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Globalização e Política Internacional Prof. Ms. Araré de Carvalho Júnior

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Componentes para o entendimento da política internacional do ano de 2013

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Globalização e Política Internacional

Prof. Ms. Araré de Carvalho Júnior

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Foram 14 anos sucessivos no poder, nos quais Chávez acumulou declarações polêmicas, acusações de corromper os princípios democráticos e críticas de uso do dinheiro do petróleo venezuelano para cooptar a população carente e “comprar” aliados.

Na área social, o governo chavista seguiu uma tendência de investimentos que caracterizou toda a política latino-americana após o fim das ditaduras. A redução da pobreza e a erradicação do analfabetismo foram, nesta área, as maiores conquistas da era Chávez.

A morte de Chavez

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Chávez foi eleito a primeira vez em 1999 e iniciou a “revolução bolivariana”, programa inspirado no líder revolucionário Simón Bolívar (1783-1830). Formou um governo de esquerda marcado pela perseguição aos adversários políticos, concentração de poderes no Estado e, na política externa, o antagonismo com os Estados Unidos, sobretudo com o governo de George W. Bush (2001-2009), a quem chamou de “demônio” em discurso na ONU. Chávez também se alinhou com países socialistas, como Cuba e China, e governos autoritários no Oriente Médio, como Síria e Irã.

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É importante contextualizar o fato da morte de Hugo Chávez, pensando em seus possíveis impactos na América Latina. Nesse sentido, vale a pena rever as previsões para o continente aqui publicadas em janeiro deste ano. Em segundo lugar, a polêmica em torno de Chávez implica o conhecimento de conceitos essenciais da política: democracia e ditadura. Trata-se de conceitos fundamentais, que estão por trás de vários outros problemas da atualidade, como, por exemplo, a primavera árabe e a expansão econômica chinesa.

Reflexos na Política da América Latina.

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A morte da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, no dia 08 de abril de 2013, despertou uma antiga polêmica em torno da principal figura política da Grã-Bretanha da década de 1980. Odiada pelos trabalhadores e adorada pelos capitalistas, a morte de Thatcher resultou tanto em homenagens na porta de sua casa como em comemorações pelo seu falecimento.

O legado político e econômico de Margaret Thatcher talvez possa ser utilizado nos próximos concursos para testar os conhecimentos dos candidatos sobre as mudanças ocorridas no mundo nas últimas três décadas em função da política neoliberal implementada em seu governo e que se espalhou por diversos países, como o Brasil a partir da década de 90.

Margaret Thatcher

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Faixas em que estava escrito “A bruxa está morta” dá uma dimensão do ódio nutrido por parte da população em relação à Margaret Thatcher.

O motivo talvez seja encontrado no fato de Thatcher ter enfrentado durante as greves o poder dos sindicatos dos trabalhadores à época, negando-se a negociar as reivindicações apresentadas e reprimindo violentamente os trabalhadores. Os mais de 100 mil trabalhadores que paralisaram as atividades durante um ano, em 1984, lutavam contra o fechamento das minas e o desemprego subsequente, mas não conseguiram que suas reivindicações fossem atendidas e viram o desemprego aumentar na Grã-Bretanha durante a década de 1980.

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Nas relações internacionais, a ação do governo de Thatcher na Guerra das Malvinas, expulsando as tropas argentinas da ilha – em que foram utilizadas bases militares no Chile, oferecidas pelo seu aliado Augusto Pinochet –, criou uma grande indisposição com os ditadores argentinos. A vitória britânica na guerra até hoje se faz sentir nas relações entre os dois países, a ponto de a presidente argentina Cristina Kirchner não ter sido convidada a participar do funeral de Thatcher.

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Primavera árabe é o nome dado à onde de revoltas populares que eclodiram em nações do mundo árabe em 2011. A raiz dos protestos são o agravamento da crise econômica e a falta de democracia. A população sofre com as altas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida.

Primavera Árabe

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A primavera árabe provocou a queda de quatro governantes na região. Enquanto os ditadores da Tunísia e do Egito deixaram o poder sem oferecer grande resistência, o líbio Muammar Kadafi foi morto por uma rebelião interna com apoio militar da Otan. No Iêmen, o presidente Saleh resistiu às manifestações até transferir o poder a um governo provisório.

Ditaduras Derrubadas

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O processo de democratização na Tunísia e no Egito evidencia a popularidade dos partidos islâmicos, que foram banidos durante a ditadura e agora conquistam o maior número de assentos nas eleições para o Parlamento. Na Tunísi, os islamistas formam um governo de união nacional e adotam a moderação. No Egito, os islamitas também conquistam a Presidência, mas o regime militar assume plenos poderes para impedi-los de monopolizar o governo.

