentos através de várias mídias, desco-brindo realidades e oportunida-des que vão além da sociedade que vivem. No entanto, a estru-tura básica para que haja um acumulo de conhecimento co-meça através da alfabetização escolar. A sabedoria intelectual e empírica junta poderão evitar constrangimentos e exclusão social no futuro.

Com o problema da educação resolvido, o sujeito estará capa-citado e qualificado para o mer-cado de trabalho. Desta forma, a renda familiar será mais satisfa-tória, haverá aquisição de bens e encontrará uma estabilidade financeira segura. Junto a estas realidades a família poderá tratar melhor da saúde, prevenir do-enças e aumentar a expectativa de vida. Portanto, o IDH também aumentará e a função da polícia estará mais focada nos desvios de conduta, programas preven-tivos e menos repressão. “Se só a repressão adiantasse o pai diria ao filho que as drogas e be-bidas não podem ser usadas e o problema estaria resolvido. Com a educação a pessoa saberá os malefícios e as consequências futuras,” afirma o delgado.

As regiões carentes estão em situações mais vulneráveis à criminalidade. Normalmen-

te, os crimes trazem às vítimas traumas psicológicos e problemas burocráticos com a justiça, que se forem resolvidos através dos meios particulares podem gerar despesas financeiras altas, invia-bilizado o acesso a este tipo de su-porte as pessoa com renda baixa. Portanto, há menos de um ano, foi implantado em Justinópolis, região de Ribeirão das Neves, o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes Violentos (NAVCV). O objetivo é ofe-recer atendimento especializado com uma equipe interdisciplinar, composta por psicólogos, assis-tentes sociais e advogados, de modo a potencializar a cidadania e reinserção social, favorecer a re-paração da situação de violência vivida e o acesso à justiça.

O NAVCV conta com o apoio de outros programas socioeducativos. Os profissionais estão aptos a

atenderem vítimas relacionadas aos crimes violentos, como homicídios, latrocínio e roubo. No entanto, segundo a coordenadora

do programa, Clarisse Fernandes, a procura maior vem das mulheres vitimas de violência doméstica. Mesmo com a criação da Lei

Maria da Penha, que garante mais proteção às mulheres e crianças que sofrem constantemente este crime, o principal agressor ainda

está dentro de casa. De acordo com advogada Iorrana Grizende, que faz o atendimento jurídico no local, muitos agressores vivem na cultura de posse da família e se sente no direito de usar da força para impor sua autoridade. As vitimas ainda têm medo de procurar ajuda, respaldo a lei e acabam permitindo que esta conduta continue.

De acordo com a coordenadora todos os procedimentos internos são sigilosos, de forma que a víti-ma sinta-se segura para desaba-far e contar tudo o que aconteceu. “Muitas pessoas abandonam o acompanhamento ainda na meta-de. O ideal seria que ficassem até o final dos trabalhos.”

O núcleo funciona na rua João de Deus Gomes, nº 30, bairro Jus-tinópolis. No local, a população tem acesso a outros dois programas sociais: o Centro de Referência Es-pecializado em Assistência Social (Creas) e o Bolsa Família.

CRIMINALIDADE CAI EM RIBEIRÃO DAS NEVES

NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DE CRIMES VIOLENTOS

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1320 a 26 de marco de 2010,

NEVESRIBEIRÃO DAS

Os crimes praticados se-guem em mais de uma classificação. Combater

cada um de forma individual é totalmente inviável. Portanto, o melhor caminho encontrado no município de Ribeirão das Neves foi investir em parcerias com o governo federal, estadual e comunidades locais. Segundo o secretário municipal de segu-rança, trânsito e transporte, Dr. Marílio Laureano, houve dentro da própria prefeitura uma unifi-cação das secretarias, já que o problema consta em todos os se-guimentos como de assistência

social, educação e saúde. Desta forma, o procedimento viável encontrado para abrir os olhos e mudar certas condutas dentro da sociedade foi a prevenção atra-vés de medidas socioeducativas.

