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    PROCEDIMENTOOPERACIONAL PADRO

    Padro n:POP.LAB.005Estabelecido em:

    05/2016N da Reviso: !

    ATI"IDADE: Exame Parasitolgico de Fezes

    RE#PON#$"EL: Biomdica Fraciele

    Exame de fezes

    1- Receber as fezes em recipiente adequado.2- As amostras devem ser correta e completamente identificadas com: o nome do

    paciente; idade, nmero de identificao do laborat!rio; "ora da col"eita e "ora dac"e#ada da amostra ao laborat!rio.As instru$es, sobre a coleta de fezes devem ser claras e passadas ao paciente. %importante verificar se o paciente as entendeu, pois & na coleta adequada que se inicia aqualidade do e'ame parasitol!#ico.(- )ara um trabal"o rotineiro em )arasitolo#ia & recomend*vel que se realize tr+se'ames parasitol!#icos em dias alternados.- odos os parasitas observados devem ser relatados pelo nome cientfico, incluindo#+nero e esp&cie, quando possvel, e o est*#io que esto. /eterminados elementoscelulares 0, 3 ou outras c&lulas4, fun#os ou cristais de 5"arcot-6e7den devem serassinalados de modo semiquantitativo como: poucos cristais, moderados ou muitos.amb&m, devero constar os m&todos e'ecutados e a consist+ncia das fezes.8- 9ezes lquidas devem ser e'aminadas dentro de ( minutos; semi-s!lidas dentro de 1

    "ora e formadas dentro de 2 "oras. e o e'ame for realizado depois de 2 "oras aamostra deve ser mantida em conservadores tais como: formol a 19 conservador muito difundido composto de mertiolato oumercurocromo, iodo e formol e o A9 que & um fi'ador usado para conservar cistos etrofozotos.A proporo utilizada & de tr+s partes de qualquer um dos conservadores para uma partede fezes. ?ssa mistura deve ser bem "omo#eneizada.@ formol e o =>9 preservam ovos, cistos e trofozoitos para e'ames a fresco; )A e oA9 preservam trofozoitos para colorao permanente.Formol a 10%9ormol comercial 1ml.

    oluo salina a ,B8< Cml.

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    Fixador lcool Polivinlico 0)A4Dtilizada para conservar e transportar fezes lquidas. A proporo adequada & de 2 a(ml. de fezes para B a 1ml.de soluo de )A.*3icloreto de mercrio,oluo aquosa saturada (12ml.

    Elcool etlico a C8< 18Fml.Ecido ac&tico #lacial 28ml.** )A em p! 2#.licerina G,8ml.* )reparar o bicloreto de mercrio dissolvendo 1( a 1 #. de sal em 1 ml de *#uadestilada. Aquea para dissolver, ap!s o resfriamento filtre e estoque em uma #arrafa.** 5oloque o )A em p! no *lcool a#itando lentamente. Aquea a G8H5 0ban"o =aria4e a#ite at& que a soluo fique transparente. Acrescente os outros rea#entes e dei'eesfriar. uarde em um frasco fec"ado e use conforme a necessidade. /ecante a soluosem suspender o sedimento.MIF

    E#ua destilada 28ml.ol. mercuriocromo a 1:8 28ml.9ormol 28ml.licerina 8ml.SAFAcetato de s!dio 1,8#Ecido ac&tico 2,Cml.9ormol < ,ml.E#ua destilada C2,8ml.8- ReIeitar fezes contendo meio de contraste para Raios J 0sais de b*rio4, somentecol"er as fezes 8 a 1 dias ap!s a in#esto de sais de b*rio.F- Ko administrar pur#ativos tais como: !leo mineral, !leo de castor ou suposit!rios,

    porque & impossvel pesquisar protozo*rios.

