política anual de investimentos · política anual de investimentos 2018 do rpps/ba – aprovada...
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Política Anual de Investimentos 2018 do RPPS/BA – Aprovada pelo CONPREV em 13/12/2017.
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Administração Superintendência de Previdência
Política Anual de Investimentos
Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos do Estado da Bahia RPPS/BA
2018
Salvador (BA), dezembro de 2017
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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 03
2. OBJETIVO .......................................................................................................... 03
3. ESTRUTURA DE GESTÃO DOS ATIVOS ......................................................... 04 4. COMITÊ DE INVESTIMENTOS – COMINV ........................................................ 04
5. CENÁRIO ECONÔMICO .................................................................................... 05
5.1. Internacional ............................................................................................ 05
5.1.1 Mercado de Renda Fixa e Renda Variável ...................................... 06
5.2. Nacional ................................................................................................... 07
5.2.1 Mercado de Renda Fixa e Renda Variável ...................................... 09
5.3. Perspectivas ............................................................................................ 09
5.3.1 Internacional .................................................................................... 09
5.3.2 Nacional ........................................................................................... 10
6. CENÁRIO FINANCEIRO DO RPPS/BA ............................................................. 10
7. RESULTADOS OBTIDOS EM 2017 .................................................................. 12
8. PERSPECTIVAS PARA 2018 ............................................................................ 13 8.1 Renda Fixa .......................................................................................... 15 8.2 Renda Variável ................................................................................... 16 9. CENÁRIO DE RISCOS ....................................................................................... 16
10. ENQUADRAMENTO ........................................................................................ 18
11. ESTRATÉGIA DE ALOCAÇÃO PARA 2018 ................................................... 18
11.1 Segmento de Renda Fixa ...................................................................... 18
11.2 Segmento de Renda Variável ................................................................ 19
11.3 Alocação de Recursos: BAPREV e FUNPREV .................................... 19
12. META ATUARIAL ............................................................................................. 20
13 POLÍTICA DE TRANSPARÊNCIA .................................................................... 20
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1. INTRODUÇÃO
Atendendo à legislação em vigor, pertinente aos investimentos dos recursos
financeiros dos Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS, notadamente ao
disposto na Resolução CMN nº 3.922/2010, atualizada pela Resolução CMN nº
4.392/2014 e pela Resolução CMN n° 4.604/2017, o COMINV - Comitê de
Investimentos do RPPS/BA apresenta sua Política de Investimentos para o ano de
2018, aprovada pelo Conselho Previdenciário do Estado da Bahia – CONPREV.
Os investimentos obedecerão às diretrizes e princípios contidos nesta Política
de Investimentos, estabelecida em consonância com os dispositivos da legislação
específica em vigor.
A elaboração da Política de Investimentos representa uma formalidade legal
que fundamenta e norteia os processos de tomada de decisão relativos aos
investimentos dos Regimes Próprios de Previdência Social – RPPSs, empregada
como instrumento necessário para garantir a consistência da gestão dos recursos.
A vigência da Política de Investimentos compreende o período entre 1º de
janeiro a 31 de dezembro de 2018, podendo ser revisada a qualquer momento,
visando adequação ao cenário econômico vigente ou decorrente de alterações
legais. As revisões deverão sempre, ser precedidas de aprovação do CONPREV.
2. OBJETIVO
O objetivo da Política de Investimentos é estabelecer as diretrizes relativas à
gestão dos recursos dos planos de benefícios do RPPS do Estado da Bahia,
levando-se em consideração os princípios da boa governança e legalidade, além
das condições constantes do Art. 1º, §1º da Resolução CMN 3.922/2010.
A Política Anual de Investimentos tem como premissas principais a busca de
alternativas que possibilitem retornos satisfatórios em relação à meta atuarial,
avaliando a exposição aos riscos do mercado financeiro e diversificando as
aplicações da carteira, tendo sempre como diretriz o equilíbrio entre a preservação
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do capital e a maximização da rentabilidade, com base nas oportunidades de
investimento, em observância aos limites legais estabelecidos para os RPPS.
No intuito de alcançar a meta atuarial estabelecida para as aplicações do
RPPS, é interessante que a estratégia de investimento diversifique a carteira, tanto
no nível de classe de ativos (renda fixa, renda variável, imóveis) quanto na
segmentação por subclasse de ativos, vencimentos diversos, indexadores, com
vistas a maximizar a relação risco-retorno do montante total aplicado.
3. ESTRUTURA DE GESTÃO DOS ATIVOS
De acordo com as hipóteses previstas na Resolução CMN nº 3.922/2010, e
atualizações, a aplicação dos ativos poderá ser realizada por gestão própria, por
entidade autorizada e credenciada ou mista.