Durante os últimos anos fo-ram realizadas campanhas pre-ventivas nas ruas da cidade e dentro das comunidades onde o número de ocorrência é maior. Orientações sobre os malefícios que as drogas, bebidas e outros desvios de conduta são repassa-das à população, que aos poucos tomam consciência de como evi-tar e de onde recorrer a ajudas.

A preocupação com as crian-ças e adolescente é ainda maior. É nesta faixa etária que se cons-trói a formação moral das pes-soas, portanto, criar uma cons-cientização sobre as melhores condutas as serem seguidas, prevenção ou em alguns casos, reinsercí-las na sociedade, é um procedimento mais eficaz que pode trazer resultados perma-nentes. Programas como o Fica Vivo, Centro de Referência Espe-cializado da Assistência Social (CREAS), Núcleo de Atendimento as Vítimas de Crimes Violentos (NAVCV) e conselhos municipal tem feito a diferença através de suas atividades dentro das co-munidades.

Por parte das polícias tem se desenvolvido muitos trabalhos. A capacitação dos profissionais e equipamentos fornecidos é superior ao que se encontrava no passado. Hoje a Polícia Militar tem o Grupo Especializado de Policiamento em Áreas de Risco. Eles trabalham em parcerias com os programas sociais e visam, além da proteção, aproximar da sociedade de forma mais amigá-vel e mudar aquele estereótipo de que polícia é apenas repres-são.

Já por parte da Polícia Civil, também houve modificações na sua estrutura que contribuiu para a diminuição da criminalida-de, como explica o responsável pela 3ª Delegacia Regional de Po-

lícia Civil de Ribeirão das Neves, Dr. Hamilton Figueiredo. “Nosso trabalho é a feitura de inquérito. Hoje, cada delegado tem enca-minhado mensalmente ao fórum cerca de 20 inquéritos concluí-dos. Antigamente não havia me-tas. Embora o número de agen-tes ainda não seja o desejado, a quantidade do efetivo aumen-tou.” Tornar-se policial hoje exige uma capacidade intelectual e psicológica que antigamente não

era exigida. Atualmente, a Polícia Civil dispõe de mais equipamen-tos, viaturas, armamentos, pro-gramas balístico que identificam a arma de fogo usada no crime, uma central de escuta telefôni-ca, que passa pela autorização de um juiz e traz resultados de forma rápida. “Tudo isto, contri-bui para que a investigação seja mais precisa e a punição do cri-minoso seja mais rápida,”afirma o delegado.

Para elaboração das pesquisas que comprovaram a diminuição da crimina-lidade em Minas Gerais e Ribeirão das Neves, a Fundação João Pinheiro dividiu os crimes em duas categorias: Contra o patrimônio - roubos consumados e rou-bos a mão armada (assaltos) - e Contra a pessoa - tentativas de homicídios, ho-micídios consumados, tentativas de es-tupros e estupros consumados. A partir destes preceitos é contabilizados o nú-mero de ocorrências feitas pela Polícia Militar e da Divisão de Crimes Contra a Vida realizada através da Polícia Civil.

CRIMINALIDADE CAI EM RIBEIRÃO DAS NEVESINVESTIMENTO PÚBLICO

COMO SÃO REALIZADAS AS PESQUISAS

Local de atendimento do NAVCV

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1420 a 26 de marco de 2010,

ESPORTES

Tradição contra seleções

Galo lança novos modelos de uniforme

Rômulo da Silva (Mi-cão), zagueiro do coelho, foi absolvido pela 1ª Co-missão Disciplinar do Tri-bunal de Justiça Desporti-va da Federação Mineira de Futebol (TJD).

