política municipal de habitação - definitiva

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Política Municipal de Política Municipal de Habitação Habitação 1 Conjunto de Leis, Decretos e Resoluções do Conselho Municipal de Conjunto de Leis, Decretos e Resoluções do Conselho Municipal de Habitação que dispõem sobre as ações do Município referentes à Habitação que dispõem sobre as ações do Município referentes à Habitação de Interesse Social, nas áreas de “Novos Assentamentos” Habitação de Interesse Social, nas áreas de “Novos Assentamentos” e “Assentamentos já Existentes” e “Assentamentos já Existentes”

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Page 1: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Política Municipal de HabitaçãoPolítica Municipal de Habitação

11

Conjunto de Leis, Decretos e Resoluções do Conselho Municipal de Habitação Conjunto de Leis, Decretos e Resoluções do Conselho Municipal de Habitação que dispõem sobre as ações do Município referentes à Habitação de Interesse que dispõem sobre as ações do Município referentes à Habitação de Interesse Social, nas áreas de “Novos Assentamentos” e “Assentamentos já Existentes”Social, nas áreas de “Novos Assentamentos” e “Assentamentos já Existentes”

Page 2: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

1 - Contexto / Política Municipal de Habitação:

• Contexto: Surgimento da Política Municipal de Habitação

• A criação institucional da Política Municipal de Habitação

• Conselho Municipal de Habitação (surgimento / resoluções)

2 - Novas legislações / programas:

• Atuais programas da URBEL

• Lei de ZEIS / AEIS / Alterações da 8137 (Lei 9959/10)

• Regularização fundiária

• Minha Casa Minha Vida

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PROPOSTA DE DOIS MOMENTOS DE RESGATE DA POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO

Page 3: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Contexto histórico do surgimento da Política Municipal de HabitaçãoContexto histórico do surgimento da Política Municipal de HabitaçãoContexto histórico do surgimento da Política Municipal de HabitaçãoContexto histórico do surgimento da Política Municipal de Habitação

Na construção da cidade: Na construção da cidade: Cidade planejada. falta de espaço para os trabalhadores, ocupações irregulares / invasões são anteriores à sua inauguração.

Primeiros 30 anos: Primeiros 30 anos: Permissão de ocupação, até que a área se transformasse em interesse para a cidade (projetos de remoção / deslocamento para áreas periféricas, preocupação com o “modelo de Cidade”).

Anos 30: Anos 30: preocupação com a desordem urbana. Remoção para obras de urbanização (higienização: favelas como locais perigosos e insalubres), conforme interesses do mercado.

Anos 40: Anos 40: crescimento acelerado da população. Movimentos de resistência, associativos: início da ação do poder público entendendo como “questão social” a ocupação das favelas.

1955: 1955: Departamento de Bairros Populares: Remoções só aconteceriam mediante construção de conjuntos populares para reassentamento. (apenas um conjunto construído).

1945 – 1964: 1945 – 1964: Ações contraditórias do poder público: incentivo ao associativismo X continuidade da política de remoção, cenário de aumento das invasões (apoio da igreja e partidos de esquerda, sem ação de coibição pelo poder público)

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Page 4: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

POSSIBILIDADE DE REGULARIZAÇÃO JURÍDICA – URBANÍSTICA DAS FAVELAS

POSSIBILIDADE DE REGULARIZAÇÃO JURÍDICA – URBANÍSTICA DAS FAVELAS

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Page 5: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

A partir de 1993: A Política Municipal de HabitaçãoA partir de 1993: A Política Municipal de HabitaçãoA partir de 1993: A Política Municipal de HabitaçãoA partir de 1993: A Política Municipal de Habitação

Contexto:•Retomada democrática•Constituição federal: democracia representativa ou direta•Novos movimentos sociais: direito à participação•Gestão municipal com princípios democráticos

Art. 1º, Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente,

nos termos desta Constituição.(BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil,1988)

Art. 1º, Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente,

nos termos desta Constituição.(BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil,1988)

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Page 6: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Sistema Municipal de HabitaçãoSistema Municipal de HabitaçãoSistema Municipal de HabitaçãoSistema Municipal de Habitação

Conferência Municipal de Habitação

Conselho Municipal de Habitação

Fundo Municipal de Habitação Popular

URBELURBELSMOBI – Secretaria Municipal de Obras e

Infraestrutura

SMOBI – Secretaria Municipal de Obras e

Infraestrutura

66

Page 7: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Lei 6326 de 18/01/1993: Dá nova regulamentação ao Fundo Municipal de Habitação Popular

77

Programas e Projetos Habitacionais de Interesse Social são aqueles que atendam:

População em precárias condições de habitação, residentes em áreas de risco, favelas e habitações coletivas;

Com Renda familiar até 5 S.M.

Recursos serão aplicados em: Urbanização de vilas e favelas;Construção ou recuperação de unidades habitacionais;Urbanização de lotes;Aquisição de imóveis para programas habitacionais de interesse social;Melhoria das condições de moradia de habitações coletivas;Regularização fundiária;Serviço de assistência técnica e jurídica aos programas acima;•Apoio técnico e material aos programas acima.

Page 8: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Decreto 7613 de 08/06/1993: Regulamentação da Lei 6.326/93, que dá nova regulamentação ao Fundo

Municipal de Habitação Popular

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Define a Gestão do Fundo: órgão da PBH responsável pela formulação e elaboração da política habitacional do Município: SMOBI / URBEL

Define sobre gestão financeira do Fundo (procedimentos contábeis / financeiros);

URBEL encaminhará ao Conselho balanço anual do Fundo para aprovação.

Política será formulada em conjunto com o Conselho Municipal de Habitação, com as atribuições:

Aprovar diretrizes e normas para a gestão do FMHP;Aprovar a liberação de recursos do FMHP;Aprovar normas e valores de remuneração de agentes envolvidos na aplicação

dos recursos;Fiscalizar e acompanhara aplicação dos recursos do FMHP;

Page 9: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Caráter deliberativo deliberativo a cerca das políticas, planos e programas para produção de moradia e curadoria dos recursos.

