poesia ingênua e sentimental schiller ingênuo ‣ artista que reproduz a natureza de maneira...

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Poesia Ingênua e Sentimental Schiller Ingênuo‣artista que reproduz a natureza de maneira imediata. Obedece aos instintos e tranpõe a natureza espontaneamente. É antes uma artista de execução do que de invenção. Gênio ingênuo: possui uma intuição genial que não pode ser explicada, nem ensinada. Não cria a partir de conceitos mas de inspirações Monet

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Poesia Ingênua e SentimentalSchiller

Ingênuo artista que reproduz a natureza de maneira imediata. ‣Obedece aos instintos e tranpõe a natureza espontaneamente. É antes uma artista de execução do que de invenção.

Gênio ingênuo: possui uma intuição genial que não pode ser explicada, nem ensinada. Não cria a partir de conceitos mas de inspirações

Monet

Exemplos de ingênuo: povos antigos, a natureza, a criança, o louco...

“O sentimento que se fala aqui não é, portanto, aquele que os antigos tinham; é antes, igual ao que temos pelos antigos. Somente homens adultos poderão realizar aquilo que estava em potência em criança. Não é com revolta contra os feitos do entendimento e contra o estado em que se acha a sociedade, mas é progredindo que se recupera sensibilidade e a verdadeira natureza.”

Sentimental não se refere a conotações emotivas que normalmente são associadas ao termo mas o poeta sentimental reflete sobre a impressão que os objetos lhe causam e tão somente nessa reflexão funda-se a comoção a que ele próprio é transportado e que nos transporta A atividade reflexionante é própria do poeta sentimental, uma vez que ele não é capaz de entender a natureza em primeira mão e só pode suportar sua imagem refletida pelo entendimento.”

Delacroix Magritte

A arte ideal deveria unir a poesia ingênua e sentimental, mas aparece apenas como projeto sendo inalcançável pois que o poeta preso a condição finita da natureza humana pode aspirar ampliá-la ao infinito sem jamais chegar a essa meta, a unidade entre o ingênuo e o sentimental é uma vontade que não se sacia na arte. Assim, pretende-se criar uma arte que seja ao mesmo tempo: plástica e musical, bela e sublime, ingênua e sentimental.

Escher

O OLHAR DE ORFEUMaurice Blanchot