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Políticas e Mecanismos de controle anti e pró drogas Núcleo Centro de Ensino Professor: Moisés Augusto

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Page 1: Políticas e Mecanismos de controle anti e pró drogas Núcleo Centro de Ensino Professor: Moisés Augusto

Políticas e Mecanismos de controle anti e

pró drogasNúcleo Centro de Ensino

Professor: Moisés Augusto

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Conceitos pré estabelecidos

• Descriminalização: Ação de revogar a criminalidade de um fato; ação de fazer com que alguma coisa deixe de ser um crime;

• Drogas: substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária;.

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• Dependência química: A dependência química é um transtorno crônico caracterizado por três elementos principais: compulsão para busca e obtenção da droga, perda do controle em limitar esse consumo, e emergência de estados emocionais negativos (disforia, ansiedade, irritabilidade), quando o acesso a essa droga é limitado (abstinência). (Kessler, Diesmem e Pechanski, 2004, p.299).

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Indicadores de políticas anti drogas• 1. Aumento no número de mortes: Drogas

matam, viciam, ceifam vidas, acabam com futuros, trazem sequelas, produzem esterilidade, destroem as ligações do cérebro, desagregam famílias, trazem doenças e acabam com a produtividade dos indivíduos. As pessoas estão vivas para encarar a realidade e não para fugir dela;

• 2. Propagação de outras condutas ilícitas: Com a legalização de drogas, o trafico não seria mais sustentável o que tornaria outras condutas ilícitas propicias a fim de lucratividade para ser exercida como assaltos, sequestros, trafico de órgãos, tráfico humano e outros ilícitos.

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• 3. Sociedade de consumo e desigualdade social: Ao dimensionar a droga como produto, haveria a elitização no consumo tendo como resultante a propagação de desigualdade social e a falácia de que as drogas amenizariam os desníveis sociais continuarão a somatizar e otimizar outros diversos problemas.

• 4. Aumento de usuários: A legalização acarretaria num aumento de usuários, que dependeriam da ajuda do governo para tratar de suas doenças decorrentes do uso de drogas. Tal assertiva colaboraria para distribuição de renda voltada para construção de hospitais e clinicas de tratamento, bem como organização de políticas de desenvolvimento social.

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• 5. Demanda de produção: Com a extinção do trafico, o Estado não seria mantenedor único e suficiente par a produção de drogas Como o Estado conseguiria produzir tantas toneladas de drogas para suprir a demanda das pessoas?;

• 6. Riscos econômicos: A produçao de papoula seria mais rentável do que outros grãos e outros hortis para o agricultor.

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• 7. Infraestrutura e distribuição: Para oferecer tantas drogas, sua distribuição seria cara para o governo se ele a quisesse subsidiar. Logo, a legalização beneficiaria apenas os ricos que podem pagar pelos entorpecentes;

• 8. Fluxo turístico e imigratório: O Brasil, como aconteceu na Holanda, seria invadido por turistas e viciados em busca de drogas. Vale lembrar que a Holanda permitiu a venda em um bairro e desde então vem restringindo progressivamente o uso. A experiência no estrangeiro não se traduz num sucesso;

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• 9. Crescimento da violência: Círculo vicioso evidenciado pelas basilares drogas, vícios e criminalidade.

• 10. Consciência e Legado: Com a legalização, estaria-se responsabilizando milhões de jovens um fardo muito pesado. Muitos iriam se viciar e perderiam sua independência e individualidade para se tornarem escravos das drogas, sem que o Estado pudesse impedí-los.

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Indicadores de políticas pró drogas

• 1. Problemática em questão: As obstenções políticas em vislumbrar os fatores sociais e econômicos que levam as pessoas a usar drogas. A maior parte do uso ilegal e do uso legal de drogas é recreacional. A pobreza e o desespero estão na raiz da maioria do uso problemático da droga;

• 2. Eliminar o mercado do tráfico: O mercado de drogas é comandado pela demanda e milhões de pessoas. Se a produção, suprimento e uso de algumas drogas são criminalizados, cria-se um vazio que é preenchido pelo crime organizado. Os lucros neste mercado são de bilhões de dólares. A legalização força o crime organizado a sair do comércio de drogas, acaba com sua renda e permite-nos regular e controlar o mercado (isto é prescrever, licenciar, controle de venda a menores, regulação de propaganda, etc..).