Lei 6.508 de 01/01/1994: Cria o Conselho Municipal de Habitação

• Presidência: Presidente da URBEL (alteração posterior nas leis das reformas: SMOBI).

• Reuniões ordinárias mensais, convocadas por escrito, com três dias de antecedência.

• Regimento interno definirá regras complementares (forma de convocação, quórum, etc).

• Mandato de 2 anos, cabendo uma recondução.

99

Page 10: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

99 do Executivo Municipal 99 do Executivo Municipal

2 2 do Legislativo2 2 do Legislativo

66 de Entidades Populares66 de Entidades Populares

2 2 Entidades ligadas à produção de moradias2 2 Entidades ligadas à produção de moradias

5 entidades gerais do Movimento Popular por Moradia1 de Central Sindical ou de Sindicato de Trabalhadores

1 de entidade empresarial1 de entidade de ensino superior

Indicados pela CMBHIndicados pela CMBH

O Presidente da URBELO Secretário de Planejamento

7 membros indicados

O Presidente da URBELO Secretário de Planejamento

7 membros indicados

Eleitos entre os pares, em plenárias específicas (mediante cadastramento prévio)

Eleitos entre os pares, em plenárias específicas (mediante cadastramento prévio)

Eleitos entre os pares, em plenárias específicas

Eleitos entre os pares, em plenárias específicas

1 1 de Profissionais Liberais relacionadas c/o setor1 1 de Profissionais Liberais relacionadas c/o setor Listas tríplices apresentadas pelo setor

Listas tríplices apresentadas pelo setor

Composição do CMH:Composição do CMH:Composição do CMH:Composição do CMH:

(...) a grande variedade de segmentos com representação nos conselhos, o que ocorre na grande maioria dos casos, levanta uma questão além da preocupação com paridade. Percebe-se em maior escala a preocupação com a representatividade, no sentido de

congregar nestes conselhos e comissões diversos segmentos que representam focos de interesse distintos na temática do conselho, garantindo sua representação, mesmo que

em proporção diferenciada”

1010

Page 11: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

I – Analisar, discutir e aprovar:

Os objetivos, as diretrizes e o estabelecimento de prioridades da Política Municipal de Habitação;

A Política de Captação e Aplicação de Recursos para produção de moradias;

Os Planos, anuais e plurianuais, de Ação e Metas;

Os Planos, anuais e plurianuais, de Captação e Aplicação de Recursos;

A liberação de recursos para os programas decorrentes do Plano de Ação e Metas

II – Acompanhar e avaliar a gestão econômica e financeira dos recursos e execução dos programas,

projetos e ações, cabendo-lhe a suspensão de desembolsos caso constatadas irregularidades;

III - Propor reformulação ou revisão de planos e programas a luz de avaliações periódicas;

IV – analisar e aprovar, anualmente, relatórios contábeis referentes à aplicação dos recursos para a

Habitação no Município, inclusive aqueles referentes ao Fundo Municipal de Habitação Popular;

V – analisar e aprovar os critérios de credenciamento propostos pela URBEL para a remuneração dos

agentes de execução das atividades relativas a produção de moradia, bem como dos agentes de

assessoria técnicas

Atribuições do Conselho:Atribuições do Conselho:Atribuições do Conselho:Atribuições do Conselho:

1111

Page 12: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

I – Elaborar e submeter ao Conselho Municipal de Habitação:a) A Política Municipal de Habitação e a Política de Captação e Aplicação de Recursos, contendo objetivos, diretrizes e prioridades das ações municipais;b) o Plano de Ações e Metas, anual e plurianual, em consonância com o Plano de Captação e Aplicação de Recursos, contendo, inclusive, as linhas de financiamento à população;c) O Plano de captação e aplicação de recursos, contendo previsão orçamentária e de outras receitas, além de operações interligadas, operações de crédito e condições de retorno, política de subsídios, aplicações financeiras, inclusive com receitas do Fundo Municipal de Habitação Popular;d) Relatórios mensais de atividades e financeiros;

II – Gerir os recursos destinados à habitação, inclusive aqueles constantes do Fundo Municipal de Habitação Popular, instituído pela Lei 6.326 de 8/01/93;

III – Submeter à aprovação do Conselho Municipal de Habitação os seguintes programas de produção de moradia:a) aquisição e regularização de imóveis;b) urbanização e reurbanização de áreas;c) Construção e recuperação de conjuntos habitacionais ou de moradias isoladas;d) Ações emergenciais;e) Contratação de assessoria técnica jurídica e urbanística

IV – Propor critérios de credenciamento e de remuneração dos Agentes de Execução / Agentes de Assessoria Técnica;

VI – Realizar a movimentação financeira dos recursos destinados à habitação.

Atribuições da URBEL referentes ao Conselho:Atribuições da URBEL referentes ao Conselho:Atribuições da URBEL referentes ao Conselho:Atribuições da URBEL referentes ao Conselho:

1212

Page 13: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Resoluções do Conselho Municipal de Habitação

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Page 14: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Regimento Interno

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•Presidência do CMH: Presidente da URBEL

•Reuniões na URBEL, convocadas por escrito, antecedência mínima de 7 dias

•Reuniões mensais ordinárias, quórum de 11 membros (podem ocorrer extraordinárias),

convocação dos titulares

•Dinâmica da reunião:

• Leitura e aprovação da ata anterior

• Pauta será votada e aprovada

• Poderá se organizar em câmaras temáticas para assuntos específicos

Page 15: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Para os fins desta Resolução, entende-se como habitação a moradia inserida no contexto urbano, provida de infra-estrutura básica, os

serviços urbanos e os equipamentos comunitários básicos.

Para os fins desta Resolução, entende-se como habitação a moradia inserida no contexto urbano, provida de infra-estrutura básica, os

serviços urbanos e os equipamentos comunitários básicos.

Diretrizes gerais da política de habitação para o município:Diretrizes gerais da política de habitação para o município:

I - Promover o acesso à terra e à moradia digna para os habitantes da cidade;

II – Promover processos democráticos na formulação e implementação da política habitacional;

III – Utilizar processos tecnológicos que garantam maior qualidade e menor custo da habitação;

IV – Priorizar formas de atuação que propiciem a geração de emprego e renda;

V – Assegurar a vinculação da política habitacional com a política urbana;

VI- assegurar a articulação da política habitacional com outras políticas setoriais.