A gestão dos recursos dos fundos previdenciários FUNPREV e BAPREV do
RPPS/BA é por entidade autorizada e credenciada, na forma do inciso II, do art. 15
da Resolução do CMN nº 3.922/2010, sendo a execução operacionalizada pela BB
Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. – BBDTVM,
cujos fundos de investimentos são do Banco do Brasil S. A.
4. COMITE DE INVESTIMENTOS - COMINV
O COMINV foi criado com as atribuições principais de: a) acompanhar e
avaliar o desempenho da carteira de investimentos, em conformidade com os
objetivos estabelecidos na política anual de investimentos; b) acompanhar e analisar
o cenário econômico e financeiro para subsidiar o processo decisório; c) propor, com
base nas análises de cenários, as estratégias de investimentos para um determinado
período; d) analisar e acompanhar a alocação dos recursos por cada segmento de
mercado.
O COMINV reúne-se, a cada dois meses, em sessões ordinárias e
extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente. No ano de 2017, até o
mês de dezembro, foram realizadas 06 (seis) reuniões ordinárias, e 02 (duas)
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reuniões extraordinárias, nestas, uma contou com a participação de analistas de
investimentos da BBDTVM, em virtude do circuit breaker ocorrido no dia 18/05/2017.
As deliberações são registradas em atas, que são publicadas no Portal do Servidor
(www.portaldoservidor.ba.gov.br). Desde sua criação, já ocorreram 44 (quarenta e
quatro) reuniões. Em 2017, foram realizadas reuniões e audioconferências com
especialistas da Unidade de Gestão Previdenciária do Banco do Brasil,
apresentando aos membros do COMINV o cenário da economia mundial e brasileira,
as perspectivas e alternativas de investimentos.
O COMINV é atualmente composto por 10 membros, entre titulares e
suplentes, sendo 06 representantes da Superintendência de Previdência - SUPREV,
02 representantes da Secretaria da Fazenda e 02 representantes do Tribunal de
Justiça, respectivamente. O Diretor da Diretoria de Gestão Financeira, Previdenciária
e Investimentos – DIGEF, vinculada a SUPREV, preside o Comitê.
Dos membros do COMINV, 04 (quatro) estão certificados, sendo 03 (três)
pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais -
ANBIMA, na categoria CPA-10, e 01 membro com certificação de Gestor de Regime
Próprio de Previdência Social – CGRPPS, emitido pela Associação dos Analistas e
Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais - APIMEC. O COMINV
estabeleceu com meta para 2018, a certificação de todos os membros.
5. CENÁRIO ECONÔMICO 5.1 INTERNACIONAL
A economia global manteve o momento positivo de expansão da atividade,
em ambiente inflacionário aquém do previsto. A manutenção por tempo adicional das
políticas monetárias acomodatícias proporciona impulso adicional à atividade global
e aumenta a atratividade de ativos de economias emergentes.
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A economia na zona do euro cresceu 0,6% no segundo trimestre de 2017, em
relação ao trimestre anterior e 2,2% em relação ao ano anterior, conforme a última
estimativa da agência Eurostat1. No primeiro trimestre a alta do PIB foi de 0,5%.
Em agosto, foi informado também pela Eurostat, que a taxa de desemprego
na zona do euro permaneceu em 9,1%, a menor marca desde fevereiro de 2009. A
taxa de inflação, por sua vez, depois de ter desacelerado para 1,3% em julho, voltou
a subir em agosto, mês em que os preços ao consumidor cresceram 1,5% em
relação ao ano anterior e permaneceu no mesmo patamar em setembro.
Em relação a economia norte americana, o Produto Interno Bruto - PIB
cresceu a uma taxa anual de 3 p.p. no terceiro trimestre de 2017, levemente abaixo
do 3,1% do trimestre anterior, mantendo o ritmo de crescimento acelerado no ano.
Este crescimento robusto foi impulsionado pelos gastos dos consumidores, que
representam dois terços da atividade econômica, além dos fortes investimentos
empresariais.
Por outro lado, com a inflação ainda distante da meta de 2% ao ano, o FED
decidiu na reunião realizada no final de setembro, adiar o terceiro aumento de sua
taxa de juros de referência e mantê-la na faixa entre 1% e 1,25% ao ano.
Na China, após o PMI2 de serviços cair em setembro para 50,6, atingindo o
menor nível em 21 meses, obteve ligeira recuperação em outubro quando registrou
51,2, sendo que este setor responde por metade do PIB chinês. No Japão, o
presidente do banco central afirmou que a economia está se expandindo e
provavelmente, de forma sustentável, pela solidez das exportações (chips e
celulares), e ainda pelos investimentos relacionados aos jogos olímpicos de 2020,
além da sólida demanda interna.