O zagueiro Micão foi julgado em razão de sua expulsão na partida dis-putada entre América F.C e Villa Nova A.C., válida pela 6ª rodada do Campeona-to da Primeira Divisão de Profissionais, do Módulo I, da temporada 2010, que aconteceu no dia 21 de fevereiro. O zagueiro foi de-nunciado no artigo 250 do CBJD, “Praticar ato desleal ou hostil”, com pena de 01 a 03 jogos de suspensão.

O atleta foi absolvido e, como já cumpriu suspen-são de um jogo, está libera-do para atuar nas próximas partidas.

Um salto de ouro

CRUZEIRO

ATLETISMO

ATLÉTICO AMÉRICA

Os atleticanos comemo-ram a chegada do novo unifor-me do Galo. Atlético e Topper apresentaram na noite de ter-ça-feira (16) a coleção 2010 dos novos uniformes e pro-dutos relacionados ao clube. As comemorações foram re-alizadas no Automóvel Clube.

Quem dirigiu a cerimônia foi o jornalista e atleticano Chi-co Pinheiro, que contou com a presença de autoridades políticas de Minas Gerais. No desfile, além dos modelos, o encanto ficou com a apresen-tação da coleção infantil pe-las as netas de Luxemburgo.

Foram apresentados os modelos 1 e 2 das camisas de jogo, listrada em preto e branco e toda branca. Em ambas a gola é pólo. Dentro das apresentações houve a exibição da linha de goleiros, viagem, concentração, co-missão técnica e agasalhos. O que chamou a atenção dos presentes foi a cor do unifor-me de treinamento, que tem um tom rosa bem claro e deta-lhes em preto. Alexandre Kalil, presidente do galo, disse não temer afrontas e brincadeiras por conta da cor escolhida.

A Raposa ampliou na noite de quarta-feira (18) a página de sua historia, en-frentando no Mineirão a Áfri-ca do Sul. Os anfitriões da Copa do Mundo 2010 foram a 11ª seleção que integrou o ranking da Fifa a disputar um amistoso contra o time ce-leste. Ao todo foram 17 vitó-rias, 5 derrotas e 2 empates.

Um jogo sem gols, mais com vários elogios de ambos os técnicos. Adilson Batista afirmou a boa atuação dos times e se impressionou com o esquema tático da seleção. Já o técnico Parrei-ra, herói do tetra, elogiou o goleiro do Cruzeiro, Fabio.

A África foi o segundo time do continente africano a en-

frentar o Cruzeiro. No início de 1980 jogou contra a Ni-géria duas vezes em Lagos. Venceu por 1 x 0 em 30 de janeiro e empatou por 1 x 1, em 9 de fevereiro. Três amis-tosos foram disputados pela Raposa contra seleções no Mineirão: o primeiro, contra a extinta União Soviética, no dia 6 de fevereiro em 1966, ter-minou com vitória soviético por 1 x 0. Em 23 de janeiro de 1970 aconteceu o segundo jogo - o Cruzeiro bateu a se-leção da Romênia, por 2 x 1. A partida válida pelo Torneio José Guilherme, conquistado pelo time celeste após em-patar por 1 x 1 com o Sparta Praga, da República Tcheca.

Micão absolvido pelo TJD

Depois de vencer a prova de salto com vara no Mundial Indoor de Doha no domingo (13), Fabiana Murer de-sembarcou em São Paulo por volta das 5h da manhã de terça-feira (16), data em que comemorou seu 29º aniversário.

“Hoje é dia de comemorar meu aniversário e a medalha de ouro”, afirmou a atleta, em entrevista ao “Bom Dia Brasil”. “É muito bom saber que eu estava competindo com as melhores do mundo. Foi uma com-petição realmente muito difícil, bem estressante. Não é fácil, mas estou bem contente, consegui me superar e fazer 4,80m, que é bem próximo da minha melhor marca, 4,82m. E aca-bei com a medalha de ouro – mos-trou, orgulhosa.

