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PROCEDIMENTOS BÁSICOS ESTADO DO PARANÁ CORPO DE BOMBEIROS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS 1ª EDIÇÃO – 2006

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PROCEDIMENTOSOPERACIONAISPADRONIZADOS CB PR

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  • PROCEDIMENTOS BSICOS

    ESTADO DO PARANCORPO DE BOMBEIROS

    PROCEDIMENTOSOPERACIONAISPADRONIZADOS

    1 EDIO 2006

  • INDICE

    POP 001 - Atendimento do 193 e Despacho de SocorroPOP 002 - Fases do Atendimento de OcorrnciasPOP 003 - Conduo de Viatura em EmergnciaPOP 004 - Conduo de Viaturas em Situao de No EmergnciaPOP 005 - Estacionamento de Viaturas no Teatro de OperaesPOP 006 - Verificao dos Materiais e Equipamentos da ViaturaPOP 007 - Manuteno 1 e 2 Escales em Viaturas - Inspeo DiriaPOP 008 - Aspectos de Segurana e Higiene do Trabalho nas Aes de BombeiroPOP 009 - Preservao do Local do SinistroPOP 010 - Priorizao de Atendimento em Ocorrncias SimultneasPOP 011 - Aspectos Legais do AtendimentoPOP 012 - Trmino do Atendimento de Ocorrncias - Inspeo FinalPOP 013 - Iluminao de EmergnciaPOP 014 - Manuteno de 1 Escalo - Equipamentos Moto-abrasivos e

    MotosserrasPOP 015 - Operao de Equipamentos Moto-abrasivos e MotosserrasPOP 016 - Limpeza e Desinfeco de MaterialPOP 017 - Abate de rvores

  • ATENDIMENTO DO 193 E DESPACHO DE SOCORRO

    POP n 001 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:2

    1 PROCEDIMENTOS GERAIS 1.1 Disponibilizar a todos os bombeiros da Unidade o acesso ao SISCOPWEB; 1.2 Manter os dados cadastrais dos bombeiros operacionais atualizados; 1.3 Prezar pelo correto emprego da linguagem nas aes de atendimento e despacho de socorro;

    1.4 Disponibilizar mapas atualizados do arruamento das cidades.

    2 ATENDIMENTO DO 193 2.1 Atender a chamada do 193 de maneira polida com os dizeres Bombeiros Emergncia Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite;

    2.2 Ouvir atenciosamente o solicitante e efetuar uma triagem rigorosa, de acordo com a natureza da ocorrncia;

    2.3 Identificar-se e solicitar a compreenso do solicitante em repassar informaes necessrias ao bom atendimento da ocorrncia;

    2.4 Abrir a ocorrncia no SISCOPWEB e registrar os seguintes dados nos campos especficos:

    2.4.1 Fone do solicitante; 2.4.2 Descrio inicial da ocorrncia; 2.4.3 Nome do solicitante; 2.4.4 Natureza da ocorrncia, selecionando-a dentre as possveis; 2.4.5 Municpio, selecionando-o dentre os possveis; 2.4.6 Logradouro, selecionando-o dentre os possveis; 2.4.7 Nmero; 2.4.8 Complemento; 2.4.9 Esquina com qual rua, selecionando-a dentre as possveis; 2.4.10 Bairro, selecionando-o dentre os possveis; 2.4.11 Um ponto de referncia; 2.4.12 Caracterizar se existe FAF, FAB e perigo vida.

    2.5 Colher informaes especficas de acordo com a natureza da ocorrncia, tais como nmero de vtimas, nvel de conscincia, local do incndio, entre outros.;

    2.6 Manter uma postura apropriada, mesmo com estado alterado do solicitante; 2.7 Manter a educao e ateno ao solicitante; 2.8 Evitar o uso de grias e do cdigo Q; 2.9 Informar que a unidade mais prxima est sendo designada a prestar o atendimento;

    2.10 Orientar para que retorne a ligao caso a situao tenha sido sanada, antes da chegada da equipe de socorro;

    2.11 Confirmar a ocorrncia no fone do solicitante, caso suspeite da sua veracidade, alertando que o trote uma prtica delituosa;

    2.12 Caso receber outras ligaes referente mesma ocorrncia, informar que uma equipe de socorro j foi destinada a prestar atendimento e procure maiores detalhes ainda no esclarecidos;

    2.13 Cientificar o solicitante do procedimento que est sendo adotado, caso as condies assim permitam, caso retorne a ligao com pedido de informaes;

  • 3 DESPACHO DE SOCORRO 3.1 Acionar de forma adequada o socorro mais prximo ao local da ocorrncia, de acordo com informao do sistema;

    3.2 Aguardar estar a postos as viaturas e repassar informaes quanto natureza da ocorrncia , localizao e melhor itinerrio;

    3.3 Durante o deslocamento atualizar informaes do local e confirmar o seu posicionamento questionando se h dvidas;

    3.4 Providenciar apoio se necessrio ou se for solicitado e registrar apoio de outros rgos e unidades, complementar ou registrar observao no SISCOPWEB;

    3.5 Encerrar a ocorrncia no SISCOPWEB aps a mesma ter sido solucionada; 3.6 Informar a localizao do hidrante mais prximo, quando necessrio; 3.7 Em caso de dvida solicitar triagem especfica do seu superior ou do mdico regulador.

  • FASES DO ATENDIMENTO DE OCORRNCIAS

    POP n 002 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:2

    1 ATUAO 1.1 Aviso

    1.1.1 Nesta fase o atendente colhe o maior nmero de dados sobre a situao da ocorrncia que for possvel, especificando o tipo e natureza da ocorrncia, endereo completo com proximidades, nome e telefone do informante, entre outros.

