polÍtica internacional

109
POLÍTICA INTERNACIONAL CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

Upload: adah

Post on 14-Jan-2016

28 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

POLÍTICA INTERNACIONAL. CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇA DO CLIMA. Sobre a SPVS: Fundada em 1984 OSCIP desde 2001 Missão: conservação da natureza. Principais Parceiros. Histórico Convenção COPs Agenda atual Protocolo de Quioto Nosso dia a dia. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: POLÍTICA INTERNACIONAL

POLÍTICA INTERNACIONAL

CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

Page 2: POLÍTICA INTERNACIONAL

Sobre a SPVS:

Fundada em 1984

OSCIP desde 2001

Missão: conservação da natureza

Page 3: POLÍTICA INTERNACIONAL

Principais Parceiros

Page 4: POLÍTICA INTERNACIONAL

•Histórico•Convenção

•COPs•Agenda atual

•Protocolo de Quioto•Nosso dia a dia

Page 5: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima

Histórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

Page 6: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

• Primeira manifestação de preocupação com o clima?

Decreto Real de Eduardo I proibindo o uso de carvão em fornalhas abertas na região de Londres – Século XIV

• Cientificamente, a mais antiga organização internacional sobre o clima da qual se tem conhecimento é a International Meteorological Organization (IMO) - 1873.

Page 7: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

• Primeira manifestação de preocupação com o clima?

Decreto Real de Eduardo I proibindo o uso de carvão em fornalhas abertas na região de Londres – Século XIV

• Cientificamente, a mais antiga organização internacional sobre o clima da qual se tem conhecimento é a International Meteorological Organization (IMO) - 1873.

Page 8: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• Primeira manifestação de preocupação com o

clima? Decreto Real de Eduardo I proibindo o uso de carvão

em fornalhas abertas na região de Londres – Século XIV

• Cientificamente, a mais antiga organização internacional sobre o clima da qual se tem conhecimento é a:

International Meteorological Organization (IMO) 1873.

World Meteorological Organization (WMO) - 1950

Page 9: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

• Primeira manifestação de preocupação com o clima?

Decreto Real de Eduardo I proibindo o uso de carvão em fornalhas abertas na região de Londres – Século XIV

• Cientificamente, a mais antiga organização internacional sobre o clima da qual se tem conhecimento é a:

International Meteorological Organization (IMO) 1873 (em 1950 - World Meteorological Organization -WMO)

Page 10: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• Em 1919, após a 1ª Guerra Mundial, cria-se a Liga

das Nações (objetivo de manter a paz)

• 1945 foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU), referendada por 50 países (foco em economia e política)

Atualmente são 192 países-membros A WMO passa a ser um organizmo da ONU

Page 11: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• Em 1919, após a 1ª Guerra Mundial, cria-se a Liga

das Nações (objetivo de manter a paz)

• 1945 foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU), referendada por 50 países (foco em economia e política)

Atualmente são 192 países-membros A WMO passa a ser um organizmo da ONU

Page 12: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• Em 1919, após a 1ª Guerra Mundial, cria-se a Liga

das Nações

• 1945 foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU), referendada por 50 países (foco em economia e política)

Atualmente são 192 países-membros A WMO passa a ser um organizmo da ONU

Page 13: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro

A ONU é uma instituição internacional formada por 192 Estados soberanos, fundada após a 2ª Guerra Mundial para manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos.

Histórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

Page 14: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro

A ONU é uma instituição internacional formada por 192 Estados soberanos, fundada após a 2ª Guerra Mundial para manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos.

No âmbito das Nações Unidas, são produzidos vários documentos jurídicos, sobre os mais diversos temas

Histórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

Page 15: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro

A ONU é uma instituição internacional formada por 192 Estados soberanos, fundada após a 2ª Guerra Mundial para manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos.

No âmbito das Nações Unidas, são produzidos vários documentos jurídicos, sobre os mais diversos temas

Os instrumentos mais comuns para expressar a concordância dos Estados-membros sobre temas de interesse internacional são acordos, tratados,

convenções, protocolos, resoluções e estatutos

Histórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

Page 16: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro• O termo acordo é usado, geralmente, para caracterizar negociações

bilaterais de natureza geral• Tratados são atos bilaterais ou multilaterais aos quais se deseja

atribuir especial relevância política• A palavra convenção costuma ser empregada para designar atos

multilaterais, oriundos de conferências internacionais e que abordem assunto de interesse geral

• Protocolo designa acordos menos formais que os tratados. O termo é utilizado, ainda, para designar a ata final de uma conferência internacional

• Resoluções são deliberações, seja no âmbito nacional ou internacional

• Estatuto é um tipo de leis que expressa os princípios que regem a organização de um Estado, sociedade ou associação

Histórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

Page 17: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro• O termo acordo é usado, geralmente, para caracterizar negociações

bilaterais de natureza geral• Tratados são atos bilaterais ou multilaterais aos quais se deseja

atribuir especial relevância política• A palavra convenção costuma ser empregada para designar atos

multilaterais, oriundos de conferências internacionais e que abordem assunto de interesse geral