5.1.1 MERCADO DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL
No mercado internacional de renda fixa, os títulos do tesouro americano, de
10 anos, que tinham rendimento de 2,1% a.a. no final de agosto, terminaram
setembro com um rendimento de 2,3% a.a., ao passo que os emitidos pelo governo 1 Eurostat - Gabinete de Estatísticas da União Européia. 2 PMI – Índice de Gerentes de Compras do setor de serviços da China (Caixin/Markit).
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britânico rendiam 1,37% a.a. Os emitidos pelo governo alemão, por sua vez,
fecharam o mês com rendimento de 0,46% a.a.. Paralelamente, o dólar se valorizou
0,59% perante o euro e 2,06% perante o yen.
Já as bolsas internacionais tiveram em setembro, bons resultados em sua
maioria. Enquanto a bolsa alemã (DAX) subiu 6,41% no mês, a do Japão (NIKEY
225) subiu 3,61%, enquanto as americanas S&P 500, DOW JONES e NASDAQ
obtiveram variação positiva de 1,93%, 1% e 2,1%, respectivamente.
No mercado de commodities, o petróleo tipo Brent subiu no mês 9,85% e
registrou o melhor desempenho para um terceiro trimestre em 13 anos, com os
países ricos voltando a consumir em grande escala.
5.2 NACIONAL
As perspectivas de retomada gradual da atividade econômica têm se
fortalecido desde a divulgação do Relatório de Inflação anterior (Junho: Volume
19/Número 2). O PIB voltou a crescer no segundo trimestre, os indicadores de
atividade relativos ao terceiro trimestre apresentaram resultados favoráveis e os
dados do mercado de trabalho demonstram, ainda que incipiente, um movimento de
retomada do emprego.
A variação positiva do Produto Interno Bruto - PIB de 0,2% no segundo
trimestre de 2017, em relação ao trimestre anterior, teve como destaques o avanço
do setor de serviços, que responde por cerca de 70% do PIB, crescendo 0,6%,
dando maior contribuição para o resultado; destacando-se ainda, a alta do comércio
de 1,9%, beneficiado pelo aumento do consumo das famílias sustentado pelo
aumento da massa de rendimentos reais, em ambiente de expressivo processo
desinflacionário e pela reação do crédito decorrente do corte na taxa básica de juros,
e ainda, há evidências de que a liberação de saques de contas inativas do FGTS
tenha contribuído para o aquecimento do comércio no período.
A produção do setor agropecuário registrou estabilidade, após expressivo
crescimento no primeiro trimestre, e a da indústria recuou, influenciada pelo
resultado negativo da construção civil.
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A Balança Comercial, por sua vez, registrou um superávit de US$ 53,283
bilhões entre janeiro e setembro, valor 47,3% superior ao alcançado em igual
período em 2016, quando se destacaram as exportações de produtos básicos,
semimanufaturados e manufaturados.
Destacaram-se as atividades imobiliárias e outros serviços com avanço de
0,8% e atividade de transporte, armazenagem e correio com 0,6%. Tiveram variação
negativa os serviços de informação (-2,0%) e as atividades de administração, saúde
e educação pública (-0,3%) e de intermediação financeira e seguros (–0,2%).
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)
Contínua, do IBGE, a taxa de desemprego no país recuou para 12,4% no terceiro
trimestre de 2017, contra 13,0% no trimestre encerrado em junho e 11,8% em igual
período em 2016.
Gráfico 01 Taxa de desemprego no Brasil (2012 – 2017) BAHIA, 2017
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua, trimestral (https://www.ibge.gov.br/)
O rendimento médio real (corrigido pela inflação) foi de R$ 2.104,00 no
segundo trimestre de 2017, segundo PNAD Contínua, quando no ano anterior havia
sido de R$ 2.043,00, com alta de 3,0%.
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Na última reunião do COPOM, em dezembro/2017, a taxa Selic foi reduzida
de 7,5% para 7,0% a.a. No comunicado após a reunião, o comitê afirmou que o
cenário externo favorável e a inflação sob controle colaboraram para a decisão. No
entanto, sinalizou que caso o cenário básico evolua conforme esperado, e em razão
do estágio do ciclo de flexibilização, vê como adequado uma nova redução, mais
moderada, na próxima reunião.
A taxa de câmbio dólar x real, denominada P-TAX 800, encerrou o mês de
setembro cotada em R$ 3,168, com uma valorização de 0,66% no mês.
Os Investimentos Estrangeiros Diretos – IED apresentaram um ingresso
líquido de US$ 5,1 bilhões no mês de setembro, as reservas internacionais
terminaram agosto em US$ 381,8 bilhões e a dívida externa bruta em US$ 315,3
bilhões.