    1.2 Acionamento do socorro 1.2.1 O chefe da guarnio receber do regulador a Notificao de Aviso de

    Ocorrncia, enquanto os demais membros do escalo acionado tomaro posio nas respectivas viaturas.

    1.3 Deslocamento 1.3.1 O deslocamento do escalo ser feito de forma objetiva e segura, devendo os

    condutores respeitarem todas as normas de trnsito prevista no respectivo cdigo, utilizando a codificao de sinalizao acstica e visual de deslocamento;

    1.3.2 A responsabilidade pela eficcia do deslocamento ser compartilhada entre o condutor da viatura e o chefe da respectiva guarnio. Portanto, a deciso do itinerrio e o respeito direo defensiva dever ser objeto de iniciativa do condutor e homologao e fiscalizao do chefe de guarnio.

    1.4 Chegada ao local 1.4.1 A chegada no local da ocorrncia o primeiro marco exterior da eficcia do

    servio prestado pelo Corpo de Bombeiros, devendo ser informada de imediato ao Centro de Operaes - COBOM. As viaturas devem permanecer em condies de manobras para estabelecimento, enquanto o chefe e auxiliares das guarnies fazem o reconhecimento. O trnsito local ser interditado para outros veculos.

    1.5 Reconhecimento do local e estabelecimento logstico 1.5.1 O chefe da guarnio e seus auxiliares faro um estudo de situao local, cada

    qual nas respectivas questes de responsabilidade, compondo uma estratgia de ao para atender a ocorrncia.

    1.6 Isolamento do local 1.6.1 Em ao simultnea ao reconhecimento e estabelecimento logstico, sero

    instalados meios eficazes de se manter o local isolado ao acesso de veculos, familiares e curiosos no autorizados, com o objetivo de preservar a prpria segurana de tais elementos e criar ambiente adequado para o trabalho das guarnies. Essa fase poder ser realizada com o apoio de policiais, servidores ou moradores do local sinistrado ou ainda voluntrios requisitados no local.

    2 ATIVIDADE OPERACIONAL ESPECFICA 2.1 Salvamento e resgate

    2.1.1 A primeira prioridade em qualquer ao ou operao desenvolvida pelo Corpo de Bombeiros o salvamento ou resgate da vida humana que esteja em situao de risco de morte ou de agravo sua incolumidade;

    2.1.2 No obstante a prioridade, os recursos humanos e materiais disponveis no devem ficar indisponveis apenas em funo dessa fase. Portanto, a guarnio encarregada do salvamento/resgate dever estabelecer um plano especfico e requisitar todo o material necessrio, deixando o restante disponvel para outras aes simultneas ou para apoio sua prpria misso;

  • 2.1.3 As vtimas sero abordadas, estabilizadas, resgatadas e finalmente transportadas para local onde possam receber tratamento mdico especfico ou reabilitao junto ao grupo social a que pertenam.

    2.2 Atendimento pr-hospitalar 2.2.1 As vtimas existentes no local recebero o atendimento pr-hospitalar

    necessrio e posteriormente sero encaminhadas ao hospital designado. 2.3 Estabelecimento e combate ao incndio

    2.3.1 Simultaneamente ou aps a realizao de salvamento ou resgate, deve-se empregar os materiais de estabelecimento e de combate a incndios e dar incio aos servios de extino do incndio sempre primando pela segurana da guarnio;

    2.3.2 Concludo o servio de extino do incndio, inicia-se o servio de rescaldo que consiste na remoo e resfriamento de escombros. Tal servio ser feito de maneira a preservar o local para posterior servio da polcia tcnica. Concluda esta etapa, entregar o local ao proprietrio ou pessoa que se responsabilize pelo local devidamente identificada.

    2.4 Proteo exposto 2.4.1 As aes de proteo ao exposto so realizadas em eventos que, por sua

    prpria natureza ou em razo da execuo de servios de bombeiros, causem risco ao meio ambiente ou incolumidade de materiais ou edificaes vizinhas; priorizar a preservao de nascentes, mananciais, cursos de gua, nichos biolgicos e reservas florestais, captura de animais perigosos, abate ou poda de rvores, interdio de edificaes com risco de desabamento, evacuao de reas sujeitas a enchentes ou desmoronamentos, entre outros.

    2.5 Rescaldo 2.5.1 Concludo o servio de extino do incndio ser executado o servio de

    rescaldo, que consiste na remoo e resfriamento de escombros. Tal servio deve ser feito de maneira a preservar o local para posterior servio de percia. Concluda esta etapa, entregar o local autoridade policial, ao proprietrio ou seu locatrio ou representante legal devidamente identificado.

    2.6 Inspeo final 2.6.1 Percorrer todo o local sinistrado e constatar que todos os fatores relacionado ao

    evento foram controlados, todos os materiais utilizados recolhidos, os indcios periciveis e vtimas fatais isolados e interditados, entre outros. Ao final desta etapa, o chefe da guarnio anunciar ao Centro de Operaes a concluso dos trabalhos e regresso para o Posto de Bombeiros.