• Protocolo designa acordos menos formais que os tratados. O termo é utilizado, ainda, para designar a ata final de uma conferência internacional

• Resoluções são deliberações, seja no âmbito nacional ou internacional

• Estatuto é um tipo de leis que expressa os princípios que regem a organização de um Estado, sociedade ou associação

Histórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

Page 18: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro• O termo acordo é usado, geralmente, para caracterizar negociações

bilaterais de natureza geral• Tratados são atos bilaterais ou multilaterais aos quais se deseja

atribuir especial relevância política• A palavra convenção costuma ser empregada para designar atos

multilaterais, oriundos de conferências internacionais e que abordem assunto de interesse geral

• Protocolo designa acordos menos formais que os tratados. O termo é utilizado, ainda, para designar a ata final de uma conferência internacional

• Resoluções são deliberações, seja no âmbito nacional ou internacional

• Estatuto é um tipo de leis que expressa os princípios que regem a organização de um Estado, sociedade ou associação

Histórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

Page 19: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro• O termo acordo é usado, geralmente, para caracterizar negociações

bilaterais de natureza geral• Tratados são atos bilaterais ou multilaterais aos quais se deseja

atribuir especial relevância política• A palavra convenção costuma ser empregada para designar atos

multilaterais, oriundos de conferências internacionais e que abordem assunto de interesse geral

• Protocolo designa acordos menos formais que os tratados. O termo é utilizado, ainda, para designar a ata final de uma conferência internacional

• Resoluções são deliberações, seja no âmbito nacional ou internacional

• Estatuto é um tipo de leis que expressa os princípios que regem a organização de um Estado, sociedade ou associação

Histórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

Page 20: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro• O termo acordo é usado, geralmente, para caracterizar negociações

bilaterais de natureza geral• Tratados são atos bilaterais ou multilaterais aos quais se deseja

atribuir especial relevância política• A palavra convenção costuma ser empregada para designar atos

multilaterais, oriundos de conferências internacionais e que abordem assunto de interesse geral

• Protocolo designa acordos menos formais que os tratados. O termo é utilizado, ainda, para designar a ata final de uma conferência internacional

• Resoluções são deliberações, seja no âmbito nacional ou internacional

• Estatuto é um tipo de leis que expressa os princípios que regem a organização de um Estado, sociedade ou associação

Histórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

Page 21: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro• O termo acordo é usado, geralmente, para caracterizar negociações

bilaterais de natureza geral• Tratados são atos bilaterais ou multilaterais aos quais se deseja

atribuir especial relevância política• A palavra convenção costuma ser empregada para designar atos

multilaterais, oriundos de conferências internacionais e que abordem assunto de interesse geral

• Protocolo designa acordos menos formais que os tratados. O termo é utilizado, ainda, para designar a ata final de uma conferência internacional

• Resoluções são deliberações, seja no âmbito nacional ou internacional

• Estatuto expressa os princípios que regem a organização de um Estado, sociedade ou associação

Histórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

Page 22: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

• Em 1919, após a 1ª Guerra Mundial, cria-se a Liga das Nações

• Com a criação da ONU (1945) a WMO (Organização Meteorológica Mundial) passa a ser um organismo dessa organização

Page 23: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• Em 1972, pela primeira vez, lideranças mundiais

se reúnem para discutir questões ligadas ao meio ambiente

A conferência de Estocolmo

• Surgimento da UNEP (United Nations Environment Programme)agência do Sistema ONU responsável por catalisar a ação internacional e nacional para a proteção do meio ambiente

Page 24: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• Em 1972, pela primeira vez, lideranças mundiais

se reúnem para discutir questões ligadas ao meio ambiente

A conferência de Estocolmo

• Surgimento da UNEP (United Nations Environment Programme)agência do Sistema ONU responsável por catalisar a ação internacional e nacional para a proteção do meio ambiente

Page 25: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• Em 1972, pela primeira vez, lideranças mundiais

se reúnem para discutir questões ligadas ao meio ambiente

A conferência de Estocolmo

• Surgimento da UNEP (United Nations Environment Programme)agência do Sistema ONU responsável por catalisar a ação internacional e nacional para a proteção do meio ambiente

Page 26: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• Em 1972, pela primeira vez, lideranças mundiais

se reúnem para discutir questões ligadas ao meio ambiente

A conferência de Estocolmo

• Surgimento da UNEP (United Nations Environment Programme)agência do Sistema ONU responsável por catalisar a ação internacional e nacional para a proteção do meio ambiente

Page 27: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

• Na Conferência de Estocolmo destacou-se a existência de um problema ambiental grave e de interesse global: as mudanças climáticas.

• Foi a primeira vez em que ficou reconhecido que a problemática do meio ambiente afetava a qualidade de vida de todos os habitantes da terra

Page 28: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

• Na Conferência de Estocolmo destacou-se a existência de um problema ambiental grave e de interesse global: as mudanças climáticas.