5.2.1 MERCADO DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL
Dos subíndices Anbima, que referenciam os fundos compostos por títulos
públicos disponíveis para os RPPS, o melhor desempenho no mês de setembro
acabou sendo o do IDkA 20 (IPCA), com alta de 3,75%, seguido do IMA-B 5+ com
alta de 2,40% e do IMA-B Total, com 1,81%. Em doze meses, o melhor desempenho
foi também o do IDkA 20 (IPCA) com alta de 20,78%, seguido do IRF-M 1+ com alta
de 19,22% e do IRF-M Total, com alta de 17,44%.
Para o Ibovespa, a alta no mês foi de também expressivos 4,8% e agora
acumula no ano uma alta de 23,3% e de 27,2% em doze meses. Os juros ainda em
queda; a evolução do PIB, melhor que a esperada; e o ingresso de capital
estrangeiro, que no mês foi de R$ 3,79 bilhões, elevando o acumulado no ano para
R$ 14,7 bilhões, foram os principais responsáveis pela alta.
5.3 PERSPECTIVAS
5.3.1 INTERNACIONAL
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Cabe destaque a continuada recuperação econômica da zona do euro. Em
setembro, as empresas da região cresceram mais rapidamente, num esforço para
atender a também crescente demanda. Mas com a inflação ainda abaixo da meta, o
BCE, ao manter inalteradas as taxas de juros nas mínimas históricas, deixou aberta
a porta para a adoção de estímulos monetários adicionais. E nos EUA, o FED reviu
para cima a previsão de crescimento dos EUA para 2017, o que pode permitir uma
elevação dos juros até o final do ano.
5.3.2 NACIONAL
No mercado local, as atenções em setembro estiveram voltadas para a
reunião do COPOM, no dia 25 de outubro, quando ocorreu nova redução da taxa
SELIC, mas em ritmo inferior ao que vinha sendo adotado.
Entendemos que, dado o expressivo avanço já ocorrido com os índices que
referenciam os fundos de investimentos em títulos públicos, nos meses recentes, por
conta da queda da inflação e da redução da taxa SELIC, o momento é de realização
dos lucros obtidos com as aplicações de longuíssimo prazo.
6. CENÁRIO FINANCEIRO DO RPPS/BA
O RPPS/BA possui dois fundos, um financeiro denominado FUNPREV na
forma de repartição simples, ao qual se vinculam os servidores ingressos no Estado
da Bahia até 31/12/2007, e outro previdenciário, BAPREV, em regime de
capitalização, para os servidores que ingressaram a partir de 01/01/2008, sendo o
FUNPREV deficitário e o BAPREV superavitário, até 2016.
Em 2016, foi publicada a Lei Estadual n. 13.552/2016 determinando a
transferência do superávit atuarial do BAPREV para o FUNPREV, preservando 25%
de margem prudencial, sendo transferido nos meses de março e abril o montante de
R$ 401,5 milhões.
Em dezembro do mesmo ano, foi recepcionada uma decisão monocrática,
oriunda do Agravo de Instrumento nº 0024397-55.2016.8.05.0000, com a finalidade
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de “DETERMINAR/AUTORIZAR que o Estado da Bahia utilize os recursos de
qualquer dos fundos criados pelo regime próprio de previdência dos servidores
públicos do mencionado ente político (FUNPREV e BAPREV) para o cumprimento
da sua obrigação de pagar os benefícios a quem tem direito, sob pena de multa
diária de R$5.000,00 (cinco mil reais)”, que foi devidamente cumprida pela
Superintendência de Previdência - SUPREV, unidade gestora do RPPS/BA, após
orientação do Procurador Geral do Estado e determinação de cumprimento pelas
Secretarias da Fazenda e da Administração. Com o cumprimento da decisão judicial,
de dezembro/2016 até setembro de 2017 foram transferidos financeiramente R$ 1,7
bilhão do BAPREV para o FUNPREV.
As transferências realizadas do BAPREV para o FUNPREV continuarão
ocorrendo enquanto a decisão judicial permanecer válida, sendo utilizados os
recursos das contribuições previdenciárias mensais (servidor e patronal), atualmente
em torno de R$25 milhões por mês. O gráfico 02 demonstra o decréscimo do saldo
do BAPREV no período de dezembro/2015 a setembro/2017. Gráfico 02 Decréscimo dos saldos do Fundo BAPREV BAHIA, 2017
Fonte: SUPREV/DIGEF
Apresenta-se na Tabela 01, a seguir, os saldos dos fundos de investimentos
do BAPREV e FUNPREV, atualizados até 01/12/2017.
