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Exrcito Brasileiro(CIOpGLO)

USO DE ALGEMASPOP

N 0013.1NOME DO PROCEDIMENTO: ATO DE ALGEMAMENTO.RESPONSVEL: Militar responsvel pelo algemamento.

REVISADO EM: 13/04/2006N DA REVISO: 003

ATIVIDADES CRTICAS1. Posicionamento do capturado para o ato de algemamento.2. Saque rpido das algemas na posio correta.3. Algemamento do primeiro punho do capturado.4. Correo de um dos elos durante o processo.

SEQNCIA DE AES1. Aps o posicionamento do capturado, conforme fig. 1 , o militar aproxima-se da pessoa a ser

algemada, estando seu armamento no coldre.2. O militar saca suas algemas com a mo-forte, dever segurar a algema, tendo a abertura dos

elos voltada para frente, conforme fig. 2 .3. Segurar, com a mo-fraca, as mos do capturado, estando seus dedos entrelaados ou

sobrepostos, enquanto a mo-forte inicia o ato de algemamento.4. Pelo lado da abertura do elo inferior, colocar a algema no capturado de forma que no fique

apertada em demasia, exercendo presso do elo contra o punho. No se deve bater a algema no punho do capturado, pois esse ato poder acarretar em leso. O gancho de fechamento dever estar voltado para o militar, conforme fig. 3 .

5. Aps o fechamento da algema, torcer o corpo da algema de forma a conduzir o punho do capturado para sua regio dorsal, conforme fig. 4 e 5 .

6. Posicionar o segundo elo com o gancho de fechamento voltado para cima, diagonalmente, para que o outro punho do capturado seja conduzido pela mo-fraca do militar e apoiado facilmente no gancho de fechamento, girando em torno de si e prendendo a algema, conforme fig. 6 .

7. Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento. 8. Verificar se as mos do capturado esto voltadas para fora, conforme fig. 7e 8 .

RESULTADOS ESPERADOS1. Que o militar saque rapidamente as algemas, minimizando todas as possibilidades de reao do

agressor.2. No haja risco do detido se lesionar desnecessariamente, ou que tente reagir, ou retirar as

algemas.3. Que o militar verifique antes do ato de algemamento as possibilidades de reao do agressor,

como luta corporal e disparo de arma de fogo.4. Que o militar tenha o domnio contnuo do agressor ao longo de todo o processo.

AES CORRETIVAS1. Determinar insistentemente para que o capturado desista da idia de reagir ou agredir o militar,

evitando o confronto.2. Caso perceba que o elo de servio foi posto incorretamente no capturado, somente o remova

em local seguro, pois caso contrrio seria uma oportunidade significativa para a reao do capturado.

3. Caso tenha se esquecido de travar os ganchos de fechamento, trave-os antes de conduzir o capturado viatura, bem como verifique seu grau de aperto, a fim de evitar leses corporais no capturado.

4. Caso haja uma investida do capturado, afaste-se para que tenha possibilidade de defesa e utilizao de outros meios de conteno, como: gs-pimenta, basto-tonfa ou, em casos legitimamente justificveis, a prpria arma de fogo.

5. Se o capturado tentar fugir, impea-o com o uso de fora moderada (1) , devendo ser esgotados os esforos no sentido de impedir sua fuga.

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POSSIBILIDADES DE ERRO1. Iniciar o processo sem a devida cautela com a segurana ou com a arma empunhada.2. Permitir que o capturado permanea incorretamente posicionado, dando-lhe possibilidade de

reao e agresso contra o militar.3. No sacar corretamente as algemas, de forma lenta e imprecisa.4. No verificar se as algemas esto com seus ganchos de fechamento travados antes e aps o

processo de algemamento.5. O indivduo ser algemado com as palmas das mos para dentro e com o buraco da fechadura

da algema para baixo, facilitando que ele tente abri-las.6. Conduzir de forma displicente a mo do capturado.7. No observar se as fechaduras das algemas esto voltadas para cima.8. O militar insistir em no adotar o condicionamento das aes, tendo um comportamento

inseguro para si e para o outro militar.9. As algemas serem colocadas muito apertadas, lesionando o capturado.

10. As algemas serem colocadas muito folgadas, facilitando a fuga do capturado.11. Fazer uso das algemas em desacordo com a lei.

ESCLARECIMENTOS:

(1) Fora Moderada: considera-se a energia necessria para conter uma injusta agresso, sem abusos ou constrangimentos, objetivando a proteo do Militar e o controle do agressor

Figura 1: Figura 2:

Figura 3: Figura 4:

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Figura 5: Figura 6:

Figura 7: Figura 8:

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