Resolução II – 08/02/1996Aprova a Política Habitacional para o Município de Belo Horizonte

Resolução II – 08/02/1996Aprova a Política Habitacional para o Município de Belo Horizonte

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Page 16: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO ESTRUTURAL

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO ESTRUTURAL

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PARCIAL, PONTUAL OU EM

ÁREAS REMANSCENTES

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PARCIAL, PONTUAL OU EM

ÁREAS REMANSCENTES

Duas linhas de atuação:

Assentamentos já existentes:Assentamentos já existentes:Assentamentos já existentes:Assentamentos já existentes:

Promove transformações profundas num determinado núcleo habitacional, consistindo na implantação do sistema

viário, das redes de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de drenagem, de eletrificação,

melhorias habitacionais, reparcelamento do solo e consolidações geotécnicas, além da regularização fundiária

até o nível da titulação.

Intervenção Parcial: as mesmas intervenções constantes da estrutural com exceção do reparcelamento do solo e da

regularização fundiária;Intervenção Pontual: solução de problemas críticos

pontuais existentes nos núcleos, através de pequenas obras ou serviços, tais como o tratamento de ravina,

pavimentação de becos, complementação de rede de esgoto e consolidação geotécnica;

Intervenção em Áreas remanescentes: planejamento e promoção no tratamento de áreas de risco das quais foram removidas famílias, por absoluta incompatibilidade com o

uso habitacional, dando-lhes outra destinação que assegure sua recuperação ambiental e impedimento de

nova ocupação por moradias.

Devem significar etapas da intervenção estrutural e seu

respectivos projetos devem, preferencialmente, ser precedido de um plano

global para a área

Devem significar etapas da intervenção estrutural e seu

respectivos projetos devem, preferencialmente, ser precedido de um plano

global para a área

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Page 17: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

PROGRAMA DE PRODUÇÃO DE LOTES URBANIZADOS

PROGRAMA DE PRODUÇÃO DE LOTES URBANIZADOS

PROGRAMAS DE PRODUÇÃO DE CONJUNTOS HABITACIONAIS

PROGRAMAS DE PRODUÇÃO DE CONJUNTOS HABITACIONAIS

Duas linhas de atuação:

1717

Consiste na compra de gleba e urbanização, ou aquisição de lotes já urbanizados.

Conjunto Habitacional: compra da gleba, parcelamento e urbanização, construção de

unidades habitacionais e, quando for o caso, de equipamentos sociais básicos.

Unidade Habitacional: construção das unidades habitacionais.

Diretrizes:Diretrizes:Que sejam utilizadas preferencialmente pequenas áreas inseridas na malha urbana / vazios urbanos já dotadas de infra-estrutura básica e equipamentos comunitários;Que preferencialmente seu porte não ultrapasse 300 unidades;Que sejam utilizadas, preferencialmente, áreas próximas à origem da demanda;Que seja obrigatória a regularização fundiária;Que a definição do parcelamento seja acoplada a definição da tipologia da unidade habitacional, podendo ser contemplado tanto lotes individuais como condomínios horizontais ou verticais.

Novos Assentamentos:Novos Assentamentos:Novos Assentamentos:Novos Assentamentos:

Page 18: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

População beneficiária:

Os programas habitacionais atenderão sempre a demandas coletivas organizadas, salvo no caso das famílias residentes em áreas sujeitas a condições de risco, tal que impeçam sua permanência nas mesmas, definidas pelo órgão competente, em caso de reassentamentos necessários à execução de obras públicas, e demandas encaminhadas pelo órgão da PBH responsável por programas de reinserção social, em especial aqueles destinados ao atendimento da população de rua e dos adolescentes e crianças com trajetória de ruas.

ASSENTAMENTOS EXISTENTES

ASSENTAMENTOS EXISTENTES

NOVOS ASSENTAMENTOS

NOVOS ASSENTAMENTOS

Famílias residentes nas vilas, favelas e conjuntos habitacionais, especialmente em situação de risco e de insalubridade.

Famílias residentes nas vilas, favelas e conjuntos habitacionais, especialmente em situação de risco e de insalubridade.

Famílias com renda até 5 S.M., efetivamente residentes no Município há mais de dois anos, organizados organizados em movimento pela moradiaem movimento pela moradia, e que não tenham sido contempladas anteriormente em programa similar do Sistema Municipal de Habitação.

Famílias com renda até 5 S.M., efetivamente residentes no Município há mais de dois anos, organizados organizados em movimento pela moradiaem movimento pela moradia, e que não tenham sido contempladas anteriormente em programa similar do Sistema Municipal de Habitação.

1818

Page 19: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Formas de gestão:

1919

CO-GESTÃO: Divisão de atribuições entre poder público e movimento popular. Insumos repassados aos beneficiários.

Deverá ser estimulada a auto-gestão no processo de produção dos programas habitacionais

Deverá ser estimulada a auto-gestão no processo de produção dos programas habitacionais

GESTÃO PÚBLICA: Poder público gerencia todo o processo de produção da UH, repassando ao beneficiário o produto final.

AUTO-GESTÃO: Movimento popular organizado gerencia todo o processo, sendo repassado os recursos necessários ao investimento

Page 20: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

PlanoPlano de Financiamento e Política de Subsídio:de Financiamento e Política de Subsídio:

2020

Para todos os programas serão criadas linhas de financiamento regidas por critérios sociais.

Subsídio previsto em duas situações:

No valor do financiamento;No valor da prestação.

Serão detalhados em resolução específica.

Fontes de recursos:Fontes de recursos:

Recursos alocados deverão ser repassados ao Fundo municipal de Habitação

Page 21: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Regularização fundiária:Regularização fundiária:

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Níveis:

Regularização urbanística: regularizar o parcelamento das áreas de assentamentos já existentes e novos assentamentos do ponto de vista urbanístico, conforme legislação vigente;

Regularização do domínio do imóvel: regularizar os assentamentos já existentes e novos assentamentos do ponto de vista da posse.