    2.7 Conferncia de pessoal e material 2.7.1 Constatar se o estado fsico e emocional de todos os integrantes da guarnio e

    determinar a conferncia dos materiais; abastecer com gua e combustvel. 2.8 Confeco de relatrios

    2.8.1 Aps a inspeo final, anotar todos os dados relativos ocorrncia, registrando para a confeco de relatrios.

  • CONDUO DE VIATURA EM EMERGNCIA

    POP n 003 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:1

    1 PROCEDIMENTOS GERAIS: 1.1 Utilizar-se dos equipamentos de segurana do veculo tais como cintos de segurana e sinais de alerta;

    1.2 Dirigir em emergncia respeitando-se a sinalizao das vias; 1.3 No forar passagem mesmo que os dispositivos sonoros e luminosos estejam ligados;

    1.4 Dirigir de maneira a colocar em prtica em todo o deslocamento as bases da direo defensiva (conhecimento, ateno, previso, habilidade e ao);

    1.5 Escolher o melhor itinerrio, pode no significar o caminho mais curto; 1.6 Ter cuidado redobrado em vias de pedestres (calado) pois, podero haver pessoas portadoras de necessidades especiais, o que aumenta risco de atropelamento;

    1.7 Ter conhecimento das limitaes da viatura; 1.8 O condutor no dever fazer o uso do rdio durante o deslocamento; 1.9 Ter cuidado ao efetuar a passagem nos cruzamentos de vias; 1.10 Trafegar pela esquerda das vias duplas em emergncia evitando trafegar em ziguezague;

    1.11 Observar distncia de segurana em relao a outros veculos.

  • CONDUO DE VIATURAS EM SITUAO DE NO EMERGNCIA

    POP n 004 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:1

    1 PROCEDIMENTOS GERAIS 1.1 Conduzir viaturas em situao de no emergncia permite guarnio realizar um planejamento adequado de emprego de recursos, solicitar os apoios necessrios e certificar-se de todos os meios de segurana, considerando que o fator tempo no exige a agilidade e rapidez das urgncias;

    1.2 Obedecer a legislao de trnsito, onde a velocidade mxima permitida para a via ser indicada por meio de sinalizao, obedecidas suas caractersticas tcnicas e as condies de trnsito

    1.3 Onde no existir sinalizao regulamentadora, a velocidade mxima ser de:I - nas vias urbanas:a) oitenta quilmetros por hora, nas vias de trnsito rpido;b) sessenta quilmetros por hora, nas vias arteriais;c) quarenta quilmetros por hora, nas vias coletoras;d) trinta quilmetros por hora, nas vias locais;II - nas vias rurais:a) nas rodovias:1) cento e dez quilmetros por hora para automveis e camionetas;2) noventa quilmetros por hora, para nibus e micronibus;3) oitenta quilmetros por hora, para os demais veculos;b) nas estradas, sessenta quilmetros por hora.

    1.4 A velocidade mnima no poder ser inferior metade da velocidade mxima estabelecida, respeitadas as condies operacionais de trnsito e da via;

    1.5 Os veculos destinados a socorro de incndio e salvamento, os de polcia, os de fiscalizao e operao de trnsito e as ambulncias, alm de prioridade de trnsito, gozam de livre circulao, estacionamento e parada, quando em servio de urgncia e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminao vermelha intermitente, observadas as seguintes disposies:a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veculos, todos os condutores devero deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessrio;b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, devero aguardar no passeio, s atravessando a via quando o veculo j tiver passado pelo local;c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminao vermelha intermitente s poder ocorrer quando da efetiva prestao de servio de urgncia;d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento dever se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurana, obedecidas as demais normas de trnsito;

    1.6 importante respeitar a velocidade mxima das vias , obedecendo as caractersticas tcnicas e as condies de trnsito, para que a viatura militar no exceda a velocidade permitida;

    1.7 Os dispositivos luminosos devem estar acionados e o deslocamento deve ser feito pelo lado direito.

  • ESTACIONAMENTO DE VIATURAS NO TEATRO DE OPERAES

    POP n 005 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:1

    1 PROCEDIMENTOS GERAIS 1.1 Aproximar-se do local da emergncia com cautela, avaliando as condies que podem ser encontradas;

    1.2 Avaliar a rea de estacionamento a ser utilizada ou seguir orientao do Centro de Operaes- COBOM;

    1.3 Observar as condies de risco do local para o pessoal e equipamentos; 1.4 Decidir sobre o local de estacionamento com base no emprego que se vai dar ao material ou seguir orientao do Comandante de Operaes;

    1.5 Avisar o Centro de Operaes de sua chegada e das condies encontradas; 1.6 Estacionar de forma que permita a fluidez do trnsito, possibilitando o estacionamento de outras viaturas, e s interromp-lo em ltimo caso;

    1.7 Posicionar as viaturas de forma a proteger as guarnies; 1.8 Calar a viatura e estabiliz-la quando for o caso; 1.9 Sinalizar a viatura e o local escolhido; 1.10 Isolar a rea de estacionamento e os equipamentos, garantindo as condies de segurana;

    1.11 Informar ao Centro de Operaes sobre as reas de estacionamento e locais estabelecidos.

    2 COMBATE A INCNDIOS 2.1 Atentar para a condio de segurana da viatura e guarnio, livrando-os do risco de exploso e queda de objetos;

    2.2 Considerar o abastecimento na rede pblica, bem como a pressurizao de sistemas. 3 AMUVI

    3.1 Estabelecer estacionamento em espinha de peixe; 3.2 Manter sempre a viaturas funcionando.

    4 INCNDIOS FLORESTAIS 4.1 Prever rota de fuga; 4.2 Se necessrio, realizar aceiro em torno da viatura, com dimetro de no mnimo 50m.