• Pela primeira vez foi reconhecido que a problemática do meio ambiente afetava a qualidade de vida de todos os habitantes da Terra

Page 29: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• 1988 UNEP/PNUMA + Organização

Meteorológica Mundial (WMO)• Essa união deu origem ao Intergovernamental

Panel on Climate Change (IPCC), o qual conta com 194 países

A missão do IPCC é analisar a informação científica necessária para abordar o problema das mudanças climáticas e avaliar suas consequências no meio ambiente, na sociedade e na economia, além de formular estratégias de resposta para esses problemas

Page 30: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• 1988 UNEP/PNUMA + Organização

Meteorológica Mundial (WMO)• Essa união deu origem ao Intergovernmental

Panel on Climate Change (IPCC), o qual conta com 194 países

A missão do IPCC é analisar a informação científica necessária para abordar o problema das mudanças climáticas e avaliar suas consequências no meio ambiente, na sociedade e na economia, além de formular estratégias de resposta para esses problemas

Page 31: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• 1988 UNEP/PNUMA + Organização

Meteorológica Mundial (WMO)• Essa união deu origem ao Intergovernamental

Panel on Climate Change (IPCC), o qual conta com 194 países

A missão do IPCC é analisar a informação científica necessária para abordar o problema das mudanças climáticas e avaliar suas consequências no meio ambiente, na sociedade e na economia, além de formular estratégias de resposta para esses problemas

Page 32: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

• O conhecimento científico produzido pelo IPCC é demonstrado por meio de seus relatórios, os Assessment Reports (ARs). Relatórios de Avaliação sobre o Meio Ambiente, e publicados de cinco em cinco anos.

• Até 2009, o IPCC publicou quatro relatórios.

Page 33: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

• O conhecimento científico produzido pelo IPCC é demonstrado por meio de seus relatórios, os Assessment Reports (ARs). Relatórios de Avaliação sobre o Meio Ambiente, e publicados a cada 5 anos.

• Até 2009, o IPCC publicou quatro relatórios.

Page 34: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

• O conhecimento científico produzido pelo IPCC é demonstrado por meio de seus relatórios, os Assessment Reports (ARs). Relatórios de Avaliação sobre o Meio Ambiente, e publicados a cada 5 anos.

• Até o momento o IPCC publicou 4 relatórios.

Page 35: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• O AR1 (1990) - sugeriu que se criasse uma instância de

negociação política sobre mudanças climáticas;• O AR2 (1995) - trazia a proposta da criação de um

sistema de mitigação da emissão de CO2;

• O AR3 (2001) - foi mais contundente, pois trazia evidências de que a ação do homem estava afetando o clima no planeta, projetavam-se cenários alarmantes de aumento da temperatura na terra;

• O AR4 (2007) – com beneficios da tecnologia gerou credibilidade as evidências apontadas no AR3. O AR4 serviu de base para negociações da CQNUMC, em Bali, Indonésia.

Page 36: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• O AR1 (1990) - sugeriu que se criasse uma instância de

negociação política sobre mudanças climáticas;• O AR2 (1995) - trazia a proposta da criação de um

sistema de mitigação da emissão de CO2;

• O AR3 (2001) - foi mais contundente, pois trazia evidências de que a ação do homem estava afetando o clima no planeta, projetavam-se cenários alarmantes de aumento da temperatura na terra;

• O AR4 (2007) – com beneficios da tecnologia gerou credibilidade as evidências apontadas no AR3. O AR4 serviu de base para negociações da CQNUMC, em Bali, Indonésia.

Page 37: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• O AR1 (1990) - sugeriu que se criasse uma instância de

negociação política sobre mudanças climáticas;• O AR2 (1995) - trazia a proposta da criação de um

sistema de mitigação da emissão de CO2;

• O AR3 (2001) - foi mais contundente, pois trazia evidências de que a ação do homem estava afetando o clima no planeta, projetavam-se cenários alarmantes de aumento da temperatura na terra;

• O AR4 (2007) – com beneficios da tecnologia gerou credibilidade as evidências apontadas no AR3. O AR4 serviu de base para negociações da CQNUMC, em Bali, Indonésia.

Page 38: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas• O AR1 (1990) - sugeriu que se criasse uma instância de

negociação política sobre mudanças climáticas;• O AR2 (1995) - trazia a proposta da criação de um

sistema de mitigação da emissão de CO2;

• O AR3 (2001) - foi mais contundente, pois trazia evidências de que a ação do homem estava afetando o clima no planeta, projetavam-se cenários alarmantes de aumento da temperatura na terra;

• O AR4 (2007) – beneficiado com novas tecnologias o relatório gerou credibilidade as evidências apontadas no AR3. O AR4 serviu de base para negociações da CQNUMC, em Bali, Indonésia.

