política regional europeia

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Page 1: Política regional europeia
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Um processo em construção desde 1957

• Na Comunidade Europeia (atual UE) existiram, desde sempre, grandes disparidades territoriais e demográficas, que constituem potenciais entraves à integração e ao desenvolvimento na Europa. Desde logo, o Tratado de Roma (1957) criou mecanismos de solidariedade sob a forma de dois Fundos Estruturais: o Fundo Social Europeu (FSE) e o Fundo Europeu de Orientação e de Garantia Agrícola, (FEOGA, secção «Orientação»).

• Em 1975, foram introduzidos os aspetos regionais com a criação do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). Em 1994, foi igualmente criado o Fundo de Coesão.

• Com o Ato Único Europeu de 1986, a coesão económica e social tornou-se uma competência da Comunidade Europeia.

• Em 2008, o Tratado de Lisboa introduziu uma terceira dimensão da coesão da UE: a coesão territorial. Estas três vertentes da coesão recebem apoio através da política de coesão e dos Fundos Estruturais.

Page 3: Política regional europeia

O que é a PR da UE?

• Conjunto de medidas que procuram atenuar as desigualdades entre os Estados-membros e, em particular, as suas regiões de modo a contribuir para um crescimento mais harmonioso.

Fundos Estruturais 2007-2013: objetivos “Convergência” e

“Competitividade regional e emprego”

Regiões de “Convergência”

Regiões de phasing-out

Regiões de phasing-in

Regiões de “Competitividade e

emprego”

Classificação das Regiões europeias de acordo com os objetivos de

“Convergência” e “Competitividade regional e emprego” segundo os

Fundos Estruturais para o período 2007-2013.

No mapa são visíveis as assimetrias entre as regiões. A vermelho,

estão assinaladas as que apresentavam maior atraso económico em

relação a 75% da média comunitária e que, por isso, receberam

maior contributo dos Fundos comunitários. Repare-se que, em

Portugal, apenas Lisboa, RAM e o Algarve não estão representadas

a vermelho.

Fonte: Eurostat

Page 4: Política regional europeia

(Em % da média da UE-27, UE-27=100)

EU-27 = 100

< 50

50 - <75

75 - < 100

100 - <125

= >125

Dados não disponíveis

PIB por habitante (poder de

compra standard) por regiões

NUTS II, 2010

Apesar da Política de Coesão

verifica-se que, a riqueza, continua

a não se distribuir de igual forma

em toda a União. É possível

identificar-se, por exemplo, a

região de Madrid, a região de

Paris, a região de Londres assim

como se pode atribuir à faixa que

vai de Londres até o Norte da Itália

o título de área de maior

concentração de riqueza da UE, o

chamado “Triângulo Vital Europeu”

ou “Banana Azul”

Page 5: Política regional europeia

TÍTULO XVIII

A COESÃO ECONÓMICA, SOCIAL E TERRITORIAL

Artigo 174.º

(ex-artigo 158.º TCE)

A fim de promover um desenvolvimento harmonioso do conjunto da União, esta desenvolverá e prosseguirá a sua ação no sentido de reforçar a sua coesão económica, social e territorial.

Em especial, a União procurará reduzir a disparidade entre os níveis de desenvolvimento das diversas regiões e o atraso das regiões menos favorecidas.

Entre as regiões em causa, é consagrada especial atenção às zonas rurais, às zonas afetadas pela transição industrial e às regiões com limitações naturais ou demográficas graves e permanentes, tais como as regiões mais setentrionais com densidade populacional muito baixa e as regiões insulares, transfronteiriças e de montanha.

T r a t a d o s o b r e o F u n c i o n a m e n t o d a U n i ã o E u r o p e i a

Page 6: Política regional europeia
Page 7: Política regional europeia

Desde a adesão até aos dias de hoje

Período Programa Curiosidades

1986 a 1988Regulamento

anterior

FEDER; FSE; FEOGA-O – fundos estruturais aplicados no financiamento de

projetos de infraestruturas públicas

1989 a 1993 QCA I

Relevância da política de coesão no apoio às regiões menos desenvolvidas.

Os QCA são estruturados em objetivos gerais – Eixos - e objetivos

específicos - Pogramas Operacionais – desagregados em Subprogramas

1994 a 1999 QCA II Reforço financeiro dos Fundos Estruturais.

Criação do Fundo de Coesão (infraestruturas de ambiente e transportes)

2000 a 2006QCA III

(PDR)

Plano de Desenvolvimento Regional elaborado com base no Plano de

Desenvolvimento Económico e Social (PNDES) e com financiamento dos

Fundos Estruturais e o Fundo de Coesão.

2007 a 2013

QCA IV

(QREN)

Quadro de Referência Estratégica Nacional contou com apenas o FEDER e o

FSE assim como o Fundo de Coesão. Lisboa, Algarve e RAM destacam-se

das restantes NUTS II pelos seu maior crescimento económico.