    5 BUSCA E SALVAMENTO 5.1 Em caso de auto-agresso procurar abordar a ocorrncia de manobra discreta, estacionando em local que no permita visualizao direta;

    5.2 Em buscas estacionar a viatura em local de fcil visualizao, devendo ser observado o acionamento peridico de sirene.

  • VERIFICAO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA VIATURA

    POP n 006 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:1

    1 SEQUNCIA DE PROCEDIMENTOS AO ENTRAR DE SERVIO 1.1 Condutor

    1.1.1 Conferir visualmente a viatura, contornando-a no sentido horrio, a fim de verificar limpeza, pintura e funilaria, pneus esto cheios, feixe de mola e componentes da suspenso;

    1.1.2 Conferir o motor e acessrios, observando: nvel do leo do crter, fludo de freio, gua do limpador, bateria, lquido de arrefecimento, correias e mangueiras, leo do diferencial da direo hidrulica, quando houver;

    1.1.3 Entrar na viatura e conferir o sistema eltrico do veculo: lanterna, farol alto e baixo, setas direcionais, pisca-alerta, luz do painel, luz de freio, luz de r, buzina, sirene, giroflex, limpador de pra-brisa, sempre com o auxlio de uma pessoa fora do veculo;

    1.1.4 Deslocar com a viatura para o teste de prontido dirio a fim de verificar possveis barulhos estranhos e as condies de dirigibilidade com o acionamento do freio, direo e transmisso do veculo;

    1.1.5 Testar os equipamentos operacionais da viatura tais como: bomba de combate a incndios, guinchos, moto-bomba, escada ou plataforma e torre de iluminao, quando houver.

    1.2 Guarnio 1.2.1 Checar de todas as gavetas, verificando a abertura e travamento das portas; 1.2.2 Iniciar a verificao dos materiais e equipamentos de todas as gavetas, no

    sentido horrio, de acordo com o mapa carga existente na viatura; 1.2.3 Durante a verificao, visualizar possveis falhas ou avarias, para que seja

    providenciado a substituio ou reparos nos referidos materiais em carter de urgncia;

    1.2.4 Informar o chefe da guarnio de todas as novidades encontradas, para que o mesmo repasse durante a assuno do servio;

    1.2.5 Durante o teste de prontido, testar e verificar visualmente todos os equipamentos existentes na viatura, substituindo e efetuando a manuteno de 1 escalo quando necessrio aps a conferncia e testes;

    1.2.6 Reorganizar todos os equipamentos e materiais na viatura de acordo com o local pr-determinado, de maneira que fiquem prontos para o emprego em ocorrncias.

  • MANUTENCO 1 E 2 ESCALES EM VIATURAS - INSPECO DIRIA

    POP n 007 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:1

    1 AO RECEBER O SERVIO 1.1 Estar com sua documentao em dia, e esteja disponvel na viatura; 1.2 Colher informaes junto ao motorista que sai de servio, sobre as condies da viatura;

    1.3 Elaborar um planejamento acerca dos dados obtidos, sobre possveis defeitos. 2 CHECANDO A VIATURA

    2.1 Verificar a viso geral da viatura limpeza e condies da lataria e acessrios; 2.2 Nveis de leo - do crter, freio, direo e embreagem; 2.3 Nveis de gua - do radiador, limpador de para-brisas e cisterna (ABT); 2.4 Vazamentos - verificao de vazamentos de: combustvel, leo e gua; 2.5 Pneus - desgaste e calibragem dos mesmos; 2.6 Ajuste e condies dos retrovisores; 2.7 Verificar os equipamentos de segurana, cinto de segurana, tringulo, extintor de incndios e calos;

    2.8 Verificar os equipamentos obrigatrios se possui macaco (funcionando), chave de rodas e estepe (calibragem);

    2.9 Verificar os sistemas eltricos, bornes da bateria, nvel da soluo e cabos; 2.10 Visualizar possveis desgastes e folga das correias; 2.11 Verificar cinta de proteo e parafusos do tardana; 2.12 Funcionar o motor da viatura; 2.13 Verificar o motor quando em funcionamento, apresentao de rudos anormais; 2.14 Testar a bomba de incndio para as viaturas que a possuam; 2.15 Verificar o funcionamento de todos os componentes do Instrumento de painel direo;

    2.16 Testar o limpador de para-brisas e condies das palhetas; 2.17 Testar a buzina e sirenes; 2.18 Verificar o funcionamento e regularem dos faris (luz alta, baixa e meia luz), setas de direo, alerta, giroflex, luz de r e luz de freio;

    2.19 Testar os equipamentos de comunicao (rdio e megafone); 2.20 Realizar deslocamento em teste de prontido; 2.21 Testar eficincia dos freios e curso do pedal; 2.22 Verificar quanto trepidao, folga e alinhamento; 2.23 Verificar a Suspenso-verificao de: molas, amortecedores e terminais; 2.24 Testar quanto ao funcionamento (curso do pedal) da embreagem e caixa de marchas.

    3 OBSERVAO: 3.1 - Tais operaes devem ser feitas todos os dias pelos motoristas.

  • ASPECTOS DE SEGURANA E HIGIENE DO TRABALHO NAS AES DE BOMBEIRO

    POP n 008 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:2

    1 PROCEDIMENTOS GERAIS 1.1 Segurana do trabalho um conjunto de cincias e tecnologias que buscam a proteo do trabalhador em seu ambiente profissional. Seu objetivo bsico envolve a preveno de riscos e de acidentes nas atividades de trabalho visando a defesa da integridade da pessoa humana e assegurar a continuidade operacional;

    1.2 Embora seja de responsabilidade individual de cada bombeiro militar, o chefe da guarnio ou o bombeiro militar de maior graduao presente responsvel pela utilizao de todos os equipamentos de proteo individual e coletiva, alm de ordenador de medidas cautelares de segurana e limitador de aes de risco.

    2 ATUAO 2.1 Dispositivo dirio

    2.1.1 Deixar disponvel seu EPI de posse individual na viatura; 2.1.2 Conferir a presena dos EPI que fazem parte da carga da viatura; 2.1.3 Testar todos os EPI disponveis; 2.1.4 Substituir os que estiverem avariados ou repor os faltantes.