Page 39: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

• O AR1 (1990) - sugeriu que se criasse uma instância de negociação política sobre mudanças climáticas;

Page 40: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-QuadroHistórico das discussões internacionais das Mudanças Climáticas

• O AR1 (1990) - sugeriu que se criasse uma instância de negociação política sobre mudanças climáticas;

Page 41: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro

• Durante a Eco-92, discutiu-se diversos princípios que foram adotados posteriormente na elaboração da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (CQNUMC).

• Entrou em vigor em 21 de março de 1994, tendo 189 países signatários

Page 42: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro

• Durante a Eco-92, discutiu-se diversos princípios que foram adotados posteriormente na elaboração da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (CQNUMC).– Convenção: ato multilateral oriundo de

conferência internacional– Quadro: cenário, registro, imagem

Page 43: POLÍTICA INTERNACIONAL

A origem da Convenção-Quadro

• Durante a Eco-92, discutiu-se diversos princípios que foram adotados posteriormente na elaboração da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (CQNUMC).

• Entrou em vigor em 21 de março de 1994, tendo 189 países signatários

Page 44: POLÍTICA INTERNACIONAL

Objetivo da Convenção-Quadro

• Objetivo: artigo 2ºO objetivo final desta Convenção e de quaisquer instrumentos jurídicos com ela relacionados que adote a Conferência das Partes é o de alcançar, em conformidade com as disposições pertinentes desta Convenção, a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático. Esse nível deverá ser alcançado num prazo suficiente que permita aos ecossistemas adaptarem-se naturalmente à mudança do clima, que assegure que a produção de alimentos não seja ameaçada e que permita ao desenvolvimento econômico prosseguir de maneira sustentável.

Page 45: POLÍTICA INTERNACIONAL

Objetivo da Convenção-Quadro

• Objetivo: artigo 2ºO objetivo final desta Convenção e de quaisquer instrumentos jurídicos com ela relacionados que adote a Conferência das Partes é o de alcançar, em conformidade com as disposições pertinentes desta Convenção, a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático. Esse nível deverá ser alcançado num prazo suficiente que permita aos ecossistemas adaptarem-se naturalmente à mudança do clima, que assegure que a produção de alimentos não seja ameaçada e que permita ao desenvolvimento econômico prosseguir de maneira sustentável.

Page 46: POLÍTICA INTERNACIONAL

O processo da Convenção-Quadro

• O Brasil foi o primeiro Estado-Nação a assinar a CQNUMC, em 4 de junho de 1992

• O conhecimento científico do IPCC e as disposições políticas sobre as mudanças climáticas são fundamentais para a continuidade das discussões

Page 47: POLÍTICA INTERNACIONAL

O processo da Convenção-Quadro

• O Brasil foi o primeiro Estado-Nação a assinar a CQNUMC, em 4 de junho de 1992

• O conhecimento científico do IPCC e as disposições políticas sobre as mudanças climáticas são fundamentais para a continuidade das discussões

Page 48: POLÍTICA INTERNACIONAL

O processo da Convenção-Quadro

• Ao tornarem-se Partes da Convenção, todos os países assumiram um certo número de compromissos:Submeter informações sobre as quantidades de gases de efeito estufa que eles emitem Desenvolver programas nacionais para a mitigação e adaptaçãoFortalecer a pesquisa científica e tecnológicaPromover programas educativos e de conscientização pública

Page 49: POLÍTICA INTERNACIONAL

O processo da Convenção-Quadro

• Ao tornarem-se Partes da Convenção, todos os países assumiram um certo número de compromissos:Submeter informações sobre as quantidades de gases de efeito estufa que eles emitem Desenvolver programas nacionais para a mitigação e adaptaçãoFortalecer a pesquisa científica e tecnológicaPromover programas educativos e de conscientização pública

Page 50: POLÍTICA INTERNACIONAL

O processo da Convenção-Quadro

• Ao tornarem-se Partes da Convenção, todos os países assumiram um certo número de compromissos:Submeter informações sobre as quantidades de gases de efeito estufa que eles emitem Desenvolver programas nacionais para a mitigação e adaptaçãoFortalecer a pesquisa científica e tecnológicaPromover programas educativos e de conscientização pública

Page 51: POLÍTICA INTERNACIONAL

O processo da Convenção-Quadro

• Ao tornarem-se Partes da Convenção, todos os países assumiram um certo número de compromissos:Submeter informações sobre as quantidades de gases de efeito estufa que eles emitem Desenvolver programas nacionais para a mitigação e adaptaçãoFortalecer a pesquisa científica e tecnológicaPromover programas educativos e de conscientização pública

Page 52: POLÍTICA INTERNACIONAL

O processo da Convenção-Quadro

• Ao tornarem-se Partes da Convenção, todos os países assumiram um certo número de compromissos:Submeter informações sobre as quantidades de gases de efeito estufa que eles emitem Desenvolver programas nacionais para a mitigação e adaptaçãoFortalecer a pesquisa científica e tecnológicaPromover programas educativos e de conscientização pública

Page 53: POLÍTICA INTERNACIONAL

O processo da Convenção-Quadro

• Os países signatários da Convenção, para efeitos do clima, foram separados em três grandes grupos:

• Países do Anexo I: Países desenvolvidos que possuem condições financeiras e tecnológicas para atingir reduções de gases de efeito estufa, inclui países industrializados em transição para uma economia de mercado, como a Rússia e os países da Europa Central e Oriental;

• Países do Anexo II: Formado por países industrializados com a obrigação de ajudar com recursos financeiros e tecnológicos os países em desenvolvimento, e;

• Países Não-Anexo I: Países considerados em desenvolvimento, como o Brasil e que não possuem metas de emissão junto à Convenção, mas devem relatar suas ações em relação às mudanças climáticas.