Propriedade municipal: outorga de título de propriedade;

Propriedade privada: assessoramento técnico-jurídico aos ocupantes no requerimento de usucapião especial ou negociação com os proprietários originais para compra da gleba;

Propriedade do Estado / União: intermediar caso a caso as negociações para cessão das áreas para implantação de novos assentamentos ou regularização dos existentes

Propriedade municipal: outorga de título de propriedade;

Propriedade privada: assessoramento técnico-jurídico aos ocupantes no requerimento de usucapião especial ou negociação com os proprietários originais para compra da gleba;

Propriedade do Estado / União: intermediar caso a caso as negociações para cessão das áreas para implantação de novos assentamentos ou regularização dos existentes

Page 22: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Resolução III – 08/02/1996Estabelece normas para financiamento e concessão de subsídios aos beneficiários dos programas

habitacionais desenvolvidos com recursos do FMHP

Resolução III – 08/02/1996Estabelece normas para financiamento e concessão de subsídios aos beneficiários dos programas

habitacionais desenvolvidos com recursos do FMHP

2222

Máximo de 216 meses;

Prazo variável conforme características do programa, respeitado o limite máximo;

Poderá ser reduzido pelo beneficiário, sempre que apresentar condições de renda compatíveis para tal;

Taxas de 3 a 6% ao ano, definidas em função da renda per capta da família beneficiária, variando proporcionalmente / progressivamente nas faixas de 0,5 a 3 S.M;

Não pode comprometer mais de 30% da renda familiar (progressivamente, de 0,5 a 3 S.M., comprometimento de 15 a 30%);

Previsão de revisão anual, ou por solicitação do beneficiário a qualquer tempo, através da revisão do comprometimento da renda da família;

Desemprego temporário: possibilidade de suspensão por até 180 dias, por no máximo 24 meses durante todo o financiamento

Page 23: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Resolução IV-a– 08/02/1996Dispõe sobre o PROAS

Resolução IV-a– 08/02/1996Dispõe sobre o PROAS

2323

Compete à URBEL:

I- Operacionalizar o PROAS nos termos da lei;

II- Contatar as famílias a serem removidas e o acompanhamento de todo o processo, assim como o monitoramento da aquisição de um novo imóvel;

III- Acompanhar todas as fases do processo e, em especial a celebração do Termo de Compromisso para a formalização da renúncia expressa a direito de pleitear, por via judicial ou administrativa, eventual indenização pertinente a realização de benfeitorias na área pública a ser desocupada

IV- Estabelecer fluxos e procedimentos técnicos para fins da correta elaboração dos processos jurídicos administrativos;

V- Monitorar a remoção das famílias beneficiárias do PROAS, assim como processar e acompanhar a emissão de recibos de pagamentos e demais documentos necessários à execução do Programa;

VI- Vistoriar o imóvel a ser adquirido, com a competente análise dos documentos necessários à comprovação da titularidade do domínio do alienante.

Page 24: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

• O preenchimento do requisito “não ter sido beneficiado anteriormente por este ou outro programa de assentamento municipal” poderá ser efetuado mediante declaração do beneficiário do Programa.

• O valor das benfeitorias a serem indenizadas e removidas será definido mediante laudo de avaliação, elaborado por profissional habilitado, observados os requisitos das Normas Brasileiras – NBR, no que se refere à avaliação de imóveis urbanos, cabendo à URBEL definir a metodologia de cadastramento e avaliação de imóveis a ser adotada.

DO PROCEDIMENTO METODOLÓGICO: • A URBEL é responsável pelo cadastro sócio-econômico das famílias a serem beneficiadas

pelo PROAS, que objetivará o levantamento de dados para a avaliação do preenchimento dos requisitos necessários à obtenção da condição de beneficiário do Programa.

• É também responsável pela avaliação de todas as benfeitorias a serem removidas de área públicas destinadas à execução de obras.

• Responsáveis por obras a serem executadas deverão solicitar à URBEL a remoção das famílias ocupantes de áreas públicas, onde serão realizados os empreendimentos.

• As famílias que ocupam imóveis residenciais avaliados até o limite correspondente ao valor de 9.653,68 UFIR serão destinadas ao reassentamento.

• Compete à URBEL, o reassentamento das famílias ocupantes de imóveis residenciais até o limite fixado neste artigo.

2424

Page 25: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

2525

• O procedimento a ser adotado pela URBEL será o de reassentamento monitorado, no qual o valor do imóvel a ser adquirido pela família beneficiária será de no mínimo o valor determinado no laudo de avaliação e de no máximo o valor estipulado, salvo nos casos em que a execução do mesmo se demonstre inviável.

• A URBEL, quando da vistoria e avaliação do imóvel a ser adquirido pelos beneficiários do PROAS, observará ainda:

I- O contexto urbano no qual se insere o imóvel, bem como se o mesmo não se localiza em área de risco, faixa de domínio público ou privado ocupada irregularmente;

II- As condições de habitabilidade do imóvel, avaliando o estado de conservação, as condições mínimas de moradia e a infra-estrutura urbana;

III- A indispensável abertura do processo de memória do imóvel destino, documentando-o com fotografias, relatórios de vistorias e cópias dos documentos de propriedade;

IV- A institucionalização de mecanismos destinados à garantia da aquisição do imóvel pelos beneficiários do PROAS.

Page 26: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

2626

• Serão objeto de indenização em espécies as benfeitorias, de natureza residencial, realizadas em áreas públicas destinadas à execução de obras, sempre que ultrapassem o valor correspondente a 9.653,68 UFIR .

• Paga-se o preço apurado no laudo de avaliação, sempre que as benfeitorias tiverem uso diverso do residencial, bem como nos casos de remoção parcial.

• Compete à SUDECAP o processamento e pagamento das indenizações de que trata este artigo.

• A URBEL encaminhará à SUDECAP os cadastros sócio-econômicos das famílias, bem como os laudos de avaliação dos imóveis descritos neste artigo.