    2.2 No deslocamento 2.2.1 Colher todas as informaes a respeito da ocorrncia; 2.2.2 Preparar os EPI necessrios de acordo com a atividade a ser desenvolvida; 2.2.3 Equipar se com os EPI.

    2.3 Em operaes de combate a incndios 2.3.1 Equipar-se com os EPI durante o deslocamento:

    2.3.1.1 Roupa de proteo; 2.3.1.2 Botas para combate a incndios; 2.3.1.3 Balaclava; 2.3.1.4 Capacete Gallet.

    2.3.2 No local 2.3.2.1 Equipar-se com o aparelho autnomo de proteo respiratria; 2.3.2.2 Equipar-se com a luva de combate a incndio; 2.3.2.3 No Posto de Bombeiros (aps o regresso):

    2.3.2.3.1 Proceder a verificao de avarias nos EPI utilizados; 2.3.2.3.2 Proceder a limpeza e higienizao dos EPI de carga da viatura; 2.3.2.3.3 Recolocar em seus locais de origem.

    2.4 Em operaes em ambientes verticais 2.4.1 Equipar-se, alm do uniforme, com apito, rdio transceptor porttil, capacete de

    proteo de choque, luva de vaqueta, cinto-cadeira com tirante, mosqueto com trava, fita tubular e cabo solteiro;

    2.4.2 Utilizar mochila com conjunto (quite) para ambientes verticais contendo, no mnimo: dois pares de luvas para descida em cabos, cabo de prontido, cabo para descida e escalada, trava para descida tipo Oito, aparelho ascensor, duas fitas tubulares, dois cabos solteiros, dois amortecedores de atrito para cabos.

    2.4.3 Operar sempre com um bombeiro como segurana e outro como guia de operaes.

    2.5 Em operaes em meio aqutico

  • 2.5.1 Em superfcie 2.5.1.1 Utilizar traje apropriado (calo e camiseta ou traje de neoprene),

    equipar-se com apito e colete salva-vidas; 2.5.1.2 Manter bordo da embarcao um cabo de prontido e um cinto de

    salvamento aqutico, alm dos equipamentos convencionais de segurana da embarcao;

    2.5.1.3 Operar sempre em dupla com um bombeiro igualmente equipado. 2.5.2 Em profundidade

    2.5.2.1 Manter todo o equipamento de mergulho revisado para operar; 2.5.2.2 Checar todos os dispositivos antes de embarcar para o servio; 2.5.2.3 Programar sua atividade de mergulho conforme a profundidade, as

    condies climticas e o objetivo especfico da misso; 2.5.2.4 Equipar-se com traje de neoprene completo, nadadeiras, colete

    estabilizador, luvas, cinto de lastro, aparelho de mergulho autnomo e linha da vida (cabo de superfcie);

    2.5.2.5 Operar sempre em dupla com bombeiro igualmente equipado; 2.5.2.6 Manter dupla de operadores de superfcie capacitados para intervir em

    acidentes de mergulho; 2.5.2.7 Em profundidades superiores a 6 metros, manter, ao alcance de fundo,

    um conjunto completo de mergulho autnomo; 2.5.2.8 Realizar mergulhos na linha de segurana, evitando riscos de embolia e

    de saturao por nitrognio; 2.5.2.9 Em guas de riscos contaminantes, utilizar traje seco ou, no mnimo,

    mscara seca pressurizada; 2.5.2.10 Manter bases de controle de mergulho no fundo e na superfcie.

    2.6 Em atendimento a trauma 2.6.1 Proteger o local para abordagem da vtima ou, no sendo possvel, remover a

    vtima para local seguro; 2.6.2 Utilizar luva de procedimento, colete ou jaleco de proteo, mscara oronasal e

    protetor ocular; 2.6.3 Manter-se vacinado contra doenas transmissveis; 2.6.4 Higienizar e desinfetar todos os instrumentos de trabalho e viatura aps cada

    ocorrncia. 3 COMPLEMENTAR

    3.1 Estimular a formao de conscincia preventiva contra acidentes de trabalho e de utilizao dos equipamentos de proteo individual e coletiva entre os bombeiros militares atravs de campanhas educativas, exerccios simulados, palestras e debates sobre acidentes de trabalho em processo de educao continuada.

  • PRESERVAO DO LOCAL DO SINISTRO

    POP n 009 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas: 1

    1 ABORDAGEM NO LOCAL 1.1 Reconhecer o local e definir o objetivo da operao; 1.2 Informar a todos da guarnio a importncia e necessidade de conservao do local do sinistro para orientar procedimentos de outros rgos;

    1.3 Coletar dados e o mximo de informaes sobre o sinistro; 1.4 Fornecer informaes completas a todos os membros da guarnio das aes a serem realizadas, procurando-se conservar a cena do sinistro;

    1.5 Repassar informaes ao Centro de Operaes - COBOM e solicitar apoio dos rgos competentes.

    2 AO OPERACIONAL 2.1 Em incndios

    2.1.1 Manter as evidncias das causas do fogo onde foram encontradas, sem toc-las e sem remov-las, se possvel;

    2.1.2 Identificar, remover e guardar, em segurana, evidncias que no possam ser deixadas no local;

    2.1.3 O bombeiro que detectar evidncias de incndio criminoso deve preservar o local, proteger a evidncia e comunicar imediatamente a descoberta ao chefe do socorro;

    2.1.4 No usar gua em excesso, o que pode destruir a evidncia; 2.1.5 Remover os escombros para prevenir possvel reignio; 2.1.6 Colocar os escombros em local adequado, fora da rea do incndio, evitando-se

    deix-los na calada ou na rua; 2.1.7 Ter especial cuidado com notas fiscais e documentos, retir-los de forma

    ordenada, sem danific-los mais do que j esto; 2.1.8 Para preservar evidncias e evitar acidentes, proibir a presena de qualquer

    pessoa estranha ao servio de combate a incndio, com exceo das autorizadas pelo Comandante da operao, e devidamente acompanhadas por um bombeiro.