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    EXAME MAC!SC"PIC!)rocedimentos1- bservar a consist+ncia da amostra.9ezes moles ou lquidas su#erem a possvel presena de trofozotos de protozo*riosintestinais. 5istos de protozo*rios so encontrados com mais freqL+ncia em fezes

    formadas. vos e larvas de "elmintos podem ser encontrados tanto em fezes lquidasquanto em fezes formadas.2- ?'aminar a superfcie da amostra para observar a presena de pro#lotes de t+nias,ancilostomdeos ou o'iros adultos, por e'emplo.(- ?'aminar a amostra fecal com au'lio de um palito 0sorvete4 para verificar a presenade outros "elmintos adultos.- ?'aminar as fezes quanto M presena de san#ue eNou muco.a4 san#ue fresco 0vermel"o vivo4 indica "emorra#ia a#uda no trato intestinal.

    b4 muco san#uinolento su#ere ulcera$es e uma poro desse material deve, deprefer+ncia, ser e'aminada, ao microsc!pio, para a procura de trofozoitos.s vermes adultos, quando encontrados, devem ser imediatamente e'aminados e

    identificados.As t+nias so identificadas especificamente pelo e'ame das pro#lotes #r*vidas. As

    pro#lotes devem ser fi'adas em formol a 1< e depois clarificadas por imerso em#licerina ou soluo de lactofenol 01:14.EXAME MIC!SC"PIC!)ermite a visualizao de trofozoitos, cistos e oocistos de protozo*rios e de ovos elarvas de "elmintos.% recomend*vel, como rotina, o empre#o de ( procedimentos distintosa4 e'ame direto a fresco, para observao dos movimentos do trofozoito,

    b4 t&cnicas de concentrao de parasitasc4 um esfre#ao de fezes com colorao permanente

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    e'ame pode ser #$aniaivo ou #$aliaivo. s m&todos quantitativos so aquelesnos quais se faz conta#em de ovos para avaliao da car#a parasit*ria. maiscon"ecido & o de toll, mas, o mais empre#ado atualmente & o de Oato-Oatz.s m&todos qualitativos so os mais utilizados para a demonstrao da presena dasformas parasit*rias. 9reqLentemente o nmero das formas parasit*rias & pequeno, assim

    & necess*rio recorrer a processos de enriquecimento dessas formas para concentr*-las.s principais m&todos de enriquecimento ou de concentrao utilizados so:Sedimena&'o es(on)nea: m&todo de Poffmann, )ons e Qaner ou m&todo de 6utz.?ste m&todo permite o encontro de ovos e larvas de "elmintos e cistos de protozo*rios;Sedimena&'o (or cenrif$a&'o: =&todo de 3la##, con"ecido por =>95; =&todo deRitc"ie, e o 5oprotest. Dsados para a pesquisa de cistos de protozo*rios e de ovos elarvas de "elmintos.Fl$$a&'o: =&todo de illis. >ndicado para pesquisa de ovos leves 0ancilostomdeos4.Cenrf$o+fl$$a&'o: =&todo de 9aust. Dtilizado para pesquisa de cistos e oocistos de

    protozo*rios e de ovos leves.Concenra&'o de larvas de ,elminos: =&todo de 3aermann-=oraes e o m&todo de

    Ru#ai usados para pesquisa de larvas de tron#7loides stercoralis.As fezes enviadas ao laborat!rio clnico devem ser submetidas a um desses m&todoscitados. 5omo no e'iste um m&todo capaz de dia#nosticar, ao mesmo tempo, todas asformas parasit*rias o que se faz de rotina & o empre#o de um m&todo #eral como o de6utz ou de Poffmann, )ons e Qaner 0de f*cil e'ecuo e pouco dispendioso4, umespecfico para cistos de protozo*rios e um para a pesquisa de larvas de "elmintos.

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    Exame direo a fresco1- 5olocar duas a tr+s #otas de salina a ,B8< em uma lSmina de vidro.2- ocar com a ponta de um palito em v*rios pontos das fezes, transferindo uma

    pequena poro para a lSmina de microscopia.(- ?spal"ar as fezes, fazendo um esfre#ao e e'aminar ao microsc!pio. A espessura do

    esfre#ao no deve impedir a passa#em de luz.- ?ste m&todo & indicado principalmente para a pesquisa de trofozoitos de protozo*riosem fezes diarr&icas rec&m emitidas; para a identificao de cistos de protozo*rios elarvas de "elmintos cora-se a preparao com 6u#ol. uso de lamnula & facultativo.Sol$&'o de -$ol>odo 2#>odeto de pot*ssio #E#ua destilada 1mlM.odo de -$z o$ de /offmann Pons e aner 2sedimena&'o es(on)nea341- 5olocar apro'imadamente 2# de fezes em um frasco de 3orrel ou em um copo