Fabiana falou sobre a sensação de deixar para trás a musa Yelena Isinbayeva e outras tantas atletas, antes favoritas à medalha de ouro em Doha e elogiou a brasileira Keila Cos-

ta, que ficou com o bronze na disputa do salto em distância e fez com que o Brasil terminasse a competição em oitavo lugar no quadro de medalhas.

A musa e rival no salto com vara, Yelena Isinbayeva caiu cinco centí-metros antes da brasileira (4,75m) e não chegou nem ao pódio do Mun-dial Indoor, e chegou a falar em parar com o esporte por um tempo, para tentar se recuperar. “Conversei com ela ontem, que me ligou quando eu estava no aeroporto para me dar os parabéns. Ficou muito feliz por ter sido eu a ganhadora, e não as outras, já que ela e a outra russa que pegou segundo, Svetlana Feofanova, não se dão muito bem. Ela estava chateada, mas eu tentei lhe dar apoio, dizer que vai superar isso, voltar a saltar bem”, contou Fabiana.

A nova campeã mundial indoor do salto com vara explicou como é difícil entrar na prova para lutar pela me-dalha de prata. “Com Isinbayeva na

sua frente, a gente já entra na prova pensando na prata. Quando está na melhor forma, não tenho condição de disputar com ela. Deu pra ver que não estava tão bem neste ano, e quan-do não bateu o recorde na Ucrânia” afirmou. Comovida pela situação da amiga, Fabiana relembrou o momen-to em que conheceu a russa e que, por sua influência, passou a acreditar que poderia ir longe na carreira.

- Ela mostrou o salto com vara para o mundo, a mídia fica em cima do esporte hoje por causa dela, por-que sempre está batendo recordes. Ela foi muito importante para o meu crescimento, eu era sua fã. Quando a conheci, comecei a ver que era uma pessoa normal como eu, com medos e inseguranças também. E pensei: “Se conseguiu, por que eu não posso conseguir também?”. Ela me ajudou bastante a ganhar essa medalha - concluiu a campeã mundial.

Foto: Vipcomm Foto: Gil Leonardi

Fabiana Murer coloca Brasil no 1º lugar no pódio no salto com vara

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1520 a 26 de marco de 2010,

ENTRETENIMENTO

NOVELASBernardo canta sua músi-ca no Festival do Rocket e deixa Cristiana e a plateia encantados. Nanda diz a Cis-sa que Cristiana pediu para Bernardo a joia de presente. Samira diz que vai mudar seu jeito e pede para que Bruno a ajude e seja paciente. Maria Cláudia vai se desculpar com as amigas da banda das ga-rotas e Tati fica contrariada. Cristiana agradece e canta junto com Bernardo a músi-ca que ele fez. Tânia chega ao Rocket e fala com Victor e Valentina com suas gírias antigas e eles ficam sem en-tender nada.

Rose fica confusa e chatea-da com o beijo de Alcino e sai correndo aflita. Rose entra em casa, pensa em Gustavo e sofre por medo de perdê-lo. Gustavo pensa em Rose e recebe um telefonema de Kátia se oferecendo para conversar, caso queira desa-bafar. Rose chora ao lembrar-se de Alcino. Glória repara no abatimento da mãe e tenta descobrir o que aconteceu. Pedro recebe uma intimação sobre a audiência de guarda de Alice, solicitada por Leda. Rose conversa com Taís, que a convence a chamar Gusta-vo de volta para casa.

A emissora não divulgou a sinópse desse capítulo.

SEGUNDA

Cristiana sente-se humilha-da com as palavras de Cissa. Bernardo aceita que Renato seja seu empresário. Maria Cláudia fica impaciente com Samira, que não consegue sair do banheiro. Dona Tânia anota as gírias que Rodrigo fala. Cristiana enfrenta Cissa, que fica impressionada com a atitude. Samira fica mais tranquila ao andar pelo pátio e Maria Cláudia a convence a falar com Bruno. Reco e Jo-tapeg debocham de Rodrigo ao ouvi-lo contar o que Tânia queria com ele. Bia não se conforma que Tati abandone o Pacto do Escondidinho.