• Os técnicos da URBEL em conjunto com os técnicos da SUDECAP farão o acompanhamento e abordagem das famílias ocupantes dos imóveis com benfeitorias a serem indenizadas, bem como acompanharão a demolição destas.

Page 27: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Resolução V- 19/08/96: CO-GESTÃOResolução V- 19/08/96: CO-GESTÃOResolução V- 19/08/96: CO-GESTÃOResolução V- 19/08/96: CO-GESTÃO

Resolução IV - 19/08/96: AUTO-GESTÃOResolução IV - 19/08/96: AUTO-GESTÃOResolução IV - 19/08/96: AUTO-GESTÃOResolução IV - 19/08/96: AUTO-GESTÃO

Resolução VI- 19/08/96: GESTÃO PÚBLICAResolução VI- 19/08/96: GESTÃO PÚBLICAResolução VI- 19/08/96: GESTÃO PÚBLICAResolução VI- 19/08/96: GESTÃO PÚBLICA

Famílias organizadas em grupo, responsáveis pelo planejamento e execução dos projetos e obras, inclusive administração financeira do empreendimento

URBEL: AGENTE OPERADOR

URBEL: AGENTE OPERADOR

GRUPO ASSOCIADO: AGENTE EXECUTORGRUPO ASSOCIADO: AGENTE EXECUTOR ASSESSORIA TÉCNICA:

AGENTE DE ASSESSORIA TÉCNICA

ASSESSORIA TÉCNICA: AGENTE DE

ASSESSORIA TÉCNICAASSOCIADOASSOCIADO

URBELURBEL

Famílias organizadas em grupo, responsáveis pelo planejamento e execução dos projetos e obras, com insumos e assessoria técnica do Poder Público.

ASSOCIADOASSOCIADOGRUPO ASSOCIADOGRUPO ASSOCIADO

Execução de projetos e obras diretamente pela URBEL

(Programas de produção de moradia)(Programas de produção de moradia)

2727

Page 28: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Resolução VII - 19/08/1996:Resolução VII - 19/08/1996: Aprova planilha de composição de custos para padronização da metodologia de apuração de Aprova planilha de composição de custos para padronização da metodologia de apuração de

custos dos empreendimentos a serem financiados com recursos do Fundo Municipal de Habitação custos dos empreendimentos a serem financiados com recursos do Fundo Municipal de Habitação PopularPopular

Resolução VII - 19/08/1996:Resolução VII - 19/08/1996: Aprova planilha de composição de custos para padronização da metodologia de apuração de Aprova planilha de composição de custos para padronização da metodologia de apuração de

custos dos empreendimentos a serem financiados com recursos do Fundo Municipal de Habitação custos dos empreendimentos a serem financiados com recursos do Fundo Municipal de Habitação PopularPopular

2828

Page 29: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Define valores máximos de financiamento e prazos de financiamento para os conjuntos habitacionais concluídos e em

andamento à época da resolução.

Valor do financiamento por família / Prazo de financiamento / Prazo de carência

2929

Resolução VIII - : 19/08/96Resolução VIII - : 19/08/96Regras para enquadramento dos projetos habitacionais na política de financiamentoRegras para enquadramento dos projetos habitacionais na política de financiamento

Resolução VIII - : 19/08/96Resolução VIII - : 19/08/96Regras para enquadramento dos projetos habitacionais na política de financiamentoRegras para enquadramento dos projetos habitacionais na política de financiamento

Page 30: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Exceções da aplicação da política de financiamento aos conjuntos concluídos pelo Programa Autoconstrutor até 02/03/96:

CONFISCOFLORAMAR

MARIQUINHAS

3030

Resolução IX - : 19/08/96Resolução IX - : 19/08/96normas excepcionais para o financiamento e concessão de subsídios aos beneficiários do normas excepcionais para o financiamento e concessão de subsídios aos beneficiários do

Programa AutoconstrutorPrograma Autoconstrutor

Resolução IX - : 19/08/96Resolução IX - : 19/08/96normas excepcionais para o financiamento e concessão de subsídios aos beneficiários do normas excepcionais para o financiamento e concessão de subsídios aos beneficiários do

Programa AutoconstrutorPrograma Autoconstrutor

Page 31: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Resolução X - 19/08/2006:Resolução X - 19/08/2006:Dispõe sobre as câmaras técnicas do CMHDispõe sobre as câmaras técnicas do CMH

Resolução X - 19/08/2006:Resolução X - 19/08/2006:Dispõe sobre as câmaras técnicas do CMHDispõe sobre as câmaras técnicas do CMH

Art. 8º - São atribuições das Câmaras Técnicas, formular, propor, refletir, avaliar e acompanhar as discussões acerca da Política Municipal de Habitação, assumindo, assim, importante papel assessor e consultivo ao Conselho Municipal de Habitação;Parágrafo Único - As Câmaras Técnicas não possuem poder de veto, podendo desaconselhar a aprovação de matérias.

Art. 8º - São atribuições das Câmaras Técnicas, formular, propor, refletir, avaliar e acompanhar as discussões acerca da Política Municipal de Habitação, assumindo, assim, importante papel assessor e consultivo ao Conselho Municipal de Habitação;Parágrafo Único - As Câmaras Técnicas não possuem poder de veto, podendo desaconselhar a aprovação de matérias.

Caráter temporário; Composta de 3 a 5 membros, de representações diversas, escolhidos no plenário; Coordenada por um conselheiro titular, eleito, que terá apoio da Secretaria Executiva do Conselho; Coordenador: papel de promover a integração entre os conselheiros e demais Câmaras; URBEL poderá disponibilizar técnicos especializados, com anuência do Conselho para

assessoramento das Câmaras Temáticas. Regras de funcionamento à critério de seus membros, como periodicidade de reuniões, data, horário,

comunicados ao Conselho. Decisões devem ser tomadas por consenso ou votação, cabendo ao Coordenador o voto de

desempate;O Coordenador (ou por ele indicado) fará a relatoria da matéria ao Plenário, indicando conclusões, consensos ou divergências ocorridas na análise

3131

Page 32: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Resolução XI - 25/10/2006:Resolução XI - 25/10/2006:Cria Câmaras Temáticas, define composiçãoCria Câmaras Temáticas, define composição

Resolução XI - 25/10/2006:Resolução XI - 25/10/2006:Cria Câmaras Temáticas, define composiçãoCria Câmaras Temáticas, define composição

Câmara Temática de Legislação:Câmara Temática de Legislação: efetuar estudos, elaborações, adequações e atualizações das normas e dos instrumentos legais inerentes de interesse do conselho.