Page 54: POLÍTICA INTERNACIONAL

O processo da Convenção-Quadro

• Os países signatários da Convenção, para efeitos do clima, foram separados em três grandes grupos:

• Países do Anexo I: Países desenvolvidos com condições financeiras e tecnológicas para atingir reduções de emissão de GEE (gases de efeito estufa), inclui países industrializados em transição para uma economia de mercado, como a Rússia e os países da Europa Central e Oriental;

• Países do Anexo II: Formado por países industrializados com a obrigação de ajudar com recursos financeiros e tecnológicos os países em desenvolvimento, e;

• Países Não-Anexo I: Países considerados em desenvolvimento, como o Brasil e que não possuem metas de emissão junto à Convenção, mas devem relatar suas ações em relação às mudanças climáticas.

Page 55: POLÍTICA INTERNACIONAL

O processo da Convenção-Quadro

• Os países signatários da Convenção, para efeitos do clima, foram separados em três grandes grupos:

• Países do Anexo I: Países desenvolvidos com condições financeiras e tecnológicas para atingir reduções de emissão de GEE (gases de efeito estufa), inclui países industrializados em transição para uma economia de mercado, como a Rússia e os países da Europa Central e Oriental;

• Países do Anexo II: Formado por países industrializados com a obrigação de ajudar com recursos financeiros e tecnológicos os países em desenvolvimento, e;

• Países Não-Anexo I: Países considerados em desenvolvimento, como o Brasil e que não possuem metas de emissão junto à Convenção, mas devem relatar suas ações em relação às mudanças climáticas.

Page 56: POLÍTICA INTERNACIONAL

O processo da Convenção-Quadro

• Os países signatários da Convenção, para efeitos do clima, foram separados em três grandes grupos:

• Países do Anexo I: Países desenvolvidos com condições financeiras e tecnológicas para atingir reduções de emissão de GEE (gases de efeito estufa), inclui países industrializados em transição para uma economia de mercado, como a Rússia e os países da Europa Central e Oriental;

• Países do Anexo II: Formado por países industrializados com a obrigação de ajudar com recursos financeiros e tecnológicos os países em desenvolvimento, e;

• Países Não-Anexo I: Países considerados em desenvolvimento, como o Brasil, e que não possuem metas de redução de emissões junto à Convenção, mas devem relatar suas ações em relação às mudanças climáticas.

Page 57: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• Os trabalhos mais relevantes da Convenção são realizados nas reuniões entre os países dela participantes, conhecidas como Conferências das Partes signatárias da Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas, ou simplesmente – COPs

Page 58: POLÍTICA INTERNACIONAL

Linha do tempo

Page 59: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-1 Berlim (1995) documento que torna oficial o comprometimento dos países do Anexo I, de redução das emissões de gases do efeito estufa.

• A COP-2 Genebra (1996) surge a Declaração de Genebra – países não-Anexo I podem solicitar a COP financiamento para o desenvolvimento de programas que visassem reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE).

Page 60: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-1 Berlim (1995) documento que torna oficial o comprometimento dos países do Anexo I, de redução das emissões de gases do efeito estufa.

• A COP-2 Genebra (1996) surge a Declaração de Genebra – países não-Anexo I podem solicitar a COP financiamento para o desenvolvimento de programas que visassem reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE).

Page 61: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• O AR2 (1995) - trazia a proposta da criação de um sistema de mitigação da emissão de CO2;

Page 62: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-3 Quioto (1997). É considerada uma das mais importantes, por ter sido consenso a criação do Protocolo de Quioto (KP)

• COP-4 Buenos Aires (1998). Esforços na implementação e ratificação do Protocolo de Quioto

Page 63: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-3 Quioto (1997). É considerada uma das mais importantes, por ter sido consenso a criação do Protocolo de Quioto (KP)

• COP-4 Buenos Aires (1998). Esforços na implementação e ratificação do Protocolo de Quioto

Page 64: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-5 Bonn (1999). Ganham destaque as discussões sobre o "Uso da terra, Mudança de Uso da Terra e Florestas no KP”

• COP-6 Haia (2000). Amostra da dificuldade de consenso. EUA se retiram do KP. Parte 2 da reunião realizada em 2001 em Bonn