    2.2 Em acidentes 2.2.1 Preservar o local do acidente, sempre que possvel, para posterior percia pela

    autoridade competente; 2.2.2 Em acidentes de trnsito com vtimas, atuar de maneira que haja o mnimo de

    prejuzo para o local, com prioridade na remoo de vtimas; 2.2.3 Relacionar pertences sempre que for o primeiro a chegar ao local, repass-los a

    autoridade policial e guardar cpia. 3 CAUSAS QUE JUSTIFICAM A ALTERAO DO LOCAL

    3.1 Necessitar de socorro imediato s vtimas; 3.2 Possibilitar risco de vida para as vtimas e/ou socorristas; 3.3 Possibilitar risco de vida para outras pessoas ou risco de novos acidentes; 3.4 Impossibilitar fisicamente o acesso s vtimas; 3.5 Impossibilitar outra forma de salvamento.

    4 REGRESSO 4.1 Repassar a situao do local ao Centro de Operaes; 4.2 Entregar o local aos cuidados do rgo competente; 4.3 Realizar anotaes necessrias; 4.4 Retornar ao Posto de Bombeiros de origem.

  • PRIORIZAO DE ATENDIMENTO EM OCORRNCIAS SIMULTNEAS

    POP n 010 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:1

    1 PROCEDIMENTOS GERAIS 1.1 Em situaes de ocorrncias simultneas onde no existam recursos disponveis para o atendimento de todas as solicitaes de socorro deve-se adotar as seguintes medidas:

    1.1.1 Priorizar ocorrncias que envolvam vida humana. 1.2 Em caso de ocorrncias simultneas que envolvam vida humana:

    1.2.1 Priorizar as ocorrncias onde a vida estiver em risco. 1.3 Em caso de ocorrncias simultneas que envolvam somente patrimnio:

    1.3.1 Priorizar ocorrncias que envolvam danos ou destruio a residncias. 1.4 Em caso de ocorrncias simultneas que envolvam meio ambiente:

    1.4.1 Priorizar ocorrncias que afetem ou possam afetar a vida humana; 1.5 Observaes:

    1.5.1 Em caso de ocorrncias simultneas a triagem deve ser minuciosa, haja vista que muitas vezes difcil caracterizar a gravidade por informaes superficiais;

    1.5.2 Em ocorrncias simultneas de mesma gravidade, deve-se priorizar aquela cujo atendimento puder ser feito no menor tempo, levando-se em considerao fatores como proximidade da ocorrncia, possibilidade de apoio e outros aspectos relevantes;

    1.5.3 Manter os rgos de defesa civil em condies de apoiar as aes de socorro.

  • ASPECTOS LEGAIS DO ATENDIMENTO

    POP n 011 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:1

    1 PROCEDIMENTOS GERAIS 1.1 O Corpo de Bombeiros tem o dever de agir na esfera de sua competncia; dando nfase preveno;

    1.2 O Estado pode ser responsabilizado objetivamente por aes ou omisses cometidas por seus agentes no exerccio da funo, sendo estes sujeitos ao regressiva;

    1.3 Manter informaes sobre as ocorrncias atendidas em dia e arquivadas no sistema, para fornecer informaes solicitadas por autoridades judiciais e judicirias;

    1.4 Tomar o devido cuidado, relacionando os pertences da vtima; 1.5 No alterar sinistros com indcios de crimes; 1.6 Acionar a percia tcnica em locais com indcios de crime; 1.7 Os meios de socorro ou combate incndios em locais de crime devem ser, sempre que possvel, acompanhados pela autoridade policial judiciria do local;

    1.8 Em todas as circunstncias acionar a Polcia Militar para preservar o local de indcios de crime;

    1.9 Em todas as circunstncias de crime ou no atuar socorrendo vtimas, preservando o patrimnio e exercendo aes de Defesa Civil.

  • TRMINO DO ATENDIMENTO DE OCORRNCIAS - INSPEO FINAL

    POP n 012 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:1

    1 PROCEDIMENTOS GERAIS 1.1 A inspeo final deve ser feita em todos os lugares do sinistro; 1.2 Deve ser feito pelo oficial de servio que esteja no local ou pelo graduado mais antigo; 1.3 O recolhimento do material deve ser feito antes da inspeo final; 1.4 A inspeo final deve ser minuciosa, no podendo haver nenhum risco tais como: queda de telhas, pequenos focos de incndio, observar vazamentos de materiais combustveis;

    1.5 Conferir as condies da guarnio e dos equipamentos empregados; 1.6 Orientar ao sinistrado sobre os demais procedimentos a tomar; 1.7 Levantar possveis causas do sinistro para fins de preveno.