Islamismo Político

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O maior foco de instabilidade no mundo árabe é a Síria, onde as manifestações foram reprimidas pelo governo e a nação agora vive uma guerra civil.

A crise é complexa porque o país ocupa papel importante nas tensões do oriente médio e a sua população é composta de sunitas e alauítas (xiitas) grupos com longa história de rivalidade.

Síria

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Após a rebelião que derrubou Muammar Kadafi, a Líbia passou a enfrentar dois problemas os choques entre milícias que se recusam a entregar as armas e os anseios por autonomia da região da Cerenaica, que poderiam levar à fragmentação do país, que nunca possuiu uma identidade nacional coesa.

Líbia

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A criação de Israel aconteceu em 1947, quando a ONU aprovou a divisão da Palestina em um Estado judeu e outro árabe. As nações árabes se opõem, e estoura a guerra. Ao final, o território de Israel cresceu 75%, e os palestinos ficaram sem Estado.

Em 1967, na Guerra dos Seis Dias, Israel incorpora a Faixa de Gaza, o Sinai, as Colinas de Golã, Jerusalém Oriental e a Cisjordânia.

Conflito em Gaza

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Em 1993, palestinos e israelenses assinam o Acordo de Oslo, que dá início às negociações para a criação de um futuro Estado Palestino. Forma-se a Autoridade Nacional Palestina(ANP) e nos anos seguintes, os palestinos instalaram um governo com autonomia limitada, em partes da Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Logo após o processo de paz, começa um impasse sobre a devolução da Cisjordânia e a situação de Jerusalém.

Acordo de Oslo

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Em 2006, eleições parlamentares nos territórios palestinos dão a vitória ao grupo islâmico Hamas, que não é aceito por Israel nem pelas potências ocidentais, por pregar a destruição do Estado de Israel.

Hamas e Fatah fracassam na tentativa de formar um governo e entram em conflito. Uma guerra aberta, em 2007, leva à expulsão do Fatah da Faixa de Gaza.

Agora, os dois grupos tentam fechar um acordo para um governo de coalizão.

Cisão Palestina

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Assim que o Hamas assume o controle da Faixa de Gaza, Israel decreta o bloqueio ao território, impedindo a circulação de vens e pessoas para dentro e para fora de lá, por terra e por mar. O cerco, que visa minar a autoridade do Hamas e a impedir a entrada de armas e militantes islâmicos, provoca uma grave crise humanitária. Em junho de 2011 o Egito abre sua fronteira, encerrando na prática o bloqueio.

Bloqueio de Gaza

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Causas da crise:

Endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda.

Falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco.

A Crise Europeia

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Fuga de capitais de investidores;

Escassez de crédito;

Aumento do desemprego;

Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise;

Consequências da crise:

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Diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos dos países mais envolvidos na crise;

Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco.

Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo com alguns economistas, causar recessão econômica mundial.

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Mudanças Políticas As medidas aplicadas nos países europeus

como consequências da crise econômica provocaram alterações no cenário político. Muitos governos não foram reeleitos. Os eleitores votaram em partidos de oposição aos governos que aumentaram impostos, congelaram salários do funcionalismo público, cortaram direitos trabalhistas e ampliaram o desemprego.

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São adotadas pelos países para cumprir metas orçamentárias e de limite de endividamento estabelecidas pela União Europeia. Incluem privatizações, redução do funcionalismo público, corte de benefícios sociais, congelamento de salários e ampliação da carga de impostos.

Têm como efeito direto o aumento do desemprego e a redução do poder aquisitivo da população.

Medidas de Austeridade

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Para tentar garantir a estabilidade do bloco, os países da União Europeia são obrigados a seguir parâmetros rígidos de inflação, taxas de juro, limites para a dívida pública e para o déficit orçamentário. Os países devem manter o déficit abaixo de 3% do PIB e a dívida nacional máxima em 60% do PIB.

Pacto de Estabilidade

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Consiste na centralização das políticas orçamentária, tributária, previdenciária e bancária, entre outras, tirando-as das mãos dos países e entregando-as à União Europeia.

Hoje, é defendida por alguns líderes europeus. Poderiam existir um tesouro da União Europeia, com poderes para articular impostos e alterar orçamentos, em um sistema bancário unificado.

União Fiscal

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Fernando Lugo, o presidente moderado do Paraguai, sofreu um impeachment em junho de 2012. Sua derrubada, feita às pressas e sem possibilidade de defesa, é considerada um golpe de Estado.