    pl*stico descart*vel, com cerca de 8 ml de *#ua e dissolver bem com au'lio de um

    palito de sorvete descart*vel.2- Acrescentar mais 2 ml de *#ua(- 5oar a suspenso 0para isto, usa-se #aze cirr#ica umedecida, dobrada em quatro, ecolocada em um coador de pl*stico pequeno4 num c*lice cTnico de 2 ml decapacidade. s detritos retidos na #aze so lavados co mais 2 ml de *#ua.- 5ompletar o volume do c*lice com *#ua.8- /ei'ar essa suspenso em repouso durante duas a 2 "oras.F- /esprezar o lquido sobrenadante cuidadosamente, "omo#eneizar o sedimento ecoletar uma poro do mesmo.G- 5olocar parte do sedimento numa lSmina, corar com 6u#ol e cobrir com lamnula0facultativo4. ?'aminar no mnimo duas lSminas de cada amostra.M.odo de MIFC o$ de 5la 2sedimena&'o (or cenrif$a&'o341- 5oletar as fezes rec&m emitidas em lquido conservador de =>9.2- Pomo#eneizar bem.

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    (- 5oar a suspenso em #aze cirr#ica dobrada em quatro num copo descart*vel.- ransferir 1 a 2 ml do filtrado para um tubo cTnico com capacidade para 18ml.8- Acrescentar a 8 ml de &ter sulfrico e a#itar vi#orosamente 0desen#ordura aamostra fecal4.F- 5entrifu#ar por um minuto a 1.8 rpm.

    G- 5om au'lio de um basto, descolar a camada de detritos #ordurosos da parede dotubo.B- >nverter o tubo para desprezar o lquido e limpar as paredes com um basto contendoal#odo na e'tremidade.C- Acrescentar ao sedimento #otas de 6u#ol.1- 5oletar 2 a ( #otas do sedimento, cobrir com lamnula e e'aminar com as obIetivas1' eNou '.M.odo de ic,ie modificado o$ formol+aceao de eila41- 8 a 18# de fezes 0uma col"er de c"*4 de fezes recentes so "omo#eneizados em 1 a18 ml de formol a 1

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    G- sedimento & "omo#eneizado, a#itando o tubo entre os dedos. Dma #ota desedimento fecal & misturada com uma #ota de 6u#ol e levada para e'ame aomicrosc!pio.% importante ressaltar que o acetato substitui o &ter. % mais se#uro por no serinflam*vel, por&m, ele pode dissolver tubos de pl*stico. acetato em e'cesso aparece

    como bol"as quando se faz a lSmina.Co(roes% um processo simplificado e se#uro de sedimentao por centrifu#ao. paciente adquire na farm*cia o 5oprotest que I* vem com o conservador 0formol a1

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    M.odo de 6illis1- 5olocar 1# de fezes num frasco de 3orrel ou no pr!prio recipiente onde esto asfezes2- Pomo#eneza-las com um pouco de soluo saturada de sal 0Ka5l4 ou de acar(- 5ompletar o volume at& a borda do frasco.

    - 5olocar na boca do frasco uma lSmina, que dever* estar em contato com o lquido.8- /ei'ar em repouso por 8 minutos.F- 9indo esse tempo, retirar rapidamente a lSmina, dei'ando a parte mol"ada voltada

    para cima.G- 5obrir com lamnula, corar com 6u#ol e e'aminar com obIetiva 1'.M.odo de 5aermann+Moraes1- 5olocar B a 1# de fezes numa #aze dobrada em quatro sobre um funil de vidro,contendo um tubo de borrac"a conectado M e'tremidade inferior de sua "aste.2- bliterar o tubo de borrac"a com um pina de Poffman e adicionar, ao funil, *#uaaquecida 08H54 em quantidade suficiente para entrar em contacto com as fezes.(- /ei'ar uma "ora em repouso.