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Tabela 01 Posição financeira do RPPS/BA BAHIA, 2017
BANCO DO
BRASIL Nº C/C TIPO DE APLICAÇÃO SALDO EM
R$
FUNPREV CAPITALIZÁVEL 991.645-8
BB Fluxo FIC Renda Fixa Previdenciário 3.056.436,21 BB IMA-B FI Renda Fixa Previdenciário 3.966.411,13 BB IRF-M TP FI Renda Fixa Previdenciário 1.019.598,14 BB IDKA 2 tp FI Renda Fixa Previdenciário 27.086.695,07 BB PERFIL FIC Renda Fixa Previdenciário 19.157.811,25 BB IRF-M1 TP FI Renda Fixa Previdenciário 8.251.686,30
FUNPREV MOVIMENTO 992.822-7 BB FLUXO FIC Renda Fixa Previdenciário 1.112.712,99
BB IRF-M1 TP FIC Renda Fixa Previdenciário 79.348,16 Total FUNPREV 63.730.699,25
BAPREV 991.650-4
BB IRF-M1 TP FIC Renda Fixa Previdenciário 220.088,08 BB FLUXO FIC Renda Fixa Previdenciário 192.586,11 BB PERFIL FIC Renda Fixa Previdenciário 384.335,33 BB IDKA 2 TP FI Renda Fixa Previdenciário 502.096,81 Total BAPREV 1.299.106,33
TOTAL 65.029.805,58 7. RESULTADOS OBTIDOS EM 2017
Em 2017 foi mantida a mesma estratégia de alocação de recursos adotada
em 2016, ou seja, aplicar de forma conservadora a maioria dos recursos em títulos
com prazos mais curtos, sem deixar de antever outras oportunidades em renda fixa,
principalmente no que tange aos fundos IMA's e IRF M que iniciaram o ano com
ótima rentabilidade. A composição da carteira está lastreada basicamente em títulos
públicos federais e CDI.
É importante destacar que a divulgação das delações dos executivos da JBS
no dia 17/05/2017 fez com que o mercado reagisse de forma brusca e exagerada,
impactando negativamente a bolsa de valores, que desvalorizou mais de 10 p.p,
forçando o fechamento repentino da Bovespa (circuit breaker) e elevou o dólar
demasiadamente. O segmento de renda fixa também sofreu grandes perdas,
principalmente os fundos mais voláteis. Segundo analistas de mercado este "tombo"
é considerado como o maior sofrido pelo mercado desde 2008.
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À exceção do mês de maio, durante a maior parte do ano, o RPPS/BA obteve
rentabilidades mensais acima da meta atuarial, mantendo o resultado acumulado do
ano sempre favorável em relação a meta projetada.
Com a presente estratégia de alocação de recursos, o RPPS/BA permanece
desde setembro/2016 com desempenho de rentabilidade dos recursos acima da
meta atuarial projetada na Política de Investimentos, registrando-se as seguintes
rentabilidades acumuladas em 2017 até o mês de outubro: 9,25% na carteira do
BAPREV e 8,0% nos investimentos do FUNPREV, frente a uma meta atuarial
acumulada de 5,84% no mesmo período. No Gráfico 03, segue comparativo
percentual da rentabilidade consolidada auferida pelo RPPS/BA com a meta atuarial,
desde o ano de 2008: Gráfico 03 Rentabilidade do RPPS/BA (2008-2017*) BAHIA, 2017
* Rentabilidade em 2017 está atualizada até o mês de outubro.
8. PERSPECTIVAS PARA 2018
O cenário nacional de crescimento econômico com juros baixos e sem
pressão inflacionária tende a prevalecer no longo prazo. Nesse sentido, alcançar
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ganho real superior a 4,0% se tornará uma tarefa complexa e exigirá esforço
adicional dos gestores de RPPS na busca por alternativas de investimentos que
superem este ganho.
Analisando o Relatório Focus do Banco Central no início do ano, verificou-se
uma queda acentuada nas projeções para a SELIC no fechamento de 2017, quando
em janeiro previa-se 9,75% a.a., e em outubro esta projeção foi ajustada para 7,0%
a.a., e confirmada na última reunião do COPOM no ano. Há discussão entre os
economistas sobre qual seria a taxa de juros real ótima para manter o equilíbrio
econômico.