Impeachment ou Golpe

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No encerramento da 43ª cúpula do Mercosul, em junho deste ano, foi anunciada a decisão do bloco em suspender o Paraguai até que sejam realizadas novas eleições presidenciais democráticas no país. Com a medida, a Venezuela foi incorporada como membro pleno do bloco. Como esperado, as sanções contra o Paraguai não foram econômicas.

Suspensão do Paraguai do Mercosul

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Em 2 de abril de 2012 foram comemorados os 30 anos da Guerra das Malvinas, que começou quando a Argentina reclamou como parte integral e indivisível de seu território e incluiu as ilhas como partes da província da Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul. Apesar de o conflito ter começado na década de 80, a tensão entre Argentina e Reino Unido pelo domínio das Ilhas Malvinas, ou Falklands, ainda existe. 

30 anos da Guerra das Malvinas

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Na Argentina, a derrota no conflito fortaleceu a queda da junta militar que governava o país e que havia sucedido outras juntas militares instaladas através do golpe de Estado de 1976 e a restauração da democracia como forma de governo. Por outro lado, a vitória no confronto permitiu ao governo conservador de Margaret Thatcher obter a vitória nas eleições de 1983. Um filme que retrata este conflito é "A Dama de Ferro", estrelado por Merryl Streep.

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Com um população de mais de 1 bilhão de habitantes, o país vê sua economia desenvolver-se, mas não consegue superar a milenar pobreza.

Território Dividido: Com o fim do domínio inglês em 1947 se formaram dois países: a Índia com maioria hindu, e o Paquistão, com maioria mulçumana.

A disputa pela Caxemira: território localizado ao norte da Índia e Sul do Paquistão, com 220 mil quilômetros e 12 milhões de pessoas.

Os Caminhos da Índia

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As Castas, apesar de

não existirem mais legalment

e, ainda permanec

em de fato.

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Atentados Terroristas: O governo da Índia acusa o Paquistão de apoiar o grupo terrorista que matou 170 pessoas em novembro de 2008.

Gandhi e a não violência. Pobreza e o sistema de castas, não é de

direito mas ainda é de fato:

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Disputa com o Paquistão, pelo território da Caxemira.

Terrorismo

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Em rápida ascensão econômica, a Índia se destaca como um dos principais países emergentes. Porém, tem péssimos índices sociais. Mais da metade da população é miserável e o índice de analfabetismo é de 40%. Ao mesmo tempo, a nação é referência em produção científica e tornou-se a maior exportadora de softwares do globo.

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O despertar do Dragão Com a manutenção do regime comunista, o

país se abre a presença de multinacionais e obtém um crescimento econômico impressionante. Durante as olimpíadas, a nação tentou mostrar que está aprendendo a ser cosmopolita e moderna.

A china é apontada como a potência emergente do séc. XXI. Em 2007 o PIB chinês cresceu 11,4%.

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Após a morte de Mao, em 1976, a ala reformista do partido assumiu o poder e iniciou uma política de reformas. O modelo é baseado em mão-de-obra mal remunerada, e distribuição de subsídios estatais.

A desigualdade interna ainda é muito grande. Há também problemas ambientais devido ao uso de carvão em larga escala como fonte de energia.

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No último dia 08 de abril faleceu as ex-primeira ministra britânica Margaret Tatcher, seu governo (1979 – 1990) foi marcado pela implementação da política neoliberal na Inglaterra, pela guerra das Malvinas e combate ao comunismo. No começo dos anos 80, Em especial no último item, no inicio dos anos de 1980, teve apoio do então presidente dos Estados Unidos da América e aproximou-se do líder da União Soviética. Estamos falando de:

 A) Bill Clinton e Boris YeltsinB) George Bush e Mikhail GorbachevC) Ronald Reagan e Mikhail GorbachevD) Ronald Reagan e Vladimir PutinE) N.D.A.

Questões

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Um mês se passou desde o anúncio da morte de ........., vítima de um câncer aos 58 anos, e o futuro da ........ ainda não está definido. A continuidade da “revolução bolivariana” iniciada em 1999 estará em jogo no próximo dia 14, quando acontece a eleição presidencial. De um lado, o presidente interino Nicolás Maduro, e, de outro, novamente o jovem Henrique Capriles, que perdeu a eleição de 2012. (Portal Terra, 05 de abril de 2013).

As opções corretas para completar as lacunas são:

A) Rafael Correa e BolíviaB) Evo Morales e VenezuelaC) Hugo Chávez e BolíviaD) Hugo Chávez e VenezuelaE) Nestor Kirchner e Argentina