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• 3. Redução criminal: O preço de drogas ilegais é determinado por um mercado de alta demanda e não regulado o que faz dessa sociedade onerosa. Isto significa que alguns usuários dependentes recorrem ao roubo para conseguir dinheiro. A maioria da violência associada com o negócio ilegal da droga é causada por sua ilegalidade. A legalização permitiria regular o mercado e determinar um preço muito mais baixo acabando com a necessidade dos usuários de roubar para conseguir dinheiro. Nosso sistema judiciário seria aliviado e o número de pessoas em prisões seria drasticamente reduzido, economizando-se bilhões de dólares. Por causa do preço baixo, os fumantes de cigarro não têm que roubar para manter seu hábito. Não há também violência associada com o mercado de tabaco legal.;

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• 4. Aumento da população de usuários de drogas: As pesquisas mostram que quase a metade de todos os adolescentes entre 15 e 16 anos já usou uma droga ilegal. Entre os jovens, o uso ilegal da droga é visto como normal. Intensificar a guerra contra as drogas não está reduzindo a demanda. Na Holanda, onde as leis do uso da maconha são muito menos repressivas, o seu uso entre os jovens é o mais baixo da Europa. A legalização aceita que o uso da droga é normal e que é uma questão social e não uma questão de justiça criminal

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• 5. Possibilidade de acesso e riqueza da educação: Um mundo de desinformação sobre drogas e uso de drogas é engendrado pelos ignorantes e preconceituosos burocratas da política e por alguns meios de comunicação que vendem mitos e mentiras para benefício próprio. Isto cria muito dos riscos e dos perigos associados com o uso de drogas. A legalização ajudaria a disseminar informação aberta, honesta e verdadeira aos usuários e aos não-usuários para ajudar-lhes a tomar decisões de usar ou não usar e de como usar;

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• 6. Promoção de segurança ao usuário: A proibição conduz à estigmatização e marginalização dos usuários de drogas. Os países que adotam políticas ultra-proibicionistas têm taxas muito elevadas de infecção por HIV entre usuários de drogas injetáveis. As taxas de hepatite C entre os usuários aumentam substancialmente. As políticas de redução de danos estão em oposição direta às leis de proibição;

• 7. Restauração de direitos e responsabilidade: A proibição criminaliza desnecessariamente milhões de pessoas. A proibição tira das mãos dos que constroem as políticas públicas a responsabilidade da distribuição de drogas que circulam no mercado paralelo e transfere este poder na maioria das vezes para traficantes violentos. A legalização restauraria o direito de se usar drogas responsavelmente e permitiria o controle e regulação para proteger os mais vulneráveis

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• 8. Drogas e preconceito racial: As prisões por uso de droga são notoriamente discriminatórias do ponto de vista social, o que alveja facilmente um grupo étnico particular. A legalização remove um conjunto inteiro de leis que são usadas desproporcionalmente no contato de pessoas negras com o sistema criminal da justiça. Ajudaria a reverter o número desproporcional de pessoas negras condenadas por uso de droga nas prisões;

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• 9. Implicações globais: O mercado de drogas ilegais representa cerca de 8% de todo o comércio mundial (em torno de 600 bilhões de dólares ano). Países inteiros são comandados sob a influência, que corrompe, dos cartéis das drogas. A proibição permite também que os países desenvolvidos mantenham um amplo poder político sobre as nações que são produtoras com o patrocínio de programas de controle das drogas. A legalização devolveria o dinheiro perdido para a economia formal, gerando impostos, e diminuiria o alto nível de corrupção. Removeria também uma ferramenta de interferência política das nações estrangeiras sobre as nações produtoras.

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• 10. Inefetividade da proibição: Não existe nenhuma evidência para mostrar que a proibição esteja resolvendo o problema. A pergunta que se deve fazer é: Quais são os benefícios de criminalizar qualquer droga? A legalização não é a cura para tudo, mas permite encarar os problemas criados com o uso da droga e os problemas criados pela proibição. É chegada a hora de uma política pragmática e eficaz sobre drogas.

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• Eles tentaram me levar para a reabilitação. Mas eu disse não, não, não...