Representante entidade de ensino superior (Coordenação)Três titulares, eleitos entre os pares (executivo, profissionais liberais, segmento

popular)

Câmara Temática de Controle e Avaliação: Câmara Temática de Controle e Avaliação: acompanhamento físico-financeiro de recursos do Fundo Municipal de Habitação Popular e demais aspectos da Política Municipal de Habitação, contemplando o controle social, a demanda reprimida, o atendimento aos critérios da Política Municipal de Habitação.

Representante movimento popular (Coordenação)Três titulares, eleitos entre os pares (segmento popular, executivo, empresarial)

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Page 33: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Resolução XII – 18/06/2007:Resolução XII – 18/06/2007:Define normas para o financiamento de programas habitacionais subsidiados com recursos do Define normas para o financiamento de programas habitacionais subsidiados com recursos do

Governo Municipal e/ou FederalGoverno Municipal e/ou Federal

Resolução XII – 18/06/2007:Resolução XII – 18/06/2007:Define normas para o financiamento de programas habitacionais subsidiados com recursos do Define normas para o financiamento de programas habitacionais subsidiados com recursos do

Governo Municipal e/ou FederalGoverno Municipal e/ou Federal

Todos os programas habitacionais terão o financiamento

conforme resolução III do Conselho Municipal de Habitação;

Havendo divergência entre normas do financiamento municipal e federal, prevalecem as normas federais.

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Page 34: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Resolução XIII – 27/06/2007: Resolução XIII – 27/06/2007: Altera faixa salarial para atendimento com programas habitacionais financiadosAltera faixa salarial para atendimento com programas habitacionais financiados

Resolução XIII – 27/06/2007: Resolução XIII – 27/06/2007: Altera faixa salarial para atendimento com programas habitacionais financiadosAltera faixa salarial para atendimento com programas habitacionais financiados

Define a faixa de atendimento de até 6 salários mínimos para Programas de Financiamento, aberto para até 08

(oito) salários se for policial civil ou militar

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Page 35: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Resolução XIV (14/02/2008), Resolução XV de 14/05/10, alterada pela Resolução XVI de 15/07/2011, Resolução XIV (14/02/2008), Resolução XV de 14/05/10, alterada pela Resolução XVI de 15/07/2011, Resolução XVII de 15/07/11 :Resolução XVII de 15/07/11 :

Estabelece composição das Câmaras Técnicas do Conselho Municipal de HabitaçãoEstabelece composição das Câmaras Técnicas do Conselho Municipal de Habitação

Resolução XIV (14/02/2008), Resolução XV de 14/05/10, alterada pela Resolução XVI de 15/07/2011, Resolução XIV (14/02/2008), Resolução XV de 14/05/10, alterada pela Resolução XVI de 15/07/2011, Resolução XVII de 15/07/11 :Resolução XVII de 15/07/11 :

Estabelece composição das Câmaras Técnicas do Conselho Municipal de HabitaçãoEstabelece composição das Câmaras Técnicas do Conselho Municipal de Habitação

Alteram composição das Câmaras Temáticas, em função de mudança dos membros / alterações na SMAHAB.

São coordenadas pelo Executivo, compostas entre 3 e cinco membros do conselho, eleitos entre os pares.

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Page 36: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Resolução XVIII de 09/09/11: Resolução XVIII de 09/09/11: Estabelece normas e critérios para operações urbanas EM ZEISEstabelece normas e critérios para operações urbanas EM ZEIS

Resolução XVIII de 09/09/11: Resolução XVIII de 09/09/11: Estabelece normas e critérios para operações urbanas EM ZEISEstabelece normas e critérios para operações urbanas EM ZEIS

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Áreas que podem ser objeto de operação urbana:

Vilas e favelas com necessidade de melhoria das condições urbanísticas e de moradias onde haja interesse de investimento da iniciativa privada, como forma de garantir à população de baixa renda acesso à terra urbanizada, infra-estrutura e serviços públicos;

Áreas ocupadas por comércios ou serviços de médio e grande porte inseridas em ZEIS e localizadas ao longo dos grandes corredores viários.

São consideradas entidades de inciativa privada:

Considera-se como iniciativa privada as entidades regidas pelo Direito Privado, bem como, Cooperativas Habitacionais, Associações de Moradores e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, devidamente constituídas para esse fim.

Page 37: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Diretrizes para operações urbanas:

I – Atender as diretrizes de intervenção em assentamentos precários previstas na Política Municipal de Habitação;II – Observar as diretrizes dos planos globais específicos, podendo ser incorporados novos instrumentos urbanísticos da legislação;III – Participação do órgão municipal gestor da Política Municipal de Habitação, do Conselho Municipal de Habitação e suas Câmaras Técnicas na elaboração e implementação;IV– Participação da população da área envolvida, que deverá concordar com a iniciativa, participar do processo de elaboração e aprovar a proposta de operação urbana, bem como o projeto executivo;V – A participação da população ocorrerá através da realização de eventos e oficinas no local da intervenção para apresentação, discussão e deliberação da proposta;VI – Nas intervenções decorrentes das operações Urbanas deverá ser garantido o reassentamento em seu local de origem ou em seu entorno imediato das famílias cujos imóveis venham a ser removidos;VII – Nas intervenções decorrentes de Operações Urbanas poderá ser garantida a implantação de serviços públicos de reforma, melhoria ou produção de moradias, nos moldes da Lei Federal 11.888/2008.VIII - O Conselho Municipal de Habitação aprovará a indicação de áreas propostas para as operações urbanas;

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Page 38: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

RESOLUÇÃO XIX DE 09/09/2011:RESOLUÇÃO XIX DE 09/09/2011:Estabelece normas e critérios para a transferência de unidades habitacionais produzidas no âmbito Estabelece normas e critérios para a transferência de unidades habitacionais produzidas no âmbito

da Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonteda Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonte

RESOLUÇÃO XIX DE 09/09/2011:RESOLUÇÃO XIX DE 09/09/2011:Estabelece normas e critérios para a transferência de unidades habitacionais produzidas no âmbito Estabelece normas e critérios para a transferência de unidades habitacionais produzidas no âmbito

da Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonteda Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonte

Critérios:Critérios:I - O vendedor deverá ter cumprido o prazo de carência estabelecido no contrato firmado com o Município;II - O adquirente não poderá possuir outro imóvel;III - O imóvel adquirido deverá ser utilizado para fins de moradia;IV - O adquirente deverá comprovar renda familiar adequada aos critérios da Política Municipal de Habitação.