Roberto tenta se desvenci-lhar de Verônica, mas acaba cedendo depois de ser ame-açado. O médico avisa que a cirurgia de Tarcísio foi um su-cesso. Rose pede para Gus-tavo voltar para casa. Verô-nica convence o dono de um hotel a deixá-los ficar com um quarto. Roberto teme o comportamento da vilã e a beija. Rose cuida de Tarcí-sio e manda Tião embora. Péricles vê Geni em frente à mansão e fica intrigado com seus comentários. Péricles fala com Rose sobre Geni e Gustavo conta sobre a fuga de Verônica e Roberto.

A emissora não divulgou a sinópse desse capítulo.

TERÇA

Cissa gosta da ideia de Nan-da, mas fica incomodada com a menina. Rodrigo sai da biblioteca e Tânia se irrita por ter que pegar os livros que ele derrubou. As The Lí-cias discordam sobre como será o vídeo que irão gravar. Rodrigo fala para Reco e Jotapeg que Tânia estava próxima dele na biblioteca e eles vão embora do colégio. Cissa pede para Arnaldo con-seguir uma bolsa de estudos para Cristiana estudar fora do país. Cristiana fica animada ao ser convidada por Arnaldo para estudar em uma escola na Itália.

Consuelo conta a Alcino e Rose o que aconteceu com o marido. O delegado Salviano desconfia da foto que rece-beu e manda que seja en-viada à perícia. Alcino conta à polícia o que aconteceu com Carlos Eduardo e o delegado vai até a casa de Consuelo verificar a denúncia. Rose e Alcino se surpreendem com a notícia de que Verônica e Roberto fugiram do país. He-loísa acelera o passo e Leni-ta continua atrás dela. Nuno fica nervoso com a ligação de Heloísa e vai ao seu encontro na pensão. Ela explica seu plano para Roberto, que fica tenso.

A emissora não divulgou a sinópse desse capítulo.

QUARTA

Bernardo fica preocupado e teme ser abandonado por Cristiana. Os meninos ten-tam decidir quem vai desco-brir o que está acontecendo com Tânia. Zuleide fica irrita-da com Rodrigo e preocupa-da com o conserto do teto. Bruno sugere que Samira use uma saia mais curta. Zuleide decide falar com o proprietário do imóvel para que ele arque com as despe-sas da reforma do Himalaia. Reco coloca um aviso no mural da escola e sai cor-rendo para não ser visto. Os alunos inventam um apelido para Tânia, que não entende o motivo.

O delegado Salviano acredita que Verônica esteja por trás das eliminações e suspeita que ela não tenha fugido do país. Verônica paga Geni pelo serviço e Roberto tenta convencê-la a ir embora com ele e esquecer sua vingança. Glória pensa em Roberto e não acredita que ele tenha fugido. Leda aceita que Duda testemunhe e fica animada ao ouvir o início do depoi-mento dela. Duda pede que o juiz deixe Alice ficar com Pe-dro. Pedro implora que o juiz não tire Alice dele. Leda fica comovida e retira o pedido de posse.

A emissora não divulgou a sinópse desse capítulo.

QUINTA

Cristiana fica radiante e avi-sa que vai falar com Arnaldo aceitando a proposta. Samira não consegue tirar o véu e Bruno vai embora chatea-do. A galera do Himalaia fica preocupada e torce para não chover. Nanda fica aflita ao ouvir Cristiana dizer que Bernardo vai com ela para a Itália. Reco, Jotapeg, Rita, Juju e Rodrigo ficam desa-nimados ao pensarem que terão que sair do Himalaia. Bernardo avisa aos pais que vai com Cristiana para Itália e Cissa se desespera. A galera do Himalaia deita no chão e observa a lua.