    -5ol"er 8 a G ml da *#ua em um tubo de centrfu#a, abrindo-se a pina.8- 5entrifu#ar um minuto a 1. rpm.F- 5oletar o sedimento, corar com 6u#ol e e'aminar ao microsc!pio com obIetiva '.M.odo de $ai1- Retirar a tampa do recipiente que acondiciona as fezes e envolv+-lo em ter #azes,fazendo uma pequena Utrou'aV.2- 5olocar o material assim preparado, com a abertura voltada para bai'o, num c*lice desedimentao, contendo *#ua aquecida 08H54, em quantidade suficiente para entrar emcontato com as fezes.(- /ei'ar em repouso por uma "ora- 5oletar o sedimento no fundo do c*lice, com aIuda de uma pipeta.

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    8-5orar as larvas com 6u#ol e observ*-las com o maior aumento para identific*-las.9ezes diarr&icas 0as larvas morrem muito rapidamente4 ou coletadas em conservadorno se prestam para esses m&todos.M.odo de 7ao+7az 2M.odo de 7ao modificado (or 7az e cols4341- )reparar uma sol$&'o de verde de mala#$ia de acordo com a se#uinte f!rmula:

    licerina 1 mlE#ua destilada 1 mlerde malaquita a (< 1 ml?ssa soluo conserva as fezes e clarifica as formas parasit*rias.2- 5ortar papel celofane semiperme*vel em pedaos de 2 mm por ( mm e dei'*-losmer#ul"ados na soluo de verde-malaquita por pelo menos 2 "oras.(- 5olocar, sobre um papel, uma pequena quantidade da amostra fecal.- 5omprimir as fezes com um pedao de tela met*lica 0marca >bras, nH 12, fios etrama: ,Cmm4 ou similar de n*ilon.8- Retirar as fezes que passaram para a parte superior da tela e transferi-la, com oau'lio de um palito, para o orifcio 0F mm de diSmetro4 de um carto retan#ular de

    pl*stico, colocado sobre uma lSmina de vidro.F-Ap!s enc"er completamente o orifcio, retirar o carto cuidadosamente, dei'ando asfezes 02 m#4 sobre a lSmina.G- 5obrir as fezes com o papel celofane. >nverter a lSmina sobre uma fol"a de papel ecomprimi-la.B- Ap!s uma "ora, e'aminar ao microsc!pio contando os ovos presentes na preparao.C- nmero de ovos encontrados, na preparao fecal, multiplicado por 2(,corresponder* ao nH de ovos por #rama de fezes.

    Ka rotina laboratorial usa-se, com maior freqL+ncia, o m&todo qualitativo. Assim, no"* necessidade de se utilizar o carto retan#ular.?ste m&todo & indicado para pesquisa de ovos de . mansoni, A. lumbricoides, .tric"iura e Anc7lostomidae. 5istos de protozo*rios no so visualizados nessa

    preparao.Ko & possvel a e'ecuo deste m&todo em fezes diarr&icas.

    !$ros (rocedimenos de dian8sico4M.odo de /enri9sen e Po,lenz 2(es#$isa de oocisos3

    Kos ltimos anos, parasitas intestinais como: 5r7ptosporidium parvum, >sospora belli eos microspordeos v+m causando doenas diarr&icas #raves em pacientesimunodeprimidos. 5omo esses parasitas podem ser de difcil identificao pelosm&todos usuais de rotina, imp$e-se utilizao do m&todo de colorao *cido-resistente

    para a sua pesquisa.)ara e'ecuo desse m&todo, as fezes 0frescas, preservadas em formol a 1< ou emA94 devero ser previamente concentradas pelo m&todo de =>95 ou de acetato deetila, aumentando-se o tempo de centrifu#ao para 1 minutos. 9ezes preservadas em)A no apresentam bons resultados. =&todos de sedimentao pelo formol-&ter oucentrfu#o-flutuao com soluo saturada de sacarose ou soluo de "eat"er tamb&mso utilizados para concentrar os oocistos.1- )reparar um esfre#ao del#ado com parte do sedimento obtido ap!s centrifu#ao.2- /ei'ar secar a temperatura ambiente.(- 9i'ar com *lcool metlico por 8 minutos.- /ei'ar secar a temperatura ambiente.