Não poderão usufruir da interveniência as famílias proprietárias que edificaram em áreas comuns, tais como garagens, traillers e muros, até que sejam demolidas as suas próprias expensas as edificações irregulares.

Aprovada a interveniência, o nome do adquirente será incluído no Banco de Dados de Beneficiários da Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonte e, nos casos

de imóveis registrados, emitido o Termo de Interveniência em favor do mesmo.

Aprovada a interveniência, o nome do adquirente será incluído no Banco de Dados de Beneficiários da Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonte e, nos casos

de imóveis registrados, emitido o Termo de Interveniência em favor do mesmo.

Entende-se como unidades habitacionais e suas frações ideais o imóvel edificado pelo Município para reassentamento de famílias de baixa renda atingidas por obras públicas ou beneficiárias do Programa Estrutural em Áreas de Risco - PEAR

Entende-se como unidades habitacionais e suas frações ideais o imóvel edificado pelo Município para reassentamento de famílias de baixa renda atingidas por obras públicas ou beneficiárias do Programa Estrutural em Áreas de Risco - PEAR

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Page 39: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

RESOLUÇÃO XX DE 09/09/2011:RESOLUÇÃO XX DE 09/09/2011: Estabelece normas e critérios para a transferência de domínio de lotes e frações ideais titulados, Estabelece normas e critérios para a transferência de domínio de lotes e frações ideais titulados,

em áreas de ZEIS em áreas de ZEIS

RESOLUÇÃO XX DE 09/09/2011:RESOLUÇÃO XX DE 09/09/2011: Estabelece normas e critérios para a transferência de domínio de lotes e frações ideais titulados, Estabelece normas e critérios para a transferência de domínio de lotes e frações ideais titulados,

em áreas de ZEIS em áreas de ZEIS

Critérios:I - O adquirente não poderá possuir outro imóvel;II - O imóvel adquirido deverá ser utilizado para fins de moradia;III - O adquirente deverá comprovar renda familiar adequada aos critérios da Política Municipal de Habitação.

Aprovada a interveniência, o nome do adquirente será incluído no Banco de Dados de Beneficiários da Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonte e, nos casos de imóveis registrados,

emitido o Termo de Interveniência em favor do mesmo.

Aprovada a interveniência, o nome do adquirente será incluído no Banco de Dados de Beneficiários da Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonte e, nos casos de imóveis registrados,

emitido o Termo de Interveniência em favor do mesmo.

Entende-se como titulado o imóvel inserido em ZEIS, cuja transferência da propriedade se deu através do Programa de Regularização Fundiária do Município de Belo Horizonte e que esteja regularmente registrado no Cartório de Registro de Imóveis competente;

Entende-se como titulado o imóvel inserido em ZEIS, cuja transferência da propriedade se deu através do Programa de Regularização Fundiária do Município de Belo Horizonte e que esteja regularmente registrado no Cartório de Registro de Imóveis competente;

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Page 40: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

As famílias residentes em imóveis alugados ou cedidos imóveis alugados ou cedidos a serem removidos na área de intervenção dos empreendimentos poderão ser reassentadas em unidades habitacionais edificadas no âmbito do empreendimento.

Critérios:Critérios:I - possuir renda familiar de até 05 (cinco) salários mínimos;II - residir no município de Belo Horizonte há mais de 02 (dois) anos sob regime de aluguel ou cessão;III - não ter sido contemplada anteriormente por este ou outro programa habitacional público;IV - o imóvel a ser removido deverá estar sob regime de aluguel ou cessão pelo período mínimo de 02 (dois) anos antes do início da intervenção.

Considera-se início da intervenção, a data de sua divulgação pública.O reassentamento fica condicionado à disponibilidade de unidades habitacionais no empreendimento.A possibilidade de atendimento fica condicionada à sua adesão a financiamento da unidade habitacional, nos moldes definidos pela Política Municipal de Habitação Popular.

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RESOLUÇÃO XXI (14/10/2011):RESOLUÇÃO XXI (14/10/2011): Amplia a possibilidade de atendimento da população beneficiária da política municipal de habitação Amplia a possibilidade de atendimento da população beneficiária da política municipal de habitação

aos casos de reasssentamento de moradores de imóveis alugados ou cedidos.aos casos de reasssentamento de moradores de imóveis alugados ou cedidos...

RESOLUÇÃO XXI (14/10/2011):RESOLUÇÃO XXI (14/10/2011): Amplia a possibilidade de atendimento da população beneficiária da política municipal de habitação Amplia a possibilidade de atendimento da população beneficiária da política municipal de habitação

aos casos de reasssentamento de moradores de imóveis alugados ou cedidos.aos casos de reasssentamento de moradores de imóveis alugados ou cedidos...

Page 41: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

RESOLUÇÃO XXII DE 10/11/2011: RESOLUÇÃO XXII DE 10/11/2011: Estabelece normas e critérios para a transferência de unidades habitacionais produzidas no âmbito Estabelece normas e critérios para a transferência de unidades habitacionais produzidas no âmbito

da Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonte destinadas ao público do da Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonte destinadas ao público do Orçamento Participativo da HabitaçãoOrçamento Participativo da Habitação

RESOLUÇÃO XXII DE 10/11/2011: RESOLUÇÃO XXII DE 10/11/2011: Estabelece normas e critérios para a transferência de unidades habitacionais produzidas no âmbito Estabelece normas e critérios para a transferência de unidades habitacionais produzidas no âmbito

da Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonte destinadas ao público do da Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonte destinadas ao público do Orçamento Participativo da HabitaçãoOrçamento Participativo da Habitação

Prioridade:I – Famílias vinculadas às entidades do Movimento Popular por Moradia;II – Famílias incluídas no CADÚNICO com renda entre 0 a 03 salários mínimos.