Page 65: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-5 Bonn (1999). Ganham destaque as discussões sobre o "Uso da terra, Mudança de Uso da Terra e Florestas no KP”

• COP-6 Haia (2000). Amostra da dificuldade de consenso. EUA se retiram do KP. Parte 2 da reunião realizada em 2001 em Bonn

Page 66: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs• O AR3 (2001) - foi mais contundente, pois trazia

evidências de que a ação do homem estava afetando o clima no planeta, projetavam-se cenários alarmantes de aumento da temperatura na Terra

Page 67: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-7 Marrakesh (2001). "Acordos de Marrakesh“, definição dos mecanismos de flexibilização, limite no uso de créditos de carbono de florestas e fundo de adaptação

• COP-8 Nova Delhi (2002). Fontes renováveis na matriz energética, adesão da iniciativa privada e ONGs ao KP, apresenta projetos para a criação de mercados de créditos de carbono

Page 68: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-7 Marrakesh (2001). "Acordos de Marrakesh“, definição dos mecanismos de flexibilização, limite no uso de créditos de carbono de florestas e fundo de adaptação

• COP-8 Nova Delhi (2002). Fontes renováveis na matriz energética, adesão da iniciativa privada e ONGs ao KP, apresenta projetos para a criação de mercados de créditos de carbono

Page 69: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-9 Milão (2003). Regras para a condução de projetos de reflorestamento

• COP-10 Buenos Aires (2004). Regras para a implementação do Protocolo de Quioto, para Projetos Florestais de Pequena Escala e apresentação de inventários por alguns países não Anexo I

Page 70: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-9 Milão (2003). Regras para a condução de projetos de reflorestamento

• COP-10 Buenos Aires (2004). Regras para a implementação do Protocolo de Quioto, para Projetos Florestais de Pequena Escala e apresentação de inventários por alguns países não Anexo I

Page 71: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-11/MOP1 Montreal (2005). Realização da primeira MOP (Conferência das Partes do Protocolo de Quioto), o Protocolo entrou em vigor após a ratificação pela Rússia

• COP-12/MOP-2 Nairobi (2006). Compromisso de revisão de prós e contras do KP, todos os 189 Estados-Nação realizariam internamente processos de revisão

Page 72: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-11/MOP1 Montreal (2005). Realização da primeira MOP (Conferência das Partes do Protocolo de Quioto), o Protocolo entrou em vigor após a ratificação pela Rússia

• COP-12/MOP-2 Nairobi (2006). Compromisso de revisão de prós e contras do KP, todos os 189 Estados-Nação realizariam internamente processos de revisão

Page 73: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs• O AR4 (2007) - beneficiado com novas tecnologias, o

relatório gerou credibilidade às evidências apontadas no AR3. O AR4 serviu de base para negociações da Convenção, em Bali, Indonésia

Page 74: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-13/MOP-3 Bali (2007). Mapa de Bali. Consenso da necessidade de um novo Acordo para substituir o KP. Compromissos mensuráveis, transparentes e reais para a redução de emissões antrópicas, especificamente os desmatamentos das florestas tropicais (REDD+).

Page 75: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-14/MOP4 Poznan (2008). Considerada preparatória para a COP15. Muitas expectativas com a mudança do governo dos EUA.

• COP-15/MOP5 Copenhage (2009). Muita expectativa, impasses entre paises para estabelecimento de metas de redução, e os esforços gobais para mitigação e adaptação. Considerada decepcionante.

Page 76: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-14/MOP4 Poznan (2008). Considerada preparatória para a COP15. Muitas expectativas com a mudança do governo dos EUA.

• COP-15/MOP5 Copenhage (2009). Muita expectativa, impasses entre países para estabelecimento de metas de redução, e os esforços globais para mitigação e adaptação. Considerada decepcionante.

Page 77: POLÍTICA INTERNACIONAL

As Conferências das Partes - COPs

• COP-16/MOP6 Cancun (2010). Definições sobre REDD+, resultados sobre sistema do fundo global para o clima. Brasil apresenta meta de 36% a 39% de corte de emissões até 2020.

Page 78: POLÍTICA INTERNACIONAL

Últimas decisões

• REDD + (Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal)? Sobre financiamento3 etapas:

1 - desenvolvimento de estratégias nacionais; 2 – implantação das estratégias; e 3 – compensação através de resultados

• “Fundo Verde do Clima” Administrado pelo Banco Mundial (U$ 30bi/2012 –

U$100bi/2020)

Page 79: POLÍTICA INTERNACIONAL

Últimas decisões

• “Fundo Verde do Clima” – Administrado pelo Banco Mundial

• (U$ 30bi/2012 – U$100bi/2020)

– Comitê gestor 24 países

Page 80: POLÍTICA INTERNACIONAL

Em negociação

• Protocolo de Quioto (KP)– Japão e Rússia só conversam se China, Índia e EUA

estabelecerem metas de redução

– Brasil, China e Índia – contra a proposta da EU de acabar com KP e criar novo acordo, amplo e com metas a todos