    8- 5orar com o corante de Oin7oun 0a frio4, durante uma "ora.F- 6avar em *#ua corrente.

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    G- /iferenciar com soluo aquosa de *cido sulfrico a 2< 0( se#undos a um minuto4at& que no saia mais corante da lSmina.B- 6avar em *#ua corrente.C- 5orar o fundo com soluo de verde malaquita a 8

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    oluo 39enol 0fundido a H54 8#E#ua destilada deionizada q.s.p. 1mloluo coranteoluo A 1ml

    oluo 3 Cml9iltrar a soluo e armazenar a temperatura ambiente. ?st*vel por um ano.Pes#$isa de rofozoos de ; vainalisric"omonas va#inalis encontra-se entre os mais prevalentes dos protozo*rios,

    propa#ando-se pelo contato se'ual. eralmente, o dia#n!stico da va#inite por .va#inalis & feito identificando o parasito na secreo va#inal. s trofozotosapresentam-se com movimentos de contoro com au'lio dos fla#elos muito ativos.o vistos em prepara$es, M fresco, de secre$es va#inais em cerca de F< dasmul"eres infectadas.A t&cnica empre#ada consiste na coleta de um pouco de secreo va#inal, recol"ida

    preferivelmente com pipeta #rossa e ap!s colocao do especulo. A secreo &

    misturada com soro fisiol!#ico em uma lSmina, cobrir com lamnula e e'aminar aomicrosc!pio.

    Kos "omens, uma preparao a fresco do material obtido por raspado com uma ala deplatina da uretra anterior revela o microor#anismo em cerca de F< dos casos. Apesquisa tamb&m & feita no sedimento urin*rio. A massa#em prost*tica antes da coletada urina para a cultura da ric"omonas & a aborda#em dia#n!stica mais sensvel.e os parasitos forem pouco abundantes e o e'ame a fresco ne#ativo, deve-se semear omaterial no meio de cultura. 5omo os fla#elados sobrevivem pelo menos 2 " nasecreo va#inal diluda com soluo de Rin#er, no & necess*rio fazer a semeaduraimediatamente. >nocular no tubo de cultura o sedimento obtido por centrifu#ao.Aconsel"a-se suspender a aplicao local de quaisquer desinfetantes ou deanticoncepcionais de natureza qumica al#uns dias antes da coleta. A cultura & o m&todomais sensvel de dia#n!stico e e'istem, atualmente, Wits comerciais.

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    Meio de 7$(fer

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    5om o material de bi!psia faz-se impresso ou UimprintV 0por aposio4 sobre lSminasde microscopia e cor*-la com iemsa, para e'ame ao microsc!pio ou se utiliza para a

    preparao de cortes "istol!#icos.Ka 6eis"maniose visceral o encontro do parasito constitui requisito b*sico para odia#n!stico. A sorolo#ia & til para uma tria#em de casos, quando for difcil demonstrar

    a presena de leis"mSnias, #eralmente, no incio da infeco ou em formas beni#nas eautolimitantes. material para e'ame pode ser coletado de v*rios !r#os como:1- )uno das vsceras. s parasitos podem ser encontrados no material aspirado do

    bao 0CB< dos casos do resultados positivos4, da medula !ssea 08 a BF< de positivos4ou de linfonodos aumentados de volume 0F< dos casos4.Al#uns autores recomendam a puno do bao como m&todo de escol"a, por&m amaioria prefere a puno do esterno 0em adultos4 ou da crista ilaca 0em crianas4, paraevitar os riscos de ruptura do bao e "emorra#ia interna.5om o material aspirado, preparar esfre#ao em camada del#ada na lSmina de vidro,fi'ar e corar com iemsa ou por m&todo equivalente.

