política nacional de atenção a saúde do trabalhador
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Ac. Enf. Carlos Eduardo dos Santos
Política Nacional de Atenção a Saúde do
Trabalhador
Atividade Materiais e Métodos
Tempo
Breve Histórico Vídeo 4 minutos
Aula (slides/vídeo) Power Point Aprox. 75 minutos
Intervalo - 20/30 minutos
Leitura de artigos 2 artigos ( grupos de 6/7)
20 p/ cada grupo
Apresentação/Discussão dos artigos
- 15 p/ cada grupo
Atividade avaliativa “Qual a importância de ações em saúde
voltadas ao trabalhador ?”
-
Plano de aula
Resgatar a PNST no que diz respeito a:• Papel de instituições governamentais na ST;• Ações a serem desenvolvidas pelo nível local de
saúde;• Agravos mais prevalentes a saúde do trabalhador;• Instrumentos de notificação e investigação em ST. Conhecer o protocolo de atendimento nos
acidentes com material de risco biológico, enfocando a assistência junto aos profissionais de enfermagem.
Objetivos da aula
BREVE HISTÓRICO
Política Nacional de Atenção a Saúde do
Trabalhador
Compete ao SUS a execução de ações de saúde do trabalhador, independente do sexo, tipo de trabalho, forma de inserção no mercado, e área de localização desse trabalhador.
As ações devem ter ênfase na vigilância, visando ações de proteção e promoção da saúde, assim como a redução da morbimortalidade.
Deve-se articular ações de vigilância entre a VISAT e as demais vigilâncias em saúde.
Trabalhar em rede (RENAST), At. Básica e demais níveis de atenção a saúde.
PORTARIA Nº 1.823, DE 23/08/2012
Atenção a saúde do trabalhador através de estratégias que envolvam a promoção, proteção e recuperação da saúde.
Riscos ao meio ambiente pelo processo de produção.
CAB – nº 5 (Saúde do Trabalhador)
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);Ministério da Previdência e Assistência Social
(MPAS);Ministério da Saúde (MS/SUS);Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Instituições relacionadas a S.T
Programar e realizar ações de assistência e vigilância;
Realizar investigação no ambiente de trabalho, e no domicilio;
Realizar entrevista com ênfase em saúde do trabalhador;
NOTIFICAR acidentes e doenças ocupacionais;
Atribuições do Enfermeiro
Trabalho precoce;Acidentes de trabalho;Doenças relacionadas ao trabalho.
Áreas de atenção
Acidente de trabalho com
material biológico
Estudos apontam ser os acidentes mais freqüentemente relatados;
No Brasil, ocorrem altas taxas de abandono de monitoramento sorológico pelos profissionais de saúde;
UST/HT (Curitiba): de 637 casos notificados, 53,2% abandonaram o monitoramento pós exposição.
Epidemiologia
Grande maioria com material biológicoIdade mais acometida: 30 – 34 anosSexo: femininoAumento de notificações em 2013.
Notificações em Guarapuava-PR(2011 – 2014)
HIV:* exposição percutânea c/ sangue contaminado:
0,3%* exposição de mucosas: 0,09%.HBV:* 6 a 30%, podendo chegar a 60%.• HCV:* 1,8%, variando de 0 a 7%.
Riscos de contaminação
Percutânea: lesões provocadas por instrumentos perfurantes ou cortantes;
Mucosas: ocorrência de respingos na face envolvendo olhos, nariz ou boca, ou exposição de mucosa genital;
Pele não integra: contato com locais de feridas abertas ou dermatite;
Arranhaduras/mordeduras: considerado de risco quando envolve presença de sangue.
Tipos de exposição
Realizar esquema completo de vacinação contra HBV;
Utilizar EPI’s;Atenção durante procedimentos;Não utilizar dedos como anteparo durante
realização de procedimentos;Não reencapar agulhas e não entortá-las;Seguir recomendações para montagem de
caixas de perfuro-cortantes.
Prevenção
Avaliação médica;Emissão de CAT; ( e ficha do SINAN)Teste rápido (Profissional, e do paciente-
fonte);Sorologias (momento zero): infecção anterior;Orientações ao profissional quanto a
profilaxia;Acompanhamento do profissional em
ambulatório durante o período de 6 a 12 meses.
Protocolo de exposição
Situação do paciente fonte
HIV + c.v
baixa
HIV + c.v alta
Desconhecida
Exp. Percutân
ea
Muito grave: PPE 3 drogasPouco grave: PPE 2 drogas
Exp. Membran
a, mucosa, pele não integra
Volume grande: PPE 2
VolumePequenoPPE 2 d.
***
Exp. Percutân
ea
MGPPE
3PGPPE
3
Exp. Membran
a, mucosa, pele não integra
Volume grande: PPE 3
VolumePequenoPPE 2 d
Em geral não se
recomenda
Situação do Profissional
de saúde exposto
HBsAg Positivo
HBsAg Negativo
HBsAg Desconhecido
ou Não testado
Não vacinado IGHAHB + esq. vacinal
Iniciar vacinação
Iniciar vacinação
V. Incompleta IGHAHB + esq. vacinal
Completar vacinação
Completar vacinação
Vacinado - - -
Resposta vacinal
adequada(>10mUI/ml)
- - -
Sem resposta vacinal após 1ª serie (3 doses)
IGHAHB + 1ª dose HB [nova
série].
Iniciar nova série de vacina
(3 d)
Iniciar nova série de vacina
(3 d)
Sem resposta vacinal após 1ª serie (6 doses)
IGHAHB (2x) - IGHAHB (2x)
Resposta vacinal
desconhecida
Testar profissional
Testarprofissional
Testar profissional
Paciente-fonte
VÍDEO DA ENTREVISTA COM A ENFª DO SAE.
Qual a importância da realização de ações em
saúde voltadas ao trabalhador?
Atividade Avaliativa
Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina/ Hospital São Paulo. Protocolo para acidentes com material perfuro-cortantes entre os profissionais de saúde.
Portaria nº 1.823, de 23 de agosto de 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1823_23_08_2012.html.
Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº 5. Brasilia, 2002.
Guia prático para avaliação e condutas em casos de acidentes com exposição a fluidos biológicos.
Referências Bibliográficas