Sendo assim, a alocação de recursos na política de investimento para 2018
deve considerar todos os fatores citados nas análises de cenários e perspectivas do
mercado doméstico e internacional. A Tabela 02 mostra as projeções quanto aos
principais índices econômicos para os anos de 2017 e 2020. Tabela 02 Projeções Macroeconômicas BAHIA, 2017
INDICADORES1 2017* 2018* 2019* 2020*
Crescimento real do PIB (% a.a.) 0,9 2,8 3,0 3,0 Taxa Média de Desemprego - IBGE 12,8 12,5 12,0 11,5 IPCA - IBGE (%) 3,0 3,9 4,3 4,0 IGP-M - FGV (%) -0,6 4,3 4,3 4,2 Taxa Selic Meta (% a.a.) 7,0 6,8 8,0 7,0 CDI (% aa.) - Taxa dezembro 7,0 6,6 7,9 6,9 Balança Comercial - BCB (US$ bilhões) 65,0 50,0 49,0 48,0 Investimento Direto no País (US$ bilhões) 77,0 80,0 82,4 84,9 Taxa de câmbio (final de período) R$ / US$ 3,1 3,2 3,2 3,2 Reservas internacionais (US$ bilhões) - liquidez 377,4 383,5 390,4 398,2 Resultado primário do setor público (% PIB) -2,4 -2,2 -0,8 0,2 Dívida Bruta do Setor Público (% PIB) 76,6 78,5 81,1 82,3 1) Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e Projeções de Longo Prazo de grandes instituições financeiras nacionais.
Para o FMI, em projeção divulgada no mês de julho, o PIB do Brasil irá
crescer 0,3% em 2017 e 1,3% em 2018, sendo que na estimativa anterior, a previsão
para o próximo ano era do PIB subindo 1,7%; também em julho. Já o Relatório
Focus emitido pelo Banco Central, em julho previa um PIB de 0,34% em 2017 e
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2,0% em 2018, em 01/12/2017, atualizou as projeções de crescimento do PIB para
0,89% em 2017 e 2,60% em 2018.
Ainda não há como precisar os efeitos da crise política no crescimento
econômico, entretanto alguns avanços que facilitam o desenvolvimento do país
foram obtidos. A reforma trabalhista já está em vigor, entretanto, a da previdência
teve o seu texto aprovado nas comissões da Câmara, mas continua sem o número
de votos para aprovação. Para o atual Ministro da Fazenda, com as reformas, o
crescimento do Brasil poderá superar a marca de 3,5% ao ano, mas é preciso
também ter em mira o crescimento da produtividade.
Este ano o país deverá colher uma safra recorde, em torno de 230 milhões de
toneladas, que muito colabora com as contas externas do país, bem como com a
inflação em baixa, juntamente com os juros.
Depois da crise gerada com a delação da JBS, a disparada do dólar foi
contida, inclusive com o forte fluxo de investimentos estrangeiros no mercado de
renda fixa e variável. Para o FMI o Brasil dispõe de colchões de proteção
importantes, em situações de alta volatilidade dos mercados, além de um sistema
financeiro sólido e balanços corporativos saudáveis. É no setor externo que se
encontra a menor vulnerabilidade da economia brasileira, principalmente em um
momento de sucessivos recordes do saldo da Balança Comercial.
8.1 RENDA FIXA
Embora a crise política ainda esteja presente, com o andamento da Operação
Lava Jato e com o surgimento de prisões e delações, os bons fundamentos
macroeconômicos ainda permitem vislumbrar ganhos com a queda da taxa SELIC.
Se por um lado o juro menor motiva o aumento do risco nas aplicações financeiras,
ainda sujeitas a fortes variações na volatilidade, por outro ainda há prêmio a ser
capturado, principalmente nos títulos públicos indexados ao IPCA, de longa e
longuíssima duração.
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Para os bancos e gestores internacionais é positiva a expectativa com o
Brasil. As previsões de novos investimentos estrangeiros diretos atestam essa visão,
bem como a forte entrada de recursos em seguida a crise de maio.
8.2 RENDA VARIÁVEL
Com a queda das taxas de juros, aumenta ainda mais a atratividade do
investimento em renda variável, principalmente em ações. Pelo lado das empresas,
os juros em queda representam menores custos financeiros e maiores margens de
lucros. Pelo lado do investidor um menor rendimento proporcionado pelos juros em
queda, incentiva a busca por alternativas de maior rentabilidade.
Continuará sendo importante o interesse e participação do investidor
estrangeiro em nosso mercado de ações. Se até junho o ingresso líquido de capital
estrangeiro na bolsa montava a R$ 4,88 bilhões, apenas em julho entraram R$ 3,1
bilhões, de forma a elevar o saldo no ano para R$ 7,98 bilhões. Com o avanço das
reformas essas cifras deverão crescer de forma importante.
9. CENÁRIO DE RISCOS
A alocação dos recursos previdenciários para o ano de 2018 se pautará na
avaliação das alternativas de investimentos e nas expectativas quanto ao
comportamento das variáveis econômicas e políticas, sempre priorizando a relação:
rentabilidade projetada x riscos envolvidos, e ficará limitada às determinações desta
Política.