  • ILUMINAO DE EMERGNCIA

    POP n 013 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:1

    1 PROCEDIMENTOS GERAIS 1.1 Verificar o tipo de iluminao necessria (se lanternas, se viaturas, se equipamentos);

    1.2 Se a luz dos faris das viaturas bastar para a iluminao, deve-se preferencialmente manobr-las as invs de se instalar equipamentos de iluminao a partir de moto-gerador;

    1.3 Ao ser utilizado o moto-gerador de energia deve-se ter o cuidado de mant-lo longe do alcance da gua tanto das linhas de um ABT quanto das intempries (chuvas), pois poder ocorrer falha no equipamento;

    1.4 Juntamente dos faris devero estar acondicionadas lmpadas reserva para reposio imediata;

    1.5 O material de iluminao dever ter seu emprego controlado por um elemento da guarnio a fim de monitor-lo constantemente;

    1.6 Sob quaisquer aspectos dever ser evitado o reabastecimento de combustvel do equipamento estando o mesmo em funcionamento;

    1.7 Aps o uso de qualquer material de iluminao tipo moto gerador, j dentro do aquartelamento, deve ser reabastecido de combustvel;

    1.8 As lanternas, uma vez que suas pilhas estejam enfraquecidas, devem ser substitudas, evitando-se levar material desgastado para ocorrncias;

    1.9 Toda lanterna recarregvel dever aps um uso contnuo, ser substituda junto ao almoxarifado, para que seja totalmente descarregada e carregada para evitar que a bateria seja viciada;

    1.10 Aps o uso, todo material dever ser limpo e acondicionado.

  • MANUTENO DE 1 ESCALO MOTO-ABRASIVOS E MOTOSSERRAS

    POP n 014 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas: 2

    1 PROCEDIMENTOS GERIAS 1.1 Realizar anlise visual das condies do equipamento; 1.2 Munir-se do manual de manuteno do fabricante e o livro de registro de alteraes do equipamento;

    1.3 Disponibilizar bancada de manejo com ferramentas de manuteno, combustvel, lubrificantes e vela sobressalente;

    1.4 Limpar filtro de ar; 1.5 Conferir abastecimento de combustvel e lubrificante do motor.

    2 ATUAO 2.1 Motosserra

    2.1.1 Antes do incio do trabalho 2.1.1.1 Verificar interruptor, alavanca do acelerador, trava do acelerador; 2.1.1.2 Checar funcionamento do freio da corrente; 2.1.1.3 Checar lubrificao da corrente; 2.1.1.4 Observar estado de afiao da corrente, se necessrio, atualizar a

    afiao; 2.1.1.5 Controlar a tenso da corrente; 2.1.1.6 Controlar marcha lenta atravs da regulagem do carburador (corrente

    no deve movimentar-se junto); 2.1.1.7 Verificar pino de segurana da corrente; 2.1.1.8 Verificar se h desgaste ou danos no sabre.

    2.1.2 Aps o trmino do trabalho 2.1.2.1 Realizar limpeza geral, retirando o p e resduos que estejam no motor,

    sabre, corrente, filtro, etc.; 2.1.2.2 Limpar grade de ventilao; 2.1.2.3 Abastecer o motor e lubrificar a corrente; 2.1.2.4 Registrar alteraes.

    2.2 Moto-abrasivo 2.2.1 Verificar aperto dos parafusos e porcas do equipamento antes da operao; 2.2.2 Verificar condio funcional do disco: no se deve usar disco de corte defeituoso

    ou adaptado; 2.2.3 Utilizar disco prprio para o material a ser cortado (metal ou concreto, mrmore,

    etc.); 2.2.4 Regular o protetor do disco dependendo da posio de corte de modo a

    possibilitar o mximo de segurana ao operador; fixar bem a borboleta; 2.2.5 Devido a grande produo de limalhas e calor durante a operao, deve-se

    tambm: 2.2.5.1 Realizar preveno de incndio quando necessrio (aparelho extintor de

    incndio a postos); 2.2.5.2 Proteger eventuais vitimas e bens que possam ser atingidos; 2.2.5.3 Usar luvas e culos de proteo durante a operao; 2.2.5.4 Evitar transportar o equipamento ligado;

  • 2.2.5.5 Durante a operao deve-se ter extremo cuidado quanto ao movimento com o policorte que possa causar a quebra do disco;

    2.2.5.6 Em outros tpicos, tais como manuteno, troca de peas, etc., executar os mesmos procedimentos das motosserras.

    2.3 Combustvel de motosserras e moto-abrasivos 2.3.1 O motor dois tempos precisa ser acionado com uma mistura de gasolina e leo

    para tais motores, para isso, deve-se usar somente gasolina comum conforme DIN 51600. No deve ser usada gasolina super, pois o teor de benzol contido nesta ataca as membranas do carburador;

    2.3.2 Para a mistura do combustvel, utilizar o leo indicado pelo fabricante para motores dois tempos ou outras marcas de leo para motores a dois tempos da classe de viscosidade SAE 30. A proporo de mistura de 1:25 (1 parte de leo para 25 partes de gasolina). A mistura deve ser bem agitada antes do abastecimento.

    2.4 leo lubrificante para corrente de motosserras 2.4.1 O tempo de vida da corrente e do sabre depende tambm de uma boa

    lubrificao e da qualidade do leo lubrificante, por isso jamais se deve usar leo queimado. Deve-se usar somente leo lubrificante para correntes recomendado pelo fabricante. Excepcionalmente, quando no houver leo especial para correntes poder ser utilizado um dos leos HD para motores de viscosidade SAE 30;

    2.4.2 Ao abastecer a motosserra com combustvel, deve-se reabastecer o tanque de leo. importante limpar cuidadosamente as proximidades das tampas antes de abri-las, evitando que caia sujeira no tanque durante o abastecimento.