Alcino e Rose saem do res-taurante e seguem para o hospital onde Heloísa foi internada. Nuno vai com a namorada na ambulância e é seguido por Davi, Bené, Taís, Suzana e Patrícia. Glória fala com Gustavo e Tarcísio so-bre o acidente de Heloísa e chora ao pensar em Roberto. Roberto teme que Verônica faça algo contra Glória. Ve-rônica sorri satisfeita. Pedro manda Sofia e Érica embora e fica sorrindo admirando Alice. Gustavo chega ao hos-pital e fica tenso ao ver Rose e Alcino juntos. Davi e Bené vão à delegacia contar o que aconteceu.

A emissora não divulgou a sinópse desse capítulo.

SEXTA

Não exibido aos sába-dos.

Ferdinando e Davi seguram Gustavo, enquanto Nuno e Mari seguram Alcino, e os dois param de brigar. Verô-nica manda Roberto de volta para o hotel e Glória fica de-sesperada querendo saber notícias do namorado. Ro-berto mente para Verônica e ela diz que eles só vão fugir depois que ela terminar seu plano. Gustavo conta para os pais o que aconteceu en-tre ele e Rose. Alcino chora e diz que vai lutar pelo amor de Rose. Patrícia e Suzana tentam acalmar Rose. Gus-tavo se aproxima e chama a esposa para conversar.

Aos cinco anos, Cecília Dassi fez sua estréia na teledramaturgia, quando chamada para par-ticipar do episódio Parece Que Foi Ontem, na série A Comédia da Vida Privada. Naquele mesmo ano, foi convidada a participar como protagonista do programa interativo Você Decide, no episó-dio Um Mundo Cão.

Aos sete anos, em (1997), já tendo feito 47 comerciais, Cecília deixou sua cidade natal para morar no Rio de Janeiro onde, logo em seguida, fez a sua primeira telenovela, interpretando Sandrinha em Por Amor.

Em 2007, Cecília foi convidada pelo diretor Jorge Fernando a dar vida à adolescente rebelde Bebel no longa A Guerra dos Rocha, iniciando então sua carreira cinematográfica.

Atualmente está novamente em uma novela do Maneco, vivendo a sedutora Clarice de Viver a Vida, garota que namora um homem bem mais velho que ela.

A emissora não divulgou a sinópse desse capítulo.

Bruno entrega um buquê para Helena. Paixão pergun-ta se Jorge conhece Myrna. Mia, Isabel e Tereza conver-sam sobre o fim do casa-mento de Marcos e Helena. Luciana fala com Marcos sobre sua separação e con-ta que conheceu Jean Ma-rie, ex-namorado de Tereza. Ingrid se revolta ao pensar em um possível casamento entre Miguel e Luciana. Myr-na fica constrangida com o comportamento de seu acompanhante no momento em que Jorge e Paixão pas-sam por ela.

Gustavo procura Malu no es-túdio e ela o expulsa de sua sala. Sandrinha é ameaçada pelos homens que bateram em Benê e ela diz ao marido que vai voltar para Búzios se ele não sair dessa vida. Marcos dá um carro adap-tado para Luciana. Alice fica contente por Helena ter se separado para buscar sua fe-licidade. Luciana e Mia deci-dem ir ao Gengibre de ônibus e preocupam Marcos, Tereza e Vitória. As duas enfrentam várias dificuldades para con-seguir pegar a condução. Luciana e Mia conseguem chegar ao Gengibre.

A emissora não divulgou a si-nópse desse capítulo.

A emissora não divulgou a si-nópse desse capítulo.

A emissora não divulgou a si-nópse desse capítulo.

A emissora não divulgou a sinópse desse capítulo.