É relevante mencionar que qualquer aplicação financeira está sujeita à
incidência de fatores de risco e podem afetar adversamente o seu retorno.
Definimos Risco como a probabilidade estatística do retorno esperado por um
investimento não se realizar. Dentre os riscos previstos no mercado financeiro aos
quais os recursos do RPPS estarão expostos podemos enumerar:
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Risco de crédito dos ativos: definido como a possibilidade de
perda resultante da incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados
com tomadores de empréstimos, contrapartes de contratos ou emissões de
títulos.
Risco sistêmico ou conjuntural: decorre da possibilidade de
perdas por mudanças verificadas nas condições políticas, culturais, sociais,
econômicas ou financeiras do Brasil ou de outros países, bem como em
virtude de dificuldades financeiras de uma ou mais instituições que
provoquem danos substanciais a outras, ou ruptura na condução operacional
de normalidade do Sistema Financeiro Nacional – SFN.
Risco de mercado: decorre da possibilidade de perdas que podem
ser ocasionadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, do
câmbio, dos preços das ações e dos preços de commodities.
Risco de liquidez: pode ser de duas formas: risco de liquidez de
mercado, que é a possibilidade de perda decorrente da incapacidade de
realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor;
ou risco de liquidez de fluxo de caixa (funding),que está associado à
possibilidade de falta de recursos para honrar os compromissos assumidos
em função do descasamento entre os ativos e passivos.
Risco de contraparte: também conhecido como risco de
coobrigação, é quando da securitização de dívida existe endosso por parte de
terceiros e este também fica sem liquidez.
Risco legal: pode ser definido como a possibilidade de perdas
decorrentes de multas, penalidades ou indenizações resultantes de ações de
órgãos de supervisão e controle, bem como perdas decorrentes de decisão
desfavorável em processos judiciais ou administrativos.
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10. ENQUADRAMENTO
O RPPS/BA considera os limites estipulados de enquadramento na
Resolução CMN n° 3.922/2010, e como entendimento complementar a Seção III,
Subseção V dos Enquadramentos, destacamos:
Os investimentos que estão em desacordo com as novas exigências da
Resolução CMN n° 3.922/2010, e atualizações, poderão manter-se em carteira por
até 180 dias, sendo considerado infringências aportes adicionais.
Poderão ainda ser mantidas em carteira até a respectiva data de vencimento,
as aplicações que apresentaram prazos de resgate, carência ou para conversão de
cotas, sendo considerado infringências aportes adicionais.
Serão entendidos como desenquadramento passivo, os limites excedidos
decorrentes de valorização e desvalorização dos ativos ou qualquer tipo de
desenquadramento que não tenha sido resultado de ação direta do RPPS.
11. ESTRATÉGIA DE ALOCAÇÃO PARA 2018
Tendo em vista os cenários de queda de taxa de juros, inflação, expectativa
de crescimento do PIB, as reformas promovidas pelo governo federal e o volume de
recursos disponível no RPPS/BA, a sugestão de alocação dos recursos para os
fundos BAPREV e FUNPREV em 2018, é de manter a estratégia conservadora na
elaboração da carteira, observando-se as oportunidades em fundos que ofertem
maior rentabilidade, conforme a dinâmica do mercado.
11.1 SEGMENTO DE RENDA FIXA
Obedecendo-se os limites permitidos pela Resolução CMN n° 3922/2010,
propõe-se adotar o limite máximo de 100% (cem por cento) dos investimentos
financeiros do RPPS/BA no segmento de renda fixa.
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11.2 SEGMENTO DE RENDA VARIÁVEL
Em relação a renda variável, cuja limitação legal estabelece que os recursos
alocados nos investimentos, cumulativamente, não deverão exceder a 30% (trinta
por cento) da totalidade dos recursos em moeda corrente do RPPS, propõe-se
adotar o limite máximo de até 10% (dez por cento) dos recursos em investimentos
de renda variável.