O adquirente deverá assumir as prestações mensais do Financiamento em curso, que serão recalculadas a partir do saldo devedor existente e do perfil de renda do adquirente.

Não será permitida a transferência de unidades habitacionais cujo financiamento esteja em atraso, sendo o pagamento de responsabilidade do vendedor.

Nos Residenciais onde não foi implantado o financiamento ou Permissão de Uso Onerosa pela Política Municipal de Habitação, este será assumido, quando de sua implantação, pelo adquirente

Entre os procedimentos:e) Comprovação da cadeia possessória, com apresentação, inclusive, da alienação efetivada pelo primeiro beneficiário da Política Municipal de Habitação: Caso o posseiro não comprove sua boa-fé com a apresentação da cadeia possessória, o imóvel retornará para a Política Municipal de Habitação.

Entende-se como unidades habitacionais e suas frações ideais o imóvel edificado pelo Município destinado às famílias de baixa renda beneficiadas pelo Orçamento Participativo da Habitação- OPH.

Entende-se como unidades habitacionais e suas frações ideais o imóvel edificado pelo Município destinado às famílias de baixa renda beneficiadas pelo Orçamento Participativo da Habitação- OPH.

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Page 42: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Critérios:Critérios:

I – Após o prazo de carência estabelecido no Termo de Cessão de Uso firmado com o Município;II - Adquirente não poderá possuir outro imóvel e deverá comprovar que reside efetivamente no município há mais de dois anos;III – O imóvel adquirido deverá ser utilizado para fins de moradia;IV - O adquirente deverá comprovar renda familiar adequada aos critérios da Política Municipal de Habitação;V – O adquirente não pode ter sido contemplado anteriormente em Programas do Sistema Municipal de Habitação.

Caso o comprador não atenda aos critérios da Política Municipal de Habitação, o subsidio pago pelo Poder Publico Municipal deverá ser retornado ao Fundo Municipal de Habitação.

Não poderão usufruir da interveniência as famílias proprietárias que edificaram garagens, Não poderão usufruir da interveniência as famílias proprietárias que edificaram garagens, trailers, muros, etc. em áreas comuns, até que sejam demolidas às suas próprias expensas trailers, muros, etc. em áreas comuns, até que sejam demolidas às suas próprias expensas

as edificações irregulares.as edificações irregulares.

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, Aprovada a interveniência, o nome do adquirente será incluído no Banco de Dados de Beneficiários da Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonte e no CADÚNICO do Governo Federal e,

nos casos de imóveis registrados, emitido o Termo de Interveniência em favor do mesmo.

, Aprovada a interveniência, o nome do adquirente será incluído no Banco de Dados de Beneficiários da Política Municipal de Habitação do Município de Belo Horizonte e no CADÚNICO do Governo Federal e,

nos casos de imóveis registrados, emitido o Termo de Interveniência em favor do mesmo.

Page 43: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Resolução XXIV (09/02/2012)Resolução XXIV (09/02/2012), Revoga a Resolução XXII, , Revoga a Resolução XXII, e retificada pela Resolução XXV (21/03/2012):e retificada pela Resolução XXV (21/03/2012):

Dispõe sobre os parâmetros municipais do processo de seleção e define os critérios de Dispõe sobre os parâmetros municipais do processo de seleção e define os critérios de distribuição das unidades habitacionais produzidas e a hierarquização de famílias no âmbito do distribuição das unidades habitacionais produzidas e a hierarquização de famílias no âmbito do

Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV.Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV.

Resolução XXIV (09/02/2012)Resolução XXIV (09/02/2012), Revoga a Resolução XXII, , Revoga a Resolução XXII, e retificada pela Resolução XXV (21/03/2012):e retificada pela Resolução XXV (21/03/2012):

Dispõe sobre os parâmetros municipais do processo de seleção e define os critérios de Dispõe sobre os parâmetros municipais do processo de seleção e define os critérios de distribuição das unidades habitacionais produzidas e a hierarquização de famílias no âmbito do distribuição das unidades habitacionais produzidas e a hierarquização de famílias no âmbito do

Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV.Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV.

Distribuição de unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida, para a faixa 1 (até 3 S.M.), do público cadastrado pela Prefeitura de Belo Horizonte :

I – 50 % (cinquenta por cento) deverão ser destinadas ao público inscrito no programa e pertencente ao Movimento Organizado em Núcleos de Moradia;

II – 20 % (vinte por cento) deverão ser destinadas às famílias inscritas no programa e moradoras ou removidas de área de risco ou famílias que estejam no Bolsa Moradia aguardando atendimento;

III – 30 % (trinta por cento) deverão ser destinados aos demais candidatos inscritos no programa;

. As unidades habitacionais reservadas, descritas no subitem II, que não forem destinadas por falta de candidatos, serão designadas aos demais candidatos inscritos no programa e pertencente ao Movimento Organizado em Núcleos de Moradia, cadastrados na URBEL.

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Page 44: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

Apresentação resgata os conceitos básicos da Política Municipal de Habitação. Necessário um resgate ainda das regulamentações específicas dos programas (próximo encontro);

Normativas sobre os programas são dispersas nas Legislações e nas Resoluções do Conselho: necessário um compêndio, e ter conhecimento básico do todo para sua aplicabilidade (dinâmica para próximos encontros?)

Necessidade de organizar, da ótica do trabalho social, os conceitos / critérios manuseados constantemente para organização do trabalho social;

Entender a importância da participação / representação popular nas decisões públicas, e importância das redes locais no processo de formação e informação popular (estrutura piramidal de participação);

CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS

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Page 45: Política Municipal de Habitação - DEFINITIVA

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