Latinoamericano de

BOTÁNICACONGRESO LXV CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA

XXXIV ERBOT - Encontro Regional de Botânicos - MG, BA, ES

Botânica na América Latina: conhecimento, interação e difusão

18 A 24 DE OUTUBRO DE 2014 - SALVADOR - BAHIA - BRASIL

MORFOLOGIA POLÍNICA DE ESPÉCIES DE SOLANACEAE JUSS.

AUTOR(ES):Denise Monique Dubet da Silva Mouga;Vanessa Feretti;Taciana Barbosa Cavalcanti;Manuel Warkentin;Rogério Nunes Barbosa; INSTITUIÇÃO: Acadêmica(o) do curso de Ciências Biológicas - bolsista de Iniciação Científica da UNIVILLE A família Solanaceae Juss. inclui espécies de importância medicinal, alimentar e ornamental. Visando a caracterização palinológica, foram analisadas as espécies Capsicum baccatum L., Cestrum corymbosum Schltdl., Cestrum nocturnum L., Petunia bonjardinensis T. Ando & Hashim., Petunia x hybrida, Physalis cf. angulata L., Solanum betaceum Cav., Solanum lycopersicum var. cerasiforme Voss, Solanum mauritianum Scop., Solanum sect. melongena (Mill.) Dunal, Solanum ramulosum Sendtn. e Solanum tuberosum L. Os grãos de pólen foram preparados pelo método de acetólise para a confecção de lâminas permanentes de microscopia. Foram caracterizadas a vista polar (P), a equatorial (E) e a razão P/E, as medidas estando em ?m. Os grãos apresentaram-se todos em mônades, isopolares, com simetria radial, tamanho médio (exceto C. corymbosum, grande), 3-colporados (exceto S. tuberculum, 3-4 colporados). Com forma prolato-esferoidal, C. corymbosum (P=51,12, E=48,08) e C. nocturnum (P=35,46, E=34,49) mostraram âmbito circular, ornamentação estriada-rugulada e psilada, espessura média da exina (em vista equatorial - em vista polar) 2,07-4,33 e 1,14-1,62 respectivamente assim como S. lycopersicum (P=27,65, E=25,27) e S. melongena (P=31,2, E=27,65), âmbito triangular-subtriangular e circular-subtriangular, ornamentação psilada, espessura da exina 3,12-3,93 e 1,42-1,94 respectivamente. Com forma subprolata, Petunia x hybrida (P=44,84, E=38,64) e C. baccatum (P=38,88, E=32,59) mostraram âmbito circular, ornamentação estriada-rugulada e microrugulada, espessura da exina 1,88-2,40 e 2,13-2,66 respectivamente assim como Physalis cf. angulata (P=32,91, E=28,86) e S.betaceum (P=27,91, E=24,4), âmbito subtriangular e subcircular, ornamentação psilada, espessura da exina 1,48-1,48 e 1,52-1,56 respectivamente. Com forma oblato-sferoidal, S.mauritianum (P=26,25, E=26,76) e S. ramulosum (P=30,67, E=31,15) mostraram âmbito circular e subtriangular, ornamentação psilada, espessura da exina 1,25-1,55 e 2,25-2,81 respectivamente. Com forma esférica, Petunia bonjardinenis (P=31,38, E=31,28) mostrou âmbito circular, ornamentação rugulada, espessura da exina 1,50-1,61. Com forma prolata, S. tuberosum (P=29,92, E=21,63) mostrou âmbito subtriangular-quadrangular, ornamentação psilada, espessura da exina 1,82-1,77. Os dados indicam heterogeneidade polínica quanto à forma, às aberturas e à ornamentação da exina e contribuem para a diferenciação dos táxons. (UNIVILLE - Universidade da Região de Joinville)

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Palavras-chave: palinologia, pólen, solanáceas.