Na aplicação dos recursos, os responsáveis pela gestão do RPPS devem
observar os limites estabelecidos por esta Política de Investimentos e pela
Resolução CMN nº 3.922/2010, analisando o cenário macroeconômico atual e as
perspectivas futuras, com hipóteses razoáveis de realização no curto e médio prazo,
conforme descrito a seguir:
11.3 ALOCAÇÃO: FUNPREV E BAPREV
Estratégia de Alocação - Política de Investimento de 2018
Segmento Tipo de Ativo Limite da
Resolução CMN %
Limite Inferior
(%) Estratégia Alvo (%)
Limite Superior
(%)
Renda Fixa
Títulos Tesouro Nacional – SELIC - Art. 7º, I, “a”. 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% FI Referenciados em 100% títulos TN - Art. 7º, I, "b" 100,00% 0,00% 30,00% 100,00% FI Referenciados em Índice de Renda Fixa, 100% títulos TN - Art. 7°, I "c" 100,00% 0,00% 0,00% 50,00% Operações compromissadas em títulos TN - Art. 7º, II 5,00% 0,00% 5,00% 5,00% FI Referenciados RF - Art. 7º, III, Alínea “a” 60,00% 0,00% 10,00% 60,00% FI de Índices Referenciado RF- Art. 7º, III, Alínea “b” 60,00% 0,00% 0,00% 0,00% FI de Renda Fixa - Art. 7º, IV, Alínea “a” 40,00% 0,00% 40,00% 40,00% FI de Índices Renda Fixa - Art. 7º, IV, Alínea “b” 40,00% 0,00% 0,00% 0,00% Letras Imobiliárias Garantidas - Art. 7º, V, Alínea “b” 20,00% 0,00% 0,00% 0,00% Certificados de Depósitos Bancários - Art. 7º, VI, Alínea "a" 15,00% 0,00% 0,00% 0,00% Depósito em Poupança - Art. 7º, VI, Alínea "b" 15,00% 0,00% 0,00% 0,00% FI em Direitos Creditórios - sênior Art. 7º, VII, "a" 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% FI Renda Fixa "Crédito Privado"- Art. 7º, VII, "b" 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% FI de Debêntures Infraestrutura - Art. 7º, VII, "c" 5,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Subtotal
0,00% 85,00% 100,00%
Renda Variável
FI Referenciados em Renda Variável - Art. 8º, I, "a" 30,00% 0,00% 0,00% 10,00% FI de Índices Referenciados em Renda Variável- Art. 8º, I, "b" 30,00% 0,00% 0,00% 0,00% FI em Ações - Art. 8º, II, "a" 20,00% 0,00% 0,00% 10,00% FI em Índices de Ações - Art. 8º, II, "b" 20,00% 0,00% 0,00% 0,00% FI Multimercado - Art. 8º, III 10,00% 0,00% 0,00% 10,00% FI em Participações - Art. 8º, IV, "a" 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% FI Imobiliário - Art. 8º, IV, "b" 5,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Subtotal
0,00% 0,00% 30,00%
Total Geral 0,00% 85,00%
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12. META ATUARIAL
A Portaria MPS nº 403, de 10 de dezembro de 2008, publicada no DOU de
11/12/2008, que dispõe sobre as normas aplicáveis às avaliações e reavaliações
atuariais dos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS determina que a taxa
real de juros a ser utilizada nas Avaliações Atuariais deverá ter como referência a
meta estabelecida para as aplicações dos recursos do RPPS na Política Anual de
Investimentos do RPPS, limitada ao máximo de 6% (seis por cento) ao ano.
Também chamada de meta atuarial, é a taxa de desconto utilizada no cálculo
atuarial para trazer a valor presente, todos os compromissos do plano de benefícios
para com seus beneficiários na linha do tempo, determinando assim o quanto de
patrimônio o Regime Próprio de Previdência Social deverá possuir na data da
avaliação para manter o equilíbrio atuarial.
Sendo assim, o retorno mínimo esperado para as aplicações financeiras dos
recursos do RPPS/BA para o exercício de 2018 será a variação do índice Nacional
de Preços ao Consumidor – INPC, acrescido de 4,0% (quatro por cento).
13. POLÍTICA DE TRANSPARÊNCIA
Esta Política Anual de Investimentos e suas eventuais revisões será(ão)
publicada(s), no prazo de trinta dias, contados da data de sua aprovação pelo
CONPREV, no sítio do Portal do Servidor (www.portaldoservidor.ba.gov.br), na área
denominada “Gestão Previdenciária”, observados os critérios estabelecidos pela
Portaria nº 440/2013 do Ministério da Previdência Social, e conforme definido no art.
13, IV, da Lei nº 10.955/07.
Os servidores e beneficiários poderão esclarecer dúvidas através do call
center da Suprev pelos telefones 0800 071 5353 (telefone fixo) ou 71 4020 5353
(para quem ligar de celular ou de fora da Bahia).
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Salvador, 11 de dezembro de 2017.
EDUARDO LUIZ DA CONCEIÇÃO PIMENTA Superintendência de Previdência
Presidente do COMINV
ADSON DE OLIVEIRA ANDRADE Superintendência de Previdência
Membro do COMINV
MANNUELA COELHO SIMÕES Superintendência de Previdência
Membro do COMINV
SIZENANDO GONZAGA DA CUNHA FILHO Secretaria da Fazenda Membro do COMINV
RICARDO NERI FRANCO Tribunal de Justiça do Estado da Bahia
Membro do COMINV