Page 81: POLÍTICA INTERNACIONAL

Como é negociado• COP é realizada em 2 semanas de trabalho

– 1ª semana “técnica” ; 2ª semana “política”– Decisões são fruto de discussões ao longo do ano

– Plenárias e reuniões de grupos

– Atuais grupos de trabalho• AWG-LCA (Ad Hoc Working Group on Long-term Cooperative Action)• AWG-KP (Ad Hoc Working Group on Kyoto Protocol)• SBSTA (Subsidiary Body for Scientific and Technological Advice )• SBI (Subsidiary Body for Implementation)

Page 82: POLÍTICA INTERNACIONAL

Como é negociado• COP é realizada em 2 semanas de trabalho

– 1ª semana “técnica” ; 2ª semana “política”– Decisões são fruto de discussões ao longo do ano

– Plenárias e reuniões de grupos

– Atuais grupos de trabalho• AWG-LCA (Ad Hoc Working Group on Long-term Cooperative Action)• AWG-KP (Ad Hoc Working Group on Kyoto Protocol)• SBSTA (Subsidiary Body for Scientific and Technological Advice )• SBI (Subsidiary Body for Implementation)

Page 83: POLÍTICA INTERNACIONAL

Como é negociado• COP é realizada em 2 semanas de trabalho

– 1ª semana “técnica” ; 2ª semana “política”– Decisões são fruto de discussões ao longo do ano

– Plenárias e reuniões de grupos

– Atuais grupos de trabalho• AWG-LCA (Ad Hoc Working Group on Long-term Cooperative Action)• AWG-KP (Ad Hoc Working Group on Kyoto Protocol)• SBSTA (Subsidiary Body for Scientific and Technological Advice )• SBI (Subsidiary Body for Implementation)

Page 84: POLÍTICA INTERNACIONAL

As reuniões Importantes

• Rio 92 – Convenção (1992)• COP 3 – Protocolo de Quioto• COP13 – Mapa de Bali• COP ? – Acordo que venha a substituir Quioto

com metas a todas as Partes.

Page 85: POLÍTICA INTERNACIONAL

As reuniões Importantes

• Rio 92 – Convenção (1992)• COP 3 – Protocolo de Quioto (1997)• COP13 – Mapa de Bali• COP ? – Acordo que venha a substituir Quioto

com metas a todas as Partes.

Page 86: POLÍTICA INTERNACIONAL

As reuniões Importantes

• Rio 92 – Convenção (1992)• COP 3 – Protocolo de Quioto (1997)• COP13 – Mapa de Bali (2007)• COP ? – Acordo que venha a substituir Quioto

com metas a todas as Partes.

Page 87: POLÍTICA INTERNACIONAL

As reuniões Importantes

• Rio 92 – Convenção (1992)• COP 3 – Protocolo de Quioto (1997)• COP13 – Mapa de Bali (2007)• COP ? – Acordo que venha a substituir Quioto

com metas a todas as Partes.

Page 88: POLÍTICA INTERNACIONAL

Protocolo de Quioto

• Define metas de redução de emissões para países listados no Anexo I da Convenção

( menos 5% em relação aos índices de 1990)

• Cria mecanismos de flexibilizaçãoComércio de EmissõesImplementação ConjuntaMecanismo de Desenvolvimento Limpo

Page 89: POLÍTICA INTERNACIONAL

Protocolo de Quioto

• Define metas de redução de emissões para países listados no Anexo I da Convenção

(menos 5% em relação aos índices de 1990)

• Cria mecanismos de flexibilizaçãoComércio de EmissõesImplementação ConjuntaMecanismo de Desenvolvimento Limpo

Page 90: POLÍTICA INTERNACIONAL

Protocolo de Quioto

• Define metas de redução de emissões para países listados no Anexo I da Convenção

(menos 5% em relação aos índices de 1990)

• Cria mecanismos de flexibilizaçãoComércio de EmissõesImplementação ConjuntaMecanismo de Desenvolvimento Limpo

Page 91: POLÍTICA INTERNACIONAL

Protocolo de Quioto

• Define metas de redução de emissões para países listados no Anexo I da Convenção

(menos 5% em relação aos índices de 1990)

• Cria mecanismos de flexibilizaçãoComércio de EmissõesImplementação ConjuntaMecanismo de Desenvolvimento Limpo

Page 92: POLÍTICA INTERNACIONAL

Protocolo de Quioto

• Define metas de redução de emissões para países listados no Anexo I da Convenção

(menos 5% em relação aos índices de 1990)

• Cria mecanismos de flexibilizaçãoComércio de EmissõesImplementação ConjuntaMecanismo de Desenvolvimento Limpo

Page 93: POLÍTICA INTERNACIONAL

Protocolo de Quioto

• Define metas de redução de emissões para países listados no Anexo I da Convenção

(menos 5% em relação aos índices de 1990)

• Cria mecanismos de flexibilizaçãoComércio de EmissõesImplementação ConjuntaMecanismo de Desenvolvimento Limpo

Page 94: POLÍTICA INTERNACIONAL

Mecanismos de Flexibilização

• Comércio de Emissões

Artigo 17 do KP – Permissão para países venderem sobras de reduções para aqueles que não cumprirem suas metas.