2014 a 2020

QCA V

(Portugal

2020)

Acordo de Parceria – Portugal 2020 – entregue à Comissão Europeia para a

provação e posterior concretização com o apoio dos fundos estruturais: FSE,

FEDER, FEADER, FEAMP e Fundo de Coesão.

Page 8: Política regional europeia

Apostar na investigação e no

desenvolvimento

Investir na formação, na educação e no

desenvolvimento da flexibilidade do

mercado do trabalho

Promover medidas de proteção do

ambiente, da promoção do crescimento

sustentado e da luta contra as alterações

climáticas

Melhorar as infraestruturas de transporte

Política de coesão: 2007-2013

• As regiões do Norte, Centro, Alentejo, Açores e Algarve são elegíveis no âmbito do Objetivo Convergência (regiões cujo PIB é inferior a 75% da média

comunitária)

• As regiões da Madeira e de Lisboa são ambas elegíveis no âmbito do Objetivo Competitividade Regional e Emprego (visa melhorar a competitividade e a

capacidade de atração das regiões e estimular níveis de emprego).

Objetivos:

Page 9: Política regional europeia

Programa Operacional 'Espanha –Portugal'

• Programa de Cooperação Transfronteiriça em favor de 17 zonas NUTS III situadas nos dois países.

Objetivos:

• Melhorar a conectividade e as infraestruturasde base nas regiões fronteiriças

• Adotar uma nova metodologia para favorecer a competitividade, o emprego, assim como a integração socioeconómoca e institucional nasregiões fornteiriças.

Page 10: Política regional europeia

Programa Operacional 'Espaço Atlântico'

Programa de Cooperação Territorial Europeia entre a Irlanda, Espanha, França, Portugal e o Reino Unido, para o período de 2007-2013

Objetivos:

• Valorizar a herança marítima atlântica;

• Valorizar os recursos marítimos do espaço atlântico;

• Contribuir para a emergência de novos clusters de atividade económica;

• Promover a acessibilidade e as condições logísticas;

• Contribuir para o desenvolvimento sustentável e equilibrado do espaço atlântico.

Page 11: Política regional europeia

Programa Operacional 'Programa Mediterrâneo'

Programa Operacional de Cooperação Transnacional ao abrigo do objetivo de Cooperação Territorial Europeia, co-financiado pelo FEDER - Grécia, Espanha, França,

Itália, Chipre, Malta, Portugal, Eslovénia, Reino Unido

Objetivo:

Reforçar a

economia da

região, a fim de

assegurar o

crescimento e o

emprego para as

gerações futuras.

Apoiar a coesão

territorial e

melhorar as

capacidades de

proteção do

ambiente e de

desenvolvimento

sustentável da

região.

Page 12: Política regional europeia

Na UE a 28 e em Portugal

Page 13: Política regional europeia

2014 - 2020

Reorientar a

política de coesão

da UE para

maximizar o

impacto no

crescimento e no

emprego

Page 14: Política regional europeia

35 mil milhões de

euros a investir nos

Estados-Membros

e respetivas regiões

e cidades, para dar

cumprimento

aos objetivos globais

da União em matéria

de crescimento e

emprego e

simultaneamente

responder aos

desafios das

alterações climáticas,

da dependência

energética e da

exclusão social.

Page 15: Política regional europeia

A reforma em 10 pontos:

1. Investir em todas as regiões

da UE

2. Orientar os recursos para os

principais setores de crescimento

3. Definir metas e objetivos claros,

transparentes e mensuráveis, que

favoreçam a responsabilização e

os resultados

4. Fixar condições antes de os

fundos poderem ser canalizados,

a fim de assegurar investimentos

mais eficazes.

5. Definir uma estratégia comum

para mais coordenação e menos

duplicações de esforços

Page 16: Política regional europeia

6. Reduzir a burocracia e simplificar o uso dos investimentos da UE

7. Reforçar a dimensão urbana da política

8. Reforçar a cooperação além-fronteiras

9. Garantir que a política de coesão está mais associada ao quadro mais amplo da governação

económica da UE

10. Incentivar o recurso acrescido a instrumentos financeiros para dar mais apoio e acesso ao crédito

às PME

Em termos globais, a reforma da política de coesão irá disponibilizar até

351,8 mil milhões de euros para o investimento nas regiões, nas cidades e

na economia real da Europa. Será o principal instrumento de investimento da

UE para a consecução dos objetivos da Europa 2020

http://ec.europa.eu/regional_policy/what/future/index_pt.cfm

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O Acordo de Parceria que

Portugal propõe à Comissão

Europeia, denominado

Portugal 2020, adota os

princípios de programação da

Estratégia Europa 2020 e

consagra a política de

desenvolvimento económico,

social, ambiental

e territorial que estimulará o

crescimento e a criação de

emprego nos próximos anos

em Portugal. Portugal 2020

define as intervenções, os

investimentos e as prioridades

de financiamento necessárias

para promover no nosso país o

crescimento inteligente,

sustentável e inclusivo.

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