    2- an#ue. ?las podem ser encontradas, eventualmente, no interior de mon!citos,devendo a pesquisa ser feita no creme leucocit*rio, obtido por centrifu#ao deamostras de san#ue em tubo capilar. 9i'ar e corar com iemsa.(- )ele. ?sta pesquisa no faz parte da rotina dia#n!stica, devido M escassez de parasitosna pele, e'ceto nos casos de leis"maniose d&rmica p!s calazar 0difusa4. 5om o materialobtido faz-se um esfre#ao ou, no caso de bi!psia, uma impresso sobre lSmina demicroscopia. material & fi'ado com *lcool metlico e corado com iemsa.C$l$ra em meio ===4A escassez de parasitos sempre dificulta a sua busca ao microsc!pio assim, o materialsuspeito como raspado de leso, san#ue ou aspirado de puno 0nos casos de6eis"maniose e#umentar e isceral4 deve ser semeado no meio KKK. s meios decultura 0incubados a 2H - 2FH54 devero ser e'aminados 8, G, ou 1 dias depois; mas,caso si#am ne#ativos, repicar para novo meio ap!s 18 dias. A inoculao em animal delaborat!rio 0"amster4 & bastante sensvel, por&m no & pr*tica porque requer meses para

    positivar.

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    Meio de === 2=ov: Mc=eal e =icolle3para leis"mSnias.% um meio dif*sico, compreendendo uma base nutritiva s!lida e inclinada de *#ar-san#ue de coel"o e uma poro lquida, resultante da *#ua de condensao que seacumula durante o resfriamento do meio, onde crescem os fla#elados.?m um balo de vidro, misturar:

    5loreto de s!dio F #A#ar 1 #E#ua destilada C ml.Aquecer at& dissolver o *#ar. /istribuir a mistura em frascos de cultura e esteriliz*-los.Assim podem ser mantidos M temperatura ambiente at& a ocasio de usar, quando cadarecipiente ser* colocado em ban"o-maria para que a #elose se funda. /ei'ar que atemperatura do meio de cultura atinIa cerca de 8H5 e adicionar san#ue de coel"odesfibrinado na proporo de 18nfuso de f#ado 8, #E#ua destilada B, ml.A infuso de f#ado 06iver infusion da /ifco ou 'ford4 & dissolvida em ban"o-maria,durante 1 minutos em ebulio. 9iltrar em papel de filtro. Acertar o pP para G,2 comsoluo de P5l 2K. Ao filtrado, Iuntar 1 ml de soro bovino e colocar em ban"o-mariaa FBH5 durante uma "ora. /ei'ar esfriar e adicionar 2 ml de "emo#lobina de boi.)ara conserv*-lo, & conveniente distribuir o meio em frascos de ?rlenme7er de 128 ml0( ml por frasco4 e #uard*-lo em freezer. Antes de us*-lo, descon#elar M temperaturaambiente e fazer o teste de esterilidade em estufa a 2BH5.

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    M.odo de >ra,am o$ da fia omada 2s?a< anal3?ste m&todo & utilizado para pesquisa de ovos de aenia solium, . sa#inata e de?nterobius vermicularis. ?sta t&cnica deve ser feita pela man", antes que o pacientedefeque ou tome ban"o, e repetida, em dias sucessivos, caso d+ ne#ativo.1- 9i'ar, em uma lSmina, uma tira de 8 a F cm de fita dure' transparente, colocando, nas

    duas e'tremidades, tiras de papel de apro'imadamente cm. 0as quais serviro desuporte para se#urar e para identificao do material4.2- /estacar a fita da lSmina e colocar sobre o fundo de um tubo de ensaio ou ao redor deum abai'ador de ln#ua com o lado aderente voltado para fora.(- Afastar as n*de#as e aplicar a superfcie aderente da fita na re#io perianal, fazendomovimento de vaiv&m para tocar o m*'imo possvel na mucosa perianal.- Remover a fita e distend+-la sobre uma lSmina de microscopia, com o lado aderentevoltado para bai'o. )ressionar firmemente para evitar que fiquem bol"as de ar.- ?'aminar ao microsc!pio com obIetivas 1' e '.Colora&'o de rofozoos inesinais (ela ,emaoxilina f.rrica 0&cnica modificada

    por 5orr+a e cols. 1CC4

    Rea#entes1- 6quido de c"audinn 0fi'ador4oluo saturada de bicloreto de mercrio 2 mlElcool a C8< 1 ml

    Ko momento de uso adicionar 2,8 ml de *cido ac&tico para cada 8 ml.2- Almen de ferro a 2,8