SÁBADO

Atualmente está novamente em uma novela do Maneco, vivendo a sedutora Clarice de Viver a

perfil

Cecília Dassi Clarice - Viver a Vida

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1620 a 26 de marco de 2010,

GENTE

ExpedienteRealização: Comunicação ObjetivaCNPJ: 05.856.856/0001-87Rua Funchal, 308 Sala12 • Telefone: (31) 2512-3035Bairro Ouro Preto • Belo Horizonte • MG • CEP 31310-440

E-mail Redação: [email protected] - Chefe: João Carlos Rocha - MTB 10.949/MG

Equipe:Redatores: Alessandra Pereira • Enrico Delavia Rosa • Marianita Saraiva • Suzana Oliveira • Ariel Souza (estagiário)Comercial: Aline Ferreira • Elisângela Ciriaco • Graziene de Araújo • Marco Antônio SantosEditoração Gráfica: Cláudio Diniz Alves • Luiz Cordeiro (estagiário)Impressão: Sempre Editora

Rita trabalha como frentista há um ano. No início, muitas pes-soas a criticavam pelo fato de o emprego ser mais exercido pela ala masculina. Mas as dificuldades e críticas não foram suficientes para desmotivá-la. A frentista gostou do serviço desde a primeira vez em que começou e ainda ressalta que cada um deve fazer um pouco de tudo nessa vida e que o seu trabalho não é estressante. “Claro que atendemos pessoas de todos os tipos, bem humoradas ou não, mas é um trabalho bom”, afirma.

Para ela, este é mais um exemplo do que as mulheres vêm con-quistando. “Estamos mostrando que somos capazes de exercer todas as funções e nos igualar com os homens. Muitas vezes con-seguimos fazer até melhor. Não só pela delicadeza, mas também, pelo desafio de mostrar que somos capazes. Cheguei aqui como frentista. Agora sou frentista caixa. Aos poucos, quero ir subindo aqui. Sou feliz com o que faço”, finaliza.

TRABALHADORda Semana

Rita Cássia Luiz Souza Frentista Caixa | Pedro Leopoldo

A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010 - CFE/2010 - ecoa o grito de Jesus de Na-zaré e das primeiras comunidades cristãs: “Não é possível servir a Deus e ao capital.” (Mt 6,24; Lc 16,13). Os textos originais alertavam para a impossibilidade de servir a Mámon, que no simbolismo palestino apontava para uma divindade cananeia, que se alimentava de dinheiro, indo inclusive ao sacrifício de pessoas humanas para esse fim. Ao proibir os cultos a Mámon ao invés de a Deus, os antigos repudiavam aquilo que chamavam de idolatria. Normalmente nas traduções aparece a oposição entre “Deus e o dinheiro”, mas a melhor tradução é “capi-tal’, pois um pouco de dinheiro é necessário para se viver e conviver. Capital é dinheiro sendo usado para gerar mais dinheiro. Logo, o que o evangelho denuncia é a idolatria do capital que reduz os trabalhadores a meras máquinas, deixando-os, na prática, em situações análogas à de escravidão.

Quem busca saída pessoal sem se preocupar com a multidão dos escravizados pela atual política econômica dificilmente conseguirá melhoria econômica e de vida. Entrar na economia informal – ser camelô, mascate – pode ser um paliativo, mas o poder público, via de regra, trata os camelôs da mesma forma que o mercado. São frequentes nas ruas das capitais cenas como as de fiscais da prefeitura que chegam de repente onde os camelôs estão trabalhando e, sem nenhum diálogo, recolhem todo o material de trabalho, tomam as mesas/bancas que apoiam as mercadorias e confiscam tudo. O pior: os fiscais “empregados,” da prefeitura, são pessoas que têm em suas famílias pessoas que tentam sobreviver na economia informal ou elas mesmas viveram tal experiência. É o mesmo Estado/mercado que omite políticas públi-cas, que fomenta a arrecadação de impostos e elimina os que não geram capital e lucro.

Padre Carmelita, mestre em Exegese Bíblica e professor de Teologia Bíblica

[email protected] www.gilvander.org.br

Campanha da Fraternidade de 2010

Frei Gilvander Moreira

Lançamento de Filme “Chico Xavier” emPedro Leopoldo reuniu admiradores e artistas

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vaFOTOS: Ricardo (Bicudo)