  • OPERAO DE EQUIPAMENTOS MOTO- ABRASIVOS E MOTOSSERRAS

    POP n 015 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:1

    1 PROCEDIMENTOS GERAIS 1.1 Utilizar EPI: imprescindvel uso de proteo auricular, ocular, luvas, botas e avental de couro;

    1.2 Para utilizao, selecionar moto-esmeril com punho de segurana; 1.3 Verificar o nvel de combustvel no equipamento, conforme recomendao do fabricante e manter disposio quantidade para reposio de acordo com o trabalho previsto;

    1.4 Verificar fixao das peas como disco e sua proteo; 1.5 Verificar se o disco apropriado para o corte a ser realizado de acordo com o manual; 1.6 Verificar a limpeza (inexistncia de leo ou combustvel) nas partes de suporte do equipamento a fim de evitar acidentes;

    1.7 Verificar a situao de segurana para a vtima; 1.8 Verificar segurana do local (se existe ou no vazamento no local); 1.9 Informar vtima de todos os procedimentos que sero realizados; 1.10 Verificar o acionamento do afogador para o primeiro funcionamento; 1.11 Ligar interruptor e acionar o equipamento (moto-esmeril), apoiando-o no solo, 1.12 Deixar funcionar por cinco minutos para aquecimento; 1.13 Utilizar o equipamento com seu posicionamento somente abaixo da linha da cintura do operador;

    1.14 Para segurana no remover nenhum dispositivo de segurana; 1.15 Evitar o uso prolongado do equipamento por um mesmo operador, procurando efetuar a substituio em forma de rodzio.

  • LIMPEZA E DESINFECO DE MATERIAL PR-HOSPITALAR

    POP n 016 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:1

    1 PROCEDIMENTOS GERAIS 1.1 Limpar a viatura Auto-Ambulncia quando revelar sujidade aparente, ou em situaes de longa permanncia do paciente no leito e quando deixar definitivamente o leito por alta, bito ou transferncia;

    1.2 A limpeza deve promover conforto, segurana e bem-estar ao paciente, remover microorganismos, evitar infeco cruzada, manter o aspecto limpo e agradvel;

    1.3 A limpeza e desinfeco do salo de atendimento ser diria, rotineira e imediata aps a contaminao;

    1.4 Usar sempre luvas e mscara; 1.5 Adotar EPI quando recomendvel; 1.6 Lavar com gua e sabo, cuidando para que a gua residual escoe para a rede pblica de esgotos ou local prprio para tratamento;

    1.7 Havendo contaminao com urina, sangue, fezes ou secrees fazer a desinfeco antes de lavar;

    1.8 Limpar o materiais procurando esfregar com escova, gua e sabo para retirar a sujidade e enxaguar com gua corrente; secar bem quando o material exigir tal procedimento;

    1.9 Desinfetar os materiais procurando imergir em balde escuro com tampa contendo soluo de hipoclorito a 1%, por tempo recomendvel para cada material;

    1.10 Enxaguar com gua corrente, deixar secar naturalmente ou em secadora com ar quente;

    1.11 Embalar em saco plstico, guardar em local limpo e seco; 1.12 Passar ou esfregar lcool a 70% quando o material exigir tal procedimento;

    1.13 Lavar as mos dentro da tcnica recomendvel sempre que realizar a limpeza e desinfeco da viatura e dos materiais.

  • ABATE DE RVORES

    POP n 017 Em vigor desde: 18 Set 06 ltima reviso: 18 Set 06 Nmero de Pginas:1

    1 PROCEDIMENTOS GERAIS 1.1 Os procedimentos de abate de rvores podero ser demandados nas condies:

    1.1.1 Emergncia (quando houver risco de morte de pessoa ou gravssimo risco ambiental em funo da rvore);

    1.1.2 Urgncia (quando apresentar-se cada ou em considervel risco de queda sobre edificaes, pontes, rodovias, etc);

    1.1.3 Preveno, instruo ou outros servios (controle ambiental, ao social, parceria com outra entidade pblica), devendo obedecer o disposto de cada condio em que se apresente. No decorrer da atividade, os procedimentos sero padronizados em:

    1.1.3.1 Preliminar 1.1.3.2 Certificar-se da condio em que o procedimento ser realizado; 1.1.3.3 Checar autorizao da Secretaria do Meio Ambiente, quando vivel ; 1.1.3.4 Identificar o tipo de rvore a ser abatida e suas condies gerais (altura,

    posio com relao rede eltrica, edificaes, malha viria, etc.); 1.1.3.5 Requisitar os devidos rgos de apoio (Copel, Trnsito, etc.); 1.1.3.6 Analisar as condies climticas e meteorolgicas no local do abate; 1.1.3.7 Requisitar todo o material necessrio para o servio; 1.1.3.8 Comunicar ao Centro de Operaes - COBOM o deslocamento para o

    local do abate. 2 ATUAO

    2.1 No local do abate, estabelecer raio de isolamento (que dever ser 2,5 vezes a altura da rvore);

    2.2 Estacionar a viatura fora do raio de isolamento e checar a colocao de EPI; 2.3 Verificar se a rvore possui elementos que oferecem riscos (vespas, abelhas, marimbondos, insetos novios, e se existe contato com a rede eltrica);

    2.4 O operador dever distar, no mnimo, 1 metro de distncia da rede eltrica; 2.5 Controlar o uso seguro de motosserras, devendo o operador permanecer em local estvel durante sua utilizao: solo, edificao, andaime, caamba de plataforma. O sabre no dever estar em altura superior linha da cintura do operador e este, quando em plano elevado, dever utilizar cinto de segurana;

    2.6 Considerar, a princpio, a viabilidade de corte nico e, caso no haja espao para isso, iniciar o corte de galhos e corte fracionado do tronco;

    2.7 Realizar a conferncia do material, viatura e pessoal empregado na misso; 2.8 Realizar a manuteno de primeiro escalo dos equipamentos de corte e limpeza do material;

    2.9 Desobstruir a via pblica ou o acesso edificao; 2.10 Estabelecer contato com a limpeza pblica para recolhimento de galhos; 2.11 Notificar o Centro de Operaes da concluso do servio e regresso ao Posto de Bombeiros.

    PROCEDIMENTOS BSICOSESTADO DO PARANCORPO DE BOMBEIROSPROCEDIMENTOS 2.4 Proteo exposto