Page 95: POLÍTICA INTERNACIONAL

Mecanismos de Flexibilização

• Implementação Conjunta

Artigo 6 do KP – Permissão para países Anexo I com limitações de redução interna, invistam em atividades em outros países Anexo I

Page 96: POLÍTICA INTERNACIONAL

Mecanismos de Flexibilização

• Mecanismo de Desenvolvimento LimpoArtigo 12 KP - MDL é um instrumento de

compensação que estimula os países do Anexo 1 a investir em tecnologias de redução de GEE em países em desenvolvimento. Em troca, esses investidores poderão obter “créditos” para “abater de sua contabilidade de redução”

Page 97: POLÍTICA INTERNACIONAL

Projetos de MDL no Mundo

Page 98: POLÍTICA INTERNACIONAL

Projetos de MDL no Brasil

Page 99: POLÍTICA INTERNACIONAL

Projetos de MDL no Brasil

Page 100: POLÍTICA INTERNACIONAL

A Convenção e nosso dia a dia

• A mudança do clima é um problema de enormes proporções. Solucionar esse problema requer o envolvimento de pessoas em todo lugar, de acordo com suas "respectivas capacidades".

Page 101: POLÍTICA INTERNACIONAL

A Convenção e nosso dia a dia• A comunidade internacional pode assegurar que os

objetivos da Convenção sejam buscados energicamente, podendo fortalecer esse instrumento se necessário.

• Os países podem adotar políticas que promovam eficiência energética e tecnologias "mais limpas", podem reduzir as emissões do setor agrícola, desenvolver programas que protejam os cidadãos e a economia contra possíveis impactos da mudança do clima, apoiar pesquisa sobre o sistema climático, prestar assistência a outros países em necessidade, e promover uma conscientização pública sobre essa questão.

Page 102: POLÍTICA INTERNACIONAL

A Convenção e nosso dia a dia• A comunidade internacional pode assegurar que os

objetivos da Convenção sejam buscados energicamente, podendo fortalecer esse instrumento se necessário.

• Os países podem adotar políticas que promovam eficiência energética e tecnologias "mais limpas", podem reduzir as emissões do setor agrícola, desenvolver programas que protejam os cidadãos e a economia contra possíveis impactos da mudança do clima, apoiar pesquisa sobre o sistema climático, prestar assistência a outros países em necessidade, e promover uma conscientização pública sobre essa questão.

Page 103: POLÍTICA INTERNACIONAL

A Convenção e nosso dia a dia

• Os Estados e cidades podem implementar a Convenção em nível local, melhorando a eficiência energética de seus sistemas de transporte, edifícios públicos e infra-estrutura pública em geral, reabilitando florestas e outros tipos de vegetação, reduzindo e controlando seus próprios níveis de emissões.

Page 104: POLÍTICA INTERNACIONAL

A Convenção e nosso dia a dia

• As empresas e indústrias podem desenvolver tecnologias e produtos eficientes do ponto de vista energético, assim como métodos melhorados que reduzam as emissões de GEE de outros setores.

• Os agricultores pode adotar novas tecnologias que reduzam as emissões dos fertilizantes, do gado e do cultivo de arroz

Page 105: POLÍTICA INTERNACIONAL

A Convenção e nosso dia a dia

• As empresas e indústrias podem desenvolver tecnologias e produtos eficientes do ponto de vista energético, assim como métodos melhorados que reduzam as emissões de GEE de outros setores.

• Os agricultores pode adotar novas tecnologias que reduzam as emissões dos fertilizantes, do gado e do cultivo de arroz.

Page 106: POLÍTICA INTERNACIONAL

A Convenção e nosso dia a dia• As escolas e universidades podem promover

mais pesquisas sobre mudança do clima, introduzindo essa questão nos seus programas tanto para crianças como para adultos.

• As pessoas podem adaptar seus estilos de vida e a forma com que utilizam produtos, transporte e energia, tanto em casa como no trabalho. Também podem aprender mais sobre mudança do clima, informar outras pessoas e promover programas em nível comunitário

Page 107: POLÍTICA INTERNACIONAL

A Convenção e nosso dia a dia• As escolas e universidades podem promover

mais pesquisas sobre mudança do clima, introduzindo essa questão nos seus programas tanto para crianças como para adultos.

• As pessoas podem adaptar seus estilos de vida e a forma com que utilizam produtos, transporte e energia, tanto em casa como no trabalho. Também podem aprender mais sobre mudança do clima, informar outras pessoas e promover programas em nível comunitário.

Page 108: POLÍTICA INTERNACIONAL
Page 109: POLÍTICA INTERNACIONAL

Denilson [email protected]

www.spvs.org.br

Obrigado!